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Mesa-Redonda 5 “IACS- experiências internacionais” Angola - Clínica Sagrada Esperança Maria Helena V. Pereira Agostinho

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Mesa-Redonda 5 “IACS- experiências internacionais”

Angola - Clínica Sagrada Esperança

Maria Helena V. Pereira Agostinho

Angola: caracterização do país

Angola:

• Independência em 1975

• Guerra colonial e guerra civil – 1960 a 2003.

• Impacto da guerra na saúde

• Dificuldade no controlo das grandes endemias, surtos, epidemias

Agostinho, MH

Angola: caracterização do país

• Condições de prestação de cuidados de saúde

• Medidas de biossegurança impulsionadas por surtos e epidemias

– Marburg 2004-2005

– Gripe A (H1N1) 2009

ANGOLA

Angola: caracterização do país

Actualmente: • População de cerca de

20.000.000 habitantes.

• 60% em área urbana

• ¼ reside na capital, Luanda

• Acesso actual das pessoas aos cuidados de saúde – 40 %

ANGOLA

Angola: caracterização do país

• A infecção por VIH /SIDA impulsionou as normas de biossegurança…como em outros países,

apesar da baixa taxa oficial (1,8%)

• 1º Curso de Biossegurança a nível nacional – 2004 (PNLS / INSP)

IACS: Experiência de Angola

2008: • Comissão Técnica Nacional de

Biossegurança

• 2º curso de Biossegurança a nível nacional

• Guia de Biossegurança

• Maior investimento em equipamento e material para as unidades de saúde

• Alguns hospitais têm Comissões de controlo de infecção (CCI) desde 2006.

Clínica Sagrada Esperança (CSE)

• Clínica do Ministério da Geologia e Minas

• Gestão empresarial

• Acordos assistenciais com Ministérios, Empresas, Organizações internacionais e Seguradoras.

• Acordo com MINSA e ORMED em formação pós graduada: especialidades médicas

• Área de estágio da FMUAN e

Instituto Piaget

Clínica Sagrada Esperança (CSE)

• Cumpre a legislação do Ministério da Saúde

• Acordos de cooperação com hospitais em Portugal.

• Escola Nacional de Saúde Pública (UNL)

• Unidades de saúde em Luanda e em 13 províncias

Clínica Sagrada Esperança (CSE)

CSE em Luanda – Ilha do Cabo: Nível terciário

• 120 camas para adultos

• 20 camas para pediatria

• 8 camas na unidade de cuidados intensivos

• 500 doentes /dia no serviço de Atendimento Permanente

• 10.000 consultas em média por mês

• Apoio informático: – 2 Soft

– Apollo

• Prescrição electrónica

• UCI- preenchimento totalmente informatizado dos processos clínicos e unidose

Clínica Sagrada Esperança

• Utentes «mais protegidos» que a população geral do país

• Diagnósticos de Doenças infecciosas e não infecciosas equiparados em 2011.

• Causas de morte – predominam não infecciosas

59; 19%

247; 77%

14; 4%

Causas de morte - CSE - 2011 n=320

Doençasinfecciosas

Doenças nãoinfecciosas

Traumatismos

Clínica Sagrada Esperança

• Causas de morte em Doenças Infecciosas (2011)

• Malária em 3º lugar

3; 5% 3; 5%

15; 26%

11; 19%

14; 24%

10; 17%

1; 2%

1; 2%

Mortalidade em doenças infecciosas 2011 n=59

Diarreias agudas

Hepatites

Inf VIH

Malária

Tuberculose

Septicemia

Leptospirose

CSE Localização da CCI no organograma

Comissão de controlo da infecção da CSE (CCI/CSE)

• CCI/CSE: Órgão multiprofissional de apoio técnico ao

Conselho de Gerência

• Objectivos :

• A Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar tem como

objectivos prevenir, detectar e propor medidas de

controlo das infecções na CSE, articulando-se com os

vários serviços e Direcção. Regulamento CCI/CSE

CCI da CSE Atribuições

• Compete á C.C.I:

• Detectar casos de infecção hospitalar e de outras patologias infecciosas, seguindo critérios de diagnósticos previamente estabelecidos;

