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PROGRAMAÇÃO 16AGO RIO DE JANEIRO Exposição “Obras Raras da Fundação Oswaldo Cruz: Acervos Especiais” Pavilhão Mourisco - 3º andar - Seção de Obras Raras - Avenida Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro/RJ. De 9 às 16h. Resultado das constantes pesquisas realizadas no acervo raro, essa exposição nos revela uma biblioteca que, desde a sua criação, há cem anos, não se limitava a ser guardiã de livros e periódicos, era também, depositária de uma série de outros objetos que continham dados importantes para o trabalho desenvolvido na Instituição. Esse acervo, complementar as coleções bibliográficas, é agora mostrado ao público. Contato: Marcia Portela [email protected] / (21) 3865-3234 Inscrição: Evento Gratuito Mesa Redonda “Reflexões sobre o conceito de patrimônio” Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST - Rua General Bruce, 586 - São Cristóvão - Rio de Janeiro/RJ. Auditório do MAST, prédio anexo. De 10 às 12h. Heloisa Gesteira (MAST) mediadora Leila Bianchi Aguiar (UNIRIO) O IPHAN e o desenvolvimento do turismo em conjuntos urbanos patrimonializados (1937-1966) Márcia Chuva (UNIRIO) História e Patrimônio cultural. Priscila Faulhaber (MAST) Discursividade e patrimônio na antropologia do Conselho de Fiscalização (meados do século XX) Contato: (21) 3514-5246 Inscrição: Evento Gratuito Cerimônia de Abertura III Semana Fluminense do Patrimônio Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 17:00 Visita guiada a salas históricas do Centro Cultural Justiça Federal 18:30 Apresentação da III Semana Fluminense do Patrimônio com a atriz e cantora Zezé Motta 18:50 Projeção do curta-metragem ”Mestre Adorcino e o Estuque Ornamental”, com a presença da diretora Cristiana Grumbach. 19:30 Conferência “A cidade como patrimônio – o lugar do urbanismo e dos urbanistas” com Margareth Aparecida Campos da Silva Pereira. 20:20 Apresentação do Grupo Cultural “Jongo da Serrinha” no Hall do Centro Cultural Justiça Federal 21:30 Encerramento Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260 Inscrição: Evento Gratuito

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Page 1: Mesa Redonda “Reflexões sobre o conceito de patrimônio” · Mesa Redonda “Reflexões sobre o conceito de patrimônio” Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST - Rua General

PROGRAMAÇÃO

16AGO

RIO DE JANEIRO

Exposição “Obras Raras da Fundação Oswaldo Cruz: Acervos Especiais”

Pavilhão Mourisco - 3º andar - Seção de Obras Raras - Avenida Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro/RJ. De 9 às 16h.

Resultado das constantes pesquisas realizadas no acervo raro, essa exposição nos revela uma biblioteca que, desde a sua criação, há cem anos, não se limitava a ser guardiã de livros e periódicos, era também, depositária de uma série de outros objetos que continham dados importantes para o trabalho desenvolvido na Instituição. Esse acervo, complementar as coleções bibliográficas, é agora mostrado ao público.

Contato: Marcia Portela [email protected] / (21) 3865-3234

Inscrição: Evento Gratuito

Mesa Redonda “Reflexões sobre o conceito de patrimônio” Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST - Rua General Bruce, 586 - São Cristóvão - Rio de Janeiro/RJ. Auditório do MAST, prédio anexo. De 10 às 12h.

Heloisa Gesteira (MAST) – mediadora Leila Bianchi Aguiar (UNIRIO) – O IPHAN e o desenvolvimento do turismo em conjuntos urbanos patrimonializados (1937-1966) Márcia Chuva (UNIRIO) – História e Patrimônio cultural. Priscila Faulhaber (MAST) – Discursividade e patrimônio na antropologia do Conselho de Fiscalização (meados do século XX)

Contato: (21) 3514-5246

Inscrição: Evento Gratuito

Cerimônia de Abertura III Semana Fluminense do Patrimônio Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241

17:00 Visita guiada a salas históricas do Centro Cultural Justiça Federal

18:30 Apresentação da III Semana Fluminense do Patrimônio com a atriz e cantora Zezé Motta

18:50 Projeção do curta-metragem ”Mestre Adorcino e o Estuque Ornamental”, com a presença da diretora Cristiana

Grumbach.

19:30 Conferência “A cidade como patrimônio – o lugar do urbanismo e dos urbanistas” com Margareth Aparecida

Campos da Silva Pereira.

20:20 Apresentação do Grupo Cultural “Jongo da Serrinha” no Hall do Centro Cultural Justiça Federal

21:30 Encerramento

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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17AGO

PETRÓPOLIS

Mostra Memória em Movimento/Filme: Corumbiara Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 – Valparaíso. De 17 às 19h.

Direção: Vicente Carelli, documentário, 2009, 117 min. Em 1985, o indigenista Marcelo Santos, denuncia um massacre de índios na Gleba Corumbiara (RO), e Vincent Carelli filma o que resta das evidências. Bárbaro demais, o caso passa por fantasia, e cai no esquecimento. Marcelo e sua equipe levam anos para encontrar os sobreviventes. Duas décadas depois, “Corumbiara” revela essa busca e a versão dos índios.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Filmes: Nelson Cavaquinho; Vou Rifar meu Coração Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 – Valparaíso. De 19 às 21h.

Nelson Cavaquinho

Direção: Leon Hirszman, documentário, 1969, 13 min. Cenas da vida do sambista em Bangu no subúrbio carioca mesclam-se às memórias e improvisos, compondo um sensível panorama, ao mesmo tempo melancólico e alegre, do compositor e do seu povo à margem da sociedade.

Vou Rifar meu Coração

Direção: Ana Rieper, documentário, 2011, 78 min. O imaginário romântico, erótico e afetivo brasileiro a partir da obra dos principais nomes da música romântica, também conhecida como brega, cujas letras formam verdadeiras crônicas dos dramas da vida a dois. Os temas das músicas se relacionam com as histórias amorosas de pessoas comuns, que abrem suas casas e corações para contá-las. O filme ainda ouve os principais artistas do gênero. Debate com a presença da diretora Ana Rieper

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

18AGO

PETRÓPOLIS

Mostra Memória em Movimento/ Filmes: Ovos de Dinossauro na Sala de Estar; Morro da Conceição Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 – Valparaíso. De 17 às 19h.

Ovos de Dinossauro na Sala de Estar

Direção: Rafael Urban, documentário, 2011, 12 min. Viúva de um colecionador de material paleontológico, a alemã radicada no Brasil Ragnhild Borgomanero, de 77 anos, dedica-se a preservar a memória e o acervo do marido, que reuniu a maior coleção particular de fósseis da América Latina. Autodidata, ela aprendeu a manejar ferramentas tecnológicas para levar adiante sua missão, em torno da qual construiu um poderoso discurso. A obra explora a relação entre memória pessoal e história coletiva.

Morro da Conceição

Direção: Cristiana Grumbach, documentário, 2005, 86 min. Uma equipe de cinema filmou conversas com 8 dos cerca de 4 mil moradores do Morro da Conceição, os mais velhos, com idades que chegam a 97 anos, nascidos ali e filhos de portugueses. Esses senhores e senhoras narram histórias de suas vidas, inevitavelmente atravessadas pelas histórias da cidade e do país. Debate com a presença da diretora Cristiana Grumbach

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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Mostra Memória em Movimento/ Mestres da Arquitetura Moderna Brasileira/ Filme: Niemeyer – A Vida é um Sopro Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 – Valparaíso. De 19 às 21h.

Direção: Fabiano Maciel, documentário, 2007, 90 min. O filme narra a história de Oscar Niemeyer, um mais reconhecidos arquitetos brasileiros. De forma descontraída trata de arquitetura, histórias do arquiteto, luta política e de sua paixão pelas mulheres. No documentário, são exibidas imagens de muitas de suas obras: a Casa das Canoas, o Palácio do Planalto, a Sede do Partido Comunista Francês, a Universidade de Constantine, o MAC Niterói, entre outras.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

19AGO

PETRÓPOLIS

Oficinas/Conhecendo os Bens Culturais Petropolitanos Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 8 às 10h.

A proposta é realizar com alunos, experiências que levem ao conhecimento e a compreensão da importância do Patrimônio Cultural de Petrópolis, por meio de jogos e brincadeiras. Público alvo: alunos do ensino Fundamental e Médio

Contato: http://www.inepac.rj.gov.br [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Palestra, vídeo e espaço para perguntas Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 10 às 12h.

Breve apresentação do histórico do Seminário e dos órgãos envolvidos. Palestra sobre patrimônio fluminense, principalmente petropolitano, com foco nos bens móveis e integrados, com vídeo de apoio e espaço para perguntas.

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Conhecendo os Bens Culturais Petropolitanos Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 14 às 16h.

A proposta é realizar com alunos, experiências que levem ao conhecimento e a compreensão da importância do Patrimônio Cultural de Petrópolis, por meio de jogos e brincadeiras. Público alvo: alunos do ensino Fundamental e Médio

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/ Filme: L.A.P.A. Auditório do Museu Imperial - Rua da Imperatriz, 220, Petrópolis. De 14h30min às 16h30min.

Direção: Cavi Borges e Emílio Domingos, documentário, 2007, 75 min. O documentário aborda a Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro, tradicional reduto de sambistas que hoje é ponto de referência para a cultura do RAP carioca. Os diretores entrevistaram Mcs, músicos e compositores, como Marcelo D2, BNegão, Black Alien, entre outros, que refletem ao longo do filme sobre o movimento do RAP e importância da Lapa na sua formação.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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Oficinas/Palestra, vídeo e espaço para perguntas Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 16 às 18h.

Breve apresentação do histórico do Seminário e dos órgãos envolvidos. Palestra sobre patrimônio fluminense, principalmente petropolitano, com foco nos bens móveis e integrados, com vídeo de apoio e espaço para perguntas.

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Filmes: Seleção Etnodoc – Quebradeiras de Coco Babaçu; Benzedeiras de Minas; Transbordando Auditório do Museu Imperial - Rua da Imperatriz, 220, Centro. De 19 às 21h.

Seleção Etnodoc

Quebradeiras de Coco Babaçu

Direção: Evaldo Mocarzel, documentário, 2008, 26 min. Focaliza as tradições seculares, as estratégias de sobrevivência e a rica cultura das quebradeiras de coco de babaçu da região do Bico do Papagaio, onde os Estados do Maranhão, Tocantins e Pará se encontram.

As Benzedeiras de Minas

Direção: Andréa Tonacci, documentário, 2008, 26 min. Através de depoimentos, três reconhecidas benzedeiras católicas do Estado de Minas Gerais dão uma visão de sua história e práticas, expondo e revelando uma tradição de medicina popular cuja existência e eficácia tende a desaparecer no processo de urbanização e desenraizamento de valores culturais e religiosos tradicionais.

Transbordando

Direção: Kiko Goifman, documentário, 2008, 26 min. Retrata a vida e a obra da família de bordadeiras Diniz Dumont, integrantes do Grupo “Matizes Dumont” que é hoje uma referência na região de Pirapora, norte de Minas Gerais, na beira do Rio São Francisco.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

RIO DE JANEIRO

Sala de Exposições Costa Lima Fundação Oswaldo Cruz, Castelo Mourisco, sala 216 - Av. Brasil 4365, Manguinhos, RJ. De 10 às 16h.

A sala apresenta dois temas principais:

1) A Explosão Estética da Biodiversidade Entomológica – A grande diversidade dos insetos, em suas mais variadas cores e formas, é exposta através de belos exemplares da Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz. 2) A Entomologia de Costa Lima – A vida e a obra de Ângelo Moreira da Costa Lima, um dos principais entomólogos brasileiros, é apresentada por meio de seus objetos, mobiliário e publicações. Nesta mostra procura-se a conscientização sobre a importância da biodiversidade e da sua preservação, e também despertar o interesse científico, sobretudo nos jovens.

Contato: Márcio Eduardo Felix [email protected] / (21) 2562-1294

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas de Preservação de Acervos Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST - Rua General Bruce, 586 - São Cristóvão - Rio de Janeiro/RJ. De 13h30min às 16h30min.

Identificação e tratamento de micro-organismos em acervos bibliográficos. Apresentação e análise de diversas manifestações de micro-organismos em livros e folhetos. Responsáveis: Antonio Carlos Augusto da Costa e Lucia Alves da Silva Lino

Contato: Vania Rodrigues [email protected] / (21) 3514-5270

Inscrição: Inscrições gratuitas e limitadas (70 vagas)

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SÃO PEDRO DA ALDEIA

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: O Menino, a Favela e as Tampas de Panela; Alma Carioca – um choro de menino; O Divino, De Repente; Maré Capoeira; MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 8h30min às 10h.

Sessão Escolas

O Menino, a Favela e as Tampas de Panela

Direção: Cao Hamburger, ficção, 1995, 5 min. Homenagem poética à favela. Garoto que rouba tampas de panela é perseguido e se esgueira por vielas que conhece muito bem. No final, em um parque de diversão abandonado, surpreende a todos.

Alma Carioca – um choro de menino

Direção: William Côgo, animação, 2002, 5 min. Menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros do gênero.

O Divino, De Repente

Direção: Fábio Yamaji, animação/documentário, 2009, 6 min. Ubiraci Crispim de Freitas, personagem real conhecido por Divino, canta repentes e conta sua vida neste documentário animado com ficção experimental.

Maré Capoeira

Direção: Paola Barreto Leblanc, ficção, 2005, 14 min. Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.

MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo

Direção: Kumaré Ikpeng , Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão, documentário, 2001, 35 min. Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia, revelando suas famílias, brincadeiras, festas e modo de vida.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: Caçadores de Saci; Yansan; As Bicicletas de Nhanderu Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 14h30min às 16h.

Sessão Escolas

Caçadores de Saci

Direção: Sofia Federico, ficção, 2005, 13 min. A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por um grupo de sacis: a pipoca não arrebenta, o ovo não choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na panela, entre outros estranhos acontecimentos.

Yansan

Direção: Carlos Eduardo Nogueira, animação, 2006, 18 min. No Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum (senhor dos metais) com quem teve nove filhos. Porém, mais tarde, se apaixonou pelo irmão mais novo de Ogum, Xangô (senhor dos raios), que foi seu verdadeiro amor.

As Bicicletas de Nhanderu

Direção: Ariel Duarte Ortega, Patricia Ferreira Keretxu, documentário, 2011, 48 min. Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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20AGO

PETRÓPOLIS

Oficinas/Educação para o Patrimônio Cultural Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 8 às 10h.

Princípios e metodologias da Educação Patrimonial. O trabalho do professor para a preservação do patrimônio cultural local. Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Sensibilização do Olhar Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – Rj. De 10 às 12h.

Construção de uma câmera escura com caixa de papelão para demonstrar como funciona uma máquina fotográfica. Essa oficina visa sensibilizar o olhar para a compreensão do processo de captura de imagens do patrimônio local. Público alvo: Jovens e Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Educação para o Patrimônio Cultural Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 10 às 12h.

Princípios e metodologias da Educação Patrimonial. O trabalho do professor para a preservação do patrimônio cultural local. Público alvo: Professores

Horários: Terça-Feira 20/08 – 8h; 10h; 14h; 16h Quarta-Feira 21/08 – 8h; 10h; 14h; 16h

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Educação para o Patrimônio Cultural Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 12 às 14h.

Princípios e metodologias da Educação Patrimonial. O trabalho do professor para a preservação do patrimônio cultural local. Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Educação para o Patrimônio Cultural Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 14 às 16h.

Princípios e metodologias da Educação Patrimonial. O trabalho do professor para a preservação do patrimônio cultural local. Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

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Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: O Menino, a Favela e as Tampas de Panela; Alma Carioca – um choro de menino; O Divino, De Repente; Maré Capoeira; MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo Auditório do Museu Imperial - Rua da Imperatriz, 220, Centro. De 14h30min às 16h30min.

O Menino, a Favela e as Tampas de Panela

Direção: Cao Hamburger, ficção, 1995, 5 min. Homenagem poética à favela. Garoto que rouba tampas de panela é perseguido e se esgueira por vielas que conhece muito bem. No final, em um parque de diversão abandonado, surpreende a todos.

Alma Carioca – um choro de menino

Direção: William Côgo, animação, 2002, 5 min. Menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros do gênero.

O Divino, De Repente

Direção: Fábio Yamaji, animação/documentário, 2009, 6 min. Ubiraci Crispim de Freitas, personagem real conhecido por Divino, canta repentes e conta sua vida neste documentário animado com ficção experimental.

Maré Capoeira

Direção: Paola Barreto Leblanc, ficção, 2005, 14 min. Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.

MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo

Direção: Kumaré Ikpeng , Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão, documentário, 2001, 35 min. Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia, revelando suas famílias, brincadeiras, festas e modo de vida.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Mestres da Arquitetura Moderna Brasileira/Filme: Reidy – A Construção da Utopia Auditório do Museu Imperial - Rua da Imperatriz, 220, Centro. De 19 às 21h.

Direção: Ana Maria Magalhães,documentário, 2009, 77 min.

Nascido em Paris e radicado no Rio, o urbanista Affonso Eduardo Reidy é pioneiro da arquitetura moderna no Brasil. Seus planos para um Rio de Janeiro moderno e amigável tiveram efeito duradouro. O filme apresenta a obra do arquiteto em projetos como o MAM, o Aterro e Parque do Flamengo, o Conjunto Habitacional Pedregulho, com os quais, realizou sua utopia urbana e que permanecem marcos da cidade até o dia de hoje.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

RIO DE JANEIRO

Oficinas de Preservação de Acervos Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST - Rua General Bruce, 586 - São Cristóvão - Rio de Janeiro/RJ. De 13 às 17h.

Confecção de Papel Artesanal – Orientações para o preparo e confecção de papel artesanal. Responsáveis: Alessandro Wagner Alves Silva e Nazareth Ferreira da Fonseca Local: Auditório do prédio anexo do MAST

Contato: Vania Rodrigues [email protected] / (21) 3514-5270

Inscrição: Inscrições gratuitas e limitadas (20 vagas)

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Biblioteca Fazendo História discute o anarquismo no Brasil Auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional - Rua México, s/nº, Centro. Rio de Janeiro. De 16 às 19h.

“Anarquismo, a liberdade na prática”, tema de capa da edição de agosto da Revista de História da Biblioteca Nacional, está em pauta também no debate “Biblioteca Fazendo História”, que ocorre na terça-feira, dia 20, às 16h, no auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional. Marcelo Scarrone, pesquisador da RHBN, media o bate-papo entre os historiadores Carlos Addor, professor da UFF, e Alexandre Samis, professor do Colégio Pedro II. No calor das manifestações que ainda acontecem pelas ruas das principais capitais do país, o assunto não poderia ser mais apropriado. Afinal, não é de hoje que multidões invadem ruas e praças das cidades brasileiras como forma de protesto contra injustiças e abusos da vida coletiva e contra privilégios da classe política nacional. No início do século XX, muitos anarquistas organizavam estes protestos. Recorrendo ao passado para explicar o presente, os professores discutem no palco do evento, as origens do anarquismo, a atuação de anarquistas ao longo das décadas do século passado e a influência de ícones ligados à ideologia nas recentes manifestações no país. Quem não puder ir até o auditório da Biblioteca Nacional pode se inteirar do que corre no debate em tempo real: peloTwitter da RHBN [http://twitter.com.br/rhbn]; ou mesmo pelo site do Instituto Embratel [www.institutoembratel.org.br], o qual faz a transmissão simultânea do evento. Após o BFH serão distribuídos certificados de participação, que podem ser utilizados pelos alunos como horas de atividades complementares em suas universidades. Além disso, será sorteada uma assinatura anual da revista.

O evento - Biblioteca Fazendo História é uma série de debates mensal realizada pela Revista de História da Biblioteca

Nacional, cujo objetivo é discutir temas relevantes da História do Brasil abordados em cada edição da revista.

A revista - Lançada em 2005, a Revista de História da Biblioteca Nacional é a única em seu segmento editorial

especializada em História do Brasil e traz, a cada mês, reportagens e artigos assinados por importantes historiadores e sociólogos. A publicação é mensal e vendida em bancas de todo o país.

Contato: Hugo Almeida [email protected] / (21) 3095-3803

Inscrição: Evento Gratuito

SÃO PEDRO DA ALDEIA

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: O Menino, a Favela e as Tampas de Panela; Alma Carioca – um choro de menino; O Divino, De Repente; Maré Capoeira; MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo

Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 8h30min às 10h.

Sessão Escolas O Menino, a Favela e as Tampas de Panela

Direção: Cao Hamburger, ficção, 1995, 5 min. Homenagem poética à favela. Garoto que rouba tampas de panela é perseguido e se esgueira por vielas que conhece muito bem. No final, em um parque de diversão abandonado, surpreende a todos.

Alma Carioca – um choro de menino

Direção: William Côgo, animação, 2002, 5 min. Menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros do gênero.

O Divino, De Repente

Direção: Fábio Yamaji, animação/documentário, 2009, 6 min. Ubiraci Crispim de Freitas, personagem real conhecido por Divino, canta repentes e conta sua vida neste documentário animado com ficção experimental.

Maré Capoeira

Direção: Paola Barreto Leblanc, ficção, 2005, 14 min. Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.

MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo

Direção: Kumaré Ikpeng , Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão, documentário, 2001, 35 min. Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia, revelando suas famílias, brincadeiras, festas e modo de vida.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: Caçadores de Saci; Yansan; As Bicicletas de Nhanderu Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 14h30min às 16h.

Sessão Escolas Caçadores de Saci

Direção: Sofia Federico, ficção, 2005, 13 min. A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por um grupo de sacis: a pipoca não arrebenta, o ovo não choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na panela, entre outros estranhos acontecimentos.

Yansan

Direção: Carlos Eduardo Nogueira, animação, 2006, 18 min. No Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum (senhor dos metais) com quem teve nove filhos. Porém, mais tarde, se apaixonou pelo irmão mais novo de Ogum, Xangô (senhor dos raios), que foi seu verdadeiro amor.

As Bicicletas de Nhanderu

Direção: Ariel Duarte Ortega, Patricia Ferreira Keretxu, documentário, 2011, 48 min. Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

21AGO

PETRÓPOLIS

Oficinas/Valorização do Patrimônio Imaterial Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 8 às 10h.

Valorização do Patrimônio afro-fluminense; -Atuação e ações educativas de acordo com a lei 10639, ensino da história da África, como instrumento de valorização do Patrimônio afro-brasileiro; Oficinas de saberes de mestres e valores do nosso patrimônio Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Educação para o Patrimônio Cultural Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 8 às 10h.

Princípios e metodologias da Educação Patrimonial. O trabalho do professor para a preservação do patrimônio cultural local. Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Valorização do Patrimônio Imaterial Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 10 às 12h.

Valorização do Patrimônio afro-fluminense; -Atuação e ações educativas de acordo com a lei 10639, ensino da história da África, como instrumento de valorização do Patrimônio afro-brasileiro; Oficinas de saberes de mestres e valores do nosso patrimônio Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

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Oficinas/Educação para o Patrimônio Cultural Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 10 às 12h.

Princípios e metodologias da Educação Patrimonial. O trabalho do professor para a preservação do patrimônio cultural local. Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Educação para o Patrimônio Cultural Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 12 às 14h.

Princípios e metodologias da Educação Patrimonial. O trabalho do professor para a preservação do patrimônio cultural local. Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Valorização do Patrimônio Imaterial Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 14 às 16h.

Valorização do Patrimônio afro-fluminense; -Atuação e ações educativas de acordo com a lei 10639, ensino da história da África, como instrumento de valorização do Patrimônio afro-brasileiro; Oficinas de saberes de mestres e valores do nosso patrimônio Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Educação para o Patrimônio Cultural Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 14 às 16h.

Princípios e metodologias da Educação Patrimonial. O trabalho do professor para a preservação do patrimônio cultural local. Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: Caçadores de Saci; Yansan; As Bicicletas de Nhanderu Auditório do Museu Imperial - Rua da Imperatriz, 220, Petrópolis. De 14h30min às 16h30min.

Caçadores de Saci

Direção: Sofia Federico, ficção, 2005, 13 min. A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por um grupo de sacis: a pipoca não arrebenta, o ovo não choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na panela, entre outros estranhos acontecimentos.

Yansan

Direção: Carlos Eduardo Nogueira, animação, 2006, 18 min. No Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum (senhor dos metais) com quem teve nove filhos. Porém, mais tarde, se apaixonou pelo irmão mais novo de Ogum, Xangô (senhor dos raios), que foi seu verdadeiro amor.

As Bicicletas de Nhanderu

Direção: Ariel Duarte Ortega, Patricia Ferreira Keretxu, documentário, 2011, 48 min. Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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Oficinas/Valorização do Patrimônio Imaterial Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 16 às 18h.

Valorização do Patrimônio Imaterial Valorização do Patrimônio afro-fluminense; -Atuação e ações educativas de acordo com a lei 10639, ensino da história da África, como instrumento de valorização do Patrimônio afro-brasileiro; Oficinas de saberes de mestres e valores do nosso patrimônio Público alvo: Professores

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Filme: Cartola – Música para os Olhos Auditório do Museu Imperial - Rua da Imperatriz, 220, Petrópolis. De 19 às 21h.

Direção: Lírio Ferreira e Hilton Lacerda, documentário, 2007, 88 min. História de Angenor Oliveira, mais conhecido como Cartola. Um dos mais importantes compositores da música brasileira de todos os tempos. Os diretores mostram a importância de Cartola para a música brasileira, traçando um painel do autêntico samba de origem e de seus principais expoentes

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

RIO DE JANEIRO

Uma jóia entre Montanhas Museu Imperial/Palacio Itaboraí - Av. Paulo Lobo de Moraes. De 10 às 12h.

O Acervo César Nunes é um acervo cinematográfico oriundo da antiga César Nunes Produções que produziu de 1940 a 1982 o cinejornal “Revista da Tela” que retratou a vida política, cultural e social de Petrópolis, do Rio de Janeiro e do Brasil. Com imagens inéditas e impressionantes. Parte do acervo continua com o herdeiro neto de César Nunes, que tenta preservar, digitalizar e disponibilizar toda esse inestimável patrimônio da cidade. Daí o titulo do filme documentário em fase de produção sobre este acervo no qual através dessa história vai contar várias histórias como a da própria cidade de Petrópolis. www.acervocesarnunes.com.br e www.facebook.com/filmepetropolis. Este acervo já figurou em outros eventos do M.I, do CENIP e no Festival de vídeos das escolas de Petrópolis.

Contato: Alexandre Pena/Marcio Nunes [email protected] /(21) 9928-5605

www.acervocesarnunes.com.br

Inscrição: Evento Gratuito

SÃO PEDRO DA ALDEIA

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: O Menino, a Favela e as Tampas de Panela; Alma Carioca – um choro de menino; O Divino, De Repente; Maré Capoeira; MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 8h30min às 10h.

