ministério da fazenda a administração da dívida interna: resultados, desafios e perspectivas...

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Ministério da Fazenda A Administração da Dívida Interna: A Administração da Dívida Interna: Resultados, Desafios e Perspectivas Resultados, Desafios e Perspectivas Eduardo R. Guardia Eduardo R. Guardia Secretário do Tesouro Nacional Secretário do Tesouro Nacional Câmara de Comércio Americana Câmara de Comércio Americana Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2002 Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2002

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Page 1: Ministério da Fazenda A Administração da Dívida Interna: Resultados, Desafios e Perspectivas Eduardo R. Guardia Secretário do Tesouro Nacional Câmara de

Ministério da Fazenda

A Administração da Dívida Interna: A Administração da Dívida Interna: Resultados, Desafios e PerspectivasResultados, Desafios e Perspectivas

Eduardo R. GuardiaEduardo R. Guardia Secretário do Tesouro Nacional Secretário do Tesouro Nacional

Câmara de Comércio Americana Câmara de Comércio AmericanaRio de Janeiro, 30 de agosto de 2002Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2002

Page 2: Ministério da Fazenda A Administração da Dívida Interna: Resultados, Desafios e Perspectivas Eduardo R. Guardia Secretário do Tesouro Nacional Câmara de

Ministério da Fazenda

1.1. Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

2. Gestão da Dívida Pública: Diretrizes e Resultados2. Gestão da Dívida Pública: Diretrizes e Resultados

3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo 3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo

1.1. Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

2. Gestão da Dívida Pública: Diretrizes e Resultados2. Gestão da Dívida Pública: Diretrizes e Resultados

3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo 3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo

Estrutura da ApresentaçãoEstrutura da Apresentação

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Ministério da Fazenda

Dinâmica da Dinâmica da Dívida Pública Dívida Pública

Fatores condicionantes da relação dívida/PIBFatores condicionantes da relação dívida/PIB

Taxa de juro real

Taxa de câmbio real

Crescimento real

Superávit primário

Reconhecimento de dívidas não registradas

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Dinâmica da Dinâmica da Dívida Pública Dívida Pública

Hipóteses Básicas:Hipóteses Básicas:

Taxa de inflação: 4% a.a. (2003 a 2011)

Taxa de câmbio (R$/US$): 2,85 (final de período: 2002; 2003 a 2011 corrigida pela PPP)

Superávit primário setor público consolidado: 3,75% do PIB (2002 a 2011)

Reconhecimento de dívidas não registradas: R$ 60 bilhões (2003 a 2007)

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Dinâmica da DívidaDinâmica da Dívida

Taxas reais de câmbio a preços de julho de 2002 (R$/US$)Base: Julho/02=100

Média: Jan/88 a Jul/02

1,95

3,43

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

jul-8

9

jan-

90

jul-9

0

jan-

91

jul-9

1

jan-

92

jul-9

2

jan-

93

jul-9

3

jan-

94

jul-9

4

jan-

95

jul-9

5

jan-

96

jul-9

6

jan-

97

jul-9

7

jan-

98

jul-9

8

jan-

99

jul-9

9

jan-

00

jul-0

0

jan-

01

jul-0

1

jan-

02

jul-0

2

IPC-Fipe

Média: IPC - FIPE

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Brasil: Evolução do Câmbio Real (2001-2002)Brasil: Evolução do Câmbio Real (2001-2002)Brasil: Evolução do Câmbio Real (2001-2002)Brasil: Evolução do Câmbio Real (2001-2002)

Deflator: INPC (Período Base: Junho/1994=100)

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

1993

/Dez

1995

/Dez

1997

/Dez

1999

/Dez

2001

/Jan

2001

/Mar

2001

/Mai

2001

/Jul

2001

/Set

2001

/Nov

2002

/Jan

2002

/Mar

2002

/Mai

Índi

ce d

o C

âmbi

o R

eal (

US

$)

65

75

85

95

105

115

125

135

Índi

ce d

o C

âmbi

o E

fetiv

o(1

5 m

oeda

s)

Real

Efetivo

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Dinâmica da Dinâmica da Dívida Pública (DLSP)Dívida Pública (DLSP)

Juros reais (Selic): 10% a.a. Juros reais (Selic): 10% a.a.

