método de saxofone césar albino

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~-?Z!?g CD indircrr Saxofone em sib e mib CESAR ALBINO

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Este material vem para prencher uma lacuna no sitema de ensino do instrumento no Brasil. Rompendo com as formas obsoletas que se encontram no mercado, utilizando tanto a notação musical tradicional, como diagramas e recursos visuais proporcionando um aprendizado mais rápido e agradável aqueles que se dispõe a tocar este maravilhoso instrumento. Após anos de testes, este é o material de apoio dedicado aos iniciantes.

TRANSCRIPT

~-?Z!?g

CD indircrr Saxofone em sib e mib

CESAR ALBINO

"O Homem que nunca errou, foi aquele que nunca fez coisa alguma"

Michel Quoist

A Arnaldo Gondini, pela coragem de publicar este mtodo e pelo incentivo. A Aloice 5ecco Caetano, pela bela e frentica capa e pelo apoio. A Antnio Domigos 5acc0, Mrcia Visconti e Denise Brandani, pelo carinho, pelas dicas, pelo imenso repertrio de piadas que ajudaram a rninimizar os quilmetros rodados pelo estado de 50 Paulo e pelas importantes reunies i10 "escritrio". A Andr e 5rgio Nader, pelas observaes super inteligentes e pelos pedaos de bolo. A Elenice e Roberto Farias, pela fora na parte grfica. A Celso Mojola, pela pea escrita especialmente para o mtodo, pelos papos "super-cabea" antes dos ensaios e por me ensinar a escrever textos coerentes. A Roberto 5ion. pelas idias plantadas l no fundo, pelo amor msica e ao saxofone e pelas noites de segunda-feira no "Lei-seca". A Jorge Thomas e Elifas Alves, pelo apoio. A Paulo Brombal e Regina Lyrio pelas observaes referentes ao texto. A Aldo e Cssia Bove, pelos socorros e pelas tardes de sexta feira. A Carlos Perrn e Alberta (Tano) Ranelucci, pela pacincia e competncia no estdio. A Liiana Bollos, pela 'harmonia". A s minhas duas diretoras. pelo crdito, confiana e incentivo: Cleide Borba Oliveira e 5onia Albano e a t o d o s os alunos que estudaram comigo nesses anos, por suportarem minhas mudanas e por participarem do processo, em especial duas alunas extremamente exigentes que me fizeram mudar, diversas vezes, partes deste mtodo com sugestes e crticas realmente fundamentais: Gwinever Cassetari e Clara Nascimento. Agradecimentos super especiais a Carolina Gomes Coelho (31811926-7/7/2001), minha me, por me suportar estudando, por me apoiar nos momentos mais difceis, pelo carter herdado e pela f em Deus.

Obrigado a todos. Csar Albino

Muito tempo foi necessrio para elaborar este mtodo. Muito tempo foi necessrio para finaliz10. Muitas horas de estudo, muitas horas de aulas dadas e tomadas tambm. Mesmo antes de t e r um mestre, eu tinha um problema: onde comprar um saxofone? E se ele quebrar? Quem ir consertar? Em 1979 s havia uma resposta: Bove. Algumas pessoas que conheceram Pixinguinha dizem: "era o homem mais bondoso que j pude conhecer". Infelizmente eu no conheci Pixinguinha, mas conheci esse senhor que parecia ser o irmo italiano dele. Alm da bondade, Bove tinha em comum com Pixinguinha, o hbito de t o c a r saxofone e de tocar choros. Bove nasceu em 19/12/ 1925 e morreu em 16/06/1997. E assim que quero me lembrar dele: como o homem mais bondoso que conheci. Acredito que todos que o conheceram devem pensar assim tambm. Em diversas situaes onde o caos parece predominar e tenho de interagir, t e n t o imagin-lo trabalhando em sua oficina com sua serenidade. serenidade, essa a palavra. Aprendi muitas outras coisas com Bove, mas ainda no consigo tocar aquela frase que ele tocava sempre que experimentava um saxofone, e que som, que som de saxofone! Bove: onde quer que voc esteja, aquele abrao!

