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ANO 63 - NQ699

~~lfQUíMICA INDUSTRIAL

JANEIRO/MARÇO 1995

'"

zz~~oZo"

Vai bemo mercadodecatalisadores

POLÍTICA INDUSTRIAL:

Preços de importação

41de produtos

. de química finano Brasil 16

Foto: Fábrica Carioca de Catalisadores-

Unidade de preparo de sais de alumínio

ARTIGOSTÉCNICOS:

USOde colágenoem ali!mentos e nai!ndústfia alimentícia

SEÇÕESCONVERSANDO COM O LEITOR 2ACONTECENDO 2EMPRESAS 23

81 ~~~~~~~~~:.:'.~~~.~~~~.'.~.~~.~~~~.~.::::: ~~

CADERNO DA ABQ encarte paraos associados

Tecnologia!da radiação Capa: Sais de metais preciosos. .. . . usados em catalisadoresna Industna 2 O

Cortesia: DegussaS.A.

químico-farmacêutica Impressa em abril de 1995

~

5

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ACONTECENDO

Crescem investimentosem bens de capital

o clima de confiança gerado peloPlano Real fez com que os empresá-rios retomassem os projetos de inves-timento no Brasil.

O setor de bens de capital planejainvestir US$ 2,58 bilhões este ano,60% a mais do que em 1993, repre-sentando a maior taxa dos últimosseis anos.

Há uma previsão de crescimentodo setor da ordem de 12% em 1995,ou seja, de US$ 15,8 bilhões de bensproduzidos em 1994 para US$ 17,7bilhões em 1995, em resposta aocrescimento da produção industriale da conseqüente demanda por má-quinas, equipamentos e instalações.

ABNT credenciada paraISO 9.000

A Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT) está creden-ciada, a partir de fevereiro deste ano,pelo Inmetro, a conceder certificadosde qualidade de acordo com as nor-mas internacionais da série ISO9.000, para as empresas nacionais.

Os fóruns de normalização, comoé o caso da ABNT, são também enti-dades certificadoras em outros paí-ses, como Inglaterra, Suécia, Norue-ga e Suíça.

Já foram assinados acordos decooperação entre a ABNT e países co-mo Portugal, Espanha e França, oque coloca os certificados emitidos

, pela entidáde brasileira no mesmo

. patamar d~s europeus. (O Globo)

CNPq: orçamento 95o governo federal aprovou o orça-

mento do CNPq para 95 (R$423,4milhões) na rubrica "outros custeiose capital" .Os recursos foram assimdistribuídos: R$ 351,6 milhões parabolsas; R$ 34,8 milhões para fomen-to (auxílio à pesquisa); R$ 23,76 mi-lhões para unidades de pesquisa; R$6,36 milhões para administraçãocentral; R$ 6,84 milhões para bene-fícios assistenciais. (J.C,H.) .

49th Annual QualifyCongressand Exposition

A American Societyfor Quality Con-tral está.organizando e promovendo

2

a versão 49th do maior evento inter-nacional sobre Qualidade e Produti-vidade, de 22 a 24 de maio, emCincinnati, Ohio (EUA). A UBQ-RJ(União Brasileira para a Qualidade],em parceria com a Escala - Desen-volvimento Organizacional, concei-tuada empresa paulista em eventosinternacionais, está colocando à dis-posição dos seus associados um pa-cote econômico para aqueles que de-sejem participar do evento.

Abiquim~fa,r.á semináriosobre QuaUdade eAtuação Responsável

A Associação Brasileira da Indús-tria Química e dê Produtos Deriva-dos - Abiquim realizará, em nome doICCA -Intematíonal CouncílofChemicalAssocíatíons, no período de 24 a 26de maio, no Hotel Intercontinental,no Rio de Janeiro, o seminário inter-nacional "Qualidade e Atuação Res-

ponsável: Gerenciando alndústria Quí-mica no Ano 2000",

O objetivo é apr~sentar e discutiro estágio em que se encontram os pro-gramas de Atuação Responsável eGestão da Qualidade, e as tendênci-as de desenvolvimento futuro. Info.:Tel.: (011)232-1144, Ramal 226, Fax:(011) 232-0919.

NQ699 -Jan./Mar. 1995 - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- RQI

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ACONTECENDO

j'

Banco de TalentosJá se encontra operando, na Abi-

fina, o projeto "Bancode Talentos emQuímica Fina". .

Constituído de uma base de dadoscom cerca de 400 currículos já sele-cionados, o Banco de Talentos reúneprofissionais que atuam no setor dequímica fina e especialidades, capaci-tados a assessorar indústrias do se-tor nas áreas científica e tecnológica.

O Banco de Talentos constitui pro-jeto conjunto daAbifina e daABQ, empermanente estágio de expansão eatualização.

Profissionais interessados, com ex-periência no setor químico, poderãoparticipar do Banco de Talentos enca-minhando seus currículos para a Abi-fina, que irá apreciá-Ios e cadastrá-Ios.

As empresas interessadas em seutilizar dessa base de dados poderãocontactar a Gerência Técnica da Abifi-na para maiores informações. (Ab!finaInformando)

Química no RN 28, 29 e 30 de junho no campus daUniversidade, contará com minicur-sos, mesas-redondas e conferências,e a participação de alguns profissionaisde São Paulo e do Rio de Janeiro.

Informações: Pro~ Dulce Mello,DQ-CCE- UFRN.

Fone: (084) 231-3570 e fax: (084)231-9749. .

A ABQ.Regionàl do Rio Grandedo Norte, em processo de reativaçãode suas atividades, realizará com oapoio da Federação das Indústrias doRio Grande do Norte e da Petrobrás,o Encontro de Química da UFRN.

O evento, que acontecerá nos dias

Seminário discutirá indústria química no século XXIo RiodeJaneiro secliará, em 22 e 'gócios, informações de merca~o, e

23 de maio, o seminário: "SouthAmé- oportunidades de crescimento. Esta-rica: Opportunities for the Chemical rão presentes executivos da indústriaIndustry in the 21st Century, patroci- química norte-americana, interessadosnado pela revista Chemical Week e em expandir seus vínculos comerciaispela consultora Arthur D. Little. com o setor químico brasileiro.

O encontro discutirá tópicos re- Info.: Steven Wilson, Senior Conje-lacionados com a indústria Química rence Manager, EUA.na América Latina, incluindo es- Tels.: (212) 621-4972, Fax: (212)tratégias de desenvolvimento de ne- 621-4949 e 621-4970.

RQI - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ699 - Jon./Mar. 1995 3

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Modelodezeólita

o s carros-chefes do negócio decatalisadores no Brasil, quemovimentou perto de duzentos

milhões de dólares em 1994, corres-pondem ao suprimento das refinari-as, para transformação de frações pe-sadas de petróleo em gasolina e outrasfrações nobres (48% do total), e à pro-dução de conversores para abatimen-to das emissões poluentes de veículosautomotivos (34%). Todos os demaisusos químicos, muitos e variados, re-presentaram apenas 18% dos 191 mi-lhões de dólares dispendidos em cata-lisadores no país, em 1994 (ver qua-dro). .. Estas cifras foram estimadas em

grandes números, visto que o setorsonega estatísticas devido à feroz con-corrência internacional, e mostramum sensível crescimento, da ordem de27% em relação a 1992 (ver "Aindús-tria de catalisadores no Brasil", RQINQ692, abril/junho 1993).

Vários fatores comandaram essecrescimento, quase três vezes maiorque o da economia do país (o ProdutoInterno Bruto evoluiu cerca de 10% nobiênio). O principal, e talvez menosduradouro, foi o forte aquecimento dademanda, resultado da estabilizaçãode preços do Plano Real, que elevou avenda de automóveis e intensificou ouso da frota circulante, devido à gaso-lina relativamente barata.

Dois outros fatores, também ine-rentes aos dois segmentos mais ex-pressivos do mercado, deverão perdu-

4

Vai bemo mercado

decatalisadores

Wilson Miltont Jr.

Catalisadores de FCC e conversores .automotivosreagiram bem ao aquecimento da demanda induzido

pelo Plano Real

rar por mais longo prazo. As exigênci-as do Proconve - Programa de Controleda Poluição do Ar por Veículos Auto-motores, de uma redução crescente donível de poluentes gasosos dos moto-res, exigirão conversores automotivosmais eficientes e também forçarão arenovação mais rápida da frota, ele-vando o consumo de catalisadores.

No segmento de combustíveis, osprogramas de refino da Petrobrás con-templam um uso crescente de fraçõesmais pesadas, intensivas no uso decatalisadores.

O porte do mercado brasileiro decatalisadores para pirólise e conver-sores automotivos, induziu à criaçãorecente de fábricas de escala competi-tiva a nível internacional em ambos ossegmentos: respectivamente, aFábri-ca Carioca de Catalisadores e a New-technos CatalisadoresAuto-motivos.

Contando com a participação acio-nária da Akzo (40%), um dos maioresprodutores mundiais de catalisadoresde FCC, e da Petroquisa (40%) que re-presenta a Petrobrás, além da Oxiteno(20%), a empresa vem atendendo cer-ca de 90% da demanda brasileira, esti-mada em 24.000 t em 1994. Este per-centual é considerado ótimo vistoque os refinadores, no caso a Petrobráse a Ipiranga, diversificam sempre umapequena parcela de seu suprimento,por razões estratégicas. As exporta-ções, destinadas à América Latina, re-presentam 10 a 20% da produção, ten-do na Argentina o maior cliente ex-terno. Sintonizada com o crescimentoda demanda nos mercados interno eexterno, a Fábrica Carioca está elevan-do sua capacidade instalada, devendoatingir30.000tjano até ofmalde 1995.

PIRÓLISE SOB MEDIDA-Dimensionada para aten-der todo o mercado brasi-leiro e exportar para a Amé-rica Latina, a Fábrica Cario-ca.de Catalisadores come-çou a operar em 1989, emSanta Cruz (RJ) com umacapacidade nominal de25.000 tjano de catalisa-dores zeólitas para pirólisecatalítica em leito fluidizado ~- ,~-(Jluid catalytic cracking" - FábricaCarioca:rigornocontroleanalíticodas especificaçõesFCC) de frações de petróleo. docatalisadordeFCC

NQ699 - Jan./Mar. 1995 - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- RQI

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Com o aspecto de um pó fino ama-relado' de preço relativamente baixo(em torno de US$ 3.00 /kg no Brasil) oscatalisadores de FCC são constituídospor zeólitas (alumínio-silicatos) asso-ciadas a uma matriz de alumina, res-pondendo ambas pela atividade cata-lítica, acopladas a uma matriz inertede argilas e a outra sintética, de hi-drossóis de sílica e/ou alumina, alémde ingredientes funcionais específicos.

O atual perfil de refino no Brasil,utilizando cargas de maior peso mole-cular (gasóleos pesados), exige muitodo catalisador, obrigado a operar emcondições mais severas e a ser maisresistente ao enxofre e outros conta-minantes, presentes em maior teornessas frações. Mesmo com a formu-lação ajustada a essas condições, odesgaste do catalisador é intenso, re-duzindo sua vida útil eelevando o con-sumo.

O catalisador é feito praticamente"sob medida" para cada planta depirólise e tipo de alimentação. Essaespecificidade de uso e a eilgência dealto desempenho obrigam a umaconstante inovação tecnológica, que aFábrica Carioca conduz com apoio doCenpes - Centro de Pesquisas da Pe-trobrás e convênios>com outros cen-tros de pesquisa e universidades nopaís, além de intercámbio com aAkzono exterior. A empresa oferece hojemais de 66 tipos de catalisador em sualinha normal de produção, três vezesmais que o leque ofertado em 1992.

Com uma filosofia de maximizar aqualidade do produto e do atendimen-to ao cliente, desde que começou a

operar, segundo os concei-tos de J.M. Juran (ver"FCC: qualidade em catá-lise", RQI NQ696, abril/ju-nho 1994), a empresa estáagora se habilitando à cer-tificação ISO 9.001, previs-ta para o próximo mês dejulho, através do BVQI -Bu-reau Veritas. O certificadofacilitará a abertura comer-cial para os mercados eu-ropeu e norte-americano.