Sessão Escolas O Menino, a Favela e as Tampas de Panela

Direção: Cao Hamburger, ficção, 1995, 5 min. Homenagem poética à favela. Garoto que rouba tampas de panela é perseguido e se esgueira por vielas que conhece muito bem. No final, em um parque de diversão abandonado, surpreende a todos.

Alma Carioca – um choro de menino

Direção: William Côgo, animação, 2002, 5 min.

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Menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros do gênero.

O Divino, De Repente

Direção: Fábio Yamaji, animação/documentário, 2009, 6 min. Ubiraci Crispim de Freitas, personagem real conhecido por Divino, canta repentes e conta sua vida neste documentário animado com ficção experimental.

Maré Capoeira

Direção: Paola Barreto Leblanc, ficção, 2005, 14 min. Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.

MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo

Direção: Kumaré Ikpeng , Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão, documentário, 2001, 35 min. Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia, revelando suas famílias, brincadeiras, festas e modo de vida.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: Caçadores de Saci; Yansan; As Bicicletas de Nhanderu Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 14h30min às 16h.

Sessão Escolas Caçadores de Saci

Direção: Sofia Federico, ficção, 2005, 13 min. A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por um grupo de sacis: a pipoca não arrebenta, o ovo não choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na panela, entre outros estranhos acontecimentos.

Yansan

Direção: Carlos Eduardo Nogueira, animação, 2006, 18 min. No Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum (senhor dos metais) com quem teve nove filhos. Porém, mais tarde, se apaixonou pelo irmão mais novo de Ogum, Xangô (senhor dos raios), que foi seu verdadeiro amor.

As Bicicletas de Nhanderu

Direção: Ariel Duarte Ortega, Patricia Ferreira Keretxu, documentário, 2011, 48 min. Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Filme: Vou Rifar meu Coração Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 16 à 18h.

Direção: Ana Rieper, documentário, 2011, 78 min. O imaginário romântico, erótico e afetivo brasileiro a partir da obra dos principais nomes da música romântica, também conhecida como brega, cujas letras formam verdadeiras crônicas dos dramas da vida a dois. Os temas das músicas se relacionam com as histórias amorosas de pessoas comuns, que abrem suas casas e corações para contá-las. O filme ainda ouve os principais artistas do gênero.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

22AGO

PETRÓPOLIS

Oficinas/Produção do Filme Cidades Invisíveis Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 8 às 10h.

A proposta é ver o filme produzido pelo Inepac e debater sobre a sua produção e a possibilidade de o professor produzir com seus alunos um registro sobre o patrimônio cultural local com poucos recursos, além de se discutir o patrimônio cultural e sua preservação.

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Público alvo: professores e alunos do Ensino Médio (identificar na inscrição)

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Produção do Filme Cidades Invisíveis Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 10 às 12h.

A proposta é ver o filme produzido pelo Inepac e debater sobre a sua produção e a possibilidade de o professor produzir com seus alunos um registro sobre o patrimônio cultural local com poucos recursos, além de se discutir o patrimônio cultural e sua preservação. Público alvo: professores e alunos do Ensino Médio (identificar na inscrição)

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

Oficinas/Produção do Filme Cidades Invisíveis Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis – RJ. De 14 às 16h.

A proposta é ver o filme produzido pelo Inepac e debater sobre a sua produção e a possibilidade de o professor produzir com seus alunos um registro sobre o patrimônio cultural local com poucos recursos, além de se discutir o patrimônio cultural e sua preservação.

Contato: Sergio Linhares Miguel de Souza [email protected] / (21) 2333-1362

Inscrição: Evento Gratuito

SÃO PEDRO DA ALDEIA

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: O Menino, a Favela e as Tampas de Panela; Alma Carioca – um choro de menino; O Divino, De Repente; Maré Capoeira; MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 8h30min às 10h.

Sessão Escolas O Menino, a Favela e as Tampas de Panela

Direção: Cao Hamburger, ficção, 1995, 5 min. Homenagem poética à favela. Garoto que rouba tampas de panela é perseguido e se esgueira por vielas que conhece muito bem. No final, em um parque de diversão abandonado, surpreende a todos.

Alma Carioca – um choro de menino

Direção: William Côgo, animação, 2002, 5 min. Menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros do gênero.

O Divino, De Repente

Direção: Fábio Yamaji, animação/documentário, 2009, 6 min. Ubiraci Crispim de Freitas, personagem real conhecido por Divino, canta repentes e conta sua vida neste documentário animado com ficção experimental.

Maré Capoeira

Direção: Paola Barreto Leblanc, ficção, 2005, 14 min. Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.

MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo

Direção: Kumaré Ikpeng , Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão, documentário, 2001, 35 min. Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia, revelando suas famílias, brincadeiras, festas e modo de vida.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: Caçadores de Saci; Yansan; As Bicicletas de Nhanderu Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 14h30min às 15h.

Sessão Escolas Caçadores de Saci

Direção: Sofia Federico, ficção, 2005, 13 min. A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por um grupo de sacis: a pipoca não arrebenta, o ovo não choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na panela, entre outros estranhos acontecimentos.

Yansan

Direção: Carlos Eduardo Nogueira, animação, 2006, 18 min. No Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum (senhor dos metais) com quem teve nove filhos. Porém, mais tarde, se apaixonou pelo irmão mais novo de Ogum, Xangô (senhor dos raios), que foi seu verdadeiro amor.

As Bicicletas de Nhanderu

Direção: Ariel Duarte Ortega, Patricia Ferreira Keretxu, documentário, 2011, 48 min. Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

VASSOURAS

Roteiro de Obras de Oscar Niemeyer no Vale do Café (RJ) Casa de Cultura Presidente Tancredo Neves - Rua Custódio Guimarães, 65 – Vassouras. De 14 às 16h.

Apresentação pelo pesquisador Celso Barroso em forma de palestra, com projeção audiovisual, abordando aspectos geográficos, históricos e arquitetônicos de um roteiro inédito de arquitetura modernista, no Vale do Café (RJ), através das obras do arquiteto Oscar Niemeyer, abrangendo os municípios de Volta Redonda, Piraí, Mendes, Vassouras e Miguel Pereira, além de Petrópolis (Pedro do Rio). O roteiro cultural poderá contribuir para a preservação das obras do mais famoso arquiteto brasileiro e o investimento do turismo temático na região. Autor: Celso Barroso, mestre em Comunicação, pesquisador e curador de arquitetura modernista brasileira.

Contato: Rafael de Souza Nunes [email protected] / (24) 9861-9552

Inscrição: Evento Gratuito

23AGO

CABO FRIO

Oficina de Douramento – Aplicação de Folha de Ouro Museu de Arte Religiosa e Tradicional (Mart/Ibram) (Antigo Convento de Nossa Senhora dos Anjos) - Largo de Santo Antônio, s/n., Centro. De 10h30min às 12h.

A oficina pretende ensinar noções básicas sobre a técnica do douramento, com aplicação de folha de ouro, que pode ser realizada em altares de Igrejas, superfícies de madeira, gesso, ferro, bronze, entre outras. O professor Alexandre Shiachticas é restaurador e já participou de trabalhos de restauração em museus na Europa e no Brasil. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas no Museu de Arte Religiosa e Tradicional (Mart/Ibram), de 08 a 20 de agosto, no horário de atendimento ao público (terça a sexta-feira, das 10 às 16h).

Contato: Manoella Évora Ramalho Gago [email protected] / (22) 2646-7340

Inscrição: Evento Gratuito

PARATI

MIMO Casa da Cultura - Rua Dona Geralda, 177 - Parati - Rio de Janeiro. De 15 a meia-noite.

No dia 2 de setembro de 2004, aportava na cidade de Olinda, em Pernambuco, uma caravana de artistas. Eles tinham

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uma ideia: transformar em palco as igrejas construídas no período colonial, exuberantes monumentos do barroco que guardam em sua história importantes momentos da colonização brasileira. Passados dez anos, o que surgiu como Mostra Internacional de Música em Olinda, e se consolidou afetivamente para o público como o MIMO, transformou-se em muito mais do que um encontro de músicos. MIMO é conceito, referência de qualidade e de valorização dos nossos bens culturais. Em 2013, o MIMO comemora uma década, mantendo a missão de promover uma experiência diferente para os que apreciam e interpretam música. E, a partir de agora, não apenas durante a realização do festival. Múltiplos pontos de contato e ações foram criados para que você possa nos acompanhar todos os dias do ano, ficando em sintonia com as novidades e as convergências entre diferentes manifestações artísticas. Música, cinema, arquitetura, artes visuais e o Patrimônio Histórico Cultural Brasileiro. Está lançado o Movimento MIMO, um manifesto aberto e democrático. Para ampliar o conhecimento sobre os temas que são a essência do festival e difundir as importantes cidades que representam simbolicamente a nossa identidade. Um olhar diferente sobre aquilo que os povos chamam de Seu Patrimônio. O evento ocorrerá nas cidades de Paraty (23 a 25 de agosto), Ouro Preto e Olinda. A 10ª edição do MIMO premia o público com atividades gratuitas, como concertos, palestras, shows, exibição de filmes e documentários. Os eventos ocorrem em igrejas históricas, teatros e ao ar livre.

Contato: Rita de Cássia Lima [email protected] / (21) 7138-4469 www.mimo.art.br

Inscrição: Evento Gratuito

PETRÓPOLIS

III Encontro do Patrimônio Fluminense/Cerimônia de Abertura Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaborai, 188. Valparaiso

10:00: Apresentação do III Encontro do Patrimônio Fluminense.

10:30: Conferência: “Mudanças Climáticas Globais e Riscos Locais” com Carlos Machado de Freitas

Possui graduação em História pela UFF (1989), mestrado em Engenharia de Produção pela UFRJ (1992), doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e pós-doutorado pelo Programa de Ciências Ambientais da USP (2007-2008). Pesquisador titular da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, com atividades de pesquisa e ensino sobre temas da saúde ambiental.

11:30: Apresentação da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

Contato: Jacqueline Boechat [email protected] / (21) 3865-2366

Inscrição: Evento Gratuito

III Encontro do Patrimônio Fluminense/Mesa: Pesquisa e riscos Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaborai, 188. Valparaiso. De 14 às 16h30min.

Mediador: Carla Coelho, arquiteta da Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz.

Palestrantes:

Cláudia Suely Rodrigues de Carvalho - Arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, mestre (1997)

pelo PROARQ-FAU/UFRJ e doutora (2006) pelo Programa de Pós-graduação da FAU/USP. Realizou cursos de especialização em preservação da arquitetura moderna no ICCROM International Centre for Study of Preservation and Restoration of Cultural Property (1999) e conservação preventiva no Centre for Sustainable Heritage University College London (2003). É tecnologista sênior da Fundação Casa de Rui Barbosa, onde coordena as ações para preservação arquitetônica do Museu Casa de Rui Barbosa, no Centro de Memória e Informação.

Leandro Goulart - Leandro Goulart, Chefe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Analista ambiental, Graduado em

Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e especialista em Planejamento e Conservação Ambiental. Coordenador do projeto de implantação de trilhas de longo curso no PARNASO,Caminhos da Serra do Mar.

Sílvia Helena Zanirato - Doutora em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professora

do Curso de Gestão Ambiental da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo e dos Programas de Pós-graduação em Ciência Ambiental e em Mudança Social e Participação Política, ambos da USP.

Contato: Jacqueline Boechat [email protected] / (21) 3865-2236

Inscrição: Evento Gratuito

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RIO DE JANEIRO

Oficinas de Preservação de Acervos Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST - Rua General Bruce, 586 - São Cristóvão - Rio de Janeiro/RJ. De 13h30min às 16h30min.

Segurança Física de Acervos. Orientações práticas para controle de acesso, vigilância e outros aspectos que asseguram a integridade dos acervos. Auditório do prédio anexo do MAST. Responsável: Solange Rocha

Contato: Vania Rodrigues [email protected] / (21) 3514-5270

Inscrição: Inscrições gratuitas e limitadas (70 vagas)

SÃO PEDRO DA ALDEIA

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: O Menino, a Favela e as Tampas de Panela; Alma Carioca – um choro de menino; O Divino, De Repente; Maré Capoeira; MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 8h30min às 10h.

Sessão Escolas O Menino, a Favela e as Tampas de Panela

Direção: Cao Hamburger, ficção, 1995, 5 min. Homenagem poética à favela. Garoto que rouba tampas de panela é perseguido e se esgueira por vielas que conhece muito bem. No final, em um parque de diversão abandonado, surpreende a todos.

Alma Carioca – um choro de menino

Direção: William Côgo, animação, 2002, 5 min. Menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros do gênero.

O Divino, De Repente

Direção: Fábio Yamaji, animação/documentário, 2009, 6 min. Ubiraci Crispim de Freitas, personagem real conhecido por Divino, canta repentes e conta sua vida neste documentário animado com ficção experimental.

Maré Capoeira

Direção: Paola Barreto Leblanc, ficção, 2005, 14 min. Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.

MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo

Direção: Kumaré Ikpeng , Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão, documentário, 2001, 35 min. Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia, revelando suas famílias, brincadeiras, festas e modo de vida.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: Caçadores de Saci; Yansan; As Bicicletas de Nhanderu

Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 14h30min às 16h.

Sessão Escolas Caçadores de Saci

Direção: Sofia Federico, ficção, 2005, 13 min. A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por um grupo de sacis: a pipoca não arrebenta, o ovo não choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na panela, entre outros estranhos acontecimentos.

