metodos contraceptivos [guardado automaticamente]

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São processos que permitem evitar uma gravidez não desejada.

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Qualquer pessoa que tenha iniciado a sua vida sexual e que não deseje engravidar no momento.

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Existem vários métodos contraceptivos.

A escolha de um método contraceptivo deve ser auxiliada por um médico.

Cada um escolhe o método que mais se adequa à sua idade, frequência de actividade sexual,...

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O homem tem igual responsabilidade e deve assumir o seu papel paternal.

Deve estar igualmente informado sobre os métodos contraceptivos existentes para a evitar, de forma que possa ser feita uma escolha conjunta, do método que oferece mais segurança a ambos.

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Reversíveis – métodos que ao deixarem de ser utilizados permitem uma gravidez.

Irreversíveis – Destinam-se essencialmente a casais que não desejem ter mais filhos, uma vez que são praticamente irreversíveis. A sua eficácia é praticamente total. Exige uma intervenção cirúrgica que pode envolver uma anestesia geral ou local.

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Laqueação das trompas (esterilização feminina)

Operação cirúrgica onde é feito um pequeno corte nas trompas de Falópio para impedir o encontro entre os espermatozóides e o oócito II.

Vasectomia (esterilização masculina)Operação cirúrgica onde é feito um

pequeno corte nos canais deferentes para evitar que o esperma expelido contenha espermatozóides.

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Métodos naturais - são métodos que se baseiam no conhecimento do período fértil da mulher (período durante o qual pode ocorrer a fecundação) e na abstenção de relações sexuais durante esse período. São menos eficazes que os métodos não naturais.

Métodos não naturais – são métodos que impedem a fecundação através da utilização de dispositivos adequados, enquanto que outros se baseiam no uso de substâncias.

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Método do calendário ou de Ogino Este método tenta determinar o período fértil da

mulher conhecendo a data da próxima menstruação. Este método é relativamente eficaz se a mulher for regular.

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Método da temperatura Este método baseia-se na mediação da temperatura

rectal que deve ser avaliada antes de se levantar e em jejum (durante pelo menos seis meses), verificando-se que sobe alguns décimos de grau imediatamente a seguir à ovulação e que se mantém nesse patamar durante alguns dias.

A reduzida eficácia deste método reside no facto de poderem existir oscilações de temperatura sem serem devidas à ovulação.

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Método de Billings ou do muco cervical

Este método consiste numa

observação regular do muco cervical.

O muco cervical (secreção normal produzida pelo colo do útero) torna-se mais abundante, mais líquido e mais transparente na altura da ovulação.

Devem evitar-se as relações sexuais desde o momento em que o muco se apresenta com este aspecto, até ao momento em que se torna mais espesso e de cor amarelada.

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Coito interrompido Neste método o Homem retira o pénis da

vagina antes da ejaculação.

A sua eficácia é baixa dado que nas gotas de líquido pré-ejaculatório pode haver espermatozóides que fiquem na vagina antes da interrupção da relação sexual.

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Químicos – são substâncias químicas que podem ser utilizadas para evitar uma gravidez.

Mecânicos – são dispositivos que impedem a fecundação e a nidação.

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Pílula Comprimido feito à base de hormonas sintéticas que são

similares às hormonas femininas produzidas naturalmente pelos ovários (estrogénios e progesterona).

A pílula impede a ovulação e, consequentemente, uma gravidez.

Existem vários tipos de pílulas, pelo que deverá ser um médico a aconselhar qual a mais indicada.

É um método bastante eficaz desde que não existam esquecimentos, a ingestão de outros medicamentos que possam anular o seu efeito e à ocorrência de episódios de vómitos ou diarreia.

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Pílula do dia seguinte

Consiste na toma duma pílula especial nas 72 horas seguintes ao acto sexual (duas tomas com um intervalo de 12 horas). Quanto mais cedo for o início do tratamento, maiores serão as probabilidades de sucesso.

