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O ASSESSOR PARA CASOS DE DEFEITOS DE TINTAS E PINTURA MERCEDES BENZ

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Page 1: Mercedes Benz O assessOr para casOs de defeitOs de tintas ... · asfalto e alcatrão. S i g n i f i c a d o Difusão de um corante solúvel desde o fundo, penetran-do através do

O assessOr para casOs de defeitOs de tintas e pintura

Mercedes Benz

GT12-0050-07PT

www.glasurit .com

ProFit with Glasurit.

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Se deseja uma informação rápida e aprofundada,

nesta brochura vai encontrar o assessor que

precisa. Com ele saberá como é que se originam

os defeitos, como evitá-los e como restaurar da

melhor forma possível.

Enrugamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Pintura com estilhaços. . . . . . . . . . . . . . . . 5

Formação de bolhas . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Sangramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Poder de revestimento deficiente . . . . . 8/9

Formação de manchas devido a agentes externos. . . . . . . . . 10/11

Projecção de faíscas e pó industrial (corrosão leve) . . . . . . . . . . . 12

Perda de brilho/deslustre . . . . . . . . . . . . . 13

Perda de aderência . . . . . . . . . . . . . . 14/15

Bolhas térmicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Problemas de picadas . . . . . . . . . . . . . . . 17

Crateras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18/19

Arranhões devidos àsescovas de limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Aspecto de giz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Defeitos na pintura de materiais sintéticos . . . . . . . . . . . . 22-24

Outros defeitos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Metameria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Aspecto de pele de laranja . . . . . . . . . . . 27

Nódoas de polimento. . . . . . . . . . . . . . . . 28

Marcas nas zonas marginais . . . . . . . . . . 29

Formação de fissuras. . . . . . . . . . . . . . . . 30

Formação de rugas . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Riscos de lixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

Restos de sujidade incrustados. . . . . . . . 33

Névoa de pulverização/repintura . . . . . . . 34

Partículas unidas à névoa de pulverização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Embate de pedras . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

Corrosão interna. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Aparecimento de nódoas de água. . . . . . 38

Aparecimento de névoa . . . . . . . . . . . . . . 39

Identificação de defeitos na pintura comou método de esmerilado completo . . . . 40

Prova de dissolvente . . . . . . . . . . . . . . . . 41

Conselhos de manutenção . . . . . . . . . . . 42

Tabela de temperaturas . . . . . . . . . . . . . . 43

I N D I C E

O assessor para casos de defeitos de tintas e pintura

Se necessita do nosso conselho …

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S i g n i f i c a d oEvaporação demasiado lenta do dissolvente residual de uma carroçaria recém pintada. Desta forma produz-se uma superfície pintada que contrai de forma significativa. Pode originar uma perda de brilho (véu) em zonas determinadas.

[ P i n t u r a c o m e s t i l h a ç o s ][ E n r u g a m e n t o s ]

S i g n i f i c a d oInchaço e elevação das camadas mais profundas devido às camadas de pintura superficiais durante o processo de pintura ou durante a secagem.

1] Tempos de secagem intermédios excessivos nos trabalhos húmido sobre húmido com produtos de 2 componentes (repintura durante a fase de gelificação).

2] Repintura de tintas sensíveis a dissolventes (NC-/TPA) com sistemas de restauro incorrectos ou demãos demasiado grossas.

3] Capas isolantes de espessura insuficiente (pulverização demasiado fina ou polimento excessivo).

4] Secagem incompleta da demão anterior.

Lixar o sistema de pintura até às camadas ”sãs”. Novo sistema com os materiais primários e de pintura de acabamento apropriados.

Superfície estilhaçada, Figura 1:1

R e s t a u r o

C a u s a

1] Cumprir os tempos de evaporação e secagem recomendados.

2]+3] Efectuar a prova de resistência a dissolventes e escolher o sistema apropriado. Aplicar a espessura recomendada para cada demão.

4] Se necessário, secar adicionalmente a base, (por exemplo, com IV).

C o m o e v i t a r

1] Tempo de secagem demasiado breve e /ou espessuras de demão excessivas de aparelho ou de todo ou sistema de pintura.

2] Isolamento demasiado fino ou sem secar nas zonas onde foi aplicado betume pedra.

3] Inchaço dos fundos sensíveis ao diluente.

4] Doseamento de endurecedor incorrecto nos betumes pedra e aparelho.

5] Sistema pintura incorrecta sobre sistemas NC ou TPA.

C a u s a

1] Cumprir as espessuras de cada demão e tempos de secagem aconselhados. A secagem com aparelhos de infravermelhos possibilita o aparecimento de partes lascadas porque, primeiramente, são aquecidas as camadas inferiores.

2] Aplicar uma demão de vedante suficientemente grossa (aprox. 50 µm).

3] Antes da pintar efectuar a prova de dissolvente com diluente acrílico ou nitro. Lixar finamente as zonas de transição e superfícies (zona com massa P80/150, zona de primário – aparelho/ aparelho P240 – ver a infor-mação técnica). Não tornar a aplicar massa na pintura antiga que inchou (é melhor aplicar directamente sobre a superfície metálica). Aplicar aparelho em demãos finas com tempos de secagem intermédios prolongados . Utilizar material resistentes ao ataque com dissolventes (por exemplo, aparelho à base de água).

4] Manter as proporções de mistura prescritas.

5] Utilize o método de pintura adequado ao fundo em causa.

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r oLixar as zonas afectadas. Repintar com materiais de primários e/ou tintas de acabamento apropriados.

20 aumentos

Superfície com betume pedra estilhaçada, Fig. 1:1

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1] Dosear exclusivamente a quantidade prescrita de endure-cedor de peróxido com a massa de poliéster e misturar de forma homogénea.

2] Efectuar a prova de dissolvente. Os corantes solúveis já não se utilizam desde há muitos anos nas tintas de série nem nas tintas de restauro Glasurit.

3] Antes pintar, eliminar cuidadosamente os restos de asfalto e alcatrão.

S i g n i f i c a d oDifusão de um corante solúvel desde o fundo, penetran-do através do sistema de pintura. Ao sangrar, aparecem, nomeadamente, nódoas na camada de pintura de aca-bamento, frequentemente um matizado avermelhado ou amarelado. O excesso de peróxido na massa de poliéster pode causar nódoas similares mediante uma reacção química com os pigmentos.

[ S a n g r a m e n t o ][ F o r m a ç ã o d e b o l h a s ]

S i g n i f i c a d oQuando o clima é húmido, o sistema de pintura absorve uma pequena quantidade de vapor de água que evapora novamente quando o ambiente é seco (osmose). Este processo é normal e não prejudica um sistema adaptado a outro. Se o tratamento de base for

inapropriado, podem ficar substâncias higroscópios contaminadas, ou seja, que absorvem água (sais). Estas produzem concentrações locais de humidade,

que levantam a camada de tinta em forma de bolhas. As bolhas podem surgir como elevações de diferente tamanho, aspecto e número. Podem aparecer entre camadas individuais, mas também por baixo de todo o sistema de pintura. Quando o tempo está seco, as bolhas tornam a desaparecer quase completamente.

C a u s a1] O excesso de peróxido na massa de poliéster origina

nódoas na pintura de acabamento com um aspecto cinzento amarelado. Nomeadamente são atacadas as cores azul e verde.

2] Os pigmentos solúveis ou secantes das pinturas antigas dissolvem-se através da pintura de restauro e modificam a tonalidade da cor na superfície.