PIB: 3,5% a.a. PIB: 3,5% a.a.

53,30

56,04

53,27

54,70

58,1558,5158,8258,84

57,7457,28

51,72

40

45

50

55

60

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DLSP/PIB

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Dinâmica da Dinâmica da Dívida Pública (DLSP)Dívida Pública (DLSP)

Juros reais (Selic): 8,5% a.a. Juros reais (Selic): 8,5% a.a.

PIB: 4,0% a.a. PIB: 4,0% a.a.

53,30

58,8458,10

57,0655,94

51,42

49,25

46,98

54,75

53,47

44,59

40

45

50

55

60

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

DLSP/PIB

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Ministério da Fazenda

Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

43.2

33.0

56.0

30.8 31.4

35.8

41.7 41.1 41.8

29.6

39.7

32.3

40.8 40.1 41.6 42.5

49.2

30.6 30.0

33.3 34.3

41.7

49.4

53.3

20

25

30

35

40

45

50

55

60

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

Sem esqueleto Câmbio constante Atual

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-400

-200

0

200

400

600

800

1000

jul/94 abr/02

R$ b

ilhões

Programas de Governo R$ 53,4 bilhões

Custo Cambial /1 R$ 24,9 bilhões

Programa de Fortalecimento Bancos FederaisR$ 69,5 bilhões

Passivos Contingentes R$ 143,4 bilhões

Juros NominaisR$ 111,1 bilhões

Superávit Primário /2 R$ 103,2 bilhões

PrivatizaçõesR$ 67,9 bilhões

Gerenciamentoda DívidaR$ 162,3 bilhões

Estados e MunicípiosR$ 275,2 bilhões

Outras Fontes de Recursos R$ 96,3

bilhões Fonte: Tesouro Nacional e Banco Central Valores atualizados pelo respectivo fator de remuneraçãoValores atualizados pelo respectivo fator de remuneração Privatização e Superávit Primário: valores atualizados pela TMS Privatização e Superávit Primário: valores atualizados pela TMS / 1 Custo calculado com base no diferencial do custo médio c/títulos cambiais / 1 Custo calculado com base no diferencial do custo médio c/títulos cambiais e s/ títulos cambiais sobre o estoque de julho de 1994e s/ títulos cambiais sobre o estoque de julho de 1994 /2/2 Recursos fiscais para abatimento da dívida pública (fontes 100 e 129)Recursos fiscais para abatimento da dívida pública (fontes 100 e 129)

Dinâmica da Dívida Interna: Fatores de Variação da DPMFiDinâmica da Dívida Interna: Fatores de Variação da DPMFi

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Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

30.6 33.3 34.3

41.7

49.2 49.4 53.3

56.0

25.3 20.6 20.6

25.8 24.1 26.0 27.8

26.2 23.9

18.4 17.4 22.2

20.3 21.8 23.0

26.8 30.0

0

10

20

30

40

50

60

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000* 2001* 2002

Ocorrido 3.5% Primario 95-989 3.5% Primario_5% Selic_95-98

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Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

Sustentabilidade do Superávit Primário:Sustentabilidade do Superávit Primário:

Governos Regionais

Governo Federal

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Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

Governos Regionais:

Acordos de refinanciamento

Lei de Responsabilidade Fiscal

Experiência recente

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Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

1997 1998 1999 2000 2001 2002 *

Governo Central -0,32 0,56 2,36 1,92 1,91 3,19

Estados e Municípios -0,73 -0,19 0,23 0,57 0,90 1,06

Empresas Estatais 0,07 -0,36 0,64 1,07 0,94 0,3

TOTAL -0,98 0,01 3,23 3,56 3,75 4,54

Fonte: Banco Central do Brasil* Referente ao período Jan/Jul

Resultado Primário do Setor Público Consolidado% do PIB

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Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

Governo Federal:

Avanços institucionais

- LRF / LDO

- meta de primário

- limites de endividamento

- transparência

Rigidez Orçamentária

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OGU: RIGIDEZ ORÇAMENTÁRIAOGU: RIGIDEZ ORÇAMENTÁRIA

Discriminação R$ bilhões %

1 - Receita Total 1/ 309,5 100,0

2 - Transferências a Estados e Municípios 48,8 15,8

3 - Despesas 232,1 75,0 3.1 - Pessoal e Encargos Sociais 71,7 23,2 3.2 - Benefícios da Previdência Social 87,2 28,2 3.3 - Não-Discricionárias 23,3 7,5 3.4 - Discricionárias - LEJU + MPU 2,7 0,9 3.5 - Discricionárias - Poder Executivo 47,1 15,2 3.5.1 - Saúde 21,0 6,8 3.5.2 - Educação 4,5 1,5 3.5.3 - Fundo de Combate à Pobreza 3,5 1,1

3.5.4 - Demais 2/ 18,1 5,8

1/ Inclui arrecadação líquida do INSS.

2/ Inclui limites de pagamentos referentes a P rogramas/Ações Estratégicas de todos os órgãos.

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1.1. Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

2. Gestão da Dívida Pública: diretrizes e resultados2. Gestão da Dívida Pública: diretrizes e resultados

3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo 3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo

1.1. Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

2. Gestão da Dívida Pública: diretrizes e resultados2. Gestão da Dívida Pública: diretrizes e resultados

3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo 3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo

Estrutura da ApresentaçãoEstrutura da Apresentação

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Gestão da Dívida PúblicaGestão da Dívida Pública

Estratégia Brasileira de Gerenciamento da Dívida:

Previsibilidade,Transparência e Simplicidade

- Foco no Mercado Doméstico de Capitais

Objetivo:Objetivo: Minimização de custos no longo prazo, levando-se em conta níveis prudentes de risco.

Diretrizes:Diretrizes: Redução do risco de refinanciamento; Redução gradual dos riscos de mercado; Administração de ativos e passivos (ALM); Desenvolvimento do mercado de títulos públicos; Ampliação e diversificação da base de investidores.

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Mercado de Títulos PúblicosMercado de Títulos Públicos

Total % Total % Total % Total %146.901 38,1% 176.969 38,7% 243.738 42,7% 229.059 37,2%145.499 37,8% 190.425 41,6% 199.608 35,0% 213.399 34,7%40.030 10,4% 35.858 7,8% 89.217 15,6% 117.721 19,1%35.233 9,1% 39.256 8,6% 29.608 5,2% 40.753 6,6%6.167 1,6% 6.833 1,5% 4.297 0,8% 7.218 1,2%9.622 2,5% 5.653 1,2% 1.523 0,3% 1.749 0,3%1.779 0,5% 2.286 0,5% 2.868 0,5% 5.246 0,9%

385.231 100% 457.280 100% 570.859 100% 615.145 100%

( a ) os valores foram apurados com base na posição de carteira avaliada pelo preço de lastro das operaçõescompromissadas,foram apurados com base na posição de carteira avaliada pelo preço da curva de rentabilidadeintríseca dos títulos.(b ) Títulos vinculados a depósito compulsório sobre poupança, aumento de capital, recursos externos , emprés-timos de liquidez, caução e depósitos judiciais.( c) Pessoa jurídica financeira abrange instituições sem conta individualizada no SELIC.(d) Os dados referem-se às contas Cliente Especial - FIF.

TOTAL

dez/00dez/99

PESSOA JURÍD NÃO FINANCEIRA

PESSOA JURÍD FINANCEIRA (c)

OUTROS FUNDOS

PESSOA FÍSICA

Em Poder do Público (a)

CARTEIRA PRÓPRIA

FIF (d)

TÍTULOS VINCULADOS (b)

Detentores de Títulos Federais dez/01 jul/02

R$ milhões

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Resultados AlcançadosResultados AlcançadosResultados AlcançadosResultados Alcançados

Composição da DPMFi

0%10%20%30%40%50%60%70%80%

dez/

96fe

v/97

abr/9

7jun

/97

ago/

97ou

t/97

dez/

97fe

v/98

abr/9

8jun

/98

ago/

98ou

t/98

dez/

98fe

v/99

abr/9

9jun

/99

ago/

99ou

t/99

dez/

99fe

v/00

abr/0

0jun

/00

ago/

00ou

t/00

dez/

00fe

v/01

abr/0

1jun

/01

ago/

01ou

t/01

dez/

01fe

v/02

abr/0

2jun

/02

Taxa Flutuante Prefixado Câmbio Índice de Preços

54,87*

28,44*

8,97*

7,67*

* Julho/02

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Resultados Alcançados Resultados Alcançados Resultados Alcançados Resultados Alcançados

