mensagem o dos castelos.pptx
TRANSCRIPT
![Page 1: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/1.jpg)
Os principais símbolos unificadores da obra
Brasão
Campo
Castelo
Quinas
Coroa
O passado inalterável
Espaço de vida e de ação
Refúgio e segurança
Chagas de Cristo : dimensão espiritual
Perfeição e poder
![Page 2: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/2.jpg)
Principais símbolos unificadores da obra
Timbre
Grifo
Mar
Terra
Padrão
Mostrengo
SAGRAÇÃO DO HERÓI PARA MISSÃO TRANSCENDENTE
TERRA E CÉU :CRIAÇÃO DE UM OBRA TERRESTRE E CELESTE
SINAL DE PRESENÇA DA CRISTANDADE OBRA DA CIVILIZAÇÃO CRISTÃ
VIDA E MORTE ,ESPAÇO INICIÁTICO PONTO DE PARTIDA ,REFLEXO DO
CÉU,PRINCÍPIO MASCULINO
CASA DO HOMEM, PARAÍSO MÍTICO , PRINCÍPIO FEMININO
O DESCONHECIDO, AS LENDAS DO MAR ,OS OBSTÁCULOS A VENCER
![Page 3: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/3.jpg)
PRINCÍPIOS UNIFICADORES DA OBRA
NAU
ILHA
NOITE
MANHÃ
NEVOEIRO
VIAGEM, INICIAÇÃO, AQUISIÇÃO DE
CONHECIMENTOS
REFÚGIO ESPIRITUAL, ESPAÇO DE CONQUISTA,RECOMPENSA
DO SACRIFÍCIO
MORTE, TEMPO DE INÉRCIA, TEMPO DE GERMINAÇÃO,
RENASCIMENTO
LUZ, FELICIDADE, VIDA, NOVO MUNDO
INDEFINIÇÃO, PROMESSA DE VIDA, FORÇA CRIADORA
![Page 4: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/4.jpg)
O dos Castelos
A Europa jaz, posta nos cotovelos:De Oriente a Ocidente jaz, fitando,E toldam-lhe românticos cabelosOlhos gregos, lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;O direito é em ângulo disposto.Aquele diz Itália onde é pousado;Este diz Inglaterra onde, afastado,A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
Fita, com olhar sfíngico e fatal,O Ocidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal.
Fernando Pessoa (Mensagem, 1934)
Primeira parte-Brasão-Os campos
![Page 5: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/5.jpg)
TÍTULO 1ª Parte -BRASÃO• Alusão aos sete castelos que passaram a
proteger Portugal a leste e a sul após a conquista do Algarve aos mouros, levada a cabo por D.Afonso III.
![Page 6: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/6.jpg)
Na mitologia grega, Europa era filha do rei da Fenícia, Agenor, e irmã de Cadmo. Foi raptada por Zeus que se disfarçou de touro para que sua ciumenta mulher, Hera, não percebesse. Ele levou Europa para Creta, onde desembarcou na praia de Matala, o que levou Cadmo a procurá-la e, na jornada, fundar a cidade de Tebas. Em Creta, Europa teve três filhos: Minos, Radamanto e Sarpédon
1ª Estrofe• 1- A Europa é representada como uma mulher deitada
estática com o torso fletido e que tem a cabeça apoiada numa mão.
• 2-Na primeira estrofe há a referência à civilização helénica através dos cabelos da Europa que caem para trás e recordam os «olhos gregos». Trata-se de uma alusão à importância que a Grécia Antiga teve na construção da cultura europeia.
![Page 7: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/7.jpg)
2ª estrofe
• Os cotovelos esquerdo e direito pousam em Itália e Inglaterra, respetivamente.
• Itália é uma alusão à civilização romana e Inglaterra à cultura e tradição britânicas, que são também matrizes culturais da Europa.
• O que poderá simbolizar o facto de a mão direita «sustentar » o rosto?
• Simboliza que a cultura portuguesa se apoia e muito deve à inglesa ( Pessoa era um anglófilo).