MERCADO DE CATALlSADORES

Mercado brasileiro de catalisadores -1994- US$ Milhões-

INVESTINDONA QUA-LIDADEDOAR - Com a ope-ração iniciada em outubrode 1991 ecapacidade insta-1adaanual de um milhão demódulos catalíticos, aNew-technos Catalisadores Auto-motivos alcançou no início deste ano amarca de dois milhões de peças coloca-das no mercado nacional de automó-

veis, e3, 1milhões de peçasvendidas , in-cluindo os veículos exportados.

pnico fornecedor no país, utilizan-do tecnologia da Degussa, a New-technos vende toda a produção para asmontadoras brasileiras, que desenvol-vem seus próprios modelos de con-versores, constando de um a três mó-dulos catalíticos e de uma carcaça me-tálica. O módulo é uma colméia de ce-

rãmica porosa impregnada de metaisnobres (combinações de platina, palá-dio, ródio e molibdênio) que catalisama conversão dos poluentes gasosos doescapamento de veículos (monóxido decarbono, hidrocarbonetos e óxidos denitrogênio) em substãncias inofensi-

Conversoresautomotivos:

módulos

catalítícos (alto),carcaças (ao lado)edetalhe.ampliado

deummódulo

o.",o'"(I)'Ô>i5

(3ZI

SJ

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RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ699 - Jan./Mor. 1995 ~

-1

.Fonte: Estimativada EditoriadaRQI

Notas: (a) Catalisadorde pirólise produzido pela Fábrica Carioca;(b) Elementos catal íticos para os conversores produzidospelas montadoras no país.

vas: água, dióxido de carbono enitro-gênio.

Estimativa da Newtechnos indicaque os veículos em circulação no Bra-sil dotados de conversores, que já so-mam um milhão desde o início da pro-dução dos módulos catalíticos, vêmefetuando um abatimento anual da

carga poluidora da ordem de 175 miltoneladas anuais, o que equivale àtransformação de mais de 50% dospoluentes em emissões não tóxicas.

As atuais exigências do Proconveobrigam os novos veículos ao uso al-ternativo do conversor ou da injeçãoeletrõnica para abatimento da polui-ção. Em um segundo estágio, a ter iní-cio já em 1997, será obrigatório o usosimultãneo de ambos os dispositivos.A injeção não apenas reduz os po-luentes otimizando a combustão, co-mo permite ao catalisador máxima efi-ciência, levando ao abatimento de90% da carga poluidora. Os carros in-jetados já crescem em número (70%dos veículos novos, atualmente), re-sultando ÍlUma emissão média cadavez menor por veículo, o que até certoponto contrabalança o elevado cresci-mento da frota.

As montadoras (Fiat, Ford, GM eVolkswagen) prevêem uma produção.anual de 1,5 milhões de veículos levesem 1995 e a elevação gradual dessenúmero, chegando a 43% no ano2.000, quando serão produzidos 2,15milhões de veículos. A Newtechnosatende todas elas com exceção da GM,que importa conversores.

5

Classe! . Vendas Impor- DemandaUtilização Internas tações Total

Pirólisecatalítica (FCC),hidroprocessamentoereforação depetróleo 73(a) 19 92

Catalisadoresautomotivos (b) 55 10 65

c

Catalisadoresparaindústriapetroquímicaedefertilizantes 3 27 30

Outros -- 4 4

Total 131 60 191

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MERCADO DE CATALlSADORES

Os planos da Newtechnos incluema expansão futura de sua fábrica emAmericana (SP)e, de imediato, a aber-tura de uma filial na Argentina queentra em operação ainda em 1995.

SETOR QUÍMICORESPONDE DE-VAGAR - O mercado brasileiro de ca-talisadores para a indústria química,petroquímica e de fertilizantes reagiupouco ao Plano Real. Esses catalisa-dores possuem, em geral. vida útil deum a cinco anos e seu consumo res-ponde com lentidão ao crescimento dademanda industrial.

Quase totalmente supridos porimportações, uma pequena parcelados catalisadores químicos é produzi-da no Brasil pela Degussa S.A., quetambém representa comercialmentesua matriz alemã.

A Degussa fabrica catalisadores ãbase de metais preciosos, com amplaaplicação em reações químicas especí-ficas de hidrogenação, redução, desidro-genação, oxidação, alquilaçãoL etc. Sãocatalisadores do grupo da platina e uti-lizados para síntese de intermediáriosparaagroquímicos,fárrnacos,produção

de fibras, aditivospara borracha equímica fina emgeral.

A Degussaoferece tambémcatalisadorespara abatimentode orgánicos vo-láteis (VOC),mo-nóxido de carbo-no e para purifi-cação de gasesindustriais, to-dos ã basedeme~tais preciosos su-portados em alu-mina, bem comocatalisadoresp=n:a produçãode ácido nítrico(telas de platina-ródio) e catalisadoreshomogéneos à base de sais e soluçõesde metais preciosos.

A Degussa S.A. implantou, emagosto de 1994, o Sistema de Garan-tia da Qualidade Total, obtendo aCertificação ISO 9.002 através doIBQN (nacional) e da TUV (internacio-

Mercado mundial em recuperaçãoo mercado de catalisadores, que estava declinando em 1991, vol-

tou a crescer a partir de 1992, já ultrapassou em 1994 os níveis de 1990 epromete continuar crescendo no curto prazo, graças ao sopro de recu-peração que anima a indústria química mundial.

Os catalisadores para refino de petróleo movimentaram em 1994cerca de US$1 ,5 bilhões em todo o mundo, dos quais US$ 800 milhõesem FCC'e o restante em reformação e hidroprocessamento. O Brasilparticipou com 6% desse total, segundo estimativa da ROI baseada em ,dados da revista "Chemícal Week". Três fornecedores dominam o mer-cado: W.R. Grace - divisão Davíson(EUA), com cerca de metade dele,Akzo Chemícals Internatíonal (Holanda), com um quarto, e Engelhard(EUA).

O segmento de catalisadores auto motivos produziu cerca de 60 mi-lhões de peças em 1994, metade delas nos EUA, onde o mercado cres-ce com mais vigor que na Europa. Quatro empresas domínam:JohnsonMatthey, Allíed-Sígnal, Engelharde Degussa.

Os catalisadores para a indústria química, petroquímica e de fertili-zantes movimentaram US$ 3,1 bilhões em 1993, destacando-se o seg-mento de polimerização, com 39%, eos de reformaçãocom vapor d'água(21 %), hidrogenação (17%) e oxidação (9%). ("Chemícal Week').

L

nal). A empresajá vem realizando ex-portações para os países da AméricaLatina com boa aceitação.

AGRADECIMENTOS: Contribuíram com

subsídios para esta reportagem, Sérgio RanÍi3riViana,gerenté/comercial da Fábrica Carioca deCatal isadores ,Kenji Takemoto,da Degussa S .A.,eAna Maria Mendonça,da Newtechnos.

PROGRAMA~20 horas -Abertura Solene

21 horas-Coquetel

~8h30 às 9 horas -Crooenciomento

9 horas -Poinell . BRASil: Cenário econômico interno e insercão no

economio intemocional. ARGENTINA: Cenário econômico imeroo e

inserção no economio intemacional

1Oh1Sàs IOh30-Imervalo -

1Oh30mln -Painel 11-Reorganização dos meios de produção

12h30min -Almoço

.JORNADAS

~ Jornada 1 -Certilkação ISO: Quando e por quê buscirla?

~ Jornada 2 -Caminhos pora o Mudança: Reengenhana x qualidade

-depoimentos de quem já es1á fazendo

~ Jornada 3 -Oportunidades no Mercosul- A exponsfio natural dos

mercados de poíses imegrantes . pelo SEBRAEe TRADE

POINTes1a iamada é a preporaç paro os rododos de negÓCiodo dia

seguinte

~ Jornada 4 -Terceirizoção e subcontrutoção: Impoctos de curto e

longo prozo -quois são 50 limites?

~ Joinada S -A ques1ÕQ tecnologio: como administrirla em cenários

competitivos

~ ~", "",",do AOG",",eo S.,

14 horas - Jomodos. "Instrumentos e

Oportunidodes de Mudanças"

17h3Omin-Encerromento

~8h30m1n -Diagnósticos Setoriois

12h3Omin -Almoço

14 horas -Apresentoção em plenõrio dos conclusões dos

-diognásticos setoriais

17h30 às 18 horas -Encerromento

2Oh30m1n - Jontar de confrutemizoção

Entrego dos Troféus Oes1aque

RODADA DENEGÓC.IOS-

Coordenodo pelo SEBRAE-RS,com todo a infra-estru1ura e apoio

paro a reolizoção de negócios com outras empresas do Mercosul

DESTAQUES -.

No ensejo dos comemoroções do Dia Nocionol do Químico, o

reconhecimento oos des1oques em vários áreos empresariais e do

conhecimento.

--SEBRAE--RS

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A Hoechst

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No mundo todo, o nome Hoechst é sinônimo de pesquisa e tecnologia de ponta.Mais que isso: ele representa o desenvolvimento, a modernidade, a qualidade devida. Coisas que estão presentes em cada uma das mais de 6000 especialidades quea 'Hoechst desenvolve: plásticos de engenharia, defensivos agrícolas, produtosquímicos, corantes e pigmentos, farmacêuticos, tintas e vernizes, filmes/tripasartificiais, tensoativos e produtos auxiliares, química fina, técnica reprográfica,plásticos e ceras, fibras sintéticas, resinas sintéticas e cerâmica técnica.Os produtos Hoechst ainda vêm com uma importante exclusividacle: aAssistência Técnica Hoechst. Reconhecidamente séria, competente e eficiente.

Hoechst do BrasiiQuímica e Farmacêutica S.A.Av. das Naçõe, Unidas, 18.001Te!.:(011) 525.7233Fax.: (011)247.6640CEP 04795.900. São Paulo. SP HoechstrB

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No mundo todo, o nome Hoechst é sinônimo de pesquisa e tecnologia de ponta.Mais que isso: ele representa o desenvolvimento, a modernidade, a qualidade devida. Coisas que estão presentes em cada uma das mais de 6000 especialidades quea Hoechst desenvolve: plásticos de engenharia, defensivos agrícolas, produtosquímicos, corantes e pigmentos, farmacêuticos, tintas e vernizes, filmes/tripasartificiais, tensoativos e produtos auxiliares, química fina, técnica reprográfica,plásticos e ceras, fibras sintéticas, resinas sintéticas e cerâmica técnica.Os produtos Hoechst ainda vêm com uma in1portante exclusividade: aAssistência Técnica Hoechst. Reconhecidamente séria, competente e eficiente.

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ARTIGO TÉCNICO

Uso de colágeno em alimentose na indústria alimentícia*

Milos ChvapilJosé Osvaldo B. Carioca

O colágeno é uma fonte barata e abundante de aminoácidos para a complementação de ,1

dietas e formulação de alimentos industrializados1. CARACTERÍSTICAS DO COLÁGENO IMPORTAN-TES PARAA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS - Colágenoé uma proteína fibrilar que representa um terço dasproteínas que formam o corpo dos animais. Entre asvárias funções que desempenha no organismo, a maisimportante é a de compor o tecido conjuntivo.

O estroma de cada tecido orgánico é formado poruma matriz colagenosa que dá ao tecido estrutura,composição e conteúdo únicos e específicos. Ressal-te-se ainda que muitos tecidos apresentam tipos es-pecíficos de colágeno. Esta matriz muda com a ida-de, não apenas pela quantidade e densidade de colá-geno mas, principalmente, pela maturação progres-siva, isto é, o colágeno passa a apresentar ligaçõescruzadas. Esta é a razão pela qual os tecidos de ani-mais mais idosos apresentam-se mais rijos, enquantoque os tecidos mais jovens apresentam maior capa-cidade de retenção de água. De fato, o colágeno é co-nhecido pela sua elevada capacidade de absorção deágua, a qual é reduzida com o envelhecimento do te-cido (ChvapiP).

Vale salientar que nos tecidos animais não se en-contra o colágeno na forma solúvel - todo colágenoforma assim uma matriz contínua, onde suas molé-culas são mantidas unidas por vários tipos de liga-ções, mais fracas ou mais fortes. O colágeno solúvelé um produto obtido por metodologia elaborada es-pecialmente, visando a quebra das ligações e conse-

, qüentemente liberando as moléculas do colágeno damatriz por uma determinada solução extrativa. Nostecidos de animais mais jovens são observados osmaiores rendirnentos destes processos.

Atualmente, já existem métodos novos capazes depermitir a solubilidade mais eficiente e econõmi-ca do colágeno proveniente de tecidos, peles e ten-dões. Tais métodos são usados com vantagens na in-dústria de alimentos para obtenção de produtospara dietas líquidas, ou de aditivos (complemen-tos) de produtos de panificação ou de derivados dacarne.

2. DIETAS CONTENDO COLÁGENO - Do ponto devista nutricional, a proteína do colágeno é provavel-mente upla das mais desbalanceadas quanto à suacomposição de aminoácidos essenciais. Verifica-seuma ausência total de triptofano: quantidades des-

j prezíveis de cisteína (0,5 resíduos/ 1.000 resíduos)

(*)Recebido para publicação em agosto de 1994

8

e histidina. A Tabela Icompara o conteúdo de algunsaminoácidos do colágeno com o da caseína (geralmen-te usada como proteína padrão em termos nu-tricionais) e mostra como o consumo exclusivo de co-lágeno é insuficiente para a complementação das ne-cessidades diárias de aminoácidos essenciais. - AAE(Whitmore e outros3).

