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Profª Gabriela Rezende Fernandes Disciplina: Análise Estrutural 2

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  • Prof Gabriela Rezende FernandesDisciplina: Anlise Estrutural 2

  • N0 TOTAL DE INCGNITAS = g =grau de hiperestaticidade da

    INCGNITAS = ESFOROS HIPERESTTICOS (reaes de apoio e/ou esforos em excesso que a estrutura possui)

    N0 TOTAL DE INCGNITAS = g =grau de hiperestaticidade da estrutura

    Conhecidos os esforos hiperestticos obtm-se as reaes de apoio e os diagramas dos esforos solicitantes da estrutura

    g = ge + gi

    ge = grau hiperesttico externo

    gi = grau hiperesttico interno

  • ge = grau hiperesttico externo = n0 de equaes adicionais necessrias ao clculo das reaes de apoio

    g = ge + gi

    ge = n0 de reaes incgnitas - n0 de eq. de equilbriogi = grau hiperesttico interno

    Conhecidas as reaes de apoio, gi o nmero de esforos solicitantes necessrio conhecer para poder traar os diagramas de esforos da estrutura.

    Isosttica externamente (com as equaes Y X

    S Isosttica externamente (com as equaes de equilbrio consegue-se calcular as reaes de apoio)Hiperesttica internamente (no se pode traar os diagramas de esforos no trecho fechado)

  • Frmula prtica para o clculo de gg = 3l + 2p + s - 3n

    l : n de engastes + n engastes elsticosengaste elstico: ocorre no n no articuladon engastes elsticos em um n = n de barras que chegam no n -1

    l =1+(1+1+2)=5 chegam no n -1

    p: n de apoios fixos + (para cada articulao: n de barras que chegam na articulao -1)s: n de apoios mveisn: n de barras

    Exemplo:

    l =1+(1+1+2)=5

    p=2+2=4

    gi = 0 ge = 8 (3+1) = 4

    N de equaes de equilbrio

    (3 + M (rtula) = 0)g = 0 +4 =4

    l = 2 + (1+2) = 5 p= 1 + (1) = 2S = 0n = 5 g = 15+4+0-15=4

    gi = 0 ge = 8 (3+1) = 4N de reaes incgnitas

    g = 0 +4 =4

  • MA

    n0 de reaes incgnitas = 5 (RVA, RHA , MA, RVB, RHB)n0 de eq. de equilbrio = 4 (Fx=0, Fy=0, M=0 e Mrtula=0)x

    y

    z ge= 5 4 = 1gi = 0 g = 1

    g = 3l + 2p + s - 3n

    MARHA

    RVA

    RHBRVB

    n0 de reaes incgnitas = 6n0 de eq. de equilbrio = 4 (Fx=0, Fy=0, M=0 e Mrtula=0)

    l = 1 + (1) = 2 p= 1 + (1) = 2S = 0n = 3 g = 6+4+0-9=1

    ge= 6 4 = 2gi = 3 g = 5

    l = 0 + (5) = 5 p= 3 + (1) = 4S = 0n = 6 g = 15+8+0-18=5

  • EXEMPLOS PRTICOS DE ESTRUTURAS HIPERESTTICAS

  • PrticosA)EXEMPLOS DE PRTICOS EM PONTES- Pontes em Prtico (no h aparelho de apoio entre viga e pilar, vigas e pilares formam um nico slido)

    Esquema esttico: considera as vigas junto com os pilares formando um prtico:

    PRTICO

    Considera esses apoios como apoio fixo ou engaste dependendo da rigidez do solo onde o prtico est apoiado

    PRTICO

  • A) EXEMPLOS DE PRTICOS EM PONTES- Pontes em Prtico (no h aparelho de apoio entre viga e pilar, vigas e pilares formam um nico slido)

    ou

    Esquema esttico:

    2 apoios fixos : hiperesttico1 apoio fixo e 1 mvel : isosttico

    2 engastes: hiperesttico

  • B) EXEMPLOS DE PRTICOS EM ESTRUTURAS DE EDIFCIOS: O CLCULO ESTRUTURAL PODE SER FEITO, CONSIDERANDO-SE PRTICOS PLANOS.

