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MINISTÉRIO DA DEFESA MARINHA DO BRASIL BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA MODELO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS DA SALA AIS MILITAR DE SÃO PEDRO DA ALDEIA (AIS-ES) 2018

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MINISTÉRIO DA DEFESA

MARINHA DO BRASIL

BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA

MODELO OPERACIONAL

DO SERVIÇO DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS

DA SALA AIS MILITAR DE

SÃO PEDRO DA ALDEIA

(AIS-ES)

2018

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MODELO OPERACIONAL DA SALA AIS DE SÃO PEDRO DA ALDEIA 2018

SUMÁRIO

1. DISPOSIÇÕESPRELIMINARES……………………………………………... 05

1.1 FINALIDADE……………………………………………………………….. 05

1.2 ÂMBITO……………………………………………………………………... 05

2. ABREVIATURAS E SIGLAS………………………………………………….. 06

2.1 DEFINIÇÕES…….…………………………………………………………… 06

2.2 SIGLAS………………………………………………………………………… 07

3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL………………………. 10

3.1 FLUXOGRAMA………………………………………………………………. 10

3.2 EFETIVO………………………………………………………………………. 10

3.3 LOCALIZAÇÃO……………………………………………………………… 10

3.4 CATEGORIZAÇÃO…………………………………………………………. 10

3.5 PUBLICAÇÕES AIS……………………………………..…………………… 11

4. ZONA SERVIDA/ÁREA DE JURISDIÇÃO………………………………….. 12

4.1 COMPOSIÇÃO……………………………………………………………… 12

5. ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPES ……………………………………………. 13

5.1 COMPOSIÇÃO……………………………………………………………….. 13

5.2 DISTRIBUIÇÃO………………………………………………………………. 13

6. ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL………………………………………………... 14

6.1 CHEFE……………………………………………………………………….. 14

6.2 SUPERVISOR…………………………………………………………………. 15

6.3 SUPERVISOR DE EQUIPE/OPERADOR/ASSISTENTE………………… 16

7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS…………………………………………. 18

7.1 MÍNIMOS IFR ABAIXO DOS MÍNIMOS REGULARES PARA POUSO E DECOLAGEM..………………………………………………………………… 18

7.2 ACESSO AOS SISTEMAS AUTOMATIZADOS…………………………… 18

7.3 CONFECÇÃO DO BRIEFING OPERACIONAL………………………….. 18

7.4 POUSO E DECOLAGEM EM TWY………………………………………... 18

7.5 EXPOSIÇÃO DA INFORMAÇÃO AERONÁUTICA……………………... 19

7.6 ATUALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES………………………………………. 19

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7.7 CONTROLE DE REGISTRO DA INFORMAÇÃO ……………………….. 19

7.8 CONTROLE DE REGISTRO DE MENSAGENS VEICULADAS NASSALAS AIS…………………………………………………………………………. 20

7.9 FORMULÁRIO DE REGISTRO DE INFORMAÇÕES…………………… 20

7.10 RECEPÇÃO DE MENSAGENS ATS………………………………………. 20

7.11 TRANSPORTE DE AUTORIDADES………………………………………. 21

7.12 AERONAVES MILITARES E CIVIS ESTRANGEIRAS..……………….. 21

7.13 ZONA SERVIDA…………………………………………………………….. 22

7.14 AERONAVE PRESIDENCIAL……………………………………………. 22

7.15 DCERTA……………………….……………………………………………... 22

7.16 BOLETIM DE INFORMAÇÃO PRÉVIA AO VOO (PIB)………….……. 23

7.17 CHECK LIST PARA INSTRUÇÃO VERBAL…………………………….. 23

7.18 OUTROS…………………...…………………………………………………. 23

8. RECURSOS TÉCNICOS DISPONÍVEIS……………………………………. 24

8.1 EQUIPAMENTOS…………………………………………………………….. 24

8.2 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA……………………………………… 24

8.3 AUXÍLIOS LUMINOSOS……………………………………………………. 24

8.4 FREQUÊNCIAS OPERACIONAIS/COMUNICAÇÕES………………….. 24

8.5 MURAIS OPERACIONAIS………………………………………………….. 25

9. APRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO ÓRGÃO………………………….. 26

9.1 LAYOUT DO ÓRGÃO AIS………………………………………………… 26

10. DEGRADAÇÃO DE SISTEMAS E EQUIPAMENTOS……………………. 27

10.1 TF3…………………………………………………………………………….. 27

10.2 SISNOTAM/AISWEB……………………………………………………… 27

10.3 SAIS…………………………………………………………………………… 27

10.4 INTERNET/INTRANET…………………………………………………….. 27

10.5 CENTRAL TELEFÔNICA………………………………………………….. 27

10.6 CCAM………………………………………………………………………… 28

11 ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS……………………………………. 29

11.1 ESTÁGIO OPERACIONAL………………………………………………... 29

11.2 INSTRUÇÃO E AVALIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS…………………. 29

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12 PASSAGEM DE SERVIÇO………………………………………………….. 30

12.1 EQUIPE QUE SAI………………………………………………………….. 30

12.2 EQUIPE QUE ENTRA ……………………………………………………... 30

13. LIVRO DE REGISTRO DE OCORRÊNCIAS……………………………. 31

14. DISPOSIÇÕES FINAIS………………………………………………………. 33

15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………. 34

Anexo A – Telefones Úteis………………………………………………. 35

Anexo B – Controle de Atualizações……………………………….. 36

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MODELO OPERACIONAL DA SALA AIS DE SÃO PEDRO DA ALDEIA 2018

1.DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

O presente modelo operacional, possui caráter instrutivo, normativo e tem como

objetivo dotar os operadores da Sala AIS Militar de São Pedro da Aldeia de um instrumento de fácil

consulta sobre os procedimentos operacionais específicos adotados para o desempenho das tarefas

inerentes ao tratamento e exposição da informação aeronáutica, levando em conta a constante

evolução do Serviço de Informação Aeronáutica.

Devido as particularidades locais, o presente modelo visa complementar a

regulamentação em vigor com finalidade de definir os procedimentos operacionais internos a serem

adotados e prestar um melhor atendimento aos usuários do sistema.

Compete ao Supervisor AIS, com apoio de todo o efetivo AIS, sob orientação do Chefe

da Sala AIS-ES, a atualização do presente Modelo Operacional, devendo este fiscalizar o fiel

cumprimento das normas aqui contidas.

