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Metalfrio Solutions S.A. Companhia Aberta CNPJ nº 04.821.041/0001-08 FRIO3 Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando no 3T10) adotamos as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards) aplicados de forma retroativa a 1º de janeiro de 2009 para fins de comparabilidade. Isso permite que os resultados da Metalfrio sejam comparados a outras empresas do mundo inteiro. Portanto, nos comentários a seguir, quando são mencionados valores de trimestres passados, tais valores já estão de acordo com a norma IFRS. O EBITDA ajustado de 2010 foi de 98,1 milhões, com margem de 12,5%, acima dos R$67,6 milhões de 2009 (margem de 10,5%). Houve um aumento de 45,1% nesse indicador e de 2 pontos percentuais na margem EBITDA. A Companhia apurou em 2010 um lucro bruto 18,6% superior àquele apurado em 2009, com margem bruta de 19,5% em 2010 e 20,1% em 2009. O lucro líquido em 2010 foi de R$70,8 milhões, com margem líquida de 9,0%, enquanto que em 2009 foi de R$37,0 milhões, com margem líquida de 5,7%. A Companhia encerrou 2010 com endividamento líquido de R$123,5 milhões, que se compara com R$114,2 milhões ao final de 2009. A relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado foi de 1,26 vezes em 2010, uma melhora em relação a 2009, quando este indicador foi de 1,69 vezes. No final de 2010 a Companhia, antecipou a compra de determinadas matérias-primas para o primeiro semestre de 2011, aproveitando condições favoráveis negociadas na compra destes materiais. Durante este ano a companhia concluiu a transferência das atividades fabris da linha de freezers horizontais da unidade de São Paulo para Três Lagoas, no Brasil; também iniciou a produção na nova linha de freezers horizontais em Celaya, no México. Adicionalmente, iniciamos os procedimentos para a construção de uma nova fábrica no Estado de Pernambuco, no Brasil. Desempenho histórico Ao longo dos últimos cinco anos nossa receita líquida apresentou crescimento anual composto de 27,6% e o número de unidades vendidas teve crescimento de 27,0%. Na série histórica é possível visualizar os efeitos da crise financeira global que afetou significativamente todos os mercados em que atuamos, principalmente no 4T08 e no 1T09, levando a uma redução nos nossos volumes de produção. Já em 2010 houve recuperação nos volumes de vendas tanto na operação das Américas quanto na Europa, retomando a tendência de crescimento demonstrada em anos anteriores. Nosso EBITDA ajustado 1 cresceu, no período de 2006 a 2010, num ritmo anual de 40,9%, com margem EBITDA ajustado acima de 10% nos dois últimos anos. 1 Ver reconciliação de EBITDA e EBITDA ajustado Destaques do resultado consolidado Receita líquida e unidades vendidas Em 2010, nossa receita líquida foi de R$783,5 milhões, comparada com R$643,2 milhões em 2009, com aumento de 21,8%. No 4T10, nossa receita líquida foi de R$194,9 milhões, comparada com R$183,6 milhões no 4T09. Da receita líquida em 2010, R$46,3 milhões foram provenientes do segmento de serviços (prestação de serviços de manutenção e reparo de equipamentos e vendas de peças), comparados com R$43,7 milhões em 2009. Em número de equipamentos, vendemos 733,0 mil unidades em 2010, comparadas com vendas de 551,0 mil unidades em 2009, com aumento de 33,0%. No 4T10 vendemos 172,8 mil unidades, comparadas a 159,0 mil unidades no 4T09, com um aumento de 8,7%. Américas Em número de equipamentos, nossa operação das Américas vendeu 449,4 mil unidades em 2010, comparando-se com vendas de 384,5 mil unidades em 2009, com aumento de 16,9%. No 4T10 vendemos 118,8 mil unidades, comparadas a 129,1 mil unidades no 4T09, com uma redução de 8,0%. A receita líquida, de R$558,7 milhões em 2010, teve aumento de 16,1%, quando comparada com a receita líquida de R$481,1 milhões em 2009. No 4T10 a receita líquida foi de R$151,6 milhões, comparada com R$161,8 milhões no 4T09, com uma redução de 6,3%. Europa Nossa operação da Europa vendeu 283,6 mil unidades em 2010, comparando-se com vendas de 166,5 mil unidades em 2009, com aumento de 70,3%. No 4T10 vendemos 54,0 mil unidades, comparadas a 29,8 mil unidades em 2009, com um aumento de 81,1%. A receita líquida teve aumento de 38,7%, passando de R$162,1 milhões em 2009 para R$224,8 milhões em 2010. No 4T10 a receita líquida foi de R$43,3 milhões, comparada com R$21,9 milhões em 2009, um aumento de 97,8%. Em 2010, a diferença entre o aumento na receita líquida, de 38,7%, e no número de equipamentos vendidos, de 70,3%, está relacionada à redução em 18,6% do preço médio em Reais dos produtos vendidos na operação européia. Isso se deve basicamente à valorização do Real frente ao Euro em 15% entre os dois anos e a um diferente mix de produtos. Abaixo apresentamos a evolução trimestral de nossa receita líquida e das unidades vendidas: RECEITA LÍQUIDA E UNIDADES VENDIDAS Var. Var. 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T10/4T09 4T10/3T10 Receita líquida total (R$ Mn) 183,6 180,6 270,7 137,3 194,9 +6,1 +41,9 Américas 161,8 133,2 180,0 93,9 151,6 -6,3 +61,3 Europa 21,9 47,5 90,7 43,3 43,3 +97,8 -0,1 Unidades vendidas totais (mil) 159,0 171,0 255,5 133,7 172,8 +8,7 +29,2 Américas 129,1 114,4 142,6 73,7 118,8 -8,0 +61,2 Europa 29,8 56,6 112,9 60,1 54,0 +81,1 -10,1 Através do gráfico abaixo, de unidades vendidas das operações nas Américas e Europa, é possível visualizar o efeito da sazonalidade, especialmente na Europa: Custo do produto vendido, lucro bruto e margem bruta consolidados O lucro bruto passou de R$129,0 milhões em 2009 para R$153,0 milhões em 2010, com um aumento de 18,6%, principalmente em função do aumento na receita líquida. A margem bruta passou de 20,1% em 2009 para 19,5% em 2010. O principal fator responsável pela redução em 0,6 pontos percentuais na margem bruta foram perdas temporárias na produtividade da linha de freezers horizontais no Brasil, associadas à transferência dessa atividade fabril de São Paulo para Três Lagoas, que afetaram o segundo semestre de 2010. No 4T10, o lucro bruto foi de R$34,2 milhões (margem bruta de 17,5%) comparado com R$38,3 milhões no 4T09 (margem bruta de 20,9%), com uma redução de 10,8%. Esta redução na margem entre trimestres é reflexo das perdas temporárias de produtividade mencionadas acima. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Despesas operacionais (SG&A) consolidadas Despesas de vendas consolidadas Em 2010, as despesas de vendas foram de R$79,6 milhões, representando 10,2% da receita líquida. Em 2009, as despesas de vendas foram de R$70,8 milhões e representaram 11,0% da receita líquida. Portanto, houve uma redução em aproximadamente 1 ponto percentual, basicamente devido às despesas de vendas em 2009 terem sido impactadas por complementos de provisão para devedores duvidosos e de promoções de vendas, ainda refletindo os impactos da crise financeira mundial. No 4T10, as despesas de vendas foram de R$25,6 milhões, representando 13,1% da receita líquida, comparado com R$23,9 milhões no 4T09, representando 13,0%. Despesas gerais e administrativas consolidadas Em 2010, as despesas gerais e administrativas foram de R$26,3 milhões, representando 3,4% da receita líquida. Comparando-se com 2009, quando as despesas gerais e administrativas foram de R$27,1 milhões (4,2% da receita), houve redução de 3,1%. No 4T10, as despesas gerais e administrativas foram de R$6,8 milhões, um aumento de R$1,4 milhões em relação ao 4T09, quando as mesmas foram de R$5,4 milhões. Outras receitas (despesas) operacionais consolidadas Em 2010, as outras receitas operacionais líquidas foram de R$31,5 milhões, compostas basicamente por R$29,3 milhões de incentivos fiscais, R$4,2 milhões decorrentes de lucro na venda das antigas instalações da Klimasan em Izmir, que estavam inativas desde a inauguração da nova planta em Manisa em 2008 (valor de venda de R$8,9 milhões) e (R$3,1 milhões) de despesas de reestruturação das atividades fabris no Brasil. Para efeitos de comparação, em 2009 tivemos R$19,5 milhões de outras receitas operacionais líquidas, as quais foram compostas basicamente por R$21,0 milhões de incentivos fiscais. No 4T10 tivemos outras receitas operacionais líquidas de R$11,8 milhões, compostas basicamente por R$10,9 milhões de incentivos fiscais. No 4T09 as outras receitas operacionais líquidas foram de R$7,1 milhões, basicamente compostas por R$7,3 milhões de incentivos fiscais. EBITDA e margem EBITDA consolidados Em 2010, nosso EBITDA ajustado foi de R$98,1 milhões, com margem EBITDA ajustado de 12,5%. Em 2009 tivemos EBITDA ajustado de R$67,6 milhões, com margem de 10,5%. Portanto, houve uma melhora de 45,1% em valores absolutos, e melhora de 2 pontos percentuais na margem. Os principais responsáveis pela melhora na margem EBITDA ajustado foram: (i) melhora de absorção das despesas administrativas, (ii) redução nas despesas com vendas e (iii) ganhos com incentivos fiscais em Três Lagoas. No 4T10 nosso EBITDA ajustado foi de R$18,7 milhões, com margem de 9,6%, que se compara com R$20,6 milhões e margem de 11,2% no 4T09. Esta redução na margem entre trimestres é reflexo da redução na margem bruta, decorrente de perdas temporárias na produtividade da linha de freezers horizontais no Brasil, associadas à transferência dessa atividade fabril de São Paulo para Três Lagoas. Reconciliação do EBITDA e EBITDA Ajustado EBITDA consolidado (em milhões de reais) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 2009 2010 Resultado operacional 14,6 13,8 40,6 6,2 12,4 46,6 73,0 Depreciação e amortização 5,2 5,0 5,0 5,1 5,6 18,7 20,7 EBITDA 19,8 18,8 45,6 11,3 17,9 65,3 93,7 Despesas com plano de outorga de opções (i) 0,8 0,9 0,0 0,0 0,5 2,3 1,4 Despesas de descontinuidade da linha em São Paulo (ii) 0,0 0,0 0,0 2,9 0,2 0,0 3,1 EBITDA Ajustado 20,6 19,7 45,6 14,1 18,7 67,6 98,1 Margem EBITDA Ajustado (%) 11,2% 10,9% 16,9% 10,3% 9,6% 10,5% 12,5% Ajustes ao EBITDA: i. Outorga de plano de opções: despesas de R$2,3 milhões em 2009 e R$1,4 milhões em 2010, reconhecidas no resultado do período no qual o direito é adquirido, calculadas de acordo com o CPC 10 e aprovado pela Deliberação CVM 562/08. ii. Descontinuidade da linha de produção em São Paulo: estas despesas de R$3,1 milhões estão sendo ajustadas ao EBITDA para manter a base de comparação com o mesmo período de 2009. Referem-se à descontinuidade da linha de freezers horizontais em São Paulo, basicamente com a demissão de mão-de-obra fabril. Resultado financeiro Em 2010 tivemos resultado financeiro líquido positivo de R$8,3 milhões, composto por R$86,5 milhões de receitas financeiras e R$78,2 milhões de despesas financeiras. Em 2009 tivemos resultado financeiro líquido positivo de R$8,1 milhões, composto por R$58,8 milhões de receitas financeiras e R$50,7 milhões de despesas financeiras. Var. Resultado Financeiro (R$ mn) 2009 2010 2010/2009 Juros com aplicações financeiras 23,8 18,2 -5,6 Outras receitas financeiras 1,0 1,6 +0,5 Juros e Outras Receitas 24,8 19,7 -5,0 Juros com empréstimos e financiamentos -19,2 -16,7 +2,6 Outras despesas financeiras -4,1 -6,0 -1,9 Juros e Outras Despesas -23,3 -22,7 +0,6 Ganhos com operações de “swap” e “forward15,4 19,8 +4,4 Perdas com operações de “swap” e “forward-7,5 -18,4 -11,0 Resultado de Operações com Derivativos 7,9 1,4 -6,5 Ganhos com variações cambiais 18,6 46,9 +28,3 Perdas com variações cambiais -19,9 -37,1 -17,1 Variação Cambial, líquida -1,3 9,8 +11,1 Resultado Financeiro, líquido 8,1 8,3 +0,2 Os juros com aplicações financeiras foram de R$18,2 milhões em 2010 e de R$23,8 milhões em 2009. Esta redução ocorreu basicamente devido ao fato de que em 2009 houve uma maior valorização das aplicações em títulos de renda fixa (Bonds) devido à recuperação no cenário econômico global depois da crise mundial em 2008/2009. As despesas financeiras com juros de empréstimos foram de R$16,7 milhões em 2010 e de R$19,2 milhões em 2009. Esta redução ocorre no sentido inverso do aumento de nossa dívida bruta, e é resultado basicamente de liquidações de empréstimos que apresentavam taxas de juros mais altas e captações de empréstimos com taxas de juros menores. As operações com derivativos representaram uma receita líquida de R$1,4 milhões em 2010, composta por um ganho de R$19,8 milhões e perda de R$18,4 milhões. O saldo de variação cambial em 2010 foi de R$9,8 milhões, impactado de forma mais significativa pela desvalorização do Dólar em relação a todas as moedas funcionais (locais). Lucro líquido Reportamos em 2010 lucro líquido de R$70,8 milhões (margem líquida de 9,0%). Em 2009, reportamos lucro de R$37,0 milhões (margem líquida de 5,7%). A melhora no lucro líquido, de R$33,9 milhões (+91,6% vs. 2009), se deve basicamente à melhora no resultado operacional da Companhia, em R$26,4 milhões. Capital circulante Nosso capital de giro (“CG”) menos ativos e passivos financeiros no final de 2010 era de R$201,0 milhões, comparado com R$133,4 milhões no final de 2009. Este aumento é devido principalmente a (i) aumento em R$39,7 milhões nas contas a receber de clientes, causado por uma concentração de clientes de maior prazo de pagamento no último mês do quarto trimestre e (ii) aumento de R$31,5 milhões nos estoques, devido à estratégia de antecipação de compras de algumas matérias-primas para o primeiro semestre de 2011. Com isso, o ciclo de caixa operacional ao final de 2010 foi de 85 dias, um aumento de 22 dias em relação ao 4T09. Em relação ao 3T10 houve redução de 32 dias no ciclo de caixa operacional. CAPITAL CIRCULANTE Var. Var. (em R$ milhões) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T10/4T09 4T10/3T10 Ativo circulante: Caixa e equivalentes, títulos e valores mobiliários 180,4 186,9 230,7 254,0 288,9 +108,5 +34,9 Contas a receber de clientes 156,5 160,7 229,7 142,2 196,2 +39,7 +54,0 Estoque 84,0 118,7 105,7 104,0 115,5 +31,5 +11,5 Outros 24,9 27,4 25,4 23,3 24,4 -0,4 +1,1 Contas a receber com derivativos 3,1 7,6 0,0 0,0 0,0 -3,1 +0,0 A) Total 448,8 501,3 591,6 523,6 625,0 +176,2 +101,4 B) Ativo circulante (menos ativos fin.) 265,3 306,8 360,9 269,5 336,1 +70,8 +66,6 Passivo circulante: Fornecedores 74,7 101,7 107,4 52,8 80,1 +5,4 +27,3 Dívida financeira de curto prazo 104,3 121,2 154,1 133,8 177,0 +72,7 +43,3 Outros 57,2 55,0 63,2 50,6 55,0 -2,2 +4,4 Contas a pagar com derivativos 0,0 0,2 2,6 7,7 2,1 +2,1 -5,6 C) Total 236,2 278,1 327,3 244,8 314,2 +78,0 +69,5 D) Passivo circulante (menos pass. fin.) 131,9 156,7 170,6 103,3 135,1 +3,2 +31,8 Capital de Giro (B-D) 133,4 150,1 190,3 166,2 201,0 +67,6 +34,8 Dias de recebíveis 57 63 62 75 66 +8 -10 Dias de estoque 52 73 45 85 65 +13 -20 Dias de fornecedores 46 62 45 43 45 -1 +2 Ciclo de caixa 63 73 61 117 85 +22 -32 Liquidez corrente (A/C) 1,9x 1,8x 1,8x 2,1x 2,0x n/a n/a Caixa e Equivalentes, Títulos e Valores Mobiliários No final de 2010 o saldo de caixa (incluindo títulos e valores mobiliários) era de R$288,9 milhões, comparando-se com saldo de R$180,4 milhões no final de 2009, com um aumento, portanto, de R$108,5 milhões. Contas a Receber de Clientes Houve aumento das contas a receber de clientes da ordem de R$39,7 milhões em relação ao ano anterior, sendo de R$156,5 milhões em 2009 e de R$196,2 milhões em 2010. Os dias de recebíveis passaram de 57, ao final de 2009, para 66 em 2010. Não houve mudança na política de crédito, mas ocorreu uma concentração de vendas para clientes de maior prazo de pagamento no último mês do quarto trimestre. Estoques Houve aumento dos estoques da ordem de R$31,5 milhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O valor dos estoques era de R$84,0 milhões ao final de 2009 e de R$115,5 milhões ao final de 2010. Os dias de estoque foram de 52 ao final de 2009 para 65 ao final de 2010. A Companhia adotou uma estratégia de antecipar a compra de algumas matérias-primas para o primeiro semestre de 2011, aproveitando condições favoráveis negociadas na compra destes materiais. Fornecedores Houve aumento do saldo com fornecedores da ordem de R$5,4 milhões em relação ao ano anterior, sendo tal saldo de R$74,7 milhões ao final de 2009 e de R$80,1 milhões ao final de 2010. Os dias para pagamento de fornecedores se mantiveram praticamente estáveis, em 45 dias ao final de 2010. Investimentos Imobilizado O saldo de ativo imobilizado líquido era de R$141,7 milhões no final de 2010, com aumento de R$2,6 milhões em relação ao saldo do final de 2009. Os investimentos em 2010 totalizaram R$31,0 milhões, basicamente na modernização de maquinário e instalações nas fábricas do Brasil, da Turquia, do México e da Rússia, e incluindo R$13,5 milhões referentes à fase 3 de Três Lagoas. Houve também baixas de R$5,5 milhões (basicamente referentes à venda das antigas instalações da Klimasan em Izmir), depreciação de R$18,8 milhões e R$4,2 milhões de desvalorização cambial líquida sobre ativos no exterior. Investimentos e Intangível Nosso saldo de intangível passou de R$115,1 milhões no final de 2009 para R$100,2 milhões no final de 2010, basicamente por efeito de variação cambial. O quadro abaixo demonstra a evolução dos saldos de ativos fixos: ATIVO FIXO (em R$ milhões) Var. Var. 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T10/4T09 4T10/3T10 Investimentos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,0 +0,0 Imobilizado 139,1 141,7 136,5 137,9 141,7 +2,6 +3,9 Intangível 115,1 117,6 115,9 106,4 100,2 -14,9 -6,2 Total 254,2 259,3 252,4 244,2 241,9 -12,3 -2,4 Capitalização e liquidez Endividamento Nosso saldo de caixa (incluindo títulos e valores mobiliários) no final de 2010 era de R$288,9 milhões, comparado com saldo de R$180,4 milhões no final de 2009 (aumento de 60,2%) e R$254,0 milhões no final do 3T10. No final de 2010 nossa dívida total era de R$412,4 milhões, comparada com R$294,6 milhões no final de 2009 (com aumento de 40,0%). Comparada à dívida total ao final do 3T10, de R$347,1 milhões, houve aumento de R$65,3 milhões, ou 18,8%. Nossa dívida líquida no final de 2010 era de R$123,5 milhões, representando um aumento de R$9,3 milhões em relação a 2009, basicamente devido a (i) geração operacional de caixa de R$49,7 milhões 2 , (ii) investimentos de R$31,0 milhões e (iii) pagamento de dividendos de R$24,3 milhões. 2 Geração de caixa operacional de acordo com critério determinado pela CVM, que inclui receita de aplicação financeira líquida. Em 2010 a receita de aplicação financeira líquida foi de R$18,2 milhões A dívida líquida no final de 2010 era equivalente a 1,26 vezes o EBITDA ajustado de 2010, enquanto que em 2009 esta razão era de 1,69 vezes. Em relação ao Patrimônio Líquido, a dívida líquida representava 0,4 vezes ao final de 2010, mesmo patamar verificado em 2009. A dívida de curto prazo no final de 2010 era de R$177,0 milhões, representando 42,9% da dívida total. A relação caixa e equivalentes sobre a dívida de curto prazo foi de 1,6 vezes. INDICADORES DE LIQUIDEZ Var. Var. (em R$ milhões) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T10/4T09 4T10/3T10 Caixa e equivalentes, títulos e valores mobiliários 180,4 186,9 230,7 254,0 288,9 +108,5 +34,9 Dívida de Curto Prazo (CP) 104,3 121,2 154,1 133,8 177,0 +72,7 +43,3 Dívida de Longo Prazo (LP) 190,3 189,5 225,6 213,3 235,4 +45,1 +22,1 Dívida em USD 195,3 206,5 271,7 240,3 312,9 +117,6 +72,6 Dívida em BRL 43,6 46,0 39,1 49,3 47,5 +3,9 -1,8 Dívida em Euro 55,7 54,9 52,4 57,0 51,7 -4,0 -5,4 Dívida em Outras Moedas 0,0 3,4 16,5 0,4 0,4 +0,4 -0,0 Dívida Bruta 294,6 310,7 379,7 347,1 412,4 +117,8 +65,3 Caixa Líquido/ (Dívida Líquida) -114,2 -123,8 -149,0 -93,0 -123,5 -9,3 -30,5 Patrimônio Líquido (PL) 281,4 300,4 301,6 318,3 315,5 +34,1 -2,8 Caixa e equivalentes/ Dívida de CP 1,7x 1,5x 1,5x 1,9x 1,6x n/a n/a Dívida de CP/(CP + LP) 35,4% 39,0% 40,6% 38,5% 42,9% n/a n/a Caixa Líquido (Dívida Líquida)/PL -0,4x -0,4x -0,5x -0,3x -0,4x n/a n/a Dívida Líquida/ (Dívida Líquida + PL) 28,9% 29,2% 33,1% 22,6% 28,1% n/a n/a Patrimônio líquido O patrimônio líquido no final de 2010 era de R$315,5 milhões, comparado com R$281,4 milhões no final de 2009. O aumento de R$34,1 milhões no patrimônio líquido deveu-se basicamente ao resultado líquido positivo de R$70,8 milhões em 2010, dividendos distribuídos de R$24,3 milhões, provisão de imposto de renda sobre reserva de incentivo fiscal de R$10,0 milhões, e à perda cambial nos investimentos em subsidiárias no exterior de R$2,8 milhões. Colaboradores No final de 2010 contávamos com 4.006 colaboradores, comparado com 3.274 colaboradores no final de 2009. Outras informações Declaração da diretoria Em observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com o parecer dos auditores independentes e com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Relacionamento com auditores independentes Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que, em 2010, não contratamos nossos Auditores Independentes para trabalhos diversos daqueles correlatos à auditoria externa, que excedam 5% da remuneração global dos atuais serviços de auditoria externa. Em nosso relacionamento com nossos Auditores Independentes, buscamos avaliar o conflito de interesses com trabalhos de não-auditoria com base no seguinte: o auditor não deve (a) auditar seu próprio trabalho, (b) exercer funções gerenciais e (c) promover nossos interesses. Aviso legal As informações no relatório de desempenho não diretamente derivadas das demonstrações financeiras como, por exemplo, informações sobre o mercado, quantidades produzidas e comercializadas, capacidades produtivas e cálculo do EBITDA e EBITDA ajustado não foram examinadas pelos auditores independentes. Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras “acredita”, “poderá”, “irá”, “continua”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “estima” ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar esses resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Metalfrio. Sobre a Metalfrio Metalfrio Solutions S.A. (Bovespa: FRIO3) - Somos um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos de refrigeração comercial do tipo Plug-in. Nosso portfólio de produtos é composto por centenas de modelos de refrigeradores e freezers verticais e horizontais do tipo Plug-in, para refrigeração de cervejas, refrigerantes, sorvetes e alimentos congelados e resfriados em geral. Por meio de distribuição direta ou através de distribuidores e representantes comerciais fornecemos nossos produtos para clientes que estão entre os maiores fabricantes mundiais de bebidas e comidas resfriadas ou congeladas. Operamos atualmente unidades industriais no Brasil, no México, na Turquia e na Rússia, além de um centro de distribuição próprio nos Estados Unidos da América. LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA (R$ milhões) 1T10 2T10 3T10 4T10 4T09 539,2 493,7 539,2 33,8 58,1 27,0 34,2 18,7% 21,4% 17,5% 19,7% 38,3 20,9% DESPESAS DE VENDAS (R$ milhões) 23,9 13,0% 15,5 22,9 25,6 15,5 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 8,6% 8,5% 11,3% 13,1% DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (R$ milhões) 5,4 2,9% 6,4 6,8 6,8 6,3 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 3,6% 2,5% 4,6% 3,5% 18,7 EBITDA AJUSTADO (R$ milhões e % da receita líquida) 4T09 20,6 1T10 19,7 2T10 45,6 3T10 14,1 4T10 11,2% 10,9% 16,9% 10,3% 9,6% (R$ milhões) ABERTURA DO ENDIVIDAMENTO CONSOLIDADO Dívida de C.P. 177,0 Dívida de L.P . Caixa e Equiv. Dívida Líquida 123,5 235,4 288,9 4T09>>4T10 4T09 4T10 151,6 43,3 161,8 21,9 +6,1% +97,8% -6,3% 183,6 194,9 Américas Europa EVOLUÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA (R$ milhões) 2009 224,8 783,5 2010 558,7 162,1 643,2 2009 >> 2010 Américas Europa 481,1 +21,8% +38,7% +16,1% Américas Europa 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 90,9 65,8 90,9 32,3 129,1 29,8 114,4 142,6 112,9 73,7 60,1 56,6 118,8 54,0 Américas Europa Total UNIDADES (mil) 06 >> 10 CAGR 06 >> 10 27,0% 2006 2007 281,7 427,3 84,6 511,9 2008 449,1 449,4 199,2 648,3 384,5 166,5 283,6 551,0 733,0 2009 2010 Total Américas Europa RECEITA LÍQUIDA (R$ milhões) 06 >> 10 CAGR 06 >> 10 27,6% 2008 539,1 558,7 185,7 724,9 643,2 2006 295,6 2007 493,6 82,6 576,2 2009 2010 481,1 162,1 224,8 783,5 493,7 24,9 36,5 38,9 67,6 539,2 98,1 8,4% 6,3% 5,4% 10,5% 12,5% 2006 2007 2008 2009 2010 EBITDA AJUSTADO em R$ milhões e margem como % da respectiva receita líquida 40,9% CAGR 06 >> 10

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Page 1: Metalfrio Solutions S.A. - Valor Econômico · FRIO3 Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando

Metalfrio Solutions S.A.Companhia Aberta

CNPJ nº 04.821.041/0001-08

FRIO3

Caro acionista,

A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante esteano (começando no 3T10) adotamos as normas contábeis IFRS (International Financial ReportingStandards) aplicados de forma retroativa a 1º de janeiro de 2009 para fins de comparabilidade. Issopermite que os resultados da Metalfrio sejam comparados a outras empresas do mundo inteiro.Portanto, nos comentários a seguir, quando são mencionados valores de trimestres passados, taisvalores já estão de acordo com a norma IFRS.

O EBITDA ajustado de 2010 foi de 98,1 milhões, com margem de 12,5%, acima dos R$67,6 milhões de2009 (margem de 10,5%). Houve um aumento de 45,1% nesse indicador e de 2 pontos percentuais namargem EBITDA.

A Companhia apurou em 2010 um lucro bruto 18,6% superior àquele apurado em 2009, com margembruta de 19,5% em 2010 e 20,1% em 2009. O lucro líquido em 2010 foi de R$70,8 milhões, commargem líquida de 9,0%, enquanto que em 2009 foi de R$37,0 milhões, com margem líquida de 5,7%.

A Companhia encerrou 2010 com endividamento líquido de R$123,5 milhões, que se compara comR$114,2 milhões ao final de 2009. A relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado foi de 1,26 vezesem 2010, uma melhora em relação a 2009, quando este indicador foi de 1,69 vezes.

No final de 2010 a Companhia, antecipou a compra de determinadas matérias-primas para o primeirosemestre de 2011, aproveitando condições favoráveis negociadas na compra destes materiais.

Durante este ano a companhia concluiu a transferência das atividades fabris da linha de freezershorizontais da unidade de São Paulo para Três Lagoas, no Brasil; também iniciou a produção na novalinha de freezers horizontais em Celaya, no México. Adicionalmente, iniciamos os procedimentos paraa construção de uma nova fábrica no Estado de Pernambuco, no Brasil.

