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MOVIMENTO PELA REDUÇÃO DAS PERDAS DE ÁGUA NA DISTRIBUIÇÃO menos perda mais água

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MOVIMENTO PELA REDUÇÃODAS PERDAS DE ÁGUA

NA DISTRIBUIÇÃO

menos perda

maiságua

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A Rede Brasil do Pacto Global tem avançado em ações importantes e que representam desafios para os próxi-mos anos, especialmente com a che-gada dos Obje�vos de Desenvolvi-mento Sustentável (ODS) da ONU em 2015. Uma delas foi o lançamento do Movimento Menos Perda, Mais Água, l iderado pelas em-p r e s a s B ra s ke m e SANASA, que endereça o O D S 6 : G a r a n� r disponibilidade e ma-nejo sustentável da água e saneamento para todos.

Resultado de pesquisa e workshops do Collabora�on Lab – plataforma do UN Global Compact que propõe estabele-cer parcerias entre organizações em temas de interesse comuns aos seus negócios –, o Movimento cumpre um importante papel de engajar os setores público e privado e a sociedade civil na redução da perda de água tratada, que já chega a 37%. Em tempos de instabilidade hídrica, é um tema de grande per�nência.

Esta car�lha reúne as melhores prá�-cas sobre cidades brasileiras que assumiram o desafio de enfrentar o problema e conseguiram indicadores aceitáveis. As organizações respon-

sáveis pela distribuição de água e tratamento de esgoto estão revisando suas redes hidráulicas, iden�ficando falhas e mudando prá�cas. Além disso, a publicação oferece um panorama sobre as perdas de água na distribuição e como este se tornou um problema relevante no cenário de abasteci-

mento brasileiro.

Aumentar a eficiência na gestão hídrica até 2030 é a meta do Movi-mento. Por meio do ODS 6, o foco é reduzir o número de pessoas que sofrem com a

escassez de água no Brasil. Um bom manejo dos recursos hídricos promove a redução da pobreza, o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental. Por úl�mo, não posso deixar de mencionar o ODS 17: F o r t a l e c e r o s m e c a n i s m o s d e implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Estou certo de que, juntos, bons resultados nos esperam.

André Oliveira

Presidente da Rede Brasil do Pacto

Global e diretor jurídico de Impostos e

Seguros da BASF na América do Sul

Gestão hídrica de excelência

Aumentar a eficiência

na gestão hídrica

até 2030

é a meta do Movimento

03

A vida bem tratada

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04

Menos Perda,Mais Água

O Movimento pela Redução das Perdas de Água na Distribuição é uma inicia�va da Rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas, liderada pelas empresas Braskem e SANASA. Seus principais obje�vos são a criação de um amplo debate sobre as perdas de água nos sistemas de distribuição, com a par�cipação de governos, sociedade civil e setor privado, e o engajamento de municípios pre-viamente selecionados, com uma agenda de ordem prá�ca focada no desenvolvimento de um programa contra perdas.

O Movimento pretende ser uma etapa preparatória para a adoção e monito-ramento dos Obje�vos de Desenvol-vimento Sustentável (ODS) no Brasil, especialmente o ODS 6, "Garan�r a disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos”, meta 6.4: "Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegu-rar re�radas sustentáveis e o abasteci-mento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substan-cialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água".

A criação do Movimento surgiu da compreensão de que um dos grandes desafios para melhoria da eficiência da Pilares

SoluçõesCapacitação e treinamento

Produtos e serviços

Mecanismos de financiamento

Políticas Públicas

Influenciar o debate

Visibilidade política e empresarial da pauta, no

Brasil e

internacionalmente

Governança

1

4

3

IndicadoresDiagnóstico de práticas de

mensuração atuais

cálculos internacionais

Harmonização de cálculo

Compreensão de

NarrativaLançamento nacional

Resgate das fases e dos

aprendizados para aplicações futuras em

outros temas

Sensibilização e engajamento

2

Formalizaçãoe lançamento

Assinatura da Cartade Compromisso

de Prefeitos(candidatos)

Definição Planosde Ação para reversão do

quadro de perdas

Constituição parceriaLançamento Cartilha

boas práticas

Cidades-Piloto

Brazil 8º Fórum Mundial da Água, em 2018

Premiação Prefeitos & Empresas de

Saneamento com maiores avanços no combate às perdas

8º Fórum Mundial da ÁguaBrasília

Etapas do Movimento

gestão da água no país é o enfrenta-mento da perda de água no sistema de distribuição urbano. Segundo estudo do Ins�tuto Trata Brasil, publicado em 2015, com base em dados de 2013, essas perdas contabilizam R$ 8 bilhões em prejuízos para o país. Enfrentar essa realidade se faz urgente, especial-mente pela busca por soluções para a crise hídrica pela qual passamos, o que exige um esforço de toda a sociedade.

