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NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- DECORAÇÃO - MODA - LAZER março/abril2011 ano I nº 3 www.editoramercadobrasil.com.br 160 anos 160 anos de muita de muita prosperidade prosperidade Joinville, principal polo industrial catarinense, comemora seu aniversário e projeta um futuro onde os setores de serviços e comércio terão papel fundamental

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Editora Mercado Joinville

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Page 1: Mercado Joinville

NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- DECORAÇÃO - MODA - LAZER março/abril2011 ano I nº 3

www.editoramercadobrasil.com.br

160 anos160 anosde muita de muita prosperidadeprosperidadeJoinville, principal polo industrial catarinense, comemora seu aniversário e projeta um futuro onde os setores de serviços e comércio terão papel fundamental

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Page 4: Mercado Joinville

índice

Advogado André Chedid Daher explica polêmicas da legislação trabalhista

26entrevista

20mercado de trabalho

Mapa do emprego em Joinville: sai-bam onde estão as vagas neste ano

12capa

06mercado

32publieditorial

44registro

24eventos

36acij

46meio ambiente

25artigo

38publicidade

29turismo

40decoração

49agenda

30negócios

42seu mundo

48vinhos

Page 5: Mercado Joinville

05 março/abril2011

Neste mês, Joinville comemorou 160 anos com uma agenda lotada de desafios. São ações necessárias

para garantir a sustentabilidade da cidade e a prosperi-dade de seus habitantes. Prosperidade que não é apenas financeira, mas de qualidade de vida, de conquistas funda-mentais para os cidadãos, como, por exemplo, viver em um município com o meio ambiente preservado. Já a jornalista Ludimila Castro revela, na reportagem de capa desta edição, tendências importantes para a eco-nomia da cidade. Ela mostra que setores de serviços e comércio, por exemplo, continuarão crescendo mais que a indústria e serão a nova força da cidade nas próximas décadas. A indústria permanecerá forte, claro, mas terá companhia de novas empresas. A cara da Manchester está mudando. Definitivamente.A excelente posição logística também é outro fator que pesará para o futuro de Joinville. Com o novo terminal de Itapoá, por exemplo, a cidade fica em uma região muito bem servida por portos - em um raio de 100 quilômetros existem três: Itajaí/Navegantes, Itapoá e São Francisco do Sul – e aeroportos – no mesmo raio, dois: Navegantes e Joinville. Em uma economia globalizada, a capacidade lo-gística é essencial para criar reais diferenciais. Também nesta edição um mapa do emprego com os seto-res que mais devem contratar neste ano. Em uma edição que marca os 160 anos da cidade apresentamos a lista dos principais produtos exportados. São eles que fazem a cara de Joinville lá fora. E na lista, surpresas: entre os itens mais vendidos para clientes de todo o mundo estão cadeiras de dentista e cabeleireiro, produtos químicos e aparelhos dentários.Espero que gostem da leitura e desse mergulho pela his-tória de Joinville.

Boa leitura,Cristiano Escobar Maia

Os desafi os de Joinville

editorial

parceiros CACB – Confederação das Associações

Comerciais e Empresariais do Brasil

FFM – Fundação Fritz Müller

FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos

Direitos da Criança e do Adolescente

FACISC - Federação das Associações

Empresariais de Santa Catarina

Os artigos assinados não refletem,

necessariamente, a opinião desta revista.

redação Mande cartas para a editora, sugestões

de temas, opiniões ou dúvidas:

[email protected]

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Não perca tempo:

[email protected]

administraçãoPara falar com nossa administração:

[email protected]

Impresso em papel certificado Suzano.

Uma garantia de que este é um produto

de base florestal que resultou de um processo de

produção economicamente viável, socialmente

justo e ambientalmente correto.

Page 6: Mercado Joinville

06 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

mercado

Hospital Dona Helena tem núcleo dedicado à mulher

SALFER ATINGE 200 LOJASA rede de varejo Salfer, com sede em

Joinville, SC, alcançou o marco de 200

lojas em Santa Catarina e Paraná. So-

mente em 2010 a rede inaugurou 42

novas unidades, o que representou in-

vestimento de R$ 15 milhões e cresci-

mento de 30% no faturamento (supe-

rior a R$ 700 milhões). Deste número,

150 lojas seguem o modelo normal de

varejo e outras 50, situadas em ci-

dades com população entre 10 e 30

mil habitantes, adotam o conceito de

vendas por catálogo criado pela em-

presa. Para 2011, a meta é fortalecer

a atuação nos dois estados para em

2012 tentar nova expansão, desta vez

em São Paulo ou no Rio Grande do Sul.

Já está funcionando o novo Núcleo de Atendimento Integrado à Mulher – Naim, criado pelo Hospital Dona

Helena, em Joinville, SC. Com a proposta de fazer o atendimento completo à saúde da mulher em um

único local, o Núcleo disponibiliza desde exames mais comuns, como preventivo e mamografia, até os casos mais complexos, como câncer ou gravidez de risco. O

Naim conta com cerca de 10 profissionais e possui alguns equipamentos de última geração para auxiliar

nos tratamentos.

No início deste mês, o Grupo Meta

completou 20 anos de atuação no

mercado. Em comemoração, o grupo

apresenta sua quinta empresa, a Meta

Sistemas. Com o novo empreendi-

mento, o grupo espera crescer ainda

mais no mercado e ampliar seu leque

de parcerias. O Grupo Meta também

possui outras quatro empresas espe-

cializadas em serviços técnicos: Meta

Organização Contábil, MetaRH Multi-

service, Meta Folpag e Prumo Con-

sultoria.

Grupo Meta abre nova empresa

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Page 8: Mercado Joinville

Joinville foi escolhida para comportar a

nova unidade do Grupo Sonda IT, com

forte atuação no setor de Tecnologia da

Informação, sediado no Chile. O grupo irá

instalar no município o novo centro de desenvolvimento da Sonda Software, uma

das três empresas da Sonda com atuação no Brasil. Para adequar a estrutura da

empresa - que irá absorver a operação da Soft Team, comprada no ano passado

-, serão investidos R$ 5 milhões no primeiro ano de atuação da fábrica. A unidade

também disponibilizará produtos e serviços das outras duas empresas do grupo:

Sonda Procwork e Sonda Telsinc.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

08 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

mercado

Grupo Sonda IT instala nova unidade em Joinville

CORRETORA DE CURITIBA CHEGA A JOINVILLEA Bergus Corretora de Seguros,

de Curitiba, PR, escolheu Joinvil-

le para integrar seu plano de ex-

pansão. A empresa, que já possui

unidade em Blumenau, viu em

Joinville uma oportunidade de

negócios, devido ao vigor de sua

economia e a capacidade em-

preendedora da cidade. A Bergus

atende a mais de 6 mil segurados

pessoas físicas e 500 empresas e

trabalha com as áreas Corporate, Consumers e Benefícios.

A joinvillense Hard, fabricante de fixadores A joinvillense Hard, fabricante de fixadores e resinas, renovou contrato de fornecimen-e resinas, renovou contrato de fornecimen-to para a montadora de veículos Volkswa-to para a montadora de veículos Volkswa-gen. Para atender à demanda da montado-gen. Para atender à demanda da montado-ra, a Hard deve fornecer aproximadamente ra, a Hard deve fornecer aproximadamente 7 mil quilos de placas e blocos de poliureta-7 mil quilos de placas e blocos de poliureta-no - resinas - por ano. O material será uti-no - resinas - por ano. O material será uti-

lizado no desen-lizado no desen-volvimento de volvimento de novos projetos, novos projetos, na produção de na produção de modelos máster modelos máster e estilo em ta-e estilo em ta-manho natural e manho natural e facelift.facelift.

Hard renova Hard renova contrato com contrato com VolkswagenVolkswagen

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10 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

mercado

Comer fora em Joinville é mais caro do que nas outras principais cidades do Estado. De acordo com uma pes-quisa realizada pela Associação das Empresas de Re-feição e Alimentação – Assert, uma refeição composta por prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho custa R$ 20,72 em Joinville. O valor ficou pouco abaixo da média nacional, que é de R$ 21,11. Em 2009, a média nacional era de R$ 18,20, aumento de 15% na comparação com 2010. Já Blumenau registrou o menor preço das 22 regiões pesquisadas no País – lá, a refeição custa em média R$ 16,35. Segundo a pesquisa, as cidades onde se é mais caro comer fora são Rio de Janeiro (R$ 26,57), Santos (R$ 26,34) e Brasília (R$ 22,77).

