mestrado profissional em educaÇÃo escolar - unicamp · o ppge/fe/unicamp teve início em agosto...
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U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e C a m p i n a s F a c u l d a d e d e E d u c a ç ã o
P r o g r a m a d e P ó s - G r a d u a ç ã o e m E d u c a ç ã o
MESTRADO PROFISSIONAL EM
EDUCAÇÃO ESCOLAR
maio/2015
2
INTRODUÇÃO
O presente documento tem como objetivo apresentar o projeto de
mestrado profissional em educação escolar à Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
A Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas tem
como marco histórico a defesa da educação pública, e em sua trajetória, a
reafirma como direito de todos e dever do Estado. O quadro docente, desde a
criação da Faculdade em 1972, transcende os limites da sala de aula e atua em
movimentos sociais, órgãos públicos, associações especializadas, de forma
coerente, pela democratização da educação de qualidade para toda a
população.
Nesse momento, persegue essa diretriz, visando ampliar o acesso dos
profissionais da educação básica à Universidade Pública, constituindo um
mestrado de caráter profissional, com vistas à transformação da realidade
escolar.
Para tanto, buscou construir coletivamente, com toda a comunidade
acadêmica, os princípios que regeriam um programa diferenciado que, não
obstante, contemplasse o rigor acadêmico e científico que marca a produção
dessa Faculdade. Essas ações resultaram na constituição, em 2013, de uma
comissão interna que concentrasse esforços no levantamento da legislação, de
experiências em curso, de estudos etc, a fim de qualificar o debate interno e
iniciar a construção de uma proposta do Programa de Mestrado Profissional em
Educação Escolar.
Nesse primeiro movimento, foram realizados dois seminários internos: o
primeiro realizado em setembro de 2013, o qual propiciou a reflexão e a
constatação acerca: da relevância da implantação de um programa de mestrado
dessa natureza, posto que as demandas regional e nacional são intensas na
Faculdade de Educação; da necessidade em se aprofundar a delimitação dos
princípios que regerão a pós-graduação stricto sensu na modalidade em
questão; e, por fim, a premência em se construir um programa de MP
independente dos atuais programas de pós-graduação existentes na Faculdade
de Educação (PPGE e PECIM). E, o segundo, em 2014, focalizou os projetos
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financiados pelo Programa Fapesp Ensino Público, os quais têm sido
desenvolvidos nos últimos anos por docentes do PPGE.
Os debates, contudo, não lograram, naquelas oportunidades, uma
definição de proposta a ser submetida, ainda em 2014, à CAPES. O movimento
apontou, outrossim, para uma imprescindível maturação, por parte da
comunidade acadêmica local, sobre a concepção do MP. Desta forma, novas
atividades foram sendo organizadas para lograr esse objetivo, a exemplo dos
encontros com coordenadores de outros programas, com vistas a compartilhar
os desafios enfrentados para efetivação do MP. Assim, em 2015, esse conjunto
de ações resultou em uma primeira versão do projeto que veio a ser apreciada
pelo coletivo de professores e demais segmentos da Faculdade e cujas
contribuições estão expressas neste documento.
1.CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA
1.1. Histórico, Contextualização institucional e regional da proposta
A Faculdade de Educação da UNICAMP vem acumulando em sua história
ampla experiência na formação de profissionais na área de educação em nível
de pós-graduação. Conta, atualmente, com dois programas de Mestrado e
Doutorado, quais sejam: o em Educação (PPGE), o maior programa de pós-
graduação da UNICAMP; e o em Multiunidades em Ensino de Ciências e
Matemática (PECIM). Somam-se a essas experiências sua atuação: na
qualificação de quadros docentes junto às Instituições Públicas de Ensino
Superior, concretizada por meio de Programas de Mestrado e Doutorado
interinstitucionais (Minter/Dinter); no estabelecimento de convênios e parcerias
com as redes municipais de ensino da Região e com o Governo do Estado São
Paulo, consolidando-se como um importante centro de formação de professores,
gestores e demais profissionais da educação, pelo oferecimento de cursos de
especialização lato sensu; na atuação internacional, via o intercâmbio com
instituições de ensino do exterior; na sua inserção no âmbito das pesquisas
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voltadas à escola pública, em particular nos editais do Observatório da
Educação, bem como do Edital FAPESP “Escola Pública”. 1.2. O programa de pós-graduação da Faculdade de Educação da UNICAMP (PPGE)
O PPGE/FE/Unicamp teve início em agosto de 1975, três anos após a
instalação da Faculdade de Educação, com o nível de Mestrado e em 1980 foi
criado o curso de doutorado. Grande educadores participaram da criação e da
consolidação do PPGE, tais como: Casimiro dos Reis Filho, Pedro Goergen,
Newton Von Zuben, Maurício Tragtemberg, Evaldo Amaro Vieira, Luiz Antonio
da Cunha, Joel Martins, Dermeval Saviani, Paulo Freire, Moacir Gadotti, Vanilda
Paiva, Gilberta Januzzi, José Luiz Sigrist, José Dias Sobrinho, Joaquim Brasil
Fontes, Ezequiel Theodoro da Silva, Angel Pino Sirgado, Sérgio Goldenberg,
Luiz Carlos de Freitas, Milton de Almeida da Silva, Rubem Alves, entre outros
que colaboraram, e ainda o fazem, no desenvolvimento da educação brasileira,
em seus vários campos de conhecimento, tendo se tornado grandes referências
da produção acadêmico-científica da área e, principalmente, tendo orientado e
formado grande número de doutores do campo da educação brasileira.
O Programa foi inicialmente credenciado pelo Conselho Federal de
Educação1 tendo sido recomendado pela CAPES em todas as suas avaliações.
Em 1994 o Programa contava com seis áreas de concentração e 37 linhas de
pesquisa e as áreas de concentração da pós-graduação, alinhadas aos cinco
departamentos, modelo que vigorou até 1997. Em 1998, atendendo
recomendação da CAPES, o Programa foi reestruturado em 8 áreas temáticas.
São elas: Políticas de Educação e Sistemas Educativos; Educação, Ciência e
Tecnologia; História, Filosofia e Educação; Ensino, Avaliação e Formação de
Professores; Desenvolvimento Humano e Educação; Educação Matemática;
Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte; Educação, Sociedade e Cultura.
Cada uma dessas áreas aglutinava cerca de 4 ou 5 linhas de pesquisa. As áreas
temáticas e os grupos de pesquisa que compunham cada área, passaram a ser
eixos estruturantes do Programa e a porta de ingresso dos novos discentes.
1 Conforme Parecer N° 307/91 e Reconhecido pela Portaria do MEC 1461/95 de 29 de novembro de 1995
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No que tange à titulação acadêmica, entre os anos 1982 e 1992, a média
era de 30 alunos titulados anualmente, saltando, na década seguinte a titular,
em média, 72 alunos/ano. Ao final dos anos 1990, após mais de vinte anos de
existência, o PPGE/Unicamp consolidou-se como um dos maiores programas de
Pós-Graduação em Educação do Brasil, contando, em 1997, em torno de 85
docentes doutores credenciados e até esse ano defendeu 241 dissertações de
mestrado e 226 teses de doutorado, sendo mais de 25% de estudantes oriundos
de outros estados brasileiros, bem como provenientes de países latino-
americanos.
Em 2014 o número de docentes era de 125 docentes, divididos em 91
permanentes e 34 colaboradores. Nesse ano calculamos 556 discentes, sendo
227 alunos de Mestrado e 329 de doutorado, das mais variadas regiões do Brasil
e do exterior. Também em 2014, as teses e dissertações defendidas somaram
mais 120 que foram disponibilizadas para acesso na Biblioteca digital da
Unicamp.
Fazendo um balanço geral da trajetória e da contribuição da FE e do
PPGE no cenário brasileiro e internacional, podemos dizer que, ao longo de seus
40 anos de existência, teve um papel de destaque no desenvolvimento do
pensamento educacional brasileiro e latino-americano, tendo contribuído para o
avanço e consolidação da pesquisa no campo educacional, propondo políticas e
cursos, contando com a participação de docentes de várias instâncias, em nível
regional, nacional e internacional. Entre outros fatos importantes, destacam-se:
a criação da Conferência Brasileira de Educação (1978-1986), um
espaço de debates sobre a LDB;
a publicação das seguintes Revistas: Educação & Sociedade, uma
das mais importantes da área que passou a ser publicada em
parceria com o Centro de Estudos de Educação e Sociedade
(CEDES) que também pública o Cadernos CEDES; Pro-Posições;
Zetetiké; a eletrônica ETD - Educação Temática Digital; a
HISTEDBR On-line;
a construção da ALB (Associação de Leitura do Brasil), fortemente
articulada à FE e ao PPGE/Unicamp, que promove bienalmente o
COLE (Congresso de Leitura, responsável pela publicação dos
periódicos “Teoria & Prática” e “Linha Mestra”);
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A Faculdade de Educação conta com biblioteca cujo acervo possui obras
de referência, coleções raras, documentos, manuscritos e outros materiais, que
atualmente agrega mais de 80.000 livros e 6.673 teses, sendo 3.124
digitalizadas.
Nessa trajetória o Programa de Pós-Graduação em Educação, durante os
últimos anos (2009-2013), consolidou-se como o maior Programa de Pós-
Graduação da Unicamp e, certamente (junto com o PPGE da FE/USP) também
como o maior da área de Educação do Brasil e da América Latina.
Em síntese, é possível afirmar que o PPGE/FE alcançou significativa
relevância nos cenários nacional e internacional, seja: pelo engajamento político
e teórico-científico de seu corpo de pesquisadores; pela reconhecida liderança
na comunidade educacional brasileira e latino-americana; e, pela relevante
produção e divulgação de conhecimento na área da educação. O programa é
referência para interfaces, convênios, intercâmbios e projetos conjuntos de
investigação com grupos, laboratórios e instituições brasileiras, das Américas
Latina e do Norte e da Europa.
Resultado de inúmeras ações leva o Programa a lograr, desde 2004, a
nota 5 (Muito Bom) nas avaliações da Capes.
Com vistas a aperfeiçoar sua atuação, a FE realizou intenso debate
interno entre os anos de 2010 a 2013, firmando uma nova arquitetura ao PPGE
não mais em Áreas de Concentração alinhadas aos departamentos da
FE/Unicamp, mas em 10 Linhas de Pesquisa. São elas:
1 Currículo, Avaliação e Docência
2 Educação e Ciências Sociais
3 Educação e História Cultural
4 Educação em Ciências, Matemática e Tecnologias
5 Estado, Políticas Públicas e Educação
6 Filosofia e História da Educação
7 Formação de Professores e Trabalho Docente
8 Linguagem e Arte em Educação
9 Psicologia e Educação
10 Trabalho e Educação
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Destaque-se que desde 2014 a seleção de mestrandos e doutorandos
passou a ser realizada pelas linhas de pesquisa acima mencionadas.
1.3. Programa de Pós-graduação Multiunidades em Ensino de Ciências e Matemática (PECIM)
O programa de Pós-Graduação Multiunidades em Ensino de Ciências e
Matemática (PECIM) está voltado para o ensino e a formação de professores e,
portanto, é gerido por quatro unidades que compartilham a gestão do Programa,
quais sejam: Faculdade de Educação e os Institutos de Geociências, de Física
Gleb Wataghin e de Química. Tal organização é fortemente permeada por
estruturas interdisciplinares, as quais se fazem notar no processo de gestão, nos
grupos de pesquisa e na estrutura curricular do programa.
Esse foi um dos primeiros programas de Pós-Graduação da Unicamp
criado a partir das proposições existentes no Planejamento Estratégico da
Unicamp (PLANES); sendo sua criação estimulada pela Pró-Reitoria de Pós-
Graduação da Unicamp. De caráter multidisciplinar, seu projeto foi integrar os
professores da Unicamp que já se dedicavam e ou nutriam interesse voltado à
área de Ensino de Ciências e Matemática.
É importante esclarecer que o referido Programa foi avaliado pela CAPES
com a nota máxima de partida (4), mesmo sendo essa realizada com base em
dados referentes a dezoito meses de existência do programa.
Ressalte-se que parte importante dos discentes são professores na
educação básica ou no ensino superior, e concebe a sala de aula como o local
de aplicação da maior parte do conhecimento desenvolvido no PECIM; sendo a
experiência profissional com professores fundamental para o melhor
desenvolvimento dos projetos.
O PECIM é um mestrado acadêmico que articula projetos na área de
Ensino próximos da Educação Básica e das Licenciaturas, tais como Futuros
Cientistas; Programa Institucional de Bolsas para Iniciação à Docência (PIBID);
Formação de Professores da Rede Pública de São Paulo em rede (Redefor); e
um programa de especialização em Ensino de Ciências e Matemática para as
séries iniciais (CECIM).
1.4. Mestrado e doutorado interinstitucionais (MINTER/DINTER)
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Em 2012, o PPGE encerrou seu projeto de MINTER (CAPES/SETEC) -
Mestrado Interinstitucional entre UNICAMP e o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia (IFET, Florianópolis), cujos resultados são aqui
considerados excelentes, posto que todos os 18 matriculados no curso
concluíram e defenderam suas dissertações no prazo previsto.
Após concluir, em 2012, o MINTER, optou-se por atuar exclusivamente
com o Doutorado Interinstitucional em Educação (DINTER), resultante de
convênio firmado entre o PPGE/FE/Unicamp e a UFOPA (Universidade Federal
do Oeste do Pará – Santarém, PA). Este teve início em agosto de 2012, contando
com 20 candidatos aprovados. Cumpridas todas as obrigações acadêmicas
como: oferta das disciplinas obrigatórias, exame de proficiência, participação em
Seminário de Teses e nas Atividades Programadas de Pesquisa (APP), os
doutorandos seguem preparando os trabalhos para os respectivos exames de
qualificação.
1.5. Programa nacional de cooperação acadêmica (PROCAD)
O PPGE/Unicamp teve dois projetos PROCAD-CAPES concluídos em
2012, tendo alguns de seus resultados publicados no ano de 2013. São eles:
a) “Motivação no contexto escolar: uma proposta de investigação voltada
para a Educação Básica”, foi desenvolvido pelo PPGE/Unicamp em
conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Educação da UEL,
coordenado pela Prof.ª. Evely Boruchovitch;
b) “Desenvolvimento Nacional e educação brasileira: Anísio Teixeira e o
Projeto Colúmbia”, envolvendo PPG da PUC/SP, UESB UNEB,
coordenado pelo Prof. José C. Lombardi.
Em 2013 foi aprovado novo PROCAD para início em 2014, que o torna
ainda mais relevante, pois foram aprovados apenas dois projetos nesse ano,
sendo um deles o da Unicamp. Esse é coordenado pela Prof.ª Dra. Débora
Jeffrey, intitula-se “As experiências pedagógicas das políticas de educação
integral na Amazônia: Rede de Pesquisa e Formação Acadêmica (Unicamp –
UNIR – UFOPA) ”, que se propõe a realizar levantamento das experiências
9
pedagógicas em educação integral na região Amazônica, tendo por base os
Estados de Rondônia, Pará e Amazonas, bem como no Sudeste, e analisar os
desdobramentos dessas experiências educacionais nestes Estados. Espera-se
que com os resultados, as Universidades parceiras contribuam com o
desenvolvimento da educação e a melhoria da qualidade de ensino na Região
Amazônica, além de subsidiar ações no campo das políticas públicas com vistas
a minimizar as disparidades regionais. Desse projeto participam 10 docentes do
PPGE, incluindo alunos de Mestrado e Doutorado, o que evidencia o potencial
de trabalho articulador do Programa de Pós-graduação.
1.6. Intercâmbios
A Faculdade de Educação desenvolve hoje 23 projetos de intercâmbio
com instituições e programas de pós-graduação do exterior. Desses 13 ocorrem
por meio de convênio com instituições norte-americanas e europeias e outros 10
com as latino-americanas. No biênio 2013-2014 a Faculdade de Educação teve
16 doutorandos do programa realizando doutorado sanduíche em instituições e
programas do exterior.
Vale destacar que o PPGE/UNICAMP sempre contou com uma
significativa participação de professores-pesquisadores externos ao programa.
Em 2014, o PPGE contou com 632 participações de docentes, pesquisadores e
representantes de instituições brasileiras ou internacionais. Desse total, mais de
50% eram profissionais externos à Unicamp. Dentre esses 68 professores-
pesquisadores do exterior estiveram no PPGE/Unicamp, seja por visita
acadêmica, intercâmbio ou missão de estudo e pesquisa ou, ainda, a convite de
grupo de pesquisa. Estes são oriundos de 19 países diferentes, com a seguinte
distribuição: 1 de Barbados, 1 da Bélgica, 1 da França, 1 da Índia, 1 da Rússia,
2 da Austrália, 2 de Cabo Verde, 2 do Canadá, 2 do Chile, 2 do Egito, 2 do
Uruguai, 3 Alemanha, 3 da Espanha, 4 da Colômbia, 4 de Portugal, 7 da Itália, 9
da Argentina, 9 do México e 12 dos Estados Unidos.
1.7. Ensino de pós-graduação lato sensu – especialização
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A Faculdade de Educação possui sólida e consolidada experiência na
oferta de cursos de especialização (lato sensu) em parceria com as redes
públicas de ensino. Dentre elas destacam-se: o convênio firmado com Secretaria
Estadual de Educação oferecendo curso de especialização em Gestão
Educacional para seis mil gestores entre 2005 e 2010. Tal iniciativa demandou
a realização de novas ações voltadas aos municípios da Região Metropolitana
de Campinas, a exemplo do Curso de Gestão Educacional destinado a 300
gestores e encerrado em 2009. Em setembro de 2009, foram formadas duas
novas turmas totalizando novos 100 estudantes.
A partir dessas experiências em Gestão Educacional, foram criados cinco
novos cursos de especialização, oferecidos para professores das redes públicas
da Região Metropolitana de Campinas, nas seguintes áreas: Educação de
Jovens e Adultos (2008 a 2010, 98 alunos); Educação Infantil (2008 a 2010, 97
alunos); A Pesquisa e a Tecnologia na Formação Docente (2008 a 2010, 50
alunos); Novas Tecnologias Digitais da Educação (2008 a 2010, 55 alunos);
Ensino de Ciências e Matemática (2009 a 2011, 400 alunos).
Cabe destacar que entre os anos de 2009 e 2013, estiveram matriculados
em 6 cursos de especialização, 1.452 estudantes/ano, tendo ingressado no
mesmo período 315 novos alunos e concluído 619 estudantes em nível de pós-
graduação lato sensu.
O maior curso de especialização continua sendo o de GESTÃO
EDUCACIONAL (CEGE), cuja edição 2009-2011 foi oferecida aos profissionais
de Amparo, Cosmópolis, Hortolândia, São José do Rio Pardo, Sumaré e Várzea
Paulista.
Outros cursos de especialização foram igualmente desenvolvidos. São
eles:
a) EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS teve 90 professores
matriculados, tendo 72 concluído o curso, o qual foi realizado em parceria entre
a SME/Campinas e a Faculdade de Educação da UNICAMP, com início em 2008
e término em 2009. O curso, além de abrir espaços para formação contínua dos
educadores, contribuiu com a mudança na estrutura dos cursos dessa
modalidade nas escolas, a qual passou, a partir de 2009, a ser ofertada por meio
da estrutura flexibilizada, intitulada Sistema Semimodular.
11
b) EDUCAÇÃO INFANTIL surgiu de uma demanda da SME da Prefeitura
de Campinas que solicitou à Faculdade de Educação que oferecesse aos
docentes e especialistas desse segmento um curso de especialização. Com
duração de 2 anos, atendendo às exigências de carga horária dos cursos de
pós-graduação lato sensu, inscreveram-se 95 pessoas, sendo que 70
concluíram com sucesso. O objetivo do curso foi o adensamento teórico em nível
de pós-graduação e ingresso na pesquisa, via elaboração de monografia.
c) CIÊNCIAS E MATEMÁTICA foi organizado o curso que formou 58
especialistas, tendo iniciado o curso 80 professores. Trata-se de um programa
de formação continuada de professores de educação infantil e ensino
fundamental, realizado com a parceria de sete unidades acadêmicas da
UNICAMP. De modo integrado ao aprofundamento temático e conceitual, foram
tratados aspectos didático-metodológicos a partir da reflexão sobre a prática dos
professores-alunos. A monografia de conclusão de curso consistiu no
planejamento, aplicação e avaliação de uma unidade de ensino sobre tema
abordado no curso e desenvolvida com as respectivas turmas de alunos da
educação infantil ou ensino fundamental dos professores-alunos. Em agosto de
2013, em nova parceria com a SME-Campinas, o curso foi novamente oferecido,
agora para 40 professores da rede pública municipal, estando prevista sua
conclusão em julho de 2015. As produções dos professores participantes no
primeiro oferecimento do curso, por meio de suas monografias de conclusão de
curso, puderam contribuir para uma melhor formação de mais de 2.000 alunos
no ano de sua aplicação, em 2011. Estima-se que outros 1.200 alunos sejam
alcançados pelos novos trabalhos de conclusão de curso a serem aplicados em
2015. Tais números dizem respeito ao alcance direto da formação continuada
realizada pelo CECIM durante os dois anos de sua realização, em cada
oferecimento. Todavia, pode-se imaginar o alcance desse programa nos anos
seguintes à realização do curso, a partir da replicação dos trabalhos de
conclusão de curso desenvolvidos pelos professores a outras turmas de alunos
da educação infantil ou ensino fundamental, bem como por outros professores
que vieram a tomar contato com essas experiências disponíveis na internet; e,
d) NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA EDUCAÇÃO contaram com a
matrícula de 55 professores, dos quais 38 concluíram o curso. A oferta do curso
estava contextualizada dentro de um projeto internacional Capes/Brasil e
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MEC/Espanha, que possibilitou a ida de 02 professores para a Espanha e 02
professores da Espanha ao Brasil, além de 02 doutorados-sanduíche e 01 pós-
doutorado-sanduíche na Espanha. No curso contou-se com a participação de 04
professores de Universidade da Espanha, possibilitando aos alunos um contato
com diversas realidades do ensino internacional.
