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No SindusCon-SP, candidaturas reafirmam promessa de aperfeiçoamento do programa

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Page 1: Minha Casa Melhorada
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T U R M A 2 01 5

Aprenda mais sobre a metodologia que está mudando a forma de projetar e acompanhara execução da obra

OBJETIVO

A Academia BIM irá apresentar o BIM (Modelagem da Informação da Construção), abordando o ciclo de gestão numa perspectiva desmaterializada e adequada às necessidades de desenvolvimento, modernização, internacionalização, de maior competitividade do setor da construção e imobiliário.

Atualmente, o BIM é a mais completa ferramenta para potencializar a otimização de recursos e antecipação de possíveis riscos às obras em todas as etapas do processo da construção.

O SindusCon-SP, consciente de seu papel no aumento da eficiência da indústria da construção nacional, abraçou o desafio de liderar um programa de treinamento do segmento apoiando os seus associados, parceiros, profissionais e indústria no geral, na integração do BIM nos seus processos através da disponibilização do curso certificado “Academia BIM”.

DIFERENCIAIS• Formação orientada para as necessidades da indústria• Elevada componente prática• Formação orientada para as suas áreas de conhecimento• Formação modular com diferentes níveis de investimento

PROGRAMA DE TREINAMENTO• Conhecendo a metodologia BIM• Vocabulário BIM• Desenvolvimento de uma matriz de avaliação de software• Compreendendo a operação e relevância do sistema BIM• As vantagens do BIM para todo stakeholder• Processos e Responsabilidades• Componentes legais, contratuais e de Propriedade Intelectual • Implementação bem sucedida

DATAS31/1 e 2/2 • 7 e 9/3

(sábados e 2as feiras)

CARGA HORÁRIA28 horas

LOCALSindusCon-SP

Rua Dona Veridiana, 55Santa Cecília, São Paulo-SP

MAIS INFORMAÇÕES• www.sindusconsp.com.br

[email protected]• (11) 3334-5600

COORDENAÇÃOREALIZAÇÃO

INSTRUTOREngº António Ruivo Meireles

FUNDADOR DA NDBIM VIRTUAL BUILDING; CONSULTOR EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO; COORDENADOR DO BIM

FÓRUM PORTUGAL; PALESTRANTE EM CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS BIM NA AMÉRICA, ÁSIA E EUROPA;

ORIENTADOR DE VÁRIAS TESES DE MESTRADO RELACIONADAS COM A TEMÁTICA BIM; PROFESSOR

CONVIDADO DA UNIDADE CURRICULAR "BIM: CONCEPT, DESIGN AND CONSTRUCTION" NO MESTRADO EM CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO SUSTENTÁVEIS DA

UNIVERSIDADE DO MINHO; DOUTORAMENTO EM GESTÃO DA CONSTRUÇÃO EM CURSO NA FACULDADE DE

ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO; MBA EM GESTÃO DE EMPRESAS PELO IESF; LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL PELA FACULDADE DE ENGENHARIA

DA UNIVERSIDADE DO PORTOfacebook.com/sindusconsp /sindusconspmkt /sinduscon-sp

w ww . s i n d u s c o n s p . c o m . b r

@sindusconsp

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Page 3: Minha Casa Melhorada

3revista notícias da construção / novembro 2014

Água

Envolvimento da iniciativa privadaé parte indispensável da solução

E d i t o r i a l

Como é possível que estejam secando os reservatórios da região mais desenvolvida do Brasil, país que contém 12% da água doce superficial do planeta?

A crise que se abateu sobre o abaste-cimento de água e que também começou a afetar a geração de energia levanta um amplo leque de questões.

De um lado, o modelo de concessões dos serviços de abastecimento de água e tra-tamento de esgoto, com regulação por uma agência federal e por agências e departamen-tos estaduais, naturalmente representou um avanço em relação ao passado. Mas o ponto de escassez a que chegamos mostra ainda haver muito a melhorar neste modelo.

É preciso avançar e discutir se e em quais condições o controle de uma conces-sionária pelo Estado deve ser mantido, e se a estruturação e a forma de funcionamento das agências reguladoras estão possibilitando que elas efetivamente cumpram seu papel.

Assim como na questão da geração e distribuição de energia, também é necessário aprofundar a discussão sobre a participação da iniciativa privada em abastecimento de água e tratamento de esgoto.

A modelagem desta participação, por PPP (Parceria Público Privada) ou por con-cessão, faz parte desta discussão.

Outro componente é como tornar mais atrativa a participação da iniciativa privada. Isto abrange tanto as condições de retorno financeiro, como a segurança jurídica de manutenção das regras de fixação de tarifas e sua atualização ao longo dos anos.

As diversas iniciativas tomadas em relação a essa participação precisam ser analisadas, para aperfeiçoamentos futuros.

Quanto à disponibilidade de recursos para o financiamento de projetos de amplia-ção da rede, os números mostram avanços consideráveis, na comparação com o Brasil das últimas décadas.

Também houve avanço na elaboração de projetos bem estruturados por parte de entes públicos. Entretanto, esta questão ainda permanece. Uma capacitação permanente desses entes é necessária, para que os recur-sos governamentais disponíveis não sobrem e sempre sejam totalmente aproveitados.

No que se refere à indústria da constru-ção, o setor também colaborou para avanços na conservação da água.

Aumentou o número de novos empre-endimentos imobiliários, principalmente de uso comercial, com sistemas de reuso do líquido. Há anos, o SindusCon-SP disponi-

biliza em seu site o manual Conservação e Reuso da Água em Edificações – produzido conjuntamente pelo sindicato, por meio de seu Comitê de Meio Am-biente, com Fiesp, Agência

Nacional de Águas e Ministério do Meio Ambiente.

A construção de empreendimentos com medição individualizada da água é recorren-te. Mas faltam estímulos tributários para sua implementação nos prédios menos recentes. Já indústria de materiais tem oferecido sani-tários, torneiras e chuveiros de menor vazão do líquido.

As previsões climáticas indicam que extensas regiões do país ainda vão conviver com a seca. Aprofundar o debate sobre o tema é inadiável, buscando uma participação decisiva da iniciativa privada.

josé romeuferraz neto é presidente do sindusCon-sP,vice-presidente da CBIC e conselheiro da fiabci-Brasil e da adit

envie seus comentários, críticas, perguntas e sugestões de temaspara esta coluna: [email protected]

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4 revista notícias da construção / novembro 2014

reGIonaIs ............................................... 32• Santos amplia parcerias com universidades• Maristela recebe título de Cidadã Sorocabana• Regionais promovem encontro em Campinas• Prudente realiza palestra sobre resíduos• Caixa tem atendimento exclusivo em São José• ISS: SindusCon-SP obtém vitória em Santos• Bauru faz propostas para aprovar empreendimentos• Diretoria de Rio Preto busca trabalho conjunto• Mogi tem palestra sobre logística na construção

QuaLIDaDe .............................................. 12• Construção ainda age como “dona tartaruga”• Capacitar depende de mudança da mentalidade• Odebrecht apresenta cases de produtividade• Setor discute rumo da industrialização

meIo amBIente ....................................... 20• Reclassificação de resíduos de tinta gera polêmica

trIButos ................................................ 22• Receita: permuta é como compra e venda

sInDusCon-sP em aÇÃo .......................... 23• Transportes abre-se ao diálogo• Cônsul britânico visita o sindicato• Instituído o Módulo Construção Civil do Sigor• Construção ganha Escola Móvel de Alumínio

resPonsaBILIDaDe soCIaL ..................... 27• Seconci-SP: ambulatório em canteiro na capital

reLaÇÕes CaPItaL-traBaLHo ................. 29• MegaSipat reúne 200 em São Paulo• Evento em Santo André lota auditório• Mais de 300 participam em Sorocaba• Festa em Bauru supera expectativas• Bom humor marca Mega em Rio Preto

C a p aNO SINDUSCON-SP, CANDIDATURASCOMPROMETEM-SE COM O MCMV ......6• Previsibilidade é fator crucial• FGV mostra efeitos multiplicadores do programa

c o l u n i s t a s

retIfICaÇÃoA tabela que mostra a forma de união entre tubos e conexões para sistemas hidráulicos, constante da reportagem “Tubulações para água quente” (Edição 137, pág. 49), foi publicada com incorreções. Segue abaixo a tabela correta.

esCreva Para esta seÇÃoe-mail: [email protected]: R. Dona Veridiana 55, 2º andar, 01238-010, São Paulo-SP

v o z d o l E i t o r

s u m Á r i o

Conjuntura | Robson Gonçalves ........................... 5

Gestão empresarial | MaRia anGelica l. PedReti .... 10

Qualidade | RobeRto de souza ........................... 18

saúde | Paulo FischeR JunioR ............................. 26

segurança do trabalho | José caRlos saMPaio .... 28

jurídico | Paulo antonio nedeR .......................... 42

soluções Inovadoras | MaRcelo de Mello aquilino e

cRistina YukaRi kawakita ikeda ............................... 44

empreendedorismo | haMilton Pozo................. 46

“O papel desta revista foi feito commadeira de florestas certificadas FSC

e de outras fontes controladas.”

PresidenteJosé Romeu Ferraz Neto

Vice-PresidentesEduardo Carlos Rodrigues NogueiraEduardo May ZaidanFrancisco Antunes de Vasconcellos NetoHaruo IshikawaJorge BatlouniLuiz Antônio MessiasLuiz Claudio Minnitti AmorosoMaristela Alves Lima HondaMaurício Linn BianchiOdair Garcia SenraPaulo Rogério Luongo SanchezRoberto José Falcão BauerRonaldo Cury de Capua

Diretores Das regionaisElias Stefan Junior (Sorocaba)Fernando Paoliello Junqueira (Ribeirão Preto)Germano Hernandes Filho (São José do Rio Preto)Márcio Benvenutti (Campinas)Mario Cézar de Barros (São José dos Campos)Mauro Rossi (Mogi das Cruzes)Paulo Edmundo Perego (Presidente Prudente)Ricardo Aragão Rocha Faria (Bauru)Ricardo Beschizza (Santos)Sergio Ferreira dos Santos (Santo André)

representantes junto à FiespEduardo Ribeiro Capobianco, Sergio PortoCristiano Goldstein, João Claudio Robusti

assessoria De imprensaRafael Marko - (11) 3334-5662Nathalia Barboza - (11) 3334-5647Fabiana Holtz - (11) 3334-5701

Conselho eDitorialDelfino Teixeira de Freitas, Eduardo May Zaidan, José Romeu Ferraz Neto, Maurício Linn Bianchi, Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, Odair Senra, Salvador Benevides, Sergio Porto

eDitor responsávelRafael Marko

redaÇÃoNathalia Barboza e Fabiana Holtz (São Paulo) com colaboração das Regionais: Ester Mendonça (São José do Rio Preto); Giselda Braz (Santos); Geraldo Gomes e Maycon Morano (Presidente Prudente); Enio Machado, Elizânio Silva e Tatiana Vitorelli (São José dos Campos); Marcio Javaroni (Ribeirão Preto); Ana Diniz e Simone Marquetto (Sorocaba); Sueli Osório (Santo André); Vilma Gasques (Campinas).Secretaria: Antonia Matos

arte e DiagramaçãoMarcelo da Costa Freitas/Chefe de Arte

puBliCiDaDePedro Dias Lima - (11) 9212-0312Vando Barbosa - (11) 99614-2513André Maia - (21) 99468-4171Nayara Aquino - (11) 3334-5659

endereÇoR. Dona Veridiana, 55, CEP 01238-010, São Paulo-SP

Central de relacionamento sindusCon-sp(11) 3334-5600

Ctp/ impressão: Pancrom Indústria Gráfica

tiragem desta edição: 13.000 exemplares

opiniões dos colaboradores não refletem necessariamente posições do sindusCon-spnoticias@sindusconsp.com.brwww.sindusconsp.com.brfacebook.com/sindusconsptwitter.com/sindusconspyoutube.com/sindusconspmkt

Disponível na App Store e no Google Play

Material do tubo/conexão

tipos de união previstos pelas norMas

brasileiras

Cobre Solda a quente (por capilaridade)

CPVC Solda fria (química)

PP-R Eletrofusão e termofusão

PE-XJunta mecânica

(crimpagem) e eletrofusão

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5revista notícias da construção / novembro 2014

roBson GonÇaLves é professor dos mBas da fGv e consultor da fGv Projetos

envie seus comentários, críticas, perguntas e sugestões de temas para esta coluna:[email protected]

As eleições presidenciais de 2014 já passaram para a história. Marchas e contra-marchas, eventos dramáticos, mudanças de cenário. Tudo isso no ano da Copa do Mundo no Brasil, com respingos da crise internacional, inflação nas alturas e crescimento econômico em queda livre. Sem falar nos contrastes mar-cantes entre os perfis dos eleitores de cada candidato.