Em Joinville custa caro comer fora

Embraco recebe prêmio de melhor fornecedoraA Embraco foi premiada como a melhor fornece-

dora de compressores durante o ano de 2010 da

empresa gaúcha Venax Eletrodomésticos Ltda.

O prêmio oferecido pela Venax, que faz

parte do Programa Gaúcho de Qualidade

e Produtividade - PGQP, avalia seus forne-

cedores em três categorias: atendimento

no prazo combinado, conformidade do produto

e do pedido. A Embraco recebeu uma avaliação

positiva da empresa, alcançando resultados acima

de 90% em todos os quesitos.

Page 11: Mercado Joinville

mercado

Joinville terá 1a Festa da Banana

Neste mês, mais umas festa entra para o

calendário oficial de eventos de Joinville.

A 1a Festa da Banana, que acontece no dia

19, foi criada para promover a bananicultu-

ra da região e agregar valor ao produto e à

comunidade, que apoia a inclusão da fruta

como alternativa para a merenda escolar

do município. Além do baile, o evento terá

um jantar à base de banana com pratos

desenvolvidos com o auxílio da cozinha

experimental gastronômica da Univille. No

dia anterior, 18, acontece também o

1o Seminário Municipal da Banana.

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12 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

capa

De colônia

Joinville, cidade mais industrializada de SC, comemorou 160 anos em março

a polo industrial

Ludimila Castro

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13 março/abril2011

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De 1851 para cá, Joinville abandonou o título de colônia e passou a ser conhecida como a cidade mais industrializada de Santa Catarina. Em março, no lugar de presente, bolo e doces típicos

de uma festa de aniversário, os convidados costumam desejar muito trabalho e prosperidade para o município de 160 anos. E este pedido já começa a se ensaiar. O cenário econômico da cidade é um dos me-lhores nos últimos anos: a indústria continua crescendo, mas também nota-se a expansão do setor de comércio e serviços. Segundo estatís-ticas do Cadastro Central de Empresas 2008, do IBGE, existem mais de 19 mil unidades atuantes na Manchester Catarinense. Inicialmente, a economia local era baseada na venda de erva-mate, madeira, couro, louça, sapatos, móveis e cigarros. Depois, ainda no final do século 19, começaram a aparecer os primeiros vestígios do perfil socioeconômico que Joinville tem hoje. De acordo com a história conhecida, há cerca de 5.420 anos já exis-tiam habitantes morando às margens do Rio Cachoeira. Formados por pescadores, coletores e caçadores, esses grupos viviam espalhados também pela região litorânea. Essa sociedade era conhecida pelos sambaquis. Após, vieram os índios carijós e, em sequência, os povos da tradição “Taquara-Itararé”. Durante o período colonial, as incursões portuguesas não conseguiram estabelecer povoados na antiga Joinvil-le. Foi apenas em 1851 que chegaram os primeiros imigrantes euro-peus e fundaram a Colônia Dona Francisca. Com o passar do tempo, a vocação se confirmou após a Segunda Guerra Mundial, quando a cidade ganhou importância como polo da indústria em Santa Catarina. Tornou-se um ciclo. Quando há mais em-pregos, há mais renda e mais dinheiro em circulação. Conforme o ritmo que Joinville vem caminhando, a expectativa dos especialistas é que a cidade tenha um futuro promissor, tanto para empresas quanto para trabalhadores.

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14 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

capa

FOTOS: DIVULGAÇÃO

“Joinville continuará com um crescimento susten-tável, acompanhado de um aprimoramento na qua-lidade de vida de seus moradores. Os últimos anos demonstram uma melhora na qualidade dos serviços existentes na cidade, bem como um debate consis-tente sobre as políticas de urbanização. Há de se ter o cuidado para que questões como infraestrutu-ra, mobilidade e segurança estejam entre os focos principais de desenvolvimento, para que isso não afete o bem-estar de seus habitantes”, afirma Diogo Henrique Otero, presidente da Ajorpeme, a Associa-

ção de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa.Além da indústria, a tendência dos últimos anos apontou um crescimento do setor de serviços e co-mércio. “Hoje, 98% das empresas que são criadas encontram-se nestes setores. Não que a indústria deixará de ter importância, pelo contrário, pois é fun-damental para o contínuo desenvolvimento do mu-nicípio, e sempre o será. Apenas deveremos ter a formação de novos polos, como as áreas de logística e tecnologia da informação”, sugere Otero. Segundo ele, também é necessário aprimorar o turismo, a tec-nologia e a infraestrutura. “Deverá ocorrer uma mu-dança natural de negócios em alguns setores, como o metal-mecânico, que se tornará cada vez mais es-pecializado e inovador”, diz. Nos próximos anos, outro fator que influenciará a economia local será o porto de Itapoá. O termi-nal marítimo foi inaugurado em dezembro de 2010 e aguarda o início das operações. “Nós temos uma realidade portuária que é única em toda a Améri-ca Latina. Nós temos quatro portos que disputam e impulsionam a economia na região. Joinville acaba sendo a cidade mais industrializada do Estado e atrai empresas que serão consumidoras”, analisa.

“A indústria continuará sendo o grande polo, mas o setor de comércio e serviços está crescendo” Carlito Merss, prefeito de Joinville.

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16 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

capa

Entretanto, o fortalecimento da economia também exige que a cidade se prepare para oferecer uma infraestrutura para em-presários, comerciantes e para a população em geral. De acordo com o prefeito Carlito Merss, isso já foi planejado e uma das áreas a serem trabalhadas é o trânsito na cidade. “Estamos en-frentando os desafios que foram esquecidos. Temos o desafio da mobilidade urbana e estamos retomando isso. Antes, era só uma propaganda, um protocolo de intenções”, explica.Para Diogo Otero, a administração pública precisa melhorar o ambiente de negócios na cidade. “É necessário que se diminua o tempo das análises burocráticas, ocorra a informatização das informações contidas na Prefeitura, além de uma reforma na Jonas Tilp, da Perini Business Park

Prefeito de Joinville Carlito Merss observa a cidade

Page 17: Mercado Joinville

parte de infraestrutura, principalmente quanto aos espaços para a instalação de novos empreendimentos. Há necessidade de um maior incentivo para os novos empreendedores, com destaque para aqueles que possuam projetos inovadores”, enfatiza. Em resposta ao desenvolvimento industrial de Joinville, há um aumento no número de vagas e na procura por profissionais es-pecializados na região. “Temos certeza de que Joinville vai con-tinuar sendo geradora de empregos e renda. Verificamos muitas empresas se instalando em Araquari, mas mesmo assim elas vão vir comprar em Joinville. Isso tudo impulsiona a geração de empre-go e renda e, até mesmo, a demanda por novos serviços”, informa Jonas Tilp, diretor-comercial do Perini Business Park.

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18 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

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Com a liberação de R$ 40 milhões pela direção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social - BNDES ao governo do Estado, Joinville poderá iniciar as obras de uma lista de prioridades que estavam à espera do emprésti-mo. Dentre todas as reivindicações, o primeiro a ser atendido será o binário do Vila Nova. O programa, denominado de BNDES 3, fornece R$ 67 milhões e, deste total, R$ 40 milhões são do BNDES e R$ 27 milhões equivalem a con-trapartida dos governos municipal e estadual.

Agora, cabe ao governo do Estado encaminhar a documentação para a Secretaria do Tesouro Nacional, em Brasília.Além do binário do Vila Nova, o Programa de In-tegração Regional e Desenvolvimento Urbano de Joinville prevê a duplicação da 15 de Novembro, elevação do leito da rua Minas Gerais, eixo da avenida Almirante Jaceguay e Estrada dos Suí-ços, prolongamento da rua Max Colin, corredor da 9 de Março, e pavimentação das ruas Rui Barbo-sa, Tuiuti e um trecho da Albano Schmidt.

Obras

Número de unidades locais - 19.937 unidades Pessoal ocupado total - 192.578 Pessoal ocupado assalariado - 166.270 Salários e outras remunerações - 2.999.375 mil reaisSalário médio mensal - 3,4 - salários mínimos Número de empresas atuantes - 19.042 unidades

Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2008.

