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O relato mais antigo sobre as aparições da Virgem Maria ao índio Juan Diego, no Cerro de Tepeyac, é o chamado Nican Mopohua, escrito em língua náhuatl nos meados do século XVI. O autor, contemporâ- neo dos acontecimentos, reproduz os diálogos coloquiais típicos, repetidos e carinhosos, que Nossa Senhora manteve com o vidente. É a conversa confiante de um homem simples com a sua mãe. E aconteceu, lê-se no Nican Mopohua, que havia um índio, um pobre homem do povo, de nome Juan Diego, segundo se diz natural de Cuuahtitlán. Num sába- do, de manhã cedo, dirigia-se à Cidade do México para ir ao catecismo. Quando passava junto a um pequeno cerro cha- mado Tepeyac ouviu um cantar no alto dele, como se fosse o canto maravilhoso de muitos pássaros. Encantado, aquele homem pensou que estava no paraíso. Quando o canto acabou de repente, quan- do se fez silêncio, ouviu que o chamavam de cima do pequeno cerro, dizendo: “Jua- nito, Juan Dieguito”. Muito contente, diri- giu-se ao lugar de onde vinha aquela voz e viu uma nobre senhora que ali estava em pé e que o chamava para se aproximar dela. Ao chegar a sua presença, ficou en- cantado com a sua nobreza sobre-huma- na: as suas vestes eram radiantes como o sol e a pedra, a falésia onde estava de pé, lançava raios resplandecentes. Depois, a Virgem comunicou a Juan Diego qual era a sua vontade: “Sabe e compreende bem, tu, o menor dos meus filhos, que eu sou a sempre Virgem Santa Maria, mãe do verdadeiro Deus, razão do nosso viver; do Criador dos Homens, do que está próximo e perto, o Dono do Céu, o Senhor do Mundo. De- sejo vivamente que me ergam aqui um templo para nele mostrar e dar todo o meu amor, compaixão, auxílio e amparo, porque na verdade eu sou a vossa mãe bondosa, tua e de todos vós que viveis unidos nesta terra e dos outros povos; que me amem, que me invoquem, que me procurem e confiem em mim, aí es- cutarei o seu pranto, as suas tristezas, para remediar e curar todas as suas pe- nas, misérias e dores”. Juan Diego viveu até aos 74 anos, depois de ter morado durante cerca de três lus- tros junto à primeira ermida construída para prestar culto a Santa Maria de Gua- dalupe. Faleceu em 1548, tal como o bispo Frei Juan de Zumárraga. A sua canoniza- ção ocorreu em 31 de julho de 2002. Em pouco tempo, a devoção à Virgem de Guadalupe propagou-se de forma prodigiosa. A sua solidez entre o povo mexicano é um fenômeno que não tem comparação fácil; a sua imagem pode ver-se em toda a parte e contam-se por milhões os peregrinos que acorrem com uma fé maravilhosa a colocar as suas in- tenções aos pés da imagem milagrosa na Villa de Guadalupe no México. Em toda a América e em muitas outras nações do mundo se invoca com fervor aquela que, por singular privilégio, em nenhum ou- tro caso outorgado, deixou o seu retrato como prova do seu amor. Peçamos que a Virgem de Guadalupe continue guardando cada um de nós de- baixo de seu manto e sob o seu olhar. Pe. Carlos Nascimento Reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe - Campinas, SP MENSAGEM DO REITOR História mais antiga de Guadalupe

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O relato mais antigo sobre as aparições da Virgem Maria ao índio Juan Diego, no Cerro de

Tepeyac, é o chamado Nican Mopohua, escrito em língua náhuatl nos meados do século XVI. O autor, contemporâ-neo dos acontecimentos, reproduz os diálogos coloquiais típicos, repetidos e carinhosos, que Nossa Senhora manteve com o vidente. É a conversa confiante de um homem simples com a sua mãe.

E aconteceu, lê-se no Nican Mopohua, que havia um índio, um pobre homem do povo, de nome Juan Diego, segundo se diz natural de Cuuahtitlán. Num sába-do, de manhã cedo, dirigia-se à Cidade do México para ir ao catecismo. Quando passava junto a um pequeno cerro cha-mado Tepeyac ouviu um cantar no alto dele, como se fosse o canto maravilhoso de muitos pássaros. Encantado, aquele homem pensou que estava no paraíso. Quando o canto acabou de repente, quan-do se fez silêncio, ouviu que o chamavam de cima do pequeno cerro, dizendo: “Jua-nito, Juan Dieguito”. Muito contente, diri-giu-se ao lugar de onde vinha aquela voz e viu uma nobre senhora que ali estava

em pé e que o chamava para se aproximar dela. Ao chegar a sua presença, ficou en-cantado com a sua nobreza sobre-huma-na: as suas vestes eram radiantes como o sol e a pedra, a falésia onde estava de pé, lançava raios resplandecentes.

