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ANEXO VII SOLUÇÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO CPD I COMPOSTA DE MATERIAIS, SERVIÇOS, SOFTWARE E TREINAMENTO MEMORIAL DESCRITIVO

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ANEXO VIISOLUÇÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO CPD I

COMPOSTA DE MATERIAIS, SERVIÇOS, SOFTWARE E TREINAMENTO

MEMORIAL DESCRITIVO

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INFORMAÇÕES INICIAIS:.............................................................................................................................. 5

OBJETO:.................................................................................................................................................... 5CONSIDERAÇÕES GERAIS:.............................................................................................................................. 5PRAZO DE EXECUÇÃO:.................................................................................................................................. 6NORMAS:.................................................................................................................................................. 6

1. INTEGRAÇÃO...................................................................................................................................... 8

1.1. GERENTE DE PROJETOS.................................................................................................................... 81.2. INÍCIO DO PROJETO........................................................................................................................ 81.3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO........................................................................................................... 91.4. MIGRAÇÃO................................................................................................................................... 9

2. SISTEMA DE COMBATE E DETECÇÃO DE INCÊNDIO..............................................................................9

2.1. ESCOPO..................................................................................................................................... 102.2. MONTAGEM E INSTALAÇÃO:........................................................................................................... 10

2.2.1. Aplicação de Tinta Intumescente 102.3. COMISSIONAMENTO:.................................................................................................................... 112.4. ESPECIFICAÇÃO DO PROJETO:.......................................................................................................... 11

2.4.1. Lógica de Ativação: 112.4.2. Áreas Protegidas: 12

2.5. EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO:.......................................................132.5.1. Central de Detecção e Alarme de Incêndio: 132.5.2. Características Técnicas: 142.5.3. Linha de Detecção: 142.5.4. Hardware: 152.5.5. Software: 152.5.6. Operação: 152.5.7. Programação: 162.5.8. Capacidade de Processamento: 162.5.9. Funções: 162.5.10. Acionador Manual: 172.5.11. Módulos de Supervisão de Entrada: 172.5.12. Módulo de Supervisão de Saída: 182.5.13. Detector Automático Pontual: 182.5.14. Indicadores Audiovisuais e Sirene: 192.5.15. Módulo Isolador: 20

3. CABEAMENTO ESTRUTURADO ÓPTICO:............................................................................................20

3.1. CABEAMENTO HORIZONTAL:........................................................................................................... 203.2. CABEAMENTO VERTICAL:............................................................................................................... 213.3. ESPECIFICAÇÕES DO MATERIAL ÓPTICO:.............................................................................................21

3.3.1. Cabo Óptico Indoor Multi-Vias Pré-Conectorizado: 223.3.2. Cabo De Fibra Óptica Interna de 12 Fibras 50/125 – OM3: 233.3.3. Cabo de Fibra Óptica Interna de 4 Fibras 50/125 – OM3: 233.3.4. Cordões Ópticos Duplex: (MM 62,5/125, MM 50/125 OM3, SM 9/125): 243.3.5. Caixa de Distribuição Óptica de Parede: 243.3.6. Sub-Bastidor para Emenda com Módulos Compactos: 253.3.7. Módulo Compacto: 26

4. CABEAMENTO ESTRUTURADO METÁLICO:........................................................................................27

4.1. CABEAMENTO HORIZONTAL:........................................................................................................... 274.2. CABEAMENTO VERTICAL:............................................................................................................... 274.3. ESPECIFICAÇÕES DO CABEAMENTO METÁLICO.....................................................................................27

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4.3.1. Cabeamento para Conexão das Câmeras: 274.3.2. Cabo U/UTP - Categoria 6 284.3.3. Conector RJ-45 Fêmea - Categoria 6 284.3.4. Painel Modular - Patch Panel - Categoria 6 294.3.5. Cordão de Conexão - Patch Cord - Categoria 6 30

5. INFRAESTRUTURA ELÉTRICA:............................................................................................................ 31

5.1. CABEAMENTO ELÉTRICO HORIZONTAL:..............................................................................................325.2. ATERRAMENTO:........................................................................................................................... 325.3. CABEAMENTO ELÉTRICO VERTICAL:..................................................................................................335.4. INFRAESTRUTURA PARA A PASSAGEM DOS CABOS:...............................................................................335.5. INFRAESTRUTURA PARA ILUMINAÇÃO:...............................................................................................335.6. ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ELÉTRICOS........................................................................................34

5.6.1. Especificação Técnica dos Centros de Distribuição (PDU) – 225 KVA 345.6.2. Especificação da Chave Estática de Transferência (STS) – 400 A 385.6.3. Cabos Elétricos Multipolares e Unipolares – Isolação de 1kV 425.6.4. Cabo Elétrico Flexível 185 mm² - Isolação de 1 kV 435.6.5. Cabo de Cobre Nu de 10 mm² 750 V 445.6.6. Plugues e Tomadas Industriais 445.6.7. Chaves Seccionadoras de 400 A 455.6.8. Disjuntor Tripolar de 400 A 45

6. INFRAESTRUTURA PARA CFTV:.......................................................................................................... 46

6.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS............................................................................................................... 466.2. CARACTERÍSTICAS MÍNIMAS DE HARDWARE.......................................................................................46

6.2.1. Hard Disk 486.2.2. Monitor, Mouse e Teclado 486.2.3. Unidade de Disco Ótico – Gravador DVD/CD 48

6.3. CÂMERAS – TIPO MINI-CÂMERAS....................................................................................................496.3.1. Lentes 496.3.2. Caixa de Proteção e Suporte 496.3.3. Fonte de Alimentação das Câmeras 49

6.4. ESPECIFICAÇÃO DE SOFTWARE DO SISTEMA DE GRAVAÇÃO....................................................................496.4.1. Sistema Central de Gravação 496.4.2. Alarmes (Interface e Programação) 516.4.3. Software de Monitoramento e Recuperação de Imagens 516.4.4. Multi-Conexão com o Servidor do Sistema 526.4.5. Segurança Lógica do Aplicativo 52

6.5. CONEXÕES.................................................................................................................................. 536.6. MÍDIAS DOS SOFTWARES QUE DEVEM SER FORNECIDAS.........................................................................53

7. MONITORAMENTO DE FATORES DE RISCO........................................................................................54

7.1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:............................................................................................................. 547.2. MONITORAÇÃO CENTRAL – UNIDADE DE GERENCIAMENTO (MANAGER)...................................................55

8. ADEQUAÇÕES CIVIS.......................................................................................................................... 56

8.1. PISO ELEVADO............................................................................................................................. 568.2. FORRO...................................................................................................................................... 578.3. PAREDES.................................................................................................................................... 578.4. GRADE...................................................................................................................................... 578.5. PORTAS DAS SALAS...................................................................................................................... 578.6. DIVISÓRIAS COM VIDRO................................................................................................................ 578.7. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS DAS ADEQUAÇÕES CIVIS......................................................................57

8.7.1. Piso Técnico Elevado 578.7.2. Paredes de Dry-Wall 58

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8.7.3. Parede / Fechamento em Tela Otis 598.7.4. Pinturas598.7.5. Porta Corta Fogo Data Center 608.7.6. Porta Corta Fogo Sala Ar Condicionado 60

9. RACKS.............................................................................................................................................. 61

9.1. ESPECIFICAÇÕES........................................................................................................................... 619.1.1. Racks para Servidor 619.1.2. Racks para Fibra Óptica (Rack de Manobra Óptica):62Especificações dos DIOs: 62Distribuidores Ópticos Para Cabos Ópticos Pré-Conectorizados: 62Distribuidor Interno Óptico de Bandeja Articulada: 63Distribuidor Óptico Interno com Capacidade Máxima de 24 Fibras: 64Distribuidor Interno Óptico com Capacidade Máxima de 72 Fibras: 649.1.3. Racks para Cabos Metálicos (Rack Aberto) 659.1.4. Gaveta LCD e Chaveador KVM 66

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................... 67

11. ANEXOS............................................................................................................................................ 68

ATESTADO DE VISITA................................................................................................................................. 69

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Informações Iniciais:

Objeto:

CONTRATAÇÃO DE SOLUÇÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO CPD I COMPOSTA DE MATERIAIS, SERVIÇOS, SOFTWARE E TREINAMENTO.