1.2 ÂMBITO

O presente Modelo Operacional, de observância obrigatória, aplica-se aos operadores

que trabalham na Sala AIS-SBES, no exercício de suas atribuições, em complemento às legislações

do Serviço de Informação Aeronáutica.

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MODELO OPERACIONAL DA SALA AIS DE SÃO PEDRO DA ALDEIA 2018

2. ABREVIATURAS E SIGLAS

2.1 DEFINIÇÕES

AVANAC

Nome dado à autorização de voo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso no

território subjacente, emitida pela própria Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), às

aeronaves civis privadas estrangeiras à exceção daquelas enquadradas pela AVOEM.

AVOEM

Nome dado à autorização de voo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso no

território subjacente, emitida pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) às aeronaves militares e

civis públicas estrangeiras, às aeronaves civis nacionais e estrangeiras que estiverem equipadas com

sensores e/ou equipamentos para aerolevantamento ou pesquisa científica, em missão de aquisição

de dados ou não, e às aeronaves civis nacionais e estrangeiras portando cargas perigosas, com

finalidade militar e/ou material bélico.

CNL

Mensagem de cancelamento.

EFETIVO OPERACIONAL

É o total de pessoal necessário para desempenhar as atividades operacionais de uma

Sala AIS de Aeródromo.

ISE

Mensagem de isenção tarifária.

MENSAGEM ATS

Mensagem telegráfica relacionada ao Serviço de Tráfego Aéreo.

MENSAGEM TELEGRÁFICA

É uma comunicação impressa e padronizada que é efetuada pelos meios de

telecomunicações, aceita por uma estação para transmissão à outra estação, que fará a entrega ao

destinatário.

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MOV

Mensagem de movimento.

NOTAM

Aviso que contém informação relativa ao estabelecimento, condição ou modificação de

qualquer instalação aeronáutica, serviço, procedimento ou perigo, cujo conhecimento oportuno seja

essencial para o pessoal encarregado das operações de voo.

POSIÇÃO OPERACIONAL

Posição, em uma Sala AIS, caracterizada por um conjunto de encargos atribuídos a um

operador no desempenho de um serviço operacional.

PRENOTAM

Mensagem contendo notícias de interesse da navegação aérea, originada em um órgão

do serviço de proteção ao voo e dirigida a um Centro Expedidor de NOTAM, geral ou regional.

SALA DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS DE AERÓDROMO

Órgão estabelecido em um aeroporto com objetivo de prestar serviço de informação

prévia ao voo, e receber os planos de voo que se apresentam antes da saída das aeronaves, bem

como os informes referentes ao serviço de tráfego aéreo.

SERVIÇO FIXO (ADMINISTRATIVO / MILITAR)

Serviço de telecomunicações entre pontos fixos e determinados para a veiculação de

mensagens administrativas e/ou militares não relacionadas com a navegação aérea e a segurança

dos voos.

SERVIÇO FIXO AERONÁUTICO

Serviço de telecomunicações entre pontos fixos e determinados que se destinam

primordialmente à segurança da navegação aérea, à regularidade e eficiência das operações aéreas.

NOTA: Para outras definições, consultar MCA 102-7 (Manual de Telecomunicações do Comando da

Aeronáutica).

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2.2 SIGLAS

ACC - Centro de Controle de Área.

ACFT - Aeronave.

AD - Aeródromo.

AFTN - Rede Fixa de Telecomunicações Aeronáuticas.

AIC - Circular de Informação Aeronáutica.

AIP-MAP - Manual de Cartas e Procedimentos.

AIRAC - Regulamentação e Controle de Informação Aeronáutica.

AIS - Serviço de Informações Aeronáuticas.

AIS001 - Curso de Supervisor de Órgão AIS (CG-24).

AIS002 - Curso de Adaptação ao AIS (OP-34).

AIS003 - Curso de Chefe AIS (CG-124).

AIS004 - Curso de Atualização Técnica em AIS.

AIS005 - Curso de Operador de Sala de Informação Aeronáutica (OP-20 ou CG20).

AIS006 - Curso de SISNOTAM

AIS007 - Curso de Sistemas Automatizados

AISMIL - AIS Militar.

ALS - Sistemas de Luzes de Aproximação.

ALSF-1 - Sistema de Luzes de Aproximação com Flash CAT 1.

ALTN - Alternativa.

AMD - Emenda.

APP - Controle de Aproximação.

ARC - Carta de Área.

ATS - Serviço de Tráfego Aéreo.

AVO - Autorização de Voo.

AVODAC - Autorização de Voo emitida pelo Departamento de Aviação Civil

AVOEM - Autorização de Voo emitida pelo Estado-Maior da Aeronáutica

AVOMD - Autorização de Voo emitida pelo Ministério da Defesa

CCAM - Centro de Comutação Automática de Mensagens.

CGN - Centro Geral de NOTAM.

CIRAIS - Circular do AIS.

CODA - Centro de Operações de Defesa Aeroespacial.

CONFAC - Conferência e Fiscalização de Aviação Civil.

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COpM - Centro de Operações Militares.

CRN - Centro Regional de NOTAM.

DTCEA - Destacamento de Controle do Espaço Aéreo.

DTCEATM-RJ - Destacamento de Controle do Espaço Aéreo e Telemática do Rio de

Janeiro.

EMS - Estação Meteorológica de Superfície.

ICA - Instrução do Comando da Aeronáutica.

IEPV - Impresso Especial de Proteção ao Voo.

IFR - Regras de Voo por Instrumentos.

LRO - Livro de Registro de Ocorrências.

LRS - Livro de Reclamações e Sugestões.

NOF - Centro Internacional de NOTAM.

NOTAM - Aviso aos Navegantes.

PVC - Plano de Voo Completo.

PVS - Plano de Voo Simplificado.

TWR - Torre de Controle.

TWY - Pista de Táxi.

NOTA: Para outras abreviaturas, consultar o manual ROTAER.

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3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL

3.1 FLUXOGRAMA

A Sala AIS-ES está encarregada de prestar o serviço de informações aeronáutica aos pi-

lotos e aos demais órgãos previstos na ICA 53-2, conforme figura abaixo:

3.2 EFETIVO

O efetivo da Sala AIS-ES é composto atualmente de 16 especialistas AIS, distribuídos

de modo a atender a seguinte estrutura funcional:

a) posições operacionais: Supervisor, Assistente e Operador; e

b) funções administrativas: Encarregado da Seção AIS e Supervisor AIS.