• Conhecer as principais infecções hospitalares e outras detectadas nos serviços e definir se a ocorrência destes episódios de infecção estão dentro de parâmetros aceitáveis. Isto significa conhecer a literatura mundial sobre o assunto e saber reconhecer as taxas aceitáveis de infecção hospitalar para cada tipo de serviço;

• Elaborar normas de padronização para que os procedimentos realizados na instituição sigam uma técnica asséptica, diminuindo o risco de o paciente adquirir infecção;

• Colaborar no treinamento de todos os profissionais de saúde no que se refere á prevenção e controle das infecções hospitalares;

CCI da CSE Atribuições

• Realizar o controlo da prescrição de antibióticos, evitando que os mesmos sejam utilizados descontroladamente;

• Recomendar as medidas de isolamento de doenças transmissíveis, quando se trata de pacientes hospitalizados;

• Oferecer apoio técnico à administração para aquisição de materiais e equipamentos e para o planeamento adequado da área física das unidades de saúde;

• A CCI promoverá acções de sensibilização junto do pessoal hospitalar, em colaboração com o departamento de Formação da CSE, no sentido de prevenir situações passíveis de provocar disseminação ou conspurcação dos locais de trabalho ou das pessoas.

• No que respeita à actividade específica da infecção por HIV/SIDA, a CCI actuará em colaboração com o Programa Nacional de Luta Contra o SIDA, respeitando a obrigatoriedade comunicação obrigatória, nos termos legais.

• • •

Comissão de controlo da infecção da CSE CCI/CSE

• Comissão de controlo da infecção hospitalar

• 2006: 2 médicos e 2 enfermeiros, colaboradores,

deixou de funcionar…

• 2010: reactivada, 13 membros, com um núcleo central de 2 médicos e 2 enfermeiros.

• 2012: O mesmo núcleo central de 4 membros + 5 de diferentes perfis*

Comissão de controlo da infecção da CSE CCI/CSE

Actividades realizadas em 2014:

• Colaboração na preparação e controlo de epidemias, surtos e grandes endemias.

• Participação em acções de formação a técnicos de saúde da CSE e outras unidades de saúde: VIH/SIDA, Malária, Dengue e D.V. Ébola.

• Elaboração de orientações de consulta rápida para os

clínicos do atendimento permanente: Malária, Dengue, Infecção por VIH na urgência, Atenção médica à violência sexual.

Comissão de controlo da infecção da CSE CCI/CSE

Actividades realizadas em 2014:

• Actualização de documentos orientadores já elaborados, destinados aos clínicos.

• Proposta de organização perante a ameaça de doença por vírus Ébola (cartazes, acções de formação e plano de emergência para a CSE)

FLUXOGRAMA CASOS SUSPEITOS DE DENGUE CASO PROVÁVEL DE DENGUE:

Quadro febril agudo (Febre < 7 dias e PP negativa*) com 2 ou + dos seguintes critérios: Náuseas e vómito, Erupção cutânea, Dores musculares ou articulares, Prova do laço (ou torniquete) positiva, Leucopenia, Residência ou estadia em região afectada nos 21 dias anteriores.

TRIAGEM/CLASSIFICAÇÃO/CODIFICAÇÃO A90) Dengue não grave A90.1) Sem sinais de alerta A90.2) Com sinais de

alerta: Sinais Clínicos: Dor abdominal intensa ou abdómen doloroso à palpação Vómitos persistentes Sinais clínicos de acumulação de fluidos no espaço extravascular Hemorragia das mucosas Letargia ou agitação Hepatomegalia > 2 cm Sinais laboratoriais Aumento do hematócrito Trombocitopenia (<50.000 plaquetas/mm3) A91) Dengue grave A91.1 - Hemorragias intensas, segundo avaliação clínica A91.2 -Acumulação grave de líquidos no espaço extravascular, levando a Choque (Síndrome do choque do Dengue e/ou Insuficiência respiratória; A91.3 - Compromisso orgânico grave (Fígado: AST e ALT - 1000 U/L; SNC: alterações da consciência; Coração, outros órgãos )

