ministÉrio da saÚde secretaria de vigilÂncia em...

29
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES INFORME TÉCNICO CAMPANHA PARA ATUALIZAÇÃO DO ESQUEMA VACINAL Brasília 2012

Upload: lynhi

Post on 08-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

MINISTÉRIO DA SAÚDE

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

INFORME TÉCNICO CAMPANHA PARA ATUALIZAÇÃO DO ESQUEMA VACINAL

Brasília 2012

2

Sumário

Apresentação 03 Introdução 04 Objetivos 07

Objetivo Geral 07 Objetivos específicos 07 Meta 07 Estratégia 07

Recomendações importantes para a operacionalização da campanha 07 3.1 Validade e conservação 10 3.2. Contraindicações 10 3.2.2 Específicas 10 3.3. Eventos Adversos pós-vacinação (EAPV) 10 4. Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação (VEAPV) 11 4.1. Fluxo de informações para a vigilância dos EAPV 11 5. Imunobiológicos e recursos para a campanha 12 6. Vacinação segura 12 7. Registro de doses aplicadas na Campanha Nacional de Multivacinação 13

7.1 Proposta de registro de doses aplicadas na Campanha de Atualização de Caderneta de Vacinação (multivacinação) 13

7.2. Ferramentas de coleta de dados e fluxo da informação 14

7.3 Anotações de doses aplicadas 14

7.4 Salas de vacinas 16

7.5 Orientação de registro de doses aplicadas na rotina 16

7.5.1 Vacina BCG (BCG) – rotina 16

7.5.2 Vacina Hepatite B (HB) 17

7.5.3 Vacina oral de Rotavírus Humano (VORH) 17

7.5.4 Vacina Pneumocócica 10 Valente (Pncc10V) 18

7.5.5 Vacina Meningocócica Conjugada C (Men C) 18

7.5.6 Esquema Sequencial VIP/VOP 18

7.5.7 Vacina DTP/HB/Hib (Penta) 20

7.5.8 Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) – (SCR) 21

7.5.9 Vacina Tríplice Bacteriana (Difteria, Tétano e Pertussis – DTP) 21

7.5.10 Vacina Febre Amarela (FA) 22 7.5.11 Vacina Oral Poliomielite (VOP) 22

7.5.12 Vacina DTP/Hib (Tetra) 22

3

Apresentação Entre os compromissos assumidos pelo Ministério da Saúde, a Campanha Nacional de Multivacinação encontra-se entre uma das ações prioritárias desta instituição para o ano de 2012. Grande esforço tem sido demonstrado ao longo dos anos para o controle, eliminação e erradicação das doenças imunopreveníveis. O envolvimento das três esferas de gestão nas ações de imunizações tem confirmado estes resultados exitosos no país, como no caso da varíola e da febre amarela urbana.

A Campanha Nacional de Multivacinação ocorrerá no período de 18 a 24 de agosto de 2012, sendo a data de 18 de agosto, o dia de divulgação e mobilização nacional. Nesta ocasião serão ofertadas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança. Esta estratégia visa diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis, assim como reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal.

Nesta ocasião, as crianças menores de 5 anos de idade, aproximadamente 14.1 milhões, público alvo para a ação, deverão ser avaliadas em relação a sua situação vacinal. Baseado nesta avaliação, de forma seletiva proceder-se-á a atualização do calendário vacinal, de acordo com os esquemas preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). A ação ocorrerá nos postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), fixos e volantes.

Esta ação envolve as três esferas gestoras do SUS, contando com recursos da União, das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Secretarias Municipais de Saúde (SMS) para a realização da vacinação.

Para a operacionalização desta campanha, serão disponibilizados recursos financeiros do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para os fundos das SES e SMS, estimados em torno de R$ 18,6 milhões, de acordo com a Portaria n° 535 de 28 de março de 2012, que aprova os critérios para o financiamento de Campanhas Nacionais de Vacinação.

4

1. Introdução

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) ao longo de sua história vem adotando estratégias diferenciadas para alcançar adequadas coberturas vacinais, visando contribuir para erradicação, eliminação e controle das doenças imunopreveníveis. Com a Campanha da Erradicação da Varíola (CEV), criada por intermédio do Decreto nº 59.153, de 31 de agosto de 1966, a saúde pública brasileira passou a contar com notável experiência em imunização, vigilância epidemiológica, equipe técnica e operacional vinculada a órgãos federais e estaduais. Essa estrutura vem sendo utilizada desde 1971 na implementação de programas como o Plano Nacional de Controle da Poliomielite, e em experiências locais de administração simultânea de vacinas, entre elas a vacina contra o sarampo. A multivacinação é uma estratégia onde em um único momento são oferecidas à população alvo várias vacinas ao mesmo tempo, a fim de melhorar a cobertura vacinal da população e otimizar a logística dos serviços de saúde. A estratégia de campanhas nacionais de vacinação ocorre com a comunicação e mobilização da população, na tentativa de administrar vacinas de forma seletiva, a exemplo: tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Os resultados destas ações podem ser comprovados na redução das doenças imunopreveníveis no país. Os casos de sarampo entre 1977 e 1979 tiveram coeficientes globais de mortalidade em torno de 3,4/100 mil hab. e taxa média de letalidade no período de 5,4%. Na década seguinte houve uma redução no coeficiente de incidência que variou de 96,6/100 mil hab. em 1986, para 16,13/100 mil hab. em 1989. O coeficiente de mortalidade também apresentou diminuição, variando de 3,1/100 mil hab. em 1980, a 0,19/100 mil hab. em 1989. A taxa de letalidade, no mesmo período, ficou entre 4,2% e 1,1%. Até o início dos anos 1990, os mais atingidos eram os menores de 15 anos de idade e o país enfrentou cerca de nove epidemias, a cada dois anos em média, em decorrência, principalmente, da incipiente cobertura de vacinação. Atualmente, não há casos autóctones da doença no país.

A morbidade da coqueluche no país já foi elevada. No início da década de 1980 eram notificados mais de 40 mil casos anuais e o coeficiente de incidência era superior a 30/100 mil habitantes. Este número caiu abruptamente a partir de 1983, mantendo, desde então, tendência decrescente. Em 1990, foram notificados 15.329 casos, resultando em um coeficiente de incidência de 10,64/100 mil hab. a maior taxa observada na década. A partir de 1995, observou-se um declínio do número de casos e aumento da cobertura vacinal, principalmente a partir de 1998. Com isso verificou-se redução importante na incidência de 10,6/100 mil hab. em 1990 para 0,9/100 mil hab. em 2000. No período de 2001 a 2010, a incidência variou entre (0,32 a 0,75/100 mil hab.). Em 2011, a incidência foi de 1,2/100 mil hab. aproximadamente quatro vezes maior quando comparada à incidência de 2010 (0,32/100 mil hab). O número de casos de difteria notificados no Brasil vem decrescendo progressivamente, provavelmente em decorrência do aumento da utilização da vacina DTP. Em 1980, foram notificados 4.646 casos com coeficiente de incidência de 3,9/100 mil hab. Em 1990, foram notificados 640 casos com coeficiente de incidência de 0,44/100 mil hab. Esse número de casos veio decaindo progressivamente até atingir 58 casos em 2000 (coeficiente de incidência de 0,03/100 mil hab.). A partir de 2004, o número de casos não ultrapassou 30 por ano e o coeficiente de incidência por 100 mil hab. manteve-se em torno de 0,03. Exceto no ano de 2010, onde foram confirmados 33 casos da doença em todo o país, esse aumento foi associado à ocorrência de um surto de difteria no Estado do Maranhão. Em 2011, foram confirmados 05 casos com coeficiente de incidência de 0,003/100 mil hab. Com a implementação de uma política de eliminação do Tétano Neonatal (TNN) como

5

problema de saúde pública no mundo, sua incidência tem sido reduzida sensivelmente, principalmente nas Américas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esta meta equivale a alcançar uma taxa à incidência de menos de 1 caso/1.000 Nascidos Vivos (NV), por distrito ou município, internamente em cada país. Atualmente, esta doença continua existindo como problema de saúde pública apenas nos países de menor desenvolvimento econômico e social, principalmente no Continente Africano e Sudeste Asiático. A partir da década de 1980, no Brasil observa-se um declínio importante no número de casos da doença, passando de 584 casos em 1982 para 6 casos em 2011 correspondendo a uma redução de 98,9%. Não obstante o alcance da meta de Eliminação do Tétano Neonatal, no país, como problema de saúde pública, em alguns municípios brasileiros essa meta ainda não foi alcançada. No Brasil, tem-se observado uma redução contínua do Tétano Acidental (TA). O coeficiente de incidência do TA na década de 1980 foi de 1,8 chegando a 0,44 por 100 mil hab. em 1998. Na década de 1990 houve um declínio progressivo da doença e o número de casos passou de 1.548 em 1990 para 321 em 2011, representando uma redução de 98% no número de casos. A incidência por cem mil hab. nesse mesmo período passou de 1,1 para 0,2 representando uma redução de 82%.

Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2007 a 2011, foram notificados, no Brasil, 3.388 casos suspeitos de TA, destes 47,7% (1605/3388) foram confirmados. A incidência foi de 0,2/ 100 mil hab. no período analisado. Nesse período, ocorreram 545 óbitos por TA com letalidade média de 34,0%, variando de (30,9 a 39,4%). Dos confirmados, a maioria dos casos foi do sexo masculino, com 82,5% (1416/1605), residentes em zona urbana, 77,0% (1237/1605) e distribuídos na faixa etária de 20 a 59 anos de idade, com 65,5% (1052/1605). Observou-se que, 33,3% (350/1052) dos casos nessa faixa etária, nunca haviam sido vacinados contra a doença.

Apesar da vacinação contra o tétano acidental estar disponível nos serviços de saúde pública do país, observa-se a ocorrência da doença em todas as regiões brasileiras e a letalidade continua elevada, configurando a doença como um grave problema de saúde pública.

A situação epidemiológica anteriormente descrita mostra que esforços do PNI e da vigilância epidemiológica, visando aperfeiçoar seus aspectos técnicos, gerenciais e operacionais, contribuíram para a erradicação da poliomielite na Região das Américas e controle das demais doenças imunopreveníveis no Brasil.

A iniciativa demonstrou que as campanhas de multivacinação garantiram aumento das coberturas vacinais de rotina, com excelente desempenho nas metas definidas pelo PNI, além de não comprometer as coberturas para a poliomielite durante as campanhas.

A premissa é válida até hoje. Alguns estados e municípios continuam oportunizando a multivacinação para crianças menores de 5 anos de idade, durante as campanhas da poliomielite, o que tem contribuído de forma decisiva para possibilitar oportunidade de acesso às ações de imunizações para a população.

O PNI com a Campanha de Multivacinação deste ano, apoiará a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN) da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) na identificação de crianças de seis meses a 5 anos de idade que tenham deficiência de vitamina A. Concomitantemente, ocorrerá a distribuição deste suplemento vitamínico para este grupo.

O Ministério da Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a partir do ano de 2012, irá manter uma etapa da campanha de vacinação anual contra a poliomielite no mês de junho, em todo o território nacional. Em sequência, realizará uma campanha de multivacinação, a qual ocorrerá no mês de agosto. A adoção desta estratégia, além de dar continuidade no plano global de erradicação da poliomielite, contribuirá para o controle de outras doenças imunopreveníveis.

6

2. Objetivos 2.1. Objetivo Geral

Atualizar o esquema vacinal de acordo com o calendário básico de vacinação na caderneta de saúde das crianças menores de 5 anos de idade (0 a 4 anos 11meses e 29 dias). 2.2. Objetivos específicos

Aumentar as coberturas vacinais para atingir a meta adequada.

Melhorar a homogeneidade das coberturas vacinais nos municípios.

Manter a eliminação do sarampo e da poliomielite.

Intensificar as ações de imunização para a administração do reforço das vacinas de poliomielite e DTP, e 2ª dose da tríplice viral em especial, na faixa etária de 4 a 5 anos.

Reduzir a incidência das doenças imunopreveníveis, conforme o calendário básico de vacinação das crianças menores de 5 anos de idade.

2.3. Meta

A meta na campanha é vacinar, de forma seletiva, as crianças menores de 5 anos de idade (0 a 4 anos 11meses e 29 dias). 2.4. Estratégia

Todas as crianças menores de 5 anos de idade deverão ser levadas a um posto de vacinação para que a caderneta de saúde da criança seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a situação encontrada. Estarão disponíveis para esta ação todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança. Para maior adesão à vacinação das crianças é importante promover, durante a campanha, ações de divulgação e mobilização social dos pais e responsáveis. 3. Recomendações importantes para a operacionalização da campanha

Para utilização correta das vacinas disponibilizadas durante a campanha é importante organizar a equipe com as devidas atribuições: designar profissionais para triagem, vacinação e registro.

O trabalhador da saúde responsável pela triagem deverá avaliar criteriosamente a caderneta de saúde da criança para identificar o (s) esquema (s) vacinal (is) em atraso. O vacinador deverá observar o tipo de vacina, o sítio de administração e o intervalo entre as doses de acordo com o calendário básico de vacinação da criança. O registrador deverá anotar a vacina, dose, lote e data em que a vacina foi administrada e o vacinador deverá assinar na caderneta de saúde da criança e registrar a dose administrada no boletim diário de doses aplicadas ou instrumento específico da campanha. Durante a campanha de multivacinação a vacina pentavalente e o esquema sequencial vacina inativada poliomielite/ vacina oral poliomielite (VIP/VOP) serão preconizados para as crianças que iniciarão esses esquemas e ainda aquelas que já receberam estas vacinas.

7

Atentar para o esquema das vacinas pentavalente e varicela que já são utilizadas na rotina de vacinação das crianças indígenas, conforme Portaria Nº 1946 de 19 de julho de 2010 que “Institui, em todo o território nacional, o Calendário de Vacinação para os Povos Indígenas”.

Quadro 1. Demonstrativo das vacinas disponibilizadas na Campanha Nacional de Multivacinação conforme esquema vacinal, Brasil, 2012.

Vacinas

Esquema vacinal

BCG

Dose única ao nascer. Para criança não vacinada menor de 5 anos de idade.

Hepatite B

Administrar a 1ª dose em toda criança menor de 1 mês de idade não vacinada. Para a criança maior de 1 mês de idade não vacinada, agendar a vacina pentavalente para os 2 meses idade.

Tetravalente*

Criança até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade que iniciar o esquema vacinal com DTP ou Tetravalente deverá completar esquema com a vacina Tetravalente. Criança que iniciar o esquema com a vacina Tetravalente deverá manter o esquema da vacina hepatite B.

Pentavalente**

Criança entre 2 meses e 11 meses e 29 dias de idade deverá iniciar e concluir o esquema vacinal com esta vacina.

� 1ª dose aos 2 meses � 2ª dose aos 4 meses � 3ª dose aos 6 meses

� Para situações diferenciadas consultar o informe técnico da vacina pentavalente.

VIP/VOP – esquema

sequencial

Criança de 2 meses a 11 meses e 29 dias de idade deverá receber o esquema vacinal sequencial da VIP (1ª e 2ª doses) e VOP (3ª dose e reforço). Criança menor de 1 ano que receber doses anteriores (1ª e/ou 2ª dose) de VIP deverá seguir o esquema sequencial.

VOP

Criança menor de 5 anos de idade que iniciar esquema com VOP deverá completar o esquema com a mesma vacina. Criança maior de 1 ano sem dose anterior de VOP deverá seguir o esquema sequencial.

Rotavírus

� 1ª dose aos 2 meses de idade.

Criança com idade de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias pode receber a 1ª dose.

� 2ª dose aos 4 meses de idade.

Avaliar criteriosamente a caderneta de saúde da criança, atentando para a composição da vacina pentavalente (DTP/HB/Hib) disponibilizada na rede SUS e a composição da vacina penta (DTPa/Hib/IPV) da rede privada.

8

Criança com idade de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias pode receber a 2ª dose.

� O intervalo preconizado entre as 1ª e 2ª doses é de 8 semanas e o intervalo mínimo admissível de 4 semanas entre as doses.

Pneumocócica 10 valente

No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças com inicio do esquema vacinal na faixa etária entre 7 e 9 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses. Crianças com início do esquema vacinal entre 10 e 11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses, sem necessidade de reforço.

Meningocócica C conjugada

Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade. Crianças com início do esquema vacinal na idade de 10 ou 11 meses: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de 2 (dois) mês entre as doses, sem necessidade de reforço.

Febre amarela Criança a partir dos 9 meses de idade deverá receber a dose inicial desta vacina de acordo com a área de recomendação.

Tríplice viral

Criança deve receber a 1ª dose da vacina aos 12 meses de idade e agendar a 2ª dose para 4 anos de idade. Criança maior de 1 ano de idade e menor que quatro anos sem vacina, deve receber a 1ª dose, e agendar a 2ª dose para os 4 anos de idade, obedecendo o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

Criança com 4 anos sem nenhuma dose de vacina administrar a 1ª dose e agendar a 2ª dose obedecendo o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

DTP

Criança deve receber o 1º reforço da vacina aos 15 meses de idade e agendar o 2º reforço para 4 anos de idade. Criança maior de 15 meses e menor que quatro anos, sem reforço desta vacina deve receber o 1º reforço, e agendar o 2º reforço para os 4 anos de idade, obedecendo o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

Criança com 4 anos sem nenhum reforço administrar apenas 1 (um) reforço.

