mini vade mecum civil -...

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IX ÍNDICE GERAL Índice Cronológico da Legislação.................................................................................................................................... XIII [ CONSTITUCIONAL Índice Sistemático da Constituição da República Federativa do Brasil ....................................................... 3 Constituição da República Federativa do Brasil ................................................................................................... 7 Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ................................................................................................ 64 Emendas à Constituição da República Federativa do Brasil ............................................................................ 78 [ LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO – LINDB Dec.-lei 4.657/1942 (Introdução às Normas do Direito Brasileiro – LINDB) ............................................... 101 Lei 12.376/2010 (Altera a ementa da LINDB)......................................................................................................... 102 [ CIVIL / PROCESSO CIVIL Código Civil Índice Sistemático do Código Civil ............................................................................................................................ 105 Código Civil ......................................................................................................................................................................... 117 Código de Processo Civil / 2015 Índice Sistemático do Código de Processo Civil .................................................................................................. 217 Exposição de Motivos do Código de Processo Civil ........................................................................................... 225 Código de Processo Civil ............................................................................................................................................... 231 [ PENAL / PROCESSO PENAL Código Penal Índice Sistemático do Código Penal ......................................................................................................................... 333 Lei de Introdução ao Código Penal ........................................................................................................................... 337 Exposição de Motivos da Nova Parte Geral do Código Penal ........................................................................ 339 Exposição de Motivos da Parte Especial do Código Penal .............................................................................. 345 Código Penal ...................................................................................................................................................................... 353 Código de Processo Penal Índice Sistemático do Código de Processo Penal ................................................................................................ 389 Lei de Introdução ao Código de Processo Penal ................................................................................................. 393 Exposição de Motivos do Código de Processo Penal ......................................................................................... 395 Código de Processo Penal ............................................................................................................................................. 401

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IX

ÍNdicE GEral

Índice Cronológico da Legislação .................................................................................................................................... XIII

[[ CONSTITUCIONAL

Índice Sistemático da Constituição da República Federativa do Brasil ....................................................... 3Constituição da República Federativa do Brasil ................................................................................................... 7Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ................................................................................................ 64Emendas à Constituição da República Federativa do Brasil ............................................................................ 78

[[ LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO – LINDB

Dec.-lei 4.657/1942 (Introdução às Normas do Direito Brasileiro – LINDB) ............................................... 101Lei 12.376/2010 (Altera a ementa da LINDB) ......................................................................................................... 102

[[ CIVIL / PROCESSO CIVIL

Código Civil

Índice Sistemático do Código Civil ............................................................................................................................ 105Código Civil ......................................................................................................................................................................... 117

Código de Processo Civil / 2015

Índice Sistemático do Código de Processo Civil .................................................................................................. 217Exposição de Motivos do Código de Processo Civil ........................................................................................... 225Código de Processo Civil ............................................................................................................................................... 231

[[ PENAL / PROCESSO PENAL

Código Penal

Índice Sistemático do Código Penal ......................................................................................................................... 333Lei de Introdução ao Código Penal ........................................................................................................................... 337Exposição de Motivos da Nova Parte Geral do Código Penal ........................................................................ 339Exposição de Motivos da Parte Especial do Código Penal .............................................................................. 345Código Penal ...................................................................................................................................................................... 353

Código de Processo Penal

Índice Sistemático do Código de Processo Penal ................................................................................................ 389Lei de Introdução ao Código de Processo Penal ................................................................................................. 393Exposição de Motivos do Código de Processo Penal ......................................................................................... 395Código de Processo Penal ............................................................................................................................................. 401

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VADE MECUM LEGISLAÇÃO

X

[[ TRIBUTÁRIO

Código Tributário Nacional

Índice Sistemático do Código Tributário Nacional .............................................................................................. 453Código Tributário Nacional ........................................................................................................................................... 457

[[ TRABALHO

Consolidação das Leis do Trabalho

Índice Sistemático da Consolidação das Leis do Trabalho ............................................................................... 477Exposição de Motivos da Consolidação das Leis do Trabalho ........................................................................ 483Nota sobre a Atualização da Consolidação das Leis do Trabalho ................................................................. 487Consolidação das Leis do Trabalho ........................................................................................................................... 489

[[ EMPRESARIAL

Código Comercial

Índice Sistemático do Código Comercial ................................................................................................................ 577Código Comercial ............................................................................................................................................................. 579

[[ CONSUMIDOR / TRÂNSITO / ELEITORAL / FLORESTAL

Código de Defesa do Consumidor

Índice Sistemático do Código de Defesa do Consumidor ............................................................................... 599Código de Defesa do Consumidor ............................................................................................................................ 601

Código de Trânsito Brasileiro

Índice Sistemático do Código de Trânsito Brasileiro .......................................................................................... 611Código de Trânsito Brasileiro ....................................................................................................................................... 613

Código Eleitoral

Índice Sistemático do Código Eleitoral .................................................................................................................... 645Código Eleitoral ................................................................................................................................................................. 649

Código Florestal

Índice Sistemático do Código Florestal .................................................................................................................. 679Código Florestal ................................................................................................................................................................ 681

[[ ESTATUTOS

Estatuto da Criança e do Adolescente ................................................................................................................. 695Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União .......................................................................................... 720Estatuto do Ministério Público da União ........................................................................................................... 736Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil ................................................................ 753

Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB ............................................ 761Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB ............................................................................ 765

Estatuto dos Refugiados ............................................................................................................................................. 778Estatuto da Cidade ........................................................................................................................................................ 780Estatuto de Defesa do Torcedor.............................................................................................................................. 785

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Índice Geral

XI

Estatuto do Idoso ........................................................................................................................................................... 789Estatuto do Desarmamento ...................................................................................................................................... 795Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte .................................................................. 799Estatuto da Igualdade Racial ................................................................................................................................... 819Estatuto da Juventude ................................................................................................................................................. 823Estatuto Geral das Guardas Municipais .............................................................................................................. 827Estatuto da Metrópole ................................................................................................................................................. 828Estatuto da Pessoa com Deficiência ..................................................................................................................... 830Estatuto Jurídico das Empresas Estatais ............................................................................................................ 838

[[ LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR ................................................................................................................................. 851

[[ SÚMULAS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES E ÓRGÃOS ESPECIAIS; OJs E PRECEDENTES NORMATIVOS DO TST

Súmulas Vinculantes do Supremo Tribunal Federal – STF ............................................................................... 1509Súmulas do Supremo Tribunal Federal – STF ........................................................................................................ 1510Súmulas do Superior Tribunal de Justiça – STJ ..................................................................................................... 1524Súmulas do Tribunal Federal de Recursos – TFR (extinto) ............................................................................... 1536Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho – TST ................................................................................................ 1541Súmulas do Tribunal Superior Eleitoral – TSE ........................................................................................................ 1562Súmulas do Conselho Pleno do CFOAB .................................................................................................................. 1564Súmulas do Órgão Especial do Conselho Pleno do CFOAB ............................................................................ 1564Súmulas dos Juizados Especiais Federais – JEF .................................................................................................... 1564Orientações Jurisprudenciais do Tribunal Pleno – TST ...................................................................................... 1566Orientações Jurisprudenciais da SBDI-I do TST..................................................................................................... 1567Orientações Jurisprudenciais da SBDI-I – Transitória – TST.............................................................................. 1584Orientações Jurisprudenciais da SBDI-II – TST ...................................................................................................... 1587Orientações Jurisprudenciais da SDC – TST ........................................................................................................... 1595Precedentes Normativos – TST .................................................................................................................................... 1596

[[ ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO UNIFICADO ................................................................................................... 1601

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coNstituição da rEpública FEdErativa do brasil

PreâmbuloNós, representantes do povo brasileiro, reuni-dos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e indi-viduais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fun-dada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.

[[ DOU 191-A – 05.10.1988.

TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º A República Federativa do Brasil, for-mada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

[[ Arts. 18, caput, e 60, § 4º, I e II, desta Constituição.

I – a soberania;[[ Arts. 20, VI, 21, I e III, 84, VII, VIII, XIX e XX, desta Constituição.[[ Arts. 36, 236 e 237 do CPC/2015.[[ Arts. 780 a 790 do CPP. [[ Arts. 215 a 229 do RISTF.

II – a cidadania;[[ Arts. 5º, XXXIV, LIV, LXXI, LXXIII e LXXVII, e 60, § 4º, desta Constituição.[[ Lei 9.265/1996 (Gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania). [[ Lei 10.835/2004 (Renda básica da cidadania).

III – a dignidade da pessoa humana;[[ Arts. 5º, XLII, XLIII, XLVIII, XLIX, L, 34, VII, b, 226, § 7º, 227 e 230 desta Constituição. [[ Art. 8º, III, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). [[ Dec. 41.721/1957 (Convenção 29 da OIT – Trabalho Forçado ou Obrigatório). [[ Dec. 58.822/1966 (Convenção 105 da OIT – Abolição do Trabalho Forçado).[[ Dec. 8.858/2016 (Emprego de Algemas).[[ Súmulas Vinculantes 6, 11, 14 e 56 do STF.

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

[[ Arts. 6º a 11 e 170 desta Constituição.V – o pluralismo político.

[[ Art. 17 desta Constituição.[[ Lei 9.096/1995 (Partidos Políticos).

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

[[ Arts. 14, 27, § 4º, 29, XIII, 60, § 4º, II, e 61, § 2º, desta Constituição.[[ Art. 1º da Lei 9.709/1998 (Regulamenta incisos I, II e III do art. 14 desta Constituição).

Art. 2° São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

[[ Art. 60, § 4º, III, desta Constituição. [[ Súmula Vinculante 37 do STF.[[ Súmula 649 do STF.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:I – construir uma sociedade livre, justa e so-lidária;

[[ Art. 29, 1, d, do Dec. 99.710/1990 (Convenção sobre os direitos das crianças).[[ Art. 10, item 1, do Dec. 591/1992 (Pacto Internacio-nal Sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais).

II – garantir o desenvolvimento nacional;[[ Arts. 23, parágrafo único, e 174, § 1º, desta Constituição.

III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

[[ Arts. 23, X, e 214 desta Constituição.[[ Arts. 79 a 82 do ADCT.

IV – promover o bem de todos, sem preconcei-tos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

[[ Art. 4º, VIII, desta Constituição.[[ Art. 1.723 do CC.[[ Dec. 62.150/1968 (Convenção 111 da OIT – discrimi-nação em matéria de emprego e profissão).[[ Lei 7.716/1989 (Racismo).[[ Lei 8.081/1990 (Crimes e penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de preconceito).[[ Dec. 3.956/2001 (Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência). [[ Dec. 4.377/2002 (Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher).[[ Dec. 4.886/2003 (Política Nacional de Promoção de Igualdade Racial – PNPIR).[[ Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). [[ Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).[[ Dec. 7.388/2010 (Conselho Nacional de Combate à Discriminação – CNCD).

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege--se nas suas relações internacionais pelos se-guintes princípios:

[[ Arts. 21, I, e 84, VII e VIII, desta Constituição.[[ Art. 3º, a, da LC 75/1993 (Estatuto do Ministério Público da União).

I – independência nacional;[[ Arts. 78, caput, e 91, § 1º, III e IV, desta Constituição.[[ Lei 8.183/1991 (Conselho de Defesa Nacional).[[ Dec. 893/1993 (Regulamento do Conselho de Defesa Nacional).

II – prevalência dos direitos humanos;[[ Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

III – autodeterminação dos povos;IV – não intervenção;

[[ Art. 2º do Dec. Leg. 44/1995 (Protocolo de Refor-ma – OEA).

V – igualdade entre os Estados;VI – defesa da paz;

VII – solução pacífica dos conflitos;

VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;[[ Art. 5º, XLII e XLIII, desta Constituição.[[ Lei 7.716/1989 (Racismo).[[ Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos).[[ Dec. 5.639/2005 (Convenção Interamericana contra o Terrorismo).[[ Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).

IX – cooperação entre os povos para o pro-gresso da humanidade;X – concessão de asilo político.

[[ Dec. 55.929/1965 (Convenção sobre Asilo Territorial).[[ Art. 98, II, do Dec. 99.244/1990 (Reorganização e fun-cionamento dos órgãos da Presidência da República).[[ Lei 9.474/1997 (Estatuto dos Refugiados).

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Lati-na, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

[[ Dec. 350/1991 (Tratado de Assunção). [[ Dec. 922/1993 (Protocolo para Solução de Contro-vérsias no âmbito do MERCOSUL).

TÍTULO IIDOS DIREITOS E GARANTIAS

FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO IDos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo--se aos brasileiros e aos estrangeiros resi-dentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[[ Arts. 5º, §§ 1º e 2º, 14, caput, e 60, § 4º, IV, desta Constituição.[[ Lei 1.542/1952 (Casamento dos funcionários da carreira de diplomata com pessoa de nacionalidade estrangeira).[[ Dec. 58.819/1966 (Convenção 97 da OIT – Traba-lhadores Migrantes). [[ Lei 5.709/1971 (Aquisição de imóvel rural por estran-geiro residente no país ou pessoa jurídica estrangeira). [[ Dec. 74.965/1974 (Regulamenta a Lei 5.709/1971).[[ Arts. 4º a 24 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial).[[ Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).[[ Dec. 9.199/2017 (Regulamenta a Lei 13.445/2017 – Lei de Migração).[[ Súmulas Vinculantes 6 e 11 do STF.[[ Súmula 683 do STF.

I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

[[ Arts. 143, § 2º, e 226, § 5º, desta Constituição.[[ Art. 372 da CLT.

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Art. 5º – Constituição da República Federativa do Brasil Constituição Federal

8

[[ Dec. 41.721/1957 (Convenção 100 da OIT – Igualdade de Remuneração de Homens e Mulheres).[[ Art. 4º da Lei 8.159/1991 (Política nacional de arquivos públicos e privados).[[ Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica). [[ Lei 9.029/1995 (Proíbe a exigência de atestado de gra-videz e esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais). [[ Dec. 4.377/2002 (Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979).[[ Lei 12.318/2010 (Alienação Parental).[[ Dec. 9.199/2017 (Regulamenta a Lei 13.445/2017 – Lei de Migração).

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

[[ Arts. 14, § 1º, I, e 143 desta Constituição. [[ Súmulas Vinculantes 37 e 44 do STF.[[ Súmulas 636 e 686 do STF.

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

[[ Incisos XLIII, XLVII, e, XLIX, LXII, LXIII, LXV e LXVI deste artigo. [[ Art. 4º, b, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Autoridade). [[ Art. 199 da Lei 7.210/1984 (Lei de Execução Penal).[[ Arts. 2º e 8º da Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos). [[ Dec. 40/1991 (Convenção contra a Tortura e ou-tros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes).[[ Art. 5º, item 2, do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Lei 9.455/1997 (Crimes de Tortura).[[ Lei 12.847/2013 (Sistema de Prevenção e Combate à Tortura).[[ Dec. 8.154/2013 (Regulamenta o Sistema de Prevenção e Combate à Tortura).[[ Dec. 8.858/2016 (Emprego de Algemas).[[ Súmula Vinculante 11 do STF.

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

[[ Art. 220, § 1º, desta Constituição.[[ Art. 1º da Lei 7.524/1986 (Manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos e filosóficos).[[ Art. 2º, a, da Lei 8.389/1991 (Conselho Nacional de Comunicação Social).[[ Art. 13 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica). [[ Art. 6º, XIV, e, da LC 75/1993 (Lei Orgânica do Mi-nistério Público da União).

V – é assegurado o direito de resposta, pro-porcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

[[ Art. 220, § 1º, desta Constituição.[[ Art. 6º da Lei 8.159/1981 (Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados). [[ Lei 7.524/1986 (Manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos).[[ Art. 14 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Lei 13.188/2015 (Direito de Resposta).[[ Súmulas 37, 227, 362, 387, 388 e 403 do STJ.

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

[[ Arts. 208 a 212 do CP. [[ Art. 3º, d, e e, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Autoridade).[[ Art. 24 da Lei 7.210/1984 (Execução Penal).[[ Arts. 16, II, e 124, XIV, da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).[[ Art. 39 da Lei 8.313/1991 (Programa Nacional de Apoio a Cultura – PRONAC). [[ Art. 12, 1, do Anexo do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Arts. 23 a 26 da Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igual-dade Racial).

VII – é assegurada, nos termos da lei, a presta-ção de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

[[ Lei 6.923/1981 (Serviço de assistência religiosa nas Forças Armadas).

[[ Art. 24 da Lei 7.210/1984 (Execução Penal).[[ Art. 124, XIV, da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).[[ Lei 9.982/2000 (Prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas e estabele-cimentos prisionais civis e militares).

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

[[ Arts. 15, IV, e 143, §§ 1º e 2º, desta Constituição.[[ Dec.-lei 1.002/1969 (Código de Processo Penal Militar). [[ Lei 7.210/1984 (Execução Penal).[[ Lei 8.239/1991 (Prestação de serviço alternativo ao serviço militar obrigatório).[[ Art. 12 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

IX – é livre a expressão da atividade intelec-tual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

[[ Art. 220, § 2º, desta Constituição.[[ Art. 39 da Lei 8.313/1991 (Programa Nacional de Apoio à Cultura – PRONAC).[[ Art. 5º, d, da LC 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da União).[[ Lei 9.456/1997 (Proteção de Cultivares).[[ Lei 9.609/1998 (Propriedade intelectual de programa de computador e sua comercialização no país). [[ Lei 9.610/1998 (Direitos Autorais).

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

[[ Arts. 37, § 3º, II, e 114, VI, desta Constituição.[[ Arts. 4º e 6º da Lei 8.159/1981 (Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados).[[ Art. 11, item 2, do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Art. 30, V, da Lei 8.935/1994 (Serviços notariais e de registro).[[ Art. 101, § 1º, da Lei 11.101/2005 (Recuperação de Empresas e Falências).[[ Súmula Vinculante 11 do STF.[[ Súmula 714 do STF.[[ Súmulas 227, 370, 387, 388, 403 e 420 do STJ.

XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem con-sentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

[[ Art. 150, §§ 1º a 5º, do CP.[[ Arts. 283 e 301 do CPP.[[ Arts. 212 a 217 do CPC/2015.[[ Art. 11 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Art. 7º, II, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB).

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de inves-tigação criminal ou instrução processual penal;

[[ Arts. 136, § 1º, I, b e c, e 139, III, desta Constituição.[[ Arts. 151 a 152 do CP. [[ Arts. 55 a 57 da Lei 4.117/1962 (Código Brasileiro de Telecomunicações).[[ Art. 3º, c, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Autoridade).[[ Lei 6.538/1978 (Serviços postais).[[ Art. 11 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Art. 6º, XVIII, a, da LC 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da União).[[ Art. 7º, II, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB).[[ Lei 9.296/1996 (Interceptações Telefônicas).

[[ Dec. 3.505/2000 (Política de Segurança da Informação nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal).[[ Resolução 59/2008, do Conselho Nacional de Justiça (Aperfeiçoa o procedimento de interceptação das comunicações telefônicas e de sistemas de informática nos órgãos jurisdicionais do Poder Judiciário).

XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

[[ Arts. 170 e 220, § 1º, desta Constituição. [[ Art. 6º do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

XIV – é assegurado a todos o acesso à informa-ção e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

[[ Art. 220, § 1º, desta Constituição.[[ Art. 154 do CP.[[ Art. 207 do CPP.[[ Art. 448, II, do CPC/2015.[[ Art. 8º, § 2º, da LC 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da União).[[ Art. 7°, XIX, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advo-cacia e da OAB).

XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

[[ Arts. 109, X, e 139 desta Constituição.[[ Art. 22 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormen-te convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

[[ Arts. 109, X, 136, § 1º, I, a, e 139, IV, desta Constituição.[[ Art. 3º, a, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Autoridade).[[ Art. 2º, III, da Lei 7.685/1988 (Registro provisório para o estrangeiro em situação ilegal em território nacional).[[ Art. 21 do Dec. 592/1992 (Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos). [[ Art. 15 do Anexo do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

[[ Arts. 8º, 17, § 4º, e 37, VI, desta Constituição. [[ Art. 199 do CP.[[ Art. 3º, f, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Autoridade).[[ Art. 117, VII, da Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servido-res Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).[[ Art. 16 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de auto-rização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

[[ Arts. 8º, I, e 37, VI, desta Constituição.[[ Lei 5.764/1971 (Cooperativas).[[ Lei 9.867/1999 (Criação e o funcionamento de Co-operativas Sociais).

XIX – as associações só poderão ser compul-soriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;XX – ninguém poderá ser compelido a associar--se ou a permanecer associado;

[[ Art. 117, VII, da Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servido-res Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).[[ Art. 16 do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

XXI – as entidades associativas, quando ex-pressamente autorizadas, têm legitimidade

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Constituição Federal Constituição da República Federativa do Brasil – Art. 5º

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para representar seus filiados judicial ou ex-trajudicialmente;

[[ Art. 5º da Lei 7.347/1985 (Ação Civil Pública).[[ Arts. 3º e 5º, I e III, da Lei 7.853/1989 (Apoio às Pessoas Portadoras de Deficiência).[[ Art. 5º, I e III, da Lei 7.802/1989 (Agrotóxicos). [[ Art. 82, VI, da Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor – CDC).[[ Art. 210, III, da Lei 8.069/1991 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).[[ Súmula 629 do STF.

XXII – é garantido o direito de propriedade;[[ Art. 243 desta Constituição.[[ Arts. 1.228 a 1.368 do CC.[[ Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).[[ Arts. 1º, 4º e 15 da Lei 8.257/1991 (Expropriação das glebas nas quais se localizem culturas ilegais de plantas psicotrópicas).

XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;

[[ Arts.156, § 1º, 170, III, 182, § 2º, e 186 desta Cons-tituição.[[ Art. 5º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).[[ Arts. 2º, 12, 18, a, e 47, I, da Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).[[ Art. 2º, I, da Lei 8.171/1991 (Política Agrícola).[[ Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade).[[ Arts. 27 a 37 da Lei 12.288/2010 (Estatuto da Igual-dade Racial).[[ Art. 1º da Lei 12.529/2011 (Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência).

XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

[[ Arts. 22, II, 182, § 4º, 184, caput, e 185, I e II, desta Constituição.[[ Arts. 1.228, § 3º e 1.275, V, do CC.[[ Dec.-lei 3.365/1941 (Desapropriações).[[ Lei 4.132/1962 (Desapropriação por Interesse Social).[[ Arts. 17, a, 18, 19, §§ 1º a 4º, 31, IV, e 35, caput, da Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).[[ Dec.-lei 1.075/1970 (Imissão de Posse).[[ LC 76/1993 (Desapropriação de Imóvel Rural para fins de Reforma Agrária). [[ Arts. 2º, § 1º, 5º, § 2º, e 7º, IV, da Lei 8.629/1993 (Dis-positivos constitucionais relativos à reforma agrária).[[ Art. 10 da Lei 9.074/1995 (Normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de ser-viços públicos).[[ Súmulas 23, 111, 157, 164, 218, 345, 378, 416, 475, 561, 617, 618 e 652 do STF.[[ Súmulas 12, 56, 67, 69, 70, 102, 113, 114, 119, 131, 141, 354 e 408 do STJ.

XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de pro-priedade particular, assegurada ao proprie-tário indenização ulterior, se houver dano;

XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

[[ Art. 185 desta Constituição.[[ Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).[[ Art. 19, IX, da Lei 4.595/1964 (Sistema Financeiro Nacional).[[ Art. 4º, § 2º, da Lei 8.009/1990 (Impenhorabilidade do Bem de Família).[[ Art. 4º, I, da LC 76/1993 (Desapropriação de Imóvel Rural para fins de Reforma Agrária). [[ Art. 4º, II, e parágrafo único, da Lei 8.629/1993 (Regula os dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária).[[ Súmula 364 do STJ.

XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de

suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

[[ Art. 184 do CP.[[ Art. 30 da Lei 8.977/1995 (Serviço de TV a cabo, regulamentado pelo Dec. 2.206/1997).[[ Lei 9.456/1997 (Proteção de Cultivares).[[ Dec. 2.366/1997 (Regulamento da Lei 9.456/1997).[[ Lei 9.609/1998 Propriedade intelectual de programa de computador e sua comercialização no país).[[ Lei 9.610/1998 (Direitos Autorais). [[ Súmula 386 do STF.[[ Súmulas 63, 228 e 261 do STJ.

XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

[[ Lei 6.533/1978 (Regulamentação das profissões de Artista e de Técnico em Espetáculos de Diversões).[[ Lei 9.610/1998 (Direitos Autorais).[[ Art. 42 da Lei 9.615/1998 (Normas gerais sobre desporto).

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utili-zação, bem como proteção às criações indus-triais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

[[ Art. 4º, VI, do CDC.[[ Lei 9.279/1996 (Propriedade Industrial).[[ Lei 9.456/1997 (Proteção de Cultivares).[[ Dec. 2.553/1998 (Regulamenta os arts. 75 e 88 a 93 da Lei 9.279/1996)

XXX – é garantido o direito de herança;[[ Arts. 1.784 a 2.027 do CC.[[ Art. 743, § 2º do CPC/2015.[[ Lei 6.858/1980 (Pagamento aos dependentes ou sucessores, de valores não recebidos em vida pelos respectivos titulares). [[ Lei 8.971/1994 (Direito dos companheiros a alimentos e sucessão). [[ Lei 9.278/1996 (União Estável).

XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasi-leira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus;

[[ Art. 10, §§ 1º e 2º, do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

[[ Art. 48 do ADCT.[[ Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor).[[ Art. 4º da Lei 8.137/1990 (Crimes Contra a Ordem Tri-butária, Econômica e Contra as Relações de Consumo).[[ Lei 8.178/1991 (Preços e salários).[[ Dec. 2.181/1997 (Organização do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor – SNDC).[[ Lei 12.529/2011 (Estruturação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – SNDC).[[ Dec. 8.573/2015 (Sistema Alternativo de Solução de Conflitos de Consumo).

XXXIII – todos têm direito a receber dos ór-gãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da so-ciedade e do Estado;

[[ Arts. 5º, LXXVII, e 37, § 3º, II, desta Constituição.[[ Lei 12.527/2011 (Regula o acesso a informações pre-visto neste inciso).

[[ Dec. 7.845/2012 (Credenciamento de segurança e tratamento de informação classificada em qualquer grau de sigilo). [[ Súmula Vinculante 14 do STF. [[ Súmula 202 do STJ.

XXXIV – são a todos assegurados, indepen-dentemente do pagamento de taxas:

[[ Art. 41, XIV da Lei 7.210/1984 (Lei de Execução Penal – LEP).

