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Minicurso 03: Tensões residuais em componentes mecânicos. Data: 16 e 17 de Setembro de 2014 Prof Telmo R Strohaecker Dr. Toni R Lima LAMEF UFRGS

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  • Minicurso 03:

    Tensões residuais em componentes mecânicos. Data: 16 e 17 de Setembro de 2014 Prof Telmo R Strohaecker Dr. Toni R Lima LAMEF UFRGS

  • Produtos Fundidos ¬ Distintos processos de fabricação com excelente liberdade de forma ¬ fundição em areia, fundição em molde permanente, ¬ fundição em casca cerâmica Apresentam SEMPRE ¬ distribuição heterogênea de propriedades mecânicas ¬ tensões residuais ¬ defeitos de fundição

    http://www.automotivebusiness.com.br/magma_schmidt.pdf

  • 3

    Tensões Residuais em peças como soldadas são do nível do limite de escoamento (API 579)

  • Inherent Strain Method (3)

    • Three-bar model for welding distortion prediction

    – Welding distortion is caused by highly non-uniform temperature distribution in the welded region

    – Only middle bar undergoes temperature change

    – Elastic-perfect plastic material assumed

    – Stress history in the middle bar

    • OA: elastic compression

    • AB: plastic compression

    • BC: elastic tension

    • CD: plastic tension

  • Inherent Strain Method (4)

  • 14

    Tensões Residuais em Soldas

    A contração térmica após a solda gera um complexo

    estado de tensões residuais da ordem do limite de

    escoamento.

  • 15

    FADIGA

    6

    e

    3

    ut

    10N'S

    10NS9,0

    e

    ut

    e

    2

    ut

    S

    S9,0log

    3

    1b

    S

    S9,0a

  • 16

    Ensaios de Fadiga Push – Pull

    Flexão rotativa

    Flexão alternada

  • 17

    The modern study of fatigue is generally dated from the work of A. Wohler, a technologist in the German railroad system in the mid-nineteenth century. Wohler was concerned by the failure of axles after various times in service, at loads considerably less than expected. A railcar axle is essentially a round beam in four-point bending, which produces a compressive stress along the top surface and a tensile stress along the bottom. After the axle has rotated a half turn, the bottom becomes the top and vice versa, so the stresses on a particular region of material at the surface varies sinusoidally from tension to compression and back again. This is now known as fully reversed fatigue loading.

  • 18

    Desenho esquemático de uma máquina de fadiga por flexão rotativa

  • 19

  • 20

  • 21

    S

    N

    S limite à fadiga = 1/2 tensão máx.~

    Diagrama de Wohler - Curva S- N

    Baixo ciclo – menos que 104 ciclos

    Alto ciclo – 104 ou mais ciclos

  • 22

    Ensaios de Fadiga Push – Pull

    Flexão rotativa

    Flexão alternada

  • 23

    Estágios da Fadiga – Iniciação, Propagação estável e Fratura

  • 24

    Process of fatigue

  • 25

  • 26

    Mecanismo de formação de intrusões/ extrusões em fadiga

  • 27

    Estágio I - Nucleação:

    • Região de maior tensão – usualmente superfície, porém subsuperficial é possível. • Formação de Intrusões – extrusões a partir da superfície do material. •Carregamento cíclico em tensão. •Requer deformação plástica – localizada.

  • 28

    Controle de Fadiga em Metais

    Concentradores de tensão incentivam deformação plástica

    A Nucleação de Trincas por Fadiga exige deformação plástica.

    REMOVER CONCENTRADORES

    AUMENTAR A RESISTÊNCIA

    – Inclusões e porosidades são

    concentradores de tensões

    - O aumento da resistência mecânica (e a resistência

    a deformação) melhora o desempenho em fadiga.

  • 29

    Controle de Fadiga em Metais

    Benéficos – Aumento da Resistência.

    • Cementação

    • Nitretação

    • Têmpera por Indução.

    • Encruamento.

    – Tensões Residuais • Shot-peening.

    • Rolamento de roscas.

    – Diminuição de inclusões.

    – Melhoria do Acabamento Superficial

    Deletérios – Diminuir Resistência.

    • Descarbonetação.

    • Superaquecimento.

    • Recozimento.

    – Tensões Residuais • Revestimento Cr-Ni.

    – Inclusões.

    – Mau acabamento • Marcas de Ferramenta.

  • 30

    Stre

    ss, s

    Cycles (Log N)

    Aumento

    Tensões

    Trativas

    MAS

  • 31

    Stre

    ss, s

    Cycles (Log N)

    Aumento

    Tensões

    Trativas

    MAS

    ou

    Descarbonetação

    Acabamento

    Fósforo

    Defeitos..

  • 32

    Stre

    ss, s

    Cycles (Log N)

    Cementita em contorno

    MAS

  • 33

    Stre

    ss, s

    Cycles (Log N)

    Austenita Retida

    MAS

  • 34

  • 35

  • 36

  • 37

    Efeito do acabamento superficial na resposta em fadiga

  • 38

    Safe-Life Fatigue (S-N Curve). Finite or infinite life:

    Used when inspection impossible or uneconomical.

    Rivets. Aerospace (Satellites).

    Log Stress Cycles

    104 105 106 107 108

    Stre

    ss (

    MPa

    )

    S-N Curve

    Finite Life Stress

    – Stresses and strains assessed to

    calculate fatigue life using S-N

    curve.

    Infinite Life Stress

    Fatigue Limit

    or

    – Stresses maintained below

    fatigue limit.

  • 39

    S-N: Effect of Mean Stress. The fatigue life is improved by compressive

    stress. St

    ress

    , s

    Cycles (Log N)

    Increasing mean compressive stress

    UTS

    mfata

    s

    sss 1

    The Goodman Relationship.

    strength tensile

    0at limit endurance

    stressmean

    at limit endurance

    UTS

    mfat

    m

    ma

    s

    ss

    s

    ss

  • 40

    S-N: Effect of Mean Stress.

    The fatigue life is improved by compressive stress.