O escopo do Movimento é fortalecer o conhecimento da população sobre "perdas", disseminar boas prá�cas, capacitar atores estratégicos e engajar organismos públicos. Seu cronograma possui marcos importantes, como as eleições municipais de 2016, e prevê a

apresentação dos primeiros resulta-dos em 2018, durante o Fórum Mun-dial da Água, que acontecerá no Brasil.

A meta final é colaborar para um novo cenário brasileiro em 2030.

Melhorar a eficiência da gestão da água

R$ 8 BILHÕES

não faturadosequivalente a cerca de

80% dos investimentosem ÁGUA em 2013

05

ODS6: garan�r disponibilidade e manejo sustentável das águas e saneamento para todos

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06 07

ODS: O mundo em 2030

A�ngir as metas dos 17 Obje�vos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030 é o grande desafio a que estão subme�dos governos, empresas e or-ganizações da sociedade civil. Além dos 17 ODS, que abordam os mais di-versos temas, compõem o documento mais 169 metas que precisarão ser cumpridas. Esses ODS ampliam o escopo dos Obje�vos de Desenvol-vimento do Milênio, que foram lançados em 2000 e �nham metas a serem cumpridas até 2015.

Entre os ODS, dois em especial têm uma relação direta com a garan�a de água de qualidade para a população. O ODS 6, que estabelece a meta de "garan�r a disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos", e o ODS número 17, que fala da construção de parcerias e meios de implementação.

No Brasil, a principal inicia�va desen-volvida por parte do setor privado, para atuar na difusão e implantação dos ODS, é a Rede Brasil do Pacto Global.

A Rede é parte do Pacto Global das Nações Unidas. Lançado junto com os ODS, no ano 2000, o Pacto Global é a maior inicia�va de sustentabilidade corpora�va voluntária do mundo. Reúne mais de 13 mil signatários em

mais de 160 países com o obje�vo de alinhar as operações de negócios a dez princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Com cerca de 800 signatários, a Rede Brasil do Pacto Global é quarta maior do mundo. Trata-se de uma organiza-ção vinculada ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que promove ações colabora-�vas, lideradas pelo setor privado, por meio da construção de parcerias com diversos setores, como a sociedade civil, governos e agências da ONU.

Pacto Global e Parcerias

Para implementar o ODS 6, a Rede Brasil do Pacto Global lançou mão do ODS 17, que fala das parcerias, e se uniu a importantes empresas do país para criar o "Menos Perda, Mais Água", que atua no apoio a inicia�vas e programas que evitem o desperdício de água em todo o Brasil.

concre�zação de todos os direitos humanos e apela aos Estados e organizações internacionais para que cumpram seus papéis e ajudem os países na missão de tornar a uni-versalização destes direitos uma realidade.

O ODS 6 veio para referendar este compromisso e ampliar a discussão. O texto, dividido em seis metas, ressalta a atenção às necessidades de mu-lheres e meninas, redução da poluição das águas, reciclagem e reu�lização segura de águas residuais, restauração e proteção de ecossistemas, dessali-nização e tratamento de efluentes, entre outros aspectos.

O ODS 6 pretende es�mular e fazer a sociedade caminhar para mudanças em um cenário mundial preocupante em que, segundo dados da ONU, 2,5 bilhões de pessoas ainda vivem sem acesso a banheiros e sistemas de esgoto adequados e 443 milhões de dias le�vos são perdidos todos os anos em decorrência de problemas ligados à falta de saneamento e água.

Conheça o ODS 6:

h�p://plataformaods.org.br/os-

ods/ods6/

A ONU lançou, em setembro de 2015, uma agenda com 17 Objetivos

de Desenvolvimento Sustentávele 169 metas, com os direitos fundamentais da humanidade

Em 2010, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) preencheu uma lacuna histórica e reconheceu formalmente o acesso a água potável e saneamento básico co m o d i re i to s h u m a n o s essenciais. A resolução lan-çada em julho daquele ano destaca estes direitos como pilares fundamentais para a

ODS 6Água e saneamento para todos

luiz.campos
Realce
trocar por "com foco no"
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Água, o bem maisvalioso do planeta

Foto divulgação

A Braskem orgulha-se de ser uma das empresas líderes

do Movimento Menos Perda, Mais Água, uma inicia�va

que zela por esse bem tão valioso, sem o qual a simples

existência humana seria impossível. Por isso temos o seu

uso racional como um elemento fundamental na nossa

Polí�ca de Desenvolvimento Sustentável. Em nossas

fábricas buscamos a redução con�nua do consumo de

água e da geração de efluentes, além da u�lização crescente de água de reúso.