Estranhamente, no campo econômico, a agenda para 2015 sempre foi bem definida. Pode-se questionar o timing do ajuste, a opção por um padrão mais ou menos intervencionista. Mas um rol completo de ações já estava claro em meados deste ano e precisará ser adotado no próximo ano, independentemente do dis-curso de cada candidato na campanha. Não sem dores. Mas, que agenda é essa?

A maior de todas as prioridades é recriar condições para o crescimento sustentado. A tese de que a inclusão social basta por si mes-ma e que, desde que as classes mais baixas estejam ganhando renda em termos reais e relativos, qualquer taxa de crescimento é boa, não convence nem o mais ingênuo economista de esquerda. Desatar o nó da infraestrutura com mais clareza e estabilidade das regras do jogo é urgente, algo para os primeiros dias de governo.

Ao mesmo tempo, é impensável dar marcha à ré nas políticas sociais, iniciadas na gestão FHC. O Bolsa Família pode ser um programa assistencialista criticável, mas pre-cisa de aperfeiçoamentos, não de extinção. O mesmo vale para o Minha Casa, Minha Vida.

Afinal, moradia é bem de primeira necessidade e um direito básico.

As tarefas mais difíceis da agenda para 2015 estão em três outras frentes: contas pú-blicas, contas externas e inflação. Justamente as três colunas mestras do regime de política econômica, claramente em desalinho.

As contas do governo foram progressi-vamente erodidas nos anos recentes. O déficit público passou de 2,2% para 3,3% do PIB entre 2010 e 2014 e a relação dívida bruta/PIB manteve-se acima de 60%. Em clima de recessão, com a arrecadação em baixa, serão precisos cortes corajosos de gastos.

Na frente externa, o FED americano deve iniciar nos próximos meses um novo ciclo de alta de juros. Com isso, entraremos num período de maior escassez de capitais, o que

nos obriga a recuperar o saldo da balança comercial. Em 2010, esse saldo era de mais de US$ 20 bilhões. Em 2013, havia caído para US$ 2,5 bilhões.

E não se faz ajuste das contas comerciais sem níveis mais elevados de taxa de câmbio.

O paradoxo surge quando se chega à questão inflacionária. A mesma alta do dólar que ajuda a consertar as contas externas gera inevitavelmente um choque inflacionário mo-mentâneo. E isso em um ambiente de inflação já próxima de 7%. Será preciso, primeiro, consertar as contas públicas e externas, tole-rando uma onda inflacionária de curto prazo. Na sequência, o foco poderá recair sobre o controle da alta de preços.

O ano de 2015 será de travessia do deserto de baixo crescimento e inflação alta. Na dis-tância, está a terra prometida do crescimento sustentado e da inclusão social continuada. Tomara que não seja apenas uma miragem.

atravessar o deserto

Próximo governo precisa desatar nóda infraestrutura nos primeiros dias

c o n j u n t u r a

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6 revista notícias da construção / novembro 2014

mcmv será mantido

Fabiana Holtz

Durante o workshop Políticas Habita-cionais Permanentes – Desafios e Avanços, realizado na sede do SindusCon-SP em outubro, representantes dos dois candidatos à presidência da República reafirmaram compromisso de manter e aperfeiçoar Mi-nha Casa, Minha Vida. Promovido entre o primeiro e segundo turno das eleições, o encontro reuniu a secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, representando a candidata Dilma Rousseff; e o secretário de Estado da Habitação, Marcos Penido, representando Aécio Neves.

Organizado pelo SindusCon-SP em parceria com a CBIC, Abrainc, Apeop e Secovi-SP, o evento apresentou um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) com um diagnóstico da atual política habitacional.

Em defesa do modelo econômico do governo, Inês declarou que a decisão de priorizar a construção de casas populares não foi acidental. “Tenho a clareza de que estamos mudando estruturalmente a questão da desigualdade no país e sei que a criação de uma faixa intermediária, que temos chamado internamente de 1 ½ , irá beneficiar uma boa parcela da população”, afirmou. Questionada sobre a transformação do Minha Casa, Minha Vida em política de estado, a secretária afirmou já considerá-lo um programa perene, dado que está dentro do PPA (Plano Plurianual). “Considero este um compromisso permanente. O caminho é longo, mas acreditamos que somos capazes de fazê-lo.”

Com relação à capacitação dos municípios e cumprimento de compromissos referentes ao programa, Inês disse que o governo trabalha com uma matriz de diagnóstico que já estabelece as necessidades sociais que um futuro empreendimento exigirá. Os que não cumprem as exigências mínimas ficam impedidos de realizar novas contratações. De acordo com ela, é preciso rever o pacto federativo para ampliar a colaboração entre as esferas municipal, estadual e federal.

Habitação como pilarConforme Penido, em um futuro gover-

no Aécio a Habitação seria alocada como um de seus pilares, como se viu no Estado de São Paulo. Um ponto chave destacado por ele foi o respeito às diferenças regionais.

O secretário também defendeu a criação de uma faixa intermediária dentro do MCVM, com direito a subsídio, para famílias com renda até quatro salários. Nos grandes centros, Penido disse ser favorável à ampliação das parcerias de órgãos fede-rais com estados e municípios, além de uma atuação firme nos grandes centros visando a urbanização de favelas e investimentos na regularização de terrenos. “Vejo na parceria fechada para as PPPs aqui em São Paulo com a Casa Paulista e a Casa Paulistana o principal exemplo dessa política”. Sobre a perenidade do MCMV, disse que o partido está comprometido em garantir os investi-mentos necessários para sua continuidade nos próximos quatro anos.

Debate reuniu Ventura, inês Magalhães, Cury, Martins, Penido (ao microfone) e zamperlini

c a P a

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7revista notícias da construção / novembro 2014

Prando, Martins, Ferraz neto e

Cury, na abertura do workshop

Previsibilidadeé fator crucial

Na abertura do workshop, José Ro-meu Ferraz Neto, presidente do sin-dicato, destacou a importância da pre-visibilidade e esta-bilidade de regras para o setor, ao pedir a transformação dos

programas habitacionais em política de estado. “É um anseio dos empresários da construção civil. A iniciativa privada pode e deve contribuir, mas cabe ao governo criar as condições para que isso ocorra”, afirmou.

Para José Carlos Martins, presidente da CBIC, o aspecto de continuidade de progra-mas como o MCMV é vital para as constru-toras. “Evoluímos muito desde 2009, mas para continuar precisamos de um horizonte de longo prazo. Nosso produto é de longo prazo, demanda planejamento e investimen-to”, declarou. Martins também recordou que seis anos atrás a questão da informalidade no setor era muito mais grave. Nesse contexto, o grupo considerou fundamental a transfor-mação das políticas públicas de habitação

em uma política de estado.Ronaldo Cury, vice-presidente de

Habitação Popular do SindusCon-SP, des-tacou a importância de investimentos em sustentabilidade e inovação tecnológica como incentivo à construção de habitações populares. Entre os problemas identificados pelo setor, Flávio Prando, vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, sugeriu a criação de um órgão concentrado na desbu-rocratização de processos. “Sugiro também a revisão de critérios na concessão de crédito habitacional. Um trabalhador solteiro com salário de R$ 3,5 mil não poderia receber as mesmas condições de um pai de família com três filhos e o mesmo salário”, ponderou.

O excesso de burocracia também foi citado por Renato Ventura, diretor executivo da Abrainc, ao relembrar estudo recente que comprovou o impacto da burocracia no custo dos imóveis. Segundo Luiz Antonio Zamper-lini, vice-presidente de Habitação da Apeop, o principal objetivo do encontro foi destacar os benefícios diretos proporcionados pelo MCMV, não apenas em termos de emprego e renda, mas em qualidade de vida e saúde da população.

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8 revista notícias da construção / novembro 2014

caPa

FGv apresenta efeitos multiplicadores do mcmv

Durante o workshop, a economista Ana Maria Castelo, coordenadora de pro-jetos da construção da FGV, apresentou os resultados de um estudo encomendado pelo SindusCon-SP, em parceria com CBIC, Apeop, Abrainc e Secovi-SP, com um diagnóstico da Política Habitacional vigente e os efeitos multiplicadores do MCMV na economia. Pelas estimativas da FGV, até 2024 o país terá 16,8 milhões de novas fa-mílias, sendo 10 milhões com renda familiar entre 1 e 3 salários mínimos. Considerando o valor médio de R$ 68,1 mil por unidade, nos próximos dez anos o país precisará de investimentos para construção de moradias populares da ordem de R$ 760 bilhões (R$ 76 bilhões por ano).

De acordo com o estudo da FGV, entre 2008 e 2012 o PIB da construção (corrigido pelo INCC) subiu 33,2%, enquanto o PIB nacional registrou uma taxa acumulada de 17%. No mesmo período, o PIB das empre-sas de construção saltou 76,7%.

Entre os impactos positivos do MCMV na economia do país, os investimentos rela-cionados ao programa abriram 1,2 milhão de postos de trabalho e geraram R$ 17,8 bilhões em tributos arrecadados diretamente da construção, além de R$ 15,7 bilhões da produção das demais atividades econômicas. Com isso, estima-se que retornaram aos cofres públicos, na forma de tributos, 49% do total de subsídios desembolsados pelo governo para a construção de habitações. Em relação a 2009, foi apurada uma queda de 8% no déficit habitacional, com destaque para a redução da coabitação.

Também foram divulgados os resulta-dos de uma pesquisa realizada junto às cons-trutoras sobre produtividade, treinamento de mão de obra e investimentos. Segundo

o levantamento, 93% das construtoras con-sultadas consideram o MCMV importante. Entre as que atuam no programa, boa parte afirmou que procura, sim, enfrentar o de-safio de aumento de produtividade e tem direcionado esforços em diversas frentes, de acordo com suas possibilidades. Os avanços na produtividade das mesmas, porém, foram considerados discretos.

Entre as principais dificuldades enfren-tadas pelas construtoras em primeiro lugar estão morosidade dos órgãos municipais e da Caixa e/ou falta de clareza e mudança de regras.

A dificuldade na negociação de corre-ção de contratos é outro obstáculo apontado pelas construtoras, seguido da burocracia enfrentada nos cartórios, órgãos estaduais e concessionárias (água, luz, esgoto), e a falta de um horizonte de investimento.

O evento contou ainda com as presenças de Maria Fernanda Caldas, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Teotô-nio Rezende, diretor executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal, entre outras autoridades de órgãos municipais, estaduais e federais. (FH)

ana Castelo apresentou estudo que prevê 16,8 milhões de novas famílias até 2014

Page 9: Minha Casa Melhorada

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Page 10: Minha Casa Melhorada

10 revista notícias da construção / novembro 2014

marIa anGeLICa LenCIone PeDretI é professora de Contabilidade e finanças da fGv e mestra em administração de empresas; trabalha em Planejamento estratégico

envie seus comentários, críticas, perguntas e sugestões de temaspara esta coluna: [email protected]

Enlaces estratégicos

o líder precisa reinventar a empresasem perda da competência essencial

G E s t à o E m P r E s a r i a l

Na edição passada, concluímos que o verdadeiro desafio das empresas não é encon-trar uma vantagem competitiva, mas crescer e se reinventar sustentando sua competência essencial e sendo fundamentado por ela. O líder estrategista deve ter visão de como mudar, mantendo o melhor de sua essência e identificando as combinações estratégicas que o ajudarão nesta tarefa.

A falta desta visão explica muitas vezes a dificuldade de gestão dos sucessores do empreendedor que iniciou o negócio: sem compreender os relacionamentos entre os componentes estratégicos organizados pelo fundador, promovem uma grande mudança e arriscam a perder a competência essencial.

Tomemos o caso da Disney: em 1957, Walt Disney desenhou o diagrama de valor da companhia, que apresenta uma série de investimentos na área de entretenimento (li-vros, histórias em quadrinhos, músicas, TV, revistas, parques temáticos, hotéis, brinque-dos licenciados etc.), ao redor de um núcleo de produções de cinema para a família.

O mapa mostra uma densa rede de si-nergias: histórias em quadrinhos promovem filmes, que também são promovidos por parques temáticos, promovem canções, per-sonagens, brinquedos licenciados...

Com a morte de Disney, os líderes da empresa prosseguiram a estratégia, porém não perceberam seu diferencial: para a família. Assim, realizaram filmes, mas nem sempre para uma família assistir unida (às vezes para um integrante, às vezes para ou-tro). A empresa foi perdendo sua essência

e a bilheteria dos filmes começou a cair. O parque temático foi perdendo as margens; os produtos licenciados, a atratividade; até que, em meados dos 70, a Disney já não era mais a do seu fundador e a marca não tinha o valor de antes.

