microsiga protheus wms

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WMS1

WMS1. O ambiente:O ambiente WMS, que significa Warehouse Management System, ou seja, gerenciamento de armazns e depsitos responsvel pelo controle de produtos dentro do armazm ou rea de armazenamento da empresa. Uma das principais caractersticas deste sistema identificar a melhor rea de armazenagem para cada produto, obedecendo a restries impostas e controlando, inclusive, informaes como data de validade, lote e localizao rpida de qualquer item armazenado. Armazm o espao fsico destinado guarda e manuteno dos estoques. Durante muito tempo, os termos estocagem e armazenagem foram utilizados como sinnimos. No entanto, o primeiro diz respeito utilidade dos estoques e o segundo operao de guarda fsica. De modo geral, um armazm possui quatro finalidades bsicas: Manuteno de estoques e segurana. Consolidao. Nvel de servio. Agregar valor.

Dentro de um armazm ou centro de distribuio, so processadas as seguintes atividades bsicas: Recebimento. Movimentao. Armazenagem ou estocagem. Separao. Cross-docking. Carregamento. Transferncia de informaes. Endereamento. Embalagem e identificao. Etiquetagem, precificao, composio, pesagem, entre outros.

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Infra-estrutura A operao de armazenagem resultado de quatro constituintes bsicos: Espao. Sistemas de movimentao e armazenagem. Sistemas de informao. Recursos humanos.

O correto dimensionamento desses componentes e a perfeita integrao entre eles fator de grandes redues de custos de armazenagem.

2. Objetivos instrucionais do curso:So habilidades e competncias precisas e especficas, que propiciam uma indicao clara e completa sobre os conhecimentos pretendidos. Compreendem: a) Conceitos a serem aprendidos - Princpio epistemolgico do Protheus. - Nomenclatura Microsiga. - Princpios de WMS. - Integraes. b) Habilidades a serem dominadas - Domnio conceitual do Sistema. - Propriedade de compreenso e emprego da nomenclatura Microsiga WMS. - Capacidade de articulao e relao entre as diversas informaes e dados que pressupem as funcionalidades do ambiente. - Capacidade de anlise e adequao: necessidades X soluo Microsiga. - Domnio tcnico-operacional do Protheus WMS. - Capacidade para aes pr-ativas, tendo como ferramenta de soluo o Sistema. c) Tcnicas a serem aprendidas - Implantao do ambiente WMS. - Operacionalizao do ambiente. - Aplicao e utilizao plenas das funcionalidades do Sistema WMS. d) Atitudes a serem desenvolvidas - Capacidade de promover aes planejadas e pr-ativas, tendo como ferramenta de soluo o Sistema Microsiga WMS. - Capacidade para resoluo de problemas tcnico-operacionais do ambiente. - Capacidade de execuo.

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3. Objetivos especficos do curso:Ao trmino do curso, o treinando dever ser capaz de: Conhecer e empregar adequada e eficazmente os conceitos e funcionalidades do Protheus WMS. Dominar e articular com propriedade a linguagem prpria soluo Microsiga. Implantar e operar o Sistema no ambiente WMS. Vislumbrar as solues para as necessidades emergentes atravs do Protheus WMS.

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FLUXO DE CADASTROSA seguir, apresentada uma sugesto de fluxo de cadastros para o ambiente Warehouse Management System, que deve ser utilizada pelo usurio como apoio quanto forma de implantao do Sistema. O usurio pode, no entanto, preferir cadastrar as informaes de forma paralela, uma vez que na opo Atualizao do ambiente WMS, a tecla [F3] possibilita o subcadastramento em arquivos cuja informao est sendo utilizada. Portanto, o usurio pode, por exemplo, cadastrar um produto quando estiver atualizando o arquivo de "Estruturas". Dessa forma, o fluxo operacional pode assumir algumas variaes em relao seqncia que o usurio adotar de acordo com a sua convenincia.

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FLUXO DE PROCESSOSA seguir, apresentada uma sugesto de fluxo de processos para o ambiente Warehouse Management System, que deve ser utilizada pelo usurio como modelo para utilizao do ambiente. A seqncia dos processos aqui apresentada pode ser alterada conforme o nvel de utilizao do ambiente (exemplo: utilizao de coletores de rdio freqncia, realizao de montagem de cargas, apontamento de produo etc.).

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1. IntroduoAs mudanas ocorridas durante o sculo XX geraram a necessidade de criao de centros distribuidores que consolidassem grandes lotes de diversos produtos dos fornecedores e tambm entregassem pedidos gerados aos clientes, aproveitando o efeito da consolidao de carga para reduzir o custo unitrio do transporte. O resultado dessas transformaes foi o surgimento de armazns capazes de entregar, economicamente e em tempo, produtos diversos e distintos aos clientes. 1.1 Armazm Armazm, almoxarifado ou depsito o local designado a estocar materiais, embora em muitos sistemas logsticos o armazm seja compreendido como um terminal de comutao e no como uma instalao de estocagem. Para os atacadistas, o armazm transformou-se em uma unidade de suporte ao varejista. Alguns dos tipos mais comuns de armazns so: Armazns privados: so os operados pelas firmas proprietrias dos produtos, em locais prprios ou alugados. Armazns pblicos: so usados por empresas que no justificam o custo de manter suas prprias operaes ou preferem no ter o compromisso de manter e operar suas prprias instalaes.

1.2 Centros de distribuio Existem tambm os armazns que comportam mercadorias por curtos perodos, durante o seu translado das fbricas at os atacadistas e/ou varejistas. Estes so chamados de centros de distribuio. 1.3 Mercado logstico no Brasil O montante gasto em atividades de logstica no Brasil excede o PIB de vrios pases como Chile, Bolvia e Portugal. De acordo com um estudo recente conduzido pelo Banco Mundial, somente o transporte responsvel por 10% da economia nacional, superior a US$50 bilhes (1999). Portanto, no surpresa que a prestao de servios logsticos seja um negcio com potencial para crescimento considervel no Brasil. Nesse contexto, surge a figura do operador logstico, empresas especializadas na prestao de logstica para terceiros, oferecendo uma gama de servios que inclui transporte, armazenagem e gesto operacional de centros de distribuio. Realizam tambm: Manuteno de estoque de segurana. o estoque mnimo a ser mantido, visando no comprometer possveis entregas. Suporte de variaes entre produo e demanda. A empresa ir produzir de acordo com a demanda informada pelo operador logstico.

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Agrupamentos de produtos para a formao de cargas combinadas para clientes comuns. Nivelamento de servio. Velocidade na entrega de produtos. Agregao de valores. Embalagem, atividades. customizao, etiquetagem, precificao e outras

A terceirizao logstica oferece, em sua maioria, servios bsicos de transportes e armazenagem, porm cresce a necessidade da prestao de servios de maior valor agregado, exigindo que se amplie o portflio de servios para as reas de desenho de solues logsticas, gesto de logstica integrada e, at mesmo, gesto de estoque compartilhado.

2. Segmentao dos servios logsticosOs recursos e consumidores esto distribudos em uma ampla rea geogrfica. Geralmente, os consumidores no residem perto dos bens ou produtos de que necessitam e as unidades de transformao/fabricao esto afastadas das fontes de matrias-primas utilizadas em seu processo produtivo. A partir dessa necessidade, houve uma evoluo do pensamento administrativo que levou ao conceito de administrao logstica, ou seja, a concepo de administrar e agrupar as atividades relacionadas do fluxo de produo e servios de forma coletiva. Assim, a logstica a cincia voltada para fazer chegar o material certo, na quantidade exata, no lugar correto, no tempo esperado, nas condies estabelecidas e ao mnimo custo, otimizando o fluxo de materiais e informaes desde os fornecedores at os clientes. Segundo o Conselho para Administrao Logstica ou Concil for Logistic Management (CLM), rgo dos EUA, a administrao logstica o processo de planejar, implementar e controlar o fluxo e armazenagem eficiente de produtos em termos de custos, bens, servios e informaes relacionadas. 2.1 Prestadores de servios bsicos Oferecem servios bsicos de transportes e/ou armazenagem e no tm a inteno de realizar servios mais completos. Servem indstrias bsicas e provedores de solues integradas, utilizando a tecnologia da informao para aumentar a eficincia nos processos de acompanhamento de carga (tracking). 2.2 Operador logstico Os operadores logsticos disponibilizam solues completas para indstrias de mdia complexidade. O portflio geralmente prev transporte, armazenagem e alguns servios de valor agregado.

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Oferecem acompanhamento de carga (tracking), EDI, WMS, TMS, OMS e pretendem fazer investimentos significativos em tecnologia da informao (aproximadamente 2,5% do faturamento). Entre as atribuies de um operador logstico moderno esto: manuteno de estoques de segurana; suporte a variaes entre produo e demanda; agrupamento de produtos para formao de cargas combinadas para clientes comuns; nvel de servio; velocidade de entrega dos produtos; agregar valor; embalagem, customizao, etiquetagem, precificao e outras atividades.

Os grupos de operadores logsticos so divididos, estrategicamente, em oferta de servios. O grupo de excelncia operacional compreende empresas que buscam a excelncia na prestao de servios bsicos oferecidos aos clientes. Procuram maximizar resultados com uma quantidade limitada de servios de transporte e armazenagem. O grupo de solues integradas compreende empresas que esto ampliando sua oferta de servios com o objetivo de incluir o desenho, implementao e operao de solues integradas. Seus provedores visam a indstrias com grau de complexidade logstica mais alta e tm como foco nichos de mercado ou canais de distribuio especficos. Freqentemente, contratam tarefas de empresas do grupo de excelncia profissional. Em resposta demanda do mercado, vrias transportadoras e operadores logsticos esto ampliando seu menu de servios para aumentar o atendimento na cadeia de suprimentos e distribuio. A metodologia de gesto integrada inclui o agrupamento, separao e conferncia dos pedidos em unitizadores e o seu carregamento. Oferece como benefcios maior agilidade no carregamento e na entrega, reduo do tempo total de processamento das cargas e de avarias no transporte e entrega, alm do aumento da produtividade. No grupo de excelncia operacional, a principal utilizao de TI (Tecnologia de Informao) realar a eficincia e aumentar o nvel de servio. Atualmente, o grupo investe cerca de 2% do faturamento em TI e 80% dele pretende investir mais nos prximos anos. Para o grupo de solues integradas, a capacitao em TI (Tecnologia de Informao) essencial e sua utilizao a coordenao de todos os elementos da cadeia de suprimentos, que possibilita a colaborao. O investimento atual de 3% do faturamento e 65% tambm pretendem investir mais nos prximos anos.

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Nesse perodo, previsto um crescimento substancial no mercado e a busca por sistemas especialistas ser cada vez maior. A criao de um novo canal de pesquisa, marketing e vendas e a interface de clientes exigir a qualificao e a intensificao do uso de tecnologia de informao incluindo Internet. 2.3 Integradores orientados a clientes em evoluo So os consultores logsticos que implementam e operam solues de clientes customizados. Oferecem servios de alto valor agregado prevalecendo a utilizao intensiva de tecnologia de informao como WMS, TMS, OMS, alm de alavancagem de sistemas e conhecimento internacional. Integrao logstica transportes: recebimento; transferncia; coletas; distribuio e entrega; controle e pagamento de fretes; Integrao logstica armazenagem: estocagem e endereamento; controle de servios; picking (apanhe da carga); unitizao, montagem de kits e cross docking; uso de rdio freqncia. Outros servios de valor agregado controle de estoques; desenhos de projetos logsticos; monitoramento de desempenho. 2.4 Brokers Os brokers, inveno norte-americana, so empresas legalmente constitudas que prestam servios s indstrias, promovendo seu produto e controlando sua produo e estocagem. Quando se compra de um broker, como se estivesse comprando diretamente da indstria, pois eles no so atacadistas nem distribuidores. Dessa forma, muitos lojistas passam a ter como referencial cadastral grandes indstrias e se precisarem obter crdito junto a alguma instituio financeira, tero mais facilidades. Os brokers permitem que se efetuem vendas por preos at 7% mais baixos, pois alm do custo do frete que seria pago pela indstria no comrcio com atacadistas, economiza-se nos tributos federais, cerca de 8% ou 9%, que teriam que ser pagos pela indstria e de novo pelo atacadista, alm da diferena de ICM de mais ou menos 6%.