Edifício Sede Banrisul Rua Caldas Júnior, 120 – 8.º AndarPorto Alegre - RS

Deverão ser fornecidos e instalados todos os itens abaixo na área do Data Center do Banco do estado do Rio Grande do Sul:

Implantação de cabeamento estruturado óptico. Implantação de cabeamento estruturado metálico cat.6. Implantação de cabeamento elétrico com a instalação de quadros

elétricos e transformadores. Implantação de infraestrutura para a passagem dos cabos lógicos e

elétricos. Implantação de infraestrutura para iluminação. Implantação de Racks para Servidores e demais equipamentos. Implantação de sistema de CFTV. Implantação de sistema de monitoramento de fatores de risco. Implantação de infraestrutura e sistema de prevenção e combate a

incêndio. Serviços de readequações civis.

A necessidade da licitação e execução unificada deve-se à complexidade e às necessidades de integração das áreas multidisciplinares na implementação do projeto. Essa alternativa foi adotada porque, se houvesse a execução de forma separada dos serviços, a exposição a riscos aumentaria de modo significativo, podendo inviabilizar o cumprimento do objeto.

Considerações Gerais:

Durante a execução dos trabalhos deverá ser providenciado o isolamento do ambiente onde serão executados os serviços, afim de que os equipamentos existentes na sala não sejam afetados pela poeira. Será de responsabilidade da empresa contratada a limpeza do ambiente, remoção de entulhos, restos de materiais, etc. Toda a área do Data Center sob o piso elevado deverá ser limpa utilizando aspiradores e demais recursos necessários.

Mobiliário, equipamentos de informática, pisos e rodapés, esquadrias e seus componentes, persianas, calhas e eletrodutos, bem como todo e qualquer material de expediente, deverão ser protegidos durante a execução dos trabalhos.

Para preservar os ambientes adjacentes, bem como não prejudicar o andamento das atividades na Unidade/Gerência, a retirada dos entulhos deverá ser realizada diariamente, cercada de todos os cuidados necessários.

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Todo o cabeamento instalado deverá ser devidamente identificado em ambas as extremidades de acordo com as determinações da Norma NBR 14565.

No final da reestruturação, além do As Built dos sistemas instalados, desenhos, diagramas de interligação, manuais de projeto e manutenção, deverão ser entregues ao Banco os seguintes documentos:

Projeto do sistema FM 200 para combate a incêndio. Relatórios dos testes e laudos relativos ao sistema de combate e

detecção de incêndio. Plano de Intervenção em Emergências (Incêndio) e manual de

operação do sistema. Plantas com todo o encaminhamento de calhas. Plantas com todo o encaminhamento de cabos lógicos e elétricos. Planos de face dos racks (Servidores, Óptico, UTP, Manobra) Plano de face dos quadros elétricos. Relatórios dos testes e certificações executados com OTDR. Relatórios dos testes e certificações executados com Certificador dos

cabos UTP. Relatórios dos testes e certificações dos cabos pré-conectorizados

montados em fábrica.

Prazo de Execução:

O prazo para a conclusão do objeto deste memorial é de 180 (cento e oitenta) dias, podendo ser prorrogado. Os trabalhos serão, respeitado o prazo de conclusão, executados por etapas.

Normas:

Para a execução dos trabalhos deverão ser seguidas e respeitadas as orientações das normas abaixo e das demais mencionadas no corpo deste Memorial Descritivo.

ANSI/TIA/EIA-568-B.1 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standard - Part 1: General Requirements (ANSI/TIA/EIA-568-B.1-2001) – Este documento especifica um sistema genérico de cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais.

ANSI/TIA/EIA-568-B.2 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standard - Part 2: Balanced Twisted Pair Cabling Components (ANSI/TIA/EIA-568-B.2-2001) – Especifica os componentes de cabeamento, transmissão, modelos de sistemas e os procedimentos de medição necessários para a verificação do cabeamento de par trançado.

ANSI/TIA/EIA-568-B.3 – Optical Fiber Cabling Components Standard (ANSI/TIA/EIA-568-B.3-2000) – Especifica os requerimentos dos componentes e transmissão para um sistema de cabeamento de fibra óptica.

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ANSI/TIA/EIA-568-B.3-1 – Optical Fiber Cabling Components Standard - Addendum 1 – Additional Transmission Performance Specifications for 50/125 um Optical Fiber Cables (ANSI/TIA/EIA-568-B.3-1-2002) – Este adendo especifica os requerimentos adicionais de componentes e transmissão para os cabos de fibra ótica 50/125 um, capaz de suportar a transmissão serial de 10 Gb/s até 300 m (984 ft), utilizando lasers com comprimento de onda de 850 nm.

ANSI/TIA/EIA-569 – Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces. Especifica os requerimentos para a montagem da infraestrutura para a passagem dos cabos.

ANSI/TIA/EIA-606 – The Administration Standard for the Telecommunications Infrastructure of Commercial Buildings. Especifica os requerimentos necessários para a identificação do sistema de cabeamento estruturado.

ANSI/TIA/EIA-607 – Especifica os requerimentos para sistema de aterramento para telecomunicações em edifícios comerciais.

ANSI/TIA/EIA 942 – Especifica os requisitos desde a construção até a pronta ativação do Data Center.

NBR 14565 – Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais.

NBR 5410 – Especifica os requisitos para instalações elétricas de baixa tensão.

NBR 9441, NFPA 2001, UCFM, NBR 11836, NFPA 72 – Especificações de Proteção Contra Incêndio e Instruções Técnicas, no que diz respeito à aquisição, recebimento, armazenamento, montagem, fixação e testes dos materiais, equipamentos, instrumentos e serviços, necessários ao sistema de incêndio.

NBR7358 – Espuma rígida de poliuretano para fins de isolação térmica - Determinação das características de inflamabilidade - Classificação R1.

ANSI C62.41 Cat A & B – Proteção de Surtos. ANSI C89 – Transformadores.

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1. Integração

1.1. Gerente de Projetos

Deverá ser disponibilizado ao Banco um profissional Gerente de Projetos com conhecimentos em melhores práticas de PMI e normas / gerenciamento de projetos de Data Center para atuar na integração de todo o projeto da reestruturação, de forma a ganhar agilidade na implantação e na identificação e tratamento de riscos, garantindo o sucesso e qualidade necessários neste projeto.

O Gerente de Projetos deverá possuir disponibilidade integral, ou seja, permanecer dedicado ao Banrisul e estar presente nas localidades sempre que necessário durante todo o andamento das atividades do projeto e será responsável por todo o gerenciamento da reestruturação para que, em conjunto com Banco, sejam elaborados e adotados os procedimentos a serem executados durante as instalações.

O Gerente de Projetos deverá ser o ponto focal de contato com a equipe do Banco. As responsabilidades deverão incluir:

Estabelecer objetivos claros para o projeto. Monitorar e controlar as atividades de planejamento, prazo e escopo. Integração da equipe e iniciativas necessárias para execução do

trabalho definido. Reportar diariamente ao Banco sobre o status do projeto, andamento

das atividades e cumprimento dos prazos. Comunicação e gerenciamento das expectativas das equipes

envolvidas no projeto. Realização do controle de mudanças. Realização de reuniões semanais de alinhamento.

