mineração e crise do sistema colonial

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Mineração e Crise do Sistema Colonial - Professor Medeiros - www.prof.medeiros.zip.net - CSSG - Cuiabá-MT - História do Brasil - Período Colonial

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  • 1. www.prof.medeiros .zip.net

2. R$ 97.300,00 3. Igreja Bom Jesus deIguapeIguape-SP 4. Antecedentes: Crise na colniae na metrpole. 1603: Regimentodas Minas (permitiaa livre extrao +Quinto Real). 5. A Minerao do Ouro: Intendncia das Minas (rgo quecontrolava a extrao do ouro e aarrecadao dos impostos). Datas: lotes das minas. Impostos: Quinto Real, Capitaoe ... Derrama. Local: MG/BA/GO/MT. Casas de Fundio: local o qual oouro era fundido e quintado. 6. Ouro deAluvio O ouro brasileiro era encontrado no barrancodas margens dos rios ou em seu leito. Recebe essadenominao porque se misturava a outrassubstancias, argila, areia; acumuladas pelaeroso. A explorao do ouro de aluvio dispensavao trabalho de prospeco, sondagem profunda.Empregava tcnicas rudimentares, usando-seapenas alguns equipamentos. 7. Os Diamantes: Arraial do Tijuco; Estanco Rgio (monoplioda Coroa na extrao). Contratadores (particulares quecompravam a concesso, isto , pelodireito de explorar as minas de diamantes). Pagavam-se Coroa: - valor da concesso; - a capitao; - 50% da extrao. 8. Diamantina, o antigo Arraial do Tijuco, o incio da Estrada Real. O seu Centro Histrico guarda os resqucios do tempo em que a economia se baseava na extrao de diamantes, riqueza que percorria um grande caminho, em lombo deburro e carroas, at o porto de Paraty, no Rio de Janeiro, onde era embarcada para Portugal. 9. Casa onde viveu Xica da Silva 10. Tijuco 11. Diamantina-MG 12. Diamantina-MG 13. Passadio da Glria 14. Declnio da Atividade Mineradora. Causas:- tcnicas rudimentares de extrao;- esgotamento das jazidas. Consequncias: - um maior fiscalismo portugus; - desenvolvimento do sentimentoantimetropolitano. 15. E Portugal? Crise:- decadncia da economia aucareira;- reflexos da Unio Ibrica;- dependncia com a Inglaterra atravs do Tratado de Methuen (dos panos e vinhos). D. Jos I (1750-1777) e Marqus dePombal. 16. Marqus de Pombal 17. Marqus de Pombal: Sebastio Jos Carvalho e Melo. Contexto: Despotismo Esclarecido. Reflexos no Brasil:- extinguiu as Capitanias Hereditrias;- centralizou a administrao;- reunificou o Brasil;- transferiu a capital para o Rio de Janeiro;- extinguiu a escravido indgena;- instituiu a Derrama;- expulsou os Jesutas. 18. Consequncias e Transformaestrazidas pela Minerao: interiorizao e expanso territorial. enriquecimento da Colnia. ampliao do mercado interno. surgimento de novas cidades. maior circulao de pessoas eideias. recrudescimento do sentimentoantimetropolitano. ampliao da atividade cultural. 19. A mineraopromoveu aurbanizao do interior do Brasil. 20. Sociedade Mineradora: 21. Rebelies coloniais ocorridas at a primeirametade do sculo XVIII, marcadas por umcarter local e parcial, atentando contraaspectos isolados da colonizao, semquestionar o Pacto Colonial como um todo. 22. Sculos XVII/XVIIIMovimentos Nativistas:Aclamao de Amador Bueno (SP-1641);Revolta de Beckman (MA-1684);Guerra dos Emboabas (MG-1709/1710);Guerra dos Mascates (PE-1710);Revolta de Vila Rica (MG-1720);Guerras Guaranticas (RS...-1750/1756). 23. Aclamao de Amador Bueno (SP 1641) 24. Aclamao de Amador Bueno (SP 1641) O Rei D. Joo IV (dinastia de Bragana)assume o trono e se preocupa mais com onordeste. Os Paulistas estavam insatisfeitoscom os Jesutas e, como o rei no sepronunciava, os paulistas resolvem protestare aclamar Amador Bueno (comerciante local)como Rei, mas Bueno no aceita ser coroadotemendo retaliaes violentas de Portugal.Esse movimento entra para a histria pelofato de ser a primeira tentativa de secontestar a autoridade portuguesa. 