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97
“Operários”, Tarsila do Amaral 1933 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 2011 MICROECONOMIA Prof. José Francisco Vinci de Moraes – [email protected]

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Page 1: Microeconomia  - RI - ESPM

“Operários”, Tarsila do Amaral 1933

INTRODUÇÃO

À

ECONOMIA

2011

MICROECONOMIA

Prof. José Francisco Vinci de Moraes – [email protected]

Page 2: Microeconomia  - RI - ESPM

Objetivos

O curso apresenta os conceitos fundamentais da Economia.

São ensinadas noções de micro e macroeconomia.

Espera-se que ao final do curso os alunos tenham o domínio do ferramental econômico básico.

Page 3: Microeconomia  - RI - ESPM

PROGRAMA - MACROECONOMIA

CAPÍTULOS DO PROGRAMA

CAPÍTULOS DO LIVRO - MANKIW

TEMA

1 23 Medindo a Renda Nacional

2 33 Demanda e Oferta Agregadas

Page 4: Microeconomia  - RI - ESPM

PROGRAMA - MICROECONOMIA

CAPÍTULOS DO PROGRAMA

CAPÍTULOS DO LIVRO - MANKIW

TEMA

1 4 Oferta e Procura

2 5 Elasticidade

3 9 Comércio Internacional

Page 5: Microeconomia  - RI - ESPM

Avaliação

Avisos importantes:

• As provas são individuais e sem consulta.

• A prova de segunda chamada somente poderá ser feita pelos alunos que não tiverem comparecido a uma das provas bimestrais.

• A média necessária à aprovação na disciplina é 7,0.

AVALIAÇÃO PESO

PROVA 1 35%

PROVA 2 35%

TRABALHOS E EXERCÍCIOS

20%

TCM 10%

Page 6: Microeconomia  - RI - ESPM

Bibliografia básica

3a edição 2a edição5a edição

Page 7: Microeconomia  - RI - ESPM

Pensando como um economista

• Todo campo de estudo tem a sua própria terminologia• Matemática

• integrais axiomas espaços vetoriais

• Psicologia• ego id dissonância cognitiva

• Direito• processo responsabilidade civil lei constituição

• Economia• oferta custo de oportunidade elasticidade

excedente do consumidor demanda vantagem comparativa

Page 8: Microeconomia  - RI - ESPM

• A Economia treina você a . . . . • Pensar em termos de alternativas.• Avaliar o custo das escolhas individuais e sociais.• Examinar e entender como certos eventos e

questões estão interligadas.

Pensando como um economista

• A forma de pensar do economista …• envolve pensar de forma analítica e objetiva.• utiliza o MÉTODO CIENTÍFICO.

Page 9: Microeconomia  - RI - ESPM

Os Dez Princípios da Economia

Como as Pessoas Tomam Decisões

#1: Pessoas enfrentam tradeoffs

#2: O custo de algo é o que você abre mão para tê-lo

#3: Pessoas racionais pensam na margem

#4: Pessoas respondem a incentivos

Como as Pessoas Interagem

#5: A troca é benéfica para todos

#6: Mercados são uma boa maneira de organizar a atividade econômica

#7: Governos algumas vezes podem melhorar o desempenho de mercados

Como a economia funciona

#8: O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços

#9: Os preços sobem quando o governo produz muito dinheiro

#10: Sociedade enfrenta tradeoffs de curto prazo entre a inflação e o desemprego

Page 10: Microeconomia  - RI - ESPM

Microeconomia e Macroeconomia

MACROECONOMIAMACROECONOMIA

MICROECONOMIAMICROECONOMIA

CIÊNCIA CIÊNCIA

ECONÔMICAECONÔMICA

Page 11: Microeconomia  - RI - ESPM

Microeconomia e Macroeconomia

Estuda o comportamento de produtores

e consumidores no mercado.

Seu foco: estratégias da firma;

comportamento do consumidor;

determinação de preços, quantidades e

custos; tendências setoriais; ...

MICROECONOMIAMICROECONOMIA

Microeconomia: ramo da economia que estuda como os agentes econômicos individuais tomam decisões, e sua interação nos mercados

Page 12: Microeconomia  - RI - ESPM

Microeconomia e Macroeconomia

Estuda a determinação dos agregados

macroeconômicos

Seu foco: crescimento econômico;

inflação; desemprego; ...