    Stre

    ss, s

    Cycles (Log N)

    Aumento tensões

    compressivas

  • 41

  • 42

    www.lamef.demet.ufrgs.br

    Exemplo de peça temperada por indução

  • 43

  • 44

  • 45

  • 46

  • 47

  • 48

  • 49

    As tensões máximas devem ser inferiores ao limite de fadiga

    Análise de Tensões

    Log Stress Cycles

    104 105 106 107 108

    Stre

    ss (

    MP

    a)

    Dados de Fadiga + =

    Safe Life

    Projeto considerando fadiga.

  • 50

    D - Butt weld w/ good toe

    D D

  • 51

  • 52

    Thus a material with a higher fracture toughness permits a longer crack at a given stress or a higher stress at a given crack length.

  • 53

  • 54

    Tensões Residuais em Soldas

    A contração térmica após a solda gera um complexo

    estado de tensões residuais da ordem do limite de

    escoamento.

  • 55

    O pé do cordão de solda age como um concentrador de tensões

  • 56

    E - Butt weld w/ bad toe

  • 57

    Good - grind off reinforcement

  • 58

    Good - burr grind weld toe

  • 59

    Very good - full face grinding

  • 60

    Shot peened do pé do cordão de solda

  • 61

    Refusão do pé-do-cordão (laser)

  • 62

    Soldas de Chapas

    Componentes para indústria leve são fabricados com chapas de 1/2” ou menores e não apresentam alto nível de tensões oriundas da fabricação.

    Na indústria pesada presume-se que os componentes são fabricados com chapas com espessura maior que 1” e apresentam alto nível de tensões oriundas da fabricação.

  • 63

  • 64

  • 65

  • 66

  • 67

  • 68

  • 69

  • 70

    Teoria da Expansão a Frio

  • 71

    Melhoria da vida em fadiga

  • 72

    Shot Peening

  • 73

  • 74

  • 75

  • 76

  • 77

  • 78

  • 79

  • Avaliação de Autofretagem

    • Spool sendo reautofretado

  • PROJETOS

    15

    Nossa engenharia consultou empresa similar nos USA que enfrentou o

    mesmo problema.

    A solução adotada foi a troca preventiva de praticamente todo o reator

    um custo estimado de U$ 3 milhões.

    Ouvimos um consultor estrangeiro do Imperial College of London.

    Era possível re-autofretar os tubos preventivamente restabelecendo a

    condição de projeto.

    Não precisou a causa e recomendou a reautofretagem de 60 tubos o que nos

    custaria algo ao redor de U$ 100 mil .

    Consultamos a UFRGS que desenvolveu um estudo onde foi mapeado a

    região de maior perda de autofretagem.

    A causa foi identificada e apenas 26 tubos foram substituídos a um custo

    de aproximadamente US 50 mil

    18º Congresso de Manutenção – ABRAMAN 2003

  • 82

  • 83

    Autofretagem

  • The tube (a) is subjected to internal pressure past its elastic limit (b), leaving an inner layer of compressively stressed metal

  • How to raise the endurance strength

    1. Autofrettage

  • 86

    Preventing Fatigue. Fastenings.

    – Cold expansion using mandrel.

    Autofrettage. – Cold expansion by pressurisation.

    Stress

    x

    Yielding

    Stress

    x

    Compressive residual stress

    Rivets

    Pressure Vessels

  • 87

    Plataformas Flutuantes

  • Figura - Desenho esquemático de um campo produtor offshore.

  • Histórico do grupo de trabalho

  • 91

    Gancho para Ancoragem de Plataformas Flutuantes

    Tensão equivalente - 482ton Tensão principal máxima - 200ton

    Aplicação da Pré-carga

  • 92

    Gancho para Ancoragem de Plataformas Flutuantes

    Tensão equivalente residual Tensão principal residual

  • 93

    Gancho para Ancoragem de Plataformas Flutuantes

    Tensão equivalente - 482ton Tensão principal máxima - 200ton

    Condição de operação

  • P38 – Manilha de Ancoragem

  • P38 – Manilha de Ancoragem

  • CAD MESHING FEA TESTING

    ANALISYS AND TESTING

    Shackle

    100

  • 101

  • 102

  • 103

    CLASSIFICAÇÃO DA CLASSE DE JUNTAS

    SOLDADAS EM TERMOS DE DESEMPENHO EM

    FADIGA

  • 104

  • 105

    Effect of increase in tensile strength on fatigue life.

  • 106

    B - Longitudinal butt

    B

  • 107

    C - longit. Butt w/ Reinforcement

    C

  • 108

    C - Transverse Butt, Machined C

  • 109

    D - Long. Butt w/ Start-stop F2 D

  • 110

    D - Butt weld w/ good toe

    D D

  • 111

    E - Butt weld w/ bad toe

    E

  • 112

    F2 - Trans. butt in rolled section

    F2

  • Tab. 3.5-4a: FAT classes for use with nominal stress at joints improved by hammer peening Max possible FAT after improvement FAT 112 FAT 125 FAT 56

    IIW Fatigue Recommendations IIW-1823-07/XIII-2151r4-07/XV-1254r4-07 Dec. 2008

    Figure (3.2)-2: Fatigue resistance S-N curves for steel, normal stress, very high cycles applications

  • SAW Longitudinal | U-O-E

    Diâmetros Externos 12 ¾” a 48” Espessuras 0,250” a 1,250”

  • Análise de Tensões Residuais em

    Tubos Autofretados

    0

    150

    300

    450

    600

    750

    900

    1050

    1200

    1350

    1500

    0 50 100 150 200 250 300 350

    Tempo [min]

    De

    form

    ação

    [u

    m/m

    ]

    Longitudinal_1

    Tangencial_1

    Longitudinal_2

    Tangencial_2

  • Highlights of SP SAR within StorHy

    Survey - Crosscutting of RCS - StorHy-System improvement – Comments on several test procedures - QM during autofrettage - Conclusions

    An important part of the manufacturing process of containments with a load sharing liner is the autofrettage process:

  • 117

    Curva típica de crescimento de trinca.