* Recomendada para os estados que apresentam esta vacina em estoque. ** Recomendada para os estados que não dispõem da vacina tetravalente em seu estoque.

3.1. Validade e conservação As vacinas devem ser armazenadas sob temperatura entre +2º e +8ºC e protegidas da luz para preservar sua potência, de acordo com o prazo de validade indicado no rótulo, que deve ser rigorosamente obedecido.

Avaliar criteriosamente a caderneta de saúde da criança para verificar a possibilidade da administração concomitante de vacinas e agendamentos que se fizerem necessários.

9

A utilização das vacinas, após abertura dos frascos segue o mesmo procedimento adotado na vacinação de rotina dos serviços de saúde, desde que mantidas as condições de assepsia, conservação e armazenamento. Estes mesmos procedimentos devem ser adotados na campanha, tanto em postos fixos quanto volantes. Nos postos volantes, as doses de vacina não utilizadas, após abertura dos frascos serão desprezadas de acordo com as normas técnicas instituídas, ou seja, serão acondicionadas e levadas para os postos de saúde de onde a vacina foi proveniente para proceder o descarte, obedecendo a todos os critérios técnicos preconizados conforme as normas de biossegurança, segundo legislação da ANVISA, expressa na Resolução RDC n°306 de 7 de dezembro de 2004 e Resolução CONAMA nº358/2005. 3.2. Contraindicações

Algumas vacinas apresentam contraindicações diante de situações clínicas específicas, entretanto, recomenda-se analisar criteriosamente cada caso.

As vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados não devem ser administradas, a princípio, em indivíduos: a) com imunodeficiência congênita ou adquirida; b) acometidos por neoplasia maligna; c) em tratamento com corticosteróides em esquemas imunodepressores (por exemplo, doses iguais ou maiores que 2mg/kg/dia de prednisona durante duas semanas ou mais em crianças ou doses correspondentes de outros glicocorticóides e maiores ou iguais a 20 mg/dia nos adultos por mais de 14 dias) ou submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia, entre outros). 3.2.2. Específicas Para as contraindicações específicas de cada vacina recomendamos consultar os manuais e notas técnicas do Programa Nacional de Imunizações. 3.3. Eventos Adversos pós-vacinação (EAPV): Na suspeita de algum EAPV, sugere-se consulta ao Manual de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. 4. Vigilância dos eventos adversos pós-vacinação (VEAPV) O manejo apropriado dos EAPV é essencial para se avaliar a segurança dos produtos (vacinas) e dar resposta rápida a todas as preocupações da população e trabalhadores da saúde relacionadas às vacinas.

Estas atividades requerem notificação e investigação rápida do evento que porventura possa ocorrer.

Todos os profissionais da saúde que tiverem conhecimento da suspeita de EAPV, incluindo erros programáticos ou operacionais (problemas na cadeia de frio, erros de preparação da dose ou erros na via de administração), deverão notificá-los às autoridades de saúde.

10

Atenção especial deve ser dada à notificação de eventos adversos graves, que deverão ser investigados:

� Anafilaxia; � Internação por 24 horas ou mais � Disfunção ou incapacidade significativa e/ou persistente (sequela) � Risco de morte (necessidade de intervenção imediata para evitar o óbito) � Óbitos súbitos inesperados; � Outros EAPV graves ou inusitados; e � Erros programáticos ou operacionais.

Atenção especial deverá ser dada, também, com o aparecimento de ‘sinais’, ou seja, informação sobre possível causalidade entre um evento adverso e uma vacina:

� EAPV conhecidos e para os quais houve mudança de padrão de intensidade ou freqüência; � Normalmente é necessária a existência de mais de uma notificação para que seja gerado um sinal, mas, dependendo da gravidade do evento e da qualidade da informação, pode ser gerado um sinal com apenas uma única notificação. � A identificação de um sinal demanda uma explicação adicional: vigilância contínua ou aplicação de processo de investigação.

4.1. Fluxo de informações para a vigilância dos EAPV Todos os eventos compatíveis com notificação deverão seguir o fluxo descrito no Manual de Vigilância Epidemiológica de EAPV do Ministério da Saúde.

A notificação é um mecanismo que ajuda a manter ativo o sistema de monitoramento e o estado de atenção permanente do trabalhador de saúde para a detecção dos EAPV. Salienta-se ainda que em qualquer situação epidemiológica, os EAPV graves deverão ser comunicados dentro das primeiras 24 horas de sua ocorrência, do nível local até o nacional seguindo o fluxo determinado pelo PNI. Para a notificação dos eventos adversos poderão ser úteis as definições de casos que serão encaminhadas posteriormente às Coordenações Estaduais, CRIE e responsáveis pelos EAPV. ���� É importante destacar que as notificações deverão primar pela qualidade no preenchimento de todas as variáveis contidas na ficha de notificação/investigação de EAPV do PNI (SI-EAPV).

Conforme normas do Programa Nacional de Imunizações, toda suspeita de Eventos Adversos Graves deve ser notificado à CGPNI.

11

5. Imunobiológicos e recursos para a campanha O Ministério da Saúde, para apoiar a operacionalização da Campanha, investirá o total de R$18,6 milhões com transferência fundo a fundo para as Secretarias de Estado da Saúde ‐SES e Municipais de Saúde ‐ SMS por meio da Portaria nº535 de 28 de março de 2012. A campanha também contará com recursos das SES e SMS para a realização da vacinação. 6. Vacinação segura

A vacinação segura constitui um componente prioritário do PNI o qual procura garantir a utilização de vacinas de qualidade, aplicar as boas práticas de imunização, monitorar os EAPV (Eventos Adversos Pós-Vacinação) e fortalecer a integração com os meios de comunicação com mensagens claras sobre as estratégias, prioridades e segurança da vacinação.

O componente vacinação segura constitui ferramenta importante para prevenir eventuais erros no armazenamento, manuseio, preparo e administração da vacina, sendo de vital importância para a atividade de vacinação, seja rotina ou em estratégia de vacinação em massa, destacando-se como aspectos fundamentais:

O esquema de cada vacina, volume, número de doses, intervalo entre as doses;

Vacinação simultânea;

Conservação dos imunobiológicos: as vacinas devem ser conservadas em geladeira e ou em caixas térmicas, em temperaturas entre +2°C a +8°C.

Adotar procedimentos seguros no manuseio, preparo e administração da vacina; Exemplo: as vacinas orais poliomielite e rotavírus são administradas exclusivamente por via oral, não existe outra via de administração para estas vacinas. Para cada imunobiológico há uma via de administração recomendada, que deve ser obedecida rigorosamente.

A adoção de manuais e instrumentos padronizados de capacitação e supervisão para a equipe de vacinação é considerada.

7. Registro de doses aplicadas na Campanha Nacional de Multivacinação 7.1 Proposta de registro de doses aplicadas na Campanha de Atualização de Caderneta de Vacinação (multivacinação) A ação de vacinação durante a Campanha de Atualização de Caderneta de Vacinação é uma intensificação da estratégia ROTINA . Os dados serão registrados no site também seguirão as normas de registro para os sistemas de informação, garantindo

Usuários portadores de quadros clínicos especiais, isto é, indivíduos que por uma suscetibilidade aumentada às doenças ou risco de complicações para si ou para outros, que fazem uso dos imunobiológicos disponibilizados nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) deverão continuar com seus esquemas nestes Centros.

12

desta forma a digitação nos sistemas de informação para completar dados de rotina e possibilitar a avaliação do impacto e de estimativas de coberturas vacinais. Os comprovantes de vacinação deverão ser avaliados no momento da vacinação considerando que será uma ação seletiva. Os registros de doses aplicadas seguem o fluxo no cartão de vacinação de cada criança, o registro nos boletins do SIAPI ou na ficha do vacinado do SIPNI, digitação nos sistemas de informação e no site http://pni.datasus.gov.br por sala de vacina, atendendo a orientação do calendário de vacinação da criança e as peculiaridades de cada produto. Doses anteriores de qualquer vacina devem ser consideradas no momento da complementação dos esquemas vacinais ou na dúvida sobre a revacinação. O registro nos instrumentos de coleta de dados (boletins do SIAPI) de cada dose de vacina aplicada, realizado pelos profissionais de imunização, tem importância fundamental para obtenção de informações corretas e digitação adequada. É imprescindível que as normas de registro sejam seguidas a risca para evitar erros que comprometem a avaliação da situação de imunização da população alvo.