Desempenho histórico

Ao longo dos últimos cinco anos nossa receita líquida apresentou crescimento anual composto de27,6% e o número de unidades vendidas teve crescimento de 27,0%.

Na série histórica é possível visualizar os efeitosda crise financeira global que afetousignificativamente todos os mercados em queatuamos, principalmente no 4T08 e no 1T09,levando a uma redução nos nossos volumes deprodução.

Já em 2010 houve recuperação nos volumes devendas tanto na operação das Américas quantona Europa, retomando a tendência de crescimentodemonstrada em anos anteriores.

Nosso EBITDA ajustado1 cresceu, no período de2006 a 2010, num ritmo anual de 40,9%, commargem EBITDA ajustado acima de 10% nos doisúltimos anos.1 Ver reconciliação de EBITDA e EBITDA ajustado

Destaques do resultado consolidado

Receita líquida e unidades vendidas

Em 2010, nossa receita líquida foi de R$783,5milhões, comparada com R$643,2 milhões em2009, com aumento de 21,8%. No 4T10, nossareceita líquida foi de R$194,9 milhões,comparada com R$183,6 milhões no 4T09.

Da receita líquida em 2010, R$46,3 milhõesforam provenientes do segmento de serviços(prestação de serviços de manutenção e reparode equipamentos e vendas de peças),comparados com R$43,7 milhões em 2009.

Em número de equipamentos, vendemos 733,0mil unidades em 2010, comparadas comvendas de 551,0 mil unidades em 2009, comaumento de 33,0%. No 4T10 vendemos 172,8mil unidades, comparadas a 159,0 mil unidadesno 4T09, com um aumento de 8,7%.

Américas

Em número de equipamentos, nossa operação das Américas vendeu 449,4 mil unidades em 2010,comparando-se com vendas de 384,5 mil unidades em 2009, com aumento de 16,9%. No 4T10vendemos 118,8 mil unidades, comparadas a 129,1 mil unidades no 4T09, com uma redução de 8,0%.

A receita líquida, de R$558,7 milhões em 2010, teve aumento de 16,1%, quando comparada com areceita líquida de R$481,1 milhões em 2009. No 4T10 a receita líquida foi de R$151,6 milhões,comparada com R$161,8 milhões no 4T09, com uma redução de 6,3%.

Europa

Nossa operação da Europa vendeu 283,6 mil unidades em 2010, comparando-se com vendas de166,5 mil unidades em 2009, com aumento de 70,3%. No 4T10 vendemos 54,0 mil unidades,comparadas a 29,8 mil unidades em 2009, com um aumento de 81,1%.

A receita líquida teve aumento de 38,7%, passando de R$162,1 milhões em 2009 para R$224,8milhões em 2010. No 4T10 a receita líquida foi de R$43,3 milhões, comparada com R$21,9 milhões em2009, um aumento de 97,8%.

Em 2010, a diferença entre o aumento na receita líquida, de 38,7%, e no número de equipamentosvendidos, de 70,3%, está relacionada à redução em 18,6% do preço médio em Reais dos produtosvendidos na operação européia. Isso se deve basicamente à valorização do Real frente ao Euro em15% entre os dois anos e a um diferente mix de produtos.

Abaixo apresentamos a evolução trimestral de nossa receita líquida e das unidades vendidas:

RECEITA LÍQUIDA E UNIDADES VENDIDAS

Var. Var.4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T10/4T09 4T10/3T10

Receitalíquida total (R$ Mn) 183,6 180,6 270,7 137,3 194,9 +6,1 +41,9Américas 161,8 133,2 180,0 93,9 151,6 -6,3 +61,3Europa 21,9 47,5 90,7 43,3 43,3 +97,8 -0,1

Unidades vendidas totais (mil) 159,0 171,0 255,5 133,7 172,8 +8,7 +29,2Américas 129,1 114,4 142,6 73,7 118,8 -8,0 +61,2Europa 29,8 56,6 112,9 60,1 54,0 +81,1 -10,1Através do gráfico abaixo, de unidades vendidas das operações nas Américas e Europa, é possívelvisualizar o efeito da sazonalidade, especialmente na Europa:

Custo do produto vendido, lucro bruto e margem bruta consolidados

O lucro bruto passou de R$129,0 milhões em 2009 para R$153,0 milhões em 2010, com um

aumento de 18,6%, principalmente em função do aumento na receita líquida.

A margem bruta passou de 20,1% em 2009 para 19,5% em 2010. O principal fator responsável pela

redução em 0,6 pontos percentuais na margem

bruta foram perdas temporárias na

produtividade da linha de freezers horizontais

no Brasil, associadas à transferência dessa

atividade fabril de São Paulo para Três Lagoas,

que afetaram o segundo semestre de 2010.

No 4T10, o lucro bruto foi de R$34,2 milhões

(margem bruta de 17,5%) comparado com

R$38,3 milhões no 4T09 (margem bruta de

20,9%), com uma redução de 10,8%. Esta

redução na margem entre trimestres é reflexo

das perdas temporárias de produtividade

mencionadas acima.

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Despesas operacionais (SG&A) consolidadas

Despesas de vendas consolidadas

Em 2010, as despesas de vendas foram deR$79,6 milhões, representando 10,2% dareceita líquida. Em 2009, as despesas devendas foram de R$70,8 milhões erepresentaram 11,0% da receita líquida.Portanto, houve uma redução emaproximadamente 1 ponto percentual,basicamente devido às despesas de vendasem 2009 terem sido impactadas porcomplementos de provisão para devedoresduvidosos e de promoções de vendas, aindarefletindo os impactos da crise financeiramundial.

No 4T10, as despesas de vendas foram deR$25,6 milhões, representando 13,1% da receita líquida, comparado com R$23,9 milhões no 4T09,representando 13,0%.

Despesas gerais e administrativas consolidadas

Em 2010, as despesas gerais eadministrativas foram de R$26,3 milhões,representando 3,4% da receita líquida.Comparando-se com 2009, quando asdespesas gerais e administrativas foram deR$27,1 milhões (4,2% da receita), houveredução de 3,1%.

No 4T10, as despesas gerais eadministrativas foram de R$6,8 milhões, umaumento de R$1,4 milhões em relação ao4T09, quando as mesmas foram de R$5,4milhões.

Outras receitas (despesas) operacionais consolidadas

Em 2010, as outras receitas operacionais líquidas foram de R$31,5 milhões, compostas basicamentepor R$29,3 milhões de incentivos fiscais, R$4,2 milhões decorrentes de lucro na venda das antigasinstalações da Klimasan em Izmir, que estavam inativas desde a inauguração da nova planta emManisa em 2008 (valor de venda de R$8,9 milhões) e (R$3,1 milhões) de despesas de reestruturaçãodas atividades fabris no Brasil. Para efeitos de comparação, em 2009 tivemos R$19,5 milhões de outrasreceitas operacionais líquidas, as quais foram compostas basicamente por R$21,0 milhões deincentivos fiscais.

No 4T10 tivemos outras receitas operacionais líquidas de R$11,8 milhões, compostas basicamente porR$10,9 milhões de incentivos fiscais. No 4T09 as outras receitas operacionais líquidas foram de R$7,1milhões, basicamente compostas por R$7,3 milhões de incentivos fiscais.EBITDA e margem EBITDA consolidadosEm 2010, nosso EBITDA ajustado foi de R$98,1 milhões, com margem EBITDA ajustado de 12,5%.Em 2009 tivemos EBITDA ajustado de R$67,6 milhões, com margem de 10,5%. Portanto, houve umamelhora de 45,1% em valores absolutos, emelhora de 2 pontos percentuais na margem.Os principais responsáveis pela melhora namargem EBITDA ajustado foram: (i) melhora deabsorção das despesas administrativas, (ii)redução nas despesas com vendas e (iii) ganhoscom incentivos fiscais em Três Lagoas.No 4T10 nosso EBITDA ajustado foi de R$18,7milhões, com margem de 9,6%, que se comparacom R$20,6 milhões e margem de 11,2% no4T09. Esta redução na margem entre trimestresé reflexo da redução na margem bruta,decorrente de perdas temporárias naprodutividade da linha de freezers horizontais noBrasil, associadas à transferência dessaatividade fabril de São Paulo para Três Lagoas.

Reconciliação do EBITDA e EBITDA Ajustado

EBITDA consolidado(em milhões de reais) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 2009 2010Resultado operacional 14,6 13,8 40,6 6,2 12,4 46,6 73,0Depreciação e amortização 5,2 5,0 5,0 5,1 5,6 18,7 20,7EBITDA 19,8 18,8 45,6 11,3 17,9 65,3 93,7Despesas com plano de outorga de opções (i) 0,8 0,9 0,0 0,0 0,5 2,3 1,4Despesas de descontinuidadeda linha em São Paulo (ii) 0,0 0,0 0,0 2,9 0,2 0,0 3,1

EBITDA Ajustado 20,6 19,7 45,6 14,1 18,7 67,6 98,1Margem EBITDA

Ajustado (%) 11,2% 10,9% 16,9% 10,3% 9,6% 10,5% 12,5%Ajustes ao EBITDA:i. Outorga de plano de opções: despesas de R$2,3 milhões em 2009 e R$1,4 milhões em 2010,reconhecidas no resultado do período no qual o direito é adquirido, calculadas de acordo com o CPC10 e aprovado pela Deliberação CVM 562/08.

ii. Descontinuidade da linha de produção em São Paulo: estas despesas de R$3,1 milhões estãosendo ajustadas ao EBITDA para manter a base de comparação com o mesmo período de 2009.Referem-se à descontinuidade da linha de freezers horizontais em São Paulo, basicamente com ademissão de mão-de-obra fabril.

Resultado financeiro

Em 2010 tivemos resultado financeiro líquido positivo de R$8,3 milhões, composto por R$86,5 milhõesde receitas financeiras e R$78,2 milhões de despesas financeiras.Em 2009 tivemos resultado financeiro líquido positivo de R$8,1 milhões, composto por R$58,8 milhõesde receitas financeiras e R$50,7 milhões de despesas financeiras.

Var.Resultado Financeiro (R$ mn) 2009 2010 2010/2009Juros com aplicações financeiras 23,8 18,2 -5,6Outras receitas financeiras 1,0 1,6 +0,5

Juros e Outras Receitas 24,8 19,7 -5,0Juros com empréstimos e financiamentos -19,2 -16,7 +2,6Outras despesas financeiras -4,1 -6,0 -1,9

Juros e Outras Despesas -23,3 -22,7 +0,6Ganhos com operações de “swap” e “forward” 15,4 19,8 +4,4Perdas com operações de “swap” e “forward” -7,5 -18,4 -11,0

Resultado de Operações com Derivativos 7,9 1,4 -6,5Ganhos com variações cambiais 18,6 46,9 +28,3Perdas com variações cambiais -19,9 -37,1 -17,1

Variação Cambial, líquida -1,3 9,8 +11,1Resultado Financeiro, líquido 8,1 8,3 +0,2Os juros com aplicações financeiras foram de R$18,2 milhões em 2010 e de R$23,8 milhões em 2009.Esta redução ocorreu basicamente devido ao fato de que em 2009 houve uma maior valorização dasaplicações em títulos de renda fixa (Bonds) devido à recuperação no cenário econômico global depoisda crise mundial em 2008/2009.As despesas financeiras com juros de empréstimos foram de R$16,7 milhões em 2010 e de R$19,2milhões em 2009. Esta redução ocorre no sentido inverso do aumento de nossa dívida bruta, e éresultado basicamente de liquidações de empréstimos que apresentavam taxas de juros mais altas ecaptações de empréstimos com taxas de juros menores.As operações com derivativos representaram uma receita líquida de R$1,4 milhões em 2010, compostapor um ganho de R$19,8 milhões e perda de R$18,4 milhões.O saldo de variação cambial em 2010 foi de R$9,8 milhões, impactado de forma mais significativa peladesvalorização do Dólar em relação a todas as moedas funcionais (locais).

Lucro líquido

Reportamos em 2010 lucro líquido de R$70,8 milhões (margem líquida de 9,0%). Em 2009, reportamoslucro de R$37,0 milhões (margem líquida de 5,7%).A melhora no lucro líquido, de R$33,9 milhões (+91,6% vs. 2009), se deve basicamente à melhora noresultado operacional da Companhia, em R$26,4 milhões.

Capital circulante

Nosso capital de giro (“CG”) menos ativos e passivos financeiros no final de 2010 era deR$201,0 milhões, comparado com R$133,4 milhões no final de 2009. Este aumento é devidoprincipalmente a (i) aumento em R$39,7 milhões nas contas a receber de clientes, causado por umaconcentração de clientes de maior prazo de pagamento no último mês do quarto trimestre e (ii) aumentode R$31,5 milhões nos estoques, devido à estratégia de antecipação de compras de algumas matérias-primas para o primeiro semestre de 2011. Com isso, o ciclo de caixa operacional ao final de2010 foi de 85 dias, um aumento de 22 dias em relação ao 4T09. Em relação ao 3T10 houve reduçãode 32 dias no ciclo de caixa operacional.

CAPITAL CIRCULANTE Var. Var.(em R$ milhões) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T10/4T09 4T10/3T10

Ativo circulante:Caixa e equivalentes, títulos e valores mobiliários 180,4 186,9 230,7 254,0 288,9 +108,5 +34,9

Contas a receber de clientes 156,5 160,7 229,7 142,2 196,2 +39,7 +54,0Estoque 84,0 118,7 105,7 104,0 115,5 +31,5 +11,5Outros 24,9 27,4 25,4 23,3 24,4 -0,4 +1,1Contas a receber com derivativos 3,1 7,6 0,0 0,0 0,0 -3,1 +0,0

A) Total 448,8 501,3 591,6 523,6 625,0 +176,2 +101,4B) Ativo circulante

(menos ativos fin.) 265,3 306,8 360,9 269,5 336,1 +70,8 +66,6Passivo circulante:Fornecedores 74,7 101,7 107,4 52,8 80,1 +5,4 +27,3Dívida financeira de curto prazo 104,3 121,2 154,1 133,8 177,0 +72,7 +43,3Outros 57,2 55,0 63,2 50,6 55,0 -2,2 +4,4Contas a pagar com derivativos 0,0 0,2 2,6 7,7 2,1 +2,1 -5,6

C) Total 236,2 278,1 327,3 244,8 314,2 +78,0 +69,5D) Passivo circulante

(menos pass. fin.) 131,9 156,7 170,6 103,3 135,1 +3,2 +31,8Capital de Giro (B-D) 133,4 150,1 190,3 166,2 201,0 +67,6 +34,8Dias de recebíveis 57 63 62 75 66 +8 -10Dias de estoque 52 73 45 85 65 +13 -20Dias de fornecedores 46 62 45 43 45 -1 +2

Ciclo de caixa 63 73 61 117 85 +22 -32Liquidez corrente (A/C) 1,9x 1,8x 1,8x 2,1x 2,0x n/a n/a

Caixa e Equivalentes, Títulos e Valores Mobiliários

No final de 2010 o saldo de caixa (incluindo títulos e valores mobiliários) era de R$288,9 milhões,comparando-se com saldo de R$180,4 milhões no final de 2009, com um aumento, portanto, deR$108,5 milhões.

Contas a Receber de Clientes

Houve aumento das contas a receber de clientes da ordem de R$39,7 milhões em relação ao anoanterior, sendo de R$156,5 milhões em 2009 e de R$196,2 milhões em 2010. Os dias de recebíveispassaram de 57, ao final de 2009, para 66 em 2010. Não houve mudança na política de crédito, masocorreu uma concentração de vendas para clientes de maior prazo de pagamento no último mês doquarto trimestre.

Estoques

Houve aumento dos estoques da ordem de R$31,5 milhões em relação ao mesmo trimestre do anoanterior. O valor dos estoques era de R$84,0 milhões ao final de 2009 e de R$115,5 milhões ao finalde 2010. Os dias de estoque foram de 52 ao final de 2009 para 65 ao final de 2010. A Companhiaadotou uma estratégia de antecipar a compra de algumas matérias-primas para o primeiro semestre de2011, aproveitando condições favoráveis negociadas na compra destes materiais.

Fornecedores

Houve aumento do saldo com fornecedores da ordem de R$5,4 milhões em relação ao ano anterior,sendo tal saldo de R$74,7 milhões ao final de 2009 e de R$80,1 milhões ao final de 2010. Os dias parapagamento de fornecedores se mantiveram praticamente estáveis, em 45 dias ao final de 2010.

Investimentos

Imobilizado

O saldo de ativo imobilizado líquido era de R$141,7 milhões no final de 2010, com aumento de R$2,6milhões em relação ao saldo do final de 2009. Os investimentos em 2010 totalizaram R$31,0 milhões,basicamente na modernização de maquinário e instalações nas fábricas do Brasil, da Turquia, doMéxico e da Rússia, e incluindo R$13,5 milhões referentes à fase 3 de Três Lagoas. Houve tambémbaixas de R$5,5 milhões (basicamente referentes à venda das antigas instalações da Klimasan emIzmir), depreciação de R$18,8 milhões e R$4,2 milhões de desvalorização cambial líquida sobre ativosno exterior.

Investimentos e Intangível

Nosso saldo de intangível passou de R$115,1 milhões no final de 2009 para R$100,2 milhões no finalde 2010, basicamente por efeito de variação cambial.O quadro abaixo demonstra a evolução dos saldos de ativos fixos:

ATIVO FIXO (em R$ milhões) Var. Var.

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T10/4T09 4T10/3T10Investimentos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,0 +0,0Imobilizado 139,1 141,7 136,5 137,9 141,7 +2,6 +3,9Intangível 115,1 117,6 115,9 106,4 100,2 -14,9 -6,2

Total 254,2 259,3 252,4 244,2 241,9 -12,3 -2,4

Capitalização e liquidez

Endividamento

Nosso saldo de caixa (incluindo títulos e valores mobiliários) no final de 2010 era de R$288,9milhões, comparado com saldo de R$180,4 milhões no final de 2009 (aumento de 60,2%) e R$254,0milhões no final do 3T10.

No final de 2010 nossa dívida total era de R$412,4 milhões, comparada com R$294,6 milhões no finalde 2009 (com aumento de 40,0%). Comparada à dívida total ao final do 3T10, de R$347,1 milhões,houve aumento de R$65,3 milhões, ou 18,8%.

Nossa dívida líquida no final de 2010 era de R$123,5 milhões, representando um aumento de R$9,3milhões em relação a 2009, basicamente devido a (i) geração operacional de caixa de R$49,7 milhões2,(ii) investimentos de R$31,0 milhões e (iii)pagamento de dividendos de R$24,3 milhões.2 Geração de caixa operacional de acordo comcritério determinado pela CVM, que incluireceita de aplicação financeira líquida. Em 2010a receita de aplicação financeira líquida foi deR$18,2 milhões

A dívida líquida no final de 2010 era equivalentea 1,26 vezes o EBITDA ajustado de 2010,enquanto que em 2009 esta razão era de 1,69vezes. Em relação ao Patrimônio Líquido, adívida líquida representava 0,4 vezes ao final de2010, mesmo patamar verificado em 2009.

A dívida de curto prazo no final de 2010 era deR$177,0 milhões, representando 42,9% dadívida total. A relação caixa e equivalentes sobre a dívida de curto prazo foi de 1,6 vezes.

INDICADORES DE LIQUIDEZ Var. Var.(em R$ milhões) 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T10/4T09 4T10/3T10Caixa e equivalentes, títulos

e valores mobiliários 180,4 186,9 230,7 254,0 288,9 +108,5 +34,9Dívida de Curto Prazo (CP) 104,3 121,2 154,1 133,8 177,0 +72,7 +43,3Dívida de Longo Prazo (LP) 190,3 189,5 225,6 213,3 235,4 +45,1 +22,1Dívida em USD 195,3 206,5 271,7 240,3 312,9 +117,6 +72,6Dívida em BRL 43,6 46,0 39,1 49,3 47,5 +3,9 -1,8Dívida em Euro 55,7 54,9 52,4 57,0 51,7 -4,0 -5,4Dívida em Outras Moedas 0,0 3,4 16,5 0,4 0,4 +0,4 -0,0

Dívida Bruta 294,6 310,7 379,7 347,1 412,4 +117,8 +65,3Caixa Líquido/

(Dívida Líquida) -114,2 -123,8 -149,0 -93,0 -123,5 -9,3 -30,5Patrimônio Líquido (PL) 281,4 300,4 301,6 318,3 315,5 +34,1 -2,8Caixa e equivalentes/Dívida de CP 1,7x 1,5x 1,5x 1,9x 1,6x n/a n/a Dívida de CP/(CP + LP) 35,4% 39,0% 40,6% 38,5% 42,9% n/a n/a Caixa Líquido(Dívida Líquida)/PL -0,4x -0,4x -0,5x -0,3x -0,4x n/a n/a Dívida Líquida/(Dívida Líquida + PL) 28,9% 29,2% 33,1% 22,6% 28,1% n/a n/a

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido no final de 2010 era de R$315,5 milhões, comparado com R$281,4 milhões no finalde 2009. O aumento de R$34,1 milhões no patrimônio líquido deveu-se basicamente ao resultadolíquido positivo de R$70,8 milhões em 2010, dividendos distribuídos de R$24,3 milhões, provisão deimposto de renda sobre reserva de incentivo fiscal de R$10,0 milhões, e à perda cambial nosinvestimentos em subsidiárias no exterior de R$2,8 milhões.

Colaboradores

No final de 2010 contávamos com 4.006 colaboradores, comparado com 3.274 colaboradores no finalde 2009.

Outras informações

Declaração da diretoria

Em observância às disposições constantes no artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, de 07 dedezembro de 2009, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com o parecer dos auditoresindependentes e com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 dedezembro de 2010.

Relacionamento com auditores independentes

Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que, em 2010, nãocontratamos nossos Auditores Independentes para trabalhos diversos daqueles correlatos à auditoriaexterna, que excedam 5% da remuneração global dos atuais serviços de auditoria externa.

Em nosso relacionamento com nossos Auditores Independentes, buscamos avaliar o conflito deinteresses com trabalhos de não-auditoria com base no seguinte: o auditor não deve (a) auditar seupróprio trabalho, (b) exercer funções gerenciais e (c) promover nossos interesses.

Aviso legal

As informações no relatório de desempenho não diretamente derivadas das demonstrações financeirascomo, por exemplo, informações sobre o mercado, quantidades produzidas e comercializadas,capacidades produtivas e cálculo do EBITDA e EBITDA ajustado não foram examinadas pelosauditores independentes.

Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Taisdeclarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que aCompanhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobrenossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho deAdministração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informaçõesacerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos,bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras “acredita”, “poderá”,“irá”, “continua”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “estima” ou expressões semelhantes. Asdeclarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos,incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstânciasque poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderãodiferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação aofuturo. Muitos dos fatores que irão determinar esses resultados e valores estão além da capacidade decontrole ou previsão da Metalfrio.

Sobre a Metalfrio

Metalfrio Solutions S.A. (Bovespa: FRIO3) - Somos um dos maiores fabricantes mundiais deequipamentos de refrigeração comercial do tipo Plug-in. Nosso portfólio de produtos é composto porcentenas de modelos de refrigeradores e freezers verticais e horizontais do tipo Plug-in, pararefrigeração de cervejas, refrigerantes, sorvetes e alimentos congelados e resfriados em geral. Pormeio de distribuição direta ou através de distribuidores e representantes comerciais fornecemos nossosprodutos para clientes que estão entre os maiores fabricantes mundiais de bebidas e comidasresfriadas ou congeladas. Operamos atualmente unidades industriais no Brasil, no México, na Turquiae na Rússia, além de um centro de distribuição próprio nos Estados Unidos da América.

LUCRO BRUTO E MARGEM BRUTA(R$ milhões)

1T10 2T10 3T10 4T104T09

493,7 539,2493,7 539,2

33,8

58,1

27,034,2

18,7%21,4%

17,5%19,7%

38,3

20,9%

DESPESAS DE VENDAS (R$ milhões)

23,9

13,0%

15,5

22,925,6

15,5

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

8,6% 8,5%11,3%

13,1%

DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

(R$ milhões)

5,4

2,9%

6,4 6,8 6,86,3

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

3,6%

2,5%

4,6%3,5%

18,7

EBITDA AJUSTADO (R$ milhões e % da receita líquida)

4T09

20,6

1T10

19,7

2T10

45,6

3T10

14,1

4T10

11,2% 10,9%16,9%

10,3% 9,6%

(R$ milhões)

ABERTURA DO ENDIVIDAMENTO CONSOLIDADO

Dívidade C.P.

177,0

Dívidade L.P.

Caixa eEquiv.

DívidaLíquida

123,5

235,4288,9

4T09>>4T10

4T09 4T10

151,6

43,3

161,8

21,9

+6,1%

+97,8%

-6,3%

183,6194,9

AméricasEuropa

EVOLUÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA (R$ milhões)

2009

224,8

783,5

2010

558,7

162,1

643,2

2009 >> 2010

AméricasEuropa

481,1

+21,8%

+38,7%

+16,1%

Américas Europa

2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

90,9

65,8

90,9

32,3

129,1

29,8

114,4

142,6

112,9

73,760,156,6

118,8

54,0

Américas Europa Total

UNIDADES (mil) 06 >> 10

CAGR 06 >> 10

27,0%

2006 2007

281,7427,3

84,6

511,9

2008

449,1 449,4

199,2

648,3

384,5

166,5283,6

551,0

733,0

2009 2010

TotalAméricas Europa

RECEITA LÍQUIDA (R$ milhões) 06 >> 10

CAGR 06 >> 1027,6%

2008

539,1 558,7

185,7

724,9643,2

2006

295,6

2007

493,6

82,6

576,2

2009 2010

481,1

162,1

224,8

783,5

493,7 539,2493,7

24,9

36,538,9

67,6

539,2

98,1

8,4%6,3% 5,4%

10,5%

12,5%

2006 2007 2008 2009 2010

EBITDA AJUSTADOem R$ milhões e margem como %

da respectiva receita líquida

40,9%CAGR 06 >> 10

Page 2: Metalfrio Solutions S.A. - Valor Econômico · FRIO3 Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando

Nota Controladora - CPC’s Consolidado - IFRS

explicativa 2010 2009 2010 2.009

RECEITA 21 455.675 363.801 783.472 643.249

Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (357.645) (291.701) (630.443) (514.239)

LUCRO BRUTO 98.030 72.100 153.029 129.010

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Despesas com vendas (58.876) (41.652) (79.581) (70.829)

Despesas administrativas e gerais (10.587) (9.064) (26.256) (27.106)

Honorários - Administração 11 (5.767) (3.989) (5.767) (3.989)

Outras receitas (despesas) operacionais 22 23.482 18.926 31.529 19.482

RESULTADO ANTES DAS RECEITAS (DESPESAS)

FINANCEIRAS LÍQUIDAS, EQUIVALÊNCIA

PATRIMONIAL E IMPOSTOS 46.282 36.321 72.954 46.568

Resultado da equivalência patrimonial 12 22.929 2.213 – –

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 24 1.426 9.497 8.318 8.099

Despesas financeiras (24.220) (20.017) (78.167) (50.726)

Receitas financeiras 25.646 29.514 86.485 58.825

RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS 70.637 48.031 81.272 54.667

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Correntes 10.b (10.798) (11.931) (15.132) (14.535)

Diferidos 10.b 7.027 (1.278) 4.677 (3.175)

RESULTADO DO EXERCÍCIO 66.866 34.822 70.817 36.957

PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS CONTROLADORES – – 66.866 34.822

PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES – – 3.951 2.135

RESULTADO DO PERÍODO POR AÇÃO BÁSICO - R$ 1,624 0,846

RESULTADO DO PERÍODO POR AÇÃO DILUÍDO - R$ 1,594 0,828

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora Consolidado2010 2009 2010 2009

RECEITASVendas de mercadorias, produtos e serviços (líquido das devoluções) 598.254 489.944 967.019 801.089Outras receitas – – – 1.037Constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa (858) (1.156) (750) (2.999)

597.396 488.788 966.269 799.127INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROSCustos dos produtos, das mercadorias e dos serviços prestados (393.511) (318.541) (654.627) (522.865)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (100.647) (69.196) (121.183) (109.943)

(494.158) (387.737) (775.810) (632.808)VALOR ADICIONADO BRUTO 103.238 101.051 190.459 166.319DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (9.673) (7.193) (20.704) (18.731)VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO PELA COMPANHIA 93.565 93.858 169.755 147.588VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIAResultado de equivalência patrimonial 22.929 2.213 – –Receitas financeiras 25.646 29.514 86.485 58.825

48.575 31.727 86.485 58.825VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 142.140 125.585 256.240 206.413DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADOPessoal:Remuneração direta 36.157 30.078 74.230 67.449Benefícios 8.012 6.784 8.403 7.170FGTS 3.473 2.173 3.473 2.199Impostos, taxas e contribuições:Federais 4.900 30.264 21.710 40.733Estaduais (4.529) (1.249) (4.500) (1.219)Municipais 226 148 240 150Remuneração de capitais de terceiros:Juros 24.220 20.017 78.167 50.726Aluguéis 2.815 2.548 3.700 4.383Remuneração de capitais próprios:Dividendos 12.327 10.817 12.327 10.817Lucros retidos 54.539 24.005 54.539 21.870Participação dos não-controladores nos lucros retidos – – 3.951 2.135

