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Estado da Paraíba N° 7.334 http://www.al.pb.gov.br João Pessoa - Sexta-feira, 24 de Março de 2017 CADERNO LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA 1° VICE-PRESIDENTE DEPUTADO BOSCO CARNEIRO 2° VICE-PRESIDENTE DEPUTADO INÁCIO FALCÃO 3° VICE-PRESIDENTE DEPUTADO GENIVAL MATIAS 4° VICE-PRESIDENTE DEPUTADO EDMILSON SOARES 1° SECRETÁRIO DEPUTADO RICARDO BARBOSA 2° SECRETÁRIO DEPUTADO BRANCO MENDES 3° SECRETÁRIO DEPUTADO GALEGO SOUZA 4° SECRETÁRIO DEPUTADO JEOVÁ CAMPOS 1° SUPLENTE DEPUTADO LINDOLFO PIRES 2° SUPLENTE DEPUTADO DODA DE TIÃO 3° SUPLENTE DEPUTADO TIÃO GOMES 4° SUPLENTE DEPUTADO BUBA GERMANO DEPUTADO GERVÁSIO MAIA PRESIDENTE COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO TITULARES SUPLENTES 1. Dep. Estela Bezerra – Presidente 1. Dep. Inácio Falcão 2. Dep. Camila Toscano - Vice-Pres. 2. Dep. Bruno Cunha Lima 3. Dep. Adriano Galdino 3. Dep. Anísio Maia 4. Dep. Trócolli Júnior 4. Dep. Frei Anatácio 5. Dep. Hervázio Bezerra 5. Dep. Edmilson Soares 6. Dep. Genival Matias 6. Dep. Artur Filho 7. Dep. Daniella Ribeiro 7. Dep. Renato Gadelha COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 1. Dep. Edmilson Soares – Presidente 1. Dep. Anísio Maia 2. Dep. Frei Anastácio – Vice-Pres. 2. Dep. Artur Filho 3. Dep. Jeová Campos 3. Dep. Genival Matias 4. Dep. Nabor Wanderley 4. Dep. Hervázio Bezerra 5. Dep. João Gonçalves 5. Dep. Estela Bezerra 6. Dep. Tovar Correia Lima 6. Dep. Janduhy Carneiro 7. Dep. Jutay Meneses 7. Dep. Arnaldo Monteiro COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTOS 1. Dep. Anísio Maia 1. Dep. Nabor Wanderley 2. Dep. Jullys Roberto 2. Dep. Caio Roberto 3. Dep. Edmilson Soares 3. Dep. Zé Paulo de Santa Rita 4. Dep. Bosco Carneiro 4. Dep. Doda de Tião 5. Dep. Daniella Ribeiro 5. Dep. Ricardo Marcelo COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO, TURISMO E MEIO AMBIANTE 1. Dep. Jeová Campos - Presidente 1. Dep. Raniery Paulino 2. Dep. Renato Gadelha - Vice-Pres. 2. Dep. Janduhy Carneiro 3. Dep. Bosco Carneiro 3. Dep. Doda de Tião 4. Dep. João Gonçalves 4. Dep. Inácio Falcão 5. Dep. Adrianno Galdino 5. Dep. Zé Paulo de Santa Rita COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO, SERVIÇO PÚBLICO E SEGURANÇA 1. Dep. Bosco Carneiro 1. Dep. Nabor Wanderley 2. Dep. Tião Gomes 2. Dep. Zé Paulo de Santa Rita 3. Dep. Adriano Galdino 3. Dep. Antônio Mineral 4. Dep. Trócolli Júnior 4. Dep. Guilerme Almeida 5. Dep. Bruno Cunha Lima 5. Dep. Camila Toscano COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO, ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICNIONAL 1. Dep. Hervázio Bezerra 1. Dep. Raniery Paulino 2. Dep. Jullys Roberto 2. Dep. Galego Souza 