Yansan

Direção: Carlos Eduardo Nogueira, animação, 2006, 18 min. No Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum (senhor dos metais) com quem teve nove filhos. Porém, mais tarde, se apaixonou pelo irmão mais novo de Ogum, Xangô (senhor dos raios), que foi seu verdadeiro amor.

Page 17: Mesa Redonda “Reflexões sobre o conceito de patrimônio” · Mesa Redonda “Reflexões sobre o conceito de patrimônio” Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST - Rua General

As Bicicletas de Nhanderu

Direção: Ariel Duarte Ortega, Patricia Ferreira Keretxu, documentário, 2011, 48 min. Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Mestres da Arquitetura Brasileira Moderna/ Filme: Niemeyer – a vida é um sopro Cine Estação - Avenida Francisco Coelho Pereira nº 255 – Centro. De 20 às 21h30min.

Direção: Fabiano Maciel, documentário, 2007, 90 min. O filme narra a história de Oscar Niemeyer, um mais reconhecidos arquitetos brasileiros. De forma descontraída trata de arquitetura, histórias do arquiteto, luta política e de sua paixão pelas mulheres. No documentário, são exibidas imagens de muitas de suas obras: a Casa das Canoas, o Palácio do Planalto, a Sede do Partido Comunista Francês, a Universidade de Constantine, o MAC Niterói, entre outras.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

24AGO

PETRÓPOLIS

III Encontro do Patrimônio Fluminense/Conferência Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaborai, 188. Valparaiso. De 9 às 9h45min.

Ministrada pelo Prof. Maurício Vicente Ferreira Júnior, diretor do Museu Imperial de Petrópolis.

Contato: Jacqueline Boechat [email protected] / (21) 3865-2236

Inscrição: Evento Gratuito

III Encontro do Patrimônio Fluminense/Mesa: Sociedade e Riscos Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaborai, 188. Valparaiso. De 10 às 12h30min.

Mediador: Cláudia Suely Rodrigues de Carvalho, arquiteta da Fundação Casa de Rui Barbosa

Palestrantes:

Pedro Henry Cross - Professor, historiador, voluntário na Associação em Defesa dos Mananciais do Alcobaça e

Coordenador do Projeto: “Histórias da Floresta do Alcobaça: resistência comunitária, autonomia na gestão dos recursos naturais e preservação ambiental.

Gina Machado - Bacharel pela Escola de Sociologia e Política e pós-graduada em Ciências Sociais pela USP.

Consultora e gestora de projetos culturais e representante do Comitê paulista do Escudo Azul.

Benito Campos - Graduado em Administração de Empresas, artista plástico, poeta e contador de estórias. Atua no

resgate da cultura popular, em especial da cultura caipira de São Luís de Paraitinga. É também carnavalesco, sendo o fundador do bloco “Juca Teles do Sertão das Cotias”, de enorme sucesso no carnaval da cidade.

Contato: Jacqueline Boechat [email protected] / (21) 3865-2236

Inscrição: Evento Gratuito

III Encontro do Patrimônio Fluminense/Mesa: Cidades e Riscos Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaborai, 188. Valparaiso. De 14h30min às 17h.

Mediador: Mônica Rocio Neves, arquiteta do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Palestrantes:

Silvia Puccioni - Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Petrópolis, mestrado em Arquitetura

pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ e mestrado em

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Arqueologia pelo Museu Nacional da UFRJ. Possui especialização pela Universidade de Roma. Servidora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Raphael David dos Santos Filho - Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio

de Janeiro (1977), especialização em Planejamento Urbano e Regional (CEPUERJ, 1981), mestrado em Planejamento Urbano e Regional (UFRJ, 1986) e doutorado em Ciências (UFRJ, 2007). É Coordenador Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Integradas Silva e Souza.

Ricardo Gomes Lima - Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pelo Instituto de Ciências Humanas e Filosofia /

UFF (1978), mestre em Artes Visuais / Antropologia da Arte pela Escola de Belas Artes / UFRJ (1993) e doutor em Antropologia Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais / UFRJ (2006). É Professor Adjunto do Instituto de Artes/UERJ, coordenador do Núcleo de Cultura e Arte Populares e co-editor da Revista Textos Escolhidos de Cultura Popular. É também diretor do Departamento Cultural da UERJ e do Ecomuseu da Ilha Grande.

Contato: Jacqueline Boechat [email protected] / (21) 3865-2236

Inscrição: Evento Gratuito

25AGO

PETRÓPOLIS

III Encontro do Patrimônio Fluminense / Debate com a população Palácio Itaboraí - Rua Visconde de Itaborai, 188. Valparaiso. De 9 às 10h.

Debate com a população sobre os temas tratados nas diferentes mesas, a partir das sínteses realizadas por relatores de cada mesa.

Contato: Jacqueline Boechat [email protected] / (21) 3865-2236

Inscrição: Evento Gratuito

28AGO

RIO DE JANEIRO

Mostra Memória em Movimento/Filme: L.A.P.A. Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 14h30min às 16h30min.

Direção: Cavi Borges e Emílio Domingos, documentário, 2007, 75 min.

O documentário aborda a Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro, tradicional reduto de sambistas que hoje é ponto de referência para a cultura do RAP carioca. Os diretores entrevistaram Mcs, músicos e compositores, como Marcelo D2, BNegão, Black Alien, entre outros, que refletem ao longo do filme sobre o movimento do RAP e importância da Lapa na sua formação.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Mestres da Arquitetura Moderna Brasileira/Reidy: a construção da utopia Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 17h30min às 19h30min.

Direção: Ana Maria Magalhães,documentário, 2009, 77 min. Nascido em Paris e radicado no Rio, o urbanista Affonso Eduardo Reidy é pioneiro da arquitetura moderna no Brasil. Seus planos para um Rio de Janeiro moderno e amigável tiveram efeito duradouro. O filme apresenta a obra do arquiteto em projetos como o MAM, o Aterro e Parque do Flamengo, o Conjunto Habitacional Pedregulho, com os quais, realizou sua utopia urbana e que permanecem marcos da cidade até o dia de hoje.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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Mostra Memória em Movimento/Mesa Brasileira/Filmes: O pão nosso de cada dia; Farnel Lusitano Museu do Meio Ambiente - R. Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico. De 19 às 21h.

O pão nosso de cada dia

Direção: Ricardo Miranda, documentário, 2002, 50 min. A idéia central deste episódio (o primeiro da série) é a de introduzir o espectador em conceitos e idéias: O que é alimento? O que é comida? O que é cozinha? E o Brasil? E a alimentação? Os nossos hábitos alimentares: em casa, nas ruas, bares, restaurantes, fast-foods. Qual a origem dos nossos hábitos alimentares? Mercados e feiras no Brasil e em Portugal e o retrato desse mundo particular e complexo.

Farnel Lusitano

Direção: Ricardo Miranda, documentário, 2002, 50 min. Apoiado em extensa entrevista de Maria de Lourdes Modesto, uma das mais importantes conhecedoras da comida regional portuguesa, este episódio traz imagens sobre os nossos antepassados: a doçaria portuguesa, com os Pastéis de Belém, receita secreta dos monges do Mosteiro dos Jerônimos e a doçaria conventual do mosteiro da Conceição, destacando- se as várias regiões e alguns de seus pratos típicos.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/ Filmes: Fuloresta do Samba; O Mistério do Samba Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 - Cinelândia De 19h30min às 21h30min.

Fuloresta do Samba

Direção: Marcelo Pinheiro, documentário, 2004, 26 min. Mostra a trajetória de Siba Veloso e integrantes dos mais tradicionais maracatus e cirandas da região da Zona da Mata pernambucana: músicos que saíram do corte da cana para se tornarem artistas “pop”.

O Mistério do Samba

Direção: Lula Buarque de Hollanda e Carolina Jabor, documentário, 2008, 88 min. Retrata o cotidiano e as histórias da Velha Guarda da Portela e a pesquisa que a cantora Marisa Monte realizou recuperando composições dos anos 40 e 50, ainda não gravadas. A poesia, a musicalidade e a intimidade desses senhores e senhoras são desvendadas por meio da vida simples de um pequeno bairro da Zona Norte do Rio, Oswaldo Cruz.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

29AGO

RIO DE JANEIRO

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: O Menino, a Favela e as Tampas de Panela; Alma Carioca – um choro de menino; O Divino, De Repente; Maré Capoeira; MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 14h30min às 16h30min.

O Menino, a Favela e as Tampas de Panela

Direção: Cao Hamburger, ficção, 1995, 5 min. Homenagem poética à favela. Garoto que rouba tampas de panela é perseguido e se esgueira por vielas que conhece muito bem. No final, em um parque de diversão abandonado, surpreende a todos.

Alma Carioca – um choro de menino

Direção: William Côgo, animação, 2002, 5 min. Menino que vive na zona portuária do Rio de Janeiro da década de 20 testemunha o surgimento do Choro, quando encontra os grandes mestres pioneiros do gênero.

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O Divino, De Repente

Direção: Fábio Yamaji, animação/documentário, 2009, 6 min. Ubiraci Crispim de Freitas, personagem real conhecido por Divino, canta repentes e conta sua vida neste documentário animado com ficção experimental.

Maré Capoeira

Direção: Paolo Barreto Leblanc, ficção, 2005, 14 min. Maré é o apelido de João, um menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.

MARANGMOTXÍNGMO MÏRANG: das crianças Ikpeng para o mundo

Direção: Kumaré Ikpeng , Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão, documentário, 2001, 35 min. Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia, revelando suas famílias, brincadeiras, festas e modo de vida.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Mestres da Arquitetura Brasileira Moderna/Filme: Niemeyer – a vida é um sopro Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 17h30min às 19h30min.

Direção: Fabiano Maciel, documentário, 2007, 90 min. O filme narra a história de Oscar Niemeyer, um mais reconhecidos arquitetos brasileiros. De forma descontraída trata de arquitetura, histórias do arquiteto, luta política e de sua paixão pelas mulheres. No documentário, são exibidas imagens de muitas de suas obras: a Casa das Canoas, o Palácio do Planalto, a Sede do Partido Comunista Francês, a Universidade de Constantine, o MAC Niterói, entre outras.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Mesa Brasileira/Filme: Civilização do Couro Museu do Meio Ambiente - R. Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico. De 19 às 21h.

Direção: Ricardo Miranda, documentário, 2002, 50 min. Este episódio destaca a particularidade da criação de uma infra-estrutura do ciclo do açúcar onde, para além do cultivo dos canaviais e do reabastecimento de mão de obra escrava, era necessário buscar os animais para o transporte à tração e para o próprio alimento. Daí surgem a carne de bode, carneiro, porco e galinha, com destaque para o preparo da Paçoca (farofa de carne seca), da Buchada de Bode e dos queijos do sertão. Após a sessão haverá um debate com a presença do diretor Ricardo Miranda.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Filmes: Ovos de Dinossauro na Sala de Estar; Terra Deu, Terra Come Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 19h30min às 21h30min.

Ovos de Dinossauro na Sala de Estar

Direção: Rafael Urban, documentário, 2011, 12 min. Viúva de um colecionador de material paleontológico, a alemã radicada no Brasil Ragnhild Borgomanero, de 77 anos, dedica se a preservar a memória e o acervo do marido, que reuniu a maior coleção particular de fósseis da América Latina. Autodidata, ela aprendeu a manejar ferramentas tecnológicas para levar adiante sua missão, em torno da qual construiu um poderoso discurso. A obra explora a relação entre memória pessoal e história coletiva.

Terra Deu, Terra Come

Direção: Rodrigo Siqueira, documentário, 2010, 88 min. Pedro de Alexina, 81 anos, comanda como mestre de cerimônias o funeral de João Batista, morto aos 120 anos. Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história fantástica que retrata um canto metafísico do sertão mineiro.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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30AGO

RIO DE JANEIRO

Mostra Memória em Movimento/ Sessão Escolas/Filmes: Caçadores de Saci; Yansan; As Bicicletas de Nhanderu Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 14h30min às 16h30min.

Caçadores de Saci

Direção: Sofia Federico, ficção, 2005, 13 min. A chácara da pacata família de Onofre vem sendo assombrada por um grupo de sacis: a pipoca não arrebenta, o ovo não choca, o leite sempre azeda, o feijão vive queimando na panela, entre outros estranhos acontecimentos.

Yansan

Direção: Carlos Eduardo Nogueira, animação, 2006, 18 min. No Candomblé, Iansã foi mulher de Ogum (senhor dos metais) com quem teve nove filhos. Porém, mais tarde, se apaixonou pelo irmão mais novo de Ogum, Xangô (senhor dos raios), que foi seu verdadeiro amor.

As Bicicletas de Nhanderu

Direção: Ariel Duarte Ortega, Patricia Ferreira Keretxu, documentário, 2011, 48 min. Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Filme: Cidades Invisíveis; Mestres da Arquitetura Brasileira Moderna/Filme: O Risco, Lúcio Costa e a Utopia Urbana Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 17h30min às 19h30min.

Cidades Invisíveis

Direção: Beth Formaggini, documentário, 2009, 32 min. Foi realizado nas ruínas de quatro cidades extintas do Estado do Rio de Janeiro: Santo Antônio de Sá, São João Marcos, Vila de Iguassú e Vila de Estrela. Produzido pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural – Inepac, o filme percorre os vestígios do que um dia foram residências, igrejas, pontes, ruas, e prédios públicos, ouvindo os antigos moradores e seguindo o rastro dos cronistas que por ali passaram, as pegadas daqueles que por ali viveram, amaram, trabalharam e ajudaram a construir uma cultura rica como a nossa.