1.2. Início do Projeto

A empresa deverá realizar reunião inicial de alinhamento do projeto, envolvendo sua equipe participante do projeto e a equipe do Banco para o detalhamento das atividades que compõem o projeto.

A empresa será responsável pela elaboração de um Plano de Projeto, que deverá, no mínimo, consistir de uma análise preliminar de escopo após o alinhamento das expectativas das equipes envolvidas, determinação dos recursos necessários, definição dos pré-requisitos do projeto, restrições de tempo definidas em conjunto e detalhamento técnico da solução, inclusive com entendimento do ambiente atualmente em produção. O Plano compreenderá todas as atividades individuais e suas durações, sendo o Gerente de Projetos responsável por detalhar tal Plano, levando-se em conta as diferentes tecnologias que precisam ser implementadas.

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1.3. Cronograma de Execução

Após o detalhamento do Plano de Projeto, a empresa deverá elaborar em conjunto com a equipe técnica do Banco, o Cronograma de Execução com as atividades necessárias, seus pré-requisitos, horários de janela e o mapeamento das responsabilidades entre as equipes.

Na etapa de Integração, a empresa será responsável pelo entendimento do ambiente em produção do Banco, para que sejam detalhados os passos necessários para a migração do ambiente.

1.4. Migração

A empresa deverá participar ativamente, em conjunto com o Banco, da etapa de planejamento para os passos da migração e estar presente na própria migração de todo o ambiente e dos serviços afetados. Os técnicos do Banco realizarão a movimentação dos equipamentos, porém os técnicos da empresa deverão estar sempre presentes para a prestação do suporte técnico necessário.

Deverá executar os serviços sem qualquer interferência no funcionamento regular das atividades normalmente realizadas pelo Banco, garantindo a continuidade dos serviços, ou seja, não poderá haver interrupção não programada do serviço de dados atual para a entrada do novo serviço. Dessa forma, deverá executar serviços em finais de semana, feriados e horário noturno, sempre que houver necessidade para atendimento das condições expostas nesta especificação.

A empresa deverá informar ao Banco a ocorrência de fatos que possam interferir, direta ou indiretamente, na regularidade da prestação do objeto contratado, assim como, especificar de forma clara as responsabilidades que ficarem ao encargo do Banco e que não foram descritas nesta especificação.

2. Sistema de Combate e Detecção de Incêndio

Deverá ser implantado sistema de detecção e alarme de incêndio e extinção automática através de agente extintor FM200, seguindo especificações que compõem este memorial, em concordância com as prescrições e recomendações das normas técnicas Brasileiras da ABNT, NBR 9441, NFPA 2001, UCFM – Especificações de Proteção Contra Incêndio e Instruções Técnicas, no que diz respeito à aquisição, recebimento, armazenamento, montagem, fixação e testes dos materiais, equipamentos, instrumentos e serviços, necessários ao sistema de incêndio.

De forma complementar a essa implementação, deverá ser aplicada, sobre o isolamento térmico da laje do piso, tinta de revestimento intumescente de película fina para proteção de estruturas contra incêndio conforme especificações.

Deverão ser apresentados os respectivos Laudos Técnicos e Anotação de Responsabilidade Técnica relativos à execução dos serviços, fornecendo relatórios dos testes realizados assim como o As Built do sistema instalado, incluindo desenhos, diagramas de interligação, manuais de projeto e manutenção.

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2.1. Escopo

Estão previstos no escopo do fornecimento do Sistema de Combate e Detecção de Incêndio os seguintes itens:

Elaboração de projeto do sistema FM200; Elaboração do Plano de Intervenção em Emergências; Fornecimento e instalação dos materiais auxiliares e equipamentos

para os sistemas; Transporte dos materiais; Montagem do sistema; Montagem dos sistemas em salas no local; Armazenamento e guarda dos materiais até o final dos serviços; Realização dos testes elétricos de entrega, sem descarga de gás

FM 200; Colocação em operação; Elaboração do projeto As Built e manual de operação em português; Treinamento Operacional; Aplicação tinta de revestimento intumescente de película fina para

proteção de estruturas contra incêndio.

2.2. Montagem e instalação:

A eficácia do sistema depende da observação de determinados aspectos:

O sistema deverá ser instalado como especificado em projeto; A empresa responsável deverá fornecer toda a documentação técnica

necessária à instalação do sistema, incluindo projetos e diagramas de ligação;

A instalação do sistema deverá estar de acordo com os padrões, códigos e regulamentações locais, utilizando-se materiais de infraestrutura recomendados;

O instalador deve se responsabilizar pela correta localização e instalação dos equipamentos, reportando em relatório eventuais discrepâncias existentes entre o projeto e instalação de campo.

2.2.1. Aplicação de Tinta Intumescente

Deverá ser aplicada, sobre o isolamento térmico da laje do piso, tinta de revestimento intumescente de película fina para proteção de estruturas contra incêndio, conforme as seguintes características:

Tempo de retardo: 2 horas; Consumo exterior: 4.800 g/m²=3.9l/m²; Espessura de película úmida (EPU): aprox 3.600 µm; Espessura de película seca (EPU): aprox 2.400 µm; EPS total (incluindo primer e selante de cobertura); Exterior: 2.500 µm;

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Ref.: Unitherm 38.091 – Morganite.

2.3. Comissionamento:

O sistema deverá ser comissionado por empresa devidamente certificada e capacitada para a instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio;

A empresa responsável deverá fornecer um cronograma de execução, incluindo a programação de atividades relativas ao comissionamento do sistema;

A instalação do sistema deverá estar de acordo com os padrões, códigos e regulamentações locais, utilizando-se materiais de infraestrutura recomendados;

A seqüência de comissionamento deve incluir a operação simulada de todos os equipamentos do sistema, inclusive o software de programação, realizando todos os ajustes necessários ao comissionamento do sistema;

Um relatório detalhado deve ser elaborado, relacionando os testes executados em todos os equipamentos do sistema.

2.4. Especificação do Projeto:

A área em questão a ser protegida é o Ambiente da Tecnologia da Informação (TI) do Data Center no 8.º andar do Ed. Sede do Banrisul.

O conceito do projeto deve ser garantir o funcionamento parcial do sistema em situações críticas e considerou-se a distribuição de uma linha de detecção do tipo classe “A”, minimizando possíveis vulnerabilidades. Além disso, a proteção dos equipamentos instalados em cada um dos ambientes através de isoladores de curto-circuito garante um segundo nível de segurança, permitindo que cada linha atue parcialmente, mesmo em casos de problemas localizados.

A linha de detecção, para implementação com esse grau de proteção, deverá possuir topologia livre, não estabelecendo um limite para o número de derivações. O sistema deverá, preferencialmente, ser livre de polaridade, fato determinante para a diminuição de problemas dessa origem.

2.4.1. Lógica de Ativação:

Os dispositivos de campo serão do tipo endereçáveis e permitirão identificar através de texto descritivo a exata localização das ocorrências, contribuindo para restabelecimento da normalidade no menor espaço de tempo possível. A possibilidade de associação de lógica a cada dispositivo endereçável permite que o sistema de detecção e alarme de incêndio esteja integralmente alinhado com o conceito do plano de intervenção em emergência da instalação.