142.140 125.585 256.240 206.413As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de reais - R$)

PASSIVO, PARTICIPAÇÃO Controladora - CPC’s Consolidado - IFRSDE ACIONISTAS NÃO Nota 31/12/2009 31/12/2009 CONTROLADORES E explicativa 31/12/2010 Reapresentado 01/01/2009 31/12/2010 Reapresentado 01/01/2009PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CIRCULANTEFornecedores 53.123 51.575 39.398 80.085 74.717 71.039Empréstimos e financiamentos 15 51.099 30.841 27.693 177.011 104.281 142.744Obrigações tributárias 16 11.555 15.667 11.714 16.213 17.209 16.716Salários e encargos sociais a recolher 15.539 13.362 10.534 16.401 14.752 13.189Provisões diversas 18 10.881 7.737 4.143 16.360 19.119 24.585Partes relacionadas 11 3.453 364 1.183 – – –Contas a pagar com derivativos 25 – – 1.453 2.107 – 5.594Provisão para passivo a descoberto – – 26.088 – – –Outras contas a pagar 4.478 2.890 1.073 6.015 6.149 3.267Total do passivo circulante 150.128 122.436 123.279 314.192 236.227 277.134NÃO CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 15 73.474 43.125 47.035 235.426 190.313 275.330Imposto diferidos 10.a 16.995 11.856 9.004 20.680 13.147 11.142Provisão para contingências 17 999 365 314 999 365 314Outras contas a pagar – – – 2.009 1.925 2.424Total do passivo não circulante 91.468 55.346 56.353 259.114 205.750 289.210PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 19.a 239.986 238.588 339.979 239.986 238.588 339.979Reserva de capital 19.c 10.790 10.270 8.874 10.790 10.270 8.874Reserva de lucros 19.d/e/f/g 35.564 19.611 4.624 35.564 19.611 4.624Ações em tesouraria 19.b (1.558) – – (1.558) – –Ajustes acumulados de conversãoe investimentos líquidos 19.h (1.739) 3.263 26.581 (1.739) 3.263 26.581Dividendos adicionais propostos 19.i 18.548 1.869 – 18.548 1.869 –Lucros acumulados – – (101.391) – – (101.391)Patrimônio líquido atribuívelaos controladores 301.591 273.601 278.667 301.591 273.601 278.667Participação de acionistasnão controladores – – – 13.914 7.849 14.288Total do patrimônio líquido 301.591 273.601 278.667 315.505 281.450 292.955TOTAL 543.187 451.383 458.299 888.811 723.427 859.299

Controladora - CPC’s Consolidado - IFRSNota 31/12/2009 31/12/2009

ATIVO explicativa 31/12/2010 Reapresentado 01/01/2009 31/12/2010 Reapresentado 01/01/2009CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 6 117.851 99.057 113.133 161.670 123.698 197.081Títulos e valores mobiliários 6.1 – – – 127.252 56.709 –Contas a receber de clientes 7 123.023 93.993 59.825 196.182 156.487 179.949Estoques 8 44.252 30.870 36.400 115.477 83.967 126.387Impostos a recuperar 9 4.935 8.916 11.508 14.509 15.165 25.595Partes relacionadas 11 4.960 4.678 19.116 – – –Contas a receber com derivativos 25 – – – – 3.074 –Outras contas a receber 5.816 3.724 2.163 9.935 9.710 11.702Total do ativo circulante 300.837 241.238 242.145 625.025 448.810 540.714

NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazo:Partes relacionadas 11 31.822 35.199 84.137 – – –Impostos diferidos 10.a 10.950 8.549 9.236 13.822 11.376 14.807Impostos a recuperar 9 6.013 5.232 5.086 8.069 9.031 5.086

48.785 48.980 98.459 21.891 20.407 19.893Investimentos 12 121.037 99.280 65.650 – – –Imobilizado 13 67.652 57.971 49.781 141.720 139.111 158.820Intangível 14 4.876 3.914 2.264 100.175 115.099 139.872Total do ativo não circulante 242.350 210.145 216.154 263.786 274.617 318.585

TOTAL 543.187 451.383 458.299 888.811 723.427 859.299

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em milhares de reais - R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Consolidado - IFRSAjustes

acumuladosReserva de lucros de conversão e Dividendos (Prejuízos) Participação de Total do

Nota Capital Reserva Reserva de Reserva Reserva de Reserva de Ações em investimentos adicionais Lucros Total acionistas não patrimônioexplicativa social de capital incentivos fiscais legal expansão reavaliação tesouraria líquidos propostos acumulados controladora controladores líquido

SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2009 339.979 8.874 – – – 4.624 – 26.581 – (101.391) 278.667 14.288 292.955Resultado do exercício – – – – – – – – – 34.822 34.822 2.135 36.957Redução de capital - AGO 08/04/2009 (101.391) – – – – – – – – 101.391 – – –Opção de ações outorgadas 19.c e 23 – 1.396 – – – – – – – – 1.396 – 1.396Destinação do resultado:Constituição da reserva legal 19.i – – – 1.741 – – – – – (1.741) – – –Constituição reserva de incentivos fiscais – – 21.023 – – – – – – (21.023) – – –Tributos sobre reserva de incentivos fiscais – – (7.149) – – – – – – – (7.149) – (7.149)Dividendos intercalares distribuídos - RCA 05/11/2009 – – – – – – – – – (10.817) (10.817) – (10.817)Dividendos adicionais propostos – – – – – – – – 1.869 (1.869) – – –Realizações de reservas:Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos 13 e 19.f – – – – – (628) – – – 628 – – –Outros resultados abrangentes: 19.hVariação cambial em investimentos no exterior – – – – – – – (13.828) – – (13.828) (4.517) (18.345)Ajustes de variação cambial com itens monetáriosconsiderados como investimento líquido, líquido de impostos – – – – – – – (9.490) – – (9.490) – (9.490)

Mudanças em participação de controladas:Aquisição de participação de não controladores – – – – – – – – – – – (4.057) (4.057)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 238.588 10.270 13.874 1.741 – 3.996 – 3.263 1.869 – 273.601 7.849 281.450Resultado do exercício – – – – – – – – – 66.866 66.866 3.951 70.817Aumento de capital - Opções exercidas - RCA 09 e 11/06/2010 19.a 1.398 – – – – – – – – – 1.398 – 1.398Opção de ações outorgadas 19.c e 23 – 1.966 – – – – – – – – 1.966 – 1.966Opções exercidas 19.c e 23 – (1.446) – – – – – – – – (1.446) – (1.446)Destinação do resultado: 19.iConstituição de reserva legal – – – 3.343 – – – – – (3.343) – – –Constituição de reserva de incentivos fiscais – – 29.342 – – – – – – (29.342) – – –Tributos sobre reserva de incentivos fiscais – – (9.976) – – – – – – – (9.976) – (9.976)Dividendos distribuídos - AGO 30/04/2010 – – – – – – – – – (11.931) (11.931) – (11.931)Dividendos intercalares distribuídos - RCA 04 e 06/05/2010 – – – – – – – – – (12.327) (12.327) – (12.327)Retenção de lucro - AGO 30/04/2010 – – – – 1.869 – – – (1.869) – – – –Dividendos adicionais propostos – – – – – – – – 18.548 (18.548) – – –Realizações de reservas:Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos 13 e 19.f – – – – – (750) – – – 750 – – –Realização reserva de incentivos fiscais – – (11.931) – – – – – – 11.931 – – –Tributos sobre reserva de incentivos fiscais – – 4.056 – – – – – – (4.056) – – –Ações em tesouraria 19.b – – – – – – (1.558) – – – (1.558) – (1.558)Outros resultados abrangentes: 19.hVariação cambial em investimentos no exterior – – – – – – – (4.865) – – (4.865) (7.190) (12.055)Ajustes de variação cambial com itens monetáriosconsiderados como investimento líquido, líquido de impostos – – – – – – – (137) – – (137) – (137)

Mudanças em participação de controladas:Venda de participação de controladores – – – – – – – – – – – 9.304 9.304SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 239.986 10.790 25.365 5.084 1.869 3.246 (1.558) (1.739) 18.548 – 301.591 13.914 315.505

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em milhares de reais - R$)

Controladora - CPC’sAjustes

acumuladosReserva de lucros de conversão e Dividendos (Prejuízos)

Nota Capital Reserva Reserva de Reserva Reserva de Reserva de Ações em investimentos adicionais Lucros Totalexplicativa social de capital incentivos fiscais legal expansão reavaliação tesouraria líquidos propostos acumulados controladora

SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2009 339.979 8.874 – – – 4.624 – 26.581 – (101.391) 278.667Resultado do exercício – – – – – – – – – 34.822 34.822Redução de capital - AGO 08/04/2009 (101.391) – – – – – – – – 101.391 –Opção de ações outorgadas 19.c e 23 – 1.396 – – – – – – – – 1.396Destinação do resultado: 19.iConstituição da reserva legal – – – 1.741 – – – – – (1.741) –Constituição reserva de incentivos fiscais – – 21.023 – – – – – – (21.023) –Tributos sobre reserva de incentivos fiscais – – (7.149) – – – – – – – (7.149)Dividendos intercalares distribuídos - RCA 05/11/2009 – – – – – – – – – (10.817) (10.817)Dividendos adicionais propostos – – – – – – – – 1.869 (1.869) –Realizações de reservas:Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos 13 e 19.f – – – – – (628) – – – 628 –Outros resultados abrangentes: 19.hVariação cambial em investimentos no exterior – – – – – – – (13.828) – – (13.828)Ajustes de variação cambial com itens monetários consideradoscomo investimento líquido, líquido de impostos – – – – – – – (9.490) – – (9.490)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 238.588 10.270 13.874 1.741 – 3.996 – 3.263 1.869 – 273.601Resultado do exercício – – – – – – – – – 66.866 66.866Aumento de capital - Opções exercidas - RCA 09 e 11/06/2010 19.a 1.398 – – – – – – – – – 1.398Opção de ações outorgadas 19.c e 23 – 1.966 – – – – – – – – 1.966Opções exercidas 19.c e 23 – (1.446) – – – – – – – – (1.446)Destinação do resultado:Constituição de reserva legal 19.i – – – 3.343 – – – – – (3.343) –Constituição de reserva de incentivos fiscais – – 29.342 – – – – – – (29.342) –Tributos sobre reserva de incentivos fiscais – – (9.976) – – – – – – – (9.976)Dividendos distribuídos - AGO 30/04/2010 – – – – – – – – – (11.931) (11.931)Dividendos intercalares distribuídos - RCA 04 e 06/05/2010 – – – – – – – – – (12.327) (12.327)Retenção de lucro - AGO 30/04/2010 – – – – 1.869 – – – (1.869) – –Dividendos adicionais propostos – – – – – – – – 18.548 (18.548) –Realizações de reservas:Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos 13 e 19.f – – – – – (750) – – – 750 –Realização reserva de incentivos fiscais – – (11.931) – – – – – – 11.931 –Tributos sobre reserva de incentivos fiscais – – 4.056 – – – – – – (4.056) –Ações em tesouraria 19.b – – – – – – (1.558) – – – (1.558)Outros resultados abrangentes: 19.hVariação cambial em investimentos no exterior – – – – – – – (4.865) – – (4.865)Ajustes de variação cambial com itens monetários consideradoscomo investimento líquido, líquido de impostos – – – – – – – (137) – – (137)

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 239.986 10.790 25.365 5.084 1.869 3.246 (1.558) (1.739) 18.548 – 301.591As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora - CPC’s Consolidado - IFRSNota 2009 2009

Explicativa 2010 Reapresentado 2010 ReapresentadoAumento (redução) nos passivos:Circulante:Fornecedores 1.483 12.072 12.889 (205)Impostos e contribuições a recolher 16 (4.112) 3.953 (995) 493Salários e encargos sociais a recolher 2.177 2.828 1.649 1.563Contas a pagar de partes relacionadas 11 3.089 (819) – –Outras contas a pagar 1.588 1.816 (136) 2.885Não circulante:Outras contas a pagar – – 81 (500)

4.225 19.850 13.488 4.236Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 13.185 28.347 49.706 116.855FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAdições do ativo imobilizado 13 (19.282) (15.274) (31.012) (25.810)Adições do ativo intangível 14 (1.251) (1.889) (3.361) (16.412)Aumento de capital nas investidas (3.421) (71.333) – –Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos (23.954) (88.496) (34.373) (42.222)FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSCaptações de empréstimos 98.397 35.990 276.258 107.755Pagamentos de principal (42.306) (23.898) (136.487) (208.970)Pagamentos de juros (5.487) (4.140) (16.914) (19.156)Empréstimos para partes relacionadas 11 3.377 48.938 – –Aumento de Capital 19.a 1.398 – 1.398 –Ações em tesouraria 19.b (1.558) – (1.558) –Pagamento de dividendos 19.i (24.258) (10.817) (24.258) (10.817)Caixa líquido (consumido nas) geradopelas atividades de financiamentos 29.563 46.073 98.439 (131.188)

VARIAÇÃO CAMBIAL SOBRE CAIXA, EQUIVALENTESDE CAIXA E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – – (5.257) 39.881

VARIAÇÃO DE CAIXA, EQUIVALENTES DE CAIXAE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 18.794 (14.076) 108.515 (16.674)

CAIXA, EQUIVALENTES DE CAIXA E TÍTULOSE VALORES MOBILIÁRIOSSaldo final 6 117.851 99.057 288.922 180.407Saldo inicial 6 99.057 113.133 180.407 197.081VARIAÇÃO DE CAIXA, EQUIVALENTES DE CAIXA

E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 18.794 (14.076) 108.515 (16.674)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de reais - R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Controladora - CPC’s Consolidado - IFRSNota 2009 2009

Explicativa 2010 Reapresentado 2010 ReapresentadoFLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISResultado do período 66.866 34.822 70.817 36.957Reconciliação do lucro líquido do período com o caixa líquidogerado pelas (consumido nas) atividades operacionais:Depreciação e amortização 13 / 14 9.673 7.193 20.704 18.731Provisão para contingências 17 634 51 634 51Provisões diversas 18 3.145 3.594 (2.759) (5.466)Provisão Ganho e Perda Derivativos 25 – (1.453) 5.181 (8.668)Plano de opção de ações outorgadas 1.966 1.396 1.966 1.396Variações cambiais (5.029) (10.075) (12.582) (12.033)Juros de empréstimos 5.618 4.736 16.131 14.797Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixado 216 131 5.573 2.981Baixa de investimento – – 11.850 2.709Equivalência patrimonial 12 (22.929) (2.213) – –Variação Cambial sobre Investimento Líquido (621) (14.377) (348) (14.377)Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.b (7.027) 1.278 (4.677) 3.175

52.512 25.083 112.490 40.253(Aumento) redução nos ativos:Circulante:Contas a receber de clientes 7 (29.551) (37.439) (44.709) 21.469Estoques 8 (13.382) 5.530 (31.510) 42.420Impostos a recuperar 9 3.981 2.592 656 10.429Contas a receber de partes relacionadas 11 (282) 14.439 – –Outras contas a receber (3.538) (1.561) (1.672) 1.993Não circulante-Impostos a recuperar 9 (780) (147) 963 (3.945)

(43.552) (16.586) (76.272) 72.366

Page 3: Metalfrio Solutions S.A. - Valor Econômico · FRIO3 Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando

Consolidado31/12/2009

Anteriormente AjustesNota apresentado IFRS IFRS

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício (c ) 34.822 2.135 36.957Reconciliação do lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas (consumido nas) atividades operacionais:Depreciação e amortização 18.731 – 18.731Provisão para contingências 51 – 51Provisões diversas (5.466) – (5.466)Provisão Ganho e Perda Derivativos (8.668) – (8.668)Plano de opção outorgadas 1.396 – 1.396Variações cambiais (12.033) – (12.033)Juros de empréstimos 14.797 – 14.797Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixado 2.981 – 2.981Baixa de investimento 2.709 – 2.709Variação cambial sobre investimento líquido (14.377) – (14.377)Participação de acionistas não controladores (c ) 2.135 (2.135) –Imposto de renda e contribuição social diferidos 3.175 – 3.175

40.253 – 40.253(Aumento) redução nos ativos:Circulante:Contas a receber de clientes (a)/(ii) 22.363 (894) 21.469Estoques 42.420 – 42.420Impostos a recuperar 10.429 – 10.429Outras contas a receber 1.993 – 1.993Não circulante-Impostos a recuperar (3.945) – (3.945)

73.260 (894) 72.366Aumento (redução) nos passivos:Circulante:Fornecedores (205) – (205)Impostos e contribuições a recolher 493 – 493Salários e encargos sociais a recolher 1.563 – 1.563Outras contas a pagar 2.885 – 2.885Não circulante:Outras contas a pagar (500) – (500)

4.236 – 4.236Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 117.749 (894) 116.855FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAdições do ativo imobilizado (25.810) – (25.810)Adições do ativo intangível (16.412) – (16.412)Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos (42.222) – (42.222)FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSCaptações de empréstimos (a)/(ii) 104.084 3.671 107.755Pagamentos de principal (a)/(ii) (206.193) (2.777) (208.970)Pagamentos de juros (19.156) – (19.156)Pagamento de dividendos (10.817) – (10.817)Caixa líquido (consumido nas) gerado pelas atividades de financiamentos (132.082) 894 (131.188)VARIAÇÃO CAMBIAL SOBRE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 39.881 – 39.881VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (16.674) – (16.674)Saldo final 180.407 – 180.407Saldo inicial 197.081 – 197.081VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (16.674) – (16.674)Descrição das diferenças entre as práticas contábeis e respectivos ajustes: (a) Reclassificações: Para adequar as demonstrações financeiras para o IFRS,foram efetuadas as seguintes reclassificações nas demonstrações financeiras consolidadas: i) O imposto diferido registrado no ativo e passivo circulantesno BRGAAP foram reclassificados para ativo e passivo não circulantes, conforme requerido pelo IAS 12 e IAS 1. ii) A operação de Vendor Finance em suaessência é caracterizada como uma modalidade de empréstimo, no entanto, sua forma é a cessão de crédito (recebimento das vendas por uma InstituiçãoFinanceira, no início da operação), ou seja, a Companhia realiza as vendas a prazo, e recebe à vista por estas operações, não transferindo o risco de créditoàs Instituições Financeiras. Embora na essência seja um empréstimo, as normas internacionais determinam que seja identificado sua relevância,materialidade e os riscos inerentes a esta transição. Uma vez identificados e mensurados tais valores, devem ser reclassificados para o passivo comoempréstimo. Sendo assim foi efetuada a reclassificação do vendor registrado como redutora do contas a receber para o passivo circulante na rubrica de“Empréstimos e Financiamentos”. (b) Dividendos propostos não deliberados: De acordo com o IAS10 (itens 12 e 13) e ICPC 08, a parcelacorrespondente aos dividendos, que foram declarados aos acionistas, após o período de relatório ou que excederam o limite mínimo estabelecido noestatuto social e não foram deliberados pelos acionistas não devem ser reconhecidos como passivo, sendo assim o valor dos dividendos registradosexcedentes ao limite mínimo estabelecido no estatuto social da Companhia, foi reclassificado de passivo circulante para patrimônio líquido na rubrica dedividendos adicionais propostos nas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2009. (c) Participação de acionistas nãocontroladores: Anteriormente, a parcela corresponde aos acionistas não controladores de suas controladas era destacada em grupo isolado, no balançopatrimonial consolidado, imediatamente antes do patrimônio líquido. Com relação à parcela correspondente ao resultado do exercício era destacada emrubrica específica anterior ao lucro líquido. De acordo com o IAS 1 e IAS 27 (item 27) “Apresentação das demonstrações financeiras”, a parcelacorrespondente aos acionistas não controladores será apresentada na demonstração consolidada da posição financeira, no patrimônio liquido e noresultado do exercício separadamente da controladora. (d) Conversão de demonstrações financeiras de investidas sediadas no exterior: Conformerequerido pela Lei n° 11.638/07 e pronunciamento técnico CPC 02, que trata dos “Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão deDemonstrações Contábeis, convergente com as normas internacionais - IAS 21 (IFRS)”, a Companhia anteriormente para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2009, reconheceu diretamente no patrimônio líquido na rubrica de “Ajuste de avaliação patrimonial” os efeitos das mudançasnas taxas de câmbio e conversão das demonstrações financeiras, para adequação da nova norma reclassificamos os saldos existentes nos exercíciosfindos em 31 de dezembro de 2008 e 2009 para a rubrica contábil “Ajustes Acumulados de Conversão e Investimentos Líquidos”.2.7 Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas BRGAAP (CPC’s)

Controladora31/12/2009 01/01/2009

Anteriormente BRGAAP Anteriormente Ajuste BRGAAPATIVO Nota (*) apresentado Ajuste CPC’s ajustado apresentado CPC’s ajustadoATIVO CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 99.057 – 99.057 113.133 – 113.133Contas a receber de clientes (a)/(ii) 90.322 3.671 93.993 57.048 2.777 59.825Estoques 30.870 – 30.870 36.400 – 36.400Impostos a recuperar 8.916 – 8.916 11.508 – 11.508Impostos diferidos (a)/(i) 4.664 (4.664) – 3.164 (3.164) –Partes relacionadas 4.678 – 4.678 19.116 – 19.116Outras contas a receber 3.724 – 3.724 2.163 – 2.163

242.231 (993) 241.238 242.532 (387) 242.145ATIVO NÃO CIRCULANTEImpostos a recuperar 5.232 – 5.232 5.086 – 5.086Partes relacionadas 35.199 – 35.199 84.137 – 84.137Impostos diferidos (a)/(i) 3.885 4.664 8.549 6.072 3.164 9.236

44.316 4.664 48.980 95.295 3.164 98.459Investimentos 99.280 – 99.280 65.650 – 65.650Imobilizado 57.971 – 57.971 49.781 – 49.781Intangível 3.914 – 3.914 2.264 – 2.264

161.165 – 161.165 117.695 – 117.695447.712 3.671 451.383 455.522 2.777 458.299

Controladora31/12/2009 01/01/2009

Anteriormente BRGAAP Anteriormente Ajuste BRGAAPPASSIVO Nota (*) apresentado Ajuste CPC’s Ajustado apresentado CPC’s AjustadoPASSIVO CIRCULANTEFornecedores 51.575 – 51.575 39.398 – 39.398Empréstimos e financiamentos (a)/(ii) 27.170 3.671 30.841 24.916 2.777 27.693Obrigações tributárias 15.667 – 15.667 11.714 – 11.714Salários e encargos sociais a recolher 13.362 – 13.362 10.534 – 10.534Provisões diversas 7.737 – 7.737 4.143 – 4.143Imposto diferidos (a)/(i) 9.578 (9.578) – 3.772 (3.772) –Contas a pagar com derivativos – – – 1.453 – 1.453Dividendos propostos (b) 1.869 (1.869) – – – –Partes relacionadas 364 – 364 1.183 – 1.183Provisão para passivo descoberto – – – 26.088 26.088Outras contas a pagar 2.890 – 2.890 1.073 – 1.073

130.212 (7.776) 122.436 124.274 (995) 123.279PASSIVO NÃO CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 43.125 – 43.125 47.035 – 47.035Imposto diferidos (a)/(i) 2.278 9.578 11.856 5.232 3.772 9.004Provisão para contingências 365 365 314 – 314

45.768 9.578 55.346 52.581 3.772 56.353PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 238.588 – 238.588 339.979 – 339.979Reserva de lucro 19.611 – 19.611 4.624 – 4.624Reserva de capital 10.270 – 10.270 8.874 – 8.874Ajustes acumulados de conversão e investimentos líquidos (d) – 3.263 3.263 – 26.581 26.581Ajuste avaliação patrimonial (d) 3.263 (3.263) – 26.581 (26.581) –Dividendos adicionais propostos (b) – 1.869 1.869 – – –Prejuízos acumulados – – – (101.391) – (101.391)Patrimônio líquido da controladora 271.732 1.869 273.601 278.667 – 278.667TOTAL PASSIVO 447.712 3.671 451.383 455.522 2.777 458.299A demonstração de resultado da controladora referente as demonstrações financeiras reapresentadas, não apresentaram ajustes ou reclassificações parao exercício findo em 31 de dezembro de 2009.Demonstrações dos Fluxos de Caixa Controladora

Controladora31/12/2009

Anteriormente Ajustes BR GAAPNota apresentado CPC’s ajustado

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 34.822 – 34.822Reconciliação do lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas (consumido nas) atividades operacionaisDepreciação e amortização 7.193 – 7.193Provisão para contingências 51 – 51Provisões diversas 3.594 – 3.594Provisão Ganho e Perda Derivativos (1.453) – (1.453)Plano de opção de ações outorgadas 1.396 – 1.396Variações cambiais (10.075) – (10.075)Juros de empréstimos 4.736 – 4.736Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixado 131 – 131Variação cambial sobre investimento líquido (14.377) – (14.377)Equivalência patrimonial (2.213) – (2.213)Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.278 – 1.278

25.083 – 25.083(Aumento) redução nos ativos:Circulante:Contas a receber de clientes (a)/(ii) (36.545) (894) (37.439)Estoques 5.530 – 5.530Impostos a recuperar 2.592 – 2.592Contas a receber de partes relacionadas 14.439 – 14.439Outras contas a receber (1.561) – (1.561)Não circulante- –Impostos a recuperar (147) – (147)

(15.692) (894) (16.586)Aumento (redução) nos passivos:Circulante:Fornecedores 12.072 – 12.072Impostos e contribuições a recolher 3.953 – 3.953Salários e encargos sociais a recolher 2.828 – 2.828Contas a pagar de partes relacionadas (819) – (819)Outras contas a pagar 1.816 – 1.816

19.850 – 19.850Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 29.241 (894) 28.347FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAdições do ativo imobilizado (15.274) – (15.274)Adições do ativo intangível (1.889) – (1.889)Aumento de capital nas investidas (71.333) – (71.333)Caixa líquido consumido nas atividades de investimentos (88.496) – (88.496)FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSCaptações de empréstimos (a)/(ii) 32.319 3.671 35.990Pagamentos de principal (a)/(ii) (21.121) (2.777) (23.898)Pagamentos de juros (4.140) – (4.140)Empréstimos para partes relacionadas 48.938 – 48.938Pagamentos de dividendos (10.817) – (10.817)Caixa líquido (consumido nas) geradopelas atividades de financiamentos 45.179 894 46.073VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (14.076) – (14.076)CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXASaldo final 99.057 – 99.057Saldo inicial 113.133 – 113.133VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (14.076) – (14.076)(*) A descrição das diferenças entre as práticas contábeis e respectivos ajustes, representado por (a)(i),(ii), (b) e (d) estão descritas na nota explicativa 2.6.1.3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstraçõesfinanceiras individuais e consolidadas e na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 1o de janeiro de 2009 com a finalidade da transição para asnormas IFRS e normas CPC. 3.1. Base de consolidação: a) Combinação de negócios: Para aquisições efetuadas anteriormente a 1º de janeiro de 2009, como parte da transição para o IFRSe CPC, a Administração da Companhia optou por não reapresentar as combinações de negócios. Com relação às aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2009, oágio representa o montante reconhecido sob as práticas contábeis anteriormente adotadas. Este ágio foi testado quanto à redução de seu valor recuperável na datade transição, conforme descrito na Nota Explicativa nº 14. b) Controladas: As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstraçõesfinanceiras consolidadas a partir da data em que o controle, se inicia até a data em que o controle, deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadascom as políticas adotadas pela Companhia. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas são reconhecidasatravés do método de equivalência patrimonial. c) Transações eliminadas na Consolidação: Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesasderivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações comcompanhias investidas registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na Companhia investida.Prejuízos não realizados, se houver, são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não hajaevidência de perda por redução ao valor recuperável.3.2. Moeda Estrangeira: Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional, são convertidas pela taxa de câmbio dasdatas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento.Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos epassivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das transações ou nas datas deavaliação ao valor justo quando este é utilizado. Os ganhos e as perdas decorrentes de variações de investimentos no exterior e dos itens monetários que fazem partedo investimento líquido são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido na conta de “ajustes acumulados de conversão e investimentos líquidos” e reconhecidosno demonstrativo de resultado quando esses investimentos forem alienados, como um todo ou parcialmente. As demonstrações financeiras das controladas noexterior são ajustadas às práticas contábeis do Brasil e, posteriormente, convertidas para a moeda funcional local pela taxa de câmbio da data do fechamento. 3.3. Instrumentos financeiros: • Ativos financeiros não derivativos: A Companhia e suas controladas reconhecem os empréstimos e recebíveis e depósitosinicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) sãoreconhecidos inicialmente na data da negociação na qual se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas controladasdeixam de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transferem os direitos ao recebimento dosfluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro sãotransferidos. Eventual participação que seja criada ou retida nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. A Companhia e suascontroladas têm os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. •Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso sejaclassificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justopor meio do resultado se a Companhia e suas controladas gerenciam tais investimentos e tomam decisões de compra e venda baseada em seus valores justos deacordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado

Controladora - CPC’s Consolidado - IFRS2010 2009 2010 2009

RESULTADO DO EXERCÍCIO 66.866 34.822 70.817 36.957OUTROS RESULTADOS ABRANGENTESAjustes acumulados de conversão de balanços (4.865) (13.828) (12.055) (18.345)Variação Cambial com itens monetários consideradoscomo investimento líquido, líquido de impostos (137) (9.490) (137) (9.490)

OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES LÍQUIDOSDE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (5.002) (23.318) (12.192) (27.835)

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 61.864 11.504 58.625 9.122RESULTADO ABRANGENTE ATRIBUÍVEL AOS:Acionistas controladores 61.864 11.504 61.864 11.504Acionistas não controladores – – (3.239) (2.382)

RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 61.864 11.504 58.625 9.122As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ABRANGENTEPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de reais - R$)

1. CONTEXTO OPERACIONALA Metalfrio Solutions S.A. (“Companhia”) foi constituída em 03 de dezembro de 2001 e as suas atividades operacionais foram iniciadas em 1º de janeiro de2002, tendo como objetivo a fabricação, a importação e a comercialização, no País e no exterior, de refrigeradores e freezers domésticos e comerciais.Durante o exercício de 2006 e 2007, a Companhia iniciou o processo de expansão internacional de suas atividades através de aquisição de ativos,empresas e constituição de sociedades na Dinamarca, na Rússia, na Turquia, nos Estados Unidos da América e no México. A Companhia tem suas açõeslistadas na Bolsa de Valores de São Paulo com o código “FRIO3”, as quais são negociadas no Novo Mercado. Nossa subsidiária Klimasan tem suas açõeslistadas na Bolsa de Valores de Istanbul (Istanbul Stock Exchange) com o código “KLMSN”. Atualmente, a Companhia conta com quatro plantas industriais,sendo uma localizada no Brasil (Mato Grosso do Sul), uma na Turquia (Manisa), uma na Rússia (Kaliningrado) e uma no México (Celaya), além de umcentro de distribuição nos Estados Unidos da América (Texas). A tabela abaixo resume a atual configuração de nossas unidades industriais:Cidade País Refrigeradores produzidos Mercado consumidorTrês Lagoas Brasil Horizontais, verticais e especiais Brasil e AméricasKaliningrado Rússia Horizontais Rússia e Leste EuropeuManisa Turquia Horizontais, verticais e especiais Turquia, Europa e Oriente MédioCelaya México Horizontais, verticais e especiais México e AméricasUnidade Industrial de Três Lagoas - Brasil - Até o segundo trimestre de 2010, esta unidade produzia refrigeradores verticais e especiais com altatecnologia e possuía capacidade instalada de 204 mil unidades/ano, em dois turnos de produção. Esta unidade atende toda a América do Sul, AméricaCentral e América do Norte. Em abril de 2008 finalizamos uma fase de expansão desta unidade que passou de uma área construída de 6,8 mil m2 para 22mil m2. Em setembro de 2009, iniciamos nova fase de expansão desta unidade, tendo sido investidos cerca de R$ 17,8 milhões nas obras de expansão atédezembro de 2010, cujo início das operações foi no terceiro trimestre de 2010. Esta expansão levou a área total construída para 36,4 mil m2 e a capacidadeinstalada de 204 mil unidades/ano para 530 mil unidades/ano. Unidade Industrial de Manisa - Turquia (Grupo Senocak/Klimasan) - A região na qualestá situada esta unidade industrial se beneficia de isenção de tarifa de importação/exportação para a União Européia, além de estar próxima de umenorme mercado consumidor. A planta industrial Senocak/Klimasan possui capacidade instalada de 400 mil unidades/ano, em dois turnos, produzindorefrigeradores e freezers horizontais e verticais, bem como uma linha especial de freezers e refrigeradores. Esta unidade atende o mercado turco, europeue Oriente Médio. Unidade Industrial de Kaliningrado - Rússia (Metalfrio - Rússia) - A unidade industrial de Kaliningrado produz freezers horizontais, epretendemos ainda iniciar a produção de freezers verticais nessa unidade a partir de 2011. Atualmente, esta unidade possui capacidade instalada de 140mil unidades/ano, em dois turnos de produção. Esta unidade atende principalmente a Rússia e países vizinhos. Unidade Industrial de Celaya - México(Metalfrio México e Enerfreezer) - A planta industrial de Celaya possui capacidade instalada de 200 mil unidades/ano, em dois turnos de produção. Estaplanta produz refrigeradores horizontais, verticais e uma linha especial de freezers e refrigeradores. Centro de Distribuição - Metalfrio - USA - Nossocentro de distribuição adquirido na América do Norte está localizado em Boerne, no Estado do Texas, Estados Unidos, perto dos principais clientes daquelemercado e também do porto de Houston, por onde recebemos grande parte dos equipamentos por via marítima. Através deste centro de distribuição,atendemos distribuidores e clientes de grande e médio porte não somente no mercado americano, mas também no Canadá e México. Centro Comerciale de Distribuição - Metalfrio - Dinamarca - Este Centro Comercial e de Distribuição atende o mercado local dinamarquês e países vizinhos. RomeInvestment - Empresa com sede em Bahamas constituída com o objetivo de investir em outras empresas da Europa. Life Cycle - Brasil - Subsidiária daMetalfrio que oferece manutenção e assistência técnica aos produtos comercializados tanto pela Metalfrio quanto por terceiros. Sazonalidade - As regiõestropicais e equatoriais, em geral, apresentam clima quente durante o ano todo, propiciando a venda de bebidas, sorvetes, e congelados em todas asestações do ano. Portanto se torna difícil notar uma sazonalidade clara nessas regiões. Já nas regiões subtropicais, por terem um contraste maior entreverão e inverno, com consumo de bebidas geladas e sorvetes, mais acentuado no verão, é possível notar as vendas de freezers e refrigeradores um poucomais fortes nos períodos de pré-estação verão e verão. Concentração de vendas - No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 nossos dez maioresclientes responderam por 51,6% (48,2% em 31 de dezembro de 2009) de nosso faturamento bruto. - Concentração de Matérias Primas - Existem oitoclasses de matéria-prima/componentes que contribuem para aproximadamente 60% do custo médio dos refrigeradores. São eles: aço, compressor, vidro,cobre ou alumínio, materiais químicos, isolantes térmicos, componentes elétricos (micro-motores, controladores eletrônicos e outros) e aramados. Pelacaracterística de commodity de várias das matérias primas e componentes, a Companhia procura adquirir grandes volumes que favoreçam a redução doscustos. A globalização da Companhia, acompanhada do ganho de escala, nos permitirá centralizar o fornecimento de matérias-primas com volumes aindamaiores. Não obstante, mantemos uma ativa busca por alternativas de fornecimento mais econômicas de forma a mantermos nossa baixa concentraçãode fornecedores. As informações no contexto operacional não diretamente derivadas das demonstrações financeiras como, por exemplo, informaçõessobre o mercado, quantidades produzidas e comercializadas, e capacidades produtivas não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.2. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS2.1 Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC): As presentes demonstrações financeiras incluem: • As demonstrações financeiras consolidadas preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que seguem os pronunciamentos emitidos peloComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs); • As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com os CPCs. Asdemonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com os CPCs, essas práticas diferem das IFRS aplicáveis parademonstrações financeiras separadas na avaliação dos investimentos no qual as controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial noCPCs, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou valor justo. Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidadoapresentado pela Companhia e o patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assim sendo, asdemonstrações financeiras consolidadas da Companhia e as demonstrações financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas lado-a-ladoem um único conjunto de demonstrações financeiras. Essas são as primeiras demonstrações consolidadas preparadas conforme as IFRS nas quais o CPC37 foi aplicado. A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pela Diretoria em 18 de fevereiro de 2011. 2.2 Base de mensuração: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico com exceção dosseguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: • os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo; • os instrumentosfinanceiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real que é a moedafuncional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quandoindicado de outra forma. 2.4 Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas IFRS e asnormas CPC exigem que a Administração da Companhia e de suas controladas façam julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação depolíticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas epremissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas sãorevisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativode resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • Nota nº 10 - Impostos diferidosativo e passivo; • Nota nº 7 - Provisão para devedores duvidosos; • Nota nº 8 - Provisão para perdas nos estoques; • Nota nº 17 - Provisão paracontingências; • Nota nº 13 - Revisão da vida útil do ativo imobilizado; • Nota nº 14 - Amortização do ativo intangível; • Nota nº 25 - Instrumentos derivativos.As demonstrações financeiras contemplam os requerimentos mínimos de divulgação estabelecidos pela norma do Comitê de Pronunciamentos Técnicos(“CPC”), CPC 26 - Apresentação das demonstrações contábeis, bem como outras informações consideradas relevantes, está divulgada nas notasexplicativas nº 2.5 e 2.6 e estão resumidos a seguir: • Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos (ativo e passivo) foram integralmentereclassificados do circulante para não circulante; • Divulgação das informações por segmento, está divulgada na nota explicativa nº 5; e • As reclassificações estão demonstradas nas notas explicativas nº 2.6.1 e 2.7. 2.5 Transição para IFRS Padrões Internacionais de Contabilidade e Adoção dos novos CPCs: A Companhia e suas controladas adotaram como datade transição para o IFRS, 1º de janeiro de 2009. O balanço de abertura reflete todos os pronunciamentos e interpretações do IFRS efetivos em 31 dedezembro de 2010, exceto quanto às isenções e exceções permitidas na aplicação do IFRS 1 “First Time Adoption of Internacional Financial ReportingStandards”, convergente com o CPC 37, para fins de mensuração dos impactos do balanço. As isenções e exceções são apresentadas a seguir: 2.5.1 Isenção adotada pela Companhia: Combinação de negócios - As combinações de negócios ocorridas até 31 de dezembro de 2008 foramcontabilizadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes na época. Na adoção do IFRS, a Companhia optou por não remensurar asaquisições de negócios ocorridas antes da data de transição do IFRS de acordo com o IFRS 3 em convergência com o CPC 15, portanto, os ágios oriundosde aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2009 foram mantidos pelos saldos líquidos de amortização apurados em 31 de dezembro de 2008, de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil na época. 2.6 Adoção de novas práticas e estimativas contábeis: Novos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos e adotados. No âmbito doprocesso de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil para as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”), a Companhiaimplementou os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos ao longo do exercício de 2009, com aplicação mandatória para os exercíciossociais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2010. A Companhia e suas controladas avaliaram os impactos dos pronunciamentos, interpretações eorientações emitidos, que estão demonstrados nas notas explicativas nº 2.6.1(IFRS) e 2.7 (novos CPC’s).2.6.1 Ajustes consolidados para atendimento ao IFRS

Consolidado31/12/2009 01/01/2009

ATIVO Anteriormente Ajustes Anteriormente AjustesATIVO CIRCULANTE Nota apresentado IFRS IFRS apresentado IFRS IFRSCaixa e equivalentes de caixa 123.698 – 123.698 197.081 – 197.081Títulos e Valores Mobiliários 56.709 – 56.709 – – –Contas a Receber de Clientes (a)/(ii) 152.816 3.671 156.487 177.172 2.777 179.949Estoques 83.967 – 83.967 126.387 – 126.387Impostos a Recuperar 15.165 – 15.165 25.595 – 25.595Imposto Diferidos (a)/(i) 6.118 (6.118) – 5.392 (5.392) –Contas a receber com derivativos 3.074 – 3.074 – – –Outras Contas a Receber 9.710 – 9.710 11.702 – 11.702

451.257 (2.447) 448.810 543.329 (2.615) 540.714ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazoImpostos a recuperar 9.031 – 9.031 5.086 – 5.086Imposto Diferidos (a)/(i) 5.258 6.118 11.376 9.415 5.392 14.807

14.289 6.118 20.407 14.501 5.392 19.893Imobilizado 139.111 – 139.111 158.820 – 158.820Intangível 115.099 – 115.099 139.872 – 139.872

268.499 6.118 274.617 313.193 5.392 318.585TOTAL ATIVO 719.756 3.671 723.427 856.522 2.777 859.299

Consolidado31/12/2009 01/01/2009

PASSIVO Anteriormente Ajustes AnteriormentePASSIVO CIRCULANTE Nota apresentado IFRS IFRS BR GAAP apresentado IFRSFornecedores 74.717 – 74.717 71.039 – 71.039Empréstimos e Financiamentos (a)/(ii) 100.610 3.671 104.281 139.967 2.777 142.744Obrigações Tributárias 17.209 – 17.209 16.716 – 16.716Salários e Encargos Sociais a Recolher 14.752 – 14.752 13.189 – 13.189Provisões Diversas 19.119 – 19.119 24.585 – 24.585Impostos Diferidos (a)/(i) 10.224 (10.224) – 5.020 (5.020) –Contas a pagar com derivativos – – – 5.594 – 5.594Dividendos propostos (b) 1.869 (1.869) – – – –Outras Contas a Pagar 6.149 – 6.149 3.267 – 3.267

244.649 (8.422) 236.227 279.377 (2.243) 277.134PASSIVO NÃO CIRCULANTEEmpréstimos e Financiamentos 190.313 – 190.313 275.330 – 275.330Imposto Diferidos (a)/(i) 2.923 10.224 13.147 6.122 5.020 11.142Provisão para Contingências 365 – 365 314 – 314Outras Contas a Pagar 1.925 – 1.925 2.424 – 2.424

195.526 10.224 205.750 284.190 5.020 289.210PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS

NÃO CONTROLADORES (c) 7.849 (7.849) – 14.288 (14.288) –PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital Social 238.588 – 238.588 339.979 – 339.979Reserva de lucros 19.611 – 19.611 4.624 – 4.624Reserva de Capital 10.270 – 10.270 8.874 – 8.874Ajustes Acumulados de Conversão e investimentos líquidos (d) – 3.263 3.263 – 26.581 26.581Ajuste Avaliação patrimonial (d) 3.263 (3.263) – 26.581 (26.581) –Dividendos adicionais propostos (b) – 1.869 1.869 – – –Lucros ou (Prejuizos) Acumulados – – – (101.391) – (101.391)Patrimônio líquido da controladora 271.732 1.869 273.601 278.667 – 278.667Participação de acionistas não controladores (c) – 7.849 7.849 – 14.288 14.288

271.732 9.718 281.450 278.667 14.288 292.955TOTAL PASSIVO 719.756 3.671 723.427 856.522 2.777 859.299

Consolidado31/12/2009

Anteriormente AjustesNota apresentado IFRS IFRS

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 829.554 – –Vendas de produtos no mercado nacional 682.293 – –Vendas no mercado externo 128.703 – –Venda de serviços 18.558 – –DEDUÇÕES DE VENDAS (186.305) – –Impostos sobre vendas (157.832) – –Devoluções e abatimentos (28.473) – –RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 643.249 – 643.249CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS (514.239) – (514.239)Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (514.239) – (514.239)LUCRO BRUTO 129.010 – 129.010RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISDespesas com vendas (70.829) – (70.829)Despesas administrativas e gerais (27.106) – (27.106)Honorários - administração (3.989) – (3.989)Outras receitas operacionais 19.482 – 19.482RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 8.099 – 8.099Despesas financeiras (50.726) – (50.726)Receitas financeiras 58.825 – 58.825LUCRO OPERACIONAL ANTES DO IR E CSLL 54.667 – 54.667IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (17.710) – (17.710)Correntes (14.535) – (14.535)Diferidos (3.175) – (3.175)PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES (c) (2.135) 2.135 –LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 34.822 2.135 36.957AtribuÍda a:Participação dos controladores 34.822Participação dos não controladores 2.135

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 2009 E 1º DE JANEIRODE 2009 (Em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos sãoreconhecidas no resultado do exercício. Os ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado abrangem as aplicações financeiras. Empréstimose recebíveis - Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos sãoreconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis sãomedidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveisabrangem clientes e outros créditos. • Passivos financeiros não derivativos: Todos os passivos financeiros não derivativos da Companhia e de suas controladassão reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia e suas controladasbaixam um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Os ativos e passivos financeiros são compensados e ovalor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidarem uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. A Companhia e suas controladas têm os seguintes passivos financeiros nãoderivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justoacrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizadoatravés do método dos juros efetivos. Capital Social - Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveisà emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Os dividendosmínimos obrigatórios conforme definido em estatuto são reconhecidos como passivo. • Instrumentos financeiros derivativos: Derivativos sãoreconhecidos inicialmente pelo valor justo; custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial,os derivativos são mensurados pelo valor justo, e as variações no valor justo são registradas no resultado do exercício. Esses derivativos incluem contratosde NDF (Non Deliverable Forwards) e contratos de venda a termo de diversas moedas. 3.4. Ativos circulantes e não circulantes: a) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentosde curto prazo com liquidez imediata e vencimento igual ou inferior a 90 (noventa) dias e com baixo risco de variação no valor de mercado, sendodemonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos, conforme demonstrado na nota explicativa nº 6. b) Contas a receber de clientes: As contas a receberde clientes são registradas pelo valor faturado, incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia e de suas controladas.O cálculo do valor presente é efetuado para cada transação com base numa taxa de juros que reflete o prazo, a moeda e o risco de uma transação, a taxautilizada foi a taxa média do nosso custo de captação, ou seja, 3,11% ao ano. A Companhia e suas controladas não registraram o ajuste a valor presente emvirtude de não terem efeitos relevantes nas demonstrações financeiras. A provisão para crédito de liquidação duvidosa foi constituída em montanteconsiderado suficiente pela administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos. c) Estoques: Os estoques são mensurados pelo menorvalor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no princípio do custo médio e inclui gastos incorridos na aquisição deestoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoquesmanufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. O valorrealizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. d) Investimentos: Os investimentos em controladas e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum sãoavaliadas por equivalência patrimonial na controladora. Variações cambiais de investimento no exterior são reconhecidas na conta de ajustes acumulados deconversão no patrimônio líquido. As informações sobre os investimentos estão divulgadas na Nota Explicativa nº 12. e) Imobilizado: • Reconhecimento emensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e de perdas deredução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando necessária. O custo de máquinas e equipamentos e veículos adquiridas antes de dezembrode 2005 (controladora) estão avaliados pelo custo reavaliado. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativosconstruídos pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condiçõesnecessárias para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração, os custos de desmontagem e de restauração do local ondeestes ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis para os quais a data de início para a capitalização seja 1º de janeiro de2009 ou data posterior a esta. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos daalienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado. • Custos subsequentes: O custo dereposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentrodo componente irão fluir para a Companhia e para suas controladas e que o seu custo possa ser medido de forma confiável. O valor contábil do componenteque tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia a dia do imobilizado são reconhecidos no resultado quando incorridos. • Depreciação: A depreciação é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, pelo método linear com base nas taxas mencionadasna nota explicativa nº 13. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte deum item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenosnão são depreciados. As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos estão demonstradas na Nota Explicativa nº 13. Os métodos dedepreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos comomudança de estimativas contábeis. f) Ativos intangíveis: Os ativos intangíveis compreendem valor pago por carteira de clientes e ativos adquiridos deterceiros, inclusive por meio de combinação de negócios pela Companhia. Os seguintes critérios são aplicados: a. Adquiridos de terceiros por meio decombinação de negócios: Ágio apurado nas aquisições envolvendo combinações de negócios, que não são amortizados. b. Ativos intangíveis adquiridos deterceiros: são mensurados pelo custo total de aquisição, menos a amortização. • Gastos subsequentes: Os gastos subsequentes são capitalizados somentequando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados nos ativos específicos aos quais se relacionam. Todos os outros gastos sãoreconhecidos no resultado quando incorridos. • Amortização: Amortização é calculada sobre o custo de um ativo com vida útil definida, ou outro valorsubstituto do custo, pelo método linear com base nas taxas mencionadas na nota explicativa nº 14. A amortização é reconhecida no resultado baseando-seno método linear com relação às vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso, já que esse método éo que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Os métodos de amortização, as vidas úteis e osvalores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. • Pesquisa e Desenvolvimento: Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico outecnológico, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando a produção de produtosnovos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem sermensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis,e se a Companhia e suas controladas tiverem a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os gastoscapitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra direta, custos de fabricação que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu usoproposto, e custos de empréstimo nos ativos qualificáveis para os quais a data de início da capitalização é 1º de janeiro de 2009 ou posterior. Outros gastosde desenvolvimento são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido daamortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável quando aplicável. g) Redução ao valor recuperável dos ativos (Impairment): Osvalores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia e de suas controladas, que não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos,são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável doativo é determinado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano na mesma época. O valorrecuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso,os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condiçõesvigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, osativos que não podem ser testados individualmente são agrupados juntos no menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são emgrande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). A Administração da Companhianão identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 1º de janeiro de 2009.3.5. Passivo circulantes e não circulantes: Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveisacrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. a) Empréstimos e financiamentos: Estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados que incluem juros e atualizaçãomonetária ou variação cambial incorridos. São reconhecidos inicialmente no recebimento dos recursos pelo valor justo, líquido dos custos de transaçãoincorridos, quando aplicável e, são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva. b) Benefícios aempregados: Benefícios de curto prazo a empregados - Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base nãodescontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob osplanos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor emfunção de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. Transações com pagamento baseado emações - A Companhia oferece a determinados colaboradores e executivos planos de remuneração com base em ações, liquidados com as ações daCompanhia, segundo os quais a Companhia recebe os serviços como contraprestações das opções de compra de ações. O valor justo das opçõesconcedidas é reconhecido como despesa no resultado do exercício, durante o período no qual o direito é adquirido, após o atendimento de determinadascondições específicas. Nas datas dos balanços, a Administração da Companhia revisa as estimativas quanto à quantidade de opções, cujos direitos devemser adquiridos com base nas condições, e reconhece, quando aplicável, no resultado do exercício em contrapartida do patrimônio líquido o efeito decorrenteda revisão dessas estimativas iniciais. As opções outorgadas estão sendo apresentadas dentro da reserva de capital. c) Subvenção e assistênciasgovernamentais: Uma subvenção governamental é reconhecida no resultado ao longo do período, desde que atendidas as condições do IAS 20 emconsonância com CPC 07 - Subvenções e Assistências Governamentais. As parcelas recebidas de incentivos fiscais para investimento foram registradas noresultado do exercício, na rubrica de outras receitas operacionais, e foram transferidas líquidas de impostos diferidos para o Patrimônio Líquido, na rubrica dereserva de incentivos fiscais. d) Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: A Companhia e suas controladas operam sob o regime deimposto de renda por lucro tributável, entretanto, as alíquotas podem variar significativamente de um país para o outro. No Brasil, estamos sujeitos à alíquotade 15% de imposto de renda, acrescidos do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 (base anual) e 9% de contribuição social sobre olucro líquido ajustado conforme a legislação fiscal. Na Dinamarca, estamos sujeitos à alíquota de imposto de renda de 28%; na Turquia, a alíquota de impostode renda é de 20%; na Rússia, a alíquota de imposto de renda nominal é de 24%, no entanto, lá gozamos de incentivo fiscal por operar em Kaliningrado. NoMéxico estamos sujeitos a uma alíquota de imposto de renda de 28% e nos Estados Unidos estamos sujeitos a uma alíquota de imposto de renda média de34%, incidindo tais alíquotas sobre o lucro tributável, de acordo com as legislações vigentes em cada uma dessas jurisdições. A despesa com imposto derenda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado,ou em itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receberesperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação dasdemonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação àsdiferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias: no reconhecimento inicial de ativos e passivos, em uma transação que nãoseja combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade, tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e nas diferenças relacionadas a investimentosem subsidiárias e entidades controladas, quando seja provável que as diferenças não revertam num futuro previsível. Além disso, imposto diferido não éreconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que seespera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até adata de apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensarpassivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita àtributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveisnão utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda econtribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. A Companhiaconsiderou a adoção do Regime Tributário de Transição (RTT) no Brasil, para a apuração de imposto de renda e contribuição social na elaboração dasdemonstrações financeiras de 2009 e 2010. e) Provisões: Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia e suas controladaspossuem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar aobrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. O cálculo do valor presente é efetuado para cadatransação com base numa taxa de juros que reflete o prazo, a moeda e o risco de uma transação. A Companhia e suas controladas não registraram o ajustea valor presente, em virtude de não ter efeitos relevantes nas demonstrações financeiras. Garantias - O valor da provisão para garantias, necessário parafazer frente à obrigação assumida em relação aos equipamentos em garantia, é calculado com base na quantidade de produtos em garantia e no prazo decada garantia concedida sobre esses produtos. Também se leva em consideração a média de frequência de atendimentos por produto e o custo médio poratendimento de assistência técnica. Reestruturação - Uma provisão para reestruturação é reconhecida quando a Companhia tem aprovado um plano dereestruturação detalhado e formal, e a reestruturação já teve início ou já foi anunciada publicamente. Perdas operacionais futuras não são provisionadas. 3.6. Apuração do resultado: O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. a) Receita: A receitaoperacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional éreconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos parao comprador. A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função da sua realização. b) Receitas financeiras e despesas financeiras:As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), receita de dividendos(exceto para os dividendos recebidos de investidas avaliadas por equivalência patrimonial na controladora), ganhos na alienação de ativos financeirosdisponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos dehedge que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. A receita de dividendos éreconhecida no resultado na data em que o direito da Companhia em receber o pagamento é estabelecido. As distribuições recebidas de investidasregistradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos efinanciamentos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio doresultado, e perdas nos instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado. Custos de financiamentos que não são diretamente atribuíveis àaquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. Os ganhos cambiais sãoreportados como receitas financeiras e as perdas cambiais são reportadas como despesas financeiras. 3.7. Resultado por ação: O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas controladores e nãocontroladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado pormeio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito, diluidor, nos períodosapresentados, nos termos do CPC 41- Resultado por Ação e IAS 33 - Resultado por Ação. 3.8. Demonstração de Valor Adicionado: A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos termos dopronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeirasconforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto que para IFRS representam informação financeira adicional. 3.9. Informações por segmento: Um segmento operacional é um componente da Companhia e de suas controladas que desenvolve atividades de negóciodas quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes. Todos osresultados operacionais dos segmentos operacionais são revistos frequentemente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem alocadosao segmento e para avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis. Os resultados de segmentosincluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Os itens não alocados compreendemprincipalmente ativos corporativos (primariamente a sede da Companhia), ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social. 3.10. Determinação do Valor Justo: Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativose passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e divulgação baseados nosmétodos conforme nota explicativa nº 25. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos sãodivulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. 3.11. Novos IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de interpretação de informação financeira do IASB) ainda não adotados: Diversas normas,emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendoessas: • Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters. • IFRS 9 Financial Instruments. • Prepayment of a minimum fundrequirement (Amendment to IFRIC 14). • Amendments to IAS 32 Classification of rights issues. O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aosIFRSs acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentosdo IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários. A Companhia e suas controladas não estimaram aextensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras.4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASAs demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2010, 2009 e 1º de janeiro de 2009, foram preparadas de acordo com as NormasInternacionais de Relatório Financeiro - IFRS, emitida pelo “International Accounting Standards Board - IASB”, normas expedidas pela Comissão de ValoresMobiliários - CVM e CPC’s, abrangem as demonstrações financeiras da Metalfrio Solutions S.A. e de suas controladas, a seguir relacionadas:

Participação - %31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Participação diretaLíder Metalfrio Solutions Sogutma Sanayi ve Ticaret Anonim Sirket (“Líder Metalfrio - Turquia”) 100,00 100,00 100,00Metalfrio Solutions A.S. (“Metalfrio - Dinamarca”) 100,00 100,00 100,00Metalfrio Solutions Inc. (“Metalfrio - EUA”) 100,00 100,00 100,00Life Cycle Assistência Técnica Ltda. (“Life Cycle”) 100,00 100,00 99,98Metalfrio Solutions México S.A. de C.V. (“Metalfrio - México”) 100,00 100,00 100,00Participação indiretaHold Co. A.S. (“Hold Co.”) (a) 90,00 90,00 90,00OOO Caravell/Derby (b) 100,00 100,00 100,00OOO Estate (b) 100,00 100,00 100,00OOO Metalfrio Solutions (b) 100,00 100,00 100,00GPD - Global Product Development S.A. de C.V. (“Enerfreezer”) (c) 83,33 83,33 83,33Rome Investment Management Ltd. (“Rome Investment”) (d) 100,00 100,00 100,00Klimasan Klima Sanayi ve Ticaret (“Klimasan”) (e) 12,21 31,02 17,29Senocak Holding A.S. (“Senocak”) (e) 71,00 71,00 71,00Senocak Sogutma Sistemleri Tic. ve San A.S. (f) 100,00 100,00 100,00Klimasan Klima Sanayi ve Ticaret (“Klimasan”) (f) 61,00 61,00 61,00Senocak Marmara Sogutma Tic. ve San Paz A.S. (f) 99,99 66,00 66,00Klimasan Ukraine LLC (f) 100,00 100,00 100,00Klimasan Russia LLC (f) 90,00 90,00 90,00(a) Controlada pela Metalfrio - Dinamarca. (b) Controladas pela Hold Co. (c) Controlada pela Metalfrio - México. (d) Controlada pela Life Cycle. (e) Investidada Rome Investment. (f) Investida da Senocak. Controladas - As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeirasconsolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadascom as políticas adotadas pela Companhia. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas sãoreconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Descrição dos principais procedimentos de consolidação: a. Eliminação dos saldos dascontas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; b. Eliminação das participações da controladora no Patrimônio Líquido das empresascontroladas direta e indiretamente; c. Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como o saldo de lucros não realizados, decorrentes de negóciosentre as empresas; d. Destaque do valor da participação dos acionistas não controladores nas demonstrações financeiras consolidadas; e. Os ativos, ospassivos e o patrimônio líquido das controladas sediadas no exterior foram convertidos para reais com base nas taxas de câmbio vigente na data dasdemonstrações financeiras. Por sua vez, as contas de resultado são convertidas e mantidas em reais às taxas médias de câmbio do exercício.5. INFORMAÇÕES POR SEGMENTOAs informações por segmentos estão sendo apresentadas de acordo com o CPC 22 - Informações por Segmento (IFRS 8) e são apresentadas em relaçãoaos negócios da Companhia e suas controladas que foram identificados com base na sua estrutura de gerenciamento e nas informações gerenciais internasutilizados pelos principais tomadores de decisão da Companhia. Um segmento é um componente identificável da Companhia, destinado à fabricação deprodutos ou à prestação de serviços, ou ao fornecimento de produtos e serviços num ambiente econômico particular, o qual esteja sujeito a riscos eremunerações que são diferentes daqueles outros segmentos. Os resultados por segmento, assim como os ativos e os passivos, consideram os itensdiretamente atribuíveis ao segmento, assim como aqueles que possam ser alocados em bases razoáveis. Os segmentos utilizados para tomada de decisãoe para gerenciamento interno pela Companhia e suas controladas são produtos e serviços. Embora o segmento de serviços não represente mais do que10% das informações necessárias para ser considerado divulgável, de acordo com os critérios descritos no IFRS 8 - Informações por Segmento, aCompanhia entende que o segmento de serviços é útil para os usuários das demonstrações financeiras, além do que a Companhia gerencia seus negóciosde acordo com a abertura apresentada, ou seja, pelos segmentos de produtos e serviços. O segmento de produtos engloba a fabricação e venda derefrigeradores e freezers domésticos e comerciais, sendo que o segmento de serviços engloba a manutenção, assistência técnica aos produtoscomercializados tanto pela Metalfrio quanto por nossos terceiros, assim como a venda de peças para nossos postos autorizados e clientes de produtos. Osresultados, ativos e passivos por segmento, consideram os itens atribuíveis diretamente ao segmento, assim como aqueles que possam ser alocados embases razoáveis.

