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Método Macroergonômico para Avaliação de Assentos para Trabalho Macroergonomics Method for Work Seat Evaluation Lia Buarque de Macedo Guimarães PhD, CPE Daniela Fischer Doutoranda Raimundo Diniz Doutorando Júlio Carlos de Souza van der Linden Doutorando Silvério Fonseca Kmita Mestrando Tatiana Maglia Pastre Mestranda Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Palavras-chave: Ergonomia, Método, Análise, Assentos de Trabalho Este artigo apresenta uma proposta de método para avaliação de assentos de trabalho baseado em uma abordagem macroergonômica (Análise Macroergonômica do Trabalho, AMT) e em técnicas estatísticas qualitativas e quantitativas. O método proposto permite incorporar a percepção do usuário desde o seu primeiro contato (geralmente visual) com o produto, passando por sua percepção inicial de uso e, finalmente, após sua experiência de uso. Keywords: Ergonomics, Method, Analysis, Work Seats This paper presents a method for work seats evaluation based on a macroergonomics approach (Macroergonomics Work Analysis, MWA) and both qualitative and quantitative statisical tools. The method incorporates the user´s first perception (by visual contact, in general) about the seat, than his/her first evaluation when immediate using the product and finally, his/her evaluation after using the seat for a longer period of time. Introdução A definição de parâmetros para a aquisição de mobiliário, principalmente assentos , é uma necessidade freqüente de empresas nos dias atuais. A literatura apresenta parâmetros para avaliação, principalmente dimensional, de mobiliário (ANSI/HFS 100-1998; ABNT,1997) mas não é possível generalizar estas informações como parâmetros para aquisição de produtos já que a necessidade de equipamentos, principalmente de posto de trabalho, incorpora questões que transcendem aquelas microergonômicas. Alguns autores ampliaram as diretrizes puramente dimensionais para aquisição de assentos: Grieco et al. (1997) definiram alguns critérios para avaliação de assentos de trabalho por especialistas e Iida et al. (1999) identificaram os aspectos mais importantes para o produto, estabelecendo um ranking de importância (medido por frequência de respostas) de características de cadeiras e mesas para trabalho computadorizado. No entanto, para atender as reais demandas dos usuários, torna-se necessário realizar estudos para a formulação de um constructo que possa indicar um tipo ou modelo de produto (no caso, de assento) adequado a cada situação de trabalho. Esse constructo deve levar em conta não apenas aspectos antropométricos, biomecânicos (que são contemplados pelas normas e recomendações da literatura) e de conforto, como, também, as necessidades de uso e estético-simbólicas, conforme percebidas pelos usuários. Este artigo apresenta as bases de um estudo realizado para construção de um modelo que, incorporando este construto, vem permitir entender e atender a necessidade das empresas quando da recomendação de mobiliário. Em particular, este artigo apresenta a aplicação do método para subsidiar a aquisição de assentos de trabalho. Até o momento, foram realizadas investigações, em dois setores de duas empresas de ramos induatriais diferentes (uma química, outra metalúrgica) com diversos tipos de assento (cadeira e banco) em condições reais de trabalho (Guimarães et al., 2000

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Page 1: Método Macroergonômico para Avaliação de Assentos para ... · Palavras-chave: Ergonomia, Método, Análise, Assentos de Trabalho ... cadeira de trabalho Ainda durante a fase inicial

Método Macroergonômico para Avaliação de Assentos para TrabalhoMacroergonomics Method for Work Seat Evaluation

Lia Buarque de Macedo GuimarãesPhD, CPE

Daniela FischerDoutoranda

Raimundo DinizDoutorando

Júlio Carlos de Souza van der LindenDoutorando

Silvério Fonseca KmitaMestrando

Tatiana Maglia PastreMestranda

Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave: Ergonomia, Método, Análise, Assentos de TrabalhoEste artigo apresenta uma proposta de método para avaliação de assentos de trabalho baseado em uma abordagemmacroergonômica (Análise Macroergonômica do Trabalho, AMT) e em técnicas estatísticas qualitativas e quantitativas.O método proposto permite incorporar a percepção do usuário desde o seu primeiro contato (geralmente visual) com oproduto, passando por sua percepção inicial de uso e, finalmente, após sua experiência de uso.

Keywords: Ergonomics, Method, Analysis, Work SeatsThis paper presents a method for work seats evaluation based on a macroergonomics approach (MacroergonomicsWork Analysis, MWA) and both qualitative and quantitative statisical tools. The method incorporates the user´s firstperception (by visual contact, in general) about the seat, than his/her first evaluation when immediate using the productand finally, his/her evaluation after using the seat for a longer period of time.