3.3 LOCALIZAÇÃO

A Sala AIS-ES está localizada na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, junto ao

pátio de estacionamento n°01, no mesmo prédio do APP-ES, TWR-ES e CMM e próximo ao prédio

do RFFS (Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio).

3.4 CATEGORIZAÇÃO

A Sala AIS-ES é classificada como categoria “D” (DELTA) conforme os critérios

estabelecidos na ICA 53-2 (Sala de Informação Aeronáutica).

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TWR-ES(22) 2621-4268

FPL-CW(41) 3251-5308

APP-ES(22) 2621-4261

CNS(22) 2621-4272

CMM(22) 2621-4274

AIS SBCB(22) 2647-9555

CGN(21) 2101-6339

EMS(22) 2621-4271

COPM-CW(41) 3251-5322

CCAM-BR(61) 3364-8377

AIS-ES(22) 2621-4262

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3.5 PUBLICAÇÕES AIS

3.5.1 PUBLICAÇÕES APLICÁVEIS

A Sala AIS-ES dispõe de todas as publicações convencionais e não convencionais

previstas na ICA 53-2, anexo “B”, para consultas pelos aeronavegantes através do meio digital,

conforme previsto na ICA 53-7. Dispõe de 1 (uma) biblioteca digital para consulta situada nos

computadores localizados na própria sala AIS, com cópia fiel armazenada no servidor desta base.

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4. ZONA SERVIDA/ÁREA DE JURISDIÇÃO

4.1 COMPOSIÇÃO

Como a Sala AIS-ES atende aos voos de pequena extensão, a Zona Servida se restringe

apenas ao CRN-D (São Paulo) e CRN-E (Curitiba).

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5. ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPES

5.1 COMPOSIÇÃO

O aeródromo de São Pedro da Aldeia, pela especificidade da operação tipicamente

militar, tem um horário diferenciado de serviço. O horário administrativo tem início às 08:00h e se

encerra às 16:30h (horário local). O horário operacional está dividido em três turnos, sendo dois

turnos de seis horas e um turno de doze horas.

As equipes operacionais da Sala AIS-ES são organizadas para atender ao serviço

durante 24 horas. O último turno opera até o fechamento do aeródromo, permanecendo o militar

pernoitando na Base, para o caso de acionamento durante a madrugada. Cada equipe é formada por

um Supervisor de equipe, um Operador e um Operador Assistente. Após as 17:00h, é autorizado a

permanência apenas de um Operador, ficando os outros componentes de sobreaviso. Quando a sala

AIS estiver operando com seu efetivo reduzido devido a programações de férias, cursos, destaques e

licenças médicas, o Operador pode acumular as funções de Supervisor de equipe. A rendição do

serviço é feita 15 minutos antes do horário previsto para o início do turno e a equipe que sai,

permanece durante os próximos 15 minutos até a aceitação do serviço por parte da equipe que entra.

É obrigatória a participação do brifim operacional antes da rendição do serviço.

5.2 DISTRIBUIÇÃO

5.2.1 A distribuição dos turnos de serviço é feita de acordo com o especificado abaixo:

1° Turno: 07:00P às 13:00P;

2° Turno: 13:00P às 19:00P; e

3° Turno: 19:00P às 07:00P.

5.2.2 O horário administrativo é de segunda-feira a sexta-feira das 08:00h às 16:30h.

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6. ATRIBUIÇÕES DO PESSOAL

6.1 CHEFE

a) Elaborar, para apreciação da autoridade a que estiver diretamente subordinado, os

planejamentos, normas, procedimentos e outros documentos de caráter técnico-operacional,

destinados a Sala AIS;

b) Emitir pareceres sobre os assuntos de âmbito nacional e internacional, relacionados

com o serviço de informação aeronáutica;

c) Estudar e opinar sobre a atualização, aperfeiçoamento e padronização de

conhecimentos especializados do pessoal pertencente à Sala AIS;

d) Responder pelo órgão AIS perante a autoridade a que estiver diretamente

subordinado;

e) Cumprir e fazer cumprir as determinações contidas nas publicações do DECEA,

regulamentos, ordens e normas em vigor;

f) Organizar, obedecendo à legislação pertinente, as escalas de serviço do pessoal sob

sua alçada, submetendo-as à apreciação da autoridade a que estiver diretamente subordinado;

g) Tomar conhecimento das ordens e normas de serviço, instruindo e orientando o

pessoal quanto a sua execução;

h) Tomar conhecimento das ocorrências e dificuldades relacionadas com o andamento

do serviço, adotando medidas corretivas, sempre que forem necessárias;

i) Empenhar-se, junto ao serviço de manutenção local, para que as condições técnicas

dos equipamentos sejam mantidas;

j) Providenciar meios materiais para que as atribuições do setor possam ser devidamente

cumpridas;

k) Zelar pelo material carga do órgão AIS, cuidando para que o mesmo seja mantido

sempre em dia e em ordem;

l) Visar todos os livros de serviço do órgão, deles retirando informações, erros e

sugestões;

m) Analisar as irregularidades lançadas no LRS e LRO, tomando as providências de sua

alçada;

n) Apresentar, à autoridade a que estiver diretamente subordinado, as sugestões para a

melhoria do serviço;

o) Comunicar à autoridade competente as irregularidades ocorridas no serviço, quando

necessário;

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MODELO OPERACIONAL DA SALA AIS DE SÃO PEDRO DA ALDEIA 2018

p) Solicitar, à autoridade a que estiver diretamente subordinada, especialistas AIS para

comporem as escalas e posições operacionais previstas para o setor;

q) Acompanhar a rotina de operação do setor e providenciar soluções para melhorar o

desempenho das equipes sob sua chefia, assim como corrigir as falhas operacionais identificadas;

r) Atuar na resolução dos problemas que estejam fora da área de competência dos

operadores e supervisores;

s) Definir metas e objetivos a serem alcançados pelo setor;

t) Estabelecer critérios para que as atividades realizadas pelo setor atinjam os níveis de

qualidade previstos pela OACI, compatíveis com as necessidades dos usuários nacionais e

internacionais;

u) Ativar procedimentos alternativos, em casos de degradação do sistema; e

v) Tomar as ações necessárias para atualização deste Modelo Operacional sempre que as

circunstâncias exigirem.

x) a função é exercida pelo encarregado do CTA.