3. Dep. Doda de Tião 3. Dep. Ricardo Marcelo 4. Dep. Antônio Mineral 4. Dep. Tovar Correia Lima 5. Dep. Renato Gadelha 5. Dep. Arnaldo Monteiro COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS 1. Dep. Frei Anastácio 1. Dep. Artur Filho 2. Dep. Raniery Paulino 2. Dep. Trócolli Júnior 3. Dep. João Gonçalves 3. Dep. Genival Matias 4. Dep. Galego Souza 4. Dep. Guilherme Almeida 5. Dep. Camila Toscano 5. Dep. João Henrique COMISSÃO DE DIREITOS DA MULHER 1. Dep. Estela Bezerra 1. Dep. Tião Gomes 2. Dep. Artur Filho 2. Dep. Ricardo Marcelo 3. Dep. Caio Roberto 3. Dep. Guilherme Almeida 4. Dep. Inácio Falcão 4. Dep. Galego Souza 5. Dep. Daniela Ribeiro 5. Dep. Jutay Meneses COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO CIDADÃ 1. Dep. Jeová Campos 1. Dep. João Henrique 2. Dep. Jullys Roberto 2. Dep. Arnaldo Monteiro 3. Dep. Caio Roberto 3. Dep. Antônio Mineral 4. Dep. Tovar Correia Lima 4. Dep. Janduhy Carneiro 5. Dep. Bruno Cunha Lima 5. Dep. Guilherme Almeida LEI Nº 10.860, DE 17 DE MARÇO DE 2017. AUTORIA: PODER EXECUTIVO Institui o Programa Especial de Paga- mento de Créditos Tributários - PEP, altera as Leis nºs 6.379, de 2 de dezem- bro de 1996, 8.567, de 10 de junho de 2008, 9.170, de 29 de junho de 2010, 10.094, de 27 de setembro de 2013, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA PARAÍBA; Faço saber que o Governador do Estado da Paraíba adotou a Medida Provisória n° 248, de 30 de novembro de 2016; que a Assembleia Legislativa aprovou, e eu, Gervásio Maia, Presidente da Mesa da Assembleia Legislativa, para os efeitos do disposto na Emenda Constitucional nº 32 de 2001 da Constituição Federal e do Art. 63, § 3º da Constituição do Estado da Pa- raíba c/c o Art. 236, § 2º da Resolução n° 1.578/2012 (Regimento Interno) da Assembleia Legislativa, PRO- MULGO, a seguinte Lei: Art. 1º Fica instituído o Programa Especial de Pa- gamento de Créditos Tributários - PEP, destinado a dispensar ou reduzir multas, juros e demais acrésci- mos legais relacionados com o crédito tributário do ICM e do ICMS, cujos fatos geradores tenham ocor- rido até 30 de junho de 2016, observado o disposto neste artigo, nos arts. 2º a 4º desta Lei e nas demais normas previstas na legislação tributária (Convênio ICMS 124/16). § 1º O crédito tributário será consolidado na data do pagamento à vista ou da 1ª (primeira) parcela, com- preendendo o valor do tributo com todos os acrésci- mos legais previstos na legislação tributária vigente no Estado da Paraíba, na data dos respectivos fatos geradores da obrigação tributária. § 2º Poderão ser incluídos no programa os valores espontaneamente denunciados pelo sujeito passivo à repartição fazendária, relacionados aos fatos gerado- LEIS PRESIDÊNCIA

