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Testes científicos de performance - Todos os direitos reservados - www.geociclo.com.br Resultados agronômicos de experimento em Santana da Vargem, Minas Gerais. MILHO

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Resultados agronômicos de experimento em Santana da Vargem, Minas Gerais.

MILHO

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Teste de performance em híbridos de Milho - Minas Gerais - junho de 2012

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Sumário Executivo

Produto: Fertilizante Organomineral GeofertCultura: Híbridos de milhoObjetivo: Investigar o efeito do uso de fertilizante organomineral sobre a produtividade de híbridos de milho e comparar a produtivi-dade do mesmo em relação ao fertilizante mineral.Instalação: 10/11/2010Colheita: 07/04/2011Pesquisadores: Robson Thiago Xavier de Sousa(1); Humberto Molinar Henrique(2); Gaspar Henrique Korndörfer (3)

(1) Engenheiro Agrônomo, doutorando em Agronomia na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, Rua Amazonas s/n, Laboratório de Fertilizantes, C.P. 593, CEP: 38.400-902, bairro Umuarama, Uberlândia, MG; e-mail: [email protected](2) Engenheiro Químico, professor associado da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia - UFU; e-mail: [email protected](3) Engenheiro Agrônomo, professor titular do Instituto de Ciências Agrária/ICIAG da Universidade Federal de Uberlândia - UFU, bolsista CNPq; e-mail: [email protected]

Testemunha

ganho de 7,3% em sacos por hectare

Mineral com 100% NPK

Organomineralcom 25% NPK

TratamentosDose NPK

Análise FoliarProdutividade

N P K

kg ha-1 --------------- g kg-1 --------------- ------- Sacos ha-1 -------

Controle 00-00-00 31,2 2,6 18,9 195,0 175,0

Mineral 14-36-00 32,7 2,9 20,9 215,0 206,7

Geofert 28-72-00 32,9 2,8 21,1 216,6 190,0

Geofert 56-144-00 33,1 3,0 22,6 228,3 215,0

Geofert 52-132-00 31,8 3,0 19,0 230,0 221,7

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ResumoO objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do uso de fertilizanteorganomineral sobre a produtividade de híbridos de milho ecomparar a produtividade do mesmo em relação ao fertilizantemineral. Foram aplicadas diferentes doses do organomineral naformulação 07-18-00 e comparadas com a dose de fertilizanterecomendada para a área experimental de 400 kg ha-1 do fertilizantemineral 13-33-00. Para isso, foram instalados dois experimentos decampo independentes em 10 de novembro de 2010, no município deSantana da Vargem/MG. O delineamento experimental foi o deblocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 repetições para cadaexperimento. Os tratamentos consistiram na aplicação de dosescrescentes do fertilizante organomineral em dois híbridos comerciaisde milho, visando fornecer aproximadamente 25, 50 e 100 %, daquantidade de N e P do fertilizante mineral e uma testemunha, semaplicação de fertilizantes no sulco de semeadura. No dia 07 de abrilde 2010 a colheita foi executada na área experimental. Acomparação das médias dos tratamentos com o tratamento querecebeu adubação mineral no sulco de semeadura foi realizada peloteste de Dunnett a 5%. Nos dados quantitativos foram realizadasanálise de regressão e para comparação de híbridos nosexperimentos independentes foi feita análise conjunta dos dados erealizado o teste de tukey para comparação das médias a 5% designificância. Com aplicação das doses do fertilizante organomineralobservou-se incremento na produtividade do híbrido A, sendo que amaior produtividade foi observada com a aplicação de 633 kg ha-1 dofertilizante organomineral 7-18-00. Verificou-se que cada quilogramade fertilizante organomineral aplicado no solo trouxe um incrementode 3,5 kg de milho com a utilização do híbrido B. A aplicação de 192e 457 kg ha-1 do fertilizante organomineral 7-18-00 foi suficiente

para atingir a mesma produtividade obtida com a aplicação de 400kg ha-1 do fertilizante mineral 13-33-00 no híbrido A e Brespectivamente. O híbrido A se mostrou superior ao híbrido Bindependentemente do tratamento aplicado.

