mÉtodos nÃo convencionais de usinagem.pptx

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    MTODOS NOCONVENCIONAIS DE

    USINAGEMUSINAGEM QUMICA

    kleber camilo & Arthur abreu

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    Usinagem Qumica

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    O que ?

    A usinagem qumica baseia-se no ataquequmico de metais para remover pequenasquantidades de metal da superfcie utilizandoreagentes como cidos e solues alcalinas.

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    Usinagem Qumica: Histria

    A qumica rudimentar no processo de gravao usava o cido ctrico hmilhares de anos.

    Os pioneiros na utilizao da via qumica para conformar metais foram osgravadores;

    Os artistas usavam at hoje, uma mistura chamada de gua-forte (cidontrico e gua);

    Eles protegiam o local a ficar em relevo com mscaras, enquanto asexpostas eram corrodas pela soluo;

    Eles foram os predecessores desse mtodo, porm em larga escala, omecanismo qumico ganhou robustez para atender aos requisitos deescala industrial;

    H mais de 40 anos a indstria aeronutica vem se beneficiando dessemeio;

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    Usinagem Qumica

    Dos mtodos no convencionais de usinagem, a qumica a mais antiga; Utilizado para marcao de metais e pedras, recentemente utilizado na

    fabricao de placas de circuitos impressos e chips de microprocessadores;

    Exs.: Stencils, placas, chapas de impresso, placas de circuito impresso,matriz de estamparia, sinais, jias, discos de freio e placas de clula decombustvel.

    Eletrnica, aeroespacial, mdica, automotiva, assim como todas as indstriaeditoriais comumente utilizam este processo na produo de peas de meta

    Na usinagem qumica, cavidades rasas podem ser produzidas em placas,chapas, forjados e extrudadas;

    A profundidade de cavidade pode chegar at 12 mm;

    O ataque seletivo e controlado por camadas de material, denominadasmscaras ou por imerso parcial no reagente.

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    Usinagem Qumica

    Ferro

    PRINCIPAIS

    MATERIAIS

    TitnioAlumni

    o

    Aosinoxidvei

    sTntalo

    aos

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    Usinagem Qumica: Objetivos

    Reduzir o peso de certa pea, eliminando quimicamente os materiaisdesnecessrios, a fim de melhorar a relao resistncia/peso, semprejudicar a sua resistncia mecnica;

    Proporcionar peas sem rebarbas, sem deformao e estruturalmententegras.

    Reduzir o tempo de produo de uma pea frgil, de formas complexas,com tolerncias apertadas (tempo muito menor por usinagem qumicaque por meio mecnico).

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    Usinagem Qumica: Aplicaes

    Aeronutica: Bastante utilizada, pois ajudam na reduo do peso das aeronaves mantendo

    as caractersticas do material usinado;

    A Embraer aplicou pela primeira vez a usinagem qumica na construo doEMB-121 Xingu, primeiro avio pressurizado desenvolvido pela companhia. Oprocesso foi repassado pela Sikorsky Aircraft, conhecida fabricante dehelicpteros norte-americana;

    A empresa faz uso do mtodo desde 1960.

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    Usinagem Qumica: Aplicaes

    OUTRAS APLICAES Industrias mdicasCriao de implantes, micro-implantes.

    Industria eletrnica Produo de chips, processadores emicroprocessadores;

    AutomobilsticaProduo de discos de freio, placas de clulas de

    combustvel; Mercado de luxo Confeco de joias;

    Estampas diversas, entalhes .

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    Processo

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    Processo

    O processo de usinagem qumica bastante simples, porm a

    variveis do processo podem ser controladas de maneira a se obtere

    tolerncias dimensionais, rugosidade e caractersticas qumicas d

    material ps ataque ideais.

    Durante esta apresentao usaremos como exemplo o ataque duma placa de fenolite recoberta em cobre utilizada para a fabricao d

    circuitos impressos, muito comum na indstria de eletrnicos.

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    3. Processo

    Placa de fenolite para circuitos impressos

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    Etapas do processo

    A usinagem qumica consiste de quatro etapas bsicas:

    1. Preparao da superfcie do metal

    2. Confeco da mscara e revestimento da

    pea

    3. Usinagem qumica propriamente dita

    4. Limpeza

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    Preparao da superfcie do material.

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    Preparao da superfcie

    A superfcie do metal, que ficar coberta

    durante a usinagem, deve ser limpa e

    desengordurada.

    s vezes, necessrio submet-la a um leve

    ataque corrosivo, melhorando a aderncia da

    mscara.

    Depois de limpo, o metal deve ser protegido

    da poeira e manipulado o mnimo possvel,

    de preferncia com luvas.

    Limpeza do material com lcool isoprop

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    Tambm est includa na fase de preparao do material a el

    eventuais tenses residuais, que podem ser prejudiciais ao proce

    Em alguns casos a pea pode ser aquecida antes de receber

    melhorando a adeso.

    Preparao da superfcie

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    Confeco da mscara e

    revestimento da pea

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    Confeco da mscara e revestimentoda pea

    De todas as etapas da usinagem

    qumica, esta a que possui o maior

    nmero de variveis e a de maior

    importncia para a qualidade do

    trabalho.