6.2 SUPERVISOR AIS

a) Fiscalizar o trabalho dos operadores AIS;

b) Zelar para que o material informativo seja atualizado e disponível no local adequado

e seja tratado com desvelo, empenhando-se para que a informação fornecida seja a mais correta e

completa possível;

c) Ter perfeito conhecimento a respeito das informações de todos os NOTAM

relacionados com a Zona servida;

d) Confeccionar as escalas de serviço da Sala AIS-ES, obedecendo à legislação

pertinente, submetendo-as à apreciação de autoridade a que estiver subordinado, as sugestões para

melhoria do serviço;

e) Comunicar ao órgão de manutenção as inoperâncias de auxílios, equipamentos e

instalações aeronáuticas que cheguem ao seu conhecimento, inclusive as informações pós-voo;

f) Comunicar a Chefia qualquer irregularidade ou inoperância dos equipamentos da sala,

erros em publicações, falta de publicações e reclamações dos usuários;

g) Encaminhar as estatísticas à Chefia;

h) Acompanhar a rotina de operação do setor e providenciar soluções para melhorar o

desempenho das equipes sob sua supervisão, assim como corrigir as falhas operacionais

identificadas;

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MODELO OPERACIONAL DA SALA AIS DE SÃO PEDRO DA ALDEIA 2018

i) Consultar e tomar providências quanto aos e-mails recebidos;

j) Apresentar, à autoridade a que estiver diretamente subordinado, as sugestões para

melhoria do serviço;

k) Comunicar à autoridade competente as irregularidades ocorridas no serviço, quando

necessário.

NOTA: O Supervisor da Sala AIS-ES distribuirá as tarefas existentes entre os Operadores

AIS/Assistente, de maneira que as funções sejam desempenhadas harmônica e equitativamente.

Pode, ainda, atribuir-lhes tarefas que não sejam próprias do serviço na Sala AIS-ES e não estejam

incluídas nesse capítulo.

6.3 SUPERVISOR DE EQUIPE/ OPERADOR/ASSISTENTE

a) Receber, controlar e expor os NOTAM, com apoio do SISNOTAM e AISWEB;

b) Plotar nas cartas expostas às informações publicadas;

c) Receber dos pilotos informações relativas à inoperância ou deficiência dos auxílios à

navegação e das comunicações terra-avião, ou qualquer anormalidade observada durante o voo

(IEPV 53-11 Formulário de Informação Pós Voo), que possa ser útil como informação prévia ao

voo;

d) Atualizar as publicações da sala AIS na biblioteca digital;

e) Manter o material informativo exposto e rigorosamente atualizado;

f) Receber, conferir e encaminhar os planos de voo completos e simplificados, bem

como as mensagens ATS de atualização, relacionadas com planos de voo ao(s) órgão(s) de tráfego

aéreo pertinente(s);

g) Manter o painel informativo atualizado;

h) Utilizar o canal do CCAM da Sala AIS militar para consultas a NOTAM, em caso de

conferência e atualização das informações nas situações de degradação do SISNOTAM e AISWEB;

i) Atender às solicitações dos usuários;

j) Informar aos órgãos de tráfego aéreo locais as anormalidades dos equipamentos de

navegação e de comunicações, as impraticabilidades ou deficiências na utilização de pátios, pistas e

qualquer outra informação que possa restringir a utilização do aeródromo;

k) Ter perfeito conhecimento a respeito das informações de todos os NOTAM

relacionados com a zona servida;

l) Receber as informações pós-voo e encaminhá-las ao supervisor da Sala AIS, depois

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de tomar as providências de sua alçada;

m) Transcrever e encaminhar ao Chefe ou supervisor do órgão as sugestões e

reclamações registradas pelos usuários no livro próprio;

n) Colaborar com as autoridades e órgãos competentes no que se refere a comunicações,

quando houver acidente de aeronave no aeródromo ou nas suas proximidades;

o) Coletar os dados estatísticos relativos à atividade AIS, conforme a CIRAIS 53-5 -

Padronização de Coleta de Dados Estatísticos Relativos às Mensagens Veiculadas nas Salas AIS;

p) Receber dos aeronavegantes os Formulários de Notificação de Incidentes de Tráfego

Aéreo (IEPV 100-6), os Formulários de Registro de Informação (IEPV 53-1), os Relatórios de

Prevenção (RELPREV) e o Relatório Confidencial de Segurança de Voo (RCSV);

q) Proceder, conforme ICA 100-9 (Procedimentos Especiais de Tráfego Aéreo para

Aeronaves Presidenciais - Reservada), no que se refere ao atendimento à aeronave presidencial;

r) Acumular a função de supervisor AIS, na falta deste;

s) Preencher o Livro de Registro de Ocorrências da Sala AIS;

t) Comparecer ao Brifim Operacional;

u) Checar as informações no SAIS a respeito do DCERTA, e solicitar ao piloto caso haja

necessidade, que preencha a declaração de regularidade; e

v) Levar ao conhecimento do Supervisor da Sala AIS-ES toda informação necessária que

implique na atualização deste Modelo Operacional.

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7. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

7.1 MÍNIMOS IFR PARA POUSO E DECOLAGEM

VFR IFR HELICÓPTEROS

VIS TETO VISTETORWY 07

TETORWY 25

VIS TETO

5000m A CRITÉRIODO PILOTO

1600m A CRITÉRIODO PILOTO

600ft 1500m A CRITÉRIODO PILOTO

NOTURNO 5000m A CRITÉRIODO PILOTO

1600m A CRITÉRIODO PILOTO

600ft 3000m A CRITÉRIODO PILOTO

ESPECIAL 3000m A CRITÉRIODO PILOTO

- - - - -

7.2 ACESSO AOS SISTEMAS AUTOMATIZADOS

O sistema SAIS está instalado na máquina nº 02 (dois), modo operador e, existe outra

máquina nº 03 (três) no modo piloto. Em caso de pane em uma das máquinas, o sistema pode ser

utilizado no computador n° 01 (um). Os arquivos estão armazenados no banco de dados do próprio

computador. Para acessar a AISWEB, existe a necessidade de senha, que fica a cargo do Operador.

No caso do SIGMA, o operador deve utilizar a senha pessoal cadastrada.

7.3 CONFECÇÃO DO BRIFIM OPERACIONAL

O Brifimoperacional será confeccionado com informações dos NOTAM ativos e

Suplemento AIP da Zona Servida. Essas informações são de interesse dos órgãos operacionais de

SBES e serão entregues diariamente nos Brifins Operacionais. O Brifim Operacional é realizado na

sala do APP (sala de aula) por ocasião da rendição dos turnos.

