microsoft powerpoint - apresentacao metrologia aula 5 - 1ociclo 2009alunos(2)

METROLOGIA

ETEP – Faculdades

Curso - Engenharia

Prof. Claudio Vidal

AULA 05

- CALIBRAÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO

PROGRAMAÇÃO AULA 5

1. Calibração dos Sistemas de Medição

2. Padrões de Medição

3. Orgãos Nacionais Ligados à Calibração

4. Frequencia e Certificados de Calibração

Bibliografia: Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial

Armando Albertazzi G. Jr

André R. de Souza

PORQUE CALIBRAR!

Sistemas de Medição apresentam ERROS.

ORIGEM DOS ERROS:

• Internos ao Sistema de Medição

• Decorrentes de ação de grandezas de influências externas

• Degradação do sistema de medição com o tempo de uso

PORQUE CALIBRAR!

Portanto, para MANTER A CONFIABILIDADE dos RESULTADOS das MEDIÇÕES – o desempenho do SISTEMA DE MEDIÇÃO deve ser verificado PERIODICAMENTE.

Para isto, usa-se um procedimento chamado

CALIBRAÇÃO

CALIBRACALIBRAÇÇÃOÃO

padrãosistema de medição indicação

valor verdadeiro

X

condições estabelecidas

CALIBRAÇÃO

Um SISTEMA DE MEDIÇÃO ideal deve fornecer uma indicação que corresponda ao VALOR VERDADEIRO do MENSURANDO.

Como isto não acontece nos sistemas REAIS de medição, o procedimento de CALIBRACAO permite verificar como os valores indicados no sistema de medição se relacionam com os valores do mensurando.

É o conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por - um instrumento de medição - ou sistema de medição

ou valores representados por - uma medida materializada - ou um material de referência,

e os valores correspondentes das grandezasestabelecidos por PADRÕES.

CALIBRAÇÃO

Definição:

É um dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer de maneira permanente durante seu uso, um ou mais valores conhecidos de uma dada grandeza.

Exemplos:

-Massas-padrão

CALIBRAÇÃO

± 0,002 g

massa-padrão

100,000

- Resistor elétrico-padrão- Bloco-padrão

MEDIDA MATERIALIZADA:

CALIBRAÇÃO

Exemplos:

- Reagente químico de concentração conhecida

- Solucão tampão de pH conhecido

MATERIAL DE REFERÊNCIA: .

É uma medida materializada, instrumento de medição, material de referência ou sistema de medição destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma grandeza para servir como referência.

CALIBRAÇÃO

PADRÃO

Exemplos:

-Massa padrão de 1 kg

- Resistor padrão de 100 Ω

- Padrão de corrente elétrica

- Padrão de frequencia de césio

Resultados da calibração ...

... podem determinar:

Valor do mensurando.

Correções a serem aplicadas no SM (Sistema de Medição).

Efeitos das grandezas de influência sobre a indicação.

Comportamento do SM em condições especiais ou adversas (em temperaturas elevadas ou muito baixas, p. ex.).

São sempre apresentados na forma de um relatórioe/ou um certificado de calibração .

CALIBRAÇÃO

CALIBRAÇÃO

OBJETIVOS DA CALIBRAÇÃO:

• Manutenção da CONFIABILIDADE METROLÓGICA de Sistemas de Medição. (principal razão)

• Testes de aceitação de novos equipamentos de medição.

• Suspeita de mau funcionamento do SM. (indispensável)

• Após reparação de um equipamento de medição avariado.

• Após um tempo de uso de um equipamento de medição (degradação do SM)

• Exigência da ISO 9000 para certificação. (Certificados de calibração reconhecidos e dentro do prazo de validade).

VERIFICAÇÃO

CALIBRAÇÃO completa demanda um volume grande de trabalho e custo elevado.

Assim foi criada uma versão simplificada de calibração, que pode ser usada com frequencia sem custo proibitivo, de fácil aplicação e eficaz: – A VERIFICAÇÃO.

Aplica-se um ou 2 PADRÕES no SM a verificar, e quantifica-se os ERROS DE MEDICAO apresentados, e compara-se com os LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO ou com os RESULTADOS DAS ÚLTIMAS CALIBRAÇÕES.