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As maiores reclamaes dos pequenos comerciantes referem-se ao volume mnimo exigido pelas indstrias e demora na entrega, visto que as indstrias nem sempre esto perto de todos. Com os brokers, essas dificuldades tendem a acabar, pois eles possibilitam que se adquira todo o mix de produtos da indstria; diferentemente do atacadista que trabalha apenas com os produtos de alto giro e o que d sustentao aos pequenos comerciantes exatamente os produtos de menor giro que permitem uma margem de lucro maior. 2.5 Atacadista O atacadista diferencia-se do operador logstico pela caracterstica de ser o proprietrio das mercadorias ao invs de ser apenas consignatrio. Ele adquire a mercadoria do mercado fornecedor e distribui na rede varejista.

3. Objetivos logsticosOs principais objetivos logsticos so: Resposta rpida: habilidade da empresa em satisfazer os requerimentos de servios ao cliente em um curto perodo de tempo. Discrepncias mnimas: evitar qualquer situao que provoque a quebra do desempenho do sistema como demoras, paradas de produo, mercadorias avariadas, entregas em lugar errado, entre outros. Inventrio mnimo: manter baixos nveis de estoque e, ao mesmo tempo, garantir a disponibilidade dos produtos, indicando que os recursos aplicados em inventrios esto sendo bem utilizados. Consolidao de movimentos: um dos custos mais significativos em logstica o custo dos transportes. Consolidar o envio para o mesmo cliente e/ou destino, utilizar a capacidade de carga vazia de regresso, aproveitar as vantagens da unitizao so algumas das medidas que garantem a reduo do custo unitrio de transporte. Qualidade: o compromisso com a gesto total da qualidade um dos principais fatores que causaram o crescimento e aperfeioamento da logstica. O custo logstico no pode ser recuperado, ou seja, se a qualidade do produto ou do processo de distribuio for falha, a logstica deve ser revertida, realizada de novo e paga duas vezes. Suporte durante o ciclo de vida do produto, incluindo assistncia tcnica, peas de reposio, entre outros.

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3.1 Enfoque sistmico Todo processo logstico deve ser tratado como um sistema, que um conjunto de elementos que se inter-relacionam visando a um objetivo comum. O enfoque sistmico permite a identificao dos custos relevantes ao processo logstico e seu exame em conjunto, obtendo, dessa forma, a equao do custo total. O trade-off (troca compensatria) identifica os custos conflitantes do processo logstico e encontra o ponto de equilbrio, de modo a minimizar o custo global.

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4. PadronizaoA padronizao simplifica e racionaliza processos com o objetivo de eliminar desperdcios e otimizar a cadeia de abastecimento, j que reduz os riscos de avarias e as margens de erro. Promove a reduo dos custos de movimentao, armazenagem e transportes, alm de melhorar a relao com clientes e fornecedores, pois possibilita uma melhor apresentao dos produtos, favorecendo a imagem da marca. Tudo em um armazm (prateleiras, caixas, carrocerias de caminhes) feito levandose em conta um tamanho padro, em geral o tamanho de um palete. 4.1 Palete PBR I Altura: 1,00 m e 1,20 m: produtos de alta densidade; empilhamento de paletes = maximizao da capacidade dos veculos. 1,40 m, 1,60 m, 1,80 m e 2,00 m: produtos de baixa densidade; custo de transporte extremamente significativo.

Peso mximo: 1000 kg por palete: melhor aproveitamento do veculo e equipamentos de movimentao e armazenagem. A unitizao visa criao de regras para que os diversos produtos guardados em um armazm possam caber dentro desse palete e, dessa forma, transitar por todas as estruturas de um armazm. Por exemplo: Regra de unitizao para televisores 29 Polegadas: 4 televisores por palete. Regra de unitizao para telefones celulares: 200 aparelhos por palete.

Exemplo de unitizao (stretch de sacas em um palete)

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Dessa forma, no importa se um palete est cheio de televisores, telefones ou qualquer outra carga, pois ele poder transitar por todos os locais de um armazm. A padronizao oferece diversos benefcios como a utilizao da capacidade cbica nos transportes, maior preciso nas informaes, melhor controle de estoques e arrumao fsica das mercadorias. Proporciona vantagens, tambm, na embalagem e gerenciamento de materiais; movimentao, armazenagem, manuseio e composio de unidades coletivas; deslocamento interno e reabastecimento de gndolas. 4.2 Padronizao de embalagens

Unidade Primria Exemplo: Embalagem de venda, como garrafas ou caixas.

Unidade Secundria Exemplo: Embalagem de embarque e grupo de unidades de consumo. Unidade Terceria Exemplo: Paletes, conteiners, big-bags etc. 4.3 Padronizao de informaes A padronizao de informaes feita pelo sistema de cadastramento de produtos e cdigo de barras. Permite um cadastro com gesto eficiente e seguindo as regras mnimas de contedo de dados compartilhados, um controle eficiente de vrios produtos por um nico gestor, visando reduo de erros e confuses (exemplo: dois produtos com nomes similares podem ser trocados por engano se no houver um controle eficiente). 4.3.1 Sistema padronizado de cadastramento Por meio deste procedimento, possvel obter dados alinhados sobre os produtos entre os fornecedores e clientes, alm de transferncia de dados automtica (via EDI) e atualizao da base de dados a baixo custo.

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O cadastramento eletrnico de produtos oferece diversos benefcios como a identificao padro ao longo da cadeia de abastecimento, alinhamento de dados entre parceiros, arquivos de pesquisa de preos, gerenciamento de espao da loja e do armazm, localizao e nova introduo de produtos. 4.3.2 Cdigo de barras O aumento da complexidade dos negcios e do comrcio entre as organizaes gerou a necessidade de identificao de produtos, locais, servios e processos de forma nica e inequvoca por toda a cadeia de distribuio. A utilizao do cdigo de barras permite uma rpida captao de dados, velocidade nas transaes, informaes mais precisas e atualizao em tempo real. Esses fatores implicam na diminuio de erros, maior controle, velocidade no atendimento de pedidos e a clientes, reduo de custos e gerenciamento remoto. Aplicao nas embalagens:

EAN/UCC-13

EAN/UCC-8

EAN/UCC-14

EAN/UCC-128 4.3.3 Cdigo de barras e rdio freqncia A utilizao do cdigo de barras e rdio freqncia permite uma rpida captao de dados, velocidade nas transaes, preciso nas informaes e atualizao em tempo real.

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Implica em um maior controle, diminuio de erros, gerenciamento remoto, velocidade no atendimento de pedidos e clientes e reduo de custos (digitao e desvios). Como pontos crticos, importante ressaltar as deficincias de cadastros, a falta de padronizao e/ou desrespeitos s normas (EAN) e a subutilizao de informaes. 4.4 Padronizao de veculos A padronizao de veculos tem como objetivos estabelecer parmetros mnimos que envolvam os veculos de transporte de cargas, considerando dimenses, capacidades e tcnicas de operao, alm de racionalizar a eficincia dos procedimentos de ligao fsica entre os componentes da distribuio e do transporte de mercadorias. Benefcios trazidos com esse tipo de padronizao: porta roll-up (facilita a manobra no obstruindo a viso lateral e pode ser aberta com o veculo atracado doca); economia de tempo; economia de mo-de-obra; proteo s embalagens; melhor aproveitamento interno do ba.

4.5 EDI (Intercmbio Eletrnico de Documentos) O EDI (Eletronic Data Interchange: Intercmbio Eletrnico de Documentos) a troca de documentos por meio de integrao automtica entre sistemas com mnima interveno manual.

Idia simples

Elimina burocracia desnecessria. Evita erros. Reduz custos. Maior segurana.

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5. Estruturas fsicas5.1 Sistemas de armazenagem

Porta-paletes comum

Porta-paletes de dupla densidade

Blocado

Racks auto-empilhveis

Push-back

Drive-in/Drive-thru

Flow-rack

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Caractersticas de algumas estruturas fsicas:

Porta-paletes: Alta seletividade. Velocidade de operao. Baixo custo.

Drive-in: Baixa seletividade. Operao lenta. Prejuzo ao FIFO. Baixo custo.

Estantes: Produtos de baixo giro. Alta seletividade. Peas pequenas. Grande variedade de itens. Baixo custo.

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Push-Back: Baixa seletividade. Velocidade na operao. Pouco prejuzo ao FIFO. Mdio custo.

Cantilever: Aplicaes especficas. Dimenses fora de padro. Alto custo.

Flow-Racks: Boa seletividade. Melhor FIFO. Aplicaes especficas. Velocidade na operao. Alto custo.

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5. Equipamentos de movimentao

Empilhadeiras a gs

Empilhadeira eltrica

Empilhadeira eltrica com lastro

Selecionadora de pedidos

Transpaleteira manual

Transpaleteira eltrica

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Caractersticas de alguns equipamentos de movimentao:

Empilhadeiras a gs (GLP): Velocidade horizontal. Corredores largos (maior que 3 metros). Elevao limitada (aproximadamente 5 metros). Trabalhos externos (ptio). Barulho, poluio e vibraes.

Empilhadeira eltrica: Velocidade vertical. Ergonomia e ecologia. Elevao at aproximadamente 8,20m. Corredor de operao 2,70m. Exige piso de qualidade.

Transpaleteira eltrica: Velocidade horizontal. Aumento de produtividade. Recebimento/Expedio. Cross-Docking. Separao.

Transpaleteira com garfo duplo: Corredores mais largos. Dificuldade nas curvas e tneis. Produtividade na separao.

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3. Sistema de separao

AS/RS (Auto Storage/Retrieval System)

Esteiras de separao automticas

AGV (Automated Guided Vehicles)

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6. Caractersticas da implementao6.1 Avaliao e diagnstico Nenhuma ao, projeto ou medida corretiva deve ser implementada sem um completo diagnstico da operao do centro de distribuio. Esse diagnstico feito a partir da avaliao dos pedidos dos clientes, pedidos de compras, itens trabalhados, estoques, sazonalidades, inter-relacionamentos e investimentos. 6.2 Pedidos dos clientes Faz-se uma estatstica do mix de produtos identificando-se o que pedido, de que forma e em que quantidade. Alm de ser realizado um levantamento das famlias, unidades de manuseio (caixas, paletes e contineres) e incrementos. 6.3 Pedidos de compra Faz-se uma estatstica identificando-se o que comprado, de que forma e em que quantidade. Observa-se o tipo de estocagem utilizado, o espao reservado para as mercadorias e os itens trabalhados. 6.4 Avaliao e diagnstico de outros itens Na avaliao das sazonalidades, observam-se quais so os altos e baixos no ano, no ms e no dia. Quanto aos inter-relacionamentos, determina-se o posicionamento das atividades dentro do centro de distribuio.