![Page 8: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/8.jpg)
3ª estrofe
• A Europa olha para o ocidente (para o mar) porque• a cabeça (a Península Ibérica)• está virada nesse sentido. O olha
olhar é misterioso, pois reme_• te para o passado -• (OS DESCOBRIMENTOS),• mas anuncia o futuro: • «futuro do passado»•
![Page 9: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/9.jpg)
• Édipo consulta o Oráculo que lhe dá a mesma previsão dada a Laio, que mataria seu pai e desposaria sua mãe. Achando tratar-se de seus pais adotivos, foge de Corinto.No caminho, Édipo encontrou um homem e, sem saber que era o seu pai, brigou com ele e o matou, pois Laio ordenou-lhe que saisse da sua frente.Após derrotar a Esfinge que aterrorizava Tebas, que lançara um desafio ("Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?"), Édipo segue o seu caminho...
![Page 10: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/10.jpg)
3ª estrofeO olhar é «fatal» porque foi o Destino (fado) que determinou a missão futura de Portugal: fazer um novo império. O olhar é «sfíngico», pois remete para a atitude expectante da Europa em relação ao seu futuro.
![Page 11: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/11.jpg)
4ª estrofe
• O facto de o poema terminar com um, monóstico confere às palavras a força de uma revelação, de uma grande verdade : é Portugal que olha o Ocidente com uma missão. Neste retrato simbólico, Portugal é o rosto da Europa que «fita» o «futuro», situado a Ocidente, sendo o «futuro do passado» porque Portugal tem a missão histórica de continuar o passado, será o agente da nova vida da Europa,gerará um novo Império que revitalizará o velho continente.
• «O rosto com que fita é Portugal.»
![Page 12: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/12.jpg)
A Europa jaz, posta nos cotovelos: PERSONIFICAÇÃODe Oriente a Ocidente jaz, fitando, REPETIÇÃOE toldam-lhe românticos cabelosOlhos gregos, lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;O direito é em ângulo disposto.Aquele diz Itália onde é pousado;Este diz Inglaterra onde, afastado,A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
Fita, com olhar sfíngico e fatal, ADJETIVAÇÃOO Ocidente, futuro do passado. OXÍMORO
O rosto com que fita é Portugal.
![Page 13: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/13.jpg)
Valor expressivo dos recursos estilísticos
A repetição- a insistência no olhar atento sugere que a Europa espera um sinal (de Deus ou do Destino), que só ela
saberá ver, para agir e realizar um grande feito: edificar o Quinto Império.
A adjetivação- sugere que ambos ( a esfinge e Portugal) olham de forma enigmática e encerram um mistério «fatal
» porque o destino determinou uma missão futura para Portugal. Portugal surge predestinado para a missão
salvífica de restaurar a grandeza europeia.O oxímoro-o paradoxo sugere que, como no passado, foi para Ocidente que os portugueses viajaram para edificar um império, no futuro haverá um novo Ocidente onde se
fundará um Império, liderado pelos Portugueses.
![Page 14: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/14.jpg)
![Page 15: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/15.jpg)
Mito de Ulisses
• 1º-Ulisses é o mítico herói da Odisseia homérica, protagonista de célebres aventuras sobretudo marítimas; terá, segundo a lenda (mito), aportado no rio Tejo e aí fundado uma cidade com o seu nome : OLISSIPO = LISBOA. São destacadas a sua eloquência e astúcia que permitiram aos gregos ganhar a guerra de Tróia.
![Page 16: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/16.jpg)
• ULiSSES• O mito é o nada que é tudo. OXÍMORO• O mesmo sol que abre os céus• É um mito brilhante e mudo -• O corpo morto de Deus,• Vivo e desnudo.• • Este, que aqui aportou,• Foi por não ser existindo.• Sem existir nos bastou.• Por não ter vindo foi vindo• E nos criou.
• Assim a lenda se escorre ANTÍTESE• A entrar na realidade,• E a fecundá-la decorre.• Em baixo, a vida, metade• De nada, morre.
