Meu irmão e minha irmã, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!O mês de fevereiro se apresenta para nós com algumas mudan-ças, que podem gerar inseguranças. No entanto, com as graças de Deus, conseguiremos superá-las juntos.Nesta primeira participação na coluna “A Voz do Pastor”, divido com vocês um pouco daquilo que sou e da minha trajetória.Fui ordenado sacerdote no dia 20 de outubro de 2013, permane-cendo na Paróquia São Geraldo, em Ipatinga, até o mês de de-zembro. Em fevereiro de 2014, assumi os trabalhos como vigário da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Santa Maria, e como administrador Paroquial das paróquias São José, em Passabém, e São Sebastião, em São Sebastião do Rio Preto. Para minha surpresa, sendo filho de Itambé e ordenado nesta terra, em 2015, após deixar a Paróquia Nossa Senhora do Ro-sário, fui designado para assumir, também, os trabalhos na Pa-róquia Nossa Senhora das Oliveiras, ficando, então, à frente das três paróquias até janeiro de 2020. Como todos sabem, é recomendado, pela nossa Diocese, que a permanência de um padre na paróquia não ultrapasse os 6 anos. As transferências nunca são fáceis: nem para o povo de Deus, nem para o padre! Todos nós criamos vínculos de amizade, for-mamos uma grande família. Mas a vida é cheia de mudanças, estamos em constante transformação.Ao receber o comunicado de Dom Marco Aurélio para ser o novo pároco de vocês, admito que me assustei. Acolhi o pedido e aqui estou para somar. Venho com o coração aberto para esta nova experiência. Sou um padre simples que procura seguir os ensinamentos deixados por Nosso Senhor Jesus Cristo. Estou a serviço e não para ser servido. Desejo ser amigo de todos! Peço a paciência e a ajuda de vocês para que eu possa me adaptar à nova missão. Conto com o apoio e as orações de todo o povo de Deus, das três comunidades desta Paróquia. Que o Espírito Santo nos ilumine e que a Mãe Maria nos proteja sempre. Meu lema de ordenação escolhido foi: “Mas pela Graça de Deus sou o que sou”. Agradeço muito ao Senhor por ter me guiado até aqui. São seis anos como padre e espero continuar exercendo esta missão tão bonita, que é ser sacerdote, ao lado de vocês. Que Nossa Senhora da Saúde interceda a Deus por nós! Rece-bam o meu abraço e a minha benção sacerdotal.

Pe. Paulo Marcony Duarte Simões - Pároco -

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Fevereiro 2020

Mensagem de agradecimento

Queridos irmãos e irmãs!Em Cristo, podemos dizer que somos verdadeiramente uma só família! Nele, compreendemos a unidade que o Pai deseja para nós. Uma unidade que só será possível se nos empenharmos diariamente no propósito de segui-Lo e anunciá-Lo, sempre atentos ao Evangelho de Nosso Se-nhor Jesus Cristo, que é, sem dúvida, o único roteiro per-feito para a nossa vida.Agradeço cada homenagem recebida nas comunidades. Também, às mensagens, comentários e artigos registrados no facebook, no instagram e site da Paróquia. Emocio-nei-me com tamanha manifestação de carinho, tanto dos paroquianos aqui da Saúde, quanto das pessoas de outras paróquias e cidades, bem como da Paróquia Cristo Liber-tador, para onde sigo a serviço do Senhor.Sei que mudanças nem sempre parecem fáceis. Mas é pre-ciso confiar na Graça de Deus, a quem Jesus nos ensinou a chamar de Pai. Acreditar na Sua autoridade para restau-rar e estabelecer todas as coisas. Nossa fé não pode jamais ser fragilizada por causa das nossas vontades pessoais. Ao escolhermos servir a Deus, assumimos o compromisso de nos entregar em Suas Mãos. Sou todo seu, Senhor!Infelizmente, não tenho como responder a cada uma das manifestações que muito alegram meu coração e me fazem acreditar, humildemente, que minha passagem por aqui não foi vã. Ainda que muitos esperem que sejamos per-feitos, nós, padres, também estamos propensos aos erros e acertos. Se caí no erro, peço que me perdoem.Levo daqui, sobretudo, a gratidão pela acolhida e pelo em-penho de cada um no trabalho de Construção do Reino. Como vocês, antecipo a saudade, mas sigo certo e convicto de que o nosso Deus é o verdadeiro Senhor de tudo e de todas as coisas e, por isso, não devemos temer.Assim como me acolheram, sei que irão acolher o irmão Padre Paulo Marcony. Sempre rezarei por vocês e peço que façam o mesmo por mim.Que Jesus seja o modelo para a nossa caminhada. Que não nos esqueçamos que é Ele “O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” e que pela Sua Cruz fomos salvos.Que Deus os abençoe e que, sob a intercessão de Nossa Senhora da Saúde, Ele lhes conceda a saúde do corpo e da alma.Abraço fraterno,Pe. Uildes Flávio Assis