    Anlise tridimensional: Considera um prtico tridimensional, o clculo feito com softwares comerciais baseados no mtodo dos elementos baseados no mtodo dos elementos finitos

    Anlise plana: desmembra o vigas

    pilares

    Anlise plana: desmembra o prtico tridimensional em vrios prticos planos

  • Ponte em viga contnua

    H um aparelho de apoio entre a viga e o pilar. As vigas contnuas so calculadas primeiro (cada apoio da viga representa contnuas so calculadas primeiro (cada apoio da viga representa o apoio sobre um pilar ). As reaes calculadas nas vigas sero cargas atuantes nos pilares.

  • Vigas contnuas em edifcios

    Ao invs de modelar o edifcio como prtico, pode calcular as vigas contnuas separadas dos pilares. -As lajes so analisadas primeiro.-Transfere para as vigas as reaes das lajes, que somadas s outras cargas definiro o carregamento nas vigas. Calculam-se as vigas contnuas (cada apoio da viga vigas contnuas (cada apoio da viga representa o apoio sobre um pilar ou sobre outra viga). --As reaes calculadas nas vigas sero cargas atuantes nos pilares, que so calculados por ltimo.

  • V1

    V2V3 V4 V1

    A B

    Rpilar Rpilar

    RV3 RV4

    Se V3 e V4 se apiam em V1, V2 ,V5 e V6V5

    V6

    V2

    A B

    RV RV

    RV3 RV4 V3

    RV1 RV6RV2 RV5

    V4

    Vigas contnuas

    RV1 RV6RV2 RV5

    Vigas contnuas

  • V1

    V2V3 V4

    Os esforos em V1, V7, V8 e V6 podem ser calculados considerando prticos planos.V5

    V6

    V7

    V8

    RV3 RV4

    No caso do edifcio ter 2 andares, se V3 e V4 se apiam em V1, V2 ,V5 e V6

    Prtico plano formado com a V1 e os 2 pilares da extremidade:

    RV2 RV5

    Prtico plano formado com a V7 e os 2 pilares da extremidade:

    RV3 RV4 RV2 RV5

  • Exemplo de grelhas em pavimentos de edifcios:

    Se o pavimento estiver sujeito apenas a cargas transversais ao seu plano, os esforos nas vigas podem ser calculados considerando-se a grelha:

    Y

    X

    z

    RV RV

    RV

  • Exemplo: seja a estrutura (a) hiperesttica: g = ge= 6 3 = 3

    a Tipos de solicitao que a estrutura pode estar sujeita:

    Carregamento externo, variao de temperatura, recalque de apoio.

    Y

    X

    a

    ROTEIRO DE SOLUO:1. OBTENO DO SISTEMA PRINCIPAL:Transforma a estrutura hiperesttica (a) em estrutura isosttica rompendo g vnculos quaisquer e aplicando os esforos correspondentes obtm estrutura (b)

    b Y

    X

  • SISTEMA PRINCIPAL (SP) ESTRUTURA ISOSTTICA

    Incgnitas: esforos hiperestticos: X , X e X

    b Y

    X

    X1 X2

    X3 A B

    Incgnitas: esforos hiperestticos: X1, X2 e X3

    As estruturas a e b so iguais estaticamente.Para ter compatibilidade de deformaes entre a e b, os deslocamentos nas direes dos vnculos rompidos (A, B e HB)devem ser nulos no SP (pois estes eram nulos na estrutura original a)Para uma mesma estrutura hiperesttica, pode-se ter vrios sistemas principais. Chega-se a mesma soluo, independente do sistema principal adotado. Para facilitar os clculos, deve-se escolher um SP, que gere diagramas de esforos mais simples. Para prticos recomenda-se colocar rtulas nos ns da estrutura.

  • 2. EQUAES DE COMPATIBILIDADE ELSTICA: (equaes adicionais que se deve ter para resolver a estrutura)

    Para estruturas com comportamento elstico linear e pequenas deformaes vale o princpio da superposio de efeitos. Portanto:

    X1 X2

    X3 A B

    SP

    deslocamento na direo e posio do hiperesttico XSejam:

    ]1[cos

    1=+

    =

    i

    ihiperesttdeN

    ii XaapenassujeitoSPX

    Soluo do Sistema Principal (SP) com a solicitao externa e todos os hiperestticos aplicados

    = [ SP com solicitao externa] +

    ij deslocamento na direo e posio do hiperesttico Xi devido apenas ao carregamento Xj =1

    i0 deslocamento na direo e posio do hiperesttico Xi devido apenas solicitao externa (carga, recalque ou temperatura)