3] Restos de asfalto e de alcatrão.

Para reparar estas nódoas devem ser usados os betumes pedra ou vedantes indicados, por exemplo, betume pedra vedante e para pancadas de pedras Glasurit 1109-1240/4, eventualmente também betume pedra –aparelho Glasurit EP 801-1552. Quando as imperfeições forem importantes, o sistema de pintura deve ser remo-vido e polido até às camadas ”sãs”. Novo sistema com materiais e tinta de acabamento apropriados.

P r e c a u ç õ e s

C a u s a

Lixar o sistema de pintura até às camadas ”sãs”. Pintar novamente com um sistema e processo apropriados.

R e s t a u r o

R e s t a u r o

Escala 1:1

1] As superfícies a pintar (aparelho, chapa polida, etc.) não ficaram suficientemente limpas. As impurezas devidas a restos de sais, por exemplo, água suja de lixar, sais minerais de águas duras ou suor das mãos permaneceram sobre a base antes da pintura. A aspecto das bolhas permite determinar a causa (cordão de bolhas = marcas dedos)

2] Lixar em húmido os materiais de poliéster sem tempos de evaporação de água suficientes antes do seguinte processo de pintura de acabamento.

P r e c a u ç õ e s

10 aumentos

Fotografia com microscópio electrónico : Cristais de sal no interior de bolha aberta, 100 aumentos.

1] Limpar cuidadosamente as superfícies a pintarcom água limpa. Mudar frequentemente a água de lixar e de limpeza, especialmente no Inverno, quando os automóveis têm restos de sal. Considerar a hipótese de lixar em seco. Seguidamente (conforme o material) limpar com o produto Glasurit 700-1, tira-nódoas para silicone e alcatrão Glasurit 541-5 ou produto para chapa Glasurit 360-4.

2] Deixar evaporar a água no caso de lixar a seco, pelo menos durante duas horas a 20ºC. Lixar a seco, se pos-sível, nomeadamente sobre poliéster.

3] No caso de tempo húmido e frio, ligar o forno da cabine antes de pintar.

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S i g n i f i c a d oFundo a transparecer. A tinta de acabamento não reveste pinturas antigas ou zonas restauradas.

1] A base não tem a cor afinada.

2] Tonalidade de cor com cobertura deficiente (por exemplo, pigmentação sem metais pesados).

3] Tinta de acabamento demasiado diluída.

4] Tinta de acabamento sem misturar bem antes de usar.

5] Demãos de tinta demasiado finas.

1] Especialmente nas tonalidades de cor transparentes (aspecto nacarado no sistema de 3 camadas) aconselhase uma base uniforme.

2] Utilizar Glasurit Aparelho colorido 285-95 no caso de cores com fraco poder obliterante (veja imagem em baixo). Outra opção é utilizar um primário aparelho / aparelho cuja claridade combina com a tinta de acaba-mento, por exemplo o Primário aparelho HS VOC preto 2855-55 em mistura com o Primário aparelho universal HS VOC branco 285-65, ou, em alternativa, recorrer ao Aparelho não lixável HS VOC isento cromato cinzento escuro 285-39 em mistura com o Aparelho não lixável HS VOC isento cromato branco 285-38.

3]+4] Agitar perfeitamente a tinta e diluir unicamente conforme as recomendações.

5] Aplicar camadas suficientemente espessas (cores lisas 50-70 μm, efeito metalizado 15-25 μm) respeitando os tempos de evaporação de solventes entre as demãos.

Lixar ligeiramente depois da secagem e pintar de novo.

R e s t a u r o

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

[ P o d e r d e r e v e s t i m e n t o d e f i c i e n t e ]

Escala 1:1

Exemplo : duas nódoas de aparelho (aparelho de matizado, à esquerda) e um aparelho bege (à direita) repintadas com uma demão de jacto de pintura de acabamento vermelha. A nódoa de aparelho da esquerda tapa-se com duas demãos tinta de acabamento.

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[ F o r m a ç ã o d e n ó d o a s d e v i d o a a g e n t e s e x t e r n o s ]

S i g n i f i c a d oAtaque físico ou perda de cor da pintura por diversas causas; as nódoas apresentam formas, cores e tamanhos diferentes.

Eliminar sempre e imediatamente as substâncias fixadas. Lavar o alcatrão e a resina com removedor de nódoas para silicone e alcatrão Glasurit 541-5. Eliminar as outras substâncias mencionadas com água. Realizar uma manutenção periódica da pintura (lavar, lustrar, conservar, ver o Capítulo ”Conselhos de manutenção”).

Depende do tipo de danos registados. No caso de o esmalte apresentar danos, tente, numa primeira fase, polir esse esmalte com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit e, em seguida, polir adicionalmente com a massa de polimento de brilho elevado. Em seguida, faça o polimento da secção polida com a lixa P1200, com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit e, finalmente, faça um polimento adi-cional com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado. No caso de os danos registados serem de maior monta, lixe a superfície até uma camada saudável e volte a aplicar as necessárias demãos.

Corrosão devida a ácido da bateria, 20 aumentos

Corrosão devida a excrementos de aves, 2 aumentos

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r o

Causas

1] Alcatrão

2] Gases industriais, como, por exemplo, SO2

3] Chuva ácida

4] Ácido (bateria), líquido de travões

5] Resina

6] Insectos

7] Restos de insectos

8] Excrementos de aves

Identificação

1] Nódoas sujas, acinzentadas.

2] Falta de lustre em grandes zonas ou formando nódoas (ver o Capítulo ”Perda de brilho /deslustre”).

3] Não são apreciáveis a curto prazo, mas podem prejudicar a pintura.

4] Especialmente, destroço de todo o sistema de pintura até à chapa.

5] Marcas com formas de fios ou de gotas, em parte desbotadas, em parte cinzento-amareladas (inchaços).

6] Marcas de corpos de insectos na superfície da pintura.

7] Por exemplo, excrementos de abelhas : nódoas compridas cinzento-amareladas, excrementos de pulgões : corrosão com formas arredondadas.

8] O aspecto pode ser diferente em função do tipo de pássaro, das condições climatéricas e do tempo até à reparação.

C a u s a

Corrosão devida a ácido da bateria, 5 aumentos

Nódoas devidas a alcatrão, 2 aumentosCorrosão devida a excrementos de pulgões, 100 aumentos

Marca de uma mosca, 25 aumentos

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S i g n i f i c a d oSuperfície sem brilho.

[ P e r d a d e b r i l h o / d e s l u s t r e ]

[ P r o j e c ç ã o d e f a í s c a s e p ó i n d u s t r i a l ]

Pó industrial

Fuligem das chaminés das fundições e empresas de produção de ferro. Abrasão e cascalho das estradas.

Partículas de ferro fixadas, principalmente, em superfí-cies horizontais e que oxidam quando a humidade do ambiente é elevada e depois atacam a superfície da pintura.

Projecção de faíscas

Erosão eléctrica dos cabos aéreos das estradas e linhas dos caminhos de ferro.

Projecção de faíscas e fagulhas em soldadura ou rectificado. Isto faz com que as partículas de ferro, em parte incandescentes, queimem a superfície da pintura.

1] Pintura inchada.

2] Espessuras de demão excessivas.

3] Influências do clima (dióxido de enxofre /óxidos de azoto combinados com a humidade e /ou irradiação UV intensa).

4] Doseamento incorrecto do endurecedor.