Escrever e s t e mtodo foi uma necessidade. Como eu poderia convencer um jovem estudante, que vinha minha procura, cheio de motivao, a utilizar um material que, apesar de eficiente, era caro, feio, vagaroso, em lngua estrangeira e muitas vezes antiquado, no s no sentido esttico como no contedo? Quando uma criana comea a andar, a preocupao de sua me notvel. Todo apoio e ateno so oferecidos quela criana. O que seria dela se colocssemos vrios obstculos sua frente e, ao invs de um piso macio e aconchegante, colocssemos um piso rspido ou escorregadio? Era assim que eu me sentia. Como fazer com que aquela pessoa minha frente, vida por aprender, cheia de disposio, mantivesse aquela alegria e empenho com um material t o obsoleto? Como ensinar ainda a uma pessoa, uma idia que nem mesmo se acredita mais? Na busca incessante em suavizar. direcionar, conduzir e, principaIm.ente, manter aquela chama acesa, por m u i t a s vezes me deparei escrevendo exerccios antes d a s aulas ou a t mesmo durante elas. Durante anos experimentei os exerccios aqui contidos com meus alunos, procurando cada vez mais facilitar a s dificuldadeseabreviar o s caminhos, sem, contudo, desvi10s de seu objetivo final: t o c a r msica, ser feliz, ser uma pessoa melhor ... Tudo isso utilizando como instrumento de aprendizado o saxofone. Esse instnimento maravilhoso que encanta a s pessoas do mundo todo, apesar de sua pouca idade. Este mtodo no nasceu do dia para a noite. Acho que foram mais d e quinze ancs vxcsriruientando e comparando materiais diversos. Sempre haviam lacunas muito grandes a ser27 sravspostas, ento eu no sossegava enquanto no encontrava uma maneira mais interessn~y: 2csrosa e fcil de guiar o estudante. Sempre achei que existe uma maneira melhor d e s e e r s ' / a r a i g ~ r n a coisa. bem possvel que em pouco tempo, eu ou outra pessoa encontre maneiras x5:r;r-s d~ se ensinar o que aqui est. Outro f a t o r importante que me empurrou a e s t e fim foi o avano da informtica. Sempre fui l;m apaixonado por essa tecnologia e, desde o incio, procurei utiliz-la com o objetivo de melhorar a s minhas aulas e tambm a qualidade visual dos exerccios que escrevia. Lembro-me que minha irm estudava piano. Hoje ela no se lembra de nada do que aprendeu. Isso ocorre porque ela no aprendia msica. Ela aprendia a decifrar partituras. Msica uma coisa muito mais ampla do que partituras. Nenhuma idia ficou guardada dentro dela, nem mesmo uma simples cano. Por outro lado, ainda encontro alunos que mesmo no tendo se tornado profissionais, ainda se lembram de m u i t a s coisas, talvez para t o d a a sua vida, principalmente dos momentos agradveis que tiveram com a msica. Por mais que o tempo passe e por mais ocupados que eles estejam em suas vidas, eles ainda mantm aquela chama e a msica dentro de si. Isso muito gratificante para mim e me mostra como estou no caminho certo. Que e s t e livro no fique numa prateleira tomando p. Que ele t r a g a a luz e a alegria da msica para o seu corao. Csar Albino, S0 Paulo, Sexta-feira, 7 de J a n e i r ~ 5 2252 9

Csar Albino nasceu em 1962, em 5 o Paulo. Inicia seus estudos musicais em 1973 e comea a t o c a r saxofone em 1979. Em 1980, ingressa no CLAM - Centro Livre de Aprendizagem Musical, estudando com J o s Carlos Prandini. Em 1981, e s t u d a harmonia com Amilson Godoy e improvisao com Roberto Sion, no CMBP - Conservatrio Musical Brooklin Paulista. Em 1982, estuda arranjo e orquestrao com Nelson Ayres e saxofone com Roberto Sion, ainda no CMBP. Em 1986, estuda saxofone com Eduardo Pecci (Lambari), no CLAM, e contraponto, com Abrao Chachamovitz. Em 1982, ingressa como bolsista na Banda Sinfnica do Estado de S0 Paulo. Paralelamente aos concertos d a Banda Sinfnica, executa jazz em c a s a s noturnas e bares, em diversas formaes, desenvolvendo a prtica d a improvisao. Em 1983, t o c a na LF Big Band, dirigida por Larcio de Freitas. Apresenta-se ao vivo na pea "Mscaras", baseadg no conto "Brincando no Bosque" de Ryonosuke Acutagawa, encenada em S0 Paulo e tambm no VIII Festival Internacional de Teatro de Manizales, Colmbia, em 1 9 8 6 . Escreve, dirige e grava a trilha sonora para a montagem d a pea "5eis Autores em Busca de Um Personagemn. Participou de diversos grupos e Big Bands, dentre os quais se destacam os grupos Barraco 37,Casa 3, Quinteto Buenos Ayres e Queentet; a s Big Bands da Fundao das A r t e s de S0 Caetano do Sul, da LILM e do grupo de cmara Novo Horizonte, dirigido por Grahan Gifftis. Acompanhou diversos cantores, entre eles Celso Vifora, Roberto Riberti, Maria da Paixo, Moacyr Camargo, L Dantas e Marco Neves, participando de shows, gravaes de discos e programas de televiso. Liderou o q u a r t e t o de jazz AAAH IZAR JAB ZUZ, formado por excelentes msicos, se apresentando em espaos alternativos e universidades. Com o grupo Queentet participa, em 1993, do XII Festival de Jazz de San Rafael, Argentina, e do ll Festival de Jazz de Viia de1 Mar, Chile, onde obtm elogios d a crtica especializada pelo seu estilo singular. Participa dos I e I I Festivais de Maring, Paran, em 1 9 9 6 e 97, lecionando saxofone e informtica ligada msica e apresentando-se ao lado de msicos como Slvia Ges, Kiko Moura, Dlia Fisher, Marco Pereira, Nlson Faria, entre outros. Em 1998, ainda nessa cidade, realiza algumas oficinas e um concerto de jazz dentro da programao do festival. Em 2 0 0 2 cria com o pianista e compositor Celso Mojola um duo de msica contempornea ajudando a divulgar peas para saxofone desse compositor. Mantm, desde 1982, intensa atividade como professor de saxofone e f l a u t a transversal. Leciona nas melhores escolas de S0 Paulo, t a i s como o CLAM, onde exerce o cargo de Supervisor do Departamento de Flauta e Saxofone, e no CMBP, onde forma uma Big Band com participao de alunos e professores, tendo a oportunidade de escrever arranjos para vrios nveis e formaes. Grande parte dos integrantes dessa Big Band so hoje msicos profissionais. Atualmente, professor de saxofone, improvisao e prtica de grupo da Faculdade de Msica Carlos Gomes, na qual se diplomou em msica popular. Leciona ainda, desde fevereiro de 1999, flauta e saxofone na ACARTE, Academia de A r t e s do Centro Universitrio Adventista em S0 Paulo. Em meados de 2 0 0 1 conclui a ps-graduao em Tcnicas do Ensino Musical na Faculdade de Msica Carlos Gomes.