  • 118

  • 119

    Fatigue Crack Growth - Variable Amplitude Loading

  • 120

    Stationary and Non-Stationary Loading

  • 121

    Typical Loading Histories

  • Sequência

    122

  • Taxa de Crescimento

    123

  • Sequência e Taxa de Crescimento

    124

  • Taxa de Crescimento de Trinca

    125

  • Campo de Tensões após sobre-carga

    126

  • Retardo de Crescimento de Trinca

    127

  • 128

    Retardo devido a sobrecarga trativa e trativa e

    compressiva

  • Melhoria da Geometria

    129

    Retardo devido a sobrecarga trativa.

  • 130

    Load Interaction Effects

    Application of a single

    overload is observed

    cause a decrease in crack

    growth rate.

    This phenomenon is termed

    Crack Retardation

    Time

    Lo

    ad

    OVERLOAD (OL)

    Cra

    ck

    Le

    ng

    th, a

    N (Cycles)

    Overload Point

    Growth w/o OL

    Growth with OL

  • CRACK CLOSURE

    Crack

    Wake of Residual Deformation

    Plastic Zone at Crack Tip

    -Depends on the crack

    length, applied stress

    and yield stress

    Crack closure argument is used to explain the effects of stress ratio and threshold SIF (∆Kth)

  • CRACK CLOSURE

    B. Crack Faces

    in Contact

    C. Faces in Full

    Contact

    Crack Closure Phenomenon:

    Crack surfaces contact each

    other before zero load is reached

    s (

    str

    ess)

    A

    B

    C

    Time

    Wake of Plastically

    Deformed Material Crack Face

    Plastic

    Zone

    A. Crack Fully

    Open

  • 133

    Retardation due to an Overload

  • 134

    Retardation due to an Overload

    Crack growth rate does

    Not reach a minimum

    Immediately after the

    over load application.

    Minimum reached after

    a crack growth of

    ~ 1/8 to 1/4 overload

    plastic zone

    Delayed Retardation

    da

    /dN

    , m

    m/C

    yc

    le

    10-5

    10-4

    5

    2

    5

    2

    0 1 2 3 4

    Distance from the overload, mm

    Overload

    Applied Here

  • 135

    Retardation due to an Overload

  • 136

    Fatigue Crack Growth - Effect of Overloads

  • 137

    Fatigue Crack Growth - Effect of Overloads

  • 138

  • 139

  • 140

    Willenborg Crack Tip Plasticity Model

    Model is based on the assumption that retardation is caused

    by compressive residual stresses acting on the crack tip.

    ai

    Plastic Zone

    Elastic Material

    Surrounding the

    Plastic zone

    Overload Applied

    Elastic Material Exerting

    Compressive stress

    On the plastic zone

    ai

    Plastic Zone

    Overload Removed

    Effective SIF is lowered due to

    crack tip compressive residual stress.

  • 141

    Stress Fields After Overload

  • 142

    CRACK CLOSURE

    Crack

    Wake of Residual Deformation

    Plastic Zone at Crack Tip

    -Depends on the crack

    length, applied stress

    and yield stress

    Crack closure argument is used to explain the effects of stress ratio and threshold SIF (∆Kth)

  • 143

    Crack closure

    Crack

    open

    Crack

    closed

    Plastic wake New plastic deformation

  • 144

    Crack Closure Mechanisms

    .

  • 145

    Fatigue Resistant Design- Example

    The cross section of a prototype gun barrel is shown in the figure.

    Under repeated firing the barrel rapidly develops an array of 40

    radial cracks, which undergo fatigue growth as a result of the cyclic

    pressurization. Based on a design pressure of 400 MPa, the Gun

    barrel is required to have a wear life of 10,000 rounds. Does the

    proposed barrel meet the specification?

    As a modification it is proposed that the barrel be fully

    autofrettaged. What is the fatigue life of the modified barrel?

    A new round is proposed which would operate at a higher pressure.

    What is maximum working pressure of the autofrettaged barrel

    which would meet the original life Specification of 10000 rounds?

    Example from “The Mechanics of Fracture and Fatigue”

    by A. P. Parker, E. & F. N. Spon Ltd Publisher, pp 151-157.

  • 146

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    Material Properties:

    sYS 1200 MPa, K

    IC 90 MPa m,

    Paris constants m= 3.1 and C = 1.455x10 -11

    when da

    dN is in m/cycle and

    K is MPa m,

    Autofrettaging:

    A process in which high pressures are applied to the bore

    during manufacture in order to induce internal yielding,

    and hence an advantageous compressive Stress field

    near the bore.

  • 147

    Distribuição de Tensões

    Autofretagem

  • 148

    Canhão

  • 149

    Distribuição de Tensões

    Autofretagem

  • 150

    Canhão

  • 151

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    100 mm

    50 mm

    W= 50 mm

    Pressure, p

  • 152

    KI = Q p a

    100 mm

    50 mm

    W= 50 mm

    Press,

    p

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    Non-autofrettaged

    0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 a/W

    Q

    3.

    2.

    1.

    0

  • 153

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    Fatigue (wear) Life of Non-Autofrettaged Gun Barrel, p = 400 MPa

    Life of the barrel is only 1012 rounds and does not meet the spec.

    Q K

    MPa√m

    0 . 005

    0 . 0075

    0 . 01

    0 . 0125

    0 . 015

    0 . 0075

    0 . 01

    0 . 0125

    0 . 015

    0 . 0158

    0 . 00625

    0 . 00875

    0 . 01125

    0 . 01375

    0 . 0154

    1 . 271

    1 . 134

    1 . 069

    1 . 0256

    1 . 01

    71 . 22

    75 . 22

    80 . 41

    85 . 265

    88 . 85

    312

    261

    212

    177

    50

    312

    573

    785

    962

    1012

    ai (m) ai+1 (m) aavg(m) N SN

  • 154

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    100 mm

    50 mm

    W= 50 mm

    Pressure, p

  • 155

    KI = Q p a

    100 mm

    50 mm

    W= 50 mm

    Press,

    p

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    Non-autofrettaged

    Autofrettaged sy/p = 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5

    0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 a/W

    Q

    3.

    2.

    1.

    0

  • 156

    KI = Q p a

    100 mm

    50 mm

    W= 50 mm

    Press,

    p

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    Non-autofrettaged

    Autofrettaged sy/p = 3.5

    0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 a/W

    Q

    3.

    2.

    1.