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6.5 Layout do armazm O estudo do layout visa otimizar as relaes entre espao, equipamentos, reas de suporte, fluxo de materiais e de pessoas. Considera como variveis produtos, propriedades (frios/seco), embalagens (caixa/saco), giro (alto/baixo) e perspectivas futuras.

Exemplo de layout

Tem como objetivo atender s mximas capacidades esttica e dinmica, mnimo trabalho de transporte, qualidade das operaes e menor custo global. Entre os princpios bsicos esto: a integrao, mnima distncia, obedincia ao fluxo operacional, segurana e flexibilidade. Apresenta alguns problemas tpicos como pequenas modificaes em um layout j existente, readaptao de um layout no mesmo prdio, estudos de ampliaes ou utilizao de novos locais, projeto de uma nova fbrica/depsito/loja.

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Dimensionamento das instalaes rea de armazenagem: Informao de estoque X densidade do equipamento. rea de plataformas: Informao de Fluxo X Produtividade dos Equipamentos rea para cross-docking: Informao de Fluxo X Produtividade dos Equipamentos rea para Processamentos (Embalagem, etiquetagem etc.): Informao de Fluxo X Produtividade dos Equipamentos X Ocupao dos Equipamentos Determinao das reas de apoio Escritrios. Sala de baterias e oficina de manuteno. Coleta de lixo e outros. reas externas. Portaria. Ptio de manobras. Manuteno de veculos. Apoio aos motoristas.

APARTAMENTO (diviso do PRDIO em determinado NVEL)

NVEL (diviso entre as longarinas horizontais)

RUA (por onde transitam veculos e pessoas)

PRDIO (diviso entre as longarinas verticais)

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CONFIGURAES DO SISTEMAO ambiente WMS possui uma srie de parmetros que determinam a forma de processamento de cada empresa como, por exemplo, o parmetro que indica se os produtos podero usar controle de endereamento. A Microsiga envia os parmetros com contedos padres que podem ser alterados de acordo com a necessidade da empresa e so customizados no ambiente CONFIGURADOR.

Os parmetros a seguir so os utilizados pelo WMS: MV_INTDL MV_LOCALIZ MV_WMSRDST MV_RFINFAZ MV_RADIOF Indica se o WMS ser utilizado em conjunto com os outros ambientes. Preencher com S. Opes: S/N - Preenchimento Padro = N. Indica se o sistema ir utilizar -Controle de Endereamento-. Preencher com S. Opes: S/N - Preenchimento Padro = N Indica se a execuo de servios RDMAKE via rdio freqncia deve alterar o status do servio. Opes: S/N - Preenchimento Padro = S. Indica se a cada vez que o usurio acessar a opo de Convocao RF (Rdio Freqncia) ter que informar sua localizao. Opes: S/N - Preenchimento Padro = S. Indica se os servios sero executados via RF (Rdio Freqncia). Opes: S/N - Preenchimento Padro = N.

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MV_DESCEND MV_RFSTEXE MV_RF STAUT MV_RFSTPRO MV_RFSTINT MV_RFSTAEX MV_RFSTMAN MV_APDLOPER MV_APDLFOP MV_DL300EN

MV_RFSLEEP

MV_RFIDLEW

MV_RFIDLES MV_ENDINRF MV_ENDFIRF MV_DLCOLET MV_MAXCONT

Texto utilizado como descrio padro dos endereos criados a partir da rotina de Gerar Endereos (DLGA170). Preenchimento Padro = ENDERECO. Status a ser gravado no campo DB_STATUS para as atividades j executadas. Preenchimento Padro = 1. Status a ser gravado no campo DB_STATUS para as atividades automticas. Preenchimento Padro = A. Status a ser gravado no campo DB_STATUS para as atividades com problemas. Preenchimento Padro = 2. Status a ser gravado no campo DB_STATUS para as atividades interrompidas. Preenchimento Padro = 3. Status a ser gravado no campo DB_STATUS para as atividades a executar. Preenchimento Padro = 4. Status a ser gravado no campo DB_STATUS para as atividades manuais Preenchimento Padro = M. Indica se o ambiente WMS ser utilizado em um Operador Logstico. Opes: S/N - Preenchimento Padro = N. Se o parmetro estiver preenchido com S (sim), indicar qual a filial do sistema utilizada pelos Operadores Logsticos-. Preenchimento Padro = 01. Ao padro a ser executada no encerramento de uma ocorrncia. Opes: 1-Gerar um documento de entrada. 2-Gerar um documento de sada. 3-Gerar uma movimentao interna. Preenchimento Padro = 1. Tempo, em milisegundos, de inatividade para que a rotina de -Convocao RF- entre em estado de hibernao. Preenchimento Padro = 0. Observao: preenchimento ZERO indica que no ir entrar em modo de dormncia. Intervalo de tempo em milisegundos que a rotina de convocao -RF- ficara em modo ACORDADO fazendo a varredura e a buscando novos servios a serem executados. Preenchimento Padro = 1000 Intervalo de tempo em milisegundos que a rotina de convocao RF- ficara em PAUSA no modo HIBERNANDO. Preenchimento Padro = 5000 Nvel Inicial do Endereo a ser mostrado nas rotinas RF-. Nvel Final do Endereo a ser mostrado nas rotinas RF-. Indica se as rotinas RF- usaro cdigo de barras Opes: S-Leitura de cdigo de barras/N-Leitura via Digitao Preenchimento Padro = S Nmero de contagens na rotina de -Conferncia RF a serem suportadas antes de se bloquear a atividade. Preenchimento Padro = 3

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MV_ARRUMAB

MV_NIVBLOC MV_ULMES MV_WMSTPEN

MV_WMSBLQF

Quando se utiliza a armazenagem em estruturas fsicas do tipo blocado, este parmetro indica se endereos parcialmente cheios devero ser preenchidos por completo. Exemplo: Em um bloco cabem 100 unidades. O bloco A recebeu um endereamento de 75 unidades. Com este parmetro acionado o Sistema ir procurar por algum bloco com exatamente 25 unidades no armazm. Caso encontre, ir transferir estas 25 unidades para o bloco A. (Opes: S/N - Preenchimento Padro = N). Quando se utiliza armazenagem em estruturas fsicas do tipo blocado este parmetro indica qual o nvel do endereo correspondente ao bloco. Preenchimento Padro = 2. Data do ltimo fechamento do estoque. Tipo de endereamento. 1 O sistema s considera endereos vazios. 2 Tente antes endereos parcialmente cheios com o mesmo produto. Se este parmetro estiver preenchido com 2 o sistema ir verificar se existem endereos nas estruturas do tipo PULMO ou BLOCADO FRACIONADO parcialmente cheios com o mesmo produto que est sendo endereado. 3 Tenta antes endereos parcialmente cheios com o mesmo produto sem misturar lotes. Se este parmetro estiver preenchido com 3 o sistema ir verificar se existem endereos nas estruturas do tipo PULMO ou BLOCADO FRACIONADO parcialmente cheios com o mesmo produto que est sendo endereado, sem misturar lotes. Preenchimento padro = 1. Tipo de endereamento para endereos parcialmente cheios e estrutura blocado fracionado. 1 Endereamento contnuo de acordo com a capacidade do bloco. Preenche endereos parcialmente cheios at atingirem a sua capacidade total. Exemplo: A quantidade que se deseja enderear distribuda entre os endereos parcialmente cheios. 2 Endereamento que ir considerar a quantidade que esta sendo endereada. Se esta quantidade for superior a (Capacidade Total - Saldo), procura outro endereo. Exemplo: Se no cabe um unitizador no endereo de blocado fracionado parcialmente cheio, procura outro endereo de blocado fracionado.

MV_DISTAUT

Preenchimento Padro = 1 Indica amarrao entre armazm e endereo, utilizado nas rotinas que consideram distribuio automtica na entrada dos produtos. No contedo deste parmetro deve existir uma ou mais seqncias do tipo: AALLLLLLLLLLLLLLLNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN Onde: AA = Almoxarifado ou armazm. LL = Localizao fsica ou endereo. NN = Nmero de srie.

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MV_WMSAGLU

MV_SRVWMSE MV_SRVWMSS MV_WMSREFS MV_WMSMULP MV_ULCTSER MV_WMSRELI

MV_WMSLOTE

Aglutina itens da nota fiscal de sada do mesmo Lote e Sub-Lote, na execuo de servios de WMS. Exemplo: Aps a execuo do servio de WMS de uma sada com quantidade igual a 320, so gerados 4 itens no SC9 (Qtdes. de : 100 100 100 20 ) . Informe T no parmetro para o sistema aglutinar os itens. Preenchimento Padro = F Servio de WMS genrico para entradas. Preenchimento Padro = 499. Servio de WMS genrico para sadas. Preenchimento Padro = 999. Tempo em segundos para refresh das telas de monitoramento do WMS. Preenchimento Padro = 5 segundos. Considera mltiplos endereos de picking. Preenchimento padro = N. Indica a ultima data de processamento dos contratos de prestao de servio que geraram pedido de venda. 1 - Para re-liberao dos itens da NF, deve-se realizar um novo apanhe. 2 Re-libera os itens de WMS na excluso de NF quando for selecionada a opo Apto a faturar na pergunta Retornar PV?. Observao: Quando este parmetro estiver preenchido com 2 o sistema ir realizar a re-liberao do pedido para o ltimo endereo do produto antes do faturamento (Ex.: DOCA) e ir realizar OBRIGATRIAMENTE tambm a seleo dos LOTES, independentemente do preenchimento do parmetro MV_SELLOTE, utilizado pelo faturamento. Preenchimento Padro = 1 Solicita a confirmao do lote nas operaes com radio freqncia Para habilitar a digitao do nmero do lote na conferncia cega, deve haver rastreabilidade no produto e o parmetro MV_WMSLOTE deve estar igual a T. Tipo do parmetro = lgico Preenchimento Padro = F.

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MV_TPCONVO

Controla o tipo da convocao. 1-Convocao por atividade: assim que uma atividade termina, a prxima atividade j pode ser executada. 2-Convocao por tarefa: somente depois que toda a tarefa terminar (vrias atividades), o prximo servio estar disponvel para execuo. Preenchimento Padro Numrico = 1 Exemplo de um servio de endereamento com duas tarefas (conferncia e endereamento) onde a tarefa de endereamento foi configurada com duas atividades (movimento horizontal e movimento vertical). MV_TPCONVO igual a 1. Conferencia Confere mercadoria na DOCA. Movimento horizontal Retira da DOCA e leva at a frente do endereo 01010001. Movimento horizontal Retira da DOCA e leva at a frente do endereo 01010002. Movimento vertical Retira do cho e coloca no endereo 01010001. Movimento vertical Retira do cho e coloca no endereo 01010002. MV_TPCONVO igual a 2. Conferencia Confere mercadoria na DOCA. Movimento horizontal Retira da DOCA e leva at a frente do endereo 01010001. Movimento vertical Coloca no endereo 01010001. Movimento horizontal Retira da DOCA e leva at a frente do endereo 01010002. Movimento vertical Coloca no endereo 01010002. MV_WMSREPV Reabastece endereos de picking totalmente vazios. Para utilizao do WMS cada produto deve possuir saldo em um endereo de picking. O sistema garante isso em dois momentos: 1 no endereamento, verificando se j existe ao menos um endereo de picking com saldo. 2 no apanhe, realizando um reabastecimento sempre que um endereo de picking ficar com saldo inferior ao percentual de reabastecimento. Se um produto no possuir saldo em NENHUM endereo de picking (isso ocorre quando o saldo for movimentado manualmente via transferncias internas ou inventrios.) no era possvel realizar apanhes de quantidades inferiores a uma norma. Este parmetro ira possibilitar isso atravs da realizao de um reabastecimento automtico, que ira transferir o saldo de um endereo de pulmo para algum endereo de picking VAZIO. Para isto preencha o parmetro com S. Preenchimento padro = N

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MV_WMSTPAP

MV_ESTADO MV_WMSDOC MV_WMSVLDT

Tipo de Apanhe. E Prioriza o endereo. O apanhe ira priorizar o endereo mais prximo. V Prioriza a data de validade. O apanhe ira priorizar o produto com data de validade mais prxima. Observao: Este parmetro trabalha em conjunto com o campo _REGWMS preenchido com 3 ou 4. Preenchimento padro = E. Sigla do estado da empresa usuria do sistema, para efeito de calculo de ICMS (7, 12 ou 18%). Define o diretrio onde sero armazenados os documentos/logs gerados pelo WMS. Este parmetro deve estar preenchido com um diretrio criado abaixo do RootPath. Habilita as seguintes validaes na rotina de Transferncia (Mod.1 e 2) quando integrado ao WMS: 1) Se produto possui seqncia de abastecimento (DC3). 2) Se produto/endereo destino esto cadastrados na zona de armazenagem (DCH). 3) Se endereo destino esta bloqueado. 4) Se endereo destino est ocupado e excedeu a capacidade.

