metodos´ de diagnostico´ para modelos lineares mistosjuvencio/defesa2.pdfavaliar a hipótese de...

67
M ´ etodos de Diagn ´ ostico para Modelos Lineares Mistos Aluno: Juv ˆ encio Santos Nobre [email protected] Orientador: Prof. PhD J ´ ulio da Motta Singer [email protected] IME-USP M ´ etodos de Diagn ´ ostico para Modelos Lineares Mistos – p.1/58

Upload: others

Post on 18-Mar-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Metodos de Diagnostico para ModelosLineares Mistos

Aluno: Juvencio Santos Nobre

[email protected]

Orientador: Prof. PhD Julio da Motta Singer

[email protected]

IME-USP

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.1/58

Page 2: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Introdução

Experimentos com medidas repetidas referem-se a casos no qualcada unidade experimental é observada pelo menos duasvezes.

ExemploEstudo realizado na FOUSP.

Objetivo: comparar dois tipos de escova, monobloco econvencional, quanto à manuntenção da capacidade deremoção da placa bacteriana (durabilidade) sob usodiário.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.2/58

Page 3: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Introdução

Experimentos com medidas repetidas referem-se a casos no qualcada unidade experimental é observada pelo menos duasvezes.

ExemploEstudo realizado na FOUSP.

Objetivo: comparar dois tipos de escova, monobloco econvencional, quanto à manuntenção da capacidade deremoção da placa bacteriana (durabilidade) sob usodiário.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.2/58

Page 4: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Modelagem da Estrutura de Correlação

Espera-se uma dependência entre as observações referentesa uma mesma unidade experimental. Propostas para modelara estrutura de correlação intra-unidade experimental:

Inclusão de variáveis latentes em modelos lineares (nãolineares), gerando assim os modelos lineares (não lineares)mistos e os modelos lineares generalizados mistos [Laird &Ware (1982), McCulloch & Searle (2001)];Inclusão de uma matriz de correlação de trabalho(EEG)[Liang & Zeger (1986)].

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.3/58

Page 5: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Modelos Lineares Mistos

Um modelo linear misto pode ser escrito na forma

Yi = Xiβ + Ziγi + εi (i = 1, ..., c), (1)

Considerando Y = (Y>1 , · · · ,Y>

c )>, X = (X>1 · · ·X>

c )>,Z=diag(Z1, · · · ,Zc), γ = (γ>1 , · · · , γ>c )> e ε = (ε>1 , · · · , ε>c )> temos:

Yn×1 = Xn×pβp×1 + Zn×cqγcq×1 + εn×1. (2)

Usualmente, assume-se que

ε

]∼ Ncq+n

([0cq

0n

],

[∆ 0cq×n

0n×cq Σ

]), (3)

com γ1, ..., γci.i.d.∼ Nq(0,G) [∆ = Ic

⊗G].

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.4/58

Page 6: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Modelos Lineares Mistos

∆ e Σ são funções de poucos parâmetros (desconhecidos) θ queindependem dos parâmetros de localização β, ou seja, ∆ = σ2D(θ)

e Σ = σ2R(θ). Fazendo ξ = Zγ + ε, obtém-se

Y = Xβ + ξ, (4)

com ξ ∼ Nn(0n,V), em que

V = σ2(ZDZ> + R

). (5)

Se R = In ⇒ modelo de independência condicionalhomocedástico.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.5/58

Page 7: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

BLUE e BLUP

Seja γ (β) o BLUP (BLUE) de γ (β) então:

γ e β são funções lineares de Y;

IE[γ − γ] = 0 (IE[β − β] = 0), ou seja, γ (β) é não viesado paraγ (β);

γ (β) é o melhor preditor (estimador) de γ (β) dentro da classedos preditores (estimadores) lineares, no sentido, de que omesmo minimiza o erro quadrático médio de previsão(estimação).

Supondo V conhecida, mostra-se que

β =(X>MX

)−1X>MY =

(X>V−1X

)−1X>V−1Y e

γ = DZ>M(Y − Xβ) = DZ>V−1(Y − Xβ) = DZ>QY.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.6/58

Page 8: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

BLUE e BLUP

com M = σ2V−1 e Q = M − MX(X>MX

)−1X>M uma matriz

simétrica semi-definida positiva de ordem n (posto(Q)=n− p), comQM−1Q = Q e QX = 0. Pode-se mostrar que

Cov

[β − β

γ − γ

]= σ2

[X>R−1X X>R−1Z

Z>R−1X Z>R−1Z + D−1

]−1

. (6)

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.7/58

Page 9: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

BLUE e BLUP

com M = σ2V−1 e Q = M − MX(X>MX

)−1X>M uma matriz

simétrica semi-definida positiva de ordem n (posto(Q)=n− p), comQM−1Q = Q e QX = 0. Pode-se mostrar que