    0

  • 157

    KI = Q p a

    100 mm

    50 mm

    W= 50 mm

    Press,

    p

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    Non-autofrettaged

    Autofrettaged sy/p = 3.5

    0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 a/W

    Q

    3.

    2.

    1.

    0

  • 158

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    Solution: Modified Design; Autofrettaged

    Calculate the critical crack length by iteration KI = Q p a

    KI= Q p a

    cr K

    I= 90 a

    cr 0.02775 m

    Modified design has a life of 58,604 rounds.

    More than adequate.

    Q K

    MPa√m

    ai (m) ai+1 (m) aavg(m) N SN

    0 005 0 . 01 0 . 015 0 . 02 0 . 025

    0 01 0 . 015 0 . 02 0 . 025 0 . 02775

    0 0075 0 . 0125 0 . 0175 0 . 0225 0 . 026375

    0 29 0 . 375 0 . 48 0 . 6 0 . 71

    17 . 81 29 . 72 45 . 02 63 . 81 81 . 75

    45609 9325 2574 873 223

    45609 54934 57508 58381 58604

  • 159

    Fatigue Resistant Design- Example (Cont.)

    Solution: Modified Design; Autofrettaged. How much higher the

    pressure can be to meet the original lifetime requirement of 10000?

    Let us take p = 500 MPa.

    Modified autofrettaged design meets the lifetime requirements

    even with a 25%increase in the design pressure

    KI = Q p acr KI = 90 acr 0.0225 m

    ai(m) a

    i+1(m) a

    avg(m) Q K

    MPa m

    N S N

    0.0050.00750.010.01250.0150.01750.02

    0.00750.010.01250.0150.01750.020.0225

    0.00630.00880.01130.01380.01630.01880.0213

    0.430.4450.470.4910.5050.5670.6525

    30.1336.8944.1851.0257.0568.8184.30

    446823861364873618346184

    446868548218909197091005410238

  • Considerações Gerais

    • Atualmente, não existe um método barato, simples e reprodutível de medida direta das tensões residuais. • O limite máximo das tensões residuais, em módulo, é a tensão de escoamento local do material.

  • Considerações Gerais

    Tensão Residual

    Tensão Aplicada

    Tensão Efetiva

  • Considerações Gerais • Dimensões da técnica;

    • Representatividade das medidas;

    • Conhecimento prévio;

    • “medida das tensões residuais”.

  • Classificação dos Métodos

    • Métodos destrutivos: (Métodos do Furo, de Remoção de Camada, do Seccionamento)

    • Métodos não–destrutivos: (Métodos de Difração (Nêutrons e raios X), Métodos Magnéticos, Métodos de Ultra-som, Simulação numérica.

  • Critérios de seleção

    1. Natureza do material;

    2. Classe de tensões residuais presentes no material;

    3. Distribuição das tensões residuais no componente;

    4. A geometria do componente;

    5. Onde a medida será realizada ;

    6. Tipo de intervenção;

    7. Tempo de análise e apresentação dos resultados;

    8. Precisão e reprodutibilidade do método;

    9. Custo final da medida.

  • Medida das Tensões Residuais Método do furo Seccionamento

    Profundidade 0,02-15 mm > 1 mm

    Precisão ± 20 MPa ± 10 MPa

    Sistema portátil Sim Sim

    Difração de neutrons Raios-X

    Profundidade 2-50 mm

    1-50mm(END) -

    2-50 mm (ED)

    Precisão ±30 MPa ±20 MPa

    Sistema portátil Não Sim

  • Critérios de seleção •National Physics Laboratory, Inglaterra, 2001

    •www.npl.co.uk

  • Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego Método destrutivo

    baseado no princípio de equilíbrio de tensões residuais.

    O procedimento padrão se baseia

    na medida da deformação produzida pela relaxação e redistribuição das tensões

    residuais induzidas pela usinagem de um pequeno furo na superfície

    do material.

  • Método do Furo Cego O Método do Furo data do trabalho pioneiro de Mathar

    (1934) o qual utilizou um extensômetro mecânico para a medida das

    deformações decorrentes do alívio de tensões nas vizinhanças de um

    furo passante em uma chapa fina de um material contendo tensões

    residuais.

    Soete e Vancrombrugge (1950) obtiveram grande melhoria na

    precisão do método, através da utilização de extensômetros de

    resistência elétrica para a medida das deformações ao invés do

    extensômetro mecânico.

  • Método do Furo Cego Kelsey publicou a primeira investigação da variação das

    tensões residuais com a profundidade através do Método do Furo

    em 1956. Kelsey também foi o primeiro a utilizar o furo cego ao invés

    do furo passante.

    As aplicações modernas do Método do Furo datam do

    trabalho de Rendler e Vigness (1966). Eles desenvolveram o Método

    do Furo Cego num procedimento sistemático e reprodutível e

    também definiram a geometria dos extensômetros tipo roseta

    estabelecida na norma

    ASTM E 837.

  • Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego Bizark e Zochowski foram os primeiros a descreverem um método reprodutível para a medida das tensões residuais não uniformes em 1978. Em 1981, Schajer apresentou a calibração por elementos finitos para o cálculo das tensões residuais. Flaman utilizou a turbina de alta velocidade pela primeira vez em 1982. Schajer, em 1988, apresentou os métodos da Integral e das Séries de Potências, destinados ao calculo das tensões residuais distribuídas de maneira não uniforme com a profundidade.

  • Método do Furo Cego Em 1993, Kockelmann apresentou um método alternativo para o cálculo das tensões residuais distribuídas de maneira não uniforme com a profundidade, através da utilização de dados experimentais para a calibração. Neste mesmo ano, a empresa Micro Measurements lançou a Nota Técnica TN–503–4, indicando um procedimento básico para a determinação das tensões residuais uniformes em componentes mecânicos.

  • Método do Furo Cego Neste método, um pequeno furo é usinado na superfície do componente contendo tensões residuais. A deformação na superfície, decorrente do alívio de tensões residuais é medida através de extensômetros de resistência elétrica especialmente desenvolvidos.