7.3.1 PROCESSAMENTO

a) Através do microcomputador, acessar a AISWEB;

b) Clicar na opção ”NOTAM”, selecionar a opção “exibir Suplemento AIP na consulta;

c) Em “indicadores de localidade” digitar o indicativo de localidade SBES e outras da

Zona Servida; e

d) Imprimir a relação completa das informações na impressora em rede.

7.4 POUSO E DECOLAGEM EM TWY

As aeronaves de asas rotativas sediadas no Complexo Aeronaval estão autorizadas a

decolar e pousar dos espotes localizados nas TWY Alfa, exceto o SPOT VIP, e TWY Bravo.

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7.5 EXPOSIÇÃO DA INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

A Sala AIS disponibiliza as Informações Aeronáuticas da seguinte forma:

a) As cartas ARC Rio-São Paulo, ENRC superior e inferior, VAC e ADC do aeródromo

e a CAP abrangendo o Estado do Rio de Janeiro estão dispostas no quadro branco;

b) A REA/REH da Região dos Lagos está disposta no balcão sob a proteção de vidro;

c) As publicações de Informações Aeronáuticas (ROTAER, AIP BRASIL, AIP MAP)

estão disponíveis da biblioteca digital nos computadores localizados na Sala AIS; e

d) Os formulários IEPV estão disponíveis em uma pasta localizada em cima do balcão.

7.6 ATUALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES

7.6.1 PUBLICAÇÃO IMPRESSA

Não aplicável. A Sala AIS-ES não trabalha com publicações em formato impresso.

7.6.2 PUBLICAÇÃO DIGITAL

A atualização das publicações é feita por um militar responsável, através de normas

internas. O militar verifica as atualizações através da AISWEB e efetua o download para o servidor

na rede. Sempre que faltar 01(um) dia para a entrada em vigor da atualização, o militar responsável

atualiza a biblioteca digital nos computadores da Sala AIS-ES e na pasta localizada na rede. Após

tal procedimento, o militar informa aos órgãos interessados sobre a respectiva atualização.

7.7 CONTROLE E REGISTRO DA INFORMAÇÃO

7.7.1 CONTROLE DE REGISTRO DE NOTAM

É realizado através da página AISWEB. A cada última hora do turno de serviço, o

operador da Sala AIS-ES deverá fazer um backup de NOTAM, a fim de ser utilizado caso o sistema

fique inoperante. Para isso, deverá retirar um boletim de NOTAM referente a Zona Servida da Sala

AIS-ES e armazená-lo em um arquivo no computador do operador AIS.

O procedimento para criação de backup de NOTAM é feito da seguinte forma:

a) Acessar os NOTAM pela AISWEB através do computador;

b)Selecionar o indicador de localidade da FIR referente à Zona Servida da Sala AIS-ES

( no caso, a FIR SBCW);

c)Selecionar tudo; e

d)Selecionar a pasta BKP DA FIR e gravar com o nome BKP FIR .

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7.7.2 CONTROLE E REGISTRO DE PRENOTAM

É realizado na própria pasta onde são arquivados os PRENOTAM transmitidos através

do preenchimento do IEPV 53-8 ( Formulário de PRENOTAM) e enviado através do CCAM,

seguindo os procedimentos previstos na ICA 53-4.

7.8 CONTROLE DE REGISTRO DE MENSAGENS VEICULADAS NAS SALAS AIS

A Sala AIS-ES possui um arquivo digital do IECEA 53-4, onde são lançadas todas as

mensagens relativas ao mesmo. O operador, após o envio da mensagem através dos canais

apropriados, faz registro no IECEA 53-4 arquivado no computador. Após o encerramento do mês, o

Supervisor ou o seu substituto, coleta os dados e encaminha para o chefe da Sala AIS-ES para

assinatura. O IECEA 53-4 é enviado digitalmente para o SRPV-SP, para o e-mail:

<[email protected]>.

7.9 FORMULÁRIO DE REGISTRO DE INFORMAÇÕES

Os formulários encontram-se disponíveis dentro da pasta de formulários sobre o balcão

do armário n° 02 (dois) da Sala AIS-ES. Tão logo o formulário seja recebido do usuário, o operador

AIS do turno deverá efetuar o registro no Livro de Registro de Ocorrências e encaminhar ao

supervisor AIS, que fará a análise inicial e encaminhará ao Chefe, a quem cabe emitir o parecer ou

encaminhar aos órgãos competentes, quando não for de sua alçada resolvê-las.

7.10 RECEPÇÃO DE MENSAGENS ATS

A Sala AIS-ES está autorizada a receber mensagens ATS pessoalmente ou via CCAM

compartilhado com o SAIS. Todas as mensagens ATS são registradas por meio dos IEPV previstos e

logo após arquivadas.

Ao receber o IEPV 100-7 (plano de voo simplificado), o IEPV 100-20 (plano de voo

completo) e o IEPV 100-30 (mensagem de atualização de plano de voo), o operador da Sala AIS-

ES, entre outras atribuições previstas em publicações específicas, deverá:

a) Antes da recepção do PLN ou das mensagens de atualização, perguntar ao

interlocutor se está ciente das informações ou previsões meteorológicas; caso negativo, aceitar o

plano e orientá-lo para obtenção dessas informações, através do Meteorologista de Serviço;

b) Verificar se os campos estão corretamente preenchidos. Caso algum campo esteja

indevidamente preenchido, o operador deve solicitar ao apresentador que o corrija e somente

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receberá o plano de voo ou Mensagem ATS após essa providência. O Operador não deverá receber

o formulário caso o mesmo esteja rasurado;

c) Independentemente do local de partida do voo, a Sala AIS-ES é responsável por

realizar a crítica inicial em relação ao preenchimento do PLN;

d) Verificar se o registro da aeronave consta da listagem de aeronave inadimplente. Em

sendo constatada a presença do referido registro, o operador não deverá receber o plano de voo,

devendo, no entanto, orientar o piloto a acessar o endereço: <http://tarifas.decea.gov.br/ > . No caso

de indisponibilidade ou inoperância do sistema, o Operador deverá receber o PLN normalmente,

registrando a ocorrência no LRO.

7.11 TRANSPORTE DE AUTORIDADES

Em caso de recepção de plano de voo com código de autoridade a bordo, o operador

AIS deverá passar a informação aos órgãos de controle (APP e TWR) e informar ao Oficial de

Serviço da Aviação (OSA), a quem cabe tomar as providências cabíveis para recepção da

autoridade.