I. Avaliação geral: • História clínica e Exame físico completo com avaliação mental. • Investigação laboratorial, com os exames laboratoriais adequados e testes para Dengue (pedir exames complementares de acordo com o tempo de evolução e gravidade do quadro, aspectos de diagnóstico diferencial a considerar e comorbilidades) II. Diagnóstico, avaliação da fase e gravidade da doença III: Manuseio • Notificação da doença • Decisão sobre o manuseio, segundo as manifestações clínicas e outros factores (aspectos sociais, distâncias, capacidade de seguir as recomendações médicas)

NOTIFICAÇÃO: impresso MINSA REGISTO do diagnóstico no processo e no programa 2SOFT CODIFICAR Obs: Na ausência de testes serológicos notificar como caso provável

ENTREGA DO IMPRESSO DE NOTIFICAÇÃO DE ACORDO COM O LOCAL DE ATENDIMENTO: -Urgência: ao Chefe de Equipa -Consultas: ao Secretariado, anexo ao mapa. -Internamento: Deixar no processo, para ser recolhido (Equipa Operativa-Enf. Roygue)

- Envio diário das Notificações ao MINSA por via informática (Eq. Operativa) - Envio diário das amostras ao Laboratório do INSP

GRUPO A: Sem sinais de alerta, condições sociais ou comorbilidades -A90.1.1 Podem ser enviados para casa, toleram rehidratação oral em volume adequado, Urinam 1 vez de 6-6 horas, Sem sinais de alarme, quando a febre cede

( A90.3- dengue não grave- reconsulta) Medidas de tratamento /seguimento

Plano de vigilância: Reavaliação clínica diária: (sinais de alerta) , laboratorial (leucócitos), Informar o doente e familiar próximo ou coabitante

Plano de actuação: Rehidratação oral (RHO) (25 ml/kg em 4 horas, = nas 8 horas seguintes e = nas 12 horas seguintes), Paracetamol -1gr de 6-6h ou 8-8,

máx. 4 gr/d. Cr.50-60mg/kg/d , Evitar AAS e AINE´s , Evitar ingerir líquidos escuros .

Grupo B1 – Com co-factores que constituem indicação de internamento ou com sinais de alerta laboratoriais: Internamento -

A90.2.1

- Co-factores: Gravidez (3ºtrimestre), pós-parto, de crianças<1 ano, história convulsão febril na infância, idade avançada, comorbilidades

e situações sociais

- Trombocitopenia =<50.000/mm3

- Variações do hematócrito>20% do valor basal: (Crianças>35%; Mulheres>40%; Homens>45%)

Medidas de tratamento /seguimento Plano de vigilância: Temp, TA, B.hídrico, diurese, verificação de sinais alerta; Lab: Hematócrito, leuc. Plaq., outros ex. compl de acordo com o estado clínico e exequibilidade (PFH, PFR) Plano de actuação: RHO; não tolerando, REV (soro fisiológico, lactato de Ringer, com ou sem dextrose, dose de manutenção, até tolerar a via oral) Grupo B2 – Com sinais de alerta + os co-factores de B1: Internamento A90.2.2 Plano de vigilância: Temp, TA, B.hídrico, diurese, verificação de sinais de alarme; Lab: Hematócrito, para ajustar o ritmo e volume de soros EV, leucócitos, plaquetas e outros ex. compl de acordo com o estado clínico e exequibilidade (ionograma, provas função hepática e renal) Plano de actuação: Líquidos EV, após hematócrito, com soluções isotónicas (SF, lactato de Ringer ou solução de Hartmann) RITMO DE REHIDRATAÇÃO ENDOVENOSA: 5-7ml/kg/hora, nas primeiras 1 a 2 horas, 3-5 ml/kg/hora, nas 2 a 4 horas seguintes Reavaliar clinica/ e repetir o hematócrito: 2 cenários possíveis 1) Hematócrito mantém-se ou aumenta ligeiramente em comparação com o valor inicial Continuar com 2-3mg/kg/hora, por mais 2 horas 2) Agravamento dos sinais vitais, com aumento do valor do hematócrito 5-10 mg/kg/hora durante 1 a 2 horas Administrar o volume mínimo de fluidos por via endovenosa para manter boa perfusão e débito urinário de, aproximadamente, 0,5 ml/kg/hora.