A ocorrência de qualquer alarme originada a partir da atuação de qualquer dispositivo da linha de detecção como acionadores manuais, módulos de supervisão de entrada, detectores de fumaça ou termo-velocimétricos, deverá resultar em uma seqüência de eventos que prioriza a setorização de comandos de acordo com as características de cada área protegida: 11

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Pré-alarme: Ativação da indicação áudio-visual no painel central com exibição do texto descritivo do dispositivo alarmado, data e hora da ocorrência e inicio de temporização para disparo de alarme local;

Alarme Local: Ativação do circuito de notificação do ambiente local onde se localiza o dispositivo alarmado e inicio da temporização para disparo de alarme bloco;

Alarme Bloco: Ativação do circuito de notificação de todos os ambientes do bloco onde se localiza o dispositivo alarmado e inicio da temporização para disparo de alarme e agente extintor FM200;

Alarme Disparo Agente Extintor FM200: Ativação de todos os circuitos de notificação da implantação.

A seqüência de eventos de comando poderá ser cancelada a qualquer momento através da normalização da situação de alarme ou inibida através da opção de comando manual. De forma similar, o comando de disparo agente extintor FM200 e abandono poderá ser executado a qualquer momento através da ativação de comando especifico manual.

Simultaneamente ao disparo do comando do circuito de notificação, o sistema de detecção e alarme de incêndio poderá realizar comandos para liberação dos eletroímãs das portas corta fogo, desligamento de ar condicionado, liberação de catracas e demais ações estabelecidas pelo Plano de Intervenção em Emergências, que faz parte do projeto.

2.4.2. Áreas Protegidas:

Está prevista a instalação de acionadores manuais, detectores automáticos de fumaça, sinalizadores áudio visuais, módulos de controle e comando, módulos de supervisão, fontes de alimentação, válvulas solenóides, atuadores manuais, comutadores pressão, difusores disparos, cilindros de armazenamento, cintas de sustentação e fixação.

Nas áreas de equipamentos serão instalados detectores automáticos no piso elevado e no forro. Os circuitos de notificação serão constituídos de módulos de supervisão de saída que ativarão os indicadores audiovisuais, solenóides e comandos de desligamentos dos equipamentos de ar condicionados, bem como o fechamento de sistemas de dampers.

Se necessário para fechamento da área, deverão ser instalados também acionadores manuais em cada área de controle.

Considerou-se a seguinte distribuição por área:

Painel Central de Detecção e Alarme de Incêndio Acionador Manual Endereçável Detector Óptico de Fumaça Base universal para detectores

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Módulo de Supervisão de Entrada Módulo de Supervisão de Saída Sirenes / Indicadores áudio-visual Módulo Isolador Cilindro gás extintor FM200 Difusores

Deverão ser instalados cilindros de gás FM200 para atender o volume total da área de equipamentos do Data Center.

2.5. Equipamentos do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio:

2.5.1. Central de Detecção e Alarme de Incêndio:

O Painel Central de Alarme de Incêndio será instalado na Sala de Controle, permitindo a identificação precisa das ocorrências através de um display de alta resolução priorizando a interface homem-máquina.

Através do painel deverá ser possível visualizar o número de ocorrências presentes no sistema classificadas de acordo com suas prioridades: alarmes, falhas, isolamentos, ativações, testes e reconhecimentos. Será possível o detalhamento de todas as ocorrências, permitindo identificar através um texto descritivo a localização exata, o endereço e tipo do dispositivo associado a cada evento.

Com o objetivo de facilitar as consultas ao histórico do sistema, o painel deverá possuir capacidade de armazenamento dos últimos 1000 eventos, permitindo sua visualização segundo os critérios de classificação: alarmes, falhas, isolamentos, ativações, testes e reconhecimentos.

O painel central deverá permitir que cada evento do sistema possa ser associado a uma lógica específica, conferindo flexibilidade à implementação do plano de atendimento a emergências da instalação. Nesse caso, diferentes ações podem ser associadas a diferentes critérios, atendendo as necessidades especificas, incluindo a temporização e confirmação de eventos.

O sistema deverá permitir quais informações serão visualizadas em cada elemento da rede: um determinado painel poderá ser programado para atuar como repetidor local da instalação se for o caso, exibir as informações de um conjunto de painéis de um determinado setor ou ainda apenas exibir as informações dele próprio.

A customização do nível de hierarquia de cada painel irá garantir a descentralização da aquisição de dados e o processamento das informações do sistema, permitindo a setorização em áreas através da instalação de painéis em locais estratégicos, minimizando os custos da instalação e garantindo o monitoramento e o comando de acordo com as necessidades estabelecidas pelo projeto elaborado para o sistema.

2.5.2. Características Técnicas:

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Disponibilidade máxima do sistema através da descentralização da inteligência do sistema: dispositivos de campo executam as atividades de detecção e análise enquanto o painel central verifica e processa os sinais de saída desses equipamentos de acordo com configuração pré-definida.

Sistemas com capacidade de expansão para até 10.000 pontos endereçáveis, utilizando-se até 32 painéis compactos e avançados interligados em rede;

Possibilidade de customização da hierarquia do painel na rede de comunicação: visualização global, setorizada ou local;

Prioridade no processamento e indicação visual e sonora de eventos do sistema: alarme, falha, isolamentos, comandos, testes e confirmação;

Possibilidade de verificação e ajuste da sensibilidade dos detectores individualmente através do painel e de software de configuração;

Possibilidade de supervisão e integração com sistemas de combate (válvulas de governo e chaves de fluxo dos sistemas de sprinkler e hidrantes, casa de bombas), sistemas de extinção e sistema de detecção de gás;

Possibilidade de supervisão e integração de sistemas de controle de acesso, intrusão, CFTV e automação através da utilização de módulos de supervisão de contato e comando;

Possibilidade de customização de lógica de ativação de cada comando independente, incluindo condição de alarme e definição dos tempos de atraso, operação e reconhecimento.

2.5.3. Linha de Detecção:

A Linha de Detecção deverá atender às especificações abaixo:

Capacidade de processamento de sinais e envio de dados para os dispositivos de campo através de par trançado: detectores automáticos, acionadores manuais, módulos de supervisão de entrada e saída;

Topologia livre e insensibilidade à polaridade, possibilitando a implantação de linhas de detecção com derivação em “T”;

Capacidade de alimentação e supervisão de até 127 dispositivos através do mesmo par trançado; o número total de dispositivos deverá ser calculado em função do fator de carga individual de cada elemento;

Capacidade de ajuste da sensibilidade individual de cada dispositivo através do painel ou de software de configuração;

Disponibilidade de módulos de isolamento para garantir o funcionamento parcial do sistema em casos de curto circuito;

Possibilidade de ampliação do sistema através da instalação e endereçamento de novos dispositivos sem interferir no sistema existente;

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Capacidade de identificação automática do endereçamento e do status de operação de cada dispositivo interligado a linha de comunicação, permitindo a associação de um texto descritivo da localização física e o modelo do equipamento;

Distância máxima de 1000m.

2.5.4. Hardware:

O Hardware deverá atender às especificações abaixo:

Certificação UL Conceito modular com o objetivo de facilitar a substituição de

módulos, manutenção e expansão do sistema: Tela LCD de 240x128mm, iluminação de fundo e quatro linhas de

informação; Módulo Principal constituído de unidade de controle de dados, fonte

carregadora, linha de detecção, entradas e saídas programáveis: Entradas supervisionadas programáveis; Circuito de Notificação 24 V / 1,5A; Saída programável 24 V / 40mA; Módulo CPU para download / upload de software de customização,

saída para impressora e bateria back-up de data / hora; Módulo de expansão para acréscimo de linha de detecção,

interligação com painéis de intertravamentos, extinção e interligação em rede;

Fonte de alimentação com proteção de sobre-tensão, módulo conversor AC/DC e unidade carregadora e bateria para manter o sistema em funcionamento 24 horas em repouso e 15 minutos em condição de alarme em situações emergenciais.