Infelizmente, do ponto de vista socioambiental, nosso desafio na questão hídrica

ainda é expressivo. Milhões de pessoas vivem com dificuldades significa�vas de

acesso a água potável e ainda pior é a situação do saneamento básico no país.

Acreditamos que a questão hídrica só será equacionada com um envolvimento

de todos os setores. Por esse mo�vo, nos engajamos neste Movimento que

pretende promover a melhoria da incômoda situação de perda de cerca de 40%

da água que é tratada no seu processo de distribuição. Esperamos que o Menos

Perda, Mais Água fru�fique rapidamente e que possamos nos orgulhar de

termos contribuído juntos e de forma concreta para uma sociedade mais

sustentável.

Governo precisada sociedade

08

Foto divulgação

Marcelo Lyra, VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS, COMUNICAÇÃO E DESENVOLVI-MENTO SUSTENTÁVEL DA BRASKEM

09

A SANASA assumiu prontamente o convite para ser uma das líderes do Movimento Menos Perda, Mais Água, para colaborar com a união de forças de governos, empresas e ins�tuições. Em 1994, a SANASA definiu como estratégia de negócio a redução das perdas. Até 2015, o programa inves�u R$ 189 milhões e economizou 428 milhões de metros cúbicos de água. Em 21 anos, a empresa deixou de gastar R$ 679 milhões, garan�ndo a sustentabilidade financeira do negócio, sem a qual hoje não seria possível comemorar o indicador de capacidade de tratamento de esgoto de 95%, contra 1,71% no início do programa. Reduzir perdas é hoje uma poli�ca pública em Campinas e sua eficiência garante à companhia manter os mesmos níveis da outorga do Sistema Cantareira, além de colaborar para que, durante a crise hídrica, não fosse necessário recorrer ao plano emergencial, que imporia à população o racionamento. Diante disso, a SANASA se vê no papel de incen�vadora e mobilizadora, buscando trazer parceiros para despertar o interesse em fóruns públicos e privados. A parceria das empresas neste Movimento garan�rá até 2030 maior eficiência na gestão da água e por certo poderemos fechar este ciclo com maior disponibilidade de água e saneamento para todos.

Parceira pela água

Alry de Lara Romêo, PRESIDENTE DA SANASA

Foto divulgação

Alceu Segamarchi, SECRETÁRIO NACIONAL DE SANEAMENTO DO MINISTÉRIO DAS CIDADES

A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental,

órgão vinculado ao Ministério das Cidades,

coordenou a elaboração do Plano Nacional de

Saneamento Básico (Plansab), que aponta para

uma perda média de 31% da água tratada até

2033, no Brasil, o que significa que seria preciso

reduzir pelo menos cinco a seis pontos per-

centuais em relação às perdas médias no Brasil de

2016. Foi um índice ob�do após muitas

discussões com os atores do setor, mas esforços deverão ser feitos para se possível reduzir a meta ainda mais.

Para obter esse resultado, é impor-tante que a sociedade e as empresas e organizações sejam parte da solução. Alceu Segamarchi, �tular da Secre-taria, vê no Movimento Menos Perda, Mais Água um exemplo de mobilização que pode contribuir decisivamente para melhorar o perfil do abaste-cimento de água no Brasil. O Governo Federal estabelece as diretrizes gerais do saneamento, mas não atua direto

em cada uma das cidades brasileiras.

Segundo Segamarchi, a meta esta-

belecida no Plansab é condicionante

para que as empresas distribuidoras

possam obter novos financiamentos

de órgãos públicos. “Perdas são indica-

dores de eficiência, ou da falta dela”,

explica o secretário, que atua na área

de recursos hídricos há muitos anos.

“As solicitações de recursos somente

serão consideradas, de acordo com os

manuais do Ministério das Cidades”,

conclui.

Foto divulgação

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O desafio da redução de perdas de

água nos sistemas de distribuição está

presente em todas as cidades do Brasil.

Cada municipalidade tem liberdade

para escolher o modelo de gestão de

seus recursos hídricos e garan�r à sua

população o abastecimento público de

água de qualidade e a boa gestão da

coleta, tratamento e disposição de

seus esgotos e efluentes líquidos.

Há municípios que escolhem ter

departamentos ou empresas públicas

próprias para fazer a gestão da água.