Como será demonstrado a seguir, o colágeno,notadamente na forma de hidrolisado, ou seja peptí-dios com menor peso molecular, ainda é de interessepara a indústria de alimentos por duas razões prin- j

cipais:a. O baixo valor nutritivo é importante em várias

formas de dietas líquidas para redução de peso; ,

b. O colágeno, devido à sua composição específi-ca de aminoácidos, combinado com outras proteínas,através do princípio da complementação protéica,contribui para o balanceamento (complement,ação)dos aminoácidos essenciais, ao mesrno tempo quereduz o custo da alimentação, em virtude do baixopreço de sua matéria-prima comparado ao das pro-teínas de milho e soja.

Foi observado que animais alimentados com ge-latina como única fonte de proteínas perderam pesoe morreram (Ashley e Fisher2), de onde se conclui quea suplementação de gelatina ou hidrolisado de colá-geno com triptofano apenas, ainda é insuficientepara compensar outras deficiências de aminoácidosessenciais. Um total de dezesseis óbitos foram repor-tados nos Estados Unidos em 1977, principalmen-te em mulheres brancas obesas de 23 a 51 anos deidade, as quais alimentavam-se de proteínas líqui-das pré-digeridas de baixo valor calórico, por perío-

Tabela I -Necessidade mínima diária requerida emtermos de aminoácidos essenciais

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dos de dois ou mais meses (FDA, Drug Bulletin7). Namaioria das dietas à base de proteínas líquidasutilizava-se o colágeno obtido de pele bovina, comoúnica fonte de proteína (Linn, R., Michel e Ou-tros)l2, 13.Apesar da causa real da morte das pesso-as que fizeram dieta com proteínas líquidas perma-necer indefinida, o baixo índice de potássio no san-gue pode explicar a morte súbita por insuficiênciacardíaca. Kofranyi e Jekatl1, em experiências comseres humanos, concluíram que a mistura de igual.peso de uma soJução com 16% de gelatina e proteí-na de músculo bovino tem praticamente o mesmovalor nutritivo que amesma quantidade de músculobovino isoladamente. ,

Happich9 documentou que a adição de apenas 25%de colágeno a uma dada mistura de proteína aumen-ta a taxa da eficiência protéica (TEP), enquanto que aadição de colágenoentre 5 e 10% reduz ligeiramenteesta taxa (TEP).

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COLÁGENO

Estes e outros estudossimila-res formam a base para a adição decolágeno ern:produtos alimentícios,hoje largamente difundida.

DeVore e Berger5, revisaramsuas idéias a respeito da utilizaçãode colágeno pré-digerido em dietaslíquidas, acrescentando uma su-pervisão médica adequada para oprograma de redução de peso. Emprincípio, tais autores propuseramuma dieta hiposalônica de baixoteor de carboidratos, de 500 calori-as diárias. A fonte de proteína écolágeno proveniente da pele deanimais (gelatina), pré-digeridacom papaína suplementada comtriptofano, minerais (potássio, cál-cio, magnésio) e vitaminas. Aprote-ína de colágeno assim digerida êutilizada na proporção de 1,5 kg porquilo do peso ideal do corpo, oumetade desta dose juntamente comseis onças (cerca de 180 g) de bifemagro, peixe ou galinha. Esteexemplo indica que o colágenonunca deve ser usado como a úni-ca fonte de proteínas e que a com- '

plementaçãodevárias dietas líqui-das com outros aminoácidos essen-ciais, sais minerais e vitaminas éimprescindível para a saúde de pes-soas obesas quepretendem perderpeso. {

Na categoria dos produtosque utilizam hidrolisado-de colá-geno em dietas, ou por prescriçãomédica, está incluído o chocolatepara diabéticos que não contémaçúcar e possui baixo teor calórico,sendo portanto um substituto razo-

ável para os chocolates convencionais.

3. COMPLEMENTAÇÃO PROTÉICA USANDOCOLÁGENO - O principal e mais importante papel dohidrolisado de colágeno é a combinação com outrasproteínas tanto para nutrição humana como para aformulação de alimento animal.

Esta combinação é baseada em dados científicos,!como o princípio da complementação protéica e ou-tras funções gerais do colágeno tais como: agente (

espumante,emulsificante, texturizante, intumescen- .te, hidratante, além de aumentar a capacidade deinchar, ligar e nutrir quando o colágeno é usado emprodut6s de panificação ou derivados de carne.

A qualidade nutritiva de uma proteína é determi-nada pelo seu conteúdo de aminoácidos e pelo teormínimo de aminoácidos essenciais presentes. A fal-ta de qualquer aminoácido essencial pode; impedir autilização de outros. Quase todas as proteínas têm

9

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COLÁGENO

certos aminoácidos essenciais, os quais condicionamseu valor. A caseína, por exemplo, é considerada pormuitos como a proteína melhor balanceada. Coláge-no, queratina e sangue têm sérias limitações quan-do usados isoladamente.

Para se obter uma dieta com uma ótima composi-ção de aminoácidos, vários tipos de proteínas diferin-do em seu conteúdo de aminoácidos essenciais devemser ministradas numa proporção correta. Na nossapesquisa (Chvapil e outros4), foi provado que acomplementação de proteínas pré-digeridas é ummétodo vantajoso de utilizar subprodutos tanto doponto de vista nutricional COIllOeconõmico. Esta afir-mação é comprovada pelos resultados mostrados naTabela 11.Esta Tabela mostra que a combinação deresíduos pré-digeridos de soja com caseína, galinha,colágeno e queratina em certas proporções aumentao valor nutritivo da soja, quando usada isoladamen-te, em cerca de 22%. Do ponto de vista econõmico, obai~o preço do colágeno, queratina ou resíduos degalinha pré-digeridos, reduz o custo final do alimen-to em cerca de 30% qllando comparado ao preço daproteína de soja pura. .

Estes dados são de interesse, principalmente, de-vido à larga produção de galinhas ou perus em gran-jas, as quais têm um volume enorme de subprodutostais como: penas de aves, queratina, colágeno da pele,sangue, etc., que podem ser digeridos e recicladoscom benefícios econõmicos.

4. UTILIZAÇÃO DE HIDROLISADOS DE COLÁGE-NO EM PANIFICAÇÃO, INDÚSTRIA DE CARNE EOUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS - Como indi-cado por Hendrickson e outroslO, o uso de colágeno apartir de peles bovinas como aditivo alimentício é re-lativamente novo. Por outro lado,colágeno tem sido parte integran-te, de qualquer produto de carnedevido à sua presença no tecidomuscular, ou nas peles de porco,que têm sido utilizadas como en-chimento na manufatura de sal-sichas. '

O colágeno foi testado comoum aditivo para produtos alimen-tícios na forma de pó insolúvel ougrãnulos, secos com ar (Hendri-ckson e outroslO). Nesta forma, ocolágeno originado principal-mente do tecido de animais adul-tos (velhos) pode afetar adversa-mente o grau de maciez e digesti-bilidade dos produtos alimentíci-os. Uma nova tecnologia está ago-ra disponível, permitindo umapré-digestão parcial do colágeno,fazendo-o totalmente solúvel em Notas:meio aquoso. Este material, apósseco ou concentrado a 30%, comadequada preservação, pode ser

usado sem perda das suas características funcionaise essenciais, acima mencionadas.

Hendrickson e outroslO, avaliaram o efeito da adi-ção de colágeno em produtos de carne até uma propor-ção de 30% em peso úmido, na fórmula, e no setor depanificação até 20%, tendo encontrado até maioresadições aceitáveis por vários critérios de avaliação daqualidade da carne ou de produtos de panificação.Acredita -se que o colágeno pode substituir com suces-so outros aglutinantes sem valor alimentício que sãoadicionados aos produtos. Também a emulsão dasgorduras pelo colágeno permite a produção de salsi-chas e lingüiças com baixo teor de gorduras, e deriva-dos de carne sem perda da textura suculenta.

Puolanne e Ruusunen15 estudaram o efeito de vá-rios ingredientes sobre a capacidade de retenção daágua em salsichas cozidas. Eles chegaram à conclu-são que o colágeno (referido como tecido conjuntivo)contribuiu mais para a consistência da salsicha do quepara a retenção da água. Os mesmos autores tambémdemonstraram que o colágeno contribui para a reten-ção da água e consistência dos derivados da carneenquanto esfriados. Se o produto for aquecido acimade 50°C, este perde sua capacidade de retenção d'água.Como indicado por Asghar e Hendrickson1, o alto teorde ácidos di-carboxílicos e di-aminoácidos são respon-sáveis pela alta capacidade de retenção da água e .

intumescimento do colágeno.Proteínas em geral formam e estabilizam as emul-

sões de gorduras em alimentos. O colágeno parcial-mente hidrolisado tem melhores propriedades emul-sivas do que o colágeno insolúvel (Chvapil - resulta-dos ainda não publicados). Isto também é verdadei-ro para a propriedade espumante, que aumenta in-diretamente com o tamanho dos peptídios, donde se

Tabela 11-Efeito da combinação de várias proteínas sobre o de-sempenho do crescimento de "Tetrahymina pyriformis"

1. Determinada porteste de cultura biológica com "Tetrehymina Pyriformis" refere-se à conta-gem relativa de células (crescimento, mitose) em uma proteína ou mistura de proteínas.2. Análoga à razão da eficiência protéica. O valor mostra a TEP para alta proteína e suasmisturas.3. Todas as proteínas usadas como hidrolisados parciais, solúveis em água.

10 NQ699 -Jon.jMar. 1995 - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL - RQI

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'--

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da biodegradabilidade e o meio-ambiente ganhou um valioso aliado na defesa

"

dos nossos rios, lagos e mares. Isso é muito importante. Porque, além de representar

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que, através do LAB,encontrou a maneira de reafirmar todos os dias, seu profundo

02f;,.~~respeito pelo meio-ambiente.

*LAB . Alkilbenzeno Linear, é o ingrediente básico para a produçáo de detergentes líquidos e em-pó, que os tOrna bíodegradáveis, istO é, facilmente abs~rvidos pelos miero-organismos dos rios e estações de tratamento de água,

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Tabela 111-Aditivação de hidrolisado de colágeno em alimentos

conclui que a hidrólise parcial do colágeno produzuma grande quantidade de espuma.

No final da década de 1970, o uso de colágeno emprodutos alimentícios tornou-se uma prática comumtanto na Europa como nos Estados Unidos. Com esteuso tornou-se necessário que as agências regulado-ras exigissem que o teor de colágeno em produtos ali-mentícios fosse determinado por método analíticoespecífico para determinação do teor de hidroxipro-lina em colágeno e não por nitrogênio. É óbvio que segrandes quantidades de colágeno são adicionadasaos produtos alimentícios, seu valor biológico podeser comprometido, sem no entanto afetar negativa-mente outros aspectos destes produtos.

Um relatório sóbre o conteúdo de 21 diferentes ti-pos de salsicha de carne (Wileye outros19), indicagrandes diferenças noteor de colágeno dos produtostestados, variando de 0,7 a 4,8%.

O teor médio do colágeno foi cerca de 20% do pesoseco, o qual com 80% de umidade corresponde a 10%de colágeno em termos de substãncia úmida. Os au-tores evidenciam o fato de que somente a porção so-lúvel do colágeno contribui para as característicasaglutinantes da carne.

Em resumo, o uso benéfico da adição de colágenopré-digerido nos vários alimentos comum ente consu-midos tem sido bem documentado e, de fato, utiliza-do há mais de 135 anos como ingrediente na manu-fatura de vários produtos (U.S. Fed. Register17). Oprodutor deverá avaliar a priori a melhor forma deutilização do colágeno antes da sua produção em lar-ga escala, isto é, se parcialmente digerido, solúvel ouinsolúvel, bem como o teor de aditivo para um certo

RQI - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ699 - Jan./Mar. 1995

COLÁGENO

tipo de produto no sen-tido de evitar possíveisdefeitos tais como: es-trutura granulosa, for-mação de bolsas de flui-dos, etc. A real quanti- ~dade de colágeno adici-onado a um determina-do produto-alimentí~iodeverá estar de acordocom as boas práticas in-dustriais, como exem-plificado na Tabela m.Em muitos países, estevalor é controlado poragências reguladoras fe-derais de forma a nãoexceder certos níveis, osquais podem compro-meter o valor nutritivo.Em geral, tanto as carac-terísticas funcionais co-mo nutritivas dos pro-dutos alimentícios de-vem ser melhoradas enunca diminuídas.