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

[[ Súmula Vinculante 21 do STF. [[ Súmula 373 do STJ. [[ Súmula 424 do TST.

b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclare-cimento de situações de interesse pessoal;

[[ Art. 6º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).[[ Lei 9.051/1995 (Expedição de certidões para defesa de direitos e esclarecimentos de situações. [[ Lei 9.307/1996 (Arbitragem).

XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

[[ Lei 9.307/1996 (Arbitragem).[[ Súmula Vinculante 28 do STF.[[ Súmula 667 do STF.[[ Súmula 533 do STJ.

XXXVI – a lei não prejudicará o direito adqui-rido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

[[ Art. 6º, caput, do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB). [[ Súmulas Vinculantes 1, 9 e 35 do STF.[[ Súmulas 654, 667, 678 e 684 do STF.[[ Súmula 487 do STJ.[[ Súmula 315 do TST.

XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de ex-ceção;XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, asse-gurados:

[[ Arts. 406 a 432 do CPP.[[ Arts. 18 e 19 da Lei 11.697/2008 (Organização Judi-ciária do Distrito Federal e dos Territórios).

a) a plenitude de defesa;[[ Súmulas 156 e 162 do STF.

b) o sigilo das votações;c) a soberania dos veredictos;d) a competência para o julgamento dos cri-mes dolosos contra a vida;

[[ Arts. 74, § 1º, e 406 a 502 do CPP. [[ Súmula Vinculante 45 do STF.[[ Súmulas 603, 713 e 721 do STF.

XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

[[ Art. 1º do CP. [[ Art. 9º do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

[[ Art. 2º, par. ún., do CP. [[ Art. 66, I, da Lei 7.210/1984 (Execução Penal).[[ Art. 9º do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Súmulas Vinculantes 3, 5, 14, 21, 24, 26 e 28 do STF.[[ Súmulas 611 e 711 do STF.

XLI – a lei punirá qualquer discriminação aten-tatória dos direitos e liberdades fundamentais;

[[ Lei 7.716/1989 (Racismo).[[ Lei 8.081/1990 (Crimes e penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência de qualquer natureza). [[ Lei 9.029/1995 (Proíbe a exigência de atestado de gra-videz e esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais).

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EmENdas à coNstituição da rEpública FEdErativa do brasil

EMENDA CONSTITUCIONAL DE REVISÃO 1, DE 1º DE MARÇO DE 1994

Acrescenta os arts. 71, 72 e 73 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (*)

(*) Ementa não oficial.

DOU 02.03.1994

A Mesa do Congresso Nacional, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, combinado com o art. 3º do Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias, promulga a seguinte emenda constitucional:Art. 1º Ficam incluídos os arts. 71, 72 e 73 no Ato das Disposições Constitucionais Transitó-rias, com a seguinte redação:

[[ Alterações incorporadas ao texto do referido ADCT.Art. 2º Fica revogado o § 4º do art. 2º da Emenda Constitucional 3, de 1993.Art. 3º Esta emenda entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 1º de março de 1994.Humberto Lucena

Presidente

EMENDA CONSTITUCIONAL DE REVISÃO 2, DE 7 DE JUNHO DE 1994

Altera o caput do art. 50 e seu § 2º, da Cons-tituição Federal. (*)

(*) Ementa não oficial.

DOU 09.06.1994

A Mesa do Congresso Nacional, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, combinado com o art. 3º do Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias, promulga a seguinte Emenda Constitucional:Art. 1º É acrescentada a expressão “ou quais-quer titulares de órgãos diretamente subordi-nados à Presidência da República” ao texto do art. 50 da Constituição, que passa a vigorar com a redação seguinte:

[[ Alteração incorporada ao texto da referida Constituição.Art. 2º É acrescentada a expressão “ou a qual-quer das pessoas referidas no caput deste artigo” ao § 2º do art. 50, que passa a vigorar com a redação seguinte:

[[ Alteração incorporada no texto da referida Cons-tituição.

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 7 de junho de 1994.Humberto Lucena

Presidente

EMENDA CONSTITUCIONAL DE REVISÃO 3, DE 7 DE JUNHO DE 1994

Altera a alínea c do inciso I, a alínea b do inciso II, o § 1º e o inciso II do § 4º do art. 12 da Constituição Federal. (*)

(*) Ementa não oficial.

DOU 09.06.1994

A Mesa do Congresso Nacional, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, combinado com o art. 3º do Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias, promulga a seguinte Emenda Constitucional:Art. 1º A alínea c do inciso I, a alínea b do inciso II, o § 1º e o inciso II do § 4º do art. 12 da Constituição Federal passam a vigorar com a seguinte redação:

[[ Alterações incorporadas ao texto da referida Cons-tituição.

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 7 de junho de 1994.Humberto Lucena

Presidente

EMENDA CONSTITUCIONAL DE REVISÃO 4, DE 7 DE JUNHO DE 1994

Altera o § 9º do art. 14 da Constituição Fe-deral. (*)

(*) Ementa não oficial.

DOU 09.061994

A Mesa do Congresso Nacional, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, combinado com o art. 3º do Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias, promulga a seguinte Emenda Constitucional:Art. 1º São acrescentadas ao § 9º do art. 14 da Constituição as expressões “a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e”, após a expressão “a fim de

proteger”, passando o dispositivo a vigorar com a seguinte redação:

[[ Alterações incorporadas ao texto da referida Cons-tituição.

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 7 de junho de 1994.Humberto Lucena

Presidente

EMENDA CONSTITUCIONAL DE REVISÃO 5, DE 7 DE JUNHO DE 1994

Altera o art. 82 da Constituição Federal. (*)

(*) Ementa não oficial.

DOU 09.06.1994

A Mesa do Congresso Nacional, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, combinado com o art. 3º do Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias, promulga a seguinte Emenda Constitucional:Art. 1º No art. 82 fica substituída a expressão “5 (cinco) anos” por “4 (quatro) anos”.Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor no dia 1º de janeiro de 1995.Brasília, 7 de junho de 1994.Humberto Lucena

Presidente

EMENDA CONSTITUCIONAL DE REVISÃO 6, DE 7 DE JUNHO DE 1994

Acrescenta o § 4º ao art. 55 da Constituição Federal. (*)(*) Ementa não oficial.

DOU 09.06.1994

A Mesa do Congresso Nacional, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, combinado com o art. 3º do Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias, promulga a seguinte Emenda Constitucional:Art. 1º Fica acrescido, no art. 55, o § 4º, com a seguinte redação:

[[ Alteração incorporada ao texto da referida Constituição.Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 7 de junho de 1994.Humberto Lucena

Presidente

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117

códiGo civil

LEI 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

Institui o Código Civil.

DOU 11.01.2002

O Presidente da República:Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL

Livro IDAS PESSOAS

TÍTULO IDAS PESSOAS NATURAIS

CAPÍTULO IDa Personalidade e da Capacidade

Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.

[[ Arts. 3º a 5º, 11 a 21 e 972 a 980 deste Código.[[ Art. 70 do CPC/2015.[[ Art. 7º, caput, do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

[[ Arts. 5º, 115 a 120, 166, I, 542, 1.597, 1.598, 1.609, 1.779, 1.798, 1.800 e 1.952 deste Código.[[ Arts. 71, 178, II, 650, 733 e 896 do CPC/2015.[[ Arts. 124 e 128 do CP.[[ Art. 7º, caput, do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).[[ Arts. 50 e 66 da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos). [[ Arts. 7º a 10, 228 e 229 da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).

Art. 3º – São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

[[ Art. 3º com redação pela Lei 13.146/2015.

I – Revogado pela Lei 13.146/2015.II – Revogado pela Lei 13.146/2015.III – Revogado pela Lei 13.146/2015.Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

[[ Caput com redação pela Lei 13.146/2015.[[ Arts. 171, I, 1.634, V, 1.642, VI, 1.647, 1.649 e 1.651 deste Código.[[ Arts. 71, 72 e 447, § 1º, do CPC/2015.[[ Arts. 30, 34, 50 e 52 do CPP.[[ Arts. 402 a 441 da CLT.[[ Arts. 2º, 36, 42, 60, 69, 104 e 142 da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).

I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

[[ Arts. 5º, par. ún., 180, 666, 1.634, V, 1.690, 1.747, I, e 1.774 deste Código.[[ Art. 793 da CLT.[[ Art. 73 da Lei 4.375/1964 (Serviço Militar).

II – os ébrios habituais e os viciados em tóxico;[[ Inciso II com redação pela Lei 13.146/2015.

III – aqueles que, por causa transitória ou per-manente, não puderem exprimir sua vontade;

[[ Inciso III com redação pela Lei 13.146/2015.

IV – os pródigos.[[ Arts. 104, 171, 1.767, V, e 1.782 deste Código.[[ Arts. 50, 71, 72, 76, 178, II, e 896 do CPC/2015.[[ Art. 30, § 5º, do Dec.-lei 891/1938 (Fiscalização de Entorpecentes).

Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.

[[ Parágrafo único com redação pela Lei 13.146/2015.[[ Arts. 231 e 232 da CF.[[ Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).[[ Art. 50, § 2º, da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).[[ Dec. 1.141/1994 (Ações de proteção ambiental, saúde e apoio às atividades produtivas para as comunidades indígenas).[[ Dec. 7.747/2012 (Politica nacional de gestão territorial e ambiental de terras indigenas).

Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

[[ Arts. 666, 1.517, 1.635, II, 1.763, I e 1.860, par. ún., deste Código.[[ Arts. 27, 65, I, e 115 do CP.[[ Arts. 15, 34, 50, par. ún., 52, 262 e 564, III, c, do CPP.[[ Art. 792 da CLT.[[ Art. 73 da Lei 4.375/1964 (Serviço Militar).[[ Art. 9º, I, da Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).[[ Art. 148 da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).[[ Arts. 1º e 13 da Lei 9.307/1996 (Arbitragem).

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

[[ Art. 73 da Lei 4.375/1964 (Serviço Militar).[[ Art. 50, § 2º, da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).

I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

[[ Arts. 9º, II, 666 e 1.635, II, deste Código.[[ Art. 725, I do CPC/2015.[[ Art. 148, par. ún., da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).

II – pelo casamento;[[ Arts. 1.511 e ss., deste Código.[[ Art. 226 da CF.

III – pelo exercício de emprego público efetivo;[[ Art. 5º da Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Públicos).

IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde

que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

[[ Arts. 966, 972, 1.635, 1.763 e 1.778 deste Código.[[ Art. 3º da CLT.

Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

[[ Arts. 22 a 39 deste Código.[[ Arts. 49, 104 e 105 do CPC/2015.[[ Art. 107, I, do CP.[[ Art. 62 do CPP.[[ Dec.-lei 5.782/1943 (Servidor do Estado desaparecido em naufrágio, acidente, ou em qualquer ato de guerra ou de agressão à soberania nacional).[[ Arts. 77 a 89 da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).[[ Art. 3º da Lei 9.434/1997 (Lei de Transplante).[[ Súmula 331 do STF.

Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

[[ Arts. 22 a 30 deste Código.[[ Arts. 381, § 1º e § 5º, do CPC/2015.[[ Dec.-lei 5.782/1943 (Servidor do Estado desaparecido em naufrágio, acidente, ou em qualquer ato de guerra ou de agressão à soberania nacional).[[ Dec.-lei 6.239/1944 (Militares da Aeronáutica inváli-dos para o serviço militar em consequência de atos de agressão do inimigo e a dos desaparecidos em aeronaves durante o voo).[[ Art. 88 da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).[[ Lei 9.140/1995 (Reconhece como mortas pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas).

I – se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;II – se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.Parágrafo único. A declaração da morte pre-sumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averi-guar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.Art. 9º Serão registrados em registro público:

[[ Lei 3.764/1960 (Estabelece rito sumaríssimo para retificação no registro civil).[[ Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).[[ Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).

I – os nascimentos, casamentos e óbitos;[[ Arts. 1.511 e ss., deste Código.[[ Arts. 241 a 243 do CP.[[ Art. 18 do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).[[ Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).[[ Arts. 29 a 32, 50 a 66, 70 e 77 a 88 da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).[[ Lei 12.662/2012 (Declaração de nascido vivo).

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Art. 10 – Código Civil Código Civil

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II – a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

[[ Arts. 5º, par. ún., I, e 1.773 deste Código.[[ Art. 226, § 5º, da CF.[[ Arts. 13, § 2º, 29, IV, e 89 e ss., da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).

III – a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

[[ Art. 1.767 e ss. deste Código.[[ Arts. 13, § 2º, 29, IV e V, e 89 e ss., da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).

IV – a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

[[ Arts. 7º e 22 a 39 deste Código.[[ Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).[[ Arts. 13, § 2º, 29, I a VIII, e 89 e ss., da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).

Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:I – das sentenças que decretarem a nulida-de ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

[[ Arts. 1.571 a 1.582 deste Código.[[ Art. 226, § 6º, da CF.[[ EC 66/2010 (Dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia se-paração judicial).[[ Arts. 29, § 1º, a, 100 e 101 da Lei 6.015/1973 (Re-gistros Públicos).[[ Lei 6.515/1977 (Divórcio).

II – dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

[[ Arts. 1.607 a 1.617 deste Código.[[ Arts. 29, § 1º, b, c e d, e 102 da Lei 6.015/1973 (Re-gistros Públicos).[[ Arts. 26 e 27 da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).[[ Art. 1º da Lei 8.560/1992 (Investigação de pater-nidade).

III – Revogado pela Lei 12.010/2009.

CAPÍTULO IIDos Direitos da Personalidade

Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intrans-missíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

[[ Art. 52 deste Código.[[ Arts. 1º, III, 3º, IV, 5º, V, VI, IX, X, XII, da CF.[[ Arts. 1º a 85 da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).[[ Arts. 8º a 28 da Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso).

Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e recla-mar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

[[ Arts. 20, 186, 402 a 405, 927, 935 e 944 a 954 deste Código.[[ Arts. 5º, X, XXXV, LXVIII, LXIX e LXXI, e 142, § 2º, da CF.[[ Arts. 189, 296 a 298, 300, 311, 497 e 536 do CPC/2015.[[ Arts. 150 a 154 e 208 do CP.[[ Arts. 282 a 284, 647 e 648 do CPP.[[ Lei 9.507/1997 (Direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data).[[ Súmula 37 do STJ.

Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida pre-vista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

[[ Arts. 20, par. ún., 943, 1.591 e 1.592 deste Código.[[ Art. 138, § 2º, do CP.[[ Art. 6º, VI, da Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor – CDC).

Art. 13. Salvo pela exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integri-dade física, ou contrariar os bons costumes.Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

[[ Art. 199, § 4º, da CF.[[ Lei 9.434/1997 (Lei de Transplante).[[ Dec. 9.175/2017 (Regulamenta a Lei 9.434/1997 – Lei de Transplante).

Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio cor-po, no todo ou em parte, para depois da morte.

[[ Art. 199, § 4º, da CF.[[ Lei 8.501/1992 (Utilização de cadáver não reclamado para estudos ou pesquisas científicas).[[ Lei 9.434/1997 (Lei de Transplante).[[ Dec. 9.175/2017 (Regulamenta a Lei 9.434/1997 – Lei de Transplante).

Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

[[ Lei 9.434/1997 (Lei de Transplante).[[ Dec. 9.175/2017 (Regulamenta a Lei 9.434/1997 – Lei de Transplante).

Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

[[ Art. 5º, II e III, da CF.Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

[[ Arts. 1.565, § 1º, 1.571, § 2º, e 1.578 deste Código.[[ Arts. 5º, X, e 227, § 6º, da CF.[[ Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).

Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao despre-zo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

[[ Art. 5º, X, da CF.[[ Súmula 221 do STJ.

Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.Art. 19. O pseudônimo adotado para ativida-des lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

[[ Art. 58 da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).[[ Arts. 12 e 24, II, da Lei 9.610/1998 (Direitos Autorais).

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a expo-sição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atin-girem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

[[ Arts. 12, 186 a 188, 927 e ss., deste Código.[[ Art. 5º, V, IX, X e XXVIII, a, da CF.[[ Arts. 143 a 247 da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).[[ Lei 9.610/1998 (Direitos Autorais).[[ Súmula 403 do STJ.[[ O STF, no julgamento da ADIN 4.815 (DJe 10.06.2015), julgou procedente o pedido para dar interpretação a este dispositivo “em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de pensamento e de sua expressão, de criação artística, produção cientifica, para declarar inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas, literá-rias ou audiovisuais, sendo por igual desnecessária autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas)”.

Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do inte-ressado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

[[ Art. 1.513 deste Código.[[ Arts. 5º, X, e 226, § 7º, da CF.[[ O STF, no julgamento da ADIN 4.815 (DJe 10.06.2015), julgou procedente o pedido para dar interpretação a este dispositivo “em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de pensamento e de sua expressão, de criação artística, produção cientifica, para declarar inexigível o consentimento de pessoa biografada relativamente a obras biográficas, literá-rias ou audiovisuais, sendo por igual desnecessária autorização de pessoas retratadas como coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas)”.

CAPÍTULO IIIDa Ausência

Seção IDa curadoria dos bens do ausente

Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não hou-ver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.

[[ Arts. 6º, 7º, 9º, IV, 198, II, 335, III, 428, II E III, 1.728, I, e 1.759 deste Código.[[ Arts. 49, 76, 242, § 1º, 626, 744 e 745 do CPC/2015.[[ Arts. 29, VI, e 94 da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).[[ Art. 94, III, f, da Lei 11.101/2005 (Recuperação de Empresas e Falências).

Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.

[[ Arts. 653 e 682 deste Código.

Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar--lhe-á os poderes e obrigações, conforme as cir-cunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.

[[ Arts. 1.728 a 1.783 deste Código.[[ Arts. 739 § 1º, 759 e 760 do CPC/2015.

Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

[[ Arts. 1.570, 1.651, 1.775 a 1.783 deste Código.[[ EC 66/2010 (Dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial).

§ 1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.§ 2º Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.§ 3º Na falta das pessoas mencionadas, com-pete ao juiz a escolha do curador.

[[ Art. 744 do CPC/2015.

Seção IIDa sucessão provisória

Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou repre-sentante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

[[ Art. 28, § 1º, deste Código.[[ Art. 5º, XXXI, da CF.

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CÓD

IGO

CIV

IL

Código Civil Código Civil – Art. 44

119

[[ Arts. 744 e 745 do CPC/2015.[[ Art. 104, par. ún., da Lei 6.015/1973 (Registros Pú-blicos).

Art. 27. Para o efeito previsto no artigo an-terior, somente se consideram interessados:

[[ Art. 28 deste Código.

I – o cônjuge não separado judicialmente;[[ Art. 1.124-A deste Código.

II – os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;III – os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;

[[ Art. 1.951 deste Código.

IV – os credores de obrigações vencidas e não pagas.Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.

[[ Art. 104, par. ún., da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).

§ 1º Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provi-sória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente.§ 2º Não comparecendo herdeiro ou interes-sado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder--se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 1.819 a 1.823.

[[ Art. 104, par. ún., da Lei 6.015/1973 (Registros Pú-blicos).

Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União.

[[ Art. 33 deste Código.[[ Art. 730 do CPC/2015.

Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipo-tecas equivalentes aos quinhões respectivos.

[[ Art. 34 deste Código.§ 1º Aquele que tiver direito à posse provisó-ria, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administra-ção do curador, ou de outro herdeiro desig-nado pelo juiz, e que preste essa garantia.

[[ Art. 34 deste Código.§ 2º Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.Art. 32. Empossados nos bens, os sucesso-res provisórios ficarão representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas.Art. 33. O descendente, ascendente ou cônju-ge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante

do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.

[[ Art. 30, § 1º, deste Código.Art. 35. Se durante a posse provisória se pro-var a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.

[[ Art. 1.784 deste Código.[[ Art. 745, § 3º do CPC/2015.

Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe pro-var a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.

Seção IIIDa sucessão definitiva

Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamen-to das cauções prestadas.

[[ Art. 6º deste Código.[[ Art. 745, § 3º e § 4º do CPC/2015.[[ Súmula 331 do STF.

Art. 38. Pode-se requerer a sucessão defi-nitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.

[[ Art. 6º deste Código.[[ Art. 745, § 3º, do CPC/2015.

Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.

[[ Arts. 1.822 e 1.844 deste Código.[[ Art. 745, § 4º, do CPC/2015.

TÍTULO IIDAS PESSOAS JURÍDICAS

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito pú-blico, interno ou externo, e de direito privado.Art. 41. São pessoas jurídicas de direito pú-blico interno:

[[ Arts. 8º e 17, § 2º, da CF.[[ Art. 75, I a III, do CPC/2015.

I – a União;[[ Lei 9.636/1998 (Regularização, administração, afo-ramento e alienação de bens imóveis de domínio da União).

II – os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;III – os Municípios;IV – as autarquias, inclusive as associações públicas;

[[ Inciso IV com redação pela Lei 11.107/2005.[[ Art. 37, XIX, da CF.

V – as demais entidades de caráter público criadas por lei.

[[ Art. 1.489, I, deste Código.Parágrafo único. Salvo disposição em contrá-rio, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito priva-do, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

[[ Art. 75 I a III, do CPC/2015.[[ Art. 20 da Lei 4.717/1965 (Ação Popular).[[ Art. 5º do Dec.-lei 200/1967 (Autarquias).[[ Lei 8.448/1992 (Remuneração do servidor público).[[ Lei 9.962/2000 (Regime de emprego público do pes-soal da Administração federal direta, autárquica e fundacional.

Art. 42. São pessoas jurídicas de direito pú-blico externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

[[ Arts. 4º, 102, I, 105, II, c, e 109 da CF.Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

[[ Arts. 186 a 188 e 927 a 954 deste Código.[[ Arts. 21, XXIII, c, 37, § 6º, e 173, § 5º, da CF.[[ Art. 125, II do CPC/2015.[[ Lei 4.619/1965 (Ação regressiva da União sobre seus agentes).[[ Art. 6º, § 2º, da Lei 4.898/1965 (Responsabilidade civil em caso de abuso de autotridade). [[ Arts. 121 a 126 da Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servi-dores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).[[ Lei 10.309/2001 (Assunção pela União de responsa-bilidades civis perante terceiros no caso de atentados terroristas ou atos de guerra).[[ Súmula 39 do STJ.

Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

[[ Arts. 2.031 a 2.034 e 2.037, deste Código.[[ Art. 173, §§ 1º e 3º, da CF.[[ Art. 5º do Dec.-lei 200/1967 (Autarquias).[[ Art. 1º da Lei 9.096/1995 (Regime de emprego público do pessoal da Administração federal direta, autárquica e fundacional). [[ Súmula 39 do STJ.

I – as associações;[[ Arts. 53 a 61, 2.031, 2.033 e 2.034 deste Código.[[ Art. 5º, XVII a XXI, da CF.

II – as sociedades;[[ Arts. 981 a 1.141, 2.031, 2.033, 2.034 e 2.037 deste Código.[[ Art. 599 do CPC/2015.

III – as fundações;[[ Arts. 62 a 69, 2.031 a 2.034 deste Código.[[ Arts. 764 e 765 do CPC/2015.[[ Art. 11 do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).[[ Lei 9.790/1999 (Qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como organizações da sociedade civil de interesse público).

IV – as organizações religiosas;[[ Inciso IV acrescido pela Lei 10.825/2003.

V – os partidos políticos;[[ Inciso V acrescido pela Lei 10.825/2003.[[ Art. 17 da CF.[[ Lei 9.096/1995 (Regime de emprego público do pes-soal da Administração federal direta, autárquica e fundacional).

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231

códiGo dE procEsso civil

LEI 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

DOU 17.03.2015

[[ Lei 13.300/2016 (Mandado de Injunção Individual e Coletivo).

A Presidenta da República:Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL

LIVRO IDAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS

TÍTULO ÚNICODAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA

APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS

CAPÍTULO IDas Normas Fundamentais

do Processo Civil

Art. 1º O processo civil será ordenado, dis-ciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.[[ Arts. 13 e 16 deste Código.[[ Art. 5º, LIII da CF.

Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

[[ Correspondência: art. 262 CPC 1973.[[ Arts. 139, 141, 370, 492, 720 deste Código (2015).

Art. 3º Não se excluirá da apreciação juris-dicional ameaça ou lesão a direito.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.[[ Art. 5º, XXXV da CF.

§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 359 deste Código.[[ Lei 9.307/1996 (Arbitragem)

§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 165 a 175, 359 deste Código.[[ Lei 9.307/1996 (Arbitragem)[[ Lei 13.140/2015 (Mediação)

§ 3º A conciliação, a mediação e outros mé-todos de solução consensual de conflitos de-verão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

[[ Arts. 139, V, 334, 359, 694 deste Código.[[ Lei 13.140/2015 (Mediação)

Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 113, § 1º, 139, II deste Código.[[ Art. 5º, LXXVIII da CF.[[ Art. 8º, item 1, do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

Art. 5º Aquele que de qualquer forma partici-pa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

[[ Correspondência: art. 14, II CPC 1973[[ Arts. 79 a 81, 379, 380, 435, par. ún., 489, § 3º, 966, III deste Código (2015).

Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tem-po razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 77, 80, 261, § 3º e 357, § 3º deste Código.

Art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direi-tos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 10 e 139, I deste Código.[[ Art. 5º, LIV e LV da CF.

Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legali-dade, a publicidade e a eficiência.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 140 e 723, par. ún., deste Código.[[ Arts. 1º, III, 5º, II, LXXVIII, 37, caput e 93, IX da CF. [[ Art. 5º do Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 10 e 437, § 1º deste Código.[[ Art. 5º, LV da CF.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

I – à tutela provisória de urgência;[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 294 a 302 deste Código.

II – às hipóteses de tutela da evidência pre-vistas no art. 311, incisos II e III;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 294, caput, 311 deste Código.

III – à decisão prevista no art. 701.[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 700 a 702 deste Código.

Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamen-to a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 7º, 329, II e 437, § 1º, 493, par. ún., 503, § 1º, II e 962, § 2º deste Código.[[ Art. 5º, LV da CF.

Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamen-tadas todas as decisões, sob pena de nulidade.

[[ Correspondência: art.155, I CPC 1973. [[ Arts. 107, I, 152, V e 368 deste Código (2015).[[ Arts. 5º, LX, e 93, IX, da CF.

Parágrafo único. Nos casos de segredo de jus-tiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.

[[ Correspondência: art.155, I CPC 1973. [[ Art. 189 deste Código (2015).[[ Art. 5º, LX da CF.[[ Art. 1.705 do CC.

Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Artigo com redação pela Lei 13.256/2016.[[ Arts. 153 e 1.046, § 5º deste Código.

§ 1º A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 153, § 1º deste Código.[[ Arts. 8º a 13 da Lei 11.419/2006 (Informatização do Processo Judicial).