SIGLAS DESCRIÇÃO

DU Dose única (SIPNI) ou D1 (SIAPI)

D1 1ª. dose

D2 2ª. dose

D3 3ª. dose

D4 4ª. dose

D5 5ª. dose

REF Reforço

REF1 1º. Reforço

REF2 2º. Reforço

SIAPI Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações

SIPNI Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações

Campo escurecido Campo bloqueado para o registro de doses aplicadas

7.2. Ferramentas de coleta de dados e fluxo da informação Estão disponíveis para a ação:

� Boletins diários de rotina do SIAPI � Conjunto de boletins sugerido para a ação (disponíveis no site do PNI no campo

SERVIÇOS / DOWNLOAD / DOCUMENTOS DE CAMPANHAS 2012 / MULTIVACINAÇÃO), com campos exclusivos de registro por idade considerando o <1 ano, 1, 2, 3 e 4 anos, o tipo de vacina e o tipo de dose e as peculiaridades para o esquema durante o evento.

13

� Ficha de registro do vacinado disponível no SIPNI para identificação do indivíduo, sua procedência e história vacinal.

� Boletim de consolidação de doses aplicadas para posterior digitação no site do PNI campanhas, lembrando que no SIPNI este boletim é gerado no campo relatórios.

7.3 Anotações de doses aplicadas

1. Para os usuários do Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações (SIAPI)

a. Registrar nos boletins diários. b. Apurar os dados diários de cada sala de vacina e registrar no boletim de

consolidação, também por sala de vacina. c. Acessar o site do PNI para a digitação dos dados no “menu” SERVIÇOS /

ENVIAR DADOS DA CAMPANHA DE ATUALIZAÇÃO DE CADERNET A DE VACINAÇÃO.

d. Inserir o código do USUÁRIO (código do município fornecido pelo IBGE) e SENHA.

e. Selecionar a SALA DE VACINA para a digitação dos dados consolidados. f. Inserir os dados consolidados no SIAPI digitando também por sala de

vacina para garantir o resgate de dados de rotina realizados na estratégia da campanha de atualização de caderneta de vacinação. Os dados serão digitados no campo ROTINA do SIAPI.

2. Para os usuários do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI)

a. Registrar os vacinados acessando inicialmente o sistema de informação SIPNI no campo REGISTRO DO VACINADO;

b. Selecionar o grupo de atendimento como POPULAÇÃO GERAL e a estratégia como INTENSIFICAÇÃO, que disponibiliza a relação das vacinas a serem utilizadas durante a campanha;

c. Para consolidar os dados de doses aplicadas durante o evento de atualização da caderneta de vacinação, deve-se somente acessar o “menu” RELATÓRIOS, selecionar a estratégia INTENSIFICAÇÃO, optar por relatório de doses aplicadas e o BOLETIM DE CONSOLIDAÇÃO será disponibilizado para impressão ou visualização da apuração dos dados.

d. Acessar o site do PNI para a digitação dos dados no “menu” SERVIÇOS / ENVIAR DADOS DA CAMPANHA DE ATUALIZAÇÃO DE CADERNETA DE VACINAÇÃO.

e. Inserir o código do USUÁRIO (código do município fornecido pelo IBGE) e SENHA

f. Selecionar a SALA DE VACINA para a digitação dos dados consolidados disponibilizados pelo SIPNI.

14

Modelo do boletim de consolidação

7.4 Salas de vacinas

Para o registro de doses aplicadas no site e no SIAPI estarão visualizadas as salas de vacinas cadastradas na tabela de Estabelecimentos de Saúde (EAS) do SIAPI (UNIDBA12). Este cadastro utiliza códigos disponibilizados pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e também de salas de vacinas virtuais, com códigos criados pelas coordenações estaduais. Além do código de cadastro, cada estabelecimento ou sala de vacina é também identificado pelo tipo conforme tabela a seguir. Os relatórios de avaliação disponibilizados no site permitirão que sejam avaliados os números de doses aplicadas por tipo de sala de vacina.

15

7.5 Orientação de registro de doses aplicadas na rotina 7.5.1 Vacina BCG (BCG) – rotina

Esquema vacinal: dose única a partir do nascimento. Os campos de registro por faixa etária correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos. Campo DU (boletim e SIPNI) 1ª dose (API): para registro por faixa etária das doses aplicadas em crianças.

7.5.2 Vacina Hepatite B (HB) Para as crianças <5 anos que irão somente completar esquema vacinal ainda com a vacina hepatite B monovalente, o registro deverá ocorrer no campo e grade desta vacina.

Esquema vacinal implantado a partir do ano 2012 para as crianças <1 ano de idade que estejam iniciando a vacinação contra hepatite B:

� Dose da vacina hepatite B ao nascer ou até 30 dias de vida o Será registrada como D1 (boletim) na grade da vacina hepatite B

monovalente (dose a ser administrada nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas primeiras 12 horas ou até 30 dias de vida) e digitada no API no campo 1ª dose.

� Aos 2meses, 4meses e 6meses as doses D1, D2 e D3 serão administradas utilizando a vacina Penta (DTP-HB/Hib) e registradas na grade da vacina Penta.

16

7.5.3 Vacina oral de Rotavírus Humano (VORH)

Esquema preconizado de duas doses: a D1 (1ª) aos dois meses de vida e D2 (2ª) aos quatro meses de vida, atendendo ao intervalo preconizado de 8 semanas, concomitante com outras vacinas do calendário básico. O boletim e o sistema API limitam o registro da dose aplicada à faixa etária de 2 e 3 meses para a D1, 4 e 5 meses para a D2.

Todas as doses aplicadas serão válidas para a criança mesmo que ela regurgite. Não se deve revacinar a criança que regurgitou. Portanto, o registro deve ocorrer de acordo com o tipo de dose administrada. O boletim de consolidação permite a apuração e o registro diferenciado por idade de vacinação e tipo de dose administrada. No entanto, no site o registro será inserido como D1 para criança <1 ano e D2 para criança <1 ano. 7.5.4 Vacina Pneumocócica 10 Valente (Pncc10V)

Inserida no calendário de rotina da criança na faixa etária <1 ano (2m a 11m29d). Crianças entre 2m a 6m20D recebem três doses (D1, D2 e D3) e um reforço com um ano de idade (REF.). Para a criança que com sete meses de idade não tenha ainda iniciado o esquema vacinal, o esquema recomendado será de duas doses (D1 e D2) entre 7 e 9 meses e um reforço com um ano de idade (REF.). Crianças de 10 e 11 meses que estejam iniciando esquema recebem duas doses, porém, uma dose entre 10 e 11 meses é considerada dose única (DU), mas no API por não haver este campo o registro deverá ser feito no campo da D1. Com um ano de idade a criança recebe uma nova dose (dose de reforço) e registra no campo Reforço (REF). O SIPNI utiliza a nova tabela de doses com campo de DU para aprimoramento do registro e para permitir uma análise mais completa de cobertura vacinal.

A vacina pode ser administrada na rotina em crianças de 1 ano de idade com apenas uma dose (dose única). No entanto, por não haver no API campo de DU o registro deverá ocorrer no campo da D1.

O campo de registro nas idades de dois anos a quatro anos está disponível no

boletim e no sistema de informação para vacinação conforme indicações especiais. O boletim e o sistema de informação API permitem o registro da D2 para o

grupo etário de 1 a 4 anos, porém o mesmo está sombreado (cor cinza), chamando atenção para evitar erros. Esta dose é recomendada em situações especiais.

Dose D1 D2 Limite Mínimo Máximo Mínimo Máximo Semanas 6 14 14 24

Meses 1M 15 dias 3M 7 dias 3M 7 dias 5M 15 dias

A dose única da faixa etária de 1 a 4 anos de idade deve ser registrada no campo da D1 (1ª), por não haver no boletim e no API campo específico para a DU.

17

7.5.5 Vacina Meningocócica Conjugada C (Men C)

Inserida no calendário de rotina da criança na faixa etária <1 ano com duas doses (registro de D1 e D2) e um reforço com um ano de idade (registro de REF.). Crianças de um ano de idade recebem DOSE ÚNICA e no API por não haver campo para registro de dose única deve-se ser registrado no campo de D1.

A vacina pode ser administrada em qualquer idade com dose única na faixa etária de 1ano ou mais de acordo com as indicações especiais ou recomendações. No API registrar como D1 por não haver campo específico para o registro de DU (dose única).