MV_WMSUMI

Preenchimento padro = T Indica a unidade de medida utilizada nas rotinas de Radio Freqncia. 1 = 1 UM (primeira unidade de medida industrial) 2 = 2 UM (segunda unidade de medida industrial) 3 = 3 UM (permite com que o operador selecione em que medida industrial ser feito o movimento de radio freqncia) 4 = (unidade de medida industrial informado no cadastro de complemento de produtos)

MV_WMSZNSA

Controla a utilizao da zona de armazenagem alternativa. T Utiliza a zona de armazenagem alternativa somente se for a ultima estrutura fsica da seqncia de abastecimento. Prioriza Zona/Zona Alternativa. F Utiliza a zona de armazenagem alternativa para cada estrutura fsica da seqncia de abastecimento. Prioriza seqncia de abastecimento.

Preenchimento Padro = F Exemplo de uso do parmetro. Cadastro de Seqncia de abastecimento Ordem Estrutura Fsica 01 000001 Picking 02 000002 Pulmo1 03 000003 Pulmo2 04 000004 DOCA Cadastro de Endereos

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Endereo AA1 AA2 AA3 AA4 AA5

Zona Z00001 Z00001 Z00002 Z00001 Z00002

Estrutura Fsica 000001 Picking 000002 Pulmo1 000002 Pulmo1 000003 Pulmo2 000003 Pulmo2

Endereamento com MV_WMSZNSA igual a T Endereo Zona Estrutura Fsica AA1 Z00001 000001 Picking AA2 Z00001 000002 Pulmo1 AA4 Z00001 000003 Pulmo2 AA3 Z00002 000002 Pulmo1 AA5 Z00002 000003 Pulmo2 Endereamento com MV_WMSZNSA igual a F Endereo Zona Estrutura Fsica AA1 Z00001 000001 Picking AA2 Z00001 000002 Pulmo1 AA3 Z00002 000002 Pulmo1 AA4 Z00001 000003 Pulmo2 AA5 Z00002 000003 Pulmo2

Vamos agora pesquisar os parmetros do WMS e tambm edit-los.

EXERCCIO1. Vamos comear a implantao e a operao do ambiente WMS. Para isso, deve-se imaginar uma empresa que produz apenas um tipo de produto e possui um pequeno armazm com 64 endereos (1 endereo de picking e 63 endereos de pulmo), alm de duas docas (uma para entradas e outra para sadas). Antes de comearmos os cadastros, devemos parametrizar o Sistema para que os outros ambientes do Protheus sejam informados de que o WMS controlar o estoque de nossa empresa. Para isso, devemos ativar os parmetros e .

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ATUALIZAES DE CADASTROSUnitizadoresA unitizao corresponde transformao de mercadorias com dimenses menores em uma nica unidade com dimenses padronizadas, o que facilita as operaes de armazenagem e movimentao da carga sob a forma mecanizada. O cadastro sinttico o cabealho do cadastro, tambm chamado de in choice, que deve ser preenchido com os dados do unitizador. apenas informativo. Do cadastro analtico fazem parte todos os itens do cadastro. tambm chamado de getdados e deve ser preenchido somente se desejar cadastrar individualmente os unitizadores disponveis no armazm.

Principais campos: Altura: Neste campo, deve ser informado o tamanho do unitizador vazio (ex.: palete). Largura: Este campo deve ser preenchido com a largura do unitizador vazio.

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Comprimento: Este campo deve ser preenchido com o comprimento do unitizador vazio. Tara: Este campo deve ser preenchido com o peso do unitizador vazio. Consumo: Quando se preenche com "SIM" significa que o unitizador ser "consumido"; ou seja, a cada sada de produtos, o Sistema ir subtrair os unitizadores enviados do total de unitizadores da empresa. Essa opo til quando a empresa possui unitizadores descartveis e o seu custo no justifica sua reutilizao. Quando se preenche com "NO" significa que o unitizador no fornecido juntamente com o produto. Dessa forma, o total de unitizadores no "diminudo" quando so feitas sadas de produtos. Unitizadores que possuam um alto custo (exemplo: paletes plsticos ou mesmo conteiners) atendem a esse requisito.

EXERCCIO2. Para armazenarmos os nossos produtos, devemos cadastrar um unitizador e informarmos as suas caractersticas conforme as informaes acima. Voc deve cadastrar o unitizador de acordo com o tipo de produto a ser armazenado. Por exemplo: produtos pequenos podem ser armazenados em caixas, enquanto produtos grandes necessitam de paletes. Para realizar esse exerccio, v em: Atualizaes Cadastros

Unitizadores

Logo em seguida, clique na opo Incluir e informe os dados nos campos especificados.

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Norma de unitizaoPor meio da Norma de Unitizao, possvel definir a quantidade de cada unitizador. Isso feito com o preenchimento do nmero do lastro (quantidade de caixas por andar) e das camadas (quantidade de andares de caixas).

Principais campos: Lastro: Este campo deve ser preenchido com o nmero de caixas empilhadas que a norma suporta (nmero de "andares" da norma). Camada: Este campo deve ser preenchido com o nmero de caixas que cada "andar" suporta.

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Exerccio3. Vamos agora definir quantos produtos sero colocados nos unitizadores. Devem ser observados itens como: altura final do unitizador cheio, capacidade do endereo e caractersticas da embalagem do produto. Exemplo: Caixas muito frgeis no podem ser empilhadas em um nmero maior que o permitido pela sua capacidade, caso contrrio podem ser danificados. Para realizar esse exerccio, v em: Atualizaes Cadastros Normas

Zonas de armazenagemZonas para armazenagem so reas especificadas e demarcadas que dividem um armazm em zonas de acordo com a necessidade de utilizao. Assim, um armazm pode ser dividido, da seguinte forma: rea para produtos de determinados clientes (Zona Cliente A), rea para produtos perecveis (Zona Produto Perecvel), rea para produtos qumicos (Zona Produto Qumico), produtos inflamveis (Zona Produto Inflamvel), etc.

Exerccio4. Neste exerccio, vamos definir somente uma zona de armazenagem, pois, como explicitado anteriormente, nosso armazm trabalha somente com um tipo de produto. Efetue o cadastro de acordo com as informaes acima. Para realizar esse exerccio, v em: Atualizaes Cadastros Zonas de armazenagem

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Estruturas fsicasPor meio da rotina Estruturas Fsicas, pode-se cadastrar as vrias estruturas utilizadas no armazm. Cada endereo do armazm pertence a uma estrutura fsica e cada estrutura fsica apresenta uma caracterstica especfica, como a seguir: Picking: estrutura que permite o apanhe fracionado de produtos as embalagens so abertas para a coleta de produtos em suas quantidades corretas, conforme a necessidade do pedido, os produtos de maior giro devem ficar nas posies de mais fcil acesso para os operadores e de mais fcil ressuprimento. A estrutura do tipo picking pode ser reabastecida por outro tipo de estrutura: o pulmo; Pulmo: estrutura que s permite o apanhe fechado. O palete que estiver em um endereo pertencente a esta estrutura no pode ser aberto. Sua funo : ser utilizada em sadas de quantidades iguais ou superiores a capacidade de um palete; Reabastecer endereos de picking, baseando-se em quantidades suficientes para no interromper o fluxo contnuo de apanhe nos endereos de picking. Cross-Docking: estrutura a ser utilizada em operaes de Cross-Docking, na qual os produtos no so endereados. Logo aps a descarga, eles so transferidos para outra doca e ficam a espera de um carregamento direto, sem precisar ser alocado em um endereo. Devido a esta caracterstica, esta estrutura recebe um tratamento especial no sistema: 1. Cadastro de estrutura fsica incluindo uma estrutura com o campo Tipo Estrut. igual a 3 Cross Docking. 2. Cadastro de endereo incluindo um endereo para a estrutura fsica do tipo Cross Docking. 3. Cadastro de Tarefas x Atividades incluindo uma tarefa e atividade de cross docking. 4. Cadastro de Servio x Tarefas incluindo um servio de cross docking e a funo dlCROSSDOC deve estar atribuda a este servio.

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Blocado (Analtico): Este tipo de estrutura realiza o controle de produtos que so armazenados em grandes reas pr-definidas (blocos) no armazm. O sistema ir fornecer informaes detalhadas sobre o posicionamento dos produtos dentro de cada bloco. A caracterstica deste tipo de estrutura que o endereamento (entrada) dos produtos sempre feito de baixo para cima, e o apanhe (sada) feito na ordem inversa, de cima para baixo. Vantagens: Estas caractersticas fazem com que este tipo de estrutura fornea naturalmente o FEFO. Desvantagens: Produtos e/ou lotes misturados podem causar morosidade no processo de apanhe. Devido a esta caracterstica, esta estrutura recebe um tratamento especial no sistema: 1. Parametrizao para utilizar estruturas do tipo blocado. Deve-se criar o parmetro MV_NIVBLOC, onde se informar qual nvel do endereo ser considerado como nvel principal no blocado. Ex: na seguinte configurao: Nvel 1 Rua Nvel 2 Bloco Nvel 3 Profundidade Nvel 4 Andar O nvel 2 (Bloco) considerado o principal do blocado, pois a principal diviso entre os endereos. Neste caso o parmetro dever ser preenchido com 2. Estruturas do tipo blocado no podem ter pesos atribudos na configurao do cdigo de endereo. Todos os pesos devem ficar com ZERO. O sistema ira considerar os endereos sempre em ordem crescente com inicio na parede e final no corredor. 2. Produtos que utilizem FEFO Criar o campo B1_USAFEFO (caracter, tamanho 1, opes 1-Sim;2No) e preenche-lo com 1, indicando que o FEFO ser priorizado em sua armazenagem. 3. Reorganizao de estruturas blocado com produtos que utilizem FEFO Para que a armazenagem seja feita sem que ocorra a mistura de produtos e/ou lotes deve-se criar o parmetro MV_ARRUMAB e preenche-lo com S. Alm disso, o produto deve utilizar FEFO (B1_USAFEFO = 1-Sim). Quando ocorrer um endereamento e a estrutura do tipo blocado for parcialmente preenchida o sistema ir procurar pelo armazm endereos que possuam a quantidade exata que falta para preencher completamente o bloco com o mesmo produto/lote, deixando a estrutura blocado cheia e homognea.