As Posies do Saxofone ................................................................................................... ... A Histria do Saxofone ............................................................................................................. iii As Partes do Saxofone ............................................................................................................... iva boquilha .........................................................................................................................................................v i a palheta ............................................................................................................................................................ iv

Como Produzir o Som do Saxofone ..................................................................................... Como Estudar ............................................................................................................................. vi ............................................................................................ i v Doze dicas, por Winton Marsalis

Exerccios de digitao ................................................................................................................ 2 1.1 Primeira Oitava .............................................................................. , 3 ........................................ 4 1.2 Segunda Oitava ..................................................................................................................... 1.3 Rtmica ..................................................................................................................................... 6

.

1.4 Pequenos Duetos ................................................................................................................... 9 1.5 Mudana de Registro .......................................................................................................... 10 1.6 Msicas, finalmente............................................................................................................ 11

Brilha. Brilha Estrelinha ................................................................................................................................ 11 Brilha. Brilha Estrelinha #2 ........................................................................................................................... 11 Old McDonald ................................................................................................................................................ 11 Old McDonald #2 ........................................................................................................................................... 11 . Aura Lee .......................................................................................................................................................... 12

Introduco .......................................................................................................................................................... 6 Figuras rtmicas ................................................................................................................................................. 6 Aumentando o valor das figuras (1):ligaduras de valor ............................................................................ 7 7 Aumentando o valor das figuras (2): ponto de aumento ............................................................................ Acentuaco ........................................................................................................................................................ 8 Compasso ........................................................................................................................................................... 8 Frmula de Compasso ..................................................................................................................................... 8

C m p l t e l e , !I

2.1 Classe 1 . sustenido / rtmica I1 .................................................................................... 14 F 2.2 Msicas I1 ........................................................................................................................... 15 2.3 Classe 2 .Si bemol / rtmica I11 ....................................................................................... 16 2.4 Msicas I11 ............................................................................................................................. 17 2.5 Classe 3 .D sustenido / rtmica IV ................................................................................. 8 1 2.6 Msicas IV ............................................................................................................................. 19 2.7 Classe 4 .Mi bemol / rtmica V ......................................................................................... 20 2.8 Msicas V .............................................................................................................................. 21 2.9 Classe 5 .Sol sustenido / rtmica VI e VI1 ...................................................................... 22

Rtmica VI1 .Tercinas ..................................................................................................................................... 23

2.10 Articulao

..........................................................................................................................

24

gap@air% g ffl3.1 Os Sustenidos ....................................................................................................................... 26 . 3.2 Os Bemois .............................................................................................................................. 28 3.3 Mix ..........................................................................................................................................30 3.4 A Escala Cromtica .............................................................................................................. 32

.

Ascendente com uma oitava ........................................................................................................................ 32 Descendente com uma oitava ......................................................................................................................33 Ascendente com duas oitavas ...................................................................................................................... 34 Descendente com duas oitavas .................................................................................................................... 35

3.5. Exerccios de Sonoridade ................................................................................................... 6 3Sonoridade 1 ................................................................................................................................................... 36 Sonoridade 2 ...................................................................................................................................................36 Sonoridade 3 ................................................................................................................................................... 36 Sonoridade 4 ................................................................................................................................................... 37 Sonoridade 5 ................................................................................................................................................... 37 Sonoridade 6 ................................................................................................................................................... 38

4.1 Exerccios Diatnicos

. . Diatonicos 1 ....................................................................................................................................................

....................................................................................................... 40

40

4.2 Minuetos de Bach(1685-1750)............................................................................................. 44

Minueto #1 (saxes em mib) ........................................................................................................................... 44 Minueto #1 (saxes em sib) .............................................................................................................................45 Minueto #2 (saxes em mib) ........................................................................................................................... 46 Minueto #2 (saxes em sib) ............................................................................................................................. 47 Minueto #3 (saxes em mib) ........................................................................................................................... 48 Minueto #3 (saxes em sib) ............................................................................................................................. 49 Bourre ............................................................................................................................................................ 50

Diatiiicos 3 .................................................................................................................................................... 42 Diatnicos 4 ......................................................................................................... ;.......................................... 42 Diatnicos 5 .................................................................................................................................................... 43 Diatnicos 6 .................................................................................................................................................. 43

4.3 Compasso composto ............................................................................................................ 51

Noo terica .................................................................................................................................................. 51 52 Tarantela ..........................................................................................................................................................

Escalas e acordes maiores ......................................................................................................... 54 54 Procedimentos de estudo .................................................................................................... 5.1 D maior ................................................................................................................................ 55 5.2 Sol ........................................................................................................................................... 56

5.6 Sib ........................................................................................................................................... 60 61 5.7 Mib .......................................................................................................................................... 62 5.8 Sumrios ................................................................................................................................