5] Conservação insuficiente ou incorrecta da pintura.- Polimento inadequado (abrasivo agressivo ou polido directamente ao sol). - Superfícies em mau estado pelo clima e por uma manutenção insuficiente. - Escovas de lavagem demasiado grossas nas estações de serviço. - Detergente de limpeza demasiado agressivo.

6] A demão de restauro não foi cuidada. As camadas de pintura de restauro são demasiado grossas. Uma demão fresca é muito sensível à formação de água condensada (temperatura de jacto não alcançada).

7] Circulação de ar insuficiente durante a pintura e/ou a secagem.

10 aumentos

C a u s a

Eliminar imediatamente as partículas metálicas. Vigiar periodicamente a pintura (manutenção) pode prevenir o aparecimento. Durante as tarefas de bate-chapas e soldadura tapar as viaturas ou as peças dos veículos próximos.

Utilize um produto de remoção de pó metálico à venda no mercado e, se necessário, rectifique o polimento com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit. Caso as partículas de metal estejam mais fundas, elimine os danos com uma lixa P1200 e, em seguida, faça o polimento da superfície com a massa de poli-mento fino 562-1602 da Glasurit; isto feito, faça um polimento adicional com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado.

R e s t a u r o

P r e c a u ç õ e s

1] Ver o Capítulo ”Estilhaçamento”.

2] Respeite as espessuras indicadas para as demãos. No caso das cores caracterizadas por uma cobertura insuficiente (amarelo/vermelho), utilize o aparelho para colorir HS 285-95 VOC da Glasurit.

3] Cuidado periódico da pintura.

4] Observar as percentagens de misturas prescritas.

5] Ver o Capítulo ”Conselhos de manutenção”.

6] Respeitar as espessuras apropriadas para cada demão e tempos de secagem.

7] Comprovar a direcção do ar, trocar os filtros do chãoou do tecto e, se necessário, consultar o fabricante das cabinas.

P r e c a u ç õ e s

Comece por tentar reparar os danos, polindo a superfície com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit. Em seguida, faça um polimento adicional com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado. Se estas medidas não forem suficientes para reparar as perdas de brilho, a superfície terá de ser repintada.

R e s t a u r o

C a u s a

S i g n i f i c a d oSintomas de corrosão em forma de pontos na superfície da pintura.

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<<Eliminar as camadas com aderência deficiente. Lixar perfeitamente e limpar a base. Aplicar um novo sistema com materiais de preparação e /ou tinta de acabamento apropriados.

R e s t a u r o

Para prevenir a perda de aderência devem ser utiliz-ados betumes pedra apropriados para as diferentes bases (por exemplo, para alumínio e plásticos). Elaborar os materiais básicos conforme o aconselhado (ver as folhas técnicas de características).

Não aplicar demãos excessivamente grossas. Limpar perfeitamente todo o material antes de pintar.

P r e c a u ç õ e s

[ P e r d a d e a d e r ê n c i a ]

C a u s aA perda de aderência pode ser produzida por :

1] substâncias que prejudiquem a aderência e que permanecem sobre a base que se vai pintar (por exemplo, silicone, óleo, gordura, cera, restos de con-servação da pintura, óxido, resíduos de lixa, etc.);

2] betume pedra inadequado;

3] lixa insuficiente ou inexistente da superfície;

4] betume pedra ou pintura de base aplicada demasiado seca ou fina;

5] não cumprir as condições de secagem.

10 aumentos

Parte posterior de uma pintura estilhaçada com restos de metal e de óxido de uma superfí-cie de chapa de carroçaria com lixa grossa,50 aumentos

Parte posterior de uma pintura estilhaçadacom restos de óxido fixados, de uma superfície de alumínio com lixa fina,50 aumentos

S i g n i f i c a d oA perda de aderência pode originar-se de duas formas diferentes. A diferença está entre uma perda de aderência desde a base (todo o sistema de pintura) e uma união deficiente entre camadas individuais.

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1716

<<<<

S i g n i f i c a d oPequenos orifícios na pintura devido a bolhas

térmicas lixadas na base.

[ P r o b l e m a s d e p i c a d a s ][ B o l h a s t é r m i c a s ]

S i g n i f i c a d oDefeitos similares às bolhas, devidosao dissolvente que contém na camada depintura.

1] Espessuras de demão excessivas.

2] Endurecedor ou aditivos de afinação demasiado rápidos.

3] Tempos de secagem insuficientes entre as diferentes demãos de pintura.

4] Tempos de secagem excessivos antes de secar em estufa ou com IV.

5] Distância insuficiente durante a secagem IV, que provoca temperaturas de estufa excessivas.

6] Nas tarefas húmido sobre húmido, tempos de secagem insuficientes entre cada demão.

1] Cumprir as espessuras aconselhadas para cada demão.

2] Usar o endurecedor e os diluentes conforme as temperaturas (Tabela de temperaturas).

3] Respeitar os tempos recomendados de secagem intermédia.

4] Para os produtos Glasurit não se aconselha um tempo prévio de secagem antes de entrar na estufa.

5] Respeitar as distâncias e intensidades recomendadas para a secagem IV.

6] Cumprir as recomendações sobre espessuras de cada demão e os tempos de secagem intermédios.

No caso de se originarem problemas superficiais devido a bolhas térmicas, o sistema de pintura deve ser lixado até às camadas ”sãs”. Novo sistema com materiais de preparação e /ou de tinta de acabamento apropriados. Se as bolhas térmicas não desaparecem totalmente ao lixar, devemos ter em consideração que ao pintar novamente aparecerão problemas de picadas (ver o Capítulo ”Problemas de picadas”).

R e s t a u r o

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

1] Lixar completamente as bolhas térmicas ou aplicar betume pedra

Os problemas de picadas só desaparecem após lixar completamente ou aplicar betume pedra nas zonas afectadas.

Secção de uma camada de tinta com bolhas térmicas, 200 aumentos

C a u s a1] Bolhas térmicas na pintura (antiga).

Bolhas térmicas no verniz transparente, 100 aumentos

Bolhas térmicas visíveis na superfície da pintura

500 aumentos

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r o

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<<18

Nos pontos 1-6 foram enumerados diversos agentes que causam a formação de crateras. Por isso é importante ter em atenção as medidas preventivas para evitar estes defeitos. Basicamente, recomendamos utilizar nas oficinas de pintura produtos sem silicone e efectuar uma limpeza minuciosa do material.

Lixar o sistema de pintura até às camadas ”sãs”. Novo sistema com produtos de preparação da superfície e tinta de acabamento apropriados. No caso de ser necessário repintar um revestimento com crateras cuja origem inequívoca seja a silicone, recomendamos usar para os materiais o aditivo anti-silicone, Glasurit 580-100 (máx. 5 %).

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r o

C a u s a

50 aumentos

1] Pessoa

2] Cabine de pulverização

3] Material de pintura

4] Peça

5] Processo de pintura, meio auxiliar

6] Meio

1] Estampagem da roupa de trabalho, luvas de borracha, produtos para cuidar a pele e o cabelo.

2] Lubrificante de peças, antiaderentes de peças com plástico, tubos flexíveis e massas vedantes, limpeza insuficiente dos separadores de óleo e águas residuais, filtros de tecto e de chão sujos.

3] Uso inadequado de produtos auxiliares para a pintura (aditivo anti-silicone), diluentes (endurecedores) ina-dequados (alheios), impurezas na tinta por problemas durante o transporte e armazenagem.

4] Restos de antiaderente nas peças de plástico, restos de produtos de embutir e lubrificantes, produtos para soldar, alcatrão e óleo de esteiras isolantes.