25. Revolta de Beckman (MA 1684) 26. Revolta de Beckman (MA 1684) O principal produto comercializado era o algodo coma mo de obra escrava indgena. Mas atendendo osJesutas, em 1680 a coroa probe a escravido de ndios (sno Maranho) e isto desagrada os proprietrios de terras,onde se cultiva o algodo. A proibio gera a revolta dosproprietrios e dos comerciantes, que, insatisfeitos com aCompanhia de comrcio portuguesa, se aliam revolta. Liderados pelos irmos Beckman, os revoltosos pegamem armas e dominam o Maranho, mas a revolta abafadapela coroa e seus lderes executados. Mesmo com a revoltacontrolada o problema continua, mas de acordo com acoroa, o ndio poderia ser escravizado se fosse pego em"Guerra Justa. Como no se estipulava o que seria guerrajusta, o ndio continuava sendo escravizado. A lei sfuncionava nos papis para Jesutas verem. 27. Guerra dos Emboabas (MG 1708-1710) 28. Guerra dos Emboabas (MG 1708-1710)Os paulistas foram os pioneiros na descoberta dasjazidas de metais preciosos (em Minas Gerais). Julgavam-se no direito de possuir a exclusividade de extraodestes, no aceitando que forasteiros, em sua maioriabaianos e portugueses, tambm se beneficiassem daatividade.Estas discrepncias entre bandeirantes, colonos daBahia e portugueses acabaram desencadeando um conflitoarmado. Neste, os emboabas saram vitoriosos, visto queestavam em maior nmero, possuam mais e melhoresarmamentos e tinham o apoio do Estado portugus, para oqual interessava que um maior nmero possvel demineradores explorasse a regio. Afinal, quanto maiorfosse a minerao, mais ouro seria extrado econseqentemente mais lucro teria a metrpole. 29. Guerra dos Mascates (PE 1710) 30. Guerra dos Mascates (PE 1710)A Aristocracia Rural Olindense, produtora deacar, vinha empobrecendo com a crescente desvalorizao deste produto devido crise aucareira.X Os Comerciantes Recifenses (mascates)estavam prosperando com o intenso comrcio que se praticava na regio e com osemprstimos que faziam a altos juros aos olindenses falidos. 31. Guerra dos Mascates (PE 1710) medida que os mascates ganhavam importnciaeconmica, mais se incomodavam com a condio de subordinaopoltica a Olinda, estabelecida pelo fato de ser apenas da segunda ottulo de Municpio, implicando que se localizasse e fosse comandadapor esta Cmara Municipal, fora poltica de ambas as regies.Muito insatisfeito com a condio de freguesia de Olinda ecom as decises polticas que barganhavam as crescentes dvidas daelite rural, Recife busca a autonomia junto a Portugal. Inicialmentea Coroa pendeu para o lado dos proprietrios de terra, mas nodeixando de ignorar a importncia cada vez maior dos comerciantes,o governo luso acabou por, em 1709, privilegi-los, elevando a fre-guesia categoria de municpio, com sua prpria Cmara Municipal.Os olindenses, inconformados, invadem e dominam os reci-fenses, nomeando um governador. A reao local gera um conflitoarmado que prossegue at a chegada de um novo governadorenviado pelo Reino. Este prende os principais envolvidos na revolta emantm a autonomia de Recife, que no ano seguinte viria a serelevado a categoria de sede administrativa de Pernambuco. 32. Revolta de Vila Rica ouFilipe dos Santos (MG 1720) 33. Revolta de Vila Rica ouFilipe dos Santos (MG 1720)Revolta contra a rigorosa poltica fiscal eopressiva tributao. A causa imediata foi acriao das Casas de Fundio, onde 20% do ouroextrado era confiscado como imposto Portugal.Rebeldes fazem suas exigncias ao governador,que fingiu aceit-las at que conseguisseorganizar uma ofensiva, reunindo foras militaresnecessrias. Os rebeldes foram aprisionados ealguns mandados para o exlio. Filipe dos Santosfoi enforcado, as Casas de Fundio mantidas eocorreu a separao das capitanias de So Paulo eMinas Gerais, aumentando a autoridade real sobreambas. 