Sumrio I ......................................................................................................................................................... 62 Sumrio I1 ....................................................................................................................................................... 63 Sumrio I11 ...................................................................................................................................................... 64 Sumrio IV ....................................................................................................................................................... 65 Sumrio V ...................................................................................................................................................... 6 6 Sumrio VI ...................................................................................... :............................................................... 67 Sumrio VI1 ..................................................................................................................................................... 68

Escalas e acordes maiores e menores

..................................................................................... 70

6.3 Sol

........................................................................................................................................... 74

6.10 Sib ......................................................................................................................................... 88 6.11 Mib ........................................................................................................................................ 90 6.12 Lb ............................................................................................................................... 92 6.13 Sumrio de escalas maiores e menores .......................................................................... 94 6.14 "Concordncia e Diferenas" .......................................................................................... 98

Verso para saxofones em Mib ..................................................................................................................... Verso para saxofones em ib ..................................................................................................................... Informaes sobre Celso Mojola ................................................................................................................. 98 100 102

Capitule, Vil

7.1 Arpejos ................................................................................................................................ 104

Arpejos I ........................................................................................................................................................ 104 Arpejos I1 ....................................................................................................................................................... 105 Arpejos I11 ..................................................................................................................................................... 106 Arpejos IV ..................................................................................................................................................... 107 Arpejos V ......................................................................................................................................................

108 Arpejos VI ..................................................................................................................................................... 109

7.2 Estudo das teras ..............................................................................................................110 7.3 Estudo das quartas ............................................................................ ...........................111 7.4 Estudo das quintas ................................................................................................... 112 7.5 Estudo das sextas .................................................................................................. 113 7.6 Estudo das stimas ............................................................................................................114 7.7 Estudo das oitavas .............................................................................................. . . . . ......115 7.8 Harmnicos ........................................................................................................... . . 116

. .

Noo terica ................................................................................................................................................. 116 Exerccios .......................................................................................................................................................

117 Brilha, brilha harmoniquinho ..................................................................................................................... 118

7.9 Vocalizes

........................................................................................... ..... . . . . . .. . . 119

Vocalizes I ...................................................................................................................................................... 119 Vocalizes 11 ..................................................................................................................................................... 120 Procedimentos de estudo para os Vocalizes ............................................................................................. 121

i - Csar Albino

A s figuras e tabelas permitem uma consulta avanada, principalmente para saber com que dedo acionar determinada chave. Observe abaixo, nesta pgina, um esquema detalhado de um saxofone a l t o (fig. 1) e na pgina ao lado, uma representao grfica desse esquema (fig. 2), seguido de 3 tabelas de digitao. Suponha que voc queira t o c a r a nota sol da primeira oitava: procure na primeira tabela, 0 coluna 1 , o esquema de digitao para essa nota. A s chaves pintadas de preto devem ser pressionadas com os dedos correspondentes. Observe que a tabela recomenda utilizar o indicador da mo esquerda apertando a chave A (ver mais detalhes na fig. 2), o dedo mdio apertando a chave 6 e o anular na chave C. Algumas notas, como o f#, o l# e o d, possuem mais de uma opo de digitao.

Tudel

odo Jbir

Ibiri

Mtodo de Saxofone - ii

Observa~es importantes: - g e r a l m e n t e a o a p e r t a r a chave 14, a chave A desce automaticamente junto com ela, razo pela qual a chave A aparece algumas vezes em t o m cinza nas tabelas abaixo; - o f# da terceira oitava (chave 4), ausente em alguns saxofones, a ultima nota da t e s s i t u r a oficial do saxofone. Saxofonistas habilidosos t m rompido com esse limite, e embora fuja do propsito deste livro. o assunto ser abordado no final deste volume.

PRIMEIRA OITAVAiilX - dob I do -si# !do#TeblI

-

-

re

Ire# - m i b rni - fab I f a x # L

fa# - solb

,

sol

sol# - l a b l - - aI

I

fig.

.SEGUNDA OITAVAr-

-

1-

lateral (palma da mio)