O boletim e o sistema de informação API permitem o registro da D3 recomendada por alguns laboratórios produtores disponíveis apenas em clínicas privadas. O campo da D3 em <1 ano e D2 e D3 para um ano de idade está preenchido na cor cinza para o alerta no momento do registro.

7.5.6 Esquema Sequencial VIP/VOP

Esquema vacinal implantado a partir do segundo semestre de 2012, recomendado às crianças <5 anos de idade que estejam iniciando esquema de vacinação contra poliomielite. Esquema vacinal: três doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses e um reforço aos 15 meses:

� D1 com a vacina inativada poliomielite (VIP) � D2 com a vacina inativada poliomielite (VIP) � D3 com a vacina oral poliomielite (VOP) � REF (reforço) com a vacina oral poliomielite (VOP)

Crianças que iniciaram o esquema vacinal contra poliomielite utilizando a vacina oral VOP, não farão uso do esquema sequencial VIP/VOP para complementar esquema.

Crianças dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) que fazem uso da vacina VIP, não farão uso do esquema sequencial VIP/VOP, complementando o esquema vacinal somente com a vacina VIP.

A dose única da faixa etária de 1 a 60 anos e mais de idade deve ser registrada no campo da D1 (1ª), por não haver no boletim e no API campo específico para a DU.

18

Situação Esquema Sequencial VIP/VOP

Observação Atenção

Criança com 2meses de idade com a D1 da vacina VOP e crianças com 2meses ou mais com a D1 e D2 da vacina VOP

Será mantido o esquema vacinal com a vacina VOP e digitado na grade específica da vacina VOP

Criança não fará uso da vacina VIP.

Não será recomendado o esquema sequencial VIP/VOP

Criança com esquema especial contra poliomielite iniciado com a vacina VIP nos CRIE

Será mantido o esquema vacinal com a vacina VIP e digitado na grade específica da vacina VIP

Criança não fará uso da vacina VOP na D3 e Reforço

Não será recomendado o esquema sequencial VIP/VOP

Criança que no momento da vacinação está com 2 meses de idade e tem uma dose da VOP recebida entre 0 a <2 meses de idade

Criança iniciará esquema sequencial VIP/VOP (D1 VIP) e será agendada as demais doses do esquema sequencial (D2 VIP, D3 e REF VOP).

Deverão ser registradas na grade específica do esquema sequencial VIP/VOP.

Doses da vacina VOP administradas entre 0 e <2 meses de idade não serão consideradas para o esquema de rotina.

Esquema sequencial recomendado

Criança <1 ano iniciando o esquema vacinal de rotina contra poliomielite

Criança fará uso do esquema sequencial VIP/VOP (D1 e D2 com a VIP e D3 e REF com a VOP)

Administrar a D1 VIP e agendar as demais doses D2 VIP, D3 VOP e REF VOP

Esquema sequencial recomendado

7.5.7 Vacina DTP/HB/Hib (Penta)

Esquema vacinal implantado na rotina a partir do segundo semestre de 2012, recomendado para crianças <1 ano de idade. Esquema vacinal: três doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. O boletim e o sistema de informação API possibilitam registro de doses aplicadas em crianças <5 anos de idade, com campos que correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos (iniciando ou complementando esquema vacinal), o registro seja realizado na grade e campos corretos (caixas específicas). Considerando que a vacina Penta substituirá a vacina Tetra nas três doses do esquema vacinal e também a vacina Hepatite B monovalente após a dose ao nascimento ou até 29 dias de vida. É importante verificar a dose correspondente para o registro correto:

19

Situação Vacina Penta Observação Atenção

Criança <1 mês de vida não vacinada com HB na maternidade (ao nascer)

Administrar a D1 da HB monovalente somente até um mês de vida. Agendar a D1 da vacina Penta aos dois meses de vida e seguir o esquema vacinal da Penta

Nenhuma outra dose da vacina HB monovalente deverá ser aplicada e ou registrada no campo específico desta vacina

A criança ao completar o esquema vacinal com a vacina Penta terá recebido quatro doses da vacina HB, sendo uma com a vacina monovalente HB e outras três com a vacina Penta.

Criança que no momento da vacinação está com dois meses de idade e que já recebeu D1 da vacina HB (monovalente)

Criança inicia o esquema com a vacina Penta (D1) e agenda as próximas doses (D2 e D3) seguindo o intervalo preconizado entre as doses. Registrar a dose aplicada na caixa específica da vacina penta conforme faixa etária e tipo de dose

Nenhuma outra dose da vacina HB monovalente deverá ser aplicada e ou registrada no campo específico desta vacina

A criança ao completar o esquema vacinal com a vacina Penta terá recebido quatro doses da vacina HB, sendo uma com a vacina monovalente HB e outras três com a vacina penta

Criança com 2 meses a menor de 1 ano de vida sem nenhuma dose da vacina Tetra ou HB

Criança iniciará esquema vacinal com a vacina Penta (D1) e agendar as próximas doses (D2, D3). Registrar a dose aplicada na caixa específica da vacina Penta.

Não será necessária a dose da vacina monovalente HB.

A criança receberá três doses da vacina HB através da vacina Penta.

Criança <1 ano com duas ou três doses da vacina HB monovalente e sem nenhuma dose da vacina Tetra e ou DTP

Criança <1 ano inicia o esquema vacinal com a vacina Penta (D1) e agenda as próximas doses seguindo esquema preconizado (D2, D3). Estas doses deverão ser registradas na caixa específica da vacina Penta.

O esquema da vacina HB será completado (no caso de duas doses anteriores) com a vacina Penta. No caso de três doses anteriores, receberá mais duas doses através da Penta

Ao término do esquema vacinal a criança terá recebido cinco doses ou seis doses da vacina HB (duas ou três doses com a vacina monovalente e três doses com a vacina Penta).

Criança <1 ano com D1 e ou D2 da HB monovalente e com a D1 da vacina Tetra

Criança continuará o esquema vacinal com mais duas doses da vacina Penta (D2, D3) que deverão ser registradas na caixa específica da vacina Penta, conforme o tipo de dose.

O esquema da vacina HB e vacina DTP/Hib (tetra) serão completados com a vacina Penta.

A criança ao terminar o esquema vacinal terá recebido quatro ou cinco doses do componente da vacina HB e três doses dos componentes DTP e Hib. Foram completados com a vacina Penta

Criança <1 ano com doses de hepatite B monovalente e D1 e D2 da vacina Tetra

Criança receberá mais uma dose da vacina Penta (D3) que deverá ser registrada na grade e campo da vacina Penta.

O esquema da vacina HB e vacina DTP/Hib serão completados com a vacina Penta.

A criança complementará seu esquema vacinal com a vacina Penta e o registro obrigatoriamente deverá ser na grade e campos da vacina Penta.

Criança <1 ano sem nenhuma dose da vacina HB monovalente e com três doses da vacina Tetra

Criança não fará uso da vacina Penta. O esquema da vacina HB deverá ser realizado com a HB monovalente e registrado na caixa específica da vacina HB monovalente.

Criança não receberá a vacina Penta

Criança ≥1 ano de idade sem o esquema da DTP/Hib (tetra) ou sem o esquema da HB

Criança iniciará o esquema vacinal com a vacina Penta (D1) contemplando a HB, DTP e Hib. As doses subsequentes (D2 e D3) serão feitas com as vacinas HB monovalente e DTP. O registro de cada dose aplicada deverá ser feito em caixa específica da vacina utilizada e tipo de dose.

A criança fará uso somente de uma dose da vacina Penta, completando os esquemas vacinais com as vacina HB monovalente e DTP.

20

7.5.8 Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) – (SCR)

Para crianças de 1, 2, 3 e 4 anos de idade, com registro de D1 para todas as idades entre 1 e 4 anos e de D2 para 4 anos de idade. 7.5.9 Vacina Tríplice Bacteriana (Difteria, Tétano e Pertussis – DTP)

Utilizada para o reforço após o término da vacinação básica com as vacinas Penta (DTP-HB/Hib) ou Tetra (DTP/Hib) ou mesmo para complementar as doses do esquema básico iniciado e não completado em menores de 1 ano de idade com as vacinas citadas.

Ref1: uma dose de 6 a 12 meses após o término da vacinação básica com a própria DTP, Penta, Tetra ou a própria DTP. Deverá ser registrada na grade da vacina DTP no campo correspondente a faixa etária; Ref2: uma dose aos 4 anos de idade ou até 6 anos 11 meses e 29 dias. Deverá ser registrada na grade da vacina DTP no campo correspondente a faixa etária.