MACROECONOMIAMACROECONOMIA

Macroeconomia: ramo da economia que estuda os fenômenos econômicos de forma agregada

Page 13: Microeconomia  - RI - ESPM

PROGRAMA - MICROECONOMIA

CAPÍTULOS DO PROGRAMA

CAPÍTULOS DO LIVRO - MANKIW

TEMA

1 4 Oferta e Procura

2 5 Elasticidade

3 9 Comércio Internacional

Page 14: Microeconomia  - RI - ESPM

Copyright © 2004 South-Western/Thomson Learning

11Capítulo 4 do livro.

MICROECONOMIA

Page 15: Microeconomia  - RI - ESPM

Microeconomia

Estuda o comportamento de produtores

e consumidores no mercado.

Seu foco: estratégias da firma;

comportamento do consumidor;

determinação de preços, quantidades e

custos; tendências setoriais; ...

MICROECONOMIAMICROECONOMIA

Microeconomia: ramo da economia que estuda como os agentes econômicos individuais tomam decisões, e sua interação nos mercados

Page 16: Microeconomia  - RI - ESPM

Microeconomia – como os economistas classificam os mercados

• Concorrência Pura

• Monopólio

• Oligopólio

• Concorrência Monopolista

Page 17: Microeconomia  - RI - ESPM

MERCADOS

Os quatro mercados representados ao lado têm vendedores em número e tamanhos diferentes

1 2

4

3

Page 18: Microeconomia  - RI - ESPM

ORGANIZAÇÃO DOS MERCADOS

CONCORRÊNCIA PERFEITA

grande número de

compradores e

vendedores

produto homogêneo

inexistência de

barreiras à entrada e à

saída

1

Page 19: Microeconomia  - RI - ESPM

ORGANIZAÇÃO DOS MERCADOS

2

Participação de mercado:

100%

MONOPÓLIO

somente um

produtor

existência de

barreiras à

entrada

Page 20: Microeconomia  - RI - ESPM

ORGANIZAÇÃO DOS MERCADOS

OLIGOPÓLIO

número reduzido de

produtores

barreiras à entrada

pode ou não haver

diferenciação de produto

3

Page 21: Microeconomia  - RI - ESPM

ORGANIZAÇÃO DOS MERCADOS

CONCORRÊNCIA

MONOPOLÍSTICA

grande número de

produtores

diferenciação de

produto

4

Page 22: Microeconomia  - RI - ESPM

Estruturas de Mercado

Monopólio OligopólioConcorrênciaMonopolística

ConcorrênciaPerfeita

Grau de concorrência aumenta

Grau de concorrência diminui

Page 23: Microeconomia  - RI - ESPM

1a

Copyright © 2004 South-Western

Oferta e Demanda – Como funcionam

os mercados

Page 24: Microeconomia  - RI - ESPM

AS FORÇAS DE MERCADO DA OFERTA E DA DEMANDA

• Oferta e demanda: as palavras que os economistas usam com maior freqüência.

• A Microeconomia cuida da oferta, da demanda e do equilíbrio de mercado.

Page 25: Microeconomia  - RI - ESPM

Mercados e concorrência

• Um mercado é um grupo de compradores e de vendedores de um bem ou serviço.

Vendedores: oferta

Compradores: demanda

Foto: website do Mercado Municipal

Page 26: Microeconomia  - RI - ESPM

• Existem diversas formas de o mercado se organizar.

• Vamos adotar inicialmente a hipótese de um mercado competitivo, onde existem muitos compradores e muitos vendedores de forma que nenhum deles tem capacidade de individualmente influenciar o preço de mercado.

Mercados e concorrência

Page 27: Microeconomia  - RI - ESPM

Demanda

• Quantidade demandada é a quantidade de um bem que os consumidores desejam adquirir. É função de vários elementos:

G,R,p,p,pfq csidi

idi pfq ceteris paribus

• Por simplicidade, expressamos apenas:

Page 28: Microeconomia  - RI - ESPM

Demanda

• Lei da Demanda: a quantidade demandada de um bem diminui quando seu preço aumenta.

0p

q

i

di

Lei Geral da Demanda: a

quantidade demandada de um bem é função inversa de seu preço

Page 29: Microeconomia  - RI - ESPM

• Curva de Demanda: relaciona o preço de um bem e a quantidade demandada.