A direção da empresa percebeu o pro-blema quando, em 1984, um grupo de in-vestidores tentou uma aquisição hostil, para tomar os ativos da companhia e vendê-los separadamente. Quando o mercado encontra mais valor numa empresa desmantelada do que nela funcionando, ela não se sustentará muito mais desta forma.

A direção da companhia contratou Mi-chael Eisner. Ele voltou às origens e redire-cionou os investimentos aos filmes para toda a família, gerando nova onda de princesas, aventuras alinhadas à nossa época, ao res-peito à natureza, ao politicamente correto, mas ainda contando com a imaginação das crianças... Seguiram-se sucessos como a Pequena Sereia, Rei Leão, a Bela e a Fera. A bilheteria voltou a subir, assim como o inte-

resse no licenciamento de personagens e as margens dos parques temáticos, fazendo o valor da companhia subir, de US$ 1,9 bi-

lhão em 1984, para US$ 28 bilhões em 1994.Uma empresa não é ruim, ela está ruim

e isto pode ser revertido. Normalmente, a solução está em voltar ao ponto em que a estratégia foi criada, e entender como a empresa se desviou do caminho.

Na Disney, a direção não percebeu que adaptar o tipo de filme ou focar em um integrante da família seria descaracterizar a estratégia da empresa. Ter a humildade de assumir que as coisas saíram do rumo e buscar o motivo é o melhor começo.

Page 11: Minha Casa Melhorada

Para abrir novos caminhos, nosso país tem a força do aço Gerdau. A força da transformação.

O aço da Gerdau tem a força da transformação.Diminuir distâncias é uma forma de conectar pessoas e gerar mais desenvolvimento. Para criar novos caminhos, o aço da Gerdau se transforma. Reciclamos milhões de toneladas de sucata para produzir aço de qualidade, que vai continuar abrindo horizontes para o futuro.

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Page 12: Minha Casa Melhorada

12 revista notícias da construção / novembro 2014

construção ainda age como a “dona tartaruga”

“Precisamos turbinar esta tartaru-guinha...”, disse Luiz Henrique Ceotto, diretor da Tishman Speyer e membro do CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) do SindusCon-SP, em palestra no semi-nário “Como Aumentar a Produtividade nos Canteiros de Obras – Boas Práticas, Gestão da Produção e Controle da Produ-tividade em Obras de Construção Civil”, que a Editora Pini realizou com apoio do SindusCon-SP, no mês passado.

Ele criticou a mentalidade das em-presas, que ainda hoje teriam o “vício de empilhar tijolos” e “um grande medo de sair da mesmice, que nos deixa neste ma-rasmo”. Ceotto apontou a industrialização e melhorias de gestão como as ferramentas para melhorar o patamar da construção brasileira.

Segundo ele, o aumento da produti-vidade é o fator mais importante para a redução da pobreza e para a democratiza-ção da riqueza. “É fator importantíssimo de benefício social”, afirmou.

Para ele, a produtividade da cons-trução imobiliária precisa do desenvolvi-mento de padronizações de sistemas, do desenvolvimento tecnológico e de uma gestão mais moderna, com disponibilida-de de empreiteiros altamente produtivos.

“Concentrando-se nestes pontos podería-mos aumentar rapidamente nossa produ-tividade” à qual estaríamos “atavicamente ligados”.

Ceotto defendeu mais diálogo da cadeia de produção e a sua transformação em uma cadeia de valor. “Uma andorinha só não faz verão. Para haver um diálogo consistente, é preciso haver uma liderança firme e com bons conceitos, com projeto na cabeça, sabendo que temos de estruturar o conhecimento; é dar o exemplo, fazer com que as empresas queiram seguir no novo modelo”, afirmou.

Produtividade desafiao setor a avançarveloz em gestão,

controle e qualidade Jorge batlouni (à esq.) e Espinelli reforçaram a necessidade de aferição e análise da produtividade nos canteiros de obra

q u a l i d a d E

Page 13: Minha Casa Melhorada

13revista notícias da construção / novembro 2014

“A produção do setor de constru-ção civil dobrou, mas a produtividade, não”, avaliou Jorge Batlouni Neto, vice-presidente de Tecnologia e Qua-lidade do SindusCon-SP.

Segundo ele, é preciso aumentar a produtividade real nos canteiros de obra a um ritmo de “pelo menos 4% ao ano” para manter as empresas competitivas. “Talvez tenhamos que acelerar ainda mais, porque os países que já estão à nossa frente estão conse-guindo acelerar a produtividade a 4% ao ano”, disse.

Hoje, há uma estabilidade de custos e tendência à redução. Batlouni lembrou de várias melhorias ao longo dos últimos anos. “Não podemos des-prezar isto. Só que precisamos fazer mais”, apontou.

Segundo ele, a produção é bastante constante, mas a rotatividade da mão de obra (com perda do treinamento), o retra-balho e a falta de terminalidade, além de falhas de projeto, de planejamento e no abastecimento dos materiais são alguns dos “inimigos” que o próprio setor se impõe.

Para elevar a produtividade, Batlouni sugere implementar uma metodologia sim-ples e prática de medição dos principais serviços, conforme estabeleceu o professor da Poli-USP, Ubiraci Espinelli (método do índice RUP). O vice-presidente sugeriu que o setor se organize e adote esta meto-dologia de aferição e análise da produti-vidade nos canteiros.

Ele anunciou também que, até o final de 2015, o SindusCon-SP deverá disponi-bilizar em seu site uma tabela com índices de produtividade de várias empresas. A tabela serviria, afirmou Batlouni, como “uma pequena referência de produtividade para o setor”.

Entre as ideias lançadas por Jorge Batlouni à plateia do evento estão a efetiva industrialização do setor, com padroniza-ção, repetição e uso intensivo de equipa-

mentos, além de “parar de improvisar”, planejar, gerir a logística e intensificar o treinamento, transferindo fases da obra para as fábricas e diminuindo a variabi-lidade, com claro ganho na produção e precisão do trabalho.

“A industrialização é um meio para ter produtos mais produtivos. Mas há que se pensar em certas questões, como se ela vai reduzir mesmo o custo da obra, o prazo e as patologias, se é confiável e se aumenta a segurança na produção, melhorando a qualidade e o desempenho.

“Para crescer, precisamos medir e entender o que está acontecendo nos canteiros”, afirmou Espinelli. “Há obras que, quando são medidas, mostram que os investidores gastaram cinco vezes mais do que em uma outra bem parecida. Não é possível aceitar uma coisa destas. Por que a produtividade varia? Ou o produto é muito diferente ou o processo e a organi-zação do trabalho são melhores ou piores”, destacou Espinelli.

“Por isso precisamos aprender a medir o esforço por metro quadrado, indepen-dentemente do tipo de obra e de processos (pré-fabricado ou moldado in loco, por exemplo)”, disse.

(Nathalia Barboza)

luiz Henrique Ceotto criticou a mentalidade “letárgica” das empresas e seu “vício em empilhar tijolos”

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14 revista notícias da construção / novembro 2014

qualidadE

capacitação depende de mudança de mentalidade

Na busca por ganhos de produtividade, André Glogowsky, membro do CTQ do SindusCon-SP e presidente do Conselho da Hochtief, apontou o investimento em capacitação como peça fundamental. Os in-centivos, porém, envolvem uma mudança de mentalidade, e isso demanda tempo e dedi-cação. “Precisamos mudar como setor, como empresa, se quisermos avançar”, afirmou.

Em painel no seminário “Como Au-mentar a Produtividade nos Canteiros de Obras”, Glogowsky detalhou os principais pontos levados em consideração por sua empresa para contratação e manutenção de sua equipe. “Procuramos preparar nossos engenheiros constantemente, principalmente no uso de sistemas integrados e novas tec-nologias (BIM). Preparamos desde a base, com noções de apresentação e organização de uma reunião, preparação de relatórios, projetos, planejamento e gestão”, descreveu. O bom profissional, acrescentou, precisa inclusive ter a clareza de saber recusar um prazo impossível.

O resultado desse engajamento, segun-do ele, não é imediato, mas com o passar dos anos salta aos olhos. “Percebo a diferença nos resultados e no dia a dia da empresa, que flui melhor. Você acaba perdendo alguns bons nomes para a concorrência, mas faz parte do jogo”, acrescentou, ao descrever alguns casos de alunos brilhantes.

No programa Jovens Profissionais da Hochtief, os integrantes do programa passam por dois anos de treinamento, acompanhados por um tutor. Além do treinamento corpora-tivo, os alunos/funcionários realizam visitas técnicas a obras e feiras do segmento, curso de idiomas (com possibilidade de intercâm-bio no exterior), e trabalham com exercícios práticos e na elaboração e aplicação de

planejamento. “Não dá para improvisar no nosso setor. É uma questão de planejamento e disciplina”, definiu Glogowsky.

Com excelentes resultados, o progra-ma já está na sexta turma e tem sido bem sucedido na identificação das qualidades e capacidades de cada profissional.

Pensando no aprimoramento e de-senvolvimento do sistema de gestão da produção, a Hochtief também desenvolveu o PHEO (Programa de Excelência Ope-racional). “Começamos a investir pesado neste programa desde o ano passado e gradativamente os resultados vão apare-cendo”, afirmou. Segundo Glogowsky, como empresa é preciso ter sempre em mente que as pessoas estão no centro dessa engrenagem.

Com relação ao futuro, o engenheiro acredita em uma integração cada vez maior entre Engenharia e Arquitetura. “Vejo uma mudança gradual nas universidades para se adaptar ao mercado. O desafio é grande e precisa ser encarado”, concluiu. (FH)

Glogowsky: engenheiros devem ter preparo para sistemas integrados e biM

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15revista notícias da construção / novembro 2014

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Valadão, da Odebrecht, listou os principais desafios para a mecanização

Odebrecht apresenta cases de sucesso em produtividade

Presente ao seminário da Pini, Mar-celo Valadão, diretor de contrato da Ode-brecht Realizações Imobiliárias, tratou dos desafios e tendências relacionados à meca-nização e industrialização da construção civil. No painel, o engenheiro descreveu o sistema de trabalho de sua empresa e apresentou cases em que a matriz de escolha tecnológica foi fundamental para o sucesso do projeto e a produtividade. São situações corriqueiras do setor, que envolveram desde a escolha de um sistema de escavação de rocha até a montagem de unidades de produção de concreto onde as soluções foram desenvolvidas em conjunto com os fornecedores.

Segundo ele, a grande autonomia do gestor de cada contrato da Odebrecht é fundamental para o surgimento de soluções inovadoras. “Colocamos na mesa todas as al-ternativas, inclusive a que não conhecemos,

e depois tomamos decisões fundamentadas na particularidade de cada contrato.” Segun-do ele, a questão de inovar está atrelada ao risco. “Temos potencial para investir mais para recompor essa capacidade de oferta no setor e retomar o crescimento.”

De acordo com o engenheiro, o setor ainda convive com problemas básicos, como a falta de discussões sobre as carac-terísticas operacionais da obra antes de seu início. “Não se discutem especificações técnicas dos insumos; não há o domínio correto das quantidades e um plano de ataque consistente; falta comunicação”, acrescentou. Entre os principais entraves para a mecanização e industrialização do setor, Valadão aponta a escassez de recursos, alto custo dos terrenos e da mão de obra e a falta de uma política fiscal fa-vorável. Buscar uma maior aproximação entre as empresas do setor e as instituições

de ensino também foi con-siderado por ele um ponto chave para o setor avançar nessa área.

De acordo com o enge-nheiro, a industrialização e a mecanização devem trazer grandes saltos de produtivi-dade, sem dúvida. Porém, para alcançar esse obje-tivo, é preciso reduzir as incertezas no planejamento executivo, ter domínio das informações e criar condi-ções para o comprometi-mento de todos. Essas são condições que dependem fundamentalmente do fator humano.

(Fabiana Holtz)

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16 revista notícias da construção / novembro 2014

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setor discute os rumos da industrialização

“No período eleitoral, todos os candi-datos citaram em seus discursos a questão da produtividade. Para nós, isto é essen-cial e queremos fazer da Fiabci um elo internacional do setor para absorvermos experiências internacionais e usarmos no nosso dia a dia”, afirmou José Romeu Ferraz Neto, presidente do SindusCon- SP, na abertura do Encontro Empresarial Fiabci/SindusCon-SP, que recebeu no final de outubro o engenheiro espanhol Hugo Corres Peiretti.

O exemplo da industrialização da construção civil na Espanha serviu para que os construtores brasileiros discutissem os problemas do Brasil diante dos avanços no Exterior. “Por que dá tanto certo em outros países e ainda não adotamos a industriali-zação com maior intensidade?”, provocou Basílio Jafet, presidente da Fiabci Brasil.