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Blocado fracionado (sinttico): A utilizao do blocado fracionado ir apresentar os mesmos resultados do blocado Analtico, mas com menor nvel de detalhamento (em compensao sua implantao bem mais fcil que a do Blocado Analtico). Exemplo: Com a utilizao deste tipo de estrutura, o sistema ir oferecer informaes sobre o total de produtos dentro de um bloco, sem oferecer informaes sobre posicionamento dos produtos dentro deste bloco. Para utilizar a funcionalidade deve-se: Criar uma estrutura (arquivo DC8) do tipo "6" (Blocado Fracionado); Preencher no SX6 o parmetro MV_WMSTPEN (Tipo de Endereamento) com "3" (opo que utiliza endereos parcialmente cheios sem misturar lotes); Criar um cdigo de Configurao de Endereos com somente 2 nveis: Rua e Bloco (Foram includos 12 endereos referentes a esta configurao); Na seqncia de Abastecimento do Produto (arquivo DC3) deve-se criar uma seqncia que utilize a estrutura fsica "Blocado Fracionado". Nesta seqncia deve-se preencher o campo "Quantidade de Unitizadores" (DC3_NUNITI) com o nmero de unitizadores que pode ser armazenada em cada Bloco. O campo "Mnimo Apanh" (DC3_QTDUNI) tambm deve ser preenchido com a quantidade de apanhe mnimo permitida.

Exemplo: Se preenchermos o campo DC3_NUNITI com 44 e utilizarmos um produto cuja norma de unitizao de 112 caixas por unitizador (16X7) e como 2aUM utilize fator 24 divisor (ou seja, em cada caixa cabem 24 unidades primrias) teremos definido que em cada Bloco caberiam 118272 unidades (44X112X24). Box/Doca: estrutura onde feita a carga e descarga dos produtos.

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Principais campos: Altura: Este campo deve ser preenchido com a altura da estrutura fsica (exemplo: prateleira). A informao deve ser referente a apenas uma posio e no altura da estrutura fsica inteira. Largura: Neste campo, deve ser informada a largura da estrutura fsica. A informao deve ser referente a apenas uma posio e no largura da estrutura fsica inteira. Comprimento: Este campo deve ser preenchido com o comprimento da estrutura fsica. A informao deve ser referente a apenas uma posio e no ao comprimento da estrutura fsica inteira. Capacidade: Neste campo, deve ser informada a capacidade (peso) suportada pela estrutura fsica. A informao deve ser referente a apenas uma posio e no capacidade suportada pela estrutura fsica inteira.

Exerccio5. Vamos cadastrar os trs tipos de estrutura fsica utilizados em nosso armazm. Como j foi definido no incio, trabalharemos somente com trs tipos: picking, pulmo e doca. Para realizar este exerccio, v em: Atualizaes Cadastros

Estruturas Fsicas

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Configurao do cdigo do endereoPor meio da Configurao do Cdigo de Endereo, vamos cadastrar o cdigo do endereo. Pode-se atribuir diversos nveis ao endereo, fazendo com que a localizao de um endereo seja facilmente identificada atravs de seu cdigo. Exemplo: o endereo A1010001 representa rua A1, prdio 01, nvel 00 e apartamento 01. Por meio dos campos Pesos, pode-se designar qual a importncia de determinado nvel no endereamento. Exemplo: pode-se atribuir um peso maior a RUA, caso queira que os produtos sejam endereados para uma mesma RUA. Assim, o endereamento s ir enviar produtos para uma rua diferente quando todos os endereos da rua inicial estiverem esgotados.

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Principais campos: Peso: a importncia que determinado nvel do endereo possui em relao a outro "nvel" durante o endereamento. Exemplos:

Exemplo 1: Quando o sistema estiver endereando produtos, ir tentar mant-los no mesmo prdio (enquanto houver endereos), pois o peso do "prdio" o maior. Assim, o sistema ir privilegiar a "compactao" dos produtos no armazm: somente aps todos os endereos de um prdio tiverem sido preenchidos que o sistema ir iniciar o preenchimento de outros prdios. Exemplo de utilizao: Produtos leves podem usar esta configurao, pois no causariam desgaste nas empilhadeiras ao serem guardados em endereos de nveis superiores.

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Exemplo 2: Quando o sistema estiver endereando produtos, ir tentar mant-los no mesmo nvel (enquanto houver endereos), pois o peso do "nvel" o maior. Desta forma, tem-se um endereamento que privilegia endereos prximos ao cho. Todos os endereos do "1 nvel" sero preenchidos primeiro. Depois todos os endereos do "2 nvel" e assim por diante. Exemplo de utilizao: Produtos pesados podem utilizar esta configurao, pois poupariam as empilhadeiras ao privilegiar os nveis inferiores. Quando todos os nveis so preenchidos com o mesmo "Peso", o sistema ir realizar o endereamento na ordem seqencial dos endereos (exemplo: 01001 antes de 01002).

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Peso lado: a importncia que o sistema dar no endereamento ao "lado" da rua do armazm. Este campo ir determinar se, durante o endereamento, os produtos sero armazenados todos de um s lado da (quando o "peso lado" for maior que os pesos dos outros nveis) ou se o endereamento ir alternar entre os lados direito e esquerdo (quando o "peso lado" for menor que os pesos dos outros nveis).

Exemplo 3: Se o peso do lado for superior ao peso do nvel o sistema ir realizar o endereamento mantendo os produtos no mesmo lado at que se esgotem todos os endereos de um nvel, e ento ir comear a enderear os produtos para o outro lado Exemplo de utilizao: Esta configurao privilegia armazns com corredores estreitos, que dificultam a alternncia de lados pela empilhadeira.

Exerccio6. Vamos cadastrar a configurao dos endereos de nosso armazm. De acordo com as caractersticas de nosso armazm, essa configurao ter rua, prdio, nvel e apartamento. Para realizar este exerccio, v em: Atualizaes Cadastros Conf. Cd. Endereos

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2.6 Gerao de endereosEsta rotina facilita o cadastramento dos endereos do armazm, pois permite a gerao de diversos endereos em um nico procedimento. Normalmente, os endereos so cadastrados individualmente. Por meio dessa rotina, todos os endereos de um armazm podem ser cadastrados de uma s vez. A rotina Gerao de Endereos ideal para armazns de grande porte que esto constantemente aumentando seu nmero de endereos ou alterando o layout.

Principais campos: Incio: valor inicial do nvel do endereo a ser gerado. O campo alfanumrico (Exemplo: 1, 2, 3 ou A, B, C). Final: valor final do nvel do endereo a ser gerado. O campo alfanumrico (Exemplo: 1, 2, 3 ou A, B, C). Intervalo: se o intervalo for, por exemplo, de 2 em 2 o endereo ser gerado 1, 3, 5...

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Exerccio7. Vamos realizar o cadastramento de um endereo do tipo picking, um endereo do tipo doca e sessenta e trs endereos do tipo pulmo. O endereo de doca ser utilizado para entrada e sada de produtos e os demais endereos sero utilizados em sua armazenagem. Para realizar este exerccio, v em: Miscelnia Endereamento Gerar Endereos

EndereosO cadastro de endereo trata da organizao dos produtos dentro dos armazns, determinando o lugar exato onde o produto armazenado. O endereo possibilita um controle de estoque mais detalhado, que permite ao usurio saber em que prateleira, fila ou qualquer outra denominao que queira, encontra-se seu produto. A localizao fsica do armazm tambm conhecida como "Endereamento". Para que o sistema utilize o controle de endereo, o parmetro MV_LOCALIZ deve estar preenchido com S, e o campo Contr. Locali (B1_LOCALIZ) do Cadastro de Produtos, tambm deve estar preenchido com S=Sim. Por meio desta rotina, so cadastrados os endereos de um armazm.

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Principais campos: Zona Armaz.: Identifica a qual zona de armazenagem pertence o endereo. Estrutura.: Estrutura fsica que contem o endereo. Conf.Cod.End.: Configurao do cdigo do endereo que determina o que cada conjunto de caracteres do campo endereo representa. Cd.Produto: Se preenchido, fixa o produto a este endereo. Se o endereo pertencer a uma estrutura do tipo picking, denominamos este endereo de PICKING FIXO. Cd.Exceo: Informe aqui o cdigo de exceo a atividades a ser aplicado para este Endereo. As atividades desta exceo no sero apontadas para este endereo durante a execuo de servios no WMS.

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FornecedoresEste cadastro utilizado para a incluso dos dados dos fornecedores com o objetivo de informar a origem do produto comprado.

Exerccio8. Vamos cadastrar um fornecedor que ser utilizado para a entrada de produtos em nosso armazm. Para realizar este exerccio, v em: Atualizaes Cadastros

Fornecedores

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ProdutosTodos os produtos que fazem parte do estoque devero ter seus principais dados cadastrados nesta rotina. O sistema utilizar esses dados em diversas rotinas como, por exemplo, Montagem de Carga -, em que o peso aqui informado permite controlar o peso de acordo com a capacidade do veculo que ir transport-lo.

Principais campos: Fator de converso: Fator para converso entre a primeira unidade e a segunda unidade de medida. Tipo de converso: Se quisermos cadastrar a 1aUM = UNIDADE e a 2aUM = CAIXA com fator de converso = 24, devemos preencher este campo com "DIVISOR". Estaremos dizendo ao sistema que se dividirmos 1 CAIXA por 24 teremos 1 UNIDADE. Exemplo: Quando a 2 Unidade de medida for maior que a 1 Unidade o fator de converso dever ser divisor. Controla endereamento: Preencher com "SIM" para que o sistema controle a localizao do produto dentro do armazm. Ateno! Para que o produto seja controlado pelo WMS, deve-se preencher esse campo com "SIM".

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Rastro: Preencher com "LOTE" ou "SUBLOTE" para que o sistema controle os lotes e sub-lotes do produto durante sua permanncia no armazm. Peso lquido: Peso lquido do produto para clculo de nota fiscal. No ambiente Gesto de Distribuio (OMS), o peso utilizado na montagem de carga para controlar a capacidade do veculo. No ambiente Gesto de Armazenagem (WMS), o peso utilizado na rotina de gerao de pedidos de venda do contrato de prestao de servios quando a referencia de cobrana for Peso.

Exerccio9. Vamos cadastrar o produto que com o qual trabalhar o nosso armazm. Lembre-se de que ele dever ter: primeira e segunda unidades de medida, fator de converso, tipo de converso e controle de endereamento ativado. Para realizar este exerccio, v em: Atualizaes Cadastros Produtos

Complemento de produtosEste cadastro contm os dados complementares dos produtos, como descrio cientfica, dados logsticos, entre outros. No WMS, esse cadastro obrigatrio, pois fornece informaes especficas da rea de logstica. No entanto, pode ser optativo para outros ambientes do Protheus.

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Principais campos: Zona de armazenagem: informar qual a zona de armazenagem que o produto ir utilizar quando for endereado pelo WMS. Esta a zona de armazenagem principal, se o sistema no encontrar endereos nesta zona de armazenagem o cadastro de Produto x Zona ser analisado. Unidade de medida industrial: informar em qual unidade de medida (1 ou 2) so montados os paletes. por meio dessa informao, que o WMS poder definir as quantidades de endereamento e apanhe para um endereo (utilizando o lastro e a camada informados no cadastro das - Normas de Unitizao -). Compr.Armaz.: informar o comprimento do produto, utilizado no calculo de unitizao de carga. Utilizado somente em produtos com controle de endereamento. Largu.Armaz.: informar a largura do produto, utilizado no clculo de unitizao de carga. Utilizado somente em produtos com controle de endereamento. Altur.Armaz.: informar a altura do produto, utilizado no clculo de unitizao de carga. Utilizado somente em produtos com controle de endereamento.