Redução do risco de refinanciamento- melhora no perfil de endividamento - aumento gradual do prazo médio- foco no % vincendo em 12 meses- gerenciamento do caixa

* Posição: Julho/02

Prazo Médio DPMFi

25

27

29

31

33

35

37

fev/0

0

mai/0

0

ago/0

0

nov/0

0

fev/0

1

mai/0

1

ago/0

1

nov/0

1

fev/0

2

mai/0

2

em

meses

% da DPMFi vincendo em 12 meses

21

26

31

36

41

46

51

56

dez/

99

fev/

00

abr/

00

jun/

00

ago/

00

out/0

0

dez/

00

fev/

01

abr/

01

jun/

01

ago/

01

out/0

1

dez/

01

fev/

02

abr/

02

jun/

02

26,5832,58*

36,60*

53,01

Page 22: Ministério da Fazenda A Administração da Dívida Interna: Resultados, Desafios e Perspectivas Eduardo R. Guardia Secretário do Tesouro Nacional Câmara de

Ministério da Fazenda

Resultados AlcançadosResultados AlcançadosResultados AlcançadosResultados Alcançados

Prazo Médio das Emissões em Oferta Pública

0

20

40

60

80

100

120

140

em m

eses

LTN LFT NTN-B/NTN-C NTN-D/NBCE

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Redução do CustoRedução do Custo Médio - Dívida Mobiliária Federal

Resultados Alcançados

Fonte: Tesouro Nacional*Jul/02

% ao ano

0

10

20

30

40

50

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

jul/0

2

46,1

31,52*

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Resultados AlcançadosResultados Alcançados

- O Plano Anual de Financiamento define objetivos de acordo com as diretrizes da administração da dívida pública

dez/99 dez/00 dez/01 jul/02Indicadores Min. Max.

Estoque DPMFi (R$ bi) 441,4 510,7 624,1 674,4 700,0 760,0Prazo Médio DPMFi (meses) 27,1 29,8 35,0 32,6 34,0 38,0Duração (meses) 9,4 10,7 12,4 15,0 13,0 15,0% Vencendo em 12 meses 53,0 42,4 25,6 36,6 26,0 29,0Participação no estoque da DPMFi

Índice de Preços 5,6 5,9 7,0 9,0 6,0 8,0Taxa Fixa 9,0 14,8 7,8 7,7 7,0 10,0Câmbio 22,8 22,3 28,6 28,5 25,0 30,0

Taxa Flutuante 57,0 52,2 52,8 53,0 51,0 56,0Outros 5,6 4,8 3,8 1,8 3,0 4,0

Dez/2002

Page 25: Ministério da Fazenda A Administração da Dívida Interna: Resultados, Desafios e Perspectivas Eduardo R. Guardia Secretário do Tesouro Nacional Câmara de

Ministério da Fazenda

1.1. Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

2. Gestão da Dívida Pública: diretrizes e resultados2. Gestão da Dívida Pública: diretrizes e resultados

3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo 3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo

1.1. Dinâmica da Dívida PúblicaDinâmica da Dívida Pública

2. Gestão da Dívida Pública: diretrizes e resultados2. Gestão da Dívida Pública: diretrizes e resultados

3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo 3. Conjuntura Econômica x Estratégia de Curto Prazo

Estrutura da ApresentaçãoEstrutura da Apresentação

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Ministério da Fazenda

1.1. Cenário ExternoCenário Externo

2. Processo Eleitoral2. Processo Eleitoral

3. Fatores Operacionais3. Fatores Operacionais

- Sistema Brasileiro de Pagamentos- Sistema Brasileiro de Pagamentos

- Marcação a Mercado- Marcação a Mercado

1.1. Cenário ExternoCenário Externo

2. Processo Eleitoral2. Processo Eleitoral

3. Fatores Operacionais3. Fatores Operacionais

- Sistema Brasileiro de Pagamentos- Sistema Brasileiro de Pagamentos

- Marcação a Mercado- Marcação a Mercado

Estratégia de Curto Prazo – Contexto GeralEstratégia de Curto Prazo – Contexto Geral