  • Método do Furo Cego A deformação medida cai rapidamente com a distância a partir do inicio do furo. Deste modo, os extensômetros medem deformações referentes a um valor entre 25 e 40% do efeito das tensões residuais presentes na localidade do furo. A resolução do método é de 0,5 Dm, seguindo o principio de St. Venant, o qual diz que a resposta de deformação da superfície se torna rapidamente insensível aos efeitos das tensões no interior do componente a medida que se aumenta a distância da medida até a superfície. O procedimento indicado para a determinação das tensões residuais uniformes segue a norma ASTM E 837, onde o furo cego é usinado em apenas um passe.

  • Método do Furo Cego

  • BA 4

    )2()(

    4

    2

    213

    2

    1313

    min

    max

    ss

    Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego Procedimento geral:

    1. Instalação dos extensômetros de resistência elétrica;

    2. Montagem do equipamento de medição;

    3. Posicionamento do equipamento de usinagem do furo;

    4. Determinação da profundidade zero;

    5. Calibração e zeragem dos Extensômetros;

    6. Usinagem incremental do furo e medida das deformações;

    7. Calculo das tensões residuais.

  • Método do Furo Cego ASTM E 837–5 de 2001; Método da Integral: Grande variação com a profundidade; Calibração por simulação numérica. Método de Kockelmann: Grande variação com a profundidade; Calibração através de ensaios experimentais. Método das Séries de Potências: Tensões residuais variam suavemente com a profundidade; Calibração através da simulação numérica.

  • Método do Furo Cego

  • Método do Furo Cego

    RS-200 Vishay

  • Método do Furo Cego

    MTS-3000 HBM

  • Método do Furo Cego Além dos procedimentos e conceitos estipulados anteriormente, é importante levar em consideração que:

    1) O método do furo é indicado para a medida das tensões residuais inferiores a 60% do limite de escoamento do material.

    2) Quando as tensões residuais iniciais estão próximas do limite de escoamento do material, o concentrador de tensões causado pela presença do furo pode induzir o escoamento localizado da região, relaxando as tensões residuais.

    3) De acordo com Beaney, um erro de 15% pode ser esperado quando a magnitude de tensões residuais for superior a 70% do limite de escoamento. Erros de 20% podem ser esperados quando as tensões residuais apresentam valores próximos a 90% do limite de escoamento do material.

  • Método do Furo Cego 4) As constantes de calibração para todos os métodos são calculadas assumindo que o o material é homogêneo. Quando isto não ocorre (para materiais endurecidos, por exemplo) um decréscimo na precisão do método pode ser esperado.

    5) A abrasão excessiva da superfície da amostra para a instalação dos extensômetros pode resultar em fontes significantes de erros experimentais.

    6) Quando a tensão equivalente de von Mises é maior que 50% do limite de escoamento do material, pode ocorrer a plastificação localizada nas vizinhanças do furo gerando erro nas medidas de deformação e conseqüentemente no cálculo das tensões residuais presentes.

  • Método do Furo Cego 8) A máxima profundidade de relaxação de deformação medida depende do diâmetro médio do extensômetro tipo roseta, onde o diâmetro do furo influencia na magnitude da deformação medida, desde que a forma da curva deformação contra profundidade é qualitativamente determinada por Dm e quantitativamente determinada por Df.

    9) O estado de tensões residuais fora da vizinhança do furo não afeta a deformação medida. Contudo, recomenda-se que a distância média entre furos adjacentes seja de pelo menos seis vezes o diâmetro do furo.

    10) Devido ao volume relativamente grande de material removido, o método do furo é sensível apenas a medida das macrotensões residuais.

    11) A habilidade do operador foi identificada como sendo, provavelmente, o parâmetro mais importante para o alcance de medidas de qualidade e reprodutibilidade das tensões residuais pelo Método do Furo.

  • Apresentação dos Casos Práticos

  • Caso 1 – Integridade estrutural do reator de uma indústria petroquímica.

  • Caso 2 – Homologação de Ganchos KS da Petrobras.

  • Caso 3 – Estudo do estado de tensões em oleoduto da Transpetro.

  • Caso 1 – Integridade estrutural do reator de uma indústria petroquímica.

  • Descrição do Reator

    S-104

    S-82

    S-65

    Entrada do eteno

    Saída do polietileno

    Objeto de estudo: reator tubular de uma indústria Petroquímica

    Função do reator: Polimerização do eteno formando polietileno.

    Dimensões:

    108 trechos retos de 8m e 27 curvas

    Di = 56mm

    De = 140mm

    Espessura = 42mm

  • Descrição do caso

    Dados de operação:

    Pmáx de trabalho = 285MPa

    Tmáx de trabalho = 330ºC

    Decomposições

    Degradação das cadeias poliméricas formadas ou em formação.

    Temperatura de 1200ºC

    Tempo de 3s acima de 1000ºC

  • Fabricação dos tubos

    Material: AISI 4333

    Tratamento térmico: temperado e revenido

    Processo de fabricação: Extrusão a quente

    Autofretagem:

    Pressão de autofretagem = 765MPa

  • Autofretagem

    Distribuição de tensões em tubo de parede espessa.

    Distribuição da tensão residual tangencial em tubo autofretado.

    Vantagens:

    • Aumento da capacidade de carga

    • Aumento da vida em fadiga

    • Aumento da resistência a corrosão

    • Diminuição da taxa de crescimento de trinca

  • Problema Verificado

    S-104

    S-82

    S-65

    Entrada do eteno

    Saída do polietileno

    Fractografia da parede do tubo 82. Pontos múltiplos de nucleação de trinca.

    O reator operou sem problemas por 18 anos.

    No período de alguns meses passou a apresentar algumas falhas.

  • Hipótese e Objetivos

    Hipótese:

    Houve perda de autofretagem devido às decomposições.

    Objetivos:

    1. Avaliação da integridade estrutural dos tubos do reator.

    2. Recuperação da integridade estrutural.

  • Método do Furo

    Método de Sachs

    MEF

    Monitoramento da Reautofretagem

    MEF

    Procedimento Integridade Estrutural de Tubos

    Autofretados

    Determinação da Causa das Falhas

    Recuperação da Integridade Estrutural

  • Determinação da causa das falhas Método do Furo

    Objetivos:

    Determinação experimental da distribuição de tensões residuais na parede do tubo.