5. TRIPAS COMESTÍVEIS - Tripas sintéticas,extrudadas a partir da pasta de colágeno juntamentecom tripas naturais são classificadas como comestí-veis. Salsichas feitas com tripas comestíveis não ne-cessitam da remoção da tripa antes de serem servidas.O teor alimentício do colágeno é derivado do "Corium"de peles bovinas. O processo de manufatura das tri-pas sintéticas tem se tornado altamente' sofisticado,sendo a qualidade final controlada através de um pro- '

cedimento de muitas etapas, começando com a sele~ção das peles a partir de certa idade, da raça e do esta-do de nutrição do gado. Através de um processo devárias etapas, a pele é lavada, tratada com ácido paraintumescer e cominuída para formar uma dispersão(pasta) homogênea e altamente viscosa, preservandoem muitas tecnologias a estrutura fibrilar do colágeno.A presença do colágeno na forma fibrilar permite umflorientação biaxial das fibras nas tripas moldadas naextrusora rotativa. As tripas estendidas são infladascom ar de baixa umidade relativa, entrelaçadas às fi-bras, plastificadas, secas e empacotadas. .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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COLÁGÉNO

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Fleischwirtschaft 1980; 60(7): 1041-1043.15.Puolanne, E.; Ruusunen, M. - Effect of Salt ançl

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20. Meyer, L.H. - Food Chemistry. EUA, ReinholdPublishing Co., 1960.

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POLíTICÀ INDUSTRIAL

Análise de caractejrísticas peculiaresdos preços de imp,ortação de produtos

de química f1ina no BrasilRicardo Isidoro da SilvaAdelaide Souza Antunes

Os preços FOBde importação de princípios ativos inovadores da química fina não caíram com aabertura comercial. Em casos de transações "intercompany" chegaram a aumentar, indicando

transferência de margens de lucro das filiaispara suas matrizes.

Quadro 1Participação no faturamento

das indústriasde químicafinano Brasil-1990-,.. nC"

INTRODUÇÃO - A indústria de química fina compre-ende, numa classificação ampla, a produção e comer-cialização de intermediários de síntese, princípios ati-vos e especialidades finais.

Caracteriza-se mundialmente por intensivos investi-mentos em tecnologia, pelo padrão de competição base-ado na diferenciação de produtos e na forma transna-cional de organização das empresas atuantes no setor.

De acordo com estudo preparado por ABIFINAjABQjABEQ, sob os auspícios da Finep - Financiadora de Es-tudos e Projetos, intitulado "A Indústria de Química Finano Brasil, Situação Atual e Pers-pectivas para a sua Integraçãona Economiá Mundial", realiza-do em julho de 1992, a partici-pação percentual no fatura-mento das empresas instaladasno Brasil, por origem do capitale por segmento representativoda química fina é aquela indi-cada no Quadro I.

,Ainda no referido trabalho émencionado que, no Brasil, osetor emprega diretamente 135mil pessoas e fatura cerca deUS$ 7 bilhõesj ano.

- Nesta~ ~ond~ções, o cou:ple- Fonte: ABIFINAlABQ/ABEQxo de qmmIca fma no BraSIl re-presenta um expressivo percentual do PIE (em torno de1,5%, tanto quanto a petroquímica), responde por sig-nificativo nível de emprego e tem acentuada participa-ção de empresas estrangeiras.

O presente estudo objetiva caracterizar e avaliar prá-ticas de importação desse mercado, com destaque paraos níveis de preços, bem como oferecer subsídios paraa formulação ou o acompanhamento ,de políticassetoriais. '

O universo de empresas que sel\TÍu de base à amostraanalisada neste estudo compreendeu empresas nacionaisprivadas e multinacionais. A pesquisa objetivou identificare quantificar o relacionamento comercial de tais empre-sas c,om o exterior, via ifuportações de princípios ativos daárea de química fina, especialmente daquelas realizadaspelo mecanismo "intercompany" (matriz x filial).

16

.~

PREDOMINÃNCIA DAS LEIS DE MERCADO NOS

PREÇOS FOB DE IMPORTAÇÃO -Os preços FOB deimportação dos princípios ativos de química fina que nãoparticipam de estruturas de produção j comercializaçãooligopolizadas no mercado internacional tiveram, no pe-ríodo de 1989-92, um comportamento que demonstra cla-ramente que a existência de um elevado número de pro-dutores implica em concorrência via preços. Na Figura Ieste tipo de comportamento é exemplificado através dasimportações de acefato e inositol. .

Nesses casos, não são- observadas alterações significa-tivas nos preços FOB de impor-tação em função do capitalacionário da importadora, sen-do os preços praticados nas im-portações das grandes corpo-rações multinacionais (E) seme-lhantes aos das empresas de ca-pital nacional privado (NP). Ca-be ainda acrescentar que, nessasituação, foram detectados pro-dutos que sofreram reduções nos

I seus preços FOB de importaçãono período analisado, como é ocaso do inositol, princípio ativode uso diversificado, produzidopor mais de dez empresas nomercado internacional.

Ressalte-se, ainda, que para essa parcela de produ-tos do setor de química fina, o preço FOB unitário de im-portação raramente ultrapassa o patamar de US$1O0,00jkg.

MANUTENÇÃO DOS PREÇOS FOB DE IMPOR-TAÇÃO COM A ABERTURA COMERCIAL -A Figura2 mostra a evolução dos preços de importação da mino-ciclina e da carbidopa como exemplos de produtos quetiveram seus preços FOB unitários cç>pstantes, no perío-do da abertura comercial (1990-91). Tal comportamentoé característico. de importações de produtos com reduzi-do número de produtores mundiais, efetuadas por em-presas multinacionais em mercados altamente oligopo-lizados. Os preços FOB de importação, nesst éaso, sãofixados pelas matrizes e/podem alcançar milhares de dó-

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4

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lares, sendo a importal;ão desses insumos um potencialinstrumento para transferência de' margens das subsi-diárias" instaladas no Brasil para suas matrizes, princi-palmente quando a importação é realizada pelo meca-nismo "intercompany".

Tem-se, ainda, a considerar que, em alguns casos re-gistrados neste estudo, empresas multinacionais e nacio-nais privadas praticam, indistintamente, exatamente o mes-mo preço FOB de importação, demonstrando a forte car-telização internacional existente entre as grandes corpo-rações multinacionais atuantes no setor de química fina. .

.,DIFERENCIAÇÃO NOS PREÇOS FOB DE IMPOR-TAÇÃO - A importação de produtos com preços FOB sig-

. -nificativamente superiores aos prevalecentes no mercadointernacional é prática usual no comporta.mento das em-presas multinacionais atuantes no setor de química fina,notadamente quando as exportadoras para o Brasil sãoas matrizes desses empresas. A Figura 3 exemplifica estetipo de comportamento através dos preços de importa-ção do cloridrato de amilorida e da fenotiazina.

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PREço FOB (U8$1KG)20 .

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6

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1/90 2/90 3/90 4/90 1/91 2/91 3/91 4/91 1/92 2/92

1990-92

- IMP.A(NP) Km IMP.Eí(NP) O IMP.O(E) lrllJ IMP.D(NP)

PERFIL 00 IMPORTADOR

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10

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1989-91

- IMPOR11>DORA (E) ffi] IMPOR11>DORB (E) CJ OUTROS

E . Eetran\lOlro PERFIL 00 IMPORTADOR

RQI .. REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ699 - Jan.jMar. 1995

IMPORTAÇÕES DA QUíMICA FINA

Os preços praticados nesse caso, provavelmente, tam-bém são fixados pelas matrizes das empresas importa-doras, não estando sujeitos, conseqüentemente, às re-gras de livre concorrência. Tais preços, como regra ge-ral, são o dobro daqueles praticados nas importações pe-las empresas de capital nacional privado, que buscam for-necedores alternativos no mercado internacional.

A prática de preços mais elevados nas importaçõesde princípios ativos não implica em perda de competiti-vidade para as empresas, visto que no setor de químicafina, o preço final de venda das especialidades não é oúnico fator determinante para a sua colocação no mer-cado, sendo também representativas as estratégias decomercialização, propaganda e assistência técnica dasempresas.

PREço FOB x 1.000 (US$/KG)1.4

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1990-91

E . Eetran\lOlrO

- IMPOR11>DORA (EJ

PERFIL 00 IMPORTADORI,I

~ .. . PREço FOBx 1.000 (US$/KG)2.6

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M_*_~~~-~--~~-*-~~~. 1990-91

!. - IMPORTADORA (EI [ffi IMPORTADORB (NPI O IMpoRTADORo (NPIE . EOlran90lro L DO I"'............................

. ~ NP' Naolooal PriVadO PERFI n Il"U.IVn

ELEVAÇÃO DOS PREÇOS FOB DE IMPORTAÇÃOCOM A ABERTURA COMERCIAL - Outra situação'identificada no estudo realizado, foi a elevação dQSpre-ços FOB de importação, face à abertura comercial reali-zada em 1990. A Figura 4 exemplifica, para os produtos

17

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IMPORTAÇÕESDA QUíMICA FINA

pamoato de espiramicina e ivermectin, esse tipo de com-portamento que foi característico de empresas mul-tinacionais, principalmente nos casos em que elas sãoas únicas importadoras, via mecanismo "intercompany",

Essa conduta na importação, sem dúvida, merece re-flexão, visto que está associada a empresas importado-ras para as quais também prevalecem as condições devenda citadas no item anterior. A fixação dos preços pe-las matrizes e os indícios de transferência de margens,nesses casos, também são evidentes.

A Figura 5 mostra um aprofundamento da evoluçãodos preços FOB de importação do princípio ativoivermectin e da especialidade derivada ivomec, Dela po-demos abstrair as seguintes observações:

I) a presença de apenas uma empresa atuando na im-portação do princípio ativo na comercialização da espe-cialidade;

lI) o elevado preço FOB 'unitário utilizado nas impor-tações de ivermectin;

III) o significativo aumento dos preços FOB das im-portações de ivermectin (35%) praticado a partir do 32trimestre de 1990;

figurg 3 -Importações brasilé.uas<;Ioridratode Amilorida

PREço FOB x 1.000 (US$/KG)1.4

1.2

1.0

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0.6

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0.2

0.0ma' abr mai jun Jul ago aal oul nO"dez jan ruv mar abr mai jun jul ago asl oul nO"

1990-91

- IMPORTADOR A (E) IITD IMPORTADOR B (NP) O IMPORTADOR O (NP)

E -EstrangeiroNP -N8OIonal prlVIICIO

PERFIL DO IMPORTADOR

Fenotia%iha

PREço FOB (US$lKG)8

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1989-91- IMPORTADORA (E) IITD IMPORTADORB (NP) O IMPORTADORo (NP)

E . EotrangolroNP -N80lonal PrivadO

PERFIL DO IMPORTADOR

18

Figura 4 - Importações brasileirasPamoato de Espiramicina

PREÇQ(US$lKG)120

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1989-91

E . Estrangeiro

- IMPOR11\DORA (EJ

PERFIL DO IMPORTADOR

Jvermectin

8 PREÇQ FOB x 1.000 (US$lKG)

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ofevmarabrma!Jun IUI agQsotOUlnovdez)an revmarabrmal)Un IUI agosst outnovdez

1990-91

E .EStrangeiro- IMPORlJ'DOR A (E)

PERFIL DO IMPORTADOR

..

IV) O fato de que o preço do ivomec só se situou emníveis mais favoráveis para os consumidores, no períodode 1990-91, nos meses onde houve monitoramento depreços pelo Governo;

V) a ausência de repasse da diminuição de custoscausada pela redução da alíquota do imposto de impor-tação para zero por cento, do produto ivermectin, para opreço de venda do produto final ivomec;

VI) a ocorrência do aumento, para um novo patamar,do preço FOB de importação do produto ivermectin, pró-ximo à sua redução tarifària, induzindo a possibilidade

, de uma transferência da margem obtida com a reduçãodo custo de importação, para a matriz da empresa im-portadora.

A RELAÇÃO MATRIZ X FILIAL -Os dados levantadosneste trabalho indicam um comportamento especial nasimportações quando as empresas importadoras possu-em vínculos empresariais com as grande corporações in-ternacionais exportadoras. Os preços FOB praticadosnessas importações são muito superiores aos prevale-centes em operações comerciais normais entre empre-sas sem vínculos empresariais.