§ 2º Estão excluídos da regra do caput:[[ Sem correspondência no CPC 1973.

I – as sentenças proferidas em audiência, ho-mologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 332 e 334, § 11 deste Código.

II – o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julga-mento de casos repetitivos;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 928 deste Código.

III – o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas re-petitivas;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 976 a 987 deste Código.

IV – as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 485 e 932 deste Código.

V – o julgamento de embargos de declaração;

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Art. 13 – Código de Processo Civil Código de Processo Civil

232

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 994, IV e 1.022 a 1.026 deste Código.

VI – o julgamento de agravo interno;[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 994, III e 1.021 deste Código.

VII – as preferências legais e as metas esta-belecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 509, § 3º, 837, 882, § 1º e 1.069 deste Código.

VIII – os processos criminais, nos órgãos ju-risdicionais que tenham competência penal;

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

IX – a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

§ 3º Após elaboração de lista própria, respeitar--se-á a ordem cronológica das conclusões entre as preferências legais.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 208 deste Código.

§ 4º Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1º, o requerimento formulado pela parte não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

§ 5º Decidido o requerimento previsto no § 4º, o processo retornará à mesma posição em que anteriormente se encontrava na lista.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

§ 6º Ocupará o primeiro lugar na lista pre-vista no § 1º ou, conforme o caso, no § 3º, o processo que:

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

I – tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de reali-zação de diligência ou de complementação da instrução;

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

II – se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 1.040, II, deste Código.

CAPÍTULO IIDa Aplicação das Normas Processuais

Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 1º e 16 deste Código.[[ Art. 5º, § 2º da CF.

Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais pra-ticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 5º, XXXVI da CF.[[ Art. 6º do Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou admi-nistrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 8º e 769 da CLT.[[ Art. 20 da Lei 4.737/1965 (Código Eleitoral).

LIVRO IIDA FUNÇÃO JURISDICIONAL

TÍTULO IDA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO

Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território na-cional, conforme as disposições deste Código.

[[ Correspondência: art. 1º CPC 1973. [[ Arts. 1º e 13 deste Código.[[ Art. 5º, XXXVII, da CF.

Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

[[ Correspondência: art. 3º CPC 1973. [[ Arts. 330, II, 337, XI, 338, 354, 485, VI, 575, 645 deste Código (2015).

Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando au-torizado pelo ordenamento jurídico.

[[ Correspondência: art. 6º CPC 1973. [[ Arts. 5º, XXI e LXX, e 8º, III, da CF.[[ Art. 68 do CPP.[[ Arts. 81 e 82 do CDC.[[ Lei 1.134/1950 (Faculta representação perante as au-toridades administrativas e a justiça ordinária dos associados de classes que especifica).[[ Art. 5º da Lei 7.347/1985 (Ação Civil Pública).[[ Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e a da OAB).[[ Art. 21 da Lei 12.016/2009 (Mandado de Segurança).[[ Art. 12 da Lei 13.300/2016 (Mandado de Injunção)

Parágrafo único. Havendo substituição pro-cessual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 124 deste Código.

Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

[[ Correspondência: art. 4º CPC 1973. [[ Súmula 258 do STF.[[ Súmula 242 do STJ.

I – da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

[[ Correspondência: art. 4º, I CPC 1973. [[ Súmula 181 do STJ.

II – da autenticidade ou da falsidade de do-cumento.

[[ Correspondência: art. 4º, II CPC 1973. [[ Art. 427 a 433 deste Código.

Art. 20. É admissível a ação meramente de-claratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.

[[ Correspondência: art. 4º, parágrafo único CPC 1973. [[ Art. 313, V, a deste Código (2015).[[ Súmula 258 do STF.

TÍTULO IIDOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E

DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

CAPÍTULO IDos Limites da Jurisdição Nacional

Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

[[ Correspondência: art. 88 CPC 1973. [[ Art. 5º, LIII da CF.

I – o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

[[ Correspondência: art. 88, I CPC 1973. [[ Arts. 70 a 78 do CC.[[ Art. 12 do Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;[[ Correspondência: art. 88, II CPC 1973.

[[ Art. 12 do Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

III – o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.

[[ Correspondência: art. 88, III CPC 1973.

Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.

[[ Correspondência: art. 88, parágrafo único CPC 1973. [[ Art. 75, X e § 3º deste Código (2015).[[ Art. 75, § 2º do CC.[[ Art. 12 do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judi-ciária brasileira processar e julgar as ações:

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

I – de alimentos, quando:[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Lei 5.748/1968 (Ação de Alimentos).

a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econô-micos;

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

II – decorrentes de relações de consumo, quan-do o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor – CDC)

III – em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

[[ Correspondência: art. 89 CPC 1973. [[ Art. 964 deste Código.

I – conhecer de ações relativas a imóveis si-tuados no Brasil;

[[ Correspondência: art. 89, I CPC 1973. [[ Art. 47, § 1º deste Código (2015).[[ Arts. 8º, 10 e 12, § 1º, do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

II – em matéria de sucessão hereditária, proce-der à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;

[[ Correspondência: art. 89, II CPC 1973. [[ Arts. 48 e 610, § 1º deste Código (2015).[[ Arts. 7º, 10, 14 e 18 do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

III – em divórcio, separação judicial ou disso-lução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 7º e 8º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em con-trário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.

[[ Correspondência: art. 90 CPC 1973. [[ Arts. 55, 57, 58 e 337, §§ 1º a 3º deste Código (2015).

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Código de Processo Civil Código de Processo Civil – Art. 36

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[[ Art. 102, I, e da CF.

Parágrafo único. A pendência de causa pe-rante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art.63, §§ 1º a 4º deste Código.

§ 1º Não se aplica o disposto no caput às hipó-teses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

§ 2º Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1º a 4º.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

CAPÍTULO IIDa Cooperação Internacional

Seção IDisposições Gerais

Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará:

[[ Sem correspondência no CPC 1973.[[ Art. 4º, IX da CF. [[ Art. 17 do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).[[ Dec. 1.925/1996 (Convenção Interamericana sobre Prova de Informação acerca do Direito Estrangeiro).[[ Acordo de Cooperação e Assistência Jurisdicional em Matéria Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa entre os Estados Partes do Mercosul, a República da Bolívia e a República do Chile (Dec. 6.891/2009)[[ Dec. 6.679/2008 (Promulga o Acordo sobre o Benefício da Justiça Gratuita e a Assistência Jurídica Gratuita entre os Estados Partes do MERCOSUL, a República da Bolívia e a República do Chile).[[ Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias (Dec. 1.899/1996)[[ Protocolo adicional à Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias (Dec. 2.022/1996)[[ Art. 1º, XIV do Anexo I do Dec. 6.061/2007 (Estrutura Regimental do Ministério da Justiça).[[ Arts. 216-O, § 2º e 216-Q, § 1º do RISTJ.

I – o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Dec. 1.925/1996 (Convenção Interamericana sobre Prova de Informação acerca do Direito Estrangeiro).[[ Art. 5º, LIV da CF.

II – a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 98 deste Código.[[ Art. 4º, V e 5º caput da CF.[[ Dec. 6.679/2008 (Promulga o Acordo sobre o Benefício da Justiça Gratuita e a Assistência Jurídica Gratuita entre os Estados Partes do MERCOSUL, a República da Bolívia e a República do Chile).

III – a publicidade processual, exceto nas hipó-teses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na do Estado requerente;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 189 deste Código.[[ Art. 93, IX da CF.

IV – a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de coo-peração;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Artigo 6 e 9 da Convenção Interamericana sobre Prova de Informação acerca do Direito Estrangeiro (Dec. 1.925/1996).

V – a espontaneidade na transmissão de in-formações a autoridades estrangeiras.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Artigo 10 da Convenção Interamericana sobre Prova de Informação acerca do Direito Estrangeiro (Dec. 1.925/1996).

§ 1º Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

§ 2º Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1º para homologação de sentença estrangeira.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

§ 3º Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 1º, I e 4º, IV da CF.[[ Artigo 10 da Convenção Interamericana sobre Prova de Informação acerca do Direito Estrangeiro (Dec. 1.925/1996).

§ 4º O Ministério da Justiça exercerá as fun-ções de autoridade central na ausência de designação específica.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 6º e 9º da Convenção Interamericana sobre prova de informação acerca do direito estrangeiro (Dec. 1.925/1996).[[ Art. 11, IV do Anexo I do Dec. 6.061/2007 (Estrutura Regimental do Ministério da Justiça).

Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

I – citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial;

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Artigo 2, a, da Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias (Dec. 1.899/1996)

II – colheita de provas e obtenção de infor-mações;

[[ Convenção Interamericana sobre prova de informação acerca do direito estrangeiro (Dec. 1.925/1996).[[ Sem correspondência no CPC 1973.

III – homologação e cumprimento de decisão;[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 216-A a 216-X do RISTJ.

IV – concessão de medida judicial de urgência;[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 216-G do RISTJ.

V – assistência jurídica internacional;[[ Sem correspondência no CPC 1973.

VI – qualquer outra medida judicial ou extra-judicial não proibida pela lei brasileira.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

Seção IIDo auxílio direto

Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autori-dade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Arts. 69, I e 377 deste Código.

Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro interes-sado à autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a cla-reza do pedido.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Artigo 5, c da Convenção Interamericana sobre prova de informação acerca do direito estrangeiro (Dec. 1.925/1996).

Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o auxílio direto terá os seguintes objetos:

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

I – obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso;

[[ Artigo 2 da Convenção Interamericana sobre prova de informação acerca do direito estrangeiro (Dec. 1.925/1996).[[ Sem correspondência no CPC 1973.

II – colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangei-ro, de competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira;

[[ Artigo 2 da Convenção Interamericana sobre prova de informação acerca do direito estrangeiro (Dec. 1.925/1996).[[ Sem correspondência no CPC 1973.

III – qualquer outra medida judicial ou extra-judicial não proibida pela lei brasileira.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

Art. 31. A autoridade central brasileira comu-nicar-se-á diretamente com suas congêneres e, se necessário, com outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execu-ção de pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições específicas constantes de tratado.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, não necessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central adotará as providências necessárias para seu cumprimento.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminhará à Advocacia-Geral da União, que requererá em juízo a medida solicitada.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

Parágrafo único. O Ministério Público reque-rerá em juízo a medida solicitada quando for autoridade central.

[[ Sem correspondência no CPC 1973.

Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional.

[[ Sem correspondência no CPC 1973. [[ Art. 109, I da CF.

Seção IIIDa carta rogatória

[[ Decreto 1.899/1996 (Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias).[[ Decreto 2.022/1996 (Protocolo adicional à Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias).

Art. 35. Vetado.Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

[[ Correspondência: art. 211 CPC 1973.

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códiGo pENal

DECRETO-LEI 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940

Código Penal

DOU 31.12.1940; Retificado no DOU de 03.01.1941

O Presidente da República: Usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei:

PARTE GERAL[[ Parte Geral com redação pela Lei 7.209/1984.

TÍTULO IDA APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Anterioridade da LeiArt. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

[[ Art. 5º, XXXIX e XL, da CF.[[ Arts 2º e 3º do CPP.[[ Art. 1º do CPM.[[ Art. 1º do Dec.-lei 3.914/1941 (Lei de Introdução ao Código Penal e Lei das Contravenções Penais).[[ Art. 61 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais).[[ Art. 9º do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Súmula 721 do STF.

Lei Penal no TempoArt. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.Parágrafo único. A lei posterior, que de qual-quer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sen-tença condenatória transitada em julgado.

[[ Arts. 91, 92 e 107, III, deste Código.[[ Art. 5º, XXXVI e XL, da CF.[[ Art. 2º do CPP.[[ Art. 2º do CPM.[[ Art. 66, I, da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Pe-nais – LEP).[[ Art. 9º do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).[[ Súmulas 611 e 711 do STF.[[ Súmulas 471 e 501 do STJ.

Lei Excepcional ou TemporáriaArt. 3º A lei excepcional ou temporária, em-bora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determi-naram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

[[ Art. 2º do CPP.[[ Art. 4º do CPM.

Tempo do CrimeArt. 4º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

[[ Arts. 13 e 111 e ss., deste Código.[[ Art. 69 do CPP.[[ Art. 5º do CPM.[[ Súmula 711 do STF.

TerritorialidadeArt. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

[[ Arts. 4º, 5º, LII e §§ 2º a 4º, 20, VI, e 84, VII, da CF.[[ Arts. 1º, 70, 89 e 90 do CPP.[[ Art. 2º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).[[ Art. 40, I, da Lei 11.343/2006 (Drogas).[[ Art. 81 e ss., da Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).

§ 1º Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as em-barcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

[[ Art. 20, VI, CF.

§ 2º É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

[[ Art. 90 do CPP.[[ Art. 2º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).[[ Lei 8.617/ 1993 (Mar territorial, zona contígua, eco-nômica exclusiva e plataforma continental).[[ Art. 81 e ss., da Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).

Lugar do CrimeArt. 6º Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

[[ Arts. 22, 70 e 71 do CPP.[[ Art. 6º do CPM.[[ Art. 63 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais).

ExtraterritorialidadeArt. 7º Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

[[ Arts. 1º, 70 e 88 do CPP.[[ Art. 7º do CPM.[[ Art. 40, I, da Lei 11.343/2006 (Drogas).

I – os crimes:

a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

[[ Art. 5º, XLIV, da CF.[[ Arts. 1º, III, 26 e 27 da Lei 7.170/1983 (Segurança Nacional).

b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

[[ Art. 109, IV, da CF.

c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

[[ Arts. 312 a 327 deste Código.

d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

[[ Art. 1º da Lei 2.889/1956 (Genocídio).[[ Art. 1º, par. ún., da Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos).

II – os crimes:[[ Art. 2º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).[[ Art. 70 da Lei 11.343/2006 (Drogas).

a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

[[ Art. 109, V, da CF.

b) praticados por brasileiro;[[ Art. 12 da CF.

c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade pri-vada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

[[ Art. 261 deste Código.[[ Art. 81 e ss., da Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).

§ 1º Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

§ 2º Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

a) entrar o agente no território nacional;[[ Súmula 1 do STF.

b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

[[ Art. 81 e ss., da Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).

d) não ter sido o agente absolvido no estran-geiro ou não ter aí cumprido a pena;

e) não ter sido o agente perdoado no estran-geiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

[[ Arts. 107 a 120 deste Código.

§ 3º A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora

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354

Art. 8º – Código Penal Código Penal

do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:a) não foi pedida ou foi negada a extradição;

[[ Art. 81 e ss., da Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).

b) houve requisição do Ministro da Justiça.[[ Arts. 5º, § 2º, e 116, II, deste Código.

Pena Cumprida no EstrangeiroArt. 8º A pena cumprida no estrangeiro ate-nua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

[[ Arts. 42 e 116 deste Código.[[ Arts. 787 a 790 do CPP.[[ Art. 8º do CPM.[[ Dec. 5.919/2006 (Convenção Interamericana sobre o Cumprimento de Sentenças Penais no Exterior).

Eficácia de Sentença EstrangeiraArt. 9º A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para:

[[ Art.105, I, i, da CF.[[ Arts. 787 a 790 do CPP.[[ Súmula 420 do STF.

I – obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;

[[ Arts. 63 a 68 do CPP.

II – sujeitá-lo a medida de segurança.[[ Arts. 96 a 99 deste Código.[[ Arts. 171 a 179 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).

Parágrafo único. A homologação depende:a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada;b) para os outros efeitos, da existência de trata-do de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.

Contagem de PrazoArt. 10. O dia do começo inclui-se no côm-puto do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

[[ Art. 798, § 1º, do CPP.[[ Art. 16 do CPM.

Frações Não Computáveis da PenaArt. 11. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro.

[[ Art. 44, § 4º, deste Código.

Legislação EspecialArt. 12. As regras gerais deste Código apli-cam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso.

[[ Art. 17 do CPM.[[ Art. 287 do CE.[[ Art. 1º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).[[ Art. 2º da Lei 7.209/1984 (Altera dispositivos do Código Penal).[[ Art. 92 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais).[[ Art. 90 da Lei 9.504/1997 (Eleições).[[ Súmula 171 do STJ.

TÍTULO IIDO CRIME

Relação de CausalidadeArt. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a

ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

[[ Arts. 19, 69 a 71 deste Código.[[ Art. 29 do CPM.

Superveniência de Causa Independente§ 1º A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

Relevância da Omissão§ 2º A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:a) tenha por lei obrigação de cuidado, prote-ção ou vigilância;b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.Art. 14. Diz-se o crime:

[[ Art. 70 do CPP.[[ Art. 30 do CPM.

Crime ConsumadoI – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

[[ Art. 111, I, deste Código.[[ Súmula Vinculante 24 do STF.[[ Súmula 610 do STF.[[ Súmula 96 do STJ.

TentativaII – tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

[[ Art. 111, II, deste Código.[[ Art. 70 do CPP[[ Art. 4º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP)[[ Súmula 567 do STJ.

Pena de TentativaParágrafo único. Salvo disposição em con-trário, pune-se a tentativa com a pena cor-respondente ao crime consumado, diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços).

[[ Art. 2º da Lei 1.079/1950 (Crimes de Responsabi-lidade).[[ Art. 1º da Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos).

Desistência Voluntária e Arrependimento EficazArt. 15. O agente que, voluntariamente, de-siste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

[[ Art. 31 do CPM.

Arrependimento PosteriorArt. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1 (um) a 2/3 (dois terços).

[[ Arts. 65, III, b, e 312, §3º, deste Código.[[ Art. 240, §§ 1º e 2º, do CPM.[[ Súmula 554 do STF.

Crime ImpossívelArt. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por ab-soluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

[[ Arts. 386, III, 397, III, 415, III, e 626 do CPP.[[ Art. 32 do CPM.

[[ Súmula 145 do STF.[[ Súmula 567 do STJ.

Art. 18. Diz-se o crime:[[ Art. 33 do CPM.[[ Art. 3º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).

Crime DolosoI – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

[[ Arts. 36, § 2º, 77, I, 81, I, e 83, I, deste Código.[[ Art. 5º, XXXVIII, d, da CF.

Crime CulposoII – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

[[ Arts. 121, § 3º, 129, § 6º, deste Código.

Agravação pelo ResultadoArt. 19. Pelo resultado que agrava espe-cialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.

[[ Art. 34 do CPM.[[ Art. 65, par. ún., do CDC.

Erro sobre Elementos do TipoArt. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas per-mite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

[[ Arts. 386, III, 397, III, 415, III, e 626 do CPP.

Descriminantes Putativas§ 1º É isento de pena quem, por erro plena-mente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

[[ Arts. 23 a 25 deste Código.[[ Arts. 386, III e VI, 397, III, 415, III, e 626 do CPP.[[ Art. 36 do CPM.

Erro Determinado por Terceiro§ 2º Responde pelo crime o terceiro que de-termina o erro.

Erro sobre a Pessoa§ 3º O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

[[ Arts. 70, 73 e 74 deste Código.

Erro sobre a Ilicitude do FatoArt. 21. O desconhecimento da lei é ines-cusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).

[[ Art. 65, II, deste Código.[[ Arts. 386, VI, 397, II, 415, IV, e 626 do CPP.[[ Art. 8º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).[[ Art. 3º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a cons-ciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

[[ Art. 8º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).

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CÓD

IGO

PEN

AL

355

Código Penal Código Penal – Art. 33

Coação Irresistível e Obediência HierárquicaArt. 22. Se o fato é cometido sob coação irre-sistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

[[ Arts. 62, II e III, 65, III, c, e 146, § 3º, I e II, deste Código.[[ Arts. 386, VI, e 415 do CPP.[[ Art. 1º, I, b, da Lei 9.455/1997 (Tortura).

Exclusão de IlicitudeArt. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:

[[ Arts. 65, 310, par. ún., 314, 386, V e VI, 411 e 415, IV, do CPP.[[ Art. 188, I, do CC.[[ Arts. 42 e 45 do CPM.

I – em estado de necessidade;II – em legítima defesa;

[[ Art. 188, I, do CC.

III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

[[ Art. 386, VI, do CPP.

Excesso PunívelParágrafo único. O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo exces-so doloso ou culposo.

Estado de NecessidadeArt. 24. Considera-se em estado de necessi-dade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

[[ Arts. 65 e 314 do CPP.[[ Art. 188, I, do CC.

§ 1º Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.

[[ Art. 13, § 2º, deste Código.

§ 2º Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser redu-zida de 1 (um) a 2/3 (dois terços).

Legítima DefesaArt. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessá-rios, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

[[ Arts. 65, 314, 386, V e VI, 411 e 415 do CPP.[[ Arts. 188, I, e 1.210, § 1º, do CC.[[ Art. 44 do CPM.

TÍTULO IIIDA IMPUTABILIDADE PENAL

InimputáveisArt. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de deter-minar-se de acordo com esse entendimento.

[[ Art. 97, caput, deste Código.[[ Arts. 149 a 154, 319, VII, 386, VI, e 415, IV, do CPP.[[ Arts. 99 e 175 a 179 da Lei 7.210/1984 (Lei das Exe-cuções Penais – LEP).[[ Arts. 45 e 46 da Lei 11.343/2006 (Drogas).

Redução de PenaParágrafo único. A pena pode ser reduzida de 1 (um) a 2/3 (dois terços), se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de

entender o caráter ilícito do fato ou de deter-minar-se de acordo com esse entendimento.

[[ Arts. 171 a 179 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).[[ Art. 46 da Lei 11.343/2006 (Drogas).

Menores de Dezoito AnosArt. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

[[ Art. 228 da CF.[[ Art. 5º do CC.[[ Art. 7º, par. ún., da Lei 7.170/1983 (Segurança Na-cional).[[ Art. 104 da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA).

Emoção e PaixãoArt. 28. Não excluem a imputabilidade penal:

[[ Art. 49 do CPM.

I – a emoção ou a paixão; [[ Arts. 65, III, c, e 121, §1º, deste Código.

EmbriaguezII – a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

[[ Art. 61, II, l, deste Código.[[ Arts. 62 e 63 do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contra-venções Penais – LCP).[[ Dec. 6.117/2007 (Política Nacional sobre álcool).

§ 1º É isento de pena o agente que, por embria-guez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

[[ Arts. 386, VI, e 415 do CPP.[[ Art. 45 da Lei 11.343/2006 (Drogas).

§ 2º A pena pode ser reduzida de 1 (um) a 2/3 (dois terços), se o agente, por embria-guez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

[[ Arts. 62 e 63 do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contra-venções Penais – LCP).[[ Art. 46 da Lei 11.343/2006 (Drogas).

TÍTULO IVDO CONCURSO DE PESSOAS

Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este comina-das, na medida de sua culpabilidade.

[[ Arts. 106, I, e 117, § 1º, deste Código.[[ Arts. 77, I, 189, 191 e 270 e 580 do CPP.[[ Art. 53 do CPM.[[ Art. 75 do CDC.[[ Art. 19 da Lei 9.263/1996 (Planejamento Familiar).[[ Art. 168, § 3º, da Lei 11.101/2005 (Recuperação de Empresas e Falência).

§ 1º Se a participação for de menor impor-tância, a pena pode ser diminuída de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).

[[ Art. 19 da Lei 9.263/1996 (Planejamento Familiar).

§ 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

[[ Art. 19 da Lei 9.263/1996 (Planejamento Familiar).

Circunstâncias IncomunicáveisArt. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

[[ Art. 20, § 3º, deste Código.[[ Art. 53, § 1º, do CPM.

Casos de ImpunibilidadeArt. 31. O ajuste, a determinação ou insti-gação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

[[ Art. 122 deste Código.[[ Arts. 549 e 555 do CPP.[[ Art. 54 do CPM.

TÍTULO VDAS PENAS

CAPÍTULO IDas Espécies de Pena

Art. 32. As penas são:[[ Arts. 5º, XLV a L e LXVII, e 84, XII, da CF.[[ Art. 55 do CPM.[[ Art. 5º do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).[[ Art. 6º da Lei 4.898/1965 (Abuso de Autoridade).[[ Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).[[ Art. 62 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais).

I – privativas de liberdade;[[ Art. 5º, XLVIII e XLIX, da CF. [[ Arts. 6º e 105 a 146 da Lei 7.210/1984 (Lei das Exe-cuções Penais – LEP).

II – restritivas de direitos;[[ Arts. 147 a 155 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).

III – de multa.[[ Art. 6º, §§ 3º a 5º, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Au-toridade).[[ Arts. 164 a 170 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).

Seção IDas penas privativas de liberdade

Reclusão e DetençãoArt. 33. A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

[[ Caput com redação pela Lei 7.209/1984.[[ Art. 5º, XLVIII e XLIX, da CF.[[ Art. 387, § 2º, do CPP.[[ Arts. 6º, 87 a 95, 110 a 119 e 180 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).

§ 1º Considera-se:a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;

[[ Arts. 87 a 90 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).[[ Arts. 2º e 3º da Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos).

b) regime semiaberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabele-cimento similar;

[[ Arts. 91 e 92 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).

c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.

[[ Arts. 93 a 95 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).

§ 2º As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segun-do o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:

[[ Súmulas 715, 716, 717, 718 e 719 do STF. [[ Súmulas 269 e 440 do STJ.

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401

códiGo dE procEsso pENal

DECRETO-LEI 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941

Código de Processo Penal.

DOU 13.10.1941; Retificado no DOU de 24.10.1941.

O Presidente da República:

Usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei:

LIVRO IDO PROCESSO EM GERAL

TÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o Território Brasileiro, por este Código, ressalvados:

[[ Arts. 4º a 8º do CP.[[ Arts. 5º, §§ 3º e 4º, e 52 da CF.[[ Arts. 1º a 6º do CPPM.[[ Lei 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica).[[ Lei 8.617/1993 (Mar territorial, a zona contígua, a zona econômica exclusiva e a plataforma continental brasileiros).

I – os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

[[ Art. 109, V, da CF.[[ Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

II – as prerrogativas constitucionais do Presi-dente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribu-nal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, artigos 86, 89, § 2º, e 100);

[[ Os mencionados artigos referem-se a CF de 1937. [[ Arts. 50, § 2º, 52, I e par. ún., 85, 86, § 1º, II, e 102, I, b, da CF.[[ Lei 1.079/1950 (Crimes de Responsabilidade).

III – os processos da competência da Justiça Militar;

[[ Art. 124 da CF.

IV – os processos da competência do tribunal especial (Constituição, artigo 122, 17);

[[ Mencionados artigos referem-se a CF de 1937. [[ Arts. 5º, XXXV e XXXVII, e 109 da CF.[[ Lei 7.170/1983 (Segurança Nacional).