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Expediente - Evangelizador

Realização: Paróquia N. Sra. da SaúdeDireção: Pe. Paulo Marcony D. SimõesProdução: PascomJornalista responsável: MG5760JPImpressão: Gráfica Diocesana

Circulação/Tiragem: mensal/ 700 exemplares

Distribuição gratuitaRua Dom Prudêncio, 128 - CentroItabira/MG - Tel.: (31) 3831-3142

A caminhada do cristão é pontuada, ao longo do ano litúrgico, por vários momentos que o conduzem a refle-tir e compreender melhor a vida do Verbo Encarnado, contemplado no Tempo do Natal. Ao final do mês de fevereiro, entraremos no Tempo da Quaresma que nos convida, sobre-tudo, à conversão, ao mesmo tempo em que nos prepara para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressur-reição de Nosso Senhor Jesus Cristo durante a Semana Santa.

A Quarta-feira de Cinzas, que será celebrada este ano no dia 26/02, abre o Tempo da Quaresma. Como sinal de humildade, as cinzas recordam ao cristão a sua origem e o seu fim: “Então Iahweh Deus mo-delou o homem com a argila do solo” (Gn 2,7); “até que retornes ao solo, pois dele foste tirado. Pois tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3,19).

Ao impor as cinzas sobre a testa dos fiéis, o sacerdote diz: ‘Lembra-te, ho-mem, que és pó da terra e à terra hás de voltar’ ou, ‘Arrependei-vos e acre-ditai no Evangelho’. Após receber as cinzas, o fiel deve se retirar em silên-cio, meditando o convite ou a frase que lhe foi dirigida.

História

Celebrar a Quarta-feira de Cinzas é uma tradição que surgiu com a Igre-ja Primitiva, adquirindo este sentido penitencial quase 400 anos d.C.

Desde o século XI, a Igreja de Roma impõe as cinzas no início da Quares-ma que, em toda a sua história, sem-pre teve o objetivo de nos preparar para a Páscoa.

Nos três primeiros séculos da Igreja, não havia um período de preparação para a Páscoa. Os cristãos se limita-vam a um jejum realizado dois dias antes. A comunidade de fé vivia tão intensamente o empenho cristão, até o testemunho do martírio, que não sentia necessidade de um período maior de tempo para renovar a con-versão já acontecida no batismo. No entanto, ela prolongava a alegria da celebração pascal por cinquenta dias.

No Oriente, encontramos sinais de um período de preparação para a Páscoa no princípio do século IV. Já no Ocidente, os primeiros testemu-nhos aparecem ao final deste mesmo século. Certo, é que desde o século V a Igreja relaciona esse tempo com os eventos do Antigo Testamento: os 40 anos de peregrinação do povo hebreu rumo à terra prometida; os 40 dias de jejum total de Moisés no Monte Sinai, preparando-se para receber a Lei da Aliança (cf. Ex 24,12-34); os 40 dias de jejum de Elias rumo ao Horeb (cf. 1Rs 19,3-8). Também no Novo Tes-tamento, encontramos: “Repleto do Espírito Santo, Jesus voltou do Rio Jordão, e era conduzido pelo Espíri-to através do Deserto. Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias” (Lc 4,1-13).