Outros apostam em um modelo de

priva�zação e entregam essa gestão a

empresas especializadas. Há ainda

Modelos de gestão e cidadania da água

Evolução do índice de perdas de faturamento total - Brasil (%)Série histórica de 10 anos

Fonte: SNIS 2013

50%

0%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

42,2% 40,9% 41,6% 41,1% 39,5% 39,3% 38,1% 39,2% 37,9% 39,3%

A gestão da água em cada município é decisão da Prefeitura. Não importa se as empresas são públicas ou concessões privadas, o que define a boa gestão dos recursos hídricos é a determinação em se ter um serviço de distribuição de água, coleta e tratamento de esgotos eficaz e universalizado uma gestão hídrica

responsávele em consonância

com as metas ecompromissos nacionais e

internacionais

aqueles que man-

têm os vínculos com

as an�gas empresas

estaduais que de�-

nham o monopólio

da gestão hídrica

em seus estados.

Qualquer que seja a

escolha, as decisões

polí�cas sobre o

tema recaem sobre os prefeitos muni-

cipais. Nesse sen�do, o Movimento

Menos Perda, Mais Água quer mostrar

que não importa o modelo adotado

por cada Prefeitura, nem o porte de

cada cidade, o importante mesmo é a

decisão de cada prefeito em fazer uma

gestão hídrica responsável e em

consonância com as metas e compro-

missos nacionais e

internacionais em

relação à oferta de

água de qualidade

ambiental de seus

mananciais.

Para esta publicação

elegemos os casos das

prefeituras de Cam-

pinas e Limeira, no

Estado de São Paulo,

Maringá, no Paraná,

e Campo Grande, no

Mato Grosso do Sul.

Além destas histó-

rias de sucesso, a

publicação Menos

Perda, Mais Água

oferece um pano-

rama de como este se tornou um

problema importante no cenário de

abastecimento brasileiro.

Fatores como a poluição, o aumento de

população em regiões metropolitanas

de maior demanda por água e, por fim,

as alterações nos regimes hidrológicos

que afetam as áreas de recarga dos

mananciais, levaram reservatórios

importantes a operar

nos úl�mos anos com

apenas uma fração de

sua capacidade. A

abundância deixou de

ser uma realidade e a

redução de perdas

e nt ro u d e vez n a

pauta.

1110

42,2%

39,1%

2004

2013

Média de perda de água no Brasil

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CAMPINAS

inves�mentos de R$ 189 milhões e economizou 428 milhões de metros cúbicos de água, totalizando R$ 679 milhões em ganhos financeiros.

Medidas para redução de perdas

● Gestão da qualidade dos medidores e redução da submedição, por meio do Programa de Manu-tenção Predi�va de Hidrômetros e de novas tecnologias.

● Instalação de ma-cromedidores em 1 0 0 % d a á g u a captada, produzida e distribuída.

● Subs�tuição de redes em cimento amianto e ramais de ferro galvanizado por material em PEAD.

● Monitoramento e operação do sistema de água realizado em tempo real pela Central de Controle Opera-cional (CCO).

● Realização de testes de estanquei-dade nas adutoras e redes novas ou já em operação. Vazamentos não visíveis são detectados por equipes de pesquisa que atuam 24 horas por dia.

● Vistorias periódicas e reparo em

vazamentos nos reservatórios.

● Implantação das Estruturas Re-dutoras de Pressão, que evitam rom-pimentos e postergam a vida ú�l das tubulações.

Estratégia de médio e longo prazos

● Garan�r a manutenção de todas as ações implantadas de controle e

redução de perdas de água, inves�ndo e m m e l h o r i a s con�nuas.

● Melhoria da quali-dade metrológica do parque de hidrô-metros, para redu-ção de perdas por submedição e recu-peração de fatura-

mento em casos de furtos de água tratada.

● Reabilitação da infraestrutura do sistema distribuidor de água, por meio da subs�tuição de redes e ramais deteriorados por material PEAD; padronização de ligações de água com subs�tuição de hidrômetros; e moni-toramento remoto de vazão/ pressão/ consumo.

● Melhoria no processo de gestão e

combate às irregularidades em liga-

ções de água.

São Paulo

Campinas

Uma economia em expansão

A cidade de Campinas mantém a invejável posição de segundo melhor IDH entre as metrópoles brasileiras

Campinas é uma cidade com dinâmica econômica própria, cujo PIB historica-mente cresce cerca de 5% ao ano. A renda da cidade é essencialmente advinda da prestação de serviços, caracterizando o território como uma �pica economia de serviços. É des-taque ainda a presença de 18 ins�-tuições de ensino superior, 5 parques tecnológicos e 15 centros de pesquisa tecnológica, o que faz de Campinas a capital brasileira do conhecimento e da inovação. As a�vidades de pesquisa e desenvolvimento geraram um mer-cado de R$ 733,6 milhões em 2013 e R$ 797,6 milhões em 2014. Em pa-ralelo, a economia cria�va, ligada à u�lização de tecnologias da infor-mação para o lazer e às a�vidades culturais, também é um importante pilar de crescimento e desenvol-vimento da cidade, tendo engendrado receitas de R$ 4,39 bilhões em 2013 e R$ 4,45 bilhões em 2014.