Cov

[β − β

γ − γ

]= σ2

[X>R−1X X>R−1Z

Z>R−1X Z>R−1Z + D−1

]−1

. (7)

EBLUE e EBLUPComo D (V) depende de um vetor de componentes decovariância θ∗ desconhecido, calculamos o BLUE e BLUPcom base no estimador θ∗; nesse caso eles sãodenominados como BLUE e BLUP empíricos (EBLUE eEBLUP).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.7/58

Page 10: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Testes de hipóteses e critérios de informação

Teste da Razão de Verossimilhanças;

Teste de Wald/Score [Verbeke & Molenberghs (2003)].Problemas quando a hipótese de interesse situa-se naborda do espaço paramétrico [Self & Liang (1987)].

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.8/58

Page 11: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Testes de hipóteses e critérios de informação

Teste da Razão de Verossimilhanças;

Teste de Wald/Score [Verbeke & Molenberghs (2003)].Problemas quando a hipótese de interesse situa-se naborda do espaço paramétrico [Self & Liang (1987)].

É comum utilizar alguns critérios de informação como o AIC, oBIC definidos como

AIC = −2l + 2d, (8)

BIC = −2l + d lnn, (9)

com l representando o máximo da log-verossimilhança (completa ou

restrita), d o número de parâmetros do modelo e n o número de

observações.Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.8/58

Page 12: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Aplicação

Singer & Andrade (1997) apontam as seguintes característicasque o modelo adotado para representar dados deste tipo deveapresentar:

(i) Um índice pré-tratamento nulo implica um índicepós-tratamento também nulo;

(ii) Os índices pré-tratamento e pós-tratamento são não-negativos;

(iii) Os dados são possivelmente heterocedásticos (pois sãonão-negativos e satisfazem a desigualdade y ≤ x);

(iv) A relação entre os índices pré-tratamento e pós-tratamento épossivelmente não-linear;

(v) As observações realizadas numa mesma unidade experimentalsão possivelmente correlacionadas.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.9/58

Page 13: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Modelo

Singer et al. (2004) sugerem o seguinte modelo

yijd = βjdxγjd

ijd ξijd, (10)

com βjd > 0, i = 1, 2, ..., 32, j = 0, 1, d = 1, 2, 3, 4.

yijd (xijd) é o índice de placa bacteriana pós-tratamento(pré-tratamento) relativo a i-esima criança com a j-esima escovana d-esima sessão de avaliação;

βjd é um coeficiente de placa bacteriana residual relativo àj-esima escova e à d-esima sessão de avaliação;

γjd é um coeficiente de uniformidade da taxa de placa residualesperada relativo à j-esima escova e a d-esima sessão deavaliação e ξijd é um erro aleatório não-negativo.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.10/58

Page 14: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Modelo

Considerando a seguinte transformação

ln yijd = lnβjd + γjd lnxijd + ln ξijd

y∗ijd = λjd + γjdx∗ijd + ξ∗ijd, (11)

ξ∗ijd = ln ξijd ∼ N(0, σ2i ). Para satisfazer a característica (v),

consideramos que o logaritmo do erro é decomposto da seguinteforma:

ξ∗ijd = ψi + εijd, (12)

com ψi ∼ N(0, τ2) e εijd ∼ N(0, σ2), denotando respectivamente, o

efeito aleatório da criança e o erro de medida.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.11/58

Page 15: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Modelo adotado

lnYi = Xiβ + Ziψi + εi, (13)

em que β = (λ01, λ02, · · · , λ13, λ14, γ01, γ02, · · · , γ13, γ14)> e Zi = 14.

A priori, consideramos

Σi = Var[εi] = σ2

1 ρ ρ2 ρ3

ρ 1 ρ ρ2

ρ2 ρ 1 ρ

ρ3 ρ2 ρ 1

. (14)

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.12/58

Page 16: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Estratégia de análise

(i) Simplificação da estrutura de covariâncias (ρ = 0), ou seja,Σi = σ2I4;

(ii) Testar a homogeneidade entre os coeficientes de uniformidadepara as duas escovas nas quatro sessões de avaliação, ouseja, testar se γjd = γ (j = 0, 1, d = 1, ..., 4);

(iii) Testar a significância do efeito de interação e dos efeitosprincipais dos tipos de escova com relação aos coeficientes deplaca bacteriana residual, ou seja,λ01 − λ11 = λ02 − λ12 = λ03 − λ13 = λ04 − λ14 e λjd = λj ;

(iv) Ajustar o modelo que incorpora as conclusões obtidas em (i),(ii) e (iii), ou seja, reduzir o modelo (10) para

yijd = βjxγijdξijd.⊕ (15)

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.13/58

Page 17: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Ajuste do modelo final