Os campos de Ref1 em menor de 1 ano e Ref2 em menor de 1 ano, 1, 2 e 3 anos são bloqueados para registro no boletim e no API. No boletim e no API na coluna menor de 1 ano em relação ao registro da D1, D2 e D3, o campo está escurecido impedindo o registro (não há recomendação do uso desta vacina em <1 ano de idade). 7.5.10 Vacina Febre Amarela (FA) Esquema vacinal: dose única a partir dos nove meses de idade. Registrar no boletim ou no SIPNI como DU e no API como 1ª dose). Em situações de epidemia, pode-se vacinar a partir dos 6 meses de idade, não sendo necessária a revacinação aos 9 meses ou 12 meses. A grade de registro apresenta campos para as idades <1 ano, 1, 2, 3 e 4 anos. 7.5.11 Vacina Oral Poliomielite (VOP) Os campos de registro por faixa etária correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos de idade. Esta vacina será mantida na rotina para complementar esquema iniciado com VOP e outras indicações. Crianças que iniciarão esquema vacinal contra poliomielite, a partir do segundo semestre de 2012, terão a recomendação de receberem o esquema sequencial VIP/VOP (D1 VIP, D2 VIP, D3 VOP e REF VOP) e o registro deverá ser realizado na grade do esquema sequencial VIP VOP. Esquema vacinal: três doses com intervalo ideal de 60 dias (mínimo de 30) e um reforço (Ref1) de 6 a 12 meses após a 3ª dose da vacinação básica. 7.5.12 Vacina DTP/Hib (Tetra)

Vacina Tetra será mantida na rotina para complementar esquema vacinal de crianças que receberam doses da Tetra até completa substituição pela vacina PENTA no calendário de vacinação da criança <1 ano e pela vacina DTP em crianças de um ano a <7 anos de idade.

21

Esquema vacinal: três doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, com campos de registro que correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos e 5 e 6 anos. Não registrar no campo da vacina tetra as doses aplicadas da vacina DTP ou a Hib monovalente, administradas separadamente. Quando isto acontece é considerado um erro de registro e pode comprometer a avaliação de doses utilizadas. Cada vacina tem seu campo específico.

O campo para registro da D1 em <1 ano de idade está bloqueado para registro no boletim e digitação no API, considerando que a recomendação de vacinação será com a vacina Penta.

22

EXPEDIENTE Ministro da Saúde Alexandre Padilha Secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa da Silva Júnior Diretor Adjunto do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques Coordenadora da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações Carla Magda A.S. Domingues Coordenadora Substituta da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações Nair Florentina de Menezes Coordenador da Coordenação Geral das Doenças Transmissíveis José Ricardo Pio Marins Elaboração Ana Carolina Cunha Marreiros – CGPNI/DEVEP/SVS/MS Antonia Maria da Silva Teixeira ‐ CGPNI/ DEVEP /SVS/MS Cristiane Pereira de Barros - CGPNI/ DEVEP /SVS/MS Gorki Grinberg - CGPNI/ DEVEP /SVS/MS Janilce Guedes de Lima - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Lilliam Elizabeth Soares Souza - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Luana Alves d’Almeida- CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Karla Rosane de Alarcão - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Mara El-Corab Moreira de Oliveira – CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Nair Florentina de Menezes – CGPNI/DEVEP/ Regina Célia Mendes dos Santos Silva ‐ CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Regina Célia Silva Oliveira ‐ CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Samia Abdul Samad ‐ CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Sandra Maria Deotti Carvalho ‐ CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Sirlene de Fátima Pereira ‐ CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Suely Nilsa Guedes de Sousa Esashika - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Walquiria Gonçalves dos Santos Teles - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Colaboração Alessandra Viana Cardoso - UVRI/CGDT/ DEVEP/SVS/MS Dirce Regina Simczak - UVRI/CGDT/ DEVEP/SVS/MS Erik Vaz da Silva Leocádio - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Eudóxia Rosa Dantas - UVRI/CGDT/ DEVEP/SVS/MS Flávia Cardoso de Melo - UVRI/CGDT/ DEVEP/SVS/MS Marcelo Pinheiro Chaves - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Maria Carolina Coelho Quixadá Pereira - UVRI/CGDT/ DEVEP/SVS/MS Paulo Ricardo Brites Esteves - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Vanessa Cristina Fragoso Farias - CGPNI/ DEVEP/SVS/MS Zenia Monteiro Guedes dos Santos - UVRI/CGDT/ DEVEP/SVS/MS Zirlei Maria de Matos - UVRI/CGDT/ DEVEP/SVS/MS Sugestões, Dúvidas e Colaborações Endereço: SCS Quadra 04, bloco A, 4º andar Brasília/DF. CEP 70.304-000 Fones: 61 3213-8296/ 8297. Fax: 61 3213-8385 Endereço eletrônico: [email protected] Nos estados: Coordenações Estaduais de Imunizações/Secretarias Estaduais de Saúde Nos municípios: Secretarias Municipais de Saúde, Postos de Vacinação, Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Bonnet MC, Dutta A. World wide experience with inactivated poliovirus vaccine.

Vaccine 2008; 26:4978-83. 2. Bricks, LF Vacinas contra poliomielite: um novo paradigma. Rev Paul Pediatr 25:

172-9 2007. 3. Centers for Disease Control and Prevention. Polio Outbreak in Tajikistan, Possible

Cases in Uzbekistan. This information is current as of today, June 17, 2010 at 19:48 EDT. Disponível em: http://www.nc.cdc.gov/travel/content/outbreak-notice/polio-tajikistan-uzbekistan.aspx. Acessado em 21/06/2010.

4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Progress toward interruption of wild poliovirus transmission - Worldwide, 2009.MMWR Morb. Mortal Weekly Report. 2010 May, 59 (18), 545-50.

5. Cherniavskaia OP, Cherkasova EA, Dragunskaia EM, Dekonenko EP, Martynenko IN, Krasnoproshina LI, Sorokina MP. [Paralytic poliomyelitis in Russian Federation in 1998-2005] Zh Mikrobiol Epidemiol Immunobiol. 2007 Sep-Oct;(5):37-44.[Article in Russian].

6. Chumakov K, Ehrenfeld E. New Generation of Inactivated Poliovirus Vaccines for Universal Immunization after Eradication of Poliomyelitis. Vaccines. 15 Dec 2008.

7. F. Friedrich. Rare adverse events associated with oral poliovirus vaccine in Brazil.

8. Brazilian Journal of Medical and Biological Research (1997) 30: 695 9. Hidalgo S, García Erro M, Cisterna D, Freire MC. Paralytic poliomyelitis

caused by a vaccine-derived polio virus in an antibody-deficient Argentinean child. Pediatr Infect Dis J. 2003, Jun;22(6):57

10. Ivanova OE, Eremeeva TP, Leshchinskaia EV, Korotkova EA, Iakovenko ML, Cherniavskaia OP, et al. [Paralytic poliomyelitis in Russian Federation in 1998-2005] Zh Mikrobiol Epidemiol Immunobiol. 2007 Sep-Oct;(5):37-44.

11. Kew OM, Sutter RW, de Gourville EM, Dowdle WR, Pallansch MA. Vaccine-derived polioviruses and the endgame strategy for global polio eradication. Annu Rev Microbiol 2005; 59:587-635.

12. Magariños M, Curti P, Marcos A, Troisi E, Saia M, Arnedo S, et al. [Antipoliomyelitic vaccination in children living in Buenos Aires City]. Arch Argent Pediatr. 2010 Feb;108(1):71-

13. Mohammed A. J, AlAwaidy S, Bawikar S. et al. Fractional Doses of Inactivated Poliovirus Vaccine in Oman. The new england journal of medicine. June 24, 2010.

14. Modlin J.F. The Bumpy Road to Polio Eradication. focus on research. The Bumpy Road to Polio Eradication. Related articles, p. 2351 and p. 2360. june 24, 2010.

15. Moraes, JC et al. Inquérito de Cobertura Vacinal nas Áreas Urbanas das Capitais – Brasil (cobertura vacinal 2007). Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão.

16. Mueller JE, Bessaud M, Huang QS, Martinez LC, Barril PA, Morel V, et al. Environmental poliovirus surveillance during oral poliovirus vaccine and inactivated poliovirus vaccine use in Córdoba Province, Argentina. Appl Environ Microbiol. 2009 Mar;75(5):1395- 401.

17. PATH. Improving the affordability of inactivated poliovirus vaccines (IPV) for use

24

in low- and middle-income countries. An economic analysis of strategies to reduce the cost of routine IPV immunization. April 20, 2010. www.path.org

18. Resik S, Tejeda A, Lago P. M. et al. Randomized Contro.lled Clinical Trial of Fractional Doses of Inactivated Poliovirus Vaccine Administered Intradermally by Needle-Free Device in Cuba. The Journal of Infectious Diseases. DOI: 10.1086/651611 29 March 2010.

