metodo passo a passo
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Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Modelagem e implementação de sistemas seqüenciais
utilizando o método passo a passo
Apostila elaborada pelo Prof. Agnelo D. Vieira da P UCPR
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 1
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
1. As principais ferramentas de representação de si stemas a eventos discretos e as
diferentes perspectivas abordadas
Para a completa representação de um sistema físico genérico existem três diferentes perspectivas
a serem enfocadas, as quais são: a perspectiva estrutural , funcional e comportamental .
funcional - descreve as funções que serão desempenhadas no sistema, este modelo deve
responder a pergunta “O que o sistema irá realizar?”
comportamental - descreve o comportamento do sistema, este modelo deve responder a
pergunta “Como e Quando o sistema irá realizar determinada função?”
estrutural - descreve a estrutura física do sistema
Para melhor ilustrar a diferença entre os diferentes enfoques de cada modelo tomemos como
exemplo uma válvula de segurança de uma caldeira.
A função da válvula:
“o que a válvula deve realizar?”
⇒ evitar a explosão do sistema.
O comportamento da válvula:
“como a válvula impede a explosão do sistema?”
⇒ estabelecendo um canal de escoamento do fluido entre o interior do vazo de pressão e
a atmosfera.
“quando a válvula deve atuar?”
⇒ quando a pressão no interior do vazo de pressão estiver acima de um valor limite pré-
estabelecido
A estrutura da válvula; como é construída, do material, dimensões, ...
Na tabela a seguir são apresentadas as principais ferramentas de representação de sistemas a
eventos discretos.
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Tab. 1 - Ferramentas utilizadas na representação de sistemas físicos em engenharia
Denominação Exemplo Para que é utilizado Quando é usado
Diagrama de circuitos
hidráulicos e
pneumáticos
Representar a função do
componente do sistema e a
interconexão destes a fim de
atender a finalidade global do
sistema
Perspectiva funcional
Na representação de
circuitos hidráuicos e
pneumáticos
Diagrama trajeto-
passo
Representar o funcionamento
do sistema, ou seja, quando as
funções são realizadas
Perspectiva comportamental
Na representação de
operações sequenciais
Tabela verdade
Descrever o comportamento
dos atuadores como resultado
da combinação lógica dos
elementos de sinal
Perspectiva comportamental
Na representação de
operações combinatórias
Diagrama Grafcet
Descreve o comportamento
dos atuadores como resultado
da combinação lógica dos
elementos de sinal e do estado
do sistema
Perspectiva comportamental
Na representação de
operações sequenciais
Diagrama de contatos
(Ladder)
Equivalente a tabela verdade
ou ao Grafcet
Na representação de
operações combinatórias e
sequenciais
Desenho técnico
Representa as dimensões
físicas dos diversos
componentes e seus
posicionamentos relativos
Perspectiva estrutural
Na representação da
construção física do sistema
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
1.1 A tabela verdade
A tabela verdade é uma ferramenta gráfica que descreve o comportamento dos diversos
atuadores como resultado da combinação lógica dos elementos de sinal. É particularmente útil
para a descrição comportamental de sistemas combinacionais.
Para a construção da tabela é criada uma coluna para cada elemento de sinal e atuador do
sistema, o número de linhas é determinado pela equação:
n° de linhas = 2(n° de elementos de sinal)
Além destas linhas e colunas podem ser inseridas mais uma linha inicial, para a identificação das
colunas, e uma coluna, para numeração das linhas.
O preenchimento dos campos referentes aos elementos de sinal é padronizado segundo a lógica
do exemplo a ser apresentado.
O preenchimento dos campos dos atuadores é realizado linha a linha com base na combinação
lógica dos elementos de sinal.
Alguns controladores programáveis utilizam como editor de programação a tabela verdade, como
por exemplo o Matrix da FESTO, neste caso, além da representação do estado das entradas e
saídas, são incluídos na elaboração da tabela verdade o estado de variáveis internas auxiliares
que influenciam na lógica de processamento. É possível ainda elaborar o diagrama de ladder a
partir da tabela verdade.
exemplo:
Formulação do problema:
Um cilindro para alimentação de peças armazenadas em um depósito deve avançar após ser dado
um sinal de acionamento através de um botão manual ou de um pedal, desde que haja peças no
referido depósito. Caso não haja peças, além de não acontecer o avanço do cilindro, deve ser
dado um alarme acústico, assim que e somente se, for dado o comando de alimentação através
do botão manual ou do pedal.