Figura 1: Ajuste do modelo final.∗

Indice de placa bacteriana pre-tratamento

Indi

ce d

e pl

aca

bact

eria

na p

os-t

rata

men

to

1.0 1.5 2.0

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

ConvencionalMonobloco

As observações representadas por • referem-se as crianças que uti-

lizaram a escova monobloco.Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.14/58

Page 18: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Objetivos da análise de diagnóstico

Verificar as suposições do modelo;

Identificar observações/unidades experimentais que exerceminfluência desproporcional no modelo ajustado;

Avaliar a robustez do modelo quando ele está sujeito a algumtipo de perturbação (qualquer mudança nas suposições ou nosdados).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.15/58

Page 19: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Análise de Resíduos

No modelo (2), podemos definir três tipos de erro:

Erro condicional: ε = Y − IE[Y|γ] = Y − Xβ − Zγ;

Efeitos aleatorios: Zγ = IE[Y|γ] − IE[Y];

Erro marginal: ξ = Y − IE[Y] = Y − Xβ = Zγ + ε.

Os respectivos resíduos (e matrizes de covariâncias ) são dadospor

Resıduo condicional: ε = Y − Xβ − Zγ (Var[ε] = σ2Q);

EBLUP: Zγ (Var[Zγ] = σ2ZDZ>QZDZ>);

Resıduo marginal: ξ = Y − Xβ (Var[ξ] = σ2M−1QM−1).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.16/58

Page 20: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Resíduo marginal e resíduo condicional

Resíduo marginalAvaliar a suposição de linearidade entre IE[Y] e ascovariáveis X [Hilden-Minton (1995)];(ξ vs. x)Avaliar o ajuste da estrutura de covariâncias [Weiss(1995)], uma vez que Var[ξ] = V.

Resíduo condicionalAvaliar a hipótese de homocedasticidade do errocondicional;Verificar a existência de observações discrepantes [Weiss &Lazaro (1992), Weiss (1995), Oman (1995) e Pinheiro &Bates (2000, p.175)];

Gráfico dos elementos do resíduo condicional padronizadovs. índices [R = In] ε∗i = εi

σ√

qii.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.17/58

Page 21: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Resíduo com confundimento mínimo

Sob a validade do modelo (2) temos

ε = Qε+ QZγ, (16)

implicando que ε é confundido pela presença de γ. Hilden-Minton(1995) define a fração de confundimento para εi

0 ≤ CFi =Var[U>

i ZγUi]

Var[εi]=

U>i QZDZ>QUi

U>i QUi

= 1 − U>i QQUi

U>i QUi

≤ 1. (17)

Para minimizar o efeito de confundimento, Hilden-Minton (1995) su-

gere utilizar uma tranformação linear de ε, L>ε, que minimize o con-

fundimento em algum sentindo.Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.18/58

Page 22: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Resíduo com confundimento mínimo

Denotando as colunas de L por li, uma sugestão é minimizar oconfundimento de l>i ε, ou seja maximizar

λi =l>i QQli

l>i Qli, (18)

sujeito a restrição Var[l>i ε] ∝ l>i Qli > 0. Desta forma, mostra-se que

o vetor li que minimiza o confundimento é dado por li = π−1/2i Ki(i =

1, ..., n − p), com Ki representando a i-esima coluna de K, em que

Q = KΠK>, com Kn×(n−p); K>K = In−p e Π=diag(π1, ..., πn−p)

com elementos π1 ≤ ... ≤ πn−p. Mostra-se que l>i ε =√πiK

>i Y e

Cov[l>i ε, lj ε] = σ211(i = j). (i, j = 1, ..., n− p)

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.19/58

Page 23: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

EBLUP

Encontrar possíveis unidades experimentais discrepantes[Waternaux et al. (1989), Verbeke (1995), Verbeke & Lesaffre(1996a), Pinheiro & Bates (2000) e Longford (2001)]

Ziγi reflete a diferença entre o valor predito e o valor médiopopulacional para a i-esima unidade experimental, destaforma podemos utilizar o EBLUP para encontrar unidadesexperimentais discrepantes através deζi = γ>i Var[γi − γi]γi ≈ χ2

ni.

Avaliar a hipótese de normalidade de γ [Lange & Ryan (1989) eJiang (2001)].

Estimativas consistentes mesmo quando γ não seguedistribuição normal [Verbeke & Lesaffre (1996b)];

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.20/58

Page 24: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

EBLUP

Encontrar possíveis unidades experimentais discrepantes[Waternaux et al. (1989), Verbeke (1995), Verbeke & Lesaffre(1996a), Pinheiro & Bates (2000) e Longford (2001)]

Ziγi reflete a diferença entre o valor predito e o valor médiopopulacional para a i-esima unidade experimental, destaforma podemos utilizar o EBLUP para encontrar unidadesexperimentais discrepantes através deζi = γ>i Var[γi − γi]γi ≈ χ2

ni.