  • Determinação da causa das falhas Método da remoção de camada de Sachs

    120

    56 m

    m

    42 m

    m

    Roseta 1

    Roseta 3Roseta 2

    100 mm

    200 mm

    Objetivos:

    Determinação experimental da distribuição de tensões residuais na parede do tubo.

    S-104

    S-82

    S-65

    Entrada do

    eteno

    Saída do

    polietileno

  • Determinação da causa das falhas Método dos Elementos Finitos

    Objetivo:

    Verificar se a temperatura de decomposição pode alterar o campo de tensões.

    Análise Estrutural

    Obtenção das tensões residuais resultantes da

    autofretagem

    Obtenção das tensões residuais resultantes do

    super-aquecimento

    Obtenção do gradiente de temperatura

    Autofretagem

    Condições de operação

    Superaquecimento

    Resfriamento

    Análise Térmica

  • Determinação da causa das falhas Resultados Métodos Experimentais

    Houve perda de autofretagem para todas as amostras analisadas.

    0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    500

    17 MPa

    60 MPa52 MPa

    23 MPa29 MPa

    185 MPa

    268 MPa

    328 MPa

    300 MPa

    456 MPa

    smáx

    smin

    Te

    nsõ

    es

    Re

    sid

    ua

    is (

    MP

    a)

    Profundidade (mm)

    Método do furo na superfície interna do tubo.

    Método da remoção de camada de Sachs.

    -450

    -300

    -150

    0

    150

    300

    450

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

    Camada Removida [mm]

    Te

    nsã

    o T

    an

    ge

    ncia

    l [M

    Pa

    ]

    65 82 104 128

    Pi

  • Determinação da causa das falhas Resultados Método dos Elementos Finitos

    -800

    -600

    -400

    -200

    0

    200

    400

    600

    800

    0 6 12 18 24 30 36 42

    Distância [mm]

    Tensão [M

    Pa]

    Tangencial

    Von Mises

    Pi

    Pe

    Distribuição de TR na parede do tubo após a autofretagem.

    -800

    -600

    -400

    -200

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    0 6 12 18 24 30 36 42

    Distância [mm]

    Te

    nsã

    o [M

    Pa

    ]

    Tangencial

    Longitudinal

    Von Mises

    Pi

    Pe

    Distribuição de TR na parede do tubo após o processo de decomposição.

    Comprova-se que a temperatura de decomposição pode ter conduzido à perda de autofretagem.

  • Recuperação da Integridade Estrutural Método dos Elementos Finitos

    Objetivo:

    Verificar se é possível recuperar as TR compressivas submetendo o tubo a uma reautofretagem.

    Análise Estrutural

    Obtenção das tensões residuais resultantes da

    autofretagem

    Obtenção das tensões residuais resultantes do

    super-aquecimento

    Obtenção do gradiente de temperatura

    Autofretagem

    Condições de operação

    Superaquecimento

    Resfriamento

    Análise Térmica

    Obtenção da distribuição de tensões em operação

    Reaplicação das condições de operação

    Reautofretagem

  • Recuperação da Integridade Estrutural Monitoramento da reautofretagem

    Objetivo:

    Determinar o nível de perda de autofretagem para cada segmento reautofretado.

    B

    C

    A

    Princípio do método

  • Recuperação da Integridade Estrutural Monitoramento da reautofretagem

    8000mm

    Tubo preparado para o ensaio. Preautof. = Pautof. Orig. = 765 MPa = 7800 kgf/cm2

  • Recuperação da Integridade Estrutural Resultado / MEF

    -800

    -600

    -400

    -200

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    0 6 12 18 24 30 36 42

    Distância [mm]

    Tensão [M

    Pa]

    Tangencial

    Von Mises

    Pi

    Pe

    -800

    -600

    -400

    -200

    0

    200

    400

    600

    800

    0 6 12 18 24 30 36 42

    Distância [mm]

    Tensão [M

    Pa]

    Tangencial

    Von Mises

    Pi

    Pe

    Distribuição de TR na parede do tubo após a autofretagem.

    Distribuição de TR na parede do tubo após a reautofretagem.

    O estado de TR pode ser recuperado com sucesso através do processo de reautofretagem.

  • Recuperação da Integridade Estrutural Resultado / Monitoramento da reautofretagem

    Verifica-se a existência de uma regiao onde a perda de autofretagem é maior.

    Perfil de perda de autofretagem ao longo do reator.

    Localização dos tubos ensaiados.

    SS-4

    SS-7

    SS-8

    SS-2

    S-130 S-131

    S-84

    S-46

    S-66

  • Caso 2 – Homologação de Ganchos KS da Petrobras.

  • Os ganchos KS para ancoragem de plataformas.

    Este gancho permite a ancoragem de plataformas em águas profundas (3km de lâmina d’água)

    1,2m de comprimento e 420kgf.

    Possibilita a conexão e desconexão de linhas de ancoragem, que permite a retirada e recolocação de uma linha para inspeção e manutenção, sem a necessidade de descravação da âncora, com grande economia de recursos.

  • Os ganchos KS para ancoragem de plataformas.

    Idealizado por Komura e Senquini em 1997, teve o seu desenvolvimento orientado por duas questões básicas:

    Estrutural: dimensões apropriadas do gancho para que ele suporte as forças a que será submetido em serviço.

    Funcional: operacionalidade do gancho, sua capacidade de ser conectado e desconectado por um robô em grandes profundidades.

  • Introdução de TR compressivas na curvatura interna do gancho.

    Vantagens:

    Aumento da vida em fadiga;

    Diminuição da taxa de propagação de trinca;

    Aumento da carga de trabalho.

  • Ensaio para introdução de TR compressiva.

    Carga total: 13573 kN.

    Plastificação de uma região da curvatura interna do gancho pela aplicação de carregamento de tração.

  • Determinação dos valores das TR pelo método do furo. Localização do ponto de medição.

  • Instrumentação e montagem do equipamento de medição.