,,*V >

,

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,

lateral

-

a iS I -~ - -~

d

o~TO ~

j- ~-fie+%

re#7iTij

TERCEIRA OITAVAm i f a ~ - ~ m a i I ~ AUCI~L

iii - Csar Albino O saxofone foi inventado em 1841 e patenteado em 1 8 4 6 por Adolphe (Antoine Joseph) 5ax (Dinant, 1814 - Paris, 1894), um judeu belga pertencente a uma famlia de fabricantes de instrumentos musicais. Em 1857, Adolphe 5 a x tornou-se i n s t r u t o r de saxofone no Conservatrio de Paris. 5ax foi ainda inventor de outros instrumentos, t a i s como o 5ax Horn, uma espcie de tuba. O f a t o de o saxofone t e r sido inventado por um judeu faria com que saxofonistas na Alemanha Nazista fossem perseguidos. pesar de ser de metal. o saxofone pertence famlia d a s madeiras. 1550 ocorre porque ele combina em sua construo a palheta simples, com boquilha do clarinete e o corpo cnico do obo, com o interessante mecanismo de chaves da flauta moderna introduzido por Boehm em 1847. Uma classificao mais interessante para esses instrumentos de sopro hoje seria: instrumentos de chaves. O saxofone existe em sete tamanhos: sopranino, soprano, contralto ou alto, tenor, bartono, baixo e contrabaixo. O sopranino, o alto, o bartono e o contrabaixo soam em mi bemol, enquanto que o soprano, o tenor e o baixo, soam em si bemol (veja no final d e s t a pgina um esquema para f a z e r a s transposies). A maior parte dos saxofones curvo. O soprano, mais comum na forma reta como o clarinete, aparece tambm na forma curva. J o sopranino reto, aproximando-se do tamanho de uma flauta doce contralto. O saxofone m u i t o u t i l i z a d o em bandas m i l i t a r e s e s e t o r n o u m u i t o popular nos E s t a d o s Unidos, particularmente, onde se confunde com o desenvolvimento do jazz (veja na tabela ao lado alguns nomes). Os saxofones mais comuns so o soprano, o a l t o e o tenor. muito difcil para o iniciante escolher qual saxofone deseja tocar. Nesse caso, recomendo iniciar os estudos com um alto ou tenor, j que so os mais fceis de encontrar no mercado e tambm so mais baratos. Mais adiante, quandoj estiver familiarizado, o novo msico poder o p t a r p o r aquele de s u a preferncia. E muito comum, no entanto, t o c a r mais de um saxofone, j que todos possuem um mecanismo padro. SOPRANOVoc ouve um tom abaixo estas (segunda maior) notas: : t : : : : :s toca esta nota:

ALTO4 e 112 tons abaixo (sexta maior)I I# .

TENOR7 tons abaixo (nona maior)

BAR~TONO10 YZ tons abaixo (dcima-terceira maior)

t L

I

v-

bu7 tons acima (nona maior)

Se voc quer ouvir esta nota:

Deve tocar um tom acima 4 e 112 tons acima estas (segunda maior) (sexta maior) notas:

10 % tons acima (dcima-terceira maior)

Mtodo de Saxofone - iv

A boquilha a pea que se encaixa na ponta do saxofone e na qual fixada a palheta. Geralmente a boquilha feita de massa plstica, podendo ser tambm de m e t a . H ainda boquilhas de madeira ou acrlico, mas de qualidade duvidosa. A boquilha de massa plstica a mais indicada para os iniciantes. Apesar de existirem boquilhas de metal de excelente qualidade, o recomendvel somente utiliz-las depois de, pelo menos, dois anos de estudo, pois mais difcil o controle do som. No somente o material, mas tambm o f o r m a t o interno d a s boquilhas pode variar bastante, o que altera significativamente o som produzido e, consequentemente, a maneira de tocar. No existe um padro entre os fabricantes. Assim, cada um deles usa suas prprias especificaes. De uma forma geral, duas dimenses so definidas: a profundidade da abertura (A) e a sua altura (6). Quanto menor for o valor de A e maior o de 6, mais estridente ser o som produzido e, assim, mais difcil o controle. Entretanto, a s dimenses opostas resultam num som abafado e pequeno. Desse modo, o ideal, em minha opinio, uma boquilha de dimenses intermedirias. Os instrumentos geralmente vm com boquilhas adequadas para um iniciante, mas voc pode, com alguns meses de estudo, procurar uma boquilha que se adapte melhor a s suas ambies musicais. Por outro lado, uma boquilha inadequada pode fazer qualquer um desistir de t o c a r em poucas semanas - fique a t e n t o a esse detalhe!

a boquilha

,a:C- - -" com mais fora. acentuao binria:

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acentuao ternria:

I>I

l I i>

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acentuao quaternria:

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>acentuao irregular:

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I

O

I>

interessante ainda fazer uma associao do5 acentos com a s notas graves: experimente repetiros exemplos acima falando TUM para os tempos marcados e TAH para os no marcados.

CompassoPodemos pensar em compassos como sendo conjuntos de tempos sujeitos a uma acentuao. O primeiro tempo de um compasso geralmente o mais f o r t e de uma acentuao regular. Na verdade, t r a t a - s e mais de um auxlio visual partitura.

exemplos:clave frmula de compasso

,

barra de com passoi

compasso 1

compasso 2

compasso 3

PQrmulade Compasso um signo que, colocado aps a armadura de clave, indica a s caractersticas do compasso. Onmero de cima t e m a funo de indicar qual ser a quantidade de tempos que ter o compasso e o nmero de baixo t e m a funo de indicar qual a figura que valer um tempo. onde = 1. =

2eJ=4.

-

J

Exemplos: a frmula de compasso 314 quer dizer que o compasso t e r 3 tempos e que a valer um tempo. A frmula de compasso 512 quer dizer que o compasso t e r 5 ternpos e que a d valer um tempo.

J

IWtodo de Saxofone - Captulo I - 9esta nota valer dois tempos aqui ...I

barra dupla com dois pontos, indica que deve-se repetir o trecho marcado por elas

/ um tempo aqui...

esta nota valer

3 tempos

I

10 - Csar Albino

At agora, voc tocou sempre dentro da primeira ou da segunda oitava, no transitando entre o primeiro e o segundo registro:

mdio -> grave

Essa tarefa foi deixada de lado a t agora por representar uma dificuldade real a t o momento. sugiro que voc pratique o s exerccios abaixo diversas vezes, bem devagar. como se voc estivesse trabalhando com mos. quakuer descuido e eles se quebram. Pratique esses exerccios por pelo menos 3 semanas e nunca mais voc vai lembrar que isso foi um problema. Ainda vejo msicos que no conseguem uma boa perfonnance no instrumento por executarem mal essa passagem. NUNCA DESGRLIDE O POLEGAR E5QUERDO DO IN5TRUMENTO.