Avaliar a hipótese de normalidade de γ [Lange & Ryan (1989) eJiang (2001)].

Estimativas consistentes mesmo quando γ não seguedistribuição normal [Verbeke & Lesaffre (1996b)];

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.20/58

Page 25: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

EBLUP

Encontrar possíveis unidades experimentais discrepantes[Waternaux et al. (1989), Verbeke (1995), Verbeke & Lesaffre(1996a), Pinheiro & Bates (2000) e Longford (2001)]

Ziγi reflete a diferença entre o valor predito e o valor médiopopulacional para a i-esima unidade experimental, destaforma podemos utilizar o EBLUP para encontrar unidadesexperimentais discrepantes através deζi = γ>i Var[γi − γi]γi ≈ χ2

ni.

Avaliar a hipótese de normalidade de γ [Lange & Ryan (1989) eJiang (2001)].

Estimativas consistentes mesmo quando γ não seguedistribuição normal [Verbeke & Lesaffre (1996b)];

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.20/58

Page 26: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

EBLUP

Encontrar possíveis unidades experimentais discrepantes[Waternaux et al. (1989), Verbeke (1995), Verbeke & Lesaffre(1996a), Pinheiro & Bates (2000) e Longford (2001)]

Ziγi reflete a diferença entre o valor predito e o valor médiopopulacional para a i-esima unidade experimental, destaforma podemos utilizar o EBLUP para encontrar unidadesexperimentais discrepantes através deζi = γ>i Var[γi − γi]γi ≈ χ2

ni.

Avaliar a hipótese de normalidade de γ [Lange & Ryan (1989) eJiang (2001)].

Estimativas consistentes mesmo quando γ não seguedistribuição normal [Verbeke & Lesaffre (1996b)];

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.20/58

Page 27: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 2: Resíduo Marginal e EBLUP do modelo final .

Logaritmo do indice de placa bacteriana pre-escovacao

Res

iduo

Mar

gina

l

-0.4 -0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8

-1.0

-0.5

0.0

0.5

1.0

(a)

12.2

29.3

29.4

Unidade Experimental

EB

LUP

0 5 10 15 20 25 30

-0.4

-0.2

0.0

0.2

0.4

(b)

29

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.21/58

Page 28: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 3: Resíduo condicional padronizado e envelope simuladocom 95% para o resíduo com confundimento mínimo.

Unidade Experimental

Res

iduo

Con

dici

onal

Pad

roni

zado

0 5 10 15 20 25 30

-4-2

02

4

(a)

12.2 29.4

Quantis da N(0,1)R

esid

uo c

om c

onfu

ndim

ento

min

imo

-2 -1 0 1 2

-20

24

(b)

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.22/58

Page 29: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Análise de Sensibilidade

Identificar observações/unidades experimentais que exerceminfluência desproporcional no modelo ajustado;

Avaliar a robustez do modelo quando está sujeito a algum tipode perturbação (qualquer mudança nas suposições ou nosdados).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.23/58

Page 30: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Pontos/Observações Alavanca

Observações que exercem uma forte influência no respectivovalor predito; destacam-se observações com valores atípicosdas variáveis explicativas [Cook & Weisberg (1982) e Wei et al.

(1998)].

Considerando um modelo estatístico em que Y = IE[Y] = µ(β),Wei et al. (1998) definem a matriz de alavancagem generalizada

GL(β) =∂Y

∂Y> =

(∂yi

∂yj

)

n×n

, (19)

que reflete a taxa de mudança instantânea no respectivo valor pre-

dito quando a variável resposta é acrescida por um infinitésimo. A

“alavancagem generalizada" da i-ésima observação é definida por

GL(β)ii = ∂yi/∂yi. Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.24/58

Page 31: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Observações alavanca para os efeitos fixos

Considerando γ como um parâmetro de pertubação no modelo,uma vez que IE[Y] não depende do mesmo, e lembrando

β =(X>V−1X

)−1X>V−1Y, tem-se que a matriz (19) fica

GL(β) = X(X>V−1X

)−1X>V−1. (20)

Definindo h∗ii = GL(β)ii, consideraremos o i-esimo ponto como “ala-

vanca" se h∗ii ≥ 2p/n. Usando a abordagem de Banerjee & Frees

(1997) podemos definir uma unidade experimental como alavanca

se tr(Hi)ni

≥ 2p/n, em que Hi = Xi(X>V−1X)−1X>

i V−1i .

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.25/58

Page 32: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Alavancagem nos efeitos fixos e aleatórios

Uma observação pode influenciar tanto as estimativas dosefeitos fixos como as predições dos efeitos aleatórios;

Aconselhável medir esta influência de forma conjunta.