2.5.5. Software:

O Software deverá atender às especificações abaixo:

Configuração através de microcomputador com ambiente Windows Me, 2000, XP e Vista, utilizando software de programação específico com download / upload através de porta USB;

Possibilidade de alteração de configuração do painel através de teclado ou do software de programação.

2.5.6. Operação:

O terminal de operação deverá exibir os eventos do sistema automaticamente ou quando requisitado pelo operador;

O terminal de operação deverá diferenciar as condições de alarme, falha, isolamento, ativação, teste e reconhecimento, exibindo a quantidade de cada tipo de evento e possibilitando informações mais detalhadas para cada ocorrência;

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O terminal de operação permitirá operações de reconhecimento, reset, navegação, programação, ativação de comando, isolamento e teste dos dispositivos interligados ao próprio painel e aos demais painéis interligados a rede.

2.5.7. Programação:

Capacidade de reconhecimento de dispositivos inseridos na linha de detecção;

Possibilidade de realizar a customização do sistema em computador remoto, realizando o download do software de programação a qualquer momento;

Possibilidade de reprogramar os endereços dos dispositivos a partir do próprio painel ou do software de configuração;

Possibilidade para salvar arquivos de recuperação de configuração.

2.5.8. Capacidade de Processamento:

2032 pontos de detecção / painel; 16 linhas de detecção / painel; 40 saídas lógicas programáveis / painel; 1000 saídas lógicas programáveis / painel; 30 setores de extinção; 31 terminais remotos.

2.5.9. Funções:

Possibilidade de ativação de comandos a partir da operação de um número predeterminado de detectores;

Possibilidade de ativação de comandos a partir da operação de um ou mais dispositivos de acordo com lógica predeterminada, incluindo temporização de atraso e ativação;

Níveis diferenciados para operação, manutenção e configuração do sistema, protegidos através de senhas de acesso e tempo de utilização predefinido;

Histórico dos últimos 1000 eventos do sistema, incluindo informações sobre o dispositivo, tipo de evento, data e hora; possibilidade de visualização de acordo com ordem cronológica ou tipo de evento: alarme, falha, isolamento, ativação, teste e reconhecimento;

Data e hora exibidas no terminal de operação; Possibilidade de isolamento e ativação de dispositivos; Saída para impressora.

2.5.10. Acionador Manual:

Dispositivos destinados a transmitir a informação de um princípio de incêndio, quando acionados pelo elemento humano.

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Esses equipamentos deverão possuir as seguintes características e funcionalidades:

O equipamento deverá possuir certificação UL; O dispositivo deve ser compatível elétrica e eletronicamente com a

linha de detecção, permitindo sua conexão sem utilização de módulos de endereçamento;

A programação de endereço deve ser realizada no próprio dispositivo através de chaves de programação;

O dispositivo deve possuir gabinete na cor vermelha com bordas arredondadas, bornes de conexão e circuito eletrônico independente, minimizando as operações de instalação e manutenção dos equipamentos;

O acionador deve ser do tipo quebre o vidro, podendo ter seu funcionamento testado através da utilização de uma ferramenta especifica;

O vidro deve possuir características que impeçam que o operador se machuque;

O dispositivo deve possuir led na cor vermelha para confirmação de operação;

O circuito eletrônico deve ser imune as influências do ambiente, possuindo proteção contra interferências eletromagnéticas;

As indicações de operação devem estar disponíveis e ser em português.

2.5.11. Módulos de Supervisão de Entrada:

Dispositivo destinado a supervisionar a operação de equipamentos associados ao sistema de incêndio de uma instalação: chaves de fluxo, válvulas de governo, detecção de gás, portas de emergência e funcionamento do painel de bombas.

A supervisão através de um contato seco deverá permitir ainda a customização da lógica associada a cada elemento supervisionado, possibilitando identificação independente de cada evento. Esses equipamentos deverão possuir as seguintes características e funcionalidades:

O equipamento deverá possuir certificação UL; O dispositivo deve ser compatível elétrica e eletronicamente com a

linha de detecção, permitindo a supervisão de equipamento com contato livre de potencial, através de um circuito classe B com resistor de final de linha;

A programação de endereço deve ser realizada no próprio dispositivo através de chaves de programação;

O dispositivo deve possuir led na cor vermelha para confirmação de operação;

O circuito eletrônico deve ser imune às influências do ambiente, possuindo proteção contra interferências eletromagnéticas.

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2.5.12. Módulo de Supervisão de Saída:

Dispositivo destinado a executar a ativação de comandos e desligamentos de acordo com lógica de atuação customizada do sistema associada ao status dos equipamentos de campo.

Através da mudança de estado de um contato de relé, esse módulo deverá permitir o acionamento dos indicadores audiovisuais assim como realizar os comandos de liberação de catracas, saídas de emergência, desligamento de sistemas de ar condicionado, fornecimento de gás e comando de elevadores.

Esses equipamentos deverão possuir as seguintes características e funcionalidades:

O equipamento deverá possuir certificação UL; O dispositivo deve ser compatível elétrica e eletronicamente com a

linha de detecção, permitindo a ativação de comandos em função de lógica pré-programada;

O contato de saída deve possuir capacidade de 2A / 24VCC ou 0,6A / 125VCA e deve ser programável para atuar como pulso ou constante através de chave de programação;

O módulo deve possuir a capacidade de receber um sinal de confirmação de efetivação de comando, com possibilitando de implementação de lógicas redundantes para situações críticas;

A programação de endereço deve ser realizada no próprio dispositivo através de chaves de programação;

O dispositivo deve possuir led na cor vermelha para confirmação de operação;

O circuito eletrônico deve ser imune às influências do ambiente, possuindo proteção contra interferências eletromagnéticas.

2.5.13. Detector Automático Pontual:

Dispositivo destinado a operar quando influenciado por determinados fenômenos físicos ou químicos que precedem ou acompanham um principio de incêndio na instalação. Esses equipamentos deverão possuir as seguintes características e funcionalidades:

Detector Óptico de Fumaça:

O equipamento deverá possuir certificação UL; O dispositivo deve ser compatível elétrica e eletronicamente com a

linha de detecção, permitindo sua conexão sem utilização de módulos de endereçamento;

O design do sistema de sensoriamento do detector deve garantir uma resposta de comportamento uniforme para todos os produtos de combustão com presença de partículas e geração de fumaça;

O detector deverá transmitir valores analógicos para que a central execute a análise segundo programação especifica;

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O detector deve possuir recurso de autoteste; O detector deve possuir uma barreira física contra entrada de insetos; A base deve ser universal, não possuir circuito eletrônico e deve ser

completamente sobreposta pelo detector, não necessitando de ferramenta especial para instalação do mesmo;

A programação de endereço deve ser realizada no próprio dispositivo através de chaves de programação;

O dispositivo deve possuir led na cor vermelha para confirmação de operação;

O circuito eletrônico deve ser imune às influências do ambiente, possuindo proteção contra interferências eletromagnéticas.

Detector Térmico / Termovelocimétrico:

O equipamento deverá possuir certificação UL; O dispositivo deve ser compatível elétrica e eletronicamente com a

linha de detecção, permitindo sua conexão sem utilização de módulos de endereçamento;

O design do sistema de sensoriamento do detector deve garantir uma resposta para um limite de temperatura fixa ou gradiente de temperatura;

O detector deverá transmitir valores analógicos para que a central execute a análise segundo programação especifica;

O detector deve possuir recurso de autoteste; O detector deve possuir uma barreira física contra entrada de insetos; A base deve ser universal, não possuir circuito eletrônico e deve ser

completamente sobreposta pelo detector, não necessitando de ferramenta especial para instalação do mesmo;

A programação de endereço deve ser realizada no próprio dispositivo através de chaves de programação;

O dispositivo deve possuir led na cor vermelha para confirmação de operação;

O circuito eletrônico deve ser imune às influências do ambiente, possuindo proteção contra interferências eletromagnéticas.