Em Campinas a redução de perdas de água é uma polí�ca pública estabe-lecida para o enfrentamento da crise hídrica em 2014. Desde 1994, a cidade já vinha atuando fortemente na

redução e no controle de perdas, quando a companhia de saneamento local, SANASA – empresa de economia mista, cujo acionista majoritário é a Prefeitura –, estabeleceu em suas estratégias metas de redução de perdas.

No início do programa, as perdas de distribuição existentes estavam próxi-mas à média nacional de 40% de toda a água tratada. Hoje esse índice recuou para perto de 20% e a empresa perse-gue a meta para perdas abaixo de 15%.

Até 2015, o programa contabilizou

40%

20%

1994

2015

Índice de perda de água na distribuição

12 13

Ÿ Cidade: Campinas (SP).Ÿ População abastecida: 1.164.098.Ÿ Esgoto coletado e afastado: 92,5%.Ÿ Capacidade de tratamento de esgoto: 95%.Ÿ Rede de água: 4.617 km de adutoras e

redes de distribuição.Ÿ Rede de esgoto: 4.303 km de redes

coletoras, emissários e interceptores.Ÿ Economias e ligações: 331.988 ligações e

485.956 economias.Ÿ Ligações de esgoto: 297.602 ligações e

432.683 economias.

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CAMPO GRANDE

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Desenvolvimento no Centro-Oeste

14

Campo Grande é um dos principais polos de desenvolvimento do Centro-Oeste brasileiro e está sobre um dos mais importantes aquíferos da Améri-ca do Sul, o Guarani, de onde é re�rada boa parte da água que abastece a cidade

Campo grande está localizada na região central do Estado de Mato Grosso do Sul, possui 8.092.951 km², população de 853.622 habitantes ( e s � m a � v a e m 2 0 1 5 ) , P I B d e R$ 20.674.988,00, e Índice de Desen-volvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,784.

A cidade é considerada o mais impor-tante centro impulsionador de toda a a�vidade econômica e social do Estado. O setor de serviços representa cerca de 65% do PIB do município. Na sequência aparecem a indústria e a agropecuária.

Campo Grande está sobre o segundo maior aquífero do planeta, o Guarani, e o seu sistema de abastecimento de água dispõe de dois mananciais super-ficiais (córregos Guariroba e Lageado), localizados na bacia hidrográfica do Rio Paraná e sub-bacia do Rio Pardo, além de mananciais subterrâneos (138 poços profundos e 10 poços profundos de grande vazão).

O fornecimento de água tratada atende 99,7% da população e a rede de coleta de esgotos alcança 85% dos domicílios. A meta é universalizar o saneamento básico no município até 2025 e, para isso, conta com inves-�mentos que somam mais de R$ 636 milhões.

A cidade de Campo Grande sofreu muito com perdas em seu sistema de distribuição de água tratada. E esse foi um dos principais desafios a serem enfrentados pela cidade em seu processo de reestruturação da

Ÿ Cidade: Campo Grande (MS).Ÿ População abastecida com água tratada:

99,7%.Ÿ População com esgoto coletado e tratado:

85%.Ÿ Extensão da rede de água: 3.665 km.Ÿ Extensão da rede coletora de esgoto: 1.850

km.Ÿ Número de economias (domicílios com

ligação de água tratada): 329.053.Ÿ Domicílios com ligações de esgoto:

175.629.

Campo Grande

Mato Grossodo Sul

prestação de servi-ços. O Programa de Redução de Perdas (PRP) foi implan-tado em 2006 e conseguiu até agora reduzir o índice de perdas de 56% para 19%, por meio do combate a fraudes, do monitoramento da medição, da calibragem dos macromedidores do uso de disposi�vos que garantem a o�mização do serviço em horários de menor consumo e detectam vaza-mentos não aparentes.

Principais medidas adotadas para redução de perdas

● Combate a fraudes, como irregula-

ridades no hidrômetro (rompimento

dos lacres ou danos ao aparelho),

ligações clandes�nas na rede de

a b a s t e c i m e n t o ,

desvios de água

a n te s d o h i d rô -

metro (by-pass),

violação de ligações

c o r t a d a s , e n t r e

outras.