VOC~ DEVE APERTAR. A CHAVE 1 (PORTA-VOZ) SEM AFASTAR O POLEGAR DO 3 INSTRUMENTO. Pratique esses exerccios da mesma maneira que praticou os exerccios diatnicos, veja a pgina 2 deste captulo.

D grave (0). Essa notae muito difcil de ser tocada, as vezes. Verifique se seu instrumento est em boas condies. Pea para algum com mais experincia experiment-lo,caso voc no esteja conseguindo tocar essa nota. muito comum iniciantes no conseguirem tocar essa nota por apertar demasiadamente os lbios.

O

9 li! e

i

Mtodo de Saxofone - Capitulo I - 11

OAFIS TFI6

Brilha, Brilha Lstrelinhm

Folclore mundial

Brilha, Brilha Estrelinhca #P

Barra dupla simples: indica o final ou incio de uma nova parte da msica

/

3 ."ld

f%%gDonald

Folclore americano

D. C. ao Fim

D. C. ao Fim

12 -

Csar Albino

Aura kee0 ~ ~ TF22 2 1

hino religioso

5e voc chegou at aqui, meus parabns novamente. Demos um passo e t a n t o e tudo comeou a ficar mais divertido. Eu sei que voc ficou um pouco assustado(a), mas deve t e r percebido que a s coisas no so assim t o difceis. Viu que o seu trabalho foi recompensado. As vezes, preciso t e r muita pacincia. Se voc no a tem, e s t a uma boa hora para aprender a t ou Ia. E preciso sempre repetir um certo nmero de vezes um exerccio, ou uma m~sica, um trecho que seja, para que se tenha um bom resultado e uma compreenso maior dos elementos envolvidos. A5 vezes s conseguimos atingir nossos objetivos depois de muitos dias praticando. Quanto maior a dificuldade, maior o terripo. Eu espero que a esta altura voc j tenha aprendido esta valiosa lio, assim poder sempre vencer os obstculos e ir progredindo.

- As notas com acidentes (f#, sib, d#, mib e sol#) - As figuras rtmicas mais comuns - Mais msicas - Articulao

14 - Csar Albino

Fa#*

grave

agudo

Rtmica II: dividindo o tempo em duas partes iguaisNo captulo anterior, voc tocou n o t a s que tinham valor igual ou maior que a unidade de tempo. No entanto podemos dividir a unidade em 2 ou mais partes, iguais ou no. A diviso do tempo em 2 partes iguais costuma ser a mais fcil de ser executada. Uma boa maneira de chegar a esse som entoando o par de slabas " vou- e". Entoe os pares "vou-e"e t e n t e bater palmas juntamente com a slaba "vou" (mais forte) ...

*c J J J J J J J J

Voue Voue Voue Voue

r r r r

@"'e,vou

Pratique o exerccio abaixo entoando a s silabas enquanto marca o tempo com palmas.vou - e vou vou e

...

i

J n

J n

J

n n n~ J n n n ~ ~ J

Toque agora com seu saxofone

" Sustenido. Sinal que indica que a nota deve ser t o c a d a meio t o m acima.

Mtodo de Saxofone - Captulo II - 15

Brilha, Brilha Estrelinha #3BAF26 ~ ~ pratique7 a s d u a s oitavas ... 2 n

O acidente vlido para todo o compasso. O 5egundo f 5u5tenid0, portanto.

Old McDonald #3OAF28 TF29I I

D. C. ao Fim

Aura Lee #2

Frre JacqueseAF32 TF33Ar

Pea emforma de cnorle, onde a mesma melodia pode iniciar de poilros diferentes, indicados pelos rl~imeros, nl 2 014 mais vozes. Esta melodia e 7 e 71 particular pode ser tocada em at6 4 vozes.toque este compa%o igual ao anterior ...

O

Y

r),

Y

r

1 1

I

I

I

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leII I

1II

I

1

2

16 - Csar Albino

mdio

agudo

,L "

,,i,$r*s:.Q , -* r .

Rtmica lllv u cor-ro ccor-ro VOUVOU

correndo

Vamos apresentar agora mais 3 grupos de figuras:

rr r r r r r r r

Execute o exerccio abaixo entoando a s palavras e marcando o tempo com palmas. Numa segunda fase, t e n t e executar o exerccio em seu instrumento com uma nota qualquer.

0~34

palmas voz

JJVOU

*c_*ylcor-ro VOU cor-roVOU

m 4 Qr-r+j-rpvou cor-ro vou cor-ro vou cor-ren-do vou

-L--LJa -

cor-ren-do vou-

J Jcor-roVOU

J

-

J J-

J

a

a

r r r l-

cor-ro

VOU

VOU

cor-ren-do vou

cor-ro vou cor-ro vou

vou cor-ren-do vou

VOU

cor-ro cor-ro

VOU

VOU

cor-ro cor-TOVOU

LrihhdrVOU

J J

-ri

cor-ro

VOU

cor-ren-do

vou

Toque em seu saxofone

* Bemol. Sinal que indica que a nota deve ser tocada meiu t o m abaixo

Mtodo de Saxofone - Captulo II - 17

Brilha, Brilha Estrelinha #4e A ~ 3 7 TF38

D. C. ao Fim

Aura Lee #3e A ~ 3 9 TF40

Frre Jacques #2

Old McDonald #4AF43 Experimente utilizar a posio I de sib indicada ao lado nos compassos 1. 5, 6, 7 e 8. No O T F 4 4 compasso 4, utilize a posio I. Quando no houver nenhuma indicao, essa a posio a

,

ser utilizada. Consulte a tabela da pgina ii para ver mais posies.