Alguns cursos sofreram descontinuidade em razão das aposentadorias
não repostas. Contudo, a atual política da Universidade, iniciada em 2014,
instalou um processo de recuperação do quadro docente com a reposição
automática dos aposentados, o que vem permitindo maior estabilidade e
planejamento de atividades dessa natureza.
A política de cursos de especialização será impulsionada também com a
criação do Centro de Referência em Formação de Educadores, o qual
potencializará o atendimento de demandas de formação advindas das redes de
ensino para seus profissionais.
É importante frisar que os cursos são financiados por órgãos da
administração pública, e não apresentam qualquer custo para os participantes
que neles aprimoram seus conhecimentos e práticas docentes e de gestão
educacional.
Os professores do PPGE têm sido cada vez mais solicitados a participar
e colaborar em diferentes atividades de docência em nível da PG quer em cursos
regulares, ou em cursos de especialização e ou programas especiais, como
Minter e Dinter. Embora sejam programas de Mestrado e Doutorado
Interinstitucional que pertencem a uma política maior tanto da Faculdade de
Educação, da Unicamp e do Ministério da Educação, podemos incluí-los aqui,
uma vez que são desenvolvidos com adesão voluntária dos docentes da
FE/Unicamp visando contribuir com a melhoria da qualidade da educação
superior brasileira.
Nosso Programa de Pós-Graduação em Educação contou também, em
2013 e 2014, com 8 projetos do Edital OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO. Os
projetos relativos a esse Edital têm como intenção estimular estudos sobre
temas como a avaliação educacional, fluxo escolar, educação, informática
aplicada à educação, ensino de jovens e adultos, financiamento da educação e
educação e demografia, além da formação de pesquisadores e investigadores.
Os pesquisadores que participam desses projetos são docentes do Programa,
13
professores da educação básica, alunos de graduação e de PG e, assim, além
de trabalhar as temáticas escolhidas, proporciona condições de formação de
pesquisadores para além da academia.
Os projetos do PPGE que estão em desenvolvimento têm como
temáticas: formação de professores; avaliação institucional no ensino
fundamental; diagnóstico da qualidade de ensino na educação de jovens e
adultos; a aprendizagem com auxílio da informática; educação superior; a
qualidade da escola pública; experiências inovadoras na escola pública e ensino
de matemática.
Além disso, cabe destacar o desenvolvimento de projetos e programas de
formação continuada de professores da rede, mediante colaboração e
investigação com professores escolares. Este é o caso de Grupo de Sábado
(GDS) que tem por objetivo promover o desenvolvimento profissional de
professores de matemática e a melhoria de seu ensino mediante um trabalho
colaborativo e investigativo de professores que ensinam matemática sobre suas
práticas de ensinar e aprender matemática nas escolas. Esse grupo de
Professores de Matemática, que reúne em média 15 professores, é coordenado
pelos professores do PPGE/Unicamp - Dario Fiorentini e Dione Lucchesi de
Carvalho - e reúne-se, na Unicamp, aos sábados, em média duas vezes por mês.
Este Grupo possui 15 anos de existência e, ao longo desse período, tem
produzido 5 livros e mais de cinco dezenas de artigos, capítulos de livro e
trabalhos em anais de Congresso.
Os programas PIBIC, os projetos do OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO,
e os projetos colaborativos entre Universidade e escola, envolvendo uma relação
dialógica entre formadores-pesquisadores da universidade, professores da
escola básica e futuros professores, têm sido uma via de mão dupla, pois todos
esses três segmentos aprendem conjuntamente como transformar as práticas
de ensinar e aprender na escola básica e a como formar melhores professores,
mediante uma prática de estudo e pesquisa. Havia, em 2013, em torno de 18
projetos de pesquisa dessa natureza, em desenvolvimento no PPGE/Unicamp.
A Faculdade de Educação dá continuidade às ações de formação,
também oferecendo cursos de extensão. Em 2013, foram realizados 24 cursos
de extensão sob a responsabilidade de professores e pós-graduandos do
PPGE/Unicamp e envolveu a participação de mais de 800 professores da rede
14
escolar da Região de Campinas. Em 2014, houve 14 cursos de extensão e
especialização lato sensu e reunindo 615 alunos, configurando, portanto, grande
importância quanto ao quesito de inserção social.
Consoante ao Decreto 6775, de 29 de janeiro de 2009, que institui a
Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação
Básica, compreende-se que a FE/Unicamp vem, ao longo de sua história,
contribuindo com as redes públicas de ensino para a formação de professores.
Em razão dessa atuação destacada que o PPGE/Unicamp, em 2013, começou
a debater a possibilidade de oferecimento de Mestrado Profissional, visando
proporcionar, exclusivamente, a formação profissional dos professores e
gestores que atuam na educação básica, o qual passa-se a ser apresentado.
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2. PROPOSTA DO MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR
O Mestrado Profissional, doravante denominado MP, é destinado aos
profissionais da Educação Básica, preferencialmente pública, cujo anseio é
permanecer nesse nível de ensino e buscam enriquecer sua atividade
profissional, por meio de estudos e pesquisas.
Conforme documento emitido pelo atual Ministro da Educação, Prof.
Renato Janine Ribeiro2, é imperativo que o MP atinja profissionais que: “(1)
conheçam por experiência própria o que é pesquisar, (2) saibam onde localizar,
no futuro, a pesquisa que interesse a sua profissão, (3) aprendam como incluir a
pesquisa existente e a futura no seu trabalho profissional”. E, segundo o
documento, por essas razões o MP não pode ser compreendido por um
mestrado facilitado.3 A presente proposta coaduna com esses princípios, posto
que considera que essa formação não pode ser compreendida como de menor
relevância, uma vez que visa transformar diretamente a realidade da educação
pública.
Entende-se, na presente proposta, que esses profissionais por atuarem
na prática escolar, já possuem um conhecimento acumulado que, no entanto,
pode e deve ser enriquecido por um processo de formação sistemático em nível
de mestrado que permita sua problematização e ressignificação.
Nesse processo de formação, o MP pode se constituir como espaço de
compreensão dos problemas e desafios do trabalho escolar e de reflexão sobre
as possíveis transformações das práticas de gestão e de ensino na educação
básica.
O Programa de Mestrado Profissional em Educação Escolar aqui
proposto, constitui-se como uma modalidade de formação profissional e
continuada voltada aos profissionais da Educação. Trata-se de uma modalidade
de formação em nível de pós-graduação stricto sensu, composta por estudos,
2 Na época, Diretor de avaliação da CAPES. 3 Documento disponível em
https://www.capes.gov.br/images/stories/download/artigos/Artigo_30_08_07.pdf. Acesso em 26.mai.2015
16
trabalhos e atividades de pesquisa aplicadas à prática profissional. E assume
características próprias à medida que se diferencia:
a) dos cursos de extensão lato sensu, cujas particularidades estão
previstas na Lei de Diretrizes e Bases (9394/1996) e apontam que
esses devem ser abertos “à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e
da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;” A
Unicamp regula4 e prevê que os cursos de especialização, são
voltados aos graduados, contam com carga horária mínima de 360
horas-aula, e tem como objetivo proporcionar especialização “em
setores restritos das atividades acadêmicas e profissionais. Pondera-
se, com base na análise das normas internas à Unicamp que a
despeito de basear-se na LDB não atendem à Resolução CES/CNE
nº 01 de 08/06/2007 e podem não ser reconhecidos, pelo setor
público, como meio de promoção na carreira.
b)
Do mestrado acadêmico, que conforme indicação da CAPES é
voltado essencialmente à formação para a carreira acadêmica,
conforme previsto na LDBEn de 1996 e do PNE de 2014.
Essa possibilidade de transmutação da própria prática, pondera-se, não
ocorre pela adoção pura e simples de novas metodologias e ou propostas
elaboradas pela universidade, por melhor fundamentadas que sejam em teorias
ou em pesquisas científicas, mas pela construção conjunta, ou negociada
colaborativamente, entre universidade e escola ou entre
formadores/pesquisadores da universidade e professores/pesquisadores da
escola.
Nessa troca de conhecimentos entre grupos profissionais diferentes, os
participantes (formadores da universidade e professores da escola) mobilizam
ou trazem ao debate coletivo o acúmulo teórico e empírico conquistado em suas
4 Regulados pelas deliberações CEPE A 04/03, CEPE A 06/04 e CEPE A 08/05. Disponível em
http://www.extecamp.unicamp.br/cursos.asp. Acesso em 26.mai.2015.
17
trajetórias pessoais e acadêmicas. O desafio colocado aos participantes do MP
é a articulação entre entre as esferas, por meio da pesquisa e da transformação
da prática profissional. Nesse sentido, a comunidade acadêmica da
FE/Unicamp, defende o 5º princípio da carta produzida pelo FORPRED5, em
08/12/2012, sobre Mestrado Profissional na Área de Educação que considera a
formação ensejada nesse programa conceda ênfase na pesquisa das práticas
educativas e que apresente como resultado uma dissertação " fundamentada em
pesquisa, cujo objeto de estudo, ou campo de análise, coloque ênfase nas
práticas profissionais (de gestores ou professores da escola básica)”.
Para tanto, concebe-se na Faculdade de Educação da Unicamp, uma
proposta de Mestrado Profissional que valorize o debate teórico, pois esse
ilumina a compreensão da realidade, a qual será objeto de estudo, e que
contemple rigor idêntico ao apresentado no Mestrado Acadêmico. A dimensão
da experiência é, assim, foco das análises e visa enriquecer e aportar novas
reflexões à prática dos profissionais da educação em serviço.
Compreende-se, portanto, que o MP aqui proposto, deve privilegiar, no
processo formativo, as práticas escolares e pedagógicas na educação básica e
a atuação dos profissionais no âmbito das políticas públicas educacionais
fundamentalmente na gestão, no planejamento e na avaliação das escolas e
sistemas de ensino. Com base nesses princípios foram estabelecidos os
seguintes objetivos:
2.1. Objetivos
Aprimorar a formação dos professores e gestores da Educação
Básica, preferencialmente das redes públicas de ensino;
Privilegiar a produção acadêmica (pesquisa aplicada) direcionada
à organização do trabalho didático, aos conteúdos e aos processos
pedagógicos, de gestão, das políticas públicas para potencializar e
transformar os saberes e as práticas escolares; e,
5 Cf. DOCUMENTO DO FORPRED: RELATÓRIO DAS CONDIÇÕES E PERSPECTIVAS DOS MESTRADOS
PROFISSIONAIS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO - Goiânia, 29 de setembro de 2013.
18
Formar profissionais em sua área específica de trabalho, em bases
teóricas e práticas da gestão, da aprendizagem, do ensino, da
cultura escolar, da inclusão na escola, das tecnologias
educacionais ativas e criativas etc.;
Estimular a formação de mestres profissionais habilitados para
desenvolver atividades e trabalhos técnico-científicos em temas de
interesse público para a educação escolar.
2.2. Público-alvo
Professores e gestores, preferencialmente, das redes públicas de ensino,
de todos os níveis, que trabalhem em espaços formais de ensino - escolas.
2.3. Estrutura do curso de Mestrado Profissional
O Mestrado Profissional é compreendido como uma modalidade distinta
do Mestrado Acadêmico, por contemplar uma perspectiva pedagógica que
enfatiza e prioriza a formação técnico-profissional para o aprimoramento dos
conhecimentos adquiridos na graduação somados aos advindos da prática
profissional.
Tem como principal característica da identidade distintiva do PPGE-
UNICAMP, o foco exclusivo na formação do profissional-educador-pesquisador
para atuar nas instituições escolares. E é nessa direção que o estudante deverá
desenvolver sua dissertação, na qual articule a teoria, o objeto de estudo e sua
aplicação profissional relativa a uma das linhas de pesquisa na qual esteja
vinculado. A saber: 1) política, planejamento, gestão e avaliação da educação
básica e; 2) Práticas Pedagógicas na Educação Básica, as quais serão descritas
adiante.
Pretende-se, com o programa, a formação dos profissionais da educação
básica para uma atuação transformadora dos procedimentos inscritos na prática
profissional, via reflexão sobre a experiência, a prática profissional e a
incorporação dos procedimentos científicos dedicados ao estudo da política,
19
planejamento, gestão e avaliação e das práticas pedagógicas na educação
Básica.
O Programa de Mestrado em Educação Escolar da Faculdade de
Educação da UNICAMP conflui, em seus objetivos com a Portaria Normativa 17
,do Ministério da Educação, de 28 de dezembro de 2009:
I - a capacitação de pessoal para a prática profissional avançada e transformadora de procedimentos e processos aplicados, por meio da incorporação do método científico, habilitando o profissional para atuar em atividades técnico- científicas e de inovação; II - a formação de profissionais qualificados pela apropriação e aplicação do conhecimento embasado no rigor metodológico e nos fundamentos científicos; III - a incorporação e atualização permanentes dos avanços da ciência e das tecnologias, bem como a capacitação para aplicar os mesmos, tendo como foco a gestão, a produção técnico-científica na pesquisa aplicada e a proposição de inovações e aperfeiçoamentos tecnológicos para a solução de problemas específicos (2009, s/p). 6
No propósito de viabilizar esses princípios e objetivos propõe-se, além de
disciplinas obrigatórias e eletivas que se reportam às práticas profissionais,
oficinas pedagógicas cuja finalidade é promover a articulação entre os
conhecimentos, objeto de estudo e as práticas profissionais. Tais princípios,
norteiam a estruturação do curso o qual terá duração de 24 meses, com carga
horária de 360 horas, sendo assim distribuídas:
a) Disciplinas
A carga horária do MP no que tange às disciplinas é composta
mediante realização de atividades obrigatórias, que totalizam 360
horas-aula. Os estudantes participarão, obrigatoriamente de todas as
disciplinas, sendo que: uma será de Metodologia do trabalho
acadêmico, outra do Catálogo Geral de Disciplinas do MP e duas delas
poderão ser escolhidas pelo aluno, de acordo com a oferta na Linha,
daí ser eletiva. Nas Linhas deverão ser oferecidos também dois
módulos de oficinas pedagógicas (I e II) , versando sobre a
6 Publicação no Diário Oficial da Portaria disponível em
https://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/PortariaNormativa_17MP.pdf. Acesso em
26.mai.2015
20
construção e desenvolvimento dos projetos nas escolas. Para o
desenvolvimento da dissertação do mestrado profissional, mais 120
horas destinadas à realização da pesquisa empírica, bem como à
elaboração do texto final. A totalização de créditos soma 24.
Créditos Disciplina Carga horária 03 Metodologia do trabalho acadêmico 45h 03 Oferecida no catálogo geral do curso de
MP 45h
06 02 disciplinas, oferecidas na linha de pesquisa do aluno
90h
04 Oficina Pedagógica I (30h) e Oficina Pedagógica II (30h).
60h
04 Desenvolvimento e escrita da dissertação I (60h) Desenvolvimento e escrita da
60
04 Desenvolvimento e escrita da dissertação II
60
24 Total 360 horas
2.4. Área de concentração: Educação Escolar
O programa é composto por 2 Linhas de Pesquisa. Uma, destinada aos
estudos relativos à política, planejamento gestão e avaliação da educação
básica; e, outra, dedicada às análises acerca das práticas pedagógicas na
educação básica. As quais são especificadas a seguir.
Linha 1. Política, planejamento, gestão e avaliação da educação básica
Ementa
Objetiva analisar a política e a gestão da educação básica considerando o
contexto nacional, regional e local no qual essas se desenvolvem. Neste sentido,
são aspectos privilegiados de investigação as ações referentes à política,
planejamento, financiamento, avaliação, legislação e gestão da educação em
seus diferentes níveis e etapas (educação infantil, ensino fundamental e ensino
21
médio), modalidades de ensino (educação de jovens e adultos, educação a
distancia e educação profissional).
Objetivos
1. Aprimorar os conhecimentos dos profissionais da educação na área de gestão
em instituições da educação básica;
2. Permitir aos profissionais da educação a: análise, investigação e reflexão
sobre a atuação do gestor educacional, por meio da articulação entre
referenciais teóricos e práticas educacionais;
3. Possibilitar aos profissionais da educação o desenvolvimento de propostas
alternativas e intervenção no trato de questões políticas, administrativas e de
gestão no contexto escolar.
Justificativa
Compreendendo que o papel do gestor educacional envolve aspectos
políticos, administrativos e pedagógicos, novas questões educacionais se
configuram no cotidiano escolar, demandando a configuração de práticas e
atuação profissional igualmente diferenciadas. A legislação educacional em
vigência no Brasil, com destaque à Constituição Federal de 1988, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação n. 9.394/96, o Fundo Nacional da Educação
Básica e Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB – Lei n.
11.944/2007- o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei n.13.005/2014 têm
enfatizado a gestão escolar democrática, como forma de organização obrigatória
às instituições educacionais públicas de nível básico, ressaltando, deste modo a
necessidade de redefinição das atribuições, práticas e construção da identidade
profissional do gestor educacional. Organizar o espaço escolar e suas atividades
deixam de ser trabalho exclusivo do "diretor"/"administrador", pois este processo
deverá envolver a comunidade escolar por meio da realização e legitimidade de
um processo colegiado e participativo, configurado pelo princípio da gestão
democrática. Diante deste contexto educacional, a Linha Política,
Planejamento, Gestão e Avaliação da Educação Básica visa contribuir na
formação de profissionais da educação, em particular no Mestrado Profissional
22
em Educação Escolar, com o intuito de contribuir para a análise, a investigação
e as práticas educativas nas áreas da política e gestão educacional, em
instituições de educação básica.
Eixos temáticos e ementas: Linha 1
Política, planejamento, gestão e avaliação da educação básica
Eixo 1. Avaliação Educacional
Promover análises voltadas à avaliação educacional, contemplando as
aplicadas em larga escala, as externas, bem como as institucionais, as
quais são definidas pela política pública e aplicadas nos sistemas
educacionais. A identificação das tendências internacionais e nacionais
que orientam essas práticas é igualmente considerada, na medida em que
interessa averiguar o grau de aproximação com a realidade local que elas
conferem.
Eixo 2. Financiamento da Educação Básica
Visa abarcar as formas de financiamento previstas legalmente, bem como
as relativas à privatização adotadas pelos poderes municipais, estaduais
ou federais. A despeito das conquistas relativas ao direito à educação
obtidas na Constituição Federal de 1988 e com a Emenda Constitucional
n°59 de 2009, as questões relativas ao financiamento merecem estudos
específicos, posto que a ampliação do direito não foi acompanhada de
medidas de financiamento para lograr a qualidade de ensino.
Eixo 3. Planejamento Educacional
Privilegiam-se nas análises voltadas ao planejamento educacional
aquelas vinculadas ao Plano Nacional de Educação, suas proposições e
caminhos para sua materialização nas esferas públicas. A recuperação
histórica auxilia a compreensão da construção dos planos, posto que
permite avaliar a efetiva passagem do modelo tecnicista para o político.
As formas de participação se configuram, igualmente, como um subtema
importante no presente eixo temático, visando apreender a efetividade
das concepções políticas em curso.
23
Eixo 4. Política da Educação Básica
Contempla-se no presente eixo temático a investigação da política
educacional para além dos marcos legais que a constituem, mas aquela
também voltada à análise crítica de suas definições e práticas que
configuram a educação em diferentes contextos.
Eixo 5. Trabalho, Saúde e Subjetividade
Considera-se, nesse eixo temático, a estreita relação entre a política
educacional, a gestão, o trabalho, a saúde e a constituição da identidade
dos profissionais da educação.
Eixo 6. Gestão Educacional
Objetiva-se promover os estudos e pesquisas em gestão educacional que
em razão de seu amplo espectro abrange uma multiplicidade de análises
que situam as opções políticas que orientam o sistema educacional tanto
do ponto de vista regulatório, bem como as relativas às ações dos
envolvidos nesse processo.
I. Disciplinas obrigatórias: Linha 1 Política, planejamento, gestão e avaliação da educação básica
Avaliação Educacional Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A escola, do ponto de vista de sua organização e do trabalho
pedagógico; insere a avaliação neste contexto e discute a função ideológica da
escola e dos processos de avaliação. São examinados os vários níveis de
avaliação – em sala de aula, institucional e de redes de ensino. Discutem-se
novas abordagens e práticas para o trabalho pedagógico que permitam
visualizar novas formas de avaliação.
24
Biblografia:
HOWLETT, M. A dialética da Opinião Pública: efeitos recíprocos da política pública e da opinião pública em sociedades democráticas contemporâneas. Opinião Pública, Revista do Cesop 6(2):171- 190, 2000. JOHN, P. Analysing Public Policy. London/New York, Continuum, 2000. LESTER, J. e outros (1987) Public policy implementation: evolution of the field and agenda for future research. Policy Studies Review 7(1):200 - 216. LINDBLON, C. O processo de decisão política. Brasília, Ed. UNB, 1981 LINDER, S. H.; PETERS, B. G. (1987) Relativism, Contingency and the definition of sucess in implementation research. Policy Studies Review 7(1): 116-127. LOBATO, L. Algumas considerações sobre a representação de interesses no processo de formulação de políticas públicas. Revista de Administração Pública 31 (1). Rio de Janeiro, jan/fev 1997. MAJONE, G. Evidencia, argumentación y persuasión en la formulación de políticas. Mexico, Colegio Nacional de Ciencias Políticas y Administración pública: Fondo de Cultura Económica, 2005. MARTINIC, S. Diseño y evaluación de proyectos sociales. México, Comexani- Cejuv, 1997. MEDINA, A. M. Modelos e lentes: uma discussão sobre a análise da implementação de políticas públicas. Análise e Conjuntura 2(1): 40-55, Fundação João Pinheiro. MERTENS, D. Research methods in education and psychology. London, Sage Publications, 1998. Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (1995) Avaliação do processo de implementação do Projeto "Inovações no Ensino Básico" e de algumas medidas da Escola-Padrão. Relatório final de pesquisa, Campinas, UNICAMP, mimeo. OLIVEIRA, S. Formulação de políticas públicas educacionais: um estudo sobre a Secretaria da educação do Estado de São Paulo (1995/1998). Campinas, Unicamp, dissertação de mestrado, 1998.