Caso o transporte seja feito através de aeronave de asa rotativa, o embarque ou

desembarque será feito no heliponto e o acesso das viaturas será coordenado pelo OSA e TWR-ES,

mantendo contato rádio durante todo o translado.

Caso o transporte seja feito por aeronave de asa fixa, o embarque e desembarque será

feito no pátio nº 01 (um) e o acesso das viaturas será coordenado pelo OSA e TWR-ES, mantendo

contato rádio durante todo o translado.

7.12 AERO NAVES MILITARES E CIVIS ESTRANGEIRAS

No caso de recepção de plano de voo de aeronave estrangeira, civil ou militar, o

operador AIS deverá cumprir os seguintes procedimentos:

- Coordenar com o ACC da área quando houver discrepância entre o plano apresentado

e a autorização recebida;

- Informar à tripulação de aeronave que o número da autorização de sobrevoo deve ser

incluído no campo 18 do plano de voo;

- Não aceitar Plano de Voo que contenha discrepância em relação à autorização de

sobrevoo e/ou não atenda às exigências da legislação de tráfego aéreo em vigor;

- Acrescentar, nos destinatários das mensagens ATS, o CODA e os COpM das FIR

a serem sobrevoadas; e

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- Manter o controle e o arquivo das Autorizações de sobrevoo recebidas.

7.13 ZONA SERVIDA

A determinação da Zona Servida levou em consideração as rotas que se originam no

aeródromo e a pesquisa aos usuários pertencentes aos esquadrões constantes nessa Base. Como a

Sala AIS-ES atende a voos de pequena extensão, a Zona Servida se restringe apenas ao CRN-D

(São Paulo) e CRN-E (Curitiba).

7.14 AERONAVE PRESIDENCIAL

A aeronave presidencial está dispensada de apresentar, por escrito, as mensagens DLA e

CHG, devendo fazê-lo por fonia diretamente ao órgão ATC.

Quando da operação de aeronave presidencial no aeródromo de São Pedro da Aldeia, a

Sala AIS-ES deve:

a) Informar a todos os Esquadrões sediados no complexo aeronaval a possibilidade de

atrasos nas operações de táxi e decolagem, de possíveis restrições de tráfego devido à aeronave

presidencial;

b) Manter discrição sobre as operações da aeronave presidencial, prestando informações

somente a pessoas credenciadas;

c) Encaminhar ao Centro de Controle de Área respectivo a Mensagem de Plano de Voo

completa, relativa à aeronave presidencial, sem omitir qualquer dado constante no Plano de Voo

apresentado;

d) Manter contato com o órgão adequado TWR/APP, a fim de conhecer a hora em que o

aeródromo estará livre para as operações normais;

7.15 DCERTA

O DCERTA só é utilizado para consulta quando da aplicação em conjunto com o SAIS.

O meio alternativo é a consulta através do site da ANAC, através da consulta ao RAB (Registro

Aeronáutico Brasileiro). No caso de indisponibilidade do sistema, o PLN poderá ser aceito, devendo

a ocorrência ser registrada em LRO.

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7.16 BOLETIM DE INFORMAÇÃO PRÉVIA AO VOO (PIB)

A Sala AIS-ES deverá confeccionar o PIB em linguagem clara e abreviada, levando-se

em conta a lista dos NOTAM e SUP em vigor, utilizando o AISWEB, e fornecendo aos pilotos ou

DOV sempre que solicitado.

Caso a Sala AIS-ES, no momento da solicitação do PIB, não disponha de acesso ao

AISWEB, deverá prepará-lo de acordo com o formulário padronizado (IEPV 53-9).

Quando da inoperância do AISWEB, a Sala AIS deverá:

a) no “backup” da Lista de Verificação, identificar o último NOTAM de cada Série;

b) a partir do último NOTAM de cada Série, solicitar os NOTAM expedidos ao

respectivo Centro Expedidor por meio de mensagem escrita ou oral;

c) manter controle rigoroso dos NOTAM recebidos do respectivo Centro Expedidor até

o restabelecimento do AISWEB; e

d) após o restabelecimento do AISWEB, deverá ser realizado novo “backup”.

7.17 CHECK LIST PARA INSTRUÇÃO VERBAL

Conforme preconiza a ICA 53-2, o piloto/usuário deverá ser devidamente instruído de

acordo com suas necessidades, observando diversos assuntos a seguir:

- Regulamentos e procedimentos;

- Informação de rota e de destino;

- Instalações e procedimentos de comunicação;

- Perigos para a navegação aérea;

- Informações adicionais de interesse para o voo planejado.

7.18 OUTROS

A Sala AIS-ES possui uma Carta de Acordo Operacional com a EPTA de Cabo Frio

(SBCB), com finalidade de estabelecer procedimentos de contingência entre ambas, referente às

mensagens ATS, em caso de interrupção dos meios para transmissão e recebimento.

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8. RECURSOS TÉCNICOS DISPONÍVEIS

8.1 EQUIPAMENTOS

A Sala AIS-ES possui os seguintes equipamentos:

• 01 (um) microcomputador para uso dos usuários consultarem as informações

aeronáuticas e meteorológicas além do preenchimento do PLN via SAIS (módulo

piloto);

• 01 (um) microcomputador para uso do SAIS (módulo operador) e consultas ao

AISWEB, REDEMET, SIGMA e outros meios necessários;

• 01 (um) microcomputador para operação do terminal AFTN;

• 01 (uma) impressora multifuncional;

• 01 (um) aparelho para FAC-SÍMILE; e

• 01 (uma) TV para exposição de informações do aeródromo e meteorológicas.

8.2 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA

TIPO IDENT. FREQ (MHz) LATITUDE LONGITUDE HORÁRIO DE

FUNC.

VOR/DME ADA 112,1 22°48.77'S 042° 05.72'W H-24

8.3 AUXÍLIOS LUMINOSOS

LUZES APLICAÇÃO

L12 Luzes de cabeceira (verde no início e vermelha no fim da pista)

L14 Luzes ao longo das laterais da pista, de 60 em 60 metros

L15 Luzes (azuis) de pista de táxi

L21 Farol rotativo de aeródromo

L26 Indicador de direção de vento iluminado

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8.4 FREQUÊNCIAS OPERACIONAIS/COMUNICAÇÕES

DESIGNADOR SERVIÇO FREQUÊNCIA HORÁRIO DEFUNCIONAMENTO

OBS

GND (SOLO ALDEIA) 121.900 HO O/R

EMERGÊNCIA 121.500 H24 NIL

TWR (TORRE ALDEIA) 118.300 HO O/R

ACFT MIL (MILITAR) 122.800 HO NIL

APP (CONTROLE ALDEIA)

119.450/120.300 H24 NIL

8.5 MURAIS OPERACIONAIS

A Sala AIS-ES possui um mural operacional de acrílico com informações do

aeródromo, um quadro de lousa branco para exposição das cartas ENRC, ARC, VAC, CAP e uma

TV LCD para exposição das informações meteorológicas, operacionais do aeródromo e NOTAM da

Zona Servida.