Se, nos pontos verificados, o desempenho do SM não ultrapassou os limites estabelecidos – o teste foi BEM SUCEDIDO. O SM pode continuar em uso

Caso contrário – o SM deve ser submetido a uma CALIBRAÇÃO COMPLETA, e, se necessário, passar por uma OPERACAO CORRETIVA e nova CALIBRACÃO antes de voltar ao uso.

VERIFICAÇÃO

A METROLOGIA LEGAL utiliza muito a VERIFICAÇAO nos meios de medição utilizados no comércio.

METROLOGIA LEGAL: tem como objetivo principal proteger o CONSUMIDOR tratando das unidades de medidas, métodos e instrumentos de medição, de acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias.

Com a supervisão do governo, o controle metrológico estabelece adequada transparência e confiança com base em ensaios imparciais.

A EXATIDÃO dos instrumentos de medição garante credibilidade nos campos da economia, saúde, segurança e meio ambiente.

VERIFICAÇÃO

Estando em CONFORMIDADE com as normas, o SM recebe um SELO OFICIAL, com o dizer “VERIFICADO” e com o PERÍODO DE VALIDADE da verificação.

Deve ser fixado no SM, em local visivel ao consumidor.

Se não for aprovado o SM não pode continuar em uso. Deve ser corrigido, ou substituído e ser aprovado em nova verificação.

Todas as BALANÇAS, MASSAS-PADRÃO, BOMBAS DE GASOLINA e TAXÍMETROS usados no comércio são, compulsoriamente, submetidos a uma VERIFICAÇAO ANUAL.

VERIFICAÇÃO

Definição: É uma calibração simplificada que visa testar se um sistema de medição, ou medida materializada, está em conformidade com uma dada especificação.

AJUSTE

O AJUSTE é uma operação corretiva , geralmente efetuada após uma CALIBRACAO ou VERIFICACAO, quando o desempenho metrológico do SM não está conforme os padrões esperados.

Definição: Operação corretiva destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenho compatível com o seu uso. O ajuste pode ser automático, semi-automático ou manual.

É normalmente efetuado por técnico especializado, com acesso a controles internos não disponibilizados para o usuário comum.

Exemplos: Ajuste do zero de um manômetro por um parafuso interno

Ajuste do fator de amplificação de um medidor de forças elétrico por um potenciômetro interno.

AJUSTE

AJUSTE

Para MEDIDAS MATERIALIZADAS:

AJUSTE normalmente significa uma alteração das suas características físicas ou geométricas .

Ex. Colocar uma “tara” em uma massa-padrão.

Após a operação de AJUSTE, é necessário efetuar uma nova CALIBRAÇÃO.

Dependendo do resultado desta calibração poderá ser necessário novo AJUSTE ou mesmo a eliminação do SM (caso extremo – quando não se consegue a recuperação).

REGULAGEM

A REGULAGEM é também uma operação corretiva que visa fazer coincidir o valor indicado pelo SM com o Valor Verdadeiro do mensurando.

A diferença em relação ao AJUSTE é que é realizada pelo próprio usuário, com os CONTROLES EXTERNOS do aparelho, disponibilizados para este fim.

EXEMPLO:

-A regulagem do “Zero”de uma balança eletrônica, mediante um botão apropriado para isto.

Após a REGULAGEM não é necessária uma nova CALIBRAÇÃO ou VERIFICAÇAO formal. Uma rápida verificação pelo próprio usuário é suficiente.

Definição:

A regulagem é um ajuste, empregando somente os recursos disponíveis no sistema de medição para o usuário.

É normalmente efetuado pelo usuário comum.

REGULAGEM

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

A CALIBRAÇÃO basicamente consiste em:

• usar o SM para medir um mensurando de VALOR CONHECIDO

• em condições de medição bem definidas

• avaliar o resultado

Pode ainda ter os seguintes procedimentos que podem variar com a finalidade da calibração:

• Definir um número de repetições (Ex. 5 medidas para cada valor)

• Definir um número de diferentes valores do mensurando (Ex. calibrar a balança de 10kg de capacidade com massas-padrão de 1kg, 3kg, 5kg, 7kg, 9kg.)