Mestres da Arquitetura Brasileira Moderna

O Risco, Lúcio Costa e a Utopia Urbana

Direção: Geraldo Motta Filho, documentário, 2003, 76 min. Narra, através da trajetória do arquiteto e urbanista Lucio Costa, o processo de “formação” da arquitetura moderna brasileira. O documentário traz cenas raras filmadas em 8 mm pelo arquiteto, com depoimentos do próprio Lúcio, de familiares e de outras personalidades

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Filme: Estrada Real da Cachaça Museu do Meio Ambiente - R. Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico. De 19 às 21h.

Direção: Pedro Urano, documentário, 2008, 98 min. Trata-se de uma investigação histórica, antropológica, sócio-econômica e poética que procura, ao longo da chamada Estrada Real, articular fragmentos significativos da trajetória da nação. O filme propõe a reatualização de um percurso ancestral com o objetivo de mapear a presença da cachaça na cultura brasileira.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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Mostra Memória em Movimento/HOMENAGEM A ZÓZIMO BULBUL/Filmes: Alma no Olho; Negros Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 19h30min às 21h30min.

HOMENAGEM A ZÓZIMO BULBUL

Alma no Olho

Direção: Zózimo Bulbul, documentário, 1973, 11 min. Metáfora sobre a escravidão e a busca da liberdade através da transformação interna do ser, num jogo de imagens de inspiração concretista. Música de John Coltrane.

Negros

Direção: Mônica Simões, documentário, 2009, 52 min. Documentário sobre a construção da imagem do negro na Bahia, por meio de filmes e vídeos de arquivo, público e privado, dos anos 20 até o ano 2000. O foco do roteiro não é a grande narrativa e nem a história oficial e sim as práticas do cotidiano que surgem por meio de uma câmera despretensiosa.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

31AGO

RIO DE JANEIRO

Mostra Memória em Movimento/Filmes: Praça Walt Disney; Christo Redemptor; Rio de Memórias Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 15h30min às 17h30min.

Praça Walt Disney

Direção: Renata Pinheiro, Sergio Oliveira, documentário, 2011, 21 min. Sem diálogos, a obra capta flagrantes do cotidiano da praça localizada no bairro de Boa Viagem, no Recife (PE), traduzindo por meio da poesia visual uma cultura de ocupação urbana que reflete a sociedade brasileira e mundial.

Christo Redemptor

Direção: Bel Noronha, documentário, 2005, 29 min. Através de relatos de pessoas que viveram na época da construção e do diário do brasileiro que idealizou e executou a obra, o engenheiro-arquiteto Heitor da Silva Costa, o filme retrata o processo de concepção do projeto do Cristo Redentor e o envolvimento da sociedade na carioca na construção do monumento.

Rio de Memórias

Direção: José Inácio Parente, documentário, 1987, 32 min. Rio de Memórias traz simultaneamente a história da fotografia e da cidade do Rio de Janeiro, de 1840 a 1930 através da evolução do ofício mágico dos fotógrafos, os pintores da luz, na sua incansável documentação dos costumes, dos tipos humanos e da arquitetura da época.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Filmes: Nelson Cavaquinho; Guilherme de Britto; Coruja; O Jaqueirão do Zeca Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 17h30min às 19h30min.

Nelson Cavaquinho

Direção: Leon Hirszman, documentário, 1969, 13 min. Cenas da vida do sambista em Bangu no subúrbio carioca mesclam-se às memórias e improvisos, compondo um sensível panorama, ao mesmo tempo melancólico e alegre, do compositor e do seu povo à margem da sociedade.

Guilherme de Britto

Direção: André Sampaio, documentário, 2008, 20 min. Passeio cinematográfico nas memórias e no universo de Guilherme de Brito: poeta, compositor, cantor e artista plástico, um dos maiores Contatos da nossa música popular, autor de clássicos como A Flor e o Espinho, Quando Eu te Chamar Saudade dentre tantos outros.

Coruja

Direção: Márcia Derraik, Simplício Neto, documentário, 2001, 15 min.

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Mostra a relação de Bezerra da Silva com seus compositores, anônimos garimpados por ele “onde a coruja dorme”, nos morros cariocas e na baixada fluminense. Daí surgem sambas feitos por trabalhadores, crônicas cáusticas mas bem-humoradas de gente simples que mora na favela e conta seu dia-a-dia nas músicas.

O Jaqueirão do Zeca

Direção: Denise Moraes, Ricardo Bravo, documentário, 2004, 20 min. Para escolher o seu repertório, o cantor e compositor Zeca Pagodinho organiza uma grande roda de samba. A reunião é uma grande festa que não tem hora para acabar e serve de deixa para que se conheça os sambistas que, em parceria com Zeca, ajudam a manter acesa a chama do samba de raiz.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Mostra Memória em Movimento/Filmes: Folia no Morro; Aboio Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 19h30min às 21h30min.

Folia no Morro

Direção: Arthur Omar, documentário, 2008, 27 min. Acompanha a Folia de Reis no Morro de Santa Marta, bairro de Botafogo, ao longo de 13 anos (de 1995 a 2008), mostrando as suas variações e a permanência do seu imaginário. Investigação essencialmente audiovisual e sensorial sobre o arquétipo da Folia e sua função na comunidade de uma favela do Rio de Janeiro, Destaque para a atuação do grande palhaço Ronaldo Silva, artista dramático popular.

Aboio

Direção: Marília Rocha, documentário, 2005, 73 min. No interior do Brasil, adentrando as extensões semi-áridas da caatinga, há homens que ainda hoje conservam hábitos antigos, como o costume de tanger o gado por meio de um canto. Suas vozes ecoam lamentos improvisados e sem palavras, que se prolongam pelos campos do sertão.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

01SET

RIO DE JANEIRO

Mostra Memória em Movimento/Filmes: Shomõtsi; Baniwa Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 15h30min às 17h30min.

Shomõtsi

Direção: Wewito Piyãko, documentário, 2001, 42 min. Crônica do cotidiano de Shomõtsi, um Ashenika da fronteira do Brasil com o Perú. Professor e um dos videastas da aldeia, Valdete retrata o seu tio, turrão e divertido.

Baniwa

Direção: Stella Oswaldo Cruz Penido, documentário, 2005, 53 min. As práticas tradicionais de cura estão no cerne da cultura Baniwa, povo indígena do Alto Rio Negro (AM). São os saberes míticos dos Baniwa que orientam suas concepções de saúde e doença e que direcionam as ações de cura dos conhecedores de plantas, dos pajés e dos benzedores. Qual é o espaço de reconhecimento destes saberes hoje? O documentário busca o sentido de permanência dessas práticas no atual contexto do contato

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

Memória em Movimento/Filme: Ori Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia. De 17h30min às 19h30min.

Direção: Raquel Gerber, documentário, 1989, 91 min. Ori significa “cabeça”, “consciência negra”, em língua youruba. O filme documenta os movimentos negros brasileiros entre 1977 e 1988, passando pela relação entre Brasil e África, tendo o quilombo como idéia central de um contínuo histórico e apresentando como fio condutor a história pessoal de Beatriz Nascimento, historiadora e militante, falecida prematuramente no Rio de Janeiro, em 1995.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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Mostra Memória em Movimento/Filmes: Nobreza Popular; Uma Festa para Jorge Centro Cultural Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia de 19h30min às 21h30min.

Nobreza Popular

Direção: Beth Formaggini, documentário, 2003 48‟ Nobreza Popular é protagonizado pelas congadeiras da comunidade de Chapada do Norte – Vale do Jequitinhonha – MG , que se divertem durante a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Focaliza seus gestos, cantos e danças os rituais ligados å água quando pedem chuva e outras graças à Virgem do Rosário.

Uma Festa para Jorge

Direção: Isabel Joffily e Rita Toledo, documentário, 2009, 52 min. O filme acompanha a trajetória de três devotos de São Jorge ao longo dos meses de preparação para o 23 de Abril, dia do Santo. Dona Ana luta para organizar as barracas da festa. Seu Jorge precisa manter a ordem na Igreja. Helinho se confronta com os seus orixás. A relação de cada um deles com o evento revela o universo da devoção ao Santo Guerreiro na cidade do Rio de Janeiro.

Contato: Nezi Heverton Campos de Oliveira [email protected] / (21) 3865-2260

Inscrição: Evento Gratuito

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VIDEOS

06 de fevereiro de 2014

III Semana Fluminense

28 de novembro de 2012

II Semana Fluminense do Patrimônio

11 de agosto de 2012

Restauração e digitalização do acervo precioso da Biblioteca da Casa de Oswaldo Cruz

10 de agosto de 2012

Cidades Invisíveis – Inepac

09 de agosto de 2012

Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz

07 de agosto de 2012

Morro da Conceição – Oficinas 2010 – Iphan

07 de agosto de 2012

Mesa Redonda Patrimônio e Sustentabilidade – A Paisagem Cultural do Rio de Janeiro – Iphan

07 de agosto de 2012

Museu Vivo São Bento – Iphan

07 de agosto de 2012

Seminário Baianas do Acarajé – Iphan

07 de agosto de 2012

Herança Africana – Obras no Porto do Rio – Iphan

07 de agosto de 2012

Exposição Prédio Docas de Santos – Iphan

01 de agosto de 2012

I Encontro do Patrimônio Fluminense – MN

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ENTREVISTAS

23 de setembro de 2013, às 16:05

Sem rumo, cidades recorrem a tombamento para garantir preservação

Em entrevista ao site da Semana, a arquiteta, urbanista e historiadora Margareth Pereira, da UFRJ, diz que o tombamento acaba sendo usado em larga escala para salvar bens que poderiam ser protegidos por ferramentas de urbanismo

Para Margareth Pereira, o desafio é a integração: “Precisamos construir pontes entre os serviços de preservação do patrimônio e o urbanismo”.

Na contramão de metrópoles como Roma, Paris, Berlim e Nova York, as grandes cidades brasileiras têm recorrido em grande escala ao tombamento para regular questões que poderiam ser geridas por instrumentos de urbanismo. O fenômeno é

chamado de patrimonialização. Na falta de uma educação patrimonial plena, serviços de urbanismo eficazes e autoridades conscientes de seu papel, tombam-se bens de valor histórico, cultural ou artístico no País como forma de preservá-los. Quem explica o processo é a arquiteta, urbanista e historiadora Margareth Pereira.

“No Brasil, nem consideramos que a cidade é um patrimônio”, analisa ela em entrevista ao site da Semana Fluminense do Patrimônio. Atualmente, Margareth coordena o Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Crítica da expansão desenfreada das nossas capitais rumo a novas fronteiras – como o caso da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro -, Margareth defende que sejam priorizados investimentos que aumentem a ocupação de áreas já consolidadas e com acesso a sistemas de transporte como metrô e trem. “Precisamos adensar a cidade e racionalizar os investimentos”, diz a urbanista.

Esta edição da semana trouxe o tema Patrimônio cultural: valores em risco. Quais são os principais riscos ao patrimônio hoje?

Há riscos de duas naturezas. A primeira vem do momento de grandes transformações urbanas que a cidade está sofrendo, de uma série de acúmulos de iniciativas relativas ao crescimento urbano, que, às vezes, por falta de planejamento ou de uma visão integrada, coloca em risco nossos bens culturais. Essa série de riscos também inclui as mudanças ambientais e climáticas. Uma segunda natureza de riscos advém dos poucos debates que temos tido na academia – e de modo mais alargado (na sociedade) – sobre o que é esse fenômenos de patrimonialização que temos vivido. Precisamos pensar sobre o movimento de cristalização da nossa memória coletiva em objetos, sob pena de, ao não fazê-lo, não sermos capazes de sensibilizar as nossas autoridades para a salvaguarda desses bens. Talvez o risco do patrimônio seja culpa nossa – academia, gestores de patrimônio, nós, que estamos organizando uma Semana Fluminense do Patrimônio. Temos de apurar mais os nossos instrumentos de reflexão, ação e alerta.

Nossas metrópoles estão atentas à questão do planejamento urbano?

Lutamos há 20 anos no nosso programa de pós-graduação para que essa seja uma ideia compartilhada pela sociedade. Podemos planejar cidades melhores hoje; não é para amanhã. Há uma articulação delicada entre urbanismo e preservação. Quanto mais os serviços de planejamento foram eficientes e se consolidaram, mais se gerou a preservação dos sítios históricos e das paisagens culturais. Digo isso porque Roma, Paris, Berlim e Nova York não são tombadas. Madri e Lisboa também não o são inteiramente. São cidades em que não existem leis que congelem o processo de crescimento. Isso porque pouco a pouco a legislação relativa ao planejamento, ao crescimento e ao direcionamento do capital foi sendo modulado pelos serviços de urbanismo através de uma série de instrumentos. Poderíamos dizer que temos outra série de riscos (ao patrimônio) e é aí que entram diversos atores. Às vezes falta às próprias câmaras de cada município uma maior cultura urbanística e patrimonial. Estamos vivendo um momento de construção de guetos, de ambientes fechados de informação.

Como é possível acabar com esse isolamento?

Um dos desafios é construirmos pontes. Precisamos debater com todos os atores envolvidos. O que está acontecendo com frequência no caso do Brasil – não só do Rio – é que os serviços de preservação do

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patrimônio são chamados para resolver problemas que deveriam ser regulados na esfera das medidas urbanísticas. Quem vai dar a última palavra sobre uma ação urbanística muitas vezes vem para apagar o incêndio. Autoridades federais, estaduais e municipais são chamadas para resolver questões que são de falta de rumo para onde a cidade cresce. Isso não deve ser decisão de um prefeito ou de um grupo de empresários; tem de ser uma discussão pública consistente.