IntroduçãoSegundo Kiehl (1985) a fabricação do fertilizante organomineral éfeita industrialmente partindo-se de uma ou mais matérias-primasorgânicas, e a ela se juntam corretivos, macronutrientes primáriose secundários, além de micronutrientes, segundo as fórmulas decada fabricante.A principal razão para se adicionar certa porção de nutrientesminerais aos fertilizantes orgânicos é diminuir a taxa demineralização dos nutrientes, principalmente nitrogênio, fósforo epotássio.Além da necessidade de mineralização de seus compostos para setornar útil às plantas, os fertilizantes orgânicos têm oinconveniente de apresentar proporções fixas e definidas de NPK,diferentemente do que ocorre com as fórmulas comerciais defertilizantes minerais, cuja composição pode ser balanceada deacordo com a planta e o solo.O fertilizante organomineral se constitui num produto inovador ealternativo, fruto do enriquecimento de adubos orgânicos comfertilizantes minerais. Como decorrência da maior concentração denutrientes em relação aos fertilizantes orgânicos, apresenta avantagem de poder ser empregado em menores quantidades porárea, além do menor custo de transporte.Além disso, Kiehl (1999) observa que o fertilizante organomineral,ao contrário do mineral, pode ser empregado de uma só vez no

Uso de fertilizante organomineral e a produtividade de híbridos de milho

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Uso de fertilizante organomineral e a produtividade de híbridos de milho

solo, pois seus nutrientes estão sob a forma orgânica e mineral. Porexemplo, o nitrogênio mineral é prontamente assimilado pelasraízes, enquanto o nitrogênio orgânico do adubo orgânico seráabsorvido pela planta quando o nitrogênio mineral já foi absorvidoou lavado pela água da chuva ou da irrigação que atravessa o perfildo solo.Dada à conscientização ambiental crescente nos últimos anos e àescassez de matérias-primas para produção de fertilizantes minerais,cresce a tendência de reaproveitamento de resíduos urbanos,industriais e agrícolas, com o intuito de despoluir o ambiente e criarprodutos alternativos para uso na agricultura, como os fertilizantesorganominerais.Com isso, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do uso defertilizante organomineral sobre a produtividade de híbridos demilho e comparar a sua produtividade com o fertilizante mineral.

Material e métodosOs experimentos independentes foram instalados na fazendaEsmeril, em um solo argiloso, no município de Santana daVargem/MG. O solo da área foi classificado como LatossoloVermelho, textura argilosa, o qual apresentou 675 g kg-1 de argila eseguintes características químicas: teor de matéria orgânica igual a33 g dm-3; pH em CaCl2 0,01 mol L-1 (1:2,5) igual a 5,0; teor de PResina de 8,7 mg dm-3; teor de K igual a0,3; teor de Ca igual a 2,5;teor de Mg igual a 1,0; teor de (H + Al) igual a 2,8, todos trocáveis emcmolc dm-3 e V = 58 % (Embrapa, 1999).

A formulação de fertilizante mineral utilizada no plantio foi a 13-33-00 e a do fertilizante organomineral 07-18-00. Essasformulações foram utilizadas porque o fornecimento do potássio,via cloreto de potássio, foi realizado antes da semeadura, a lançoem área total, 130 kg ha-1. O fertilizante organomineral foifornecido pela empresa Geociclo Biotecnologia S/A, detentora detecnologia inovadora de produção de fertilizante organomineral eapresenta, como diferencial de mercado, elevados teores de NPK ematéria orgânica tratada, propriedades mecânicas superiorescomo dureza, baixa geração de pó, alta densidade e uniformidadedos grânulos. Segundo a empresa, a tecnologia empregada nafabricação deste organomineral confere ao mesmo a propriedadede fertilizante de liberação lenta (slow release) o que diminui alixiviação de nutrientes minerais e a fixação de fósforo no solo,aumentando a eficiência agronômica do fertilizante.Foram instalados dois experimentos, na mesma área experimental,os quais diferenciavam apenas pelo híbrido utilizado no plantio. Ostratamentos consistiram na aplicação de doses crescentes dofertilizante organomineral visando fornecer aproximadamente 25,50 e 100 % da quantidade de nitrogênio e fósforo do fertilizantemineral, o qual foi aplicado em dose única de 400 kg ha-1, arecomendada para a cultura do milho na área do experimento euma testemunha, que não recebeu aplicação de fertilizantes.Foram utilizados dois híbridos de milho, híbrido A e híbrido B emuma população de 60000 plantas. Cada parcela experimental tinha490 m2, 7 linhas de cultivo, espaçadas de 0,7 metros com 100metros de comprimento. Para cada tratamento foram realizadas