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9. APRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO ÓRGÃO

9.1 LAYOUT DO ÓRGÃO AIS

1 – ARMÁRIO N°01

2 – MESA PARA PLANEJAMENTO DE VOO

3 – IEPV E CARTAS DOS CORREDORES DO RJ

4 – APARELHO DE FAC-SÍMILE

5 – TERMINAL DO CCAM/SAIS

6 – TERMINAL DO X-4000

7 – TERMINAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA

8 – IMPRESSORA DO CCAM

9 – MICROCOMPUTADOR DO OPERADOR AIS/AMHS

10 – QUADRO PARA EXPOSIÇÃO DAS CARTAS VFR/IFR

11 – MURAL OPERACIONAL

12 – TV PARA INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS E NOTAM

13 – MESA DO OFICIAL DE SERVIÇO DA AVIAÇÃO (OSA)

14 – CARTAS DOS CORREDORES DO RJ

15 – SAIS (MODO PILOTO)

16 – ARMÁRIO N°02

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10. DEGRADAÇÃO DE SISTEMAS E EQUIPAMENTOS

10.1 TF3

Não aplicável, pois a Sala AIS-ES não possui TF-3.

a) PLN Curitiba – (41) 3251-5308;

b) PLN Galeão – (21) 3398-4738;

c) PLN SP – (11) 5090-9022, 5531-7602 e 2112-3450;

d) PLN BR – (61) 3365-1896, 3365-1855;e

e) RÁDIO CABO FRIO – (22) (22) 2647-9554/ 2647-9555.

10.2 SISNOTAM/AISWEB

Não aplicável, referente ao SISNOTAM e quanto a AISWEB serão adotadas os

seguintes procedimentos:

• Utilizar o Backup disponível dos NOTAM, localizada na área de trabalho do CPU

N°01; e

• Registrar no LRO

10.3 SAIS

No caso de inoperância do SAIS:

• Comunicar o fato ao Supervisor/Adjunto, para que o mesmo solicite o apoio técnico

junto ao órgão competente;

• Os PLN e suas mensagens correlatas, deverão ser recebidos através do formulário

próprio (IEPV 100-20, IEPV 100-7 E IEPV 100-30) e encaminhadas via CCAM;

• Gerenciar manualmente as mensagens CONFAC; e

• Registrar em LRO

10.4 INTERNET/INTRANET

Em caso de inoperância, seguir os procedimentos:

• Acionar o CPD da BAeNSPA;

• Utilizar o procedimento específico em cada caso, conforme descrito neste manual; e

• Registrar no LRO.

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10.5 CENTRAL TELEFÔNICA

No caso de inoperância da central telefônica:

• Poderá ser utilizado o telefone (22) 2621-1877, ligado a central externa, localizado

no APP-ES, e/ou ainda o telefone funcional do OSA (22) 99203-2081;

• Contactar o Mantenedor de serviço; e

• Registrar no LRO.

10.6 CCAM

No caso de inoperância do CCAM:

• As mensagens ATS devem ser transmitidas por telefone ou fac-símile para a Sala AIS-ES

do aeroporto Santos Dumont, pelo telefone (21) 3814-7733, ou ainda para a rádio Cabo

Frio (SBCB) pelo tel (22) 2647-9554/ 2647-9500/ 2647-9555. O Operador AIS deverá

registrar os dados do receptor das mensagens.

• Contactar o Mantenedor de serviço; e

• Registrar no LRO.

NOTA: Em adição aos itens acima citados, o operador AIS deverá cumprir a Carta de acordo

operacional entre Sala AIS de São Pedro da Aldeia e a Sala AIS de Cabo Frio.

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11. ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Anualmente, esta EPTA no uso das suas atribuições juntamente com o DECEA,

viabiliza cursos para formação de Operadores em Informação Aeronáutica objetivando manter o

quadro de especialistas em conformidade com a publicação específica. Além do curso de formação

também será solicitado, dentro da necessidade, cursos de supervisor, cursos de chefe AIS, assim

como outros cursos veiculados a formação do Operador AIS.

11.1 ESTÁGIO OPERACIONAL

O Estágio Supervisionado de Ingresso será iniciado após 24 horas da data de

apresentação dos novos profissionais AIS a esta EPTA dentro do que preconiza a ICA 53-3

(Planejamento de Pessoal AIS). Neste momento haverá uma equipe de instrutores que os assistirão,

dentro dos turnos de serviço, garantindo fielmente o avanço operacional de cada Operador.

Havendo afastamento da escala de serviço por questões pessoais ou serviço, aplicar-se-

ão o Estágio de Adaptação ou Manutenção, no ato de seu regresso, conforme legislação pertinente.

11.2 INSTRUÇÃO E AVALIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

A instrução especializada é aplicada mensalmente ficando registrada na escala

operacional e nos controles de instruções do órgão, o tempo destinado à instrução na modalidade de

estudo dirigido através de aulas em plataforma on-line e presenciais na própria Sala AIS-ES

conforme prevê a ICA 63-34 Cap. 3 (Rotina de Trabalho do Efetivo Militar do Órgão AIS).

A avaliação profissional dos Operadores AIS ocorrerá sempre no 1º semestre em

forma de Testes Operacionais conforme norteia a ICA 53-3, Cap. 4 (Planejamento do Pessoal AIS).

Este órgão manterá disponível um local apropriado pra execução dos testes.

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12. PASSAGEM DE SERVIÇO

12.1 EQUIPE QUE SAI

O operador que termina o serviço transmite ao seu sucessor as seguintes informações:

• Ordens Operacionais Especiais;

• Voo noturno programado;

• Ocorrência de Emergência Aeronáutica (Real/Exercício);

• NOTAM em vigor;

• O material sob responsabilidade está completo? (Sim/Não);

• Os equipamentos da Sala AIS e holofotes externos estão acesos? (Período noturno);

• Registro de Ocorrências Operacionais;

12.2 EQUIPE QUE ENTRA

Assume o serviço após o brifim operacional, verificando a fiel situação de todos os itens

acima citados por ocasião da aceitação do serviço.