V – os processos por crimes de imprensa.[[ O STF, no julgamento da ADPF 130-7 (DJU 30.04.2009), decidiu pela não recepção da Lei 5.250/1967 pela CF.

Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nºs IV e V,

quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

[[ Art. 5º, XXXIX e XL, da CF.[[ Arts. 1º a 3º do CP.

Art. 3º A lei processual penal admitirá in-terpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

[[ Art. 254, II, deste Código.[[ Art. 1º do CP.[[ Arts. 4º e 5º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).[[ Art. 186, caput, da Lei 11.101/2005 (Recuperação de Empresas e Falência).

TÍTULO IIDO INQUÉRITO POLICIAL

Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

[[ Caput com a redação pela Lei 9.043/1995. [[ Arts. 12, 13, 16 a 18, 22 e 107 deste Código.[[ Arts. 5º, LVII, e 144, § 1º, IV, da CF. [[ Arts. 7º a 9º do CPPM.[[ Art. 69 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais).[[ Súmulas 234 e 444 do STJ.

Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

[[ Art. 22 e Título V, do Livro I, deste Código.[[ Arts. 5º, LIII, 51, IV, 52, XIII e 58, § 3º, da CF.[[ Arts. 22, § 4º e 186 e 187 da Lei 11.101/2005 (Recu-peração de Empresas e Falência).[[ Art. 88 da Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).[[ Súmula 397 do STF.

Art. 5º Nos crimes de ação pública o inqué-rito policial será iniciado:

[[ Arts. 647 e 648 deste Código.[[ Arts. 5º, LIX, e 129, I, VII e VIII, da CF.[[ Art. 10 do CPPM.[[ Súmula Vinculante 24 do STF.[[ Súmula 397 do STF.

I – de ofício;

II – mediante requisição da autoridade judiciá-ria ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

[[ Art. 5º, § 2º, deste Código.[[ Arts. 7º, § 3º, b, 145, par. ún., e 339 do CP.

§ 1º O requerimento a que se refere o II conterá sempre que possível:

[[ Art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

a) a narração do fato, com todas as circuns-tâncias;

b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

c) a nomeação das testemunhas, com indica-ção de sua profissão e residência.

[[ Arts. 202 e 207 deste Código.

§ 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

§ 3º Qualquer pessoa do povo que tiver co-nhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmen-te ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

[[ Art. 340 do CP.[[ Art. 66, I e II, do Dec.-Lei 3.688/1941 (Lei das Con-travenções Penais – LCP).

§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não po-derá sem ela ser iniciado.

[[ Arts. 24 e 25 deste Código.[[ Art. 100, §§ 1º e 3º, do CP.

§ 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

[[ Arts. 24, 30, 31 e 34 deste Código.[[ Art. 100, § 2º, do CP. [[ Súmula 594 do STF.

Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade po-licial deverá:

[[ Arts. 12 do CPPM.[[ Arts. 69 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais).[[ Lei 9.296/1996 (Regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5º da Constituição Federal). [[ Arts. 10 a 12 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).[[ Art. 90, II, do Dec. 6.049/2007 (Regulamento Peni-tenciário Federal).

I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;

[[ Inciso I com redação pela Lei 8.862/1994.[[ Arts. 158 a 184 deste Código.[[ Lei 5.970/1973 (Exclui a aplicação do disposto nos arts. 6º, I, 64 e 169, do CPP nos casos de acidente de trânsito).

II – apreender os objetos que tiverem rela-ção com o fato, após liberados pelos peritos criminais;

[[ Inciso II com redação pela Lei 8.862/1994.[[ Arts. 11, 118, 120, 124, e 240 a 250 deste Código.[[ Art. 91, II, a e b, do CP.

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Art. 7º – Código de Processo Penal Código de Processo Penal

III – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

[[ Arts. 155 a 250 deste Código.[[ Art. 12, II, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

IV – ouvir o ofendido;[[ Art. 201, § 1º, deste Código.[[ Art. 12, I e II, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título VII, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;

[[ Arts. 185 a 196 deste Código.[[ Art. 5º, LIV e LXIII, da CF.[[ Art. 12, V, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).[[ Art. 8º, item 2, g, do Dec. 678/1992 (Pacto de São José da Costa Rica).

VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

[[ Arts. 226 a 230 deste Código.

VII – determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;

[[ Arts. 158 a 184 deste Código.[[ Art. 12, IV, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

VIII – ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

[[ Art. 5º, LVIII, da CF.[[ Art. 12, VI, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).[[ Lei 12.037/2009 (Identificação Criminal). [[ Lei 12.850/2013 (Organização criminosa, investigação criminal, meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal).[[ Súmula 568 do STF.

IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

[[ Arts. 240 a 250 deste Código.[[ Art. 59 do CP. [[ Art. 5º da Lei 7.210/1974 (Lei da Execução Penal – LEP).

X – colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indica-do pela pessoa presa.

[[ Inciso X acrescido pela Lei 13.257/2016.

Art. 7º Para verificar a possibilidade de ha-ver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

[[ Art. 5º, LXIII, da CF. [[ Art. 13 do CPPM.

Art. 8º Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no Capítulo II do Título IX deste Livro.

[[ Arts. 292, 294, 301 a 310, 325, § 2º, 332, 530, 564, 569 e 581, V, deste Código.[[ Art. 69, par. ún., da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais).[[ Súmula 145 do STF.

Art. 9º Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

[[ Art. 405, § 1º, deste Código.[[ Art. 21 do CPPM.[[ Súmula Vinculante 14 do STF.

Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver sido

preso em flagrante, ou estiver preso preventi-vamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 (trinta) dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

[[ Arts. 311, 312, 647, 648, II e 798, § 1º deste Código.[[ Art. 20 do CPPM.[[ Art. 10, § 1º da Lei 1.521/1951 (Crimes contra a Eco-nomia Popular).[[ Art. 66 da Lei 5.010/1966 (Organização da Justiça Federal). [[ Lei 7.960/1989 (Prisão Temporária).[[ Art. 2º, § 3º, da Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos).[[ Lei 9.289/1996 (Custas na Justiça Federal).[[ Art. 51 da Lei 11.343/2006 (Drogas).

§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará os autos ao juiz competente.

[[ Art. 23 deste Código.[[ Arts. 22 e 23 do CPPM.[[ Art. 52, I, da Lei 11.343/2006 (Drogas).

§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiri-das, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

[[ Art. 16 deste Código. [[ Art. 14 do CPPM.

Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

[[ Arts. 118 a 124 e 155 a 250 deste Código.[[ Art. 5º, LIV, da CF.

Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

[[ Arts. 27, 39, § 5º, 40, 46, § 1º, 211 e 573 deste Código.[[ Art. 28 do CPPM.[[ Art. 69 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais).

Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade po-licial:

[[ Arts. 6º, 7º, 120 e 149, § 1º, 322 deste Código. [[ Art. 8º do CPPM.

I – fornecer às autoridades judiciárias as infor-mações necessárias à instrução e julgamento dos processos;II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

[[ Arts. 297 a 300 deste Código.[[ Art. 129, VIII, da CF.

III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

[[ Arts. 282 a 300 e 378, II, deste Código.

IV – representar acerca da prisão preventiva.[[ Arts. 285 a 300, 311 e 312 deste Código.[[ Arts. 1º e 2º da Lei 7.960/1989 (Prisão Temporária).[[ Art. 20, caput, da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3° do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.

[[ Artigo acrescido pela Lei 13.344/2016.

Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) ho-ras, conterá:

I – o nome da autoridade requisitante;II – o número do inquérito policial; eIII – a identificação da unidade de polícia ju-diciária responsável pela investigação.Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, median-te autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.

[[ Artigo acrescido pela Lei 13.344/2016.

§ 1º Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência.§ 2º Na hipótese de que trata o caput, o sinal:I – não permitirá acesso ao conteúdo da co-municação de qualquer natureza, que de-penderá de autorização judicial, conforme disposto em lei;II – deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não su-perior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período;III – para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de ordem judicial.§ 3º Na hipótese prevista neste artigo, o in-quérito policial deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial.§ 4º Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade compe-tente requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informa-ções e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunicação ao juiz.Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

[[ Arts. 5º, § 2º, 176 e 184 deste Código. [[ Súmula Vinculante 14 do STF.

Art. 15. Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado curador pela autoridade policial.

[[ Art. 262 deste Código. [[ Arts. 57 e 65, I, do CP.[[ Art. 5º do CC.[[ Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adoles-cente – ECA).[[ Súmula 352 do STF.

Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autori-dade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

[[ Arts. 46 e 47 deste Código.[[ Art. 129, VIII, da CF.[[ Art. 26 do CPPM.[[ Art. 54, II, da Lei 11.343/2006 (Drogas).

Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

[[ Arts. 28 e 42 deste Código.[[ Art. 24 do CPPM.

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade

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Código de Processo Penal Código de Processo Penal – Art. 36

policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

[[ Arts. 28, 67, I, e 414, par. ún., deste Código.[[ Art. 25 do CPPM.[[ Art. 7º da Lei 1.521/1951 (Crimes Contra a Economia Popular).[[ Súmula 524 do STF.

Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a inicia-tiva do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

[[ Arts. 30 a 38 e 183 deste Código.[[ Art. 100 do CP.

Art. 20. A autoridade assegurará no inquéri-to o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

[[ Arts. 201, § 6º e 745 deste Código. [[ Arts. 5º, XXXIII e LVII, e 103-A, § 3º, da CF.[[ Art. 16 do CPPM.[[ Art. 163, § 2º da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Penais – LEP).[[ Art. 7º, XIII a XV, e § 1º, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB).[[ Súmula Vinculante 14 do STF.

Parágrafo único. Nos atestados de antece-dentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer ano-tações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes.

[[ Parágrafo único com redação pela Lei 12.681/2012.[[ Art. 748 deste Código.[[ Art. 5º, XXXIV, b, da CF.

Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

[[ Arts. 5º, LXII, e 136, § 3º, IV, da CF.[[ Art. 17 do CPPM.[[ Art. 4º, b e c, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Autoridade).

Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de 3 (três) dias, será decretada por despacho fundamentado do juiz, a reque-rimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 4.215, de 27 de abril de 1963).

[[ Parágrafo único com redação pela Lei 5.010/1966.[[ Arts. 5º, LXII e LXIII, e 136, § 3º, IV, da CF.[[ Art. 4º, b, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Autoridade).[[ Art. 7º, III, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB).

Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição policial, a autoridade com exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja pro-cedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra, independentemente de precatórias ou requisições, e bem assim providenciará, até que compareça a autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presença, noutra circunscrição.

[[ Arts. 4º e 70 deste Código.[[ Art. 6º do CP.

Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a autoridade policial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição congênere, mencio-nando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado.

[[ Arts. 747 e 809 deste Código.[[ Dec.-lei 3.992/1941 (Execução das Estatísticas Criminais).

[[ Arts. 202 da Lei 7.210/1984 (Lei das Execuções Pe-nais – LEP).

TÍTULO IIIDA AÇÃO PENAL

[[ Arts. 60 a 62 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais).

Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

[[ Arts. 39, 564, II e III, a, e 569 deste Código.[[ Arts. 5º, XXXV e LIX, e 129, I, da CF.[[ Arts. 7, § 3º, b, 100, 101 e 145, par. ún., do CP.[[ Arts. 121 e 122 do CPM.[[ Art. 29 do CPPM.[[ Lei 1.079/1950 (Crimes de Responsabilidade).[[ Arts. 72, 76, 88 e 89 da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais).[[ Súmulas 594 e 714 do STF.

§ 1º No caso de morte do ofendido ou quan-do declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

[[ Primitivo parágrafo único renumerado pela Lei 8.699/1993.[[ Art. 38, par. ún., deste Código.[[ Art. 100, § 4º, do CP.[[ Arts. 6º e 22 a 25 do CC.[[ Súmula 594 do STF.

§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

[[ § 2º acrescido pela Lei 8.699/1993.

Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

[[ Arts. 24 e 38 deste Código.[[ Arts. 100, § 1º, e 102 do CP.[[ Art. 16 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.

[[ Art. 257, I, deste Código.[[ Arts. 5º, LXI, e 129, I, da CF.[[ Art. 17 do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contravenções Penais – LCP).[[ Súmula 601 do STF.

Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo--lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

[[ Arts. 5º, § 3º, deste Código. [[ Art. 5º, LXXIII, da CF.[[ Arts. 339 e 340 do CP.[[ Art. 33 do CPPM.[[ Art. 66, I e II, do Dec.-lei 3.688/1941 (Lei das Contra-venções Penais – LCP).

Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quais-quer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de infor-mação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

[[ Art. 17 deste Código.

[[ Art. 128, §§ 1º, 3º e 5º, da CF.[[ Arts. 397 do CPPM.[[ Art. 7º da Lei 1.521/1951 (Crimes contra a Economia Popular).[[ Art. 54, I, da Lei 11.343/2006 (Drogas).[[ Súmulas 524 e 696 do STF.

Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substi-tutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

[[ Arts. 38, 46, 60, I a III, 476, § 2º, e 564, III, a, deste Código.[[ Art. 5º, LIX, da CF.[[ Art. 100, § 3º, do CP.[[ Art. 184 da Lei 11.101/2005 (Recuperação de Empresas e Falência).

Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha quali-dade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

[[ Arts. 41, 44, 60 e 564, II e III, a deste Código.[[ Arts. 100, § 2º, 107, IV, e 236 do CP.[[ Art. 5º do Dec.-lei 3.931/1941 (Lei de Introdução ao Código Penal).[[ Art. 74, par. ún., da Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais).

Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descen-dente ou irmão.

[[ Arts. 24, § 1º, 36, 38, 268 e 598 deste Código.[[ Arts. 100, § 4º, e 236, par. ún., do CP.[[ Arts. 6º e 22 do CC.

Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.

[[ Arts. 68 e 806 deste Código.[[ Arts. 5º, LXXIV, e 134 da CF.

§ 1º Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas do processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da família.§ 2º Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja circunscrição residir o ofendido.Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 (dezoito) anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal.

[[ Arts. 45 e 53 deste Código.

Art. 34. Se o ofendido for menor de 21 (vinte e um) e maior de 18 (dezoito) anos, o direito de queixa poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal.

[[ Arts. 50, par. ún., 52 e 54 deste Código.[[ Art. 104 do CP.[[ Art. 5º do CC.[[ Súmula 594 do STF.

Art. 35. Revogado pela Lei 9.520/1997. Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o côn-juge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração constante do arti-go 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o querelante desista da instância ou a abandone.

[[ Arts. 38, par. ún., e 60, II, deste Código.

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códiGo tributário NacioNal

LEI 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966

Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.

DOU 27.10.1966; Retificada no DOU de 31.10.1966.

O art. 7º do Ato Complementar 36/1967 dispõe: “Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966, e alterações posteriores passa a denominar-se ‘Código Tributário Nacional’.”

O Presidente da República:Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Esta Lei regula, com fundamento na Emenda Constitucional 18, de 1º de dezem-bro de 1965, o sistema tributário nacional e estabelece, com fundamento no artigo 5º, XV, b, da Constituição Federal, as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, sem prejuízo da respectiva legislação comple-mentar, supletiva ou regulamentar. Este dispositivo refere-se à CF de 1946, que corresponde

ao art. 146 da Constituição atual.

LIVRO PRIMEIROSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

Arts. 145 a 162 da CF.

TÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional 18, de 1º de dezembro de 1965, em leis comple-mentares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais. Art. 96 deste Código. Arts. 5º, § 2º, e 145 a 162 da CF. Lei 4.320/1964 (Normas Gerais de Direito Financeiro).

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada me-diante atividade administrativa plenamente vinculada. Arts. 97, 118, I, e 142 deste Código. Arts. 186 a 188 e 927 do CC. Súmulas 545 e 666 do STF.

Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: Arts. 97, III, 114 a 118 deste Código.

I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei; Art. 97, III, deste Código.

II – a destinação legal do produto da sua ar-recadação. Arts. 97, IV, e 114 a 118 deste Código. Art. 167, IV, da CF.

Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. Arts. 145, 146, III, a, 148 a 149-A, 154, 177, § 4º, 195,

§ 6º, e 212, § 5º, da CF. Art. 56 do ADCT. Arts. 16 e ss., 77 e ss., 81 e ss., deste Código.

TÍTULO IICOMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Art. 6º A atribuição constitucional de compe-tência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Consti-tuições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pes-soas jurídicas de direito público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. Arts. 146, I e II, 150 a 156 e 162 da CF. Súmula 69 do STF.

Art. 7º A competência tributária é indelegá-vel, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, ser-viços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição. O art. 7º refere-se a artigo da CF de 1946. Art. 37, XXII, da CF. Arts. 33, § 1º, e 41 da LC 123/2006 (Estatuto Nacional

da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte).

§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pes-soa jurídica de direito público que a conferir. Arts. 183 a 193 deste Código. Súmula 483 do STJ.

§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido.

§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. Art. 119 deste Código. Art. 150, § 6º, da CF.

Art. 8º O não exercício da competência tribu-tária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. Art. 155, § 2º, XII, g, da CF. Art. 11 da LC 101/2000 (Responsabilidade Fiscal).

CAPÍTULO IILimitações da Competência Tributária

Arts. 150 a 152 da CF.

Seção IDisposições gerais

Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:I – instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65; Arts. 5º, II, 150, I, e 153, § 4º, da CF.

II – cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do exercício financeiro a que corresponda; Art. 150, III, da CF.

III – estabelecer limitações ao tráfego, no Território Nacional, de pessoas ou mercado-rias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais; Arts. 5º, XV, 150, V, e 155, II, da CF.

IV – cobrar imposto sobre:a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros; Arts. 12 e 13 deste Código. Art. 150, VI, a, e §§ 2º e 3º, da CF.

b) templos de qualquer culto; Arts. 19, I, e 150, VI, b, e § 4º, da CF.

c) o patrimônio, a renda ou serviços dos par-tidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das ins-tituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; Alínea c com redação pela LC 104/2001. Art. 14, § 2º, deste Código. Arts. 150, VI, c, §§ 1º e 2º, e 195, § 7º, da CF. Súmulas 724 e 730 do STF.

d) papel destinado exclusivamente à impres-são de jornais, periódicos e livros. Art. 150, VI, d, §§ 1º a 4º, da CF. Art. 1º da Lei 11.945/2009 (Altera a Legislação Tri-

butária Federal). Súmulas 657 e 662 do STF.

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Art. 10 – Código Tributário Nacional Código Tributário Nacional

§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atri-buição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. Arts. 12, 13, par. ún., 14, § 1º, e 128 deste Código.

§ 2º O disposto na alínea a do inciso IV aplica--se, exclusivamente, aos serviços próprios das pessoas jurídicas de direito público a que se re-fere este artigo, e inerentes aos seus objetivos. Art. 12 deste Código. Art. 150, VI, a e § 2º, da CF.

Art. 10. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o Território Nacional, ou que importe distinção ou pre-ferência em favor de determinado Estado ou Município. Arts. 19, III, 150, II, e 151, I, da CF.

Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino. Art. 152 da CF. Súmula 591 do STF.

Seção IIDisposições Especiais

Art. 12. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º, observado o disposto nos seus §§ 1º e 2º, é extensivo às autarquias criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal, ou pelos Municípios, tão somente no que se refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais, ou delas decorrentes. Arts. 37, XIX, e 150, §§ 2º e 3º, da CF. Súmulas 73, 75, 336 e 583 do STF.

Art. 13. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º não se aplica aos serviços públi-cos concedidos, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de sua competência, ressalvado o que dispõe o parágrafo único. Arts. 150, § 3º, e 173, § 1º, da CF.

Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode instituir isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos que conceder, observado o disposto no § 1º do artigo 9º. Arts. 150, § 6º, e 151, III, da CF. Súmulas 77 a 79 e 81 do STF.

Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: Art. 32, § 1º, da Lei 9.430/1996 (Legislação Tributária

Federal).

I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; Inciso I com redação pela LC 104/2001.

II – aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autori-

dade competente pode suspender a aplicação do benefício.§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previsto nos respectivos estatutos ou atos constitutivos. Art. 150, § 4º, da CF.

Art. 15. Somente a União, nos seguintes ca-sos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios: Art. 148 da CF.

I – guerra externa, ou sua iminência;II – calamidade pública que exija auxílio fe-deral impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis; Súmula 236 do TFR.

III – conjuntura que exija a absorção tempo-rária de poder aquisitivo. Art. 148 da CF.

Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei. Súmula 418 do STF. Súmula 236 do TFR.

TÍTULO III IMPOSTOS

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação indepen-dente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Art. 167, IV, da CF.

Art. 17. Os impostos componentes do sis-tema tributário nacional são exclusivamente os que constam deste Título, com as compe-tências e limitações nele previstas. Art. 217 deste Código. Arts. 146, III, a, e 153 a 156 da CF.

Art. 18. Compete:I – à União instituir, nos Territórios Federais, os impostos atribuídos aos Estados e, se aqueles não forem divididos em Municípios, cumula-tivamente, os atribuídos a estes; Arts. 147, 155 e 156 da CF.

II – ao Distrito Federal e aos Estados não di-vididos em Municípios instituir, cumulativa-mente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios. Arts. 147, 155 e 156 da CF.

CAPÍTULO IIImpostos Sobre o Comércio Exterior

Seção IImposto sobre a importação

Lei 10.755/2003 (Multa em Operações de Importação).

Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no Território Nacional. Art. 74, II, deste Código. Arts. 150, § 1º, e 153, I, § 1º, da CF. Lei 3.244/1957 (Reforma das Tarifas das Alfândegas).

Arts. 1º, 17, 20 e 23, par. ún., do Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Importação).

Lei 5.314/1967 (Fiscalização de Mercadorias Estran-geiras).

Dec.-lei 1.427/1975 (Emissão de Guia de Importação e criação do Registro do Importador).

Dec.-lei 1.736/1979 (Multa de Mora – Imposto de Importação).

Dec.-lei 1.804/1980 (Tributação Simplificada das Re-messas Postais Internacionais).

Dec.-lei 2.120/1984 (Tratamento Tributário Relativo a Bagagem).

Dec.-lei 2.434/1988 (Isenção e redução do Imposto de Importação).

Lei 7.810/1989 (Redução de Impostos na Importação). Lei 8.010/1990 (Importações de Bens Destinados à

Pesquisa Científica e Tecnológica). Art. 2º da Lei 8.032/1990 (Isenção ou Redução de

Impostos de Importação). Lei 8.085/1990 (Isenção do Imposto de Importação). Lei 8.961/1994 (Imposto de Importação). Lei 9.449/1997 (Reduz o Imposto de Importação para

os Produtos que Especifica). Súmulas 89, 132, 142, 302, 308, 404, 534, 577 e 582

do STF. Súmulas 4 a 6, 27, 80 e 165 do TFR.

Art. 20. A base de cálculo do imposto é:I – quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; Art. 2º, I, do Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Importação).

II – quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; Arts. 2º, II, e 17 a 21 do Dec.-lei 37/1966 (Imposto

de Importação). Súmula 97 do TFR. Súmula 124 do STJ.

III – quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. Arts. 1.204 e 1.263 do CC. Art. 2º do Dec.-lei 37/1966 (Imposto de Importação). Art. 22, V, § 5º, da Lei 8.666/1993 (Licitações e Con-

tratos Administrativos).

Art. 21. O Poder Executivo pode, nas condi-ções e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Arts. 9º, I, e 97, I, II e IV, deste Código. Art. 153, § 1º, da CF. Dec.-lei 2.479/1988 (Redução de Impostos de Impor-

tação de Bens). Lei 7.810/1989 (Redução do Imposto de Importação).

Art. 22. Contribuinte do imposto é:I – o importador ou quem a lei a ele equiparar; Arts. 31, 32 e par. ún., do Dec.-lei 37/1966 (Imposto

de Importação). Dec. 6.759/2009 (Administração das Atividades Adu-

aneiras e Fiscalização, Controle e a Tributação das Operações de Comércio Exterior).

II – o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. Dec.-lei 1.427/1975 (Condição para a Emissão de Guia

de Importação e Criação do Registro do Importador).

Seção IIImposto sobre a exportação

Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto de Exportação). Lei 9.818/1999 (Fundo de Garantia à Exportação –

FGE). Lei 10.184/2001 (Concessão de Financiamento vincu-

lado à Exportação de Bens ou Serviços Nacionais).

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CÓD

IGO

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Código Tributário Nacional Código Tributário Nacional – Art. 37

Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do Território Nacional. Arts. 62, § 2º, e 153, II, § 1º, da CF. Art. 1º do Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto de Exportação). Dec. 6.759/2009 (Administração das Atividades Adu-

aneiras e Fiscalização, Controle e a Tributação das Operações de Comércio Exterior).

Súmula 129 do STJ.

Art. 24. A base de cálculo do imposto é: Art. 146, III, a, da CF. Art. 1º do Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto de Exportação).

I – quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;II – quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcança-ria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetua-das a prazo superior aos correntes no mercado internacional, o custo do financiamento.Art. 25. A lei pode adotar como base de cál-culo a parcela do valor ou do preço, referidos no artigo anterior, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos. Art. 2º do Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto de Exportação).

Art. 26. O Poder Executivo pode, nas condi-ções e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Arts. 9º, I, e 97, II e IV, deste Código. Art. 153, § 1º, da CF. Arts. 2º e 3º, par. ún., do Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto

de Exportação).

Art. 27. Contribuinte do imposto é o expor-tador ou quem a lei a ele equiparar. Art. 5º do Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto de Exportação).

Art. 28. A receita líquida do imposto destina--se à formação de reservas monetárias, na forma da lei. Art. 167, IV, deste Código. Art. 28 do Dec.-lei 1.578/1977 (Imposto de Exporta-

ção).

CAPÍTULO IIIImpostos Sobre o Patrimônio e a Renda

Seção IImposto sobre a propriedade territorial rural

Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localizado fora da zona urbana do Município. Art. 32, § 1º, deste Código. Arts. 153, VI, § 4º, 186 e 191 da CF. Arts. 1.196, 1.228, 1.245 e 1.473 do CC. Arts. 47 e ss. da Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra). Arts. 8º a 10 do Dec.-lei 57/1966 (Lançamento e Co-

brança do ITR). Arts. 5º e 7º da Lei 5.868/1972 (Sistema Nacional de

Cadastro Rural). Lei 8.847/1994 (ITR).

Lei 9.393/1996 (ITR – Pagamento da Dívida repre-sentada por Títulos da Dívida Agrária).

Lei 12.651/2012 (Código Florestal). Súmula 139 do STJ.