  • Resultado e Conclusão

    -1000

    -800

    -600

    -400

    -200

    0

    200

    0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2

    Profundidade [mm]

    Te

    nsã

    o R

    esid

    ua

    l [M

    Pa

    ]

    Tensão principal máxima

    Tensão principal mínima

    Distribuição de TR ao longo da profundidade.

    Verifica-se a existência de um estado de tensão residual altamente compressivo.

    O processo de introdução de TR foi executado com sucesso.

  • Homologação do Gancho KS 50.

  • Caso 3 – Estudo do estado de tensões em oleoduto da Transpetro.

  • Apresentação do Problema.

    Necessidade de abaixamento de um trecho de um oleoduto no município de Itapoá / SC a fim de aumentar a profundidade de um rio.

    Abaixamento com a linha em operação.

  • Apresentação do Problema.

    Vista aérea da região

  • Etapas para execução da obra

    De acordo com a recomendação prática API 1117

    Movement of In-Service Pipeline

    1- topografia

    2- escoramento

    3- escavação e instalação de suportes

    4- abaixamento

    5- berço de areia

    6- reaterro e remoção de escoramento

  • Condições básicas para movimentação.

    Garantir que no trecho a ser movimentado não haja:

    1- esforços residuais elevados decorrentes de montagem forçada;

    2- Defeitos em juntas soldadas;

    3- corrosão interna ou externa;

    4- Defeitos superficiais severos, concentradores de tensões.

  • Características do duto.

    Diâmetro ext. = 30” (76,2 cm)

    Diâmetro int. = 28,88” (73,35 cm)

    Material = API 5L X46

    Pmáx. Adm. = 70 kgf/cm2

    Peso do duto = 263,7 kgf/m

    Peso do produto = 346,4kgf/m

    Rebaixamento = 1,5 m

  • Determinação do estado de tensões no duto.

    A medição realizada permite avaliar o nível de tensões existente atualmente no duto e prever, analiticamente, se o duto vai suportar as tensões durante o rebaixamento.

    Estado de Tensões no Duto

    Tensões Residuais

    Tensões devido ao peso próprio

    Tensões devido ao empuxo

  • Determinação do estado de tensões.

    Método empregado: Método do furo

    Sistema de Aquisição de dados:

    Unidade de medição e condicionamento de sinal Spider 8-30 da HBM.

  • Determinação dos pontos de medição.

    1 2 3 4 5

    Foram selecionados 5 pontos de medição ao longo do duto.

    Seleção dos pontos críticos – a cargo da empresa responsável pela obra.

  • Instrumentação e Medição .

  • Resultados.

    Estado de tensões no Ponto 1 2 Estado de tensões no Ponto

    3 Estado de tensões no Ponto

    1 2 3 4 5

  • Súmula do Curso

    • Aula 1 – Introdução sobre Tensões Residuais.

    • Aula 2 – Medição das Tensões Residuais.

    • Aula 3 – Determinação das Tensões Residuais.

    • Aula 4 – Estudo de casos práticos.

  • Súmula: Aula 3

    Visão detalhada

    Difração de Raios X;

    Difração de Nêutrons;

    Métodos Micromagnéticos;

    Comparação de técnicas.

  • Difração de raios X

  • Difração de raios X

  • Difração de raios X 1950 Primeiras aplicações do método de difração de raios X;

    1960 industria automotiva;

    1970 aplicações nas industrias aeroespacial e nuclear;

    Desde então os últimos anos foram marcados pelo

    desenvolvimento de equipamentos portáteis, detectores mais

    sofisticados e medidas “In Situ” através da difração de

    raios X em materiais cristalinos.

  • Difração de raios X

  • Difração de raios X

  • Difração de raios X

  • Difração de raios X

    )(*sin**1

    2211

    2 ss

    s

    EEd

    dd

    o

    o

  • )(*)1( 2 n

    n

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    dd

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    E

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    Difração de raios X

  • Difração de raios X

    0minmax0

    )(

    2

    0

    )(

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  • Difração de raios X

  • Difração de raios X

  • Difração de raios X 3 Métodos derivados: Método do Ângulo Único, o qual utiliza um único ângulo de incidência da radiação, medindo-se a difração em detectores posicionados em duas direções diferentes. Método dos Dois Ângulos utiliza dois ângulos (geralmente 0° e 45°), sendo este mais utilizado nos Estados Unidos. Método do sen2 é o método mais utilizado na União Européia e no Japão. Este método é similar ao método dos dois ângulos, porém utiliza vários ângulos , sendo considerado estatisticamente mais preciso.

  • Variação para o dublete K para um aço simulado (211) utilizando a radiação CrK e o pico com 2 a 156°.

    A material recozido; B e C materiais parcialmente endurecidos; D material completamente endurecido.

    Difração de raios X

  • Difração de raios X cot*

    d

    d

    (130° < 2 < 165°)

    A radiação deve ser escolhida de modo a evitar ou minimizar a fluorescência da amostra, ou seja, a emissão de raios X pela amostra a ser analisada, pois esta reduz a resolução dos picos de difração.

    A medida das tensões residuais por difração de raios X é considerada uma técnica não destrutiva quando restrita a análise superficial. Contudo, freqüentemente as análises sub-superficiais se fazem necessárias.

  • Difração de raios X Equipamentos:

  • Difração de raios X Equipamentos:

  • Difração de raios X Equipamentos:

  • Difração de raios X Equipamentos:

  • Difração de raios X Equipamentos:

  • Difração de raios X Equipamentos:

  • Difração de raios X Equipamentos:

  • Difração de raios X

    dZZ

    ZZdZ

    Z

    ZZZ

    Z

    Z

    d

    Z

    Z

    d

    dC 0

    1

    0

    1

    2111

    )(6

    )(2)()(

    ssss

  • Difração de raios X

    0

    10

    011 )(4)()(Z

    ZZZZZ ddC sss

  • Difração de Nêutrons

  • Difração de Nêutrons

  • Métodos Micromagnéticos

  • Método Magnético

  • Método Magnético

    Denomina-se permeabilidade relativa à capacidade do material intensificar a magnitude do campo externo através do alinhamento dos seus domínios magnéticos. Ela tem relação com a mobilidade dos domínios.