IntroduçãoA definição de parâmetros para a aquisição demobiliário, principalmente assentos , é umanecessidade freqüente de empresas nos dias atuais.A literatura apresenta parâmetros para avaliação,principalmente dimensional, de mobiliário(ANSI/HFS 100-1998; ABNT,1997) mas não épossível generalizar estas informações comoparâmetros para aquisição de produtos já que anecessidade de equipamentos, principalmente deposto de trabalho, incorpora questões quetranscendem aquelas microergonômicas. Algunsautores ampliaram as diretrizes puramentedimensionais para aquisição de assentos: Grieco etal. (1997) definiram alguns critérios para avaliaçãode assentos de trabalho por especialistas e Iida et al.(1999) identificaram os aspectos mais importantespara o produto, estabelecendo um ranking deimportância (medido por frequência de respostas) decaracterísticas de cadeiras e mesas para trabalhocomputadorizado. No entanto, para atender as reaisdemandas dos usuários, torna-se necessário realizar

estudos para a formulação de um constructo quepossa indicar um tipo ou modelo de produto (nocaso, de assento) adequado a cada situação detrabalho. Esse constructo deve levar em conta nãoapenas aspectos antropométricos, biomecânicos (quesão contemplados pelas normas e recomendações daliteratura) e de conforto, como, também, asnecessidades de uso e estético-simbólicas, conformepercebidas pelos usuários.

Este artigo apresenta as bases de um estudorealizado para construção de um modelo que,incorporando este construto, vem permitir entendere atender a necessidade das empresas quando darecomendação de mobiliário. Em particular, esteartigo apresenta a aplicação do método parasubsidiar a aquisição de assentos de trabalho. Até omomento, foram realizadas investigações, em doissetores de duas empresas de ramos induatriaisdiferentes (uma química, outra metalúrgica) comdiversos tipos de assento (cadeira e banco) emcondições reais de trabalho (Guimarães et al., 2000

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e Guimarães, Pastre & Kmita, 2000). Estes estudosforam baseados na Análise Macroergonômica doTrabalho – AMT (Guimarães, 2000) o que permitiu,pela associação desse método a ferramentasestatísticas, qualitativas e quantitativas, aestruturação de um método para avaliação deassentos de trabalho, com enfoquemacroergonômico, que é apresentado a seguir.

Procedimento metodológico proposto para aavaliação de assentos de trabalhoO método foi desenvolvido dentro do enfoque daAnálise Macroergonômica do Trabalho – AMT(Guimarães, 2000) com a incorporação de técnicasestatísticas qualitativas e quantitativas (vejaFogliatto e Guimarães, 1999), conforme aespecificidade do tema em questão.

As etapas que constituem a presente proposta são:1. observações diretas e indiretas;2. aplicação de questionário sobre a demanda

de assento;3. entrevista aberta para identificação da

percepção do usuário quanto aos atributosimportantes em um assento de trabalho;

4. apresentação do experimento e pré-teste dequestionário;

5. experimento de uso dos assentos (comaplicação de questionários de desconforto ede avaliação dos assentos);

6. aplicação de teste de comparação indiretaaos pares.

1) Observações diretas e indiretas para avaliaçãodo trabalhoDurante a fase inicial da avaliação da demanda(etapa de apreciação ergonômica, conforme a AMT)são realizadas observações diretas e indiretas quetêm por objetivo o entendimento do investigadorsobre os sistemas produtivo e humano emfuncionamento – necessidades e exigências.Nesta ocasião, são feitas anotações sobre oambiente, a organização do trabalho e as posturasassumidas.Complementando as observações, são feitasfilmagens para registro e posterior análise(principalmente biomecânica).

2) Aplicação de questionário sobre a demanda decadeira de trabalhoAinda durante a fase inicial do levantamento (etapade apreciação ergonômica) é aplicado umquestionário específico destinado a identificar ademanda do usuário com relação aos atributos

objetivos de seu assento de trabalho. Estequestionário contempla itens cuja avaliação pelousuário tem grande importância no estabelecimentode parâmetros ergonômicos de projeto. Esses itenssão:

• estofamento do assento;• assento giratório;• regulagem da altura do assento;• regulagem da inclinação do assento;• regulagem da altura do encosto;• regulagem da inclinação do encosto;• rodízios;• apoio para os braços; e• apoio para os pés.

O questionário está estruturado de maneira aidentificar o grau de importância atribuído por cadausuário com relação aos itens apresentados. Asperguntas são apresentadas de maneira que osusuários possam marcar o seu grau de importânciaem uma escala contínua. Para tanto, as respostasdevem ser feitas por meio de uma marcação sobreuma linha contínua (conforme Stone et al., 1974) de15 cm, com duas âncoras nas extremidades: poucoimportante, e muito importante. Para minimizar oefeito de concentração de respostas próximo àsancoras, não existem quaisquer marcas sobre alinha.

A análise dos resultados é direta, pela médiaaritmética dos valores individuais.