Identificação dos elementos de sinal e atuadores
Variáveis de entrada Notação Correspondência lógica
acionamento por botão manual
acionamento por pedal
detector de peças no depósito
E1
E2
E3
botão acionado E1 = 1
pedal acionado E2 = 1
existência de peça E3 = 1
Variáveis de saída Notação Correspondência lógica
cilindro de alimentação
alarme acústico
S1
S2
avançar cilindro S1 = 1
soar alarme S2 = 1
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Tabela verdade
elem. de sinal /
atuador
linha
E1 E2 E3 S1 S2
01 0 0 0 0 0
02 0 0 1 0 0
03 0 1 0 0 1
04 0 1 1 1 0
05 1 0 0 0 1
06 1 0 1 1 0
07 1 1 0 0 1
08 1 1 1 1 0
Diagrama de ladder obtido da tabela verdade
E1 E3S1
E2
S2
E1 E3S1
E2
S2
E1 E3S1
E2
S2
E1 E3S1
E2
S2
D
D
D
D
D
L
L
D
(1)
(2)
(3)
(4)
E1 E3S1
E2
S2
E1 E3S1
E2
S2
E1 E3S1
E2
S2
(5) D
L
(6) L
D
(7) D
L
E1 E3S1
E2
S2
(8) L
D
Obtendo a equação booleana simplifica (utilizando o diagrama Veitch-Karnaugh) para o sistema
em questão têm-se:
S1 = E3 . E1 + E3 . E2 = E3 . (E1+E2)
E2 E2 E2 E2
E3 E3
E1
E1
1
1
1
0
0
0
0
0
S1
E2 E2 E2 E2
E3 E3
E1
E1
0
0
0
0
1
1
1
0
S2
S2 = E3 . E1 + E3 . E2 = E3 . (E1+E2)
e o diagrama de ladder pode ser significativamente reduzido. E3
E2
S1E1
L
E3
E2
S2E1
L
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
1.2 O diagrama Grafcet
O diagrama Grafcet é uma ferramenta gráfica que descreve o comportamento dos diversos
atuadores como resultado da combinação lógica dos elementos de sinal. É particularmente útil
para a descrição comportamental de sistemas sequenciais.
Este diagrama contém dois tipos básicos de estruturas (passos e transições) ligados por arcos
orientados (quando a orientação é omitida, presume-se que é de cima para baixo).
Cada passo é representado por um quadrado e pode estar na situação “ativado” ou “desativado”.
O passo inicial (que está ativado na situação inicial) é representado por um quadrado duplo.
Usualmente no interior de cada quadrado é realizada a numeração e uma breve descrição do
resultado da atividade relacionada com o passo em questão.
A cada passo do diagrama pode ser associada uma ação ou comando representado por um
retângulo anexo ao passo, no qual podem ser apresentadas as seguintes informações (ver
figura1):
(a) o tipo de temporização ou retenção do comando,
(b) o próprio comando,
(c) o resultado da ação deste comando.
obs: exemplos de temporização ou retenção do comando
LT-5s - limitado no tempo em 5 segundos
AT-10s - atrasado no tempo em 10 segundos
S - set
R - reset
A transição (ex: T 1→2) de um passo para outro é representada por um traço perpendicular ao
arco que une dois passos consecutivos. Esta transição só ocorre (é disparada) se:
- todos os passos, cuja saída está ligada à entrada da transição, estiverem ativados;
- a condição associada à transição for satisfeita.
O disparo de uma transição promove a desativação dos passos que a precedem e a ativação dos
passos que a sucedem imediatamente.
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
1
ação 1a b c
0
inicial
2
ação 2a b c
T1 → 2
T0 → 1
Fig. 1 - Estrutura básica do diagrama Grafcet, com exemplo de Ligação Simples entre passos
O diagrama permite representar diversas formas de interligações entre os passos. Na figura 1 é
apresenta uma LIGAÇÃO SIMPLES, para que o passo n° 2 seja ativado é necessário que o passo
n° 1 esteja ativado e que a transição T 1→2 seja disparada.
Na figura 2 é apresentada uma DISTRIBUIÇÃO E, para que os passos n° 2 e n° 3 sejam
simultaneamente ativados, é necessário que, o passo n° 1 esteja ativado e a transição T 1→2/3
seja disparada. Neste caso, a evolução do sistema a partir do passo 1, será para o passo n° 2 e
paralelamente para o passo n° 3.
1
ação 1
2
ação 2
3
ação 3
T1 → 2/3
Fig. 2 - Distribuição E do diagrama Grafcet
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Na figura 3 é apresentada uma JUNÇÃO E, para que o passo 3 seja ativado é necessário que os
passos n° 1 e n° 2 estejam ativados e a transição T 1/2→3 seja disparada.
3
ação 3
1
ação 1
2
ação 2
T1/2 → 3
Fig. 3 - Junção E do diagrama Grafcet
Na figura 4 é apresentada uma DISTRIBUIÇÃO OU, para que o passo n° 2 seja ativado é
necessário que o passo n° 1 esteja ativado e a transição T 1→2 seja disparada; para que o passo
n° 3 seja ativado é necessário que o passo n° 1 esteja ativado e a transição T 1→3 seja disparada.
Neste caso, a evolução do sistema a partir do passo 1, será alternativamente para o passo n° 2 ou
para o passo n° 3.
1
ação 1
2
ação 2
3
ação 3
T1 → 2 T1 → 3
Fig. 4 - Distribuição OU do diagrama Grafcet
Na figura 5 é apresentada uma JUNÇÃO OU, para que o passo 3 seja ativado é necessário que o
passo n° 1 esteja ativado e a transição T 1→3 seja disparada, ou então, que o passo n° 2 esteja
ativado e a transição T 2→3 seja disparada.
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3
ação 3
1
ação 1
2
ação 2
T1 → 3 T2 → 3
Fig. 5 - Junção OU do diagrama Grafcet
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2. O método passo a passo para programação de CP’s
O método passo a passo sistematiza a implementação de programas para controladores
programáveis através da associação de um fluxograma lógico ou uma estrutura básica no
diagrama ladder a cada passo do diagrama Grafcet que descreve o comportamento do sistema.
A seguir é apresentada a concepção básica do método:
- a cada passo é associada uma memória (Mn) do tipo Set/Reset (ativa/desativa)
- a ativação da memória (Mn) de um passo da sequência habilita a ativação da memória
(Mn+1) do passo seguinte
- a ativação da memória (Mn) de um passo desativa a memória (Mn-1) do passo anterior
- a ativação da memória (Mn) de um passo só ocorre quando a memória (Mn-1) do passo
anterior está ativada e pela satisfação da condição lógica associada à respectiva
transição (Tn-1→Tn)
Como pode ser verificada a concepção básica deste método é a mesma do diagrama Grafcet,
além disto, não há a obrigatoriedade de que o passo anterior ou posterior a um passo qualquer da
sequência seja único.