● Troca de hidrô-metros an�gos por

equipamentos mais novos e mais mo-dernos.

● Calibração/troca de macromedido-res.

● Microssetorização (subdivisão) de se-tores de forneci-

mento de água.

● Controle da mínima noturna (volume de água disponibilizado durante a noite, quando o consumo é menor) por meio de telemetria.

● Geofonamento realizado por técni-cos que percorrem as ruas da cidade durante a noite com o geofone, um aparelho semelhante ao estetoscópio dos médicos. Eles caminham “ouvin-do” a rede de água à procura de vaza-mentos não visíveis.

● Ações preven�vas e mais agilidade no reparo das redes no caso de rompimen-to da tubulação.

● Maior controle de qualidade dos ma-teriais u�lizados pela empresa.Índice de perda de água na distribuição

Quase 100%de água tratada

e saneamentouniversalaté 2025

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LIMEIRA

Polo de produção de riquezas

Grande polo de desenvolvimento com a produção de café no século 19, entra no século 21 como centro de geração de riquezas com base em agricultura, indústria e serviços

A cidade de Limeira está localizada no Centro-Oeste do Estado de São Paulo, possui 580.711 km², população de 296.440 habitantes (es�ma�va em 2015), PIB de R$ 10.392.186,00, PIB per capita de R$ 35.620,42, e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,775.

Fundada há 190 anos (1826), a cidade se estabeleceu como um dos maiores polos cafeeiros do século 19. Com a crise de 1929, a cafeicultura perdeu força e hoje o cul�vo predominante é o da cana-de-açúcar. Limeira é também um importante polo industrial do interior do Estado de São Paulo.

No quesito saneamento básico, a cidade realiza a coleta de 100% dos esgotos gerados e destaca-se no cenário nacional com um índice de perdas de 16%, número bastante inferior à média nacional de 40% e próximo a indicadores de países de primeiro mundo. A meta é melhorar ainda mais o índice de perdas e a�ngir 13% em 2028.

Para garan�r a segurança no abas-

tecimento de água, a empresa

monitora diversas variáveis, como

clima, regime de chuvas, qualidade da

água nos mananciais, assim como os

vazamentos na rede e eventuais furtos

ou manipulações de equipamentos de

medição. Todos os anos são trocados

10 mil metros de tubulação e diaria-

mente há operações Caça Vazamen-

tos, de forma a corrigir problemas

rapidamente.

Para enfrentar mo-mentos de escassez, a cidade aposta em uma parceria com a comunidade. Na c r i s e h í d r i ca d e 2 0 1 4 / 2 0 1 5 o município buscou uma grande mobi-lização para a mu-dança de hábitos de uso e consumo da água na campanha Juntos Pela Água. População e poder público juntos conseguiram superar os piores picos da crise sem ter de recorrer a medidas mais drás�cas de restr ição de consumo.

Principais medidas adotadas para redução de perdas

● Reparo de vazamentos em até 12 horas depois de iden�ficados.

● Combate a fraudes, como furto de

água ou subleitura

do hidrômetro.

● Troca da tubula-

ção e subs�tuição

de hidrômetros.

● Uso de sistema de

a u t o m a ç ã o q u e

verifica constan-

temente o fluxo de

água nas redes de

a b a s t e c i m e n t o ,

controlando a pres-

são e consequen-

temente as perdas

de água.

● Atuação da Central de Controle, com monitoramento em tempo real da rede.

● Instalação de macromedidores ao longo de todo o sistema, que iden-�ficam mais rapidamente se há per-das na rede.

● Atuação da equipe de Caça Vaza-mentos, que percorre as ruas e, com a ajuda de um aparelho chamado geofone, iden�fica ruídos subter-râneos que possam indicar rompi-mentos na rede.

● Colaboração da

população com a

preservação dos

recursos hídricos,

adotando o con-

sumo consciente e

avisando sobre os

vazamentos.

São Paulo

Grande polo de desenvolvimento com a produção de café no século 19, entra no século 21 como centro de geração de riquezas com base em agricultura, indústria e serviços

A cidade de Limeira está localizada no Centro-Oeste do Estado de São Paulo, possui 580.711 km², população de 296.440 habitantes (es�ma�va em 2015), PIB de R$ 10.392.186,00, PIB per capita de R$ 35.620,42, e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,775.

Fundada há 190 anos (1826), a cidade se estabeleceu como um dos maiores polos cafeeiros do século 19. Com a crise de 1929, a cafeicultura perdeu força e hoje o cul�vo predominante é o da cana-de-açúcar. Limeira é também um importante polo industrial do interior do Estado de São Paulo.