34. Guerras Guaranticas (RS... 1750-1756) 35. Guerras Guaranticas (RS... 1750-1756) 36. Movimentos coloniais ocorridos j num quadrode crise do Sistema Colonial, caracterizadospor um ideal de nao e por possurem aconscincia de que a soluo para osproblemas coloniais s poderia vir com aindependncia. 37. Fatores: crescimento interno da colnia; declnio portugus e aumento da explorao; Revoluo Industrial; influncia das idias iluministas; o exemplo do EUA (independncia). 38. Conjurao Mineira (1789)CausasEconmicas:Cobrana de impostos, principalmente com ainstituio da Derrama (medidas autoritrias queprovocaram descontentamento e revoltou os proprietriosmineiros).Ideolgicas: O Iluminismo e a Independncia dos EUA em 1776 ouRevoluo Americana. 39. Conjurao Mineira (1789) Objetivos Sonhavam ver o Brasil independente, uma luta pelaindependncia local de Minas Gerais e a capital seria SoJoo Del Rey. Implantar uma Repblica Presidencialista (1787 -Constituio de George Washington). Pretendiam implantar universidades que ainda noexistia no Brasil, o fato deve-se a alguns lderes seremintelectuais. Modernizao com indstrias, a preocupao eraconseqncia do documento Alvar (probe a instalaode indstrias no Brasil), de 1785, assinado pela Rainha D.Maria I (a louca). 40. Conjurao Mineira (1789)O Desfecho O primeiro movimento emancipacionista, mas no saiu dopapel. Joaquim Silvrio traiu o movimento com medo de darerrado e futuras represses de Portugal, delatou a revolta queocorreria na cobrana da derrama ao governador Visconde deBarbacena em troca de favores pessoais. A derrama foi cancelada e todos os envolvidos forampresos, e assim comea a devassa que seria o julgamentopara descobrir o lder. O processo se arrastou por 2 anos, umdos principais lderes Cludio Manoel da Costa morretorturado, mas na verso oficial se suicidou, mesmo com astorturas todos negaram participao, ... 41. Conjurao Mineira (1789)O Desfecho (continuao)... mas o nico a assumir participao durante a devassa foio Alferes (aspirante a militar) Joaquim da Silva Xavier(Tiradentes) que seria o mais humilde e apaixonado pelarevolta. O governo concluiu a devassa e condenou todos apena de morte, mas a sentena no foi executada.Provavelmente a rainha D. Maria foi pressionada pelamaonaria portuguesa e, com isto, a pena foi substitudapelo degredo perptuo de trabalho forado na frica. A rainha no altera a sentena de Tiradentes (foienforcado no dia 21/04/1792 no Rio de Janeiro) porquealgum teria que pagar e servir de exemplo para que novasrebelies no ocorressem. 42. Conjurao Mineira (1789)Mais uma considerao Concluindo, importante perceber que a InconfidnciaMineira foi uma revolta tpica de proprietrios, extremamenteelitista nos seus objetivos, pois no apresenta proposta paramudar a estrutura social do Brasil, em nenhum momentoatacou a escravido. 43. Conjurao Baiana (1798) Revolta dosAlfaiates Tem origem e liderana popular. Buscavam principalmentemudanas sociais e foi o primeiro movimento no Brasil a seposicionar contra a escravido. 1797 - Abre a primeira loja manica do Brasil "Cavaleiros daLuz" de Cipriano Barata, mdico dos pobres que procuravadivulgar em Salvador as idias da Revoluo Francesa queestava acontecendo na poca. A maonaria divulga as idias,mas no participa da conjurao. Lderes: todos mulatos de classe baixa que viviam naperiferia de Salvador. Influenciados pelas idias da Revoluo,comeam a planejar a revolta, mas ingnuos espalham cartazeschamando as pessoas para a luta. Com isso o governo v edescobre tudo, enforca os alfaiates Joo de Deus e ManoelFaustino e os soldados Lucas Dantas e Luiz Gonzaga. Omovimento fracassou por ser popular demais.