Consolidado31/12/2010 31/12/2009

Produtos Serviços Total Produtos Serviços TotalReceita operacional líquida 737.160 46.311 783.471 599.553 43.696 643.249Custos dos produtos vendidos e serviços prestados (596.517) (33.925) (630.442) (482.111) (32.128) (514.239)Lucro bruto 140.643 12.386 153.029 117.442 11.568 129.010Receitas (despesas ) operacionais (74.951) (5.123) (80.074) (78.285) (4.157) (82.442)Lucro operacional antes do resultado financeiro 65.692 7.263 72.955 39.157 7.411 46.568Resultado financeriro líquido 8.310 8 8.318 8.088 11 8.099Despesas financeiras (78.164) (3) (78.167) (50.726) – (50.726)Receitas financeiras 86.474 11 86.485 58.814 11 58.825Resultado operacional antes do IRPJ e CSSL 74.002 7.271 81.273 47.245 7.422 54.667Imposto de renda e contribuição social (6.691) (3.764) (10.455) (15.637) (2.073) (17.710)Resultado do exercício 67.311 3.507 70.818 31.608 5.349 36.957* No resultado do exercício foram incluídas despesas com depreciação e amortização nos valores de R$ 20.704 em 2010 e R$ 18.731 em 2009

Balanço Patrimonial por SegmentoConsolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009ATIVO Produtos Serviços Total Produtos Serviços Total Produtos Serviços TotalCirculante 598.725 26.300 625.025 422.068 26.742 448.810 521.790 18.924 540.714Realizável ao longo prazo 21.309 582 21.891 19.690 717 20.407 19.132 761 19.893Imobilizado 141.492 228 141.720 138.845 266 139.111 158.708 112 158.820Intangível 100.142 33 100.175 115.051 48 115.099 139.808 64 139.872

861.668 27.143 888.811 695.653 27.774 723.427 839.438 19.861 859.299PASSIVOCirculante 296.833 17.359 314.192 214.732 21.496 236.228 258.202 18.932 277.134Não circulante 259.114 – 259.114 205.749 – 205.749 289.210 – 289.210Patrimônio líquido 305.721 9.784 315.505 275.173 6.277 281.450 292.026 929 292.955

861.668 27.143 888.811 695.654 27.773 723.427 839.438 19.861 859.299

6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXAControladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Caixa e Bancos 3.297 4.715 859 10.386 15.806 7.564Equivalentes de caixa

Aplicações financeiras: em ReaisCertificados de depósitos bancários (a) 101.948 88.510 91.079 101.948 88.510 91.079Prefixada (b) – – 20.504 – – 87.366Fundos de investimento (c ) 12.606 5.832 691 12.606 5.832 691

114.554 94.342 112.274 114.554 94.342 179.136Aplicações financeiras: em moeda estrangeiraRenda fixa (Nova Lira Turca) (d) – – – – 13.550 10.381Renda fixa (Euro) (d) – – – 3.613 – –Renda fixa (Dólar) (d) – – – 28.518 – –Renda fixa (Peso México) (d) – – – 3.253 – –Renda fixa (Coroa Dinamarquesa) (d) – – – 375 – –Renda fixa (Rublo) (d) – – – 1.024 – –

– – – 36.783 13.550 10.381Caixa e equivalentes de caixa 117.851 99.057 113.133 161.723 123.698 197.081As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a uminsignificante risco de mudança de valor. a) As aplicações financeiras em CDBs são remuneradas por taxas variáveis de 100% a 114% do CDI em 31 dedezembro de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 e 103,5% do CDI em 1º de janeiro de 2009. Algumas destas operações possuem garantia pelo FGC(Fundo Garantidor de Crédito). b) Aplicações prefixadas eram remuneradas por taxa pré-fixada 14,43% ao ano (em 1º de janeiro de 2009). c) As aplicaçõesem Fundos de Investimentos são calculadas levando-se em consideração as cotações de mercado dos papéis que constituem o lastro do Fundo. d) Paradezembro de 2010, as aplicações em renda fixa são remuneradas por taxas fixas de 0,10% a 1,5% ao ano em euro, por taxas fixas de 0,10% a 3,55% emdólar, em peso México são remuneradas por taxas fixas de 3,80% ao ano, em rublos são remuneradas por taxas fixas de 2% ao ano, em coroasdinamarquesas são remuneradas por taxas fixas de 0,04% a 0,1% ao ano e para dezembro de 2010 não temos aplicações em liras turcas. As diferençasentre o valor justo são reconhecidas no resultado do exercício.6.1. Titulos e valores mobiliários: Consolidado

31/12/2010 31/12/2009Títulos e valores mobiliários: em ReaisBonds (Real) 2.998 7.059

2.998 7.059Títulos e valores mobiliários: em moeda estrangeiraBonds (Dólar) 117.999 49.650Bonds (Euro) 6.202 –

124.201 49.650Total 127.199 56.709• Aplicações em Bonds são denominados em euro, dólar e reais, negociados no mercado internacional e avaliados pelo valor de mercado.7. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

No País 118.688 86.321 50.709 170.106 128.043 118.725No Exterior 6.877 9.871 10.498 35.478 39.680 72.055

125.565 96.192 61.207 205.584 167.723 190.780Provisão para devedores duvidosos (2.542) (2.199) (1.382) (9.402) (11.236) (10.831)Circulante 123.023 93.993 59.825 196.182 156.487 179.949

As movimentações da provisão para devedores duvidosos foram como segue:Saldo em 01 de janeiro de 2009 (10.831)Créditos provisionados no exercício (5.449)Créditos recuperados no exercício 2.452Variação cambial 2.592Saldo em 31 de dezembro de 2009 (11.236)Créditos provisionados no exercício (2.917)Créditos recuperados no exercício 4.165Variação cambial 586Saldo em 31 de dezembro de 2010 (9.402)A composição do contas a receber no mercado nacional e externo por idade de vencimento é como segue:

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

A vencer:Até 30 dias 75.593 38.339 37.281 103.726 64.675 91.081De 31 a 60 dias 45.099 51.901 10.924 80.344 74.698 51.998

120.692 90.240 48.205 184.070 139.373 143.079Vencidos:Até 30 dias 875 3.372 8.750 5.391 10.301 17.889De 31 a 60 dias 88 262 1.818 2.893 3.234 4.882De 61 a 90 dias 396 21 284 1.665 1.661 3.866De 91 a 120 dias 500 445 57 4.188 3.314 8.431Acima de 120 dias 3.014 1.852 2.093 7.377 9.840 12.633

4.873 5.952 13.002 21.514 28.350 47.701Total das contas a receber circulante 125.565 96.192 61.207 205.584 167.723 190.780Mantemos provisões para devedores duvidosos no valor das perdas estimadas em decorrência da incapacidade de nossos clientes de efetuar ospagamentos de títulos vencidos. Nossa administração determina o montante a ser provisionado, com relação ao mercado interno e externo com base emanálises individuais de cada cliente. Tais provisões são revistas mensalmente a fim de serem ajustadas, se necessário. Nossa administração toma por base,no processo de decisão, ainda, dívidas incobráveis históricas, solidez financeira do cliente, conjuntura econômica atual de cada país e mudanças dospadrões de pagamento do cliente. Historicamente não incorremos em perdas significativas em nossos contas a receber. Exceto para as operações devendor, mencionadas na Nota Explicativa nº 15, a Companhia não possui seu contas a receber associado a empréstimos, avais, fianças ou garantias dequalquer operação.8. ESTOQUES

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Produtos acabados 7.471 5.742 6.190 29.669 26.002 45.689Produtos em elaboração 4.740 5.152 7.632 10.906 10.808 18.802Matérias-primas e componentes 31.202 21.619 23.126 75.896 57.430 78.925Materiais auxiliares e outros 602 560 587 2.133 2.622 1.372Importações em andamento 2.227 345 – 8.174 1.919 6.022Provisão para perdas nos estoques (a) (1.990) (2.548) (1.135) (11.301) (14.814) (24.423)Total 44.252 30.870 36.400 115.477 83.967 126.387(a) Determinados itens considerados obsoletos, ou de baixa rotatividade foram objetos de constituição de provisão.No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia realizou R$ 2.585 da provisão para perdas nos estoques, que havia registrado no exercício anterior.9. IMPOSTOS A RECUPERAR

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS a recuperar 2.709 3.920 8.638 2.709 3.920 8.638Imposto sobre Valor Adicionado - operações internacionais - IVA – – – 9.461 5.800 13.850Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI a recuperar 959 4.578 725 959 4.578 725Imposto de renda e contribuição social a recuperar 776 – 1.721 885 446 1.954Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS a recuperar 491 406 424 495 409 428Outros – 12 – – 12 –Circulante 4.935 8.916 11.508 14.509 15.165 25.595Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS a recuperar 4.817 4.289 4.216 4.817 4.289 4.216Imposto sobre Valor Adicionado - operações internacionais - IVA – – – 2.056 3.799 –Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS a recuperar 1.196 943 870 1.196 943 870

Não circulante 6.013 5.232 5.086 8.069 9.031 5.086Total impostos a recuperar circulante e não circulante 10.948 14.148 16.594 22.578 24.196 30.68110. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - CORRENTES E DIFERIDOSa. Impostos diferidos: O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferençastemporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e, seu respectivo valor contábil. De acordo com a Deliberação CVM nº 599/09 (CPC 32) e emconsonância com as normas internacionais, IAS 12 , a Companhia e suas controladas, fundamentadas na expectativa de geração de lucros tributáveisfuturos, determinada em estudo técnico aprovado pela Administração, reconheceram também os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e basesnegativas de contribuição social de exercícios anteriores, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuaistributáveis da Companhia e de suas controladas residentes e domiciliadas no Brasil, ou seja, temos limitação de compensação de prejuízos fiscais e basesnegativas de contribuição social de exercícios anteriores somente para a Companhia e a nossa controlada Life Cycle. O valor contábil do ativo fiscal diferidoé revisado trimestralmente pela Companhia e suas controladas e os ajustes decorrentes não têm sido significativos em relação à previsão da Administração.Os montantes dos impostos de renda e contribuição social diferidos reconhecidos no ativo e passivo não circulante têm a seguinte origem:

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

AtivoDiferenças temporáriasDevedores duvidosos 680 326 303 816 460 964Garantia 668 681 392 1.514 1.442 1.156Comissões e bonificações de vendas 1.295 270 601 1.369 356 735Outras comerciais 31 38 495 451 745 881Outras administrativas 171 113 – 327 177 –Bônus e gratificação 901 968 231 912 1.291 704Contingências 5.783 3.885 3.425 5.783 3.885 3.425Inventário 676 866 649 711 828 946Despesa com outorga de opções 386 1.402 2.647 386 1.402 2.647Outras 359 – 493 820 84 964

Prejuízo fiscal e base negativa – – – 733 706 2.385Total de imposto de renda e contribuição social diferidos - Ativo 10.950 8.549 9.236 13.822 11.376 14.807

PassivoVariação cambial diferida (1.589) (2.344) (6.623) (1.589) (2.344) (6.623)Reavaliação de ativos (1.671) (2.058) (2.381) (1.671) (2.058) (2.381)Depreciação acelerada - México – – – (3.270) (1.291) (1.778)Reserva de incentivo fiscal (Lei nº 11.638/2007) (13.068) (7.148) – (13.068) (7.148) –Outras (667) (306) – (1.082) (306) (360)Total de imposto de renda e contribuição social diferidos - Passivo (16.995) (11.856) (9.004) (20.680) (13.147) (11.142)A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias serão realizados na proporção da resolução final das contingênciase dos eventos. Com base no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo com a Deliberação CVM nº 599/09 (CPC 32) eIAS 12 , a Companhia estima recuperar o crédito tributário decorrente de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social nos seguintes exercícios:

Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Ano Ativos fiscais Ativos fiscais Ativos fiscais2009 – – 1.4292010 – 273 6712011 367 217 2852012 220 216 –2013 146 – –Total 733 706 2.385As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram fundamentadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversaspremissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício. Consequentemente, as estimativas estão sujeitas a não se concretizaremno futuro tendo em vista as incertezas inerentes a essas previsões. Segue abaixo movimentação das diferenças temporárias controladora e consolidado doexercício findo em 31 de dezembro de 2010 e 2009:

ControladoraReconhecido Reconhecido

Reconhe- diretamente Reconhe- diretamenteSaldo em cido no no patrimô- Saldo em cido no no patrimô- Saldo em

01/01/2009 resultado nio líquido 31/12/2009 resultado nio líquido 31/12/2010AtivoDiferenças temporáriasDevedores duvidosos 303 23 – 326 354 – 680Garantia 392 289 – 681 (13) – 668Comissões e bonificações de vendas 601 (331) – 270 1.025 – 1.295Outras comerciais 495 (457) – 38 (7) – 31Outras administrativas – 113 – 113 58 – 171Bônus e gratificação 231 737 – 968 (67) – 901Contingências 3.425 460 – 3.885 1.898 – 5.783Inventário 649 217 – 866 (190) – 676Despesa com outorga de opções 2.647 (1.245) – 1.402 (1.016) – 386Outras 493 (493) – – 359 – 359Total de imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos - Ativo 9.236 (687) – 8.549 2.401 – 10.950

PassivoDiferenças temporáriasVariação cambial diferida (6.623) 4.279 – (2.344) 755 – (1.589)Reavaliação de ativos (2.381) 323 – (2.058) 387 – (1.671)Reserva de incentivo fiscal – – (7.148) (7.148) – (5.920) (13.068)Outras – (306) – (306) (361) – (667)Total de imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos - Passivo (9.004) 4.296 (7.148) (11.856) 781 (5.920) (16.995)

Patrimônio LíquidoDiferenças temporáriasVariação cambial sobre investimento líquido – (4.888) – (4.888) (211) – (5.099)Total de imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos - Patrimônio Líquido – (4.888) – (4.888) (211) – (5.099)Totais de imposto de renda e contribuição social diferidos 232 (1.279) (7.148) (8.195) 2.971 (5.920) (11.144)

Page 5: Metalfrio Solutions S.A. - Valor Econômico · FRIO3 Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

ConsolidadoReconhecido Reconhecido em Reconhecido Reconhecido em

Saldo em Reconhecido diretamente no outros resultados Saldo em Reconhecido diretamente no outros resultados Saldo emAtivo 01/01/2009 no resultado patrimônio líquido abrangentes 31/12/2009 no resultado patrimônio líquido abrangentes 31/12/2010Diferenças temporáriasDevedores duvidosos 964 (389) – (115) 460 357 – (1) 816Garantia 1.156 331 – (45) 1.442 90 – (18) 1.514Comissões e bonificações de vendas 735 (353) – (26) 356 1.012 – 1 1.369Outras comerciais 881 (15) – (121) 745 (264) – (30) 451Outras administrativas – 183 – (6) 177 157 – (7) 327Bônus e gratificação 704 685 – (98) 1.291 (389) – 10 912Contingências 3.425 460 – – 3.885 1.898 – – 5.783Inventário 946 (77) – (41) 828 (122) – 5 711Despesa com outorga de opções 2.647 (1.245) – – 1.402 (1.016) – – 386Outras 964 (795) – (85) 84 749 – (13) 820Prejuízo fiscal e base negativa 2.385 (1.289) (390) 706 47 – (20) 733Total de imposto de renda e contribuição social diferidos - Ativo 14.807 (2.504) – (927) 11.376 2.519 – – 13.822PassivoDiferenças temporáriasVariação cambial diferida (6.623) 4.279 – – (2.344) 755 – – (1.589)Reavaliação de ativos (2.381) 323 – – (2.058) 387 – – (1.671)Depreciação acelerada - México (1.778) 118 – 369 (1.291) (2.032) – 53 (3.270)Reserva de incentivo fiscal – – (7.148) – (7.148) – (5.920) – (13.068)Outras (360) 5 – 49 (306) (812) – 36 (1.082)Total de imposto de renda e contribuição social diferidos - Passivo (11.142) 4.725 (7.148) 418 (13.147) (1.702) (5.920) 89 (20.680)Patrimônio LíquidoDiferenças temporáriasVariação cambial sobre investimento líquido – (4.888) – – (4.888) (211) – – (5.099)Total de imposto de renda e contribuição social diferidos- Patrimônio Líquido – (4.888) – – (4.888) (211) – – (5.099)Totais de imposto de renda e contribuição social diferidos 3.665 (2.667) (7.148) (6.659) 606 (5.920) (11.957)

b. Conciliação do imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos: A conciliação do imposto de renda e da contribuição social registradosno resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 é a seguinte:

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 70.637 48.031 81.272 54.667Alíquota do imposto de renda e da contribuição social pela alíquota combinada 34% 34% 34% 34%

(24.017) (16.331) (27.632) (18.587)Diferenças permanentes:Resultado das operações nas controladas 7.796 752 – –Imposto de renda diferido não constituído sobre prejuízos fiscais (*) – – (2.473) (3.315)Diferenças de taxas (**) – – (779) 2.889Incentivos fiscais 9.976 3.470 9.976 3.470Benefícios dos gastos com pesquisa e inovação tecnológica - Lei nº 11.196/05 1.523 – 1.523 –Plano de Outorga de Opções (148) (1.633) (148) (1.633)Imposto de renda diferido não constituído sobre lucro compensado com prejuízo fiscal de períodos anteriores – – 9.239 –Lucro disponibilizado no exterior – – (1.430)Outros 1.099 533 1.269 (534)Imposto de renda e contribuição social (3.771) (13.209) (10.455) (17.710)Correntes (10.798) (11.931) (15.132) (14.535)Diferidos 7.027 (1.278) 4.677 (3.175)Taxa Efetiva -5,3% -27,5% -12,9% -32,4%(*) Não foi constituído imposto de renda diferido no montante de R$ 2.473 sobre os prejuízos fiscais gerados nas controladas, exceto México e Life Cycle,devido à inexistência de lucro tributável futuro. (**) Conforme mencionado na nota explicativa 3.5 d cada uma de nossas controladas está sujeita à alíquotade imposto de renda de acordo com a legislação do seu país de origem. c. Benefícios fiscais - Unidade Industrial de Kaliningrado - Rússia: Kaliningradoé uma zona econômica russa, que concede benefícios fiscais para companhias que fazem investimentos nessa região. Os incentivos fiscais são na formade 100% de redução da alíquota do imposto de renda (24%) e ativos (2%) para os primeiros 6 anos do projeto de investimento e 50% de redução por maisseis anos adicionais. O benefício é válido até 2013 e 50% entre 2013 e 2019. A região na qual está situada se beneficia do não pagamento de tributos deimportação/exportação para os países que formavam a antiga União Soviética.11. PARTES RELACIONADASOs principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009, assim como as transações que influenciaram oresultado do período, relativas às operações com partes relacionadas, profissionais-chave da administração e outras partes relacionadas, decorrem detransações com a Companhia e suas controladas, os quais foram realizadas em condições normais de mercado para os respectivos tipos de operações.

Encargos ControladoraMoeda financeiros anuais 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

AtivoCirculante:Partes relacionadas:Rome Investment (b) Dólar – – – 7.025Klimasan (b) Euro – – – 2Life Cycle (b) Real – 3.818 3.736 4.623Líder Metalfrio - Turquia (b) Dólar – – – 527Metalfrio - Rússia (b) Dólar – 24 – 1272Metalfrio - Dinamarca (b) Dólar – 3 – 938Metalfrio - México (b) Dólar – 1.106 672 3.042Metalfrio - EUA (b) Dólar – 9 270 1.687

4.960 4.678 19.116Não circulante:Partes relacionadas:Líder Metalfrio - Turquia (a) Dólar 7% a.a. 3.436 4.711 28.863Metalfrio - Dinamarca (c) Dólar 7% a.a. 4.816 7.405 15.090Metalfrio - EUA (a) Dólar 7% a.a. – 724 915Metalfrio - México (a) Dólar 7% a.a. 9.288 8.316 14.733Metalfrio - Rússia (a) Dólar 7% a.a. 14.282 14.043 18.543Rome Investment (a) Dólar 7% a.a. – – 5.993

31.822 35.199 84.137PassivoCirculante:Partes relacionadas:Life Cycle (b) Real 1.878 – –Metalfrio - EUA (a) Dólar 2 – 1.183Líder Metalfrio - Turquia (a) Dólar 1.544 – –Metalfrio - México (b) Dólar 29 364 –

3.453 364 1.183Encargos Consolidado

Moeda financeiros anuais 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009AtivoCirculante:Community Bank (g) Dólar 0,75% a.a. 6.959 – –

6.959 – –Controladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Resultado operacionalGenta Participações (e) (1.785) (1.712) (1.785) (1.712)Oz Lider (f) – – (633) (716)Life Cycle (d) (10.208) (7.864) – –Remuneração da Administração (5.767) (3.989) (5.767) (3.989)

(17.760) (13.565) (8.185) (6.417)Resultado financeiroJuros:Life Cycle (a) – 1.254 – –Líder Metalfrio - Turquia (a) 250 754 – –Metalfrio - Dinamarca (c) 370 820 – –Metalfrio - EUA (a) 42 49 – –Rome Investmet (a) 700 926 – –Metalfrio - México (a) 278 612 – –Metalfrio - Russia (a) 891 1.047 – –

2.531 5.462 – –Variação cambial:Metalfrio - Dinamarca (c) (532) (1.853) – –Líder Metalfrio - Turquia (a) (145) (1.568) – –Metalfrio - EUA (a) (265) – – –Rome Investment (a) (1.071) (88) – –Metalfrio - México (a) (411) (3.118) – –Metalfrio - Rússia (a) – (181) – –

(2.424) (6.808) – –(a) Refere-se a transações de mútuo entre as partes relacionadas com vencimentos de 12 meses, podendo ser prorrogados, historicamente os contratosestão sendo prorrogados. (b) Refere-se à venda de produtos acabados, peças ou serviços. Estas operações são realizadas em condições de mercado, nosmesmos prazos e condições praticadas com terceiros. (c) Refere-se a mútuos concedidos para aquisição de ativos com vencimentos de 12 meses, podendoser prorrogados, historicamente os contratos estão sendo prorrogados. (d) Refere-se à despesa proveniente de contrato de prestação de serviços demanutenção dos refrigeradores em garantia da Companhia. (e) Refere-se à despesa com contrato de aluguel de nossa unidade industrial em SP com aGenta Participações Ltda., membros da família do Sr. Luiz Eduardo Moreira Caio (membro do nossa Diretoria). O contrato é reajustado anualmente peloIGP-M. O preço do aluguel atual por m2 é de aproximadamente R$ 6,00 (expresso em Reais). Embora não seja possível estimar o valor real de tal imóvelpara nós, pois nossa unidade está instalada nesta local desde 1960 e haveria custos diretos e indiretos de transferência, acreditamos que o preço quepagamos por m2 está dentro de parâmetros de mercado para imóveis desta natureza na região. (f) Refere-se às despesas com contrato de aluguel de nossasubsidiária Líder Metalfrio com o Grupo Oz Lider, membros da família do Sr. Serkan Güleç, (membro do nosso Conselho de Administração). Este contratofoi firmado em 2006 quando iniciamos nossa operação na Turquia, e vem sendo renovado desde então. A locação atual vigorará até 1º de junho de 2011.O contrato é reajustado anualmente com base na variação da moeda local (Lira Turca em relação do Dólar americano). O preço do aluguel por m2 é deaproximadamente US$ 3,00 (expressos em dólares). Embora não seja possível estimar o valor real de tal imóvel para nós, pois nossa unidade está instaladanesta localização estratégica desde que começamos nossa operação na Turquia, e haveria custos diretos e indiretos de transferência. Acreditamos que opreço que pagamos por m2 está dentro de parâmetros de mercado para imóveis desta natureza na região. (g) Refere-se a depósito de aplicação financeirarealizado pela Metalfrio - EUA com a Community Bank, instituição financeira nos Estados Unidos da América, direta e indiretamente controlada pelos Srs.Marcelo Faria de Lima, Marcio da Rocha e Erwin Theodor Russel (membros do nosso Conselho de Administração e acionistas da Companhia). Destemontante 3,5 milhões de dólares (R$ 5.831) foram aplicados em 22 de dezembro de 2010 decorrente de parte de recursos captados pela nossa controladaMetalfrio - EUA. O objetivo desta aplicação foi remunerar os recursos até a amortização da dívida da Metalfrio - EUA com instituições financeiras, cujo ovencimento ocorreu no início do mês de janeiro de 2011. Remuneração do pessoal-chave da administração (Consolidado) - Na Assembleia GeralOrdinária realizada em 30 de abril de 2010, foi fixada a remuneração global anual dos administradores em R$ 6.800.