NQ699 ..Jan.jMar. 1995 - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL.. RQI

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IMPORTAÇÕES DA QUíMICA FINA

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A Figura 6 compara, para o segmento de far-moquímicos hurpanos, os preços FOB médios de im-portação praticados, em 1992, para três distintasrelações entre importadores e exportadores:

I) importações realizadas pelo mecanismo"intercompany";

lI) importações realizadas por empresasmultinacionais de exportadores com os quais nãomantêm vínculo empresarial:

III) importações realizadas por empresas de ca-0. pital nacional privado.

Observa-se que o relacionamento matriz x filialinduz ã prática de preços até dez vezes superioresàqueles registrados nas importações das empresasnacionais privadas ou de multinacionais sem vín-culos empresariais com o exportador.

Com relaçào à concentração dessas importações,embora as transações; entre matriz x filial represen-tem aproximadamente 50% do número defarmoquímicos importados, seu valor FOB atingequase 80% do total das importações brasileiras.

Prece Monitoradoo

lev marabr mai jun jul agoaet out novdez jan levmarabr mai jun jui ago set out rov dez

1990-91

~ PREço DO IVERMEOTIN -+- PREQ::>DO IVOMEO

lvermeetin - U8$FOBx10/kQ(importa;:ão)l\>OO1ee- U8$/unldade(mercedo interno)'-Reduç!b do imposto importação para 0% ,

venda é fator relevante de competitividade e a tarifaaduaneira um poderoso instrumento de proteção.

As grande corporações multinacionais comercia-lizam, preferencialmente, produtos com reduzidonúmero de ofertantes no mercado internacional, cu-jos preços FOB não foram sensíveis à abertura co-mercial, principalmente quando a importação é re- ,

alizada pelo mecanismo "intercompany", no qual amatriz arbitra o preço FOB de exportação da merca-doria para o Brasil. Em alguns casos de transações"intercompany", inclusive, os preços FOB pratica-dos nas importações aumentaram, numa clara de-monstração de transferência de margem das filiaispara suas matrizes.

Já com relação a produtos com elevado número deofertaÍltes, os quais representam a parcelá de mer-cado mais significativa dos produtores nacionais pri-vados, a abertura comercial aparentemente influ-enciou os preços FOB de importação, tendo inclusi-ve causado a queda dos preços de alguns produtos,

comprovando que, nesses casos, o preço é fator determi-.nante para a presença dessas empresas no mercado.

Os dados apresentados neste estudo permitem con-cluir que não se aplicam os raciocínios de livre mercado

. em setores altamente oligopolizados, como é o caso dosetor de química fina, principalmente quando as relaçõescomerciais são realizadas através do mecanismo "inter-company" .

FILIAL x MATRIZ MUlTIN. xMUlTIN. NAO. PRlV. x MUlTIN.

RELAÇÃO ENTRE IMPORTADORE EXPORTADORANO:1992

~.

Note-se a pequena participação em termos de valorFOB nas importações de farmoquímicos humanos reali-

-zadas pelas empresas nacionais privadas. Esse fato estáassociado ao perfil dos produtos comercializados por taisempresas, que são, em geral, mercadorias com váriosprodutores mundiais e para as quais os custos de pro-dução são o fator determinante dos preços de venda.CONCLUSÃO

OS dados apresentados neste trabalho indicam queo setor de química fina, importante segmento do com-plexo químico-industrial, não pode ser abordado de for-ma homogênea, visto que corresponde a um mercado im-perfeito onde convivem grandes corporações multi-nacionais com pequ~l}as empresas de capital nacionalprivado. As primeiras são especializadas na comerciali-zação de produtos inovadores, para os quais os preçosde venda não são função do custo direto de produção,enquanto as empresas nacionais privadas quase sem-pre trabalham com produtos genéricos, onde o preço de

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RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ699 - Jan,fMar. 1995

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ARTIGO TÉCNICO

Tecnologia da .radiaçãona indústriaquímico-farmacêutica*

Nélida Lucia dei Mastro

-J

Os aspectos concernentes à química da radiação são particularmente relevantes naesterilização de produtos químicos por essa tecnologia

almente porbateladas, realizado a 115°C por 30 min, a121°C por 15 min ou a 134°C por 3 min com vaporsaturado e livre de ar. Na esterilização por calor seco ouúmido, a destruição dos microrganismos ocorre funda-mentalmente por destruição oxidativa, denaturação deproteinas ou perda de atividade enzimática. Outra téc-nica utilizada exclusivamente para preparações farma-cêuticas aquosas ou oleaginosas é a filtração asséptica.

A esterilização por óxido de etileno (OE) é aplicávelaos materiais termos sensíveis quepermitam uma permeabilidade rápi-da e eficiente de umidade, do ar e dogás. Ela é realizada entre 50 e 60°C,com 30-58% de umidade relativa,com uma mistura de 10% de OE em

COz ou hidrocarbonetos haloge-nados ou num ambiente no qual foiremovido pelo menos 95% do ar(GOPAL, 1978). A destruição dosmicrorganismos, neste caso, advémda interação do OE com os átomosdos grupos reativos tais como -NH2,-SH, -OH, -COOH, etc. das molécu-las protéicas rnicrobianas.Como as reações do OE responsáveis

pela qualidade esterilizante podem ter lugar tambémcom as proteínas humanas, é imperativa a remoção dogás residual após o processo, mediante aeração com arestéril. As reações tóxicas produzidas por produtos es-terilizados por OE estão bem documentadas na litera-tura(ANDERSON, 1975; PERKINS, 1969; IARC, 1994}.Por outro lado, não há informação documentada sobreos limites possíveis de resíduos ou compostos hi-droxietilados em produtos farmacêuticos e adjuvan-tes farmacêuticos. Assim, a retenção indesejável do OEé uma séria limitação à aplicação deste processo.

Muitos materiais sensíveis ao calor - alguns dosquais incompatíveis com o óxido de etileno - são pro-cessados e embalados sob condições assépticas, as

quais são difíceis de atingir, custosas em sua manu-, tenção e, mesmo assim, não asseguram o nível de pro-babilidade requerida para esterilidade. Para tais pro-I

dutos, seria vantajosa uma esterilização terminal porradiação. Çv

Embora as drogas tais como os antibióticos, possamatacar e destruir as bactérias no corpo humano,

elas não são auto-esterilizantes. Os materiais farma-

cêuticos e seus adjuvantes associados (materiais usa-dos para auxiliar na liberação das drogas) podem alo-jar bactérias, seja a partir da fonte primária de origemou introduzidas durante o processo de produção. A es-terilização desses materiais pode apresentar proble-mas já que muitas substáncias podem reagir com oóxido de etileno, utilizado amplamen- o

te com esse objetivo, produzindo pro-'~dutos tóxicos e instáveis ao calor. i

A solução mais simples, isto é, ama-nufatura desses produtos num ambi-ente estéril, é extremamente cara. A ir-radiação, entretanto, oferece uma al-temativa válida mas que não pode serconsiderada uma panacéia aplicávelindiscriminadamente em todos os ca-sos e misturas (PHILLIPS, 1994).

Até a introdução da radiação, osprocessos de esterilização aplicadoseram baseados unicamente no trata-mento Pelo calor seco calor úmido FontedeCobalto50,naplantade Irradiapãomulti-, proposltodaComlslonChilenadeEnergiaNuclear(vapor) ou óxido de etileno, conformea natureza do produto: sólido ou líquido, oleaginosoou aquoso, estável ao calor ou sensível a este. Atual-mente, mais de 3 milhões de metros cúbicos de mate-riais descartáveis para uso médico são esterilizados porradiação gama por ano (BRINSTON &NORTON, 1994).

I

ESTERILIZAÇÃO POR MÉTODOSCONVENCIONAIS

As substáncias tais como óleos fIxos, etil-oleato, pa-rafInalíquida e glicerol podem ser esterilizadas pelo aque-cimento a 150°C por 1 h. A esterilização 'por vapor emautoclave é comumente empregada para soluções aquo-sas estáveis ao calor e materiais, co:rpo por exemplo, al-godão e gaze, mas não é aplicável a óleos anidros, gra.ii:x<=,ls,pós, lãs e fibras sintéticas. É um proçesso essenci-

(*) 8ecebido para publicação em janeirOde 1995

20 NQ699 -Jan,/Mar. 1995 - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - RQI

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TECNOLOGIA DA RADIAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO PELA RADIAçÃO

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tiva de potência quando irradiados com 25 kGy. Isto deveser, evidentemente, oponto de partida para qualquer ava-liação da aplicabilidade desta tecnologia (vide Quadro 1).No caso de preparações parenterais de antibióticos, é pos-sível a esterilização comercial por radiação gama. O calorpode exercer efeitos adversos sobre óleos vegetais maspreparações tais como propionato de testosterona, sus-pensões oleosas de tetraciclina oftã1mica e salicilato defisostiginina em óleo básico são estáveis ã radiação. Vári-os, tipos de ungüentos oftã1micos vêm sendo esteriliza-dos rotineiramente por radiação (vide Quadro 2).

De maneira geral, a esterilização por radiação podeser aplicada nas seguintes classes de preparações far-macêuticas:

1. Preparações injetáveis fomecidas no estado secopara serem reconstituídasimediatamente antes daadministração;

2. Soluções aquosas de certos eletrólitos;3. Antibióticos e esteróides em pó;4. Ungüentos oftálmicos;5. Enzilnas e outros materiais farmacêuticos que não

precisam estar estéreis mas que não devem conter mi-crorganismos não patogênicos acima de certos limites;

6. Materiais cosméticos tais como talco. ésteres deácidos graxos, proteínas etc., que podem ser fonte de c

contaminação.

Quadro 1 - Perda de potência de produtosfarmacêuticos irradiados sólidos (Phillips, 1994).

RQI- REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ699 - Jan./Mar. 1995

Como todos os produtos químicos, os produtos far-macêuticos e adjuvantes podem sofrer mudanças quí-micas sob a influência da radiação. Assim, cada siste-ma deve ser rigorosamenfe examinado inicialmentepara analisar as possíveis 'mudanças químicas indu-zíveis e posteriormente estábelecer a dose máxima to-lerável. Posteriormente devem ser realizados estudos

de estabilidade a longo prazo, do produto e dos adju-vantes, bem como. demonstrar que não há perda depotência ou mudanças farmacológicas indesejadas. Fe-lizmente, há na atualidade uma extensa literatura ci-entífica documentando os efeitos da radiação sobreprodutos farmacêuticos (BOHM&REID. 89j90).Aprin-cipal regra é que a iITadiação deve ser aplicada no pro-duto seco, no estado sólido, numa atmosfera inerte paraminimizar o dano. A presença de água e oxigênio con-duz à formação.de radicais livres que promovem mu-danças químicas secundárias (DEL MASTRO, 1989).

As radiações ionizantes, provenientes de elétronsde alta energia ou de radiação gama, são letais para osmicrorganismos e têm a vantagem, frente aos outrosmétodos, de seu poder de penetração no produto em-balado. Este processo pode ser aplicado industrial-mente em produtos termos sensíveis incompatíveiscom o óxido de etileno.

A interação primária daradiação nos diversos mate-riais, isto é, ionização e exci-tação. é a mesma em todasas substáncias seja qual for 8'

o seu estado. Entretanto, asreações subseqüentes sãoafetadas pelo estado fisico(sólido. líquido ou gasoso)devido à possibilidade de di-fusão das partículas primá-rias. Em drogas puras e ho-mogêneas, as reações deradiólise podem ser relativa-mente simples, mas emsis-temas heterogêneos podemser bem mais complexas.Muitas reações podem ocor-rer e originar produtos emquantidades inferiores aoslimites de detecção química(JACOBS, 1985).

A maior parte dos produ-tos farmacêuticos sólidos

que são irradiados se.cosnãoapresentam perda significa-

Aradiaçãoéextremamen-te útil para a descontamina-ção de materiais naturaisutilizados como excipientes.A goma arábica. ampla-mente utilizada como ingre-diente e aditivo nas indús-trias farmacêutica e alimen-

tícia. pode ser desconta-minada por irradiação semdegradação, perda de fun-cionabilidade ou viscosida-

de. Uma variedade de espes-santes e outros materiais

podem ser esterilizados seminduzir mudanças significa-tivas, sempre que sejam es-colhidas condições adequa-.das deiITadiação. Esses ma-~riais incruem carboxi- (

metilcelulose sódica, gelati-na, amido, parafina líquida,lanolina e parafina brancacremosa. As características

do processo de esterilizaçãopor radiação estáo resumi-das no Quadro 3.

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TECNOLOGIA DA RADIAÇÃO

Quadro 2 -Produtos farmacêuticos aprovados paraesterilização em alguns países (Phillips, 1994)

AUSTRÁLIA: Gaviscon, casca de ispaghuy/a, creme lubrificante, kitsde reagentes liofilizados de gluconato de cálcio e OTPA para prepara-ção de radiofármacos de tecnécio-99m; neomicina; polimixina ebacitracina (separadamente ou combinados como pó); solução salinanormal (para perfusão em transplantes de rim); suspensão oleosaoftálmica de salicilato de fisotiginina; ungüento oftálmico de óxido demercúrio e sulfacetamida sódica; suturas.