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Ministério da Fazenda

Conjuntura Econômica em 2002 - BolsasConjuntura Econômica em 2002 - BolsasConjuntura Econômica em 2002 - BolsasConjuntura Econômica em 2002 - BolsasBolsas em 2002

7000

9000

11000

13000

15000

3/ja

n/02

11/ja

n/02

19/ja

n/02

27/ja

n/02

4/fe

v/02

12/fe

v/02

20/fe

v/02

28/fe

v/02

8/m

ar/0

2

16/m

ar/0

2

24/m

ar/0

2

1/ab

r/02

9/ab

r/02

17/a

br/0

2

25/a

br/0

2

3/m

ai/0

2

11/m

ai/0

2

19/m

ai/0

2

27/m

ai/0

2

4/ju

n/02

12/ju

n/02

20/ju

n/02

28/ju

n/02

6/ju

l/02

14/ju

l/02

22/ju

l/02

30/ju

l/02

7/ag

o/02

15/a

go/0

223

/ago

/02

BOVESPA DOW JONES

Posição em 27/08/02

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Ministério da Fazenda

Conjuntura Econômica em 2002Conjuntura Econômica em 2002Risco Países Emergentes x Risco BrasilRisco Países Emergentes x Risco Brasil

Conjuntura Econômica em 2002Conjuntura Econômica em 2002Risco Países Emergentes x Risco BrasilRisco Países Emergentes x Risco Brasil

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2/1/

2002

12/1

/200

2

22/1

/200

2

1/2/

2002

11/2

/200

2

21/2

/200

2

3/3/

2002

13/3

/200

2

23/3

/200

2

2/4/

2002

12/4

/200

2

22/4

/200

2

2/5/

2002

12/5

/200

2

22/5

/200

2

1/6/

2002

11/6

/200

2

21/6

/200

2

1/7/

2002

11/7

/200

2

21/7

/200

2

31/7

/200

2

10/8

/200

2

20/8

/200

2

EMBI+ BRAZIL

Posição em 27/08/02

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Ministério da Fazenda

Conjuntura Econômica em 2002 - CâmbioConjuntura Econômica em 2002 - CâmbioConjuntura Econômica em 2002 - CâmbioConjuntura Econômica em 2002 - Câmbio

Câmbio em 2002 (R$/US$)

2,20

2,40

2,60

2,80

3,00

3,20

3,40

3,60

1-ja

n

15-ja

n

29-ja

n

12-fe

v

26-fe

v

12-m

ar

26-m

ar

9-ab

r

23-a

br

7-m

ai

21-m

ai

4-ju

n

18-ju

n

2-ju

l

16-ju

l

30-ju

l

13-a

go

27-a

go

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Ministério da Fazenda

Conjuntura Econômica em 2002 – Risco BrasilConjuntura Econômica em 2002 – Risco BrasilConjuntura Econômica em 2002 – Risco BrasilConjuntura Econômica em 2002 – Risco Brasil

EMBI Brasil em 2002

650

950

1250

1550

1850

2150

2450

2-ja

n

20-ja

n

7-fe

v

25-fe

v

15-m

ar

2-ab

r

20-a

br

8-m

ai

26-m

ai

13-ju

n

1-ju

l

19-ju

l

6-ag

o

24-a

go

Posição em 27/08/02

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Ministério da Fazenda

Conjuntura Econômica – Curvas de JurosConjuntura Econômica – Curvas de JurosConjuntura Econômica – Curvas de JurosConjuntura Econômica – Curvas de Juros

Curvas DI Futuro

17,50%

20,50%

23,50%

26,50%

29,50%

32,50%

Set/02 Out/02 Nov/02 Dez/02 Jan/03 Abr/03 Jul/03

30/7/02 6/8/02 12/8/02 13/8/02 20/8/02 27/8/02 28/8/2002 (15h)