2.5.14. Indicadores Audiovisuais e Sirene:

Dispositivos interligados aos circuitos de notificação que tem como objetivo sinalizar sonora e / ou visualmente as ocorrências relacionadas ao sistema de detecção e alarme de incêndio de acordo com lógica de programação estabelecida pelo plano de emergência da instalação.

2.5.15. Módulo Isolador:

Dispositivos interligados a linha detecção responsáveis pela proteção contra curto-circuito, isolando os ramais onde se verifica o problema, permitindo que o restante dos circuitos permaneça em funcionamento normal.

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3. Cabeamento Estruturado Óptico:

3.1. Cabeamento Horizontal:

O sistema de cabeamento óptico a ser implementado dentro do Data Center deverá utilizar cabos pré-conectorizados e testados em fábrica para que não haja necessidade da realização de conectorizações e/ou fusões em campo. Os cabos deverão ser fornecidos nas distâncias e quantidades previamente estabelecidas na planilha em anexo a este memorial.

Os cabos lançados deverão ser terminados em Distribuidores Ópticos específicos para a acomodação de cabos pré-conectorizados e todas as conexões deverão ser do tipo plug-in. Os cabos deverão ser acomodados nos leitos aramados sob o piso elevado e deverão ser acomodados em feixes presos com abraçadeiras de velcro.

Em nenhuma hipótese o cabo poderá ser submetido a torções e estrangulamentos, considerando-se sempre que o raio de curvatura mínimo durante a instalação é de 40 vezes o diâmetro do cabo e de 20 vezes na ocasião da acomodação.

Os cabos serão lançados a partir de racks denominados racks de manobra óptica (RMO1 a RMO4) aos racks de servidores e equipamentos conforme o diagrama unifilar em anexo. Neste diagrama estão as especificações (MM 62,5/125. MM 50/125 OM3, SM 9/125) dos cabos de fibras ópticas.

Existe, no andar, uma sala cofre, que deverá receber um cabo óptico pré-conectorizado conforme o diagrama em anexo. Nesta sala deverá ser instalado um DIO de parede específico para cabos pré-conectorizados e a empresa deverá providenciar a instalação de uma infraestrutura de eletrocalhas aramadas sob o piso elevado para a proteção dos cabos.

Deverá ser lançado um cabo óptico pré-conectorizado para atender o rack da Fundação Banrisul, instalado na sala de serviços a terceiros no 8º andar. A empresa deverá providenciar a instalação de infraestrutura de eletrocalhas aramadas sob o piso elevado para a proteção dos cabos e estes cabos deverão ser terminados em DIO de 19” específico para cabos pré-conectorizados.

As impressoras Xerox existentes na sala de Talonamento deverão receber cabos ópticos pré-conectorizados conforme diagrama em anexo. Este cabo deverá possuir na ponta B conectores ópticos ESCON que serão ligados diretamente o equipamento.

3.2. Cabeamento Vertical:

Deverá ser implementada infraestrutura de eletrocalhas sobre o forro interligando o Data Center com o shaft existente no andar. Esta infraestrutura deverá ser instalada no corredor.

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Serão lançados 16 cabos de fibra óptica indoor MM 50/125 microns de 12 fibras sendo um para cada andar. A passagem destes cabos nos andares será feita utilizando a infraestrutura existente e será de responsabilidade do Banco a liberação de espaço, se necessário, para a passagem dos cabos.

A partir de cada rack principal nos andares deverão ser lançados 03 cabos de 04 fibras MM 50/125 microns para atender racks secundários distribuídos pelo andar em infraestrutura existente.

Todos os cabos lançados deverão ser conectorizados por fusão e acomodados em Distribuidores Internos Ópticos.

Atualmente chegam ao Data Center 432 fibras divididas em duas rotas, cada uma com 216 fibras (144 Monomodo + 72 Multimodo) que vem do prédio da Fundação Banrisul. Estas fibras estão acomodadas em racks no Data Center e deverá ser feito o remanejamento para que sejam instaladas nos novos racks de manobra. Os cabos deverão ser desconectados, recuados e acomodados nas eletrocalhas aramadas até a chegada junto aos racks de manobra e deverão ser terminados em Distribuidores Internos Ópticos.

Deverão ser realizados testes em todas as fibras ópticas do Backbone utilizando OTDR. Caso o comprimento das fibras não permita certificação diretamente, deverão ser utilizadas as técnicas corretas para certificação (bobina de teste, etc.).

3.3. Especificações do Material Óptico:

As fibras ópticas a serem utilizadas deverão apresentar as características listadas abaixo:

Modo de propagação MONOMODO (9/125):

Comprimento de onda: 1310 e 1550 nm. Atenuação:

o 1310 nm < ou = 0,35 dB/km.o 1550 nm < ou = 0,23 dB/km.

Dispersão cromática:o a 1310 nm < ou = 3,5 ps/nm.km.o a 1550 nm < ou = 18 ps/nm.km.

Atenuação nas conexões ópticas: < ou = 0,1 dB.

Modo de propagação MULTIMODO (62,5/125 e 50/125 OM3)

Comprimento de onda: 850 e 1300 nm. Atenuação:

o 850 nm < ou = 2,3 dB/km.o 1300 nm < ou = 0,5 dB/km.

Atenuação nas conexões ópticas: < ou = 0,2 dB.

Conectorização:

Conector LC e Conector LX.5 ou F3000 com as seguintes características:21

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Sistema automático de proteção do Ferrolho (LX.5 ou F3000), Trava de fixação, Durabilidade mínima de 1000 ciclos; Insertion Loss – máximo de 0,2 dB; Características geométricas do ferrolho:

o Altura da fibra - 50 nm a + 100 nm;o Apex offset < 50 µm;o Radius 5 – 25 mm.

O valor da atenuação de cada conexão óptica deverá ser obtido pela média das duas medições, uma em cada sentido da fibra. Para composição da média da atenuação o operador deverá considerar apenas o módulo do valor de cada medida efetuada. A empresa deverá apresentar a tabela de atenuações devida preenchida juntamente com o projeto As Built.

A solução de cabeamento deverá observar as recomendações previstas nas normas ANSI/TIA/EIA-568-B-1 E TIA 942.

O desempenho da transmissão dependerá das características da fibra, do comprimento do cabo, conectores, acopladores, hardware e cordões ópticos e da conexão cruzada. A Fibra fornecida deverá ter desempenho de no mínimo 10G, a uma distância de 300 metros.

Os cordões ópticos deverão possuir capa de proteção com diâmetro igual a 2 mm e material não propagante a chama e livre de gases halógenos.

3.3.1. Cabo Óptico Indoor Multi-Vias Pré-Conectorizado de 04, 06, 10, 12, 16, 24, 48, 60 e 72 Fibras:

Estes cabo pré-conectorizados serão utilizados para o cabeamento horizontal na área do Data Center. No Diagrama Unifilar disponível nos anexos está a aplicação de cada um dos cabos especificados assim como o tipo de fibra (MM 62,5/125, MM 50/125 OM3, SM 9/125).