Fundamentos da Gestão Educacional Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo e discussão dos fundamentos da gestão educacional, conceitos
, aspectos teóricos e históricos. As funções administrativas e pedagógicas que
envolvem a gestão educacional: planejamento, financiamento, projeto
pedagógico e organização escolar. Condições de trabalho no contexto
educacional. A prática gestora e a organização escolar.
Bibliografia:
BORGES, Z. P.; GIUBILEI, S.; GANZELI, P.; OLIVEIRA, C. (orgs). Conselhos Municipais de Educação: um estudo na Região Metropolitana de Campinas. Campinas: SP, Alínea, 2006;
25
. Política e Educação: análise de uma perspectiva partidária. Campinas: SP, FAEP/UNICAMP & Hortograff Editora, 2002. BRASIL, Constituição da República do (versão atualizada em educação até fev/2011) BRASIL, Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (versão atualizada até fevereiro/2011) BRASIL, Lei 11.494/07: Institui o FUNDEB; BRASIL, Lei 10.172/01-Plano Nacional de Educação; CUNHA, L.A. Educação, estado e democracia no Brasil. São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1991. DEMO, P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: SP, Papirus, 1997. DIAZ BORDENAVE, J. E. O que é participação. São Paulo, Brasiliense, 1992. FELIX, M.F.C. Administração Escolar: um problema educativo ou empresarial. São Paulo, Cortez, 1989. HELOANI, J. R. Gestão e organização do capitalismo globalizado: história da manipulação psicológica no mundo do trabalho. São Paulo: Atlas, 2003. HUBERMAN, A. M. Como se realizam as mudanças em educação: subsídios para o estudo do problema da inovação. Trad. de Jamir Martins. São Paulo: Cultrix, 1976. LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997. SANDER, B. Consenso e Conflito: perspectivas analíticas na pedagogia e na administração da educação. São Paulo: Pioneira, 1984. SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 1997. SILVA JÚNIOR, C. A. A escola pública como local de trabalho. São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1990. THURLER, M. G. Inovar no interior da escola. Trad. Jeni Wolff. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Fundamentos da Política Educacional Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Apresentação do contexto histórico e político envolvendo a educação
básica no Brasil. Focaliza o conceito de educação básica, seus princípios, fins
na legislação educacional e os elementos que a fundamentam: planejamento,
financiamento e avaliação. Estudo e discussão do impacto da política
educacional e legislação que a embasa na atuação do gestor educacional na
organização e funcionamento das instituições de ensino.
Bibliografia:
ABREU, Mariza, Organização da Educação Nacional na Constituição e na LDB, Ijuí, RGS, UNIJUÍ, 1998.
26
AGUILAR, L.E., Estado Desertor: Brasil Argentina nos anos de 1982-1992, Campinas, SP, FE/Unicamp, R. Vieira, 2000. BOBBIO, Norberto, O futuro da democracia, (trad. De Marco Aurélio Nogueira), São Paulo, Paz e Terra, 2000. BORGES, Zacarias P., Política e Educação, análise de uma perspectiva partidária, Campinas/SP, FAEP/Unicamp, Hortograff, 2002. BOTH, Ivo J. Municipalização da educação: uma contribuição para um novo paradigma de gestão do ensino fundamental, Campinas, SP, Papirus, 1997. BRASIL Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007. “Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica.” BRASIL, Emenda Constitucional nº 53, Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, de 20 de dezembro de 2006. BRASIL, Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação BRASIL, Lei 9424/96 – Estabelece o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério. BRASIL, Lei 10.172/01 – Aprova o Plano Nacional de Educação. BRASIL, Lei 11.494 - Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, de que trata o art. 60 Atos das Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei nº 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das leis nos 9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências, de 20 de junho de 2007. BRASIL, Constituição da República Federativa do, 1988 (versão atualizada na área educacional) BRASIL Plano Decenal De Educação Para Todos Brasília/MEC, 1993 BRASIL, Plano de Desenvolvimento da Educação. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=593&Itemid=9 10&sistemas=1, capturado em 5 de março de 2009. BRUNO, Lúcia. “Poder e administração no capitalismo contemporâneo” In OLIVEIRA, Dalida Andrade (org.), Gestão Democrática da Educação, Petrópolis, Vozes, 1997. BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam, São Paulo, Cortez, 1997. CALLEGARI, Cesar (org.). O FUNDEB e o Financiamento da educação pública no Estado de São Paulo. 2ª Edição, São Paulo: Ground: APEOESP, 2007. CANIVES, Patrice. Educar o Cidadão? Campinas, SP: Papirus, 1991. CUNHA, Luiz Antonio. “A Educação nas Constituições Brasileiras: análise e propostas” In: Educação e Sociedade, São Paulo: Cortez, Ano VII, no. 23, abril de 1986. CUNHA, L.A. e Góes, M., O Golpe na Educação, Rio de Janeiro, Zahar, 1985. CUNHA, Luiz Antônio. Educação, Estado e democracia no Brasil. São Paulo:Cortez; Niterói/RJ :EDUFF, FLACSO: Brasil, 1991 CAMPOS, M.R. de e CARVALHO, M.A. de. A Educação nas Constituições Brasileiras. Campinas, Pontes, 1991.
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CARVALHO, Celso do Prado Ferraz de. A educação cidadã na visão empresarial: o telecurso 2000, Campinas, Autores Associados, 1999. CUNHA, L.A. e Góes, M.. O Golpe na Educação, Rio de Janeiro, Zahar, 1985. DEMO, Pedro. A Nova LDB: ranços e avanços, Campinas, SP, Papirus, 1997. DE TOMASI, L.; WARDE, M.J.; HADDAD S.A (orgs), O Banco Mundial e as políticas educacionais, São Paulo, Cortez, 1996. DIAS, Rosanne Evangelista e LOPES, Alice Casimiro, “Competências na formação de professores no Brasil: o que (não) há de novo”, Educação e Sociedade, Campinas/SP, CEDES, nº 85, Dez. 2003.
Metodologia do trabalho acadêmico Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Orientações metodológicas para o estudo e para a produção de
trabalhos acadêmicos, incluindo: o fichamento, a monografia, o memorial, entre
outros.
Bibliografia:
ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Tradução de Maria
Helena Guedes Crespo e Beatriz Marques Magalhães. 6. ed. Porto Alegre:
Globo, 1980. 223 p. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia
científica. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. 249 p. DEMO, Pedro.
Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e ampl. 12. reimpr. São
Paulo: Atlas, 2009. 293 p. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de
pesquisa. 4. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 175 p. INÁCIO FILHO,
Geraldo. A monografia na universidade. Campinas, SP: Papirus, 1995. 200 p.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 6. ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 315 p. .
Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992. . Metodologia
científica. São Paulo: Atlas, 1991. MALANGA, Eliana Branco. A metodologia
como episteme e a pesquisa em psicopedagogia. In: ANDRADE, Márcia
Siqueira; CAPOVILLA, Alessandra Gotuzo Seabra (orgs.). A produção de
conhecimento: métodos e técnicas de pesquisa em psicopedagogia. São Paulo:
Memnon, 2002, p. 66-78. (Coleção Temas de Psicopedagogia, 4). OLIVEIRA,
Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. 320 p.
PESCUMA, Derna; CASTILHO, Antonio P. F. de. Referências bibliográficas: um
guia para documentar suas pesquisas. 4. ed. São Paulo: Olho d´Água, 2003. 124
p. . Trabalho acadêmico - o que é? como fazer?: um guia para suas
apresentações. São Paulo: Olho d´Água, 2005. . Projeto de pesquisa - o
que é? como fazer?: um guia para sua elaboração. São Paulo: Olho d´Água,
2005a. 96 p. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. São
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Paulo: Martins Fontes, 2001. 412 p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia
do trabalho científico. 23. ed. rev. e atualiz. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. 1. ed. 14. reimp. São Paulo: Atlas, 2006. 175 p.
VOLPATO, Gilson Luiz. Pérolas da redação científica. 1. ed. São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2010. 189 p. ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo
entre arte e ciência. 3. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. 124 p.
(Coleção polêmicas de nosso tempo, 59)
29
II. Disciplinas optativas: Linha 1 Política, planejamento, gestão e avaliação da educação básica
ED 429 Avaliação Institucional: Princípios e Processos Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Discute as políticas públicas de avaliação de instituições educacionais
no embate regulação/emancipação. Discute os princípios e processos de
avaliação institucional em universidades e escolas de ensino fundamental.
Analisa formatos avaliativos e subsidia a proposição de modelos alternativos que
tomam a escola como referência, destacando o protagonismo dos atores locais.
Bibliografia:
AFONSO, A.J. Um olhar sociológico em torno da accountability em educação In: ESTEBAN, M.T. & AFONSO, A.J Olhares e interfaces . Reflexões criticas sobre a Avaliação São Paulo: Cortez 2010 AFONSO, A.J Para uma conceptualização alternativa de accountability em educação. Educ . Soc , Campinas, v.33, n.119, abr-jun 2012, p.471-484 AFONSO, Natercio A Direcção Regional de Educação: um espaço de regulação intermédia In: BARROSO, J (org) A regulação das políticas públicas de educação . Espaços, dinâmicas e actores, Lisboa: Educa, 2006 BARROSO, J. A nova gestão pública e a autonomia das escolas. In: Políticas educativas e organização escolar. Lisboa, 2005 BARROSO, J A formação dos professores e a mudança organizacional das escolas in: FERREIRA, N.S.C. Formação continuada e gestão da educação 2 ed São Paulo: Cortez 2006 BONDIOLI, A. O projeto pedagógico da creche e sua avaliação. Campinas: Autores Associados.2004 BRYK, A.S & SCHNEIDER, B Trust in schools. A core resource for improvement New York:Russell Sage Foundation 2002 DIAS SOBRINHO, Jose Avaliação como instrumento da formação cidadã e desenvolvimento da sociedade democrática: por uma ético-epistemologia da avaliação in: RISTOFF, D. & ALMEIDA JUNIOR, V.P. Avaliação Participativa,perspectivas e desafios. Brasília, INEP,2005 FREITAS, L.C Qualidade negociada: avaliação e contra-regulação na escola pública. Educação & Sociedade, Campinas, v.26, n.92, p.911-933, out 2005 FREITAS, L.C Os reformadores empresariais da educação : da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação Educ . Soc , Campinas, v.33, n.119, abr-jun 2012, p.379-404 FREITAS, L.C et al Avaliação e políticas públicas educacionais : ensaios contrarregulatórios em debate. Campinas: Leitura Critica , 2012 MAC BEATH, J et al A história de Serena.Viajando rumo a uma escola melhor Porto, Portugal: Asa, 2000 RAVITCH , D Reign of error The Hoax of the privatization movement and the danger to America s Public Schools, Alfred Knopf, New York, 2013
30
SORDI, M.R.L & LUDKE, M Avaliação institucional participativa em escolas de ensino fundamental: o fortalecimento dos atores locais In: LEITE, D ( org) Avaliação participativa e qualidade. Os atores locais em foco Porto Alegre: Sulina, 2009 SORDI, M.R.L & FREITAS, L.C Responsabilização participativa Retratos da escola . Dossiê da Avaliação da Educação Básica vol 7 n. 12, jan-jun 2013 p 87-100 SORDI, M.R.L Implicações ético-epistemológicas da negociação nos processos de avaliação institucional participativa Educ . Soc , Campinas, v.33, n.119, abr- jun 2012, p.485-512 VILLANUEVA, L.F. A. La implementación de las políticas México: Grupo
Editoriam Miguel Angel Porrua, 1996 ED 100 Teoria das Organizações Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A organização educacional comporta uma divisão de trabalho no seu interior e consequentemente na estrutura de poder derivada. Ante seu público interno e externo necessita tal estrutura legitimar-se através de um discurso.
Bibliografia:
DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça social. 4ª 30R. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001.
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ED104 Economia da Educação e Planejamento Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Disciplina que procura o conhecimento e compreensão das relações entre educação, economia e planejamento de nível macro. Visa, portanto, desenvolver análises sobre impacto de políticas econômicas na configuração dos sistemas educacionais e a elaboração do planejamento nas suas diferentes etapas e atores. Esta abordagem remete a considerações espaciais locais quanto continentais.
Bibliografia:
APPLE, MICHAEL W. - Education and Power. ARK Paperbacks. Boston, 1985. (Há tradução em língua portuguesa). Archer, Margaret S. – Social Origins of Educational Systems. (2ª ed.) Routledge: Londres, 2013. BALL, STEPHEN – “Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico- social: uma revisão pessoal das políticas educacionais e da pesquisa em política educacional.” Curriculo sem Fronteiras. Vol. 6, Nº2, (Jul-Dez 2006). BIJKER, WIEBE E. ET ALII - The Social Construction of Technological Systems. MIT Press. Cambridge (Mass.), 1987. BOUTANG, YANN MOULIER – Le Capitalisme Cognitif. La Nouvelle Grande Transformation. Éditions Amsterdam. Paris, 2007. Braverman, Harry - Trabalho e Capital Monopolista. A Degradação do Trabalho no Século XX. Ed. Zahar. Rio de Janeiro, 1975. CARNOY, MARTIN & LEVIN, HENRY M. - Escola e Trabalho no Estado Capitalista. Cortez Editora. São Paulo, 1987. CARNOY, MARTIN – Mondialisation et réforme de l’éducation: ce que les planificateurs doivent savoir. UNESCO-IIPE. Paris, 1999. CARNOY, MARTIN; LOYALKA, P.; ANDROUSHCHAK, C.; PROUDINIKOVA, A. THE ECONOMIC RETURNS TO HIGHER EDUCATION IN THE BRIC COUNTRIES AND THEIR 4 IMPLICATIONS FOR HIGHER EDUCATION EXPANSION. Working Paper. National Research University Higher School of Economics, 2012 . (http://ssrn.com/abstract=2005696). CARRON, G. et alii. Strategic Planning. Education Sector working papers: 1) Concept and rationale, 2) Organizational arrangements e 3) Techniques and methods. Paris: IIEP-UNESCO, 2010 CORIAT, BENJAMIN - L'Atelier et le Chronomètre. Christian Bourgeois Éd.. Paris, 1979. CORIAT, BENJAMIN - L'Atelier et le Robot. Christian Bourgeois Éd.. Paris, 1990.
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ED 105 Estudos Avançados Comparativos de Política Educacional da Educação Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Disciplina destinada à análise, compreensão e investigação de políticas educacionais enfocadas comparativamente. Trata-se de desenhar modelos comparativos que expliquem, em profundidade e para além do descobrimento de similaridades e diferenças, processos, tendências e movimentos locais, nacionais e continentais vinculados aos processos de formulação, e implementação de políticas públicas. Destaca-se a necessidade de identificar e articular variáveis macros e micropolíticas que determinam decisões no Setor Educacional, reconhecendo, analisando, interpretando comparativamente suas relações a partir de tendências e modelos teóricos que povoam o universo dos estudos comparativos em educação.
Bibliografia:
ABRANCHES, S. H., SANTOS W. G. dos, & COIMBRA, M.A .(1989) Política Social e combate à pobreza, 2da. Edição Zahar Editor, RJ AGUILAR, L. E.(2000) Estado Desertor: Brasil e Argentina nos anos de 1982- 1992 LaPPlanE/FE/R.Vieira Ltda, Campinas, SP. ------------------, LLORENT BEDMAR, V. Y GARCIA CRESPO, C. (2000) La educación Obligatoria en Ibero América – Cuadernos de la OEI. 6. Organización de Estados Iberoamericanos, Madrid, España -------------------(2002)Posibilidades de abordaje comparativo: las regularidades causales en la adopción e implementación de políticas educativas, Revista Política y Gestión de la educación, Pensamiento Educativo, Vol.31 (diciembre 2002), pp.283-305, Facultad de Educación, Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago de Chile, Chile AGUILAR VILLANUEVA, L. F. (1996) La hechura de las políticas – Antologias de Política Pública, Editorial Porrua, México ------------------------------- (1996) La implementación de las Políticas – Antologias de Política Pública, Editorial Porrua, México
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ED 107 Planejamento Educacional e Gestão Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Disciplina que abrange os estudos das fases de elaboração e execução do planejamento educacional em suas diferentes jurisdições e níveis. Destacam- se as relações entre planejamento educacional de níveis macro e micro bem como sua correta articulação e valorização instrumental para a gestão da educação. O conhecimento e análise crítica das tendências no universo da planificação e da gestão da educação constitui o princípio norteador das práticas educacionais de planificar e gerenciar a educação.
Bibliografia: ABRUCIO, Fernando Luiz “A dinâmica federativa da educação brasileira: diagnóstico e propostas de aperfeiçoamento” In OLIVEIRA, Romualdo Portela de e Santana WAGNER (orgs.) Educação e federalismo no Brasil: combater as desigualdades, garantir a diversidade Brasília: UNESCO, 2010 link: http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001873/187336por.pdf ARAÚJO, Gilda Cardoso de “Constituição, Federação e Propostas para o novo Plano Nacional de Educação: análise das propostas de organização nacional da educação brasileira a partir do regime de colaboração” In Revista Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n.112, jul.-set. 2010. ARAÚJO, Gilda Cardoso de “Federalismo cooperativo e arranjos de desenvolvimento da educação: o atalho silencioso do empresariado na definição e regulamentação do regime de colaboração” In Revista Brasileira de Política e Administração da Educação v.28, n.2, p.515-531 mai/ago. 2012. AGUERRONDO, Inés. “Racionalidades subyacentes em los modelos de planificación educativa” In Revista Brasileira de Política e Administração da Educação Porto Alegre: ANPAE, v.23,n.3, set./dez. 2007 (p.463-481). AGUERRONDO, Inés e LAMARRA, Noberto Fernandez “Os Planos de Educação na América Latina” In RAMA, German (et al) Desenvolvimento e Educação na América Latina Cortez: Autores Associados, 1983 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUÇAÕ E PESQUISA M EDUCAÇÃO “Por um Plano Nacional de Educação (2011-2020) como Política de Estado” ANPEd Documento, S/d. Disponível em http://www.anped.org.br/app/webroot/files/PLANO%20NACIONAL%20Portal.pd f. AZEVEDO, J. M. L. DE. A educação como política pública. Campinas, São Paulo; Autores Associados; 1997 BALL, Stephen “Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico-social: uma revisão pessoal das políticas educacionais e pesquisa em política
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Ensino Fundamental e Valorização do Magistério; BRASIL, Lei 10.172/2001-Plano Nacional de Educação; BRASIL Plano Decenal De Educação Para Todos Brasília/MEC, 1993, disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001523.pdf
ED 108 Políticas Educacionais na América Latina Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo comparado das políticas das educacionais e de sua integração ao nível local e (inter) nacional com as relações entre os vários agentes da sociedade e do Estado no Brasil e na América Latina.
Bibliografia:
AZEVEDO, J. L. de. A educação como política pública. 3ª Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. 4 ed. São Paulo: Moraes, 1980. FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. SP, Cortez, 2000. p. 71-90. KRAWCZYK, Nora. A sustentabilidade da reforma educacional em questão: a posição dos organismos internacionais. Revista Brasileira de Educação, nº 19, jan / fev / mar / abr. 2002 KRAWCZYK, Nora; ROSAR, Maria de Fátima. Diferenças de homogeneidade: elementos para o estudo da política educacional na América Latina. Dossiê Políticas Educacionais. Educação e Sociedade, Campinas, CEDES, ano XXI, nº 75, agosto, 2001 LEHER, Roberto. Programa de Aceleração do crescimento a heteronomia cultural. Revista de Políticas Públicas, v. 1, p. 9-102, 2007. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil (1930/ 1973). 22ªed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1999.
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ED 109 Políticas Sociais-Política Educacional Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Esta disciplina objetiva analisar o padrão de intervenção do Estado nas políticas sociais e de educação no Brasil, desenvolvendo referenciais teórico- metodológicas, que possibilitem compreender a educação numa perspectiva política, no contexto das políticas públicas formuladas no interior do Estado capitalista.
Bibliografia:
Afonso, A J. Reforma do Estado e políticas educacionais: entre a crise do Estado-nação e a emergência da regulação supranacional. In Educação e Sociedade, 22 (75): 15-32, 2001 ARRETCHE, M. T. Emergência e desenvolvimento do welfare state. Teorias explicativas. BIB. Rio de Janeiro, 39, 1995. Azevedo, J.M.L. “As Políticas Sociais e a Cidadania no Brasil” In Educação e Sociedade, SP, Cortez/CEDES, nº 28, 1987. Bruno, Lúcia (org). Educação e Trabalho no Capitalismo Contemporâneo. SP, Atlas, 1996. Carnoy, M. Estado e Teoria Política, Campinas, Papirus, 1986. . Educação, Economia e Estado. SP, Cortez/Autores Associados, 1984. Globalization and Educational Reform. In STROMQUIST, N ; MONKMAN, K. Globalization and Education. London, Rowman & Littlefield Publishers, 2000. COIMBRA, M. Abordagens teóricas ao estudo das políticas sociais. In Abranches, S et allii (org.) Política social e combate à pobreza. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1989. Cunha, L. A. Educação, Estado e Democracia no Brasil. SP, Cortez/Autores Associados, 1991. DEMO, P. Política social, educação e cidadania. Campinas, Papirus, 1994. Democracia e Política Social. SP, Cortez/Autores Associados, 1992 (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; v. 49). Draibe, S. “O Welfare State no Brasil: Característica e Perspectiva”, Cadernos de Pesquisa do NEPP, nº 8, Campinas, UNICAMP/NEPP, 1988. As políticas sociais e o neoliberalismo. Revista da USP . “Brasil: Sistema de Proteção Social e Suas Transformações Recentes”, UNICAMP/NEPP, Campinas, 1992.