Nas figuras a seguir é apresentado o fluxograma lógico e o diagrama de ladder de um passo
genérico do método.
Mn
&S
R
Mn-1
Tn
Mn+1
RS>1
Fig. 6 - Fluxograma lógico de um passo genérico
S
RMn
Mn
RS
Mn-1 Tn
Mn+1
Fig. 7 - Diagrama de ladder de um passo genérico
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Para uma correta implementação do método é necessário que o passo inicial tenha uma estrutura
adaptada conforme apresentado nas figuras a seguir.
RS
M1
S
R
M0
&T0
>1
Múltimo
passo
Fig. 8 - Fluxograma lógico do passo inicial
M0
Múltimo
passo
T0
S
R
RS
M0
M1
Fig. 9 - Diagrama de ladder do passo inicial
notação:
Mn - memória de um passo genérico
Mn-1 - memória do passo anterior ao passo em análise
Mn+1 - memória do passo posterior ao passo em análise
M0 - memória do passo inicial
M1 - memória do passo nº 1
Mútimo - memória do último passo da sequência passo
R - comando de reset do equipamento
Tn - transição para um passo genérico
T1 - transição para o passo nº 1
T0 - transição para o passo inicial (em geral o resultado da ação do último passo)
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Exemplo 01:
Seja uma subestação de processamento de peças.
Nesta subestação as peças à serem processadas estão previamente armazenadas em um
depósito, a sequência de processamento consiste em remover uma peça do depósito e fixar na
posição de trabalho, em seguida uma fresa deve realizar a usinagem da peça e, concluída sua
operação, retornar para a posição inicial; deve ser realizada a liberação da peça concluída e
reiniciado o ciclo de trabalho com uma nova peça após ser realizado novo comando pelo
operador.
Para a execução desta atividade é especificada a seguinte instalação pneumática:
A
Y1 Y2
E1 E2 B
Y3 Y4
E3 E4
Descrição dos componentes:
atuador A - realiza a remoção da peça do depósito e fixação na posição de trabalho
atuador B - realiza a movimentação (avanço e retorno) da fresa
E1 - atuador A recuado
E2 - atuador A avançado (peça fixada na posição de trabalho)
E3 - atuador B recuado (fresa na posição de repouso)
E4 - atuador B avançado (operação de fresagem concluída)
START - início de ciclo
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Representação da sequência de trabalho através do diagrama Grafcet
0
inicial
START . E1 . E3
1
FIXAR
2
FRESAR
E2
M A+ E2
M B+ E4
E4
3
RETORNARFRESA
M B- E3
E3
4
SOLTARM A- E1
E1
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Implementação da sequência representada através do diagrama Grafcet em diagrama de funções
e diagrama ladder, com ativação das saídas através das memórias relacionadas aos passos
apropriados:
S
R
M0
≥1
RS
&
M4
E1
M1
M0 START
M2
RS
S
M1
R
M1
S
R
M1
&
M0
≥1
M2
RS
E1 E3
S
R
M2
&
M1
E2
≥1
M3
RS
M1 E2
M3
RS
S
M2
R
M2
S
R
M3
&
M2
E4
≥1
M4
RS
M2 E4
M4
RS
S
M3
R
M3
S
R
M4
&
M3
E3
≥1
M0
RS
M3 E3
M0
RS
S
M4
R
M4
E3
E1
START
&
M1
R
M0
M4 E1
RS
S
M0
M1
M4
M2
M3
Y1
Y2
Y3
Y4
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Tabela de correspondência
Sinais de entrada
Símbolo Descrição Entrada
E1 atuador A recuado
E2 atuador A avançado
E3 atuador B recuado
E4 atuador B avançado
START início
RS reset do programa
Sinais de saída
Símbolo Descrição Saída
Y1 avançar atuador A
Y2 recuar atuador A
Y3 avançar atuador B
Y4 recuar atuador B
Variáveis internas
Símbolo Descrição Variável
M0 memória do passo 0
M1 memória do passo 1
M2 memória do passo 2
M3 memória do passo 3
M4 memória do passo 4
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Implementação de condições adicionais no método passo a passo
RS- reset do programa
E - parada de emergência
CU - ciclo único
CC - ciclo contínuo
PFC - parada normal ao final do ciclo
ManC - transição de passo manual condicionada à satisfação da respectiva condição lógica de
transição
ManI - transição de passo manual independente da satisfação da respectiva condição lógica de
transição
Para a inclusão destas condições marginais são necessárias algumas alterações na estrutura do
método passo a passo elementar, bem como a definição de algumas variáveis internas:
Mn-1
Mn-2
&≥1
TPMI
&
MTP
Tn
S
R
Mn
≥1
RSEM
Mn+1
Fig. 10 - Fluxograma lógico de um passo genérico
MTP Tn
TPMI
Mn-2 Mn-1
S
Mn
RSEM
Mn+1
R
Mn
Fig. 11 - Diagrama de ladder de um passo genérico
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Múltimo
Mantepenúltimo
&
T0
S
R
M0
≥1
E
M1
≥1
RS
Fig. 12 - Fluxograma lógico do passo inicial
MúltimoMantepenúltimo T0
RS
S
M0
E
M1
R
M0
Fig. 13 - Diagrama de ladder do passo inicial
Variáveis internas a serem introduzidas:
RSEM - combinação lógica "OU" dos comandos de reset do programa e parada de emergência
RS
E
RSEM≥1 RS
E
RSEM
CUM- memorização interna do modo de operação em ciclo único
RSEM
CU
Múltimo
cc
S
CUM
R
CUM
S
R
CUMMúltimo
RSEM
CU
≥1CC
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
CCM - memorização interna do modo de operação em ciclo contínuo
CC
S
R
CCM
CC
RSEM
&
PFCM
Múltimo
≥1
CU
CC
PFCM Múltimo
S
CCM
R
CCM
RSEM
PFCM - memorização interna da informação de parada normal ao final do ciclo
PFC
CC
RSEM
S
PFCM
R
PFCM
S
R
PFCM
≥1
CC
RSEM
PFC
TPMC - memorização interna, durante apenas 1 ciclo de varredura do programa, do modo de