![Page 17: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/17.jpg)
ULISSES
• 2º -O poema está estruturado na base de OXÍMOROS:
O MITO O SOL ULISSES
NADA/ TUDO Corpo de Deus MORTO/VIVO
Foi existindo /Sem existir
Por não ter vindo/Foi vindo
![Page 18: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/18.jpg)
Ulisses
• Oxímoro – pretende-se dar conta do caráter paradoxal do mito: embora sendo «nada» na medida em que não é real, é «tudo», uma vez que tem um papel fundamental na explicação do real e, portanto, na revelação de determinada verdade. Neste caso, o poema refere-se ao mito de Ulisses- fundador na construção da identidade do povo português
![Page 19: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/19.jpg)
ULISSES
• 3º-Sendo Ulisses o pai mítico dos Portugueses, estes terão herdado as marcas genéticas daquele. Serão, pois, predestinados para as aventuras marítimas.
• 4º-O mito é nada porque não pretence ao mundo visível, permanecendo oculto; é tudo porque manifesta as suas capacidades criadoras quando desvendado.
![Page 20: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/20.jpg)
Ulisses
• 5º-O percurso de Apolo com o seu carro solar- isto é da luz que desvenda algo progressivamente – pode ser entendido como a alegoria da sabedoria, já que este deus está também associado ao conhecimento. Este processo é ligado ao da morte/ ressurreição de Jesus
![Page 21: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/21.jpg)
ULISSES
6º-Ao contrário do mito, que é associado à vida, a realidade é ligada à morte: «Em baixo, a vida, metade / De nada, morre.» Esta ideia é corroborada pelos versos 11-13 e pela referência a Apolo e a Jesus na primeira estrofe. O percurso de iluminação progressiva do céu realizado pelo deus, (Apolo) que é associado à transição da morte para a vida feita por Jesus, pode ser entendido como a alegoria da revelação de uma verdade.
![Page 22: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/22.jpg)
Ulisses
• Conclusão- Assim, a função do mito seria a de passar de um estado de morte (isto é, de desconhecimento) a um estado de vida (ou seja, de iluminação ).
• Este poema é como uma porta de entrada de leitura de todos os textos seguintes. É que os heróis desta obra são focalizados sobretudo no seu lado mítico.
![Page 23: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/23.jpg)
MAR PORTUGUÊS 2ª Parte MAR PORTUGUÊS
![Page 24: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/24.jpg)
MAR PORTUGUÊS• Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
![Page 25: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/25.jpg)
Mar Português
• Mar Português é um poema épico lírico. (como todo o poema Mensagem)
• 1º estrofe apresenta a realidade épica através da enumeração de todos aqueles que participaram nas Descobertas e dos sacrifícios que a empresa implicou.
![Page 26: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/26.jpg)
Mar Português
• 2ª estrofe- desenvolve uma reflexão sobre o sofrimento implicado na gesta dos Descobrimentos. Ao nível do discurso, os elementos mais relevantes de discurso épico encontram-se na segunda estrofe e os de discurso lírico na primeira, o que ilustra bem a simbiose entre os traços líricos e épicos.
![Page 27: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/27.jpg)
MAR PORTUGUÊS
• Importante- O mar é o espaço real e simbólico das provas que o herói tem de superar (vv. 3-5, 9-11) e da recompensa que depois alcança (vv.6 e 12). Neste sentido se inscreve a referência ao cabo Bojador: ultrapassar o «Bojador» é ultrapassar o medo do desconhecido e vencer as provas. O mar simboliza o sofrimento, mas também o Absoluto: conquistar o «mar» é alcançar o «céu»
![Page 28: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/28.jpg)
![Page 29: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/29.jpg)
MAR PORTUGUÊS• Ó mar salgado, quanto do teu sal APÓSTROFE
São lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mães choraram, HIPÉRBOLEQuantos filhos em vão rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena INTERROGAÇÃO RETÓRICASe a alma não é pequena.Quem quer passar além do Bojador METÁFORATem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele é que espelhou o céu
• Fernando Pessoa
![Page 30: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/30.jpg)
Recursos estilísticos
• A repetição da palavra «mar» no início da primeira estrofe e no final da mesma produz um efeito de circularidade – no mar tudo começa e no mar tudo acaba e tudo recomeça;
• A hipérbole, a repetição dos quantificadores e a pontuação expressiva intensificam a evocação dramática dos sacrifícios necessários à conquista do mar;
• A interrogação retórica marca o início da reflexão; • A metáfora exprime a capacidade humana de
ultrapassar os seus próprios e naturais limites.