Para o especialista em pré-moldados Hugo Corres Peiretti, presidente da Fhe-cor Ingenieros Consultores e da Fhecor do Brasil Engenharia, para que isto aconteça, é necessário mais do que projetar. “É pre-ciso uma mudança de cultura”, afirmou. Segundo ele, embora industrializar e inovar constantemente sejam “tarefas imprescindí-veis”, este processo na construção sempre foi mais lento. “Mas está aí”, disse.

A presidente executiva da Abcic (enti-dade da construção industrializada de con-creto), Íria Lícia Oliva Doniak, destacou o bom momento para acelerar o processo. “Estamos vivenciando a oportunidade de industrialização como não tínhamos. An-tes, o discurso era contrário: as políticas da construção foram sendo desenvolvidas sem olhar para esta possibilidade”, disse.

No desenvolvimento da “cultura da

industrialização” do setor, Íria defendeu o conceito de cons-trução aberta, no qual todos os sistemas construtivos são levados em conta.

A Abcic também luta pela desoneração do ICMS incidente sobre os pré-fabri-cados e pela mudança cultural de órgãos públicos que têm, em sua prática de contratação, “referências totalmente vol-tadas às obras tradicionais”.

Para Eduardo Nardelli, presidente da Asbea (asso-ciação dos escritórios de arquitetura), o setor precisa dar novos passos “em dire-ção à revisão dos processos de trabalho, com absorção de tecnologia e uma intensa reciclagem da mão de obra”. Segundo ele, além da dimensão custo, o setor precisa vencer o desafio da escala e reconstruir o sistema de contratação pública de obras.

ExemplosEntre os exemplos de obras indus-

trializadas destacadas por Peiretti esteve o novo Terminal do Aeroporto de Barajas, em Madri. Toda modular, a obra custou 6 bilhões de euros, tem 1 milhão de metros quadrados e foi construída em 4 anos. “O sistema modular permite uma grande repetitividade, o que dá muita rapidez e produtividade à obra”, disse.

Segundo ele, o uso de gruas é funda-mental em obras industrializadas, “porque permite que o trabalho aconteça 24 horas por dia, se necessário”. (NB)

Hugo Peiretti: inovar e industrializar a construção civil são ‘tarefas imprescindíveis”

qualidadEFoto: Calão Jorge

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18 revista notícias da construção / novembro 2014

roBerto De souza é engenheiro civil, mestre e doutor em engenharia Poli-usP e presidente do Cte – Centro de tecnologia de edificações

envie seus comentários,críticas, perguntas e sugestões de temas para esta coluna:[email protected]

velha e nova agendas

q u a l i d a d E

Apesar das dificuldades da economia brasileira, o mercado da construção continua promissor. Porém, as empresas da cadeia produtiva do setor têm um longo caminho a percorrer em direção à competitividade.

De um lado, as empresas precisam resga-tar o que podemos chamar de velha agenda, que consiste em resgatar de forma organizada as boas práticas de engenharia e gestão perdi-das ao longo dos últimos oito anos.

De outro, as construtoras têm pela frente a nova agenda: adoção dos conceitos de sus-tentabilidade nos empreendimentos e obras e na gestão das empresas. Isso inclui desde práticas básicas como destinação correta de resíduos e conservação de água e energia, até gestão financeira sustentável e governança corporativa.

Da nova agenda também faz parte a uti-lização do BIM (Modelagem da Informação na Construção) em todo o processo produtivo, aprimorando os projetos e a execução das obras, melhorando prazos e custos e sendo um poderoso instrumento para a operação e manutenção dos empreendimentos.

Um terceiro aspecto da nova agenda é a adequação dos novos empreendimentos habitacionais à Norma de Desempenho (NBR 15.575) que estabelece requisitos e critérios de desempenho para edificações habitacio-nais, envolvendo as exigências de segurança, habitabilidade e durabilidade.

Há também a necessidade urgente de implementação de um amplo programa de qualificação e capacitação profissional, de âmbito setorial e abrangendo todas as faixas

de profissionais: desde executivos e diretores de empresas, passando por gerentes, enge-nheiros e arquitetos e chegando ao chão de obra. Em especial deve merecer atenção o investimento na capacitação dos empreitei-ros como empresários, permitindo que eles gerenciem suas empresas e suas equipes de forma profissional, gerando confiança para os contratantes.

Ressalta-se finalmente a necessidade de as empresas do setor trabalharem com a gestão da inovação, no sentido amplo e en-volvendo os vários elos da cadeia produtiva.

Em primeiro lugar, é preciso inovar no desenvolvimento do produto imobiliá-rio, identificando as reais necessidades dos segmentos de consumidores e concebendo projetos diferenciados. É preciso inovar tam-

bém nas estratégias de marketing e vendas e nas formas de rela-cionamento com os clientes.

Ênfase especial deve ser dada à inovação na sustentabilidade de empreendimentos habitacionais e em processos de comunicação que informem os consumidores sobre os benefícios, transfor-mando esse requisito em critério de decisão para a compra e locação de imóveis. Novos modelos de negócios e inovações na organi-zação empresarial são desafios importantes.

Cabe inovar também no desenvolvimen-to de materiais, equipamentos e tecnologia da informação, assim como no desenvolvimento de novas tecnologias de construção, rumando para a industrialização dos canteiros de obras, com o objetivo da diminuição dos desper-dícios e de tempos ociosos, da redução dos prazos de construção e do aumento da pro-dutividade, a única forma de o setor ganhar competitividade.

inovação, gestão e sustentabilidade:foco em elevação da produtividade

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20 revista notícias da construção / novembro 2014

m E i o a m B i E n t E

reclassificação de resíduos detintas gera polêmica no setor

A Resolução 307 do Conama (Con-selho Nacional de Meio Ambiente), que dispõe sobre os resíduos da construção civil, considera os de “Classe D” aqueles “resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que con-tenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde”.

Uma mudança no texto, sugerida pela Abrafati (Associação Brasileira dos Fabri-cantes de Tintas) e levada pela CNI (Confe-deração Nacional da Indústria) ao Conselho do Conama, causou muita polêmica no setor da construção. A Abrafati havia solicitado a reclassificação dos resíduos de embalagens de tintas na “Classe B” – aqueles recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso.

A justificativa do pleito seria facilitar a destinação das embalagens de tintas, uma vez que às vezes as embalagens são consideradas como “perigosas” por estarem inseridas na “Classe D”. Este en-tendimento equivocado pode não permitir incluir as embalagens de tintas no acordo de logística reversa de embalagens que está sendo firmado por algumas entidades com o Ministério de Meio Ambiente.

O setor da construção não foi consul-tado pela CNI sobre o pleito da Abrafati. O fato causou estranheza, uma vez que a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) deveria ter sido envolvida an-tes de esta proposta ser levada ao Conama.

Essa questão foi motivo de reunião

com representan-tes da CBIC e da Abrafati, realizada em outubro na sede do SindusCon-SP. No encontro, as entidades busca-ram formar uma proposta de con-senso que pudesse ser defendida pela CNI com o res-paldo de todo o setor. A proposta, elaborada em co-mum acordo, seria a substituição da palavra “tinta” e a inclusão da frase “tinta líquida base solvente” na redação do Artigo 3º, Inciso IV da Resolução Conama 307, que define quais são os produtos “Classe D”, ou seja, quais são considerados perigosos, e que os demais itens da resolução não seriam alterados. Com esta mudança, ficaria claro que somente os resíduos líquidos de tintas à base de solvente é que continuariam como resíduos perigosos.

Também ficou acordado que a Abrafati e a CBIC irão formar de imediato um Grupo de Trabalho, com objetivo específico de desenvolver ações concretas para a gestão dos resíduos de tintas, não apenas nos canteiros de obra, mas em toda cadeia de consumo, incluindo resíduos de produtos, embalagens, acessórios e equipamentos para aplicação. Estas ações deverão ser definidas no curto prazo, e integrarão as ações relati-vas aos grandes e pequenos geradores, aos fabricantes, aos comerciantes de tintas e às Prefeituras Municipais.

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21revista notícias da construção / novembro 2014

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EncaminhamentosApesar do acordo firmado, na reunião

da Câmara Técnica do Conama, a Abrafati, representando a CNI, não conseguiu levar para discussão a alteração apenas da classi-ficação de tintas à base de solvente na Classe D. A proposta final de redação resultante da reunião propõe a alteração do artigo 3º in-cluindo “embalagens de tintas imobiliárias” na Classe B de resíduos de construção.

Esta nova proposta gerou polêmica na reunião, não resultando em consenso entre os conselheiros da Câmara Técnica. Ficou decidido que a questão seria apresentada na reunião da Câmara Jurídica e na reunião Plenária do Conama marcadas para serem realizadas neste mês de novembro.

Especialistas entendem que a Resolu-ção Conama 307/2002 versa sobre resíduos de construção civil e que os assuntos relacio-nados à embalagens em geral devam ser tra-tados de acordo com as diretrizes específicas da Política e do Plano Nacional de Resíduos

Sólidos, ou seja: o tema das embalagens não caberia na Resolução em questão.

Outro ponto a considerar é que a Classe B trata de resíduos recicláveis que podem ser perigosos ou não. Se neste inciso foram incluídas as embalagens de tintas, o texto continuaria não determinando se estas são perigosas ou não, o que não atenderia a justi-ficativa da Abrafati para solicitar a alteração.

Especialistas alertam também que a alteração da Resolução, da forma como finalizado na reunião da Câmara Técnica, pode trazer insegurança jurídica na sua aplicação.

A CBIC continuará a acompanhar os encaminhamentos no Conama, reiterando sua posição junto à CNI de que este assunto seja retirado de pauta, para que possa ser discutido com o setor e a indústria e resultar em uma proposta coerente para a Resolução Conana 307, que traga avanços na gestão de resíduos da construção.

(Lilian Sarrouff e Nathalia Barboza)

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22 revista notícias da construção / novembro 2014

t r i B u t o s

construtoras devem considerarpermuta como compra e venda

A Receita Federal baixou o Parecer Normativo 9 (DOU de 5/9/2014), dispondo sobre a tributação de permuta de imóveis para as empresas optantes pelo lucro presu-mido. Essas empresas que exerçam atividade imobiliária, inclusive de construção civil, devem considerar a permuta como compra e venda.

O parecer diferencia a apuração da per-muta imobiliária pelo lucro real e pelo lucro presumido. Dispõe que no lucro real não há resultado a tributar porque o valor contábil do imóvel que entra é igual ao do que sai. Já no lucro presumido, o Leão afirma que haveria receita e ela repercute na apuração da base de cálculo do IRPJ.

A Receita alega que “o custo do imóvel entregue na permuta não irá afetar a base de cálculo, de forma a tornar neutro o resulta-do”, como acontece no lucro real. Diz ainda que não se pode aplicar ao lucro presumido regras de apuração da permuta determinada pelo lucro real.

O parecer esclarece que a repercussão da permuta no IRPJ, CSLL, PIS e Cofins se dará por competência ou por regime de caixa, e que a base de cálculo será o valor da transação imobiliária. Dispõe que a apu-ração no regime de competência se dá na celebração do contrato e no regime de caixa, no recebimento do imóvel dado em permuta.

Entendimento equivocadoSegundo Rosilene Carvalho Santos, as-

sessora jurídica do SindusCon-SP, o parecer se baseou equivocadamente no artigo 533 do Código Civil. “A regra do Código que deter-mina a aplicação de disposições referentes à compra e venda ao contrato de permuta visa garantir os ditames legais necessários à celebração de contratos. No entanto, a

natureza da permuta permanece a mesma. O elemento essencial da compra e venda é o preço, já a permuta é troca, mesmo em valores desiguais. Por conseguinte, o Parecer Normativo 9/2014 não encontra respaldo no art. 110 do Código Tributário Nacional que veda a alteração de definição, conteúdo e alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado para definir ou delimitar competências tributárias”, comenta Rosi-lene. Para ela, é descabida a aplicação do artigo 224 do Regulamento do IR (RIR/99) à permuta, uma vez que não há receita de venda de bens a ser tributada.

“O parecer determina que o ‘valor da operação’ de permuta seja tributado no recebimento do bem ou na celebração do contrato. O parecer equiparou a permuta de terreno por unidades futuras em venda à vista de unidades imobiliárias, contra-riando dispositivos legais que asseguram o reconhecimento de receita a partir do início das obras.”

A assessora jurídica ainda aponta:1) A OCPC 01 do Comitê de Pronun-

ciamentos Contábeis dispõe que na permuta imobiliária de natureza distinta (ex.: terreno por unidades a construir) ocorre “uma tran-sação com substância comercial e, portanto, gera ganho ou perda”. Dessa forma, a receita deve ser apurada por justo valor, assim consi-derado o valor de mercado do imóvel. Caso não se consiga determinar o valor do bem, a receita deve ser apurada pelo valor de venda das unidades entregues. A apropriação des-ses valores se dá de acordo com o montante recebido.