5] Antiaderentes das esponjas novas, produtos e panos de limpeza inadequados, abrasivo inapropriado (limpador abrasivo), cola de fita adesiva.

6] Aspiração de ar contaminado (polimento, pulverizador do lugar de condução, poeiras finas, etc.) de outras peças de trabalho, vedantes e isolantes do edifício.

Principalmente : óleo, gordura, cera e restos de silicone (polimentos com silicone) :

[ C r a t e r a s ]

S i g n i f i c a d o Cavidades circulares com diâmetros de 0,5 a 3 mm. O aspecto vai desde cavidades muito lisas na última camada de pintura até p r o b l e - mas de humidades graves que chegam à base. As crateras repinta- das podem surgir de novo como cavidades lisas após uma pintura de restauro incorrecta.

100 aumentos

50 aumentos

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2120

<<

<<

R e s t a u r o

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

S i g n i f i c a d oVestígios de pigmentos devido ao

desaparecimento do aglutinante (resinas) na superfície pintada.

[ A s p e c t o d e g i z ][ A r r a n h õ e s d e v i d o s à s e s c o v a s d e l a v a g e m ]

S i g n i f i c a d oArranhões finos em forma de franjas, com frequência paralelos, e notam-se especialmente nas cores escuras. As superfícies perdem brilho e ficam com um aspecto acinzentado.

1] Escovas manuais ou das máquinas automáticas dema-siado grossas e/ou sujas.

2] Pré-lavagem insuficiente, escassa quantidade de água.

3] Exposição demasiado prematura das pinturas de restauro frescas em máquinas automáticas. Tempo de secagem insuficiente e /ou excessivas espessuras de demão de todo o sistema de pintura, assim como um doseamento incerto de endurecedor aumentam a sensibilidade da superfície.

1] Utilizar escovas apropriadas e limpas.

2] Pré-lavagem cuidadosa com quantidade de água sufi-ciente.

3] Evitar a solicitação antecipada da pintura fresca em estações de lavagem automática (veja o capítulo ”Cuidados a ter com a pintura”). Observar a espessura das películas, os tempos de secagem e as dosagens de endurecedores recomendados.

Polir com Glasurit Massa de polir fina 562-1602 e dar brilho com polish de alto brilho. É impossivel evitar as causas ligadas às estações de lavagem automática com antecedência. Vários modelos de automóveis receberam de origem um verniz de elevada resistência à riscagem. Estes carros devem ser reparados com o Glasurit Verniz anti-riscos MS 923-43. O verniz 923-43 também pode ser aplicado em outros modelos.

1] Dose incorrecta de endurecedor.

2] Espessuras de pintura de acabamento excessivas.

3] Influências meteorológicas (poluição ambiental agres-siva, como dióxido de enxofre e óxidos de azoto com-binados com humidade e irradiação UV intensa).

4] Manutenção nociva para a pintura.

5] Restauro inadequado deste defeito.

C a u s a

1] Cumprir as percentagens de endurecedor aconselhadas.

2] Respeite as espessuras indicadas para as demãos. No caso das cores caracterizadas por uma cobertura insufi-ciente (amarelo/vermelho), utilize o aparelho para colorir HS 285-95 VOC da Glasurit como primário para colorir (a exemplo do que também sucede na indústria automóvel).

3]+4] Conservação regular da pintura.

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r o Comece por tentar reparar os danos, polindo a superfície

com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit. Em seguida, faça um polimento adicional com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado. No caso de as superfícies que se estão a esfarelar não poderem ser reparadas da forma aqui descrita, a demão danificada terá de ser lixada e de voltar a ser aplicada.

100 aumentos

10 aumentos

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2322

<<<<

S i g n i f i c a d oDeterioração de todo o sistema de pintura até à base. S i g n i f i c a d o

Zonas de pintura estalada após uma pressão mecânica. Também pode estalar o plástico. Costuma a aparecer nomeadamente em peças flexíveis (por exemplo, guarda- ventos posteriores de PUR).

1 . E s t i l h a ç o , p e r d a d e a d e r ê n c i a

1] Limpeza insuficiente da base sintética.

2] Lixagem insuficiente.

3] Foi usado um produto de limpeza inadequado.

4] Peça de plástico não recozida, isto afecta principalmente às peças de espuma PUR e de poliamida (PA)

5] Falta de promotor de aderência para plásticos ou de promotor de aderência para plásticos de 2 componentes.

1] Limpeza meticulosa do plástico com o produto universal Glasurit 541-30. Quando as peças estiverem muito sujas ou difíceis de limpar pela estrutura, usar uma vareta de lixa ou uma escova piaça. Limpar antes e depois de lixar.

2] Utilizar o abrasivo recomendado. Com as peças de forma irregular (por exemplo, grelha do radiador, pára-choques) utilizar a vareta ou taco para lixar.

3] Utilizar Glasurit Limpador para plásticos 541-30 ou Glasurit desengordurante 700-10. Resíduos de desmoldantes que ficaram nas peças apenas podem ser removidos com este produto.

4] ”Temperar” significa exsudar os desmoldantes (1 - 2 horas, a 60°C no máx.). Peças plásticas com superfí-cies porosas devem ser temperadas visto que podem infiltrar-se desmoldantes nos poros durante o processo de fabrico. Isto refere-se sobretudo a peças de espuma PUR. Durante o processo de temperar, a peça deve ter um apoio firme para que não seja deformada. Lavar a peça cuidadosamente com Glasurit Limpador para plá-sticos 541-30 ou Glasurit desengordurante 700-10 antes e depois de a temperar.

5] Aplicar Glasurit Promotor de aderência de 1 c. 934-0 ou Glasurit Primário p. plástico 1 c. 934-10 ou Glasurit Primário aparelho p. plástico 2 c. 934-70 conforme o processo de pintura D5.

Remover a pintura na sua totalidade e pintar de novo seguindo o processo de pintura D5. Não utilizar deca-pantes porque podem danificar as peças plásticas!

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r o

2 . F o r m a ç ã o d e f e n d a s

1] Aditivo de elasticidade 522-111 insuficiente ou inexistente.

2] Excessiva espessura da camada total.

1] A dosagem do Glasurit Flexibilizante 522-111 tem em conta a diferenciação entre plásticos rígidos e plásti-cos flexíveis. Plásticos flexíveis são compostos por espuma PUR flexível (p.ex. deflector traseiro) e podem ser deformados com o polegar. Todos os plásticos restantes são considerados plásticos rígidos. As cama-das do aparelho, das tintas de acabamento e do verniz devem sempre ser flexibilizadas. Não se junta flexibili-zante às tintas bicamadas.

Plásticos rígidos : misturar a tinta principal dos sistemas de 2c. com o

Flexibilizante 522-111 na relação de 4:1, em volume. Plásticos flexíveis : misturar a tinta principal dos sistemas de 2c. com o

Flexibilizante 522-111 na relação de 2:1, em volume.Importante :

Primeiro juntar o Flexibilizante 522-111, depois o endurecedor, respeitando as relações de mistura indi-cadas.

2] Observar as espessuras das películas recomendadas.

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

Problemas de aderência devido à limpeza insufici-ente das superfície de plástico, 2 aumentos

2 aumentos

C a u s a

Se for possível, proceda à remoção mecânica das demãos de tinta e volte a aplicá-las de acordo com o processo de pintura D5, caso contrário a superfície não poderá ser reparada. Nunca utilize um decapante, na medida em que este produto pode danificar os componentes de plástico!