Grupo C - Internamento em salas de cuidados especiais ou UCI Protocolos da UCI- CSE para dengue A91.4 Critérios de transferência para UCI: Acumulação de líquidos no espaço extravascular e/ou choque, Hemorragias massivas, Disfunção orgânica (lesão hepática, cardiomiopatia, encefalopatia, encefalite e outras).

Critérios de alta - Clínicos: 48hs sem febre, Melhoria do estado clínico (bem estar geral, apetite, diurese normal, bom estado hemodinâmico, sem

Insuficiência respiratória). Laboratoriais: Tendência crescente das plaquetas, Hematócrito estável sem líquidos EV ( A91.5- dengue grave reconsulta)

COMISSÃO DE CONTROLE DA INFECÇÃO (CCI/CSE)

*Obs: Não esquecer malária e outras doenças frequentes; não esquecer casos associados de malária e dengue.

Elaborado por Ana Abreu e Helena V Pereira. Referências: OMS/TDR/OPS e DGS Portugal

Fluxograma de atenção médica à violência sexual

Maria Helena V. Pereira

Organização perante epidemia de Ébola - CSE

Maria Helena V Pereira

1.05.2014

Comissão de controlo da infecção da CSE CCI/CSE

Comissões e Grupos de trabalho da CSE

Acções desenvolvidas

Grupo dinamizador da qualidade (GDQ) Inquérito de prevalência de infecções Discussão de protocolos clínicos

Gabinete de saúde ocupacional Acidentes de trabalho com material corto-perfurante Discussão sobre o seguimento clínico de TB e hepatites

Gabinete de acção social Folhetos de informação aos utentes Atenção médica à violência sexual

Higienização Discussão do circuito dos lixos

Gabinete de vigilância epidemiológica

Actualização de informação sobre surtos e epidemias no país

Comissão de ética Aspectos éticos x infecções, sigilo, apoio na pesquisa

Centro de formação

Colaboração em formações sobre conceito de infecção, precauções universais e TB.

CCI/CSE Colaboração do Centro de Formação/CSE

Campanhas de lavagem das mãos: 2007 - Tema central- Técnica da lavagem das mãos 2009 - Tema central - 5 momentos da lavagem das mãos 2011 - Tema central - auto-avaliação para a lavagem das mãos (questionário da OMS) 2013 - Tema central - 5ª meta internacional de segurança do doente

O Centro de Formação obteve a certificação da AENOR em 2013.

Inquérito de prevalência de IACS CSE – Junho 2014

Segundo o Protocolo versão 4.2 do Programa Nacional de

Controlo de Infecções de Portugal e European Centre for Disease Prevention and Control, ECDC

Inquérito de prevalência de IACS CSE – Junho 2014

• Metodologia indicada no Protocolo Versão 4.2 e Manual. • Aspectos particulares do preenchimento dos Formulários.

Inquérito de prevalência de IACS CSE – Junho 2014

• 122 processos revistos com critérios de inclusão.

• Prevalência de prováveis IACS na CSE – 15,57% (19/122)

• Enfermarias regulares (sem UCI nem Cuidados Intermédios dos recém-nascidos) – 9,3%

• Prevalência de prováveis IACS na UCI – média do 1º e 2º IPI = 58,8% (10/17)

Inquérito de prevalência de IACS CSE – Junho 2014

Comentários:

• Estes são dados preliminares.

• Havia já alerta da Microbiologia sobre infecções identificadas em doentes internados, com padrões de resistência preocupantes.

• A Microbiologia elaborou tabelas com os padrões de sensibilidade e resistência das bactérias identificadas nos últimos 7 anos e entregou, para divulgação aos clínicos.