CALIBRAÇÃODIRETA

CALIBRAÇÃOINDIRETA

São 2 principais:

CalibraCalibraçção de uma balanão de uma balanççaa

sistema de medição a calibrar

102,40

comparação

100,00

102,40 g

± 0,002 g

massa-padrão

100,000


CALIBRAÇÃO DIRETA

± 0,002 g

massa-padrão

100,000


INCERTEZAS

O mensurando usado como PADRÃO deve ter INCERTEZAS melhores que as incertezas esperadas para o SM que estásendo calibrado. (Normalmente são usadas incertezas 10 vezes menores que as do SM a calibrar)

Pessoal!O tema

INCERTEZAS veremos na próxima aula!Paciência!!!

INCERTEZA


CALIBRAÇÃO DIRETA

Na CALIBRAÇÃO DIRETA o PADRÃO utilizado é composto por uma ou um conjunto de MEDIDAS MATERIALIZADAS.

É diretamente aplicado sobre o SISTEMA DE MEDIÇÃO A CALIBRAR (SMC).

102,40 g

± 0,002 g

massa-padrão

100,000


é comparado com

O VALOR VERDADEIRO CONVENCIONAL (VVC) do PADRÃO

a INDICAÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO A CALIBRAR (ISMC)


CALIBRAÇÃO DIRETA

MEDIDAS MATERIALIZADAS também podem ser CALIBRADAS pelo MÉTODO DIRETO.

Compara-se a MEDIDA MATERIALIZADA A CALIBRAR com outras MEDIDAS MATERIALIZADAS com INCERTEZAS melhores, usando um COMPARADOR que, pelo método diferencial, determina quanto a medida materializada calibrada difere da MEDIDA DE REFERENCIA.

Calibração de um bloco padrão

-0,00025

BP a

calibrar

BP de

referência

-1,237600,00000

Zerando

Comparação


CALIBRAÇÃO DIRETA


CALIBRAÇÃO DIRETA

BLOCOS-PADRÃO são usados para CALIBRAÇÃO de SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE COMPRIMENTO.

BP de

referência

VVCVVC

ISMCISMC


padrão

comparação


CALIBRAÇÃO DIRETA


CALIBRAÇÃO INDIRETA

Em casos onde não existem MEDIDAS MATERIALIZADAS ou não seria prático utilizá-las, o método de CALIBRAÇÃO a ser usado éo CALIBRAÇÃO INDIRETA.

A grandeza a medir é gerada por meio de um dispositivo auxiliar.

A MEDIÇÃO da grandeza é feita pelo SISTEMA DE MEDIÇÃO A CALIBRAR (SMC).

E simultaneamente, por outro sistema de medição usado como referência, o SISTEMA DE MEDIÇÃO-PADRÃO (SMP).

As indicações dos 2 sistemas são comparadas.

As incertezas do SMP são dimensionadas para serem 10 vezes melhores que a do SMC.


gerador da grandeza

sistema de medição padrão

ISMCISMC ISMPISMPcomparação



comparação 80,0 km/h78,50 km/h





A quinta roda é o SISTEMA DE MEDIÇÃO PADRÃO (SMP), com incerteza 10 vezes menor que a do velocímetro do automóvel

São feitas medições repetitivas em várias

velocidades



Outros exemplos:

• Calibração de voltímetro usando um voltímetro-padrão como referencia, ambos expostos a mesma tensão elétrica.

• Calibração de manômetros usando um manômetro-padrão, ambos conectados a um circuito que os mantém na mesma pressão.

RASTREABILIDADE

CALIBRAÇÕES envolvem comparações dos Sistemas de Mediçoes ou Medidas Materializadas com os VALORES dos PADRÕES.

Para que as diferenças encontradas sejam atribuídas aos erros do Sistema de Medição Calibrado é preciso que a INCERTEZA DO PADRÃO seja MENOR que a do SMC.

Normalmente a incerteza do Padrão deve ser cerca de 10 vezes menor que a do SMC.

O padrão, por sua vez, precisa ser calibrado por um PADRÃO DO PADRÃO (PP) que precisa ter uma incerteza cerca de 10 vezes melhor que o padrão.