operação com transição de passo manual condicionada à satisfação da respectiva condição lógica
de transição
aux1 - variável interna auxiliar, necessária para a implantação da variável TPMC
&
ManC
aux1
TPMC
TPMC
ManC
aux1≥1
aux1 ManC
TPMC
ManC
TPMC
aux1
TPMI - memorização interna, durante apenas 1 ciclo de varredura do programa, do modo de
operação com transição de passo manual independente da satisfação da respectiva condição
lógica de transição
aux2 - variável interna auxiliar, necessária para a implantação da variável TPMI
aux2 ManI
TPMI
ManI
TPMI
aux2
&
ManI
aux2
TPMI
TPMI
ManI
aux2≥1
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
MTP - armazenamento interno do modo de comutação de transição de passo
≥1
CCM
CUM
TPMC
MTP TPMC
CUM
CCM
MTP
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Implementação da sequência representada através do diagrama Grafcet em diagrama de funções
e diagrama ladder, com ativação das saídas através das memórias relacionadas aos passos
apropriados:
OBS: Nesta implementação não é utilizado o comando START, pois a função equivalente é
desempenhada através dos comandos CC - ciclo único / CU - ciclo contínuo
RS
E
RSEM
PFC
CC
RSEM
S
PFCM
R
PFCM
RS
E
RSEM≥1
S
R
PFCM
≥1
CC
RSEM
PFC
aux1 ManC
TPMC
ManC
TPMC
aux1
aux2 ManI
TPMI
ManI
TPMI
aux2
TPMC
CUM
CCM
MTP
&
ManC
aux1
TPMC
TPMC
ManC
aux1≥1
&
ManI
aux2
TPMI
TPMI
ManI
aux2≥1
≥1
CCM
CUM
TPMC
MTP
RSEM
CC
CU
Múltimo
cc
S
CUM
R
CUM
S
R
CUMMúltimo
RSEM
CU
≥1CC
S
R
CCM
CC
RSEM
&
PFCM
Múltimo
≥1
CU
CC
PFCM Múltimo
S
CCM
R
CCM
RSEM
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
M4
M3
&
E1
S
R
M0
≥1E
M1
≥1
RS
M0
M4
&≥1
TPMI
&
MTP
&
E1
E3 S
R
M1
≥1
RSEM
M2
M1
M0
&≥1
TPMI
&
MTP
E2
S
R
M2
≥1
RSEM
M3
M2
M1
&≥1
TPMI
&
MTP
E4
S
R
M3
≥1
RSEM
M4
M3
M2
&≥1
TPMI
&
MTP
E3
S
R
M4
≥1
RSEM
M0
M4M3 E1
RS
S
M0
E
M1
R
M0
MTP E1
TPMI
M4 M1
S
M1
RSEM
M2
R
M1
MTP E2
TPMI
M0 M1
S
M2
RSEM
M3
R
M2
MTP E4
TPMI
M1 M2
S
M3
RSEM
M4
R
M3
MTP E3
TPMI
M2 M3
S
M4
RSEM
M0
R
M4
E2
M1
M4
M2
M3
Y1
Y2
Y3
Y4
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Tabela de correspondência
Sinais de entrada
Símbolo Descrição Entrada
E1 atuador A recuado
E2 atuador A avançado
E3 atuador B recuado
E4 atuador B avançado
RS reset do programa
CU ciclo único
CC ciclo contínuo
PFC parada normal ao final do ciclo
E parada de emergência
ManC transição de passo manual condicionada à satisfação da respectiva
condição lógica de transição
ManI transição de passo manual independente da satisfação da respectiva
condição lógica de transição
Sinais de saída
Símbolo Descrição Saída
Y1 avançar atuador A
Y2 recuar atuador A
Y3 avançar atuador B
Y4 recuar atuador B
Variáveis internas
Símbolo Descrição Variável
M0 memória do passo 0
M1 memória do passo 1
M2 memória do passo 2
M3 memória do passo 3
M4 memória do passo 4
RSEM combinação lógica "OU" dos comandos de reset do programa e
parada de emergência
CUM memorização interna do modo de operação em ciclo único
CCM memorização interna do modo de operação em ciclo contínuo
PFCM memorização interna da informação de parada normal ao final do ciclo
TPMC memorização interna, durante apenas 1 ciclo de varredura do
programa, do modo de operação com transição de passo manual
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
condicionada à satisfação da respectiva condição lógica de transição
aux1 variável interna auxiliar, necessária para a implantação da variável
TPMC
TPMI memorização interna, durante apenas 1 ciclo de varredura do
programa, do modo de operação com transição de passo manual
independente da satisfação da respectiva condição lógica de transição
aux2 variável interna auxiliar, necessária para a implantação da variável
TPMI
MTP armazenamento interno do modo de comutação de transição de passo
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Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Implementação de estruturas não lineares representadas através do Grafcet
Nesta seção serão discutidas as principais adaptações (destacadas com uma elipse) a serem
realizadas no método passo a passo quando realizando a modelagem de estruturas não lineares
representadas através do diagrama Grafcet, as quais são:
- estrutura com divisão alternativa
- estrutura com divisão simultânea
- estrutura com salto
- estrutura com repetição
Estrutura com divisão alternativa
Seja a estrutura hipotética:
2
3
4 7
T3→4 T3→7
T2→3
T4→5 T7→8
5 8
T5→6
6
T6→9 T8→9
9
T9→10
10
pto. dejunção OU
pto. dedistribuição OU
Grafcet de estrutura com divisão alternativa
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 24
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
De acordo com o diagrama Grafcet em uma hipotética estrutura com divisão alternativa, ao atingir
determinado passo da sequência ( passo n° 3), a execução pode prosseguir por 2 ramos
alternativos, sendo a decisão de qual ramo será realizado (passos n° 4 a n° 6 ou passos n° 7 e
n°8) é determinada pelas respectivas condições de transição T3→4 e T3→7, este ponto da
sequência pode ser denominado "ponto de distribuição alternativa" ou "ponto de distribuição OU".