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4 repetições e utilizou-se um delineamento de blocos ao acaso.Os experimentos foram instalados no dia 10 de novembro de 2010 eno dia 06 de dezembro de 2010 foram aplicados: 500ml deNicosulfuron, 5 Litros de Atrasina, 200ml de Callisto, 20ml de Klap e10ml de adjunt visando o manejo das plantas infestantes e deformigas na área experimental. No dia 08 de dezembro realizou-se acobertura com uréia na dose de 400kg/ha-1 e no dia 22 de janeiro de2011 realizou-se a aplicação aérea de 300ml de Priori, 0,5 litros deNimbus e 0,7 litros de Naturoli, em um volume de calma de 15l/ha,visando o controle de algumas doenças na cultura do milho. No dia25 de Janeiro de 2011 realizaram-se coletas de folhas de cadaparcela experimental, as quais foram encaminhadas ao laboratóriopara realização de análises foliares de macro e micronutrientes.As áreas experimentais foram colhidas no dia 07 de abril de 2010,desprezando-se 10 metros no início da parcela e as linhas dasextremidades, colhendo-se 50 metros, perfazendo uma área útil de175m2.Os resultados foram avaliados pelo programa SPSS for WindowsRelease 8.0.0 (1998) e a comparação das médias dos tratamentoscom o tratamento que recebeu adubação mineral no sulco desemeadura foi realizada pelo teste de Dunnett a 5%. Nos dadosquantitativos foram realizadas análise de regressão com auxílio doprograma SISVAR (Ferreira, 2008). Para comparação de híbridos nosexperimentos independentes foi feita análise conjunta dos dados erealizado o teste de tukey para comparação das médias a 5% designificância com o auxílio do programa SISVAR (Ferreira, 2008).Resultados e discussãoNão houve diferença entre os tratamento quanto à absorção foliar,ficando todos os nutrientes dentro da faixa considerada adequada

por Raij et al.(1996) com exceção do magnésio e enxofre nohíbrido A e enxofre no híbrido B (Tabela 1).Com aplicação das doses do fertilizante organomineral observou-seincremento na produtividade do híbrido A, sendo que a maiorprodutividade foi observado com a aplicação de 633 kg ha-1 dofertilizante organomineral 7-18-00. Verificou-se que cadaquilograma de fertilizante organomineral aplicado no solo trouxeum incremento de 3,5 kg de milho com a utilização do híbrido B.Sem a aplicação do fertilizante a produtividade foi de 10,8 t ha-1

para o híbrido B (Figura 1). Essa produtividade relativamente altado tratamento que não recebeu adubação se deu porque essetratamento recebeu a mesma quantidade de potássio, o qual foiaplicado a lanço em área total antes do plantio e nitrogênio emcobertura (180 kg ha-1) que os demais tratamentos.Utilizando a equação de regressão da Figura 1 calculou-se oequivalente em fertilizante organomineral do fertilizante mineral,ou seja, qual dosagem de organomineral seria necessária para seobter a mesma produtividade com utilização do fertilizantemineral. Verificou-se que a aplicação de 192 e 457 kg ha-1 dofertilizante organomineral 7-18-00 seriam suficientes para atingir amesma produtividade obtida com a aplicação de 400 kg ha-1 dofertilizante mineral 13-33-00 no híbrido A e B respectivamente(Tabela 2).Na tabela 3 pode-se observar a maior produtividade do híbrido Aindependente da dosagem de fertilizante organomineral aplicada.Comparando a produtividade média dos híbridos com a aplicaçãode 400 kg ha-1 do fertilizante mineral 13-33-00 com os demaistratamentos pelo teste de Dunnet, observou-se que apenas otratamento controle, que não recebeu adubação no sulco desemeadura, foi inferior ao mesmo, não havendo diferençassignificativas com os demais tratamentos.

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Uso de fertilizante organomineral e a produtividade de híbridos de milho