Pode ter muitos e fortes efeitos secundários. Não deve ser utilizada como método contraceptivo

mas apenas numa situação de emergência, por causa da elevada concentração de hormonas.

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Injecções hormonais injecções constituídas por hormonas que se vão

libertando de modo contínuo durante determinado tempo (geralmente são de três meses).

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Implante

É uma pequena vareta do tamanho de um fósforo que é colocada sob a pele, no lado interno da parte superior do braço.

Vai libertando lentamente uma hormona que evita

a libertação mensal de oócitos II do ovário. Também evita que o esperma alcance o útero.

A sua eficácia mantém-se por um período de três anos.

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Adesivo Trata-se de um adesivo fino, bege, que pode ser

usado em quatro áreas do corpo: as nádegas, peito (excluindo os seios), costas ou parte externa do membro superior.

Contém hormonas que são rapidamente libertadas

através da pele para a corrente sanguínea durante sete dias. Cada adesivo deve ser mudado semanalmente durante três semanas, seguido por uma semana “sem adesivo”, quando aparece a menstruação.

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Espermicidas Produtos químicos que podem ser apresentados sob a

forma de espuma, creme ou óvulos.

Destroem ou imobilizam os espermatozóides, inibindo a sua passagem para o útero. O espermicida deve ser introduzido na vagina antes das relações sexuais.

Usados sozinhos têm uma segurança baixa, mas se forem usados em conjunto com o preservativo oferecem uma protecção eficaz.

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DIU (Dispositivo Intra Uterino) Pequeno aparelho em metal e/

ou plástico, que é introduzido no útero e que aí permanecerá até acabar a sua validade (3 a 5 anos).

Só pode ser colocado ou retirado numa consulta médica.

O DIU torna o muco da cavidade uterina menos propício à presença dos espermatozóides e/ou impede a nidação, ou seja, a implantação do embrião nas paredes do útero.

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Diafragma

Cúpula de borracha fina, montada sobre um anel de metal flexível recoberto de borracha.

É introduzido na vagina, sobre o colo do útero, pela mulher, antes da relação sexual.

Este método impede que os espermatozóides atinjam o útero e cheguem às trompas de Falópio.

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Preservativo feminino

Invólucro de borracha que se coloca no interior da vagina.

Estes preservativos impedem que os espermatozóides possam chegar às trompas de Falópio.

Não se encontram à venda em Portugal.

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Preservativo masculino

Saco de borracha muito fino (látex), descartável, que é desenrolado sobre o pénis erecto, antes da relação sexual.

Pouco ou nada altera as sensações.

Pode ter várias cores, sabores, formatos,...

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É o único método contraceptivo que evita o contágio das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), inclusive a SIDA.

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Passo 1 Deve encontrar-se dentro do

prazo de validade. Não deve ter estado guardado

em locais sujeitos a variações de temperatura (ex: o porta-luvas do carro).

Não deve ser guardado na carteira nem nos bolsos das calças.

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Passo 2 Deve verificar se o preservativo verte líquido antes de

abrir. Ao ser manuseado e colocado deve ter-se cuidado com

as unhas e objectos cortantes, para não haver ruptura da borracha.

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Passo 3 Nunca deve abrir a

embalagem com tesouras ou outros objectos cortantes.

Não deve rasgar com os dentes.

Deve abrir com as dedos tendo o cuidado de não danificar o preservativo.

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Passo 4 Deve colocar o preservativo quando o pénis estiver

erecto e antes de qualquer contacto com os órgãos genitais.

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Passo 5 O preservativo deve ser colocado apertando a bolsa

existente na extremidade para evitar a retenção de ar. Se retiver algum ar, poderá rebentar.

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Passo 6 Deve desenrolar o preservativo de modo a revestir

completamente o pénis, para impedir qualquer extravasamento do esperma.