Ao completar o último passo do ramo alternativo (passo n° 6 ou passo n° 8) a sequência é
novamente unificada, podendo este ponto ser denominado de "ponto de junção alternativa" ou
"ponto de junção OU".
Na tabela a seguir são relacionados os passos da sequências e os respectivos passos anteriores
e posteriores.
Relação de passos
comentário n n-1 n-2 n+1
2 1 0 3
pto. de distribuição OU 3 2 1 4
/
7
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição OU
4 3 2 5
5 4 3 6
6 5 4 9
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição OU
7 3 2 8
8 7 3 9
1° passo após junção OU 9 6
/
8
5
/
7
10
2° passo após junção OU 10 9 6
/
8
11
pto. de distribuição OU - passo 3
após o ponto de distribuição a execução da sequência é realizada alternativamente prosseguindo
para um dos ramos da estrutura, no caso em análise o passo n° 4 ou o passo n° 7, desta forma o
passo Mn+1 relacionado à este passo é representado pela combinação lógica M4 ou M7
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 25
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
MTP T2→3
TPMI
M1 M2
S
M3
RSEM
M4
R
M3
M7
M2
M1
&≥1
TPMI
&
MTP
S
R
M3
≥1
RSEM
T2→3
≥1
M4
M7
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 3
1° passo de ramo alternativo após a distribuição OU - passos n° 4 e n° 7
de forma a permitir a seleção para qual ramo da sequência alternativa será realizado o desvio da
execução quando no modo de transição de passo manual independente da satisfação das
condições de prosseguimento é necessário a introdução das seguintes combinações lógicas:
- TPMI E TPMI3→4 - desvio da execução da sequência do passo n° 3 para o ramo
alternativo que inicia com o passo n° 4
- TPMI E TPMI3→7 - desvio da execução da sequência do passo n° 3 para o ramo
alternativo que inicia com o passo n° 7
isto é necessário pois a combinação de memórias Mn-1 e Mn-2 dos passos n° 4 e n° 7 é idêntica
(ver tabela acima)
destaca-se que TPMI3→4 e TPMI3→7 são duas entradas de sinal acionadas manualmente pelo
operador no momento da definição de qual ramo da sequência alternativa deve ser seguido
M3
M2
&≥1
TPMI
&
MTP
T3→7
S
R
M7
≥1RSEM
M8
&TPMI3→7
M3
M2
&≥1
TPMI
&
MTP
T3→4
S
R
M4
≥1
RSEM
M5
&TPMI3→4
MTP T3→4
TPMI
M2 M3
S
M4
RSEM
M5
R
M4
TPMI3→4
MTP T3→7
TPMI
M2 M3
S
M7
RSEM
M8
R
M7
TPMI3→7
fluxograma lógico e diagrama ladder dos passos n° 4 e n° 7
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 26
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
1° passo após junção OU - passo n° 9
tendo em vista a existência de caminhos alternativos para atingir o passo n° 9 da sequência a
ativação da memória deste passo deve ser modelada representando a combinação lógica OU dos
diferentes ramos
M6
M5
&≥1
TPMI
&
MTP
T6→9
S
R
M9
≥1
RSEM
M10
M8
M7
&≥1
TPMI
&
MTP
T8→9
≥1
fluxograma lógico do passo n° 9
MTP T6→9
TPMI
M5 M6
S
M9
RSEM
M10
R
M9
MTP T8→9
TPMI
M7 M8
diagrama ladder do passo n° 9
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 27
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
2° passo após junção OU - passo n° 10
para a execução deste passo é necessário que o passo anterior esteja ativo, e que os passos
anteriores a este último já tenham sido desativados
S
R
M10
≥1
RSEM
M11
M9
M8&
≥1
TPMI
&
MTP
T9→10
M6
MTP T9→10
TPMI
M6 M9
S
M10
RSEM
M11
R
M10
M8
fluxograma lógico diagrama ladder do passo n° 10
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 28
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Estrutura com divisão simultânea
Seja a estrutura hipotética:
2
3
4 7
T2→3
T4→5 T7→8
5 8
T5→6
6
9
T9→10
10
T3→4/7
T6/8→9
pto. dejunção E
pto. dedistribuição E
Grafcet de estrutura com divisão simultânea
De acordo com o diagrama Grafcet em uma hipotética estrutura com divisão simultânea, ao atingir
determinado passo da sequência ( passo n° 3), a execução prossegue simultaneamente através
de 2 ramos independentes (passos n° 4 a n° 6 e passos n° 7 e n°8), a condição de transição para
realizar a distribuição simultânea é T3→4/7, este ponto da sequência pode ser denominado
"ponto de distribuição simultânea" ou "ponto de distribuição E". Ao completar o último passo de
cada um dos ramos independentes (passo n° 6 e passo n° 8) a sequência é novamente unificada,
podendo este ponto ser denominado de "ponto de junção simultânea" ou "ponto de junção E".