R e s t a u r o

[ D e f e i t o s n a p i n t u r a d e m a t e r i a i s s i n t é t i c o s ]Os defeitos mais frequentes na pintura de materiais plásticos são as zonas estaladas de todo o sistema de pintura, a formação de fissuras e fendas e os problemas de picadas.

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2524

<<

<<

S i g n i f i c a d oInchaços na pintura com forma de gotas ou de

ondas sobre superfícies perpendiculares (salientes, lágrimas, sulcos verticais).

[ O u t r o s d e f e i t o s ][ D e f e i t o s n a p i n t u r a d e m a t e r i a i s s i n t é t i c o s ]

S i g n i f i c a d oPequenos buracos na pintura por causa de poros e absorção do plástico. Acontece com frequência em peças flexíveis (por exemplo, guarda-ventos de PUR) e plásticos reforçados com fibra de vidro.

1] Defeitos da espuma ou da prensagem durante o fabrico do plástico.

1] Controlar a peça plástica antes da pintura para ver se existem poros, e tapá-los com Betume plásticos cinzento 839-90.

Uma pintura porosa pode, em princípio, ser reparada sempre através do processo de tapamento dos poros. Depois de uma lixagem ligeira, os poros são tapados com 839-90 e, em seguida, pinta-se de novo.

Nota : A pintura de peças plásticas com muitos poros implica muito trabalho. Verificar antes da pintura se a peça apresenta poros.

R e s t a u r o

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

1] Ajustamento de material demasiado lento (endurecedor, aditivo de ajustamento).

2] Pouca viscosidade.

3] Material ou peça a pintar demasiado fria.

4] Espessura excessiva.

5] Demãos excessivas.

6] Tempos de secagem demasiado breves.

7] Distância insuficiente da pistola ao objecto.

8] Bico de jacto de pulverização demasiado grande.

9] Movimentos irregulares da pistola.

Respeitar as proporções de cada produto, adaptar a pistola e a técnica de pulverização às condições de aplicação existentes. Limpar, se necessário, a pistola de pulverização, e utilizar bicos mais pequenos.

P r e c a u ç õ e s

3 . P i c a d a s

Orifícios causados por poros no plástico, 20 aumentos

R e s t a u r o Se a tinta se apresentar bem endurecida, remova os

escorridos com uma espátula própria para remover escorridos de tinta, blocos de carbono ou lixa de lixagem a húmido. Quanto mais fina for a lixa, tanto menor será o dano causado na pintura e, por conseguinte, tanto menor será o esforço de polimento. Em seguida, faça o polimen-to com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit e com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado.

2 aumentos

C a u s a

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2726

<<

<< As metamerias mínimas são reparadas mediante uma

pintura adicional em superfícies grandes. Quando a metameria for intensa, a tonalidade da cor deve ser misturada novamente ou tornar a fazer uma análise colorimétrica.

R e s t a u r o

S i g n i f i c a d oEstrutura superficial ondulada, mal espalhada,

similar a uma pele de laranja.

[ A s p e c t o d e p e l e d e l a r a n j a ]

[ M e t a m e r i a ]

S i g n i f i c a d oChama-se metameria quando em duas repinturas diferentes não se notam tonalidades desiguais com luz natural, por exemplo durante o dia mas, com luz artificial (garagens ou de noite), a cor entre elas é diferente.

Independentemente das particularidades de percepção das cores em cada pessoa, a metameria é originada por diversas causas :

1] A composição dos pigmentos e/ou cor básica da pintura de reparação não é a mesma que a do pigmen-to da pintura original.

2] Mistura de um tom de cor desconhecido (no existe fórmula de mistura) sem afinação do tom de cor com diferentes tipos de luz.

3] Pinceladas de cor com pigmentos que não estão incluídos da fórmula de cor.

A metameria só pode ser evitada (no caso de tonali-dades de cor desconhecidas) mediante a afinação da cor por métodos colorimétricos. Quando os matizes de cor são conhecidos (existe fórmula de mistura e afinação) de ver feito o controlo da tonalidade de cor com diferentes tipos de luz.

Pode-se matizar com tintas básicas que formam parte da fórmula de mistura e /ou conforme os dados da tabela de afinação.

1] Distância excessiva entre a pistola e o objecto.

2] Pressão de jacto insuficiente (má pulverização).

3] Demão de pintura demasiado fina.

4] Viscosidade excessiva.

5] Endurecedor e diluente não adaptados à temperatura de pulverização.

6] Bico da pistola demasiado pequeno.

7] Não foi respeitado o tempo de secagem.

1] Manter a distância aconselhada entre a pistola e o objecto.

2] Pressão de aplicação correcta.

3] Aplicar sempre húmido.

4] Aplicar com a viscosidade recomendada.

5] Escolher os catalizadores e dissolventes apropriados segundo a temperatura de aplicação.

6] Ver a ficha técnica para escolher o bico de pistola certo em cada aplicação.

7] Tempos de secagem adequados entre cada demão.

Em caso de defeitos menores, lixar ligeiramente com P1200, polir com Glasurit Massa de polir fina 562-1602 e polish de alto brilho. Lixar defeitos maiores até a superfí-cie ficar plana e pintar de novo.

aumentos 1:1

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

C a u s a

R e s t a u r o

P r e c a u ç õ e s

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2928

<< <<

C a u s a

S i g n i f i c a d oMargens e rebordos inchados da pintura antiga que se

notam na superfície da pintura antiga.

[ M a r c a s n a s z o n a s m a r g i n a i s ]

[ N ó d o a s d e p o l i m e n t o ]

1] Tempo de secagem insuficiente e /ou espessuras excessivas da camada de todo o sistema de pintu-ra, assim como uma dose imprecisa de endurecedor aumentam a sensibilidade da superfície.

2] Excesso de pressão sobre a máquina de polir (polimento queimado).

3] Máquina de polir que não está nivelada.

4] Disco de polir não apropriado.

5] Polimento agressivo.

6] Polimento com uma temperatura excessiva ou com irradiação solar directa.

1] Respeitar as espessuras de cada demão, tempos de secagem e doses de endurecedor aconselhados. Antes de polir, deixar secar suficientemente as camadas de pintura (secar adicionalmente, se necessário, com aparelho de infravermelhos).

2] Utilizar polimentos e máquinas polidoras apropriadas. 3] Não desnivelar as máquinas de polir nem carregar

excessivamente. 4] Não polir ao sol. A superfície deve estar fria.

Faça o polimento adicional com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado; se necessário, prepare previamente a superfície a ser polida com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit.

1] Secagem insuficiente de nódoas de aparelho e / ou betume pedra

2] Camada que incha nas zonas lixadas da pintura antiga. As zonas de transição das camadas na pintura antiga, da massa à pintura antiga ou da pintura antiga à chapa da carroçaria foram lixadas suficientemente finas.

3] Aparelhos de fábrica que incham em peças sobressalentes.

4] Dose incorrecta de endurecedor.

5] Sistema incorrecto na pintura TPA.

6] Falta isolante nas zonas lixadas de tinta de duas camadas (inchaços da pintura básica).

1] Respeitar os tempos de secagem recomendados. Secar com aparelhos de infravermelhos previne defeitos nas zonas marginais, porque são aquecidas primeiramente as camadas inferiores.