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (informações até 2008)

Page 19: Mercado Joinville

capa

“O Estado criou políticas de atração fi scal e isso permitiu que

as empresas se instalassem em Joinville, até mesmo por

questões logísticas. Estamos vivendo um momento em que o

crescimento do sul está sendo representativo”

Jonas Tilp, diretor-comercial do Perini Business Park

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20 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

Mercado de Trabalho

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Boas perspectivas para o

Cidade está entre as 50 que mais empregam no País. A maioria das vagas ofertadas são para os setores metal mecânico, plástico e eletroeletrônico

Depois de 2010 confirmar um re-corde na geração de emprego, Joinville pode esperar mais opor-

tunidades de trabalho para este ano. O crescimento está menos acelerado que o mesmo período do ano anterior, com queda na oferta de vagas em 40,21%, mas o município mantém o seu alto potencial de empregabilidade. Segundo dados do Ministério do Trabalho, em janeiro, o município conquistou o 37o lugar no ranking das cidades que mais empregam no País. Joinville obteve um saldo de 797 empregos entre contrata-ções e demissões, à frente de capitais como Aracaju e Teresina.

Ludimila Castro

em Joinville em 2011emprego

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22 março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

Mercado de Trabalho

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Por ser uma cidade historicamente industrial, a maioria das vagas ofertadas em Joinvillle são para os setores metal-mecânico, plástico e ele-troeletrônico. E as principais responsáveis por estes contatos são as agências de emprego.

QualificaçãoUm exemplo é a RH Brasil, que contratou mais de 9.500 pessoas em 2010. “Para atender às demandas devemos cada vez mais conhecer os processos de cada empresa, ampliar as formas de divulgação das vagas ofertadas e também estarmos prontos para receber as pessoas que nos procuram. A qualificação da equipe de re-crutamento e seleção é fundamental para aten-der estas necessidades”, explica o gerente de novos projetos da RH Brasil, Joanir Schadeck.Conforme análise da Associação Empresarial de Joinville - Acij, o nível de emprego em janeiro ficou positivo em 0,47%, em relação ao mês anterior. “Em 2011, as ofertas de empregos estarão mais estáveis, pois muitas empresas estão trabalhando praticamente com a sua capacidade máxima. No setor in-dustrial, boa parte das vagas abertas serão para substituir os funcionários que foram dispensados ou que solicitaram demissão de seus empregos”, diz Schadeck. Outra possi-bilidade de crescimento no número de vagas é que o norte do Estado continua atraindo empresas para a região.

CostruçãoMagnus Klostermann, administrador da sede do Sistema Nacional de Empregos - Sine em Joinvillle, aposta na construção civil como um dos principais empregadores, que nos úl-timos 12 meses contratou 969 funcionários, com avanço de 16,45%. “Temos dois cantei-ros de obras que são a Copa do Mundo de 2016 e as Olimpíadas. Com isso, a constru-ção civil puxa muitos setores: elétrica, move-leira, cerâmica, metal-mecânica e plástica. E isso também reflete em Joinville. A indústria vai aquecer como um todo”, reforça.Somente o Sine encaminhou 5.836 trabalha-

Joanir Schadeck, da RH Brasil

dores para entrevista e, destes, quase 4 mil foram contratados. “Como existem os outros RHs, o Sine absorve muito na área de comér-cio e serviços. O perfil dos nossos emprega-dores são pequenas e médias empresas, que são as que mais procuram os nossos servi-ços”, comenta Klostermann.Já na Meta RH, a maioria das vagas são des-tinadas aos setores operacionais e técnicos. “Tentamos negociar continuamente os perfis das vagas com os clientes, para que possa-mos atendê-los de forma ágil, mesmo assim, encontramos dificuldades, pois a maioria dos bons candidatos já estão recolocados”, expli-ca a consultora Graziela Becker. Para aten-der à demanda, a agência divulga as vagas em jornais, rádios, carros de som, feiras de empregos e outros anúncios. Porém, um pro-blema que persiste é a falta de mão de obra qualificada.Para quem está à procura de emprego, seja desempregado ou não, o gerente de projetos

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Números: Trabalhadores com emprego formal em

Joinville - 170.704 (Fonte: Rais 2009)

Flutuação do Mercado Formal de Janeiro

a Dez/2010 - 10.455 trabalhadores - é a

variação entre trabalhadores admitidos e

demitidos. (Fonte: Caged/MTE)

O Sine de Joinville encaminhou 5.836

trabalhadores e 3.804 trabalhadores foram

contratados. (Fonte: Sine)

Em janeiro de 2011, o setor de presta-

dores de serviços aparece como o maior

empregador (691 contratações) da cidade;

seguido pela construção civil (181 traba-

lhadores), e a indústria de transformação

(com mais 180). O comércio inicia o ano

com saldo negativo de 268 empregos, além

de mais 179 demitidos em dezembro.

(Fonte: Acij/Caged)

da RH Brasil, Joanir Schadeck, dá a dica: “é importante a pessoa estar constantemente reciclando o seu co-nhecimento e buscar cursos de aperfeiçoamento, cur-sos técnicos, cursos de graduação e pós-graduação. Também é muito importante o segundo idioma (princi-palmente o inglês ou espanhol). Além destes conheci-mentos a pessoa também deve estar sempre ampliando a sua rede de relacionamento - network -, principal-mente com profissionais de sua área de atuação e/ou de interesse”.

Page 24: Mercado Joinville

24 março/abril2011 www.editoramercadobrasil .com.br

eventos

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Eventos para o ano todo

Ao todo são esperados 750 mil visitantes que devem deixar R$ 29,7 milhões no município

Em Joinville, o calendário de eventos deste ano já tem páginas preenchidas até dezembro. A cidade receberá con-

gressos, feiras e festivais, que, além de en-gordar a agenda dos joinvilenses, prometem movimentar a economia local. Ao todo, são esperados cerca de 745 mil visitantes, que devem deixar R$ 29,7 milhões no município – estima a Joinville e Região Convention & Visitors Bureau. Com 23 eventos confirmados, de fevereiro a dezembro, o ano de 2011 já superou a marca do ano passado, que recebeu 18 convenções. À medida que o Norte de SC se torna mais atuante no mercado de eventos, os promoto-res e organizadores veem Joinville como um destino novo e qualificado para seus negó-cios. Somente a Messe Brasil, uma das princi-pais promotoras de eventos do País, realizará três encontros no município este ano – Expo-gestão, Intercon e Intermach. Mas não é ape-nas o público empresarial que virá a Joinville. Em dezembro, a cidade também sediará pela primeira vez as Olimpíadas Escolares. Este e outros eventos foram conquistados em anos anteriores, com o trabalho em médio e longo prazo da Convention & Visitors Bureau. Como o segundo semestre é mais movimen-tado, a entidade concentrou seus esforços nos primeiros meses. “Desta forma, temos eventos girando o ano inteiro. O mês de maio

está bastante interessante e, geralmente, não existem muitos eventos acontecendo neste período”, explica a diretora-executiva da entidade, Maitê Uhlmann. Agora, um dos desafios é a construção do Centro de Con-venções da Expoville, que está em fase de negociação com os governos Federal, Esta-dual e Municipal. Bernardo Kuerten, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Joinville, está otimista com o desenvolvimento no setor. “Este ano nós temos um aumento no número de eventos da cidade. Só vai depender dos empresários fazer o marketing e vender”, antecipa. Hoje, o município conta com cerca de 50 hotéis e, segundo Kuerten, os estabeleci-mentos estão preparados.

Maitê Uhlmann, diretora-executiva da entidade

24 eventos em J.indd 2 11/3/2011 13:26:05 25 artigo.indd 2 11/3/2011 13:29:08

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25 março/abril2011

artigo

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Rogério Zuel Gomes,advogado Especialista em Contratos, Mestre em Direito e sócio da Gomes, Rosskamp e Sá Advogados Associados

Direito a estar só

A Constituição da República garante aos cidadãos o direito à intimidade. Dito de outra forma: temos direito a ver preservada nossa intimidade em todas as suas dimensões (pessoal, relacional e universal). Bastaria citar a Cons-

tituição, mas o atual Código Civil reforça essa garantia ao prever a inviolabilidade da vida privada ao tratar de nossos direitos da personalidade. Dependendo das circunstâncias e interesses (lícitos) envolvidos, sobre o direito à intimidade pode preponderar outro interesse (direito), desde que este encon-tre amparo também na Constituição. Veja-se, por exemplo, a quebra de sigilo telefônico em investigações criminais ou comissões parlamentares de inquérito, destacando-se que em tal procedimento deverá haver uma razão muito forte para tanto, sob pena de se violar o princípio da proporcionalidade (grosso modo: manifesta desproporção entre meios e fins buscados). Bem de ver, portanto, que o direito fundamental à intimidade somente cederá espaço a outro direito, de estatura constitucional, com robusta fundamentação teórica.Todavia, o direito à intimidade é corriqueiramente desrespeitado. Somos cons-tantemente “abordados” por ligações telefônicas de setores de telemarketing de instituições financeiras, lojas de departamento, administradoras de cartões de crédito e concessionárias de telefonia buscando nossa adesão, como consumi-dores, a serviços e produtos. Reconheçamos: a iniciativa privada também é garantida pela Constituição, mas não nos esqueçamos que ela encontra, também na Constituição, limitações, den-tre elas os direitos dos consumidores. A questão, sob o ponto de vista jurídico, é tormentosa e gera infindáveis discussões em torno da legalidade, ou não, desse procedimento.No Estado de São Paulo é facultado aos consumidores, por lei, comunicarem ao Procon que não desejam receber estas ligações. Se o consumidor, passados trinta dias da inserção de seus números telefônicos (fixo ou celular), receber uma cha-mada de telemarketing, o fornecedor poderá ser multado. A solução é bastante simples e certamente tornará as noites e os finais de sema-na dos consumidores mais aprazíveis. É uma boa ideia e que deveria ser seguida por outros Estados, ainda que já existam leis municipais tratando desse tema, como é o caso de Joinville.