  • Soluo do Sistema Principal com a solicitao externa e todos os hiperestticos aplicados = a + b + c +d

    X3

    X2X1

    a) b)+ X +

    20

    Y

    X

    X1 X2

    X3 A B

    Sistema Principal com a solicitao externa

    c) d)

    Sistema Principal com X1 =1 aplicado

    X1=111 21

    31

    + X1 +10

    30

    c) d)

    Sistema Principal com X2 = 1 aplicado Sistema Principal com X3 =1

    aplicado

    12 22

    32

    + X2+ X3 X3=1

    X2=1 13 23

    33

  • A = 10 + 11 X1 + 12 X2 + 13 X3 B = 20 + 21 X1 + 22 X2 + 23 X3 HB = 30 + 31 X1 + 32 X2 + 33 X3

    Portanto, considerando-se o princpio da superposio de efeitos:

    Para ter compatibilidade de deformaes entre a estrutura original e o

    10 + 11 X1 + 12 X2 + 13 X3 = 020 + 21 X1 + 22 X2 + 23 X3 = 030 + 31 X1 + 32 X2 + 33 X3 = 0

    Para ter compatibilidade de deformaes entre a estrutura original e o sistema principal A = B = HB = 0. Portanto, obtm-se o seguinte sistema de equaes:

    Incgnitas do sistema: esforos hiperestticos: X1, X2 e X3Deslocamentos ij e i0 : so valores conhecidos e so

    calculados atravs do PTV

  • 3.1 Clculo do deslocamento ij na direo i devido ao esforo Xj = 1:

    Estado de carregamento: estrutura sujeita carga virtual na direo i . Resolve a estrutura obtm

    3. CLCULO DOS DESLOCAMENTOS ij e i0 : atravs do PTV

    FMD1=iP

    Estado de deformao: estrutura sujeita ao carregamento real Xj = 1 Resolve a estrutura obtm

    3.2 Clculo do deslocamento i0 na direo i devido

    DMF

    FMD

    Combina os diagramas e , atravs das tabelas obtm ijDMF FMD

    3.2 Clculo do deslocamento i0 na direo i devido solicitao externa

    Estado de carregamento: igual ao item 3.1

    Estado de deformao: depende do tipo de solicitao externa

  • 3.2 Clculo do deslocamento i0 na direo i devido solicitao externa

    Estado de deformao: estrutura sujeita ao carregamento externoResolve a estrutura obtm

    3.2.a)Solicitao externa = Carregamento externo

    DMF

    Combina os diagramas e , atravs das tabelas obtm i0DMF FMDCombina os diagramas e , atravs das tabelas obtm i0

    3.2.b)Solicitao externa = Variao linear de temperatura T i0 = itEstado de deformao: estrutura sujeita a T

    Em estruturas isostticas os deslocamentos devido a T ocorrem sem que se desenvolvam esforos, h apenas deformaes Em estruturas hiperestticas os deslocamentos devido a T provocam deformaes e esforos

    Sistema principal estrutura isosttica no h esforos devido a T, apenas deformaes

  • 3.2.b)Solicitao externa = Variao linear de temperatura T (continuao)

    T = ti te h

    te t

    Seja a estrutura, cujas fibras externas sofrem uma variao de temperatura diferente daquela que ocorre nas fibras internas:

    te: variao de temperatura na fibras externasti: variao de temperatura nas fibras internas

    te

    ti

    h

    h ti

    T linear ao longo de hti

    h: altura da seo transversal:h

  • d: :variao de comprimento (deslocamento axial relativo, na direo de x)

    2 sees distantes de ds ( ) se deformam da seguinte forma:

    de d

    sxrr

    =

    3.2.b)Solicitao externa = Variao linear de temperatura T (continuao)

    No CG ocorrem duas deformaes:

    tg: variao de temperatura no CG

    de = te ds

    di= ti dsFibras externas:

    Fibras internas:

    axial relativo, na direo de x): Coeficiente de dilatao do material

    ds

    h

    di

    d

    dCGCG

    hx ds

    d

    No CG ocorrem duas deformaes:dCG = tg ds

    ( ) ( ) ( ) dsh

    tdsh

    tt

    hdddtgd eiei ====

    Rotao relativa

    No CG

  • dCG = tg ds

    dsh

    td =sxrr

    =

    dCG = tg dx

    dxh

    td =

    3.2.b)Solicitao externa = Variao linear de temperatura T (continuao)