Uma proposta para incorporar informações a respeito dos efeitos

aleatórios, é considerar Y∗ = IE[Y|γ] = Xβ + Zγ. Derivando Y∗

com relação a Y>

GL(β, γ) =∂Y∗

∂Y> =Y

∂Y> +∂Zγ

∂Y>

= GL(β) + ZDZ>Q. (21)

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.26/58

Page 33: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 4: Alavancagem generalizada.

Unidade Experimental

Ala

vanc

a G

ener

aliz

ada

0 5 10 15 20 25 30

0.02

0.04

0.06

0.08

0.10

(a) Efeitos fixospor observacao

3.1

6.3

11.2

12.1

19.1

31.1

31.4

Unidade Experimental

Ala

vanc

a G

ener

aliz

ada

0 5 10 15 20 25 30

0.02

00.

025

0.03

00.

035

0.04

00.

045

(b) Efeitos fixospor UE

11

12

Unidade Experimental

Ala

vanc

a G

ener

aliz

ada

0 5 10 15 20 25 30

0.16

0.18

0.20

(c) Efeitos fixos e aleatoriospor observacao

3.1 6.3

11.2

12.1

31.1

Unidade Experimental

Ala

vanc

a G

ener

aliz

ada

0 5 10 15 20 25 30

0.14

50.

150

0.15

50.

160

0.16

5

(d) Efeitos fixos e aleatoriospor UE

11 12

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.27/58

Page 34: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Eliminação de observações

Avaliar a influência de um conjunto de observações I atravésda sua eliminação;

Importância de obter a relação entre θ e θ(I), evitando assimreajustar o modelo;

Incoveniente:

Estimativas dos parâmetros de covariâncias são obtidasiterativamente (processo computacionalmente intensivo);Propostas:

Considerar a estrutura de covariância conhecida,encontrar a relação e avaliar sobre a estrutura decovariância estimada [Hilden-Minton (1995), Haslett(1999) e Fung et al. (2002)];Aproximação por 1 passo [Pregibon (1981)].

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.28/58

Page 35: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Fórmulas de atualização do BLUE e BLUP

Considerando V conhecida e que I = i1, i2, ..., ik mostra-se

β − β(I) =(X>MX

)−1X>MUI φI (22)

e

γ − γ(I) = DZ>QUI φI , (23)

com

φI =(U>

I QUI

)−1U>

I QY (24)

UI = (uij)n×k = (Ui1 ,Ui2 , ...,Uik), (25)

em que Ui denota a i-esima coluna da matriz In.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.29/58

Page 36: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Medidas baseadas na eliminação de observações

Uma das medidas mais utilizadas para avaliar a influência de umconjunto de observações, via eliminação, é a distância de Cook[Cook (1977)]

DI =

(θ − θ(I)

)>U(θ − θ(I)

)

c, (26)

sendo U uma matriz positiva definida e c um parâmetro de escala.

DI mede a influência das observações do conjunto I na estimativa

do vetor de parâmetros θ, segundo a métrica definida por U e c. No

caso linear normal, costuma-se utilizar U = X>X e c = pσ2 [Cook

(1977)].

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.30/58

Page 37: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Generalizações da distância de Cook

Algumas “generalizações" de (26) são propostas dentro docontexto de modelos lineares mistos. Uma proposta [Christensen etal. (1992), Banerjee & Frees (1997) e Fung et al. (2002) ] é utilizar

DI =(β − β(I))

>(X>V−1X)(β − β(I))

σ2

=(Y − Y(I))

>V−1(Y − Y(I))

σ2, (27)

para medir a influência das observações do conjunto I nas estimati-

vas dos parâmetros fixos.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.31/58

Page 38: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Desvantagem de DI

Pode não detectar observações influentes nas estimativas dosparâmetros de covariância [Banerjee (1998) e Tan et al. (2001)];

Dado que o efeito causado pela eliminação de uma observaçãona estrutura de covariância é equivalente ao efeito causado noBLUP γ, então Tan et al. (2001) sugerem a utilização da medida deCook condicional nos efeitos aleatórios (i = 1, ..., n)

Dcondi =

c∑

j=1

P>j(i)Var[Y|γ]−1Pj(i)

(n− 1)c+ p=

c∑

j=1

P>j(i)Pj(i)

k, (28)

com Pj(i) = Yj − Yj(i) = (Xj +Zj γj)− (Xj(i) +Zj γj(i)) e k = σ2([n−

1]c+ p).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.32/58

Page 39: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Decomposição de Dcondi

Podemos decompor (28) da seguinte forma

Dcondi = Dcond

1i +Dcond2i +Dcond

3i , (29)

em que

Dcond1i =

(β − β(i))>(X>X)(β − β(i))

k=

(Y − Y(i))>(Y − Y(i))

k,

Dcond2i =

(γ − γ(i))>Z>Z(γ − γ(i))

k,

e

Dcond3i =

2(β − β(i))>X>Z(γ − γ(i))

k.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.33/58

Page 40: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Influência de uma unidade experimental

Ao eliminar todas as observações de uma unidadeexperimental não podemos prever o correspondente efeitoaleatório.