3) Entrevista aberta para a identificação dapercepção do usuário quanto aos critérios deavaliação para assentos de trabalhoA entrevista aberta destina-se 1) à identificação dapercepção dos usuários com relação a atributossubjetivos que implicam na avaliação de assento detrabalho e 2) à identificação do conceito ou doselementos que configuram cinco critérios deavaliação ergonômica de assento de trabalhoconforme propostos pela literatura (Grieco et al.,1997). Esta entrevista, portanto, está estruturadacom os seguintes objetivos específicos: (i)identificar a preferência e a rejeição dos usuárioscom relação aos assentos que lhes são apresentadospara avaliação; (ii) identificar os atributosdemandados pelos usuários para o seu assento detrabalho; e (iii) obter a verbalização dos conceitosque cada um dos usuários tem para os critériossugeridos pela literatura para avaliação dos assentos,aos quais se acrescentou o critério “estética”.

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Cada usuário é convidado a responder às seguintesperguntas:

1. Qual assento você prefere? Por que?2. Qual assento você menos prefere? Por que?3. O que você busca no assento de trabalho?4. O que é um assento de trabalho confortável?5. O que é um assento de trabalho prático?6. O que é um assento de trabalho seguro?7. O que é um assento de trabalho adaptável?8. O que é estética do assento de trabalho?

O objetivo das perguntas 4 a 8 é obter umadefinição, por parte dos usuários, quanto aoscritérios que seriam utilizados, a posteriori, paraavaliar cada dos assentos. Desta forma, a avaliaçãoserá calcada na definição do usuário ao invés dadefinição pré-estabelecida por especialistas.

Cabe observar a opção pelo uso de uma linguagemcoloquial, a despeito de sua incorreção (porexemplo, “menos prefere”), com o intuito defacilitar a comunicação com os usuários.

O registro das respostas das entrevistas é feitomanualmente em uma caderneta de campo. Asinformações são transcritas tal como narradas, compossibilidade de intervenção do investigador nosentido de facilitar o entendimento da situação e/ouacrescentar aspectos observados que se fazemrelevantes para a pesquisa.

Retorno para os usuários quanto às definições doscritériosA definição de cada critério, conforme fornecidapelos usuários, é discutida pessoalmente com ogrupo antes de iniciar a próxima etapa deexperimento de assentos. O propósito da discussão égarantir que os sujeitos tenham pleno entendimentode cada critério a ser avaliado. Deve-se frisar ocuidado tomado para que os atributos sejamentendidos pelos usuários e não definidos deantemão pelos pesquisadores. Não necessariamenteo entendimento dos usuários é idêntico ao deespecialistas.

4) Apresentação do experimento e pré-teste dequestionárioEssa etapa destina-se à apresentação do experimentoa ser realizado, explicando aos usuários os objetivose o método adotado.

Também é recomendada a realização de um pré-teste do questionário de avaliação da percepção de

desconforto/dor, com vistas a verificar odesempenho no seu preenchimento, possibilitandoeventuais correções. A realização do pré-testepermite também efetuar o mapeamento da situaçãoinicial, identificando queixas de desconforto/dor,que serão confrontadas com a análise posturalrealizada na etapa de observações direta/indiretas.

Questionário de avaliação de desconforto/dorEste questionário objetiva identificar a ocorrênciade queixas de desconforto/dor. É estruturado a partirde um mapa de regiões corporais que mede aocorrência de desconforto ou dor em 28 regiõesdistribuídas em cinco grandes áreas: tronco,membros superiores (esquerdo e direito) e membrosinferiores (esquerdo e direito), conforme o Quadro1, a seguir.

Tronco Membro superior(direito eesquerdo)

Membro inferior(direito eesquerdo)

Pescoço Ombro Coxa

Região cervical Braço Joelho

Costas superior Cotovelo Perna

Costas médio Antebraço Tornozelo

Costas inferior Punho Pé

Bacia Mão

Quadro 1 Regiões corporais avaliadas no questionário dedesconforto/dor

O questionário adota o mesmo formato doquestionário relativo à demanda de cadeira, devendoos respondentes marcar, na escala contínua, aintensidade de dor/desconforto percebida para cadaregião do corpo. Em função das dimensõesutilizadas, a escala para este questionário varia de 0(nenhum desconforto ou dor) a 9 (muito desconfortoou dor).

Os usuários são orientados a anotar a ocorrência dedesconforto/dor no período desejado (p.ex. a últimasemana de trabalho) e não a sua percepção deconforto para aquele dia. Desta forma, ao invés deuma avaliação instantânea, pode-se obter umaavaliação geral da semana de trabalho. Caberessaltar que outro objetivo do pré-teste éfamiliarizar o usuário com a ferramenta de análisede desconforto.