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Estado da ParaíbaN° 7.334 http://www.al.pb.gov.br João Pessoa - Sexta-feira, 24 de Março de 2017CADERNO LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

1° VICE-PRESIDENTE DEPUTADO BOSCO CARNEIRO

2° VICE-PRESIDENTE DEPUTADO INÁCIO FALCÃO

3° VICE-PRESIDENTE DEPUTADO GENIVAL MATIAS

4° VICE-PRESIDENTE DEPUTADO EDMILSON SOARES

1° SECRETÁRIO DEPUTADO RICARDO BARBOSA

2° SECRETÁRIO DEPUTADO BRANCO MENDES

3° SECRETÁRIO DEPUTADO GALEGO SOUZA

4° SECRETÁRIO DEPUTADO JEOVÁ CAMPOS

1° SUPLENTE DEPUTADO LINDOLFO PIRES

2° SUPLENTE DEPUTADO DODA DE TIÃO

3° SUPLENTE DEPUTADO TIÃO GOMES

4° SUPLENTE DEPUTADO BUBA GERMANO

DEPUTADO GERVÁSIO MAIAPRESIDENTE

COMISSÕES PERMANENTESCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO

TITULARES SUPLENTES1. Dep. Estela Bezerra – Presidente 1. Dep. Inácio Falcão

2. Dep. Camila Toscano - Vice-Pres. 2. Dep. Bruno Cunha Lima

3. Dep. Adriano Galdino 3. Dep. Anísio Maia

4. Dep. Trócolli Júnior 4. Dep. Frei Anatácio

5. Dep. Hervázio Bezerra 5. Dep. Edmilson Soares

6. Dep. Genival Matias 6. Dep. Artur Filho

7. Dep. Daniella Ribeiro 7. Dep. Renato Gadelha

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

1. Dep. Edmilson Soares – Presidente 1. Dep. Anísio Maia

2. Dep. Frei Anastácio – Vice-Pres. 2. Dep. Artur Filho

3. Dep. Jeová Campos 3. Dep. Genival Matias

4. Dep. Nabor Wanderley 4. Dep. Hervázio Bezerra

5. Dep. João Gonçalves 5. Dep. Estela Bezerra

6. Dep. Tovar Correia Lima 6. Dep. Janduhy Carneiro7. Dep. Jutay Meneses 7. Dep. Arnaldo Monteiro

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTOS

1. Dep. Anísio Maia 1. Dep. Nabor Wanderley

2. Dep. Jullys Roberto 2. Dep. Caio Roberto

3. Dep. Edmilson Soares 3. Dep. Zé Paulo de Santa Rita

4. Dep. Bosco Carneiro 4. Dep. Doda de Tião

5. Dep. Daniella Ribeiro 5. Dep. Ricardo Marcelo

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO, TURISMO E MEIO AMBIANTE

1. Dep. Jeová Campos - Presidente 1. Dep. Raniery Paulino

2. Dep. Renato Gadelha - Vice-Pres. 2. Dep. Janduhy Carneiro

3. Dep. Bosco Carneiro 3. Dep. Doda de Tião

4. Dep. João Gonçalves 4. Dep. Inácio Falcão

5. Dep. Adrianno Galdino 5. Dep. Zé Paulo de Santa Rita

COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO, SERVIÇO PÚBLICO E SEGURANÇA

1. Dep. Bosco Carneiro 1. Dep. Nabor Wanderley

2. Dep. Tião Gomes 2. Dep. Zé Paulo de Santa Rita

3. Dep. Adriano Galdino 3. Dep. Antônio Mineral

4. Dep. Trócolli Júnior 4. Dep. Guilerme Almeida

5. Dep. Bruno Cunha Lima 5. Dep. Camila Toscano

COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO, ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICNIONAL

1. Dep. Hervázio Bezerra 1. Dep. Raniery Paulino

2. Dep. Jullys Roberto 2. Dep. Galego Souza

3. Dep. Doda de Tião 3. Dep. Ricardo Marcelo

4. Dep. Antônio Mineral 4. Dep. Tovar Correia Lima

5. Dep. Renato Gadelha 5. Dep. Arnaldo Monteiro

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

1. Dep. Frei Anastácio 1. Dep. Artur Filho

2. Dep. Raniery Paulino 2. Dep. Trócolli Júnior

3. Dep. João Gonçalves 3. Dep. Genival Matias

4. Dep. Galego Souza 4. Dep. Guilherme Almeida

5. Dep. Camila Toscano 5. Dep. João Henrique

COMISSÃO DE DIREITOS DA MULHER1. Dep. Estela Bezerra 1. Dep. Tião Gomes

2. Dep. Artur Filho 2. Dep. Ricardo Marcelo

3. Dep. Caio Roberto 3. Dep. Guilherme Almeida

4. Dep. Inácio Falcão 4. Dep. Galego Souza

5. Dep. Daniela Ribeiro 5. Dep. Jutay Meneses

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO CIDADÃ

1. Dep. Jeová Campos 1. Dep. João Henrique

2. Dep. Jullys Roberto 2. Dep. Arnaldo Monteiro

3. Dep. Caio Roberto 3. Dep. Antônio Mineral

4. Dep. Tovar Correia Lima 4. Dep. Janduhy Carneiro

5. Dep. Bruno Cunha Lima 5. Dep. Guilherme Almeida

LEI Nº 10.860, DE 17 DE MARÇO DE 2017.AUTORIA: PODER EXECUTIVO

Institui o Programa Especial de Paga-mento de Créditos Tributários - PEP, altera as Leis nºs 6.379, de 2 de dezem-bro de 1996, 8.567, de 10 de junho de 2008, 9.170, de 29 de junho de 2010, 10.094, de 27 de setembro de 2013, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA PARAÍBA;Faço saber que o Governador do Estado da Paraíba adotou a Medida Provisória n° 248, de 30 de novembro de 2016; que a Assembleia Legislativa aprovou, e eu, Gervásio Maia, Presidente da Mesa da Assembleia Legislativa, para os efeitos do disposto na Emenda Constitucional nº 32 de 2001 da Constituição Federal e do Art. 63, § 3º da Constituição do Estado da Pa-raíba c/c o Art. 236, § 2º da Resolução n° 1.578/2012 (Regimento Interno) da Assembleia Legislativa, PRO-MULGO, a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o Programa Especial de Pa-gamento de Créditos Tributários - PEP, destinado a dispensar ou reduzir multas, juros e demais acrésci-mos legais relacionados com o crédito tributário do ICM e do ICMS, cujos fatos geradores tenham ocor-rido até 30 de junho de 2016, observado o disposto neste artigo, nos arts. 2º a 4º desta Lei e nas demais normas previstas na legislação tributária (Convênio ICMS 124/16).

§ 1º O crédito tributário será consolidado na data do pagamento à vista ou da 1ª (primeira) parcela, com-preendendo o valor do tributo com todos os acrésci-mos legais previstos na legislação tributária vigente no Estado da Paraíba, na data dos respectivos fatos geradores da obrigação tributária.