Há algum exemplo recente dessa inversão de papeis no Rio?

São inúmeros. O caso da Aldeia Maracanã (é um deles). Muitas vezes nós acabamos tombando churrascarias, que foi o caso da Plataforma. A Marina da Glória (é outro caso), mas é possível fazer uma lista.

O instrumento do tombamento está sendo usado de forma excessiva?

Sim. Mas, enquanto não tivermos uma educação patrimonial plena, serviços de urbanismo reconhecidos, câmaras e prefeitos conscientes do seu papel e da alta responsabilidade pública que possuem, vou ser hesitante (ao apontar o uso excessivo do tombamento). O tombamento é um instrumento que nasceu como uma excepcionalidade, justamente porque os serviços de urbanismo vieram completá-las e ampará-las. Mas nós estamos num movimento contrário. Na medida em que desenvolvimento urbano, transporte, uso do solo e uma série de questões não são regulados, a cidade tem um recuo e uma perda de potência cultural e política de décadas a cada ano que se posterga a tomada de decisões. O Rio, desde o fim do século 19, vem sofrendo com muitas indecisões em relação a sua forma de crescimento. Neste momento em que estamos, de ressignificação desse espaço de vida coletiva que é a cidade, podemos errar, como já erramos algumas vezes no passado.

Além de aumentar o diálogo, que outros desafios é preciso enfrentar na questão do patrimônio?

Nosso grande desafio é pensar na variedade de situações (relativas ao patrimônio). Que ação um serviço de patrimônio deve ter em uma cidade como Petrópolis? Que ação as autoridades tem de ter numa cidade como Friburgo, que foi violentamente atingida, por conta de mutações climáticas? Que atenção nós devemos ter em uma grande metrópole como o Rio de Janeiro, onde as forças de inovação e de transformação precisam se coadunar com as de preservação. Veja o que deixamos acontecer em 30 anos com Angra dos Reis, que tem um patrimônio do período colonial maravilhosos. O que fizemos com Cabo Frio? Será que estamos prestando atenção em São Pedro da Aldeia?

Falta consciência na sociedade sobre a importância da preservação do patrimônio?

Falta e não falta. Na história das cidades, temos momentos de grande ressignificação dos pactos da vida coletiva. Estamos vivendo um momento de mudança de ordem sociológica e antropológica nos últimos 30 anos. O papel de certas instituições reguladoras – aquelas que ajudam na construção coletiva – não podem ser falhos. A história da cidade passa por momentos de regulação e de reconstrução do pacto coletivo. A prefeitura, a universidade, as instituições públicas e as não governamentais são uma instâncias reguladoras da vida coletiva. Estamos nesse momento de incerteza, mas sou uma pessoa que tem crença, até porque estudo a história das cidades, que é uma história da conquista do respeito e da liberdade coletiva. Nesse ponto, eu acho que a gente chega lá.

O projeto Porto Maravilha está mudando a cara de uma parte importante da cidade: o centro. Qual a sua opinião sobre a iniciativa?

Se eu tiver de apostar em uma direção, apostaria no centro do Rio. Precisamos atrair investimentos para lá, potencializar o uso do centro. Essa área tem de voltar a ser um lugar de habitação. O centro é uma verdadeira joia. Ali há camadas e camadas de história. As autoridades públicas têm tido um comportamento no mínimo desinteligente em relação ao centro do Rio. Temos insistido em expandir a cidade para a zona oeste, em detrimento de zonas que já haviam recebido investimentos públicos há décadas, como o centro e a zona norte suburbana. Discutir a desfuncionalização do porto do Rio e repactuar um projeto de investimento nessa grande área é urgente. A forma como vemos esses projetos veiculados na imprensa e a pouca transparência em relação ao que vai ser feito em cada área são outro pedaço da discussão. As discussões estão sendo levadas de maneira binária ou dual. Estamos falhando na capacidade de ajuizamento. Temos que decompor as discussões. Não posso dizer que o projeto (Porto Maravilha) é um fracasso. Há iniciativas que são oportunas e outras às quais vamos ter de dizer não, que não vão funcionar assim…

Quais são essas iniciativas?

É oportuno trazer habitação para o centro e melhorar a mobilidade naquela região. É importante trazer atividades econômicas para lá, não só moradia. Se coloca-se a moradia, tem que colocar o comércio, equipamentos culturais…. Mas muitas vezes não se tem uma visão setorial: constroem-se prédios só para a camada de baixa renda, por exemplo. Já vimos na história do urbanismo que isso não dá certo. Temos que misturar tudo. Como vamos misturar classes sociais morando no centro? Há zonas preciosas no centro,

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mas há áreas que mereceriam mudanças. A discussão não pode ser “sou a favor ou sou contra”. Fui contra que as olimpíadas fossem instaladas na Barra da Tijuca.

Por quê?

Sou contra essa multiplicação de BRTs (corredor de trânsito rápido para ônibus), mas sou a favor do investimento no sistema ferroviário e de metrô do Rio na região do subúrbio. Se pegássemos uma faixa prioritária entre a Central (do Brasil) e Deodoro, ao longo da via férrea, e criássemos moradias, seria melhor que investir na Barra (da Tijuca). Ninguém fala do patrimônio que é a cidade. No Brasil, nem consideramos que a cidade é um patrimônio. Nos damos o luxo de jogar fora o capital coletivo simbolizado num patrimônio que é a via férrea. Jogamos fora a riqueza que a cidade do Rio produziu e a área que urbanizou e criamos outra fronteira de exclusão e outra de privilégio. É por isso que as nossas cidades estão alargadas e crescem infinitamente. Precisamos adensar a cidade e racionalizar os investimentos. É preciso que os citadinos comecem a querer morar no centro. Se quiserem viver em casas, eles têm todo o direito de morar na zona oeste, mas isso tem todo um custo social.

Que custo é esse?

Meus alunos ficam enlouquecidos quando pergunto onde moram. “Moro em Jacarepaguá.” “Mora em casa? Quanto paga de IPTU?” Pagam pouquinho. “Você tinha que pagar muito mais”, digo. Há mais de cem anos inventamos um modo de viver em arranha céus, porque o custo da terra urbanizada é muito alto. Ser cidadão é, inclusive, saber disso. Moramos em apartamentos que ficam em uma parcela específica de solo por onde vai passar água, esgoto, telefonia, limpeza pública, arborização, onde haverá banco e escola. Naquela parcela, podem morar 20 famílias. Se apenas uma família morar ali, o custo vai ser 20 vezes mais caro.

Essa visão está se disseminando?

Acho que não estamos (conseguindo disseminá-la). Temos que formar as novas gerações, mas não temos tempo de sair, no meu caso, da universidade. Somos poucos, então não está dando tempo de formar, informar, ouvir e aprender. Estamos numa cidade universitária que é afastada da cidade. Todas as nossas grandes universidades no Rio estão afastadas do centro. É muito fácil atravessar os portões da universidade, mas é muito difícil sair e conversar, ouvir e tentar transmitir o que nos foi possível pensar. Está faltando diálogo, estão faltando canais de diálogo, pontes no interior da própria sociedade. Os movimentos de ruas dos últimos meses são uma coisa maravilhosa. Mas quando atingem essas proporções, isso significa que faltaram canais de diálogo.

14 de agosto de 2013, às 18:57

“Brasil precisa aprender a partilhar conhecimentos sobre preservação”

Em entrevista ao portal da COC, Eduarda Vieira, da Universidade Católica Portuguesa, diz que o isolamento dos especialistas brasileiros em patrimônio atrasa a descoberta de soluções para a preservação.

“O Brasil precisa mudar”. A advertência foi feita pela professora da Universidade Católica Portuguesa Eduarda Vieira, autoridade em conservação preventiva em Portugal, diante de uma constatação: especialistas brasileiros em patrimônio não compartilham informações sobre soluções inovadoras encontradas para lidar com a questão da preservação. “Ainda há uma atitude cultural um bocadinho retrógrada aqui no que toca a partilha de conhecimento”, disse Eduarda em entrevista ao portal da Casa de Oswaldo Cruz (COC). Para ela, o receio de perder protagonismo ou espaço no mercado trava a troca de conhecimento no País, o que acaba retardando projetos de preservação.

No Rio para ministrar, na pós-graduação da COC, um workshop sobre conservação preventiva – conjunto de ações multidisciplinares para evitar e minimizar a deterioração e a perda de valor dos bens culturais -. ela não deixou de falar, em tom engajado, sobre o momento dramático pelo qual seu país passa, especialmente na área da cultura. A crise econômica que Portugal atravessa e a política de austeridade imposta pela União Europeia estão colocando a preservação do patrimônio lusitano em risco, alerta Eduarda. “O Estado está a demitir-se de conservar o patrimônio. Quando é o Estado que está a demitir-se, o patrimônio só se vai salvar por iniciativa dos cidadãos”, declarou.

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O campo da conservação preventiva se desenvolveu recentemente e segue em evolução. No contexto português, como a senhora conceitua conservação preventiva?

A conservação preventiva já existe há algumas décadas como conceito na realidade portuguesa, mas tem vindo de fato a registrar uma grande evolução (recentemente). Portugal tentou fazer um esforço de adaptação às normativas internacionais e ao que se estava a fazer nos vários países da Europa. Passamos as fases de evolução que outros países passaram, com exceção da Inglaterra, que é um país que tem uma tradição de conservação preventiva mais antiga, com uma prática de 40, 50 anos. Para nós, a conservação preventiva avançou muito, sobretudo nos últimos 15 a 18 anos, e continua em evolução, tanto é que já está contemplada na própria legislação a partir de 2004, em que todos os museus passaram a ter obrigatoriamente que fazer o seu plano de conservação preventiva. Isso foi um marco na conservação preventiva no contexto português.

A senhora diz que a conservação preventiva até pouco tempo não era bem compreendida por profissionais ligados à área do patrimônio. Isso mudou?

Mudou, embora ainda tenhamos uma herança um pouco complicada. A compreensão da conservação preventiva depende da geração (…). Neste momento, a conservação preventiva permanece muito focada na instituição museu, arquivo ou biblioteca. As novas gerações de arquitetos, de museólogos, de conservadores e restauradores já olham a conservação preventiva de outra forma, já compreendem melhor que é necessário fazer uma avaliação de risco, uma gestão de risco. Eles começam a compreender que é preciso ter uma visão integrada do patrimônio – do acervo com o edifício. Mas o terreno não está completamente ganho. Portanto, é um trabalho que prossegue.

O campo da conservação preventiva está em diferentes estágios de desenvolvimento no Brasil e em Portugal. Quais são as principais diferenças entre os dois lados do Atlântico?

O Brasil pode e deve estar em mudança. O principal problema que vejo aqui é o da partilha do conhecimento e de problemas. Ainda há no Brasil muita dificuldade em compreender (algo): que eu tenho um problema na minha instituição, no meu museu, e preciso de chamar um colega que pode ter a solução ou que me pode ajudar a encontrar uma solução. Ainda há muito o receio de partilhar, porque „me vai tirar um nicho de mercado ou um nicho de protagonismo‟. Esse é o principal problema que vejo no Brasil e que tem que mudar a breve prazo. O Brasil é um continente, portanto tem muito campo de trabalho. Não há motivo para que isso continue a ocorrer.

Esse é o principal aspecto…

Negativo.

… em que o Brasil tem a aprender com Portugal?

Sim. Neste momento, conseguimos aprender o que é trabalhar em rede e quais são as vantagens disso, sobretudo porque vivemos em uma época de globalização. Não é só no espaço do próprio país que vamos ter necessidade de partilhar o conhecimento, mas também com outros países. Não faz sentido que um brasileiro tenha projeção internacional com os seus trabalhos e depois não seja conhecido no seu próprio país e não partilhe esses êxitos ou os fracassos. (…) Ainda há uma atitude cultural um bocadinho retrógrada aqui no que toca a partilha de conhecimento. Muitas vezes, isso é motivado por uma (percepção): „Eu tenho uma coisa que não está bem na minha instituição e tenho vergonha de mostrar, logo não vou partilhar, e também não vou chamar quem pode ajudar. Vou (…) demorar muito mais tempo para chegar a uma solução‟.

A senhora identificou alguma experiência interessante no Brasil no campo do patrimônio?

Vocês têm uma abordagem ao patrimônio de uma forma mais direta que nós. O patrimônio é menos sacralizado. Nós, europeus, temos uma visão de uma certa sacralização do patrimônio, o que nos faz muitas vezes ser um bocadinho mais distantes (…) Nesse aspecto, com a vossa maneira de ser, sinto que há uma abordagem mais direta. E sinto que, se calhar, há experiências interessantes em curso, que não são efetivamente partilhadas. Uma coisa que me acontece quando venho ao Brasil é fazer ponte entre os profissionais brasileiros. As pessoas não se conhecem: um vive em Minas, outro no Recife, outro no Rio Grande do Sul…

E se conectam através da senhora…

Eu conheço as várias pessoas e está-me a acontecer frequentemente ligá-las. É porque alguma coisa não está a funcionar e isso não deve continuar.

Embora uma lei de 2004 exija que os museus em Portugal tenham um plano de conservação preventiva, ainda hoje muitos não o têm. Quais são as condições necessárias para isso sair do papel?