    ( ) ( ) ( ) MNggCGit Ah tAtdxMh tdxNtdMdN +=+=+= O PTV em termos das deformaes reais:

    OBS: Se escrevesse o PTV em termos dos esforos reais, as integrais se anulariam. Ento, nesse caso, deve-se escrever o PTV em termos das deformaes reais.

    xxxhh

    NA rea total do diagrama de

    MA rea total do diagrama de M

    N

  • 3.2.c)Solicitao externa = Recalques de apoio i0 = ir

    Em estruturas isostticas os recalques provocam apenas deslocamentos de corpo rgido (no h deformao e esforos, pois todos os apoios tm os mesmos

    V

    V

    Estado de deformao: estrutura sujeita a recalques

    todos os apoios tm os mesmos deslocamentos ou recalques)

    Em estruturas hiperestticas os recalques provocam deformaes e esforos, pois como a estrutura mais rgida, os vnculos impedem que todos os pontos da estrutura tenham os mesmos deslocamentos. Portanto, cada apoio vai ter um recalque diferente do outro, o que faz com que a estrutura se deforme.

    h h

    Na estrutura isosttica, o recalque provoca um movimento de corpo rgido esforos e deformaes so nulos trabalho virtual das foras internas nulo, ou seja,

    diferente do outro, o que faz com que a estrutura se deforme.

    Wi = 0Sistema principal estrutura isosttica

  • ( )( ) +++=+

    l

    tii

    ii

    ii dMdvVdMdNRP

    PTV:

    3.2.c)Solicitao externa = Recalques de apoio (continuao)

    =

    =

    recalquesN

    iiiir R

    1'

    1=iP0

    1''

    =+ =

    recalquesN

    iiiiri RP

    1=P

    PTV

    Wi = 0 ( ) 0=+++= l

    ti dMdvVdMdNW

    Reao de apoio no estado de carregamento (devido a ), na 'iR

    1=iPReao de apoio no estado de carregamento (devido a ), na direo do recalque real i

  • 4 SOLUO DO SISTEMA DE EQUAES

    101131211 X { } [ ] { }1 =X

    10 + 11 X1 + 12 X2 + 13 X3 = 020 + 21 X1 + 22 X2 + 23 X3 = 030 + 31 X1 + 32 X2 + 33 X3 = 0

    ou

    =

    30

    20

    3

    2

    333231

    232221

    XX

    { } [ ] { }0=X

    p/ variao de temperatura:

    { } { }

    ==

    t

    t

    t

    t

    3

    2

    1

    0

    p/ recalque de apoio

    ou

    { } { }

    ==

    r

    r

    r

    r

    3

    2

    1

    0

    [] a matriz de flexibilidade (ij= ji de acordo com o teorema de Maxwell){X} o vetor soluo contm os esforos hiperestticos {0} o vetor dos termos da solicitao externa (devido carga, t ou

    recalque)

    t3 r3

  • 5. OBTENO DOS ESFOROS E REAES DE APOIO FINAIS: E

    Pelo Princpio da superposio de efeitos:

    =

    +=g

    iii XEEE

    10

    O valor final do esforo ou reao de apoio em um ponto qualquer da estrutura dado por:

    =i 1

    a) para carregamento externo: E0 = valor do esforo (no SP) obtido no ponto, considerando somente a carga externa

    Valor deE0 num ponto qualquer da estrutura:

    b) para variao de temperatura (esforos so nulos): E0 = 0 c) para recalque (esforos so nulos): E0 = 0 Valor de Ei num ponto qualquer da estrutura: o valor do esforo obtido no ponto, considerando somente Xi = 1

    Obs: pode-se ter diversos SP. Deve-se adotar um SP para o qual os diagramas a combinar sejam simples. Para prticos recomenda-se colocar rtulas nos ns da estrutura

  • ROTEIRO DE CLCULO:1. Clculo do grau de hiperestaticidade (g = ge + gi)2. Obteno do Sistema Principal3. Resoluo do SP sujeito, separadamente, ao carregamento externo 3. Resoluo do SP sujeito, separadamente, ao carregamento externo

    e cada um dos esforos hiperestticos4. Clculo de ij e i0 (ou ir ou it) 5. Soluo do sistema de equaes de compatibilidade elstica