18 - Csar Albino

-

c -l - l

DO#

mdio

agudo

Rtmica IV: Tempo e Meio Mais MeioTrata-se de uma diviso muito comum e de fcil execuo. como se esticssemos a primeira nota para comprimir a segunda. As duas primeiras notas da cano infantil Atireio Pau no Gato e as duas primeiras natas do Aleluia, de Haendel, so dois bons exemplos dessa diviso.

Atirei o Pau no Gato

A

ti

-

rei

o

pau

no

ga

-

to

to

Aleluia de Haendel

voz ou instrumento Palmas ou

J-TTUT%J'-%Imr r r r r rvooou e

p

r r

u

J.

r

b J. b r r

Pratique agora utilizando as slabas "vou e" ...

8 ~ 4 6 instrumento Vozoupalmas OU p

nJ. b l n ~J J J J b n 1~ r r r r r r r r r r r r ) r r r r IJ

Mtodo de Saxofone -Captulo II - 19

Atirei o Pau no Gato01~47 TF48

Brilha, Brilha Estrelinha #501~49 TF50

Old McDonald #5@AFSI TF52

D. C. ao Fim

Hino a Alegria " ~ ~ 5 3 --- Abreviao de 414TF54, / -

Beethoven

(1770-1827)

20 - Csar Albino

grave

OP/O

mdio

4

9 ll0~

p# Rtmica VVamos introduzir agora a figura que chamaremos de "tim-ra". Ela , na verdade, uma reduo da figura apresentada anteriormente, muito utilizada em hinos, como nas primeiras notas do Hino da Independncia, Hino Nacional Americano e nas notas seguintes a primeira do Hino Nacional Brasileiro. A inverso da figura ser "ri-tim".Hino da Independncia Brasileira

J

po - deis

da

P

-

tria

ri

lhos

Hino Nacional Americano

Hino Nacional Brasileiro

g)F55

PALMAS J

JVOUCORRENDO

JTIM .................. RI

JTIM .................. RI

VOZ~L="LWVOUCORRENDO

L L r a r ' u uTIM .................. RI TIM ................ RI

1

J

'

@F56

palmas vozvou cor-r0

J1 1 1

J1

Jtim-

Jri tim- ri

vou cor- ren- do vou

a

cor- r0 vou

r

r

I

r

I

ri- tim

h* *ri- rim

Mtodo de Saxofone - Captulo II - 21

Hino a Alegria #2QIF59 TF60observe bem as indicaes de posio do sib

(BAF~ITF62

Brilha, Brilha Estrelinha #6

a s duas chaves ao mesmo tempo e mantenha essa posio ao t o c a r a s outras notas.

IV

22 - Csar Albino

Sol#

grave

agudo

Rtmica VI: SncopeA sncope uma figura muito utilizada na msica brasileira. Ela provm de uma antecipaodo acento do tempo forte para otempofraco. Existe uma relao muito grande entre sncope e contratempo: a diferen~a bsica entre os dois que a sncope se prolonga e o contratempo no. A palavra que utilizaremos para identific-la ser ela mesma: sin-co(o)-pe.Aww

oI I

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I I

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>I I

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A

#I ,

sin1

I

co-

o-

Pe

2

3

A situao 1 acima uma situao normal, onde os tempos 1 e 3 do compasso quaternrio so geralmente mais fortes. A sncope aparece no compasso 2 antecipando o acento do tempo 3 para o 2 e o contratempo aparece no compasso 3. Quanto mais ritmada e rpidafor a passagem, maior a tendncia de acabarmos tocando o contratempo ao invs da sncope.

Sambaiei #I0 ~ ~ TF66 6 5

k-

Sambalel #2TF68

a-: e A ~ 6 7 a6

Mtodo de Saxofone - Captulo II - 23

Rtmica VII: TercinasVoc deve t e r reparado que a sncope uma maneira de dividir o tempo em 3 partes, mas que essas partes no so iguais, pois a nota central vale o dobro das notas extremas. No entanto tambm muito comum encontrar a tercina, uma figura que divide o tempo em 3 partes iguais. A palavra que vamos utilizar para represent-la ser: m-si-ca. Para se t e r uma idia de como isso soa, pratique os exerccios a seguir, primeiramente utilizando a s palavras para cada figura e depois tocando em seu instrumento:

01~69 TF70VOU VOU

e

rnu- si - ca v o u3

e

voou

@$~;l Marcha Nupcial

3

Felix Mendelssohn (1809-1847)

toque aqui na primeira repetio

" ,

na segunda repetio, pule este compasso e toque este iI

/ '

24 - Csar Albino

A articulao um recurso poderoso oferecido pelos instrumentos de sopro. quase como se o instrumento falasse! Algumas pessoas t m muita facilidade em aprender essa parte, outras apresentam uma grande dificuldade inicial. No entanto, no se pode deixar esta parte do estudo de lado, pois a maioria dos estilos de msica depende dela para soar de forma convincente. Existem muitas variaes e combinaes de articulaes. Vamos ver algumas delas: Legato - ataca-se normalmente a primeira nota com a lngua e a s notas seguintes so obtidas prolongando-se esse som inicial (utilizando um s flego), movimentando-seapenas os dedos para atingir a s notas desejadas: Representao grfica: um arco abrangendo a s notas desejadas.