Apoio da Microbiologia à CCI

2

4

0 0

2

21

4

10

6 6 7 7 7 7

0

30 30

3

10

8

4 4

27

3

7

30

0

5

10

15

20

25

30

35

S

I

R

Sem dados

Escherichia coli 2013. Lab CSE. Microbiologia Agostinho, J

Apoio da Microbiologia à CCI

49

23

17

30

24

16

19

27 45

19

0 10 20 30 40 50 60

Achromobacter denitrificans

Acinetobacter junii

Aerococcus viridans

Candida albicans

Candida glabrata

Candida krusei

Candida parapsilosis

Citrobacter freundii

Dermacoccus spp

Enterobacter cloacae

Enterococcus faecium

Globicatella sulfidifaciens

Kocuria kristinae

Kocuria varians

Micrococcus luteus/lylae

não identificado

Pasteurella pneumotropica

Providencia stuartii

Pseudomonas luteola

Salmonella spp

Serratia marcescens

Sphingomonas paucimobilis

Staphylococcus capitis

Staphylococcus epidermidis

Staphylococcus hominis

Staphylococcus lugdunensis

Staphylococcus sciuri

Stephanoascus ciferrii

Streptococcus constellatus

Streptococcus mitis/oralis

Streptococcus pyogenes

Trichosporon asahii

Fonte: Microbiologia CSE

Comissão de

Controlo da Infecção Hospitalar

Agentes biológicos isolados em amostras da UCI 2013 N=380

Apoio da Microbiologia à CCI

ANTIBIÓTICOS PARA BACILOS DE GRAM NEGATIVO

BACILOS DE GRAM NEGATIVO

Escherichia coli Klebsiela pneumoniae Enterobacter cloacae Proteus mirabilis Morganella morganii Enterobacter aerogenes Salmonella typhi Salmonella spp Shigella spp Citrobacter freundii Pseudomonas aeruginosa Acinetobacter baumannii

% S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados % S % R % SD Testados

Ampicilina 12,51 87,49 13,58 1814 0,3 99,7 9,75 664 17,62 82,38 18,57 193 26,11 73,89 13,25 203 0 100 8,89 82 3,23 96,77 16,22 31 47,86 52,14 7,14 117 60,78 39,22 15 51 17,24 82,76 14,71 29 8,33 91,67 27,27 72 0 100 66,08 96 1,7 98,3 29,88 176

Amoxicilina 12,84 87,16 49,55 1059 0 100 47,72 389 0 100 41,77 99 23,97 76,03 48,29 121 0 100 38,89 55 0 100 48,65 19 33,33 66,67 54,76 57 62,5 37,5 46,67 32 16,67 83,33 64,71 12 0 100 48,48 51 0 100 81,27 53 0 100 66,93 83

Ampicilina + Sulbactam 27,61 72,39 28,4 1503 28,35 71,65 23,66 568 21,97 78,03 27 173 70,18 29,82 26,92 171 6,94 93,06 20 72 18,52 81,48 27,03 27 79,65 20,35 10,32 113 57,45 42,55 21,67 47 42,11 57,89 44,12 19 10,7 89,83 40,4 59 0 100 72,44 78 50,96 49,04 37,45 157

Amoxicilina + Ácido clavulânico 54,32 45,68 79,03 440 64,67 35,33 77,55 167 2,34 97,66 45,99 128 79,31 20,69 75,21 58 0 100 28,89 64 0 100 29,73 26 100 0 81,75 23 100 0 60 24 35,71 64,29 58,82 14 4,23 95,77 8,28 71 0 100 75,62 69 0 100 55,78 111

Ticarcilina 17,24 82,76 72,08 586 1,14 98,86 76,34 176 47,27 52,73 76,79 55 19,35 80,65 73,5 62 33,33 66,67 80 18 55,56 44,44 75,68 9 53,85 46,15 89,68 13 91,67 8,33 80 12 28,57 71,43 58,82 14 64,52 35,48 68,69 31 57,35 42,65 27,92 204 30,43 69,57 54,18 115

Ticarcilina + Ácido clavulânico 49,08 50,92 81,85 381 48,6 51,4 8562 107 69,44 30,56 84,81 36 61,9 38,1 82,05 42 100 0 88,89 10 100 0 83,78 6 100 0 92,86 9 75 25 86,67 8 100 0 85,29 5 86,96 13,04 76,77 23 62,89 37,11 31,45 194 30,61 69,39 60,96 98