2) A Lei 12.973/09, a vigorar a partir de 2015, determina que o valor das unidades imobiliárias permutadas seja computado na determinação do lucro real. (RM)

Rosilene: aplicação do Regulamento do iR à permuta é descabida

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23revista notícias da construção / novembro 2014

s i n d u s c o n - s P E m a Ç Ã o

transportes abre-seao diálogo

Capobianco, tatto, Ferraz neto e Cury: consenso pela substituição das contrapartidas por depósitos em um fundo

Substituir as contrapartidas físicas à criação de polos geradores de tráfego, por aportes financeiros das construtoras a um fundo destinado a melhorias no trân-sito; estudar a criação de uma Zona Azul especial defronte às obras para descarga de materiais; e estender das 16h às 17h o horário limite para os caminhões-betoneiras bombearem concreto nas obras.

Estas foram algumas das medidas que o secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, se dispôs a estudar no âmbito de um grupo de trabalho que ele prometeu criar com representantes da cons-trução, na primeira semana de novembro. “Quero um relacionamento 100% com a construção para buscar saídas aos proble-mas enfrentados pelo setor no âmbito da Secretaria dos Transportes, a exemplo do que já faz a Secretaria Especial de Licen-ciamento, para que a cidade ganhe”, disse.

Os compromissos foram assumidos por Tatto em reunião em outubro, no SindusCon-SP. Ele veio acompanhado do chefe da Assessoria Jurídica da SMT, Mauro Araújo. O encontro foi conduzido pelo presidente do sindicato, José Romeu Ferraz Neto. Entre outros, participaram os vice-presidentes Francisco Vasconcellos, Haruo Ishikawa, Mauricio Bianchi, Paulo Sanchez e Ronaldo Cury; o representante junto à Fiesp, Eduardo Capobianco; o con-selheiro André Glogowsky, e o secretário executivo da Abrainc, Renato Ventura.

Tatto também prometeu enviar ao Congresso uma proposta de desoneração da industrialização da construção, depois de Bianchi comentar que a edificação de

uma fachada convencional requer 300 caminhões, enquanto para uma fachada de pré-moldados bastam apenas entre 130 e 150.

InvestimentosRespondendo a uma indagação de

Capobianco, o secretário anunciou que pro-ximamente será licitada a construção de 5 dos 10 corredores de ônibus, que o Tribunal de Contas do Município havia suspendido até que os recursos estivessem disponíveis. E disse esperar resolver o impasse com o governo federal, que não aceitou colocar a construção do Terminal Parelheiros no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Tatto também aceitou sugestão de Cury para que a Secretaria participe de um grupo de trabalho com representantes da constru-ção, destinado a superar obstáculos para que a Prefeitura consiga atingir a meta de edificação de 55 mil habitações de interesse social na atual gestão.

O secretário também informou sobre o início do direcionamento de descarga de caminhões para o período da noite por terri-tório da cidade (e não por setor de atividade). Nesta fase, serão avaliados os impactos sobre o ruído e a segurança pública, para posterior-mente se expandir a iniciativa.

Também anunciou que a Prefeitura licitará a construção de 6 a 8 ciclopassare-las. E comentou que os recursos próprios para investimentos viários estão bastante limitados, uma vez que, somente em sub-sídios para transporte, a Prefeitura deverá despender R$ 1,7 bilhão em 2015.

(Rafael Marko)

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24 revista notícias da construção / novembro 2014

cônsul britânico visita o sindicato

Ferraz neto, Valéria e turner: estreitar intercâmbio

O cônsul geral do Reino Unido em São Paulo, Richard Turner, e a gerente do Setor Comercial do consulado, Valéria Martinez, visitaram o SindusCon-SP em outubro. Fo-ram recebidos pelo presidente do sindicato, José Romeu Ferraz Neto, acompanhado dos vice-presidentes Jorge Batlouni e Ronaldo Cury, e dos conselheiros André Glogowsky e Paulo Batistella.

Turner relatou a participação dos inves-

timentos ingleses no Brasil, em setores como petróleo e gás, bem como no gerenciamento de obras, planejamento urbano, gestão pú-blica e privada, e sustentabilidade.

Os visitantes receberam sugestões de segmentos em que a parceria com empresas inglesas seria interessante, como fundos de investimentos em construção, incorporação e ampliação da infraestrutura; conservação de energia, e desempenho de edificações. (RM)

Instituído o Módulo Construção Civil do SigorA criação do Módulo Construção Civil

do Sigor (Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo) foi oficializada pela Secretaria de Meio Am-biente pela Resolução 81, em 6 de outubro.

O Módulo terá um Grupo Gestor in-tegrado por 3 representantes da SMA, 5 da Cetesb e 2 do SindusCon-SP, a serem designados em até 30 dias. O Departamento de Políticas Públicas de Resíduos Sólidos e Eficiência dos Recursos Naturais, vinculado à vice-presidência da Cetesb, será responsá-vel pela coordenação do Sigor.

Caberá ao Grupo Gestor, em relação ao sistema: planejar e coordenar o desenvolvi-mento e implementação; definir requisitos,

conteúdo e funcionalidades; mantê-lo atua-lizado; validá-lo, e elaborar informações de conteúdo. Os gestores ainda deverão propor normas, legislação ou outros instrumentos pertinentes, planejar e viabilizar os treina-mentos de capacitação técnica e organizar eventos de divulgação.

Caberá à Cetesb a implementação e administração da operação do Módulo Cons-trução Civil. Em anexo, a Resolução estabe-lece as diretrizes para essa implementação.

Criado por iniciativa do Comasp do SindusCon-SP, o Sigor gerenciará as infor-mações referentes aos fluxos de resíduos sólidos no Estado, da sua geração à desti-nação final, passando pelo transporte. (RM)

construção ganha Escola móvel de alumínioOs vice-presidentes do SindusCon-SP

Haruo Ishikawa e Maristela Honda parti-ciparam da inauguração da escola móvel “Soluções Construtivas em Alumínio”, fruto de parceria entre Afeal, Fiesp e Senai- SP. A fita inaugural foi descerrada defronte à Sala São Paulo, na comemoração dos 80 anos do sindicato. Participaram Lucínio Abrantes dos Santos, presidente da Afeal;

o 2º vice-presidente da Fiesp, João Ometto; o diretor titular do Deconcic/Fiesp, Carlos Auricchio, e o diretor técnico do Senai-SP, Ricardo Terra. Desti-nada a cursos práticos de fabricação de es-quadrias, a carreta já começou a circular no Estado.

terra, ishikawa e Maristela (à esq.); ometto, Santos e auricchio (à dir.)

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26 revista notícias da construção / novembro 2014

novembro azul

P r E v E n Ç Ã o E s a Ú d E

Seguindo o Outubro Rosa, dedicado à conscientização das mulheres sobre o câncer de mama, novembro integra a programação mundial para conscientizar os homens sobre a prevenção do câncer de próstata. No Bra-sil, a escolha desse mês coincide com o 17 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata.

De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de 60 mil novos casos todo ano, ul-trapassando 12 mil mortes. O câncer de prós-tata é a neoplasia mais comum no homem, sendo a segunda causa de morte, ficando atrás apenas do de pulmão.

Essa pequena glândula tem entre 15 e 20 gramas e localiza-se abaixo da bexiga, envol-vendo a uretra. Sua principal função é fornecer nutrientes (proteínas) ao líquido seminal.

Como inicialmente o câncer não apre-senta sintomas, é importante a avaliação preventiva após os 45 anos de idade e, para aqueles que têm casos na família, como pai, irmãos e tios paternos, esse controle deve começar após os 40 anos. Entre os possíveis fatores, estão hereditariedade, raça, consumo de dieta gordurosa, sedentarismo e questões hormonais.

O controle de prevenção deve ser feito em visitas anuais ao urologista, onde além da história clínica, são solicitados exames com-plementares, como PSA (Antígeno Prostático Específico), ultrassonografia de vias urinárias e próstata e, por fim, o exame digital, o toque prostático.

Pesquisa realizada pelo instituto Datafo-lha para a Sociedade Brasileira de Urologia,

em 2009 constatou que o preconceito com o exame de toque retal ainda é forte no Brasil. Apenas 32% dos homens brasileiros decla-raram tê-lo.

O dado preocupa, pois o exame é de fundamental importância, considerando que 80% dos tumores estão localizados em sua zona periférica.

O diagnóstico é feito mediante biópsia transretal da próstata, guiada por ultrassom. É importante ressaltar que a detecção do câncer em sua fase inicial representa 90% de chance cura e seu tratamento será realizado depen-dendo do estágio da doença, que pode ser definido como uma ferramenta para avaliar o grau de disseminação do tumor.

Outro problema comum é a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), a doença uroló-

gica mais prevalente em homens idosos e ligada ao trato uriná-rio inferior, de caráter irritativo ou obstrutivo. Os sintomas mais co-

muns são dificuldade ao urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, micções noturnas, aumento da frequência urinária e urgência miccional.

Para o diagnóstico, os exames solicita-dos seguem o mesmo protocolo do câncer de próstata, que incluem ultrassonografia, PSA e exame de toque. O tratamento pode ser realizado por medicamentos ou cirúrgico, dependendo de cada paciente.

A Sociedade Brasileira de Urologia aler-ta que cerca de 30% dos pacientes do SUS diagnosticados com câncer de próstata têm a doença em seu estágio avançado.

Portanto, a mensagem deste Novembro Azul: a visita anual ao médico urologista é mais que obrigatória, é um investimento na saúde e na qualidade de vida do homem.

PauLo fIsCHer jré urologista do seconci-sP

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ida anual ao urologista é investirna saúde e na qualidade de vida

Page 27: Minha Casa Melhorada

27revista notícias da construção / novembro 2014

r E s P o n s a B i l i d a d E s o c i a l

Xiomara: redução de ausência no trabalho pode chegar a 2.914 horas/mês para uma base de 1.000 trabalhadores

seconci-sP implementa ambulatório dentro de canteiro na capital

O Seconci-SP acaba de instalar, na construtora Eztec, o primeiro ambulatório médico da entidade dentro de canteiro de obra na capital paulista. Anteriormente, o Seconci-SP teve ambulatórios dentro de obras em São José dos Campos e Sorocaba. Essa medida contribui para que as empresas reduzam custos com saúde e garante aos tra-balhadores acesso a um atendimento médico de qualidade.

Pesquisas do Seconci-SP mostram que os exames médicos realizados nestes ambu-latórios diminuem o tempo de deslocamento do trabalhador até consultórios médicos e, com isso, evitam o absenteísmo. A redução de ausência no trabalho pode chegar a 2.914 horas por mês para uma base de 1.000 em-pregados, o que corresponde ao trabalho de 13 funcionários com uma jornada de 220 horas por mês.

Para a gerente de Medicina Ocupacio-nal do Seconci-SP, dra. Xiomara Salvetti, o serviço é um grande benefício aos trabalha-dores. “Para quem não possui um plano de saúde, ter acesso a um primeiro atendimento médico dentro do local de trabalho é valio-so. Oferecemos avaliação com orientação médica de qualidade para garantir ao traba-lhador um tratamento adequado”, enfatiza a médica.

Rapidez, segurança e conforto são os três pontos fundamentais ao se implantar um ambulatório em canteiro.

Um dos benefícios é a redução dos riscos de agravamento da lesão para os tra-balhadores que se acidentam, uma vez que um médico presente garante um diagnóstico rápido, e diminui as chances de sequelas e invalidez. Já para as empresas, a medida representa a redução de custos.

A criação do ambulatório médico está regulamentada na NR 18 para frentes de

trabalho com 50 ou mais trabalhadores. “Ter acesso ao ambulatório e seus programas de promoção à saúde resulta em reconhecimen-to dos funcionários, o que gera motivação individual e coletiva. O resultado é uma equi-pe mais produtiva”, conclui dra. Xiomara.

CampanhasO local também pode ser utilizado para

a realização de campanhas de prevenção e controle de obesidade, hipertensão, diabetes, colesterol, depressão, entre outros temas. Com os resultados em mãos, a equipe do ambulatório médico pode criar ações espe-cíficas, caso algum problema de saúde seja predominante entre os trabalhadores. Desta forma, reduz-se o número de afastamentos e promove-se a melhoria na produtividade.

O ambulatório também está habilitado a realizar exames ocupacionais, tais como ad-missionais, demissionais, periódicos, retorno ao trabalho e mudança de função, bem como servir de apoio no controle e fiscalização dos documentos das empresas subcontratadas, garantindo que os empregados se encontrem aptos para o trabalho.