O sentido do Tempo da Quaresma concentra-se na penitência, que é um elemento importante em várias religiões e culturas. No entanto, deve-mos superar a espiritualidade que fez da quaresma o tempo que revive, pela penitência, os sofrimentos de Cris-to. O desafio está em assumir a pe-nitência como método de conversão e unificação interior, como caminho pessoal e comunitário de libertação pascal. Em fazer da quaresma um tempo favorável de avaliação de nos-sas opções de vida, abrindo-nos aos outros e realizando ações concretas de solidariedade.

Para melhor aprofundarmos nes-te tempo de conversão, a Igreja nos orienta a vivenciar a prática do jejum, da oração e da esmola - dimensões que estão interligadas. Ao nos abster-mos de determinados alimentos, nos aproximamos da realidade Espritual, alimentados, então, pela Palavra de Deus e pelo Pão da Vida. A oração nos aproxima do Altíssimo. Não nos

esqueçamos que o próprio Jesus se “re-tirava para orar”. E a esmola, conse-quência do jejum e da oração, nos abre à caridade, à generosidade com os mais necessitados.A quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e vai até a manhã da Quinta- feira Santa.Os textos litúrgicos rezados durante a Quaresma nos conduzem ao verda-deiro espírito desste “tempo favorável”. Estejamos atentos àquilo a que somos conduzidos a cada Santa Missa: “Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação louvar-vos, Pai santo, rico em misericórdia, e bendizer vos-so nome, enquanto caminhamos para a Páscoa, seguindo as pegadas de Je-sus Cristo, vosso Filho e Senhor nos-so, mestre e modelo da humanidade, reconciliada e pacificada no amor. Vós reabris para a Igreja, durante a Quares-ma, a estrada do Êxodo, para que ela, aos pés da montanha sagrada, humil-demente tome consciência de sua voca-ção de povo da aliança. E, celebrando vossos louvores, escute vossa Palavra e experimente os vossos prodígios. Por isso, olhando com alegria esses sinais de salvação, unidos aos anjos e aos san-tos, entoamos o vosso louvor...” (Prefá-cio da Quaresma V).

Campanha da Fraternidade 2020A Campanha da Fraternidade é realiza-da no Tempo da Quaresma desde 1964, quando foi lançada em todo o país pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).Este ano, ela tem como tema “Fraterni-dade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). O cartaz da Campanha da Fraternidade de 2020 nos remete à figura de Santa Dulce dos pobres, canonizada no final do ano passado pelo Papa Francisco.

Quarta-feira de Cinzas marca o início do Tempo Quaresmal

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FEVEREIRO

Fevereiro é o mês dedicado à Sagrada Família“O mundo seria bem melhor, se o natal não fosse um dia, se as mães fossem Maria e se os pais fossem José” (Pe. Zezinho).Nos meses anteriores, nos preparamos para o período do Natal, a vinda do Cristo Salvador. Em fevereiro, continu-amos a acolher o Verbo Encarnado, agora, junto com sua mãe, a Virgem Maria, e seu pai adotivo, José, que assumi-ram a missão de criar, educar e preparar o Filho de Deus para seu Ministério Salvífico.A História da Sagrada Família nos situa em três lugares distintos: Belém, Egito e Nazaré. José era de Belém, para onde foi com Maria participar do recenseamento que deveria ser feito na sua cidade natal. Lá, Maria deu à luz: “Estando eles ali, completaram-se os dias para o parto e ela deu à luz seu filho primogêni-to; envolveu-o em faixas e o reclinou numa manjedoura porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2, 6-7).Egito foi o local para onde a família fugiu com Jesus, evi-tando que Ele fosse alvo da perseguição de Herodes. No Egito, Jesus passou boa parte da sua infância. Após a morte do rei Herodes, a Sagrada Família retornou para Nazaré, a cidade em que Maria concebeu Jesus por meio do Espírito Santo. Ali, José e Maria se casaram e re-alizaram os votos Esponsais de Virgindade, chamado de “Voto Josefino”, votos de castidade, muito especiais, com a finalidade de se Consagrarem totalmente ao Senhor. A Igreja nos ensina que Nazaré é a escola em que se co-meça a compreender a vida de Jesus. É onde se inicia o conhecimento do Evangelho, aprendendo a observar, a escutar, a meditar e a penetrar neste mistério tão profun-do da manifestação do Filho de Deus.O “silêncio” de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a in-terioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Que em nossa época, não nos faltem testemunhas do “evangelho da família”, mesmo que elas não sejam conhe-cidas nem proclamadas santas pela igreja. Pois a santida-de é a vocação universal dos batizados.Que a Sagrada Família nos ajude a caminhar durante este tempo, na perseverança, na confiança e na fé - para a su-peração de qualquer situação que se aproxime de nossos lares. Que assim seja. Amém!