Preço dacasquinha de sorvete

0

2.50

2.00

1.50

1.00

0.50

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Quantidade (casquinhas)

$3.00

12

1. Uma quedano preço ...

2. ... eleva a quantidadedemandada de casquinhas

Preço da casquinha

Quantidade demandada

0,00 120,50 101,00 81,50 62,00 42,50 23,00 0

Page 30: Microeconomia  - RI - ESPM

• Determinantes da demanda:• Preço• Renda• Preços de produtos relacionados

• Substitutos

• Complementares

• Preferências• Expectativas

Demanda

Page 31: Microeconomia  - RI - ESPM

0

D

Preço

Quantidade

Quando aumenta o preço do bem, sua

quantidade demandada diminui

A

B

8

1.00

$2.00

4

Mudanças na quantidade demandada

Page 32: Microeconomia  - RI - ESPM

Preço

Quantidade

aumentona demanda

reduçãona demanda

0

Deslocamentos da demanda

Page 33: Microeconomia  - RI - ESPM

• Renda do consumidor

• Preço de bens substitutos ou complementares

• Preferências

• Expectativas

• Número de compradores

Mudanças na quantidade demandada e deslocamento da demanda

• Alteração no preço do bem (deslocamento ao longo da curva de demanda).

FONTES DE DESLOCAMENTOS DA CURVA DE DEMANDA

FONTES DE MUDANÇA NA QUANTIDADE DEMANDADA

Page 34: Microeconomia  - RI - ESPM

Exemplos de deslocamento da demanda: aumento da renda do consumidor para

um bem normalPreço

Quantidade0

p0

q1 q2

Page 35: Microeconomia  - RI - ESPM

Exemplos de deslocamento da demanda: bens substitutos

• Quando a queda do preço de um bem reduz a demanda por outro bem, esses são chamados substitutos.• Ex: Coca-Cola e guaraná; manteiga e margarina

• Assim: quando sobe o preço da Coca-Cola, a curva de demanda do guaraná se desloca para a direita.

Page 36: Microeconomia  - RI - ESPM

Exemplos de deslocamento da demanda: bens complementares

• Quando a queda do preço de um bem aumenta a demanda por outro bem, esses são chamados complementares.• Ex: arroz e feijão para brasileiros; carro e gasolina; aluguel e

condomínio etc

• Assim: quando sobe o preço do arroz, a curva de demanda por feijão se desloca para a esquerda.

Page 37: Microeconomia  - RI - ESPM

Oferta

• Quantidade ofertada é a quantidade de um bem que os produtores desejam produzir.

• Lei da Oferta: a quantidade ofertada de um bem diminui quando seu preço cai.

O,p,,pfq nmisi i

si pfq

Page 38: Microeconomia  - RI - ESPM

Curva de Oferta: relaciona o preço de um bem e a quantidade ofertada

Preço dacasquinhade sorvete

0

2.50

2.00

1.50

1.00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Quantidade (casquinhas)

$3.00

12

0.50

1. Umaumentono preço...

2. ... Aumenta a quantidade de casquinhas ofertadas

Preço da casquinha

Quantidade demandada

0,00 00,50 01,00 11,50 22,00 32,50 43,00 5

Page 39: Microeconomia  - RI - ESPM

• Determinantes da oferta individual:• Preço• Preço dos insumos• Tecnologia• Expectativas

Oferta

Page 40: Microeconomia  - RI - ESPM

1 50

S

1.00A

C$3.00 Um aumento no

preço causa uma elevação da quantidade

ofertada

Preço

Quantidade

Mudanças na quantidade ofertada

Page 41: Microeconomia  - RI - ESPM

Deslocamentos da curva de oferta

0

aumentona oferta

reduçãona oferta

Preço

Quantidade

Page 42: Microeconomia  - RI - ESPM

Equilíbrio entre oferta e demanda

• O equilíbrio é uma situação em que o preço atingiu uma o nível em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada

• Corresponde a um par: quantidade de equilíbrio, preço de equilíbrio

Page 43: Microeconomia  - RI - ESPM

Ao preço de R$2.00, a quantidade demandada é igual à quantidade

ofertada!