No quesito saneamento básico, a cidade realiza a coleta de 100% dos esgotos gerados e destaca-se no cenário nacional com um índice de perdas de 16%, número bastante inferior à média nacional de 40% e próximo a indicadores de países de primeiro mundo. A meta é melhorar ainda mais o índice de perdas e a�ngir 13% em 2028.

Para garan�r a segurança no abas-

tecimento de água, a empresa

monitora diversas variáveis, como

clima, regime de chuvas, qualidade da

água nos mananciais, assim como os

vazamentos na rede e eventuais furtos

ou manipulações de equipamentos de

medição. Todos os anos são trocados

10 mil metros de tubulação e diaria-

mente há operações Caça Vazamen-

tos, de forma a corrigir problemas

rapidamente.

Limeira

16%

1995

2015

Índice de perda de água na distribuição

45%

A meta da empresa é reduzir

as perdas no sistema

para 13% em 2028

16 17

Ÿ Cidade: Limeira (SP).Ÿ População atendida: 296.440 habitantes

(100%), sendo 116 mil residências.Ÿ Idade da rede: 47 anos (1969).Ÿ Mananciais: Rio Jaguari, Ribeirão Pinhal,

localizados na Bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacia PCJ); e Poços Tatu e São João, pertencentes ao Aquífero Tubarão (Formação Itacaré), que integram a Bacia do Médio Tietê-Piracicaba.

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MARINGÁ

Cidade jovem e planejada

Fundada na metade do século 20 o município de Maringá conta com infraestrutura moderna e indicadores líderes dos rankings de saneamento básico e distribuição de água

A cidade de Maringá está localizada no Noroeste do Estado possui 487.052 km², população de 397.437 habitantes ( e s � m a � v a e m 2 0 1 5 ) P I B d e R$ 7.997.45200, PIB per capta de R$ 35.602,21, e Índice de Desenvol-vimento Humano Municipal (IDHM) de 0,808.

Ter nascido há quase 70 anos como cidade projetada, com a instalação de uma rede de captação e distribuição de água mais moderna e menos proble-má�ca do que a de localidades mais an�gas, foi o ponto de par�da para Maringá (PR) alcançar os índices de eficiência que a fizeram figurar, nos úl�mos anos, sempre nos primeiros lugares do ranking de saneamento urbano, ocupando em 2016 o 4° lugar.

O município concilia crescimento eco-nômico e preservação ambiental em excelente medida. Maringá possui uma das maiores concentrações de área verde – 26,65 metros quadrados – por habitante. São 90 alqueires de matas na�vas, distribuídos por 17

bosques e milhões de árvores de diver-sas espécies plantadas ao longo das ruas e avenidas. Essa preocupação ambiental também se reflete na qua-lidade de seus mananciais.

É polo de uma região macroeconômica que abrange 25 cidades e se destaca

Ÿ Cidade: Maringá (PR).Ÿ População atendida: 397.437 habitantes

(100%).Ÿ Estrutura da rede: 1.885 km.Ÿ Idade da rede: Média de 20 anos, com

manutenção permanente.Ÿ Mananciais: Rio Pirapó (afluente do Rio

Paranapanema, que integra a bacia hidrográfica do Rio Paraná juntamente com os rios Ivaí e Tibagi), que abastece 85% da população. Os outros 15% são atendidos com água captada em cinco poços tubulares profundos.

Ÿ Estrutura de abastecimento: 1 Estação de Tratamento de Água, 15 reservatórios e 5 estações elevatórias.

Índice de perda de água na distribuição

257

165

2006

2015litros/dia

Aposta fortena manutenção

preventiva das redes

de distribuição

1918

Paraná

Maringá

hoje pelos setores de comércio e pres-tação de serviços. Com menor peso nos úl�mos anos, a agricultura segue ainda em evidência.

A contabilização das perdas no sistema começou em 1983. Ao longo dos anos foi possível constatar que metade das perdas se devem a fugas de água (vazamento e furtos) e os outros 50% a desgaste nos hidrômetros, que per-dem 30% de eficiência em cinco anos. O montante de água usado para lim-peza das tubulações e posteriormente descartado também pesa.

Principais medidas adotadas para redução de perdas

● Atuação da equipe de Caça Vaza-mentos, que per-corre as ruas e, com a ajuda de um apa-relho chamado geo-fone, iden�fica ruí-dos subterrâneos que possam indicar rompimentos na rede de água.

● Instalação de Vál-vulas Redutoras de Pressão (VRPs) e inversores de fre-quência do sistema de bombeamento para controle de pressão.

● Subs�tuição de tubulações an�gas de cimento ami-anto, por novas confeccionadas em PEAD e PVC.