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X

A

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m

I

F Iu u

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1 I

II

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I

I

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u

u

u

u

5 t a c a t t o - a s notas so tocadas mais curtas, geralmente perdendo metade de seu valor, sendo este valor restante preenchido por uma pausa equivalente. Representao grfica: a s notas desejadas so marcadas com um ponto acima delas.

deve ser executado assim:

5 t a c a t t o Legato - uma mistura das duas tcnicas acima, onde a s notas perdem em torno de 25%de seu valor, sendo este valor restante preenchido por uma pausa equivalente. Representao grfica: a s notas desejadas so escritas com pontos sobre elas e um arco abrangendo a t o d a s elas.

deve ser executado assim:

Existem ainda muitas outras formas diferentes de a t a c a r a s notas e ainda de control-las aps esse ataque, como nos crescendos, decrescendos, vibratos, etc. Por hora, vamos nos concentrar apenas nas tcnicas acima, trabalhando com suas combinaes que, apesar de aumentar significativamente nosso trabalho, traro uma diferena considervel na execuo. Veja um exemplo:

Um estudo mais aprofundado no assunto se faz necessrio. Muitos mtodos tradicionais trazem grande quantidade desses exerccios.

- Os sustenidos - Os bemis - A escala cromtica - Sonoridade e respirao

26 - Csar Albino

Pratique os exerccios seguintes sem t i r a r o instrumento da boca, sempre bem devagar, a t conseguir toc-los todos em, no mximo, 3 minutos. Movimente minimamente os dedos envolvidos, procurando no afast-los demasiadamente das chaves. Tente no pressionIas demais. Tudo deve ser leve e sutil. Tente tambm, com o tempo, respirar apenas no final de cada linha. Enquanto memoriza a s posies, imagine que voc est numa escada, que ir subir um degrau e voltar ao degrau anterior. Algumas notas podem ser tocadas em mais de uma posio, pratique t o d a s a s possibilidades (ver mais detalhes na pag ii).

Mtodo de Saxofone - Captulo III - 27

28 - Csar Albino

Muito bem, voc chegou no topo da escada. hora de descer. Voc deve descer a escada de frente. Imagine isso enquanto memoriza a s posies. Lembre-se sempre de no a f a s t a r muito os dedos das chaves. IMPORTANTE: muito comum ver a s pessoas falando: Ia# igual a sib... No entanto. eu lhe peo que evite isso. Tenho muitos problemas em apagar essa idia de pessoas que aprenderam dessa maneira. Voc no pode imaginar a quantidade de erros que elas cometem por causa disso. Bemis e sustenidos movem-se em direo oposta: se um sobe, o outro desce; se um vai pra frente, o outro vai para t r s ... num outro momento voc far essa importante associao, mas neste momento evite pensar assim.

Sib

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7 ----- - - - - - - _ -

I

--__\

Mtodo de Saxofone - Captulo III - 29

0o 0 aO

Mib

30 - Csar AlbinoImagine agora que voc e s t com o p esquerdo num degrau e com o direito voc passeia pelos degraus de cima e debaixo, vizinhos dele.

Mtodo de Saxofone - Captulo III - 31

32 - Csar Albino

bcendente com uma oitava1- Toque 3 x cada n o t a 2 - Toque 2 x cada n o t a 3 - Toque 2 x a primeira n o t a e I x a segunda e assim por diante (2+1) 4- Toque I x cada n o t a

Mtodo de Saxofone - Capitulo III - 33

Descendente com uma oitava1- Toque 3 x cada nota 2 - Toque 2 x cada nota 3 - Toque 2 x a primeira nota e I x a segunda e assim por diante (2+1) 4- Toque I x cada nota

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34 - Csar Albino

bcendsnte @em ddus oitavas

Mtodo de Saxofone - Captulo III - 35

36 - Csar Albino Prolongue o mximo que conseguir a nota indicada com a fermata "n". Esvazie todo o pulmo antes de buscar a r novamente. Ao inspirar, faa um bocejo, relaxando t o d a a musculatura, com calma, levando o a r para a regio abdominal. Essa respirao mais indicada porque voc pode controlar mais essa musculatura, e ver tambm que se pode armazenar uma quantidade maior de a r ali. Esses exerccios devem ser praticados em torno de dez minutos ao dia, todos os dias por .pelo menos t r s semanas, sempre bem devagar, caso contrrio o . efeito no ser sentido.

Sonoridade 1

EQE] Sonoridade

3

" Estes exerccios so adaptaes de alguns exerccios do livro La Sonorit, de Marcel Moyse, Paris Edition Musicales

Mtodo de Saxofone - Captulo III - 37

V

Sonoridade 5

38 - Csar Albino

Sonoridade 6/

----.

- Exerccios Diatnicos - Minuetos de Bach

- Compasso Composto

40 - Csar Albino

-

a-

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repetir oitava acima

Pratique tambm alterando as armaduras sugeridas:

Mtodo de Saxofone - Captulo IV - 41

repita oitava ab@p/

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Pratique tambm alterando a s armaduras sugeridas:

42 - Csar Albino

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