Exerccio10. Neste exerccio, deve incluir os dados complementares do produto. importante frisar que esse cadastro essencial, pois ele contm dados fundamentais ao funcionamento do WMS como zona de armazenagem e unidade de medida industrial. Nosso produto ser armazenado na zona previamente cadastrada e ir utilizar como unidade de medida industrial a segunda unidade de medida. Para realizar este exerccio, v em: Atualizaes Cadastros Complementos produtos

Nota: O campo Unidade de Medida Industrial ir definir em qual unidade de medida o Sistema ir calcular a capacidade do unitizador (cuja norma foi definida no cadastro de normas). No exerccio do cadastro de normas (feito anteriormente), determinamos a norma com Lastro X Camada = 5x3, ou seja, 15. No cadastro de produtos, cadastramos a 1 UM=Unidade e a 2 UM=Caixa e definimos que em cada caixa cabem 16 unidades. Dessa forma, quando cadastrarmos o campo Unidade de Medida industrial = 2 estaremos definindo que em cada palete iro caber 15 CAIXAS e como em cada caixa cabem 16 unidades, definimos que em cada palete cabem 240 Unidades (15x16).

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Seqncia de abastecimentoA seqncia de abastecimento define a ordem de entrada e sada dos produtos no armazm. Nos recebimentos a seqncia utilizada ser em ordem crescente, e nas expedies a seqncia utilizada ser em ordem decrescente. Estruturas superiores podem suprir estruturas inferiores, caso haja necessidade de reabastecimento. Este cadastro permite definir tamanhos diferentes de endereos entre as estruturas fsicas, associando uma norma de unitizao a cada estrutura fsica.

Principais campos: Taxa de reposio percentual: indica quando dever ser disparado o reabastecimento de endereos do tipo picking. A partir desse percentual, o Sistema inicia a reposio do estoque desse endereo deixando-o novamente com a sua capacidade mxima. Ex: 1% o reabastecimento ocorre quando o endereo estiver 1% vazio. 50% o reabastecimento ocorre quando metade da capacidade estiver vazia. 100% o reabastecimento ocorre quando o endereo estiver totalmente vazio. Apanhe mnimo: quantidade mnima permitida para a retirada de produtos de endereos do tipo picking.

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Informando o apanhe mnimo igual a 1 nos endereos de picking assegura-se que pedidos fracionados podero ser atendidos. Tipo seqncia: indica se a seqncia utilizada para armazenar ou para entrada/sada de produtos. Exemplo: doca. Percentual Apanhe Maximo: possibilita que se defina qual o percentual mximo de apanhe de um endereo Picking. Desta forma quando a quantidade a ser apanhada for menor que 1 norma do pulmo o sistema ir avaliar se esta quantidade maior que a porcentagem mxima de apanhe do picking, caso seja, realiza o apanhe do pulmo imediatamente superior ao picking.

Exerccio11. Neste exerccio, dever ser cadastrada a seguinte seqncia que nosso produto dever seguir em nosso armazm: picking, pulmo e doca (nessa ordem). No picking iremos definir um apanhe mnimo de uma pea e reabastecimento quando o endereo estiver 100% vazio. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Cadastros Seq. Abastecimento

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Copia da seqncia de abastecimentoPossibilita a copia da seqncia de abastecimento j existente em um produto para uma relao de produtos que controlam endereamento e que ainda no tenham seqncia de abastecimento cadastrada.

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Tarefas X AtividadesTodos os servios executados no armazm so formados por tarefas e atividades.

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Principais campos: Tipo de Aglutinao: os movimentos de distribuio (SDB) so aglutinados no momento em que o servio de WMS for executado. A aglutinao poder ser definida por atividade, utilizando os seguintes critrios: 1 = No aglutina. 2 = Documento (os servios sero aglutinados pelos campos Documento + Srie). 3 = Cliente/fornecedor (os Cliente/Fornecedor + Loja). servios sero aglutinados pelos campos

4 = Carga (os servios sero aglutinados pelos campos Carga + Seqncia de Carga).

Exerccio:12. Vamos cadastrar trs tarefas x atividades a serem utilizadas nos servios de entrada, sada e movimentao interna de nosso armazm. Realize esse cadastramento, imaginando o fluxo de um armazm em que so utilizadas empilhadeiras e transpaleteiras para a realizao dos movimentos. Para realizar este exerccio, v em: Atualizaes Cadastros

Tarefas x Atividades

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Servios X Tarefas:

Nesta tela, cadastra-se a parte mais importante na execuo dos servios: a funo executada durante o servio. Esto disponveis as seguintes funes: dlENDERECA: a ser utilizada em servios de entrada de produtos. Esta funo ir realizar toda a movimentao de estoque, endereando os produtos de acordo com todas as configuraes pr-estabelecidas; dlAPANHE: esta funo deve ser utilizada em servios de sada de produtos. Ela ir realizar o apanhe dos produtos de acordo com todas as configuraes prestabelecidas; dlgxABASTE: servios de reabastecimento devem utilizar esta funo. Ela ir realizar a transferncia de produtos do pulmo para o picking; dlMONTKIT: funo utilizada em servios para montagem de kits com base na estrutura de produtos do sistema. Pode ser utilizada em servios nos quais o armazm realiza o acondicionamento de vrios produtos para formar um novo produto (ex.: Cestas de Natal); dlCONFEREN: esta funo realiza a contagem de produtos via Rdio Freqncia com base nos dados do documento de entrada ou sada;

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dlCROSSDOC: o nome de uma funo do WMS que pode ser utilizada no cadastro de "Servios X tarefas". Quando esta funo for utilizada o sistema ir realizar o endereamento dos produtos para uma DOCA; Isto til quando o produto no armazenado em um endereo; fica no armazm apenas o tempo necessrio para que outro caminho chegue e o leve para seu destino.

Principais campos: Tipo seleo: Utilizado nas operaes de apanhe, para determinar em qual ordem ser feito o apanhe: 1 = Normal (o apanhe ser feito por ordem de Cliente ou Carga/Unitizador + Produto). 2 = Inversa (o apanhe ser feito por ordem de Produto + Cliente ou Carga/Unitizador).

Exerccio13. Agora, iremos definir quais servios sero atrelados s atividades cadastradas no exerccio anterior. Devemos cadastrar um servio para entradas, um servio para sadas e outro para movimentos internos (que ser utilizado para a execuo de reabastecimentos). Cada um dos servios cadastrados dever ter uma funo atribuda de acordo com a explicao acima. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Cadastros

Servios X Tarefas

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Excees das atividadesAqui podemos cadastrar as excees das atividades a serem atreladas aos endereos. Ex: um servio utiliza movimentos horizontais e verticais. Se cadastrarmos uma exceo aos movimentos verticais para um endereo que fica no nvel ZERO (cho), os servios com destino a este endereo iro considerar apenas movimentos horizontais.

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FunesNeste cadastro, so informadas as diversas funes desempenhadas pelos funcionrios da empresa. O WMS utiliza as informaes deste cadastro para atribuir-lhes atividades de acordo com a funo cadastrada no sistema.

Recursos humanosEsse item tem a funo de cadastrar os recursos humanos que sero convocados nas atividades via rdio freqncia. Cada recurso humano aqui cadastrado pode exercer uma ou mais funes. Pode-se, ainda, atribuir nveis de especializao para cada funo exercida, assim quanto MENOR for o nmero informado no campo Ordem da Funo, MAIOR ser o nvel de especializao deste funcionrio em determinada funo ou tambm ser possvel atribuir o mesmo nvel de especializao a todas as funes exercidas pelo funcionrio. Observaes: O WMS no utiliza o cadastro da folha de pagamento. O cadastro utilizado aqui especfico do WMS. Cada recurso humano deve OBRIGATORIAMENTE ser cadastrado como usurio do Sistema (via SIGACFG). Isto necessrio porque esses funcionrios tero

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que se logar no ambiente SIGAACD (Automao & Coleta de Dados) via rdio freqncia.

Principais campos: Ordem da funo: informa o nvel de capacitao do funcionrio em determinada funo. Todas as funes podem ser preenchidas com ordens iguais se o funcionrio tiver o mesmo nvel de capacitao em todas elas. Este campo sempre ser preenchido com 1(no caso de INCLUSO) ou com o nmero da ltima ordem cadastrada (no caso de ALTERAO). A capacitao inversamente proporcional ao nmero informado (exemplo: 1 = tima capacitao, 10 = mdia capacitao, 99 = baixssima capacitao).

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Percentual de ocupaoPor meio do -Percentual de Ocupao-, possvel informar o armazm, endereo, norma de unitizao, produto e percentual de ocupao. Com isso, temos um maior controle do armazm e produtos estocados. Este cadastro possibilita o preenchimento parcial de vrios produtos em um mesmo endereo. A quantidade de cada produto ser definida pelo percentual de sua norma de unitizao. Exemplo: no endereo "X", sero colocados dois produtos: produto 1 (Norma: 100 unidades). 50% da norma = 50 unidades. produto 2 (Norma: 200 unidades). 75% da norma = 150 unidades.

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Cadastro de ocorrnciasNeste cadastro, so includas as possveis ocorrncias durante a execuo dos servios com rdio freqncia (exemplo: varia de caixas). No campo Funo a Executar, pode ser cadastrada uma funo RDMAKE a ser executada durante a baixa da ocorrncia.

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Tipos de Entrada/SadaNesta rotina, so cadastradas as configuraes fiscais utilizadas nas entradas e sadas de produtos. Cada regio e cada produto possuem uma configurao fiscal prpria. Assim, importante que a empresa tenha todas essas configuraes cadastradas para ter conhecimento dos impostos de cada regio e produto, eliminando o risco de multas por transaes incorretas.

Principais campos: Atualiza estoque: indica se a movimentao ir somar ou subtrair do saldo de estoque. imprescindvel que todas as movimentaes direcionadas ao WMS tenham esse campo preenchido com Sim.

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Exerccio14. Devemos cadastrar um tipo de entrada a ser utilizada na compra de nosso produto. Lembre-se de que esse tipo de entrada deve ter o campo Controla Estoque preenchido com SIM, pois somente dessa forma o Sistema realiza a entrada do saldo no estoque. Para realizar este exerccio, v a: Cadastros Tipos de Ent/Sada

Tipos de movimentaoO cadastro de Tipos de Movimentao de extrema importncia, j que identifica as regras dos movimentos internos de materiais (requisio, devoluo e produo). A importncia semelhante a do cadastro de TES (Tipos de Entrada e Sada), que controla a movimentao externa dos produtos. O tipo de movimentao define tambm se os saldos de empenho devem ser atualizados. Os cdigos de 0 a 500 representam entradas: Tipo "D" Devoluo. Tipo "P" Produo. Tipo "R" Requisio. Os cdigos de 501 a 999 representam sadas. Os cdigos 499 e 999 so de uso interno consecutivamente, entrada e sada automtica. do sistema e representam,

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Exerccio15. Vamos cadastrar trs tipos de movimentao: 001 - Devoluo, 002 - Produo e 501 Requisio. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Cadastros Tipos Movimentao

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Tabela de preosEsta rotina permite a configurao e manuteno de uma tabela de preos para compor diversas formas de comercializao, considerando, para um ou diversos produtos, condies especficas de venda, utilizando critrios diferenciados, como regio e faixa de preos.