DIA ATIVIDADE09 - Celebração do Sacramento da Crisma Comunidade Nossa Senhora de Fátima Horário: 18h10 - Posse do novo pároco: Padre Paulo Marcony15 - Formação de Canto Litúrgico Local: Salão Comunitário da Matriz da Saúde Horário: das 9h às 16h Formação para Coordenadores Paroquiais e Comu- tários dos Acólitos e Coroinhas Local: Comunidade N. Sra. do Perpétuo Socorro em João Monlevade Horário: das 9h às 16h15 - Novena Perpétua em honra a N. Sra. da Saúde Local: Igreja Matriz da Saúde Horário: 19h30

Sagrada Família

GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA DA SAÚDE

Toda terça-feira, às 17h, na Matriz da Saúde.PARTICIPE!

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Aconteceu FIQUE POR DENTRO

Conforme a Lei judaica, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências que deveriam ser cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento. A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão. “Quando se completaram os dias para a puri-ficação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém a fim de apresentá-lo ao Senhor” (Lc 2,22).No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição: “Eis que este menino foi posto para a queda e para o soerguimento de muitos em Israel, e como um sinal de contradição - e a ti, uma espada traspas-sará tua alma!” (Lc 2,34s). Uma das características marcantes de Jesus em seu minis-tério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e oprimi-dos sob o jugo da Lei, levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe, Maria.Nesta Festa, a Igreja revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo, o Verbo Encarnado, o Redentor da hu-manidade.Ao comemorar este acontecimento no Templo de Jerusa-lém, também nós somos convidados a entrar no Templo para meditar sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.

No dia em que a Igreja faz memória da Apresentação de Je-sus no templo, celebra-se também o Dia Mundial da Vida Consagrada. Este episódio evangélico da apresentação constitui um ícone significativo da doação da própria vida por parte daqueles que foram chamados para representar na Igreja e no mundo, mediante os conselhos evangélicos, os traços característicos de Jesus: casto, pobre e obedien-te, o Consagrado do Pai. Portanto, na festividade deste dia nós celebramos o mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria, consagração de todos aqueles que se põem no seguimento de Jesus por amor do Reino de Deus.Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podemos contar sempre com a presença redentora de Cris-to. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.

Festa da Apresentação do Senhor

Revitalização do altar principal da Matriz

Festa de São Sebastião19/01 - A Comunidade Nossa Senhora de Fátima mantém a tradição de celebrar a Festa de São Sebastião. Este ano, a festividade teve início no dia 16/01, com o tríduo. Marcada por forte religiosidade, dezenas de fiéis participaram das cele-brações, procissão, leilões, shows. Na Santa Missa de encerra-mento, no domingo, a comunidade prestou uma linda home-nagem ao Padre Flávio Assis. Esta foi a última Missa de São Sebastião presidida por ele como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Emoção é a palavra que define bem o en-cerramento da festa.

Novena Perpétua e homenagem ao Padre Flávio15/01 - Na última Novena Perpétua, celebrada pelo Padre Flávio Assis, as três comunidades da Paróquia lhe prestaram uma homenagem. Dentre as várias mudanças e implemen-tações feitas na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, a Novena Perpétua em honra a padroeira é uma das que reúne mensal-mente um número significativo de fiéis. Uma marca indelével da passagem do Padre Flávio por nossa Paróquia.