A superioridade das fontes orgânicas está relacionada, sem dúvida,ao fornecimento contínuo de nutrientes à cultura que, embora deforma mais lenta que as fontes químicas, conforme relata Kiehl(1985), o que permite menores perdas por lixiviação e percolação noperfil de solo, além das fontes orgânicas utilizadas estaremenriquecidas com fontes minerais solúveis. Contrariamente, Faria etal. (1994), em experimento conduzido em Juazeiro, observaram quea aplicação de matéria orgânica convencional (esterco de curral nadosagem de 15 m3/ha-1) não apresentou vantagens devido ao ciclocurto da cultura e não houve tempo para a decomposição completada matéria orgânica, ficando esta indisponível à cultura.Cabe ressaltar que no caso do fertilizante organomineral empregadoisto não ocorreu devido ao fato da matéria orgânica empregada serpreviamente tratada por processo de biodegradação, o que faz quegrande parte de seus minerais inicialmente presentes na faseorgânica se encontrem na forma mineralizada. O efeito da liberaçãolenta de nutrientes deste organomineral é devido às condições detemperatura, pressão e umidade empregadas na transformação domesmo em pellets. Desta forma, a fase mineral do fertilizanteorganomineral se encontra protegida dentro de uma matriz orgânicaporosa o que previne a lixiviação do nitrogênio e potássio. Da mesmaforma, esta matriz orgânica também previne o contato direto dofósforo com os óxidos presentes no solo, prevenindo, assim, a perdade fósforo por fixação. A matriz orgânica, quando em contato com osolo, é atacada pelos micro-organismos presentes no mesmopromovendo a sua mineralização. Desta forma, esta matriz orgânicavai diminuindo de tamanho e ao mesmo tempo liberando osnutrientes minerais de forma controlada, o que produz o efeitodesejado de liberação lenta (slow release).

Comparando-se o fertilizante organomineral com o mineral neste experimento, quando foi avaliada a produção por área, chegou-se a uma superioridade do organomineral independente do híbrido utilizado, contrariando alguns resultados encontrados na literatura, em que a maioria dos autores tem chegado à conclusão de que a eficiência agronômica dos produtos organominerais é semelhante à dos adubos minerais, conforme relatam Pons & Guterres (1979), Machado et al. (1983), Tedesco & Vogel (1983), Tedesco (1985) e Wietholter et al. (1994).

ConclusõesA utilização do fertilizante organomineral empregado nesteexperimento se mostrou superior em relação à adubaçãoconvencional realizada com fertilizante mineral na cultura domilho, trazendo incrementos na produtividade.A aplicação de 192 e 457kg/ha-1 do fertilizante organomineral 7-18-00 foi suficiente para atingir a mesma produtividade obtida coma aplicação de 400kg/ha-1 do fertilizante mineral 13-33-00 nohibrido A e B respectivamente.A maior eficiência do organomineral utilizado neste trabalho sedeve ao efeito da liberação lenta (slow release) de nutrientes desteorganomineral, efeito este associado à sua tecnologia de produçãoe ao fato da matéria orgânica empregada ser previamente tratadapor processo de biodegradação, o que faz que grande parte deseus nutrientes minerais se encontrem na forma mineralizada.O Hibrido A se mostrou superior ao hibrido B nesse experimento.

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Uso de fertilizante organomineral e a produtividade de híbridos de milho

AgradecimentosÀ empresa Geociclo Biotecnologia S/A por fornecer o fertilizante organomineral utilizado nesse trabalho e à FINEP pelo apoio financeiro.

ReferênciasKiehl, E.J. Fertilizantes orgânicos. Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, 1985. 492p.Kiehl, E.J. Fertilizantes organominerais. Piracicaba: snt, 1999.146p.EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Manual de métodos de análise de solo. Rio de Janeiro, Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos, 1999. s.n.p.FERREIRA, D.F. SISVAR: Um programa para análises e ensino de estatística. Revista Symposium, Lavras, v. 6, p. 36-41, 2008.RAIJ, B. VAN; CANTARELLA, H; QUAGGIO, J.A; FURLAN, A.M.A (Ed). Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 2 ed. Campinas, Instituto Agronômico e Fundação IAC, 1996. p.237-239 (Boletim técnico nº 100).Faria, C.M.B. de; Pereira, J.R.; Possideo, E.L. de. Adubação orgânica e mineral na cultura do melão em um vertissolo do sub-médio SaoFrancisco. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.29, n.2, p.191-197, 1994.Pons, A.L; Guterres, J.F. Efeito de diversos produtos sobre o rendimento de milho. In: Reunião Anual do Milho, 24. e Reunião do Sorgo Granífero, 8, 1979, Porto Alegre, RS. Anais... Porto Alegre: IPAGRO, 1979. p.41-43.

Machado, M.O.; Gomes, A.S.; Turatti, A.L.; Pauletto, E.A.; Silveira Júnior, P.S. Efeito da adubação orgânica e mineral na produção do arroz irrigado e nas propriedades químicas e físicas do solo de Pelotas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.18, n.6, p.583-591, 1983.Tedesco, M.J.; Vogel, E.T. Avaliação da eficiência de adubo Nitrohumomineral. Agronomia Sulriograndense, Porto Alegre, v.19, n.1, p.129-142, 1983Wietholter, O.; Siqueira, J.F.; Peruzzo, G.; Ben. J. Efeito de fertilizantes minerais e organominerais nos rendimentos de culturas e em fatores de fertilidade do solo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.29, n.5, p.713-724, 1994.