Principais campos: Preo Base: Para compor os descontos e o preo de venda que sero aplicados, o Sistema tem como referncia o preo do produto, que definido em seu cadastro, atravs do campo Preo Venda (B1_PRV1). Preo Venda: Preo de venda final calculado a partir dos descontos e fatores aplicados. Vlr.Desconto: Valor do desconto a ser aplicado no preo base. Fator: Fator a ser aplicado no preo base. Exemplo: 1,10 = 10% de acrscimo, 0,90 = 10% de desconto. Ativo: Indica se o item da tabela est ativo. Estado: Unidade federativa em que o preo de venda valido.

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Tipo Operac.: Tipo de operao em que o preo valido. Exemplo: 1 = Estadual Considera as tabelas de clientes com o campo SA1_EST igual a MV_ESTADO. 3 = Norte/Nordeste Considera as tabelas de clientes com o campo SA1_EST contido em MV_NORTE. Este campo somente ser avaliado se o campo Estado no for preenchido. Faixa: Lote mximo de venda em que o preo vlido. Exemplo: Na tela acima, o produto ter o preo de venda igual a R$ 50,00, quando comercializadas 720 unidades no estado de So Paulo. Acima de 720 unidades, o preo ser R$ 100,00.

Exerccio16. Vamos cadastrar uma tabela de preos que ser utilizada pelos contratos de WMS. Para realizar este exerccio, v a: OMS Gesto de Distribuio Atualizaes Cenrios de Vendas Tabela de Preos

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MOVIMENTOSOPERAES DE ENTRADA Devolues - InternosEsta rotina tem a finalidade de lanar as movimentaes internas de materiais na forma de devolues. O procedimento atualiza os saldos fsico e financeiro dos produtos, sendo um item para cada documento criado. As devolues so identificadas nos movimentos pelo prefixo DE seguido de uma numerao que define seu tipo: 0 Manual, 1 Automtica, 4 Transferncias etc.

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Aps confirmar, o Sistema solicita o endereo e a estrutura fsica de origem:

Exerccio16. Efetue a devoluo. 1. Preencha o campo Cd.Servio com um servio de entrada. A funo dlENDERECA deve estar atribuda ao servio utilizado na devoluo. 2. Execute o servio de entrada atravs da execuo de servios do WMS para efetuar o endereamento do produto. Neste exemplo, ser gerado um movimento com prefixo DE0. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Movmtos. Internos Internos

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Nota Fiscal de EntradaA nota fiscal de entrada o registro oficial dos produtos que entram em uma empresa, podendo ser referentes a compras, consignaes, beneficiamentos etc. A rotina Incluso da Nota Fiscal de Entrada permite o cadastramento dessas notas, desencadeando a partir da todo o processo de armazenagem.

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Exerccio17. Agora, iremos cadastrar a nota fiscal de entrada de nosso produto. 1. Preencha o campo Cd.Servio com um servio de entrada. A funo dlENDERECA deve estar atribuda a este servio para que o WMS possa identificar as aes necessrias para o endereamento do produto. 2. Preencha os campos Endereo Ini e Estr.Fsica com o endereo e estrutura fsica origem para o servio de WMS. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Movimentos Internos Documento de Entrada

Verificao dos saldos em estoquePodemos verificar a quantidade a enderear que pode ser definida como a quantidade de produtos adquirida, mas que ainda no passou pela rotina de endereamento. Esse saldo no pode sofrer nenhum tipo de movimentao at que seja endereado. O campo Qtde. a enderear mostra a quantidade de produtos ainda no endereados.

Exerccios18. Verifique que, logo aps a incluso da nota fiscal de entrada, todo o saldo do produto est bloqueado e aparece no campo Qtde. a enderear. Isso ocorre porque o servio de endereamento ainda no foi executado e esse saldo no pode ser movimentado. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Saldos em Estoque

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Execuo do servio de WMSNo WMS, todas as aes que devem ser executadas em um armazm so chamadas de servios. Quando se necessita de um servio, gerada uma ordem de servio que fica pendente no Sistema, aguardando a sua execuo. A ordem de servio pode ser gerada manualmente ou automaticamente, por meio de outras rotinas do Protheus (exemplo: Nota Fiscal de Entrada, Movimentaes Internas, Pedidos de Venda, entre outros.). Por meio da rotina Execuo de Servios , essas ordens so executadas e seu status alterado para servio executado. Esta rotina somente utilizada quando o ambiente WMS est integrado aos outros ambientes do Protheus.

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Exerccio19. Vamos executar o servio de entrada gerado pela nota fiscal que acabamos de incluir. Deve-se marcar o servio e acessar a opo Executar-. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Endereamento Execuo de Servios

Verificao de saldoPor meio da verificao de saldo, pode-se saber a posio geral do estoque de um produto, ou seja, possvel saber a quantidade total de um produto independente de seu endereamento.

Exerccio20. Podemos verificar que aps a execuo do servio, o saldo foi liberado para uso. O campo Qtde. a enderear- agora est zerado, mostrando que todo o saldo est disponvel para movimentao. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Estoque Saldos em Estoque

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Verificao de saldo no endereo

Observe que o endereo do tipo picking foi preenchido em primeiro lugar e, em seguida, o sistema preencheu o(s) endereo(s) do tipo pulmo, de acordo com o que foi parametrizado na seqncia de abastecimento.

Exerccio21. Esta consulta ir nos fornecer a posio fsica dos produtos aps o endereamento. Para realizar este exerccio, v a: Consultas Endereamento Saldo no endereo

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Liberao de C.Q.Esta rotina tem o objetivo de controlar o fluxo dos produtos direcionados ao Controle de Qualidade. Alm disso, transfere os produtos do armazm do Controle de Qualidade, previamente cadastrado e definido no parmetro , para o armazm digitado. Para transferir ao Controle de Qualidade, as notas fiscais devem pertencer a mesma filial. Deve haver um diretrio de gravao para a avaliao do CQ, definido no parmetro .

Crie uma nova linha pressionando [seta para baixo].

Este campo deve conter o armazm destino.

Endereo onde se encontra o produto em inspeo no controle de qualidade.

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Exerccio22. Efetue a baixa do controle de qualidade. Providencie a configurao a seguir antes da baixa do C.Q. para o sistema enviar o produto ao controle de qualidade efetuando o endereamento de maneira automtica: 1. 2. 3. 4. Armazm de C.Q. definido no parmetro . Exemplo: 98. Cadastro de estrutura fsica do tipo DOCA para o armazm de C.Q. Cadastro de endereo para o armazm de C.Q. Exemplo: CQ. Para efetuar o endereamento automtico para o endereo de C.Q., preencha o parmetro . Exemplo: 98CQ.

A baixa de controle de qualidade necessita: 1. Na janela de manuteno de baixas do CQ, posicione o cursor sobre a movimentao a ser analisada e clique na opo Liberar/Rejeitar. O sistema apresenta a tela de liberao/rejeio. Essa tela apresenta uma linha com os dados originais da movimentao, que no podem ser alterados. 2. necessrio criar uma nova linha onde ser definida a quantidade a liberar ou a rejeitar. Pressione [Seta para Baixo] para gerar a seqncia 002. 3. Preencha o campo Tipo com 1 Liberar item C.Q.. 4. O campo Armazm Des. deve estar preenchido com o armazm destino. Exemplo: 01. 5. Preencha o campo Endereo CQ com o endereo onde se encontra o produto em inspeo no controle de qualidade. Exemplo: CQ. 6. Preencha o campo Cod.Servio com um servio de entrada. A funo dlENDERECA deve estar atribuda a este servio. 7. Preencha o campo Estr.Fsica com a estrutura fsica do Endereo CQ. 8. Ao confirmar a baixa de C.Q., uma O.S. com o servio informado acima ser gerada no WMS. 9. Execute o servio de entrada atravs da execuo de servios do WMS para efetuar o endereamento do produto. Para realizar este exerccio, v a: Estoque/Custos Atualizaes Movmtos Internos Baixas do C.Q.

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Apontamento de produoA ordem de produo o documento que inicia o processo de fabricao do produto, relacionando todos os componentes e as etapas de fabricao determinadas por sua estrutura. Alm disso, essencial na gerao das requisies dos materiais.

Exerccio23. Inclua uma ordem de produo conforme o exemplo acima. Para realizar este exerccio, v a: Planej.Contr.Produo Atualizaes Movmtos Produo Ordens Produo

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ProduoA produo de materiais consiste na informao ao sistema da execuo parcial ou total de uma OP. Caso seja parcial, a OP no encerrada, permanece em aberto. As produes so identificadas nos movimentos pelo prefixo PR, seguido de uma numerao que define seu tipo: 0 Manual, 1 Automtica etc.

Aps confirmar, o sistema solicita o endereo e a estrutura fsica origem:

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Exerccio24. Execute a ordem de produo. 1. Preencha o campo Cd.Servio com um servio de entrada. A funo dlENDERECA deve estar atribuda ao servio utilizado na produo. 2. Execute o servio de entrada atravs da execuo de servios do WMS para efetuar o endereamento do produto. Neste exemplo, ser gerado um movimento com prefixo PR0. Para realizar este exerccio, v a: Planej.Contr.Produo Atualizaes Movmtos Produo Produo

Ordem de servio do WMSO objetivo desta rotina gerar ordens de servio WMS, que sero processadas na rotina de execuo de servio. Podemos atribuir servios para O.S.WMS que so geradas automaticamente em rotinas de estorno. Estas O.S.s so geradas com o campo Servio em branco e precisam ter um servio atribudo antes de serem processadas.

Exerccio25. Neste exerccio, vamos efetuar o endereamento manual de um documento de entrada que executa uma O.S.WMS de maneira automtica, gerando registros para convocao da rdio freqncia sem atualizar estoque. Os saldos em estoque sero atualizados durante a confirmao do endereamento atravs da convocao de rdio freqncia. 1. Preencha o parmetro com S. 2. Inclua uma nota fiscal de entrada. Informe o endereo e a estrutura fsica de origem (D1_ENDER / D1_TPESTR) e no preencha o cdigo do servio, pois a O.S.WMS ser gerada e executada no endereamento de produtos. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Movimentos Internos Documento de Entrada

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Enderear produtosA rotina de endereamento de produtos tem a funo de enderear os materiais recebidos pelas rotinas de entrada do Sistema.

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Exerccio26. Neste exerccio, vamos enderear o documento de entrada includo no exerccio anterior e o Sistema ir gerar e executar a O.S.WMS sem atualizar o estoque. 1. Posicione o cursor sobre o documento de entrada includo no exerccio anterior e clique na opo Enderear. O sistema apresenta a tela de endereamento de produtos. 2. A O.S.WMS ser gerada e executada quando o campo DB_SERVIC Cd.Servio for diferente do servio de WMS genrico para entradas, informado no parmetro , e o endereo e estrutura fsica de destino forem informados nos campos DB_LOCALIZ Endereo e DB_ESTDES Estr.Destino. Para realizar este exerccio, v a: Estoque/Custos Atualizaes Endereamento Enderear Produtos

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Operaes de sadaAs operaes de sada permitem a seleo da regra de apanhe atravs do campo _REGWMS. Os seguintes arquivos devem conter este campo: DBN Quebra de Pallets. SC6 Itens do Pedido de Venda. SC9 - Pedidos Liberados. SDA - Saldos a Distribuir. SDB - Movimentos de Distribuio. SD1 - Itens da Nota Fiscal de Entrada. SD2 - Itens da Nota Fiscal de Sada. SD3 - Movimentaes Internas. Regra a ser utilizada no apanhe: 1 = Ordem de lote/sub-lote. A rotina de apanhe ir realizar o apanhe do produto que possuir o mesmo lote/subslote. 2 = Ordem de nmero de srie. O apanhe ser feito para os produtos com mesmo nmero de srie. 3 = Ordem de data de validade do lote (o sistema assume este valor como padro). O apanhe ir selecionar produtos com data de validade igual ou posterior data do lote, respeitando a seqncia de abastecimento. 4 = Ordem de data de validade do lote. O apanhe ir selecionar produtos com data de validade igual ou posterior data do lote. No estorno das movimentaes de sada, atravs da rotina de execuo de servios, os reabastecimentos podem ser estornados ou baixados automaticamente.

