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Metabolismo do Exercício -1ª parte

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Metabolismo do Exercício -1ª parte

INTRODUÇÃO

Nenhum outro estresse a que o corpo é normalmente exposto, sequer se aproxima dos estresses extremos decorrente do exercício

vigoroso.

INTRODUÇÃO

De fato, se o exercício vigoroso for mantido até mesmo por um período um pouco maior que

o suportado pelo organismo, este pode facilmente ser letal.

INTRODUÇÃO

Por esta razão, a fisiologia do esforço é sobretudo a discussão dos limites máximos dos

mecanismos corporais vigentes durante o exercício vigoroso.

ESFORÇO FÍSICO

Função da musculatura

estriada esquelética

Denominador Comum

Mecanismo de contração muscular

A força que

os músculos

esqueléticos

podem

produzir

durante a

contração

Contração Muscular

Qual a

potência que

estes podem

atingir

durante a

execução do

trabalho

Por quanto

tempo estes

podem

manter-se

em atividade

Força da

contração

muscular

A força de

um músculo

é

determinado

pelo seu

tamanho

testosterona

Um homem,

bem dotado de

testosterona,em

comparação às

mulheres,

apresentará

músculos

maiores, assim

como, uma

maior força

Um atleta que

tenha

desenvolvido seus

músculos por meio

de programa de

treinamento com

exercício, também

terá força

muscular maior

Número total de

unidades motoras

estimuladas

Potência da

contração

muscular

Medida da

quantidade

total de

trabalho que

o músculo

pode

executar

num

determinado

período de

tempo

Número de

vezes que o

músculo se

contrai por

minutoForça de

contração

muscular

Rapidez com

que a seqüência

de eventos

estimulantes se

desenrola

Número

total de

unidades

motoras

estimuladas

Somação de Unidades Motoras – A força da

contração muscular aumenta progressivamente

conforme aumenta o número de unidades motoras

em contração.

Somação de Ondas - Na medida em que

aumentamos a frequência dos estímulos em um

conjunto de fibras nervosas motoras que se dirigem

a um músculo esquelético, mais intensas serão as

contrações. Contrações repetidas e rápidas se

somam umas às outras e, numa alta frequência, vão

aumentando o estado contrátil das fibras

musculares.

Resistência

do processo

de contração

Medida final

do esforço

físico

Ela depende, em

grande parte, do

fornecimento de

nutrientes para o

músculo

Um indivíduo com dieta rica em

carboidrato, armazena mais

glicogênio nos músculos, assim,

terá maior reserva energética e

portanto maior resistência

Mas do que tudo, da

quantidade de

glicogênio que está

armazenado no

músculo antes do

período de esforço

físico

Fontes de energia para a contração

No que se refere as fontes

energéticas do organismo,

três sistemas metabólicos

são extremamente

importantes para

compreender o limite do

esforço físico:

(1) sistema

Fosfato de

creatina

(2) sistema

glicogênio

ácido

láctico

(3) o sistema

aeróbico

Fonte primária de energia para a

contração

Reserva de ATP presente no músculo

esquelético

ATP – Trifosfato de adenosina

Adenosina – PO3 ~ PO3 ~ PO3

As ligações representadas pelo símbolo ~ , que

ligam os dois últimos radicais PO3 à molécula,

são ligações fosfato ricas em energia

Fonte primária de energia para a contração

Cada ligação fosfato armazena 7300 calorias de

energia por mol de ATP. Quando o radical fosfato

é removido da molécula, são liberados 7300

calorias que podem ser utilizadas para suprir de

energia o processo contrátil muscular.

A remoção de um fosfato converte o ATP em

difosfato de adenosina (ADP).

Sistema Fosfato de creatina

Essa reação forma novas moléculas de ATP. Juntos, o ATP e o fosfato de creatina

fornecem energia suficiente para que os músculos se contraiam, por cerca de 15

segundos.

3 a 6 X mais abundante no

sarcoplasma que o ATP

aumenta

Creatina cinase - CK

Repouso

CK

sistema glicogênio ácido láctico

Quando persiste a atividade muscular e o suprimento de fosfato de creatina

fica depletado, a glicose é catabolizada para gerar ATP.

degradação do glicogênio,

no interior das fibras

musculares

Essas reações

usam 2 ATP, mas

formam 4

A produção de ATP na ausência de O2 é chamada de respiração celular anaeróbica.

A respiração anaeróbica pode fornecer energia para cerca de 30-40 segundos de

atividade muscular máxima.

Na ausência de O2, o ácido

pirúvico é convertido a ácido

lático

Respiração Celular Aeróbica

A atividade muscular que dura por mais de meio minuto, depende da respiração

celular aeróbica, uma série de reações mitocôndrias que usa oxigênio e produz ATP.

Se quantidade suficiente de oxigênio estiver

disponível, o ácido pirúvico, formado pela

glicólise no citosol entra na mitocôndria

onde é oxidado por reações que geram

ATP, CO2 e H2O e calor.

Embora a respiração celular aeróbica,

seja mais lenta que a glicólise, ela produz

muito mais ATP, cerca de 36 moléculas de

ATP, de cada molécula de glicose.

Enquanto

houver O2,

outros

nutrientes

podem

fornecer ATP

Fontes de energia para a contração

Sob condições de exercícios suaves a moderados

a produção de ATP pelas células musculares resulta

de processos metabólicos que utilizam oxigênio

(processos aeróbicos).

Durante períodos de intensa atividade, o oxigênio

não pode suprir de maneira rápida a maioria das

fibras musculares, e o metabolismo oxidativo não

produz toda a energia requerida pela contração.

Assim, nestes períodos, processos metabólicos

que não requerem oxigênio (processos

anaeróbicos) provêm o ATP adicional.

LIMIAR DE LACTATO

LIMIAR DE LACTATO