Na tabela a seguir são relacionados os passos da sequências e os respectivos passos anteriores
e posteriores.
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 29
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Relação de passos
comentário n n-1 n-2 n+1
2 1 0 3
pto. de distribuição E 3 2 1 4
/
7
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição E
4 3 2 5
5 4 3 6
6 5 4 9
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição E
7 3 2 8
8 7 3 9
1° passo após junção E 9 6
/
8
5
/
7
10
2° passo após junção E 10 9 6
/
8
11
pto. de distribuição E - passo 3
após o ponto de distribuição a execução da sequência é realizada prosseguindo simultaneamente,
para cada um dos ramos da estrutura, no caso em análise o passo n° 4 e o passo n° 7, desta
forma o passo Mn+1 é representado pela combinação lógica M4 e M7
M2
M1
&≥1
TPMI
&
MTP
S
R
M3
≥1
RSEM
T2→3
&
M4
M7
MTP T2→3
TPMI
M1 M2
S
M3
RSEM
M4
R
M3
M7
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 3
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 30
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
1° passo de ramo simultâneo após a distribuição E - passos n° 4 e n° 7
tendo em vista que a execução da sequência deve prosseguir simultaneamente para os passos
n°4 e n° 7, na distribuição E não é necessária a inclusão dos elementos necessários para seleção
do ramo da sequência, tal como realizado na distribuição OU, permanecendo a estrutura geral
inalterada.
MTP T3→4/7
TPMI
M2 M3
S
M4
RSEM
M5
R
M4
MTP T3→4/7
TPMI
M2 M3
S
M7
RSEM
M8
R
M7
M3
M2
&≥1
TPMI
&
MTP
T3→4/7
S
R
M4
≥1
RSEM
M5
M3
M2
&≥1
TPMI
&
MTP
T3→4/7
S
R
M7
≥1
RSEM
M8
fluxograma lógico e diagrama ladder dos passos n° 4 e n° 7
1° passo após junção E - passo n° 9
tendo em vista a existência de caminhos independentes para atingir o passo n° 9 da sequência a
ativação da memória deste passo deve ser modelada representando a combinação lógica E dos
diferentes ramos
M6
M5
&≥1
TPMI
&
MTP
T6/8→9
S
R
M9
≥1
RSEM
M10
M8
M7
&≥1
TPMI
&
MTP
T6/8→9
&
fluxograma lógico do passo n° 9
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 31
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
MTP T6/8→9
TPMI
M5 M6
S
M9
RSEM
M10
R
M9
MTP T6/8→9
TPMI
M7 M8
aux1M9
aux2M9
aux1M9 aux2M9
diagrama ladder do passo n° 9
tendo em vista que a combinação lógica E no diagrama ladder é implementada através da
interligação de elementos em série e de forma a minimizar a extensão lateral do diagrama foram
criadas duas variáveis internas auxiliares "aux1M9" e "aux2M9", cada uma destas variáveis
representa a satisfação das condições necessárias para ativação da memória do passo n° 9
resultantes da execução da sequência através de cada um dos caminhos independentes
2° passo após junção E - passo n° 10
para a execução deste passo é necessário que o passo anterior esteja ativo, e que os passos
anteriores a este último já tenham sido desativados
S
R
M10
≥1
RSEM
M11
M9
M8&
≥1
TPMI
&
MTP
T9→10
M6
MTP T9→10
TPMI
M6 M9
S
M10
RSEM
M11
R
M10
M8
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 10
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 32
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Estrutura com salto
Seja a estrutura hipotética:
2
T2→3
3
T3→4
4
5
T4→5
T5→6
6
T7→8 T3→8
7
T8→9
8
T6→7
9
pto. dejunção OU
pto. dedistribuição OU
Grafcet de estrutura com salto
De acordo com o diagrama Grafcet em uma hipotética estrutura com salto, ao atingir determinado
passo da sequência ( passo n° 3), a execução pode prosseguir por 2 caminhos alternativos,
seguindo pela sequência normal (passo n° 4) ou então sendo desviada para um passo mais
avançado (passo n° 8), sendo que neste caso os passos intermediários (passos n° 4 a n° 7) não
são realizados. Uma possível forma de realizar a modelagem desta estrutura é considerando-a
como uma distribuição alternativa na qual em um dos ramos alternativos não existe nenhuma
atividade.
Na tabela a seguir são relacionados os passos da sequências e os respectivos passos anteriores
e posteriores.
