método de determinação de proteina

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS HALISSON BARATELLI DOS SANTOS DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNA BRUTA PELO MÉTODO DE MICRO-KJELDAHL

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principal método para determinação da proteína

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UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIO DO PANTANAL

CENTRO UNIVERSITRIO DA GRANDE DOURADOS

HALISSON BARATELLI DOS SANTOS

DETERMINAO DE PROTENA BRUTA PELO MTODO DE MICRO-KJELDAHLDourados-MS

2011CENTRO UNIVERSITRIO DA GRANDE DOURADOS

HALISSON BARATELLI 202.183

DAIANE COLLI 202.174

RITA ESPNDOLA 202.341

VIVIANE ANDRADE 202.202

JUSLEI MARINHO 202.204

FABIANA DOS SANTOS 202.223

MARIA CLUDIA 202. 481DETERMINAO DE PROTENA BRUTA PELO MTODO DE MICRO-KJELDAHL

Trabalho apresentado ao Curso de Farmcia da Faculdade de Cincias Biolgicas e da Sade do Centro Universitrio da Grande Dourados, na disciplina de Anlises Bromatolgicas.Prof: Mrcia Bin.Dourados-MS

20111. INTRODUO1.1 Determinao de Protena Bruta atravs do Mtodo de Kjeldahl.A determinao muito importante para fazer a caracterizao nutricional e determinar a atividade biolgica (unidades de atividade enzimtica/g de protena).

Protena Bruta envolve um grupo de substncias que tem como estrutura fundamental o aminocido. As protenas possuem diferentes propriedades fsicas e qumicas, dessa forma no tem solubilidade, reatividade, ponto de fuso e ebulio iguais. Devido a isso essas caractersticas no podem ser tomadas como base para a anlise quantitativa, mas todas as protenas tm em comum a presena de aminocidos que tem grupo amina (-NH).

O mtodo de Kjeldahl foi desenvolvido por Johann Kjeldahl em 1883, e consiste em um mtodo de determinao indireta, pois no determina a quantidade de protena e sim o nitrognio orgnico total. Esse processo inclui quatro passos que so:

Digesto: moagem de amostras slidas e homogeneizao. Digesto da amostra num frasco de Kjeldahl por adio de cido sulfrico (H2SO4) e um catalisador metlico (CuSO4) que acelera o processo de oxidao da matria orgnica. Utiliza tambm o K2SO4 para aumentar o ponto de ebulio do cido sulfrico (de 337C para mais de 400C), tornando a digesto mais eficiente. O aquecimento da amostra com cido sulfrico para a digesto at que o C e H sejam oxidados e o N da protena seja reduzido e transformado em sulfato de amnia. Para digerir utilizado um aparelho chamado microdigestor de Kjeldahl.Neutralizao e Destilao: esse passo se baseia na adio de NaOH concentrado e aquece-se para a liberao da amnia dentro de um volume conhecido de uma soluo de cido brico e indicador, formando borato de amnia. Isso feito num aparelho chamado destilador de Nitrognio de Kjeldahl.Titulao: o borato de amnia formado dosado com uma soluo cida (HCl ou H2SO4) padronizada at o ponto de viragem ( utilizado indicadores de cor vermelho de metila e verde de bromocresol).Converso do teor de N total para o teor de protena: A maioria dos alimentos possui em mdia 16% de nitrognio, dessa forma:16g N _______ 100g protenas

1g N ________ Xg

Xg = 100/16 = 6,25

O teor de protena bruta de um alimento obtido pela multiplicao do teor de N - total pelo fator de converso (6,25).Mtodo de Kjeldahl apresenta as vantagens de ser aplicvel a todos os tipos de alimentos; relativamente simples, no caro e preciso. Trata-se de um mtodo oficial para a determinao de protenas e vem sendo modificado para anlise de microgramas de protena (micro Kjeldhal). E desvantajoso por medir o nitrognio orgnico total, no apenas nitrognio de protenas, por ser demorado, menos preciso que o mtodo do biureto e utiliza reagentes corrosivos.2. OBJETIVOS

Esse trabalho tem como objetivo determinar o teor de protena bruta de amostra de farinha de trigo obtida pela multiplicao do teor de Nitrognio total pelo fator de converso do mtodo de Kjeldhal.3. MATERIAIS E MTODOS

3.1 Material e reagentes Tubos de digesto;

Bloco digestor;

Destilador de micro-kjeldahl;

Proveta de 10 e 50 ml;

Pipeta de 10 ml;

Erlenmeyer de 125 ml;

Bureta de 25 ou 50 ml;

Balana analtica;

Esptula;

Papel manteiga;

Pinas e estantes de madeira;

H2SO4 concentrado;

H2SO4 0,02N padronizado;

CuSO4 + K2SO4 ;

Indicador misto;

NaOH 50%;

H2BO3 2%.