    A mscara ser a responsvel por

    proteger as partes que no sero

    atacadas, ou seja, uma boa mscara

    garante pequenas tolerncias e bons

    estados de superfcie para o produto

    Mscara confeccionada atravs de software

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    Confeco da mscara e revestimentoda pea

    Existem algumas formas de se confeccionar a mscara:

    Borracha, silicone ou polmeros recortados

    Impresses em papel especial

    Confeco de gabaritos em ao e aplicao de resinas ou vernizes

    Processos fotoqumicos

    importante que a mscara seja resistente ao meio corrosivo, aderente a

    que sua remoo seja possvel.

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    Confeco da mscara e revestimentoda pea

    Impresso em papis

    especiais

    No caso de placas de

    circuito impresso, as mscaras

    so desenhadas em softwareCAD, o negativo gerado e

    impresso em papel especial. A

    tinta repassada placa por

    aquecimento.Kicad Software para o modelamento de circuito

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    Confeco da mscara e revestimentoda pea

    Mscara impressa em papel Glossy e aplicao na placa de fenolite

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    Confeco da mscara e revestimentoda pea

    Gabaritos

    Gabaritos so geralmente

    confeccionados em aos laminados.

    Estes so colocados sobre o material a

    ser usinado e ento passado um verniz

    ou resina, que ser a mscara.

    Exemplo de gabarito

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    Confeco da mscara e revestimentoda pea

    Processos fotoqumicos:

    De todas as opes, as mscaras feitas

    por este mtodo so as que conferem

    maior confiabilidade dimensional ao

    processo.

    Consiste na utilizao de uma tinta

    especial (resina fotossensvel) sobre a

    superfcie que em seguida ser

    submetida ao de raios ultra violeta.

    Mscara fotoqumica

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    Confeco da mscara e revestimentoda pea

    Cabe ressaltar que, em qualquer que seja o mtodo de

    adotado, a mscara deve ter dimenses diferentes das esperada

    Estas diferenas dimensionais so calculadas de acordo com

    o meio corrosivo e as dimenses a serem corrodas, o que resuvelocidade de corroso especfica.

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    Usinagem qumica

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    Usinagem qumica

    Depois da superfcie devidamente preparada o material levadcorrosivo.

    A soluo corrosiva depende do material: Para Aos e Alumnio deve

    para Cobre e Nquel, cida.

    A soluo deve ser levada a uma temperatura ideal de reao.

    Durante a imerso, podem ser realizados movimentos relativos par

    processo.

    Aps certo tempo de servio a soluo perde a eficincia, d

    substituda.

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    Usinagem qumica

    Tabela de solues de ataque para os materiais mais comuns com sua respectiva taxa de pe

    Fonte: Fundamentals of modern manufacturing

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    Usinagem qumica

    Representao esquemtica do processo de corroso

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    Limpeza da pea

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    Limpeza da pea

    Depois do ataque qumico, o solvente

    deve ser neutralizado, por exemplo,

    com um banho em gua.

    Em seguida ocorre a remoo da

    mscara, utilizando um processo

    adequado.

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    Limpeza da pea

    Na usinagem de placas de circuito

    impresso a neutralizao do

    Percloreto de Ferro feita com gua

    corrente. Neste caso a mscara foi

    removida com acetona.

    Em alguns casos a mscara pode ser

    removida por abraso, ou no caso de

    peas frgeis, por ultrassom.

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    Produtos finais

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    Prs e contras do processo de

    Usinagem Qumica

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    Prs e contras do processo deUsinagem Qumica.

    Prs

    Usinagem de perfis complexos com tempo menor do que em p

    convencionais.

    Baixo custo e pouca complexidade.

    Bons nmeros de Rugosidade (e 0,8 a 6,3 um) e baixas to

    dimensionais (entre 0,025 e 0,1 mm)

    No h a alterao nas caractersticas qumicas e estruturais.

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    Prs e contras do processo deUsinagem Qumica.

    Prs

    No caso de mscaras fotossensveis, pode ser realizada a ampli

    reduo do modelo com alta confiabilidade.

    No h rebarbas como em processos de estampagem.

    Baixo ndice de sucata (aproximadamente 3%)

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    Contras

    Espessuras de usinagem limitadas (cerca de 12mm)

    Difcil obteno de arestas vivas

    Risco de contaminao.

    Em alguns casos a usinagem qumica causa problemas comointergranular

    que diminui a qualidade da superfcie.

    Questes ambientais

    Prs e contras do processo deUsinagem Qumica.

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    Bibliografia

    http://www.mecanicaindustrial.com.br/

    PMR-EPUSP - Processos de Fabricao - Mdulo I: Processos d

    Fabricao - Prof. Dr. Gilmar Ferreira Batalha / Prof. Dr. Joo Pau

    Pereira Marcicano

    http://www.aereo.jor.br/2012/08/01/o-que-poucos-sabem-sobre-a-embrae4/

    http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/

    Groover, M. P., Fundamentals of Modern Manufacturing, Prentice Ha

    1996