E assim por diante:

SM ± 0,05 mm

P ± 0,005 mm

PP ± 0,0005 mm

PPP ± 0,00005 mm

PPPP ± 0,000005 mm

1/10

1/10

1/10

1/10

definições das unidades do SI

RASTR

EÁVEL

RASTREABILIDADE

unidades do SI

padrões internacionais

padrões nacionais

padrões de referência de laboratórios de calibração

padrões de referência de laboratórios de ensaios

padrões de trabalho de laboratórios de chão de fábrica

Indústria e outros

Ensaios

Calibração

LNM

BIPM

RASTREABILIDADE

RASTREABILIDADE

Calibração

padrões de referência de laboratórios de calibração

LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO ACREDITADOS – Prestam serviços de calibração para terceiros

Ensaios

padrões de referência de laboratórios de ensaios

LABORATÓRIOS DE ENSAIOS ACREDITADOS – responsáveis pela qualificação e avaliação da conformidade de produtos que buscam a certificação.

RASTREABILIDADE

Para que um Laboratório seja considerado oficialmente apto para realizar calibrações:

• Precisa ter:

•Instalações laboratoriais

•Padrões

• Pessoas treinadas

• Procedimentos claramente definidos

• Bom sistema de gestão do Laboratório

• Ser submetido a uma severa auditoria

Se aprovado é oficialmente ACREDITADO e passa a pertencer a uma rede oficial de LABORATÓRIOS DE CALIBRACAO.

A ACREDITAÇÃO deve ser renovada periodicamente.

É a propriedade do resultado de uma medição, ou do valor de um padrão, estar relacionado a referênciasestabelecidas, geralmente padrões nacionais ou internacionais, através de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.

RASTREABILIDADE

Definição

CONMETRO INMETRO

SINMETRO

Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial

Órgão normativo

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial

Órgão executivo

O SISTEMA METROLÓGICO BRASILEIRO


SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Missão de formular e executar a política nacional de metrologia, normalização e qualidade.

Composto de 2 órgãos: o CONMETRO (normativo) e o INMETRO (executivo)


CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Orgão Normativo – é responsável por assegurar a uniformidade das unidades de medidas utilizadas no país, fixar critérios e procedimentos para certificação de qualidade de produtos industriais e por aplicar penalidades nos casos de infração àlegislação.


INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Orgão executivo da política nacional de metrologia. Vinculado ao Ministério da Indústria e Comércio e do Turismo.

Divide-se em 2 diretorias:

• Diretoria de Metrologia Científica e Industrial

• Diretoria de Metrologia Legal

Trata dos padrões de medição internacionais e nacionais, dos instrumentos laboratoriais e das pesquisas e metodologias científicas relacionadas ao mais alto nível de qualidade metrológica.

Trata da aplicação da metrologia no controle dos processos produtivos e na garantia da qualidade dos produtos finais.

Trata da proteção ao CONSUMIDOR em relação às unidades de medida, métodos e instrumentos de medição, de acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias.


Metrologia Científica Metrologia Industrial Metrologia Legal

INMETRO


O INMETRO objetiva:

Fortalecer as empresas nacionais aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços.

Sua missão:

Trabalhar decisivamente para o desenvolvimento socioeconômico e para a melhoria da qualidade de vida da sociedade brasileira, contribuindo para a inserção competitiva, para o avanço científico e tecnológico do país e para a proteção do cidadão, especialmente nos aspectos ligados àsaúde, segurança e meio ambiente.


Competências do INMETRO:

• Prover o país de padrões metrológicos e assegurar rastreabilidade aos padrões metrológicos das redes brasileiras de laboratórios acreditados.

• fiscalizar e verificar os instrumentos de medir empregados na indústria e comércio com foco na proteção ao cidadão e ao meio ambiente

• gerenciar os sistemas brasileiros de acreditação de Laboratórios de Calibração e Ensaios.

• Coordenar a REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO (RBC), a Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios (RBLE) e a Rede Nacional de Metrologia Legal e Qualidade (RNML.

LaboratLaboratóório Nacional de Metrologiario Nacional de Metrologia

Divisão de Metrologia Mecânica.