§ 2º Poderão ser incluídos no programa os valores espontaneamente denunciados pelo sujeito passivo à repartição fazendária, relacionados aos fatos gerado-

LEIS

P RESIDÊNCIA

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DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO - Sexta-Feira, 24 de Março de 20172

res do ICMS ocorridos até a data prevista no “caput” deste artigo, observado o disposto no § 3º.

§ 3º Para efeitos do disposto no § 2º deste artigo, poderão ser pagas as dívidas relacionadas a fatos geradores ocorridos até 30 de junho de 2016, de pessoas físicas ou jurídicas, por sujeito passivo, constituídas ou não, com exigibilidade suspensa ou não, inscritas ou não em Dívida Ativa, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior, não integral-mente quitado, ainda que cancelado por falta de pagamento.

§ 4º As disposições deste artigo também se aplicam a créditos tributários já parcelados, inclusive, aos parcelamentos em curso.

Art. 2º O sujeito passivo, para usufruir os benefí-cios do programa, deve fazer a adesão ao mesmo, no período de 15 de dezembro de 2016 a 29 de de-zembro de 2016, cuja formalização será feita com o pagamento à vista ou da 1ª (primeira) parcela.

§ 1º A formalização da adesão ao Programa Espe-cial de Pagamento de Créditos Tributários - PEP implica o reconhecimento dos débitos fiscais nele incluídos, ficando condicionada à desistência de eventuais ações ou embargos à execução fiscal, com renúncia ao direito sobre o qual se fundam, e da desistência de eventuais impugnações, defesas e recursos apresentados no âmbito administrativo, bem como ao atendimento dos seguintes requisitos, de forma cumulativa:

I - pagamento do valor integral do débito à vista ou da 1ª (primeira) parcela no prazo previsto no “caput” deste artigo;

II - confissão irrevogável e irretratável dos respecti-vos débitos, bem como concordância expressa com a execução de garantias ou conversão em renda de depósitos judiciais existentes, em caso de perda do parcelamento concedido nos termos deste artigo e dos arts. 1º, 3º e 4º desta Lei;

III - renúncia a eventuais verbas sucumbenciais, inclusive honorários advocatícios, em desfavor do Estado da Paraíba;

§ 2º Para efeitos do § 1º deste artigo, o sujeito pas-sivo deverá protocolizar requerimento de extinção do processo com resolução do mérito, nos termos da alínea “c” do inciso III do art. 487 da Lei Federal

nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Pro-cesso Civil, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do pagamento integral à vista ou da primeira parcela, na hipótese de parcelamento.

Art. 3º Os créditos tributários consolidados terão redução de 100% (cem por cento) das multas de mora e de ofício e de 50% (cinquenta por cento) dos juros de mora, para pagamento à vista até o último dia de adesão ao programa.

§ 1º Os créditos tributários decorrentes, exclusiva-mente, de penalidade pecuniária por descumpri-mento de obrigações acessórias, terão redução de 70% (setenta por cento) do seu valor.

§ 2º Os créditos tributários consolidados superio-res a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) poderão ser divididos em até 6 (seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, com as mesmas reduções previstas no “caput” e no § 1º deste artigo.

§ 3º Para efeitos do disposto no § 2º deste artigo, o contribuinte que optar por parcelar o valor devido deverá recolher a primeira parcela até o dia 29 de dezembro de 2016, ficando as demais a serem pagas nos meses subsequentes até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC acumulada mensalmente, calcu-lados a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da adesão até o mês anterior ao do pagamento, acrescidos de 1% (um por cento) no mês do paga-mento.

§ 4º O parcelamento será automaticamente extin-to, se, após a adesão ao programa e durante a sua vigência, ocorrer ausência do pagamento, por mais de 90 (noventa) dias, a contar da data do vencimen-to de qualquer parcela, situação em que, o sujeito passivo perde, a partir da extinção, o direito aos benefícios autorizados nos termos deste artigo e dos arts. 1º, 2º e 4º desta Lei, devendo ser efetuada a exigibilidade imediata da totalidade do crédito remanescente não pago.

Art. 4º O benefício previsto no art. 1º desta Lei não confere ao sujeito passivo beneficiado qualquer direito à restituição ou compensação das impor-tâncias já pagas.

Art. 5º O inciso X do “caput” do art. 11 da Lei nº 6.379, de 2 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

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Sexta-Feira, 24 de Março de 2017 - DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO 3

“X - 29% (vinte e nove por cento), nas operações internas realizadas com fumo, cigarro e demais artigos de tabacaria.”.