Afastamento médicoO médico do ambulatório acompanha

de perto os casos de retorno ao trabalho após a alta do INSS e as adaptações à função, que muitas vezes são exigidas. Assim, garante uma reintegração segura do funcionário ao seu ambiente.

Acidentes de trabalhoFazer o primeiro atendimento dos aci-

dentados no ambulatório permite a avaliação correta, contribuindo para uma rápida recu-peração, além de garantir a notificação sobre o acidente junto aos órgãos responsáveis, evitando a subnotificação.

Page 28: Minha Casa Melhorada

28 revista notícias da construção / novembro 2014

josé CarLos De arruDa samPaIo é consultor de empresas e diretor da jDLQualidade, segurança no trabalho e meioambiente

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Entenda seus liderados

a qualidade das relações humanas naempresa é vital para a produtividade

s E G u r a n Ç a d o t r a B a l h o

Atendendo a uma sugestão do leitor Ge-raldo Massao Watanabe, tratarei nesta edição do relacionamento humano, que segundo ele traz os maiores problemas da área.

Desde os primórdios, o ser humano aprendeu a relacionar-se com outros indi-víduos. As comunidades e tribos exerciam tarefas e atividades que permitiam obter melhores recursos e facilitavam a proteção das pessoas contra os perigos e o assédio de tribos inimigas na disputa por terra, bens e riquezas.

Hoje, durante nossa jornada de trabalho e em toda nossa carreira, nos relacionamos com muitas pessoas, seja por um período curto ou longo de tempo. Entretanto, qual a qualidade dessas relações e que importância elas têm para o cumprimento de nossos obje-tivos e metas no trabalho e em nossas vidas?

Essas relações criam e mantêm, entre os indivíduos, vínculos amistosos e cordiais, baseados em certas regras aceitas por todos e, fundamentalmente, em reconhecimento e respeito à pessoa humana. As relações huma-nas, do ponto de vista empresarial, deverão facilitar às pessoas a comodidade física e espiritual, a familiarização e a sociabilidade.

Elas são de capital importância para se atingir os nossos objetivos pessoais, profis-sionais e familiares. A qualidade da relação que se tem com as pessoas é um fiel reflexo da relação que você tem consigo mesmo. Quando alguém mostra confiança em si e se mostra digno de confiança, obtém a base para as melhores relações humanas.

O que nos ensinam das relações huma-

nas nas empresas? Em primeiro lugar, a humildade: o

líder empresarial precisa compreender que depende de todos os seus liderados para o melhor funcionamento da empresa, ou seja, para obter maior eficácia dos processos e melhor rendimento no trabalho.

Por outro lado, o liderado deve entender que a parceria e a confiança com relação ao seu líder e a sua empresa são peças chave para o seu crescimento profissional, pessoal e da própria empresa.

Em segundo lugar, o comportamento humano: a forma de bem tratar as pessoas, o respeito às suas opiniões, o saber ouvir, o tratamento de forma educada fazem diminuir os problemas de convivência e melhoram o respeito, engrenagem essencial para as relações humanas.

Pela ótica da em-presa, as relações hu-manas são fontes de motivação dos colabo-radores e de manuten-ção da produtividade,

pois os colaboradores interessados no seu trabalho e no bem estar dos demais tendem a ser mais produtivos.

A questão é: quais são as característi-cas essenciais no relacionamento humano para a obtenção de um ambiente seguro e saudável? O respeito, a transparência, as experiências compartilhadas, a relação de parceria, a confiança, a reciprocidade e o aproveitamento mútuo.

As relações humanas são indispensá-veis na vida cotidiana, social e no desenvol-vimento pessoal e profissional. Relacionar- se é uma arte. Nem todas as pessoas têm esta habilidade e só a partir dela poderemos compartilhar e buscar nossos sonhos para torná-los realidade. Pense nisso.

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29revista notícias da construção / novembro 2014

r E l a Ç Õ E s c a P i t a l - t r a B a l h o

Mega em Santo André lota auditório do Sesi Na Regional Santo André, a MegaSipat

reuniu cerca de 130 pessoas em setembro no auditório do Sesi CAT Ministro Raphael de Almeida Magalhães. Presente ao evento, o pedreiro Paulo Roberto Batista da Silva, 51 anos, de Mauá, adorou os esquetes teatrais. “Esse tipo de interação ajuda a entender me-lhor os conceitos apresentados”, comentou.

Para Jorge J. Nunes, diretor do Senai A. Jacob Lafer, cada vez mais fica nítida a preocupação das empresas não somente com o aspecto físico do colaborador, mas também com sua condição psíquica e emocional. “O desempenho profissional sempre estará relacionado à sua vida pessoal, portanto, se o colaborador estiver bem orientado em como administrar sua vida pessoal, isso com cer-teza terá reflexos na sua profissão”, avaliou.

“Foi com muita honra e alegria que sediamos, pelo segundo ano consecutivo, a

MegaSipat. É o momento de mostrar-lhes na prática o bom emprego das contribuições que a indústria da construção faz mensalmente ao Sesi e ao Senai em prol dos trabalhado-res”, disse Carlos Alberto de Carvalho, di-retor do Centro de Atividades do Sesi Mauá.

Na opinião de Sergio Ferreira dos Santos, diretor da Regional, eventos como esse são indispensáveis para incentivar a segurança nos canteiros, contribuindo para que o trabalhador desenvolva suas funções com mais responsabilidade. (Sueli Osório)

Para Sergio Ferreira dos Santos (ao centro), MegaSipat é indispensável

Manter-se atualizado é a melhor estratégia contra acidentes, disse bauer

capital tem dia dedicado à segurança e saúde

Na capital paulista, a 15ª edição da MegaSipat reuniu cerca de 200 trabalhadores na Escola Senai Orlando Laviero Ferraiuolo, no Tatuapé, no final de outubro.

Em sua saudação aos presentes, Ro-berto José Falcão Bauer, vice-presidente de Relações Capital-Trabalho e Responsabili-dade Social do SindusCon-SP, destacou a importância de eventos como esse para o dia a dia dos trabalhadores. “Tenho 70 anos e continuo aprendendo. Vejo o quanto é fun-damental estar atualizado e como isso nos torna um cidadão melhor e mais eficiente”, afirmou.

Para Haruo Ishikawa, vice- presidente do Seconci-SP e que divide a área de Re-lações Capital-Trabalho e Responsabili-dade Social do sindicato com Bauer, esse

compromisso anual deve ser considerado uma ‘vacina’ contra acidentes na constru-ção. “Segurança nos canteiros é um tema que exige um trabalho contínuo”, observou.

O evento contou com as presenças de Abílio Weber, diretor do Senai Orlando Laviero Ferraiuolo; Milton Perez, presidente da ABPA; Marcos Ribeiro, presidente do Sintesp; Maria Luiza Semple, supervisora da Gerência de Responsabilida-de Social Empresarial do Sesi- SP, e Antônio Ramalho, deputado estadual e presidente do Sintracon-SP. (FH)

Page 30: Minha Casa Melhorada

30 revista notícias da construção / novembro 2014

megasipat reúne mais de 300 trabalhadores em sorocaba

Em outubro, a regional Sorocaba do SindusCon-SP reuniu mais de 300 trabalha-dores em sua Megasipat no Centro Educa-cional do Sesi no Bairro Mangal.

Ao recepcionar o público, o diretor da Regional, Elias Stefan Junior, destacou a importância do papel do trabalhador na difusão das informações de segurança e saúde promovidas no evento: “Cada um dos senhores desempenha um papel importante na garantia de edificações de qualidade, mas, é fundamental que tenham a consciência da segurança enquanto desenvolvem os trabalhos”.

A regional também prestou uma home-nagem ao seu ex-coordenador, José Sarracini que faleceu em agosto desse ano. “Sarra, assim chamado, esteve à frente desse sin-dicato por muitos anos e sempre dedicado, demonstrava a paixão que tinha pelo setor

da construção. Agradecemos ao Sarracini pelos ensinamentos que nos deixou e vamos dar continuidade aos trabalhos que desem-penhou”, disse Elias.

(Lívia Camargo)

Festa na regional Bauru supera expectativasCentenas de estudantes e profissionais

da construção civil compareceram à Mega-Sipat promovida pela Regional no Senai de Bauru. O evento superou as expectativas da organização e reuniu mais de 200 pessoas em setembro.

Pela manhã, os participantes passaram por uma triagem de saúde com aferição de pressão, teste de glicemia e de visão, realizados gratuitamente por técnicos de enfermagem do Seconci-SP, Instituto Ana Nery e da Escola Técnica Estadual (Etec).

O diretor da Regional do SindusCon -SP, Ricardo Aragão, que também participou do ciclo de saúde, destacou a relevância do evento para o setor. “É um momento muito importante para aproveitarmos tudo o que for abordado aqui para evitar, cada vez mais, acidentes em nossos canteiros de obra”.

Além de saúde e diversão, os participan-

tes puderam participar de palestras durante a manhã e a tarde, com os temas: saúde e segurança do trabalho, nutrição, cidadania, relacionamento intrafamiliar, responsabili-dade social, qualidade de vida. As empresas Assuã, Dinâmica, Residec, Prata Construto-ra e Cia. da Construção também marcaram presença no evento. (Bruna Dias)

Público se divertiu durante a sessão de ginástica laboral

Presentes aproveitaram para fazer exames de pressão, acuidade visual e diabetes

rElaÇÕEs caPital-traBalho

Page 31: Minha Casa Melhorada

31revista notícias da construção / novembro 2014

trabalhadores animados com os esquetes do grupo de teatro

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Bom humor marca mega de rio PretoEm São José do Rio Preto, a Mega-

Sipat reuniu mais de 150 participantes no teatro do Sesi, em um dia marcado por muito bom humor e aprendizado. “Vejo pessoas aqui que comparecem desde a primeira Megasipat, há 15 anos. Sinal de que a mensagem que estamos transmitindo a cada evento está motivando a vinda de novos trabalhadores e a presença daqueles que acreditam no trabalho do SindusCon-SP”, disse Mércia Godoy, coordenadora da Regional.

Ao final do evento, foram sorteadas três bicicletas e dezenas de outros brindes doados por entidades e empresas parceiras. O ganhador de uma bicicleta, o operador de máquinas José Cláudio, comentou: “Aprendi muitas coisas hoje. Informações importantes para a gente que trabalha com isso no dia a dia.”

O gesseiro Nelson Aparecido Sinhori-ni também apreciou a Megasipat. “Já par-

ticipei de outros cursos, mas as palestras sobre segurança do trabalho ensinaram coisas novas. Tomara que ano que vem seja ainda melhor”, disse, prometendo voltar em 2015.

(Ester Mendonça)

Page 32: Minha Casa Melhorada

32 revista notícias da construção / novembro 2014

santos amplia parcerias com universidadesCom o objetivo de estreitar laços e

participar da formação dos profissionais da área, a Regional Santos passou a atuar em conjunto com a Universidade Paulista (Unip), além da parceria já desenvolvida com o Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte).

Em outubro, foi realizado na Unip um ciclo de palestras para os estudantes de engenharia, no qual o diretor da Regio-nal, Ricardo Beschizza, palestrou sobre o mercado de trabalho para o profissional de Engenharia. “Além da aproximação com os alunos, futuros profissionais do mer-cado, aproveitamos a oportunidade para mostrar a importância de estar associado a uma entidade, que defende os interesses da categoria”, disse Beschizza. Destacou que a meta é investir, sempre que possí-vel, no trabalho com as universidades. Para ele, o contato com os universitários é fundamental.

Mais uma vez, neste semestre, a Re-gional, em conjunto com o Grupo Falcão Bauer e o Unimonte, realizou a palestra técnica “Descolamento de Revestimento Cerâmico”, nas dependências da própria universidade. O evento, gratuito, foi desti-nado a engenheiros, arquitetos e estudan-tes, mestres de obra, técnicos de segurança e demais profissionais da área.

(Giselda Braz)

Marcelo Paiva, luiz antonio Paiva, antonio Manuel lopes, Falcão bauer e beschizza

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Page 33: Minha Casa Melhorada

33revista notícias da construção / novembro 2014

Maristela Honda, ao centro, recebe homenagem na Câmara Municipal de Sorocaba

maristela recebe título de cidadã sorocabanaA vice-presidente de Obras Públi-

cas do SindusCon-SP, Maristela Honda, recebeu em outubro o título de Cidadã Sorocabana. Promovida pela Câmara Mu-nicipal de Sorocaba, a solenidade fez parte das comemorações de 10 anos do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (MACS), da qual a empresária também é vice-presidente.

Ao lado de Maristela, foram home-nageados a presidente do museu, Cristina Delanhesi; o membro do conselho curador do MACS, Fábio Magalhães; e a secretária da Cultura de Sorocaba, Jaqueline Gomes da Silva.