    6. Obteno dos esforos e reaes de apoio finais

    { } [ ] { }01 =X6. Obteno dos esforos e reaes de apoio finais

    =

    +=g

    iii XEEE

    10

  • Se a estrutura plana, elstica e geometricamente simtrica

    SIMPLIFICAES NO CLCULODE ESTRUTURAS SIMTRICAS

    Se a estrutura plana, elstica e geometricamente simtrica

    1 SIMPLIFICAO: corta a estrutura na seo S de simetria eresolve apenas metade da estrutura (possvel apenas para estruturasabertas)

    Dependendo do carregamento e da posio da seo de simetria S,Dependendo do carregamento e da posio da seo de simetria S,pode-se concluir que 1 ou mais esforos em S so nulos 2SIMPLIFICAO: h diminuio do g (n de esforos hiperestticos)

  • VANTAGENS DE CONSIDERAR A SIMETRIA:

    1. H reduo do n de graus de hiperestaticidade (g)2. Estrutura a ser resolvida apenas a metade da original2. Estrutura a ser resolvida apenas a metade da original

    1. Para solicitao simtrica: Os diagramas solicitantes da outra metade da estrutura so simtricos (mesmos valores e mesmos sinais) para momento e esforo normal e anti-simtrico (mesmos valores, mas sinais

    OBTENO DOS DIAGRAMAS SOLICITANTES DA OUTRA METADE:

    esforo normal e anti-simtrico (mesmos valores, mas sinais contrrios) para esforo cortante 2. Para solicitao anti-simtrica: Os diagramas solicitantes da outra metade da estrutura so anti-simtricos para momento e esforo normal e simtrico para esforo cortante

  • 1. Se o eixo de simetria intercepta ortogonalmente a barra na seo S de simetria:

    Para estruturas planas, elsticas e geometricamente simtricas com solicitaes simtricas:

    Em S, o deslocamento horizontal e rotao so nulos (H e provocados pelo lado da esquerda so anulados pelos H e

    Portanto, na seo S de simetria h apenas deslocamentos verticais:0=

    0V

    0NS 0H = 0M S

    provocados pelo lado da esquerda so anulados pelos H e provocados pelo lado da direita):

    0QS = Exemplos:

    Em SExemplos:

    S Como :0QS = Sist. Principal = SX1

    X2aa

    a)

  • b) Estrutura simtrica com Diminuio uniforme de TemperaturaS

    S X1X2

    Outros exemplos de estruturas simtricas com solicitaes simtricas

    Como :0QS =Sist. Principal =

    c) Estrutura fechada: S

    X1X2

    X1X2

    (Corta em S)

    a ab b

    a a

    Como :0QS = Sist. Principal =

    a a

  • 0=0H =

    Para estrutura simtrica com solicitao simtrica, se o eixo de simetria intercepta ortogonalmente a barra na seo S de simetria:

    Outro modo de soluo para estruturas abertas:

    SPP

    TT SP

    T

    Rompe a estrutura na seo de simetria S, coloca um vnculo que impea H e e permita v; ento adota o sistema principal que preferir.

    Exemplo:

    a

    S P P B C

    a

    S TT

    a

    bc c

    b

    g = ge = 6 - 3 = 3

    STEstrutura a ser resolvida Reaes: M

    e RHg = ge = 5-3 = 2(o g diminuiu de 3 pra 2)

    a

    b c c b

    T T A

    B C

    D

  • 2.Se o eixo de simetria atravessa toda a barra na seo S de simetria:

    Na seo de simetria S h apenas deslocamentos verticais. Portanto:

    0=0 0=

    Para estruturas planas, elsticas e geometricamente simtricas com solicitaes simtricas:

    0=0V 0H =

    Mas se v estiver impedido por um apoio na extremidade da barra rompe a estrutura em S e coloca um engaste, pois em S ter: v = H = = 0.

    0V =

    P P Exemplo:

    P

    a

    b c c b

    S P P

    T T D

    S P

    T Estrutura a ser

    resolvida

    g = 9 3 = 6g = 6 3 = 3

    (g diminuiu de 6 para 3)

  • a

    b c c b

    S P P

    T T D

    Exemplo:

    S P

    T Estrutura a ser

    resolvida

    g = 9 3 = 6g = 6 3 = 3

    g = 9 3 = 6

    v impedido pelo engaste em D Portanto, em S: v = H = = 0

    Na barra SD h apenas esforo normal constante igual a: N = 2Rvs, onde Rvs a reao vertical calculada no engaste em S.