Art. 30. A base do cálculo do imposto é o valor fundiário. Art. 50 da Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra). Art. 1º da Lei 9.393/1996 (ITR – Pagamento da Dívida

representada por Títulos da Dívida Agrária). Súmula 595 do STF.

Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprie-tário do imóvel, o titular de seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. Arts. 1.196 e ss., 1.228 e ss., e 1.473 e ss. do CC. Art. 1º da Lei 9.393/1996 (ITR – Pagamento da Dívida

representada por Títulos da Dívida Agrária). Dec. 6.190/2007 (Isenção do Pagamento de Foros,

Taxas de Ocupação e Laudêmios).

Seção IIImposto sobre a propriedade predial e

territorial urbana

Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. Arts. 156, I, e 182, § 4º, II, da CF. Arts. 79 a 81, 1.196, 1.228 a 1.259 e 1.473 do CC. Art. 7º da Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade). Súmula 724 do STF. Súmula 397 do STJ.

§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II – abastecimento de água;

III – sistema de esgotos sanitários;

IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imó-vel considerado.

§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que loca-lizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Art. 16 do Dec.-lei 57/1966 (Lançamento e Cobrança

do Imposto Territorial Rural). Art. 2º, §§ 1º e 3º, da Lei 6.766/1979 (Parcelamento

do Solo).

Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.

Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. Arts. 156, § 1º, e 182, §§ 2º e 4º, II, da CF. Súmulas 539, 589 e 668 do STF. Súmula 160 do STJ.

Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprie-tário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. Arts. 156, § 1º, e 182, § 4º, da CF. Súmulas 74, 75, 539, 583, 668 e 724 do STF. Súmula 399 do STJ.

Seção IIIImposto sobre a transmissão de bens imóveis

e de direitos a eles relativos

Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: Arts. 155, I, § 1º, e 156, II, § 2º, da CF. Súmulas 75 e 656 do STF.

I – a transmissão, a qualquer título, da proprie-dade ou do domínio útil de bens imóveis, por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil; Art. 156, I, da CF. Arts. 79, 80, 1.196, 1.228, 1.248 e 1.473 do CC. Lei 6.766/1979 (Parcelamento do Solo). Súmulas 328 e 329 do STF.

II – a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia; Art. 156, II, da CF. Arts. 1.225, 1.245, 1.378, 1.410, III, 1.414 e 1.419 do

CC.

III – a cessão de direitos relativos às transmis-sões referidas nos incisos I e II.Parágrafo único. Nas transmissões causa mor-tis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. Arts. 79 a 81, 1.225, 1.228, 1.229, 1.231, 1.232, 1.245,

1.248, 1.282, 1.473 e 1.784 do CC. Súmulas 108, 110 a 115, 326 a 331, 435, 470 e 590 do

STF.

Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a trans-missão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior: Art. 156, § 2º, I, da CF.

I – quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito;II – quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.Parágrafo único. O imposto não incide so-bre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos. Art. 156, § 2º, I, da CF. Art. 1.245 do CC. Arts. 223, 227 e 228 da Lei 6.404/1976 (Sociedades

por Ações).

Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. Art. 156, § 2º, I, § 3º, da CF.

§ 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subsequentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo.

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coNsolidação das lEis do trabalho

DECRETO-LEI 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943

Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.

DOU 09.08.1943

O Presidente da República, usando da atribui-ção que lhe confere o artigo 180 da Consti-tuição, decreta:

[[ O art. 180 citado refere-se à CF/1937.

Art. 1º Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este Decreto-Lei acompa-nha, com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente.Parágrafo único. Continuam em vigor as dis-posições legais transitórias ou de emergência, bem como as que não tenham aplicação em todo o território nacional.Art. 2º O presente Decreto-Lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943.Rio de Janeiro, 1º de maio de 1943; 122º da Independência e 55º da República.Getúlio Vargas

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TÍTULO IINTRODUÇÃO

[[ Arts. 5º, XIII, 6º e 193, da CF.

Art. 1º Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas.

[[ Arts. 7º e 22, I, da CF.[[ Lei 7.064/1982 (Situação dos trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior).[[ Art. 4º, XI, da Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).

Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

[[ Arts. 50 a 52, e 54 da LC 123/2006 (Estatuto da Mi-croempresa).[[ LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).[[ Art. 3º e 4º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).[[ Art. 15, § 1º, da Lei 8.036/1990 (FGTS). [[ Súmula 75 do JEF.

§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de bene-

ficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

[[ Art. 442, par. ún., desta Consolidação.[[ Art. 4º da Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).[[ Art. 1º da Lei 12.101/2009 (Certificação das entidades beneficentes de assistência social).[[ OJ 191 da SDI-I do TST.

§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personali-dade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

[[ § 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).[[ Art. 173, § 1º, II, da CF.[[ Art. 265 da Lei 6.404/1976 (Sociedade por Ações).[[ Súmulas 93, 129, 239 e 331 do TST.[[ OJ 30 da SDI-I Transitória do TST.

§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.

[[ § 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).

Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

[[ Arts. 2º, 6º, 442 e 442-B desta Consolidação.[[ Art.1º da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).[[ Art.1º da Lei 9.608/1998 (Serviço voluntário).[[ Súmula 386 do TST.[[ OJs 199 e 366 da SDI-I do TST.

Parágrafo único. Não haverá distinções rela-tivas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

[[ Art. 7º, XXX a XXXII, XXXIV, da CF.

Art. 4º Considera-se como de serviço efeti-vo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.

[[ Arts. 58, §§ 1º e 2º, e 294 desta Consolidação.[[ Súmulas 118, 229 e 428 do TST.[[ PN 31 do TST.

§ 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e esta-bilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho.

[[ Primitivo parágrafo único renumerado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).[[ Art. 15, § 5º, da Lei 8.036/1990 (FGTS).[[ Súmula 463 do STF.[[ Súmulas 46 e 378 do TST.[[ OJ 399 da SDI-I do TST.

§ 2º Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jor-nada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:

[[ § 2º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).

I – práticas religiosas;II – descanso;III – lazer;IV – estudo;V – alimentação;VI – atividades de relacionamento social;VII – higiene pessoal;VIII – troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.Art. 5º A todo trabalho de igual valor corres-ponderá salário igual, sem distinção de sexo.

[[ Art. 7º, XXX a XXXII, XXXIV, da CF. [[ Art. 373-A, III e 461 desta Consolidação.[[ Súmula 202 do STF.[[ Súmula 378 do STJ.

Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

[[ Artigo com redação pela Lei 12.551/2011.[[ Arts. 75-A a 75-E e 83 desta Consolidação.[[ Súmula 202 do STF.[[ Súmula 428 do TST.

Parágrafo único. Os meios telemáticos e infor-matizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídi-ca, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.

[[ Art. 83 desta Consolidação.[[ Súmula 202 do STF. [[ Súmulas 6 e 428 do TST.

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Art. 7º – Consolidação das Leis do Trabalho CLT

Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam:

[[ Caput com redação pelo Dec.-lei 8.079/1945.

a) aos empregados domésticos, assim consi-derados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas;

[[ Art. 7º, par. ún., da CF. [[ LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).

b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos méto-dos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifi-quem como industriais ou comerciais;

[[ Art. 7º da CF.[[ Súmula 196 do STF.[[ Lei 5.889/1973 (Trabalho Rural).[[ Dec. 73.626/1974 (Regulamento da Lei 5.889/1973).[[ Dec. 7.943/2013 (Política Nacional para os Trabalha-dores Rurais Empregados).

c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos extranumerários em serviço nas próprias re-partições;

[[ Alínea c com redação pelo Dec.-lei 8.079/1945. [[ Arts., 37 e 39 da CF. [[ Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). [[ Súmulas 58 e 243 do TST.

d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de pro-teção ao trabalho, que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos.

[[ Alínea d com redação pelo Dec.-lei 8.079/1945. [[ Art. 39 da CF. [[ Lei 8.112/1990 (Estatuto dos Servidores Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais).[[ Súmula 679 do STF.[[ Súmula 97 do STJ.[[ Súmulas 58, 243, 319 do TST.[[ OJs 297 e 308 da SDI-I do TST.[[ OJ 5 da SDC do TST.

e) Alínea suprimida pela redação do Dec.-lei 8.079/1945. Parágrafo único. Revogado pelo Dec.-Lei 8.249/1945.Art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas ge-rais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

[[ Art. 140 do CPC/2015.[[ Arts. 4º e 5º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB). [[ Dec. 2.518/1998 (Promulga a Convenção 144 da OIT sobre Consultas Tripartites para Promover a Aplicação das Normas Internacionais do Trabalho).[[ Súmula 612 do STF.[[ Súmulas 212, 229, 258, 291 301 e 346 do TST.[[ OJ 130 da SDI-II do TST.[[ OJ 34 Transitória do SDI-I do TST.

§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.

[[ Primitivo parágrafo único renumerado e com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).[[ Art. 769 desta Consolidação.

§ 2º Súmulas e outros enunciados de juris-prudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos le-galmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei.

[[ § 2º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).

§ 3º No exame de convenção coletiva ou acor-do coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, res-peitado o disposto no art. 104 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.

[[ § 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).

Art. 9º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, im-pedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.

[[ Arts. 197 a 207 do CP.[[ Súmulas 91, 152, 199, 230, 301, 331, 363 e 430 do TST.[[ OJs 199 e 362 da SDI-I do TST.[[ OJ 30 da SDC do TST.

Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.

[[ Art. 5º, XXXVI, da CF.[[ Arts. 448 e 448-A desta Consolidação.[[ Art. 6º, caput, e § 2º, do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).[[ Súmula 227 do STF.[[ Súmula 304 do TST. [[ OJs 92, 143, 225, 261, 343, 408 e 411 da SDI-I do TST.[[ OJ 53 da SDI-II do TST.[[ OJs 48 e 59 da SDI-I Transitória do TST.

Art. 10-A. O sócio retirante responde subsi-diariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:

[[ Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).

I – a empresa devedora;II – os sócios atuais; eIII – os sócios retirantes.Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.Art. 11. A pretensão quanto a créditos resul-tantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

[[ Caput com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).[[ Art. 7º, XXIX, da CF, determina que prescreve em 5 (cinco) anos, até o limite de 2 (dois) anos, após a extinção do contrato de trabalho, o direito de ação para os trabalhadores urbanos e rurais.[[ Arts. 149 e 440 desta Consolidação. [[ Súmulas 327 e 349 do STF.[[ Súmulas 210 e 427 do STJ.[[ Súmulas 153, 156, 206, 268, 308, 326, 327, 350, 362 e 409 do TST.[[ OJs 83, 129, 370, 375, 392, 401 da SDI-I do TST.

I – Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017); II – Revogado pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017); § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.

[[ § 1º acrescido pela Lei 9.658/1998.

§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactu-ado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.

[[ § 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).

§ 3º A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação tra-balhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos.

[[ § 3º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).

Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos.

[[ Artigo acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial (DOU 14.07.2017).

§ 1º A fluência do prazo prescricional inter-corrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.§ 2º A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.Art. 12. Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são objeto de lei especial.

[[ Arts. 194 a 204 da CF. [[ Lei 8.212/1991 (Seguridade Social).[[ Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social). [[ Lei 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social).

TÍTULO II DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA

DO TRABALHO

CAPÍTULO IDa Identificação Profissional

Seção IDa carteira de trabalho e previdência social

Art. 13. A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qual-quer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade pro-fissional remunerada.

[[ Caput com redação pelo Dec.-lei 926/1969.[[ Art. 55 desta Consolidação.[[ Lei 6.019/1974 (Trabalho Temporário). [[ Art. 29 do Dec.-lei 229/1967 (Altera dispositivos da CLT).[[ Dec. 73.841/1974 (Regulamenta a Lei 6.019/1974).[[ Inst. Normativa 18/2014 da SRT/MTE (Registro de empresas de trabalho temporário).[[ Súmula 225 do STF.[[ Súmula 12 do TST.[[ Súmula 75 do JEF.

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491

CLT

CLT Consolidação das Leis do Trabalho – Art. 29

[[ PNs 5 e 105 do TST.

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, igual-mente, a quem:

[[ § 1º e incisos com redação pelo Dec.-lei 926/1969.

I – proprietário rural ou não, trabalhe indivi-dualmente ou em regime de economia fami-liar, assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência, e exercido em condições de mútua dependência e colaboração;II – em regime de economia familiar e sem empregado, explore área não excedente do módulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado, para cada região, pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.

[[ Art. 4º, I a III, da Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).

§ 2º A Carteira de Trabalho e Previdência Social e respectiva Ficha de Declaração obedecerão aos modelos que o Ministério do Trabalho e Previdência Social adotar.

[[ § 2º com redação pelo Dec.-lei 926/1969.[[ Portaria 3.626/1991 do MTPS (Registro de emprega-dos, anotações na Carteira de Trabalho e registro do horário de trabalho).[[ Portaria 41/2007 do MTE (Registro e anotação de Car-teira de Trabalho e Previdência Social de empregados).[[ Portaria 210/2008 do MTE (Carteira de Trabalho e Previdência Social informatizada).

§ 3º Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social poderá ser admitido, até 30 (trinta) dias, o exercício de emprego ou atividade remunerada por quem não a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emissão mais próximo.

[[ § 3º com redação pela Lei 5.686/1971.

§ 4º Na hipótese do § 3º:I – o empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão, documento do qual constem a data da admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento;II – se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que for dispensado, o emprega-dor lhe fornecerá atestado de que conste o histórico da relação empregatícia.

[[ § 4º e incisos acrescidos pelo Dec.-lei 926/1969.

Seção IIDa emissão da carteira de trabalho e

previdência social

Art. 14. A Carteira de Trabalho e Previdência Social será emitida pelas Delegacias Regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou, mediante convênio, pelos órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta ou indireta.

[[ Caput com redação pelo Dec.-lei 926/1969.[[ Dec.-lei 926/1969 (Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS).[[ Portaria 3/2015; e Portaria 4/2015 da SPPE (Proce-dimentos para emissão de CTPS para brasileiros).

Parágrafo único. Inexistindo convênio com os órgãos indicados ou na inexistência destes, poderá ser admitido convênio com sindicatos para o mesmo fim.

[[ Parágrafo único com redação pela Lei 5.686/1971.

Art. 15. Para obtenção da Carteira de Trabalho e Previdência Social o interessado compare-cerá pessoalmente ao órgão emitente, onde será identificado e prestará as declarações necessárias.

[[ Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/1969.

Art. 16. A Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS, além do número, série, data de emissão e folhas destinadas às anotações pertinentes ao contrato de trabalho e as de interesse da Previdência Social, conterá:

[[ Caput e incisos com redação pela Lei 8.260/1991.

I – fotografia, de frente, modelo 3x4;

II – nome, filiação, data e lugar de nascimento e assinatura;

III – nome, idade e estado civil dos depen-dentes;

IV – número do documento de naturalização ou data da chegada ao Brasil e demais elemen-tos constantes da identidade de estrangeiro, quando for o caso.

Parágrafo único. A Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS será fornecida me-diante a apresentação de:

[[ Parágrafo único e alíneas com redação pela Lei 8.260/1991.

a) duas fotografias com as características men-cionadas no inciso I;

b) qualquer documento oficial de identificação pessoal do interessado, no qual possam ser colhidos dados referentes ao nome completo, filiação, data e lugar de nascimento.

[[ Art. 417 desta Consolidação.[[ Art. 1º da Lei 9.465/1997 (Fornecimento gratuito de registro extemporâneo de nascimento).

Art. 17. Na impossibilidade de apresentação, pelo interessado, de documento idôneo que o qualifique, a Carteira de Trabalho e Previdência Social será fornecida com base em declarações verbais confirmadas por duas testemunhas, lavrando-se, na primeira folha de anotações gerais da carteira, termo assinado pelas mes-mas testemunhas.

[[ Caput e §§ com redação pelo Dec.-lei 926/1969.

§ 1º Tratando-se de menor de dezoito anos, as declarações previstas neste artigo serão prestadas por seu responsável legal.

§ 2º Se o interessado não souber ou não puder assinar sua carteira, ela será fornecida me-diante impressão digital ou assinatura a rogo.

Arts. 18 e 19. Revogados pela Lei 7.855/1989.

Art. 20. As anotações relativas à alteração do estado civil e aos dependentes do portador da Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas pelo Instituto Nacional de Previ-dência Social (INPS) e somente em sua falta, por qualquer dos órgãos emitentes.

[[ Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/1969.[[ Art. 32 desta Consolidação.[[ Art. 17 da Lei 8.029/1990 que institui o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.[[ Súmula 225 do STF.

Art. 21. Em caso de imprestabilidade ou esgotamento do espaço destinado a registros e anotações, o interessado deverá obter outra carteira, conservando-se o número e a série da anterior.

[[ Caput com redação pela Lei 5.686/1971.

§§ 1º e 2º Revogados pelo Dec.-lei 926/1969.

Arts. 22 a 24. Revogados pelo Dec.-lei 926/1969.

Seção IIIDa entrega das carteiras de trabalho e

previdência social

Art. 25. As Carteiras de Trabalho e Previdên-cia Social serão entregues aos interessados pessoalmente, mediante recibo.Art. 26. Os sindicatos poderão, mediante so-licitação das respectivas diretorias, incumbir-se da entrega das Carteiras de Trabalho e Previ-dência Social pedidas por seus associados e pelos demais profissionais da mesma classe.

[[ Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967.

Parágrafo único. Não poderão os sindicatos, sob pena das sanções previstas neste Capítulo, cobrar remuneração pela entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social, cujo serviço nas respectivas sedes será fiscalizado pelas De-legacias Regionais do Trabalho e Previdência Social ou órgãos autorizados.

[[ Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/1967.[[ Art. 56 desta Consolidação.

Arts. 27 e 28. Revogados pela Lei 7.855/1989.

Seção IVDas anotações

Art. 29. A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as con-dições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem ex-pedidas pelo Ministério do Trabalho.

[[ Caput com redação pela Lei 7.855/1989. [[ Arts. 36, 53 e 443 desta Consolidação.[[ Art. 203, § 1º, II, do CP.[[ Art. 52, I, da LC 123/2006 (Estatuto da Microempresa).[[ Art. 9º da LC 150/2015 (Lei dos Domésticos).[[ Art. 1º da Lei 2.959/1956 (Contratos por obra ou serviço certo).[[ Portaria 41/2007 do MTE (Registro e anotação de Car-teira de Trabalho e Previdência Social de empregados).[[ Súmula 225 do STF. [[ Súmula 12 do TST.[[ PN 105 do TST.

§ 1º As anotações concernentes à remune-ração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma e pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta.

[[ § 1º com redação pelo Dec.-lei 229/1967.[[ Arts. 457, 458 e 582, § 2º desta Consolidação.[[ PN 5 do TST.

§ 2º As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas:

[[ § 2º e alíneas com redação pela Lei 7.855/1989.

a) na data-base;b) a qualquer tempo, por solicitação do tra-balhador;c) no caso de rescisão contratual; ou

[[ OJ 82 da SDI-I do TST.

d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social.§ 3º A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação.

[[ § 3º com redação pela Lei 7.855/1989.

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códiGo comErcial

LEI 556, DE 25 DE JUNHO DE 1850

Dom Pedro Segundo, por graça de Deus e unânime aclamação dos povos, Imperador Constitucional e defensor perpétuo do Brasil:Fazemos saber a todos os súditos, que a Assembleia-Geral decretou, e nós queremos a Lei seguinte:

[[ Arts. 22, I, 170 e 178 da CF.[[ Art. 967 do CC.[[ Lei 2.180/1954 (Tribunal Marítimo).[[ Dec.-lei 116/1967 (Transporte de mercadorias por via d’água nos portos brasileiros).[[ Dec.-lei 190/1967 (Despacho de embarcações brasileiras empregadas na cabotagem).[[ Dec. 64.385/1969 (Regulamenta o Dec-lei 116/1967).[[ Dec. 64.387/1969 (Regulamenta o Dec-lei 190/1967).[[ Dec.-lei 666/1969 (Institui a obrigatoriedade de trans-porte em navio de bandeira brasileira).[[ Dec.-lei 857/1969 (Consolida e altera a legislação so-bre moeda de pagamento de obrigações exequíveis no Brasil).[[ Lei 7.573/1986 (Dispõe sobre o ensino profissional marítimo).[[ Dec. 94.536/1987 (Regulamenta a Lei 7.573/1986, que dispõe sobre o Ensino Profissional Marítimo).[[ Lei 7.652/1988 (Dispõe sobre o registro da proprie-dade marítima).[[ Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor – CDC).[[ Lei 8.935/1994 (Serviços Notariais e de Registro).[[ Dec. 2.256/1997 (Regulamenta o Registro Especial Brasileiro – REB, para embarcações nos casos da Lei 9.432/1997).[[ Lei 9.432/1997 (Ordenação do transporte aquaviário).[[ Lei 9.537/1997 (Segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional).[[ Dec. 2.596/1998 (Regulamenta a Lei 9.432/1997).[[ Lei 9.966/2000 (Prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob juris-dição nacional).

PARTE PRIMEIRA DO COMÉRCIO EM GERAL

Arts. 1º a 456. Revogados pela Lei 10.406/2002 (Código Civil).

PARTE SEGUNDA DO COMÉRCIO MARÍTIMO

TÍTULO I DAS EMBARCAÇÕES

Art. 457. Somente podem gozar das prerro-gativas e favores concedidos a embarcações brasileiras, as que verdadeiramente perten-

cerem a súditos do Império, sem que algum estrangeiro nelas possua parte ou interesse.Provando-se que alguma embarcação, regis-trada debaixo do nome de brasileiro, pertence no todo ou em parte a estrangeiro, ou que este tem nela algum interesse, será apreendi-da como perdida; e metade do seu produto aplicado para o denunciante, havendo-o, e a outra metade a favor do cofre do Tribunal do Comércio respectivo.Os súditos brasileiros domiciliados em país es-trangeiro não podem possuir embarcação bra-sileira; salvo se nela for comparte alguma casa comercial brasileira estabelecida no Império.Art. 458. Acontecendo que alguma embarca-ção brasileira passe por algum título a domínio de estrangeiro no todo ou em parte, não po-derá navegar com a natureza de propriedade brasileira, enquanto não for alienada a súdito do Império.

[[ Art. 11 da Lei 9.432/1997 (Segurança do tráfego aqua-viário em águas sob jurisdição nacional).

Art. 459. É livre construir as embarcações pela forma e modo que mais conveniente parecer; nenhuma, porém, poderá aparelhar-se sem se reconhecer previamente, por vistoria feita na conformidade dos regulamentos do Governo, que se acha navegável.O auto original da vistoria será depositado na secretaria do Tribunal do Comércio respectivo; e antes deste depósito nenhuma embarcação será admitida a registro.Art. 460. Toda embarcação brasileira destina-da à navegação do alto-mar, com exceção so-mente das que se empregarem exclusivamente nas pescarias das costas, deve ser registrada no Tribunal do Comércio do domicílio do seu proprietário ostensivo ou armador (artigo 484), e sem constar do registro não será admitida a despacho.

[[ Arts. 466, 1, e 567, 1, deste Código.[[ Art. 3º da Lei 7.652/1988 (Registro da propriedade marítima).

Art. 461. O registro deve conter:1. a declaração do lugar onde a embarcação foi construída, o nome do construtor, e a qualidade das madeiras principais;2. as dimensões da embarcação em palmos e polegadas, e a sua capacidade em toneladas, comprovadas por certidão de arqueação com referência à sua data;3. a armação de que usa, e quantas cobertas tem;4. o dia em que foi lançada ao mar;5. o nome de cada um dos donos ou compartes, e os seus respectivos domicílios;6. menção especificada do quinhão de cada comparte, se for de mais de um proprietário,

e a época da sua respectiva aquisição, com referência à natureza e data do título, que deverá acompanhar a petição para o registro. O nome da embarcação registrada e do seu proprietário ostensivo ou armador serão pu-blicados por anúncios nos periódicos do lugar.

[[ Art. 9º da Lei 7.652/1988 (Registro da propriedade marítima).

Art. 462. Se a embarcação for de construção estrangeira, além das especificações sobredi-tas, deverá declarar-se no registro a nação a que pertencia, o nome que tinha e o que tomou, e o título por que passou a ser de propriedade brasileira; podendo omitir-se, quando não conste dos documentos, o nome do construtor.

[[ Art. 10 da Lei 7.652/1988 (Registro da propriedade marítima).

Art. 463. O proprietário armador prestará juramento por si ou por seu procurador, nas mãos do presidente do tribunal, de que a sua declaração é verídica, e de que todos os pro-prietários da embarcação são verdadeiramente súditos brasileiros, obrigando-se por termo a não fazer uso ilegal do registro, e a entregá--lo dentro de um ano no mesmo tribunal, no caso da embarcação ser vendida, perdida ou julgada incapaz de navegar; pena de incorrer na multa no mesmo termo declarada, que o tribunal arbitrará.Nos lugares onde não houver Tribunal do Co-mércio, todas as diligências sobreditas serão praticadas perante o juiz de direito do co-mércio, que enviará ao tribunal competente as devidas participações, acompanhadas dos documentos respectivos.

[[ Arts. 10 a 21 da Lei 2.180/1954 (Tribunal Marítimo).Art. 464. Todas as vezes que qualquer em-barcação mudar de proprietário ou de nome, será o seu registro apresentado no Tribunal do Comércio respectivo para as competentes anotações.

[[ Arts. 4º e 33 da Lei 7.652/1988 (Registro da proprie-dade marítima).

Art. 465. Sempre que a embarcação mudar de capitão, será esta alteração anotada no registro, pela autoridade que tiver a seu car-go a matrícula dos navios, no porto onde a mudança tiver lugar.Art. 466. Toda a embarcação brasileira em viagem é obrigada a ter a bordo:1. o seu registro (artigo 460);2. o passaporte do navio;3. o rol da equipagem ou matrícula;4. a guia ou manifesto da Alfândega do porto brasileiro donde houver saído, feito na conformi-dade das leis, regulamentos e instruções fiscais;

[[ Art. 544 deste Código.

5. a carta de fretamento nos casos em que este tiver lugar, e os conhecimentos da carga existente a bordo, se alguma existir;

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códiGo dE dEFEsa do coNsumidor

LEI 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990

Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.

DOU de 12.09.1990, edição extra; Retificada no DOU de 10.01.2007.