Além de vice-presidente do Sindus-Con-SP e vice-presidente do MACS, ela é diretora da JHD Construções e Comércio e da NETI Soluções Tecnológicas.

Como empresária na cidade de So-rocaba é reconhecida pelos diversos tra-balhos nas áreas sociais, de qualificação

profissional e busca do primeiro emprego. Quando esteve a frente da vice-

-presidência de Responsabilidade Social, Maristela deu início a importantes ações como o ConstruSer, que em 2014 chegou a sua sétima edição. (Lívia Camargo)

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Page 34: Minha Casa Melhorada

34 revista notícias da construção / novembro 2014

rEGionais

regionais promovem encontro em campinasA primeira reunião

descentralizada dos diretores regionais do SindusCon-SP da atual gestão foi realizada em Campinas em outubro. O encontro foi seguido da primeira plenária da Di-retoria com o presidente da entidade, José Romeu Ferraz Neto, e os vice-presidentes do interior, Luiz Cláudio Amoroso e Eduardo Nogueira.

O diretor da Regional Campinas, Márcio Benvenutti, anunciou a criação da primeira incubadora de empresas do país no segmento. “Há mais de sete meses trabalha-mos com um tripé SindusCon-SP, Faculdade Metrocamp e Prefeitura num projeto para a criação de vários programas de inovação na construção. Um deles é a incubadora para apoiar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas baseadas em tecnologia na construção civil”, destacou.

A incubadora ficará sediada na Metro-camp e deverá ser custeada por construtoras. A ideia é trazer empresas que desenvolvam softwares para melhorar a eficiência da indústria da construção, entre outros pro-jetos. Na incubadora, as empresas terão à disposição salas para treinamentos e cursos, laboratórios, assessoria jurídica, contábil, gerencial, de gestão financeira, de comer-cialização e de qualificação.

Novos rumosUma aproximação maior do sindicato

com as Diretorias Regionais e os associados também foi discutida. “As reuniões mensais dos diretores e a plenária são realizadas mensalmente na sede, em São Paulo. Mas agora vamos trazer esses encontros para as regionais, sempre alternando com um encontro na sede”, disse Amoroso.

O objetivo da descentralização é promo-ver uma maior integração com as regionais e seus associados, além de representantes do poder público e outras entidades. “São debates importantes para direcionar as ações de cada regional e trabalhar com o apoio da sede. Esta reunião dará um parâmetro ao que vamos desenvolver. Também queremos in-centivar novas parcerias com universidades e a aproximação com entidades e o poder público”, acrescentou.

O também vice-presidente do interior, Nogueira, avalia que o sindicato tem pro-postas interessantes para alinhar a discussão. “Como vice-presidente do Interior, tenho que ser o facilitador desse diálogo”, disse.

Além de Benvenutti, participaram do encontro os diretores Ricardo Aragão (Bauru); Mauro Rossi (Mogi); Paulo Perego (Presidente Prudente); Fernando Junqueira (Ribeirão Preto); Sérgio Ferreira dos Santos (Santo André); Ricardo Beschizza (Santos); Mário Cezar de Barros (São José dos Cam-pos); Emílio Pinhatari (São José do Rio Preto); e Elias Stefan Junior (Sorocaba).

A reunião plenária contou com a parti-cipação de 60 pessoas, entre as quais a secre-tária municipal de Habitação e presidente da Cohab de Campinas, Ana Maria Amoroso, e o ex-secretário da Habitação e vereador André von Zuben (PPS).

(Vilma Gasques)

benvenutti, nogueira, Ferraz neto, amoroso e Porto durante reunião da Diretoria plenária em bauru

Page 35: Minha Casa Melhorada

35revista notícias da construção / novembro 2014

almeida detalhou ações previstas na Política nacional e Estadualde Resíduos

Presidente Prudente promove palestra sobre políticas de resíduos sólidos

Cerca de 130 pessoas participaram da palestra sobre Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos, promovida pela Regio-nal Presidente Prudente do SindusCon-SP, em parceria com a Fiesp, no auditório do Senai Santo Paschoal Crepaldi.

Ministrada pelo coordenador regional de Meio Ambiente da Fiesp, o engenheiro químico Vandir Pedroso de Almeida, a palestra trouxe detalhes da implementação das ações previstas na Política Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos, que entrou em vigor em 2 de agosto.

“Sabemos que a construção gera uma quantidade de resíduos significativa. Mas também temos a consciência de que muitas construtoras já têm seu plano de gerencia-mento em suas obras. E é importante, por ser um dos princípios da lei”, destacou Almeida.

De acordo com o engenheiro químico, a legislação em vigor determina que toda obra tenha seu PGRS (Programa de Geren-ciamento de Resíduos Sólidos), o que exige uma adequação de toda a sociedade. “Não dá mais para chamar o caçambeiro e jogar em um aterro. Hoje o resíduo dentro de uma obra tem que ser separado no local; ou seja,

a coleta seletiva, a segregação, diminuir o consumo”, pontuou.

O coordenador regional do Departa-mento de Meio Ambiente da Fiesp disse que este procedimento precisa fazer parte do planejamento de engenheiros e todas empresas da área de construção. “Dos re-síduos da construção civil, a maior parte é aproveitável. Assim, estão se formando fortemente as usinas de moagem e trituração desses resíduos, que podem ser novamente reaproveitados na construção, na área não estrutural. É um material considerável que pode reduzir o custo da obra", finalizou.

(Maycon Morano)

Page 36: Minha Casa Melhorada

36 revista notícias da construção / novembro 2014

rEGionais

caixa abre atendimento exclusivo para construtoras em são josé

A direção regional da Caixa Econômica Federal em São José dos Campos anunciou em outubro a criação de uma sala para atendimento exclusivo às construtoras que fomentam o mercado imobiliário. A agên-cia escolhida fica na praça Afonso Pena, no centro da cidade.

A novidade foi anunciada pelo geren-te regional da Caixa para o segmento da construção civil, Thiago César Guimarães, durante reunião com o diretor da Regional do SindusCon-SP, Mário Cezar de Barros.

Na ocasião, também foram expostas as expectativas do empresariado sobre o ce-nário atual e projeções futuras do mercado, além das oportunidades oferecidas pela ins-tituição financeira para o desenvolvimento do setor. Segundo Guimarães, um de seus objetivos é estreitar o relacionamento com a cadeia produtiva da construção, além de manter o foco nos financiamentos para o consumidor final.

O financiamento para a produção de empreendimentos foi um dos temas dis-cutidos. O gerente da Caixa apresentou as possibilidades, exigências e vantagens da tomada de crédito para esta finalidade.

Para Barros, estrei-tar o relacionamento com a Caixa é extre-mamente importante, pois grande parte dos associados atua na área da construção imobili-ária. “O mercado está desacelerando em decor-rência do ano eleitoral e se projeta que o cenário econômico será difícil e desafiador”, acrescentou Barros.

Sobre a desaceleração do crescimento do mercado imobiliário, o gerente da Caixa ressaltou esperar que sejam mantidas as condições atuais, porém com um volume menor de financiamentos. “Muitas pessoas já realizaram o sonho da casa própria, po-rém as linhas de crédito para financiamento continuam as mesmas e a expectativa é o mercado continuar aquecido”, afirmou.

Também participaram da reunião os empresários Mauricio Guimarães, José Luiz Botelho, Gianfranco Asdente e Luis Paulo Loreti.

(Camila Garcêz)

Mário Cezar barros e o gerente regional da Caixa, thiago Guimarães

ISS: SindusCon-SP obtém vitória em SantosO Tribunal de Justiça de São Paulo

acolheu em setembro recurso do Sindus-Con-SP para garantir o direito de suas empresas associadas de abater, da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços, os valo-res de ISS recolhidos pelos subempreiteiros que prestarem serviços nas obras situadas no município de Santos. Da decisão ainda cabe recurso.

O sindicato havia impetrado mandado de Segurança Coletivo em 2007, porque a legislação municipal de Santos (Lei Com-

plementar 555/2006) não permite abater da base de cálculo do ISS as subempreitadas já tributadas de acordo com o disposto no Decreto-Lei 406/68.

Na ocasião, o juiz de primeira instân-cia negou a segurança, desconsiderando a massiva jurisprudência dos Tribunais Superiores. O SindusCon-SP recorreu e em setembro a 15ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça reformou a decisão e deferiu o pedido nos termos pleiteados pelo sindicato.

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37revista notícias da construção / novembro 2014

Regional promoveu encontro com entidades para discutir ações

Entidades de Bauru apresentam propostas para aprovação de empreendimentos

Com grande potencial de econômico, Bauru, hoje com quase 400 mil habitantes, conseguiu absorver a expansão imobiliária vista nos últimos anos. Entretanto, sua estrutura administrativa não acompanhou esse crescimento. O setor da construção civil, por exemplo, encontra gargalos de-vido à não aprovação da legislação que regulamenta o Plano Diretor, e a aplicação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).

Em outubro, a Regional Bauru reuniu- se com diversas entidades para discutir o que poderia ser feito para evitar a estag-nação, enquanto essas leis tramitam na Câmara Municipal. O encontro reuniu representantes do Instituto dos Arquite-tos de Bauru (IAB), da Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos (Assenag), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), do Conselho Regio-nal dos Corretores de Imóveis (Creci), da Associação Comercial e Industrial de Bauru (Acib), do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), do Sindicato dos Trabalha-dores da Construção Civil e do Sindicato dos Engenheiros.

“A união das entidades envolvidas na cadeia produtiva da construção civil é fun-damental para mostrar ao poder público que medidas urgentes precisam ser tomadas sob pena de estagnação do setor com graves con-sequências sobre o emprego”, disse Ricardo Aragão, diretor Regional.

A Comissão de Obras na Câmara Muni-cipal está analisando as propostas de emenda do projeto de lei que regulamenta o EIV para que, desta maneira, novos projetos consigam ser aprovados, mantendo o crescimento do mercado imobiliário, preservando postos de trabalho e renda para o município.

(Bruna Dias)

PanoramaApesar de o problema ser localizado, Bauru não é a única

afetada. Em 10 de outubro, secretários municipais de urbanismo de várias capitais estiveram reunidos no 1º Encontro Nacional sobre Licenciamentos na Construção, em Curitiba (PR), para discutir o custo da burocracia nos imóveis. O estudo dos gar-galos tem como objetivo promover a troca de experiências de sucesso, em relação à otimização de processos.

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38 revista notícias da construção / novembro 2014

rEGionais

C L a s s I f I C a D o s

diretoria de rio Preto busca trabalho conjuntoEm outubro, o novo diretor da Regional

São José do Rio Preto, Germano Hernandes Filho, promoveu um encontro entre os novos membros da gestão com o ex-diretor Emílio Carlos Pinhatari e associados da entidade.

A combinação entre a experiência e o desejo de inovar resultou em boas ideias para o trabalho a ser desenvolvido em 2015. “Queremos ouvir nossos associados e conhe-cer as necessidades da construção civil. Em conjunto, vamos debater temas e prioridades essenciais para a evolução do setor e da co-munidade”, disse Hernandes Filho.

Segundo o diretor, já foram identifi-

cadas algumas frentes de trabalho. Uma das ações estabelecidas será a criação de novos cursos para capacitar a mão de obra. A Regional também buscará formas de co-locar os associados em contato com as mais inovadoras tecnologias, além de estudar com profundidade a legislação.

Outros compromissos assumidos pela nova gestão foram buscar novos associados e trabalhar na aproximação com outras entida-des de classe. “As mudanças que queremos só serão atingidas se buscarmos a união, a representatividade”, finalizou Hernandes Filho. (Ester Mendonça)

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39revista notícias da construção / novembro 2014

C L a s s I f I C a D o s

mogi tem palestra sobre aplicação de logística no setor da construção

Promovida em setembro pela Delega-cia de Mogi das Cruzes do SindusCon-SP, em parceria com a Fiesp e o Instituto Mauá de Tecnologia, a palestra “Aplicação da logística na construção civil” reuniu cerca de 70 pessoas.

Ministrada por Daniel Mota, mestre e doutorando em Pesquisa Operacional e Otimização de Processos, a palestra abor-dou temas como logísticas empresarial,

industrial e específica da indústria civil, apresentando conceitos básicos, ferramen-tas de gestão e indicadores de competitivi-dade, entre outros.

O diretor da Delegacia de Mogi, Mauro Rossi e o diretor adjunto, Celso Giuseppe, acompanharam o evento, que foi realizado na AEAAMC (Associação dos Engenhei-ros, Arquitetos e Agrônomos de Mogi das Cruzes). (CG)

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C L a s s I f I C a D o s

AltA tecnologiA em tubos e conexões de cobre pArA A construção civil.