Os cabos ópticos multi-fibras para aplicação indoor deverão ser 100% montados e testados em fábrica, e possuir as seguintes características:

Possuir proteção das vias conectorizadas durante processo de instalação garantindo tração no cabo, sem ocasionar danos às fibras ópticas;

Possuir sistema de proteção para a transição do cabo multi-vias e pig-tails;

As terminações ópticas deverão possuir capa de proteção com diâmetro igual a 2 mm e material não propagante a chama e livre de gases halógenos

Fornecido em bobina de papelão ou madeira que garanta a integridade e curvatura mínima do cabo;

A especificação das fibras ópticas dos cabos multi-vias deverão estar de acordo com as especificações de fibra óptica monomodo e multimodo descritas neste edital;

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Os cabos multi-vias deverão possuir conectores LX.5 ou F3000 em suas extremidades;

Deverá possuir relatório de perdas na montagem indicados através de etiquetas no cordão juntamente com os relatórios de perda impressos por componente;

O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001 vigente;

Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

3.3.2. Cabo De Fibra Óptica Interna de 12 Fibras 50/125 – OM3:

Este cabo será utilizado para o cabeamento vertical, interligando a área do Data Center aos switches de andar.

Cabo óptico 12 fibras Multimodo 50um tipo tubo loose; Diâmetro externo máximo de 8.5 mm; Carga mínima durante instalação: 3000 N; Carga mínima durante operação: 1500 N; Raio de curvatura mínimo durante instalação: 130 mm; Raio de curvatura mínimo em operação: 80 mm; Resistência ao esmagamento curto prazo: 400 N/cm; Resistência ao impacto: 30 (IEC 60794-1-2 E4); Dobramento repetitivo: 5000 ciclos (IEC 60794-1-2 E6); Temperatura operação: -40°C a +70°C; Propagação de fogo: de acordo com IEC 60332-1; Capa externa de polietileno na cor preta; Cabo dielétrico para uso interno; Armadura de vidro para proteção contra roedores; Livre de halogênio e não corrosivo; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

3.3.3. Cabo de Fibra Óptica Interna de 4 Fibras 50/125 – OM3:

Este cabo será utilizado para o cabeamento horizontal dos andares, interligando o cabeamento vertical à distribuição dos switches de andar.

Cabo óptico 4 fibras Multímodo 50um tipo tubo loose; Diâmetro externo máximo de 8.5 mm; Carga mínima durante instalação: 3000 N; Carga mínima durante operação: 1500 N; Raio de curvatura mínimo durante instalação: 130 mm; Raio de curvatura mínimo em operação: 80 mm; Resistência ao esmagamento curto prazo: 400 N/cm; Resistência ao impacto: 30 (IEC 60794-1-2 E4);

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Dobramento repetitivo: 5000 ciclos (IEC 60794-1-2 E6); Temperatura operação: -40°C a +70°C; Propagação de fogo: de acordo com IEC 60332-1; Capa externa de polietileno na cor preta; Cabo dielétrico para uso interno; Armadura de vidro para proteção contra roedores; Livre de halogênio e não corrosivo; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

3.3.4. Cordões Ópticos Duplex: (MM 62,5/125, MM 50/125 OM3, SM 9/125):

Os cordões ópticos deverão ser 100% montados e testados em fábrica, e possuir as seguintes características:

Conectorização LX.5, F3000 para todos os cabos pré-conectorizados e cordões ópticos com função de cross-connect;

Conectorização LC para cordões ópticos híbridos para conexão com equipamentos;

Diâmetro externo 2 mm; Cor de acordo com a aplicação; Bota plástica para alívio de tensão no ponto de crimpagem do

conector; Perda de inserção máxima de 0,4dB; Perda de retorno mínimo de 30 dB; Força de tração de 100N; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

3.3.5. Caixa de Distribuição Óptica de Parede:

A caixa de parede para distribuição óptica será utilizada na interligação da sala cofre com o Data Center e deverá suportar a capacidade de até 144 fibras para distribuição óptica de cabos multi-vias a serem conectados através de processo de fusão. Deve possuir também as seguintes características:

Profundidade máxima de 425mm, largura máxima de 425mm e altura de 127mm;

Prover curvatura mínima de 35mm para todas as fibras, e sistema de gerenciamento e encaminhamento das fibras dentro da caixa;

Possuir 2 entradas de cabo pela parte superior e 2 entradas de cabos inferior;

Possuir sistema de travamento por chave, e opção de uma porta;

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Grande resistência à corrosão, estrutura em aço com pintura eletrostática a pó (RAL 7035);

Suporte de fixação para entrada de cabos multi-vias; Chaparia lateral removível; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

3.3.6. Sub-Bastidor para Emenda com Módulos Compactos:

Este equipamento deverá ter as seguintes características:

Capacidade de acomodação de até 8 módulos compactos, sendo que cada módulo compacto tem a capacidade de acomodar 12 fibras;

Capacidade de até 96 fibras com gerenciamento da fibra e controle do raio de curvatura da fibra;

Trilho guia inferior não contínuo para fácil acesso do cabeamento óptico de entrada;

Acesso ao compartimento interno proporcionado pelo sistema de trilhos telescópico ou retirado do mesmo;

Gavetas telescópicas; Posicionada abaixo dos módulos compactos para suportar os cabos

de alimentação; Com seção do cabeamento frontal; Montada com limitadores de raio de curvatura para os cordões de

manobra; Gaveta removível; Com entrada de cabo em cada canto de cada chapa lateral com

limitador do raio de curvatura de 45mm; Com painel guia para controlar o raio de curvatura de 45mm,

montado de acordo com a direção de inserção do cabo, podendo ter a posição de entrada superior ou inferior;

Com painel guia para controlador de raio de curvatura montado para cordões de manobra de saída;

Total acesso frontal para fácil gerenciamento; Altura de 4U; Compatível com rack de 300 mm de profundidade e rack de padrão

de 19”;

Dimensões:o Largura: 480 mmo Altura: 176 mmo Profundidade: 296 mm

Peso máximo: 3,7kg Materiais:

o Gabinete em aço galvanizado e alumínio anodizado;

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o Painel guia para controlar raio de curvatura em polietileno de alta densidade em material livre de halogênio;

Gabinete em cor metálica; Lista de material inclusa:

o Gabinete;o Painel guia para controlar o raio de curvatura;o Controlador do raio de curvatura para cordão guia e tubete;o Material de montagem;

O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001 vigente;

Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

3.3.7. Módulo Compacto:

Capacidade de gerenciar e acomodar até 12 fibras respectivamente com 12 adaptadores, sistema de gerenciamento de tubete integrado com boa capacidade de sobra, podendo utilizar todos os tipos de conectores ópticos incluindo padrão SFF (Small Form Factor). O módulo deverá possuir painel guia para controlar o raio de curvatura de 35mm para fibras e 45mm para tubete.

Com protetor de emenda termoretrátil incluso e toda montagem deverá ser frontal.

Dimensões:

Profundidade 214 mm; Largura 45,4mm e 128,8 mm; Materiais: Painel dos adaptadores em alumínio anodizado; Peso: 278-363g dependendo do adaptador em uso; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

4. Cabeamento Estruturado Metálico:

4.1. Cabeamento Horizontal:

O sistema de cabeamento metálico a ser implementado dentro do Data Center deverá ser feito utilizando cabo UTP de 04 pares Cat.6 e terminados em patch panels de 24 portas Cat.6 em ambas as pontas.

Os cabos deverão ser acomodados nos leitos aramados e organizados em feixes individualizados por patch panel, fixos por velcro. Todos os pontos deverão

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ser certificados utilizando Certificadores de rede e identificados conforme instruções técnicas do Banco.

O cabeamento metálico horizontal atenderá os racks dos Roteadores e Firewalls e serão terminados na área de manobra em racks previamente estabelecidos pelo Banco conforme diagrama unifilar. Os cabos a serem instalados serão do tipo LSZH.

Deverão ser lançados cabos UTP Cat.6 para atender a sala da monitoração telefônica conforme o diagrama em anexo e deverão ser terminados em patch panels de 24 portas Cat.6 em ambas as pontas.