19. Salas-Peraza D, Avila-Agüero ML, Morice-Trejos A. Switching from OPV to IPV: are we behind the schedule in Latin America? Expert Rev Vaccines. 2010 May;9(5):475-83.

20. Sáfadi MA, Barros AP. Meningococcal conjugate vaccines: efficacy and new combinations. J Pediatr (Rio J). 2006;82(3 Suppl):S35-44.

21. Sáfadi MA, Cintra OA. Neurol Res. 2010 Apr;32(3):263-71.) Epidemiology of meningococcal disease in Latin America: current situation and opportunities for prevention. Department of Pediatrics, Santa Casa de São Paulo School of Medicine, São Paulo, Brazil. [email protected]

22. NACI (National Advisory Committee on immunization). Update on the invasive meningococcal disease and meningococcal vaccine conjugate recommendations. Canada Communicable Disease Report. 2009;36(ACS-3):1-39.

23. Campbell H, Borrow R, Salisbury D, Miller E. Meningococcal C conjugate vaccine: the experience in England and Wales. Vaccine. 2009;27(Suppl 2):B20-9.

24. Trotter CL, Andrews NJ, Kaczmarski EB, Miller E, Ramsay ME. Eficácia da vacina conjugada contra o meningococo C, 4 anos após a introdução. Lancet, 2004; 364:365-367.

25. Richmond P, Borrow R, Goldblatt D, Findlow J, Martin S, Morris R, et al. Capacidade de 3 diferentes vacinas conjugadas contra o meningococo C para induzir memória imunológica após uma dose única em crianças no Reino Unido. JID 2001:183:160-163.

26. Richmond P, Goldblatt D, Fusco PC, Fusco JDS, Heron I, Clark S, et al. Segurança e imunogenicidade da vacina Neisseria meningitidis do serogrupo C-toxóide tetânico conjugada em adultos saudáveis. Vaccine 2000; 18:641-646.

27. Caugant DA, Tzanakaki G, Kriz P. Lessons from meningococcal carriage studies. FEMS Microbiol Rev. 2007;31(1):52-63.

28. NACI (National Advisory Committee on immunization). Update on the invasive meningococcal disease and meningococcal vaccine conjugate recommendations. Canada Communicable Disease Report. 2009;36(ACS-3):1-39.

29. Southern J, Borrow R, Andrews N, Morris R, Waight P, Hudson M, et al. Immunogenicity of a reduced schedule of meningococcal group C conjugate vaccine given concomitantly with the Prevenar and Pediacel vaccines in healthy infants in the United Kingdom. Clin Vaccine Immunol. 2009;16(2):194-9.

30. Bar-On ES, Goldberg E, Fraser A, Vidal L,Hellmann S, Leibovici L. Combined DTP-HBV-HIB vaccine versus separately administered DTP-HBV and HIB vaccines for primary prevention of diphtheria, tetanus, pertussis, hepatitis B and Haemophilus influenzae B (HIB) (Review). Wiley, 2011.

31. Faingezicht I. Aguerro M. L. A, Cervantes Y., Fourneau M., Clemens S. A. C. Primary and booster vaccination with DTPw-HB/Hib pentavalent vaccine in Costa

25

Rican children who had received a birth dose of hepatitis B vaccine. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health 12(4), 2002.

32. Medical Officers ofHealth. Introduction of combined pentavalent (DTP-Hep B-Hib) Vaccine into the EPI. Department of Health Services. Epidemiological Unit. Sri Lanka. 22 October 2007.Pan American Helath Organization. Control of diphteria, pertussis, tetanus, Haemophilus influenzae type B, and hepatitis B:Field guide. Washington, D>C: PAHO 2005.

33. D.M. Eduardo, R.E.S. Néstor, G.M.L. Verena et al. Nueva vacuna pentavalente cubano, Hepert Centro de Ingeniería Genética y Biotecnologia.

34. Kerdpanich A, Warachit B, Kosuwon P, Gatchalian SR, Watanaveeradej V. et al. Primary vaccination with a new heptavalent DTPw-HBV/Hib-Neisseria meningitides serogroups A and C combined vaccine is well tolerated. Int J Infect Dis. 2008 Jan;12(1):88-97. Epub 2007 Aug 22.

35. Tregnaghi M, Lopez P, Rocha C, Rivera L, David MP, Ruttimann R, Schuerman L. A new DTPw-HB/Hib combination vaccine for primary and booster vaccination of infants in Latin America. Rev Panam Salud Publica. 2006 Mar;19(3):179-88.

36. Hla KH, Thein SA, Aye A, Han HH, Bock HL, David MP, Schuerman L. Reactogenicity and immunogenicity profiles of a novel pentavalente diphtheria-tetanus-whole cell pertussis-hepatitis B and Haemophilus influenza type B vaccine: a randomized dose-ranging trial of the Hib tetanus-conjugate content. Pediatr Infect Dis J. 2006 Aug;25(8):706-12.

37. Aristegui J, Usonis V, Coovadia H, Riedemann S, Win KM, Gatchalian S, Bock HL.Facilitating the WHO expanded program of immunization: the clinical profile of acombined diphtheria, tetanus, pertussis, hepatitis B and Haemophilus influenzae type b vaccine. Int J Infect Dis. 2003 Jun;7(2):143-51.

38. Tregnaghi M, López P, Rocha C, L Rivera, David MP, Ruttimann R, Schuerman L. Uma nova combinação de vacinas DTPw-HB/Hib na vacinação primária e de reforço de crianças Na América Latina. Rev Panam Salud Publica. 2006 Mar; 19 (3) :179-88.

39. ALLSUP, S., et al. — Is influenza vaccination cost effective for healthy people between ages 65 and 74 years? Vaccine. 23 : 5(2004) 639-645.

40. Armstrong, B., Mangtani, P. — Effect of influenza vaccination on excess deaths occurring during periods of high circulation of influenza : cohort study in elderly people. BMJ. 18 : 329 (2004) 7467-7660.

41. BRASIL. Ministério Da Saúde. Secretaria De Vigilância Em Saúde. Programa Nacional De Imunizações. Plano Nacional De Preparação Para A Pandemia. Edição – 3ª, SVS/MS. BRASIL, 2006. David, 2006. Citado no Plano Nacional de Preparação para a Pandemia. SVS/MS. Brasil, 2006.

42. BRASIL. Ministério Da Saúde. Secretaria De Vigilância Em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional De Imunizações. Estratégia Nacional de Vacinação contra o vírus Influenza Pandêmico (H1N1) 2009. Brasil, 2010.

43. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Imunizações. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais. 3ª Edição, Brasília 2007.

44. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de Imunizações. Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-vacinação. 2ª Edição, Brasília 2008.

26

45. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de Imunizações. Informe Técnico: Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, Brasília 2011.

46. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Informe Técnico de Influenza. 1ª Edição, Janeiro, Brasília 2012.

47. Campagna, Aide de Sousa, Dissertação de Mestrado “Tendência da Mortalidade por Doenças Respiratórias em Idosos antes e depois da Vacinação contra Influenza no Brasil – 1992 a 2005”.

48. Centers for Disease Control and Prevention (US). Prevention and control of influenza: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP). MMWR, August182011;60 http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6033a3.htm#vaccine_strains

49. Centers for Disease Control and Prevention (US). National and State Vaccination Coverage Among Adolescents Aged 13 Through 17 Years – United States, 2010. MMWR, August 26 2011; 60 (33) http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6033a1.htm

50. Centers for Disease Control and Prevention (US). Influenza Vaccination Coverage Among Pregnant Women – United States, 2010-11 Influenza Season. MMWR, August 19 2011;60(32) http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6032a2.htm

51. Centers for Disease Control and Prevention (US). Influenza Vaccination Coverage Among Health-Care Personnel-United States, 2010-11 Influenza Season. MMWR, August 19 2011;60(32) http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6032a1.htm

52. Centers for Disease Control and Prevention (US). What’s new about the flu vaccine for the 2010-11 flu season. http://www.cdc.gov/flu/protect/vaccine/fluvax_whatsnew.htm

53. DASIS/SVS/MS, 2011 (Departamento de Análise e Situação de Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde).

54. Daufenbach Luciane Zappelini et al. Morbidade hospitalar por causas relacionadas à influenza em idosos no Brasil, 1992 a 2006; Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 18(1):29-44, jan-mar 2009

55. Farhat, C. K.,WECKZ, L.Y., CARVALHO, L.H.F.R., SUCCI,R.C.M. Imunizações: fundamentos e prática. 5ª. Ed. Atheneu. S.P., 2008.