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Uma nova institucionalidade das Políticas Sociais? Reflexões a propósito da experiência latino-americana recente de reformas e programas sociais In São Paulo em Perspectiva. Vol 11(4)3-15, 1997. Dupas G. A lógica econômica global e a revisão do Welfare State: a urgência de um novo pacto. In Pereira, L C B; Wilheim J; Sola L. (org) Sociedade e Estado em Transformação. São Paulo, Brasília, Editora Unesp, ENAP, 2001. Esping-Andersen, G. Economias Globales, nuevas tendencias demográficas y familias en transformación: actual caballo de troya del Estado de Bienestar? In Dilemas del Estado de Bienestar (vários autores). Madrid, Fundación Argentaria, 1996. Faleiros, U. P. O que é Política Social. SP, Brasiliense, 1986. Figueiredo, M. F. e Figueiredo, Argelina M. “Avaliação de Política: um quadro de referência” In Análise e Conjuntura, V.1, nº 3. BH, Fundação João Pinheiro, 1986. Fiori, J.L. Em busca do dissenso perdido. RJ, Ed. In Light, 1995.
ED 111 Políticas de Educação para Jovens e Adultos Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A disciplina desenvolverá estudos sobre educação de jovens e adultos no Brasil demarcando as suas diferentes formas e épocas; analisará a problemática da formação e atuação do professor de jovens e adultos.
Bibliografia:
BRUNEL, Carmem, Jovens cada vez mais jovens na educação de jovens e adultos, Porto Alegre: Mediação, 2004. CAPDEVILA, M. Luisa Sarrate, LÓPES, Emílio, ZAYAS, Barajas. La educación de personas adultas: reto de nuestro tiempo. Madrid, editorial Dykinson, 2002, cap. III (p. 95 a 127). CARRASCO, Joaquim (Coord.). Educación de adultos. Barcelona, Espanha, Editorial Ariel, 1997. DANYLUK, Ocsama Sônia (Org.). Educação de adultos: ampliando horizontes de conhecimento. Porto Alegre, Sulina, 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Conselho Nacional de Educação – Parecer 11/2000. FERNANDES, C. e TERRA, A. 40 horas de esperança. O método Paulo Freire: política e pedagogia na experiência de angicos. São Paulo. Ática, 1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. . Cartas à Guiné-Bissau. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. . Política e Educação. São Paulo, Cortez, 2000. GADOTTI. Moacir e ROMÃO, José Eustáquio. Educação de Jovens e Adultos: Teoria, prática e proposta. São Paulo, Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000, Cap. 12 (p. 119 a 129). HADDAD, Sérgio. A educação de pessoas jovens e adultos e a nova LDB. In: Brzezinski (Org.) LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo, Cortez, 1997 (p. 106 a 122).
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. A educação continuada e as políticas públicas no Brasil. In: Vera Masagão Ribeiro (Org.) Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas, Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil, São Paulo, Ação Educativa, 2001 (p. 191 a 199).
ED 113 Avaliação de Políticas Educacionais Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo das distintas escolas de pensamento na análise e avaliação de
políticas, proporcionando instrumentos que capacitem o aluno para a realização
de suas pesquisas.
Bibliografia:
ARRETCHE, M. T. Tendências no estudo sobre avaliação. In: RICO, E. M. (org.), Avaliação de políticas Sociais: uma questão em debate. São Paulo, SP: Cortez, Instituto de Estudos especiais, 1998. BABBIE, E. Métodos de pesquisas de survey. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2001. BALLESTEROS, R. F. Cuestones conceptuales básicas en evaluación de programas. In: BALLESTEROS, R. F. et.al. Evaluación de programas: una guía práctica en ámbitos sociales, educativos y de salud. Madrid, Rocio Fernández- Ballesteros, 1996. BARDACH, E. The implementation game: what happens after a bill becomes a law. 3rd ed. Cambridge, Massachusetts and London, England. 1990. BRESSER-PEREIRA, L.C.; CUNILL GRAU, N; GARNIER, L,; et. al. Política pública y gestión pública. Buenos Aires, Argentina: Fondo de Cultura Económica de Argentina, S.A., 2004. BRIONES, G. Evaluación de programas sociales. México, Trillas, 1998. CASTRO, M. H. G. “Interesses, organizações e políticas sociais”. BIB 31:17-48, 1991. CAVALCANTI, P. A. Avaliação de políticas, programas e projetos: uma contribuição para a área educacional. Campinas, Unicamp, dissertação de mestrado, 2002. COHEN, E. & FRANCO, R. Evaluacion de Proyectos Sociales. Buenos Aires, Grupo Editor Latinoamericano, 1988. COHEN, E. & FRANCO, R. Avaliação de projetos sociais. 3a ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. ELMORE, R. Instruments and Strategy in public policy. Policy Studies Review. 7 (1): 174-186 ETZIONI, A. La exploracion combinada: un tercer enfoque de la toma de decisiones. In VILLANUEVA, L. A. La hechura de las Políticas. Mexico, Miguel angel Porrua, 1996. FARIA, R.M. “Avaliação de programas sociais – evoluções e tendências”. In RICO, E.M. (org.) Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. São Paulo, Cortez/Instituto de Estudos Especiais, 1998. FIGUEIREDO, A. C. e FIGUEIREDO, M. "Avaliação política e avaliação de políticas: um quadro de referência teórica". Análise & Conjuntura 1 (3): 107-127.
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ED 116 Políticas de Educação para a Infância Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo das políticas educativas para as crianças de tenra idade através
da análise dos condicionantes da ação do Estado e dos programas
governamentais na história republicana brasileira.
Biblioteca:
ADRIÃO, T.; DOMICIANO, C. A. . Atendimento à educação infantil em São Paulo: abordando o subsídio público ao setor privado. In: Flavio Caetano da Silva. (Org.). O financiamento da educação básica e os programas de transferencias voluntárias. 1ed. São Paulo: Xama Editora, 2011. ADRIAO, Theresa et al . Uma modalidade peculiar de privatização da educação pública: a aquisição de "sistemas de ensino" por municípios paulistas. Educ. Soc., Campinas, v. 30, n. 108, out. 2009. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php? ARCE, Alessandra e JACOMELI, Mara Regina Martins. Educação Infantil versus educação escolar?: entre a (dês)escolarização e a precarização do trabalho pedagógico nas salas de aula. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. ARCE, Alessandra e MARTINS, Ligia M. Ensinando aos Pequenos de Zero a três anos. Campinas, SP: Editora Alinea, 2009. BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força – Rotinas na Educação Infantil. – Porto Alegre: Artmed, 2006. BASSI, Marcos Edgar. Financiamento da educação infantil em seis capitais Brasileiras. Cad. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. 142, Apr. 2011 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 15742011000100007&lng=en&nrm=iso>. access on 06 Aug. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742011000100007. BONDIOLI, Anna (org.) O tempo no cotidiano infantil: perspectivas de pesquisa e estudo de casos; Tradução de Fernanda L. Ortale e Ilse Paschoal Moreira;
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revisão técnica de Ana Lúcia Goulart de Faria e Elisandra Girardelli Godoi. – São Paulo: Cortez, 2004. BONDIOLI, Anna. MANTOVANI, Suzanna. Manual de Educação Infantil: de 0 a 3 anos. Porto Alegre: Artmed, 1998. Borghi, R. ET AL . SUBSÍDIOS PÚBLICOS PARA INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL – ANÁLISE DE TENDÊNCIAS EM MUNICÍIPOS PAULISTAS, 2013, p. 17p (no prelo) BRASIL, CNE. Parecer n. 20, de 01 de dezembro de 2009a. Revisão das diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. BRASIL, CNE. Resolução n. 5, de 17 de dezembro de 2009b. Fixa as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. BRASIL, Emenda Constitucional 59/2009. Presidência da República – Casa Civil – Subchefia para Assuntos Jurídicos. Acrescenta § 3º ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reduzir, anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvinculação das Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição Federal, dá nova redação aos incisos I e VII do art. 208, de forma a prever a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos e ampliar a abrangência dos programas suplementares para todas as etapas da educação básica, e dá nova redação ao § 4º do art. 211 e ao § 3º do art. 212 e ao caput do art. 214, com a inserção neste dispositivo de inciso VI. BRASIL, Lei 10.172/01 – Aprova o Plano Nacional de Educação.
ED 117 Política e Legislação Educacional Brasileira Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Disciplina que abrange o estudo das interfaces entre política e legislação do setor educacional. Atende a especificidade política da formulação das leis para o sistema educacional nacional, a sua elaboração e aplicação em suas diferentes jurisdições e níveis. Destacam-se as relações entre lei e política educacional de níveis federal, estadual e local da educação. O conhecimento e análise do espírito da lei, sua intencionalidade e finalidade política constituem o princípio norteador do caráter desta disciplina.
Bibliografia:
AGUILAR VILLANUEVA, L. F. El estúdio de las Políticas Públicas – Antologias de Política Pública, Editorial Porrua, México,1996 AGUILAR VILLANUEVA, L. F. La hechura de las políticas – Antologias de Política Pública, Editorial Porrua, México, 1996 AGUILAR VILLANUEVA, L. F. Problemas públicos e agenda de gobierno – Antologias de Política Pública, Editorial Porrua, México,1996 AGUILAR VILLANUEVA, L. F. La implementación de las Políticas – Antologias de Política Pública, Editorial Porrua, México,1996 AGUILAR, L.E.A política pública educacional sob a ótica da análise satisfatória. Ensaios.Campinas, SP, Edições, Leitura Crítica,2013
41
. Research into Public Policy on Education Based on Satisfactory Analysis, A pesquisa da política pública educacional a partir da análise satisfatória. Tese de Livre Docência, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil, Dezembro de 2011. A Educação Paulista: perspectivas de ação e responsabilidade socioeducacional - A favor de outra política educacional para o Estado. Revista APASE (São Paulo), v. 10, p. 12-21, 2009. A agenda pública paulista da Educação: três décadas de acertos e erros nas políticas educacionais para um sistema educacional de grande porte. Revista APASE (São Paulo), v. 9, p. 36-43, 2008. A Pós-Graduação em Educação no Brasil e o Plano Nacional de Pós-Graduação –PNPG- 2005-2010: Leituras sobre o modelo de desenvolvimento, sustentabilidade e impacto local, in Anais do IV Seminário Internacional de la Red ALFA PlanGIES, “Una Red de Instituciones de Educación Superior para la Promoción del Desarrollo Humano Sostenible”, 25 al 29 de julio, Rosário, Santa Fé, Argentina, 2005. Posibilidades de abordaje comparativo: las regularidades causales en la adopción e implementación de políticas educativas, Pensamiento Educativo. Vol.31, (diciembre 2002), pp.283-305, Revista Política y Gestión de la Educación, Facultad de Educación Pontifícia Universidad de Chile. .As políticas públicas na atual conjuntura. As possibilidades os entraves. XII ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOLOGIA SOCIAL - ABRAPSO "Estratégias de invenção do presente - a Psicologia Social no contemporâneo", 15,16 e 17 de Outubro de 2003, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Estado Desertor: Brasil e Argentina nos anos de 1982-1992 LaPPlanE/FE/R.Vieira Ltda, Campinas, SP. 2000 ARAUJO MELCHIOR, J.C. Impasses e Alternativas do Financiamento das Políticas Públicas de Educação in Estado e Educação. Cadernos Cedes Cortes Ed. SP. 1992 BAER, M. El Banco Mundial y su política hacia América Latina, T/ IE UNICAMP. Campinas, SP 1981 BALL, Stephen J. Educ & Soc., Campinas, vol. 25, n.89, p. 1105-1126, set/Dez, 2004
ED 118 Movimentos Sociais e Gestão da Educação Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A disciplina tem por objetivo realizar um estudo teórico/prático sobre
questão dos Movimentos Sociais na sociedade contemporânea, em particular os
movimentos: populares urbanos, ecológicos, das mulheres, de minorias raciais
etc. A disciplina destacará o caráter educativo daqueles movimentos assim como
suas relações com o Estado, a Igreja, os Sindicatos e os Partidos, em questões
que dizem respeito à gestão de problemas públicos.
Bibliografia:
42
ABERS, REBECCA; VON BULOW, MARISA (Org.). Dossiê: movimentos sociais e ação coletiva. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 3, jan./jul. 2010. Abong. ABONG Informes, Boletim da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais, n. 467, 1 a 14 jul. 2010. Alonso, Angela. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Revista Lua Nova, n. 76, p. 49-86, 2009. BARRIENTOS, MARIA JULIA. Movimientos sociales y educación. Paper (Pos Grado) – Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba, 2009. Bogado, Adriana M. Tecendo a política: itinerários de participação política de mulheres em movimentos sociais contemporâneos na Argentina. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009. Bourgeois, Léon. Solidarité: l’ idée de solidarité et ses conséquences sociales. Paris: Le Bord de L’eau, 2008. Caccia-Bava, Silvio. Movimentos sociais: perspectivas e desafios. Revista IHU, Unisinos, n. 325, 19 abr. 2010. Castells, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. . The internet galaxy. Oxford: Oxford, 2001. . Observatório global. Barcelona: LAIEE, 2008. Ciavatta, Maria (Coord.). Memória e temporalidades do trabalho e da educação. Rio de Janeiro: FAPERJ; Lamparina, 2007. Chiniglioli, Evangelina. La experiencia educativa de los bachilleratos populares en 358 Maria da Glória Gohn Revista Brasileira de Educação v. 16 n. 47 maio-ago. 2011 movimientos sociales de la Argentina. Paper (Conclusão de curso) – Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba, 2009. Dagnino, Evelina; Oliveira, Alberto; Panfichi, Aldo (Org.). A disputa pela construção democrática na América Latina. São Paulo: Paz e Terra; Campinas: Unicamp, 2006. Di Cintio, Chloé. Petit traité de désobéissance civile. Paris: ResPublica, 2010. Di Marco, Graziela; Palomino, Héctor. Reflexiones sobre los movimientos sociales en la Argentina. Buenos Aires: UNANSAM, 2004. Della Porta, Donatella. O movimento por uma nova globalização. São Paulo: Loyola, 2007. .; Tarrow, Sidney. Transnational protest and global activism. Londres: Roman & Littlefield, 2005. García Linera, Alvaro (Coord.); León, Marxa Chávez; Monje, Patricia Costas. Sociología de los movimientos sociales en Bolivia: estructuras de movilización, repertorios culturales y acción política. La Paz: Plural, 2008. Gavia, Margarita F.; Guillén, Diana (Org.). América Latina: los derechos y las prácticas ciudadanas a la luz de los movimientos populares. Buenos Aires: CLACSO, 2009. Giarraca, Norma. De las fincas y las casas a las rutas y plazas: las protestas y las organizaciones sociales en Argentina de los mundos rururbanos. Una mirada desde América Latina. Sociologias, Porto Alegre, n. 8, p. 250-283, 2003. Gohn, Maria da Glória. O protagonismo da sociedade civil: movimentos sociais, ONGs e redes solidárias. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008. . Teorias dos movimentos sociais. Paradigmas clássicos e contemporâneos. 9. ed. São Paulo: Loyola, 2011. . Movimentos e lutas sociais na história do Brasil. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2009a. . Movimentos sociais e educação. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009b. . Novas teorias dos movimentos sociais. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2009c. . Educação não formal e o educador social. São Paulo: Cortez, 2010. . Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo. Petrópolis: Vozes, 2010a. Gontero, Alejandra. Ensayo sobre el movimiento campesino em Córdoba (MCC). Córdoba, 2009. Goodwin, Jeff; Jasper, James M. The social movements reader: cases and concepts. Blackwell: Oxford, 2003.
43
FE 027 Política Educacional – A Reforma da Educação Pública Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Esta disciplina objetiva analisar a reforma educacional no Brasil. Com base e uma revisão da literatura sobre a conceituação de reforma escolar, a temática chave do curso será estudar os principais temas da reforma e examinar alguns casos para identificar suas consequências. Os tópicos centrais desenvolvidos serão: o que é reforma educacional no Brasil, a partir de 1930; entendendo as dificuldades na formulação e implementação da mudança educacional.
Bibliografia:
CAMPOS, M.M. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: modelos em debate. Educ. Soc.,Campinas, v. 20, n. 68, p.126-142, dez. 1999.
CERISARA, A.B. Educar e cuidar: por onde anda a educação infantil? Perspectiva, Florianópolis, v. 17, n. especial, p. 11-24, jul./dez. 1999
CERISARA, A.B. A produção acadêmica na área da educação infantil a partir da análise de pareceres sobre o Referencial Nacional da Educação Infantil: primeiras aproximaçõe. In: FARIA, A.L.G.; PALHARES, M.S. (Orgs.).Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados, 1999
FARIA, A.L.G.; PALHARES, M.S. (Orgs.). Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados, 1999.
FREITAS, H.C.L. A reforma do ensino superior no campo da formação dos profissionais da educação básica: as políticas educacionais e o movimento dos educadores. Educ. Soc., Campinas, v. 20, n. 69, p. 17-44, 1999.
FÜLLGRAF, J.B.G. A infância de papel e o papel da infância. 2001. 170f. Dissertação (Mestrado em Educação) ¾Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis
KISHIMOTO, T.M. Política de formação profissional para a educação infantil: pedagogia e normal superior. Educ. Soc., Campinas, v. 20, n. 69, p. 61-79, 1999. KRAMER, S. (Org.). Formação de profissionais de educação infantil no Estado
do Rio de Janeiro. Relatório de Pesquisa. Rio de Janeiro: Ravil, 2001. KUHLMANN JR., M. Educação infantil e currículo. In: FARIA, A.L.G.; PALHARES, M.S. (Orgs.). Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados, 1999
MACHADO, M.L. de. Formação e valorização do profissional de educação
infantil. In: Simpósio Nacional de Educação Infantil, 2., 1996, Brasília. (mimeo.).
MONLEVADE, J.; FERREIRA, E.B. O Fundef e seus pecados capitais. Ceilândia: Idéia, 1997]
ROCHA, E.A.C. A pesquisa em educação infantil no Brasil: trajetória recente e perspectivas de consolidação de uma pedagogia. 1999. 187f. Tese (Doutorado em Educação) ¾ Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 1997
SEMINÁRIO NACIONAL DA ANFOPE, 6.; REUNIÃO NACIONAL DO FORUMDIR, 14., 2001, Curitiba. Carta de Curitiba. Curitiba, 2001. [ Links ]
44
SHIROMA, E.O.; MORAES, M.C.M.; EVANGELISTA, O. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000
FE 028 Gestão e Financiamento da Educação Básica: Interfaces entre o Público e o Privado Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A disciplina objetiva refletir sobre as reformas na organização e no
papel do Estado, relacionando-se ao contexto de crise do capitalismo, as quais
inauguram ou reeditam relações entre as esferas públicas e privadas que
impactam as políticas de gestão e financiamento da educação básica em
diversos sistemas educativos. A disciplina ocorrerá em encontros regulares
durante os quais o conteúdo programático será desenvolvido por meio de:
discussões de títulos previamente indicados pela docente responsável, de aulas
expositivas e de seminários ministrados pelos alunos e orientados pela docente.
Havendo possibilidade institucional, contaremos com a participação de
professores convidados.
Bibliografia:
ADRIÃO, T.; PERONI, V. Implicações do Programa Dinheiro Direto na Escola
para a gestão da escola pública. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 98,
p.253-267, jan./abr. 2007. AGUIAR, M.A.S. A formação dos profissionais da
educação básica no curso de Pedagogia. In: FERREIRA, N.S.C.; AGUIAR,
M.A.S. (Org.). Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? 2. ed.
Campinas: Papirus, 2006. p. 107-122. AZEVEDO, J.M.L. Implicações da nova
lógica de ação do Estado para a educação municipal. Educação & Sociedade,
Campinas, v. 23, n. 80, p. 49-71, set. 2002. BARROSO, J. A investigação sobre
a regulação das políticas públicas de educação em Portugal. In: BARROSO, J.
(Org.). A regulação das políticas públicas de educação: espaços, dinâmicas e
atores. Lisboa: Educa, 2006a. p. 9-39. BARROSO, J. O Estado e a educação: a
regulação transnacional, a regulação nacional e a regulação local. In:
BARROSO, J. (Org.). A regulação das políticas públicas de educação: espaços,
dinâmicas e atores. Lisboa: Educa, 2006b. p. 41-70. BRASIL. Constituição
(1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 25. ed. São Paulo:
Saraiva, 2000. BRASIL. Lei n. 9.394/96, de 20 de dezembro 1996. Estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
23 dez. 1996. p. 27894. BRASIL. Lei n. 10.172, de 9 janeiro de 2001. Institui o
Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 10 jan. 2001. BRASIL. Portaria Ministério da Educação n. 2.896, de
17 de setembro de 2004. Cria o Programa Nacional de Fortalecimento de
Conselhos Escolares. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 180. Seção 2, p. 7.
COSTA, V.L.C. (Org.). Descentralização da educação: novas formas de
coordenação e financiamento. São Paulo: FUNDAP; Cortez, 1999. CURY, C.R.J.
A educação básica no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p.
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169-201, set. 2002. DOURADO, L.F. Relatório de gestão da diretoria geral do
FUNDESCOLA. Brasília, DF, 2004. 50p. (mimeo). DOURADO, L.F.
Financiamento da educação no Brasil: aportes teó- ricos e a construção de uma
rede de pesquisadores. In: GOUVEIA, A.B.; SOUZA, A.R.; TAVARES, T.M.
(Org.). Conversas sobre financiamento da educação no Brasil. Curitiba: UFPR,
2006a. p. 27-40. DOURADO, L.F. Plano Nacional de Educação: avaliações e
retomada do protagonismo da sociedade civil organizada na luta pela educação.
In: FERREIRA, N.S.C. (Org.). Políticas públicas e gestão da educação:
polêmicas, fundamentos e análises. Brasília, DF: Liber Livro, 2006b. p. 21-50.