Os resultados são tabulados em uma planilhaeletrônica, as médias obtidas estão apresentadas emgráfico radial como no exemplo da Figura 1.

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Figura 1 Exemplo de resultado da avaliação de desconforto por meio domapa corporal

5) Experimento de uso dos assentosO experimento tem o objetivo de permitir aavaliação de todos os assentos por um mesmo grupode usuários durante um período mínimo de tempo.Durante esse período, é aplicado um conjunto dequestionários para avaliar: (i) a satisfação comrelação a cada assento em teste, considerando oscritérios anteriormente apresentados e discutidos;(ii) a existência de desconforto/dor ; e, ao final doexperimento (iii) a importância atribuída a cada umdos critérios.

A título de eliminar a interferência do sujeito e dodia de realização do experimento, planeja-se umexperimento (Montgomery, 1991) de forma a avaliaro efeito e magnitude dos fatores, blocando-se dia,sujeito e tipo de assento.

Para a realização do experimento, solicita-se aparticipação de voluntários, justificando-se aimportância do experimento para a melhoria de suascondições de trabalho.

Com o objetivo de facilitar, para os voluntários, arealização do experimento, são montados cadernosindividuais contendo: (i) orientações sobre oexperimento; (ii) planejamento do experimento; (iii)lista com a definição dos critérios de avaliação deacordo com os usuários; (iv) questionário deavaliação de desconforto/dor (dois por dia: um parao início; outro para o fim do expediente); (v)questionário para avaliação da satisfação dosusuários com relação ao assento utilizado, segundoos critérios pré-definidos (um por dia); (vi)questionário para avaliação do grau de importância

de cada critério de avaliação, a ser respondido noúltimo dia.

5) Teste de comparação indireta aos paresO teste de comparação indireta aos pares (Saaty,1997) tem por objetivo o estabelecimento de umaordenação das preferências dos usuários,comparando as alternativas disponíveis em relação aum padrão. Neste método, o teste de comparaçãoindireta ao pares é aplicado como um reforçoqualitativo à avaliação efetuada durante oexperimento. Pelo fato de ser sido aplicado aosmesmos usuários que participam do experimento,este teste incorpora a percepção decorrente dessavivência.

Análise dos resultadosOs resultados da aplicação deste método são denatureza qualitativa e quantitativa. Isso atende aofato de que a especificação de um assento detrabalho envolve não apenas questõesantropométricas e biomecânicas como tambémaspectos subjetivos, além do efeito da organizaçãodo trabalho e da concepção dos demais elementos doposto de trabalho. Desta forma, deve-se procederuma análise pormenorizada dos resultados visando àminimização do erro na seleção do assentoadequado para as finalidades do trabalho de cadacaso. Essas considerações se fazem importantes,pois não há como oferecer uma única resposta mas,sim, descrever as necessidades e a percepção dousuário e buscar no mercado aquele(s) assento(s)que melhor as atenda(m) dentro dos critériosestabelecidos pelas normas e pelas recomendaçõesda ergonomia.

ConclusõesA utilização deste método tem propiciado resultadosconsistentes que colaboram de maneira efetiva paraa recomendação de assentos ou para oestabelecimento de especificação de assentos detrabalho. Nos estudos até agora realizados,empregando este método, pôde-se notar que oemprego de várias técnicas é indispensável paragarantir a consistência de resultados. Por exemplo,fica claro que as pessoas tendem a preferir, na etapa3 do estudo, assentos que parecem mais bonitos e/oumais confortáveis em função da idéia de confortoincorporada, possivelmente, por questões simbólicas(o mais fofo, e por conseguinte, o mais rico e menosindustrial). No entanto, geralmente este assentopreferido não é o que gera melhor resultado naavaliação de conforto medido na escala (etapa 5) oque mostra que há diferença entre a adequação ou

0,0

4,5

9,0

Costas médioCostas inferior

Bacia

Ombro D

Braço D

Cotovelo D

Antebraço D

Punho D

Mão D

Coxa D

Joelho D

Perna D

Tornozelo DPé D

Pé ETornozelo E

Perna E

Joelho E

Coxa E

Mão E

Punho E

Antebraço E

Cotovelo E

Braço E

Ombro E

Pescoço

Região cervicalCostas superior

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preferência percebida (análise qualitativa) e aquelasentida (conforme medida em escala). Este fato podeexplicar porque muitos assentos são recusados pelosusuários passado um tempo de uso, mesmo que oproduto tenha sido adquirido em função dapreferência do sujeito no ato da compra. Outrosestudos utilizando o mesmo método já estão emdesenvolvimento, o que permitirá uma avaliaçãomais acurada do método proposto e, principalmente,permitirá gerar informações que deverão preencheralgumas lacunas sobre o entendimento eatendimento das demandas dos usuários de assentosde trabalho.

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