Proposta: Avaliar a influência da i-esima unidadeexperimental utilizando a média das distâncias (28)referentes a todas as observações da unidadeexperimental, ou seja,

Dcondi. = (ni)

−1∑

j∈I

Dcondj , (30)

com I representando o conjunto das ni observações dai-esima unidade experimental.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.34/58

Page 41: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 5: Distância de Cook condicional por observação.

Unidade Experimental

Di

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.01

0.02

0.03

0.04

0.05

(a) Distancia de Cook condicional

12.2

29.4

Unidade Experimental

Di1

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.01

0.02

0.03

0.04

0.05

(b) D1i

12.112.2 29.4

Unidade Experimental

D2i

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.01

0.02

0.03

0.04

0.05

(c) D2i

12.229.4

Unidade Experimental

D3i

0 5 10 15 20 25 30

-0.0

010.

00.

001

(d) D3i

12.1

12.2

12.4

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.35/58

Page 42: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 6: Distância de Cook condicional por unidade experimental.

Unidade Experimental

Di

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.00

50.

010

0.01

50.

020

(a) Distancia de Cook condicional

12

29

Unidade Experimental

D1i

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.00

50.

010

0.01

50.

020

(b) D1i

12

29

Unidade Experimental

D2i

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.00

50.

010

0.01

50.

020

(c) D2i

1229

Unidade Experimental

D3i

0 5 10 15 20 25 30

-0.0

006

-0.0

002

0.0

0.00

020.

0004

0.00

06

(d) D3i

12

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.36/58

Page 43: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Influência Local

Proposto por Cook (1986) com o objetivo de avaliar a mudançanos resultados da análise quando incorporamos “pequenasperturbações" ao modelo. A abordagem original baseia-se naanálise do afastamento da verossimilhança (“likelihooddisplacement")

LD(w) = 2L(θ) − L(θw)

, (31)

em que:

L(·) é a log-verossimilhança do modelo postulado;

θ é um vetor p× 1 de parâmetros ;

L(·|w) é a log-verossimilhança do modelo “perturbado";

w representa um vetor q × 1 de perturbações relevantes,restrito a um intervalo aberto Ω ⊂ IRq;

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.37/58

Page 44: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Influência Local

θ e θw são, respectivamente, os EMV baseados em L(·) eL(·|w);

w0 ∈ Ω é o vetor que representa a ausência de perturbação, ouseja, L(θ|w0) = L(θ), ∀θ ∈ Θ.

Quanto maior for LD(w) maior é a sensibilidade com relação ao

esquema de perturbação proposto. Nesse contexto LD(w) é uti-

lizada para comparar θ e θw com respeito aos contornos da log-

verossimilhança L(·).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.38/58

Page 45: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Influência Local

Cook (1986) considerou o gráfico de influência (LD(w) vs. w)como uma superfície em IRq+1 formada pelos valores do vetor

α(w) =(w>, LD(w)

)>, (32)

com w variando em Ω. Para medir a sensibilidade do afastamento

da verossimilhança, Cook (1986) utilizou a curvatura normal de (32)

ao redor de w0 na direção de um vetor d (q × 1) de norma unitária,

que doravante será denominada Cd.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.39/58

Page 46: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Curvatura Normal

A curvatura normal de α(w) é dada por [Cook (1986, eq.16)]

Cd = −2d>H>L−1Hd, (33)

com L =∂2L(θ)/∂θ>∂θ

|θ=θ

e H =∂2L(θ|w)/∂θ>∂w

|w=w0;θ=θ

.A curvatura normal (33) assume seu valor máximo quandod = dmax, com dmax representando o autovetor normalizadoassociado ao maior autovalor de −H>L−1H.

dmax indica qual o tipo de perturbação que produz a maiormudança em LD(w);

O gráfico de | dmax | pode revelar qual o tipo de perturbaçãoque possue a maior influência em LD(w) na “vizinhança" dew0 [Cook (1986) e Paula (2003)];

Na literatura, outros tipos de gráficos são sugeridos paradiagnóstico .

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.40/58

Page 47: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Influência Local em Modelos Lineares mistos

Beckman et al. (1987) e Lesaffre & Verbeke (1998) utilizaram oconceito de influência local em modelos lineares mistos;

Ambos basearam-se na verossimilhança marginal de Y

L(ψ) = −(1/2)ln |V| + (Y − Xβ)>V−1(Y − Xβ)

, (34)

com ψ> = (β>, σ2, θ>) = (β>, (θ∗)>).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.41/58

Page 48: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Tipos de perturbação

Perturbação na matriz de covariâncias de ε.