NOTA: O operador que entra de serviço deverá comparecer ao brifim operacional

levando as informações mais atualizadas de NOTAM.

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13. LIVRO DE REGISTRO DE OCORRÊNCIAS

O Livro de Registro de Ocorrências deve seguir o seguinte roteiro:

1 – O LRO deve ser preenchido a canete preta ou azul em letra de forma.

Todos os horários devem ser UTC. Em todos os locais onde houver um LRO, o

graduado mais antigo deverá ser responsável pela transcrição e proposta de encaminhamento,

através de sua Chefia direta, no menor prazo possível, ao setor responsável que tenha sido ou possa

ser afetado pela ocorrência.

2 – O operador AIS deverá lançar no LRO, de forma clara e concisa, todas as

ocorrências inerentes que por ventura venham ocorrer no seu turno de serviço, conforme abaixo:

a) RECEBIMENTO DO SERVIÇO: Citar o horário e quem passou o serviço, bem como

as alterações apresentadas:

b) PESSOAL DE SERVIÇO: Discriminar a graduação e o nome de guerra dos

componentes que atuarão no turno de serviço.

OBS: Quando houver estagiário(s), registrar o(s) nome(s) no turno de serviço que foi

acompanhado.

c) OCORRÊNCIA: Relato claro e conciso de qualquer fato que julgar relevante ao

serviço com relação a parte operacional, equipamentos, administrativa e instalação.

d) PASSAGEM DO SERVIÇO: Registrar nesse item a hora, o nome de quem recebeu o

serviço e citar as alterações.

e) DATA E ASSINATURA: O operador de serviço deve datar e assinar o LRO. O Livro

de Registro de Ocorrências é uma importante fonte de informação e de controle das situações

técnicas, operacional e administrativa dos órgãos ATS.

Ao preencher corretamente, com clareza e objetividade o LRO, o operador irá

assessorar sua Chefia no trato dos assuntos relacionados com a atividade do órgão e garantindo um

importante fonte de consulta nas elucidações de ocorrências.

Exemplo de preenchimento do LRO:

Passagem de serviço de Operador AIS do dia XX/XX/2018 (1° para o 2° turno)

1 – Ordens Especiais;

2 – Voo noturno programado;

3 – Ocorrência de Emergência Aeronáutica (Real/Exercício);

4 – NOTAM em vigor (Ex: SBES C2500, 2501, 2502 – CTR -ES C3600, 3601)

5 – O material sob responsabilidade está completo? (sim/não)

6 – Holofotes externos estão acesos (período noturno)? (sim/não)

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7 – Verificar e atualizar as diretivas em vigor;

8 – Registro de ocorrências Operacionais;

9 – Operador que sai; e

10 – Operador que entra.

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14. DISPOSIÇÕES FINAIS

Os procedimentos contidos neste Modelo Operacional, de observância obrigatória,

deverão ser atualizados sempre que houver necessidade de alteração dos procedimentos ora

estabelecidos ou, ainda, quando as regulamentações do Serviço de Informação Aeronáutica assim o

exigirem.

As situações não prescritas ou sugestões para o aperfeiçoamento deste modelo deverão

ser enviadas ao Chefe do DCTA.

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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DCA 63-1 Plano de degradação, Regional de Emergência e Contingência.

FCA 63-50 Mensagens de Transporte Especial Relacionadas com Autoridades e Serviços

Solicitados em um Plano de Voo.

ICA 53-1 NOTAM.

ICA 53-2 Sala de Informações Aeronáuticas de Aeródromo

ICA 53-3 Planejamento de Pessoal em Atividades AIS

ICA 53-4 Prenotam

ICA 53-5 Coleta de Dados Estatísticos

ICA 53-7 Disponibilidade e Utilização das Informações Aeronáuticas em Meio Digital

ICA 63-13 Procedimentos dos Órgãos do SISCEAB Relacionados com AVOEM e

AVODAC.

ICA 100-9 Procedimentos Especiais para Aeronave Presidencial

ICA 100-11 Plano de Voo.

ICA 100-13 Regras de Tráfego Aéreo para Circulação Operacional Militar.

ICA 100-15 Mensagens ATS.

IMA 34-1 Horário de trabalho.

MCA 100-11 Preenchimento dos Formulários de Plano de Voo.

MCA 102-7 Manual de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica.

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ANEXO A - TELEFONES ÚTEIS

DCTA:

SETOR RAMAL TELEFONESUPERINTENDENTE 4090/4266 (22) 2621-4090CHEFE DO DCTA 4267 (22) 2621-4267ENC. CTA 4293 (22) 2621-4293APP (SUPERVISOR) 4261 (22) 2621-4261APP (CONSOLE) 4263 (22) 2621-4263TWR 4265/4268 (22) 2621-4265AIS 4262 (22) 2621-4262OSA 4260 (22) 2621-4260SEG. AVIAÇÃO 2514/4284 (22) 2621-4284CMM 4094 (22) 2621-4094EMS 4281 (22) 2621-4281CNS (ET SVÇ) 4297/4272 (22) 2621-4297SIATO/PUBLICAÇÕES 4288 (22) 2621-4288GIS 2084/4277 (22) 2621-4277

AEROPORTO INTERNACIONAL DE CABO FRIO

SALA AIS (22) 2647-9554/ 2647-9500/ 2647-9555

COPM-CW

CURITIBA (41) 3251-5460

SRPV-SP

CRN (11) 2112-3582/3585

SDOP (11) 2112-3567/3683

35

Page 36: MINISTÉRIO DA DEFESA MARINHA DO BRASIL BASE AÉREA NAVAL DE ... · SALA DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS DE AERÓDROMO ... ALS - Sistemas de Luzes de Aproximação. ALSF-1 - Sistema

MODELO OPERACIONAL DA SALA AIS DE SÃO PEDRO DA ALDEIA 2018

ANEXO B - CONTROLE DE ATUALIZAÇÃO

CONTROLE DE ATUALIZAÇÃO

EMENDASNº DATA DA

APLICAÇÃO

DATA DA

ANOTAÇÃO

ANOTADA

POR:

Nº DATA DA

APLICAÇÃO

DATA DA

ANOTAÇÃO

ANOTADA

POR:

36