Controladora31/12/2010 31/12/2009

Benefícios de curto prazo:Diretores estatutários - Remuneração fixa 3.779 3.174Diretores estatutários - Remuneração variável 1.199 556Conselho de Administração (honorários) 789 259Subtotal 5.767 3.989Plano de opções de ações ( * ) 1.326 1.803Total 7.093 5.792(*) Refere-se ao valor justo das opções concedidas e reconhecidas no resultado do exercício, sendo que parte das opções já foram exercidas conforme notaexplicativa nº 19 c e 23, e não está incluso na fixação da remuneração global anual dos administradores. Avais, fianças e garantias - A Companhia atuacomo avalista de parte dos empréstimos captados pelas suas controladas no montante de R$ 213.887 (R$ 172.684 em dezembro de 2009 e R$ 219.874 em1º de janeiro de 2009), equivalente a US$128.368 mil (US$99.715 mil em dezembro de 2009 e US$94.400 mil em 1º de janeiro de 2009), e também com osfornecedores das controladas Metalfrio - Dinamarca, Metalfrio - Rússia e Klimasan no montante de R$ 10.660, equivalente a US$6.295 mil (R$ 6.463 emdezembro de 2009, equivalente a US$3.712 mil e R$ 8.862 em 1º de janeiro de 2009, equivalente a US$3.800 mil).12. INVESTIMENTOS EM CONTROLADASAs principais informações sobre os investimentos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 1º de janeiro de 2009 são como segue:

31/12/2010Quantidade de Saldo do

Capital Patrimônio Resultado Participação ações/quotas Equivalência investimentosocial líquido do exercício % em milhares patrimonial da controladora

Líder Metalfrio - Turquia 27.753 6.138 (5.478) 100 1.900 (5.478) 6.138Metalfrio - Dinamarca 75.346 24.913 9.073 100 10.000 9.073 24.913Metalfrio - EUA 10.654 2.847 (1.794) 100 1 (1.794) 2.847Metalfrio - México 19.296 32.373 286 100 7.937 286 32.373Life Cycle 63.239 54.766 20.842 100 632.391 20.842 54.766Total de investimentos da controladora 22.929 121.037

31/12/2009Quantidade de Saldo do

Capital Patrimônio Resultado Participação ações/quotas Equivalência investimentosocial líquido do exercício % em milhares patrimonial da controladora

Líder Metalfrio - Turquia 30.022 12.229 (2.309) 100 1.900 (2.309) 12.229Metalfrio - Dinamarca 84.971 16.026 (5.483) 100 10.000 (5.483) 16.026Metalfrio - EUA 11.133 4.795 (1.372) 100 1 (1.372) 4.795Metalfrio - México 16.148 28.429 5.367 100 7.937 5.367 28.429Life Cycle 63.239 37.801 6.010 100 632.391 6.010 37.801Total de investimentos da controladora 2.213 99.280

01/01/2009Quantidade de Saldo do

Capital Patrimônio Resultado Participação ações/quotas Equivalência Passivo a investimentosocial líquido do exercício % em milhares patrimonial descoberto da controladora

Líder Metalfrio - Turquia 22.852 2.363 (25.073) 100 1.900 (25.073) – 2.363Metalfrio - Dinamarca 109.428 25.202 (59.619) 100 10.000 (59.619) – 25.202Metalfrio - EUA 14.943 8.048 (3.457) 100 1 (3.457) – 8.048Metalfrio - México 20.525 30.037 (961) 100 7.937 (961) – 30.037Life Cycle 5.591 (26.093) (22.789) 99,98 55.907 (22.786) 26.088 –Total de investimentos da controladora (111.896) 26.088 65.650Segue abaixo a movimentação dos investimentos:

V. cambial de itensVariação considerados

Saldo em Equivalência cambial na investimentos Saldo em31/12/2009 Adições patrimonial conversão líquidos 31/12/2010

Líder Metalfrio - Turquia 12.229 – (5.478) (613) – 6.138Metalfrio - Dinamarca 16.026 94 9.073 (553) 273 24.913Metalfrio - EUA 4.795 – (1.794) (154) – 2.847Metalfrio - México 28.429 3.327 286 331 – 32.373Life Cycle 37.801 – 20.842 (3.877) – 54.766Total 99.280 3.421 22.929 (4.866) 273 121.037

VariaçãoSaldo em Equivalência cambial na Saldo em

01/01/2009 Adições patrimonial conversão 31/12/2009Líder Metalfrio - Turquia 2.363 13.685 (2.309) (1.510) 12.229Metalfrio - Dinamarca 25.202 – (5.483) (3.693) 16.026Metalfrio - EUA 8.048 – (1.372) (1.881) 4.795Metalfrio - México 30.037 – 5.367 (6.975) 28.429Life Cycle (26.088) 57.648 6.010 231 37.801Total 39.562 71.333 2.213 (13.828) 99.280

Totais de ativo, passivo, patrimônio líquido, receita líquida e resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 de nossas controladas estão abaixodemonstrados:

Total Total do Patrimônio Receita Resultadodo ativo passivo líquido líquida do exercício

Líder Metalfrio - Turquia 9.756 3.618 6.138 839 (5.478)Metalfrio - Dinamarca 39.593 14.723 24.913 28.819 9.073Metalfrio - EUA 72.228 69.381 2.847 8.064 (1.794)Metalfrio - México 99.656 67.283 32.373 80.738 286Life Cycle 61.916 7.150 54.766 209.799 20.842Líder Metalfrio - Turquia - Em 05 de junho de 2006, a Companhia constituiu “joint venture” denominada Líder Metalfrio Solutions Sogutma Sanayi ve TicaretAnonim Sirket em Manisa, na Turquia, dedicada à produção e à comercialização de refrigeradores principalmente no mercado europeu, que entrou emoperação em abril de 2007. Em fevereiro de 2007, o acionista minoritário da Líder Metalfrio - Turquia, detentor de 25% do capital, trocou sua participaçãona Líder Metalfrio - Turquia por 3,5% do capital da Companhia, ficando a Companhia com 100% de participação na filial turca. Metalfrio - Dinamarca - Em07 de julho de 2006, a Shefford S.A. (controlada da Serra do Acaraí Empreendimentos e Participações S.A. (“Serra do Acaraí”)) constituiu uma empresa naDinamarca denominada Metalfrio Solutions A.S., que, em 14 de julho de 2006, adquiriu ativos pertencentes ao Grupo Caravell AS e Derby AS, incluindo: (a) os ativos e equipamentos de duas unidades industriais localizadas em Aalestrup e LØgstrup, na Dinamarca; (b) as marcas “Caravell” e “Derby”; e (c) participação de 80% no capital da Hold Co., “holding” com sede na Dinamarca que possui participação em três empresas em Kaliningrado, na Rússia,as quais industrializam e comercializam refrigeradores principalmente no mercado europeu. A aquisição dessa empresa gerou deságio de R$ 3.674,fundamentado na desvalorização do ativo imobilizado, que, para fins de consolidação, foi alocado nos respectivos ativos. Imediatamente após essasaquisições, foram transferidos os ativos, a valor contábil, da planta de LØgstrup, na Dinamarca, para a fábrica em Kaliningrado, na Rússia, com o objetivode iniciar a produção de freezers verticais e horizontais naquele país, bem como os ativos, a valor contábil, da linha de produção de freezers verticais daplanta de Aalestrup, na Dinamarca, para a unidade industrial em Manisa, na Turquia. O acionista minoritário da Hold Co., Investment Fund for Central andEastern Europe (“IO Fund”), assumiu, em 22 de setembro de 2006, através de contrato assinado com a Metalfrio - Dinamarca, a obrigação de capitalizar emdinheiro a Hold Co. a fim de recompor sua participação em 10% do capital da investida, recomposição que foi concretizada em outubro de 2008. Em dezembro de 2006, a Shefford S.A. transferiu à Companhia a totalidade de sua participação na Metalfrio - Dinamarca, a valor contábil, a título de daçãoem pagamento para quitação de dívida da Shefford S.A. perante a Companhia. Metalfrio - EUA - Em 11 de dezembro de 2006, a Companhia constituiu umaempresa nos Estados Unidos da América, localizada na cidade de Boerne, no Estado do Texas, cujas atividades se concentram na distribuição de freezerse refrigeradores no mercado norte-americano, a qual, em 17 de dezembro de 2006, adquiriu ativos (equipamentos, estoques e carteira de clientes) nomontante de R$ 4.100, da Coldmotion Inc., da Refrigerater Part & Services Inc. e da Caravell USA Inc. Life Cycle - Em 22 de fevereiro de 2005, foiconstituída a empresa Life Cycle, tendo como controladora a Serra do Acaraí, cuja atividade-fim é a prestação de serviços de assistência técnica emanutenção de freezers e refrigeradores e a comercialização de peças, tanto para a Companhia como para terceiros. Em dezembro de 2006, a Companhiaadquiriu o controle acionário da Life Cycle, passando a deter 99,98% de participação no seu capital social através da subscrição de capital de R$ 5.580. Em 1º de julho de 2009, a Companhia por meio de Instrumento Particular de Cessão de Crédito transferiu para Life Cycle os créditos que detinha contra aRome Investment no montante de R$ 57.648. Estes créditos foram examinados e aprovados por Laudo de Avaliação elaborado por empresa independente.Em 30 de setembro de 2009, os créditos foram utilizados para aumentar o capital da Life Cycle. Metalfrio - México - Em 27 de abril de 2007, a Companhiaadquiriu 100% do capital social da Refrigeración Nieto, S.A. de C.V. (“Nieto”), companhia mexicana de refrigeração comercial, bem como imóveis e o direitode uso das marcas Nieto e Silverfox, pelo preço total de US$13.500 mil (R$ 27.670), sendo US$9.900 mil em dinheiro e US$3.600 mil mediante assunçãode dívida. A aquisição desse investimento gerou ágio de R$ 1.819, tendo como base a expectativa de resultados futuros dessa companhia com prazoestimado para amortização de cinco anos. Rome Investment - Empresa com sede em Bahamas constituída com o objetivo de investir em outras empresasna Europa. Durante o trimestre findo em 30 de setembro de 2007 a Companhia adquiriu 16,5% do capital social da empresa Klimasan Klima Sanayi VETicaret (“Klimasan”), que totalizou R$ 21.982 (US$12.410 mil). Em dezembro de 2007, a Companhia transferiu 100% da sua participação societária naRome Investment para a sua controlada Life Cycle pelo montante de R$ 10. A aquisição da Klimasan gerou ágio no montante de R$ 14.723 gerado combase na expectativa de resultados futuros dessas empresas. Em 26 de março de 2008, a Rome Investment adquiriu 71% do capital social da empresa turcaSenocak Holding A.S. pelo valor de €37.660 mil. Esta aquisição gerou ágio no montante de R$ 91.906 com base na expectativa de resultados futurosdessas empresas. Em 22 de agosto de 2008, a Companhia anunciou a oferta pública para aquisição de ações em circulação (aproximadamente 22% docapital social) da Klimasan, companhia aberta turca controlada pela Senocak. No quarto trimestre de 2008 a Companhia adquiriu mais 0,79% do capitalsocial da Klimasan, que totalizou R$ 1.019 (€436 mil). Em 1º de julho de 2009, a Life Cycle utilizou créditos que detinha contra a Rome Investment nomontante de R$ 56.395 para aumentar o capital da Rome Investment. Enerfreezer - Durante o trimestre findo em 30 de setembro de 2007, a Companhiaadquiriu 83,333% do capital da GPD - Global Product Development S.A. de C.V. (“Enerfreezer”) pelo valor de US$270 mil. A GPD, cujo nome fantasia éEnerfreezer, possui sua sede em Queretaro, no México, e tem como objetivo a produção e comercialização de freezer. A aquisição desse investimentogerou ágio de R$ 3.305, tendo como base a expectativa de resultados futuros dessa empresa com prazo estimado para amortização de dez anos. Em abrilde 2008, as operações das duas plantas no México foram unificadas na planta da cidade de Celaya.13. IMOBILIZADO

Controladora31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Taxa de Depreciação Valor Depreciação Valor Valordepreciação (%) Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido líquido

Terrenos – 588 – 588 588 – 588 588Edificações 4 34.828 (3.493) 31.335 20.109 (2.554) 17.555 18.218Máquinas e equipamentos 9,8 77.653 (48.747) 28.906 77.377 (41.637) 35.740 27.868Instalações 10 1.182 (786) 396 952 (638) 314 346Benfeitorias 10 2.642 (2.451) 191 2.492 (2.028) 464 547Móveis e utensílios 10 925 (412) 513 761 (331) 430 484Veículos 20 6.871 (1.148) 5.723 2.005 (927) 1.078 1.404Imobilizado em andamento – – – – 1.802 – 1.802 326

124.689 (57.037) 67.652 106.086 (48.115) 57.971 49.781Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Taxa de Depreciação Valor Depreciação Valor Valor

depreciação (%) Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido líquidoTerrenos – 9.106 – 9.106 9.322 – 9.322 11.866Edificações 4 62.379 (6.794) 55.585 55.428 (10.627) 44.801 50.274Máquinas e equipamentos 11 155.380 (93.420) 61.960 147.603 (78.162) 69.441 76.801Instalações 10 1.239 (893) 346 1.099 (717) 382 495Benfeitorias 10 3.720 (2.831) 889 3.572 (3.184) 388 826Móveis e utensílios 10 11.746 (7.979) 3.767 10.028 (7.067) 2.961 4.386Veículos 20 7.653 (1.585) 6.068 2.741 (1.299) 1.442 2.066Imobilizado em andamento – 3.999 – 3.999 10.374 – 10.374 12.106

255.222 (113.502) 141.720 240.167 (101.056) 139.111 158.820Movimentação do ativo imobilizado, conforme demonstrada no quadro abaixo:

ControladoraAdições

31/12/2009 Adições depreciação Baixas Transferências 31/12/2010Terrenos 588 – – – – 588Edificações 17.555 1.915 (939) – 12.804 31.335Máquinas e equipamentos 35.740 2.912 (7.278) (18) (2.450) 28.906Instalações 314 250 (165) – (3) 396Benfeitorias 463 152 (424) – – 191Móveis e utensílios 430 164 (81) – – 513Veículos 1.079 5.340 (517) (179) 5.723Imobilizado em andamento 1.802 8.549 – – (10.351) –

57.971 19.282 (9.404) (197) – 67.652Controladora

Adições01/01/2009 Adições depreciação Baixas 31/12/2009

Terrenos 588 – – – 588Edificações 18.218 140 (803) – 17.555Máquinas e equipamentos 27.868 13.399 (5.520) (7) 35.740Instalações 346 40 (72) – 314Benfeitorias 547 – (84) – 463Móveis e utensílios 484 19 (73) – 430Veículos 1.404 200 (402) (123) 1.079Imobilizado em andamento 326 1.476 – – 1.802

49.781 15.274 (6.954) (130) 57.971Consolidado

Adições Variação31/12/2009 Adições depreciação Baixas Transferências cambial 31/12/2010

Terrenos 9.322 69 – – (50) (235) 9.106Edificações 44.801 2.094 (2.212) (4.556) 17.032 (1.574) 55.585Máquinas e equipamentos 69.441 4.122 (14.344) (326) 5.131 (2.064) 61.960Instalações 382 249 (165) – (118) (2) 346Benfeitorias 388 224 (501) (62) 904 (64) 889Móveis e utensílios 2.961 446 (869) (15) 1.482 (238) 3.767Veículos 1.442 5.559 (680) (225) – (28) 6.068Imobilizado em andamento 10.374 18.249 – (212) (24.381) (31) 3.999

139.111 31.012 (18.771) (5.396) – (4.236) 141.720Consolidado

Adições Variação01/01/2009 Adições depreciação Baixas cambial 31/12/2009

Terrenos 11.866 – – – (2.544) 9.322Edificações 50.274 8.138 (2.158) (301) (11.152) 44.801Máquinas e equipamentos 76.801 14.316 (12.772) (1.037) (7.867) 69.441Instalações 495 61 (119) – (55) 382Benfeitorias 826 – (176) – (262) 388Móveis e utensílios 4.386 560 (971) – (1.014) 2.961Veículos 2.066 331 (599) (244) (112) 1.442Imobilizado em andamento 12.106 2.404 – (1.394) (2.742) 10.374

158.820 25.810 (16.795) (2.976) (25.748) 139.111(*) Durante o terceiro trimestre de 2010, a Companhia concluiu a construção da ampliação da terceira fase de sua planta em Três Lagoas - Mato Grosso do Sul. A Companhia não capitalizou os juros sobre os empréstimos tomados durante a construção da 3ª fase de Mato Grosso, por se tratar de valores imateriais.Para fins de preparação do balanço de transição de 1º de janeiro de 2009 a Companhia avaliou o valor justo do imobilizado e considera que os valoresapresentados, ou seja, valor contábil estão próximos do valor justo e não há necessidade de atribuir novo valor de custo aos bens do ativo imobilizado. O montante de R$ 963 e R$ 21.577 (controladora) representam o valor contábil de bens do ativo imobilizado que foram dados em garantia nas operaçõesde empréstimos e financiamentos com a Finep e a Cédula de Crédito Industrial - CCI do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO,respectivamente. Revisão da vida útil - Em 1º de janeiro de 2009, a Companhia e suas controladas revisaram a vida útil remanescente dos bens do ativoimobilizado. O levantamento foi realizado com base em laudo técnico emitido por empresa especializada na data base de 31 de agosto de 2010.Considerando que não houve um volume significativo de adições e ou baixas no período, a Companhia efetuou o cálculo do efeito da revisão da vida útildeste laudo para os bens existentes na data-base de 1º de janeiro de 2009. O valor do efeito estimado no resultado do período tem como base a posiçãodo cálculo da depreciação atual em 31 de dezembro de 2010 e 2009 comparada com a mesma data base deste imobilizado, porém, calculado pela novavida útil remanescente. Abaixo segue demonstrativo sobre o efeito da revisão da vida útil:

Consolidado 31 de dezembro de 2010Depreciação

Depreciação conforme Efeito vida útil vida útil Impostos líquido noanterior revisada Variação diferidos resultado

Segmento de produtos 18.692 16.789 1.903 (647) 1.256Segmento de serviços 79 79 – – –Consolidado 18.771 16.868 1.903 (647) 1.256

Consolidado 31 de dezembro de 2009Depreciação

Depreciação conforme Efeitovida útil vida útil Impostos líquido noanterior revisada Variação diferidos resultado

Segmento de produtos 16.739 15.245 1.494 (508) 986Segmento de serviços 56 56 – – –Consolidado 16.795 15.301 1.494 (508) 986Abaixo segue comparativo da taxa de depreciação anual de 31 de dezembro de 2010 com 31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009:

Taxa de Depreciação Taxa de Depreciação% em 31/12/2010 % em 31/12/2009 e 01/01/2009

Terrenos – –Edificações 4 4Máquinas e equipamentos 11 11Instalações 10 10Benfeitorias 10 10Móveis e utensílios 10 10Veículos 20 20Imobilizado em andamento – –A Companhia considerou que o efeito da revisão da vida útil nas demonstrações financeiras não é significativo e decidiu não efetuar nenhum ajuste em suasdemonstrações financeiras, desta forma mantendo o cálculo da depreciação com as mesmas taxas de depreciação utilizadas anteriormente. Reavaliaçãodo imobilizado - Em novembro de 2005, foi realizada, com base no valor do custo corrente de reposição, por empresa especializada (Empresa Técnica deAvaliações e Pesquisas Valit S/C), reavaliação parcial espontânea de máquinas, equipamentos e veículos (da controladora), sendo esta aprovada nareunião de cotistas realizada em 19 de dezembro de 2005, na época que a Companhia era uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada. Os valores referentes à reavaliação mencionada, assim como os seus efeitos no resultado do exercício, são como segue:

Movimentação ConsolidadoEfeito no resultado Efeito no resultado

Laudo de Saldo da do exercício Saldo da do exercício Saldo daavaliação - Reavaliação (depreciação dos Revaliação (depreciação dos Revaliação

nov/2005 01/01/2009 bens reavaliados) 31/12/2009 bens reavaliados) 31/12/2010Máquinas e equipamentos 15.900 6.990 (939) 6.051 (1.134) 4.917Veículos 649 15 (12) 3 (3) –

16.549 7.005 (951) 6.054 (1.137) 4.917Efeitos tributários (*) (2.381) 323 (2.058) 387 (1.671)Reserva de reavaliação, líquida dos efeitos tributários, registrada no patrimônio líquido 4.624 (628) 3.996 (750) 3.246(*) Imposto de renda (25%) e contribuição social (9%).O resultado da reavaliação foi incorporado ao ativo reavaliado em contrapartida da rubrica “Reserva de reavaliação”, líquida dos efeitos tributários, nopatrimônio líquido. Com a transformação da Companhia em sociedade anônima, a realização da reserva de reavaliação está sendo adicionada ao resultadolíquido no fim de cada exercício para fins de apuração dos dividendos mínimos obrigatórios.

Page 6: Metalfrio Solutions S.A. - Valor Econômico · FRIO3 Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

14. INTANGÍVELControladora

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Taxa anual de Amortização Valor Amortização Valor Valor

amortização (%) Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido líquidoVida útil indefinidaÁgio 1.819 (182) 1.637 1.819 (182) 1.637 1.637Vida útil definidaMarcas e patentes 33 232 – 232 232 – 232 85Softwares 20 2.337 (1.293) 1.044 1.889 (1.024) 865 542Outros 20 1.963 – 1.963 1.180 – 1.180 –

6.351 (1.475) 4.876 5.120 (1.206) 3.914 2.264Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Taxa anual de Amortização Valor Amortização Valor Valor

amortização (%) Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido líquidoVida útil indefinidaÁgio 115.693 (22.989) 92.704 119.264 (10.673) 108.591 134.804Vida útil definidaIntangível-Metalfrio-EUA 20 1.914 (444) 1.470 2.000 (349) 1.651 2368Marcas e patentes 33 4.408 (3.486) 922 4.563 (3.392) 1.171 1.803Softwares 20 2.879 (1.522) 1.357 2.449 (1.331) 1.118 897Outros 20 6.990 (3.268) 3.722 3.485 (917) 2.568

131.884 (31.709) 100.175 131.761 (16.662) 115.099 139.872Movimentação do Intangível, conforme demonstrada no quadro abaixo:

ConsolidadoPrazo

de vidaútil Adições Variação Adições Variação

- Anos 01/01/09 Adições amortização Baixas cambial 31/12/09 Adições amortização Baixas cambial 31/12/10Vida útil indefinidaÁgio (*) 134.804 9.970 (2.709) – (33.474) 108.591 – – (11.850) (4.037) 92.704Vida útil definidaIntangível - Metalfrio - EUA (*) 5 2.368 – (127) – (590) 1.651 – (118) – (63) 1.470Marcas e patentes (*) 3 1.803 843 (531) – (944) 1.171 279 (401) (16) (111) 922Softwares (*) 5 897 641 (350) (5) (65) 1.118 623 (369) (19) 4 1.357Outros 5 – 3.514 (928) – (18) 2.568 2.459 (1.045) (142) (118) 3.722

139.872 14.968 (4.645) (5) (35.091) 115.099 3.361 (1.933) (12.027) (4.325) 100.175

(*) Método de amortização linear e as amortizações foram registradas nas seguintes linhas do resultado: Custo dos produtos vendidos, despesas de vendase despesas administrativas.

As marcas e patentes referem-se principalmente à aquisição pela Metalfrio - Dinamarca das marcas “Caravell” e “Derby” e pela Metalfrio - México da marca“Nieto”, com os demais ativos, conforme descrito na nota explicativa nº 12. O intangível da Metalfrio - EUA, conforme descrito na nota explicativa nº 12,refere-se ao valor pago pela carteira de clientes adquirida da Coldmotion Inc. em 17 dezembro de 2006 e está sendo amortizada em cinco anos. O valor doágio refere-se a aquisições das seguintes controladas: Senocak, Klimasan, Metalfrio México e Enerfreezer. Estes ágios não são amortizados e tem o seuvalor recuperável testado, anualmente. A Administração da Companhia, não apurou mudanças significativas na avaliação da vida útil dos ativos intangíveiscom vida útil definida, dadas anteriormente. A Companhia reconheceu R$ 6.632 como gastos com pesquisa e desenvolvimento no exercício findo em 31 dedezembro de 2010. Critérios de apuração do teste de impairment do ágio - A Companhia utilizou a metodologia de fluxo de caixa descontado para finsde teste ao valor recuperável. Determinação da Taxa de desconto - A taxa de desconto foi calculada pela metodologia WACC - Weighted Average Costof Capital, modelo no qual o custo de capital é determinado pela média ponderada do valor de mercado dos componentes da estrutura de capital (próprio ede terceiros). Esta metodologia foi utilizada para calcular a taxa de desconto de cada unidade geradora de caixa (País). Para estimarmos a taxa de descontoadotamos os seguintes critérios: 1) Custo de remuneração mínimo requerido pelos proprietários de capital próprio (Ke): • 1a) Prêmio de risco país - iniciamoscom as taxas de juros dos títulos soberanos (dívida externa em US dólar) de cada país que a Companhia possui operação (Brasil, Rússia, México e Turquia);• 1b) Para mensurar o risco do mercado de ações utilizamos a medida histórica apurada para a bolsa NYSE (Stocks vs. T.Bonds) de 1928 a 2008 de 3,88%;• 1c) Adicionalmente adotamos o Beta médio alavancado para empresas de “Machinery”, no qual se enquadra a Companhia do mercado acionário dos EUAde 1,32; • 1d) Identificamos as taxas de inflação média dos Estados Unidos e Brasil entre janeiro de 2005 a novembro 2010; e • 1e) A combinação da taxade juros livre de risco dos países em que há operações da Companhia (que inclui o risco país), mais o risco do mercado de ações, ajustado pelo Beta, e aexclusão da inflação americana e a inclusão da inflação brasileira, totaliza a taxa de juros mínima requerida pelos proprietários de capital (ke), conformeabaixo:

Risco Beta Exclusão (b) Inclusão (b)Externa Mercado Machinery Inflação Inflação Custo de

País Soberana(a) Bolsa USA(a) Alavancado (a) US dólar BR Real Capital (KE)Brasil 7,50% 3,88% 1,32 2,47% 4,58% 14,73%Mexico 6,90% 3,88% 1,32 2,47% 4,58% 14,13%Russia 6,90% 3,88% 1,32 2,47% 4,58% 14,13%Turquia 9,75% 3,88% 1,32 2,47% 4,58% 16,98%Fonte de dados:(a) damodaran.com(b) ipeadata.gov.br2) Custo de Capital de Terceiros (Kd): A Administração da Companhia levantou todos os empréstimos e financiamentos tomados com instituiçõesfinanceiras, detalhando valor e taxa de juros por contrato e com base nestas informações, ponderadas as variáveis, foi apurado o custo de captação de3,11% a.a. Como a Companhia é tributada, para fins de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, com base no lucro real, há o beneficio dadedutibilidade fiscal que varia para cada país, sendo Brasil 34%, México 28%, Turquia 20% e Rússia 0% por estar localizada em área incentivada. 3)Ponderação do custo de capital: Consideramos a estrutura de capital apresentada por A. Damodaran no estudo de custo de capital por setor, sendo 68,12%para capital próprio e 31,88% para capital de terceiros para o setor “Machinery” o qual é composto por 130 empresas semelhantes a Companhia. 4)Ponderadas as considerações mencionadas nos itens 1 a 3 acima, foi apurada as seguintes taxas de descontos (WACC) para cada país. A Companhia para fins de mensuração de taxa de desconto mencionada no CPC 01, utilizou as taxas antes dos efeitos de impostos (pré-impostos):País Pós impostos Pré-impostosBrasil 10,69% 16,20%México 10,34% 15,67%Russia 10,62% 10,62%Turquia 12,28% 17,06%Análise de sensibilidade das premissas - O valor recuperável estimado das unidades geradoras de caixa é superior em R$ 305.884 ao seu valor contábilem 31 de dezembro de 2010 (R$ 347.490 em 31 de dezembro de 2009). Caso haja alterações significativas nas premissas adotadas, ainda sim o valorcontábil não será superior ao valor recuperável.15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOSEmpréstimos e financiamento Taxas contratuais Controladora

em reais % a.a. Vencimentos 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Cédula de Crédito Industrial - CCI 8,50% Janeiro de 2011 a

Dezembro de 2018 21.576 25.535 18.743Financiadora de Estudos 4,50% Janeiro de 2011e Projetos - FINEP a Junho de 2012 962 1.601 2.239BNDES - Exim - Pré Embarque 4,50% Janeiro de 2011

a Junho de 2013 21.070 12.806 2.241Contratos de vendor – Janeiro de 2011

a Março de 2011 3.903 3.671 2.777Subtotal em reais 47.511 43.613 26.000Empréstimos e financiamento

em moeda estrangeiraContratos de pré-pagamento (Dólar) 1,70% a 3,80% + Março de 2011 a

(*) Libor semestral Abril de 2013 23.556 13.145 27.257Financiamento à importação 2,15% + (*) Libor- FINIMP (Dólar) semestral – – 1.890 2.540Resolução nº 2.770 (Dólar) 8,03% – – 5.407 7.260Adiantamento de Contrato 3,40% a 3,70% Maio de 2011 17.045 9.911 11.671de Câmbio - ACC (Dólar)Capital de giro (Dólar) 2,75% + Novembro de 2011

(*) Libor Semestral a Maio 2013 36.461 – –Subtotal moeda estrangeira 77.062 30.353 48.728Total 124.573 73.966 74.728Circulante 51.099 30.841 27.693Não Circulante 73.474 43.125 47.035

Taxas contratuais ConsolidadoEmpréstimos e financiamento % a.a. Vencimentos 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

em reaisCédula de Crédito Industrial - CCI 8,50% Janeiro de 2011 a

Dezembro de 2018 21.576 25.535 18.743Financiadora de Estudos 4,50% Janeiro de 2011e Projetos - FINEP a Junho de 2012 962 1.601 2.239BNDES - Exim - Pré Embarque 4,50% Janeiro de 2011

a Junho de 2013 21.070 12.806 2.241Contratos de Vendor – Janeiro de 2011

a Março de 2011 3.903 3.671 2.77747.511 43.613 26.000

Empréstimos e financiamento em moeda estrangeiraContratos de pré-pagamento 1,70% a 3,80% + Março de 2011(Dólar) (*) Libor Semestral a Abril de 2013 23.556 13.145 27.257Financiamento à importação 2,15% + (*) Libor- FINIMP (Dólar) Semestral – – 1.890 2.541Resolução nº 2.770 (Dólar) 8,03% – – 5.407 7.260Adiantamento de Contrato de Câmbio - ACC (Dólar) 3,40% a 3,70% Maio de 2011 17.045 9.911 11.672

40.601 30.353 48.730Capital de giro (Dólar)Metalfrio - EUA 1,90% + (*) Libor Semestral Março de 2011

e 3,35% + (*) Libor Anual a Abril de 2013 62.735 18.329 31.694Metalfrio - EUA 4,50% Janeiro de 2011 5.214 – –Metalfrio - Brasil 2,75% + Novembro de 2011

(*) Libor Semestral a Maio de 2013 36.461 – –Lider Metalfrio 6,60% – – 7.473 21.417Metalfrio - México 0,10% a 2,40% + Janeiro de 2011 a

(*) Libor Semestral e Fevereiro de 2013 41.528 53.461 88.4751,75% (*) Libor Anual

Metalfrio - Dinamarca – – – – 5.263Rome 5,3% a 7,5% Janeiro de 2011

a Janeiro de 2013 68.444 80.444 74.309Rome 0,75% + (*) Libor Semestral Julho de 2011

e 2,65% + (*) Libor Semestral a Outubro 2013 18.086 – –Senocak 1,20% a 1,75% + Março de 2011 2.228 5.228 31.512

(*) Libor Semestral Janeiro de 2012Senocak 3,00% a 3,90% a Abril de 2012 37.567 – –Enerfreezer – – – – 730

272.263 164.935 253.400Capital de giro - Turquia (Euro)Lider Metalfrio 2,55% + (**) Euribor Semestral – – 1.715 1.671Senocak 2,5% a 5,75% Janeiro de 2011 a

Setembro de 2013 48.767 30.335 47.593Senocak 1,40% a 1,45% + Fevereiro de 2011

(**) Euribor Semestral a Março de 2011 2.892 23.643 34.16851.659 55.693 83.432

Capital de giro (Nova lira turca) - SenocakSenocak 7,45% Janeiro de 2011 403 – 6.512

403 – 6.512Subtotal moeda estrangeira 364.926 250.981 392.074Total Circulante e Não circulante 412.437 294.594 418.074Total Circulante 177.011 104.281 142.744Total Não Circulante 235.426 190.313 275.330(*) London Interbank Offered Rate - Libor. (**) Euro Interbank Offered Rate - Euribor.Os montantes a curto e longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento:

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

2009 – – 27.693 – – 142.7442010 – 30.841 24.089 – 104.281 119.9062011 51.099 8.678 7.942 177.011 43.078 85.6762012 37.616 16.758 3.563 114.393 117.651 42.1312013 25.000 3.247 1.323 110.175 15.142 17.4992014 2.608 3.247 4.823 2.608 3.247 4.8232015 2.062 3.247 1.323 2.062 3.247 1.3232016 2.062 3.247 1.323 2.062 3.247 1.3232017 2.062 4.244 2.391 2.062 4.244 2.3912018 2.064 457 258 2.064 457 258

124.573 73.966 74.728 412.437 294.594 418.074Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por notas promissórias. A operação de longo prazo com a FINEP, no montante de R$ 963 em dezembrode 2010 (R$ 1.601 em dezembro de 2009 e R$ 2.239 em 1º de janeiro de 2009), com vencimento em 2012, e a Cédula de Crédito Industrial - CCI do FundoConstitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO, no montante de R$ 21.577 em dezembro de 2010 (R$ 25.535 em dezembro de 2009 e R$ 18.743em 1º de janeiro de 2009), com vencimentos a partir de 2009 até 2018, estão garantidas com alienação fiduciária por bens do ativo imobilizado, cujo valorcontábil é de R$ 10.123 (R$ 10.123 em dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009). A operação de empréstimo com o Banco ABN AMRO Bank N.V. denossa subsidiária no México possuí cláusula compromissória de relação dívida líquida versus EBITDA anual consolidado de até 3,5. A cláusulacompromissória desta operação é calculada anualmente, pela última avaliação em 31 de dezembro de 2010 esta relação é de 1,3 EBITDA, portanto, estarelação está plenamente atendida.16. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI a recolher 95 382 6514 95 382 6.514Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS a recolher 4.979 4.204 2.275 5.032 4.276 2.323Imposto de renda e contribuição social a recolher – 7.196 – 4.572 8.653 1.319Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS a recolher 5.900 3.430 2.163 5.900 3.430 2.163Imposto sobre Valor Adicionado - operações internacionais - IVA – – – 27 4 3.629Outros 581 455 258 587 464 264Parcelamento de impostos federais – – 504 – – 504

11.555 15.667 11.714 16.213 17.209 16.71617. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIASA Companhia e suas controladas são parte (pólo passivo) em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais,decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. Considerando o prognósticodos processos administrativos e judiciais em andamento classificados em perda provável, possível ou remota, realizado pelos nossos assessores legais,registramos a provisão para perdas prováveis. Portanto, uma contingência é reconhecida em nosso balanço quando (a) a Companhia tem uma obrigaçãolegal ou constituída como consequência de um evento passado; (b) é provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação; e (c) o montante daobrigação possa ser estimado com suficiente segurança. As provisões são registradas com base nas melhores estimativas de risco envolvidas e analisadascaso a caso, de acordo com consultas realizadas junto aos nossos assessores legais e consultores jurídicos internos.