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 33
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Relação de passos
comentário n n-1 n-2 n+1
2 1 0 3
pto. de distribuição OU 3 2 1 4
/
8
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição OU
4 3 2 5
5 4 3 6
6 5 4 7
7 6 5 8
1° passo após junção OU
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição OU
8 7
/
3
6
/
2
9
2° passo após junção OU 9 8
7
/
3
10
pto. de distribuição OU - passo 3
após o ponto de distribuição a execução da sequência é realizada prosseguindo alternativamente
para um dos ramos da estrutura, no caso em análise o passo n° 4 ou o passo n° 8, desta forma o
passo Mn+1 é representado pela combinação lógica M4 ou M8
M2
M1
&≥1
TPMI
&
MTP
S
R
M3
≥1
RSEM
T2→3
≥1
M4
M8
MTP T2→3
TPMI
M1 M2
S
M3
RSEM
M4
R
M3
M8
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 3
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 34
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
1° passo de ramo alternativo após a distribuição OU - passos n° 4 e n° 8
de forma similar ao realizado na divisão alternativa, visando permitir a seleção para qual ramo da
sequência será realizado o desvio da execução quando no modo de transição de passo manual
independente da satisfação das condições de prosseguimento é necessário a introdução das
seguintes combinações lógicas:
- TPMI E TPMI3→4 - desvio da execução da sequência do passo n° 3 para o ramo
alternativo que inicia com o passo n° 4
- TPMI E TPMI3→8 - desvio da execução da sequência do passo n° 3 para o ramo
alternativo que inicia com o passo n° 8
isto é necessário pois uma das combinações de memórias Mn-1 e Mn-2 do passo n° 8 é idêntica à
do passo n° 4 (ver tabela acima)
destaca-se que TPMI3→4 e TPMI3→8 são duas entradas de sinal acionadas manualmente pelo
operador no momento da definição de qual ramo da sequência alternativa deve ser seguido, ou
seja se deve realizar o salto ou não.
M3
M2
&≥1
TPMI
&
MTP
T3→4
S
R
M4
≥1
RSEM
M5
&TPMI3→4
MTP T3→4
TPMI
M2 M3
S
M4
RSEM
M5
R
M4
TPMI3→4
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 4
1° passo após junção OU - passo n° 8
tendo em vista a existência de caminhos alternativos para atingir o passo n° 8 da sequência, a
ativação da memória deste passo deve ser modelada representando a combinação lógica OU dos
diferentes ramos
além disto, deve ser observado que este passo é simultaneamente
- o 1° passo após junção OU
e
- o 1° passo de ramo alternativo após a distribuição OU
sendo necessárias as adaptações correspondentes aos dois tipos de passos já implementados na
distribuição alternativa. Deve ser observado ainda que, quando a transição para o passo n° 8 é
proveniente do passo n° 7 o passo n° 8 não possui combinação de memórias Mn-1 e Mn-2 idêntica a
nenhum outro passo (ver tabela acima), desta forma não é necessário a inclusão da variável
TPMI7→8
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 35
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
S
R
M8
≥1
RSEM
M9
≥1
M3
M2
&
&
MTP
T3→8
TPMI
&TPMI3→8
≥1
M7
M6
&
&
MTP
T7→8
TPMI
≥1
fluxograma lógico do passo n° 8
MTP T7→8
TPMI
M6 M7
S
M8
RSEM
M9
R
M8
MTP
TPMI
M2 M3
TPMI3→8
T3→8
diagrama ladder do passo n° 8
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 36
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
2° passo após junção OU - passo n° 9
tendo em vista a existência de caminhos alternativos para atingir o passo n° 8, a ativação da
memória do passo n° 9 deve ser modelada representando a combinação lógica OU dos diferentes
ramos. Para a execução deste passo é necessário que o passo anterior esteja ativo, e que os
passos anteriores a este último já tenham sido desativados
S
R
M9
≥1
RSEM
M10
M8
M3&
≥1
TPMI
&
MTP
T8→9
M7
MTP T8→9
TPMI
M7 M8
S
M9
RSEM
M10
R
M9
M3
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 9
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 37
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Estrutura com repetição
Seja a estrutura hipotética:
2
3
4
T2→3
T4→5
5
T5→6
6
T6→7
7
8
T3→4
T7→8
T7→4
T8→9
pto. dejunção OU
pto. dedistribuição OU
Grafcet de estrutura com repetição
De acordo com o diagrama Grafcet de uma hipotética estrutura com repetição, ao atingir
determinado passo da sequência (passo n° 7), a execução pode prosseguir por 2 caminhos
alternativos (ponto de distribuição alternativa), seguindo pela sequência normal (passo n° 9) ou
então sendo desviada para um passo anterior da sequência (passo n° 4) (ponto de junção
alternativa), sendo que neste caso os passos intermediários (passos n° 4 a n° 7) serão realizados
novamente. A decisão se ocorre a repetição ou não dos passos é determinada pelas respectivas
condições de transição T7→4 e T7→8. Uma possível forma de realizar a modelagem desta
estrutura é considerando-a como uma distribuição alternativa na qual em um dos ramos
alternativos não existe nenhuma atividade. Deve ser observado entretanto que, diferentemente da
estrutura com divisão alternativa e da estrutura com salto o ponto de distribuição alternativa está
localizado após o ponto de junção alternativa.
Na tabela a seguir são relacionados os passos da sequências e os respectivos passos anteriores
e posteriores.