Piperacilina 13,54 86,46 15,2 1780 9,89 90,11 12,04 647 52,31 47,69 8,86 216 33,85 66,15 16,67 195 27,5 72,5 11,11 80 57,58 42,42 10,81 33 51,64 48,36 3,17 122 60 40 8,33 55 21,74 78,26 32,35 23 54,32 45,68 18,18 81 70,61 29,39 7,42 262 28,02 71,98 7,57 232

Piperacilina + Tazobactam 70,25 29,75 0,71 2084 55 45 0,54 740 76,69 23,31 0,42 236 84,28 15,72 2,14 229 86,67 13,33 0 90 78,38 21,62 0 37 98,41 1,59 0 126 93,22 6,78 1,67 59 68,75 31,25 5,88 32 88,17 11,83 6,06 93 70,46 29,54 0,71 281 34,26 65,74 0 251

Cefalotina 37,82 62,18 85,14 312 42,71 57,29 87,1 96 15 85 91,56 20 82,35 17,65 85,47 34 0 100 88,89 10 0 100 97,06 4 0 100 96,83 4 0 100 93,33 4 10 90 70,59 10 0 100 86,87 13 0 100 93,29 19 0 100 92,43 19

Cefuroxima 56,78 43,22 25,15 1571 43 57 81,61 607 50,8 49,2 21,1 187 90,45 9,55 23,93 178 0 100 14,44 77 64,29 35,71 24,32 28 0 100 10,32 113 0 100 16,67 50 12,5 87,5 29,41 24 82,89 17,11 23,23 76 2,15 97,85 67,14 93 0,58 99,42 31,08 173

Cefuroxima Acetil 56,99 43,01 28,44 1502 41,37 58,63 23,66 568 21,98 78,02 23,21 182 92,31 7,69 27,78 169 0 100 20 72 21,43 78,57 24,32 28 0 100 10,32 113 0 100 21,67 47 15,79 84,21 44,12 19 20,63 79,37 36,36 63 1,28 98,72 72,44 78 0 100 37,85 156

Cefotaxima 69,97 30,03 13,53 1815 46,08 53,92 17,75 664 66,83 33,17 14,77 202 95,07 4,93 13,25 203 69,51 30,49 8,89 82 75 25 13,51 32 100 0 7,14 117 94,12 5,88 15 51 86,21 13,79 14,71 29 86,84 13,16 23,23 76 2,08 97,92 66,08 96 4 96 30,28 175

Ceftazidima 64,18 35,82 0,38 2091 45,49 54,51 0,13 743 69,1 30,9 0,42 236 89,57 10,43 1,71 230 74,44 25,56 0 90 78,38 21,62 0 37 99,21 0,79 0 126 94,92 5,08 1,67 59 87,88 12,12 2,94 33 86,17 13,83 5,05 94 77,3 22,7 0,35 282 33,86 66,14 0 251

Cefopodoxima 68,07 31,93 29,59 1475 52,74 47,26 25,27 656 27,22 72,78 24,05 180 96,41 3,59 28,63 167 16,42 83,58 25,56 67 21,43 78,57 24,32 28 100 0 11,11 112 93,62 6,38 21,67 47 100 0 44,12 19 20,63 79,37 36,36 63 5,19 94,81 72,79 77 0 100 37,85 156

Cefepima 61,72 38,28 15,25 1779 44,36 55,64 13,03 647 78,24 21,76 8,86 216 89,34 10,66 15,81 197 73,75 26,25 11,11 80 75,76 24,24 10,81 33 99,18 0,82 3,17 122 94,55 5,45 8,33 55 100 0 32,35 23 91,25 8,75 19,19 80 80,61 19,39 7,07 263 39,22 60,78 7,57 232

Aztreonam 26,09 73,91 86,85 276 40,74 59,26 89,11 81 60 40 85,23 35 53,57 46,43 88,03 28 25 75 91,11 8 100 0 86,49 5 100 0 92,86 9 100 0 86,67 8 100 0 88,24 4 83,33 16,67 81,82 18 60,33 39,67 34,98 184 4,17 95,83 61,75 96