3.2 Mtodos

3.2.1 Destilao e neutralizao

Ligou-se o aparelho verificando-se a voltagem da rede eltrica;

Abriu-se a torneira de gua para circulao no condensador;

Verificou-se o nvel de gua no balo de gerao de vapor: deve estar acima do sensor, completar sempre ligando o boto de gua; Girou-se o dial da resistncia at 7/8 para aquecimento da gua do gerador de vapor e aguardou a fervura da mesma;

Diluiu a amostra que estava no tubo de digesto com 10

ml de gua destilada;

Desligou o aquecimento

Colocou o erlenmeyer de 125 ml, contendo 10 ml de H2BO3 2% com indicador misto no suporte abaixo do condensador;

Conectou o tubo de protenas digeridas em seu local de encaixe;

Adicionou NaOH 50% no funil de soda localizado acima do equipamento (a torneira deve estar fechada);

Abriu a torneira do dosador de soda lentamente adicionado o produto qt neutralizar a amostra (forma cor azul escuro ou marrom escuro), gasta-se mais ou menos 15 ml para realizar;

Terminada a neutralizao, fechou a torneira do funil de soda e ligou o boto de aquecimento. Percebeu-se pela mudana de cor ou formao de precipitado ao neutralizar;

Coletou cerca de 50 ml do destilado;

Retirou o erlenmeyer, desligou o aquecimento e retirou o tubo digestor cuidadosamente, pois estava quente;

Limpou o sistema, conectando um tubo de digesto limpo contendo cerca de 20 ml de gua destilada, ligou o aquecimento e destilou durante 5 minutos;

Retirou o tubo de lavagem e deixou o aparelho pronto para nova destilao;

Terminada todas as anlises, procedeu-se a ltima destilao com gua destilada, tendo cuidado de esgotar a soda do seu reservatrio e lavando-o tambm com gua destilada

3.2.1 Titulao

Preparou-se uma bureta com 50 ml de H2SO4 0,02N padronizado; Titulou diretamente no erlenmeyer em que foi colocado o destilado;

O ponto final da titulao foi indicado pela mudana de cor da soluo para rseo.

Obs: utilizou-se o indicador misto em uma das anlises, onde constitudo de 5 gotas de vermelho de metila (0,1 g% em lcool) e 3 gotas de verde de bromocresol (0,1g% em lcool).4. RESULTADOS E DISCUSSO

A determinao de protenas foi realizada pelo mtodo de Kjeldahl, no qual avaliou-se o teor de nitrognio total de origem orgnica, utilizando-se 3.004 g de . Assim, todo o carbono e hidrognio foram oxidados a gs carbnico e gua. O nitrognio da protena foi reduzido e transformado em sulfato de amnio. Aps destilar toda a amostra digerida em meio bsico por para a liberao da amnia. Obteve-se o resultado de 4.45% de protena total.

Calculo:

% protena = 5.1 x 0.019 x 0.014x 100 x 6.25 = 4.45%

0.2004

Segundo a ANVISA (1996), a protena da farinha no dever ser inferior a 7% na base seca, considerando o valor de N = 5,7. Com base na referencia a protena citada, o resultado encontrado na aula pratica foi inferior o da especificao. 5. CONCLUSOFoi possvel determinar a protena da farinha de trigo, pois de acordo com as normas vigentes, as mesmas apresentaram teor de protena muito inferior ao esperado. Isso pode ter ocorrido devido algum erro na analise.6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASANVISA. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. 2006. Legislao em Vigilncia Sanitria. Disponvel em: . Acesso em: 10 mar. 2006.BIN, M. C. Apostila de Bromatologia. Unigran Centro Universitrio da Grande Dourados, 2011.

PURGATTO, E. Disciplina de bromatologia: Anlise de protena. USP, So Paulo-SP, 2005.