Identificar observações sensíveis a suposição dehomocedasticidade.⊕

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.42/58

Page 49: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Tipos de perturbação

Perturbação na matriz de covariâncias de ε.Identificar observações sensíveis a suposição dehomocedasticidade.⊕

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.42/58

Page 50: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Tipos de perturbação

Perturbação na matriz de covariâncias de ε.Identificar observações sensíveis a suposição dehomocedasticidade.

Perturbação na variável resposta.

Identificar observações sensíveis a pequenas perturbaçõesna variável resposta; No caso linear normal destacam-seas observações com alto erro de predição |yi − yi|[Schwarzmann (1991)].⊕

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.43/58

Page 51: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Tipos de perturbação

Perturbação na matriz de covariâncias de ε.Identificar observações sensíveis a suposição dehomocedasticidade.

Perturbação na variável resposta.Identificar observações sensíveis a pequenas perturbaçõesna variável resposta; No caso linear normal destacam-seas observações com alto erro de predição |yi − yi|[Schwarzmann (1991)].⊕

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.43/58

Page 52: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Tipos de perturbação

Perturbação na matriz de covariâncias de εIdentificar observações sensíveis a suposição dehomocedasticidade.

Perturbação na variável respostaIdentificar observações sensíveis a pequenas perturbaçõesna variável resposta; No caso linear normal destacam-seas observações com alto erro de predição |yi − yi|[Schwarzmann (1991)].

Perturbação na matriz de covariâncias de γi.

Identificar unidades experimentais sensíveis a suposiçãode homogeneidade entre as matrizes de covariâncias dosefeitos aleatórios.⊕

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.44/58

Page 53: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Tipos de perturbação

Perturbação na matriz de covariâncias de εIdentificar observações sensíveis a suposição dehomocedasticidade.

Perturbação na variável respostaIdentificar observações sensíveis a pequenas perturbaçõesna variável resposta; No caso linear normal destacam-seas observações com alto erro de predição |yi − yi|[Schwarzmann (1991)].

Perturbação na matriz de covariâncias de γi.Identificar unidades experimentais sensíveis a suposiçãode homogeneidade entre as matrizes de covariâncias dosefeitos aleatórios.⊕

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.44/58

Page 54: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 7: Perturbação na matriz de covariâncias de ε. ∗

Observacao

|dm

ax|

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2

12.2

29.4

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.45/58

Page 55: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 8: Perturbação na variável resposta. ∗

Observacao

|dm

ax|

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2 12.2

29.4

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.46/58

Page 56: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 9: Perturbação na matriz de covariâncias de γi. ∗

Unidade Experimental

|dm

ax|

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

29

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.47/58

Page 57: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Caso ponderado

Lesaffre & Verbeke (1998) consideraram o modelo linear misto,com a respectiva matriz de covariâncias Var[γi] = G nãoestruturada. Nesse caso, a log-verossimilhança pode ser reescritada seguinte forma

L(ψ) =

c∑

i=1

Li(ψ) =

c∑

i=1

(−1/2)ln |Vi| + r>i V−1

i ri

, (35)

com ri = ξi = Yi − Xiβ e Li(ψ) representando alog-verossimilhança referente a i-esima U.E., respectivamente. Elessurgeriram perturbar o modelo da seguinte forma

Li(ψ|w) =

c∑

i=1

wiLi(ψ), (36)

em que w é um vetor c× 1 de perturbações (w0 = 1c).Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.48/58

Page 58: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Influência local referente ao i-esimo indivíduo

Lesaffre & Verbeke (1998) definiram a influência local referenteao i-ésimo indíviduo como sendo a curvatura normal (33) calculadana direção do vetor di, com di representando um vetor dedimensão c× 1 com valor 1 na i-esima posição e zero nas demais.Nesse caso a curvatura normal é dada por

Ci = 2∣∣∣d>

i H>L−1Hdi

∣∣∣ = 2∣∣∣H>

i L−1Hi

∣∣∣ , (37)

com Hi representando a i-esima coluna da matriz H.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.49/58

Page 59: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Propriedades de Ci

Ci converge para 2ρi, com ρi representando a proposta dePregibon (1981) para medir a influência da i-esima unidadeexperimental, via aproximação por 1 passo de ψ(i) [Verbeke(1995)];

Pode-se mostrar que

Ci = 2

c∑

j=1

λjv2ji, (38)

com λ1 ≥ λ2 ≥ · · · ≥ λc denotando os c autovalores de−H>L−1H e dmax ≡ v1, · · · ,vc os autovetores ortogonaisnormalizados correspondentes, com vji representando oi-esimo componente do vetor vj . ⊕

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.50/58

Page 60: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 10: Caso ponderado∗