FE 029 Políticas Públicas da Educação Básica no Brasil Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Análise das políticas públicas de educação básica no Brasil, no contexto do direito à educação. Focaliza o conceito de educação básica, seus princípios e fins na legislação educacional, os elementos que a fundamentam e sua articulação com a educação superior. Destaca as configurações da educação básica no Brasil (níveis e modalidades) e suas interfaces no cenário internacional.
Bibliografia:
AZEVEDO, Janete Lins. A educação como política pública. 2 ed. Ampl.
Campinas : Autores Associados, 2001. Coleção Polêmica do Nosso Tempo.
DOURADO, Luiz. F. PARO, Vítor H. (orgs). Políticas públicas e educação básica.
São Paulo : Xamã, 2001. GARCIA, Regina Leite. A educação na virada do
século. In: COSTA. Marisa Vorraber (org.) Escola básica na virada do século –
cultura, política e currículo. 2 ed. São Paulo : Cortez, 2000. GENTILI, Pablo. A
macdonaldização da escola: a propósito de “consumindo o outro”. IN: COSTA,
Marisa Vorraber (org). Escola básica na vira do século – cultura, política e
currículo. 2 ed. São Paulo : Cortez, 1998. LIBÂNEO, José Carlos (et alli).
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Ed. Cortez ,
2003. MONTEIRO, Agostinho dos Reis. O pão do direito à educação. In:
Educação & Sociedade: revista quadrimestral de ciência da educação – Centro
de Estudos, Educação e Sociedade. n. 84, Campinas, SP : Cedes, 2003.
OLIVEIRA, João Ferreira. TOSCHI, Mirza S. Considerações sobre o papel da
disciplina Estrutura e Funcionamento do Ensino na Formação de Professores:
Goiânia: Inter-ação. FE/UFG, 4563. Jan. dez, 1996. OLIVEIRA, Dalila A.
Educação Básica: gestão do trabalhop e da pobreza. Petrópolis, Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 2000. PEREIRA, Eva Waisros Pereira. TEIXEIRA, Zuleide
Araújo. A educação básica redimensionada. IN: BREZEZINSKI, Iria. LDB
interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2 ed. São Paulo : Cortez, 1999.
PEREIRA, Júlio Emílio Diniz. As licenciaturas e as novas políticas educacionais
para a formação de professores. In: Educação & Sociedade: revista
quadrimestral de ciência da educação – Centro de Estudos, Educação e
Sociedade. n. 69, Campinas, SP : Cedes, 1999.
46
ED112 Metodologia de Pesquisa Qualitativa Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo dos processos de investigação em Educação e áreas afins,
enfatizando seus fundamentos teórico-metodológicos. Análise de projetos e
pesquisas de abordagens qualitativas.
Bibliografia:
BRUYNE, P. et al. Dinâmica da Pesquisa em Ciências Sociais, Rio de Janeiro,
Francisco Alves BOURDIEU P., CHAUDOREDON, J:C:;PASSERON , J.C. El
Oficio del Sociólogo, México, Siglo XXI, 1975. (2) BOURDIEU. P. O campo
Científico In ORTIZ, R. Pierre Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Atica, 1983, p.
122- 155. BOURDIEU. P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica
do campo científico. São paulo: Ed. Unesp, 2004. FAZENDA, I. Metodologia da
Pesquisa Educacional, São Paulo: Cortez, 2008 FOUREZ, G. A Construção das
Ciências, introdução à Filosofia e a Ética das Ciências, São Paulo: UNESP, 1995
GRANGER, G-G. A ciências e as ciências. São Paulo: Editora UNESP, 1994
GOLDMANN, L. Dialética e Cultura, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
HABERNAS, J. Conhecimento e Interesse, Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
HABERNAS, J. Conhecimento e Interesse, in Os Pensadores, São Paulo: Abril
Cultural. JAPIASSU, N. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de
Janeiro, Francisco Alves, 1977. KOSIK, K., Dialética do Concreto, Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1976. KUNH , T., A Estrutura das Revoluções Científicas,
São Paulo: Perspectivas, 1975. LOWY, M.. Ideologia e Ciências Sociais, São
Paulo: Cortez, 1986. MARDONES J. M. Filosofia de las ciências humanas e
sociales: materiales para uma fundamentación científica. Barcelona: Anthropos,
1994. MORIN, E., Introdução ao Pensamento Complexo, Lisboa, Instituto Piaget,
1990 (0) SÁNCHEZ GAMBOA, S. Os projetos de pesquisa: alguns fundamentos
lógicos necessários. In MIRANDA, E. y PACIULLI BRYAN, N.; (Editores).
(Re)pensar la educación pública: aportes desde Argentina y Brasil, Córdoba: Ed
Universidad Nacional de Córdoba, 2011. p 121-150. SÁNCHEZ GAMBOA, S.
Epistemologia da Pesquisa em Educação, Campinas; Praxis, 1996. (texto
digitalizado enviado com o programa) SÁNCHEZ GAMBOA, S. A Dialética na
Pesquisa em Educação: Elementos de Contexto, in Fazenda, I., Metodologia da
Pesquisa Educacional, São Paulo: Cortez, 2008 SÁNCHEZ GAMBOA, S.
Pesquisa Educacional: quantidade qualidade, São Paulo: Cortez 2007.
Oficina Pedagógica I (30h) Créditos: 02 Carga horária: 30h
Ementa – Debater a pesquisa em educação, seus pressupostos teóricos e metodológicos na área de política e gestão educacional, privilegiando como processo de pesquisa a articulação entre os conhecimentos teóricos – o objeto de estudo – e a prática profissional.
47
Produto: Materiais didáticos, sistematização de experiências, práticas ressignificadas, produção de vídeos etc.
Bibliografia: HUBERMAN, A. M. Como se realizam as mudanças em educação: subsídios para o estudo do problema da inovação. Trad. de Jamir Martins. São Paulo: Cultrix, 1976. LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997. SANDER, B. Consenso e Conflito: perspectivas analíticas na pedagogia e na administração da educação. São Paulo: Pioneira, 1984.
Oficina Pedagógica II Créditos: 02 Carga horária: 30h
Ementa- Debater a pesquisa em educação e os pressupostos analíticos na área de política, avaliação e gestão educacional.
Produto: Materiais didáticos, sistematização de experiências, práticas ressignificadas, produção de vídeos etc.
Bibliografia: AGUERRONDO, Inés. “Racionalidades subyacentes em los modelos de planificación educativa” In Revista Brasileira de Política e Administração da Educação Porto Alegre: ANPAE, v.23,n.3, set./dez. 2007 (p.463-481). AGUERRONDO, Inés e LAMARRA, Noberto Fernandez “Os Planos de Educação na América Latina” In RAMA, German (et al) Desenvolvimento e Educação na América Latina Cortez: Autores Associados, 1983 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUÇAÕ E PESQUISA M EDUCAÇÃO “Por um Plano Nacional de Educação (2011-2020) como Política de Estado” ANPEd Documento, S/d. Disponível em http://www.anped.org.br/app/webroot/files/PLANO%20NACIONAL%20Portal.pd f. AZEVEDO, J. M. L. DE. A educação como política pública. Campinas, São Paulo; Autores Associados; 1997.
Desenvolvimento e escrita da Dissertação I Créditos: 04 Carga horária: 60h
Ementa: Elaborar dissertação com desenvolvimento de práticas ressignificadas no espaço educacional, envolvendo um dos eixos temáticos que compõe a Linha Política, avaliação e Gestão Educacional: política da educação básica,
48
planejamento educacional, financiamento da educação básica, gestão educacional, avaliação educacional, trabalho, saúde e subjetividade.
Bibliografia: ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Editora Paz e Terra, São Paulo, 1995. ANDERSON, Perry. A crise da crise do marxismo: introdução a um debate contemporâneo. São Paulo : Brasiliense, 1984 ANDERY, M. A. e outros. Para Compreender a Ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1988. “Introdução”, "Capítulo 8 - Do feudalismo ao capitalismo: uma longa transição", p. 157-174. ARANA, H. G. (2007). Positivismo: reabrindo o debate. São Paulo: Autores Associados. BOURDÉ, Guy e Hervé Martin. As Escolas Históricas. Portugal : Publicações Europa-América, s/d, Prefácio, p. 9-11 CARDOSO, C.F.S. História e paradigmas rivais. In: CARDOSO, C.F. e VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro : Campus, 1997. pp. 1-23 CARDOSO, Ciro F.S.. Uma Introdução à História. São Paulo : Brasiliense, 1986. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 9ª. Edição. São Paulo : Editora Ática, 1997. COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva. São Paulo, Abril Cultural (Os Pensadores), 1978, p. 1-39. COMTE, Auguste. Discurso sobre o Espírito Positivo. São Paulo, Abril Cultural (Os Pensadores), 1978, p. 40-94. CORETH, E.. Questões Fundamentais de Hermenêutica. São Paulo, EPU/EDUSP, 1973. CUSSET, F. Filosofia Francesa – a influência de Foucault, Derrida, Deleuze & cia. Porto Alegre: Artmed, 2008. DARTIGUES, André. (1973). O que é a fenomenologia? 2ª ed. Rio de Janeiro: Eldorado. ENGELS, F.. Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã. In: MARX, Karl e Friedrich Engels. Obras Escolhidas - Volume 3. São Paulo, Editora Alfa- Omega, s/d, p. 169-207. EVANGELISTA, João E.. Crise do marxismo e irracionalismo pós-moderno. São Paulo : Cortez, 1992. FOUCAULT, M.. A arqueologia do saber. Petrópolis, Vozes, 1972 FOUCAULT, M.. As palavras e as coisas. Lisboa, Portugal, s/d. GALLO, S. Modernidade/pós-modernidade: tensões e repercussões na produção de conhecimento em educação. Educação e Pesquisa (USP), v.32, p. 551 - 565, 2006. GAMBOA, S. S. (1998). Epistemologia da Pesquisa em Educação. Campinas: Práxis. HABERMAS, J. (2000). O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Editora Martins Fontes. (p. 73-151) HEGEL, G.W.F.. [Extratos] História Filosófica. In: GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 1964, p. 73-88.
49
HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas.... São Paulo, Abril Cultural (Os Pensadores), 1980 JAEGER, W. (2003). Paidéia: A Formação do Homem Grego. São Paulo: Martins Fontes.
Desenvolvimento e escrita da Dissertação II Créditos: 04 Carga horária: 60h
Ementa: Elaborar dissertação com desenvolvimento de práticas ressignificadas no espaço educacional, envolvendo um dos eixos temáticos que compõe a Linha Política, avaliação e Gestão Educacional: política da educação básica, planejamento educacional, financiamento da educação básica, gestão educacional, avaliação educacional, trabalho, saúde e subjetividade.
Bibliografia: KANT, I. Prefácio à Segunda Edição. In KANT, I. Crítica à Razão Pura. São Paulo: Nova Cultural, 1987. KANT, I. Vida e Obra. In KANT, I. Crítica à Razão Pura. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Os Pensadores). KANT, Immanuel. Idéia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita. In: GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 1964, p. 28-41 LENINE, V.I.. Materialismo e Empiriocriticismo.... Lisboa: Edições "Avante"/Moscovo: Progresso, 1982. LOMBARDI, J.C. Reflexões sobre educação e ensino na obra de Marx e Engels. Campinas, SP : Faculdade de Educação da Unicamp, outubro 2009 (Tese de Livre Docência). Leitura da Segunda Parte. LOMBARDI; SAVIANI. (2005). Marxismo e Educação: debates contemporâneos. Campinas : Autores Associados. LÖWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchlausen:
marxismo e o positivismo na sociologia do conhecimento, 5a., S.P.Cortez. 1994
Linha 2. Práticas Pedagógicas na Educação Básica
Ementa Práticas pedagógicas na educação básica; Produção acadêmica (pesquisa
aplicada) e a produção de conhecimento direcionado à organização do trabalho
didático, aos conteúdos e aos processos pedagógicos; as teorias e as práticas
ressignificadas na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio
50
(incluindo aí os conteúdos específicos e práticas do ensino de filosofia, por
exemplo), bem como outras modalidades da educação básica, como a
tecnológica e a profissional.
Objetivos
1. Possibilitar estudos e pesquisas sobre problemas da educação, mais
especificamente, relacionados ao contexto escolar e às práticas educativas;
2. Contribuir para a formação continuada de profissionais qualificados para a
docência na educação básica e para o desenvolvimento da pesquisa aplicada
em instituições de ensino;
3. Favorecer o aprofundamento teórico conceitual e prático sobre o fenômeno
educativo;
4. Criar ambiente para reflexões sobre propostas e práticas educativas, bem
como sobre metodologias de pesquisa e produção de conhecimento científico
na área de educação aplicada no contexto de trabalho.
Justificativa
Por entender que as práticas educativas são práticas sociais, o propósito da linha
de pesquisa é contribuir para a compreensão e a prática da formação do sujeito
na instituição escolar. Entende-se sujeitos, porque acreditamos que a escola
assume a função básica de instrumentalizar os indivíduos para serem usuários
autônomos do sistema de leitura e escrita, e capazes de interagir com o
conhecimento acumulado pelas várias disciplinas científicas e com o modo de
construir conhecimento que é peculiar da ciência. Diante do exposto, a Linha
Práticas pedagógicas na educação básica visa contribuir para a formação de
profissionais da educação básica, durante a realização do Curso de Mestrado
Profissional em Educação Escolar, com o intuito de colaborar para a
análise, a investigação e as proposições práticas na educação básica
Eixos e ementas: Linha 2
Eixo 1 - TEORIAS PEDAGÓGICAS E EDUCAÇÃO ESCOLAR
51
Estudo e compreensão das diferentes teorias pedagógicas que se
desdobram em diferentes concepções de educação, mobilizando distintas
práticas educativas escolares.
Eixo 2 - LEITURA, ESCRITA E SUBJETIVIDADE.
Estudo dos processos de apropriação e desenvolvimento da leitura e da
escrita no contexto escolar e da proeminência da cultura escrita no interior
dessa instituição. O processo de constituição do leitor/escritor.
Eixo 3 - PRÁTICAS INCLUSIVAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Concepção de diferenças, subjetividades e educação inclusiva. Práticas
pedagógicas e a inclusão. O papel da escola em resposta às diferenças
individuais. Políticas públicas e legislação relativa às diferenças e a
escolarização.
Eixo 4 - DESENVOLVIMENTO HUMANO E EDUCAÇÃO
Contribuições de perspectivas teóricas em Psicologia e suas implicações
práticas para o estudo e compreensão de questões relacionadas ao
desenvolvimento humano, às práticas educativas sociais e escolares.
Eixo 5 - ARTE, CORPO E TECNOLOGIA DIGITAL NA EDUCAÇÃO
A arte na formação dos educadores. As diferentes linguagens artísticas e
corporais. As práticas educativas escolares mediatizadas pela tecnologia
digital.
Eixo 6 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFISSÃO DOCENTE
Compreensão do trabalho docente tomando como foco de atenção a
formação inicial e continuada do professor. Aspectos relativos ao
cotidiano escolar e a dimensão subjetiva da constituição do sujeito.
Eixo 7 - ENSINO DE FILOSOFIA
Estudos e investigações sobre: História do Ensino de Filosofia no Brasil;
as principais correntes teóricas de concepções concernentes a esse
ensino; temas e problemas do ensino de Filosofia; a prática pedagógica e
os procedimentos metodológicos, visando à produção de material didático
para uso nos vários níveis de ensino; as políticas públicas para o ensino
de Filosofia.
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I. Disciplinas obrigatórias: Linha 2 Práticas Pedagógicas na Educação Básica
Pedagogia Histórico-Crítica e a Educação Básica Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo das dimensões teóricas e práticas da pedagogia histórico-
crítica, com foco na educação básica, assegurando a compreensão do modo
pelo qual a PHC articula dialeticamente essas duas dimensões no
desenvolvimento da atividade teórico e prática na Educação Básica.
Bibliografia:
ARCE, Alessandra e MARTINS, Lígia Márcia (Orgs.). Quem tem medo de
ensinar na educação infantil? Em defesa do ato de ensinar. Campinas: Alínea,
2007.
ARCE, Alessandra e MARTINS, Lígia Márcia (Orgs.). Ensinando aos pequenos
de zero a três anos. Campinas: Alínea, 2009.
ARCE, Alessandra; VAROTTO, Michele; SILVA, Debora A. S. M. da. Ensinando
Ciências na Educação Infantil: descobrindo-se e descobrindo o mundo!
Campinas: Alínea, 2011.
BACZINSKI, Alexandra Vanessa de Moura (2007). A implantação oficial da
pedagogia histórico-crítica na rede publica do estado do Paraná (1983-1994):
legitimação, resistências e contradições. Campinas: Autores Associados, 2011.
BACZINSKI, Alexandra Vanessa de Moura (2012). “A pedagogia histórico-crítica
no estado do Paraná: continuidade e rupturas”. In: MARSÍGLIA, Ana Carolina
Galvão e BATISTA, Eraldo Leme (Orgs.). Pedagogia histórico-crítica: desafios e
perspectivas para uma educação transformadora. Campinas: Autores
Associados,
2012, p. 37-57.
BARROCO, S. M. S. “Pedagogia histórico-crítica, psicologia histórico-cultural e
educação especial: em defesa do desenvolvimento da pessoa com e sem
deficiência”. In: A. C. G. MARSIGLIA (Org.), Pedagogia histórico-crítica: 30 anos.
Campinas: Autores Associados, 2011, p. 169-196.
BUENO, Juliane Zacharias. Fundamentos éticos e formação moral na pedagogia
histórico-crítica. Araraquara, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências e
Letras – UNESP, 2009.
BUENO, Juliane Zacharias. “Ética marxista e formação moral na escola”. In: A.
C. G. MARSIGLIA (Org.), Pedagogia histórico-crítica: 30 anos. Campinas:
Autores Associados, 2011, p. 91-100.
COUTINHO, Luciana Cristina Salvatti. A questão da prática na formação do
pedagogo no Brasil: uma análise histórica. Campinas, Tese de Doutoramento
em Educação, UNICAMP, 2013.
53
CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e contradição: elementos metodológicos
para uma teoria crítica do fenômeno educativo. São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1985.
DUARTE, Newton . Educação escolar,teoria do cotidiano e a Escola de Vigotski.
Campinas, Autores Associados, 1996.
DUARTE, Newton. Sociedade do Conhecimento ou Sociedade das Ilusões:
quatro ensaios crítico-dialéticos em filosofia da educação. Campinas: Autores
Associados, 2003.
DUARTE, Newton. "A Pedagogia Histórico-Crítica no Quadro da História da
Educação Brasileira", 2012a. Conferência de Abertura do IX Serminário Nacional
do HISTEDBR. João Pessoa, 31 de julho de 2012 (disponível no Youtube).
DUARTE, Newton. “A teoria da atividade como fundamento para a educação
escolar”, 2012b. Conferência proferida no I Congresso Internacional sobre a
teoria histórico-cultural e XI Jornada do Núcleo de Ensino de Marília, em 9 de
agosto de 2012 (disponível no Youtube).
DUARTE, Newton. A Individualidade Para-Si: contribuição a uma teoria histórico-
crítica da formação do indivíduo, 3ª edição comemorativa dos 20 anos de
lançamento, revista e ampliada. Campinas: Autores Associados, 2013a.
DUARTE, Newton. “A pedagogia histórico-crítica e a formação da individualidade
para-si”. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 5, n. 2, p. 59-
72, dez. 2013b.
DUARTE, Newton & DELLA FONTE, Sandra. Arte, conhecimento e paixão na
formação humana: sete ensaios de pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2010.
FACCI, Marilda Gonçalves Dias. Valorização ou esvaziamento do trabalho do
professor? Um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do
construtivismo e da psicologia vigotskiana. Campinas: Autores Associados,
2004.
Educação de Surdos Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Introdução à História da Educação de surdos e suas implicações com
a história da alfabetização no Brasil; as condições de emergência do objeto
"língua de sinais" como campo de pesquisa e de ensino; as conquistas legais do
movimento surdo brasileiro e as modalidades de escolarização da pessoa surda.
Bibliografia:
54
ETD - Educação Temática Digital - vol. v. 7, n. 2 (2006) - Número Temático: "Educação de Surdos e Língua de Sinais”, disponível em: http://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/etd/issue/view/133/showToc GESSER, A. Libras? que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009. LACERDA, Cristina Broglia de Feitosa e SANTOS, Lara Ferreira (org). Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à LIBRAS e Educação de Surdos. São Carlos: EDufscar, 2013.
LINS, H.M. (org). Experiências docentes ligadas à educação de surdos: aspectos de formação. Campinas: Leitura Crítica, 2012. LODI, Ana Claudia Balieiro & LACERDA, Cristina Broglia de Feitosa (Org.). Uma escola duas línguas: Letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. 1 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009.
PERLIN, G.; STUMPF, M (orgs). Um olhar sobre nós surdos. Leituras contemporâneas. Curitiba: CRV, 2012. SOUZA, Regina M. et al. (org) Direitos Humanos em Questão: A Universidade pública pode se fazer falar em LIBRAS. (ebook) http://issuu.com/ebooklibr…/docs/ebook_libras_4a228a0ec22be8 STROBEL, K. As imagens do outro sobre a Cultura Surda. Florianópolis; Editora da UFSC. 2008. THOMA, Adriana da S., et.al. Relatório sobre a Política Linguística de Educação Bilíngue – Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/Relat%C3%B3rioMEC_SECADI%20(2).pdf.
Educação e Linguagem Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Perspectivas da psicologia e da pedagogia relacionadas relacionadas
às práticas educativas cotidianas construídas nas instituições de ensino e a
linguagem como atividade simbólica constitutiva de sujeitos. A prática discursiva
em sala de aula.
Bibliografia:
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Heredando el futuro. Pensar la educación desde la
comunicación. Nómadas. Bogotá: Fundación Universidad Central, n. 5, p. 19,
set. 1996. 2 . LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do
pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995. 3 . CITELLI,
Adílson. Comunicação e educação: a lin - guagem em movimento. 3. ed. São
Paulo: Senac, 2004. p. 3.