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Uma coisa é a legislação obrigar, outra é chegarmos à prática. O que nós tínhamos que melhorar é a formação dos recursos humanos. Já muito se fez. A nossa direção geral de patrimônio cultural tem feito um bom trabalho, mas muito direcionado para a rede nacional de museus. Temos várias centenas de outros pequenos museus que ou não sabem que existe (exigência de plano), ou que não sabem fazer. Ou o diretor não se interessa o suficiente. A conservação preventiva é um trabalho de equipe, e não de uma pessoa. Muitas das gerações mais jovens já têm interesse em fazer esse trabalho, mas não têm o poder para o fazer, ou não têm a formação. O poder de decisão está na direção. Essa missão tem que ser assumida quer de cima para baixo, quer de baixo para cima, portanto, integralmente na vertical e na horizontal.

A crise que Portugal atravessa põe a conservação do patrimônio em risco?

Põe. Portugal passa neste momento por um período de crise econômica muito severa, que faz com que haja uma redução drástica do orçamento dos museus. Aí os profissionais estão a ver a conservação preventiva não como uma obrigatoriedade e algo que deveria ser encarado como natural, mas como a opção possível, a solução para a crise econômica. Isso não é correto e não é bom, mas é fruto da crise. Claro que há risco, não só a nível de conservação preventiva. Há risco de conservação do próprio patrimônio. Se falarmos de conservação arquitetônica, está tudo em causa. O Estado como detentor da coisa pública está a demitir-se de conservar o patrimônio. Quando é o Estado que está a demitir-se, o patrimônio só se vai salvar por iniciativa dos cidadãos. Está tudo em aberto. Não sei onde esta crise nos vai levar. Porque cultura não é uma prioridade, quando há desemprego ou uma situação social muito grave, tremenda – as pessoas estão a viver com muita dificuldade. Não estamos como a Espanha; estamos mais como a Grécia. Veja o que aconteceu no caso grego, em que imensos sítios arqueológicos e imensos museus pura e simplesmente colapsaram. Espero que isso não venha a acontecer no meu país.

Então o momento é de incerteza?

O momento é de incerteza. Estamos a tentar responder dentro daquilo que podemos, mas não sabemos o que a gestão pública por parte do Estado nos reserva. Vem um dia e sai no jornal que vai se vender o edifício X, vai se vender o edifício Y. Há proprietários particulares que tem obras que estão tombadas nas suas coleções, e o Estado faz pareceres favoráveis para elas poderem ser vendidas. Tivemos há pouco tempo um escândalo. São os acadêmicos que estão a denunciar isso. Portanto, a nossa situação em termos de conservação do patrimônio é muito delicada porque temos neste momento situações extremas. Há um programa governamental para redução de despesas do Estado. A cultura sempre foi o filho esquecido. Agora sequer temos ministro da Cultura. Temos uma secretaria de Estado, que é um membro mais fraco do governo, logo tem um orçamento mais pequeno. Em cima desta situação, estão a reduzir ainda mais. Neste momento, há reações da academia ou reações dos próprios cidadãos. É claro que o cidadão comum está preocupado com o seu emprego, se vai ter o que comer, se vai ter a sua casa. Nós estamos com problemas seríssimos, portanto obviamente o patrimônio fica para segundo plano. Mas nós, acadêmicos, estamos preocupados com isso e estamos na linha de frente.

É possível resistir?

É todos os dias tanto problema, mais um imposto para pagar, mais austeridade, que as pessoas acabam por ficar anestesiadas e chega-se a um ponto em que quase que desanimam. É uma domesticação pela austeridade. Há pessoas que não desistem. (…) Estamos a fazer verdadeiros milagres com poucos recursos. Mas também não desistimos. Não vai mudar a mentalidade que se construiu ao longo do tempo, não vai mudar a abordagem. Somos muito combativos. Temos uma vantagem: temos a Internet e nos pomos em contato muito rapidamente uns com os outros. No ano passado houve muitas manifestações da área da cultura e dos intelectuais de todas as áreas. (…) Temos que ser persistentes. Isto é uma militância hoje, e na área da cultura muito mais.

14 de agosto de 2013, às 11:41

Educação e valorização do patrimônio são fundamentais para sua preservação

Entrevista com Marcio Ferreira Rangel, pesquisador da Coordenação de Museologia do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast) e Professor Adjunto da Escola de Museologia (Unirio).

Qual a importância de se abordar o tema “Patrimônio em Risco”?

A conservação do patrimônio é uma atividade constante que exige recursos e profissionais especializados. A própria heterogeneidade do patrimônio é um desafio que se coloca para todos que atuam nesta área. Ele

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é sempre cultural, mas pode ser material, imaterial, natural entre outras possibilidades. Considero relevante mencionar a importância do processo educativo como minimizador dos riscos relacionados ao patrimônio. Quando socialmente reconhecemos o valor de um bem, contribuímos direta ou indiretamente para a sua preservação. Existe um conjunto de leis, recomendações e declarações nacionais e internacionais que normatizam o campo do patrimônio e têm por objetivo garantir sua integridade física e informacional. Ao abordamos o tema do patrimônio em risco, colocamos em pauta a necessidade de medidas políticas, econômicas e sociais que evitem sua deterioração ou perda definitiva e consequentemente o comprometimento de nossa identidade.

Que patrimônios culturais correm risco hoje no Estado do Rio de Janeiro?

Existem diversos prédios históricos, de diferentes localidades do estado, em péssimo estado de conservação que ameaçam desabar; os museus que não possuem sistemas de segurança contra incêndio e roubo, neste cenário incluo as igrejas; as áreas ambientais que sofrem com a especulação imobiliária.

O que poderia ser feito para preservar e valorizar esse patrimônio?

Considero A Semana Fluminense do Patrimônio uma iniciativa que contribui para a preservação e valorização do patrimônio, pois coloca em evidencia sua diversidade e importância no Estado do Rio de Janeiro, mas não é suficiente. Como mencionado anteriormente, existem várias leis e regulamentações para a proteção do patrimônio, o que falta é a sua aplicação. A fiscalização deveria ser mais efetiva, os órgãos competentes da esfera federal, estadual e municipal deveriam ser reestruturados para desempenharem ações em conjunto. Outra questão fundamental são os recursos, sem dinheiro não temos como preservar. Por fim, e não menos importante, a educação. Necessariamente a valorização do patrimônio passa por esta perspectiva.

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NOTÍCIAS

11 de fevereiro de 2014, às 13:28

III Semana Fluminense do Patrimônio apresenta vídeo

Veja o filme com os melhores momentos de todos os eventos da III Semana.

23 de setembro de 2013, às 16:46

Valores em risco

Iphan disponibiliza na internet ferramenta de pesquisa que reúne obras sobre patrimônio cultural. Portal foi lançado durante seminário fluminense sobre a temática

Com o link http://www.revistadehistoria.com.br/secao/agenda/valores-em-risco

23 de setembro de 2013, às 16:42

Associação de Moradores de Petrópolis entrega documento em favor da preservação

A associação dos Moradores e Amigos do Centro Histórico da Cidade Imperial de Petrópolis (AMA) aproveitou o debate com a sociedade promovido no último dia Encontro Fluminense do Patrimônio para entregar uma carta com reinvidicações e sugestões para a preservação do patrimônio cultural e natural da cidade. Além da AMA, o documento é assinado pelo Instituto Civis de Petrópolis, EuAmoQuitandinha, Instituto Bingen e Coores.

Confira a íntegra da carta

26 de agosto de 2013, às 14:46

Projetos de pesquisa buscam fortalecer a preservação do patrimônio

Pesquisadores apresentaram projetos de pesquisa que abordam desde a conservação preventiva de acervos e edifícios até a ação das mudanças climáticas sobre o patrimônio

Edificações importantes para a preservação da história e da memória do período do café estão sob risco na região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. A situação dos exemplares da arquitetura daquele período está sendo levantada por uma pesquisa conduzida pela professora Sílvia Helena Zanirato, da Universidade de São Paulo. O trabalho foi apresentado durante a mesa “Pesquisa e Riscos”, no dia 23 de agosto, no Encontro do Patrimônio Fluminense.

“Infelizmente são edificações bastante comprometidas, seja por descuido, por inércia, ação do tempo, fungos, bactérias, cupins ou ação da chuva e do vento”, afirmou. O objetivo do trabalho é levantar como essas edificações estão hoje e fazer projeções sobre a possibilidade de manutenção delas nos cenários anunciados para a região diante das mudanças climáticas globais.

A região do Vale Histórico, à qual Monteiro Lobato se referiu como “cidades mortas”, passa por um longo período de estagnação econômica, pano de fundo da situação preocupante do patrimônio local, explicou Sílvia. Segundo ela, muitos imóveis foram abandonados por pessoas que saíram em busca de oportunidades melhores em outras regiões.

De acordo com a pesquisadora, o Vale Histórico já vem sofrendo os impactos das mudanças climáticas atualmente. Um exemplo disso é o alto índice de descargas elétricas. “Temos ali duas igrejas que já sofreram descargas. Já há índices de chuva bastante altos para o local. A tendência já avaliada pela nossa pesquisa é de aumento de três graus de temperatura, o que tende a fazer com que esses eventos se intensifiquem nos próximos 30, 50, 70 anos”, disse. Além disso, muitos imóveis estão em áreas sob risco de deslizamento.

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Com a pesquisa, financiada pela Fapesp, Silvia espera sensibilizar as autoridades responsáveis a atuar mais firmemente para a preservação desse patrimônio.

Também participou da mesa a arquiteta Cláudia Rodrigues. Ela apresentou o trabalho de conservação preventiva desenvolvido pela Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, para a preservação de seu prédio e de seu acervo. De acordo com Cláudia, a instituição deixou para trás uma atitude reativa em relação a seu patrimônio e começou a agir de maneira proativa. “Estabelecemos algumas estratégias que têm dado bons resultados no sentido de prevenir danos e deterioração ao edifício e às coleções que ele abriga”, afirmou.

Para ela, o principal desafio desse trabalho é a falta de conhecimento sistemático sobre determinadas questões. Para reverter a situação, a Casa de Rui Barbosa têm agora uma linha de pesquisa voltada para a preservação do patrimônio. “Essa pesquisa funciona de forma integrada, dentro da especificidade do museu-casa, que sempre é a preservação do continente e do conteúdo. Nosso desafio é formar pesquisadores e profissionais capacitados nesse campo da prevenção para que possam disseminar esse trabalho”, declarou.

Já o chefe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Leandro Goulart, falou sobre o projeto Caminhos da Serra do Mar, coordenado por ele. De acordo com ele, a iniciativa – que criou uma trilha de longa duração na Mata Atlântica – tem ajudado a reverter a situação de degradação encontradas ao longo do caminho. “Com a visitação ordenada e com a pressão da população, espero que consigamos reverter essa situação”, afirmou.

Leandro explicou que o objetivo é proteger o patrimônio social e cultural, além do ambiental. “A trilha passa por comunidades com característica particulares. Há uma comunidade de imigrantes portugueses que planta hortas e flores e tem toda uma tradição de alimentação. Esperamos, com esses caminhos, mantê-la no meio rural, dando outras possibilidades de renda a eles”, disse.

26 de agosto de 2013, às 13:51

Brasil não avançou na recuperação de áreas afetadas por desastres naturais, diz pesquisador

Para Carlos Machado de Freitas, da Ensp, o País apresentou melhora nos sistemas de alerta, porém pouco fez para aprimorar planos de prevenção e de recuperação.

Nos últimos anos, o Brasil praticamente não avançou na recuperação de áreas afetadas por desastres naturais. O diagnóstico foi feito pelo pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) Carlos Machado de Freitas, que proferiu a conferência Mudanças climáticas globais e riscos locais no dia 23 de agosto, no Encontro Fluminense do Patrimônio. De acordo com ele, o País apresentou melhora nos sistemas de alerta para grandes tragédias, porém pouco fez para aprimorar planos de prevenção e de recomposição de locais afetados.

“O Brasil avançou um pouco na capacidade de alerta e resposta imediata aos desastres, mas quase nada na recuperação das áreas afetadas por desastres. Na região serrana (do Rio), até hoje não foi construída nenhuma das casas prometidas”, declarou. Segundo ele, de 70 pontes a seres reconstruídas na região, apenas uma teve as obras iniciadas.

Freitas alertou para o risco de o País desperdiçar a oportunidade de aprender com os acontecimentos recentes para evitar catástrofes no futuro. “Se não fizermos nada hoje, principalmente em termos de prevenção – que está ligada diretamente às políticas de uso e ocupação do solo, às políticas econômicas e aos modelos de desenvolvimento – e de recuperação e construção, daqui a dez ou 15 anos vamos estar no mesmo patamar. A única coisa que vamos ter é uma capacidade maior de resposta imediata, sem amenizar nem resolver o sofrimento daqueles que passam por esses desastres”, disse Freitas.

As mudanças climáticas, segundo ele, são apenas um dos elementos que colocam em risco o patrimônio cultural e natural, como ocorreu recentemente em São Luiz do Paraitinga (SP) e na Região Serrana do Rio de Janeiro. O pesquisador afirmou que é a combinação dos eventos naturais extremos com uma série de outros elementos que acaba desencadeando tragédias como as que aconteceram nessas regiões.

“Parte da nossa vulnerabilidade às mudanças climáticas resulta das alterações do clima, mas também da concentração de grandes contingentes populacionais em áreas urbanas ocupadas de forma bastante desigual. Quando olho o impacto dos eventos no padrão de óbitos e adoecimento, as maiores vítimas são

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os mais pobres, os mais desprotegidos”, declarou, sobre a maneira irregular como esses eventos atingem as populações.