Art. 6º A Lei nº 8.567, de 10 de junho de 2008, passa a vigorar:

I - com nova redação dada aos §§ 3º, 5º e 6º do art. 2º:

“§ 3º O valor dos recursos recebidos pelos clubes beneficiários será convertido em ingressos que serão trocados por cupons fiscais de consumidores finais, pessoa física, ou por Documentos Auxilia-res da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica para Consumidor Final - DANFE-NFC-e, pessoa física, na forma da legislação específica, sem prejuízo do disposto no § 4º deste artigo.”;

“§ 5º Para efeitos do disposto no § 3º deste artigo, os clubes beneficiários do Programa Gol de Placa serão responsáveis pelos postos de troca dos ingressos, devendo divulgar, com antecedência, os horários e os locais de funcionamento.

§ 6º Os postos de troca deverão cadastrar os cupons fiscais de consumidores finais, pessoa física, ou os DANFE-NFC-e, pessoa física, nos termos de layout disponibilizado pela Secretaria de Estado da Ju-ventude, Esporte e Lazer - SEJEL, informando, no mínimo, os seguintes dados:

I - o nome e o CPF do consumidor final, pessoa física;II - o número do cadastro do Programa Bolsa Famí-lia, quando aplicável;III - os números dos cupons fiscais (COO) ou os números e série dos DANFE-NFC-e, pessoa física;IV - a inscrição estadual da empresa emissora dos cupons fiscais ou dos DANFE-NFC-e, pessoa físi-ca;V - os valores dos cupons fiscais ou dos DANFE-NFC-e, pessoa física.”;

II - acrescida dos §§ 3º e 4º ao art. 4º com as res-pectivas redações:

“§ 3º O clube que disputar menos de 4 (quatro) partidas como mandante na Copa do Brasil poderá utilizar até 50% (cinquenta por cento) de sua cota de ingressos desta competição no Campeonato Brasileiro da Série C ou da Série D.

§ 4º O clube que disputar menos de 4 (quatro) par-

tidas como mandante na Copa do Nordeste poderá utilizar até 50% (cinquenta por cento) de sua cota de ingressos desta competição no Campeonato Paraibano.”.

Art. 7º Fica acrescentado o inciso III ao “caput” do art. 3º da Lei nº 9.170, de 29 de junho de 2010, com a seguinte redação:

“III - protestar extrajudicialmente a Certidão de Dívida Ativa do Estado da Paraíba de quaisquer créditos tributários não ajuizados ou em execução fiscal, conforme previsto no parágrafo único do art. 1º da Lei nº 9.492, de 10 de setembro de 1997.”.

Art. 8º A Lei nº 10.094, de 27 de setembro de 2013, passa a vigorar:

I - com nova redação dada aos seguintes disposi-tivos:a) inciso V do “caput” do art. 4º:

“V - o endereço eletrônico que venha a ser a ele disponibilizado pela Administração Tributária Esta-dual, observado o disposto no art. 4º-A desta Lei.”;

b) alínea “a” do inciso III do “caput”, inciso III do “caput” do § 3º e o § 4º, do art. 11:

“a) envio ao endereço eletrônico disponibilizado ao contribuinte ou responsável pela Administração Tributária Estadual, observado o contido no inciso V do art. 4º e no art. 4º-A desta Lei;”;

“III - se por meio eletrônico:

a) na data em que o sujeito passivo efetuar a consulta no endereço eletrônico a ele disponibilizado pela Administração Tributária Estadual;

b) 15 (quinze) dias após a data registrada do envio, se não houver acesso neste período; ”;

“§ 4º Para fins do disposto na alínea “a” do inciso III do “caput” deste artigo, o endereço eletrônico disponibilizado pela Secretaria de Estado da Re-ceita para a comunicação eletrônica com o sujeito passivo deverá ser implementado mediante seu credenciamento, e a Administração Tributária Es-tadual informar-lhe-á as normas e condições de sua utilização e manutenção.”;

c) alínea “b” do inciso III do “caput” do art. 46:

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DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO - Sexta-Feira, 24 de Março de 20174

“b) envio ao endereço eletrônico disponibilizado ao contribuinte ou responsável pela Administração Tributária Estadual.”;

II - acrescida dos seguintes dispositivos, com as respectivas redações:

a) art. 4º-A:

“Art. 4º-A. Fica instituída a comunicação eletrônica entre a Secretaria de Estado da Receita - SER e o sujeito passivo, por meio do Domicílio Tributário Eletrônico - DT-e, sem prejuízo de outras disposi-ções na forma prevista na legislação.

§ 1º A Secretaria de Estado da Receita utilizará a comunicação eletrônica para, dentre outras fina-lidades:

I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos;

II - encaminhar notificações e intimações;

III - expedir avisos em geral.

§ 2º A legislação poderá estabelecer a obrigatorieda-de ou a adesão mediante opção do sujeito passivo, da utilização do Domicílio Tributário Eletrônico - DT-e, podendo dispensá-lo a quem a ele se obriga, bem como autorizá-lo a quem a ele não se obriga.

§ 3º A comunicação eletrônica será considerada pessoal para todos os efeitos legais.