![Page 31: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/31.jpg)
“Mas não, não é luar: é a luz do etéreo.É um dia: e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império Doira as margens do Tejo.”
II. Os AvisosSegundo: António Vieira
![Page 32: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/32.jpg)
Quinto Império
Padre António Vieira (1608–1697)
Escreveu em segredo “Esperanças de Portugal, Quinto Império do Mundo”.
Estudando as escrituras, fica convencido que o V Império é o Português.
Torna-se assim o principal fundador da ideia do V Império, no qual outros se baseiam.
Estudando as palavras de Jesus ao Rei D.Afonso Henriques na Batalha de Ourique, reforça a ideia que D.Sebastião, primeiramente, e depois D.João IV seriam os escolhidos para formar o Império de ordem temporal e espiritual.
![Page 33: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/33.jpg)
Império dos Assírios
Império dos Persas
Império dos Gregos
Império dos Romanos
Quinto Império - Português
Divisão dos impérios…
![Page 34: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/34.jpg)
SebastianismoFernando Pessoa (1888-1935)
"Temos felizmente o mito sebastianista com raízes profundas no passado e na alma portuguesa. Nosso trabalho é pois mais fácil; não temos que criar o mito, se não que renova-lo"
O Mito de D.Sebastiã
o
Aprofundou
Transfigurou
Adoptou
Encontrou
E uniu-o ao mito do V Império
O Mito de D.Sebastiã
o
Aprofundou
Transfigurou
Adoptou
Encontrou
E uniu-o ao mito do V Império
![Page 35: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/35.jpg)
Quinto ImpérioFernando Pessoa (1888-1935)
“O quinto império … parte … do imperio espiritual da Grécia, origem do que espiritualmente somos e, sendo esse o primeiro Império, o segundo é o de Roma, o terceiro o da cristandade, e o quarto o da Europa...Aqui o quinto império terá de ser outro que o Inglês, porque terá que ser de outra ordem. Nós atribuímos a Portugal, para quem os esperamos”.
Imperios: Grego Romano Cristão Europeu/Inglês Portugal
Caracteristicas da teoria do V Império de Pessoa: Crítica o conformismo Apologia do sonho Chegada de uma nova era Purificação da humanidade Satisfação dos desejos humanos
![Page 36: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/36.jpg)
Quinto ImpérioAgostinho da Silva (1906-1994)
Intitulava-se ele próprio cavaleiro do Espirito Santo.
Um crente indiscutível no Quinto Império perguntaram-lhe se ele acreditava no mesmo, ao que ele respondeu: “É claro que acredito no Quinto Império, porque senão o acto de viver era inútil.”
No entanto refutava a ideia de que a teoria do Quinto Império defende apenas que Portugal tem como destino.
Segundo este, a primeira ideia de Quinto Império apareceu com o Camões, nos Lusíadas, na Ilha dos Amores, com aquilo a que Camões chama a “voz da Deusa”.
![Page 37: MENSAGEM O dos Castelos.pptx](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062516/55cf98f1550346d0339a9738/html5/thumbnails/37.jpg)
O QUINTO IMPÉRIO 3ª parte -O ENCOBERTO
• Triste de quem vive em casa,Contente com o seu larSem que um sonho, no erguer de asaFaça até mais rubra a brasaDa lareira a abandonar!
• Triste de quem é feliz!Vive porque a vida dura.Nada na alma lhe dizMais que a lição da raizTer por vida a sepultura.
• Eras sobre eras se somemNo tempo que em eras vem.Ser descontente é ser homem.Que as forças cegas se domem Pela visão que a alma tem!
• E assim, passados os quatroTempos do ser que sonhou,A terra será teatroDo dia claro, que no atroDa erma noite começou.
• Grécia, Roma, Cristandade,Europa- os quatro se vãoPara onde vai toda idade.Quem vem viver a verdadeQue morreu D. Sebastião?