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Page 26: Mercado Joinville

26

entrevista

Normas que dão trabalho

Legislação trabalhista é o tema da entrevista com o advogado André Chedid Daher

A legislação trabalhista é um tema que costu-ma dividir opiniões dentro e fora das empre-sas, pois, além de ser uma das mais rígidas

no mundo, há quem defenda uma atualização das normas brasileiras para regulamentação das rela-ções individuais e coletivas do trabalho. A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT é o resultado de 13 anos de pesquisa, do início do Esta-do Novo até 1943. Hoje, depois de seis décadas de criação, já passou por algumas alterações, porém, continua sendo o principal instrumento para regula-mentar as relações de trabalho em todo o território nacional.Para falar sobre o assunto, a revista Mercado Join-ville entrevistou o ex-presidente e membro do nú-cleo jurídico da Associação Empresarial de Joinville - Acij, André Chedid Daher. Na entidade, o advogado atuou durante dois anos na direção do núcleo. Mestrando em Direito Empresarial e Cidadania pela Unicuritiba, André ministra aulas de Direito do Tra-balho na Sociesc, em Joinville. Sua trajetória pro-fissional ainda inclui participação no programa Ju-nior Challenge Internacional e, com a experiência, também ministrou aulas de oratória. Atualmente, acompanha processos de empresas e empregados em Joinville por meio da André Chedid Daher Advo-gados e Consultores Associados.

FOTOS: ANDRÉ CHEDID DAHER

março/abril2011 www.revistamercadobrasil .com.br

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entrevista

muito extensa, tem muitos encargos. O empregador não tem que pagar só o salário, tem que pagar vale trans-porte, alimentação, 13o, férias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, e ainda recolher o INSS, que é caríssimo. E falam em piorar essa legislação para as em-presas, como é o caso da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Isso vai prejudicar muitas empresas. O objetivo é gerar empregos, mas não vai, pois já foi reduzido uma vez de 48 para 44 e as empresas não contratam mais gente. A automação vai substituir a mão de obra. Existem ainda outros projetos de lei como o fim da dispensa sem justa causa, ou seja, as empresas ficarão engessadas com o empregado lá dentro. Isso é um perigo grande. Além disso, tem a própria lei da gestante, que vai dificultar no futuro a contratação de mulheres, porque, a partir do momento que ela tem um filho, terá meio ano para voltar e o empregador vai perder a mão de obra feminina. Então, dificilmente a mulher vai entrar tão fácil como entra hoje.

MJ – Na sua opinião, os gestores têm respeitado a legislação trabalhista?ACD - Pelo o que estudei de direito até hoje, há 30

Mercado Joinville: O Código de Legisla-ção Trabalhista é adequado para normatizar a relação empregado x empregador?André Chedid Daher: Esse é um tema bem polêmico dentro do direito do trabalho. Existe já um projeto de lei que fala da possível reforma da legislação trabalhista. A CLT foi criada em 1943 por Getúlio Vargas, para você ver quanto antiga ela está. E o mundo já evoluiu, tudo se passou e o trabalho evoluiu e muito pouco se alterou no tocante as empresas. Para as em-presas, a legislação trabalhista é muito rígida,

André Chedid Daher

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entrevista

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não ia suprimir férias, 13o, FGTS, registro e nada disso, mas poderia o trabalhador diminuir o percentual de horas extras e o percentual de 50%, eventualmente passar para 25%, 30%. Ou, até mesmo, o empregador poderia majorar isso, jogando para 60%. Essas seriam as principais mudanças. Outro exem-plo é a licença maternidade, que poderia ser negociado com a empregada e ela poderia voltar a trabalhar antes ou prorrogar.

MJ – E para os advogados, o que essa flexibilização das leis do trabalho significaria?ACD - Isso diminuiria a incidência de processos, pois já ha-veria um acordo entre empregador e empregado. Mas, se me perguntarem se eu acho que essa legislação vai vigorar no Brasil, eu acredito que não, pois, existe uma coisa na legisla-ção trabalhista chamada hiposuficiência, que diz que o em-pregado sempre é a parte fraca da história. E mesmo que ele assine o contrato de trabalho, acredita-se que ele esteja em uma situação de submissão e, portanto, não valeria. Outro exemplo é que se a empresa for convocada para uma audiên-cia e não comparecer, ela não tem uma segunda chance, mas o empregado sim.

MJ - Quais sugestões o senhor dá às empresas para evi-tar os processos trabalhistas?ACD - O ideal para as empresas é ter um setor de recursos humanos muito bom, interligado até com o setor financeiro da empresa. Porque a gestão de recursos humanos tem determi-nado conhecimento sobre a legislação trabalhista pode fazer que a empresa não erre. Mesmo assim, em paralelo, é impor-tante ter consultoria jurídica e trabalhista, pois os advogados sabem como os juízes estão julgando os processos – coisa que o RH não faz.

MJ - Quais dicas o senhor dá para os empregados não perderem seus direitos?ACD - Muitas vezes, os empregados são pouco instruídos, não têm uma qualificação boa e a maioria das pessoas que trabalham no Brasil têm a escolaridade baixa. Então, quan-do eles se sentirem lesados, eles devem procurar o sindicato da categoria ou um advogado que trabalhe com pessoa física para pleitear os seus direitos.

MJ – Como o aumento do salário mínimo é encarado pe-las empresas?ACD - O problema de aumentar o salário mínimo é que onera. Tem de aumentar o salário de todos. E é obrigado a repassar esses valores para os clientes. Esse aumento pode inviabi-lizar uma empresa e uma empresa pequena pode falir com uma questão desta, dependendo da situação. E o pior disso tudo é que os sindicatos exigem um piso salarial mais alto. Portanto, o governo deveria considerar isso, porque é uma reação em cadeia.

anos o cumprimento das normas trabalhis-tas era extremamente precário, principal-mente na medicina e na segurança do tra-balho, quando os empregados tinham pouca proteção e poderiam contrair doenças com mais facilidade, como, por exemplo, uma do-ença causada por insalubridade. Eles rece-biam poucos equipamentos que protegiam e causavam doenças aos empregados. Hoje, com o passar do tempo, as empresas toma-ram mais cuidados e passaram a contratar empresas especializadas no assunto, para fazer com que os empregados não fossem prejudicados, além de incentivarem o uso de equipamentos de proteção individual. As empresas de maior porte conseguem hoje ter o advogado e o jurídico interno. Elas se precavem para não sofrer um processo judicial lá na frente. Porém muitas empre-sas que começaram pequenas e cresceram rapidamente tiveram problemas com a legis-lação trabalhista, pois algumas normas pas-saram despercebidas. E em Joinville existem vários exemplos.

MJ - Como as empresas podem prevenir este problema?ACD - Com a contratação de escritórios de advocacia e direito do trabalho, pois elas poderão prevenir aquilo que poderá ser um eventual problema trabalhista.