Demanda Oferta

Preço da casquinha

Quantidade demandada

0,00 190,50 161,00 131,50 102,00 72,50 43,00 1

Preço da casquinha

Quantidade demandada

0,00 00,50 01,00 11,50 42,00 72,50 10 3,00 13

Page 44: Microeconomia  - RI - ESPM

Preço

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Quantidade

13

Quantidadede equilíbrio

Preço de equilíbrio Equilíbrio

Oferta

Demanda

$2.00

Oferta e Demanda

Page 45: Microeconomia  - RI - ESPM

Equilíbrio de Mercado

• Qd = 10 - 2P

• Qo = 3P

• Em equilíbrio Qd = Qo

• 10 -2P = 3P

• 5P = 10

• P = 2

• Q = 6

Page 46: Microeconomia  - RI - ESPM

Equilíbrio de Mercado

P

Q

PE

Qo

Qd

2

6

Page 47: Microeconomia  - RI - ESPM

O Mecanismo de Mercado

Quantidade

D

O

As curvas se cruzam no ponto de equilíbrio.

Ao preço P0

a quantidade ofertada é igual à quantidade

demandada, Q0 .

P0

Q0

Preço($ por unidade)

Page 48: Microeconomia  - RI - ESPM

O Mecanismo de Mercado

Quantidade

D

O

P0

Q0

Se o preço estiver acima do ponto de equilíbrio:

1) O preço está acima do preço de equilíbrio2) Qs > Qd

3) O preço cai para o preço de equilíbrio do mercado

P1

Excesso de oferta

Preço($ por unidade)

Page 49: Microeconomia  - RI - ESPM

O Mecanismo de Mercado

D

O

Q1

Suponha que o preço seja P1 , então:1) Qs : Q2 > Qd : Q1 2) O excesso de oferta é Q2

– Q1.3) Os produtores diminuem o preço.4) A quantidade ofertada diminui e a demandada aumenta.5) O ponto de equilíbrio se dá em P2Q3

P1

ExcessoDe Oferta

Q2 Quantidade

Preço($ por unidade)

P2

Q3

Page 50: Microeconomia  - RI - ESPM

O Mecanismo de Mercado

D

O

Q1 Q2

P2

Escassez de Oferta

Quantidade

Preço($ por unidade)

Suponha que o preço seja P2 , então:1) Qd : Q2 > Qs : Q1

2) A escassez de oferta é Q2 – Q1.3) Os produtores elevam o preço.

4) A quantidade ofertada aumenta e a demandada diminui.5) O ponto de equilíbrio se dá em P3, Q3

Q3

P3

Page 51: Microeconomia  - RI - ESPM

•O preço de qualquer bem se ajusta de forma a levar a quantidade ofertada e a quantidade demandada de volta ao equilíbrio.

• Há uma tendência de retorno automático ao nível de equilíbrio. O preço é o sinal que induz à melhor alocação de recursos.

• Se as economias de mercado são guiadas por uma mão invisível, então o sistema de preços é a batuta que essa mão invisível utiliza para reger a orquestra econômica.

Lei da Oferta e da Demanda

Page 52: Microeconomia  - RI - ESPM

Como uma mudança na demanda afeta o equilíbrio

Preço da casquinha

de sorvete

0 Quantidade de casquinhas

Oferta

Equilíbrio inicial

D

D

3. . . . e uma maiorquantidade vendida

2. . . . causando aumento no preço . . .

1. No verão, aumentaa demanda por sorvete . . .

2.00

7

Novo equilíbrio$2.50

10

Page 53: Microeconomia  - RI - ESPM

Como uma mudança na oferta afeta o equilíbrio

Preço dacasquinha

0 Quantidade de casquinhas

Demanda

Novoequilíbrio

Equilíbrio inicial

S1

S2

2. . . . gerandoum preçomais altodo sorvete . . .

1. Um aumento no preço do açúcar reduz a oferta de sorvetes …

3. . . . e reduzindoa quantidade vendida

2.00

7

$2.50

4

Page 54: Microeconomia  - RI - ESPM

Copyright © 2004 South-Western/Thomson LearningCopyright © 2004 South-Western

22Capítulo 5 do livro.

Elasticidade

Page 55: Microeconomia  - RI - ESPM

ELASTICIDADE

• Elasticidade: é a resposta de uma variável a mudanças em outra variável.

• Algumas elasticidades de uso freqüente:• Elasticidade-preço da demanda

• Elasticidade-renda da demanda

• Elasticidade-preço da oferta

• Elasticidade cruzada da demanda

Page 56: Microeconomia  - RI - ESPM

ElasticidadesELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA

Relação entre a variação percentual na quantidade demandada de um bem e a variação percentual no preço do bem.

ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA

Relação entre a variação percentual na quantidade demandada de um bem e a variação percentual na renda dos consumidores.

ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA

Relação entre a variação percentual na quantidade demandada de um bem e a variação percentual no preço de outro bem.

ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA

Relação entre a variação percentual na quantidade ofertada de um bem e a variação percentual no preço do bem.

Page 57: Microeconomia  - RI - ESPM

Elasticidade-preço da demanda

• Elasticidade-preço da demanda: mede a variação percentual na quantidade demandada em função de uma variação percentual de 1% no preço.

elasticidade-preço da demanda = variação percentual da quantidade demandada

Variação percentual do preço

Page 58: Microeconomia  - RI - ESPM

• Exemplo: Se o preço da casquinha de sorvete sobre de $2 para $2,20 e a quantidade que você compra cai de 10 para 8 casquinha, então sua elasticidade da demanda é calculada como:

Calculando

( )

( . . ).

1 0 81 0

1 0 0

2 2 0 2 0 02 0 0

1 0 0

2 0 %

1 0 %2

elasticidade-preço da demanda =

Page 59: Microeconomia  - RI - ESPM

Do que depende a elasticidade-preço da demanda

• Existência de substitutos próximos• Ex: a demanda de sal é inelástica porque tem poucos substitutos

próximos

• O grau de essencialidade do bem• Ex: água, sal, alimentos, são essenciais

• Definição do mercado relevante

• Horizonte de tempo• Quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda.

• Se o preço da gasolina dobrar, qual será a redução no seu consumo? Em um horizonte mais longo, carro a álcool!

Page 60: Microeconomia  - RI - ESPM

Padrões de elasticidade-preço da demanda Infinitamente

elástica

Infinitamente inelástica

quantidade

preço

quantidade

preço

quantidade

preço

quantidade

preço

Demanda completamente

inelástica

Aumentando-se o preço a

quantidade não varia

Elasticidade unitária

Aumentando-se o preço a

quantidade varia na mesma

proporção

Demanda elástica

Aumentando-se o preço a

quantidade varia bastante

Demanda completamente

elástica

Acima do preço p, quantidade é zero. Abaixo de p, quantidade

infinita.

quantidade

preço

p

Demanda inelástica

Aumentando-se o preço a

quantidade varia pouco

Page 61: Microeconomia  - RI - ESPM

Relação entre receita total e elasticidade

• A Receita Total é o montante pago pelos compradores e recebidos pelos vendedores de um bem.

• É calculado como a quantidade vendida vezes o preço

TR = P x Q

Page 62: Microeconomia  - RI - ESPM

Receita total

Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning

Demanda

QuantidadeQ

P

0

Preço

P × Q = $400(receita)

$4

100

Page 63: Microeconomia  - RI - ESPM

Elasticidade e receita total em uma demanda linear

• Com uma curva de demanda inelástica, um aumento no preço leva a uma queda proporcionalmente menor na quantidade. Assim, a receita total aumenta.

• Com uma curva de demanda elástica acontece o inverso: o aumento no preço diminui a receita total

Page 64: Microeconomia  - RI - ESPM

Como a receita muda com as mudanças no preço – Demanda Inelástica

Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning

Demanda

Q0

P

Receita = $100

Q0

P

Receita = $240

Demanda$1

100

$3

80

Um aumento de preço de $1 para $3 …

… leva a um aumento de receita de $100 para $240

Page 65: Microeconomia  - RI - ESPM

Receita com demanda linear elástica

Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning

Demanda

Q0

P

Receita = $200

$4

50

Demanda

Q0

P

Receita = $100

$5

20

Aumento no preço de $4a $5 …

… reduz a receita total de $200 para $100

Page 66: Microeconomia  - RI - ESPM

Copyright © 2004 South-Western/Thomson Learning

33Capítulo 9 do livro.

Aplicação: Comércio Internacional

Page 67: Microeconomia  - RI - ESPM

• O que determina se um país importa ou exporta um produto?

Page 68: Microeconomia  - RI - ESPM

• Quem ganha e quem perde com o lívre comércio entre os países?

Page 69: Microeconomia  - RI - ESPM

• Quais os argumentos utilizados para impor restrições ao lívre comércio?

Page 70: Microeconomia  - RI - ESPM

DETERMINANTES DO COMÉRCIO

• Equilíbrio Sem Lívre Comércio• Assumindo:

• Um país isolado do resto do mundo produz Aço.