§ 4º No interesse da Receita Estadual, a comuni-cação com o sujeito passivo credenciado a que se refere o § 8º do art. 11 poderá ser realizada mediante outras formas previstas na legislação.”;

b) § 8º ao art. 11:“§ 8º Para efeitos do disposto no § 4º deste artigo, ao sujeito passivo credenciado será atribuído registro e acesso com tecnologia que preserve o sigilo, a identificação, a autenticidade e a integridade das comunicações.”.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Paço da Assembleia Legislativa do Estado da Para-íba, “Casa de Epitácio Pessoa”, João Pessoa, 17 de março de 2017.

LEI Nº 10.861, DE 17 DE MARÇO DE 2017.AUTORIA: PODER EXECUTIVO

Estabelece critérios para regulari-zação de terrenos pertencentes à CEHAP remanescentes de projetos habitacionais e que não serão destina-dos aos futuros projetos habitacionais da empresa.

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA PARAÍBA;Faço saber que o Governador do Estado da Para-íba adotou a Medida Provisória n° 249, de 30 de novembro de 2016; que a Assembleia Legislativa aprovou, e eu, Gervásio Maia, Presidente da Mesa da Assembleia Legislativa, para os efeitos do disposto na Emenda Constitucional nº 32 de 2001 da Consti-tuição Federal e do Art. 63, § 3º da Constituição do Estado da Paraíba c/c o Art. 236, § 2º da Resolução n° 1.578/2012 (Regimento Interno) da Assembleia Legislativa, PROMULGO, a seguinte Lei:

Art. 1º A Companhia Estadual de Habitação Popu-lar (CEHAP) poderá adotar as medidas tendentes a alienar, mediante compra e venda e promessa de compra e venda, lotes remanescentes ocupados com moradias e os terrenos que não serão utilizados em futuros empreendimentos habitacionais da empresa, observando o art. 48, “e”, do Regimento Interno da CEHAP.

§ 1º A alienação de bens previstos no caput deste artigo dependerá de autorização, mediante resolu-ção do Conselho de Administração da CEHAP, na qual deverão ficar evidenciadas a oportunidade e conveniência para o interesse público.

§ 2º A alienação ocorrerá quando não houver in-teresse público, econômico ou social em manter o imóvel no domínio da CEHAP, por resolução de seu Conselho de Administração, nem estejam concor-rendo ou tenham concorrido para comprometer a integridade das áreas de uso comum do povo, de mobilidade urbana, de preservação ambiental ou necessárias à preservação dos ecossistemas naturais

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Sexta-Feira, 24 de Março de 2017 - DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO 5

e de implantação de programas ou ações de regu-larização fundiária de interesse social.

§ 3º A CEHAP verificará a regularidade cadastral dos imóveis a serem alienados e procederá aos ajus-tes eventualmente necessários durante o processo de alienação.§ 4º A alienação prevista no caput deste artigo será feita para imóveis que, comprovadamente, na data da publicação desta Lei, estiverem edificados há mais de dez anos e se comprove, até a data da formalização do contrato de alienação, a quitação dos tributos incidentes sobre o imóvel.

Art. 2º Os valores dos imóveis, objeto de alienação, para efeito de celebração de contrato de compra e venda, serão os valores de mercado, excluídas eventuais benfeitorias construídas pelo ocupante, e serão apurados pelo Setor de Avaliação da CEHAP ou por serviços de terceiros especializados por ela contratados, devendo os respectivos laudos, para os fins previstos nesta Lei, ser homologados pelo Conselho de Administração da CEHAP.

Art. 3º A venda de terrenos da CEHAP será feita mediante concorrência ou leilão público, observa-das as seguintes condições:I - na venda por leilão público, a publicação do edital observará as mesmas disposições legais aplicáveis à concorrência pública;II - os licitantes apresentarão propostas ou lances distintos para cada terreno;III - no caso de leilão público, o arrematante pa-gará, no ato do pregão, sinal correspondente a, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do valor da arrematação, complementando o preço no prazo e nas condições previstas no edital, sob pena de per-der, em favor da CEHAP, o valor correspondente ao sinal e, em favor do leiloeiro, se for o caso, a respectiva comissão;IV - o leilão público será realizado por leiloeiro oficial ou por servidor especialmente designado;V - quando o leilão público for realizado por leilo-eiro oficial, a respectiva comissão será, na forma do regulamento ou edital, de até 5% (cinco por cento) do valor da arrematação e será paga pelo arrema-tante, juntamente com o sinal;

VI - o preço mínimo de venda será o fixado com base no art. 2º desta Lei e terá validade de doze meses; VII - demais condições previstas no regulamento e no edital de licitação.

Parágrafo único. Na impossibilidade, devidamente justificada, de realização de avaliação de precisão, será admitida avaliação expedita.