MJ – Com a chegada de 2011, o que as empresas podem esperar de mudanças na legislação trabalhista?ACD - Eu não acredito que vá entrar em 2011, mas uma medida necessária que já existe em outros países e que o Brasil também deveria adotar é a flexibilização das leis do trabalho. O que significa? Nada mais é do que a oportunidade de tanto o empregador quanto o empregado, ao invés de recorrerem a um código para ver quais são os direitos do trabalhador e os deve-res da empresas, sentarem para negociar. E isso seria feito por intermédio do sindicato, para que não ocorra prejuízo para nenhuma das partes. MJ - Quais as mudanças mais significa-tivas nas prováveis mudanças na CLT?ACD - O que talvez prejudicaria mais é que

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turismo

As raízes do sul do Brasil estão na Europa e é nessa mistura de origens que talvez se expli-

que nosso fascínio pela cerveja. Prova disso é a fama nacional das nossas festas de outubro e das cervejarias artesanais de Santa Catarina. Mas em se tratando de cerveja há outro tipo de prova muito mais interessante.Já imaginou viajar pelo velho continente provando suas cervejas mais célebres e tradicionais? Embar-que em um roteiro com saída marcada para o dia 9 de setembro deste ano aproveitando a Oktoberfest de Munique e visitando cervejarias da República Tcheca e da Alemanha até o retorno, no dia 22.O ponto de partida é República Tcheca, que abriga em Praga e em Plzen dois museus dedicados à be-bida. É também em Plzen que fica a fábrica pioneira em cervejas pilsen do mundo, a Pilsener Urquell.A Alemanha dispensa introduções nesse quesito, afinal por lá a cerveja só perde em consumo para água e café. E é lá que acontece a maior festa po-pular do mundo, dedicada, é claro, à cerveja. Muni-que, o destino final do roteiro, é a sede da Oktober-fest, que há mais de um século e meio atrai turistas de todo o mundo pela saborosa comida, música ao vivo e enormes canecos de cerveja, servidos às dezenas por garçonetes em trajes típicos alemães. É também em seus arredores que fica Weihenste-

phan, a cervejaria mais antiga do mundo, em fun-cionamento desde o ano de 1.040.O pacote completo inclui as passagens aéreas de ida e volta saindo de São Paulo e o roteiro terres-tre pela Europa começando em Praga e terminando em Munique, com onze noites de hospedagem em hotéis de categoria 4 estrelas com café da manhã. Todo o transporte é feito em ônibus privativo de luxo com acompanhamento de guia desde a saída no Brasil. Na programação estão as cidades de Pra-ga, Karlovy Vary, Plzen, Strakonice, Cesky Krumlov, Passau, Regensburg, Nuremberg e Munique, com passeios e degustação em diversas cervejarias e três dias de Oktoberfest. O valor, incluindo também o seguro viagem e as taxas governamentais, é de 3.790,00 Euros por pessoa em apartamento duplo, mais taxas de embarque. Se você ficou com água na boca, faça as malas e prepare-se para o “Prosit” de sua vida!

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Tão delicioso quanto o europeu, o Roteiro das Cervejas Artesanais de Santa Catarina é igualmente imperdível. O site da Santur (santur.sc.gov.br) traz informações e ende-reços.Na Alemanha recomenda-se saborear a cer-veja em temperatura que vai de 7 a 9 graus centígrados. Como nosso paladar tropical prefere o líquido em temperaturas bem mais baixas, anote na agenda: a nossa Oktober-fest, em Blumenau, acontece de 06 a 23 de Outubro deste ano.Rua Nove de Março, 734 – Centro

Joinville – SCFone 47 3461 1777 [email protected]

Europa de cerveja em

cerveja

Um roteiro de muito bom gosto e no sentido palativo

Fale conosco para saber mais detalhes sobre a progra-mação dia a dia da viagem e os serviços inclusos, bem como para conhecer as facilidades de pagamento.

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negócios

Exportação

De motocompressor a fumo, Joinville exporta de tudo e para todos

Há anos, a venda de fumo, motocompressores herméticos e cilindros refrige-rados lideram a lista das exportações em Joinville. Mas, os produtos muni-cipais não vão parar apenas em casas e indústrias, eles também estão nos

consultórios odontológicos e nos salões de beleza de diversos países. É que, entre os itens mais exportados no município, figuram cadeiras de dentista e cabeleireiro, substâncias químicas e aparelhos dentários.Em Joinville, os três principais itens exportados detêm mais de 50% das vendas externas. Destes e de outros produtos, os maiores compradores ainda estão na América Latina, representados pela Argentina, Estados Unidos e México. Já os ou-tros produtos dividem a outra metade desta fatia, porém, também possuem clientes fidelizados. Um exemplo é a Kavo, maior empresa do setor de equipamentos e ins-trumentos odontológicos do mundo, com fábricas e filiais de venda instaladas em 22 países. Fundada em 1909, na cidade alemã de Potsdam, a companhia iniciou suas atividades produzindo insumos para pesquisa científica.

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para todos os gostos

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negócios

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Por meio dos componentes para odonto-logia, a Kavo ganhou o mercado externo. Criada por Alois Kaltenbach e Richard Voigt, a empresa conta com duas unida-des industriais na Alemanha, Brasil e ou-tras nos Estados Unidos. “É um processo bem equilibrado e constante, não é sazo-nal”, diz o presidente da Kavo, Giancarlo Schneider. Para chegar a este ponto, a Kavo trabalhou no fortalecimento da mar-ca em todo o mundo, fatores que tornaram a Kavo líder mundial no seu segmento.Conectada com os cinco continentes, a companhia tem compradores do Egito, Índia, Turquia e Rússia. “Já tivemos 45% a 50% da nossa produção voltada para o mercado de exportação. Mas nós perde-mos competitividade e tivemos que fo-car em países-alvo para fazer bem feito em países constantes, para mantermos o nível de rentabilidade. Hoje, é estável: a venda é de 30% a 35% da produção. É um resultado desafiador e, claro, temos que fazer o dever de casa: dando ênfase à

inovação. É um desafio diário” , enfa-tiza Schneider. Outro produto bem conhecido lá fora e pou-co divulgado em Joinville é o iodato de cál-cio e iodeto de potássio, que são produzidos pela Incasa. A empresa, respeitada no setor químico, exporta seus produtos para o setor farmacêutico e de ração animal. Sendo que, o segundo é o principal mercado consumi-dor. Apesar da presença em solos estrangei-ros, a principal demanda da Incasa ainda é o mercado interno. A lista de produtos também inclui sais de cobalto, sulfatos, nitratos, cloretos, carbo-natos, com aplicações diversas nas indús-trias químicas, cerâmica, vidros, fármaco, têxteis, tintas, alimentícia, mineradoras, herbicidas e filmes fotográficos. Além dis-so, as substâncias também são utilizadas na indústria automotiva como catalisador de borracha pneumática, aplicação farma-cológica e até nutrientes minerais para ra-ção animal e complemento na alimentação humana.

Lista dos 10 principais produtos exportados

1. Motocompressor hermético, capacidade 4700 frigorias/hora2. Fumo não manufaturado folhas secas tipo “Virginia” 3. Blocos de cilindros, cabeçotes, etc., para motores diesel/semi4. Refrigeradores Combin com congeladores, porta externa separada 5. Partes e acessórios para tratores e veículos automóveis 6. Outros virabrequins (cambotas)7. Fumo não manufaturado folhas secas tipo “Burley”8. Outros freios e partes para tratores e veículos9. Instrumentos e aparelhos automáticos para controle de velocidade de motores 10. Refrigeradores de compressão de uso doméstico11. Outros acessórios para tubos moldados de ferro fundido 12. Congeladores (freezers) tipo cofre, capacidade 800l13. Outros acessórios para tubos de plásticos14. Congeladores (freezers) tipo armário, capacidade 900l15. Cadeiras de dentista/salões de cabeleireiro16. Blocos de cilindros/cabeçotes/cárteres para compressores17. Iodatos de cálcio18. Outras partes de compressores de ar/ outros gases19. Outros dispositivos utilitários em banheiros e cozinhas20. Iodetos de potássio

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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tecnologia

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De Joinville parao ciberespaço

Empresa lança solução de colaboração corporativa e recebe selo de Empresa Inovadora

Prestes a lançar um novo módulo da pla-taforma de colaboração corporativa, a Nous Software comemora o recebimento

do Selo de Empresa Inovadora, concedido pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvol-vimento das Empresas Inovadoras - Anpei. O motivo desta premiação é a plataforma Nous, o primeiro software social de negócios no Brasil.Destinado às empresas, a finalidade do software é promover o compartilhamento de conhecimen-to e aumentar a produtividade. Para isso, o Nous faz com que todos os usuários cadastrados in-terajam em um único ambiente. “Ele resolve um problema das empresas, que é a localização ge-ográfica. E pode ser tão aberto ou tão fechado quanto a empresa quiser”, explica Sergio Coche-la, ex-executivo da Datasul e diretor da Nous Software. A plataforma também permite o acesso de clien-tes, parceiros e fornecedores, colaborando com a criação e combinação de ideias. Além disso, todas as colaborações ficam registradas no

banco de dados e, com a ferramenta de bus-ca personalizada, todos os perfis podem ter acesso aos conteúdos disponibilizados. Assim, como em outras redes sociais, cada colabora-dor pode personalizar o perfil e criar grupos de seu interesse – seus cenários. Uma vitrine para negócios.A empresa já acumula mais de dez anos de ex-periência no mercado de tecnologia da infor-mação e investiu cerca de R$ 1,5 milhão no desenvolvimento dessa plataforma social. A procura de uma ferramenta na web 2.0 que permitisse negociações, os programadores per-ceberam o desafio de criar um software inédito. Assim, o Nous foi desenvolvido em 2009 e en-trou em funcionamento no primeiro trimestre de 2010, mas já está colhendo os resultados.