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Excelência na educação profissional e inovação tecnológica é no SENAI-SP

Cursos na área de Construção Civil

Aprendizagem Industrial Construtor de edificações Eletricista instalador Instalador hidráulico

Curso técnico de edificações Qualificações:

Desenhista de edificações Laboratorista de ensaios de materiais

Habilitação: Técnico em edificações

Curso mestre-de-obras Especialização—Planejamento e supervisão

de obras

Formação de mão-de-obra para construção civil ● Carpintaria ● Alvenaria ● Elétrica ● Auto CAD ● Hidráulica ● Pintura ● Vidraçaria ● Cobertura ● Armação de Ferros ● Desenho técnico ● Gesso acartonado ● Aquecimento solar Impermeabilização ● Serralharia de Alumínio Revestimento cerâmico ● Elevação de cargas e pessoas ● Soldador de tubos de polietileno ● Instalação e montagem de elevadores ● NR 10 - Segurança em instalações e serviços com eletricidade

NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

● NR 33 - Capacitação para trabalhadores em espaços confinados

NR 35 - Trabalhos em altura

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42 revista notícias da construção / novembro 2014

Nesta edição, vamos tratar do chamado contrato de trato sucessivo, tema também conhecido por execução sucessiva e pro-traída, recondução do contrato, ou simples-mente contrato com cláusula de renovação automática.

A renovação automática de contratos pode-se dar por previsão legal (como ocor-re, por exemplo, nos planos de saúde) e por convenção contratual.

Neste último caso, usualmente insere-se no documento disposição segundo a qual, se uma parte não notificar a outra com certa antecedência, a prorrogação ocorrerá pelo mesmo prazo originariamente contratado e assim sucessivamente.

Quem estiver contratando deve ter es-pecial atenção à conveniência em se aceitar tal disposição, já que pode haver efeitos adversos. Normalmente, quem a coloca são os que, de forma contínua, fornecem bens ou serviços a determinado cliente.

Não é preciso dizer que, salvo algumas hipóteses, o que for contratado obriga as duas partes.

Assim, o adquirente de bens ou o to-mador de serviços pode se ver na situação de arcar com multas ou penalidades, usual-mente previstas em contratos, sem prejuízo de eventuais perdas e danos caso pretenda descontinuá-los, se não estiver satisfeito com o fornecimento.

Sem se pretender esgotar o assunto, al-gumas hipóteses merecem análise particular.

Uma delas é a outorga de fiança (por exemplo, em contratos de locação). Esta-

belecida a renovação automática do prazo contratual, o fiador poderá ter dificuldades para se desvencilhar da obrigação, já que a previsão legal para ele se exonerar do com-promisso assumido é quando ela for prestada sem limitação de tempo.

Sobre o mesmo tema, vale também lembrar a hipótese de fiança prestada em contrato de financiamento bancário/cheque especial (o chamado contrato “guarda- chuva”). A cada termo, os juros devidos e não pagos agregam-se ao saldo devedor, constituindo-se em novo valor, havendo entendimento segundo o qual “a renovação do crédito para o mês subsequente é um novo empréstimo” (TJSP, AP. 0191585-

26.2009.8.26.0100). Vale ainda lem-

brar a hipótese de cláusula de renova-ção automática nos contratos de correta-

gem. Reside aí o perigo de se ter que pagar a comissão em dobro, isto é, ao corretor contratado originariamente e a quem o foi posteriormente.

No que se refere à locação de imóveis destinados ao comércio, há a hipótese de o locatário ter direito à renovação compulsória do contrato quando a soma dos prazos inin-terruptos for de 5 anos (ou mais).

Assim, a cláusula de renovação au-tomática pode ser extremamente desvan-tajosa para o locador e, para o locatário, vantajosa.

Ressalte-se a existência de casos em que a cláusula de renovação automática é abusiva, notadamente frente ao Código de Defesa do Consumidor. Nestes episódios, o adquirente poderá insurgir-se contra tal disposição contratual, utilizando-se dos remédios jurídicos aplicáveis.

cláusula de dois gumes

É preciso atentar a particularidadesna renovação automática contratual

j u r Í d i c o

PauLo antonIo neDer é advogado e membro do Conselho jurídico dosindusCon-sP

envie seus comentários, críticas, perguntas e sugestões de temas para esta coluna: [email protected]

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44 revista notícias da construção / novembro 2014

isolação acústicas o l u Ç Õ E s i n o v a d o r a s

A área de desenvolvimento de produtos nas indústrias tem importância fundamental no sucesso dos mesmos, tanto no “design” como no seu desempenho em uso. Cabe aos fabricantes desenvolvê-los com eficiência, fun-cionalidade e atenção aos requisitos mínimos necessários para a sua função. Também são indispensáveis procedimentos e manuais, vi-sando orientar os usuários sobre como utilizá- los, a fim de obter o desempenho máximo.

Na indústria da construção, não é diferen-te. Nela, há duas grandes áreas que devem se preocupar com o desenvolvimento do produto: a cadeia produtiva, responsável pela fabricação de materiais e componentes, e a construção civil, responsável pelas edificações.

A questão acústica, para a construção de edificações, deve ser abordada no desenvolvi-mento de produtos nessas duas áreas, sempre tomando como base a Norma de Desempenho (NBR 15.575), que estabelece os níveis de ruído mínimos de isolação sonora que a edi-ficação deve atender. Seu caráter normativo estabelece valores para as medições feitas in loco, isto é, após a construção ter sido finali-zada (foto 1).

Desta forma, o projetista precisa ter acesso aos valores de isolação sonora de cada componente que será utilizado, para poder calcular a isolação sonora global da edificação e de antemão poder optar por componentes que garantirão a isolação sonora adequada do edifício.

É fundamental que, antes de começar, o projetista tenha os valores de isolação so-nora de cada componente a ser utilizado, e

que estes valores sejam condizentes com a utilização normal do produto. Para que isto ocorra, é necessário que os fabricantes, na fase desenvolvimento, ensaiem em laboratório nas condições reais de utilização, evitando que o projetista se baseie em dados irreais impossí-veis de serem atingidos.

A NBR 15.575-1, item 12, exige “iso-lamento acústico adequado das vedações externas, no que se refere aos ruídos aéreos provenientes do exterior da edificação ha-bitacional, e isolamento acústico adequado entre áreas comuns e privativas de unidades autônomas diferentes”.

Para tanto, é importante otimizar a iso-lação acústica dos componentes e garantir que eles e as junções entre os mesmos não constituam pontos fracos na isolação sono-ra total da edificação. Muitas das junções, se mal executadas, podem se tornar fontes de ruído, sendo difícil sua identificação e quantificação.

Também se deve garantir a regularidade e a continuidade da isolação sonora dos ele-mentos como paredes e coberturas. Muitas descontinuidades de isolação sonora são provocadas erros na execução de paredes, como frestas entre elementos de vedação não preenchidas e buracos ocultos pelo revesti-mento das paredes (exemplos nas fotos 2 e 3, respectivamente).

A montagem do componente, como jane-las ou portas, também tem influência relevante

no desempenho acús-tico do sistema. Estes componentes podem ter desempenhos acús-ticos muito bons, mas se a instalação for mal

feita, acabam por “derrubar” o desempenho acústico do sistema.

Nestes casos, os ensaios em campo de-

envie seus comentários, críticas, perguntas e sugestões de temas para esta coluna:[email protected]@ipt.br

CrIstIna YuKarI KaWaKIta IKeDaé arquiteta e urbanista, mestre pela Poli-usP, doutoranda da fau-usP e pesquisadora do IPt

marCeLo De meLLo aQuILIno é físico (PuC-sP), mestre em tecnologia na construçãode edifícios pelo IPt, pesquisador deste instituto e professor deseus cursos de mestradoe da fiam/faam

não basta utilizar produtos conformespara alcançar o desempenho exigido

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terminarão os níveis de isolação sonora da edificação, porém não darão subsídios para a localização exata dos pontos onde existem fa-lhas. Para localizá-las, são necessárias técnicas complexas, como holografia acústica ou inten-simetria sonora, que podem ser utilizadas em campo, para a localização dos pontos exatos de menor isolação sonora, indicando-se assim os locais potenciais de falha.

A qualidade na fabricação dos materiais, elementos e da mão de obra para a construção e a instalação são fundamentais para a obten-ção do desempenho acústico satisfatório dos edifícios.

Muitas das falhas são provocadas por falta de planejamento de projeto, cuidado e habilidade da mão de obra e negligência das

instruções de instalações dos componentes. Isso não ocorre nos ensaios de laboratório, onde a construção dos corpos de prova é feita com muito cuidado, utilizando-se mão de obra qualificada e materiais de boa qualidade, o que pode não ocorrer no dia a dia da construção civil.

Em laboratório, não é possível construir corpos de prova em escala real. A capacitação laboratorial para a medição isolação sonora, embora de grande precisão metrológica, está limitada à utilização de câmaras acústica onde devem ser instalados ou construídos corpos de prova de no máximo 12 m², medida que não garante a reprodução de fachadas ou paredes divisórias completas.

Desta forma, as medições em laboratório poderão ser feitas em componentes isolados, de forma a fornecer ao mercado da construção civil os valores de isolação sonora de cada elemento que constitui a fachada ou divisória em estudo. No entanto, estas medições não contemplam as possíveis falhas na isolação sonora, provenien-tes de frestas, fissuras, falhas de instalação e erros de projeto dos componentes. A realização de en-saios de laboratório não descarta a realização de ensaios em campo, pois por meio destes, verifica-se se o desempenho acústico previsto em projeto foi atingido.

Foto 1 – Detalhe de medição em campo

Foto 2 – Falta de argamassa de assentamento na vertical

Foto 3 – Descontinuidade da parede devido a instalações hidráulicas

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Ferramenta de gestão

O tema da qualidade de vida tem sido objeto de reflexão dentro das empresas. A ênfase é na promoção da saúde, englobando diversos fatores que determinam a qualida-de de vida dos funcionários para ganhos de produtividade. A saúde é um dos principais parâmetros, porém há vários indicadores que visam quantificá-la.

Investir em programas de promoção de saúde e qualidade de vida no trabalho pro-porciona considerável economia, em termos de reduções em custos de assistência médica, licenças-saúde e doenças ocupacionais e, principalmente, em ganhos de produtividade. Hoje não se admite que as ações em quali-dade de vida sejam feitas unicamente como um modismo ou para melhorar a imagem da empresa perante a sociedade.

Observa-se maior disposição para o trabalho, melhoria do clima interno, maior comprometimento, fidelidade à empresa e atração pelos benefícios quando os métodos de gestão incorporam os conceitos de qua-lidade de vida no trabalho. Esta abordagem permite uma maior possibilidade de desen-volvimento pessoal, facilitando o trabalho em equipe, uma maior harmonia entre a vida pessoal e profissional e melhor rendimento operacional.

A qualidade de vida diferenciada per-cebida pela empresa e pelo funcionário está ligada a um forte processo motivacional. Esse processo decorre de um programa de qualidade de vida no trabalho que passa a ter finalidade estratégica para a empresa, visto que é percebido pelos funcionários quando a

empresa o implementa mediante um processo claro e objetivo com a participação de todos.

Quando um funcionário percebe que está trabalhando em local que lhe proporcione prazer por estar com o corpo em posição ergonométrica adequada, com ventilação e iluminação correta, com procedimentos defi-nidos, oportunidade de uso de sua capacidade e de seu crescimento, tende a produzir mais eficazmente.

Percebe-se neste contexto uma signi-ficante tendência de mudança que permeia as relações de trabalho e o emprego formal, exigindo um novo perfil de administrador, capacitado para identificar oportunidades de atuação e de negócios, empreender sua carrei-ra e seus projetos, tornando-se um agente de mudança das organizações, fundamentado em um programa estratégico operacional ligado à qualidade de vida percebida no trabalho.

A busca de uma vantagem competitiva acirrada leva as empresas a considerarem a qualidade de vida como um componente im-portante nas formulações de suas estratégias de gestão de pessoas para o pleno sucesso organizacional.

Incluir a abordagem em qualidade de vida como ferramenta de gestão estratégica de operações para as empresas, diante do ce-

nário econômico atual, constitui-se em grande desafio aos gestores de RH, saúde e bene-fícios.

É neste sentido que os empresários devem ser norteados no processo de contemplar elementos fundamen-tais para o desenvolvimento de uma cultura de moderna de Gestão Estratégica Empresarial, essencial para o sucesso do negócio, atuando com suas competências e, assim, contribuindo para ganhos de competitividade.

qualidade de vida no trabalho é umimportante diferencial competitivo

E m P r E E n d E d o r i s m o

HamILton Pozo éengenheiro, administrador, mestre e doutor com Pós-Doutorado em administração, professor e pesquisador da universidade anhembi morumbi e do Centro estadual de educação tecnológica

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