Depois, a Virgem comunicou a Juan Diego qual era a sua vontade: “Sabe e compreende bem, tu, o menor dos meus filhos, que eu sou a sempre Virgem Santa Maria, mãe do verdadeiro Deus, razão do nosso viver; do Criador dos Homens, do que está próximo e perto, o Dono do Céu, o Senhor do Mundo. De-sejo vivamente que me ergam aqui um templo para nele mostrar e dar todo o meu amor, compaixão, auxílio e amparo, porque na verdade eu sou a vossa mãe bondosa, tua e de todos vós que viveis unidos nesta terra e dos outros povos; que me amem, que me invoquem, que me procurem e confiem em mim, aí es-cutarei o seu pranto, as suas tristezas, para remediar e curar todas as suas pe-nas, misérias e dores”.

Juan Diego viveu até aos 74 anos, depois de ter morado durante cerca de três lus-tros junto à primeira ermida construída

para prestar culto a Santa Maria de Gua-dalupe. Faleceu em 1548, tal como o bispo Frei Juan de Zumárraga. A sua canoniza-ção ocorreu em 31 de julho de 2002.

Em pouco tempo, a devoção à Virgem de Guadalupe propagou-se de forma prodigiosa. A sua solidez entre o povo mexicano é um fenômeno que não tem comparação fácil; a sua imagem pode ver-se em toda a parte e contam-se por milhões os peregrinos que acorrem com uma fé maravilhosa a colocar as suas in-tenções aos pés da imagem milagrosa na Villa de Guadalupe no México. Em toda a América e em muitas outras nações do mundo se invoca com fervor aquela que, por singular privilégio, em nenhum ou-tro caso outorgado, deixou o seu retrato como prova do seu amor.

Peçamos que a Virgem de Guadalupe continue guardando cada um de nós de-baixo de seu manto e sob o seu olhar.

Pe. Carlos NascimentoReitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe - Campinas, SP

M E N S A G E M D O R E I T O R

História mais antiga de Guadalupe

PRODUÇÃO:

INFORMATIVO DO SANTUÁRIO N. SRA. DE GUADALUPEEdição Mensal / 1.000 exemplares

Rua Sophia Velter Salgado (Praça Cardeal Dom Agnelo Rossi)Vila Castelo Branco, Campinas – SP

www.santuariodeguadalupe.com.br

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

Terça a sexta-feira das 8 às 12h e das 14 às 18h. Sábados das 8 às 12h.

(19) 3227-5492 (19) 3268-3118 [email protected]

Quartas, quintas e sextas-feiras, às 7h.Sábados, às 18h. Domingos, às 10h30 e às 19h.Todo dia 12, às 20h - em honra à N. Sra. de Guadalupe.Toda primeira sexta-feira do mês, às 20h - em honra ao Sagrado Coração de Jesus.

Novena Perpétua à N. Sra. de Guadalupe: terças-feiras, às 19h.Terço dos Homens: terças-feiras, às 19h45.Grupo de Oração: quartas-feiras, às 20h. Atendimento de Confissões: quartas-feiras, das 14h às 17h, e sábados, das 8h30 às 11h.Escuta Cristã: de quarta a sexta-feira, das 14h30 às 17h.

Reunião do A.A. (Alcoólicos Anônimos): segundas-feiras, às 19h, no Salão do Santuário. Reunião do N.A. (Narcóticos Anônimos): quintas-feiras, às 20h, no Salão do Santuário.

SECRETARIA

HORÁRIOS DE MISSAS

DEVOCIONAL

SOCIAL

ANOTE NA SUA AGENDA

20h Missa do Sagrado Coração de Jesus

No Santuário

19h Missa Paroquial - Pastoral Familiar

No Santuário

20h Missa da Padroeira com oferta de Flores -

Nossa Senhora de Guadalupe

No Santuário

19h30 às 21h30 Preparação para o Batismo -

Encontro de pais e padrinhos

No auditório do Santuário

18h Missa Paroquial - Mãe Peregrina

No Santuário

18h Missa Paroquial - Terço dos Homens

No Santuário

11h30 Celebração do Batismo

No Santuário

19h Missa Paroquial - Jovens

No Santuário

19h30 Formação Paroquial para Agentes

No salão do Santuário

07h45 Vigília Eucarística

No Santuário

3DOM

12TER

1SEX

15SEX

16SÁB

23SÁB

24DOM

25SEG

26TER

27QUA

29SEX