[[ Dec. 2.181/1997 (Sistema Nacional de Defesa do Con-sumidor – SNDC).[[ Dec. 5.903/2006 (Regulamenta as Leis 10.962/2004 e 8.078/1990).[[ Lei 12.291/2010 (Obrigatoriedade da manutenção de exemplar deste Código nos estabelecimentos comer-ciais e de prestação de serviços).[[ Lei 12.529/2011 (Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência).[[ Dec. 7.962/2013 (Regulamenta a Lei 8.078/1990).[[ Portaria 2.014/2008 do MJ (Tempo máximo para o contato direto com o atendente e o horário de fun-cionamento no Serviço de Atendimento ao Consu-midor – SAC).[[ Súmúla 469 do STJ.[[ Súmula 2/2011 do CFOAB.

TÍTULO IDOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Art. 1º O presente Código estabelece nor-mas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos artigos 5º, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e artigo 48 de suas Dis-posições Transitórias.

[[ Arts. 24, VIII, 150, § 5º, e 170, V, da CF.[[ Lei 12.291/2010 (Obrigatoriedade da manutenção de exemplar deste Código nos estabelecimentos comer-ciais e de prestação de serviços).

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

[[ Arts. 17 e 29 deste Código.[[ Súmula 563 do STJ.

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que inde-termináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

[[ Art. 81, parágrafo único, deste Código.[[ Súmúla 643 do STF.

Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes desperso-nalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, dis-

tribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

[[ Art. 28 deste Código.[[ Art. 966 do CC.[[ Art. 3º da Lei 10.671/2003 (Estatuto de Defesa do Torcedor).[[ Súmúla 297 do STJ.

§ 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

[[ Arts. 79 a 91 do CC.

§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

[[ Súmulas 297, 469 e 563 do STJ.

CAPÍTULO IIDa Política Nacional de Relações de

Consumo

Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transpa-rência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:

[[ Caput com redação pela Lei 9.008/1995.

I – reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

[[ Art. 5º, caput, da CF.

II – ação governamental no sentido de pro-teger efetivamente o consumidor:a) por iniciativa direta;b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;c) pela presença do Estado no mercado de consumo;d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho;III – harmonização dos interesses dos partici-pantes das relações de consumo e compati-bilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princí-pios nos quais se funda a ordem econômica (artigo 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;

[[ Lei 9.791/1999 (Obrigatoriedade das concessionárias de serviços públicos estabelecerem ao consumidor e ao usuário datas opcionais para o vencimento de seus débitos).

IV – educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e

deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;V – incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo;

[[ Lei 9.307/1996 (Arbitragem).

VI – coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;

[[ Art. 170 da CF.[[ Lei 9.279/1996 (Propriedade Industrial).[[ Lei 12.529/2011 (Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência).

VII – racionalização e melhoria dos serviços públicos;VIII – estudo constante das modificações do mercado de consumo.Art. 5º Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o Poder Público com os seguintes instrumentos, entre outros:

[[ Art. 5º, LXXIV, da CF.[[ Lei 1.060/1950 (Assistência Judiciária).

I – manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita, para o consumidor carente;

[[ Art. 5º, LXXIV, da CF.[[ Lei 1.060/1950 (Assistência Judiciária).

II – instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Minis-tério Público;

[[ Art. 128, § 5º, da CF.

III – criação de delegacias de polícia espe-cializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;IV – criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

[[ Art. 98, I, e 125 da CF.[[ Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais).[[ Lei 10.259/2001 (Juizados Especiais Federais).

V – concessão de estímulos à criação e de-senvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.§§ 1º e 2º Vetados.

CAPÍTULO IIIDos Direitos Básicos do Consumidor

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no

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códiGo dE trâNsito brasilEiro

LEI 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

DOU 24.09.1997; Retificada no DOU de 25.09.1997

O Presidente da República:Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO IDisposições Preliminares

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, obje-tivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na exe-cução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

[[ Art. 37, § 6º, da CF.

§ 4º Vetado.§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito per-tencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio ambiente.Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as cir-cunstâncias especiais.Parágrafo único. Para os efeitos deste Códi-go, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de

estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.

[[ Parágrafo único com redação pela Lei 13.146/2015.

Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas.Art. 4º Os conceitos e definições estabe-lecidos para os efeitos deste Código são os constantes do Anexo I.

CAPÍTULO IIDo Sistema Nacional de Trânsito

Seção IDisposições gerais

Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das ativida-des de planejamento, administração, norma-tização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e apli-cação de penalidades.Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito: I – estabelecer diretrizes da Política Nacio-nal de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;II – fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, finan-ceiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito;III – estabelecer a sistemática de fluxos perma-nentes de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.

Seção IIDa composição e da competência do Sistema

Nacional de Trânsito

Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:I – o Conselho Nacional de Trânsito – CON-TRAN, coordenador do Sistema e órgão má-ximo normativo e consultivo;II – os Conselhos Estaduais de Trânsito – CE-TRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito

Federal – CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;

[[ Art. 29 da Lei 10.683/2003 (Organização do Execu-tivo Federal).

III – os órgãos e entidades executivos de trân-sito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;IV – os órgãos e entidades executivos rodoviá-rios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;V – a Polícia Rodoviária Federal;VI – as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; eVII – as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI.Art. 7º-A. A autoridade portuária ou a en-tidade concessionária de porto organizado poderá celebrar convênios com os órgãos previstos no art. 7º, com a interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados, para o fim específico de fa-cilitar a autuação por descumprimento da legislação de trânsito.

[[ Artigo acrescido pela Lei 12.058/2009.

§ 1º O convênio valerá para toda a área física do porto organizado, inclusive, nas áreas dos terminais alfandegados, nas estações de transbordo, nas instalações portuárias públicas de pequeno porte e nos respec-tivos estacionamentos ou vias de trânsito internas.§§ 2º e 3º Vetados.

[[ §§ 2º e 3º acrescidos pela 12.058/2009.

Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circuns-cricionais de suas atuações.Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da Presidência respon-sável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de trânsito da União.

[[ Dec. 4.711/2003 (Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito).

Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte composição:

[[ Caput com redação pela Lei 12.865/2013.

I e II – Vetados;III – um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;IV – um representante do Ministério da Edu-cação e do Desporto;V – um representante do Ministério do Exército;

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códiGo ElEitoral

LEI 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965

Institui o Código Eleitoral.

DOU 19.07.1965; Retificado no DOU de 30.07.1965

O Presidente da Republica: Faço saber que sanciono a seguinte Lei, apro-vada pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 4º, caput, do Ato Institucional, de 9 de abril de 1964.

PARTE PRIMEIRAINTRODUÇÃO

Art. 1º Este Código contém normas destina-das a assegurar a organização e o exercício de direitos políticos precipuamente os de votar e ser votado.Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá Instruções para sua fiel execução.

[[ Arts. 118, 119 e 121 da CF.

Art. 2º Todo poder emana do povo e será exercido, em seu nome, por mandatários escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a eleição indireta nos ca-sos previstos na Constituição e leis específicas.

[[ Arts. 1º, par. ún., 14, caput, 60, § 4º, II, 77 e 81, § 1º, da CF.

Art. 3º Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucionais e legais de elegibi-lidade e incompatibilidade.

[[ Art. 14, §§ 3º, 4º e 6º a 8º, da CF.[[ Art. 1º da LC 64/1990 (Casos de Inelegibilidade).[[ LC 86/1996 (Ação rescisória em casos de inelegi-bilidade).

Art. 4º São eleitores os brasileiros maiores de dezoito anos que se alistarem na forma da lei.

[[ Art. 42 deste Código.[[ Art. 14, § 1º, II, c, da CF.

Art. 5º Não podem alistar-se eleitores:[[ Arts. 14, § 2º, e 15 da CF.[[ Arts. 10 e 71, I, deste Código.

I – os analfabetos;[[ Art. 14, § 1º, II, a, da CF.

II – os que não saibam exprimir-se na língua nacional;III – os que estejam privados, temporária ou definitivamente, dos direitos políticos.

[[ Art. 15 da CF.[[ Art. 47, I, da Lei 7.210/1984 (Lei das Execução Pe-nal – LEP).

Parágrafo único. Os militares são alistá-veis, desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais.

[[ Art. 14, §§ 2º e 8º, da CF.

Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:

[[ Art. 14, § 1º, I e II, da CF.[[ Lei 6.236/1975 (Obrigatoriedade do alistamento eleitoral).

I – quanto ao alistamento:[[ Art. 10 deste Código.

a) os inválidos;

b) os maiores de 70 (setenta) anos;[[ Art. 14, § 1º, II, b, da CF.

c) os que se encontrem fora do País;

II – quanto ao voto:

a) os enfermos;

b) os que se encontrem fora do seu domicílio;

c) os funcionários civis e os militares, em ser-viço que os impossibilite de votar.

[[ Art. 38 da CF.

Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o Juiz Eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição incorrerá na multa de 3 (três) a 10% (dez por cento) sobre o salário mínimo da região, imposta pelo Juiz Eleitoral e cobrada na forma prevista no artigo 367.

[[ Caput com redação pela Lei 4.961/1966.[[ Art. 231 deste Código.[[ Art. 7º, IV, da CF.[[ Arts. 7º e 16 da Lei 6.091/1974 (Transporte gratuito, em dias de eleição, para eleitores das zonas rurais).[[ Lei 10.522/2002 (Cadastro informativo dos créditos não quitados).

§ 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor:

I – inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou em-possar-se neles;

[[ Art. 37, I, da CF.

II – receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como funda-ções governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

III – participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Ter-ritórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias;

IV – obter empréstimos nas autarquias, socie-dades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo go-verno, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

V – obter passaporte ou carteira de identidade;

VI – renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

[[ Lei 6.236/1975 (Obrigatoriedade do alistamento eleitoral).

VII – praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.

§ 2º Os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 (dezoito) anos, salvo os exce-tuados nos artigos 5º e 6º, I, sem prova de estarem alistados não poderão praticar os atos relacionados no parágrafo anterior.

[[ Arts. 12, I e II, e 14, § 1º, I, da CF.[[ Lei 6.236/1975 (Obrigatoriedade do alistamento eleitoral).

§ 3º Realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada a inscrição do eleitor que não votar em três eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de seis meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.

[[ § 3º acrescido pela Lei 7.663/1988.

§ 4º O disposto no inciso V do § 1º não se aplica ao eleitor no exterior que requeira novo pas-saporte para identificação e retorno ao Brasil.

[[ § 4º acrescido pela Lei 13.165/2015.

Art. 8º O brasileiro nato que não se alistar até os dezenove anos ou o naturalizado que não se alistar até 1 (um) ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá na multa de 3 (três) a 10% (dez por cento) sobre o valor do salário mínimo da região, imposta pelo Juiz e cobrada no ato da inscrição eleitoral através de selo federal inutilizado no próprio requerimento.

[[ Caput com redação pela Lei 4.961/1966.[[ Art. 12 da CF.[[ Art. 15 da Lei 5.143/1966 (Aboliu o imposto do selo).

Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição elei-toral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição subsequente à data em que completar 19 (dezenove) anos.

[[ Parágrafo único acrescido pela Lei 9.041/1995.[[ Art. 91, caput, da Lei 9.504/1997 (Eleições).

Art. 9º Os responsáveis pela inobservância do disposto nos artigos 7º e 8º incorrerão na multa de 1 (um) a 3 (três) salários mínimos

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códiGo FlorEstal

LEI 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012

Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

DOU 28.05.2012.

A Presidenta da República: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

[[ Lei 6.513/1977 (Criação de áreas especiais e de locais de interesse turísticos).[[ Lei 6.902/1981 (Estações Ecológicas e Áreas de Pro-teção Ambiental).[[ Lei 9.985/2000 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza).[[ Lei 11.284/2006 (Gestão de Florestas Públicas).[[ Lei 11.428/2006 (Proteção do Bioma Mata Atlântica).[[ Dec. 6.063/2007 (Regulamenta a Lei 11.284/2006 – Bioma Mata Atlântica).[[ Dec. 7.830/2012 (Cadastro Ambiental Rural).[[ Dec. 8.235/2014 (Normas gerais complementares aos Programas de Regularização Ambiental dos Estados e do Distrito Federal e institui o Programa Mais Am-biente Brasil).

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Art. 1º Vetado.Art. 1º-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Pre-servação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da ori-gem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.

[[ Artigo acrescido pela Lei 12.727/2012.

Parágrafo único. Tendo como objetivo o de-senvolvimento sustentável, esta Lei atenderá aos seguintes princípios:I – afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo, dos recursos hídri-cos e da integridade do sistema climático, para o bem-estar das gerações presentes e futuras;II – reafirmação da importância da função es-tratégica da atividade agropecuária e do papel das florestas e demais formas de vegetação nativa na sustentabilidade, no crescimento econômico, na melhoria da qualidade de vida

da população brasileira e na presença do País nos mercados nacional e internacional de alimentos e bioenergia;III – ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas, consagrando o com-promisso do País com a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo da terra e a preservação da água, do solo e da vegetação;IV – responsabilidade comum da União, Es-tados, Distrito Federal e Municípios, em cola-boração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais;V – fomento à pesquisa científica e tecnológica na busca da inovação para o uso sustentável do solo e da água, a recuperação e a pre-servação das florestas e demais formas de vegetação nativa;VI – criação e mobilização de incentivos econômicos para fomentar a preservação e a recuperação da vegetação nativa e para promover o desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis.Art. 2º As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.§ 1º Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou omissões contrárias às disposições desta Lei são consideradas uso irregular da propriedade, aplicando-se o procedimento sumário previsto no inciso II do art. 275 da Lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, sem prejuízo da responsa-bilidade civil, nos termos do § 1º do art. 14 da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, e das sanções administrativas, civis e penais.

[[ O art. 275, II, refere-se ao revogado CPC de 1973, sem correspondente no CPC/2015.

§ 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende--se por:I – Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do pa-ralelo 13º S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44º W, do Estado do Maranhão;

[[ LC 124/2007 (Institui a Superintendência do Desen-volvimento da Amazônia – SUDAM)

II – Área de Preservação Permanente – APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e as-segurar o bem-estar das populações humanas;III – Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de asse-gurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da bio-diversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;IV – área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio;V – pequena propriedade ou posse rural fa-miliar: aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3º da Lei 11.326, de 24 de julho de 2006;

[[ Lei 11.326/2006 (Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais).

VI – uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações sucessoras por outras coberturas do solo, como ativida-des agropecuárias, industriais, de geração e transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras formas de ocupação humana;VII – manejo sustentável: administração da ve-getação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando--se os mecanismos de sustentação do ecos-sistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;VIII – utilidade pública:a) as atividades de segurança nacional e pro-teção sanitária;b) as obras de infraestrutura destinadas às con-cessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento, gestão de resí-duos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de com-petições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho;

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Estatutos

LEI 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Ado-lescente, e dá outras providências.

DOU 16.07.1990; Retificada no DOU de 27.09.1990.

O Presidente da República.Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

  Lei 12.010/2009 (Adoção).   Lei 12.318/2010 (Alienação Parental).  Lei 12.594/2012 (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE).  Dec. 5.598/2005 (Contratação de aprendizes).  Dec. 6.230/2007 (Redução da Violência contra Crianças e Adolescentes).   Dec. 6.231/2007 (Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte).

LIVRO IPARTE GERAL

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

  Arts. 227 a 229 da CF.  Lei 8.242/1991 (CONANDA).  Dec. 5.089/2004 (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA).  Lei 12.852/2013 (Estatuto da Juventude).  Art. 55, II, da Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).  Súmula 1 do STF.

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade in-completos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  Art. 2º do CC.Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pes-soas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

  Arts. 36, 40, 121, § 5º, 142 e 148, par. ún., a, desta Lei.  Art. 5º do CC.  Art. 3º, par. ún., da Lei 13.431/2017.

Art. 3° A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvi-mento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

  Arts. 45, § 2º, 53, III, 106, par. ún., 107, 111, V, 112, § 2º, 124, 136, I, 141, 161, § 3º, e 208 desta Lei.  Arts. 5º, 6º, 7º, XXV e XXXIII, e 227 a 229 da CF.

Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescen-

tes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvol-vimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.

  Parágrafo único acrescido pela Lei 13.257/2016.

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à edu-cação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

  Arts. 5º, 6º, 7º, XXV e XXXIII, e 227 a 229 da CF.  Arts. 61 e 62 da Lei 6.015/1973 (Registros Públicos).

Parágrafo único. A garantia de prioridade com-preende:a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

  Arts. 129, II, e 197 da CF.

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

  Arts. 59, 87, 88 e 261, par. ún., desta Lei.

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, dis-criminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

  Arts. 13, 18, 24, 56, I, 70, 87, III, 98, 106, 107, 109, 130, 157, 178 e 228 a 258 desta Lei.  Arts. 1º, III, 3º, III e IV, e 5º, III, XLIII e XLVII, e 227 da CF.  Arts. 121, § 4º, 129, § 7º, 133 a 136, 159, § 1º, 218, 227, § 1º, 228, § 1º, 230, § 1º, 231, § 1º e 244 a 249 do CP.  Arts. 1.635, V, 1.637 e 1.638 do CC.  Art. 63, I, do Dec.-lei 3.688/1941 (Contravenções Penais).  Art. 9º da Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos).

Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem co mum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

  Art. 227 da CF.  Art. 5º do Dec.-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LINDB).

TÍTULO IIDOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO IDo Direito à Vida e à Saúde

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nasci-mento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

  Arts. 45, § 2º, 53, III, 106, par. ún., 107, 111, V, 112, § 2º, 124, 136, I, 141, 161, § 3º, e 208 desta Lei.

Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção hu-manizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.

  Caput com redação pela Lei 13.257/2016.  Art. 208, VII, desta Lei.  Arts. 5º, L, 198, 201, III, 203, I, e 227, § 1º, I, da CF.

§ 1º O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária.

  § 1º com redação pela Lei 13.257/2016.§ 2º Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher.

  § 2º com redação pela Lei 13.257/2016.§ 3º Os serviços de saúde onde o parto for rea-lizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação.

  § 3º com redação pela Lei 13.257/2016.§ 4º Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.

  § 4º acrescido pela Lei 12.010/2009.§ 5º A assistência referida no § 4º deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade.

  § 5º com redação pela Lei 13.257/2016.§ 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

  • § 6º acrescido pela Lei 13.257/2016.§ 7º A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complemen-tar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança.

  § 7º acrescido pela Lei 13.257/2016.

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lEGislação complEmENtar

DECRETO 2.044, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1908

Define a letra de câmbio e a nota promissória e regula as operações cambiais.

DOU 31.12.1908

[[ ADPF 378/2015 (DOU e DJE 21.12.2015).O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil: Faço saber que o Congresso Nacional decretou e eu sanciono a seguinte resolução:

TÍTULO IDA LETRA DE CÂMBIO

CAPÍTULO IDo Saque

Art. 1º A letra de câmbio é uma ordem de pa-gamento e deve conter estes requisitos, lançados, por extenso, no contexto:

[[ Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

I – a denominação “letra de câmbio” ou a denomi-nação equivalente na língua em que for emitida;II – a soma de dinheiro a pagar e a espécie de moeda;

[[ Art. 25 deste Decreto.III – o nome da pessoa que deve pagá-la. Esta indicação pode ser inserida abaixo do contexto;IV – o nome da pessoa a quem deve ser paga. A letra pode ser ao portador e também pode ser emitida por ordem e conta de terceiro. O sacador pode designar-se como tomador;V – a assinatura do próprio punho do sacador ou do mandatário especial. A assinatura deve ser firmada abaixo do contexto.

[[ Art. 892 do CC.Art. 2º Não será letra de câmbio o escrito a que faltar qualquer dos requisitos acima enumerados.

[[ Súmula 387 do STF.[[ Art. 2º, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Art. 3º Esses requisitos são considerados lan-çados ao tempo da emissão da letra. A prova em contrário será admi tida no caso de má-fé do portador.

[[ Súmula 387 do STF.Art. 4º Presume-se mandato ao portador para inserir a data e o lugar do saque, na letra que não os contiver.Art. 5º Havendo diferença entre o valor lançado por algarismo e o que se achar por extenso no cor-po da letra, este último será sempre considerado verdadeiro e a diferença não prejudicará a letra. Diversificando as indicações da soma de dinheiro no contexto, o título não será letra de câmbio.

[[ Art. 6º, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Art. 6º A letra pode ser passada:I – à vista;

[[ Art. 20, § 1º, deste Decreto.II – a dia certo;III – a tempo certo da data;IV – a tempo certo da vista.Art. 7º A época do pagamento deve ser precisa, uma e única para a totalidade da soma cambial.

CAPÍTULO IIDo Endosso

Art. 8º O endosso transmite a propriedade da letra de câmbio. Para a validade do endosso, é suficiente a simples assinatura do próprio punho do endossador ou do mandatário especial, no verso da letra. O endossatário pode completar este endosso.

[[ Art. 910 do CC.[[ Art. 14, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

§ 1º A cláusula “por procuração”, lançada no en-dosso, indica o mandato com todos os poderes, salvo o caso de restrição, que deve ser expressa no mesmo endosso.

[[ Art. 917 do CC.§ 2º O endosso posterior ao vencimento da letra tem o efeito de cessão civil.

[[ Art. 20, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

§ 3º É vedado o endosso parcial.[[ Art. 12, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

CAPÍTULO IIIDo Aceite

Art. 9º A apresentação da letra ao aceite é facultativa quando certa a data do vencimento. A letra a tempo certo da vista deve ser apresen-tada ao aceite do sacado, dentro do prazo nela marcado; na falta de designação, dentro de seis meses contados da data da emissão do título, sob pena de perder o portador o direito regressivo contra o sacador, endossadores e avalistas.

[[ Art. 25, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Parágrafo único. O aceite da letra, a tempo certo da vista, deve ser datado, presumindo-se, na falta de data, o mandado ao portador para inseri-la.Art. 10. Sendo dois ou mais os sacados, o portador deve apresentar a letra ao primeiro nomeado; na falta ou recusa do aceite, ao se-gundo, se estiver domiciliado na mesma praça; assim, sucessivamente, sem embargo da forma da indicação na letra dos nomes dos sacados.Art. 11. Para a validade do aceite é suficiente a simples assinatura do próprio punho do sacado

ou do mandatário especial, no anverso da letra. Vale, como aceite puro, a declaração que não traduzir inequivocamente a recusa, limitação ou modificação.

[[ Art. 25, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Parágrafo único. Para os efeitos cambiais, a limitação ou modificação do aceite equivale à recusa, ficando, porém, o aceitante cambial-mente vinculado, nos termos da limitação ou modificação.Art. 12. O aceite, uma vez firmado, não pode ser cancelado nem retirado. Art. 13. A falta ou recusa do aceite prova-se pelo protesto.

CAPÍTULO IVDo Aval

Art. 14. O pagamento de uma letra de câmbio, independente do aceite e do endosso, pode ser garantido por aval. Para a validade do aval, é suficiente a simples assinatura do próprio punho do avalista ou do mandatário especial, no verso ou no anverso da letra.

[[ Art. 31, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Art. 15. O avalista é equiparado àquele cujo nome indicar; na falta de indicação, àquele abai-xo de cuja assinatura lançar a sua; fora destes casos, ao aceitante e, não estando aceita a letra, ao sacador.

[[ Art. 6º deste Decreto.[[ Art. 30, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

CAPÍTULO VDa Multiplicação da Letra de Câmbio

Seção ÚnicaDas Duplicatas

Art. 16. O sacador, sob pena de responder por perdas e interesses, é obrigado a dar, ao portador, as vias de letra que este reclamar antes do venci-mento, diferençadas, no contexto, por números de ordem ou pela ressalva, das que se extraviaram. Na falta da diferenciação ou da ressalva, que torne inequívoca a unicidade da obrigação, cada exemplar valerá como letra distinta.§ 1º O endossador e o avalista, sob pena de responderem por perdas e interesses, são obri-gados a repetir, na du plicata, o endosso e o aval firmados no original.§ 2º O sacado fica cambialmente obrigado por cada um dos exemplares em que firmar o aceite.§ 3º O endossador de dois ou mais exemplares da mesma letra a pessoas diferentes, e os sucessivos endossadores e avalistas ficam cambialmente obrigados.

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DECRETO 2.044, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1908 Legislação Complementar

§ 4º O detentor da letra expedida para o aceite é obrigado a entregá-la ao legítimo portador da duplicata, sob pena de responder por perdas e interesses.

CAPÍTULO VIDo Vencimento

Art. 17. A letra à vista vence-se no ato da apre-sentação ao sacado.A letra, a dia certo, vence-se nesse dia. A letra, a dias da data ou da vista, vence-se no último dia do prazo; não se conta, para a primeira, o dia do saque, e, para a segunda, o dia do aceite.A letra a semanas, meses ou anos da data ou da vista vence no dia da semana, mês ou ano do pagamento, cor respondente ao dia do saque ou dia do aceite. Na falta do dia correspondente, vence-se no último dia do mês do pagamento.

[[ Art. 6º deste Decreto.Art. 18. Sacada a letra em país onde vigorar outro calendário, sem a declaração do adotado, verifica-se o termo do vencimento contando-se do dia do calendário gregoriano, correspondente ao da emissão da letra pelo outro calendário.

[[ Art. 37, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Art. 19. A letra é considerada vencida, quando protestada:I – pela falta ou recusa do aceite;

[[ Art. 13 deste Decreto.II – pela falência do aceitante.O pagamento, nestes casos, continua diferido até o dia do vencimento ordinário da letra, ocorrendo o aceite de outro sacado nomeado ou, na falta, a aquiescência do portador expressa no ato do protesto, ao aceite na letra, pelo interveniente voluntário.

CAPÍTULO VIIDo Pagamento

Art. 20. A letra deve ser apresentada ao sacado ou ao aceitante para o pagamento, no lugar desig-nado e no dia do vencimento ou, sendo este dia feriado por lei, no primeiro dia útil imediato, sob pena de perder o portador o direito de regresso contra o sacador, endossadores e avalistas.

[[ Art. 43 deste Decreto.§ 1º Será pagável à vista a letra que não indicar a época do vencimento. Será pagável, no lugar mencionado ao pé do nome do sacado, a letra que não indicar o lugar do pagamento.É facultada a indicação alternativa de lugares de pagamento, tendo o portador direito de opção. A letra pode ser sacada sobre uma pessoa, para ser paga no domicílio de outra, indicada pelo sacador ou pelo aceitante.§ 2º No caso de recusa ou falta de pagamento pelo aceitante, sendo dois ou mais os sacados, o portador deve apre sentar a letra ao primeiro nomeado, se estiver domiciliado na mesma praça; assim sucessivamente, sem embargo da forma da indicação na letra dos nomes dos sacados.