• O mercado de Aço consiste nos compradores e vendedores do próprio país.

• Não é permitido à ninguém do país importar ou exportar Aço.

Page 71: Microeconomia  - RI - ESPM

Figura 1 O Equlíbrio sem o Comércio Externo

Copyright © 2004 South-Western

Excedente doConsumidor

Excedente doProdutor

Preçodo Aço

0 QuantidadeDe Aço

Oferta Interna

Demanda Interna

Preço de Equilíbrio

Quantidade De Equilíbrio

Page 72: Microeconomia  - RI - ESPM

O Equlíbrio sem o Comércio Externo

• Equilíbrio Sem Livre Comércio • Resultados:

• O preço interno se ajusta para equilibrar oferta e demanda.

• A soma dos excedentes do consumidor e do produtor representa o benefício total que compradores e vendedores estão obtendo.

Page 73: Microeconomia  - RI - ESPM

O Preço Mundial e a Vantagem Competitiva

• Se o país decidir participar do mercado mundial, ele será um importador ou exportador de Aço?

Page 74: Microeconomia  - RI - ESPM

O Preço Mundial e a Vantagem Competitiva

• Os efeitos do livre comércio podem ser obtidos comparando o preço interno de um produto com o seu preço externo. O preço externo de um produto se refere ao preço que prevalece no mercado mundial para aquele bem.

Page 75: Microeconomia  - RI - ESPM

O Preço Mundial e a Vantagem Competitiva

• Se um país possui vantagens comparativas, então o preço interno de um produto será inferior ao preço externo e o país será um exportador do produto.

Page 76: Microeconomia  - RI - ESPM

O Preço Mundial e a Vantagem Competitiva

• Se um país não possui vantagens competitivas, o preço de seu produto será superior ao preço externo e o país será um importador do produto.

Page 77: Microeconomia  - RI - ESPM

Figura 2 Comércio Externo em um País Exportador

Copyright © 2004 South-Western

Preçodo Aço

0Quantidadede Aço

Oferta Interna

PreçoExterno

Demanda InternaExportação

Preço

QuantidadeDemandadaInternamente

QuantidadeOfertadaInternamente

Page 78: Microeconomia  - RI - ESPM

Figura 3 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico de um País Exportador

Copyright © 2004 South-Western

D

C

B

A

Preçodo Aço

0 Quantidadede Aço

Demanda Interna

PreçoExterno

Demanda Interna

Exportação

Preço

Page 79: Microeconomia  - RI - ESPM

Figura 3 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico de um País Exportador

Copyright © 2004 South-Western

D

C

B

A

Preçodo Aço

0 Quantidade de Aço

Ofertar Interna

PreçoExterno

Demanda Interna

Exportação

Preço

Excedente do Produtor

Excedente do Consumidor

Page 80: Microeconomia  - RI - ESPM

Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico de um País Exportador

Preço Interno (Sem Comércio)

Preços Externo Mudança

Excedente do Consumidor

A + B A -B

Excedente do Produtor C B + C + D + (B + D)

Excedente Total A + B + C A + B + C + D + D

A área D representa o acréscimo no excedente total e o ganho ao entrar no mercado mundial

Page 81: Microeconomia  - RI - ESPM

GANHADORES E PERDEDORES DO LÍVRE COMÉRCIO

• A análise de um país exportador suporta duas conclusões:• Produtores internos do produto se beneficiam do

comércio e os consumidores internos se prejudicam.• O lívre comércio eleva o bem-estar econômico de

uma nação como um todo.

Page 82: Microeconomia  - RI - ESPM

Os Ganhos e Perdas de um País Importador

• Mercado Externo em um País Importador• Se o preço externo do Aço é inferior ao preço

interno, o país será um importador de Aço sempre que for permitido.

• Consumidores internos desejarão comprar Aço pelo menor preço externo.

• Produtores internos terão que diminuir seus lucros para poder reduzir os seus preços para poderem competir com os preços externos.