2]+3] Antes de pintar, realizar a prova de dissolvente com diluente acrílico ou nitro. Lixar finamente as zonas de tran-sição (zona com massa P80/150, zona de betume pedra -aparelho / aparelho P240, ver a informação técnica). Não tornar a aplicar massa na pintura antiga que incha (deixar a margem metálica só polida). Aplicar o aparelho em demãos finas de jacto com tempos intermédios de secagem prolongados (isolar). Utilizar produtos com boa resistência ao ataque de dissolventes (por exemplo, betu-me pedra -aparelho de 1 componente Glasurit 76, solúvel em água).

4] Respeitar as quantidades de mistura correctas.

5] Utilize o método de pintura adequado ao fundo em causa.

6] Isolar com aparelho as demãos de pintura básica uma vez lixadas.

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r o Lixar lisas as zonas afectadas. Novo sistema com

materiais de preparação e/ou tinta de acabamento apropriados.

Figura 1:1

Figura 1:1

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r o

S i g n i f i c a d oMarcas nas zonas polidas, com pouco brilho e pigmentação cinzenta devido a riscos muito finos na superfície pintada.

C a u s a

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3130

<<

<<S i g n i f i c a d oSuperfície pintada ondulada com sulcos irregulares. A superfície

pintada seca mais rápido do que a demão de pintura infe-rior. Só acontece com tintas sintéticas.

[ F o r m a ç ã o d e r u g a s ][ F o r m a ç ã o d e f i s s u r a s ]

1] Defeitos do sistema sobre bases termoplásticas (restauro directamente sobre TPA com betume pedra / aparelho de poliéster, tinta plástica de preparação, materiais de resina sintética). Com este processo a capa de TPA é atacada com dissolventes

2] Demãos de tinta de restauro não endurecidas (pouco ou nenhum endurecedor).

3] Defeitos do sistema :

- ”wash primer” pintado com poliéster.

- Tintas de resina sintética ou combinadas com nitro, repintadas prematuramente.

4] Fissuras nas peças de plástico : ver o Capítulo ”Defeitos na pintura de materiais sintéticos”).

5] Irradiação UV intensa, mudanças de temperatura extremas.

6] Tempo de secagem insuficiente na aplicação húmido sobre húmido.

7] Espessura excessiva do revestimento total do sistema de pintura.

1] Utilize o método de pintura adequado ao fundo em causa.

2] Dosificação correcta do endurecedor.

3] Processo de formação correcto.

4] Elastificar os materiais (ver Capítulo ”Erros ao pintar em plástico”).

5] Não se conhece nenhum caso de formação de fissuras com os materiais de pintura de reparação actuais da Glasurit.

6] Cumprir os tempos de secagem recomendados.

7] Inspeccionar a formação e a grossura de camada da pintura antiga, lixar ou decapar, se fôr o caso.

Lixar o sistema de pintura até às camadas ”sãs”. Novo sistema com materiais de preparação e de tinta de acabamento apropriados.

R e s t a u r o

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

1] Esmalte sintético em demão demasiado grossa.

2] Com uma pequena dose ou nenhuma de secante.

3] Condições de secagem adversas (por exemplo, temperatura ambiente muito alta).

1] Respeitar as espessuras recomendadas para cada demão.

2] Adicionar a dose de secante indicada conforme a fórmula de mistura.

3] Garantir umas condições de secagem apropriadas.

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

R e s t a u r o Quando o problema for pequeno, deixar secar bem,

lixar até à camada endurecida e pintar de novo. Quando a formação de rugas for grave, decapar completamente a camada de pintura e criar de novo o sistema.

Figura 1:1

100 aumentos

10 aumentos

S i g n i f i c a d oFissuras de diferente comprimento e espessura.

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3332

<<

<<Faça o polimento com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit e, em seguida, faça um polimento adicional com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado. Os danos de maiores dimensões têm de ser rectificados e de ser repintados.

R e s t a u r o

Figura 1:1

1] Limpeza meticulosa antes de aplicar a tinta.

2] Usar roupas e panos de limpeza sem felpa .

3] Boas condutas de ar por parte do fabricante das cabines. Limpeza periódica e manutenção da cabina de pintura e dos aparelhos de filtrar.

4] Separar a zona de polir / acabamento do local de pintura, especialmente com uma boa ventilação.

P r e c a u ç õ e s

S i g n i f i c a d oSão, principalmente, pequenas saliências

irregulares sobre a pintura pela entrada de partículas (por exemplo, pó) de diverso tamanho, forma, tipo e distribuição.

[ R e s t o s d e s u j i d a d e i n c r u s t a d o s ]

[ R i s c o s d a L i x a ]

S i g n i f i c a d oOs riscos da lixa apresentam um aspecto de sulcos sobre a superfície da pintura de restauro.

1] Limpeza insuficiente das superfícies antes de pintar.

2] Roupas e panos de limpeza que desprendem felpa.

3] Problemas de sujidade originada em uma cabine com filtros sujos ou com fugas. São as causas principais de uma má circulação do ar e pressão superior que não cumpre as recomendações.

4] Aspiração de ar contaminado (polimento, poeiras, etc.) de outras zonas de trabalho.

Fibras de algodão, 50 aumentos

Superfície suja pintada, Fig. 1:1

1] A base foi lixada com um abrasivo de grão demasiado grosso. A tinta não reveste os riscos da lixa.

2] Não foram respeitados os tempos de secagem prescritos para os materiais de preparação : os riscos da lixa vêm-se perfeitamente porque os produtos de preparação incham e aparecem e a pintura estala uma vez seca.

3] As camadas de aparelho ou de tinta de acabamentodemasiado finas não tapam os riscos da lixa nas camadas mais profundas.

4] Técnica e/ou máquinas para lixar incorrectos.

Insecto morto, 50 aumentos

C a u s aFibras sintéticas, 50 aumentosC a u s a

1] Utilizar o tamanho de grão recomendado para cada trabalho (zona com betume pedra P80/150, zona de betume pedra / aparelho P240 – ver a informação técnica). - Usar tinta de controlo de lixado.

2] Respeitar a secagem prescrita.

3] Respeitar as espessuras de demãos aconselhadas.

4] Aplicar a máquina de lixar parada e depois ligar. Durante o polimento do aparelho seco, o percurso da excêntrica deve ser de 5 mm máx.

Lixar o sistema de pintura novo com materiais de preparação e/ou de tinta de acabamento apropriados.

R e s t a u r o

P r e c a u ç õ e s

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3534

<<

<<

S i g n i f i c a d oPartículas unidas à névoa de pulverização na

superfície recém pintada, provenientes da atmosfera da cabine de pintura.

[ P a r t í c u l a s u n i d a s à n é v o a d e p u l v e r i z a ç ã o ]

[ N é v o a d e p u l v e r i z a ç ã o / o v e r s p r a y ]

S i g n i f i c a d oGotas minúsculas que aparecem, após o processo de repintura, sobre a superfície recém pintada.

1] Má absorção da névoa durante a fase de pulverização tendo como causa umas percentagens e doses incorrectas dos produtos (endurecedor e aditivos de afinação), que não se correspondem com as condições de pintura.

2] As superfícies vizinhas não ficaram bem tapadas.

1] Escolher o endurecedor e os aditivos de afinação conforme for a temperatura e o tamanho da superfície a pintar. Ver a Tabela de temperaturas.

2] Tapar e vedar perfeitamente as peças que não vão ser pintadas. Conselhos para uma pintura completa :

Igualar toda a área a pintar com dissolvente de repintura Glasurit 352-400.

Faça o polimento com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit e com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado.