    Efeitos de um campo magnético externo sobre os domínios:

    O ferro é magnetizado na direção do

    campo aplicado. A magnetização cria

    um pólo magnético no ferro que é

    inverso ao pólo do campo.

    Deste modo ocorre a atração

    entre a barra de ferro e o ímã.

    Num material

    ferromagnético,

    livre, os

    domínios

    cancelam-se

    uns aos outros.

    Campo

    magnético

    externo.

  • Método Magnético

    As propriedades magnéticas dos materiais podem ser divididas em duas categorias gerais: As Insensíveis à estrutura (Magnetização de saturação e resistividade elétrica). As sensíveis à estrutura (Permeabilidade, coercitividade, perdas por histerese, remanescência, estabilidade magnética). Estas propriedades são sensíveis às tensões mecânicas e à deformação plástica a que o material é submetido e também a variações da microestrutura do material, como a presença de fases microestruturais e de defeitos. Este fato possibilita a aplicação das medidas magnéticas para a inspeção não destrutiva de alterações em materiais.

    Jiles, Recent Advances and Future Directions in Magnetic Materials, 2003

  • Método Magnético Jiles, Recent Advances and Future Directions in Magnetic Materials, 2003

  • Método Magnético

    B

    H

    Saturation

    Rotation

    Irreversible motion

    Blochwall

    Pinning

    point Reversible motion

    Ferromagnetischer

    Werkstoff

    Magnetische

    Domänen

    Blochwände

    Externes Magnetfeld, H

    Verschiebung der Blochwände

    H H

    Drehprozess

    H

    Ferromagnetic

    material

    Magnetic

    domains

    Bloch

    walls

    External magnetic field, H

    Bloch wall motion Rotation

  • Método Magnético B [T]

    H [A/cm]t

    BW1

    RP RPBW1

    BW1

    BW1

    BW2

    BW2

    BW2

    RP RP

    Ferromagnetic materials

    Magnetic domains

    Bloch walls

    Magnetization

    Bloch wall movements

    - BW1: Stress sensitive

    - BW2: No interaction with

    macrostresses

    Rotation processes

    - RP: Stress sensitive

    SAB – BW1; SMB – BW2

  • Método Magnético

    H [A/cm]

    B [T]Macro-tensões

    -> Elevam a densidade de energia elástica

    -> Mudanças Microestruturais -> Movimentos das BW1 e RP

    Tensões residuais -> Re-magnetização

    Materiais com magnetostricção positiva

    Tensões trativas (compressivas)

    -> Elevam (reduzem) a susceptibilidade diferencial cdiff -> A Coercividade Hc is auterada para valores menores (maiores)

  • Método Magnético B [T]

    H [A/cm]t

    ferrite

    martensite

  • Método Magnético

  • Método Magnético Primeiramente, é importante lembrar que um material será magnetizado até o ponto de saturação em uma dada velocidade determinada pela frequência de excitação (fH) e da intensidade do campo magnético aplicado (Hmax). Silva Jr. testou a influência da frequência de excitação na sensibilidade do método utilizando duas frequências de 10 e 100 Hz, constatando que a frequência de 100 Hz é mais sensível a baixos valores de tensões do que a frequência de 10 Hz. Campos magnéticos alternados de 100 A/cm de intensidade são indicados na literatura como bons valores para as medidas micromagnéticas.

  • Método Magnético Em geral, se a microestrutura é controlada, a dureza e a distribuição das tensões residuais podem ser avaliadas através da medida de Mmax e Hcm; O método é indireto, deste modo, faz–se necessária a utilização de uma etapa de calibração, para relacionar os parâmetros micromagnéticos com o estado de tensões residuais do material. Esta calibração pode ser realizada através de ensaios mecânicos ou através de outros métodos de determinação das tensões residuais, tais como, o Método de Difração de raios X e/ou o Método do Furo.

  • Método Magnético

    3MA (Micromagnetic-Multi-Parameter- Microstructure and Stress Analysis) este trabalha com diversos parâmetros tais como: Ruído Barkhausen, Permeabilidade, Resistência Magnética tangencial, Coercitividade e Impedância das correntes parasitas.

  • Método Magnético

  • Método Magnético

    H

    B

    H

    B

    Magnetic Hysteresis

    B

    H

    Tangential Magnetic Field Analysis Eddy-current Impedance

    Barkhausen Noise Incremental Permeability

    H

    B

  • Método Magnético

    Wie wurde das gemessen ? Skala Y-Achse ?

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    0

    Stress [MPa]

    Bar

    khau

    sen

    no

    ise

    am

    plit

    ud

    e M

    MA

    X [

    V]

    Compression stress Tensile stress

    - s + s

  • Método Magnético

    Ruído magnético medido (série de pulsos)

    Mínimos quadrados do sinal medido após vários ciclos

  • Método Magnético

  • Método Magnético

  • Método Magnético

  • Método Magnético B

    H

  • Mmax para a fA de 10 MHz (0,01 mm)

    Método Magnético

  • Hcm para a fA de 10 MHz (0,01 mm)

    Método Magnético

  • Tensões Residuais para a fA de 10 MHz (0,01 mm)

    Método Magnético

  • Tensões Residuais para a fA de 10 MHz (0,01 mm)

    Método Magnético

  • Método Magnético

  • Método Magnético

    relétricaA Cf

    ****

    1

    0

    Onde: fA é a freqüência de análise em Hz, Celétrica é a condutividade elétrica em -1 m-1, 0 é a permeabilidade magnética no vácuo: 4 x 10–7 Hm-1 e r é a permeabilidade relativa do material analisado.

  • Método Magnético

    relétricaA Cf

    ****

    1

    0

  • Método Magnético

  • Método Magnético

  • Método Magnético

  • Método Magnético

    BarkTech agiliza avaliação de peças metálicas

    http://www.usp.br/agen/bols/2006/rede1915.htm#primdestaq#primdestaq

  • Método Magnético

    (1) corresponde ao núcleo da unidade de magnetização, (2) corresponde a bobina de excitação da unidade de magnetização, (3) corresponde ao detector de fluxo magnético, (4) é a bobina sensora e (5) o núcleo ferromagnético desta bobina .

  • Método Magnético

    3MA probe (Rotation field probe)

    Sample

  • Método Magnético