mergulhamos nas águas do tempo, mesmo sem compreender a sua essência
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Mergulhamosnas águasdo tempo,
mesmo sem compreender
a sua essência.
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A suave luz que cintilasobre as ondas,
que histórias terá para
nos contar?
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Viemos ao mundo para
conferir um sentido
à nossa vida,– mas o que
sabemos sobre o sentido da
vida?
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E se buscássemos no Google:
que respostas
haveríamos de
encontrar?
“O sentido da vida”,
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O primeiro resultado para a pesquisa no Google:
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O segundo resultado:
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Mais um resultado da nossa busca:
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Talvez a mãe da Mafalda
tenha a resposta:Estamos aqui
para realizarmos
coisas belas, para nos amarmos, e fazermos deste mundo
um mundo melhor.
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As nuvens passageiras, que lições
terão para nos ensinar?
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Somos todos navegantes.
A alma se assemelha a
um barco navegando
pelos mares do existir.
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Para que possamos avançar
adequadamente em direção à
plenitude do nosso ser,
é preciso içar as velas da nossa
interioridade.
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Um barco sem as velas hasteadas
como haverá de aproveitar o vento
e se dirigir aum porto seguro?
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A vela da alma se chama
Compaixão.
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O que sabemos sobre a melhor versão de nós
mesmos,– o nosso coração
mais nobre,a nossa alma mais solidária?
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O tempo urge, tem pressa,
antes que o vento acabe e a gente fique à deriva,a exemplo de
tantos que se perderam nestes tempos
confusos.
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O tempo presente
nos convoca
a seguirmos firmes
e resolutos rumo à terceira
margem da nossa
alma.
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Não estamos aqui a
passeio,mas sim
para despertar, amar,servir,evoluir.
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“A arte a gente não entende.
Fé a gente não entende. É algo dirigido
à terceira margem da alma, ao sentimento,
à sensibilidade. Não precisa
inventar nada, nada, nada.”
Adélia Prado
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Formatação: [email protected]
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