Divisão de Metrologia Elétrica.

Divisão de Metrologia Acústica e Vibrações.

Divisão de Metrologia Óptica.

Divisão de Metrologia Térmica.

Divisão de Metrologia Química e Ambiental.

Laboratório de Tempo e Freqüência vinculado ao Observatório Nacional.

Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes.


Vinculado à Diretoria de Metrologia Científica e Industrial do INMETRO

Responsável pela guarda e manutenção dos padrões nacionais.

Presta serviços de calibração de melhor exatidão no país em todas as grandezas, usando como referencia os padrões nacionais.

Integra 25 Laboratórios de referencia agrupados abaixo:

Campus do INMETROCampus do INMETROem Xerem Xeréém, m, municipiomunicipio de Duque de Caxias de Duque de Caxias -- RJRJ

Rede Brasileira de Calibração - RBC

Laboratórios acreditados e coordenados pelo Inmetropara, em seu nome, efetuarem calibrações oficiais.

Podem estar vinculados a indústrias, universidades, institutos tecnológicos, de pesquisa ou organizações independentes

Esta rede continha em março de 2008 cerca de 206 laboratórios acreditados.

Operam em sintonia com o Laboratório Nacional de Metrologia com procedimentos harmonizados com seus similares internacionais

A RBC estabelece o vínculo entre o usuário final da metrologia e as Unidades do Sistema Internacional

Certificados de calibração emitidos pelos Laboratórios do RBC são acompanhados com selo do Inmetro(reconhecido em todo o país e internacionalmente)


Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios

Laboratórios acreditados e coordenados pelo Inmetro para, em seu nome, efetuarem “certificação de conformidade”, isto é, verificar a condição de um produto atender aos requisitos de uma norma, especificação ou regulamento técnico, nacional ou internacional (para alguns produtos é obrigatória) .Ex. – Um fio elétrico não pode incendiar espontaneamente quando submetido a um certo valor de corrente elétrica

- Um aparelho de TV não pode emitir radiações acima de um certo nível de segurança.

Para conferir o “certificado de conformidade” a um produto são necessários testes e ensaios.

Esta rede continha em março de 2008 cerca de 279 laboratórios acreditados.

O Brasil necessita cerca de 1000 para atender a atual demanda.


Rede Nacional de Metrologia Legal e Qualidade

Órgãos que têm por principal atribuição efetuar verificações periódicas nos meios de medição abrangidos pela Metrologia Legal e nos produtos pré-medidos. (Principal objetivo – proteger o consumidor)

Ex. Balanças do comércio, taxímetros, bombas de gasolina, embalagens de produtos com pesos e volumes especificados (produtos pré-medidos)

Também envolve as medições que interessam ao bem estar das pessoas nas áreas de saúde, da segurança e do meio ambiente.

As atividades da Metrologia Legal são uma atribuição do INMETRO.

Em março de 2008 era composta por 26 órgãos metrológicosregionais, sendo 20 órgãos da estrutura dos governos estaduais, conhecidos como IPEM - Institutos de Pesos e Medidas, 2 municipais e 4 do próprio Inmetro.



INTERCOMPARAÇÕES

É um processo que envolve um conjunto de Laboratórios de mesma grandeza.

Um PADRÃO(uma medida materializada com Valor Verdadeiro Convencional (VVC) não revelado, percorre os vários laboratórios envolvidos.

Cada laboratório efetua a CALIBRAÇÃO do padrão itinerante.

Os resultados são enviados à instituição piloto que coordena a INTERCOMPARAÇÃO.

Os resultados são comparados.

Os laboratórios cujos resultados foram inconsistentes, são tomadas medidas corretivas para sanar as causas do problema.

intercomparaçõesregionais I

intercomparaçõesregionais II

intercomparaçõesdo BIPM


INTERCOMPARAÇÕES

São realizadas em níveis diferentes:

-Nível internacional, comparando laboratórios nacionais, coordenado pelo BIPM.

- Nivel regional (dentro de um mesmo país, ou bloco de países) coordenado pelo Laboratório Central do país.

De quanto em quanto tempo é necessário calibrar?