íNDIA: Gelatina absorvível; faixas de fluoresceína de sódio; salinanormal (para perfusão dos rins); ungüentos oftálmicos contendo pa-rafina, seja em tubos de alumínio (sulfato de atropina, cloranfenicol,sulfato de gentamicina, hidrocortisona e neomicina, cio reto detetraciclina) e em cápsulas de gelatina (cloranfenicol, sulfato degentamicina); pó contra erupções produzidas pelo calor (antifúngicoscontendo ácidos bórico e salicílico); matérias primas (extrato seco debelladonna, papaína; pó de C/aviceps purpurea ede Rauwo/fia ser-pentina, para.a extração de alcalóides; lactato de sódio de Ringer;sulfadia?ina de prata; ungüentos para a pele contendo PEG (sulfatode neomicina, acetato de hidrocortisona, alfa-quimotripsina); suturas;produtos veterinários (compostos de quinapiramina).

'INDONÉSIA: Ervas ~medicinais, curativos contendo sulfato deframicetina.

ISRÃEL: Ungüento oftálmico de cloreto de tetraciclina.

NORUEGA: Ungüento de cloranfenicol.

REINO UNIDO: Ungüentos oftálmicos de corticosteróides, deneomicina, de sulfacetamida sódica ao 6%,de tetraciclina ao 1%, desulfato de atropina ao 6%, de clorotetraciclina ao 1% e de cloranfenicol;ungüento para oouvido de cloramfenicol, curativos de clorohexidinapara tratamento de queimados; aerosol de salina para lentes de con-tato; Oebrisan; suspensão oleosa oftálmica de tetraçiclina ao 1%; póde tetraciclina para injeções Lm. e Lv. ungüento para uso tópico detetraciclina ao 3%; produtos veterinários.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA:Antibióticos, produtos vegetais,ungüento oftálmico de clorotetraciclina ao 1% e detetraciclina ao 1%;colírios, ungüentos oftálmicos; produtos injetáveis; pigmentos;esteróides; ungüento de Sutilans USP; talco; produtos veterinários.

Sej a qual for o procedimento de esterilização, o pro-duto final deve reunir os mesmos requisitos de segu- .

- rança, qualidade e eficácia estabelecidos na legisla-ção vigente. Geralmente, isto significa que o produtordeve provar frente às autoridades reguladoras que o

. tratamento aplicado não mudou a potência da droganem tampouco introduziu produtos de degradação no-civos. Apesar do preconceito contra a radiação, temhavido um constante progresso no uso da mesma paraesterilizar produtos farmacêuticos, freqüentementepor não se dispor de alternativas adequadas ou por setratar d~' alternativas excessivamente custosas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ológicos. Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN-CNEN I

22

Quadro 3 -Características do processo deesterilização por radiação ionizante em fontes

industriais de Co-60 (Bohm &Reid, 89/90)

1 -Processo "frio". A temperatura do produto aumenta muito poucodurante a esterilização.

2 - Processo seguro e limpo. Não há resíduos e não são liberadastoxinas ao ambiente.

3 - É facilmente monitorado e controlado. ,A única variável

operacional é o tempo (período de tempo no qual o produto é expostoà fonte de radiação)

4 -Não exige indicadores biológicos. A indústriade produtos médi-cos descartáveis atingiu um grau de segurança de esterilidade e deprocesso tal que o produto é iiberado para uso/distribuição somentepela prova de ter recebido a dose requerida.

5 - Processo penetrante. Os raios gama penetram através de gran-des containers do produto. Isso permite a esterilização do produtofinal já embalado se necessário.

6 - Processo efetivo. O efeito da radiação sobre as populações demicroorganismos é conhecido e está quantificado. Não há dúvidassobre o efeito letal e as doses requeridas para atingir um determinadograu específico de segurança de esterilidade.

7 - Processo econômico. O custo de capital de sistemas que traba-lham em escala comercial varia de 1 a 3 milhões de dólares. Os cus-tos de esterilização do produto decrescem com o incremento da quan-tidade. O uso prático extensivo (mais de 30 anos) e o desenvolvimen-to das indústrias de produtos médicos descartáveis tornaram os cus-tos competitivos com o óxido de etileno e, em termos de grandes vo-lumes, significativamente mais baratos.

SP, São Paulo. Pub!icação IPEN276, outubro 1989.- GOPAL,N.G.S. Radiation sterilization of pharmaceuticals and

polymers.Radíat. Phys. Chem.12: 35-50,1978.- lARC. Ethylene Oxide. Summary of the Monographs of the

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NQ699 -Jan./Mar. 1995 - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- RQI'

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Crescem vendas dedióxido de titânio

da Du Pont

~

As vendas de dióxido de titânio daDu Pont na América do Sul alcança-ram cerca de US$ 120 milhões no anopassado, registrando crescimento deaproximadamente 20%. A Américado Sul responde por cerca de 7% dovolume comercializado pelo grupomultinacional, que mantém uma fá-brica no México, quatro nos EstadosUnidos e uma em Taiwan. No Brasila Du Pont realiza apenas uma etapa

~ da produção de dióxido (a que divideo produto em micro-partículas), emUberaba (MG), com investimento deUS$ 20 milhões. O produto a ser pul-verizado é importado normalmentedo México ou EUA.

Segundo Achilles Clement, dire-tor da "Divisão dióxido de titãnio eespecialidades quimicas para a Amé-rica do Sul", diversas empresas queatuam no setor, inclusive a Du Pont,estão investindo para elevar a capa-cidade de produção - no caso da DuPont em 185 mil toneladas por ano -mas só deverão consolidar os inves-timentos em 1997. (Gazeta MercantiO

Grupo Solvay obtém150 9002

O Grupo Solvay do Brasil acabade obter a certificação ISO 9002 parao seu processo de fabricação e ven-das de PVC. As auditorias de certi-ficação foram realizadas pelaSGS~ICSJntemational Certification Services. Ocertificado é recQnhecido pelos orga-nismos de credenciamento NACCB(Inglaterra) e RAB (Estados Unidos).

. A unidade de PVCé a segunda em-presa do grupo Solvay certificada pelaSGS-ICS no Brasil. A primeira foi aPlavinil, com sua área de laminadosrigidos.

O poli(cloreto de vinila) em sus-pensão (PVC)é um dos mercados emexpansão no Brasil. Esta matéria-prima insere-se no cotidiano dos con-sumidores desde sandálias e tênis,passando pelas garrafas de água mi-neral, frisos de laterais de carro ebrinquedos até o encapamento de fiose cabos elétricos e bolsas de sanguee soro. A produção em 1994 foi de 600mil toneladas, contra 506 mil tonela-das em 1993, crescendo portanto 20%.

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----Grupo Gremafer

fatura U5$ 2 milhões emtintas

A Divisão de Tintas do Grupo Gre-mafer, empresa que atua como pontede inovação tecnológica entre o Bra-sil e o que há de mais avançado noresto do mundo, completou um anode atividades. Criada para atender asnecessidades do segmento de fabri-'cantes de tintas, seu intuito é poderfornecer equipamentos e serviços ne-cessários para o mercado de tintas,desde um simples catálogo até a mon-tagem de um fábrica completa. Segun-do o gerente da divisão, Marco Storel,"o mercado de tintas voltou a aquecere, no final de 1994, alcançou a pleni-tude da capacidade de produção evendas. Esperamos fechar este pri-meiro ano com um faturamento de,apr<;>]dmadamente,US$ 2 Ínílhões e apossibilidade de concretização de no-vos investimentos para 1995 é muitogrande", avalia Storel.

Atualmente, a Divisão de Tintasda Gremafer representa alguns dosmaiores fabricantes mundiais deequipamentos para o desenvolvimen-to, produção e controle de tintas.

E importante ressaltar que a Di-visão de Tintas não foi criada apenaspara atender o mercado brasileiro,mas também, toda a demanda daAmérica do Sul. Fatos como a efetiva-ção do Mercosul e o crescimento dos

RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ699 - Jan.jMar. 1995

EMPRESAS

Oll~ m~~ COI1l~mora(i~pel.~mpre~a, foi a'partiçipação Q()pes~~f).l; 6~~do~tàl .

mercados do Chile e Colômbia foramfundamentais para a decisão de im-plantar esta Divisão. Sempre à pro-cura de nbvas parcerias e negocia-ções a Gremafer já tem planejados,para o mercado, outros lançamentosem produtos e serviços.

Rhodia cresceu 27%em 1994

O Grupo francês Rhône-Poulencanunciou em Paris que, pelo segundoano consecuti~o, as operações na Amé-rica Latina foram as que apresentaramos melhores resultados entre os negó-cios mundiais do grupo (27% em 1994).

O Brasil, devido ao seu tamanhona América do Sul, foi o pais que pra-ticamente impulsionou os resultadosdo grupo nesta área.

As operações norte-americanasapresentaram uma evolução de 3,3%,as européias cresceram 6% e as asiá-ticas, região que mais disputa investi-mentos com a América Latina, 10%.

Para 1995 as noticias são melho-res ainda. No Brasil os investimentosvão crescer de US$ 115 milhões gas-tos em 1994 para US$ 140 milhões,com prioridades para a duplicação daprodução de ácido tereftálico (matéria-prima de PET) da Rhodia-Ster e tam-bém para dobrar a produção de fibrasde poliéster na fábrica de Cabo (PE) ,além de expandir "ao máximo" a pro-dução do PET (plástico para garrafas),onde a Rhodia já detém hoje 60% domercado total. (Gazeta'Mercantil)

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EMPRESAS

Silicon Graphics elegeprimeiro presidente

Bernardo Wolak, 46 anos, enge-nheiro eletrônico de produção pela FEl(Faculdade de Engenharia Industri-al) e pós~graduado em administraçãode empresas pela Fundação GetúlioVargas-FGV, foi a pessoa escolhidapela Sílicon Graphícs para o cargo depresidente) da empresa no Brasil.

Bernardo literalmente constituiua empresa Tandem Computers noPaís, de onde veio a sair como presi-dente, deixando a seguinte mensa-gem: "cumpri minha missão que foia de criá-Ia do zero. Deixo a outros atarefa de administrá-Ia".

A Sílicon Graphícs, líder mundialem computação visual, desenvolve,comercializa e suporta sistemas com-putacionats (estação de trabalho eservidores RISC/UNIX) de alto de-sempenho, dotados de tecnologia deponta e computação gráfica intera-tiva tridimensional, supercomputa-ção, mídia digital e multiprocessa-mento. Suas ações estão voltadaspara o atendimento dos mercadostécnico-científico, comercial e artís-tico, através de canais de venda dire-tos e indiretos.

. Acesita ampliaprodução para o mercado

A Fundição Acesita está investin-do US$ 9 milhões em máquinas e

. equipamentos, visando aumentar asua oferta ao mercado de peças fun-didas seriadas para as indústrias si-derúrgica e de mineração. A capaci-

. dade da fundição situava-se em tor-no de 12.000 ton/ano em 1994, sen-do 80% para CQnsumo cativo na si-derúrgica e 20% para venda.

"À partir de 1995 pretendemosinverter a situação. Para isso esta-mos aumentando a capacidade devenda da empresa, que hoje é de2.500 ton/ano, para 15.000 ton/ano",afirma Osmar Placco, da Gerência deFundidos, Forjados e Especiais daAcesita.

Há espaço/ para crescimento dosetor de fundidos. Segundo Vicentede Paulo de fana Ribeiro, do Depar-tamento de Desenvolvimento de Mer-cado, da Acesita, "o mercado brasi-leiro de fundidos hoje representa 1,4

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Acesítaamplia

produçãode fundidos

milhão de ton/anoe é muito pulveri-zado". As maiores empresas do setornão chegam a 3% da demanda, por-tanto a ampliação d<jlFundição Ace-sita significa uma abertura de mer-cado mais diversificada para a em-presa. Cilindros de laminação, utili-zados na siderurgia, e produtos seri-ados, na mineração, são os dois ra-mos visados pela Fundição Acesitana ampliação de suas atividades.

Polialden investe US$90 milhões em planta de

polipropileno

A Polialden Petroquímica S.A. vaiconstruir no pólo de Camaçari, naBahia, uma usina para produção depolípropíleno, polímero de larga apli-cação na produção de artefatos plás-ticos. A unidade terá capacidade de200 mil toneladas anuais, com iní-cio de operação previsto para mea-dos de 1997.