Controladora e Consolidado01/01/2009 Adições Utilização 31/12/2009 Adições Utilização 31/12/2010

Trabalhista 570 112 (362) 320 997 (217) 1.100Cíveis 30 56 – 86 94 (74) 106Depósitos Judiciais (286) (11) 256 (41) (166) – (207)

314 157 (106) 365 925 (291) 999A Companhia e suas controladas possuem ações de natureza trabalhista e cível envolvendo riscos de perdas classificados pela administração emconsonância com seus assessores jurídicos externos, possíveis e remotas, pelas quais não foram constituída provisão. O valor informado pelos assessoresjurídicos relacionados a processos trabalhistas, totaliza R$ 6.821 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 5.485 em 31 de dezembro 2009 e R$ 4.268 em

1º de janeiro de 2009), e relacionado a processos cíveis totaliza R$ 941 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 658 em 31 de dezembro de 2009 e R$ 446 em 1º de janeiro de 2009).18. PROVISÕES DIVERSAS

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Comissões a pagar a representantes 1.847 1.106 880 2.161 1.390 1.266Garantia 2.964 2.988 1.661 5.919 5.326 5.153Provisões com pessoal 2.649 2.848 680 3.188 3.680 2.209Provisão para reestruturação (*) – – – – 7.095 11.663Outras obrigações comerciais 3.421 795 922 4.087 1.628 3.078Outras obrigações administrativas – – – 1.005 – 1.216Total 10.881 7.737 4.143 16.360 19.119 24.585(*) A Administração da Companhia, em vista do impacto do atual cenário econômico mundial nas economias do leste europeu, determinou a aceleração doprocesso de integração das operações da Metalfrio na Rússia, Dinamarca e Turquia nas operações do grupo Senocak, cujo controle foi adquirido pelaCompanhia em 2008, visando ao aproveitamento de sinergias, à otimização das operações fabris e à maximização da estrutura comercial. Para coberturade despesas com a indenização dos empregados, rescisão do contrato de aluguel e despesas de transferência dos estoques e ativos para a Turquia foiconstituída em 31 de dezembro de 2008 uma provisão para reestruturação, a qual foi parcialmente realizada em 2009 e o saldo remanescente foi totalmenteutilizado durante o terceiro trimestre de 2010.Movimentação das provisões diversas, conforme demonstrada no quadro abaixo:

ConsolidadoSaldo Variação Saldo Variação Saldo

01/01/09 Adições Baixas Utilização Cambial 31/12/09 Adições Baixas Utilização Cambial 31/12/10Comissões a pagar a representantes 1.266 1.738 – (1.533) (81) 1.390 2.397 – (1.623) (3) 2.161Garantia 5.153 5.005 (508) (3.940) (384) 5.326 4.197 – (3.452) (152) 5.919Provisões com pessoal 2.209 4.094 (72) (2.342) (209) 3.680 5.179 (318) (5.366) 13 3.188Outras obrigações comerciais 3.078 3.922 – (5.093) (279) 1.628 5.209 – (2.754) 4 4.087Outras obrigações administrativas 1.216 992 – (2.085) (123) – 2.197 – (1.131) (61) 1.005Provisão p/reestruturação 11.663 2.114 – (5.032) (1.650) 7.095 – (867) (5.987) (241) –

24.585 17.865 (580) (20.025) (2.726) 19.119 19.179 (1.185) (20.313) (440) 16.36019. PATRIMÔNIO LÍQUIDOa. Capital social: O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 239.986 representado por 41.439.330 ações ordinárias subscritas eintegralizadas. Capital autorizado - Com base na Ata da Reunião do Conselho de Administração, realizada em 22 de março de 2007, a Companhia estáautorizada a aumentar o seu capital social, independentemente de reforma estatutária e de decisão de assembleia, mediante simples deliberação doConselho de Administração, até o limite do capital autorizado da Companhia de 80.000.000 de novas ações ordinárias. Em 30 de abril de 2009, foi aprovadoem Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, redução de capital no montante de R$ 101.391, nos termos do artigo 173 da Lei nº 6.404/76, para absorçãodo valor total dos prejuízos apurados pela Companhia até 31 de dezembro de 2008. Na Reunião do Conselho de Administração realizada em 09 e 11 dejunho de 2010, os conselheiros aprovaram o aumento do capital social da Companhia no valor de R$ 1.398, mediante o exercício de opções de compra deações pelos beneficiários do Plano de Opção 1, e com a consequente emissão de 620.400 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pelo preçode opção de R$ 2,2533 por ação fixado nos termos da cláusula 6 do Plano de Opção 1 e conforme aprovado em Reunião do Conselho de Administração daCompanhia, realizada em 23 de março de 2007. O Capital Social da Companhia passou a ser de R$ 239.986, representado por 41.439.330 ações ordinárias,sem valor nominal. Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral.Segue abaixo conciliação da quantidade de ações em circulação:

Ações Ordinárias - QuantidadeSaldo inicial em 01/01/2009 40.818.930Emissão de novas ações - RCA 09 e 11 de junho de 2010 620.400Saldo final em 31/12/2010 41.439.330b. Ações em tesouraria: Na Reunião do Conselho de Administração realizada em 04 e 06 de maio de 2010, os conselheiros aprovaram um programa deaquisição de ações de emissão da Companhia para cancelamento ou manutenção em tesouraria, sem redução do capital social (“Programa”), uma vez que,mantidas as mesmas condições conjunturais da economia, os Conselheiros entendem que a aquisição de ações da Companhia corresponde a umaaplicação para os recursos financeiros disponíveis da Companhia que irá reverter em favor dos acionistas. A movimentação das ações em tesouraria estáassim representada:

Ações Ordinárias Valor Custo médio Preço de Mercado- Quantidade aquisição - R$ ponderado de aquisição em 31/12/2010

Saldo inicial em 31/12/2009 – – – –Recompra (3º Trimestre 2010) 19.900 196 9,85 13,99Recompra (4º Trimestre 2010) 103.000 1.362 13,23 13,99Saldo final em 31/12/2010 122.900 1.558c. Reserva de capital - opção de compra de ações: A Companhia reconhece nesta rubrica as opções de outorga de ações (vide descrição do plano nanota explicativa 23).d. Reserva de lucros - Incentivo fiscal: Em março de 2005, foi firmado com o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul o acordo de nº 624/05, queconcede incentivos fiscais de ICMS para instalação da fábrica na cidade de Três Lagoas. Esse incentivo permite à Companhia reduzir 90% do saldo devedorde ICMS apurado mensalmente naquele Estado, na forma disposta na Lei Complementar nº 93. Durante o período de investimento na construção da fábrica,por se tratar de incentivo destinado a futuros investimentos, os valores de ICMS incentivados foram contabilizados a crédito de reserva específica nopatrimônio líquido, em contrapartida da rubrica “ICMS a recolher”. A Companhia tinha o compromisso de investir no Estado do Mato Grosso do Sul parte doincentivo obtido nas operações realizadas; por esse motivo, esses valores até 31 de dezembro de 2007 eram classificados no patrimônio líquido na conta“Reserva de capital - incentivos fiscais”. O compromisso de investimento com o Estado já foi atendido integralmente pela Companhia. Com base na Lei nº 11.941/09, que dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638/07, o incentivo fiscal obtido nas operações realizadas no período findo em 31 de dezembro de2010 no montante de R$ 29.342 (R$ 21.023 em 31 de dezembro de 2009) foi reconhecido no resultado na rubrica de outras receitas (despesas)operacionais. Adicionalmente, o referido acordo nos garante o benefício do (i) diferimento do pagamento de ICMS incidente na importação de máquinas eequipamentos, destinados e vinculados ao processo industrial, para o momento em que ocorrer a alienação ou a saída interestadual da própria máquina; (ii) diferimento do pagamento do ICMS relativo à diferença entre a alíquota interna vigente e a alíquota interestadual de máquinas e equipamentosdestinados e vinculados ao processo industrial, para o momento em que ocorrer a alienação ou a saída interestadual da própria máquina; e (iii) diferimentodo pagamento do ICMS incidente na importação de insumos até o momento em que ocorrer a saída do produto em função de sua industrialização. O benefício é válido até março de 2020. Além do benefício de ICMS, também contamos com a isenção de 100% do IPTU e ISS até março de 2015. e. Reserva legal: Constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social limitado a 20% do capital social, em conformidade com oartigo 193 da Lei nº 6.404/76. f. Reserva de reavaliação: Em 19 de dezembro de 2005, foi deliberada a contabilização da reavaliação de ativos daCompanhia. Os tributos incidentes sobre a referida reserva estão contabilizados no passivo não circulante. A reserva de reavaliação está sendo realizadapor depreciação, contra lucros acumulados, líquida dos encargos tributários. g. Reserva expansão: Em 30 de abril de 2010, através da Assembleia GeralOrdinária foi aprovada a retenção do saldo remanescente do lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, no montante de R$ 1.869 parafazer face ao orçamento de capital da Companhia. h. Ajustes acumulados de conversão e investimentos líquidos: A Companhia reconhece nestarubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior detidas pela Companhia, direta e indiretamente. Esse efeitoacumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento. Também sãoreconhecidos nesta rubrica a variação cambial referente aos mútuos com característica de investimento líquido com as subsidiárias Rome, Metalfrio -Dinamarca, Metalfrio - EUA e Metalfrio - Rússia. Segue abaixo movimentação da rubrica Ajustes acumulados de conversão e investimentos líquidos:

Controladora e Consolidado

Saldo inicial em 01 de janeiro de 2009 26.581Ajuste de variação cambial na conversão das demonstrações financeiras (13.828)Ajuste de variação cambial com itens monetários considerados como investimento líquido (líquido dos efeitos tributários) (9.490)Saldo inicial em 31 de dezembro de 2009 3.263Ajuste de variação cambial na conversão das demonstrações financeiras (4.865)Ajuste de variação cambial com itens monetários considerados como investimento líquido (líquido dos efeitos tributários) (137)Saldo final em 31 de dezembro de 2010 (1.739)(*) Os valores das opções de ações outorgadas não exercidas pelos participantes originalmente lançadas como ajuste de avaliação patrimonial foramreclassificados para reserva de capital, conforme descrito no item c desta nota. i. Remuneração aos acionistas/dividendos: São assegurados aosacionistas, dividendo mínimo de 25% do lucro líquido ajustado de acordo com a legislação societária e o Estatuto da Companhia. Sempre que o montantedo dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a Administração poderá propor, e a Assembleia Geral aprovar, destinaro excesso à constituição de reserva de lucros a realizar (artigo 197 da Lei nº 6.404/76). A Companhia poderá levantar balanços semestrais ou em períodosmenores. Observadas as condições impostas por lei, o Conselho de Administração poderá: (i) deliberar a distribuição de dividendos a débito da conta delucros apurados em balanço semestral ou em períodos menores “ad referendum” da Assembleia Geral; e (ii) declarar dividendos intermediários a débito daconta de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Em 30 de abril de 2010, através da Assembleia Geral Ordinária foi aprovadaa distribuição de dividendos no valor líquido de R$ 11.931, à conta de reserva de lucros - incentivos fiscais, o que equivale a aproximadamente R$ 0,292282por ação básico, o pagamento foi efetuado no dia 10 de maio de 2010. Na Reunião do Conselho de Administração de 04 e 06 de maio de 2010, foi aprovadodistribuição de dividendos intercalares no montante de R$ 12.327, equivalente a R$ 0,302 por ação básico, com base no lucro líquido apurado nasdemonstrações financeiras da Companhia levantadas em 31 de março de 2010, nos termos do artigo 204 da Lei nº 6.404/76 e nos termos do artigo 32,parágrafo 3º do Estatuto Social da Companhia. Os dividendos foram pagos no dia 19 de maio de 2010 e foram imputados aos dividendos mínimosobrigatórios do exercício social findo em 31 de dezembro de 2010.

R$ Cálculo dos dividendos:Lucro líquido do exercício 66.866(–) Reserva Legal (3.343)(–) Reserva de Lucros (Incentivos Fiscais) (29.342)(–) Realização líquida da Reserva de Lucros (Incentivos Fiscais) (4.056)(+) Realização líquida da Reserva de Reavaliação 750Base dividendo mínimo obrigatório 30.875Dividendo mínimo obrigatório (25%) 7.719(–) Dividendos antecipados (12.327)(=) Dividendos pagos superiores ao obrigatório (4.608)Dividendos adicionais propostos: A Administração propôs a distribuição de dividendos adicionais no montante de R$ 18.548 a ser aprovado pelaAssembleia Geral Ordinária, conforme demonstrado abaixo:Base dividendos 30.875(–) Dividendos antecipados (12.327)(=) Dividendos adicionais propostos 18.548Quantidade de ações ordinárias 41.439.330Dividendos adicionais propostos por ação R$ 0,44759616520. LUCRO POR AÇÃO BÁSICO E DILUÍDOConforme requerido pelo IAS 33, Earnings per Share, convergente com o CPC 41 a Companhia deve calcular o lucro diluído por ação ou perda,considerando o lucro ou prejuízo líquido atribuível aos acionistas e ao número médio ponderado de ações em circulação, acrescido dos efeitos de todas asemissões de ações potenciais. Todos os instrumentos e acordos que resultam na emissão de ações são considerados ações potenciais, quantiascomparativas devem ser ajustados para refletir capitalizações, as questões de garantia ou partes se divide. Se estas alterações ocorrerem após a data dobalanço, mas antes da autorização para a emissão das demonstrações financeiras consolidadas, os cálculos por ação daquelas ou de quaisquerdemonstrações financeiras e períodos anteriores deve ser baseado no número de novas ações.Segue abaixo, o cálculo do lucro por ação básico e diluído:(Em milhares, exceto ações e dados por ação) 31/12/2010 31/12/2009Numerador básico• Lucro líquido disponível para acionistas 66.866 34.822DenominadorMédia ponderada de ações - básico 41.181 41.181Média ponderada de ações - diluído (*) 41.956 42.051Lucro básico por ação em (R$ ) 1,624 0,846Lucro díluido por ação em (R$ ) 1,594 0,828(*) Foi considerado o potencial incremento nas ações em função dos planos de opções de ações, conforme demonstrado na nota explicativa 23.21. RECEITA OPERACIONALSeguem abaixo abertura de nossa receita operacional bruta e conciliação entre as receitas brutas para fins fiscais e as receitas apresentadas nademonstração de resultado do exercício:

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Vendas de Produtos 623.108 508.814 981.897 810.996Venda de Serviços 3.303 2.677 20.509 18.558Total da Receita 626.411 511.491 1.002.406 829.554

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Receita Bruta Fiscal 626.411 511.491 1.002.406 829.554Deduções da ReceitaImpostos sobre vendas (142.579) (126.143) (183.155) (157.832)Devoluções e Abatimentos (28.157) (21.547) (35.779) (28.473)Total da receita contábil 455.675 363.801 783.472 643.24922. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009

Incentivos fiscais 29.342 21.023 29.342 21.023Despesas com outorga de opção (1.864) (1.142) (1.864) (1.142)Resultado na venda de imobilizado (*) (26) – 5.142 –Transferência da unidade fabril de SP para MS (**) (3.083) – (3.083) –Reestruturação Europa (***) – – – 1.306Outras (887) (955) 1.992 (1.705)Total 23.482 18.926 31.529 19.482(*) No Resultado Consolidado de R$ 5.142 está incluído o montante de R$ 4.200 referente ao lucro na venda das antigas instalações da Klimasan em Izmir(Turquia), que estavam inativas desde a inauguração da nova planta em Manisa em 2008 (valor de venda de aproximadamente R$ 8.900). (**) Durante oterceiro trimestre de 2010, a Companhia concluiu a construção da ampliação da 3ª fase de sua planta em Três Lagoas (Mato Grosso do Sul) e decidiu pelatransferência de suas atividades fabris de freezers horizontais da unidade de São Paulo. Os custos de transferência das atividades para Três Lagoasreferente a demissão de pessoal da unidade de São Paulo foi de R$ 3.083 no 2º semestre de 2010. (***) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de2008, a Companhia constitui provisão no montante de R$ 29.600 para reestruturação, provisões para perdas dos estoques de materiais da Rússia para aTurquia e durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, o valor de R$ 1.306 foi revertido.23. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕESPlano de opções 1 - Em 15 de março de 2007, o Conselho de Administração da Companhia estabeleceu o programa de outorga de opções de ações,indicando os diretores, gerentes e demais colaboradores que receberão as opções e a quantidade total a ser distribuída, sendo que existiam colaboradoresde nossas controladas participando do plano. A opção poderá ser parcial ou totalmente exercida durante o prazo de dois meses contado a partir do terceiroaniversário da celebração do Contrato de Opção com cada colaborador. O número de opções de compra de ações outorgadas até 31 de dezembro de 2010foi de 884.200 ações (884.200 ações em 30 de junho de 2010), não podendo exceder 1.250.000 ações ordinárias, sendo que até o final do exercício findoem 31 de dezembro de 2010 foram exercidas 620.400 ações ao preço de exercício de R$ 2,2533, nos termos da Reunião do Conselho de Administração de09 e 11 de junho de 2010. O preço de exercício da opção da primeira outorga referente ao Plano de Opção 1 foi de (i) R$ 1,90 para cada ação, corrigidomonetariamente de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M, a partir da data de celebração do Contrato de Opção (23 demarço de 2007) e até a data de exercício da opção, caso a outorga tenha sido realizada até a data da oferta pública realizada pela Companhia em 2007 ou(ii) 80% (oitenta por cento) do preço médio ponderado por volume das ações da Companhia observado nos últimos 20 (vinte) pregões na BOVESPAimediatamente anteriores à data da outorga da opção, caso a outorga tenha sido realizada depois da data da oferta pública realizada pela Companhia em2007. Para a segunda outorga referente ao Plano de Opção 1, o preço de exercício foi de (i) R$ 6,14 para cada ação, corrigido monetariamente de acordocom a variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M, a partir da data de celebração do Contrato de Opção (11 de dezembro de 2009) e até a datade exercício da opção, caso a outorga tenha sido realizada até a data da oferta pública realizada pela Companhia em 2007 ou (ii) 80% (oitenta por cento)do preço médio ponderado por volume das ações da Companhia observado nos últimos 20 (vinte) pregões na BOVESPA imediatamente anteriores à datada outorga da opção, caso a outorga tenha sido realizada depois da data da oferta pública realizada pela Companhia em 2007. O valor justo médioponderado das opções concedidas durante a primeira outorga, determinado com base no modelo de avaliação Black & Scholes, era de R$ 17,50 por opçãoe R$ 6,85 para a segunda outorga. Os dados significativos incluídos no modelo foram: preço médio ponderado da ação de R$ 19,00 na data da primeiraoutorga e R$ 10,69 na data da segunda outorga, volatilidade de 30%, uma vida esperada da opção correspondente a três anos, conforme o caso, e umataxa de juros livres de risco anual de 12%. A volatilidade esperada é estimada considerando a volatilidade de histórico de preço médio de ação. Plano deopção 2 - Em 22 de janeiro de 2010, conforme Assembleia Geral foi aprovado o novo plano de opções de compra de ações em quantidade que não exceda1.500.000 (um milhão e quinhentas mil) ações de emissão da Companhia, cujos termos e condições serão idênticos aos do Plano de Opções 1 (comexceção do preço de exercício, que corresponderá a apenas uma das alternativas contempladas no Plano de Opções 1). Em 09 e 11 de junho, conformeReunião do Conselho de Administração, foram outorgadas 525.000 ações. Existem colaboradores de nossas controladas participando do plano de opção2. O valor justo médio ponderado das opções concedidas no “Plano de Opções 2”, determinado com base no modelo de avaliação Black & Scholes, era deR$ 5,07 por opção. Os dados significativos incluídos no modelo foram: preço médio ponderado da ação de R$ 9,30 na data da outorga, volatilidade de 59%,uma vida esperada da opção correspondente a três anos, conforme o caso, e uma taxa de juros livre de risco anual de 12%. Em 31 de dezembro de 2010,o preço de mercado unitário era de R$ 13,99 (R$ 9,97 em 31 de dezembro de 2009) por ação básica. As despesas referentes ao valor justo das opçõesconcedidas nos dois planos, reconhecidas no resultado do período findo em 31 de dezembro de 2010, de acordo com o prazo transcorrido para aquisiçãodo direito ao exercício das opções foram R$ 1.864 (R$ 1.142 em 31 de dezembro de 2009). O valor registrado no Patrimônio Líquido referente as opçõesoutorgadas e não exercidas foi de R$ 1.966 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 1.396 em 31 de dezembro de 2009). A movimentação dos planos de opçõesde compra de ações “Plano de opções 1” e “Plano de opções 2” estão demonstrados a seguir:

Valor justoOpções Opções Opções Quantidade Preço de Prazo de das opções -

Data de outorga outorgadas canceladas exercidas saldo exercício- R$ carência R$ por açãoPlano de opções 115/03/2007 1.056.200 435.800 620.400 – 1,90 3 anos 17,5011/12/2009 250.000 – – 250.000 6,14 2,8 anos 6,85

250.000Plano de opções 211/06/2010 525.000 – – 525.000 7,16 3 anos 5,07

525.000Total 775.000

Page 7: Metalfrio Solutions S.A. - Valor Econômico · FRIO3 Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

24. RESULTADO FINANCEIROControladora ConsolidadoAcumulado Acumulado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Receitas financeirasJuros com aplicações financeiras 9.068 8.424 18.196 23.761Ganhos com variações cambiais 13.709 13.450 46.897 18.624Ganhos com operações de “swap” e “forward” – 1.882 19.840 15.414Outras receitas financeiras 2.869 5.758 1.552 1.026

25.646 29.514 86.485 58.825

Controladora ConsolidadoAcumulado Acumulado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Despesas financeiras:Juros com empréstimos e financiamentos (6.993) (5.837) (16.676) (19.237)Perdas com variações cambiais (10.792) (10.513) (37.056) (19.922)Perdas com operações de “swap” e “forward” (1.759) (27) (18.447) (7.496)Outras despesas financeiras (4.676) (3.640) (5.988) (4.071)

(24.220) (20.017) (78.167) (50.726)Resultado financeiro, líquido 1.426 9.497 8.318 8.099

25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros. A administração desses instrumentos é monitorada por meio da Política

de Gestão de Risco Financeiro, aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia em agosto de 2010, cujos principais objetivos são estabelecer as

diretrizes, limites, atribuições e procedimentos a serem adotados nos processos de contratação, controle, avaliação e monitoramento das operações

financeiras envolvendo riscos financeiros. O controle consiste no acompanhamento permanente das condições contratadas versus as condições vigentes

no mercado. A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de proteção, quando aplicável, é feita por meio de uma análise periódica de avaliação

de risco que a administração pretende cobrir (câmbio, taxa de juros e etc.). A Companhia mantém controle de acompanhamento das condições contratadas

versus condições vigentes no mercado. Os resultados obtidos com instrumentos financeiros estão condizentes com as políticas e estratégicas definidas pela

Administração da Companhia. Todas as operações com instrumentos financeiros estão reconhecidas nas demonstrações financeiras da Companhia,

conforme o quadro abaixo:

Não houve reclassificações entre as categorias dos instrumentos financeiros durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. Fatores deriscos - As operações da Companhia e das suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos: a. Exposição a riscos cambiais:Existem valores a receber e a pagar denominados em dólares norte-americanos, em coroa dinamarquesa, em pesos mexicanos, em rublos, em liras turcase em euros, estando, portanto, expostos a riscos relacionados à variação do câmbio. Os principais ativos e passivos sujeitos aos riscos cambiais estãoabaixo discriminados e não temos diferenças relevantes entre os valores justos e contábeis: • Contas a receber - a Companhia e suas controladas possuemsaldo de contas a receber de cada um dos países em que atuam diferente da moeda funcional no montante de R$ 25.577 em 31 de dezembro de 2010,equivalente a 11.480 em euros (R$ 27.948 em 31 de dezembro de 2009, equivalentes a 11.146 em euros), R$ 9.901 em 31 de dezembro de 2010,equivalentes a 5.942 em dólares norte-americanos, (R$ 11.732 em 31 de dezembro de 2009, equivalentes a 6.738 em dólares norte-americanos). • Empréstimos e financiamentos - conforme demonstrado na nota explicativa nº 15, estão acrescidos dos encargos pactuados até as datas dos balanços,totalizando um saldo consolidado de passivos no montante de R$ 312.864 em dezembro de 2010, equivalentes a 187.771 dólares norte-americanos (R$ 195.288 em 31 de dezembro de 2009, equivalentes a 112.157 em dólares norte-americanos), R$ 51.659 em 31 de dezembro de 2010, equivalentes a23.185 em euros, (R$ 55.693 em 31 de dezembro de 2009, equivalentes a 22.212 em euros) e R$ 403 em dezembro de 2010 equivalentes a 374 liras turcas.Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia comprou dólares no mercado futuro através de NDFs (Non Deliverable Forwards) nomontante de R$ 76.645 equivalentes a 46.000 dólares norte-americanos com vencimento de janeiro de 2011 a maio de 2012, com o objetivo de reduzir aexposição cambial da nossa dívida líquida em dólar no curto prazo. • Compra/Venda de dólar e euro futuro - contratos a termo de compra e venda de dólaresnorte-americanos e euros futuros, que têm como contrapartida a compra e venda de reais e liras turcas com prazos inferiores há dois anos, no montantelíquido de aproximadamente R$ 86.119 em 31 de dezembro de 2010, equivalentes a 51.686 em dólares norte-americanos (R$ 37.234 em 31 de dezembrode 2009 equivalentes a 2.004 em dólares norte-americanos e a 13.458 em euros). O montante de R$ 86.119 em 31 de dezembro de 2010 inclui o montantede R$ 76.645 de NDF’s, equivalentes a 46.000 em dólares norte-americanos, mencionado acima para reduzir a exposição cambial de nossa dívida líquidaem dólar no curto prazo. b. Exposição a riscos de taxas de juros: A Companhia e suas controladas estão expostas a taxas de juros flutuantessubstancialmente atreladas às variações dos Depósitos Interfinanceiros - DI nas aplicações financeiras contratadas em reais e dos juros sobre osempréstimos em moeda estrangeira expostos às variações das taxas Libor e Euribor. Veja detalhamento a esse respeito nas notas explicativas 6 e 15. A Companhia e suas controladas possuem parte das suas aplicações financeiras investidas em Bonds e em fundos de investimentos que são avaliados amercado e, portanto, estão sujeitos a oscilações. A Companhia monitora estas oscilações através de ferramentas de controles internos e acompanhamentode mercado, sem necessariamente ter qualquer obrigação de contratar instrumento de proteção. A seguir posição dos instrumentos financeiros sujeitos ariscos de taxas, bem como a comparação entre os valores justos e contábeis:

Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justoCertificados de Depósitos 101.948 101.948 88.510 88.510 91.079 91.079Prefixada – – – – 87.366 87.366Fundos de investimento 12.606 12.606 5.832 5.832 691 691Bonds (Real, Dólar e Euro) 127.199 127.199 56.709 56.709 – –Títulos renda fixa (Nova Lira Turca, Euro, Dólar, Peso México, Coroa Dinamarquesa e Rublo) 36.783 36.783 13.550 13.550 10.381 10.381

278.536 278.536 164.601 164.601 189.517 189.51731/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Valor Contábil Valor justo Valor Contábil Valor justo Valor Contábil Valor justoEmpréstimos e financiamentos 412.437 412.437 294.594 294.594 418.074 418.074c. Concentração de risco de crédito: Decorre da possibilidade da Companhia e de suas controladas sofrerem perdas decorrentes de inadimplência deseus clientes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia e suascontroladas definiram em sua Política de Gestão de Riscos parâmetros para análise das situações financeira e patrimonial de instituições financeirasdepositárias de recursos ou de investimento financeiros, as quais opera, utilizando classificação de riscos baseado em pelo menos uma das três agências(Standart & Poors, Moodys ou Fitch), assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. Instrumentosfinanceiros que potencialmente sujeitam a Companhia à concentração de risco de crédito consistem, principalmente, em saldo em bancos, aplicaçõesfinanceiras e contas a receber de clientes. Para reduzir o risco de crédito, a Companhia efetua avaliação individual e periódica de seus atuais clientes e paraadesão de novos clientes, mas, como uma prática de mercado, não requer recebimento antecipado nem garantias. Conforme comentado na nota explicativa1, parte importante das nossas receitas, 51,6% em dezembro de 2010 (48,2% em dezembro de 2009), estão concentradas nos dez principais clientes. AAdministração da Companhia acredita que constitui provisões suficientes para fazer frente ao não recebimento e não temos diferenças entre o valor justo econtábil destas provisões. O valor da provisão para devedores duvidosos está apresentado na nota explicativa nº 7. d. Risco de liquidez: A previsão defluxo de caixa é realizada nas entidades operacionais da Companhia pelos profissionais de finanças que monitoram continuamente a liquidez. Essa previsãoleva em consideração os planos de financiamento da dívida, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável,exigências regulatórias externas ou legais - por exemplo, restrições de moeda. Através de sua Política de Gestão de Riscos, a Companhia define limitemínimo de caixa consolidado e indicadores financeiros de gestão da dívida. O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldoexigido para administração do capital circulante, é mantido nas próprias entidades, mas gerenciado pelos profissionais de finanças. A Companhia investesua liquidez de acordo com sua Política de Gestão de Risco Financeiro, aprovada pelo Conselho de Administração, em aplicações com liquidez, menor que90 dias, através de depósitos em instituições financeiras, títulos e valores mobiliários de renda fixa ou variável, em fundos de investimento. O quadro abaixorepresenta os passivos financeiros não derivativos da Companhia, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balançopatrimonial até a data contratual do vencimento:

31/12/2010Menos de 1 ano Entre 1 a 2 anos Entre 2 a 7 anos

Empréstimos e financiamentos 184.094 120.184 129.944

Gestão de Capital - A Companhia efetua a gestão de seus recursos através de Política de Gestão de Riscos Financeiros aprovada pelo Conselho deAdministração. A política estabelece, dentre outros: a) Relação Dívida Líquida sobre Patrimônio Liquido, inferior a 0,75x; b) Relação do endividamento delongo prazo sobre o endividamento total, superior a 40%; c) Limite de Caixa Consolidado mínimo de R$ 50 milhões além da programação de pagamento dedívidas financeiras do trimestre subsequente;

Controladora Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Empréstimos e financiamentos 124.573 73.966 74.728 412.437 294.594 418.074Curto Prazo 51.099 30.841 27.693 177.011 104.281 142.744Longo Prazo 73.474 43.125 47.035 235.426 190.313 275.330(–) Caixa, Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários (117.851) (99.057) (113.133) (288.922) (180.407) (197.081)(=) Dívida Líquida 6.722 (25.091) (38.405) 123.515 114.187 220.993Patrimônio Líquido 301.591 273.601 278.667 315.505 281.450 292.955a) Relação Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido 0,02 (0,09) (0,14) 0,39 0,41 0,75b) Relação endividamento de longo prazo sobre endividamento total 57% 65% 66%c) Caixa mínimo consolidadoCaixa mínimo consolidado R$ 50milhões + dívidas financeiras do trimestre subsequente 98.885Relação caixa mínimo sobre Caixa, Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários (0,34)A Administração da Companhia procura manter um equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis mais adequados de empréstimos e asvantagens e a segurança proporcionada por uma posição de capital saudável. Instrumentos financeiros derivativos: A Administração da Companhia edas suas controladas mantém monitoramento permanente sobre os instrumentos financeiros derivativos contratados de acordo com sua Política de Gestãode Risco Financeiro. Os resultados obtidos com essas operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela Administração daCompanhia e de suas controladas. Critérios de determinação do valor justo - O valor justo estimado para os instrumentos financeiros derivativos contratadospela Companhia e por suas controladas foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado. O valor justo destes derivativos é obtido atravésdo fluxo de caixa descontado, de acordo com as taxas contratuais e vigentes no mercado (câmbio e juros). Entretanto, considerável julgamento foi requeridona interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor justo de cada operação. Como consequência, as estimativas a seguir nãoindicam, necessariamente, os montantes que efetivamente serão realizados quando da liquidação financeira das operações. A Companhia e suascontroladas, dentro de sua Política de Gestão de Risco Financeiro, utilizaram contratos futuros de câmbio (“Non Deliverable Forward” e “DeliverableForward”), conforme a seguir, como forma de amenizar os impactos das variações das taxas de câmbio sobre ativos e passivos, resultado financeiro emargem bruta:a. Operações em aberto com derivativos e taxas de câmbio Resultado

Valor justo GanhoValores em 31 de dezembro de 2010 (em Reais ‘000) Valor a receber (Perda)

nocional (a pagar) no exercício Descrição Risco Vencimento Contraparte 31/12/2010

Non Deliverable Forwards Vendido em USD/BRL Maio de 2012 Credit Suisse 1.666 332 259Comprado em USD/BRL Janeiro 2011 a Maio de 2012 Credit Suisse (76.645) (3.395) (3.498)

Deliverable Forwards Vendido em EUR/YTL (*) Março de 2011 Fortis 22.280 (343) (368)(Comprado em EUR/YTL) Março de 2011 IS Bank A.S. e AK Bank (22.280) 904 1.131

Deliverable Forwards Vendido em EUR/USD Setembro de 2011 a Outubro de 2011 IS Bank A.S. e AK Bank 14.200 57 (252)Comprado em EUR/USD Abril de 2011 a Outubro de 2011 Credit Suisse e Fortis (25.340) 338 545

(86.119) (2.107) (2.183)(*) YTL Liras turcas Resultado

Valor justo GanhoValor a receber (Perda)

Valores em 31 de dezembro de 2009 (em Reais ‘000) nocional (a pagar) no exercícioDescrição Risco Vencimento Contraparte 31/12/2009

Deliverable ForwardsVendido em USD/YTL (*) De outubro 2010 a Credit Suisse e 10.467 2.021 2.433

novembro de 2010 Yapi Kredi Bank(Comprado em USD/YTL) De julho de 2009 a janeiro de 2010 Yapi Kredi Bank (6.978) (677) (743)

Deliverable ForwardsVendido em EUR/YTL De agosto de 2010 a Credit Suisse, Yapi Kredi 58.741 3.670 8.331

julho de 2011 e Bank T. IS Bankasi(Comprado em EUR/YTL) Desde janeiro 2010 a Credit Suisse, Yapi Kredi (24.996) (1.940) (2.167)

outubro 2010 e Bank T. IS BankasiTotal 37.234 3.074 7.854(*) YTL Liras turcasEm 31 de dezembro de 2010 e 2009, a Companhia possuía contratos de “forward” contendo cláusula de garantia, a qual não se encontra em “default”. Estagarantia está relacionada a parte das operações junto ao banco Credit Suisse e consiste basicamente na manutenção de investimentos junto a estainstituição, corresponde a um percentual do nocional que varia entre 7,6% a 8,5% ou no limite da perda da operação a valor de mercado, dos dois o maior,deduzido dos ganhos também apurados a valor de mercado da operação. Em 31 de dezembro de 2010, o valor desta garantia era de R$ 1.156 (equivalentes694 em dólares norte-americanos) para cobrir um volume de nocional de aproximadamente R$ 10.989 (equivalentes a 6.595 em dólares norte-americanos).A Companhia tem como prática não fazer uso de derivativos complexos, como exemplo, “target forwards”.b. Operações liquidadas com derivativos e taxa de câmbio

Valor justo ResultadoValor a receberGanho/(Perda)

nocional (a pagar) no exercícioValores em 31 de dezembro de 2010 (em BRL ‘000) na data da na data da findo emDescrição Risco Liquidação Contraparte liquidação liquidação 31/12/2010Deliverable Forwards (Comprado em USD/YTL) De janeiro de 2010 Yapi Kredi Bank (6.978) (677) 38

(Comprado em EUR /YTL) De janeiro de 2010 Yapi Kredi Bank (14.998) (2.432) (1.277)Non Deliverable Forwards (Comprado em USD/BRL) Maio e Junho de 2010 Credit Suisse (65.216) 770 886

Vendido em USD/BRL Junho de 2010 Credit Suisse 1.836 75 74Deliverable Forwards Vendido em USD/YTL Abril de 2010 Credit Suisse 10.498 2.336 273Deliverable Forwards Vendido em EUR/YTL Abril de 2010 Credit Suisse 52.226 7.789 4.006

(Comprado em EUR /YTL) Abril de 2010 Yapi Kredi Bank (9.495) (1.694) (863)Deliverable Forwards Vendido em USD/YTL Setembro de 2010 Credit Suisse 33.370 2.962 3.059Deliverable Forwards Vendido em USD/EUR Agosto a Setembro de 2010 Credit Suisse 69.463 2.562 2.405Deliverable Forwards Comprado em USD/EUR Setembro de 2010 Credit Suisse (69.463) (97) (102)Deliverable Forwards Vendido em EUR/YTL Dezembro de 2010 Credit Suisse 45.595 3.502 3.392Non Deliverable Forwards Comprado em USD/BRL Novembro e Dezembro de 2010 Credit Suisse (140.212) (7.067) (6.992)

(Vendido em USD /BRL) Novembro de 2010 Credit Suisse 122.941 532 547Deliverable Forwards (Vendido em USD /YTL) Novembro de 2010 Credit Suisse 2.546 252 259Deliverable Forwards Vendido em YTL/EUR Novembro de 2010 Credit Suisse 18.937 (2.055) (1.980)Deliverable Forwards Comprado em USD/YTL Novembro de 2010 Credit Suisse (2.648) (150) (149)Total 48.402 6.608 3.576

Valor justo ResultadoValor a receber ganho/(Perda)

nocional (a pagar) no exercícioValores em 31 de dezembro de 2009 (em Reais ‘000) na data da na data da findo emDescrição Risco Liquidação Contraparte liquidação liquidação 31/12/2009

Non Deliverable ForwardsVendido em USD/BRL De Janeiro a Itaú BBA, Credit Suisse 14.022 (1.453) 1.882

Maio de 2009 e Deutsche Bank(Comprado em USD/BRL) De Janeiro a Itaú BBA, Credit Suisse (23.370) (638) (438)

Maio de 2009 e Deutsche Bank

Deliverable Forwards

Vendido em USD/YTL De Fevereiro 2009 a Credit Suisse 84.612 378 (277)Março de 2010

(Comprado em USD/YTL) De Fevereiro 2009 a Credit Suisse (86.780) 1.707 (1.249)Março de 2010

Deliverable Forwards Vendido em EUR/YTL De Agosto a Credit Suisse, 4.040 (567) 173Setembro de 2010 T. IS Bankasi e Fortisbank

Total (7.476) (573) 91

c. Receitas e (despesas) de Operações com derivativos para proteção CambialControladora Consolidado

31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009Ganhos/(Perdas) operações em aberto – – (2.183) 7.854Ganhos/(Perdas) operações liquidadas (1.759) 1.882 3.576 91Perda com Swap – (27) – (27)

(1.759) 1.855 1.393 7.918Análise de sensibilidade - Os instrumentos financeiros, incluindo derivativos, podem sofrer variações de valor justo em decorrência da flutuação de preçosde “commodities”, taxas de câmbio, taxas de juros, ações e índices de ações, índices de preços e outras variáveis. As avaliações da sensibilidade dosinstrumentos financeiros a essas variáveis são apresentadas a seguir: i. Seleção dos riscos: A Companhia selecionou quatro riscos de mercado que maispodem afetar o valor dos instrumentos financeiros por ela detidos, como: (1) a taxa de câmbio dólar norte-americano-real; (2) a taxa de câmbio dólar norte-americano-lira turca; (3) a taxa de câmbio euro-lira turca e (4) variação nas taxas de juros libor e euribor. Para efeito da análise de sensibilidade a riscos, aCompanhia apresenta as exposições a moedas como se fossem independentes, ou seja, sem refletir na exposição a uma taxa de câmbio os riscos devariação de outras taxas de câmbio que poderiam ser indiretamente influenciadas por ela. ii. Seleção dos cenários: Em consonância com a Instrução CVMnº 475/08, a Companhia inclui na análise de sensibilidade três cenários, sendo um provável, um possível e um remoto, que possam representar efeitosadversos para a Companhia. Na elaboração dos cenários adversos, a Companhia considerou apenas o impacto das variáveis sobre os instrumentosfinanceiros. Não foi considerado o impacto global nas operações da Companhia. Dado que a Companhia administra sua exposição cambial em base líquida,efeitos adversos verificados com uma alta do dólar norte-americano contra o real podem ser compensados ou ampliados por efeitos opostos nos resultadosoperacionais da Companhia. O cenário provável considera altas de 10% da cotação do dólar norte-americano-real, dólar norte-americano-lira turca, euro-lira turca e taxas de juros libor e euribor em relação às cotações de fechamento em 31 de dezembro de 2010. Os cenários possíveis e remotos consideramaltas de 25% e 50%, respectivamente, da cotação do dólar norte-americano-real, dólar norte-americano-lira turca, euro-lira turca e taxas de juros libor eeuribor em relação às cotações de fechamento em 31 de dezembro de 2010.a. Análise de sensibilidade de variação na moeda estrangeira

ConsolidadoEfeito no resultado sobre

o câmbio à vista de 31-dez-10Cenário Cenário Cenário

provável possível remotoDescrição Risco 10% 25% 50%Non Deliverable Forwards Aumento da 156 (55) (313)Vendido Líquido em USD/BRL taxa do dólarNon Deliverable Forwards Aumento da 3.875 12.600 23.264Comprado Líquido taxa do dólarem USD/BRL

Deliverable Forwards Aumento da (2.327) (4.708) (7.618)Vendido Líquido em EUR/YTL taxa do euroDeliverable Forwards Aumento da 2.837 5.157 7.992Comprado Líquido em EUR/YTL taxa do euroDeliverable Forwards Aumento da (1.146) (2.586) (4.345)Vendido Líquido em EUR/USD taxa do euroDeliverable Forwards Aumento da 2.502 5.111 8.300Comprado Líquido em EUR/USD taxa do euroEmpréstimos e Financiamentos Aumento da taxa do dólar (31.286) (78.216) (156.432)

Aumento da taxa do euro (5.166) (12.915) (25.830)Aumento da taxada nova lira turca (40) (101) (202)

Aplicações em Bonds Aumento da taxa do dólar 11.803 29.507 59.013Aplicações em Bonds Aumento da taxa do euro 620 1.550 3.101Aplicações em renda fixa Aumento da taxa do dólar 3.265 8.162 16.324Aplicações em renda fixa Aumento da taxa do euro 490 1.225 2.451Total (14.404) (35.257) (74.286)Taxas utilizadas:

Efeito no resultado sobreo câmbio à vista de 31-dez-10

Igual a taxa Cenário Cenário Cenárioà vista de provável possível remoto

31/12/10 10% 25% 50%YTL/BRL 1,0770 1,1847 1,3463 1,6155USD/BRL 1,6662 1,8328 2,0828 2,4993EUR/BRL 2,2280 2,4508 2,7850 3,3420

ConsolidadoEfeito no resultado sobre

o câmbio à vista de 31-dez-10Cenário Cenário Cenário

provável possível remotoDescrição Risco 10% 25% 50%Non Deliverable Forwards Queda da 547 977 2.266Vendido Líquido em USD/BRL taxa do dólarNon Deliverable Forwards Queda da (12.282) (30.054) (83.372)Comprado Líquido em USD/BRL taxa do dólarDeliverable Forwards Queda da 2.082 6.932 21.482Vendido Líquido em EUR/YTL taxa do euroDeliverable Forwards Queda da (1.459) (6.184) (20.361)Comprado Líquido em EUR/YTL taxa do euroDeliverable Forwards Queda da 1.502 4.453 13.252Vendido Líquido em EUR/USD taxa do euroDeliverable Forwards Queda da (2.330) (7.645) (23.591)Comprado Líquido em EUR/USD taxa do euroEmpréstimos e Financiamentos Queda da taxa do dólar 31.286 78.216 156.432

Queda da taxa do euro 5.166 12.915 25.830Queda da taxada nova lira turca 40 101 202

Aplicações em Bonds Queda da taxa do dólar (11.803) (29.507) (59.013)Aplicações em Bonds Queda da taxa do euro (620) (1.550) (3.101)Aplicações em renda fixa Queda da taxa do dólar (3.265) (8.162) (16.324)Aplicações em renda fixa Queda da taxa do euro (490) (1.225) (2.451)Total 8.408 19.285 11.279Taxas utilizadas:

Efeito no resultado sobre o câmbio à vista de 31-dez-10

Igual a taxa Cenário Cenário Cenário à vista de provável possível remoto

31/12/10 10% 25% 50%YTL/BRL 1,0770 0,9693 0,8078 0,5385USD/BRL 1,6662 1,4996 1,2497 0,8331EUR/BRL 2,2280 2,0052 1,6710 1,1140b. Análise de sensibilidade de variação na taxa de juros libor e euribor sobre os empréstimos e financiamentos

ConsolidadoEfeito no resultado sobre

o câmbio à vista de 31-dez-10Cenário Cenário Cenário

provável possível remotoDescrição Risco 10% 25% 50%Empréstimos e Financiamentos Aumento taxa libor 120 300 600

Aumento taxa euribor 1 3 6Total 121 303 606Mensuração do valor justo - O IFRS 7 define o valor justo como o preço de troca que seria recebido por um ativo ou o preço pago para transferir umpassivo (preço de saída) no principal mercado, ou no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo, numa transação normal entre participantes domercado na data de mensuração, bem como estabelece uma hierarquia de três níveis a serem utilizados para mensuração do valor justo, a saber: Nível 1- Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. Nível 2 - Outras informações, exceto aquelas incluídas no nível 1,pelo qual os preços cotados (não ajustados) são para os ativos e passivos similares, (diretamente como preços ou indiretamente como derivados dospreços), em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercadopara substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e passivos. Nível 3 - Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividadede mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos (não-observáveis). Um mercado é visto como ativo se os preçoscotados estiverem pronto e regularmente disponíveis a partir de uma bolsa, agência reguladora, entre outros, e aqueles preços representarem transaçõesde mercado reais e que ocorram regularmente em bases puramente comerciais, sendo assim, o valor justo dos instrumentos financeiros negociados emmercados ativos é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço, estando incluído no Nível 1. O valor justo dos instrumentos financeiros quenão são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas deavaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas da Companhiase todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem fornecidas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2.Caso as informações sejam oriundas de dados internos da Companhia, o instrumento estará incluído no nível 3. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhiamantinha certos ativos cuja mensuração ao valor justo é requerida em bases recorrentes. Estes ativos incluem investimentos em títulos privados einstrumentos derivativos. Os ativos e passivos da Companhia mensurados a valor justo em bases recorrentes e sujeitos a divulgação, conforme osrequerimentos do IFRS 7 em 31 de dezembro de 2010 e 2009, são os seguintes:

Mensuração ao valor justo - ConsolidadoPreço Preço

cotados em cotados emmercados mercados

ativos para não ativosativos para ativos Registro não

idênticos similares observáveis31/12/10 Nível 1 Nível 2 Nível 3

AtivosAplicações financeiras 151.337 – 151.337 –Bonds 127.199 – 127.199 –

278.536 – 278.536 –PassivosContas a Pagar com Derivativos 2.107 – 2.107 –Empréstimos e Finaciamentos 412.437 – – 412.437

414.544 – 2.107 412.437Mensuração ao valor justo - Consolidado

Preço Preçocotados em cotados em

mercados mercadosativos para não ativos

ativos para ativos Registro nãoidênticos similares observáveis

31/12/09 Nível 1 Nível 2 Nível 3AtivosAplicações financeiras 107.892 – 107.892 –Bonds 56.709 – 56.709 –Contas a receber com derivativos 3.074 – 3.074 –

167.675 – 167.675 –PassivosEmpréstimos e Finaciamentos 294.594 – – 294.594

294.594 – – 294.594Não houve reclassificações entre os níveis de mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros durante os exercícios findos em 31 de dezembro de2010 e 2009.

Instrumentos financeiros classificados por categoriaControladora

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Valor justo Valor justo Valor justoatravés do Empréstimos através do Empréstimos através do Empréstimosresultado e recebíveis Total resultado e recebíveis Total resultado e recebíveis Total

AtivosAplicações Financeiras 114.554 – 114.554 94.342 – 94.342 112.274 – 112.274Contas a Receber e outros recebíveis – 123.023 123.023 – 93.993 93.993 – 59.825 59.825Total 114.554 123.023 237.577 94.342 93.993 188.335 112.274 59.825 172.099PassivosEmpréstimos e financiamentos em reais – 47.511 47.511 – 43.613 43.613 – 26.000 26.000Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira – 77.062 77.062 – 30.353 30.353 – 48.728 48.728Fornecedores – 53.123 53.123 – 51.575 51.575 – 39.398 39.398Non Deliverable Forwards – – – – – – 1.453 – 1.453Outras contas a Pagar – 4.478 4.478 – 2.890 2.890 – 1.073 1.073Total – 182.174 182.174 – 128.431 128.431 1.453 115.199 116.652

Consolidado31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009

Valor justo Valor justo Valor justoatravés do Empréstimos através do Empréstimos através do Empréstimosresultado e recebíveis Total resultado e recebíveis Total resultado e recebíveis Total

AtivosAplicações Financeiras 151.337 – 151.337 107.892 – 107.892 189.517 – 189.517Títulos e valores mobiliários 127.199 127.199 56.709 – 56.709 – – –Contas a Receber e outros recebíveis – 196.182 196.182 – 156.487 156.487 – 179.949 179.949Contas a receber com derivativos (non deliverable forwards) – – – 3.074 – 3.074 – – –Total 278.536 196.182 474.718 167.675 156.487 324.162 189.517 179.949 369.466PassivosEmpréstimos e financiamentos em reais – 47.511 47.511 – 43.613 43.613 – 26.000 26.000Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira – 364.926 364.926 – 250.981 250.981 – 392.074 392.074Fornecedores – 80.085 80.085 – 74.717 74.717 – 71.039 71.039Contas a pagar com derivativos (non deliverable forwards) 2.107 – 2.107 – – – 5.594 – 5.594Outras contas a Pagar – 8.025 8.025 – 8.074 8.074 – 5.691 5.691Total 2.107 500.547 502.654 – 377.385 377.385 5.594 494.804 500.398

Page 8: Metalfrio Solutions S.A. - Valor Econômico · FRIO3 Caro acionista, A Administração da Metalfrio apresenta com satisfação os resultados auferidos em 2010. Durante este ano (começando

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 2009 E 1º DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

26. COBERTURA DE SEGUROSEm 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas possuem cobertura de seguros contraincêndio e riscos diversos para os bens do ativo imobilizado e os estoques, por valores consideradospela Administração suficientes para cobrir eventuais perdas, considerando a natureza da sua atividadee a opinião dos seus assessores de seguros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza,não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente, não foramauditadas pelos nossos auditores independentes.

ControladoraImportância

Itens Tipo de cobertura Vencimento seguradaFábricas Quaisquer danos materiais a 31/01/12 111.568

edificações, instalações, estoques,máquinas e equipamentos

Civil Responsabilidade civil 31/01/12 7.540Veículos Incêndio, explosão, responsabilidade 31/01/12 1.637

civil, colisão e roubo

ConsolidadoImportância

Itens Tipo de cobertura Vencimento seguradaFábricas Quaisquer danos materiais a 03/04/2011 a

edificações, instalações, estoques, 31/12/2012 329.527máquinas e equipamentos

Civil Responsabilidade civil 19/11/2011 a 38.18131/01/12

Veículos Incêndio, explosão, responsabilidade 27/08/2011 a 4.740civil, colisão e roubo 31/01/2012

27. COMPROMISSOSA Companhia e suas controladas possuem contratos de aluguel de imóveis por períodos variáveis detempo. A expectativa é a de que esses contratos continuem sendo renovados. Os gastos com aluguéis

anuais são estimados conforme tabela a seguir. Adicionalmente, a Companhia não tem outros

compromissos a longo prazo com terceiros. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, os

gastos com esses contratos de aluguel foram de R$ 2.418 (R$ 2.428 em 31 de dezembro de 2009).

Em 31 de dezembro de 2010, com base nos contratos de locação assinados, a obrigação futura

estimada para os próximos quatro anos está indicada na tabela a seguir. Essa tabela não inclui

eventuais renovações de referidos contratos, após o vencimento normal:

Controladora Consolidado

2011 1.851 2.151

2012 1.990 1.990

2013 2.139 2.139

2014 2.300 2.300

CONSELHO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA

Diretor PresidenteLuiz Eduardo Moreira Caio

Vice-Presidente Global de Operações e de Relações com InvestidoresMarcelo Moojen Epperlein

Diretor FinanceiroFernando Pedroso dos Santos

Presidente do Conselho de AdministraçãoMarcelo Faria de Lima

Vice-Presidente do Conselho da AdministraçãoErwin Theodor Herman Louise Russel

Membros Efetivos do Conselho de AdministraçãoMarcio da Rocha Camargo

Livinston Martins Bauermeister

Membros Independentes do Conselho de AdministraçãoAna Dolores Moura Carneiro de Novaes

Marcio Guedes Pereira JuniorRicardo Reisen de Pinho

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS

Ao Conselho de Administração e à Diretoria daMetalfrio Solutions S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Metalfrio Solutions S.A.(“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem obalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, doresultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findonaquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dasdemonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dasdemonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatóriofinanceiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras combase em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõesfinanceiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas para planejar osprocedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressaruma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia e suas controladas. Umaauditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidadedas estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação dasdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas para fundamentarnossa opinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuaisEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MetalfrioSolutions S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos decaixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadasEm nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada daMetalfrio Solutions S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operaçõese os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas

internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board –IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.Outros assuntosÊnfaseConforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia essas práticas diferemdo IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dosinvestimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins deIFRS seria custo ou valor justo.Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA),referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pelalegislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRSque não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmosprocedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeirastomadas em conjunto.

São Paulo, 18 de fevereiro de 2011

KPMG Auditores Independentes Wagner BottinoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP196907/O-7

Contadora - Isabel Cristina Cedro Reis - CRC 1SP235134/O-7