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998b. VIGOTSKI, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Lev
Semenovich Vigotski, Alexander Romanovich Luria, Alex N. Leontiev. São Paulo:
Ícone, 2006
55
Psicodrama na Educação Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Disciplina fundamentada na teoria do Psicodrama, que visa das
subsídios para a formação de educadores e pesquisadores; através da
apresentação de conteúdos teorico-práticos, com a aplicação de técnicas e jogos
dramáticos no próprio grupo de alunos, dentro de perspectiva de uma Psicologia
Transpessoal.
Bibliografia:
BERMUDÉZ, J. G. R. – INTRODUÇÃO AO PSICODRAMA, Editora Mestre Jou, 1970
- O NÚCLEO DO EU - Editora Natura, 1974 COURTNEY, R. – JOGO, TEATRO & PENSAMENTO, Editora Perspectiva, 1974 MORENO, J. L. – PSICODRAMA, Editora Cultrix, 1975 SALDANHA, V. – A PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL, Editora Rosa dos Ventos, 1999 ALMEIDA, Wilson Castello de. O que é psicodrama?. São Paulo: Brasiliense, 1998. BERMUDEZ, Jaime. G. R. Introdução ao psicodrama. São Paulo: Mestre Jou, 1970. BUSTOS, Dalmiro Manuel. Novos rumos em psicodrama. São Paulo: Ática, 1992. COURTNEY, Richard. Jogo, Teatro e Pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1980. CUSHNIR, Luiz (Organização e Tradução). J. L. Moreno: autobiografia. São Paulo: Saraiva, 1997. DINIZ, Gleidemar J. R. Psicodrama Pedagógico Teatro-Educação e seu valor pedagógico. São Paulo: Ícone, 1995. FACHIM, Felipe L. Psicodrama: interfaces entre Teatro, Educação e Psicologia. Monografia de conclusão do curso de Arte-Teatro do Instituto de Artes da UNESP, 2012. FILHO, José S. Fonseca. Psicodrama da Loucura: correlações entre Buber e Moreno. São Paulo: Ágora, 1980. GERSHONI, Jacob [org.]. Psicodrama no século 21. Aplicações clínicas e educacionais. São Paulo: Agora, 2008. HUIZINGA, Johan. Homo ludens. São Paulo: Perspectiva, 1980. JIMENEZ, Marc. O que é estética?; São Leopoldo: UNISINOS, 1999. LINS, Maria. I. A.; LUZ. Rogério. (org). D. W. Winnicott: experiência clínica & experiência estética. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. MORENO, Jacob Levi. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Summus, 1984. . Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1997. . Psicoterapia de grupo e psicodrama. São Paulo: Mestre Jou, 1974. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. QUINTÁS, Alfonso López. Estética. Petrópolis: Vozes, 1993. ROMAÑA, Maria Alicia. Do psicodrama pedagógico à pedagogia do drama. Campinas: Papirus, 1996.
Arte e Corpo na Formação de Educadores Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Refletir sobre a importância da arte na formação dos educadores por meio de estudo teórico e de vivências práticas nas diferentes linguagens artísticas e corporais.
56
Bibliografia:
ALBANO, Ana Angélica. Tuneu, Tarsila e outros mestres. Editora Paz e Terra, 2004 ALBANO, Ana Angélica. O espaço do desenho: a educação do educador. Ed. Loyola, 2011. ALBANO e STRAZZACAPPA (org) – Entrelugares do corpo e da arte. Faculdade de Educação, Unicamp, 2011 AYOUB, Eliana. Ginástica Geral, Editora da Unicamp, 2012 BARBOSA, Ana Mae. Arte educação - leituras de subsolo. Perspectiva, são Paulo, 1986. FRITZEN, Celdon (org.) As linguagens artísticas na formação humana. Papirus. Campinas, 2a edição, 2011. REVISTA PROPOSIÇÕES. Dossier Entrelugares do corpo e da arte. Ago/dez 2010 STRAZZACAPPA, Marcia. A educação e a fábrica de corpos. CEDES, 2001.número 53 – Dança-Educação (disponível www.scielo.br) STRAZZACAPPA, Marcia. Invertendo o jogo: a arte como eixo na formação de professores (disponível em www. anped.org.br), 2012. STRAZZACAPPA, Márcia e VIANNA, Tiche. Reinventando mundos: o teatro na escola IN FERREIRA (ORG). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2012.
Desenvolvimento de Conteúdo Educacional Utilizando a Tecnologia Digital Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo, concepção e desenvolvimento de conteúdo, mediatizado pela
tecnologia digital aplicada na educação escolar.
Bibliografia:
- Becker Vladecir, Montez Carlos - Tv Digital Interativa - I2TV, 2004. - Curran, Steve - Convergence design: creating the user experience for interactive television, Rockport Publishers Inc, Massachusetts, 2005. - Gawlinski, Mark - Interactive Television Production- Focal Press, New York, 2003. - Pagani, Margherita - Multimedia and Interactive Digital TV, IRM Presse, London, 2005. - Schawald, Edward M. - ITV Handbook - Tecnologies and Standards, IMSC, New Jersey, 2004. - Textos e artigos publicados.
57
Metodologia do Trabalho Acadêmico Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Orientações metodológicas para o estudo e para a produção de
trabalhos acadêmicos, incluindo: o fichamento, a monografia, o memorial, entre
outros.
Bibliografia:
ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Tradução de Maria
Helena Guedes Crespo e Beatriz Marques Magalhães. 6. ed. Porto Alegre:
Globo, 1980. 223 p. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia
científica. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. 249 p. DEMO, Pedro.
Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e ampl. 12. reimpr. São
Paulo: Atlas, 2009. 293 p. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de
pesquisa. 4. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 175 p. INÁCIO FILHO,
Geraldo. A monografia na universidade. Campinas, SP: Papirus, 1995. 200 p.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 6. ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 315 p. .
Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992. . Metodologia
científica. São Paulo: Atlas, 1991. MALANGA, Eliana Branco. A metodologia
como episteme e a pesquisa em psicopedagogia. In: ANDRADE, Márcia
Siqueira; CAPOVILLA, Alessandra Gotuzo Seabra (orgs.). A produção de
conhecimento: métodos e técnicas de pesquisa em psicopedagogia. São Paulo:
Memnon, 2002, p. 66-78. (Coleção Temas de Psicopedagogia, 4). OLIVEIRA,
Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. 320 p.
PESCUMA, Derna; CASTILHO, Antonio P. F. de. Referências bibliográficas: um
guia para documentar suas pesquisas. 4. ed. São Paulo: Olho d´Água, 2003. 124
p. . Trabalho acadêmico - o que é? como fazer?: um guia para suas
apresentações. São Paulo: Olho d´Água, 2005. . Projeto de pesquisa - o
que é? como fazer?: um guia para sua elaboração. São Paulo: Olho d´Água,
2005a. 96 p. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2001. 412 p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia
do trabalho científico. 23. ed. rev. e atualiz. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. 1. ed. 14. reimp. São Paulo: Atlas, 2006. 175 p.
VOLPATO, Gilson Luiz. Pérolas da redação científica. 1. ed. São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2010. 189 p. ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo
entre arte e ciência. 3. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. 124 p.
(Coleção polêmicas de nosso tempo, 59)
58
As Relações de Ensino, a Produção Escolar dos Alunos e a Pesquisa em Educação Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: As práticas cotidianas que são construídas nas instituições de ensino,
os caminhos metodológicos relativos à pesquisa sobre o ensino e a
multiplicidade de olhares possíveis para a produção escolar dos alunos.
Bibliografia:
ALVES-MAZZOTTI, Alda, J. GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas
ciências Naturais e Sociais. São Paulo: Pioneira, 1998. BACHELARD, G.
Epistemologia. Barcelona: Anagrama, 1989 BLANCHÉ , R., A Epistemologia, Rio
de Janeiro: Martins Fontes, 1975. (o) BRUYNE, P. et al. Dinâmica da Pesquisa
em Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Francisco Alves BOURDIEU P.,
CHAUDOREDON, J:C:;PASSERON , J.C. El Oficio del Sociólogo, México, Siglo
XXI, 1975. (2) BOURDIEU. P. O campo Científico In ORTIZ, R. Pierre Bourdieu:
Sociologia. São Paulo: Atica, 1983, p. 122- 155. BOURDIEU. P. Os usos sociais
da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São paulo: Ed. Unesp,
2004. FAZENDA, I. Metodologia da Pesquisa Educacional, São Paulo: Cortez,
2008 FOUREZ, G. A Construção das Ciências, introdução à Filosofia e a Ética
das Ciências, São Paulo: UNESP, 1995 GRANGER, G-G. A ciências e as
ciências. São Paulo: Editora UNESP, 1994 GOLDMANN, L. Dialética e Cultura,
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. HABERNAS, J. Conhecimento e Interesse,
Rio de Janeiro: Zahar, 1982. HABERNAS, J. Conhecimento e Interesse, in Os
Pensadores, São Paulo: Abril Cultural. JAPIASSU, N. Introdução ao pensamento
epistemológico. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977. KOSIK, K., Dialética do
Concreto, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. KUNH , T., A Estrutura das
Revoluções Científicas, São Paulo: Perspectivas, 1975. LOWY, M.. Ideologia e
Ciências Sociais, São Paulo: Cortez, 1986. MARDONES J. M. Filosofia de las
ciências humanas e sociales: materiales para uma fundamentación científica.
Barcelona: Anthropos, 1994. MORIN, E., Introdução ao Pensamento Complexo,
Lisboa, Instituto Piaget, 1990 (0) SÁNCHEZ GAMBOA, S. Os projetos de
pesquisa: alguns fundamentos lógicos necessários. In MIRANDA, E. y PACIULLI
BRYAN, N.; (Editores). (Re)pensar la educación pública: aportes desde
Argentina y Brasil, Córdoba: Ed Universidad Nacional de Córdoba, 2011. p 121-
150. SÁNCHEZ GAMBOA, S. Epistemologia da Pesquisa em Educação,
Campinas; Praxis, 1996. (texto digitalizado enviado com o programa) SÁNCHEZ
GAMBOA, S. A Dialética na Pesquisa em Educação: Elementos de Contexto, in
Fazenda, I., Metodologia da Pesquisa Educacional, São Paulo: Cortez, 2008
SÁNCHEZ GAMBOA, S. Pesquisa Educacional: quantidade qualidade, São
Paulo: Cortez 2007. SÁNCHEZ GAMBOA, S. Pesquisa em Educação: métodos
e epistemologias. Chapecó SC: Argos, 2012 SÁNCHEZ GAMBOA, S.
Fundamentoss para la investigación educativa. Bogota: Cooperativa Editorial
Magistério, 1998 COMBESSIE, J.C; SANCHEZ GAMBOA, S., et al Investigación
e innovación educativa , Santafé de Bogotá, Cooperativa Editorial Magistério,
1998. 221 p. autor dos capítulos: Capítulo III: Investigación Educativa: el enfoque
59
epistemológico, pp. 57-76, e Capítulo IV La investigación como estrategia de la
innovación: Los abordajes prácticos, pp. 77-106. SÁNCHEZ GAMBOA, S., A
Dialética na Pesquisa em Educação: Elementos de Contexto in Fazenda I.,
Metodologia da Pesquisa Educacional, São Paulo: Cortez, 2010, 12ª edição
aumentada, (174 p), Capítulo 7, pp. 91 115. SÁNCHEZ GAMBOA, S., Las
categorias de tiempo e historicidad en los actuales enfoques de la historiografia
educativa en Brasil, in CUCUZZA, Hector Ruben (org), Historia de la educación
en debate, Buenos Aires, Ed. Miño y Davila, 1994. SANTOS, B. de S., Um
discurso sobre as ciências, Porto: Afrontamento, 1996 SHAFF, A. História e
Verdade. São Paulo: Martins Fontes, 1995 TEDESCO, Juan Carlos, Paradigmas
de la Investigación Socioeducativa,. Revista Latinoamericana de Estudios
Educativos, México, vol. XV, n.2, 1985, 11-41 (3)
Processos de Intervenção, Ação e Criação no Campo Educacional Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Considerando as demandas efetivas, o contexto e o panorama
educacional e dos sistemas de ensino, as características e sobretudo os desafios
da educação escolar nas regiões metropolitanas, nas cidades e nos Estados,
serão organizados seminários, fóruns, encontros de planejamento e tutoria,
visando aproximar os temas e projetos discutidos pelos pesquisadores do MP.
Bibliografia:
ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense, 1999. BARBIER, Renée. A pesquisa-ação. Brasília: Plano, 2002. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. S Paulo: Cortez, 2006.
LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli.E.D.A. Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. São Paulo : EPU, 1986. MASETTO, Marcos. Didática. São Paulo: FTD, 2006. PIMENTA, S.G. e LIMA, M.S.L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2011. REGO, M.C. Vygotsky. Petrópolis: Vozes, 1995. SAVAGE, J. A criação da juventude. Rio: Rocco, 2009. SOUZA, E.C de Histórias de vida e formação de professores. FAPERJ/Quartet: Rio de Janeiro, 2008. VEIGA, I.P.A (Org.) A prática pedagógica do professor de didática. Campinas: Papirus, 2005 . Lições de didática. Campinas: Papirus, 2006. VYGOSTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005. VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
História do Ensino de Filosofia no Brasil Créditos: 03 Carga horária: 45h
60
Ementa: Estudo do ensino de Filosofia no Brasil, em diferentes períodos
históricos, partindo da Colônia até os dias atuais, procurando explicitar e discutir
os condicionantes históricos das diferentes concepções e dos distintos
significados do ensino de filosofia na educação brasileira.
Bibliografia:
CARTOLANO, M.T.P. 1985 Filosofia no Ensino de 2º Grau, S.P. Cortez Autores Associados. COSTA, C. 1967. Contribuições à História das Idéias no Brasil. Rio de Janeiro, Civilização brasileira. COSTA, C. 1960. Panorama da História da Filosofia do Brasil. S.P., Cultrix. SCHMITZ, E. 1994. Os Jesuitas e a Educação. São Leopoldo – RS, UNISINOS. VITA, L. W. 1969. Panorama da Filosofia no Brasil. Porto Alegre, ED. Globo.
Práticas Escolares no Ensino de Filosofia Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Análise de diversas práticas pedagógicas utilizadas no ensino de
filosofia, buscando discutir sua adequação à realidade da escola pública
brasileira e aos objetivos da disciplina. Explicitação e problematização dos
pressupostos filosóficos e pedagógicos dessas práticas pedagógicas.
Bibliografia:
O ensino filosófico e a reflexão sobre o presente. In: KOHAN, W.O.; LEAL, B. (Org.). Filosofia para Crianças. Petrópolis: Vozes, 1999. CERLETTI, A.A.; KOHAN, W. O. A Filosofia no Ensino Médio: caminhos para pensar seu sentido. Trad. de Norma Guimarães Azeredo. Brasí- lia: UNB, 1999. GONTIJO, Pedro E. Os professores de Filosofia no Ensino Médio Regular das escolas públicas do Distrito Federal: práticas e sentidos em constru- ção. 2003. 127p. Dissertação (mestrado) – Faculdade de Educação. Universidade de Brasília, Brasília. KOHAN, W.O.; WAKSMAN, V. Filosofia para crianças na prática escolar. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 85-112. (Série Filosofia na Escola, 2) KOHAN, W.O.; WAKSMAN, V. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia do Brasil. In: FÁVERO, A.A.; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2002. KOHAN, W.O. Ensino de Filosofia – Perspectivas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. MARQUES, M.O. A formação do profissional da Educação. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2000. MENDES, D.T. Reflexões sobre o ensino de Filosofia. In: Filosofia política da educação brasileira. Rio de Janeiro: UFRJ/Fundação Universitária José Bonifácio, 1990. SECRETARIA DE
61
EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Currí- culo das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. Brasília, DF: Secretaria de Educação, 2000. SOFISTE, J.G. Bibliografia básica para construção de curso de Filosofia. Juiz de Fora: EDUJF, 1996. Cad64_04CAP01.pmd 302 21/12/2004, 12:29 Cad. Cedes, Campinas, vol. 24, n. 64, p. 285-303, set./dez. 2004 303 Disponível em Pedro Gontijo & Erasmo Baltazar Valadão VALADÃO, E.B. Filosofia no Ensino Médio: sentidos a serem construídos na escola pública do Distrito Federal. 2001. 200p. Dissertação (mestrado) – Faculdade de Educação. Universidade de Brasília, Brasília. WAKSMAN, V. Quem é o professor de filosofia? In: KOHAN, W.O.; LEAL, B. Filosofia para crianças em debate. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 453- 464. (Série Filosofia na Escola, 4). WUENSCH, A.M.; VALADÃO, E.B. A Relação do Projeto Filosofia na Escola com o Ensino Médio. In: KOHAN, W.O. et al. Filosofia
Psicologia e Práticas no Contexto Educacional Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Contribuições da Psicologia para o processo de ensino, aprendizagem
e desenvolvimento. Implicações para a prática pedagógica, considerando os
mecanismos envolvidos nas relações interpessoais e na gestão escolar.
Bibliografia:
BAUM, W. Compreender o Behaviorismo. P. Alegre: Artes Médicas, 1999. FIGUEIREDO, L .C. Psicologia - uma introdução. S. Paulo: EDUC, 1991. GABBI Jr., O. F. O que é Psicologia. Ciência e Cultura. 38(3), março/1986, 489- 495. KAHALE, E. M. P. (Org) A diversidade da Psicologia- Uma construção teórica.
S. Paulo: Cortez. Ed., 2002. KANTOR, J. R. O behaviorismo na história da Psicologia (Trad). Psychological
Record, 1968, (18), 1-9. LA TAILLE, Y., OLIVEIRA, M. K. e DANTAS, H. Piaget, Vygostsky, Wallon.
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sócio-históririco. S. Paulo: Ed. Scipione, 1993. PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. S.Paulo: Forense, 1967. PULASKI, M. A. S. et.al. Compreendendo Piaget. S. Paulo: Ed. Zahar, 1980. RAPPAPORT , C. R. et.al. Teorias do Desenvolvimento. V. 1. S. Paulo: EPU,
1981. SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB, 1967. STAATS, A. Behaviorismo Social: uma ciência do homem com liberdade e dignidade. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 32 (4) : 97-116, 1980. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. S. Paulo: Martins Fontes, 1987. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. S. Paulo: Martins Fontes, 1988.
62
Inclusão Escolar – A Diferença nas Escolas Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A inclusão escolar nas interpretações pós-estruturalistas da diferença.
Formas de repensar a diferença e a diversidade como tópicos educacionais. A
natureza complementar do ensino especial e seu impacto nos níveis básico e
superior do ensino comum. Modelos organizacionais e práticas pedagógicas
decorrentes dos processos de diferenciação. O acesso de todos à educação
escolar.
Bibliografia:
BHABHA, Homi K. O local da cultura, 1949. Tradução de Myriam Ávila. Eliana Lourenço de Lima Reis, Gláucia Renate Gonçalves, 2.ed.. Belo Horizonte/MG: Editora UFMG, 2013. BHABHA, Homi K. Cultural diversity and cultural difference. In ASHCROFT, Bill et al (Orgs.) The Post- Colonial Studies Readers. New York: Routledge, 1955. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial.Brasília:MEC/SEESP, 1994. BRASIL. Decreto N.3956, de 08 de outubro de 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência: Guatemala: 2001. BRASIL. Ministério Público Federal. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular de ensino. Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (Orgs). 2a.ed. ver.e atualiz. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, 2006. BRASIL. Decreto No. 6949/2009. Ratifica a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência /ONU, 2006. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. BURBULES, Nicholas C., Desconstructing difference and the difference this makes to education . In: MARGINIS, Frank (Org.). Philosophy of Education Society. Urbana, III 1996. BURBULES, Nicholas C. Uma gramática da diferença: algumas formas de repensar a diferença e a diversidade como tópicos educacionais. In: GARCIA, Regina Leite; MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa (Org.). Currículo, na contemporaneidade- incertezas e desafios. 3ªed. São Paulo: Cortez Editora, 2008. ESTEBAN, Maria Teresa (Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3ª edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. FORNAZARI, Sandro Kobol ( coordenador); de AZEVEDO, Sandra Barin et al.(Orgs) Deleuze hoje. São Paulo: Editora FAP- Unifesp, 2014. LARROSA, Jorge. e PÉREZ de LARA, Nuria. (Orgs.). Imagens do outro; tradução de Celso Márcio Teixeira. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.
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MANTOAN, Maria Teresa Eglér (Org.). O desafio das diferenças nas escolas. 7a.edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer?.São Paulo: SUMMUS Editorial, 2a.ed. ver.e atualiz., 2015. PIERUCCI, Antonio Flávio. Ciladas das diferenças. São Paulo: Editora 34, 1999. RANCIÈRE, J. O mestre ignorante. Cinco estudos sobre emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. SANTOS, Boaventura de Sousa. A construção multicultural da igualdade e da diferença. Oficina do Centro de Estudos Sociais, Coimbra, n. 135, jan. 1999. Disponível em: <www.ces.uc.pt/publicacoes/135/135.pdf>. SILVA, Tomás Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. SILVA, Tomaz, Tadeu da. Identidade e diferença: impertinências. Print version ISSN 0101-330. Revista Educação & Sociedade, Vol.23, no. 79 Campinas, 2002. SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 12. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. p. 73-130.
Cultura, Escola e Formação I Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Problematizar o conceito de cultura e suas relações com a sociedade
e com as práticas educativas. Tematizar a cultura e suas relações com a escola
contemporânea, como eixo mobilizador das práticas de formação propostas
pelos diversos atores da escola.