● Monitoramento permanente do Centro de Controle Operacional (CCO) de todas as ocorrências nas redes de distribuição.

● Colaboração da população com a preservação da água, adotando o consumo consciente e avisando sobre os vazamentos.

● Reparo de vazamentos imediata-mente depois de iden�ficados.

● Troca de hidrôme-

tros an�gos por

equipamentos mais

modernos e ade-

quados para cada

faixa de consumo.

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2120

LÍDERES

Ÿ BRASKEM

Ÿ SANASA

APOIO INSTITUCIONAL

Ÿ PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO – PNUD

Ÿ ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA – UNESCO

Ÿ GLOBAL REPORTING INITIATIVE – GRI

ORGANIZAÇÕES PARTICIPANTES

Ÿ SANEAMENTO AMBIENTAL ATIBAIA – SAAE

Ÿ AEGEA SANEAMENTO

Ÿ DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO DA CIDADE DE PORTO ALEGRE – DMAE

Ÿ SABESP

Ÿ ODEBRECHT AMBIENTAL

Ÿ AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA

Ÿ SECRETARIA NACIONAL DE

SANEAMENTO AMBIENTAL –

MINISTÉRIO DAS CIDADES

Ÿ ASSESSORIA ESPECIAL PARA

ASSUNTOS INTERNACIONALS DO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Ÿ MISSÃO ECONÔMICA EM SÃO PAULO –

CONSULADO GERAL DE ISRAEL

Ÿ CDP

Ÿ CONSELHO BRASILEIRO DE

EMPRESAS PARA O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL –

CEBDS

Ÿ FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS – FGV

Ÿ ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL –

OAB

Ÿ AKATU - CONSUMO CONSCIENTE PARA

UM FUTURO SUSTENTÁVEL

Ÿ INSTITUTO TRATA BRASIL – ITB

Ÿ INSTITUTO ENVOLVERDE

Ÿ THE NATURE CONSERVANCY

Ÿ ITAÚ-UNIBANCO

Ÿ ENOPS ENGENHARIA

Ÿ 3M

Ÿ ACQUALIMP

Ÿ BASF

Ÿ BERACA

Parceiros do MovimentoMenos Perda, Mais Água

Ÿ EDITORA ABRIL

Ÿ ITRON

Ÿ KENNWORK

Ÿ LIMA AZEVEDO

Ÿ NESTLÉ

Ÿ NOVOZYMES

Ÿ VENTURE CAPITALS

Ÿ VENTURE PARTNERS BRASIL

Ÿ FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – FIESP

Ÿ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS CONCESSIONÁRIAS PRIVADAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO – ABCON

Ÿ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – ABES

Ÿ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TUBOS POLIOLEFÍNICOS E SISTEMAS – ABPE

Ÿ ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO – ASSEMAE

Ÿ SINDICATO NACIONAL DAS

CONCESSIONÁRIAS PRIVADAS DE

SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E

ESGOTO – SINDICON

Ÿ ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE

SANEAMENTO BÁSICO ESTADUAIS –

AESBE

Ÿ SERVIÇO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO DE PIRACICABA – SEMAE

Ÿ SISTEMA NACIONAL DAS INDÚSTRIAS DE EQUIPAMENTOS PARA SANEAMENTO BÁSICO E AMBIENTAL – SINDESAN

Ÿ AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DAS BACIAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARÍ E JUNDIAÍ – ARES-PCJ

Ÿ SUEZ

Ÿ RESTOR

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Expediente Rede Brasil do Pacto GlobalDiretoria do Comitê Brasileiro do Pacto GlobalPresidente: André Gustavo Oliveira, Basf

Vice-Presidente: Carlos Rossin, PwC Brasil

Vice-Presidente: Denise Hills, Itaú Unibanco

Vice-Presidente: José Antônio Fares, Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP

Vice-Presidente: Meire Fidelis, Grupo Abril

Secretária Execu�va: Beatriz Martins Carneiro

LíderesBraskemSANASA

Conselho EditorialPilar Soluções: Sandro MorettiPilar Indicadores: Steven SodekPilar Polí�cas Públicas: Eliana MorelloPilar Narra�va: Dal Marcondes

Direção GeralAdriana Lagrotta LelesMario Leopoldo de Pino Neto

nkl,

DiagramaçãoDenise Teles

RevisãoNanci Vieira

RepórteresMonica PaulaSilvia Marcuzzo

EdiçãoInstituto Envolverde

EditorDal Marcondes

Editora AssistenteAlice Marcondes

Gestão de ProjetoFabio Salama

Anotações

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A vida bem tratada