Unidade Experimental

Ci

0 5 10 15 20 25 30

02

46

12

29

Unidade Experimental

|dm

ax|

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

12

29

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.51/58

Page 61: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Decomposição de Ci

Podemos reescrever Ci como

Ci = 2||L−1|| cosφi||Hi||2, (39)

com φi representando o ângulo entre vec(−L−1) e vec(HiH>i ), com

||A|| = |vec(A)| denotando a norma de Frobenius da matriz A. A

idéia de Lesaffre & Verbeke (1998) foi decompor ||Hi||2 como a soma

dos quadrados das normas da contribuição do i-esimo indivíduo para

o vetor score de β, θ e σ2, ou seja,

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.52/58

Page 62: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Decomposição de Ci

||Hi||2 = ||X>i V−1

i ri||2 +1

2||Z>

i V−1i Zi − Z>

i V−1i rir

>i V−1

i Zi||2

+1

4||trV−1

i − r>i V−1i V−1

i ri||2. (40)

Desta forma, pode-se mostrar que Ci = ai + bi + di com

ai = 2

cosφi cosψi||L−1||||XiX>

i||2||Ri||2, (41)

bi =

cosφi cosκi||L−1||||ZiZ>

i||2||Ini

−RiR>i||2, (42)

di =1

2

cosφi cos2 νi||L−1||

||V−1

i ||2||Ini−RiR>

i||2. (43)

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.53/58

Page 63: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Decomposição de Ci

em que ψi, κi e υi representam ângulos similares a φi e

Ri = V−1/2i

ri, Xi = V−1/2i

Xi e Zi = V−1/2i

Zi.

||L−1|| é a parte comum a todas as componentes;

ψi, κi e υi representam as partes não interpretáveis de ai, bi edi, respectivamente;

Partes interpretáveis:

||XiX>i||2 (ai);

||Ri||2 (ai);

||ZiZ>i||2 (bi);

||Ini−RiR>

i||2 (bi e di);

||V−1i ||2 (di).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.54/58

Page 64: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Decomposição de Ci

Um alto valor de ai pode ser causado por uma unidadeexperimental que tem muitas observações ou que não é bempredita pelo modelo;

bi tende a assumir um valor alto, para uma unidadeexperimental com muitas observações com a respectiva matrizde covariâncias mal ajustada;

di tende a assumir um grande valor, para uma unidadeexperimental com pequena variabilidade e com respectivamatriz de covariâncias mal ajustada;

Em um estudo desbalanceado as partes interpretáveis apodem sofrer uma alta influência do número de observaçõesde cada unidade experimental;

Através da decomposição proposta podemos explicar por qualmotivo uma unidade experimental é influente.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.55/58

Page 65: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Figura 11: Quantidades interpretáveis de Ci

Unidade Experimental

norx

0 5 10 15 20 25 30

7075

8085

9095

(f) Norma de Frobenius da Matriz de planejamento dos efeitos fixos padronizada

Unidade Experimental

|ri|^

2

0 5 10 15 20 25 30

12

34

5

(g) Norma de Frobenius dos residuos marginais padronizados

12

29

Unidade Experimental

nore

si

0 5 10 15 20 25 30

510

1520

25

Residuos para a estruturada matriz de covariancias

12

29

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.56/58

Page 66: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Unidades experimentais “atípicas".

# 11: Essa criança utilizou a escova convencional e apresentouo menor índice de placa bacteriana pré-escovação (0.60);

# 12: Essa criança utilizou a escova convencional e apresentouo segundo menor índice de placa bacteriana pré-escovação(0.71) na segunda sessão; apresenta também um alto índice,entre as 25% maiores, de placa bacteriana pós-escovação(1.31) na quarta sessão;

# 29: Essa criança apesar de ter utilizado a escova monobloco,apresentou todos seus índices de placa bacterianapós-escovação entre os 25% menores índices, inclusive omenor (0.37) obtido na quarta sessão.

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.57/58

Page 67: Metodos´ de Diagnostico´ para Modelos Lineares Mistosjuvencio/Defesa2.pdfAvaliar a hipótese de normalidade de [Lange & Ryan (1989) e Jiang (2001)]. Estimativas consistentes mesmo

Pesquisas futuras

Estender o gráfico da variável adicionada para efeitosaleatórios;

Utilizar o EBLUP com confundimento mínimo, como ferramentapara avaliar a suposição de normalidade dos efeitos aleatórios;

Estender as técnicas de diagnóstico aqui apresentadas para osmodelos lineares mistos sem se restringir ao modelo deindependência condicional, modelos não-lineares mistos epara os modelos lineares generalizados mistos;

Estudar a sensibilidade das medidas de diagnósticoapresentadas, devido a má especificação das matrizes R e D;

Criação de uma macro (S-Plus).

Metodos de Diagnostico para Modelos Lineares Mistos – p.58/58