[[ Súmula 189 do STF.§ 3º Sobrevindo caso fortuito ou força maior, a apresentação deve ser feita, logo que cessar o impedimento.Art. 21. A letra à vista deve ser apresentada ao pagamento dentro do prazo nela marcado; na falta desta desig nação, dentro de doze meses, contados da data da emissão do título, sob pena de perder o portador o direito de regresso contra o sacador, endossadores e avalistas.Art. 22. O portador não é obrigado a receber o pagamento antes do vencimento da letra. Aquele que paga uma letra, antes do respectivo ven-cimento, fica responsável pela validade desse pagamento.

[[ Art. 40, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

§ 1º O portador é obrigado a receber o pagamento parcial, ao tempo do vencimento.§ 2º O portador é obrigado a entregar a letra com a quitação àquele que efetua o pagamento; no caso do paga mento parcial, em que se não opera a tradição do título, além da quitação em separado, outra deve ser firmada na própria letra.

[[ Art. 39, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Art. 23. Presume-se validamente desonerado aquele que paga a letra no vencimento, sem oposição.Parágrafo único. A oposição ao pagamento é somente admissível no caso de extravio da letra, de falência ou inca pacidade do portador para recebê-lo.Art. 24. O pagamento feito pelo aceitante ou pelos respectivos avalistas desonera da respon-sabilidade cambial todos os coobrigados.O pagamento feito pelo sacador, pelos endos-sadores ou respectivos avalistas desonera da responsabilidade cam bial os coobrigados pos-teriores.Parágrafo único. O endossador ou avalista, que paga ao endossatário ou ao avalista posterior, pode riscar o próprio endosso ou aval e os dos endossadores ou avalistas posteriores.Art. 25. A letra de câmbio deve ser paga na moeda indicada. Designada moeda estrangeira, o pagamento, salvo determinação em contrário, expressa na letra, deve ser efetuado em moeda nacional, ao câmbio à vista do dia do vencimento e do lugar do pagamento; não havendo no lugar curso de câmbio, pelo da praça mais próxima.Art. 26. Se o pagamento de uma letra de câmbio não for exigido no vencimento, o aceitante pode, depois de expi rado o prazo para o protesto por falta de pagamento, depositar o valor da mesma, por conta e risco do portador, independente de qualquer citação.

[[ Art. 41, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Art. 27. A falta ou recusa, total ou parcial, de pagamento, prova-se pelo protesto.

[[ Art. 42, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

CAPÍTULO VIIIDo Protesto

[[ Lei 9.492/1997 (Competência e regulamentação dos serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de dívida).

Art. 28. A letra que houver de ser protestada por falta de aceite ou de pagamento deve ser entregue ao oficial competente, no primeiro dia útil que se seguir ao da recusa do aceite ou ao do vencimento, e o respectivo protesto tirado dentro de três dias úteis.

[[ Arts. 43 e 44, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Conven-ções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Parágrafo único. O protesto deve ser tirado do lugar indicado na letra para o aceite ou para o pagamento. Sacada ou aceita a letra para ser paga em outro domicílio que não o do sacado, naquele domicílio deve ser tirado o protesto.Art. 29. O instrumento de protesto deve conter:I – a data;II – a transcrição literal da letra e das declarações nela inseridas pela ordem respectiva;III – a certidão da intimação ao sacado ou ao aceitante ou aos outros sacados, nomeados na letra para aceitar ou pagar, a resposta dada ou a declaração da falta da resposta.

A intimação é dispensada no caso do sacado ou aceitante firmar na letra a declaração da recusa do aceite ou do pagamento e, na hipótese de protesto, por causa da falência do aceitante;IV – a certidão de não haver sido encontrada ou de ser desconhecida a pessoa indicada para aceitar ou para pagar. Nesta hipótese, o oficial afixará a intimação nos lugares do estilo e, se possível, a publicará pela imprensa;V – a indicação dos intervenientes voluntários e das firmas por eles honradas;VI – a aquiescência do portador ao aceite por honra;VII – a assinatura, com o sinal público, do oficial do protesto.Parágrafo único. Este instrumento, depois de registrado no livro de protesto, deverá ser entre-gue ao detentor ou portador da letra ou àquele que houver efetuado o pagamento.Art. 30. O portador é obrigado a dar aviso do protesto ao último endossador, dentro de dois dias, contados da data do instrumento do protesto e cada endossatário, dentro de dois dias, contados do recebimento do aviso, deve transmiti-lo ao seu endossador, sob pena de responder por perdas e interesses.Não constando do endosso o domicílio ou a resi-dência do endossador, o aviso deve ser transmiti-do ao endossador anterior, que houver satisfeito aquela formalidade.

[[ Art. 36, § 7º, deste Decreto.[[ Art. 45, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Parágrafo único. O aviso pode ser dado em carta registrada. Para esse fim, a carta será levada aberta ao Correio, onde, verificada a existência do aviso, se declarará o conteúdo da carta registrada no conhecimento e talão respectivo.Art. 31. Recusada a entrega da letra por aquele que a recebeu para firmar o aceite ou para efetuar o pagamento, o protesto pode ser tirado por outro exemplar ou, na falta, pelas indicações do protestante.Parágrafo único. Pela prova do fato, pode ser decretada a prisão do detentor da letra, salvo depositando este a soma cambial e a importância das despesas feitas.Art. 32. O portador que não tira, em tempo útil e forma regular, o instrumento do protesto da letra, perde o direito de regresso contra o sacador, endossadores e avalistas.

[[ Art. 47, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Art. 33. O oficial que não lavra, em tempo útil e forma regular, o instrumento do protesto, além da pena em que incorrer, segundo o Código Penal, responde por perdas e interesses.

CAPÍTULO IXDa Intervenho

Art. 34. No ato do protesto pela falta ou recusa do aceite, a letra pode ser aceita por terceiro, mediante a aquies cência do detentor ou portador.A responsabilidade cambial deste interveniente é equiparada à do sacado que aceita.

[[ Art. 27 deste Decreto.[[ Art. 55, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Art. 35. No ato do protesto, excetuada apenas a hipótese do artigo anterior, qualquer pessoa tem o direito de in tervir para efetuar o pagamento da letra, por honra de qualquer das firmas.

[[ Art. 59, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

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Legislação Complementar DECRETO 2.044, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1908

§ 1º O pagamento, por honra da firma do aceitante ou dos respectivos avalistas, deso-nera da responsabilidade cambial todos os coobrigados.O pagamento, por honra da firma do sacador, do endossador ou dos respectivos avalistas, de-sonera da responsa bilidade cambial todos os coobrigados posteriores.§ 2º Não indicada a firma, entende-se ter sido honrada a do sacador; quando aceita a letra, a do aceitante.§ 3º Sendo múltiplas as intervenções, concor-ram ou não coobrigados, deve ser preferido o interveniente que de sonera maior número de firmas.Múltiplas as intervenções pela mesma firma, deve ser preferido o interveniente coobrigado; na falta deste, o saca do; na falta de ambos, o detentor ou portador tem a opção. É vedada a intervenção ao aceitante ou ao respectivo avalista.

[[ Art. 63, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

CAPÍTULO XDa Anulação da Letra

Art. 36. Justificando a propriedade e o ex-travio ou a destruição total ou parcial da letra, descrita com clareza e precisão, o proprietário pode requerer ao juiz competente do lugar do pagamento, na hipótese de extravio, a intima-ção do sacado ou do aceitante e dos coobri-gados, para não pagarem a aludida letra, e a citação do detentor para apresentá-la em juízo, dentro do prazo de três meses, e, nos casos de extravio e de destruição, a citação dos coobri-gados para, dentro do referido prazo, oporem contestação firmada em defeito de forma do título ou, na falta de requisito essencial, ao exercício da ação cambial.Estas citações e intimações devem ser feitas pela imprensa, publicadas no jornal oficial do Estado e no Diário Ofi cial para o Distrito Federal e nos periódicos indicados pelo juiz, além de afixadas nos lugares do estilo e na bolsa da praça do pagamento.

[[ Art. 909 do CC.§ 1º O prazo de três meses corre da data do vencimento; estando vencida a letra, da data da publicação no jornal oficial.

[[ Art. 73, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

§ 2º Durante o curso desse prazo, munido da certidão do requerimento e do despacho fa-vorável do juiz, fica o pro prietário autorizado a praticar todos os atos necessários à garantia do direito creditório, podendo, vencida a letra, reclamar do aceitante o depósito judicial da soma devida.§ 3º Decorrido o prazo, sem se apresentar o por-tador legitimado (artigo 39) da letra, ou sem a contestação do coobrigado (artigo 36), o juiz decretará a nulidade do título extraviado ou destruído e ordenará, em benefício do proprie-tário, o levantamento do depósito da soma, caso tenha sido feito.§ 4º Por esta sentença, fica o proprietário habili-tado, para o exercício da ação executiva, contra o aceitante e os outros coobrigados.§ 5º Apresentada a letra pelo portador legitimado (artigo 39) ou oferecida a contestação (artigo 36) pelo coobriga do, o juiz julgará prejudicado o pedido de anulação da letra, deixando, salvo à parte, o recurso aos meios ordinários.§ 6º Da sentença proferida no processo cabe o recurso de agravo com efeito suspensivo.

§ 7º Este processo não impede o recurso à dupli-cata e nem para os efeitos da responsabilidade civil do coobrigado dispensa o aviso imediato do extravio, por cartas registradas endereçadas ao sa-cado, ao aceitante e aos outros coobrigados, pela forma indicada no parágrafo único do artigo 30.

CAPÍTULO XIDo Ressaque

Art. 37. O portador da letra protestada pode haver o embolso da soma devida, pelo ressaque de nova letra de câmbio, à vista, sobre qualquer dos obrigados.O ressacado que paga pode, por seu turno, ressacar sobre qualquer dos coobrigados a ele anteriores.

[[ Art. 47, Anexo I, do Dec. 57.663/1966 (Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias).

Parágrafo único. O ressaque deve ser acompa-nhado da letra protestada, do instrumento do protesto e da conta de retorno.Art. 38. A conta de retorno deve indicar:I – a soma cambial e a dos juros legais, desde o dia do vencimento;II – a soma das despesas legais: protesto, comis-são, porte de cartas, selos, e dos juros legais, desde o dia em que foram feitas;III – o nome do ressacado;IV – o preço do câmbio, certificado por corretor ou, na falta, por dois comerciantes.§ 1º O recâmbio é regulado pelo curso do câmbio da praça do pagamento, sobre a praça do domi-cílio ou da residên cia do ressacado; o recâmbio, devido ao endossador ou ao avalista que ressa-ca, é regulado pelo curso do câmbio da praça do ressaque, sobre a praça da residência ou do domicílio do ressacado.Não havendo curso de câmbio na praça do res-saque, o recâmbio é regulado pelo curso do câmbio da praça mais próxima.§ 2º É facultado o cúmulo dos recâmbios nos sucessivos ressaques.

CAPÍTULO XIIDos Direitos e das Obrigações Cambiais

Seção IDos Direitos

Art. 39. O possuidor é considerado legítimo proprietário da letra ao portador e da letra en-dossada em branco.O último endossatário é considerado legítimo proprietário da letra endossada em preto, se o primeiro endosso estiver assinado pelo tomador e cada um dos outros, pelo endossatário do endosso, imediatamente anterior.Seguindo-se ao endosso em branco outro en-dosso presume-se haver o endossador deste adquirido por aquele a propriedade da letra.

[[ Art. 36, §§ 3º e 5º, deste Decreto.[[ Arts. 1.196 e 1.202 do CC.

§ 1º No caso de pluralidade de tomadores ou de endossatários, conjuntos ou disjuntos, o to-mador ou o endossatário possuidor da letra é considerado, para os efeitos cambiais, o credor único da obrigação.§ 2º O possuidor, legitimado de acordo com este artigo, somente no caso de má-fé na aquisição, pode ser obrigado a abrir mão da letra de câmbio.

[[ Art. 1.202 do CC.Art. 40. Quem paga não está obrigado a verificar a autenticidade dos endossos.Parágrafo único. O interveniente voluntário que paga fica sub-rogado em todos os direitos daquele, cuja firma foi por ele honrada.

Art. 41. O detentor, embora sem título algum, está autorizado a praticar as diligências neces-sárias à garantia do crédito, a reclamar o aceite, a tirar os protestos, a exigir, ao tempo do venci-mento, o depósito da soma cambial.

Seção IIDas Obrigações

Art. 42. Pode obrigar-se, por letra de câmbio, quem tem a capacidade civil ou comercial.

[[ Arts. 5º e 972 do CC.Parágrafo único. Tendo a capacidade pela lei bra-sileira, o estrangeiro fica obrigado pela declaração que firmar, sem embargo da sua incapacidade, pela lei do Estado a que pertencer.Art. 43. As obrigações cambiais são autônomas e independentes umas das outras. O signatário da declaração cam bial fica, por ela, vinculado e solida-riamente responsável pelo aceite e pelo pagamento da letra, sem embargo da falsidade, da falsificação ou da nulidade de qualquer outra assinatura.

[[ Arts. 264, 265 e 914 do CC.[[ Súmula 60 do STJ.

Art. 44. Para os efeitos cambiais, são conside-radas não escritas:I – a cláusula de juros;II – a cláusula proibitiva do endosso ou do pro-testo, a excludente da responsabilidade pelas despesas e qualquer outra, dispensando a obser-vância dos termos ou das formalidades prescritas por esta Lei;III – a cláusula proibitiva da apresentação da letra ao aceite do sacado;IV – a cláusula excludente ou restritiva da res-ponsabilidade e qualquer outra beneficiando o devedor ou o credor, além dos limites fixados por esta Lei.§ 1º Para os efeitos cambiais, o endosso ou aval cancelado é considerado não escrito.§ 2º Não é letra de câmbio o título em que o emitente exclui ou restringe a sua responsabi-lidade cambial.

[[ Art. 2º deste Decreto.Art. 45. Pelo aceite, o sacado fica cambialmen-te obrigado para com o sacador e respectivos avalistas.§ 1º A letra endossada ao aceitante pode ser por este reendossada, antes do vencimento.§ 2º Pelo reendosso da letra, endossada ao sa-cador, ao endossado ou ao avalista, continuam cambialmente obri gados os codevedores in-termédios.Art. 46. Aquele que assina a declaração cam-bial, como mandatário ou representante legal de outrem, sem estar devidamente autorizado, fica, por ela, pessoalmente obrigado.Art. 47. A substância, os efeitos, a forma extrín-seca e os meios de prova da obrigação cambial são regulados pela lei do lugar onde a obrigação foi firmada.Art. 48. Sem embargo da desoneração da res-ponsabilidade cambial, o sacador ou aceitante fica obrigado a restituir ao portador com os juros legais, a soma com a qual se locupletou à custa deste.A ação do portador, para este fim, é ordinária.

CAPÍTULO XIIIDa Ação Cambial

Art. 49. A ação cambial é a executiva. Por ela tem também o credor o direito de reclamar a im-portância que rece beria pelo ressaque (artigo 38).

[[ Art. 778 do CPC/2015.Art. 50. A ação cambial pode ser proposta contra um, alguns ou todos os coobrigados, sem estar o credor adstrito à observância da ordem dos endossos.

[[ Art. 280 do CC.

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súmulas

SÚMULAS VINCULANTES DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL – STF

  Art. 103-A da CF.  Lei 11.417/2006 (Súmula Vinculante).

1. Ofende a garantia constitucional do ato ju-rídico perfeito a decisão que, sem ponderar as circunstâncias do caso concreto, desconsidera a validez e a eficácia de acordo constante de termo de adesão instituído pela Lei Comple-mentar 110/2001.

  Art. 5º, XXXVI, da CF.  LC 110/2001 (Contribuições sociais e créditos de complementos de atualização monetária em contas vinculadas do FGTS).

2. É inconstitucional a lei ou ato normativo esta-dual ou distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

  Art. 22, XX, da CF.

3. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anu-lação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

  Arts. 5º, LV, e 71, III, da CF.  Art. 2º da Lei 9.784/1999 (Processo Administrativo Federal).

4. Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexa-dor de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.

  Arts. 7º, IV e XXIII, 39, caput, § 1º, 42, § 1º, e 142, X, da CF.

5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  Art. 5º, LV, da CF.

6. Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

  Arts. 1º, III, 7º, IV, e 142, § 3º, VIII, da CF.

7. A norma do § 3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição de lei complementar.

  Art. 591 do CC.

8. São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-Lei 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário.

  Art. 146, III, b, da CF.   Arts. 173 e 174 do CTN.  Art. 2º, § 3º, da Lei 6.830/1980 (Execuções Fiscais).

  Art. 348 do Dec. 3.048/1999 (Regulamento da Pre-vidência Social).

9. O disposto no artigo 127 da Lei 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58.

  Art. 5º, XXXVI, da CF.  Art. 127 da Lei 7.210/1984 foi alterado pela Lei 12.433/2011 que trata da remição de parte do tempo de execução da pena por estudo ou por trabalho.

10. Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de Tribu-nal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

  Art. 97 da CF.

11. Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de res-ponsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  Arts. 1º, III, 5º, III, X e XLIX, da CF.  Arts. 23, III, 329 a 331 e 352 do CP.  Arts. 284 e 292 do CPP.  Arts. 3º, i, e 4º, b, da Lei 4.898/1965 (Abuso de Au-toridade).   Art. 40 da Lei 7.210/1984 (Execuções Penais – LEP).

12. A cobrança de taxa de matrícula nas univer-sidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição Federal.13. A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinida-de, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa ju-rídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

  Art. 37, caput, da CF.

14. É direito do defensor, no interesse do re-presentado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com compe-tência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

  Art. 5º, XXXIII, LIV, LV e LXIII, da CF.  Arts. 6º, par. ún., e 7º, XIII e XIV, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB).

15. O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo.

  Art. 7º, IV, da CF.

16. Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/1998), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público.17. Durante o período previsto no § 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.18. A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.19. A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Cons-tituição Federal.20. A Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA, instituída pela Lei 10.404/2002, deve ser deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e, nos termos do artigo 5º, parágrafo único, da Lei 10.404/2002, no período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o artigo 1º da Medida Provisória 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.

  Art. 40, § 8º, da CF.

21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  Art. 5º, XXXIV, a, e LV, da CF.  Art. 33, § 2º, do Dec. 70.235/1972 (Processo Admi-nistrativo Fiscal).

22. A Justiça do Trabalho é competente para pro-cessar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitu-cional 45/2004.

  Arts. 7º, XXVIII, 109, I, e 114 da CF.   Súmula 235 do STF.

23. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.

  Art. 114, II, da CF.

24. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento definitivo do tributo.

  Art. 5º, LV, da CF.  Art. 142, caput, do CTN.  Art. 83 da Lei 9.430/1996 (Trata sobre legislação tri-butária federal, contribuições para a seguridade social e processo administrativo de consulta).   Art. 9º, § 2º, da Lei 10.684/2003 (Parcelamento de débitos junto à Secretaria da Receita Federal, à Pro-curadoria-Geral da Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional do Seguro Social).

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SÚMULAS STF

25. É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

  Art. 5º, LXVII e § 2º, da CF.  Súmulas 304, 305, 419 e 439 do STJ.

26. Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.

  Art. 5º, XLVI e XLVII, da CF.   Arts. 33, § 3º, e 59 do CP.  Arts. 66, III, b, e 112 da Lei 7.210/1984 (Execuções Penais – LEP).  Lei 8.072/1990 (Crimes Hediondos).   Lei 11.464/2007 (Alterou o art. 2º da Lei 8.072/1990).  Súmulas 439 e 471 do STJ.

27. Compete à Justiça estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de telefonia, quando a ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente.

  Arts. 98, I, e 109, I, da CF.

28. É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exi-gibilidade de crédito tributário.

  Art. 5º, XXXV, da CF.   Súmula 112 do STJ.

29. É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

  Art. 145, § 2º, da CF.

30. (...)  Súmula com publicação suspensa, pelo STF, em virtude de questão de ordem levantada em 04.02.2010.

31. É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis.

  Art. 156, III, da CF.  LC 116/2003 (ISS).

32. O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.

  Art. 153, V, da CF.  Art. 73 do Dec.-lei 73/1966 (Sistema Nacional de Seguros Privados)  Art. 3º, IX, da LC 87/1996 (ICMS).

33. Aplicam-se ao servidor público, no que cou-ber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.34. A Gratificação de Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do Trabalho – GDASST, ins-tituída pela Lei 10.483/2002, deve ser estendida aos inativos no valor correspondente a 60 (sessen-ta) pontos, desde o advento da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, quando tais inativos façam jus à paridade constitucional (EC 20/1998, 41/2003 e 47/2005).35. A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.36. Compete à Justiça Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de falsifi-cação e de uso de documento falso quando se tratar de falsificação da Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitação de Amador (CHA), ainda que expedidas pela Marinha do Brasil.

37. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de ser-vidores públicos sob o fundamento de isonomia.38. É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.39. Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.40. A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.41. O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.42. É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou mu-nicipais a índices federais de correção monetária.43. É inconstitucional toda modalidade de provi-mento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.44. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotéc-nico a habilitação de candidato a cargo público.45. A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela cons-tituição estadual.46. A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.47. Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante prin-cipal devido ao credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa natureza.48. Na entrada de mercadoria importada do ex-terior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.49. Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de esta-belecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

  Art. 170, IV, V e parágrafo único e 173 § 4º da CF/1988.

50. Norma legal que altera o prazo de recolhi-mento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.

  Art. 195, § 6º da CF/1988.

51. O reajuste de 28,86%, concedido aos servido-res militares pelas Leis 8.622/1993 e 8.627/1993, estende-se aos servidores civis do poder execu-tivo, observadas as eventuais compensações de-correntes dos reajustes diferenciados concedidos pelos mesmos diplomas legais.

  Art. 37, X da CF/1988.  Lei 8.622/1993.  Lei 8.627/1993.

52. Ainda quando alugado a terceiros, perma-nece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas.

  Art. 150, VI, c da CF/1988.

53. A competência da Justiça do Trabalho pre-vista no art. 114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela homologados.

  Art. 114, VIII da CF/1988.

54. A medida provisória não apreciada pelo con-gresso nacional podia, até a Emenda Constitucio-nal 32/2001, ser reeditada dentro do seu prazo de eficácia de trinta dias, mantidos os efeitos de lei desde a primeira edição.

  Art. 62, parágrafo único, da CF.

55. O direito ao auxílio-alimentação não se es-tende aos servidores inativos.

  Art. 40, § 4º, da CF.

56. A falta de estabelecimento penal adequa-do não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE 641.320/RS.

  Arts. 1º, III, e 5º, XLVI, da CF.

SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL – STF

  Art. 8º da EC 45/2004 (Reforma do Judiciário).   Res. 388/2008 do STF (Processamento de proposta de edição, revisão e cancelamento de súmulas).

1. É vedada a expulsão de estrangeiro casado com brasileira, ou que tenha filho brasileiro de-pendente da economia paterna.2. SEM EFICÁCIA pelo HC 47.663/SP (DJU 27.11.1970).Concede-se liberdade vigiada ao extraditando que estiver preso por prazo superior a 60 (sessenta) dias.3. SUPERADA pelo RE 456.679-6/DF (DJU 07.04.2006). A imunidade concedida a deputados estaduais é restrita à Justiça do Estado.

  Súmula 245 do STF.

4. CANCELADA pelo Inq. 104/RS (DJU 02.10.1981).Não perde a imunidade parlamentar o congressista nomeado Ministro de Estado.5. A sanção do projeto supre a falta de iniciativa do Poder Executivo.6. A revogação ou anulação, pelo Poder Execu-tivo, de aposentadoria, ou qualquer outro ato aprovado pelo Tribu nal de Contas, não produz efeitos antes de aprovada por aquele Tribunal, ressalvada a competência revisora do Judiciário.7. Sem prejuízo de recurso para o congresso, não é exequível contrato administrativo a que o tribunal de contas houver negado registro.8. Diretor de sociedade de economia mista pode ser destituído no curso do mandato.9. Para o acesso de auditores ao Superior Tribunal Militar, só concorrem os de segunda entrância.10. O tempo de serviço militar conta-se para efeito de disponibilidade e aposentadoria do servidor público estadual.11. A vitaliciedade não impede a extinção do cargo, ficando o funcionário em disponibilidade, com todos os vencimentos.12. A vitaliciedade do professor catedrático não impede o desdobramento da cátedra.13. A equiparação de extranumerário a funcio-nário efetivo, determinada pela Lei 2.284, de 9-8-1954, não envolve reestruturação, não com-preendendo, portanto, os vencimentos.

  Lei 2.284/1954 (Estabilidade do pessoal extranumerário mensalista da União e das autarquias).

14. CANCELADA pelos RE 88.968-0/PR (DJU 11.04.1980) e RE 74.486/RJ.

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1511

SÚM

ULA

S

STF SÚMULAS

Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público.

  Lei 6.334/1976 (Idade máxima para inscrição em concurso público para empregos e cargos do serviço público federal).

15. Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.16. Funcionário nomeado por concurso tem o direito à posse.17. A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse.18. Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público.

  Arts. 63 a 68 e 92 a 94 do CPP.

19. É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo em que se fundou a primeira.20. É necessário processo administrativo, com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por concurso.21. Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.22. O estágio probatório não protege o funcio-nário contra a extinção do cargo.23. Verificados os pressupostos legais para o licenciamento da obra, não o impede a decla-ração de utilidade pública para desapropriação do imóvel, mas o valor da obra não se incluirá na indenização, quando a desapropriação for efetivada.

  Arts. 7º, 10, 15 e 26 do Dec.-lei 3.365/1941 (Desa-propriações).

24. Funcionário interino substituto é demissível, mesmo antes de cessar a causa da substituição.25. A nomeação a termo não impede a livre demissão, pelo Presidente da República, de ocu-pante de cargo dirigente de autarquia.26. Os servidores do instituto de aposentadoria e pensões dos industriários não podem acumular a sua gratificação bienal com o adicional de tempo de serviço previsto no estatuto dos funcionários civis da união.27. Os servidores públicos não têm vencimentos irredutíveis, prerrogativa dos membros do poder judiciário e dos que lhes são equiparados.28. O estabelecimento bancário é responsável pelo pagamento de cheque falso, ressalvadas as hipóteses de culpa exclusiva ou concorrente do correntista.29. Gratificação devida a servidores do “sistema fazendário” não se estende aos dos tribunais de contas.30. Servidores de coletorias não têm direito a percentagem pela cobrança de contribuições destinadas à PETROBRAS.31. Para aplicação da Lei 1.741, de 22.11.1952, soma-se o tempo de serviço ininterrupto em mais de um cargo em comissão.32. Para aplicação da Lei 1.741, de 22.11.1952, soma-se o tempo de serviço ininterrupto em cargo em comissão e em função gratificada.33. A Lei 1.741, de 22.11.1952, é aplicável às autarquias federais.34. No Estado de São Paulo, funcionário eleito vereador fica licenciado por toda a duração do mandato.35. Em caso de acidente do trabalho ou de trans-porte, a concubina tem direito de ser indenizada

pela morte do amásio, se entre eles não havia impedimento para o matrimônio.