Será um investimento dã ordemde US$ 90 milhões, de acordo com J 0-sé de Sá Netto, presidente da Co-nepar, empresa de~p~rticipações doBanco Econômico na área petroquí-mica e que tem o controle do capitalda Polialden.

"Numa previsão conservadora docrescimento de consumo, vai faltarpolipropileno no mercado em 1998",afirma o empresário. Ele diz que aPolialden está trabalhando com todarapidez possível para dar partida naplanta no prazo previsto, consider~-do muito curto. t\'"

A Polialden é fabricante de po-lietileno de alta densidade (PEADJ,com produção de 120 mil ton/ano. Naempresa, a Conepar tem 66,67% docapital votante. O grupo tem igual par-

ticipação na Politeno S.A., também emCamaçari, fabricante de p6lietileno debaixa densidade (PEBD) e polietilenode baixa densidade linear (PEL).

SGS obtém ISO 9002reconhecido nos

Estados Unidos e Europa

A Divisão de Petroprodutos-Red-wood da SGS do Brasil acaba de ob-ter o certificado ISO 9002 juntQ aoorganismo de certificação norte-ame-ricano ABS-Quality Evaluations Inc.,tornando-se a primeira prestadora deserviços do setor, no Brasil, a ter seusistema de qualidade reconhecido si-multaneamente por mais três orga-nismos: INMETRO (Brasil), RAB (EUA)e RvC (Holanda).

As atividades de verificação daSGSem pretroprodutos - da extração aodestino final - concentra-se nos prin-cipais terminais, refinarias, indús-trias e terminais portuários do País.

O certificado nQ31.014 daABS-QEreconhece o sistema da qualidade dadivisão para atendimento dos "servi-ços de inspeção e controle quan-titativo/qualitativo, amostragem, con-sultoria e análises de laboratórioem produtos petroquímicos, químicoslíquidos, petróleo e derivados e gases".

O diretor da Divisão Petroprodu-tos-Redwood, Carlos Bolseaux expli-ca que serviços de inspeção e contro-le quantitativo / qualitativo consis-tem basicamente em inspeções físi-cas e verificação de adequação de sis-temas para transporte e armazena-mento de produtos líquidos, evitan-do riscos que possam afetar a quali-dade do material, garantindo assimsua integridade durante toda a mo-vimentação.

NQ699 - Jan./Mar. 1995 - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- RQI .

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Corantes orgânicospara cosméticos

,~

A Gremafer está importando duasnovidades em corantes orgânicos pa-ra uso cosmético na região dos olhos,que proporcionam cores mais vivas edefinidas aos produtos cosméticos.Uma delas é oFD & C Red # 40, produ-zindo tons vermelhos e a outra, o FD &C Blue # 1, que fornece matizes de azul.

Trata:se de corantes atóxicos, hi-poalergênicos, insolúveis e que já fo-ram aprovados pela Food and DrugsAdministration- FDA.

O corante vermelho, além da ex-celente qualidade, tem um preço bas-tante competitivo. Até pouco tempo,o mercado só conhecia o corante car-mim obtido da cochonilha, inseto quehabita a América Central, com umcusto agregado bastante elevado, tor-nando-o inviável a muitas empresas.

O corante azul só encontrava, nopassado, similares inorgânicos.

Ambos os corantes são apresenta-dos em substrato de alumínio, evi-tando deste modo que sejam absor-vidos.pela pele ou que se fundam comoutros componentes da maquiageme escorram.

Caçambas KabitudoA Kabi Indústria e Comércio S.A.

fabrica e comercializa caçambas es-tacionárias kabitudo, nas suas maisdiversas versões, tanto do tipo aber-to como com tampas, apropriadaspara a coleta seletiva dos mais diver-sos resíduos sólidos, sucatas fer-rosas, detritos e outros rejeitos emgeral, quer para sua reutilização oureaproveitamento mediante recicla-gemo Na substituição das caçambas

PROCESSOS, PRODUTOS,SERViÇOS

cheias pelas vazias é usado o Polin-guindaste Kabi-Multi-Caçambas.

Os equipamentos Kabi, além depreservarem o :meio ambiente de for-ma econômica e higiênica, ainda per-mitem obter lucros com a reutilizaçãoou reaproveitamento dos mais diver-sos tipos de resíduos.

Revestimentosanticorrosivos

A Engecor foi fundada em 1993para atender o mercado no segmen-to de revestimentos anticorrosivos,oferecendo uma nova opção ao par-que industrial brasileiro, que sofresérios danos em seu patrimônio cau-sados pela corrosão, quer no concre-to ou no aço, de substâncias quími-cas como os ácidos, álcalis e sais.

Os serviços da Engecor são plane-jados através de um levantamentominucioso das ações corrosivas queatingem o piso. A partir destes dadosos técnicos orientam o cliente na es-colha do revestimento adequado.Associada ã National AssociatedCorrosion Engineering (NACE), e comassessoria técnica da renomada S.G.Pinney e Associate, empresa de audi-toria da qualidade, a Engecor man-tém uni controle rigoroso da tec-nologia e de todo o material usado nosrevestimentos. Com fábrica própriainstalada em Guarulhos, usa ma-téria-prima importada dos EstadosUnidos. A resina epóxi utilizada pelaEngecor, que não existe no mércadonacional, apresenta maior resistênciaquímica, mais dureza e um brilhomais acentuado, contribuindo de for-ma decisiva para um excelente resul-tado estético.

Recentemente a Engecor execu-tou na Cyanamiç cerca de1.000 metros quadrados derevestimento cerâmico dealta performance e 900 me-tros quadrados de camadamonolítica, à base de resi-na epóxi.

Válvulas desegurança para

vapor

Caçamba estacionária Kabitudo

A Spirax Sarco Indústriae Comércio, fabricante deequipamentos industriais

!RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ699 - Jan./Mar, 1995

~

Válvula desegurançaSpiraxSarco

para controle de vapor e outros fluiodos, está apresentando suas válvu-las de segurança, capazes de evitaracidentes em equipamentos alimen-tados por vapor e que funcionam sobpressão (caldeiras, cilindros secado-res, etc.).

Disponíveis em dois modelos (SV14 e SV 17) e com diâmetros que va-riam de 1/2 a 4 polegadas, as válvu-las ppssuem internos em aço inoxi-dável e podem ser fornecidas comcorpo em ferro fundido ou aço carbo-no, com capacidades de vazão de 50hg/h até 22 ton/h.

. As válvulas de segurança são asúnicas capazes de garantir que aspressões de trabalho não ultrapas-sem os níveis estabelecidos em pro-jeto para cada equipamento, e seuemprego é obrigatório.

Só este tipo de válvula pode garan-tir a segurança de máquinas e de ope-rários em casos de elevação súbita dapressão, evitando acidentes que po-dem até ser fatais.

Computador auxiliareciclagem

Já é possível ligar o computadora uma rede internacional de recicla-gem, a Global Recycling Network(GRN), acessável via Internet, para aobtenção de dados, pesquisas e ou-tros subsídios necessários à con-cretização de negócios neste setor.Taxa mensal de acesso: US$ 30. Fax:1~516-286-3681. (J.C.H.)

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PROCESSOS, PRODUTOS,SERViÇOS

Bayer produzirásulfenamidas nos EUA

Dando continuidade ã sua estra-tégia de produzir próximo ao clien-te, a Bayer construirá esse ano nosEUA, em Bushy Park, uma unidademultifuncional para produção deaceleradores de vulcanizacão ã basede sulfenamidas (nome comercial -.Vulkacit) .' ,

Como maior produtor mundial deborracha e produtos para borracha,com um volume de vendas superiora 3 bilhões de marcos anuais, a Bayercompletará com esse investimento agama de produtos químicos fabrica-dos localmente para a indústria daborracha na América do Norte.

Os/ aceleradores ã base de sulfe-namidas são auxiliares imprescindí-veis para a indústria de pneus e tam-bém usados em larga escala na fa-bricação de artigos técnicos de bor-racha de grande volume, tais çomocintas de transporte, elementosamortecedores e tampões.

,

Adimix - aglomerantepara fundição

A Somipal S.A. - Indústria Pau-lista de Minérios: considerada hojeuma das principais empresas noramo de matérias-primas para fun-dição e metalurgia, lançou no mer-cado um aglomerante organo-mine-ral de nome comercial Adimix.

Trata-se de um produto ã base de. silicatos, óxidos e produtos orgãni-cos, desenvolvido para utilização emmisturas de areias usadas 1).0proces-so de moldagem a verde. E um prQ,-duto que pode ser preparado parautilização imediata e proporcionauma série defacilidades para o clien-te, como por exemplo, economia demão-de-obra, menor espaço de esto-cagem e menor tempo de produçãodo produto derivado, que culminarácom seu custo final barateado.

O Adimix confere as seguintes pro-priedades ã areia de moldagem: re-sistência ã compressão a verde, re-sistência ã compressão a sêco, au-mento da dureza do molde, molda-bilidade e economia no preparo damistura da areia, com menor tempode mistura, menor estocagem de vá-rios aditivos, melhor padronização damistura e melhor qualidade dimen-sional e do fundido.

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Leite íntegral em garrafas de polícarbonato

Garrafas de leiteem "Makrolon"

Está sendo comercializado em to-da a Áustria o novo leite integralBerghot, produto de alta qualidadeusando um novo tipo de embalagem.Trata-se de garrafa angular de umlitro, fabricada pelo processo de in-jeção-estiragem-sopro, ã base de Ma-krolon, o policarbonato de alta quali-dade da Bayer AG.

Devido ã sua coloração acasta-nhada evita que a luz altere o sabordo leite, além de oferecer várias ou-tras vantagens: é leve, praticamenteinquebrável, resistente ao calor epode ser lavada como as de vidro, per-mitil1do até 100 ciclos de reutilização.Isto contribui substancialmente paraum balanço ecológico mais favorávelque o das outras embalagens de lei-te. Depois de retiradas de c;irculação,as garrafas são trituradas e recicla-das, podendo ser utilizadas para ou-tras aplicações técnicas.

Cursos sobreplantas medicinais

A Associação Colombiana para oAvanço da Ciência (Acac) promove de17 a 22/7 dois cursos internacionais:"Plantas medicinais e óleos essenciais(uma alternativa não tradicional)" e so-bre "Utilização e controle de ;nedica-

mentos de laboratórios farmacêuticosde produtos naturais". Infç>.:EduardoP. Flores, preso da Acac. Santafé deBogotá, Colõmbia. Fone: (571) 221-7348, Fax: (571)-9281 (J.C.H.)

Pó de cerâmicapara maquiagem

Representando a empresa ameri-cana The Mearl Corporation, a Divi-são Quimica do Grupo GJ7emaferapresentou, na Cosmética 94, o ni-treto de boro UHP 500, um tipo de póde cerãmica cosmético, largamenteusado na composição de batons, blu-shes, pós compactos, esmaltes e lá-pis de olhos. Este produto garanteuma excelente lubrificação, aderên-cia e durabilidade, além de proporci-onar a textura sofisticada da seda aoscosméticos.

Outra vantagem da utilização donitreto de boro é a possibilidade decriar tons mateados - cores suaves enaturais que realçam discretamen-te os traços do rosto, como o batomcor de boca, por exemplo - sem a ne-cessidade de acrescentar cargasinorgânicas que acabam por tirar lu-brificação, brilho e maciez das ma-quiagens.

O nitreto de boro é atóxico, inso-lúvel e hipoalergênico, tendo já obti-do o laudo favorável do instituto ame-ricano Food and Drugs Administra-tion - FDA, o mais respeitado órgãofiscalizador do mundo.

Cerdec lança corantesde alta dispersão

A "Cerdec Produtos CerâmicosLtda.", Uoint-venture entre a Degussae a Ciba) está lançando uma linha di-ferenciada de corantes micronizadosde alta dispersão Instant Color, desti-nada ã fabricação de pisos, azulejos elouças sanitárias.'

Esta nova linha é composta de 12cores, definidas pelos fabricantes co-mo mais intensas e com maior facili-dade de uso, perfeito acabamento, re-dução de consumo de energi"!,e faci-lidade de ajustes, com possibilidadesde utilização em equipamento in-dustrial convencional.

Engajada no programa de Atua-ção Responsável da Abiquim, a Cer-dec adotou uma tecnologia de fabri-cação que reduz a quantidade deágua utilizada no processo evitando

NQ699 -Jan,fMar. 1995 - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- RQI

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perdas, com diminuição sensível deresíduos que contaminam o meioambiente. (Cerâmica, out/ dez. 94)

Base de dadossobre energia

o Centro de Informações Nuclea-res da Comissão Nacional de Ener-gia Nuclear (CNEN), põe a disposiçãodo setor energético brasileiro, a par-tir do 1Q semestre, os serviços dabase ETDE (Energy Technology DataExchange).