Bibliografia:
ALMEIDA, M. I de; FERRARI, U. Y. (Org.). Formação de professores: caminhos e descaminhos da prática. São Paulo: Editora Líber Livro, 2008. CANÁRIO, R. A escola: o lugar onde os professores aprendem. Psicologia da educação. São Paulo. SP, 1998. CATANI, D. B. et al. Universidade, escola e formação de professores. São Paulo: Brasiliense, 1986. CORSI, A. M. Professoras iniciantes: situações difíceis enfrentadas no início da prática docente no ensino fundamental. 2005. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 28., 2005. Anais... Caxambu: [s.n.], 2005. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt08/gt0866int.rtf Acesso em: 10 jan. 2007. DINIZ-PEREIRA, J. E.. Formação de professores: pesquisas, representações e poder. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2000. FERREIRA, L. A.; REALI, A. M. de M. R. Aprendendo a ensinar e a ser professor: contribuições e desafios de um Programa de Iniciação à Docência para
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professores de Educação Física. In: 28ª Reunião Anual da ANPED. Caxambu, ANPED, 2005. Anais... 2005. FULLAN, M.; HARGREAVES, A.. A escola como organização aprendente. Porto Alegre, RS: Artmed, 2000. GARCIA, C. M.. Formação de Professores para uma mudança educativa. Porto, Portugal: Porto, 2008. HUBERMAN, MICHAEL. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Vida de Professores. Porto: Porto Editora, 2007. GOODSON, I. F. Conhecimento e vida profissional: estudos sobre educação e mudança. PORTO: Porto Editora, 2008. IMBERNÓN, POPKEWITZ, T. S. A administração da liberdade: a cultura redentora das ciências Educacionais. In: WARDE, M. J. (Org.) Novas políticas educacionais: críticas e perspectivas. São Paulo: PUC/SP, 1998.
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II. Disciplinas optativas da Linha 2
Práticas Pedagógicas na Educação Básica (Disciplinas do PPGE e outras a serem criadas para o Mestrado Profissional)
A Prática Pedagógica Histórico-Crítica e Desenvolvimento Humano Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Concepções de educação em diferentes teorias pedagógicas.
Componentes do processo ensino aprendizagem na Educação Básica: a tríade
conteúdo-forma-destinatário e o planejamento de ensino. O desenvolvimento
humano e a importância da educação escolar.
Bibliografia:
ANJOS, R. E. O desenvolvimento psíquico na idade de transição e a formação da individualidade para-si: aportes teóricos para a educação escolar de adolescentes. Mestrado Acadêmico em Educação Escolar. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, 2013. DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 4. ed. Campinas – SP: Autores Associados, 2006c. ENGELS, F. O papel do trabalho na transformação do macaco em homem. 1952. Transcrição: José Braz, 2004. Disponível em: http://marxists.org/portugues/marx/1876/mes/macaco.htm LAZARETTI, L. M. Daniil Borisovich Elkonin: um estudo das ideias de um ilustre (des)conhecido no Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual Paulista, Assis, 2008. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bas/33004048021P6/2008/laz aretti_lm_me_assis.pdf LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978. MAGALHÃES, G. M. Análise do desenvolvimento da atividade da criança em seu primeiro ano de vida. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciência e Letras. Araraquara, 2011. Disponível em: http://www.vigotski.net/ditebras/magalhaes.pdf MARSIGLIA, A. C. G. (Org.). Infância e pedagogia histórico-crítica. Campinas- SP: Autores Associados, 2013. MARSIGLIA, A. C. G. (Org.). Pedagogia histórico-crítica: 30 anos. Campinas-SP: Autores Associados, 2011. MARSIGLIA, A. C. G. A prática pedagógica histórico-crítica na educação infantil e ensino fundamental. Campinas: Autores Associados, 2011. MARSIGLIA, A. C. G. Um quarto de século de construtivismo como discurso pedagógico oficial na rede estadual de ensino paulista: análise de programas e documentos da Secretaria de Estado da Educação no período de 1983 a 2008. Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciência e Letras. Araraquara, 2011. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030079P2/2011/mar siglia_acg_dr_arafcl.pdf
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MARSIGLIA, A. C. G.; BATISTA, E. L. (Org.). Pedagogia histórico-crítica: desafios e perspectivas para uma educação transformadora. Campinas: Autores Associados, 2012. MARSIGLIA, A. C. G.; MARTINS, L. M. . Contribuições da pedagogia histórico- crítica para a formação de professores. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, v. 5, p. 89-96, 2013. Disponível em: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistagerminal/index
Teoria e Prática da Pedagogia Histórico-Crítica Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo da construção coletiva dos fundamentos teóricos e práticos da
pedagogia histórico-crítica, considerando os aspectos filosóficos, psicológicos e
didáticos e sua adequação aos níveis e modalidades de ensino.
Bibliografia:
MARTINS, L. M. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico- crítica. . Campinas-SP: Autores Associados, 2013. MARTINS, L. M. O ensino e o desenvolvimento da criança de zero a três anos. In: ARCE, A.; MARTINS, L. M. (Orgs.). Ensinando aos pequenos de zero a três anos. Campinas – SP: Alínea. 2009. p. 93-121. MARTINS, L. M.; DUARTE, N. (Org.). Formação de professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. Disponível em: http://www.culturaacademica.com.br/catalogo- detalhe.asp?ctl_id=113 MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos de 1844. In: FERNANDES, F. (Org.) Marx e Engels: História. 2. ed. São Paulo: Ática. 1984. PASQUALINI, J. C. Princípios para a organização do ensino na educação infantil na perspectiva histórico-cultural: um estudo a partir da análise da prática do professor de educação infantil. Doutorado em Educação Escolar. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciência e Letras. Araraquara, 2010. Disponível em: http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/bar/33004030079P2/2010/pas qualini_jc_dr_arafcl.pdf SACCOMANI, M.C.S. A criatividade na arte e na educação escolar: uma contribuição à pedagogia histórico-crítica à luz de Georg Lukács e Lev Vigotski. 2014. 188f. Dissertação (Mestrado em Educação Escolar) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2014. SANTOS, C. F. (Org.). Crítica ao esvaziamento da educação escolar. Salvador: EDUNEB, 2013. SAVIANI, D. Escola e democracia. 40. ed. (comemorativa). Campinas, SP: Autores Associados, 2008. SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2010.
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SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. SAVIANI, D. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 34, jan/abr 2007, p. 152-180. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n34/a12v1234.pdf VIGOTSKII, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006.
Linguagem, Letramentos e Tecnologia na Educação Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A partir do impacto das tecnologias, propõe-se a análise da formação
de múltiplas linguagens e letramentos no cotidiano que se manifestam em
diferentes suportes e a partir de distintas semioses - para além das
manifestações canônicas e consideradas majoritárias - onde se implica o cenário
educacional.
Bibliografia:
KENSKI, Vani. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007. DUARTE JÙNIOR. A MONTANHA E O VÍDEOGAME.Campinas: Papirus, FANTIM, M. Liga, rola, clica. Campinas: Papipus, 2008. GREINER, C. O corpo. Pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Anablume, 2005. GROTOWSKI, J. O teatro laboratório de Jerzy Grotowski. São Paulo, perspectiva, SESC, 2007. MARZANO,M. Dicionário do corpo. São Paulo: Edições Loyola. C.U São Camilo, 2012. ORTEGA, F. O corpo incerto. Rio: Garamond, 2008. SOARES, Carmen. Pesquisas sobe o corpo. Campinas: Autores Associados, 2007
Processos de Elaboração da Leitura e da Escrita na Dinâmica das Interações no Contexto da Escola Básica Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Problematização e análise da dimensão histórico-cultural do ensino
escolar e da proeminência da cultura escrita no interior dessa instituição.
Bibliografia:
68
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2002 CHARTIER, Anne-Marie. Enseãr a leer y escribir una aproximación histórica. Trad. de Diana Luz Sánchez. - México: FCE, 2004. CHARTIER. R. (org.). Práticas de leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996. GERALDI, J.W. (org.) O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. PETIT, M. Os jovens e a leitura. Uma nova perspectiva. São Paulo: Editora 34, 2008. SAVIANI, D. Escola e Democracia.São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989. SOARES, M. Linguagem e Escola. São Paulo: Ática, 1991.
Interpretação e Discussão de Textos Filosóficos Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo e exercitação de princípios, métodos e procedimentos de
interpretação de textos considerados filosóficos, levando em conta os gêneros e
formas com que se apresentam na História da Filosofia: o diálogo, o tratado, o
ensaio, o aforismo, a dissertação etc. Exposição e discussão dos significados e
sentidos apreendidos mediante a prática dos processos de interpretação.
Bibliografia:
BURNET, John. O despertar da filosofia. Tradução brasileira de Mauro Gama. São Paulo: Ed. Siciliano, 1994. 1988. CORNFORD, F. M. Principium sapientae. Tradução portuguesa de Maria Manuela Rocheta dos Santos. Lisboa: Fundação Caloustre Gulbekian, s.d. . Plato’s Cosmology. London: Routledge & Kegan Paul LTD. 1952. JAEGER, Werner Wilhelm. Paidéia; a formação do homem grego. Tradução M. Pereira; adaptação do texto para a edição brasileira, Monica Stahel M. da Silva. São Paulo: Martins fontes, 1989. HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Tradução brasileira de Mary de Camargo Neves Chavier. São Paulo: Iluminuras, 1991. . Teogonia. Tradução brasileira de Jaa Torrano. 2ª ed. São Paulo, Iluminuras, 1992. HOMERO. Ilíada. Tradução brasileira de Carlos Alberto Nunes. São Paulo, Ediouro, s.d. . Odisséia. Tradução brasileira de Carlos Alberto Nunes, 3ª ed. São Paulo, Ed. Melhoramentos, s.d. KIRK, G. S. Homeer and the oral Tradition. London: Cambridge University Press, 1976
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PARMÉNIDE. Le Poème: presenté par Jean Beaufret. Paris, PUF, 1955. PLATÃO. A República. Tradução brasileira de Carlos Alberto Nunes, coleção Amazônia, Belém: Universidade Federal do Pará, 1976. . Leis. Tradução brasileira de Carlos Alberto Nunes, coleção Amazônia, Belém: Universidade Federal do Pará, 1976. PRÉ-SOCRÁTICOS. Fragmentos, doxografia e comentários. Seleção de textos e supervisão de José Cavalcante de Souza. Tradução de José Cavalcante de Souza e Anna Lia Amaral de Almeida Prado. 4ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1989. - (Os Pensadores). VERNANT, Jean Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Tradução portuguesa de Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. . . As origens do pensamento grego. Tradução brasileira de Ísis Borges B. daFonseca. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. . A bela morte e o cadáver ultrajado. Discurso, Revista do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, 9, 1973.
Análise e Produção de Textos Didáticos sobre Filosofia Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Exame, à luz de parâmetros crítico-analíticos, de textos didáticos sobre
Filosofia disponíveis e disponibilizados nas escolas para uso de professores e
alunos; produção de textos didáticos sobre Filosofia visando à sua adequação
aos públicos a que
se destinam e buscando a superação das falhas e limitações levantadas pelo
exame precedente.
Bibliografia:
LIPMAN, Matthew. A Filosofia vai à Escola. São Paulo: Summus, 1990. LIPMAN, Matthew; SHARP, Ann Margaret; OSCANYAN, S. Frederick. A Filosofia na sala de aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994. LIPMAN, Matthew; SHARP, Ann Margaret. Em busca do significado. (Pimpa: manual do professor). São Paulo: Difusão de Educação e Cultura, 1994. . Investigação ética. (Luísa: manual do professor). São Paulo: Difusão de Educação e Cultura, 1995. . Maravilhando-se com o mundo. (Issao e Guga: manual do professor). São Paulo: Difusão de Educação e Cultura, 1997. . A investigação filosófica. (A descoberta de Ari dos Telles: manual do professor). São Paulo: Difusão de Educação e Cultura, 1997. MANDEL, Sílvia Judith; REED, Ronald. Rebeca: manual de instruções. São Paulo: Difusão de Educação e Cultura, 1996. SHARP, Ann Margaret. “Educação: uma jornada filosófica”. In: A Comunidade de Investigação e a Educação para o Pensar. Coleção Pensar, v.2. São Paulo: Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças, 1996.
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. “A comunidade de investigação e a construção do SELF”. In: A Comunidade de Investigação e a Educação para o Pensar. Coleção Pensar, v. 2. São Paulo: Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças, 1996. VÍDEO: Sócrates para Crianças. Série: Os Transformadores. Londres: BBC, 1991
Tópicos sobre Ensino de Filosofia Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo complementar de filósofos e correntes filosóficas ensinados no
ensino médio, visando ao aprofundamento de seu conhecimento pelos
professores.
Bibliografia:
ADORNO, T.W. Filosofia da nova música. Tradução brasileira de Magda França, São Paulo, Ed. Perspectiva, 1989. ARISTÓTELES, Poética. São Paulo: Abril Cultural, 1979 [Coleção “Os Pensadores”]. , Política. Brasília: Editora da UNB, 1997. BENJAMIN, Walter. O conceito de crítica de arte no Romantismo alemão. Tradução Brasileira de Mário seligman Silva, São Paulo, EDUSP, 1993. . A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Tradução brasileira de Sérgio Paulo Ruanet, São Paulo, Editora Brasiliense, 1993. HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Portugal, Ed. 70, s.d. HEGEL, Friedrich Wilhelm. Curso de estética. Tradução brasileira de Orlando Vitorino. São Paulo, Ed. Martins Fontes, 1996. . Da arte e do gênio. Obras incompleta. 3a ed., Trad. Rubens R.
Torres Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1983. Col. “Os Pensadores”.
Temas e Problemas do Ensino de Filosofia Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Estudo e discussão dos principais temas e problemas relativos ao
ensino de filosofia vivenciado pelos professores e estudantes, tais como: que
conteúdos selecionar, que métodos de ensino adotar, como avaliar, que tipo de
relação estabelecer com os alunos; entre outros.
Bibliografia:
ARANHA, Maria L. de A. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1989. ARISTÓTELES. Poética. Lisboa: Imprensa Nacional, 1986.
71
ARONDEL-ROHAUT, Madeleine. Exercícios filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2000. CERLETTI, Alejandro A.; KOHAN, Walter. O. A filosofia no ensino médio: caminhos para se pensar seu sentido. Brasília: UNB, 1998. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1994. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. FAVARETTO, Celso. Filosofia ajuda o aluno a pensar. Discutindo filosofia. São Paulo, n. 01, p.26-29, 2006. Entrevista concedida a Marta Vitória Alencar e Homero Santiago. FILOSOFIA. O ensino de filosofia. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Filosofia. v.2. n.1-2, 1988. FOLSCHEID, Dominique. Metodologia filosófica. São Paulo: Martins fontes, 1997. GALLO, Sílvio. A especificidade do ensino de filosofia: em torno dos conceitos. In: .KOAN, Walter (Org.). Ensino de filosofia: perspectivas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
KANT, Immanuel. Doutrina transcendental do método. In: .Crítica da razão pura. Tradução de Valério Rohden. São Paulo: Abril Cultural, 1980. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. PORTA, Mário Ariel Gonzáles. A filosofia a partir de seus problemas. São Paulo: Edições Loyola, 2003. RUSSEL, Bertrand. Os problemas da filosofia. Tradução de Antônio Sérgio. São Paulo: Saraiva, 1939. SANCHEZ, Liliane. Sobre filosofia para crianças. Discutindo filosofia. São Paulo, n.3, p.22- 27, 2006. TELES, Maria Luiza Silveira. Filosofia para crianças e adolescentes. Petrópolis: Vozes, 1999. . Filosofia para jovens: uma iniciação à filosofia. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1997. TOULMIN, Sthephen. Os usos dos argumentos. São Paulo: Martins Fontes, 2001. WARNOCK, Mary. Os usos da filosofia. Tradução de Luiza A. de Araújo. São Paulo: Papirus, 1994. WILSON, John. Pensar com conceitos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
História da África e Africanidades Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Ideologia da democracia racial e racismo no Brasil. Ações afirmativas
e reparação no contexto brasileiro. A lei 10.629 e seus reflexos na escola.
Elementos da história da África. Construindo caminhos para trabalhar as
africanidades na escola.
Bibliografia:
72
ABREU, Martha & SOIHET, Rachel (2003). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro, Casa da Palavra; FAPERJ. BIRMINGHAM, David (1995). “History in Africa”. Colóquio Construção e Ensino da História de África. Lisboa, Linopazas, pp. 31-50. BITTENCOURT, Circe (org.) (1997). “Livros didáticos entre textos e imagens”. In C. Bittencourt (org.),Osaber histórico na sala de aula. São Paulo, Contexto, pp. 69-90. CHARTIER, Roger (1988). A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa,Difel. CORREIO BRAZILIENSE, 8 de novembro de 2003, p.2. COSTA E SILVA, Alberto (1992). A enxada e a lança. A África antes dos portugueses. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. (2002). A manilha e o Libambo. A África e a escravidão, 1500 a 170. Rio de Janeiro, Nova Fronteira. (2003).Um rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.
Educação Infantil Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Contribuições de algumas perspectivas teóricas em Psicologia e suas
implicações práticas para o estudo e compreensão de questões relacionadas à
Educação Infantil; condições e dimensões do desenvolvimento; relações entre
pensamento, linguagem, emoção e cognição na dinâmica de constituição do
sujeito imerso nas práticas sociais e escolares; imaginação, criação e arte na
infância; o papel do brincar no desenvolvimento infantil.
Bibliografia:
BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006. BASÍLIO & KRAMER. Infância, Educação e Direitos Humanos.São Paulo. Cortez, 2003.
BRASIL, MEC. SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: Mec/SEF, 1998. (Vol.1,2,3). CARVALHO, Eronilda Maria Góis de. Educação Infantil: percursos, percalços, dilemas e perspectivas. 2. Ed. Ilhéus: Editus, 2007. CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. GALVAO, Inês. Henry Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento Infantil. Rio de Janeiro:2001. GUIMARÃES, Maria Célia (Org.). Perspectivas para a Educação Infantil. Araraquara: Junqueira & Marin, 2005. KISHIMOTO, Tizuko Morchida et al . O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002. KRAMER et ali. Com a pré-escola nas mãos – uma alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática,1989.
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KUHLMANN JR, Moysés . Infância e educação Infantil: Uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998. . Educação Infantil e Currículo in FARIA, Ana Lúcia
Goulart & Palhares, Marina Silveira. Educação pós LDB: rumos e desafios. São Paulo:UFScar, (1999) MOYLES, Janet R. [et al.]. A excelência do brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006. OLIVEIRA, Zilma Moraes R. de. Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez,1994. VIGOTSKY L. S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Educação no Espaço Virtual Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: O estudo dos ambientes educacionais baseado no espaço virtual. Será
apresentado conceitos de produção e formatação de conteúdo em plataformas
virtuais de ensino-aprendizagem, dando destaque aos recursos tecnológicos
móveis.
Bibliografia:
Khan Badrul H. - WEB Based Instruction Educational Technology Publications, Inc., 1997. Teixeira Filho, Jayme – Comunidades virtuais: como as comunidades de práticas na Internet estão mudando os negócios, Rio Janiero: Senac, 2002; Behar, Patricia Alejandra – Modelos Pedagógicos em Educação a Distância, Porto Alegre, Artmed, 2009; Russel, Mattbew A. – Mineração de Dados da WEB Social, São Paulo, Novatec Editora, 2011; McCormack, Colin - WEB Based Education System , John Wiley & Sons, Inc., 1998 Castells, Manuel - A Sociedade em Rede, São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1999
Estudos em Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Discussão da Temática Educação e Tecnologia contextualizado nas
novas metodologias mediatizadas pelas tecnologias digitais interativas, dando
destaque as tecnologias de telepresença e ambintes colaborativos.
Bibliografia:
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Khan Badrul H. - WEB Based Instruction Educational Technology Publications, Inc., 1997. Henry, Jenkins. – Cultura daConvergência, São Paulo, Aleph, 2009; Bartolomé, Antonio. – Vídeo Digital y Educación, Madrid, Editoria Sinteses, 2008; Russel, Mattbew A. – Mineração de Dados da WEB Social, São Paulo, Novatec Editora, 2011; McCormack, Colin - WEB Based Education System , John Wiley & Sons, Inc., 1998 Castells, Manuel - A Sociedade em Rede, São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1999 Texto e artigos da Internet.
História e Memória da Profissão Docente Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: História dos saberes e das práticas docentes. A docência na
perspectiva da história da educação. Historiografia da formação docente.
Memória e docência.
Bibliografia:
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São Paulo, Companhia das Letras, 1994. CASTORIADIS,Cornelius. A Instituição Imaginária da Sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982. DEMARTINI, Zeila de Brito F. Histórias de vida na abordagem de problemas educacionais. In: SIMSON, Olga Moraes (Org.) Experimentos com Histórias de Vida (Itália-Brasil). São Paulo, Vértice/ Revista dos Tribunais, 1988. LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, SP, UNICAMP, 1996. LOURO, Guacira Lopes. Uma leitura da história da educação sob a perspectiva do gênero. In: Teoria & Educação. Dossiê: História da Educação, Porto Alegre, Pannonica, n. 6, 1992. NÓVOA, António. Inovação e História da Educação. In: Teoria & Educação. Dossiê: História da Educação, Porto Alegre, Pannonica, n.6, 1992. História da Educação: perspectivas actuais. São Paulo, Faculdade de Educação da USP, 1994. (texto digitado). PEREIRA, Lusia Ribeiro. O fazer feminino do magistério (tateando um objeto de pesquisa). In: Projeto História. Mulher e Educação. São Paulo, n.11, nov.1994. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 16(2), jul./dez. 1990. THOMSON, Alistair. Recompondo a Memória: Questões sobre a relação entre a História Oral e as memórias. IN: PERELMUTTER, D. e ANTONACCI, M. A . (orgs.). Ética e História Oral. São Paulo. Ed. PUC/SP. Revista do Programa de Estudos PósGraduados em História e do Departamento de História da PUC/SP, 1997.
Cultura, Escola e Formação II Créditos: 03 Carga horária: 45h
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Ementa: Problematizar o conceito de formação e suas relações com a escola.
Tematizar as práticas de formação propostas pelos diversos atores escolares,
como acontecem no cotidiano escolar e quais relações com as práticas
educativas instauradas no seio da cultura e da sociedade.