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 38
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Relação de passos
comentário n n-1 n-2 n+1
2 1 0 3
3 2 1 4
1° passo após junção OU
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição OU
4 3
/
7
2
/
6
5
2° passo após junção OU 5 4 3
/
7
6
6 5 4 7
pto. de distribuição OU 7 6 5 8
/
4
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição OU
8 7 6 9
9 8
7 10
pto. de distribuição OU - passo 7
após o ponto de distribuição a execução da sequência é realizada prosseguindo alternativamente
para um dos ramos da estrutura, no caso em análise o passo n° 4 ou o passo n° 8, desta forma o
passo Mn+1 é representado pela combinação lógica M4 ou M8
M6
M5
&≥1
TPMI
&
MTP
S
R
M7
≥1
RSEM
T6→7
≥1
M8
M4
MTP T6→7
TPMI
M5 M6
S
M7
RSEM
M4
R
M7
M8
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 7
1° passo de ramo alternativo após a distribuição OU - passos n° 4 e n° 8
de forma similar ao realizado na divisão alternativa, visando permitir a seleção para qual ramo da
sequência será realizado o desvio da execução quando no modo de transição de passo manual
independente da satisfação das condições de prosseguimento é necessário a introdução das
seguintes combinações lógicas:
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 39
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
- TPMI E TPMI7→4 - desvio da execução da sequência do passo n° 3 para o ramo
alternativo que inicia com o passo n° 4
- TPMI E TPMI7→8 - desvio da execução da sequência do passo n° 3 para o ramo
alternativo que inicia com o passo n° 8
isto é necessário pois uma das combinações de memórias Mn-1 e Mn-2 do passo n° 4 é idêntica à
do passo n° 8 (ver tabela acima)
destaca-se que TPMI7→4 e TPMI7→8 são duas entradas de sinal acionadas manualmente pelo
operador no momento da definição de qual ramo da sequência alternativa deve ser seguido, ou
seja se deve realizar a repetição ou não.
M7
M6
&≥1
&
MTP
T7→8
S
R
M8
≥1
RSEM
M9
TPMI
&TPMI7→8
MTP T7→8
TPMI
M6 M7
S
M8
RSEM
M9
R
M8
TPMI7→8
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 8
1° passo após junção OU - passo n° 4
tendo em vista a existência de caminhos alternativos para atingir o passo n° 4 da sequência, a
ativação da memória deste passo deve ser modelada representando a combinação lógica OU dos
diferentes ramos
além disto, deve ser observado que este passo é simultaneamente
- o 1° passo após junção OU
e
- o 1° passo de ramo alternativo após a distribuição OU
sendo necessárias as adaptações correspondentes aos dois tipos de passos já implementados na
distribuição alternativa. Deve ser observado ainda que, quando a transição para o passo n° 4 é
proveniente do passo n° 3 o passo n° 4 não possui combinação de memórias Mn-1 e Mn-2 idêntica a
nenhum outro passo (ver tabela acima), desta forma não é necessário a inclusão da variável
TPMI3→4
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 40
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
S
R
M4
≥1
RSEM
M5
≥1
M7
M6
&
&
MTP
T7→4
TPMI
&TPMI7→4
≥1
M3
M2
&
&
MTP
T3→4
TPMI
≥1
fluxograma lógico do passo n° 4
MTP T3→4
TPMI
M2 M3
S
M4
RSEM
M5
R
M4
MTP
TPMI
M6 M7
TPMI7→4
T7→4
diagrama ladder do passo n° 4
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 41
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
2° passo após junção OU - passo n° 5
tendo em vista a existência de caminhos alternativos para atingir o passo n° 4, a ativação da
memória do passo n° 5 deve ser modelada representando a combinação lógica OU dos diferentes
ramos . Para a execução deste passo é necessário que o passo anterior esteja ativo, e que os
passos anteriores a este último já tenham sido desativados
S
R
M5
≥1
RSEM
M6
M4
M8&
≥1
TPMI
&
MTP
T4→5
M3
MTP T4→5
TPMI
M3 M4
S
M5
RSEM
M6
R
M5
M8
fluxograma lógico e diagrama ladder do passo n° 5
Restrição na modelagem de estruturas com repetição:
Em função do intertravamento de memórias internas as estruturas com repetição devem ser
modeladas com no mínimo 3 passos internos ao laço de repetição, no caso da modelagem de
número inferior a este ocorre falha na execução da sequência, se necessário podem ser incluídos
passos sem ação efetiva no sistema, introduzidos apenas para observar esta determinação. Na
figura e tabela abaixo é analisado o problema que ocorre na modelagem de apenas 2 passos
internos ao laço de repetição.
T5→8
3
4
T4→5
5
6
T3→4
T5→4
pto. dejunção OU
pto. dedistribuição OU
Grafcet de estrutura com repetição
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 42
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Relação de passos
comentário n n-1 n-2 n+1
3 2 1 4
1° passo após junção OU
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição OU
4 3
/
6
2
/
5
5
2° passo após junção OU
pto. de distribuição OU
5 4 3
/
6
6
1° passo de ramo alternativo
após a distribuição OU
6 5 4 7
Engenharia Industrial Elétrica Disciplina de Automação de Processos 43
Modelagem e implementação de sistemas seqüências utilizando o método passo a passo
Apostila elaborada pelo Prof. Agnelo D. Vieira
Bibliografia:
SILVEIRA e SANTOS. Automação e Controle Discreto, Ed. Érica
ATTIÉ, S. S. Automação hidráulica e pneumática empregando a teoria de sistemas a eventos
discretos. Florianópolis: CPGEM, 1998 (Dissertação de mestrado).
BOLLMANN, A. Fundamentos da automação industrial pneutrônica. Brasil, São Paulo. ABHP,
1996.Modelagem e implementação de sistemas a eventos discretos