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Tabela 1. Análise foliar em plantas de milho, em função da aplicação de doses de fertilizantes organomineral e mineral.

* Níveis de Nutrientes adequados, recomendação de adubação e calagem para o Estado de São Paulo – Boletim 100 – 2º ed. – IAC –Campinas. 1986.

Fertilizantes N P K Ca Mg S Cu Fe Mn Zn B------------------ g kg-1 ------------------ ----------------- mg kg-1 ----------------

Análise Foliar (Híbrido A)

Controle 31,2 2,6 18,9 3,5 1,2 1,1 12,7 134,5 26,2 30,7 20,8Mineral (M) 32,7 2,9 20,9 4,5 1,3 1,3 17,1 129,2 32,7 34,5 21,8OM (25% M) 32,9 2,8 21,1 4,2 1,3 1,3 17,5 130,5 31,7 36,7 21,6OM (50% M) 33,1 3,0 22,6 4,2 1,3 1,3 18,0 160,0 36,7 35,2 20,8

OM (100% M) 31,8 3,0 19,0 4,2 1,3 1,3 14,1 122,0 31,7 27,2 21,1

Análise Foliar (Híbrido B)Controle 28,5 2,4 23,2 4,5 1,9 1,3 14,5 124,7 36,2 45,2 16,5

Mineral (M) 30,2 2,5 22,8 4,2 1,6 1,3 14,2 124,2 37,8 37,0 17,2OM (25% M) 30,4 2,4 24,2 4,2 1,6 1,3 14,6 137,5 36,2 35,2 18,9OM (50% M) 30,5 2,5 24,5 5,0 2,1 1,3 16,0 130,8 41,0 48,2 13,3

OM (100% M) 29,6 2,4 23,2 5,5 1,8 1,3 13,4 182,2 36,0 36,0 15,1

Nutrientes* 27 - 35 2 - 4 17 - 35 2,5- 8 1,5 - 5 1,5 - 3,0 6 - 20 30 - 250 20 - 200 15 - 100 10 - 25

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Uso de fertilizante organomineral e a produtividade de híbridos de milho

Figura 1. Produtividade de hibridos de milho em função da aplicação de doses de fertilizantes organomineral.

Tabela 2. Dose equivalente do fertilizante organomineral para obtenção da mesma produtividade obtida com aplicação do fertilizante mineral no sulco de semeadura.

Híbrido: A

Equação: y = - 0,000006x2 + 0,0076 x + 11,68

Produtividade em t/ha-1 : 12,9

Dose do fertilizante mineral (formulação kg/ha-1): 400 (13-33-00)

Dose equivalente organomineral (formulação kg/ha-1): 192 (07-18-00)

Híbrido: B

Equação: y = 0,0035x + 10,80

Produtividade em t/ha-1 : 12,4

Dose do fertilizante mineral (formulação kg/ha-1): 400 (13-33-00)

Dose equivalente organomineral (formulação kg/ha-1): 457 (07-18-00)

y: produtividade (t/ha-1) x: dose de fertilizante (t/ha-1).

Hibrido B. y = 0,0035x + 10,806R2 = 0,8615

Hibrido A. y = -0,000006x2 + 0,0076x + 11,683R2 = 0,9956

10

11

12

13

14

15

0 200 400 600 800

Dose de fertilizante organomineral, kg ha-1

Prod

utiv

idad

e, t

ha-1

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Uso de fertilizante organomineral e a produtividade de híbridos de milho

Tabela 3. Produtividade de híbridos de milho em função da aplicação de fertilizante mineral e doses de fertilizante organomineral aplicados no sulco de semeadura.

Médias seguidas de letras diferentes diferem entre si pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de significância. Médias seguidas por * e ns na coluna, diferem e não diferem, respectivamente, do tratamento mineral pelo Teste de Dunnet ao nível de 5% de probabilidade

Fertilizante Dose NPKHibridos

A B

kg ha-1 t ha-1

Controle 00-00-00 11,7 * 10,5 *

Organomineral14-36-00 13,0 ns 11,4 ns

28-72-00 13,7 ns 12,9 ns

56-144-00 13,8 ns 13,3 ns

Mineral 52-132-00 12,9 12,4Média 13,0 a 12,1 b