Bibliografia:
BAKHTIN, M. 2003. Estética da criação verbal. 4ª ed., SP, Martins Fontes, 476 p. BRAGANÇA, I.F.S. 2008. Histórias de vida e formação de professores/ as: um olhar dirigido à literatura educacional. In: E.C. SOUZA; A.C.V. MIGNOT (orgs.), Histórias de vida e formação de professores. Rio de Janeiro, Quartet/FAPERJ, p. 65-88. ALVES, G. L. O trabalho didático na escola moderna: formas históricas. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. AQUINO, J. G. (org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus Ed., 1998. BOAS, F. Antropologia Cultural. CASTRO, C. (organização, apresentação, tradução.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2004 CALVINO, I. 2003. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo, Companhia das Letras, 141 p. CANDIDO, A. 2002. Textos de intervenção. São Paulo, Editora 34, 392 p. FLEURI, R. M. (org.) Educação intercultural: mediações necessárias. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. LARROSA, J. 2001. Os paradoxos da autoconsciência. In: J. LARROSA, Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. 4ª ed., Belo Horizonte, Autêntica, p. 21-43. MANGUEL, A. 2000. No bosque do espelho: ensaios sobre as palavras e o mundo. São Paulo, Companhia das Letras, 295 p. MANGUEL, A. 2011. Toda biblioteca é uma autobiografia. Revista Educação, 165:1-4. Disponível em: http://revistaeducacao.locaweb.com.br/textos.asp?codigo=13065. NOGUEIRA, E.G.D.; PRADO, G.V.T.; CUNHA, R.C.O.B.; SOLIGO, R. 2008. A escrita de memoriais a favor da pesquisa e da formação. In: E.C. SOUZA; A.C.V. MIGNOT (orgs.), Histórias de vida e formação de professores. Rio da Janeiro, Quartet/FAPERJ, p. 169-196. NÓVOA, A. 2010. A formação tem que passar por aqui: as histórias de vida no Projeto Prosalus. In: A. NÓVOA; M. FINGER (orgs.), O Método (auto)biográfico e a Formação. Natal/São Paulo, EDUFRN/Paulus, p. 155-188. PRADO, G.V.T.; SOLIGO, R. 2007. Memorial de formação: quando as memórias narram a história da formação... In: G.V.T. PRADO; R. SOLIGO (orgs.). Porque escrever é fazer história. Campinas, Alínea, p. 45-60. PRADO, G.V.T.; CUNHA, R.C.O.B.; FERREIRA, C.R. 2011. Narrativas docentes e saberes cotidianos no espaço escolar. In: M.L. SUSSEKIND; A. GARCIA (orgs.), Universidade-Escola: diálogo e formação de professores. Petrópolis/Rio de Janeiro, De Petrus et alii/FAPERJ, p. 135-154. VEIGA-NETO, A. 1996. Literatura, experiência e formação (entrevista com Jorge Larrosa). In: M.V. COSTA (org.), Caminhos investigativos: novos olhares na pesquisa em educação. Porto Alegre, Mediação, p. 133-161.
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Apropriação e Desenvolvimento da Leitura e da Escrita Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A partir das contribuições da abordagem histórico-cultural em
psicologia e da linguística discursiva, esta disciplina problematiza os seguintes
temas: O desenvolvimento das atividades simbólicas na infância; Processos de
apropriação e desenvolvimento da leitura e da escrita no contexto escolar; A
linguagem escrita como produção cultural e prática discursiva; As relações entre
linguagem oral e escrita; O processo de constituição do leitor/escritor; As
implicações.
Bibliografia:
BATISTA, Antônio Augusto Gomes; SILVA, Ceris Ribas da; FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva; SOARES, Magda Becker; VAL, Maria da Graça Costa; BREGUNCI, Maria das Graças de Castro; CASTANHEIRA, Maria Lucia; MONTEIRO, Sara Mourão. Instrumentos da alfabetização. Belo Horizonte: CEALE/FAE/UFMG, 2006. 650 p. (Coleção Instrumentos da Alfabetização; v. 6). ; SILVA, Ceris S. R. da; FRADE, Isabel Cristina A. da; BREGUNCI, Maria das Graças; VAL, Maria da Graça F. da C.; CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MOURÃO, Sara. Capacidades linguísticas da alfabetização e a avaliação. Brasília: MEC. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação à Distância; Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2006. 100 p. (Coleção: PRÓ-LETRAMENTO; Fascículo 1).
Psicologia e Educação Infantil: Concepções e Práticas Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Contribuições de algumas perspectivas teóricas em Psicologia e suas
implicações práticas para o estudo e compreensão de questões relacionadas à
Educação Infantil; condições e dimensões do desenvolvimento; relações entre
pensamento, linguagem, emoção e cognição na dinâmica de constituição do
sujeito imerso nas práticas sociais e escolares; imaginação, criação e arte na
infância; o papel do brincar no desenvolvimento infantil.
Bibliografia:
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MAGIOLINO, L. S. Afetividade, imaginação e dramatização na escola: apontamentos para uma educação (est)ética. In: ABREU, F. S.; SILVA, D. N. H. Vamos brincar de quê? Cuidado e educação no desenvolvimento infantil. Summus: São Paulo, 2015. OLIVEIRA, Z. R. Jogo de papéis: um olhar para as brincadeiras infantis. São Paulo: Cortez, 2011. OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. (org.). Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 2000. SMOLKA, A. L. B. Estatuto de sujeito, desenvolvimento humano e teorização sobre a criança. In: FREITAS, M. C. de; KUHLMANN JR., M (Org.). Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002. p. 99-127. VIGOTSKI, L. V. Imaginação e criação na infância. Lev Semionovich Vigotski; apresentação e comentários Ana Luiza Smolka; tradução Zoia Prestes. – São Paulo: Ática, 2009. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007. VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1998. WALLON, H. Os meios, os grupos e a psicogênese da criança. In M. J. G. Werebe & J. Nadel-Brulfert (Orgs.), Henri Wallon. São Paulo: Ática. WALLON, H. O papel do outro na consciência do eu. In M. J. G. Werebe & J. Nadel-Brulfert (Orgs.), Henri Wallon (pp. 158-167). São Paulo: Ática.
Educação e Linguagem Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Perspectivas da psicologia e da pedagogia relacionadas relacionadas
às práticas educativas cotidianas construídas nas instituições de ensino e a
linguagem como atividade simbólica constitutiva de sujeitos. A prática discursiva
em sala de aula.
Bibliografia:
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2002. BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. . Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas, 1996. MARTINS, M. H. (Org.). Questões de Linguagem. São Paulo: Contexto, 1991, p. 7-10. LURIA, A. R. Pensamento e Linguagem - as últimas conferências de Luria.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
78
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
2003.VYGOTSKY, L.S. Teoria e Método em Psicologia. São Paulo: Marins
Fontes, 1996.
Relações de ensino e a produção escolar dos alunos Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: as práticas cotidianas que são construídas nas instituições de ensino,
os caminhos metodológicos relativos à pesquisa sobre o ensino e a
multiplicidade de olhares possíveis para a produção escolar dos alunos.
Bibliografia:
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2002. BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BRAIT, B. (org.) Bakhtin, dialogismo e a construção do sentido. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1997. LURIA, A. R. Pensamento e Linguagem - as últimas conferências de Luria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.VYGOTSKY, L.S. Teoria e Método em Psicologia. São Paulo: Marins Fontes, 1996.
Matemática Escolar e Materiais Curriculares Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: A matemática escolar: conceitos e propriedades; significados e valores;
importância para a Educação Básica e para a vida. Modismos, crendices e
tendências no ensino da Matemática. Materiais curriculares e recursos didáticos
numa perspectiva didático-pedagógica de valorização da prática escolar.
Bibliografia:
ABRANTES, P.; SERRAZINA, L.; OLIVEIRA, I. A matemática na Educação Básica. Portugal: Ministério da Educação. Departamento da Educação Básica, 1999. AFONSO, P. Avaliação em Matemática: novas prioridades no contexto educativo de Portugal. Educação matemática em Revista. SBEM, ano 9, n. 12, p. 59-68, jun./2002. ALSINA, C. et al. Enseñar matemáticas. 2.ed. Barcelona: Editorial Graó, 1998.
79
ÁVILA, G. Objetivos do ensino da Matemática. Revista do professor de Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática, n.27, 1º quadrimestre 1995. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Alfabetização Matemática / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2014. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SED, 1997. BRITO, M. R. F. (org.). Solução de problemas e a matemática escolar. 2.ed. Campinas: Alínea, 2010. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da Matemática. 9.ed. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1989. CASCALLANA, M. T. Iniciación a la matemática: materiales e recursos didácticos. Madri: Santillana, 1998. CHAMBERS, P.; TIMLIN, R. Ensinando matemática para adolescentes. 2. ed. Trad. Gabriela Wondracek Linck. Porto Alegre: Penso, 2015. CURI, E. A matemática e os professores dos anos iniciais. São Paulo: Musa, 2005. D’AMBROSIO, B.S. Formação de professores de matemática para o século XXI: o grande desafio. Pro-Posições, Campinas, v. 4, n.1, p.35-41, mar. 1993. D’AMORE, B. Elementos de didática da Matemática. São Paulo: Livraria da Física, 2007. DUHALDE, M. H.; CUBERES, M. T. Encontros iniciais com a matemática: contribuições à educação infantil. Trad. Maria Cristina Fontana. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Investigar e Analisar a Prática Pedagógica em Matemática Créditos: 03 Carga horária: 45h
Ementa: Esta disciplina tem um duplo objetivo: introduzir o processo de investigar e analisar a prática pedagógica em matemática e contribuir para a concepção e desenvolvimento das pesquisas dos professores participantes. O ponto de partida desse processo é o estudo e problematização dos aspectos conceituais, didático-pedagógicos e curriculares do ensinaraprender matemática na escola. As investigações e análises a serem desenvolvidas devem contemplar três perspectivas: 1) a perspectiva da prática pedagógica em matemática, a qual será ponto de partida e de chegada de todo o processo e compreende observação/participação e registro em/de práticas escolares de aprendizagem matemática na escola; 2) a perspectiva acadêmica com estudos teóricos e epistemológicos de conhecimentos de correntes de investigações em educação matemática; 3) a perspectiva profissional que corresponde às investigações e conhecimentos produzidos por professores sobre sua prática escolar. Como ferramenta ou método de investigação e análise das práticas, será dado destaque à análise narrativa das práticas de ensinaraprender nas escolas.
Bibliografia:
80
CARVALHO, D.L.; FIORENTINI, D. Refletir e investigar a própria prática de ensinaraprender Matemática na escola. CARVALHO, D.L.; MARTINS, C.A.C.L. FIORENTINI, D. (org.). Análises narrativas de aulas de matemática. São Carlos: Pedro & João Editores, 2013. pp. 11-23. CARVALHO, D. L.; MARTINS, C. L.; FIORENTINI, D. Análises Narrativas de Aulas e Matemática. 1. ed. São Carlos: Pedro & João Editores, 2013. v. 1. 119p. CARVALHO, D. L.; CONTI, K. Histórias de Colaboração e Investigação na Prática Pedagógica em Matemática: ultrapassando os limites da sala de aula. 1. ed. Campinas: Editora Alínea, 2009. 215p. CHARLOT, B. Da relação com o saber às práticas educativas. São Paulo: Cortez Editora, 2013. CLANDININ, D. J. Living, telling, and retelling: Processes of narrative inquiry. In Engaging in narrative inquiry (pp. 21-31). Walnut Creek: Left Coast Press, 2013. CLANDININ, J,; CONNELLY, M. Inquiry Narrative. Francisco: Jossey-Bass Publishers, 2000 [Ver tradução para português: “Pesquisa Narrativa: experiência e história em pesquisa qualitativa”. Uberlândia, EDUFU, 2011]. COCHRAN-SMITH, M. AND LYTLE, S. L. Teacher Learning Communities. Encyclopedia of Education 2nd Edition. J. Guthrie (eds.). New York: Macmillan, 2002. COCHRAN-SMITH, M., LYTLE, S. L. Relationships of knowledge and practice: teacher learning in communities. Review of Research in Education, 24, 249-305, 1999. CRECCI, V.; FIORENTINI, D. Narrative Inquiry - Dialogues with Janice Huber and Jean Clandinin, no prelo. FIORENTINI, D. A pesquisa do professor sobre sua própria prática. In: KLEINE, M.U.; MEGID NETO, J. (Org.). Fundamentos de Matemática, Ciências e Informática para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental I. Vol. 2, Campinas: FE/Unicamp, 2010, p. 97-106. FIORENTINI, D. CRECCI, V. M. A Análise Narrativa na Pesquisa sobre Aprendizagem e Desenvolvimento Profissional Docente. Campinas: 19º COLE, 2014. Apresentação de Minicurso 25/07/2014, disponível em:https://drive.google.com/file/d/0BzM7EA04taCJRVkxR1YyMHNCX0E/edit?u sp=sharing. FIORENTINI, D. Diários e narrativas reflexivos sobre a prática de ensinar e aprender. In: KLEINE, M.U.; MEGID NETO, J. (Org.). Fundamentos de Matemática, Ciências e Informática para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental I. Vol. 2, Campinas: FE/Unicamp, 2010, p. 107-119. FIORENTINI, D. Learning and professional development of mathematics teacher in research communities. Sisyphus – Journal of Education. v. 1, n. 3, pp. 152- 181, 2013. FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006, 226p. FIORENTINI, D.; OLIVEIRA, A.T.C.C. O Lugar das Matemáticas na Licenciatura em Matemática: que matemáticas e que práticas formativas? Bolema, v. 27, n. 47, p. 917-938, dez.2013. FIORENTINI, D.; CRECCI, V. Aprendizagem docente na formação inicial mediante análise de práticas de ensinaraprender matemática, no prelo.
81
FIORENTINI, D. (Org.); CRISTOVÃO, E.M. (Org.). Histórias e investigações de/em aulas de matemática. 1. ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2006. v. 1. 244p. FIORENTINI, D. (Org.); Jimenez Espinosa, Alfonso (Org.). Histórias de aulas de Matemática: compartilhando saberes profissionais. 1. ed. Campinas: Editora Gráfica FE/Unicamp, 2003. v. 1. 89p. FIORENTINI, D.; JIMENEZ ESPINOSA, A; ALVES DE MELO, G. F.; PINTO, R. A. História de aulas de Matemática: trocando, escrevendo, praticando, contando. 1. ed. Campinas: Gráfica FE / CEMPEM, 2001. v. 1. 51p. FIORENTINI, D. (Org.); MIORIM, M.A. (Org.). Por trás da porta, que matemática acontece?. 1. ed. Campinas: Gráfica da FE/Unicamp - CEMPEM, 2001. v. 1. 233p. FREITAS, M. T. M.; FIORENTINI, D. As possibilidades formativas e investigativas da narrativa em educação matemática. Horizontes, Itatiba, SP, v. 25, n. 1, p. 63-71, jan./jun. 2007. LAVE, J.; WENGER, E. Prática, Pessoa, Mundo Social. In: DANIELS, H. (Org.). Uma introdução a Vygotsky. São Paulo: Edições Loyola, 2002. MILLER, J. L. Autobiography and the Necessary Incompleteness of Teachers’ Stories. In W. C. Ayers & J. L. Miller (Eds.), A Light in dark times: Maxine Greene and the unfinished conversation (pp. 145-154). New York: Teachers College Press, 1998. NACARATO, A. M. Narrar a experiência docente... um processo de (auto)formação. In: GRANDO, R. C.; TORICELLI, L.; NACARATO, A. M. (Org.). De professora para professora: conversas sobre iniciação matemática. São Carlos/SP: Pedro e João Editores, 2008. p. 143-158. PINTO R.A.; FIORENTINI, D. Cenas de uma aula de álgebra: produzindo e negociando significados para a “coisa”. Zetetiké. v.5, n. 8, pp.45-71, 1997. WENGER, E. Comunidades de práctica: aprendizaje, significado e identidad. Barcelona: Paidós, 2001. (Original do inglês em 1998). WENGER-TRAYNER, E.; WENGER-TRAYNER, B. Learning in Landscapes of Practice: A framework. Learning in landscapes of practice, 2015.
Oficina Pedagógica I Créditos: 02 Carga horária: 30h
Ementa: A oficina visa vivenciar, conhecer e discutir saberes e práticas pedagógicas em diferentes áreas e temáticas - arte, novas tecnologias, educação infantil, ensino fundamental, ensino de filosofia etc. - para a sistematização de experiências ou elaboração de metodologias, propostas de inovação e projetos na escola.
Produto: Materiais didáticos, sistematização de experiências, projetos de intervenção, vídeos etc..
Bibliografia: SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 1997.
82
SILVA JÚNIOR, C. A. A escola pública como local de trabalho. São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1990. THURLER, M. G. Inovar no interior da escola. Trad. Jeni Wolff. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Oficina Pedagógica II Créditos: 02 Carga horária: 30h
Ementa: A oficina visa contribuir com o entendimento das práticas escolares nas mais diferentes modalidades e níveis de formação, levando em conta as especificidades dos projetos de pesquisa apresentados.
Produto: Materiais didáticos, sistematização de experiências, projetos de intervenção, vídeos etc..
Bibliografia: BALL, Stephen “Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico-social: uma revisão pessoal das políticas educacionais e pesquisa em política educacional” In BALL, Stephen e MAINARDES Políticas Educacionais: questões e dilemas, São Paulo, Cortez, 2011.
BARROSO, João (Org.). A Escola Pública: regulação, desregulação e privatização. Porto/Portugal, 2003
Desenvolvimento e escrita da Dissertação I Créditos: 04 Carga horária: 60h
Ementa: Elaborar dissertação com desenvolvimento de práticas ressignificadas no espaço educacional, envolvendo um dos eixos temáticos que compõe a Linha Política, avaliação e Gestão Educacional: política da educação básica, planejamento educacional, financiamento da educação básica, gestão educacional, avaliação educacional, trabalho, saúde e subjetividade.
Bibliografia: ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Editora Paz e Terra, São Paulo, 1995. ANDERSON, Perry. A crise da crise do marxismo: introdução a um debate contemporâneo. São Paulo : Brasiliense, 1984 ANDERY, M. A. e outros. Para Compreender a Ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 1988. “Introdução”, "Capítulo 8 - Do feudalismo ao capitalismo: uma longa transição", p. 157-174.
83
ARANA, H. G. (2007). Positivismo: reabrindo o debate. São Paulo: Autores Associados. BOURDÉ, Guy e Hervé Martin. As Escolas Históricas. Portugal : Publicações Europa-América, s/d, Prefácio, p. 9-11 CARDOSO, C.F.S. História e paradigmas rivais. In: CARDOSO, C.F. e VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro : Campus, 1997. pp. 1-23 CARDOSO, Ciro F.S.. Uma Introdução à História. São Paulo : Brasiliense, 1986. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 9ª. Edição. São Paulo : Editora Ática, 1997. COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positiva. São Paulo, Abril Cultural (Os Pensadores), 1978, p. 1-39. COMTE, Auguste. Discurso sobre o Espírito Positivo. São Paulo, Abril Cultural (Os Pensadores), 1978, p. 40-94. CORETH, E.. Questões Fundamentais de Hermenêutica. São Paulo, EPU/EDUSP, 1973. CUSSET, F. Filosofia Francesa – a influência de Foucault, Derrida, Deleuze & cia. Porto Alegre: Artmed, 2008. DARTIGUES, André. (1973). O que é a fenomenologia? 2ª ed. Rio de Janeiro: Eldorado. ENGELS, F.. Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã. In: MARX, Karl e Friedrich Engels. Obras Escolhidas - Volume 3. São Paulo, Editora Alfa- Omega, s/d, p. 169-207. EVANGELISTA, João E.. Crise do marxismo e irracionalismo pós-moderno. São Paulo : Cortez, 1992. FOUCAULT, M.. A arqueologia do saber. Petrópolis, Vozes, 1972 FOUCAULT, M.. As palavras e as coisas. Lisboa, Portugal, s/d. GALLO, S. Modernidade/pós-modernidade: tensões e repercussões na produção de conhecimento em educação. Educação e Pesquisa (USP), v.32, p. 551 - 565, 2006. GAMBOA, S. S. (1998). Epistemologia da Pesquisa em Educação. Campinas: Práxis. HABERMAS, J. (2000). O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Editora Martins Fontes. (p. 73-151) HEGEL, G.W.F.. [Extratos] História Filosófica. In: GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 1964, p. 73-88. HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas.... São Paulo, Abril Cultural (Os Pensadores), 1980 JAEGER, W. (2003). Paidéia: A Formação do Homem Grego. São Paulo: Martins Fontes.
Desenvolvimento e escrita da Dissertação II Créditos: 04 Carga horária: 60h
Ementa: Elaborar dissertação com desenvolvimento de práticas ressignificadas no espaço educacional, envolvendo um dos eixos temáticos que compõe a Linha Política, avaliação e Gestão Educacional: política da educação básica,
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planejamento educacional, financiamento da educação básica, gestão educacional, avaliação educacional, trabalho, saúde e subjetividade.
Bibliografia: KANT, I. Prefácio à Segunda Edição. In KANT, I. Crítica à Razão Pura. São Paulo: Nova Cultural, 1987. KANT, I. Vida e Obra. In KANT, I. Crítica à Razão Pura. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Os Pensadores). KANT, Immanuel. Idéia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita. In: GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 1964, p. 28-41 LENINE, V.I.. Materialismo e Empiriocriticismo.... Lisboa: Edições "Avante"/Moscovo: Progresso, 1982. LOMBARDI, J.C. Reflexões sobre educação e ensino na obra de Marx e Engels. Campinas, SP : Faculdade de Educação da Unicamp, outubro 2009 (Tese de Livre Docência). Leitura da Segunda Parte. LOMBARDI; SAVIANI. (2005). Marxismo e Educação: debates contemporâneos. Campinas : Autores Associados. LÖWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchlausen: marxismo e o positivismo na sociologia do conhecimento, 5a., S.P.Cortez. 1994