36. Servidor vitalício está sujeito à aposentadoria compulsória, em razão da idade.

37. Não tem direito de se aposentar pelo tesouro nacional o servidor que não satisfizer as condições estabelecidas na legislação do serviço público federal, ainda que aposentado pela respectiva instituição previdenciária, com direito, em tese, a duas aposentadorias.

38. Reclassificação posterior à aposentadoria não aproveita ao servidor aposentado.

39. À falta de lei, funcionário em disponibilidade não pode exigir, judicialmente, o seu aprovei-tamento, que fica subordinado ao critério de conveniência da administração.

40. A elevação da entrância da comarca não promove automaticamente o juiz, mas não in-terrompe o exercício de suas funções na mesma comarca.

41. Juízes preparadores ou substitutos não têm direito aos vencimentos da atividade fora dos períodos de exercício.

42. É legítima a equiparação de juízes do Tribunal de Contas, em direitos e garantias, aos membros do Poder Judiciário.

43. Não contraria a Constituição Federal o art. 61 da Constituição de São Paulo, que equiparou os vencimentos do Ministério Público aos da Magistratura.

44. O exercício do cargo pelo prazo determinado na Lei 1.341, de 30.01.1951, art. 91, dá preferên-cia para a no meação interina de Procurador da República.

45. A estabilidade dos substitutos do Ministério Público Militar não confere direito aos vencimen-tos da atividade fora dos períodos de exercício.

46. Desmembramento de serventia de justiça não viola o princípio da vitaliciedade do serventuário.

47. Reitor de universidade não é livremente de-missível pelo Presidente da República durante o prazo de sua investidura.

48. É legítimo o rodízio de docentes livres na substituição do professor catedrático.

49. A cláusula de inalienabilidade inclui a inco-municabilidade dos bens.

  Art. 1.848 do CC.

50. A lei pode estabelecer condições para a de-missão de extranumerário.

51. Militar não tem direito a mais de duas pro-moções na passagem para a inatividade, ainda que por motivos diversos.

52. A promoção de militar, vinculada à inativi-dade, pode ser feita, quando couber, a posto inexistente no quadro.

53. A promoção de professor militar, vinculada à sua reforma, pode ser feita, quando couber, a posto inexistente no quadro.

54. A reserva ativa do magistério militar não confere vantagens vinculadas à efetiva passagem para a inatividade.

55. Militar da reserva está sujeito à pena dis-ciplinar.

56. Militar reformado não está sujeito à pena disciplinar.

57. Militar inativo não tem direito ao uso do uniforme fora dos casos previstos em lei ou re-gulamento.

58. É válida a exigência de média superior a quatro para aprovação em estabelecimento de ensino superior, con soante o respectivo regimento.

59. Imigrante pode trazer, sem licença prévia, automóvel que lhe pertença desde mais de seis meses antes do seu embarque para o Brasil.60. Não pode o estrangeiro trazer automóvel quando não comprovada a transferência defini-tiva de sua residência para o Brasil.61. Brasileiro domiciliado no estrangeiro, que se transfere definitivamente para o Brasil, pode trazer automóvel licenciado em seu nome há mais de seis meses.62. Não basta a simples estada no estrangeiro por mais de seis meses, para dar direito à trazida de automóvel com fundamento em transferência de residência.63. É indispensável, para trazida de automóvel, a prova do licenciamento há mais de seis meses no país de origem.64. É permitido trazer do estrangeiro, como ba-gagem, objetos de uso pessoal e doméstico, desde que, por sua quantidade e natureza, não induzam finalidade comercial.65. A cláusula de aluguel progressivo anterior à Lei 3.494, de 19-12-1958, continua em vigor em caso de pror rogação legal ou convencional da locação.

  A mencionada Lei 3.494/1958 foi revogada pela Lei 4.494/1964.

66. É legítima a cobrança do tributo que houver sido aumentado após o orçamento, mas antes do início do respec tivo exercício financeiro.67. É inconstitucional a cobrança do tributo que houver sido criado ou aumentado no mesmo exercício financeiro.68. É legítima a cobrança, pelos municípios, no exercício de 1961, de tributo estadual, regu-larmente criado ou aumentado, e que lhes foi transferido pela Emenda Constitucional 5, de 21-11 -1961.69. A Constituição Estadual não pode estabelecer limite para o aumento de tributos municipais.70. É inadmissível a interdição de estabelecimen-to como meio coercitivo para cobrança do tributo.71. Embora pago indevidamente, não cabe res-tituição de tributo indireto.

  Súmula 546 do STF.

72. No julgamento de questão constitucional, vinculada a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, não estão impe didos os ministros do Supremo Tribunal Federal que ali tenham funcionado no mesmo processo ou no processo originário.73. A imunidade das autarquias, implicitamente contida no artigo 31, V, a, da Constituição Federal, abrange tributos estaduais e municipais.

  Referência à CF de 1969.  Art. 150, VI, a §§ 2º e 3º da CF.

74. SEM VIGÊNCIA pelo RE 69.781 (DJU 05.03.1971).O imóvel transcrito em nome de autarquia, em-bora objeto de promessa de venda a particulares, continua imune de impostos locais.

  Súmulas 73 e 583 do STF.

75. Sendo vendedora uma autarquia, a sua imuni-dade fiscal não compreende o imposto de trans-missão inter vivos, que é encargo do comprador.76. As sociedades de economia mista não estão protegidas pela imunidade fiscal do artigo 31, V, a, da Constituição Federal.77. Está isenta de impostos federais a aquisição de bens pela Rede Ferroviária Federal.78. Estão isentas de impostos locais as empre-sas de energia elétrica, no que respeita às suas atividades específicas.79. O Banco do Brasil não tem isenção de tri-butos locais.

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1601

ÍNdicE alFabético-rEmissivo uNiFicado

A

ABALROAMENTO DE NAVIO

CCo- danos: arts. 749 a 752- perdas: arts. 751 a 752- peritos: art. 750

ABANDONO

CC- álveo: arts. 1.248, IV, e 1.252 - coisa móvel: art. 1.263- coisa perdida: art. 1.234- filho: art. 1.638, II- imóvel: art. 1.276- perda da propriedade: art. 1.275, III

CCo- admitido pelo segurador; efeitos: art. 724- embarcação: art. 508- navio; admissibilidade: art. 755- navio; fretes dos salvados: art. 759- navio; inavegabilidade: art. 756- navio; presa; retomada: art. 758- navio; presunção de perdimento: art. 720- navio; seguradores; direitos: art. 760- navio; vedação: art. 494, in fine- navio segurado; comprovação da inavegabilidade:

art. 757- objetos; seguro: art. 753- permissão; não realização pelo segurado; efeitos:

art. 754

CP- coletivo de trabalho: arts. 200 e 201- de animais em propriedade alheia: art. 164- de função: art. 323- de incapaz: art. 133- de recém-nascido: art. 134- intelectual: art. 246- material: art. 244- moral: art. 247

ABANDONO DA CAUSA

CPC 2015- extinção do processo: arts. 485, III, e § 1º, e 486,

§ 3º

Súmula

STF- extinção do processo: Súm. 216/STF

STJ- extinção do processo; requerimento: Súm. 240/STJ

ABANDONO DE EMPREGO

CLT- rescisão contratual; justa causa: art. 482, i

Súmula

TST- configuração: Súm. 32/TST- falta grave; indenização: Súm. 73/TST- inquérito; prazo: Súm. 62/TST

ABATIMENTO PROPORCIONAL DO PREÇO

CDC- vício de quantidade do produto; alternativa: art.

19, I- vício de qualidade do produto; alternativa: art. 20,

III

ABERRATIO

CP- delicti: art. 74- ictus: art. 73

ABERTURA

CC- codicilo: art. 1.885- concursos; promessa de recompensa: art. 859- sucessão: arts. 1.784, 1.785, 1.787, 1.796, 1.807,

1.815, par. ún., 1.822 e 2.020- sucessão provisória: arts. 28, 35 e 37 - testamento cerrado: arts. 1.875 e 1.972

ABERTURA DA SUCESSÃO

Súmula

STF- Imposto de Transmissão Causa Mortis; saldo credor

de promessa de compra e venda de imóvel: Súm. 590/STF

ABOLITIO CRIMINIS

Súmula

STJ- temporária prevista na Lei 10.826/2003: Súm. 513/

STJ

ABONO

CLT- férias: arts. 143 a 145- salário; integração: art. 457, § 1º

Súmula

TST- ausência ao trabalho: Súm. 282/TST- complementação de aposentadoria; reajuste: OJ

24/SBDI-I-Transitória-TST- falta; acidente do trabalho: Súm. 46/TST- falta; apresentação de atestado médico: Súm. 15/

TST- falta; comparecimento como parte à Justiça do

Trabalho: Súm. 155/TST- falta; serviço médico da empresa ou convênio:

Súm. 282/TST- faltas justificadas por lei: Súm. 89/TST- previsão em norma coletiva; natureza indenizatória;

concessão apenas aos empregados em atividade; extensão aos inativos; impossibilidade: OJ 346/SBDI-I-TST

Leg. Esp.- salarial; regulação: Lei 7.998/1990

ABONO DE FALTAS

CLT

- impossibilidade de desconto; hipóteses: art. 473

Súmula

TST- acidente de trabalho: Súm. 46/TST- atestado médico: Súm. 15/TST- atestados médicos e odontológicos; fornecimento

por profissionais de sindicato dos trabalhadores: PN 81/TST

- comparecimento como parte na Justiça do Traba-lho: Súm. 155/TST

- filho menor ou dependente previdenciário de até 6 anos de idade que precisa ir ao médico: PN 95/TST

- justificadas por lei: Súm. 89/TST- serviço médico da empresa; convênio: Súm. 282/

TST

ABONO PECUNIÁRIO

CLT- conversão; empregado em regime de tempo par-

cial: art. 58-A, § 6º- conversão do período de férias: art. 143- férias coletivas: art. 143, § 2º- percentual: art. 143- prazo de pagamento: art. 145- prazo para requerimento: art. 143, § 1º- quitação, pelo empregado: art. 145, par. ún.- remuneração; não integração: art. 144

Súmula

TST- ação rescisória; imposto de renda; desligamento

incentivado: OJ 19 da SBDI-II-TST- conversão do período de férias: OJ 50/SBDI-I-

-Transitória-TST- previsto em norma coletiva; natureza indeniza-

tória; extensão a empregados inativos: OJ 346 da SBDI-I-TST

ABORTO

CLT- atestado médico oficial: art. 395- falta ao serviço; não consideração: art. 131, II- repouso remunerado; retorno à função: art. 395

CP- ver art. 126- autoaborto ou aborto consentido: art. 124- consentido pela gestante: arts. 126 e 127- legal; vítima de estupro: art. 128, II- necessário: art. 128, I- praticado por médico: art. 128- provocado por terceiro: arts. 125 e 127- qualificado: art. 127- resultante de lesão corporal: art. 129, § 3º

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Índice Alfabético-Remissivo Unificado Remissivo Unificado

1602

ABSOLVIÇÃO

CPP- crimes de ação pública; sentença condenatória;

Ministério Público que opina favoravelmente pela: art. 385

- efeito; cancelamento de hipoteca: art. 141- em grau de revisão; efeitos: art. 621- fundamentos da: art. 386- interdição provisória de direitos; cessação pela:

art. 376- Júri; sumária: arts. 415 e 492, II- Júri; sumária; hipóteses: art. 415, I a IV- Júri; sumária; recurso: art. 416- levantamento do arresto; extinção da punibilidade

pela: art. 141- levantamento do sequestro; extinção da punibili-

dade pela: art. 131, III- medida de segurança; aplicação: art. 555- recurso ex officio; circunstância que exclua o crime

ou isente o réu de pena: art. 574, II- revisão procedente; Tribunal: art. 626, caput- revisão; restabelecimento de todos os direitos: art.

627- sentença absolutória; efeito: art. 386, par. ún.- sentença definitiva proferida por juiz singular;

apelação: art. 593, I- sumária: art. 397

Leg. Esp.- motivo dado pelo autor; publicação de editais;

prosseguimento; prazo: art. 9º da Lei 4.717/1965

Súmula

STF- juízo criminal; punição administrativa; servidor

público: Súmula 18/STF- medida de segurança; não prejuízo: Súmula 422/STF

ABUSO DE AUTORIDADE

CP- pena; circunstância agravante: art. 61, II, f

Leg. Esp.- direito de representação; processo de responsa-

bilidade administrativa: Lei 4.898/1965

Súmula

STJ- militar; competência; Justiça comum: Súm. 172/

STJ

ABUSO DE CONFIANÇA

CP- pena; circunstância qualificadora do furto: art. 155,

§ 4º, II

ABUSO DE DIREITO

CDC- desconsideração da personalidade jurídica: art. 28

ABUSO DE INCAPAZES

CP- abuso de necessidade; paixão; inexperiência de

menor; alienação ou debilidade mental de outrem: art. 173

ABUSO DE PODER

CF- habeas corpus; concessão; violência ou coação à

liberdade de locomoção: art. 5º, LXVIII- mandado de segurança; concessão: art. 5º, LXIX- no exercício de função, cargo ou emprego público;

inelegibilidade: art. 14, § 9º

CP- efeitos da condenação; perda de cargo, função

pública ou mandato eletivo: art. 92, I, a- exercício arbitrário ou: art. 350- pena; circunstância agravante: art. 61, II, g

CPP- coação; condenação nas custas: art. 653

ABUSO DE PODER ECONÔMICO

CF- repressão: art. 173, § 4º

ABUSO DO DIREITO DE DEFESA

CPC 2015- tutela de evidência: art. 311, I

ACADÊMICO DE DIREITO

Leg. Esp.- nomeação para patrocínio: art. 18 da Lei 1.060/1950

AÇÃO

CC- contra a herança: art. 1.997- contra ausente: art. 32- contra o devedor solidário: art. 275, par. ún.- credores; caução de títulos: art. 1.459, II- criminal; nubentes; oponentes de má-fé: art. 1.530,

par. ún.- demarcação: art. 1.297- demolitória: art. 1.302, caput- despesas funerárias; cobrança: art. 872- direitos reais: arts. 80, I, e 83, II- divisão: art. 1.320- embargo de construções: art. 1.302- esbulho: art. 1.212- evicção; suspensão da prescrição: art. 199, III- exclusão de herdeiro ou legatário: art. 1.815- executiva hipotecária: art. 1.501- filiação; prova: arts. 1.605 e 1.606, caput- fraude contra credores; anulação: art. 161- gestores contra os substitutos: art. 867- herdeiros e cônjuge; anulação de atos: arts. 1.642

e 1.645- incapazes contra os representantes: art. 195- paternidade; contestação: art. 1.601- prescrição: arts. 205 e 206- regressiva contra devedor insolvente: art. 363- regressiva contra o procurador: art. 686- regressiva contra o terceiro: art. 930- regressiva contra o vendedor: art. 1.481, § 4º- regressiva contra o verdadeiro devedor e seu fiador:

art. 880- regressiva das pessoas jurídicas de direito público:

art. 43; Súm. 39/STJ- regressiva de condômino contra os demais: art.

1.318- regressiva dos incapazes contra os seus represen-

tantes: art. 195- regressiva dos obrigados contra o que deu causa

à pena: art. 414, par. ún.- reivindicação: art. 1.228- reivindicação pelo condômino: art. 1.314- revocatória de doação: arts. 555 a 564- separação judicial: art. 1.572- sonegados: arts. 1.992 a 1.996- cf. também ALIMENTOS, ESBULHO e PRESCRIÇÃO

CCo- dano à carga: art. 565, 2ª parte- exigência do pagamento: art. 563- exigibilidade do conhecimento: art. 589- fretes, avarias e despesas: art. 527, in fine- penal; dador a risco; conluio: art. 654

CDC- cumprimento da obrigação de fazer ou de não

fazer: art. 84- defesa dos direitos e interesses do consumidor

previstos no CDC: art. 83- de regresso: art. 88

CLT- cobrança judicial; multas administrativas: art. 642,

caput- contestação; oferecimento; desistência; impossi-

bilidade: art. 841, § 3º- custas; pagamento; condição: arts. 789, 844, § 3º- desistência; oferecimento de contestação; impos-

sibilidade: art. 841, § 3º- emolumentos e custas: arts. 789 a 790-B- executiva; cobrança judicial; falta de pagamento

de contribuição sindical: art. 606- regressiva; subempreitada: art. 455

CPC 2015- acessória; competência: art. 61- anulatória de partilha; prescrição: art. 657, par. ún.- capacidade: arts. 70 a 76- cominatória: art. 139, IV; Súm. 500/STF- conexão ou continência: arts. 57 e 58- consentimento do cônjuge; citação: art. 73, § 1º- consentimento do cônjuge; suprimento judicial:

art. 74- contestação; requisitos: arts. 335, 336, 337- contra ausente; competência: art. 49- desistência: arts. 335, § 2º, 343, § 2º, e 485, § 4º- imobiliárias; citação e consentimento necessários

do cônjuge: art. 73- iniciativa da parte: art. 2º- interesse: arts. 17 e 19- legitimidade: arts. 17 e 18- Ministério Público: arts. 177 e 178- monitória: v. AÇÃO MONITÓRIA- propositura: art. 312- repropositura: art. 486

CTN- anulatória; curso; interrupção e reinício: art. 169,

par. ún.- anulatória; prescrição: art. 169- de cobrança; curso; interrupção e reinício: art. 174,

par. ún.- de cobrança; prescrição: art. 174

Leg. Esp.- cambial: arts. 49 a 51 do Dec. 2.044/1908 - consignação de aluguel: arts. 67 da Lei 8.245/1991- doméstico; créditos das relações de trabalho; pres-

crição: art. 43 da LC 150/2015- falta de aceite da letra de câmbio: arts. 43 a 54 do

Dec. 57.663/1966- falta de pagamento de cheque: arts. 47 a 55 da

Lei 7.357/1985- falta de pagamento: arts. 40 a 48 do Dec.

57.595/1966- mercado de valores mobiliários: Lei 6.385/1976 - nulidade contratual; ônus da prova: art. 3º da MP

2.172-32/2001- número e valor nominal; preço; sociedade anônima;

espécies; forma: arts. 11 a 22 da Lei 6.404/1976 - obrigações endossáveis: arts. 32 a 43 da Lei

4.728/1965- renovatória de locação: arts. 71 a 75 da Lei

8.245/1991- responsabilidade dos administradores de compa-

nhias de debêntures: art. 159 da Lei 6.404/1976 - revocatória; promoção: arts. 132 a 134 da Lei

11.101/2005- sociedade anônima; propriedade e circulação das

ações: arts. 28 a 38 da Lei 6.404/1976 - sociedade de economia mista: Lei 4.728/1965

Súmula

STF- acidente do trabalho; depósito para recorrer; exi-

gibilidade: Súm. 240/STF- acidente do trabalho; prescrição: Súm. 230/STF- acidente do trabalho; procedência; honorário de

advogado; verba devida: Súm. 234/STF- direitos reais: Súm. 329/STF

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Remissivo Unificado Índice Alfabético-Remissivo Unificado

1603

A

REM

ISSI

VO

UN

IFIC

AD

O

- investigação de paternidade; prescrição; impres-critibilidade: Súm. 149/STF

- petição de herança; prescrição: Súm. 149/STF- prescrição: Súmulas 149 a 151, 264, 443, 445 e

494/STF- previdenciária; foro: Súm. 689/STF- seguro; segurador sub-rogado; indenização por

extravio ou perda de carga transportada por navio; prescrição: Súm. 151/STF

STJ- exibição de documento; sociedade anônima;

pagamento do “custo de serviço”; requisito de procedibilidade: Súm. 389/STJ

- cobrança do FGTS; prescrição: Súm. 210/STJ- prescrição: Súmulas 39, 85, 101, 106, 119 e 143/

STJ

TST- cobrança do FGTS; prescrição: Súm. 362/TST - contra a mesma reclamada; testemunha; suspeição:

Súm. 357/TST- prescrição: Súm. 308/TST

AÇÃO ACIDENTÁRIA

Súmula

STF- depósito para recorrer; exigibilidade: Súm. 240/

STF- prescrição: Súm. 230/STF- procedência; honorário de advogado; verba devida:

Súm. 234/STF

STJ- exaurimento da via administrativa; desnecessidade:

Súm. 89/STJ

AÇÃO ANULATÓRIA

CPC 2015

- previsão: art. 966, § 4º

Súmula

STJ- multa eleitoral: Súm. 374/STJ

TST- competência originária: OJ 129/SBDI-II-TST

AÇÃO CAUTELAR

CPC 2015- v. TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE

Súmula

TST- efeito suspensivo ao recurso ordinário em manda-

do de segurança; ausência de interesse; extinção: OJ 113/SBDI-II-TST

- incidental; ação rescisória; pedido formulado na petição inicial: Súm. 405/TST

- suspensão de execução; juntada de documento indispensável: OJ 76/SBDI-II-TST

AÇÃO CIVIL

CPP- arts. 63 a 68- Ministério Público; propositura ou prosseguimento,

em caso de controvérsia sobre o estado civil das pessoas: art. 92, par. ún.

- Ministério Público; reparação do dano: art. 68- propositura; hipóteses de não impedimento: art.

67- propositura; inobstante sentença absolutória no

juízo criminal: art. 66- propositura pelos interessados ou pelo Ministério

Público, contra o responsável civil; casos: art. 144- questões prejudiciais; prazo de suspensão do pro-

cesso penal: art. 93, § 1º- reparação de dano; sentença condenatória; exe-

cução no juízo cível: art. 63

- ressarcimento do dano; legitimidade passiva: art. 64, caput

- sentença condenatória; coisa julgada no cível: art. 65

- sentença condenatória; execução: art. 63, par. ún.- suspensão; julgamento definitivo da ação penal:

art. 64, par. ún.

Súmula

STJ- indenização; juros compostos: Súmula 186/STJ- reparação de dano, estacionamento: Súmula 130/

STJ

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

CF- promoção pelo Ministério Público: art. 129, III

Leg. Esp.- Lei 7.347/1985- consumidor; meio-ambiente; bens e direitos; inte-

resse difuso ou coletivo; infração à ordem econô-mica; ordem urbanística: art. 1º da Lei 7.347/1985

- danos causados a investidores do mercado de valores mobiliários: Lei 7.913/1989

- danos causados ao meio ambiente: Lei 7.347/1985- proteção à honra e à dignidade de grupos raciais,

étnicos ou religiosos: art. 1º, VII, da Lei 7.347/1985- proteção ao patrimônio público e social, art. 1º,

VIII, da Lei 7.347/1985

Súmula

TST- competência; local do dano: OJ 130/SBDI-II-TST- mandado de segurança; tutela provisória conce-

dida: Súm. 414, II/TST- tutela provisória; perda de objeto: Súm. 414, III/

TST

AÇÃO COLETIVA

CDC- coisa julgada: art. 103- custas, emolumentos, honorários periciais e outras

despesa: art. 87- direitos e interesses protegidos: art. 81, parágrafo

único- disciplina: art. 81 e ss.- liquidação e execução da sentença: arts. 97 e ss.- litigância de má-fé: art. 87, parágrafo único- litispendência; ausência: art. 104- previsão legal: art. 81, in fine

AÇÃO COLETIVA PARA DEFESA DE INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS

CDC- competência: arts. 93 e 98, § 2º- concurso de créditos: art. 99- condenação: art. 95- execução: art. 98- legitimidade: arts. 91 e 92- liquidação e a execução de sentença: art. 97- liquidação; prazo: art. 100- litisconsórcio: art. 94

AÇÃO COMINATÓRIA

CPC 2015- arts. 139, IV; Súm. 500/STF

AÇÃO CONTRA GESTOR DE NEGÓCIOS ALHEIOS

CPC 2015- competência: art. 53, IV, b

AÇÃO DE ALIMENTOS

CPC 2015- competência: art. 53, II; Súm. 1/STJ- efeito devolutivo da sentença: art. 1.012, § 1º, II- execução da prestação: arts. 528, § 2º, 911 a 913;

Súm. 144/STJ

- valor da causa: art. 292, III- cf. também ALIMENTOS

Leg. Esp.- rito; requisitos: arts. 1º a 3º e 5º da Lei 5.478/1968

Súmula

STJ- legitimidade; Ministério Público; menor: Súm. 594/

STJ- menor; situações de risco; legitimidade MP: Súm.

594/STJ- Ministério Público; legitimidade; criança ou ado-

lescente: Súm. 594/STJ- poder familiar; legitimidade MP; independe: Súm.

594/STJ- situações de risco; menor; legitimidade MP: Súm.

594/STJ

AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CASAMENTO

CPC 2015- competência: art. 53, I, a, b e c

AÇÃO DE COBRANÇA

Súmula

STJ- profissional liberal; competência; Justiça Estadual:

Súm. 363/STJTST- contribuição sindical rural; penalidade por atraso

no recolhimento: Súm. 432/TST

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

CPC 2015- arts. 539 a 549- procedência do pedido: art. 546

AÇÃO DE CUMPRIMENTO

CLT- representação pelo sindicato: art. 843, § 1º- substituição processual: art. 872

Súmula

TST- prescrição: Súm. 350/TST- sentença normativa; prescrição; prazo: Súm. 350/

TST- sentença normativa modificada em grau de recur-

so: Súm. 397/TST- substituição processual; sindicato: Súm. 286/TST- trânsito em julgado: Súm. 246/TST

AÇÃO DE DEMARCAÇÃO

CPC 2015- v. DEMARCAÇÃO

AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE

CPC 2015- apuração de haveres: arts. 604, 606, 607- data da resolução: arts. 605 e 607- dissolução; concordância: art. 603- indenização: art. 602- legitimados: art. 600- objeto: art. 599, caput e § 2º- pagamento de haveres: art. 609- sócios; citação: art. 601- valor devido: art. 608

AÇÃO DE DIVISÃO

CPC 2015- arts. 588 a 598- auto de divisão: art. 597, § 1º- benfeitorias; confinantes: art. 593- citação: arts. 576 e 589- competência territorial: art. 47, § 1º; Súm. 218/STF- condôminos; apresentação de títulos e quinhões:

art. 591

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