Imipenem 99,52 0,48 0,23 2094 99,73 0,27 0,13 743 98,73 1,27 0,42 236 75,44 24,56 2,56 228 95,29 4,71 5,56 85 91,89 8,11 0 37 99,21 0,79 0 126 100 0 1,67 59 100 0 2,94 33 98,92 1,08 6,06 93 91,13 8,87 0,35 282 62,55 37,45 0 251

Meropenem 99,78 0,22 15,2 1780 99,54 0,46 13,04 647 100 0 8,86 216 99,49 0,51 15,38 198 100 0 11,11 80 90,91 9,09 10,81 33 99,18 0,82 3,17 122 100 0 8,33 55 100 0 32,35 23 98,75 1,25 19,19 80 92,75 7,25 7,42 262 59,43 40,57 15,54 212

Amicacina 77,5 22,5 71,84 591 84,18 15,82 76,21 177 89,1 10,9 76,79 55 100 0 73,5 62 77,78 22,22 80 18 100 0 75,68 9 0 100 89,68 13 0 100 80 12 0 100 58,82 14 100 0 68,67 31 84,47 15,53 27,21 206 62,83 37,17 54,98 113

Gentamicina 58,26 41,74 0,24 2094 44,34 55,66 0,27 742 73,31 26,69 0,42 236 65,67 34,33 0,43 233 57,78 42,22 0 90 78,38 21,62 0 37 0 100 0 126 0 100 1,67 59 0 100 2,94 33 86,17 13,83 5,05 94 75,89 24,11 0,35 282 40,4 59,6 0,4 250

Tobramicina 54,68 45,32 0,34 2092 38,36 61,64 0,13 743 70,76 29,24 0,42 236 77,68 22,32 0,43 233 55,56 44,44 0 90 75,68 24,32 0 37 0 100 0 126 0 100 1,67 59 0 100 2,94 33 86,17 13,83 5,05 94 79,79 20,21 0,35 282 62,55 37,45 0 251

Ciprofloxacina 49,83 50,17 0,19 2095 56,66 43,34 0,13 743 87,29 12,71 0,42 236 87,12 12,88 0,43 233 56,67 43,33 0 90 89,19 10,81 0 37 97,62 2,38 0 126 96,61 3,39 1,67 59 93,94 6,06 2,94 33 85,11 14,89 5,05 94 76,95 23,05 0,35 282 40,64 59,36 0 251

Levofloxacina 50 50 21,96 1638 65,72 34,28 14,92 633 92,57 7,43 14,77 202 95,38 4,62 16,67 195 61,84 38,16 15,56 76 93,94 6,06 10,81 33 97,48 2,52 5,56 119 95,92 4,08 18,33 49 95,83 4,17 29,41 24 85 15 19,19 80 70 30 64,66 100 44,69 55,31 28,69 179

Pefloxacina 52,76 42,24 87,9 254 64,18 35,82 90,99 67 93,75 6,25 86,5 32 84 16 89,37 25 37,5 62,5 91,11 8 100 0 86,49 5 100 0 97,62 3 100 0 90 6 100 0 88,24 4 100 0 82,83 17 71,86 28,14 40,99 167 25,56 74,44 64,14 90

Nitrofurantoína 84,75 15,25 78,14 459 54,6 45,4 78,09 163 41,67 58,33 89,87 24 0 100 82,48 41 16,67 83,33 86,67 12 50 50 89,19 4 25 75 96,83 4 100 0 93,33 4 100 0 67,65 11 82,35 17,65 82,83 17 0 100 92,93 20 0 100 91,63 21

Tabela com o padrão de sensibilidade e resistência das bactérias identificadas na Microbiologia da CSE

Agostinho J, Microbiologia CSE

Casos laboratoriais semanais Dengue – 2014 (Ângela Santos, Laboratório CSE)