C a u s a

1] Sujidade devido a restos de pintura / crostas da pistola de pulverização, tubos flexíveis de máquinas e da roupa do pintor.

2] Partículas da névoa de pulverização (partículas multi-colores) da cabine de pulverização que caem sobre a demão de pintura húmida. Estas partículas formam-se, com frequência, no tecto da cabine de pulverização, quando a saída de ar não é correcta ou os filtros estão sujos.

3] Neblina de pintura das tarefas de pintura vizinhas.

1] Limpeza minuciosa da pistola de pulverização, dos tubos flexíveis do ar e da roupa dos pintores.

2] Manutenção das condutas de ar por parte do fabri-cante das cabines. Limpeza e manutenção periódicas da cabina de pintura e da instalação dos filtros.

3] Organização das tarefas de pintura e bate-chapas na oficina.

R e s t a u r o Faça o polimento com a massa de polimento fino 562-1602

da Glasurit e, em seguida, faça um polimento adicional com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado. Os danos de maiores dimensões têm de ser rectificados e de ser repintados.

200 aumentos

P r e c a u ç õ e s

C a u s a

Fotografia com um microscópio electrónico, 200 aumentos

P r e c a u ç õ e s

100 aumentos

R e s t a u r o

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3736

<<

<< Eliminar o sistema de pintura e os restos de corrosão

(óxido) das zonas estragadas (lixar, decapar, jacto de areia). Limpeza posterior com produto para chapa Glasurit 360-4 ou removedor de nódoas de silicone e alcatrão Glasurit 541-5. Novo sistema com produtos de preparação e tinta de acabamento apropriados.

R e s t a u r o

S i g n i f i c a d oDefeitos na pintura em forma de saliências, similares às

bo lhas, de forma irregular. Se as bolhas abrem, as nódo-as de corrosão ficam à vista (pó castanho sobre aço

ou branco sobre alumínio).

[ C o r r o s ã o i n t e r n a ][ E m b a t e d e p e d r a s ]

S i g n i f i c a d oDefeitos físicos no sistema de pintura por embate de pequenas pedras (por exemplo, calhaus soltos).

As pedras embatem com diferente ”energia” (tamanho e velocidade) sobre a pintura. Conforme a potência do impacto, podem deteriorar não só a demão de tinta de acabamento, mas também as camadas mais profundas, até a base. Nestas zonas originam-se infiltrações de humidade, cujas consequências podem ser a oxidação interna e estilhaços progressivos.

Não existe uma protecção contra os embates de pedras. As zonas ameaçadas poder ser tratadas preventivamente mediante uma demão adicional de protecção contra embates de pedras e nas partes inferiores (Protecção negra contra embates de pedras Glasurit 1109-1240/4) e /ou aplicar aditivo de elasticida-de Glasurit 522-111 (4:1 nas tintas de acabamento ou vernizes transparentes).

Reparar imediatamente os embates de pedras. Novo sistema com materiais de preparação e/ou tinta de acabamento apropriados.

R e s t a u r o

1] Imperfeições mecânicas embate de pequenas pedras (por exemplo riscos) sobre a superfície pintada e poste-rior infiltração de humidade.

2] Pré-tratamento insuficiente da chapa metálica. Limpeza insuficiente (ver o Capítulo ”Formação de bolhas”). Desoxidação deficiente ou partículas metálicas não eliminadas com a lixa.

3] Formação de leve corrosão, por exemplo, em super-fícies que receberam jacto de areia.

4] Isolamento insuficiente ou inexistente nos espaços ocos (perfuração por corrosão).

1] Reparação imediata das zonas defeituosas.

2] Limpeza profunda da superfície metálica com o produto para chapa Glasurit 360-4. Desenferrujar com máquina de jacto de areia até conseguir uma superfície metálica polida.

3] Preparação imediata das superfícies que receberam jacto de areia.

4] Vedar e restaurar convenientemente.

C a u s a

Parte posterior da tinta com corrosão interna grave, 20 aumentos

Corrosão interna em uma cabeça de rebite.

Corrosão interna causada por soldadura manual.

P r e c a u ç õ e s

C a u s a

5 aumentos

P r e c a u ç õ e s

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3938

<<<<

10 aumentos

S i g n i f i c a d oZona clara / escura de nódoas que, em uma pintura

metalizada, de certa forma apresenta um aspecto de franjas.

[ A p a r e c i m e n t o d e n é v o a ][ A p a r e c i m e n t o d e n ó d o a s d e á g u a ]

S i g n i f i c a d oNódoas / pequenos inchaços esbranquiçados, quase sempre claros, arredondados, na superfície da pintura uma vez evaporada a água, quando misturada com cal e sal. As superfícies do centro permanecem perfeitas quase sempre e as margens apresentam pequenas saliências.

1] Secagem insuficiente das pinturas frescas.

2] As demãos grossas são especialmente sensíveis.

3] Percentagem ou escolha incorrecta de endurecedor.

Repeitar a secagem recomendada, assim como as espessuras de cada demão e as percentagens de mistura.

Comece por lavar a zona com água limpa; se esta medida não for suficiente para eliminar as manchas, faça o polimento com a massa de polimento fino 562-1602 da Glasurit e faça o polimento adicional com uma massa de polimento de brilho elevado à venda no mercado. Os danos de maiores dimensões têm de ser lixados e de ser repintados.

R e s t a u r o

C a u s a

P r e c a u ç õ e s

1] Aplicação irregular da tinta de base bicamada.

2] Tempo de secagem insuficiente da tinta bicamada antes de aplicar o verniz transparente.

3] Espessura da tinta bicamada excessiva ou insuficiente.

1] Aplicação uniforme da tinta básica.2] Respeitar os tempos de secagem aconselhados.3] Aplicar a pintura básica com jacto apropriado

(informação técnica).

C a u s a

C o m o e v i t a r

R e s t a u r o Se se viu uma formação de névoa durante a aplicação

da tinta básica, deveria ser igualada mediante uma pro-dução de névoa intencionada com a tinta básica. No caso de se notarem estas nódoas após aplicar o verniz transparente, lixar depois de seca e pintar de novo. Figura 1:1Figura 1:1

10 aumentos

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4140

<<

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[ P r o v a d e d i s s o l v e n t e ]

[ I d e n t i f i c a ç ã o d e d e f e i t o s n a p i n t u r a c o m o m é t o d o d e e s m e r i l a d o ]

Antes de iniciar uma pintura de restauro, aconselhamos realizar uma prova de dissolvente em uma zona lixada. Com este método podem ser identificadas possíveis camadas sensíveis aos dissolventes.

Uma camada sensível aos dissolventes :- Tintas TPA,

- Tinta nitro,

- Tintas de resina sintética não endurecidas,

- Tintas originais intumescentes.

Método :Em uma zona esmerilada existente após as tarefas de lixar, esfregar com um pano embebido em aditivo de ajustamento Glasurit 352-50 ou -91.

No caso de dilatar, dissolver ou colar uma das camadas de pintura soltas, significa que existe uma capa sensível aos dissolventes.

Para a reparação destas capas devemoster em consideração o seguinte :

- Efectuar a tarefa de lixar em superfícies finas e grandes.

- Não tornar a aplicar betume pedra nas margens com massa de poliéster (simplesmente deixar a margem metálica polida).

- aplicar o aparelho e a tinta de acabamento em demãos de

pulverização finas com tempos de secagem intermédia prolongados.

- Não utilizar aparelho húmido sobre húmido.

- Aplicar secagem IV (não em tintas TPA).