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Requisies - InternosEsta rotina tem a finalidade de lanar as movimentaes internas de materiais na forma de requisies. Este procedimento atualiza os saldos fsico e financeiro dos produtos, sendo um item para cada documento criado. As requisies so identificadas nos movimentos pelo prefixo RE, seguido de uma numerao que define seu tipo: 0 Manual, 1 Automtica, 4 Transferncias etc.

Aps confirmar, o Sistema solicita o endereo e a estrutura fsica de destino:

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Exerccio27. Neste exerccio, faa uma requisio. 1. Preencha o campo Cd.Servio com um servio de sada. A funo dlAPANHE deve estar atribuda ao servio utilizado na requisio. 2. Execute o servio de sada atravs da execuo de servios do WMS para efetuar a separao do produto. Neste exemplo, ser gerado um movimento com prefixo RE0. Para realizar este exerccio, v a: Atualizaes Movmtos. Internos Internos

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Pedido de vendaO pedido considerado pea fundamental para o faturamento da empresa, pois determina as vendas e a demanda de produtos e servios. O pedido uma confirmao da venda e, quando h a necessidade de formalizao das necessidades do cliente em relao ao que sua empresa pode lhe oferecer, o principal instrumento de efetivao deste atendimento. Os empenhos de pedidos de venda que utilizam o WMS s empenham o saldo fsico e financeiro (SB2). Somente depois da execuo de servios do WMS, que o saldo por lote (SB8) e o saldo por localizao (SBF) so empenhados.

Exerccio28. Agora, iremos cadastrar um pedido de venda e executar o servio de sada atravs da rotina de execuo de servios do WMS. O pedido de venda necessita: 1. Liberao por crdito e estoque. 2. O contedo do campo Carga no pedido de venda deve estar igual No Utiliza. 3. O contedo do campo Servio no pedido de venda deve estar preenchido com um servio de sada. A funo dlAPANHE deve estar atribuda a este servio, pois, dessa forma, o WMS poder identificar as aes necessrias para a separao do produto. 4. O contedo dos campos End.Destino e Estr.Fsica devem ser informados com o endereo destino e a estrutura fsica para a qual o produto ser enviado no momento em que for separado. Para realizar este exerccio, v a: Faturamento Atualizaes Pedidos Pedido de Venda

Verificao de saldo no endereoEsta consulta ir nos fornecer a posio fsica dos produtos aps a separao. Observe que o saldo que antes estava nos endereos do tipo picking e pulmo foi transferido para um endereo do tipo doca, de acordo com o que foi parametrizado em nossa seqncia de abastecimento.

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O campo Empenho agora foi preenchido com a quantidade separada na execuo de servio, indicando que todo o saldo est reservado no endereo do tipo doca para posteriormente ser despachado para o cliente.

Exerccio29. Esta consulta ir nos fornecer a posio fsica dos produtos aps o endereamento. Para realizar este exerccio, v a: Consultas Endereamento Saldo no endereo

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Documento de sadaEsta rotina prepara os documentos de sada para finalizao do processo de expedio das mercadorias e/ou prestao de servios, ou seja, gera os diferentes documentos, como Nota Fiscal, Complemento de Preos, Complemento de ICMS, Complemento de IPI, Devoluo de Compras e Beneficiamento, conforme definido no Pedido de Venda. Para que seja possvel a emisso dos documentos de sada, os pedidos de venda devem estar liberados pelas rotinas de anlise de crdito do cliente, pela quantidade disponvel em estoque dos produtos vendidos atravs da rotina de liberao de estoque e pela execuo de servios do WMS.

Exerccio30. Ao gerar o documento de sada, o Sistema efetua a atualizao dos saldos em estoque. Para realizar este exerccio, v a: Faturamento Atualizaes Faturamento Documento de Sada

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Montagem de cargaNa montagem de carga, possvel visualizar a ordem de entrega onde o usurio poder verificar se o pedido ir atender regra de entrega do cliente ou das rotas. Nesta rotina, o sistema permite ainda: Alterar a ordem dos pedidos para que sejam atendidas as regra de entrega dos clientes. Designar um veculo especfico para a entrega. Designar um motorista especfico para efetuar a entrega. Montar carga com determinado tipo de produto, exemplo: carga seca, carga refrigerada etc.

Ao confirmar a montagem de carga, o Sistema solicita o endereo e estrutura fsica de destino.

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Exerccio31. Efetue a montagem de carga e execute o servio de sada na rotina de execuo de servios do WMS. A montagem de carga necessita: 1. Pedido de venda liberado por crdito e estoque. 2. O contedo do campo Carga no pedido de venda deve estar igual Utiliza sem Unitizao. 3. O contedo do campo Servio no pedido de venda deve estar preenchido com um servio de sada. A funo dlAPANHE deve estar atribuda a este servio. 4. O contedo dos campos End.Destino e Estr.Fsica no pedido de venda devem estar preenchidos. Para realizar este exerccio, v a: Oms Gesto de Distribuio Atualizaes Cargas Montagem de Carga Carregamento Montagem de Carga

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Unitizao de cargaEssa rotina tem como objetivo associar cargas a um determinado caminho e separlas em paletes de acordo com o cadastro de unitizadores e com a quantidade de unitizadores disponveis informada no cadastro de caminhes. disponibilizado ao usurio dois browses sendo eles o de cargas e o outro de caminhes disponveis com a possibilidade de escolha. Caso a carga j tenha um caminho associado, ao ser escolhida, seu respectivo caminho j vir como sugesto.

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Aps feita a associao, o usurio deve efetuar o clculo da unitizao clicando no boto OK. Suas cargas sero separadas em paletes, como mostra a figura abaixo.

Vale salientar que a ordem de separao dos unitizadores feita de acordo com a ordem de entrega, caso a unitizao seja feita por cliente.

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Exerccio32. Efetue a unitizao da carga e execute o servio de sada na rotina de execuo de servios do WMS. A unitizao da carga necessita: 1. Pedido de venda liberado por crdito e estoque. 2. O contedo do campo Carga no pedido de venda deve estar igual Utiliza. 3. O contedo do campo Servio no pedido de venda deve estar preenchido com um servio de sada. A funo dlAPANHE deve estar atribuda a este servio. 4. O contedo dos campos End.Destino e Estr.Fsica no pedido de venda devem estar preenchidos. 5. Montagem de carga. 6. O contedo dos campos Compr.Armaz., Largu.Armaz. e Altur.Armaz. no complemento do produto devem estar preenchidos. Para realizar este exerccio, v a: Oms Gesto de Distribuio Atualizaes Cargas Unitizao Associao

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Reabastecimento automtico de endereos de pickingEstruturas do tipo picking podem ser reabastecidas por estruturas do tipo pulmo no momento em que o sistema processa o apanhe de produtos. Para isso, a seqncia de abastecimento deve ser configurada determinando o momento exato para que ocorra o reabastecimento.

Exerccio33. Providencie a configurao a seguir para testar o reabastecimento: 1. Cadastre um produto com as seguintes caractersticas: B1_UM 1 unidade de medida = UN B1_SEGUM 2 unidade de medida = CX B1_CONV Fator de converso = 16 B1_TIPCONV Tipo Conv = Divisor B5_UMIND Unidade de medida industrial = 2 unidade de medida 2. Norma de unitizao: Lastro = 5 e camada = 3 3. Seqncia de abastecimento da estrutura do tipo picking: DC3_PERREP Taxa de reposio = 75% DC3_QTDUNI Apanhe mnimo =1 DC3_PERAPM Apanhe mximo = 75% 4. Inclua uma NFE com 480 unidades. 5. O sistema dever enderear 240 para o picking e 240 para o pulmo. Exemplo: Endereo Quantidade Estrutura 01010001 240 Picking 01010002 240 Pulmao 6. Se for efetuado um apanhe de 90 unidade, NO ser gerado reabastecimento, pois o percentual para reabastecimento 75% (somente reabastece quando o endereo ficar 75% vazio). Exemplo: Endereo Quantidade Estrutura 01010001 150 Picking 01010002 240 Pulmo DOCA 90 Doca 7. Efetuando outro apanhe de 90 unidades: GEROU reabastecimento, pois o endereo de picking ficou apenas com 60 unidades ou 75% vazio. O sistema dispara um reabastecimento automtico, transferindo 240 unidades do endereo 01010002 para o endereo 01010001. O endereo 01010001 tinha 60 unidades, recebeu um reabastecimento de 240 e ficou com 300 unidades. Exemplo: Endereo Quantidade Estrutura 01010001 300 Picking 01010002 0 Pulmo DOCA 180 Doca

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Ateno: O campo Tx.Repos % na seqncia de abastecimento identifica qual o percentual a ser atingido para que seja disparado um reabastecimento automtico. Exemplo: 1% o reabastecimento ocorre quando o endereo estiver 1% vazio. 50% o reabastecimento ocorre quando metade da capacidade estiver vazia. 100% o reabastecimento ocorre quando o endereo estiver totalmente vazio.

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TransfernciasAs transferncias no WMS devem ser feitas via O.S. manual informando um servio de transferncia (previamente criado, com a utilizao da funo DLGXABAST) e o endereo DESTINO. Ao executar o servio prescrito nesta O.S. manual, o sistema ir definir qual o melhor endereo para ser feito o apanhe e ir transferir a quantidade definida para o endereo destino.

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GERENCIAMENTO DE CONTRATOSContrato de prestao de servios WMSContratos so documentos que registram execuo de um servio sob determinada condio. O contrato contm o acordo entre o prestador de servios e o cliente. Pedidos de venda sero gerados com a finalidade de cobrar o cliente pelos servios prestados. O valor cobrado pelos servios prestados calculado com base na referncia de cobrana do contrato, tabela de preos etc.

Principais campos: No Contrato: Este campo sugerido automaticamente pelo sistema, podendo ser alterado. Cliente/Loja/Nome Cliente: Cliente a que se refere este contrato. Cond.Pag.PV. (AAM_CPAGPV): Condio de pagamento a ser colocada no pedido de venda gerado a partir do contrato. Produto (AAO_CODPRO): Cdigo do produto a ser colocado no pedido de venda para indicar a cobrana do contrato. A TES de sada para gerao do pedido de venda preenchida atravs do campo B1_TS deste produto.

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Cond. Pagto. (AAO_CONPAG): Condio de pagamento para o clculo do dia em que ser gerado o pedido de venda, a partir do primeiro dia do ms. Sua funo possibilitar que seja gerado mais de um pedido de venda por ms. Exemplo: Se a condio de pagamento 10/20/30 DD, o Sistema ir gerar pedidos de venda nos dias 10,20 e 30 do ms nas seguintes condies: 1. A data deve estar entre as datas de incio (AAO_INICOB) e fim (AAO_FIMCOB) de cobrana. 2. A data