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Ministério da Fazenda

1.1. Saldo da Conta Única do Tesouro NacionalSaldo da Conta Única do Tesouro Nacional

2. Maturação da Dívida X Volatilidade dos Mercados2. Maturação da Dívida X Volatilidade dos Mercados

3.3. Análise de sensibilidade: impacto da desvalorizaçãoAnálise de sensibilidade: impacto da desvalorizaçãocambialcambial

1.1. Saldo da Conta Única do Tesouro NacionalSaldo da Conta Única do Tesouro Nacional

2. Maturação da Dívida X Volatilidade dos Mercados2. Maturação da Dívida X Volatilidade dos Mercados

3.3. Análise de sensibilidade: impacto da desvalorizaçãoAnálise de sensibilidade: impacto da desvalorizaçãocambialcambial

Estratégia de Curto Prazo: limites e Estratégia de Curto Prazo: limites e condicionantescondicionantes

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Ministério da Fazenda

Administração da Dívida em 2002Administração da Dívida em 2002

1.1. Encurtamento dos prazos: 58% das emissões no período jan/jul foram de Encurtamento dos prazos: 58% das emissões no período jan/jul foram de títulos de prazo de até 6 meses;títulos de prazo de até 6 meses;

22 Sistema Brasileiro de Pagamentos (22 de abril);Sistema Brasileiro de Pagamentos (22 de abril);

3.3. Marcação a mercado – Implementação (31/05) e Flexibilização (15/08);Marcação a mercado – Implementação (31/05) e Flexibilização (15/08);

4.4. Operações de trocaOperações de troca

5.5. Leilão híbridoLeilão híbrido

6.6. Recompra de Títulos pelo BCBRecompra de Títulos pelo BCB

Administração da Dívida em 2002Administração da Dívida em 2002

1.1. Encurtamento dos prazos: 58% das emissões no período jan/jul foram de Encurtamento dos prazos: 58% das emissões no período jan/jul foram de títulos de prazo de até 6 meses;títulos de prazo de até 6 meses;

22 Sistema Brasileiro de Pagamentos (22 de abril);Sistema Brasileiro de Pagamentos (22 de abril);

3.3. Marcação a mercado – Implementação (31/05) e Flexibilização (15/08);Marcação a mercado – Implementação (31/05) e Flexibilização (15/08);

4.4. Operações de trocaOperações de troca

5.5. Leilão híbridoLeilão híbrido

6.6. Recompra de Títulos pelo BCBRecompra de Títulos pelo BCB

Dívida Pública: Situação Atual e PerspectivasDívida Pública: Situação Atual e Perspectivas

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Ministério da Fazenda

Maturação da DPMFi após as Maturação da DPMFi após as operações de troca em Julho/02operações de troca em Julho/02

Títulos 2002 2003 2004 2005 2006EMISSÃO LFT 22.500 24.963 - - - RECOMPRA LFT - 17.397 7.765 2.789 18.696 EMISSÃO NTN-D 2.952 3.981 - - - RECOMPRA NTN-D - - 5.785 1.148 -

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Ministério da Fazenda

Maturação Tesouro NacionalMaturação Tesouro NacionalMaturação Tesouro NacionalMaturação Tesouro Nacional

O total da dívida vencendo até Dez/02 é de aproximadamente R$ 95,8 bilhões, enquanto a disponibilidade de caixa para pagamento de serviços da dívida é de R$ 95 bilhões no mesmo período.

Disponibilidade de Caixa para serviços da dívida

Disponível em Agosto/02: R$ 73.8 bilhõesFontes do orçamento até Dez/02 R$ 21.0 bilhõesTotal até Dez/02 R$ 94,8 bilhões

MATURAÇÃO - Tesouro Nacionalset/02 out/02 nov/02 dez/02 TOTAL 2002

Dívida Interna

Câmbio 3.477,2 8.327,0 8.580,6 230,1 20.614,9 Outros 12.088,3 20.515,2 23.394,2 19.186,3 75.184,0 TOTAL 15.565,5 28.842,2 31.974,8 19.416,3 95.798,9

MATURAÇÃO - Tesouro Nacionaljan/03 fev/03 mar/03 abr/03 mar/03 jun/03 1º Sem/03 Total 2003