Art. 4º É assegurado ao ocupante, respeitado o valor da avaliação e demais critérios desta Lei, o direito de preferência, dispensada a licitação, para a aquisição do respectivo imóvel. Parágrafo único. Os ocupantes que não exercerem, conforme o caso, o direito de preferência, nos termos e condições previstos nesta Lei e em seu regulamento, terão o prazo de sessenta dias para desocupar o imóvel, findo o qual ficarão sujeitos ao pagamento de indenização pela ocupação ilícita, correspondente a 10% (dez por cento) do valor atua-lizado do imóvel, por ano ou fração de ano, até que a CEHAP seja reintegrada na posse do imóvel.

Art. 5º Constatado, no processo de habilitação, que os adquirentes prestaram declaração falsa sobre pré-requisitos necessários ao exercício da preferência, os respectivos contratos serão nulos de pleno direito, sem prejuízo das sanções penais aplicáveis, independentemente de notificação judi-cial ou extrajudicial, retornando automaticamente o imóvel ao domínio pleno da CEHAP e perdendo os compradores o valor correspondente aos paga-mentos eventualmente já efetuados.

Art. 6º O pagamento poderá ser:

I – em única parcela, com desconto de 15% (quinze por cento) sobre o maior valor entre o da avalição e o da arrematação, a ser pago no ato da assinatura do contrato;

II – em 06 (seis) parcelas, com desconto de 10%

(dez por cento) do valor do imóvel, devidamente

atualizadas pelo INPC;

III – em 12 (doze) parcelas, com desconto de 5%

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DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO - Sexta-Feira, 24 de Março de 20176

(cinco por cento) do valor do imóvel, devidamente atualizadas pelo INPC;

IV – nos demais casos, mediante pagamento, no ato da assinatura do contrato, de entrada mínima de 25% (vinte e cinco por cento) do valor do imóvel, a título de sinal e princípio de pagamento, e do saldo a ser quitado em até 30 (trinta) parcelas mensais e consecutivas, devidamente atualizadas pelo INPC.

Art. 7º As vendas a prazo serão formalizadas me-diante contrato de compra e venda ou promessa de compra e venda em que estarão previstas, dentre outras, as seguintes condições:

I - garantia, mediante hipoteca do domínio pleno, em primeiro grau e sem concorrência, quando for o caso;II - atualização mensal do saldo devedor e das prestações de amortização e juros e dos prêmios de seguros, no dia do mês correspondente ao da assinatura do contrato, com base no coeficiente de atualização aplicável ao depósito em caderneta de poupança com aniversário na mesma data;III - pagamento de prêmio mensal de seguro contra morte e invalidez permanente do adquirente;IV - na amortização ou quitação antecipada da dí-vida, o saldo devedor será atualizado, pro rata die, com base no último índice de atualização mensal aplicado ao contrato, no período compreendido entre a data do último reajuste do saldo devedor e o dia do evento;V - ocorrendo impontualidade na satisfação de qualquer obrigação de pagamento, a quantia devida corresponderá ao valor da obrigação, em moeda corrente nacional, atualizado pelo INPC acrescido de multa de mora de 2% (dois por cento) e de juros de 0,033% (trinta e três milésimos por cento) por dia de atraso ou fração;VI - a falta de pagamento de duas prestações, con-secutivas ou alternadas, importará o vencimento antecipado da dívida e a imediata execução do contrato;VII - obrigação de serem pagos, pelo adquirente, ta-xas, emolumentos e despesas referentes à venda.

Parágrafo único. A celebração dos contratos será precedida de prévia autorização do Conselho de

Administração da CEHAP.

Art. 8º Em caso de inadimplemento absoluto do devedor, este sujeitar-se-á às seguintes sanções:

I – rescisão do contrato;II – perda em favor da CEHAP, do equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do total da quantia paga em razão da compra e venda;III – restituição do imóvel;

§ 1º Considera-se inadimplemento absoluto por

parte do devedor a ocorrência das seguintes cir-

cunstâncias:

I – o atraso de mais de 02 (duas) parcelas, sucessivas ou alternadas;II – quando, em decorrência do atraso no pagamento das parcelas, a prestação se tornar inútil à CEHAP em relação aos fins precípuos do ato jurídico, des-critos nesta Lei.

§ 2º Em caso de inadimplemento absoluto, o imóvel, após ser restituído à CEHAP, poderá ser outra vez alienado, por concorrência ou leilão, após nova avaliação, a critério do Conselho de Administração da CEHAP, observados os mesmos critérios cons-tantes desta Lei.

Art. 9º A CEHAP, no prazo de até 180 (cento e oi-tenta) dias após a quitação dos contratos de compra e venda, promoverá o desmembramento da área alienada, mediante regular processo administrativo, bem como, efetivará todas as medidas necessárias para possibilitar a outorga, aos adquirentes, dos respectivos títulos definitivos de domínio, podendo ser prorrogado.