O intervalo de calibração depende... ...da intensidade de uso; ...das condições de uso; ...do tipo de sistema de medição; ...das normas e recomendações técnicas; ...da política da empresa.

Entre 2 calibrações sucessivas, a deterioração do Sistema de Medição não deve levar a erros maiores que os erros máximos aceitáveis para a aplicação do SM. Se isto acontecer, énecessário diminuir o intervalo de calibração.

Sistemas de Medição muito estáveis podem ter intervalos de calibração maiores que 2 ou 3 anos.

Sistemas de Medição que, por intenso uso ou exposição a fatores agressivos, podem precisar de intervalos de poucos meses.

CALIBRAÇÃO

Exemplos de intervalos de calibração típicos

Blocos-padrão

Paquímetros

Micrômetros

Trenas

Massas padrão

Balanças

Barômetros

Manômetros

12 meses

6 meses

3 a 6 meses

6 meses

24 meses

12 a 36 meses

6 a 12 meses

6 a 12 meses

CALIBRAÇÃO

Roteiro de calibração

1 - Definição dos objetivos da calibração; Ex.:- Levantar dados para ajustes e regulagens- Determinar os valores da CORREÇÃO para compensação de erros sistemáticos- Levantar dados para uma VERIFICAÇÃO- Avaliação completa do sistema a calibrar.

2 - Caracterização do sistema de medição a calibrar;- Estudar o manual ou catálogo do sistema de medição para saber como operar corretamente - Identificar o fabricante, modelo, número de série, etc.

3 - Seleção do padrão;- A incerteza expandida do padrão deve ser 10 vezes menor que a esperada do sistema de medição a calibrar- A faixa de medição do padrão deve abranger a faixa de medição do sistema a calibrar. Podem ser necessários vários padrões para abranger a faixa a ser calibrada.

CALIBRAÇÃO

4 - Planejamento e preparação do experimento;- - especificar o aparato experimental e os instrumentos auxiliares

necessários para calibração e as condições ambientais

- Definir a sequencia de operações a ser seguida- Preparar as planilhas de coletas de dados (papel ou eletrônica)- Montar o experimento (necessita conhecimento técnico)

5 - Execução da calibração; - Anotar as condições de ensaio (ambientais, operacionais, etc)- Anotar anomalias constatadas durante execução (podem ajudar a identificar causas de algum resultado inesperado).

6 - Processamento e documentação;- Os cálculos efetuados devem ser anotados no memorial de calibração- O uso de tabelas e gráficos é fundamental para melhor visualização dos resultados.


CALIBRAÇÃO

7 - Análise dos resultados;- Os valores obtidos são comparados às especificações do fabricante, usuário e normas, e dão lugar a um parecer final.- O parecer pode ou não atestar a conformidade do sistema a calibrar com uma norma ou recomendação técnica.

8 - Certificado de calibração.- Os resultados são expressos na forma de um CERTIFICADO.- É um relatório resumido sobre a execução da calibração, seus resultados e pareceres conclusivos.- Emitido por um laboratório da RBC o certificado é um documento oficial, emitido em nome do Inmetro.- A norma NBR ISO 10012-1 “Requisitos da Garantia da Qualidade para Equipamentos de Medição” recomenda que os resultados das calibrações sejam registrados de modo ficar demonstrado a rastreabilidade de todas as medições.


CALIBRAÇÃO

O que deve constar no certificado de calibraO que deve constar no certificado de calibraçção?ão?

descrição e identificação individual do SM a calibrar;

data da calibração;

os resultados da calibração obtidos;

identificação do(s) procedimento(s) de calibração;

identificação do padrão utilizado, com data e entidade executora da sua calibração, bem como sua incerteza;

condições ambientais relevantes;

declaração das incertezas envolvidas na calibração;

descrição sobre quaisquer manutenções, ajustes, regulagens, reparos e modificações realizadas;

qualquer limitação de uso (ex: faixa de medição restrita);

identificação e assinaturas da(s) pessoa(s) responsável(eis);

número de série ou equivalente do certificado.

CALIBRAÇÃO

microsoft powerpoint - apresentacao metrologia aula 5 - 1ociclo 2009alunos(2)

Documents