Dívida InternaCâmbio 555,4 380,1 627,7 5.229,7 2.042,4 236,5 9.071,8 18.323,8 Outros 1.126,9 7.927,2 14.108,4 25.772,7 26.685,2 15.647,2 91.267,7 152.170,8 TOTAL 1.682,2 8.307,3 14.736,1 31.002,4 28.727,6 15.883,8 100.339,5 170.494,6

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Ministério da Fazenda

Prêmios da LFT

0,00%

0,50%

1,00%

1,50%

2,00%

2,50%

3,00%

2-m

ai

9-m

ai

16

-ma

i

23

-ma

i

30

-ma

i

6-j

un

13

-ju

n

20

-ju

n

27

-ju

n

4-j

ul

11

-ju

l

18

-ju

l

25

-ju

l

1-a

go

8-a

go

15

-ag

o

p.a

.

LFT 2003 LFT 2006

Os prêmios das LFTs estão em trajetória decrescente desde o dia 15 de Agosto

29/5/2002: Resolução do Banco Central estabeleceu o prazo de até 31 de maio para a marcação a mercado dos investimentos em fundos.

15/8/2002: O Banco Central mudou as regras quanto à marcação a mercado dos fundos de investimento. Os preços dos títulos com maturação até um ano, mantidos pelos fundos de investimento, não precisarão mais ser contabilizados pelo preço de mercado. Para aumentar a liquidez dos títulos mantidos pelos fundos, o governo também decidiu implementar operações de recompra para títulos de longo prazo. No intuito de tornar viável tais operações, o Banco Central aumentou o depósito compulsório que os bancos devem manter sobre os depósitos à vista, a prazo e poupança, o que deverá gerar R$ 10,8 bilhões para ser aplicado nessas operações.

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Ministério da Fazenda

Risco de Taxa de Câmbio:Risco de Taxa de Câmbio:

1.1. Impacto no estoque da depreciação de R$ 0,10 na taxa Impacto no estoque da depreciação de R$ 0,10 na taxa de câmbio em julho/2002:de câmbio em julho/2002:

- R$ 6,0 bilhões- R$ 6,0 bilhões

2. Impacto nos fluxos da depreciação de R$ 0,10 na taxa de 2. Impacto nos fluxos da depreciação de R$ 0,10 na taxa de câmbio em julho/2002: câmbio em julho/2002:

Fluxo baseFluxo base acréscimoacréscimo

- em 2002: - em 2002: R$ 45,22 biR$ 45,22 bi R$ 1,7 biR$ 1,7 bi

- em 2003: - em 2003: R$ 46,44 biR$ 46,44 bi R$ 1,7 biR$ 1,7 bi

Risco de Taxa de Câmbio:Risco de Taxa de Câmbio:

1.1. Impacto no estoque da depreciação de R$ 0,10 na taxa Impacto no estoque da depreciação de R$ 0,10 na taxa de câmbio em julho/2002:de câmbio em julho/2002:

- R$ 6,0 bilhões- R$ 6,0 bilhões

2. Impacto nos fluxos da depreciação de R$ 0,10 na taxa de 2. Impacto nos fluxos da depreciação de R$ 0,10 na taxa de câmbio em julho/2002: câmbio em julho/2002:

Fluxo baseFluxo base acréscimoacréscimo

- em 2002: - em 2002: R$ 45,22 biR$ 45,22 bi R$ 1,7 biR$ 1,7 bi

- em 2003: - em 2003: R$ 46,44 biR$ 46,44 bi R$ 1,7 biR$ 1,7 bi

Dívida Pública: Situação Atual e PerspectivasDívida Pública: Situação Atual e Perspectivas

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Ministério da Fazenda

A Administração da Dívida Interna: A Administração da Dívida Interna: Resultados, Desafios e Perspectivas Resultados, Desafios e Perspectivas

Eduardo R. GuardiaEduardo R. Guardia Secretário do Tesouro Nacional Secretário do Tesouro Nacional

Câmara de Comércio Americana Câmara de Comércio AmericanaRio de Janeiro, 30 de agosto de 2002Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2002