23 de agosto de 2013, às 19:18

III Semana Fluminense de Patrimônio abre com reflexão sobre o urbanismo

O evento também contou com apresentação de documentário e apresentação de Jongo

“Somos feito os pescadores à cata / de peixe: versos que alimentam nossa aldeia”. Com os versos da poesia Trabalho Fluente, de Marcelo Caetano, primeira colocada na categoria Memória das Águas do concurso Olhares sobre o Patrimônio Fluminense do ano passado, a atriz Zezé Motta, mestre de cerimônias da abertura oficial da III Semana Fluminense de Patrimônio, na última sexta-feira, 16 de agosto, deu início ao evento que comemora mais uma edição – a terceira – da iniciativa, que este ano apresenta como tema Patrimônio Cultural: Valores em risco.

No auditório do Centro Cultural Justiça Federal, os presentes puderam assistir à exibição do documentário Mestre Adorcino e o estuque ornamental, produzido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), e a palestra da urbanista Margareth Pereira, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A programação se encerrou com a apresentação do grupo cultural Jongo da Serrinha.

Atuação conjunta de várias instituições científicas e culturais, a Semana Fluminense do Patrimônio visa promover e ampliar o conhecimento da população sobre o patrimônio de cada município, em suas diversas formas de expressão. Petrópolis também recebe – de 23 a 25 de agosto no Palácio Itaboraí – o principal evento acadêmico da Semana com palestras e debates: o III Encontro do Patrimônio Fluminense.

Um mestre na arte da estucagem

As imagens do filme sobre Adorcino Pereira da Silva mostraram o mestre do estuque ornamental durante curso sobre sua arte, na Oficina-Escola de Manguinhos da COC, em 2010. Adorcino começou a trabalhar no Rio de Janeiro como servente de pedreiro, aos 18 anos, vindo de Saquarema, sua cidade natal. Menos de um ano depois, chegou a meio oficial estucador.

Este foi o início da trajetória do mestre, que passou a integrar a COC em 1987 e contribuiu para a manutenção dos prédios do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos do campus da Fiocruz, tombados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan) e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Inepac).

Urbanistas somos todos nós

A palestrante Margareth Pereira trouxe uma reflexão sobre cidade e urbanismo para os convidados. Em tom mais informal, a urbanista, arquiteta e historiadora explicou que aquela não seria uma conferência de abertura, mas “um sinalizador das pontes que devem ser construídas”. Margareth chamou atenção para o fato de que, apesar de terem nascido quase em paralelo, as práticas de urbanismo e as de preservação estão afastadas: “Os setores da nossa vida coletiva que vêm tentando pensar as relações de memória, história e preservação, muitas vezes vem quase que apagar incêndios porque infelizmente os setores de urbanismo não estão, muitas vezes, no mesmo compasso”.

Para ela, a solução é tentar criar pontes para aproximar quem trabalha com história, memória e preservação de valores materiais e imateriais com quem pensa, fabrica e têm o dever e autoridade de regular o crescimento da cidade. Além disso, ela apontou a necessidade de fortalecer o trabalho do urbanista. “Observamos que nos países onde se reconhece a profissão (do urbanista), os órgãos de preservação atuam de maneira equilibrada. Paris, Nova Iorque, Barcelona ou Berlim não são cidades totalmente tombadas, pois o papel de mediador do urbanismo conseguiu equilibrar as forças de preservação e de necessidade de crescimento”, lembrou.

Margareth afirmou ainda que os riscos que temos hoje em relação ao patrimônio são de naturezas diversas e que é necessário que haja diálogo e solidariedade entre os diversos pontos de vista sobre a cidade, que é um bem comum dos setores de preservação, urbanistas, arquitetos e cidadãos: “Todos nós somos construtores da cidade e envolvidos, de certa forma, naquilo que queremos lembrar e esquecer, transmitir ou transferir para a outra geração. Os urbanistas somos todos nós”, concluiu.

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24 de julho de 2013, às 14:07

Palácio Itaboraí recebe o III Encontro do Patrimônio Fluminense

Foto de Roberto Jesus Oscar e Vinícius Pequeno

Residência de governadores do Rio durante as décadas de 1930 e 1940, o Palácio Itaboraí, em Petrópolis, abrigará em 2013 o Encontro Fluminense de Patrimônio. Entre os dias 16 e 25 de agosto, especialistas do campo do patrimônio e representantes da sociedade civil organizada, imprensa e governo estarão reunidos nesta cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro para discutir o tema escolhido para orientar os debates desse ano: Patrimônio Cultural – Valores em Risco.

O prédio, que foi tombado em 1982, é hoje a sede do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, um programa da Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que tem o objetivo de refletir e trabalhar sobre as desigualdades sociais como determinantes das iniquidades em saúde. O programa segue duas vertentes: a primeira estimula o pensamento critico por meio da realização de foros, que debatem assuntos ligados ao tema com acadêmicos e gestores de diversos setores e disciplinas profissionais.

Nesse contexto, também se encontra a elaboração de pesquisas sobre as expressões territoriais e os determinantes das desigualdades sociais na região, entre 1995 e 2012. As atividades são complementadas com atividades didáticas, como cursos e seminários.

A outra linha de trabalho privilegia o relacionamento com a comunidade de Petrópolis, desenvolvendo ações como a promoção do cultivo e uso de plantas medicinais, a cooperação com a Prefeitura Municipal para a execução de um Programa de Aceleração do Crescimento da área, a criação de uma orquestra de câmara infanto-juvenil e a abertura de um Núcleo de Informação e Comunicação, com um espaço dedicado a exposições que combinam ciência e cultura e que contam com o apoio do Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz. ”Já recebemos mais de 2500 visitantes para a trilha de plantas medicinais e exposições temporárias. A orquestra tem no momento 25 alunos, que a partir do mês de julho, vão apresentar concertos a cada duas semanas nas escolas públicas do Município”, ressalta o diretor, Félix Rosemberg.

Independentemente do Fórum, o Palácio Itaboraí também oferece espaço para reuniões, cursos e seminários das diversas unidades da Fiocruz e, ocasionalmente, de órgãos públicos locais. “Já recebemos mais de 2500 visitantes para a trilha de plantas medicinais e exposições temporárias. A orquestra tem no momento 25 alunos, que a partir do mês de julho, vão apresentar concertos a cada duas semanas nas escolas públicas do Município.

Palácio Itaboraí

Localizado no bairro Valparaíso, em Petrópolis, o Palácio Itaboraí foi construído em 1892 para residência de verão do projetista e construtor italiano Antonio Jannuzzi. Posteriormente abrigou o colégio Americano e a primeira faculdade de direito de Petrópolis. A partir da década de 1930 a edificação passou a ser utilizada como residência de verão dos governadores do Estado e posteriormente por órgãos do Governo do Estado. Em 1998, a Fundação Oswaldo Cruz recebeu o Palácio em cessão de uso.

A edificação tem dois pavimentos, sendo o superior de pé-direito alto e o inferior – onde provavelmente localizavam-se as áreas de serviço da casa – mais baixo. Destacam-se as fachadas com elementos ornamentais de inspiração clássica, como as colunas das varandas. Duas imponentes escadas em mármore – uma na fachada principal e outra na posterior – conduzem os visitantes para os salões principais da casa. O jardim que cerca o Palácio, contemporâneo à sua construção, foi implantado em uma colina natural e caracteriza-se por uma sucessão de planos suspensos. É um exemplar de composição romântica e erudita, com rica ornamentação, denominado de “jardim inglês”.

Ao longo dos anos uma série de alterações foram realizadas para adaptação do edifício, causando interferências na configuração dos espaços. Com o objetivo de recuperar os materiais construtivos originais e dotar o Pavilhão da infra-estrutura adequada para abrigar o novo uso, o Departamento de Patrimônio

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Histórico da Casa de Oswaldo Cruz elaborou projetos de restauração e urbanização para o conjunto. As obras de restauração contaram com o patrocínio da Petrobras e do BNDES.

Visitas

O Palácio Itaboraí pode ser visitado de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h. No caso de visitas em grupo, é necessário agendar previamente pelo telefone (24) 2231-3137.

24 de julho de 2013, às 13:36

Concurso cultural tem inscrições prorrogadas até 12 de agosto

Pela terceira vez, a Semana Fluminense do Patrimônio lança o concurso cultural Olhares sobre o Patrimônio Fluminense. O objetivo é utilizar a fotografia e a poesia para promover a valorização patrimônio do Estado do Rio de Janeiro e chamar a atenção para a necessidade de preservação desse acervo, que reúne desde edificações, sítios arqueológicos, áreas urbanas ou naturais e cidades históricas a objetos do cotidiano como obras de arte e expressões culturais da arte popular.

As inscrições ficam abertas a todos os interessados até o dia 12 de agosto. O concurso contempla duas categorias: infanto-juvenil (de 11 a 17 anos) e adulto (a partir de 18 anos) e está dividido nos temas: O Patrimônio da Região Serrana do Rio de Janeiro, Fragmentos de Memória e Memória Preservada.

As obras inscritas farão parte da exposição virtual no sítio da III Semana Fluminense do Patrimônio 2013

(www.patrimoniofluminense.rj.gov.br).

Além de serem selecionadas por comissões julgadoras, as obras também receberão o voto popular pela internet, no sítio do evento.

Veja aqui o edital.

Confira as imagens inscritas e vencedoras do concurso anterior

Foto vencedora pelo voto popular na categoria Registros da Fé, em 2012, de Alexandro Ferreira Gaudêncio

12 de junho de 2013, às 11:16

III Semana Fluminense de Patrimônio apresenta mostra de filmes

Uma série de documentários de longa, média e curta metragem sobre o patrimônio material e imaterial brasileiro vai fazer parte das ações da III Semana Fluminense de Patrimônio, que ocorrerá no período de 16 a 25 de agosto de 2013. Os filmes serão exibidos em salas de projeção do Rio de Janeiro e Petrópolis, cidade sede do Encontro Fluminense de Patrimônio desse ano. Haverá sessões diurnas dedicadas a escolas de Ensino Médio. Confira a programação completa.

Filme Morro da Conceição, dirigido por Cristiane Grumbach

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21 de maio de 2013, às 14:03

Uma declaração em favor do patrimônio fluminense

Organizadores da Semana Fluminense de Patrimônio divulgam a Declaração de Vassouras

Os cidadãos do Estado do Rio de Janeiro interessados na preservação sustentável do patrimônio fluminense, principalmente do Médio Vale do Paraíba, já podem contar com orientações para essa empreitada. Trata-se da Declaração de Vassouras, fruto de um trabalho coletivo fundamentado nas discussões travadas entre especialistas do campo do patrimônio e representantes da sociedade civil organizada, imprensa e governo presentes ao II Encontro do Patrimônio Fluminense, em 2012. A Declaração de Vassouras contém 16 diretrizes para a preservação do patrimônio cultural fluminense material e imaterial a fim de melhorar aproveitamento atual, garantir sua transmissão, gerar desenvolvimento e fortalecer a identidade cultural fluminense.

O evento fez parte da programação II Semana Fluminense do Patrimônio, que visa a promover a valorização do patrimônio natural e cultural do estado, e que em 2012 foi realizada na cidade de Vassouras. As reflexões sobre o tema Patrimônio e Sustentabilidade apontaram a necessidade de um suporte conceitual para traduzir a relação entre patrimônio cultural e sustentabilidade. A Carta foi então elaborada e assinada por oito instituições federais e estaduais: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), Casa de Oswaldo Cruz (COC / Fiocruz), Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), Museu do Meio Ambiente / Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Museu Nacional (MN / UFRJ) e Instituto do Patrimônio Cultural (Inepac / Secretaria Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro).

O documento considerou três premissas: a diversidade do patrimônio cultural fluminense, gama de valores culturais composta por bens materiais e imateriais que juntos formam a identidade do povo do Rio de Janeiro; a importância de aliar a conservação desses bens à maior eficiência no emprego dos recursos naturais, à redução do impacto ambiental e ao custeio das áreas revitalizadas, componentes essenciais para construir a relação entre patrimônio cultural e desenvolvimento sustentável; e, também, a valorização das distintas identidades locais e dos significados socioculturais dos bens, para promover a cidadania, a ampliação da equidade social e o aumento da vitalidade socioeconômica da região.

A partir desses princípios, a Declaração de Vassouras apresenta premissas básicas para orientar a preservação sustentável e a valorização do patrimônio cultural. Entre elas, a ênfase na educação como instrumento de valorização da cultura e da diversidade multicultural; a gestão compartilhada entre as esferas governamentais, a sociedade civil e as populações locais, em um processo interativo e equânime; e o cuidado em aliar o desenvolvimento econômico e social dos municípios à recuperação e preservação do patrimônio.

Confira a íntegra do documento.

28 de novembro de 2012, às 13:22

III Semana Fluminense de Patrimônio: Rio de Janeiro e Petrópolis são a sede do encontro

Os locais da próxima edição da Semana Fluminense de Patrimônio (SPF) já estão decididos: a abertura ocorrerá no Rio de Janeiro e o encontro principal será realizado em Petrópolis, entre os dias 16 e 25 de agosto de 2013. A exemplo dos anos anteriores, a Semana envolverá a realização de eventos em vários municípios do Estado.

A Semana acontece por ocasião do Dia Nacional do Patrimônio Cultural, comemorado em 17 de agosto, data em que se comemora o aniversário de nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade, fundador e presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) durante 30 anos.

Entre os objetivos da SPF estão a valorização do patrimônio natural e cultural fluminense, ampliando o conhecimento da população sobre o patrimônio de cada município, em suas diversas formas de expressão, e fortalecendo sua memória, identidade e autoestima.