Grandes ClientesEntre os clientes já constam a Grendene, que auxiliou na criação do sistema; a Sustentare Escola de Negócios e o grupo Continental, que utilizam a rede para fazer o seu planejamento estratégico. E a lista promete aumentar, pois, segundo Cochela, novos contratos já foram fe-chados no início deste ano e o projeto pode se estender mundialmente. “Estamos criando um mercado novo, diferente do que a gente tem visto hoje. Uma coisa é vender um projeto novo, outra é vender um commodity”, analisa. Atualmente, o foco da Nous Software é a co-mercialização do produto. “Estamos em um ambiente muito propício para as vendas: infla-ção baixa, estabilidade econômica e empresas investindo em longo prazo”.

Sergio Cochela

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Comunicação

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acij

Um centenário de tradição

Acij faz festa em celebração aos 100 anos da entidade, uma das mais importantes do País

Com um centenário de fundação, a Associação Empresarial de Joinville - Acij passou a integrar o grupo das entidades empresariais centenárias de Santa Catarina, que já conta

com as associações de Blumenau e de Florianópolis. Uma festa com autoridades e convidados, sessão solene da Assembléia Le-gislativa do Estado de Santa Catarina e inauguração da galeria dos ex-presidentes e do Espaço da Memória fizeram parte das comemorações.No dia 16 de fevereiro, o jantar festivo teve a participação do governador Raimundo Colombo, que discursou sobre a importância da entidade joinvilense. Já o presidente da Acij, Carlos Rodolfo Schneider, resgatou as principais causas que a entidade abraçou no decorrer desses cem anos. O evento ocorreu na Sociedade Harmonia-Lyra e também contou com a entrega do livro alusivo ao centenário, do jornalista Joel Gehlen, e show da cantora paulista Izzy Gordon, filha do músico Dave Gordon.E a agenda comemorativa continua: em março, serão programadas mostras itinerantes em universidades, shoppings e locais públicos. No dia 14 de março, a Acij realiza a primeira reunião aberta deste ano, com a presença confirmada do governador Raimundo Colombo.

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Emir e Cleusa Coral Ghanem levaram simpatia para o Jantar dos 100 anos da Acij

Governador Raimundo Colombo e presidente da Acij, Carlos Rodolfo Schneider, na comemoração

Anair e Moacir Bogo, que coordenou asatividades do centenário da Acij

O presidente da Acij, Carlos Rodolfo Schnei-der, discursa no jantar solene

Sérgio Alves e Maria Regina Loyola, uma das responsáveis pela festa da Acij

O jantar ocorreu no salão da Sociedade Harmonia-Lyra

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AA Z/Quattro Marketing e Comunicação começou o ano com novidades. A agên-cia full service, que oferece todas as so-

luções de comunicação para a construção e con-solidação de marcas nos novos e desafiadores mercados, apresenta os novos serviços: endo-marketing, marketing web, marketing esportivo e publicidade legal foram implantados para atender ao conceito de trabalho, a visão da comunicação

360o. As marcas contam também com os serviços de propaganda, promoção, eventos, marketing dire-to e de relacionamento, branding, design, consul-toria de marketing e comunicação e assessoria

de imprensa. As opções de serviços vêm ao en-contro do foco do trabalho da agência: inovação e ousadia.A equipe é especializada em desenvolver estraté-gias criativas de sucesso. Visão, disciplina, apren-dizado, inovação, valorização das pessoas, paixão e profissionalismo são os valores adotados pela agência para desenvolver os trabalhos.No comando da equipe, está o sócio-diretor de atendimento e planejamento, Paulo Egerland. Ao seu lado, está Karla Körber, diretora de atendi-mento. “A Z/Quattro é uma agência focada em entender profundamente o negócio dos seus clientes, em planejar ações de comunicação numa

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Z/Quattro desenvolve campanhas com base na visão da comunicação 360º

A agência começou o ano

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publicidade

com quatro novos serviços

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visão 360o e em desenvolver ideias competitivas, inteligentes e altamente impactantes”, ressalta.A agência não se prende às mídias convencionais e atende clientes de diferentes portes e segmentos em uma estrutura estimulante capaz de atender a todos com exclusividade e agilidade. “Nosso mé-todo de trabalho envolve o estudo de mercado, a aplicação das nossas ferramentas de comunicação e o impacto criativo. O resultado é a comunicação inovadora”, destaca.Em dez anos de experiência nos mais diferentes segmentos de mercado, completados ano passa-do, a Z/Quattro apresenta intenso reconhecimento criativo. Com o trabalho inovador desenvolvido por meio do uso de ferramentas diferenciadas e com-pletas, a agência reúne 37 peças premiadas.

Esquecer as regrasA ordem da agência é o ponto de partida para

as campanhas desenvolvidas para os clientes

nos variados mercados. O conceito foi obser-

vado ano passado em outdoors distribuídos em

Joinville e demais cidades do Estado: uma banda

composta por senhoras que mandava ver no rit-

mo do rock n’roll. A proposta é fazer as pesso-

as reverem seus conceitos, pensarem em novos

modos de vida. “Por que manter um estilo, um

ritmo de vida, quando podemos abandonar mi-

tos e fazer a diferença em casa e no trabalho?”,

instiga Paulo.

A Z/Quattro desenvolve campanhas de comu-

nicação para produções culturais, instituições

de ensino, prestadores de serviço, indústrias,

construtoras, empresas de tecnologia de infor-

mação e outros segmentos de mercado. Paulo

ressalta que o atendimento para novos e anti-

gos clientes recebe a mesma dedicação. “A Z/

Quattro trata cada cliente com atenção de modo

personalizado. Atendemos a sua necessidade de

acordo com a expectativa do seu segmento de

atuação”.

Desafio é superar crescimento de 2010Para este ano, a Z/Quattro revela uma meta

ousada para o mercado. Paulo Egerland visa a

superar o crescimento do ano passado, de 30%

a 40%. “Pretendemos, no mínimo, dobrar o fa-

turamento e aumentar a lucratividade em 30%

com os novos serviços implantados com base na

visão da comunicação 360o”, planeja.

Na sua avaliação, o crescimento da agência

aconteceu em função do profissionalismo e da

seriedade da conduta e do desempenho da sua

equipe. “A sinergia do planejamento estruturado

e ousado e da alta criatividade gera impacto, vi-

sibilidade e resultados”, analisa.

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publicidade

Z/Quattro Marketing e ComunicaçãoRua Luiz Brockmann, 201, bairro América – Joinvil leContato: (47) [email protected]@ZQuattro_MKT

Paulo Augusto Egerland e Karla Körber, diretores da agência Z/Quattro, de Joinville

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arquitetura e decoração

Carpete: sempre na moda

Fibras sintéticas utilizadas na confecção dos tapetes atuais trazem ótimo custo-benefício para o produto

Foi-se o tempo em que o carpete era visto como algo ultrapassado. Pelo contrário: a modernização desse item fez dele muito mais do que um simples revestimento. Hoje, o carpete é também uma solução eficiente

quando o assunto é segurança, redução de ruídos e preço atrativo.Ao contrário de antigamente, quando o carpete era feito de fibras de lã e juta, atualmente as fibras sintéticas utilizadas em sua confecção trazem um cus-to-benefício grande para quem opta por este revestimento. O primeiro deles deriva justamente da modernidade de seus materiais, que são constituídos com propriedades antibactericidas e antialérgicas para melhorar o ambiente.“É mito dizer que carpete é algo antigo, houve um forte investimento em tecnologia para suprir algumas lacunas”, afirma a diretora-comercial da Deco-re, Sílvia Siewer. Os carpetes modernos são excelentes retentores de pó, por exemplo, já que a partícula fica retida entre as fibras até que seja aspirada e totalmente eliminada do ambiente. Com isso, diminuiu consideravelmente a quantidade de pó flutuando no ambiente.