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Passo 7 Qualquer lubrificante utilizado deve ser sempre, e só, à

base de água, pois o óleo pode enfraquecer e danificar a borracha.

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Retire com cuidado e dê um nó. Não deve ser colocado na sanita.

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A primeira referência ao preservativo aparece na mitologia grega, em 1600 a.C. Conta a lenda que durante o reinado do Rei Mirtos, em Creta, se usavam bexigas de peixes para proteger o pénis e evitar a concepção. Mirto, homem volúvel e infiel, foi amaldiçoado pela sua mulher, Pasiphe, e passou a ejacular serpentes e escorpiões (possivelmente, o símbolo das doenças venéreas). A sua amante Prócris, apaixonada pelo Rei, não queria perder o seu amor nem adoecer por causa da maldição de Pasiphe, passou então, ela própria, a usar uma bexiga de cabra nos seus encontros com Mirtos. E assim terá nascido o primeiro preservativo feminino.

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Foram encontrados em alguns túmulos do Templo de Karnak, no Egipto, artefactos muito semelhantes aos preservativos actuais. Porém, desconhece-se se já tinham objectivos contraceptivos ou se serviriam apenas para proteger os órgãos genitais masculinos de acidentes ou ainda, se eram destinados a rituais.

Os preservativos eram feitos de linho, pele e materiais vegetais

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Durante o Império Romano ter-se-ão começado a usar a pele e os intestinos de animais para fabricar preservativos.

A primeira evidência na Europa Ocidental, apareceu nas paredes da caverna de Combarelles, em França, entre 200 e 100 a.C. Nessa época a Europa era habitada por povos celtas, semi-nómadas, que ainda alternavam a sua estrutura social entre o matriarcado e patriarcado, é possível que esses preservativos tenham tido uma função anticoncepcional. No entanto também pode ter servido apenas para rituais sagrados.

Na Idade Média, o preservativo continuou a ser utilizado. Durante o apogeu da cristandade parece não ter havido qualquer proibição eclesiástica em relação ao uso de métodos contraceptivos. Na China, dominavam os invólucros de papel de seda embebidos em óleo. No Japão, usavam-se carapaças de tartaruga e cornos de animais para fabricar os preservativos.

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Tudo mudou com a sífilis. Em finais do século XV a doença apareceu na Europa após os Descobrimentos e disseminou-se depois da guerra de Nápoles, em 1495. Falloppio, médico italiano, em meados do séc. XVI, criou uma bainha de linho para proteger a glande do pénis. Testou a técnica em 1100 homens e nenhum foi contaminado com sífilis. Tinha nascido o primeiro preservativo moderno. Esta descoberta provocou uma reacção imediata da Igreja. Em 1605, o teólogo católico Leonardus Lessius considerou "imoral" a invenção de Falloppio. Mas já nada fez parar a proliferação dos preservativos.

Em 1712, a cidade holandesa de Utrecht foi sede de uma conferência internacional para a assinatura de um acordo de paz. O evento juntou a elite da burguesia europeia e atraiu também um grupo de damas menos nobres, infectadas com sífilis e outras doenças venéreas. A propagação das doenças assumia contornos assustadores e um criativo artesão decidiu usar o intestino grosso de carneiros para fabricar um novo género de preservativos. O artefacto fez tanto sucesso que, em finais do século XVIII, as casas de prostituição parisienses já faziam publicidade ao “sexo seguro”.

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O preservativo passou a ser o companheiro inseparável dos amantes profissionais como Casanova e marquês de Sade. Estes preservativos eram reutilizáveis depois de esterilizados e lubrificados com uma solução de mercúrio. No início do século XVIII, os preservativos eram vendidos em mercados, cafés, barbearias e farmácias nas principais capitais da Europa. Só em 1839, quando surge a borracha, invento de Charles Goodyear, surgiram os primeiros preservativos de borracha que, em 1930, evoluíram para o látex, mais fino e elástico.

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