2014 Total testes IgM IgG Atg NS1 IgM+IgG IgM+IgG+Ag NS1 IgM+Atg NS1 C. suspeitos C. Confirmados

Janeiro

30 Dezembro a 5 Janeiro 50 5 6 4 5 1 0 11 4

de 6 a 12 Janeiro 96 16 12 9 11 2 0 28 9

de 13 a 19 Janeiro 123 8 19 16 8 2 2 27 16

de 20 a 26 Janeiro 135 14 18 17 10 0 0 32 17

27 Janeiro a 2 Fevereiro 182 14 18 25 7 2 4 32 25

Fevereiro

de 3 a 9 Fevereiro 132 16 25 22 7 0 1 41 22

de 10 a 16 Fevereiro 149 17 23 20 12 2 4 40 20

de 17 a 23 Fevereiro 159 19 27 8 15 1 1 46 8

de 23 Fevereiro a 2 Março 172 15 36 15 9 2 2 51 15

Março

de 3 a 9 Março 118 9 22 16 8 1 1 31 16

de 10 a 16 Março 171 27 42 17 18 2 6 69 17

de 17 a 23 Março 156 19 34 14 17 1 1 53 14

de 24 a 30 Março 146 17 33 10 13 0 0 50 10

Abril

de 31 Março a 06 Abril 153 16 39 15 12 4 4 55 15

de 7 a 13 Abril 194 24 43 13 17 2 3 67 13

de 14 a 20 Abril 178 22 31 10 13 1 1 53 10

de 21 a 27 Abril 268 25 57 14 15 0 1 82 14

de 28 Abril a 4 Maio 277 39 88 20 28 2 3 127 20

Maio

de 5 a 11 Maio 425 48 93 26 34 7 7 141 26

de 12 a 18 Maio 559 52 103 16 35 2 2 155 16

de 19 a 25 Maio 495 49 81 13 32 2 4 130 13

de 26 Maio a 1 Junho 9 3 5 0 3 0 0 8 0

Junho

de 1 a 8 Junho 113 10 24 7 5 0 1 34 7

de 9 a 15 Junho 308 19 43 13 14 2 2 62 13

de 16 a 22 Junho 195 15 29 6 8 0 0 44 6

de 23 a 29 Junho 160 9 35 5 7 2 2 44 5

de 30 Junho a 6 Julho 133 8 28 3 3 1 1 36 3

Julho

de 7 a 13 de Julho 117 6 19 0 3 0 0 25 0

de 14 a 20 de Julho 93 4 14 1 4 0 0 18 1

de 21 a 27 de Julho 81 2 12 0 1 0 0 14 0

de 28 Julho a 3 Agosto 103 6 24 1 6 0 0 30 1

Agosto de 4 a 10 de Agosto 82 4 11 0 3 0 0 15 0

OBS: Na semana de 26 de Maio a 1 de Junho e inicio da semana de 1 a 8 de Junho houve falta de testes devido ao grande número de

pedidos, por conseguinte não foi realizado o teste para Serologia da Dengue durante algum tempo dentro deste periodo.

Desafios

Para a CCI, CSE e para as diferentes comissões em colaboração:

• Aperfeiçoar a recolha de informações: epidemiologia e microbiologia

• Informatização generalizada dos processos clínicos

• Aumentar a capacidade e equipamento do laboratório

• Melhorar a relação entre a clínica e o laboratório

• Participar na vigilância epidemiológica das resistências aos antimicrobianos

• Manter um ritmo de trabalho no controlo das IACS, independentemente de catástrofes e surtos.

Equipa

Comissão de Controlo da Infecção da CSE (CCI/CSE) • Helena V Pereira (Coordenadora) • Ângela Santos • Fernando Flora • Roygue Alfredo • Odete Cadete • Ana Cadete • Beleza Virgílio (Enf/Higienização) Comissão Operativa para o Dengue/ DVE /Colaboradores na Formação • Rui Pinto (Direcção CSE) • Membros da CCI/CSE • Conceição Pitra (Direcção CSE) • Esmael Tomás (UCD) • Alice Martins (GDQ) • Ana Abreu (Med. Int.)

• João Teta (Pediat) • Joaquim Agostinho (Lab) • Manuela Neto (Med. Int.) • Marta Epalanga (Lab) • Raul Feio (Epidemiol.) • Armando J.Lima (Med. Int/C. Ética)

Obrigada