56. Foleo-Neto, E.; Halker, E.; Santos,.J.; Paiva, T. M.; Neto, J.T.. Influenza. Artigo de Atualização. R. Soc. Brás. Méd.Trop..vol. 36, n. 2. Abril, 2003;

57. 19. FIORE AE, Shay DK, Broder K, et al. Prevention and control of seasonal influenza with vaccines: recommendations of the advisory committee on immunization practices (ACIP) 2009. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2009;58:1–52.

58. Francisco, P.M.S.B, Donalisio, M.R.C;Lattorre, M.R.D.O. Impacto da Vacinação contra influenza na Mortalidade por doenças respiratórias em idosos. S.Públ.Vol 39 n.1 SP, fev 2005

59. Jamieson DJ, Honein MA, Rasmussen SA, et al. H1N1 2009 influenza virus infection during pregnancy in the USA. Lancet. 2009;374:451–458. Abstract | Full Text | Full-Text PDF (119 KB) | CrossRef

60. LU P, Bridges CB, Euler GL, Singleton JA. Influenza vaccination of recommended adult populations, US, 1989-2005. Vaccine. 2008;26:1786–1793. CrossRef

27

61. Neuzil, KM, et al. The effct of influenza on hospitalizations, outpatient visit, and courses of antibiotics in children. New England of Medicine, Boston, v. 342, p. 225-231, 2000.

62. Nichol, K. L., et al. — Influenza vaccination and reduction in hospitalizations for cardiac disease and stroke among the elderly.New England Journal of Medicine. 348 : 14 (2003) 1322-1332.

63. Zaman K., Roy E., Arifeen S. E., et al. Effectiveness of Maternal Influenza Immunization in Mothers and Infants. N Engl J Med 2008;359,1555-64.

64. Wang, C. S.; Wang, S. T. — Reducing major cause-specific hospitalization rates and shortening stays after influenza vaccination. Clinical Infectious Diseases. 1 : 39 (2004) 1604-1610.

65. Stanley AP & Vidor E. Poliovireus Vaccine-Inactivated. In: Plotkin. SA & Orenstein, WA.eds. Vaccines, 5 ed. Philadelphia, Elsevier Inc. 2008; 605-629.

66. Sullivan SJ, et al. Switching from OPV to IPV: are we behind the schedule in Latin America? Expert Rev Vaccines. 2010, May, 9 (5); 475-83.

67. Urschel S, Kayikci L, Wintergerst U, Notheis G, Jansson A, Belohradsky BH. Common variable immunodeficiency disorders in children: delayed diagnosis despite typical clinical presentation. J Pediatr. 2009 Jun;154(6):888-94. Epub 2009 Feb 23.

68. Wringe A, Fine PE, Sutter RW, Kew OM. Estimating the extent of vaccine-derived poliovirus infection. PLoS One. 2008;3(10):e3433.

69. Whyman O. Global Post-eradication IPV Supply and Demand Assessment:Integrated Findings. Commissioned by the Bill & Melinda Gates Foundation. March 2009

70. Who. Progress towards global poliomyelitis eradication: preparation for the oral poliovirus vaccine cessation era. Wkly Epidemiol Rec 2004; 79:349-56.

71. Who. Conclusions and recommendations of the Advisory Committee on Poliomyelitis Eradication, Geneva, 11-12 October; 2006. Part I. Wkly Epidemiol Rec 2006; 81(48):453-64.

72. Who. Conclusions and recommendations of the Advisory Committee on Poliomyelitis Eradication Geneva, 11-12 October; 2006. Part II. Wkly Epidemiol Rec 2006; 81(49/50):465-68.

73. Who. Introduction of inactivated poliovirus vaccine into oral poliovirus vaccine-using countries. Wkly Epidemiol Rec 2003; 78(28):241-52.

74. WHO. Polio vaccines and polio immunization in the pre-eradication era: WHO position paper Wkly Epidemiol Rec. 2010 Jun 4;85(23):213-28.

75. Who. Weekly epidemiological Record. Polio vaccines and pólio immunization in the pre- eradication era: WHO position paper. No. 23, 4 June 2010, 85, 213–228

76. Boletín semanal de polio nº. 29: Recomendaciones sobre poliomielitis del Grupo Técnico Asesor sobre Enfermedades Prevenibles por Vacunación de la OPS, julio 2011.

77. Abeyagunawardena AS, Goldblatt D, Andrews N, Trompeter RS. Risco de recaída após a vacina meningocócica conjugada C na síndrome nefrótica. Lancet 2003; 362:449-450.

78. Borrow R, Goldblatt D, Finn A, Southern J, Ashton L, Andrews N, et al. Imunogenicidade de, e memória imunológica a um cronograma de redução primária meningocócica C-toxóide tetânico vacina conjugada em crianças no Reino Unido. Infect. Immun. 2003; 71:5549-5555.

28

79. Borrow R, Miller E. Long-term protection in children with meningococcal C conjugate vaccination: lessons learned. Expert Rev Vaccines. 2006;5(6):851-7.

80. Borrow R, Findlow J. Prevention of meningococcal Serogroup C disease by Neisvac-CTM. Expert Rev Vaccines. 2009a; 8(3):265-79.

81. Borrow R, Andrews N, Findlow H, Waight P, Southern J, Crowley-Luke A, et al. Kinetics of antibody persistence following administration of a combination meningococcal serogroup C and Haemophilus influenzae type b conjugate vaccine at 12 to 15 months of age in healthy 106 UK infants primed with two doses of one of three monovalent meningococcal serogroup C vaccines. Clin Vaccine Immunol, 2009b. Epub ahead of print (doi:10.1128/CVI.00384-09)

82. Burrage M, Robinson A, Borrow R, Andrews N, Southern J, Findlow J, et al. Efeito da vacinação com a proteína transportadora em resposta a meningocócica conjugada C vacinas e valor de imunoensaios diferentes como preditores de proteção. Infect. Immun. 2002; 70:4946-4954.

83. Campbell H, Borrow R, Salisbury D, Miller E. Meningococcal C conjugate vaccine: the experience in England and Wales. Vaccine. 2009;27(Suppl 2):B20-9.

84. Caugant DA, Tzanakaki G, Kriz P.Lessons from meningococcal carriage studies. FEMS Microbiol Rev. 2007;31(1):52-63.

85. Cives - Centro de Informação em Saúde para Viajantes

86. Ho M, Mawas F, Bolgiano B, Lemercinier X, Crane D, Huskisson R, et al. Físico - toxóide química e exame imunológico da estabilidade térmica do tétano vacinas conjugadas. Vaccine 2002; 20:3509-3522.

87. Laurrari A, Cano R, García M, Mateo S. Impact and effectiveness of meningococcal C conjugate vaccine following its introduction in Spain. Vaccine. 2005;23(32):4097-100.

88. MacLennan J, Obaro S, Deeks J, Lake D, Elie C, Carlone G, et al. Imunológicos memória 5 anos após a meningocócica A / C conjugada de vacinação na infância. JID 2001; 183:97-104.

89. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7º edição - Cad. 12 pg. 32– Meningites. Departamento de Vigilância Epidemiológica – Brasília (DF); 2009.

90. Monografia do produto MENJUGATE®, Meningocócica sorogrupo C, CRM-197 conjugada, Agente imunizante.

91. Advisory Committee on Immunization Practices - Recommended Immunization Schedules or Persons Aged 0Through 18 Years UNITED STATES, 2012 www.cdc.gov/vaccines/recs/acip

American Academy of Pediatrics ( http;//www.aap.org) American Academy of Family Physicians (http;//www.aafp.org)

29

92. Ekra D, Herbinger KH, Konate S, Leblond A, Fretz C, Cilote V, Douai C, Da Silva

A, Gessner BD, Chauvin PA non-randomized vaccine effectiveness trial of accelerated infant hepatitis B immunization schedules with a first dose at birth or age 6 weeks in Côte d'Ivoire.

Outras informações podem ser obtidas nos seguintes endereços:

www.saude.gov.br/svs (Secretaria de Vigilância em Saúde/MS)

www.who.int/en/ (Organização Mundial de Saúde)

www.paho.org (Pan-American Health Organization)

www.cdc.gov (Centers Diseases Control)

www.anvisa.gov.br (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

www.eswi.org (European Scientific Working Group On Influenza)

www.nih.gov (U.S. National Institute of Health)

www.nejm.com (The New England Journal of Medicine)

www.cdc.gov/vaccines/programs/global (CDC) www.fda.gov (Food and Drug Administration) http://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2012/chapter‐3‐infectious‐diseases‐related‐to‐

travel/hepatitis‐b.htm