    Vantagens: h reduo de 3 graus hiperestticos, alm da estrutura a ser resolvida ser bem menor !

  • 1. Se o eixo de simetria atravessa ortogonalmente a barra na seo S de simetria:

    Para estruturas planas, elsticas e geometricamente simtricas com solicitaes anti-simtricas:

    =Em S o deslocamento vertical nulo (v provocado pelo lado da

    0V =Em S o deslocamento vertical nulo (v provocado pelo lado da esquerda anulado pelos v provocado pelo lado da direita):

    Exemplos:

    0V = 0QS

    Portanto, na seo S de simetria h deslocamento horizontal e rotao: 0 0NS =0H 0M S =

    Exemplos:

    S Se Sist. principal S

    X1

    a a0M S =

    0NS =

    a)

  • Estrutura simtrica sujeita a recalque de apoio anti-simtrico

    S SSe

    Sist. principal

    X1

    a a

    0M S =0NS =

    b)

    Estrutura fechada:

    S Se Sist. principalX1

    X1

    (Corta em S)

    Sist. principala ab b

    a a

    0M S =0N S =

    c)

  • Para estruturas simtricas com solicitaes anti-simtricas, se o eixo de simetria atravessa ortogonalmente a barra na seo S de simetria : 0V =

    Outro modo de soluo para estruturas abertas:

    Rompe a estrutura na seo de simetria S, coloca um vnculo Rompe a estrutura na seo de simetria S, coloca um vnculo que impea v e permita H e ; ento adota o sistema principal que preferir.

    SPP

    TTbb

    SP

    TEstrutura a ser

    Exemplo:

    a S P P

    T T

    a a

    bc c

    b

    g = ge = 6 - 3 = 3

    Estrutura a ser resolvida

    g = ge = 4 - 3 = 1

    b c c b

    T T

  • 2. O eixo de simetria atravessa toda a barra na seo S de simetria:

    Para estruturas planas, elsticas e geometricamente simtricas com solicitaes anti-simtricas:

    Na seo de simetria S h deslocamento horizontal e rotao:00V = 0H

    a S

    P P

    T T I

    As cargas dos lados esquerdo e direito da barra contribuem igualmente para sua deformao total metade da barra solicitada pelo carregamento da esquerda e a outra metade pelo carregamento da direita parte a barra ao meio e resolve metade da estrutura

    S P

    T I/2 Estrutura a ser

    resolvida

    Exemplo:

    b c c b

    T T

    D

    I

    b c

    T I/2 D

    resolvida

    g = 9 3 = 6

    g = 6 3 = 3Para a outra metade: DMF e DEN so anti-simtricos e DEQ simtrico Para a barra SD o DMF o dobro daquele obtido com essa metade

    I: momento de inrcia

  • Para estruturas planas, elsticas e geometricamente simtricas com solicitao qualquer, para facilitar o clculo pode-se resolv-la da seguinte maneira:

    1. Decompe o carregamento em parcelas simtrica e anti-simtrica2. Resolve metade da estrutura com o carregamento simtrico (Para 2. Resolve metade da estrutura com o carregamento simtrico (Para a outra metade: DMF e DEN so simtricos e DEQ anti-simtrico)3. Resolve metade da estrutura com o carregamento anti-simtrico (Para a outra metade: DMF e DEN so anti-simtricos e DEQ simtrico)4. Os diagramas solicitantes finais so obtidos somando os 4. Os diagramas solicitantes finais so obtidos somando os diagramas dos itens 2 e 3.

    VANTAGEM: apesar de ter que resolver a estrutura para 2 carregamentos diferentes, a estrutura a ser resolvida a metade da original, alm de haver reduo do g.

  • a

    P

    T

    a

    P/2 P/2

    Exemplos:

    = +

    a

    P/2 P/2

    Carregamento simtrico

    Carregamento anti-simtrico

    b c d

    T

    d q1

    q2

    b c

    a

    b c

    T/2 T/2

    b c

    = + a

    b c

    T/2 T/2

    b c

    = +

    q1/2 q2/2 q2/2

    q1/2 q1 q1/2 q2/2 q2/2

    q1/2

    a a b c

    c c c c

    d d q1

    q2

    d d q1/2

    q2/2

    q1/2

    d d q1/2

    q2/2

    q1/2

    q2/2 = +