Este sistema reúne cerca de 20 pa -.

íses e organizações internacionais econta com um banco de dados commais de 3 milhões de registros. Os da-dos são reunidos quinzenalmente edistribuídos em fita magnética aosmembros da ETDE. Para melhor atu-ar no sfstema, a CNEN está propon-do a formação da Rede Brasileira deInformação em Energia, que coleta-ria dados no Brasil e facilitaria a di-vulgação da informação produzidapela ETDE. Info: Tel: (021) 546-2467.Fax: (021) 546-2447.

CNI lança manualde patentes e marcas

A CNI (Confederação Nacional daIndústria) lançou o ABC da Proprie-dade Industrial - Patentes e Marcas,uma publicação dirigida a todos osque criam ou desenvolvem produtospara mercados cada vez mais com-petitivos, tornando-se um importan-te instrumento de ação gerencial.

Esclarece conceitos básicos, be-nefícios e formas de utilização demarcas e patentes, fornece endere-ços para informações sobre o assun-to e traz também as proposições da-nova lei a ser votada em breve.

O exemplar pode ser solicitado atra-vés de Divisão de Publicações da CNIpelo te!: (021) 534-8014 ou fax: (021)534-8021. (Cerâmica,out/dez, 94).

Especialistas francesesofe1'ecem consultoria

A um custo mínimo, representan-do pouco mais que dispêndios cpmlocomoção e estadia, empresas naci-onais podem dispor de consultoriasexclusivas (por limitado espaço detempo), por parte de profissionais ex-

PROCESSOS, PRODUTOS,SERViÇOS

perientes, cientistas e técnicos fran-ceses aposentados.

A Echanges et Consultatiqns Tech-niques Internationaux - ECTI é umaorganização privada sem fins lucrati-vos, criada em 1975, com apoio do go-verno francês e a adesão das maio-res empresas e entidades da França.Seu objetivo é proporcionar assis-tência técnica a empresas dos diver-sos países, através da seleção e indi-cação de profissionais franceses, re-centemente aposentados e que, nes-sas condições, não podem assumirvínculos empregatícios remunerados.

Conta com um cadastro conten-do 4.000 pessoas, cuja competênciafoi desenvolvida nas áreas de servi-ços, agronomia, construção, mecâni-ca, organização e métodos, química,saúde e outras. Info.: Gerência téc-nica da Abifina, tel.: (021) 240-2280.(Abifina Informando)-

Aquatec Química criacatálogo eletrônico

de produtos

A Aquatec Química S.A. desenvol-veu uma ferramenta de marketingin-

. RQI - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ699 - Jan.jMar. 1995

formatizada: o CatâlogoEletrônico deProdutos (CEP).

Através desse catálogo, os clien-tes da empresa terão ã sua disposi-ção especificações técnicas de pro-dutos, fichas de segurança, reco-mendações de uso e sugestões de for-mulações.

O CEP é. um catálogo inteligen-te, que possibilitara ao usuário ela-borar sua programação de produ-ção, bastando informar ao sistemao produto e o tamanho do lote a serfabricado, para que o mesmo efe-tue o cálculo de cada ingredientea ser utilizado na formulação de-sejada.

Todas as informações serão gra-vadas em disquetes rígidos, com-patíveis com microcomputadores386 ou 486. J

Estratégia inovadora no segmen-to de especialidades químicas emque a Aquatec atua, o CEP permiti-rá a atualização constante de dados,seja no lançamento de produtos, ,al-terações de fórmulas,- ou qualqueroutro evento. Os disquetes serãoapresentados aos clientes a partir denovembro.

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Agenda1995

MAIOVENCONTRO DE USUÁRIOSDE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR

Rio de Janeiro - RJ - 9 a 13 de maioInlo.: Sonia Maria C. de MenezesPetrobrás/Cenpes/DiquinFone: (021) 598-6171 e 598-6172Fax: (021) 598-6296 e 598-6626

ACHEMASIA '953rd INTERNATIONAl EXHIBITION CONGRESSFOR CHEMICAl ENGINEERINGANO BIOTECHNOlOGY

Beijing, People's Republic 01China - 15 a 20de maioInlo.: Dechema e V. Exhibitions andCongressesTheodor-Heuss-Allee 250-60486 Franklurt am MainGermany

JI:JNHO3th INTERNATIONAlSYMPOSIUM ON PYLlMERFOR ADVANCED TECHNOlOGIES: PAT 95

Pisa, Itália - 11 a 15 de junhoInlo.: Prol. Mauro AglietoBip. dj Chimica e Chimica IndustrialeUniv. di Pisa, Fax: 39-50-918260/918269Via Risorgimento, 35 '56126 - Pisa, Itália

THIRD INTERNATIONAl SEMINAR ON THEENVIRONMENTAl PROBlEMS OF URBANCENTERS - ECO URBS'95

Centro de Convenções do Riocentro - 19 a 23de junhoRio de Janeiro - RJInlo.: FAG Eventos Internacionais SA

JULHOSAC'95: INTERNATIONAl CONFERENCEON ANAl YTICAl CHEMISTRY

Hull, UK-9a 15dejulhoInlo.: Prol. A. TownshendSchool 01Chemistry, University 01HullHull HU6 7RX, UK -Fax: 44 (482) 466410

5THCOMTOX SYMPOSIUM ON TOXICOlOGYANO CLlNICAl CHEMISTRY OF METAlS

Vancouver, BC, Canadá - 10 a 13 de julhoInlo.: Prol. F.W.SundermanJr. .

Dep. 01laboratory Medicine and PharmacologyUniv. 01 Connecticut Medical SchoolP.O. Box 1292Farmington, Connecticut 06034-1292 - USAFax: (203) 6792154

35THMICROSYMPOSIUM ON HIGH SWElLlNGGElS

Praga, República Tcheca - 10 a 14 de julholrilo.: P.M.M. Secretariatc/o Institute 01Macromolecular ChemistryAcad. 01Sciences 01the Czech Republic16206prague6, CzechRepublic ~

14THINTERNATIONAl SYMPOSIUMSYNTHESIS IN ORGANIC CHEMISTRY

Cambridge, Inglaterra - 25 a 27 de julhoInlo.: Dr. John F. GibsonThe Royai Society 01ChemistryBurlington Houselondon WIV OBN, Inglaterra

AGOSTO3,dPAN AMERICAN CHEMICAl CONGRESS3,dINifERNATIONAl ENERGY ANOENVIRONMENT Al SCIENCES CONFERENCE

San Juan, Porto Rico - 6 a 11 de agostoInlo.: Lic. Graham CastilloCongress Executfve Director

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Puerto RicoChemists AssociationP.O. Box 195116San Juan, PR 00919 - 5116

25THIUPAC CONGRESS- Istambul, Turquia - 14 a 19 de agosto

Inlo.: Prol. A.R. Berkem351hIUPAC CongressHalaskargazi Cad. n° 53 O, 880230 Harbiye/Istambul, TurkeyFax: 90 (212) 231-7037

- 1QCOf\jGRESSO BRASilEIRO EM jNICIAÇÃOCIENTIFICA DE ENGENHARIA QUIMICA(I COBEQ-IC)

São Carlos, SP - 8 a 10 de agostoInlo.: Secretaria da ABEQRua Libero Badaró, 152 -14Qandar- SPCep: 01008-903Te!.: (011) 607-8747Fax: (011) 604-4649

THE THIRD INTERNATIONAl CONFERENCEON RARE EARTHS DEVELOPMENTANO APPLlCATIONS

Baotou, Mongólia Interior - 21 a 25 de agostoInlo: "The Chinese Society 01Rare Earths"76 Xue Yuan Nan lu, Beijing, 100081, ChinaFax: 8612181018

SETEMBROVII ENCONTRO NACIONAL DEQUíMICA ANALÍTICA - VIII ENQA

Belo Horizonte, MG - 3 a 6 de setembroInlo.: Sheyla Maria C.M. BicalhoDepto. de Química - ICEx - UFMGAv. Antonio Carlos, 6627Cep: 31270-901 - Belo Horizonte - MGFone: (031) 441-2718Fax: (031) 448-5700E-mail: ENQA@ BRUFMG

EUROPEAN MAGNETIC MATERIAlS ANOAPPLlCATIONS CONFERENCE (EMMA 95)

Viena, Áustria - 4 a 8 de setembroInlo.: EMMA 95 Viena, Conlerence Secretary,TechnischeUniversitat Wien 131. Wiedner Hauptstrasse8-10,1040 Wien, ÁustriaFax: 43 1 586-3191

8° SEMINÁRIO BRASilEIRO DE CATÁLlSERio de Janeiro, RJ - 13 a 15 de setembroInlo.: IBP - Av. Rio Branco, 156 Grupo 1035Cep: 20043-900Fax: (021) 532-1596

XVI ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTODE MINÉRIOS E HIDROMETAlURGIA

Rio de Janeiro, RJ -17 a 20 de setembroInlo.: Fátima BorgesDepartamento de Tratamento de MinériosRua 4, Quadra O - Cidade Universitária21941-590 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

INTERNATIONAl CONFERENCE ONCHROMATOGRAPHYOFPOlYMERSANORElATED SUBSTANCES .

Bratislava, Eslováquia - 18 a 22 de setembroInlo.: Dr. Dusan BerekPolymer Institute 01 the Slovak Academy 01SciencesDubravska cesta 9,SK 842.36 - Brastislava, SlovakiaFax: 42 7 375 923

XXXV CONGRESSO BRASilEIRO DE QUíMICASalvador, BA - 25 a 29 de setembroInlo.: ABQ - Nacional- Te!.: (021) 262-1837Fax: (021) 262-6044ABQ/BA - Tel.: (071) 351-2138

XXII CONGRESO INTERNACIONAL DE .QUIMICOSTEORICOS DE EXPRESION lATINA:QUITEL'95 .

Pucon, Chile - 25 a 29 de setembroInlo.: Dr. Patrício FuentealbaCMCA, Depto. de FísicaDr. Alejandro Toro-labbéCMCA, Depto. de QuímicaFac. de Ciencias, Universidad de ChileCaso 653, Santiago, ChileFax: (56-2) 272-3882 ó 271-3888

OUTUBROFIRST EAST-ASIAN POl YMER CONFERENCE

Shanghai, China - 11 a 15 de outubroInlo.: Prol. Shoukuan Fu, EAPC-IMacromolecular Sci, Dept.Fudan University, Shanghai 200433, ChinaFax: 0086 21 5493232

DEZEMBROINTERNA TIONAl CHEMICAl CONGRESS OFPACIFIC BASIN SOCIETIES: PACIFICHEM'95

Honolulu, Havaí, EUA - 17 a 22 de dezembroInlo.: Pacilichem'95 SecretariatAmerican Chemical SocietyRoom 420,1150-16 SI. N.w.Washington, D.C. 20036, USAFax: 202-872-6128

1996JULHO14THINTERNATIONAl CONFERENCE ONCHEMICAl EDUCA TION: ICCE

Brisbane, Queensland, Australia -de 14a 19dejulho

Inlo.: Chemical Education, ContinuingEducation

The University 01QueenslandAustralia 4072Fax: (617) 365-7099

AGOSTOXXXVI CONGRESSO BRASILEIRO DE QUíMICA

São Paulo, SP - agosto 1996Inlo: ABQ NacionalTe!.: (021)262-1837Fax: (021) 262-6044

36THIUPAC INTERNATIONAl SYMPOSIUMON MACROMOlECUlES

Seoul, Coréia - 4 a 9 de agostoInlo.: Dr. Kwang Jug KimSecret. 01 IUPACMACRO SEOUl'96

Div. 01Polymers,Korea Inst. 01Sc. and TechnologyP.O. Box 131, CheongryangSeoul130 -650, KoreaFax: 8229576105

1997

AGOSTOXXXlllNTERNATIONAl CONFERENCEON COORDINATION CHEMISTRY

Santiago, Chile - 24 a 29 de agostoInlo.: Dr. Juan Con~tamagnaFac. de Ciencias, Univ. de Santiago de ChileAv. B. O'Higgins, 3363Caso307-2, Santiago 2, ChileFax: (56-2) 681-21 08

N° 699 - Jon.jMar. 1995 - REVISTADEQUíMICA IfjDUSTRIAL - RQli-<

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Madri, Espanha - 1994

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BiOLAB<§>SELlRLEInovação e Trabalho pela Vida

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que aisfério norte. l:I'n Erma economia vez tnais

glõbalizada e competitiva, a Copene tem orgulhode colocar o Brasil onde ele merece: acima dessa linha.

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C)COPENEPETROQUIMICA DO NORDESTE S.A.

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