Page 83: Microeconomia  - RI - ESPM

Figura 4 Comércio Internacional em um País Importador

Copyright © 2004 South-Western

Preçodo Aço

0 Quantidade

Preço Externo

de Aço

Oferta Interna

Demanda InternaImportação

QuantidadeOfertadaInternamente

QuantidadeDemandadaInternamente

Preço

Page 84: Microeconomia  - RI - ESPM

Figura 5 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico em um País Importador

Copyright © 2004 South-Western

C

B D

A

Preçodo Aço

0 Quantidadede Aço

Oferta Interna

Demanda Interna

Preço Externo

Importação

Preço

Page 85: Microeconomia  - RI - ESPM

Figura 5 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico em um País Importador

Copyright © 2004 South-Western

C

B

A

Preçodo Aço

0 Quantidadede Aço

Oferta Interna

Demanda Interna

Preço Externo

Preço

Excedente do Consumidor

Excedente do Produtor

Page 86: Microeconomia  - RI - ESPM

Figura 5 Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico em um País Importador

Copyright © 2004 South-Western

C

B D

A

Preçodo Aço

0 Quantidadede Aço

Oferta Interna

Demanda Interna

Preço Externo

Importação

Preço

Excedente do Produtor

Excedente do Consumidor

Page 87: Microeconomia  - RI - ESPM

Como o Lívre Comércio Afeta o Bem-Estar Econômico em um País Importador

Preço Interno (sem comércio)

Preço externo Mudança

Excedente do Consumidor

A A + B + D +(B + D)

Excedente do Produtor B + C C -B

Superávit Total A + B + C A + B + C + D + D

A área D representa o acréscimo no excedente total e o ganho ao entrar no mercado mundial

Page 88: Microeconomia  - RI - ESPM

GANHADORES E PERDEDORES DO LÍVRE COMÉRCIO

• Como o Lívre Comércio afeta o Bem-Estar em um País Importador• A análise de um país importador suporta duas

conclusões:• Produtores internos se prejudicam, enquanto

consumidores internos se benificiam.

• O lívre comércio eleva o bem-estar econômico de uma nação como um todo, pois o ganhos dos consumidores supera a perda dos produtores

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GANHADORES E PERDEDORES DO LÍVRE COMÉRCIO

• Os ganhos do vencedor superam as perdas do perdedor.

• A mudança líquida no excedente total é positiva.

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As Lições para Políticas de Comércio

• Outros Benefícios do Comércio Externo• Aumentam a variedade de bens e produtos• Diminuem o custo através de economias de escala• Aumentam a concorrência• Aumentam o fluxo de idéias

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OS ARGUMENTOS PARA RESTRINGIR O LÍVRE COMÉRCIO

• Empregos

• Segurança Nacional

• Indústria em Estágio Inicial

• Competição Injusta

• Proteção como Forma de Barganha

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ESTUDO DE CASO: Acordos Comerciais e a Organização Mundial de Comércio

• UnilateralUnilateral: quando um país remove suas restrições de comércio.

• MultilateralMultilateral: quando um país reduz suas restrições de comércio enquanto outros países fazem o mesmo.

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ESTUDO DE CASO: Acordos Comerciais e a Organização Mundial de Comércio

• NAFTA• The North American Free Trade Agreement

(NAFTA) é um exemplo de acordo comercial multilateral.

• Em 1993, a NAFTA reduziu as barreiras de comércio entre os Estados unidos, México e Canadá.

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ESTUDO DE CASO: Acordos Comerciais e a Organização Mundial de Comércio

• AGTC• O Acordo Geral de Tarifas de Comércio (AGTC) se

refere a uma contínua série de negociações entre diversos países cujo objetivo é promover o lívre comércio.

• O AGTC foi bem sucedido em reduzir a tarifa média entre seus países membros de 40% depois da 2ª Guerra Mundial para 5% nos dias de hoje.

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Sumário

• Os efeitos do livre comércio podem ser determinados ao se comparar os preços internos com os preços externos.• Preços internos menores indicam que o país possui

uma vantagem competitiva em produzir tal bem, tornando dele um exportador.

• Preços internos maiores indicam que o resto do mundo possui uma vantagem competitiva em produzir tal bem, tornando dele um importador.

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Sumário

• Quando um país permite o comércio externo e se torna um exportador, os produtores são beneficiados e os consumidores são prejudicados.

• Quando um país permite o comércio externo e se torna um importador, os produtores são prejudicados e os consumidores são beneficiados.

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Sumário

• Existem diversos argumentos para restringir o comércio externo: protejer empregos, defender a segurança nacional, auxiliar indústrias ultrapassadas, prevenir concorrência desleal e responder a restrições externas de comércio.

• No entanto, os economistas acreditam que o lívre comércio é normalmente a melhor política.