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arquitetura e decoração

De acordo com Sílvia, a versatilidade do carpete o tornou item de destaque não apenas em ca-sas e apartamentos, mas também em ambientes empresariais. “No mundo corporativo o carpete é ainda mais requisitado, pois cumpre o importante papel de reduzir drasticamente o ruído interno, ter uma manutenção simples e ótimo custo-be-nefício”, explica. Ao absorver os sons, o carpete consegue elimi-nar quase todo o ruído de impacto do ambiente, característica que o torna ideal para locais fe-chados e com muitas fontes de barulho, como é o caso dos escritórios empresariais. As fibras sintéticas dos carpetes modernos também são excelentes isolantes térmicos, pois armazenam pequenas quantidades de ar que retêm a tempe-ratura por mais tempo.Além de ser “antiderrapante”, o carpete também é uma ótima opção para minimizar a tensão do dia a dia. Isso porque os efeitos de andar descal-ço em um carpete são semelhantes aos efeitos

de uma massagem nos pés e, mesmo com sa-patos, sua maciez permite um caminhar mais confortável do que os mais variados tipos de piso.Segundo Sílvia, grandes arquitetos e desig-ners optam por utilizar o carpete como reves-timento em seus projetos, pois ele consegue unir conforto e elegância. A variedade de co-res e padrões permitem a criação de figuras que se tornem harmoniosas com o restante do ambiente, dando um toque especial à de-coração.

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seu mundo

Música de Brinquedo Gravadora Rotomusic - R$ 21,90A banda Pato Fu lançou um desafio de gravar um disco apenas usando instrumentos de brinquedos. Não é um disco de música infantil, mas um de gente grande, filtra-da por essa sonoridade. Em 2007, a banda começou a ver que poderia tornar isso real, usando os brinquedos comprados para a filha da vocalista Fernanda Takai. Além disso, quase todos da banda se tornaram papais e mamães nos últimos anos e a temática infantil passou a comover. A banda mineira Pato Fu reproduziu arranjos originais de Rita Lee, Roberto Carlos, Paul McCartney, Tim Maia, Elvis Presley, Temptations, Amelinha, Ritchie, Titãs, Paralamas do Sucesso, Pizzicato Five e B.J. Thomas.

Guarda Costas e AssassinosAção, 139 minutos

No início do século 20, a

situação política em Hong

Kong está à beira de um

colapso, com diversos

grupos rebeldes lutando

contra a opressão chinesa

e combatendo o domínio

britânico sobre o territó-

rio. A situação se agrava

ainda mais quando um

exilado político retorna

ao país e começa a unifi -

car as facções, montando

um verdadeiro exército

revolucionário. Isso faz

com que o governo inglês

despache alguns de seus

principais assassinos para

exterminar o sujeito.

500 cervejas Editora Marco Zero, 288 páginas – R$ 44,90Apesar de ser considerada uma bebida para horas de lazer e descanso, a cerveja vem sendo aprimorada e já se tornou um item para ser degustado em todas as ocasiões. Em “500 cervejas”, o jornalista Zak Avery – especialista em cerveja – conta um pouco da história, o processo de fabricação e os ingredien-tes básicos da tradicional bebida. O livro

traz ainda uma tabela com os tipos de comida e cerveja que mais combinam, além de sugestões de pratos para serem servidos com cada tipo de cerveja.

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seu mundo

Marcelo D2 - Canta Bezerra da Silva Gravadora Emi Music R$ 19,90Em seu novo trabalho, Marcelo D2 homenageia seu grande mestre e amigo, o sambista Bezerra da Silva. O álbum conta com 14 faixas que incluem os maiores sucessos da carreira do Embaixador das Favelas. Sem a interferência do Rap, Marcelo D2 sai de seu universo confortável e encara o desafio de dar ao CD o mesmo estilo que Bezerra consagrou: o partido alto. Os sam-bas falam de gente, de povo e temas como problemas sociais, favelas, malandragem e marginalidade, sempre com o tom politicamente incorreto que é sua marca registrada.a comover.

Pelotão de EliteAventura, 122 minutos

Um dos confl itos mais sangrentos da história

da humanidade, a Primeira Guerra Mundial

nunca encontrou grande espaço nas salas de

cinema, fi cando sempre em segundo plano

em relação à Segunda Guerra Mundial e à

Guerra do Vietnã. Agora, este longa faz justiça

ao assunto, narrando o drama de um soldado

australiano. Ao lado de

seu pelotão, ele recebe

a missão de proteger

um verdadeiro

labirinto de

túneis abastecido

com uma poderosa

carga de explosivos,

que pode mudar

o rumo da guerra.

HitlerEditora Companhia das Letras, 1.004 páginas – R$ 78,00Por meio de pesquisas e docu-mentos, a obra de Ian Kershaw traça um perfil minucioso da vida e ascensão de Hitler. Ao des-cobrir a personalidade do líder alemão – com revelações íntimas de suas atitudes e hesitações, retiradas do Diário de Goebbels, descoberto em 1990 -, a obra analisa o poder que Hitler exer-cia sobre as elites e a catástrofe que causou ao mundo. O autor conta aspectos sociais, políticos e econômicos da sociedade da época, afetada pela derrota na Primeira Guerra Mundial, e ques-tiona como teria sido a história mundial se os fatos aconteces-sem de forma diferente.

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FOTO: NILSON BASTIAN

FOTO: PENINHA MACHADO

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registro

O presidente do Bolshoi Brasil Valdir Steglich, a bailarina Amanda Gomes e o diretor Geral do Bolshoi Brasil, Pavel Kazarian no espetáculo o Quebra-nozes.

O presidente da Ajorpeme Diogo Otero, o Senador Luiz Henrique da Silveira e o presidente do Conselho Deliberativo, Gilberto Boettcher.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Joinville, Carlos Rodolfo Schneider, no discurso de comemoração de 100 anos da ACIJ.

O prefeito de Joinville, Carlito Merss e o empresário Jaimes Almeida Junior na posse do CDL.

Prestigiando a comemoração do centenário da ACIJ, Sérgio e Maria Regina de Loyola Rodrigues Alves.

Carlos BüstApresentador do programa Gente e Atitudes há 9 anos com os quadros de Colunismo Social, Culinária, Entrevista, Estilo e Gastronomia, veiculado no canal 10 | NET Cidade, todos os dias à meia-noite e horários alternativos. No canal 11, TVBE de segunda a sexta-feira às 22h30min e todos os dias 1h da [email protected]. - www.carlosbust.com.br

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FOTO: NILSON BASTIAN

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O presidente da CDL Joinville Carlos Grendene, o governador Raimundo Colombo e o vice-presidente Administrativo Financeiro da Federação das CDL de SC, José Raulino Esbiteskoski.

O presidente empossado da Ajorpeme, Diogo Oterocom e o deputado Estadual Darci de Matos.

O diretor da Revista Amanhã Nilo Teixeira, entregando a placa de destaque na categoria Inovação para o gerente de Marketing Corporativo da Tigre Guilhermo Bressane.

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Em busca do equilíbrio verde

Preservar. É a palavra de ordem. Joinville tem 75% dos manguezais de SC. Mas existem vários outros (bons)motivos para adotar ações sustentáveis

Entre as serras e o oceano, a cidade mais industrializada de Santa Catarina também é a que tem a maior área pre-

servada da Mata Atlântica no Estado. Este contraste mostra os dois lados de um muni-cípio que busca ser sustentável. Joinville é conhecida como Cidade dos Príncipes, mas também poderia ser batizada de Cidade dos Manguezais, pois foi sobre este ecossiste-ma que se construiu boa parte do território municipal. E ainda restam 36 km2, que cor-respondem a 75% dos manguezais de Santa Catarina.Para preservar esses e outros bens natu-rais, empresas, órgãos públicos e entidades em geral têm, cada vez mais, levantando a bandeira a favor do meio ambiente. Porém, as ações também precisam da participação popular. “Os nossos braços têm um limite de ação, mas, se entendermos os braços, alcan-çaremos mais. A sociedade precisa aprender que temos que privatizar o prejuízo e sociali-

zar o lucro. O meio ambiente é de todos, não meu”, enfatiza o presidente da Fundação do Meio Ambiente - Fundema, Marcos Rodolfo Schoene.Em fevereiro, a Prefeitura lançou a cartilha do Plano de Educação Ambiental - PEA inti-tulada “Qualidade Ambiental em Joinville: sua ação faz diferença!”. Ao todo, são 28 páginas que trazem algumas características ambien-tais do município e os desafios para a preser-vação do meio ambiente. Cada escola da rede municipal receberá 20 cartilhas, que estarão disponíveis nas bibliotecas para consulta. Uma das ações da Fundema, que completa 20 anos em 2011, é o “Adote uma Árvore”. Desde 2009, o programa entregou 4 mil árvo-res e a entidade também tem o compromisso de fiscalizar o plantio da muda. Também foi lançado em vários veículos de comunicação o Programa de Consumo Consciente – 3R (Re-dução, Reutilização e Reciclagem), que tem o objetivo de sensibilizar a população.