Art. 10. Os títulos definitivos de domínio dos imó-veis em razão da compra e venda somente serão outorgados pela CEHAP, por instrumento público, após a quitação total do preço e do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - ITBI por parte dos adquirentes.

Parágrafo único. As despesas decorrentes da trans-ferência e do registro dos imóveis serão suportadas

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Sexta-Feira, 24 de Março de 2017 - DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO 7

SECRETARIA LEGISLATIVA

PROJETO DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 1.270/2017AUTORIA: DEPUTADO RENATO GADELHA

integralmente pelos adquirentes.

Art. 11. Fica a CEHAP autorizada a realizar acordos em processos judiciais já em tramitação, obser-vados os critérios estabelecidos na presente Lei, constituindo-se título executivo judicial, nos termos da Lei Processual em vigor.

Art. 12. O prazo para adesão às condições estabe-lecidas na presente Lei é de 180 (cento e oitenta) dias a contar de sua publicação.

Art. 13. Os recursos oriundos da venda dos terrenos da CEHAP, apurados em decorrência da presente Lei, serão utilizados exclusivamente em novos pro-jetos de habitação popular, bem como no aporte de contrapartida a projetos desenvolvidos em parcerias com outros entes da Federação.

Art. 14. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Decreto nº 26.550/2005, publicado no DOE em 18.11.2005.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-blicação, com vigência até 31.12.2018, ressalvados os efeitos dos contratos firmados sob sua égide.

Paço da Assembleia Legislativa do Estado da Pa-raíba, “Casa de Epitácio Pessoa”, João Pessoa,17 de março de 2017.

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DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO - Sexta-Feira, 24 de Março de 20178

COMISSÃO DE CONSTI T UIÇÃO,JUSTIÇA E REDAÇÃO

SECRETARIA LEGISLATIVA

DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIAAS COMISSÕES

PARECER

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Sexta-Feira, 24 de Março de 2017 - DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO 9

REQUERIMEN TOS

REQUERIMENTO Nº 223/2017PEDIDO DE INFORMAÇÃO

AUTORIA: DEPUTADO RANIERY PAULINO

REQUERIMENTO Nº 375/2017INDICAÇÃO

AUTORIA: DEPUTADO BRUNO CUNHA LIMA

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DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO - Sexta-Feira, 24 de Março de 201710

REQUERIMENTO Nº 376/2017INDICAÇÃO

AUTORIA: DEPUTADO GERVÁSIO MAIAPRESIDENTE

REQUERIMENTO Nº 6.859/2017APELO

AUTORIA: DEPUTADO INÁCIO FALCÃO

REQUERIMENTO Nº 6.862/2017APELO

AUTORIA: DEPUTADO INÁCIO FALCÃO

REQUERIMENTO Nº 6.861/2017APELO

AUTORIA: DEPUTADO INÁCIO FALCÃO

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Sexta-Feira, 24 de Março de 2017 - DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO 11

REQUERIMENTO Nº 6.864/2017APELO

AUTORIA: DEPUTADO INÁCIO FALCÃO

REQUERIMENTO Nº 6.866/2017APELO

AUTORIA: DEPUTADO RANIERY PAULINO

REQUERIMENTO Nº 6.863/2017APELO

AUTORIA: DEPUTADO INÁCIO FALCÃO

REQUERIMENTO Nº 6.865/2017APELO

AUTORIA: DEPUTADO INÁCIO FALCÃO

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DIÁRIO DO PODER LEGISLATIVO - Sexta-Feira, 24 de Março de 201712

E X P E D I E N T E

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA PARAÍBAPraça João Pessoa s/n - Centro - João Pessoa PB

CEP 58013-900

SEVERINO MOTA NOGUEIRASECRETÁRIO LEGISLATIVO

FRANCISCO DE ASSIS ARAÚJODIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ACOMPANHAMENTO

E CONTROLE DO PROCESSO LEGISLATIVO

MARIA DE LOURDES MEDEIROS DE OLIVEIRADIRETORA DA DIVISÃO

DE PUBLICAÇÕES OFICIAIS

FRANCISCO DE SOUZA NETODIAGRAMADOR

EVERALDO FERNANDES DE OLIVEIRAEDITOR

REQUERIMENTO Nº 6.867/2017MOÇÃO DE APLAUSOS

AUTORIA: DEPUTADO RANIERY PAULINO

REQUERIMENTO Nº 6.869/2017SESSÃO ITINERANTE

AUTORIA: DEPUTADO RANIERY PAULINO

REQUERIMENTO Nº 6.868/2017MOÇÃO DE APLAUSOS

AUTORIA: DEPUTADO RANIERY PAULINO

EXPEDIENTE

P RESIDÊNCIA

CADERNO ADMINISTRATIVO