- Usar um processo de pintura apropriado.

- Se uma das camadas não resistir à prova do diluente, terão que a eliminar totalmente antes de reparar.

O método de esmerilado é uma forma auxiliar simples para poder determinar com exactidão, in situ, os defeitos na pintura e os métodos de restauro correctos. Na área de esmerilado podem ver-se as diferentes camadas de tinta do sistema. O método permite verificar os materiais empregues, a organização do sistema, determinar aproximadamente a espessura de demão dos diversos produtos, assim como o tipo de defeito concreto da pintura. Para isso a zona defeituosa deverá ser lixada até chegar à chapa.

Este trabalho pode ser realizado com papel abrasivo P240. Finalmente, deveria ser empregue um papel abrasivo tão fino quanto possível (por exemplo, P600 húmido). Para poder analisar as transições das diferentes camadas de tinta e se houve fase de lixa intermédia, o esmerilado pode ser polido. Com a ajuda deste método podem-se investigar, entre outros, os seguintes defeitos na pintura :

Aparecimento de bolhas (ver também o Capítulo ”Formação de bolhas”). As bolhas notam-se como pontos de cor diferentes na camada seguinte, porque a pintura de acabamento está levantada nesta zona.

Aparecimento de sulcos (ver também o Capítulo ”Formação de fissuras”). Na zona esmerilada pode-se ver a espessura de um sulco num sistema de pintura. O contraste com a cor de controle de lixado ou com tinta-da-china antes de lixar são meios auxiliares (deixar gotejar e secar material sobre a fenda).

Bolhas térmicas (ver também o Capítulo ”Bolhas térmicas”). Estes defeitos por vezes são confu-didos com particulas de sujidade e nem sempre se podem identificar sem resto de dúvidas. Notam-se nas partes ocas da camada afectada.

Crateras (ver também o Capítulo ”Crateras”). As crateras são buracos lisos na pintura que aparecem sobre uma pintura antiga ou na superfície da pintu-ra nova e também podem aparecer por problemas de humidades da base.

Picadas (ver também o Capítulo ”Picadas”). As picadas podem aparecer juntamente com os defeitos por bolhas térmicas ou por existirem poros na base.

Marcas de riscos de lixa / estilhaços Os riscos de lixa notam-se por uma espécie sulcos recheados com cor em uma camada lixada. O desenho dos sulcos permite conhecer o método empregue (lixa manual, excêntrica ...).

Número de demãos nas pinturas antigas Como os anéis das árvores, as camadas de tinta antiga ficam abertas ao lixar. Assim, por exemplo, pode-se verificar a frequência de reparações de um automóvel e se existe perigo de causar um revestimento excessivo no caso de uma repintura.

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[ C o n s e l h o s d e m a n u t e n ç ã o ]

Antes de tratar com polimentos ou ceras conservantes, a pintura de um

carro deve ser lavada perfeitamente. Não se deve polir nem realizar

nenhuma tarefa de manutenção ao sol, porque a superfície de pintura, se

estiver quente, é mais sensível e, por isso, mais difícil de trabalhar. As

pinturas de restauro novas, frescas, durante as primeiras 4-6 sema-

nas, só se devem limpar com água clara e sem aditivos de protecção.

Posteriormente, a película de pintura endurece e o dissolvente residual

evapora. Naturalmente, após o endurecimento já se podem realizar todos

os tipos de limpeza (máquina automática, limpeza com alta pressão, etc.).

Secar cuidadosamente os automóveis molhados. Recomendamos uma

manutenção da pintura : aplicar polimento de alto brilho sobre algodão

para polir com movimentos circulares e depois de seco, polir com panos

suaves, sem felpa ou com algodão de polir, para obter um brilho inten-

so. A película protectora criada deste modo deve ser revigorada quan-

do a água deixar de escorregar sobre a pintura em forma de pérolas.

Normalmente, é suficiente realizar o tratamento com brilho intenso duas

vezes por ano.

Quando aparecer um leve véu no brilho da pintura (por exemplo, nos automóveis novos) eliminar com um

polimento de alto brilho. Aplicar o polimento suave sobre a pintura limpa

e, depois de secar, eliminar com panos suaves ou algodão. Aconselhamos

conservar o brilho intenso com polimento de alto brilho.

Em pinturas mais antigas ou deterioradas, após lavar e

secar é necessário um pré-tratamento com o produto de limpeza de

pintura Glasurit 560-1512. Embeber um pano suave ou algodão com

o produto de limpeza de pintura e aplicar por zonas com movimentos

circulares.

O algodão e o pano podem colorir-se com a cor da pintura, porque saem

as partículas de sujidade e os produtos da erosão. Após esta limpeza

intensiva é imprescindível conservar com polimento de alto brilho.

Além da manutenção periódica, recomendamos examinar anualmente a

pintura antes de começar o Inverno para verificar se existem ou não

embates de pedras ou outros defeitos e, se necessário, reparar. Só assim

se poderão evitar defeitos de importância mais adiante.

Resulta praticamente inevitável que as influências externas como a humidade, as mudanças de temperatura, a irradiação solar, o sal disperso, os gases industriais, os excrementos de aves, a resina, etc. ataquem a pintura. Sem uma conservação periódica e apropriada, em pouco tempo pode acontecer uma perda de brilho e diminuir a resistência da pintura. Por isso, o cuidado ou manutenção correcta ajuda a conservar o valor da pintura de um automóvel.

[ Ta b e l a d e t e m p e r a t u r a s ]

Que endurecedor e que adit ivo de ajustamento deverão ser empregues com a pintura de acabamento PUR de 2 componentes e que verniz transparente?

a 20°C

A dose de produtos (endurecedor e aditivo de ajustamento) pode ser diferente conforme a temperatura e a área a pintar. Os endurecedores e os aditivos de ajustamento são aconselháveis para as tintas brilhantes com as temperaturas correspondentes. Para as pinturas de peças é conveniente ajustar para uma temperatura imediatamente inferior.

a 15°C

Estes produtos destinam-se exclusivamente a ser utilizados por técnicos especializados.

a 25°C

a 30°C

Esmalte de 2 compo-nentes HS VOC da Série 22 da Glasurit

Verniz HS VOC 923-447 da Glasurit

Endurecedor VOC 929-34

Diluente longo 352-216 ou super longo 352-345

Massa pigmentada VOC da Série 22 100 vol.

Endurecedor VOC 50 vol.

Diluente 10 vol.

conforme régua doseadora Viscosidade de aplicação 20 - 24 s DIN 4 mm/20°C

Endurecedor VOC 929-34

Diluente longo 352-216

Endurecedor VOC 929-34

Diluente normal 352-91 ou diluente longo 352-216

Endurecedor VOC 929-31

Diluente normal 352-91 ou diluente curto 352-50 para pinturas parciais

Endurecedor VOC 929-34

Diluente longo 352-16

Verniz VOC 923-447 100 vol.

Endurecedor VOC 50 vol.

Diluente 10 vol.

conforme régua doseadora Viscosidade de aplicação 20 - 24 s DIN 4 mm/20°C

Endurecedor VOC 929-34

Diluente longo 352-216

Endurecedor VOC 929-34

Diluente normal 352-91 ou diluente longo 352-216

Endurecedor VOC 929-31

Diluente normal 352-91 ou diluente curto 352-50 para pinturas parciais

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O assessOr para casOs de defeitOs de tintas e pintura

Mercedes Benz

GT12-0050-07PT

www.glasurit .com

ProFit with Glasurit.