meio ambiente

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meio ambiente

O Cachoeira tem solução?Irrigada por sete bacias hidrográficas, Joinville localiza-se entre serras, planalto, planície e mar. Os recursos hídricos da cidade originam princi-palmente dos rios Piraí e Cubatão, mas o trecho mais lembrado é também o mais poluído: o Ca-

choeira. A representatividade e a importân-cia do rio levaram à criação do Instituto Vida Cachoeira. Na entidade, trabalham biólogos, cientistas e especialistas de diversas áreas. Todos em defesa do rio. O grupo oferece palestras de educação ambiental nas escolas municipais e estaduais, além disso, também cuidamos da fiscalização. Fora isso, tem o procedimento de limpeza e dragagem das bacias. “São estes os nossos maiores trabalhados”, afirma Ademir. Há uma série de melhorias propostas para au-xiliar na despoluição do Cachoeira, mas, para o Instituto, a maior solução seria a reabertura do canal do Linguado. “Até 2016, queremos que todo o sistema de drenagem e rede de esgoto não caia no rio. Isso já está sendo feito, demora para ser feito, mas está sendo feito. Mas não adianta fazer tudo isso se a população não se conscientizar”, diz Ademir.

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Aldo Cadorin, graduado e pós-graduado em Administração de Empresas pela EAESP/FGV e sommelier pelo Centro Europeu/ABS e FISAR/ITÁLIA

ServiçoEnoteca Decanter JoinvilleUma empresa De Marseille2as/ 6as: 9:30 /20 hs./sab.9/13hs.Rua Otto Bohem,246-América-Jlle47-34344466/[email protected]

Vinho e comida

vinhos

Quem ama comida e vinho busca sempre um casamento ideal dos dois. Ambos crescem muito quando a sinergia é perfeita. A soma

de 1+1 vira 3, pois o vinho tem o dom de realçar os aromas e sabores da comida e vice-versa.Estudiosos da enogastronomia européia (vinho + comida), sobretudo italiana, desenvolveram técni-cas precisas de harmonização, chegando a seus elementos químicos, por semelhança ou oposição com as sensações percebidas.Contudo, no nosso dia a dia buscamos o senso prá-tico. Vamos imaginar uma balança hipotética. Co-mida de um lado e vinho de outro. Devemos buscar sempre o equilíbrio dos dois pesos da balança.Numa ponta temos carnes vermelhas, talvez de caça, molhos escuros e fortes. A lógica então são os vinhos potentes, estruturados, envelhecidos, com boa passagem por barrica de carvalho. Bru-nello, Barolo, um bom Bordeaux ou um belo caber-net sauvignon, tannat, merlot, malbec ou um corte (mistura) destas uvas do Novo Mundo. Na outra ponta, frutos do mar, peixes, aves, massas, risotos, petiscos, etc. com molhos leves. Na busca do equilíbrio, sempre escolheremos vinhos também leves, com menos estrutura. Os protagonistas agora são os vinhos espumantes ou tranquilos brancos, rosés ou tintos leves.Riesling (ótimo nos vinhos alemães), alvarinho (Mi-nho/Portugal), sauvignon blanc (Loire/França ou dos vales frios do Chile) e chardonnay jovem do Novo Mundo são alguns dos ótimos parceiros para frutos do mar, peixes, petiscos ou mesmo só para bebericar. Se afinados com os molhos/temperos e com o sotaque da cozinha (asiática, por exemplo), podem entrar brancos aromáticos como torrontés (Argentina), gewurztraminer (norte Itália) ou viog-

nier (França), para citar alguns vinhos de uvas es-pecíficas.Num salmão ou bacalhau por exemplo, dependendo do preparo, podemos ir de brancos estruturados, rosés, tintos de leve a meio encorpado. Quanto mais leve o vinho, mais gelado. Parte de 6o a 7oC dos espumantes/brancos leves, segue nos 8o a 12oC para brancos mais estruturados (até com estágio em barricas), 12o a 14oC para tintos leves e até 18oC nos tintos encorpados. Talvez até 20oC, nos tintos mais longevos e muito encorpados.Cada vez mais temos pratos saudáveis e leves. É natural, portanto, introduzirmos espumantes e vi-nhos tranquilos brancos, rosés e tintos leves em nossos hábitos.A Enoteca Decanter de Joinville, uma empresa De Marseille, dispõe de cerca de 1000 rótulos e de equipe de sommeliers para assessorá-lo neste pra-zer de unir o mundo do vinho e da gastronomia.Bom apetite!

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agenda

MARÇO

11 a 20 29a Feira Internacional de Artesanato – Feiarte SCLocal: Floripa Shopping, Florianó-polis/SCInformações: www.feiartesc.com.br

21 a 25 10a Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira – Fimma BrasilLocal: Parque de Eventos, Bento Gonçalves/RSInformações: www.fimma.com.br

23 de março a4 de abrilEmprefest 2011 – Encontro e Festa Nacional do Empre-endedor Local: Parque Vila Germânica, Blumenau/SCInformações: www.ampeblume-nau.com.br

ABRIL

12 a 15 2a Feira de Tecnologias para a Indústria Têxtil - Tecnotêxtil Brasil Local: Expo Center Norte, São Pau-lo/SPInformações: www.tecnotextilbrasil.com.br

26 a 286a Feira e Conferência Inter-nacional de Segurança Eletrô-nica - ISC BrasilLocal: Expo Center Norte, São Pau-lo/SPInformações: www.iscexpo.com.br

26 a 285a Feira Internacional de Se-gurança Urbana - Intersecu-rityLocal: Expo Center Norte, São Pau-lo/SPInformações: www.intersecurityex-po.com.br

14 a 1646a Jornada Sul-brasileira de Anestesiologia - JosulbraLocal: Centreventos Cau Hansen, Joinville/SCInformações: www.josulbra.com.br

Congrep

Joinville sedia, entre os dias

30 e 31 de março, o Congres-

so Sul-Brasileiro de Comuni-

cação Empresarial – Congrep.

O evento acontece na sede

da Associação Empresarial de

Joinvile - Acij e traz palestras

e debates sobre a comunica-

ção empresarial, abordando

temas como sua importân-

cia estratégica, perspectivas,

vantagens e benefícios como

fator competitivo. Entre as

palestras oferecidas estão

“Comunicação Institucional –

Desmistificando o assunto”,

“O papel do gestor na efici-

ência da comunicação” e “En-

domarketing Inteligente – A

empresa pensada de dentro

pra fora”.

Manutenção 2011

Entre os dias 12 e 15 de abril

acontece a 3a Feira de Manu-

tenção e Equipamentos In-

dustriais - Manutenção 2011,

em Blumenau, SC. A feira

apresenta os lançamentos de

produtos e serviços para o

setor de manutenção e equi-

pamentos industriais, ofereci-

dos por empresas de diversos

segmentos, como filtragem

industrial, fundição, gerado-

res, hidráulica, combustíveis,

manutenção, motores, usina-

gem e softwares industriais.

Paralelo à feira acontece o

Seminário de Manutenção In-

dustrial, além de palestras e

workshops gratuitos. Informa-

ções: www.eurofeiras.com.br

Cursos e Oficinas

7 e 8A controladoria na estraté-gia, Planejamento, Controle e Avaliação de DesempenhoLocal: Hotel Bourbon Curitiba

Convention Hotel, Curitiba/PR

Informações: www.ibecc.com.br

8 Avaliação de desempenhoLocal: Hotel Mercure Curitiba

Parque Batigui, Curitiba/PR

Informações: www.ibecc.com.br

Cursos e Oficinas

25 Fluxo de caixa + SPB: como ad-ministrar o capital de giroLocal: Hotel Mercure Curitiba

Parque Barigui, Curitiba/PR

Informações: www.ibecc.com.br

17 Licenciamento ambiental – as-pectos relevantes e polêmicosLocal: Hotel Mercure Curitiba

Parque Barigui, Curitiba/PR

Informações: www.ibecc.com.br

18 e 19Seminário Internacional de De-sign sobre Design Overview Local: Sustentare Escola de Ne-

gócios, Joinville/SC

Informações: www.sustentare.net

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160 anosde muita prosperidade

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