métodos avançados de rm em oncologia
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Métodos avançados de Ressonância Magnética em Oncologia
Radiologia e Diagnóstico por imagem
R3 Liziane Soares Ferreira
Introdução RM produz imagens em 3 planos, sem
radiação ionizante.
Visando estabelecer relação entre imagem e função tumoral, novas técnicas de RM vem sendo utilizadas.
Dinâmico (DCE-RM e DSC-RM) Tumores até 2-3 mm sobrevivem pela difusão
de nutrientes. A partir de 3 mm, criam seu próprio
suprimento sanguineo. Vascularização atípica: tortuosidade,
permeabilidade a macromoléculas, vasodilatação, shunts.
Técnicas funcionais de imagem permitem distinção de vascularização maligna.
Dinâmico (DCE-RM e DSC-RM) Perfusão por RM
Perfusão microvascular Permeabilidade Extravasamento para o interstício
Sequencias rápidas em T1 3D antes, durante e após uso de gadolíneo de baixo peso molecular.
Aumento rápido e intenso do realce (wash in) Wash out mais rápido que o tecido normal adjacente..
Análise: Qualitativa – forma da curva de intensidade de sinal no tempo Semiquantitativa – descreve uma ou mais partes da curva Quantitativa – cálculo da constante de transferência
Achados de imagem 3 tipos de curva:
Realce progressivo Platô Lavagem
gig
Difusão Sequência Spin-eco ponderada em T2 com
supressão de gordura.
Áreas de restrição à difusão mostram baixos valores no mapa ADC (coeficiente de difusão aparente) = correspondência.
Difusão
Difusão
Na detecção de tumores, tem sensibilidade maior que imagens ponderadas em T1 e semelhante a T1 pós-gadolíneo. (5-21)
No fígado, as lesões mostram-se maiores nas imagens em difusão.
Na próstata, a inclusão da difusão aumenta a acurária para detecção de lesões malignas. (5-22 e 23)
Bexiga ajuda na diferenciação de lesões invasivas e não-invasivas.
Mama variabilidade entre os estudos.
Cabeça e pescoço promessa para estadiamento linfonodal.
Difusão- seguimento Tumores com valores de ADC elevados, são
menos suscetíveis à quimio e radioterapia.
Pode haver redução do ADC 24-48 h após o primeiro ciclo de quimio, com aumento posterior. Potencial de prever o ‘downstaging tumoral’. 39 Redução do ADC pós tto: recidiva, fibrose ou
remodelamento.
RM de corpo inteiro Compete com a TC e o PET-TC no estadiamento.
Melhor para: encéfalo, calota craniana, fígado e medula óssea.
Pior para pulmão.
Na avaliação de tu primário, o PET-CT tem maior sensibilidade.
Perde em acurácia parao PET-CT na avaliaçao linfonodal.
Melhor que a cintilo para a detecção de metástase óssea.
RM de corpo inteiro 45-60 min T1 TSE, STIR e DWI Desvantagens:
Contra-indicações à exposição ao campo magnético.
Avaliação limitada do parênquima pulmonar. Maior tempo de avaliação.
PET RM Os fotomultiplicadores utilizados no PET não
funcionam dentro do campo magnético. As bobinas interferem na interpretação do
PET.