Deverá ser prevista a instalação de infraestrutura para atender 24 câmeras que utilizarão cabos coaxiais. Deverá ser montada eletrocalha dentro da área do Data Center sobre o forro para o lançamento de cabos coaxiais 75 ohms tipo RG 59 com 95% de malha e terminados em conectores tipo “F”. Estes cabos deverão ser instalados em suportes adequados na outra extremidade e deverão ser terminados em um patch panel modular com 24 conectores “F”.

4.2. Cabeamento Vertical:

Deverão ser lançados, juntamente com os cabos de fibra óptica mencionados acima, 06 cabos UTP Cat.6 tipo CMR para atender cada rack de andar totalizando 96 cabos divididos entre os 16 andares. Os cabos deverão ser terminados em patch panels de 24 portas em ambas as pontas.

4.3. Especificações do Cabeamento Metálico

4.3.1. Cabeamento para Conexão das Câmeras:

Cabo coaxial de 75 ohms, tipo RG59C, no mínimo, com blindagem de 95% de malha;

Duas vias de cabo unipolar flexível, seção 1,5 mm², nas cores preto e vermelho, para alimentação das câmeras;

Conectorização tipo BNC crimpados; Cabo tipo chicote flexível e seus respectivos conectores para conectar

o DVR às câmeras; Referência: Furukawa.

4.3.2. Cabo U/UTP - Categoria 6

Possuir certificado de performance elétrica (VERIFIED) pela UL ou ETL, conforme especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 e ISO/IEC 11801 bem como certificado para flamabilidade (UL LISTED ou ETL LISTED) CM ou CMR conforme UL;

Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte;

Deve atender ao código de cores especificado abaixo:o Par 1: azul-branco, com uma faixa azul (stripe) no condutor

branco;27

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o Par 2: laranja-branco, com uma faixa laranja (stripe) no condutor branco;

o Par 3: verde-branco, com uma faixa verde (stripe) no condutor branco;

o Par 4: marrom-branco, com uma faixa marrom (stripe) no condutor branco.

Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, e sistema de rastreabilidade que permita identificar a data de fabricação dos cabos;

Deverá ser apresentado através de catálogos ou proposta técnica de produto do fabricante, testes das principais características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), RL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200, 350 e 550Mhz;

O fabricante preferencialmente deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO 14001;

Referência: Furukawa.

4.3.3. Conector RJ-45 Fêmea - Categoria 6

Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED; Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a.

Parte UL ou ETL; Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à

chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade); Possuir protetores 110IDC traseiros para as conexões e tampa de

proteção frontal (dust cover) removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), do ícone de identificação;

Possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro;

Apresentar disponibilidade de fornecimento nas cores (branca, bege, cinza, vermelha, azul, amarela, marrom, laranja, verde e preta);

O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B, segundo a ANSI/TIA/EIA-568-B.2;

Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir inserção de condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ângulos de conexão do cabo, em até 180 graus;

Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e cinqüenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11;

Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110 IDC;

Os contatos IDC devem ser em ângulo de 45° para melhor performance elétrica;

Identificação do conector como Categoria 6 (C6), gravado na parte frontal do conector;

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Atender as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6;

O produto deve cumprir com os requisitos quanto à taxa máxima de compostos que não agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS;

O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO 14001;

Referência: Furukawa.

4.3.4. Painel Modular - Patch Panel - Categoria 6

Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED, tendo o selo das mesmas impressas no produto;

O produto deve cumprir com os requisitos quanto a taxa máxima de compostos que não agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS.

Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte;

Painel frontal em termoplástico de alto impacto, não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de identificação em acrílico para proteção;

Apresentar largura de 19“, e altura de 1 U ou 44,5mm para os Patch Panels de 24 portas e 2U ou 89mm para os Patch Panels de 48 portas.

Ser disponibilizado em 24 ou 48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor performance elétrica);

Os contatos IDC devem ser em ângulo de 45° para melhor performance elétrica;

Os conectores fêmea RJ-45 devem possuir as seguintes características: Atender a ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6, possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação dispostos em 45 graus, permitindo inserção de condutores de 22 AWG a 26 AWG;

Identificação do fabricante no corpo do produto; Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para

codificação); Fornecido de fábrica com ícones de identificação (nas cores azul e

vermelha); Ser fornecido com guia traseiro perfurado, em material termoplástico

de alto impacto, não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade) com possibilidade fixação individual dos cabos, proporcionando segurança, flexibilidade e rapidez na montagem;

Ser fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de amarração);

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Possuir em sua estrutura, elementos laterais em material metálico, que eliminem o risco de torção do corpo do Patch Panel;

Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110 IDC;

Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e cinqüenta) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11;

Ser fornecido em módulos de 8 posições; Permitir a instalação de sistemas de limitação de acesso físico,

dispositivos do tipo trava de Patch Cord; Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa; Atender as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-

568-B.2-1 Categoria 6; Compatível com as terminações T568A e T568B, segundo a norma

ANSI/TIA/EIA-568-B.2, sem a necessidade de trocas de etiqueta; O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO

9001 e ISO 14001; Referência: Furukawa.

4.3.5. Cordão de Conexão - Patch Cord - Categoria 6

Patch Cord para interligação entre a “tomada lógica“ e a “estação de trabalho“ ou para manobra na Sala de Telecomunicações.

Especificações:

Deve cumprir com os requisitos quanto à taxa máxima de compostos que não agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS;

Deve possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte UL ou ETL;

Deverão ser montados e testados em fábrica, com garantia de performance;

O acessório deve ser confeccionado em cabo par trançado, U/UTP Categoria 6 (Unshielded Twisted Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 6 nas duas extremidades, estes conectores (RJ-45 macho), devem atender às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6, ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro, para a proteção contra oxidação, garras duplas para garantia de vinculação elétrica com as veias do cabo;

Deve possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o correspondente número de registro (file number) da entidade Certificadora (UL);

Deve possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;

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O Cabo utilizado deve apresentar Certificação ETL em conformidade com a norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 (stranded cable);

Deve possuir capa protetora (bota) do mesmo dimensional do RJ-45 plug e proteção à lingüeta de travamento. Esta capa protetora deve ajudar a evitar a curvatura excessiva do cabo em movimentos na conexão bem como proteger o pino de destravamento dos conectores contra enroscamentos e quebras;

Deve ser disponibilizado pelo fabricante em pelo menos 8 cores atendendo às especificações da ANSI/TIA/EIA-606-A;

Atender as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6;

Possuir características elétricas e performance testada em freqüências de até 250 MHz;

O fabricante preferencialmente deverá possuir certificação ISO 9001 e ISO 14001;

Referência: Furukawa.

5. Infraestrutura Elétrica:

A infraestrutura elétrica prevê toda a adequação elétrica no Data Center. Neste escopo estão incluídas as instalações de cabeamento e de 2 conjuntos Chave Estática / Centro de Distribuição de Potência (STS / PDU) para aumento dos níveis de confiabilidade.

A aceitação do STS e PDU será feita mediante o resultado de vários testes que deverão ser executados em laboratórios específicos para este fim no Brasil. Os laboratórios deverão possuir 2 fontes capazes de variar os graus elétricos entre elas (de zero a 180º). Os testes deverão, no mínimo, verificar condições de transferência e prever: Falha da fonte 1, Falha da fonte 2, Fontes fora de sincronismo, Sobretensão/freqüência, Subtensão/freqüência, Sobrecorrente, Desvio de freqüência, Falha da lógica, Falha da fonte de alimentação, SCR 1 em curto, SCR 2 em curto, SCR 1 aberto, SCR 2 aberto, Falha na retransferência automática, Sobrecarga na saída da fonte 1, Sobrecarga na saída da fonte 2, Chave da fonte 1 aberto, Chave da fonte 2 aberto, Chave de saída aberto, Chave de By Pass 1 fechado, Chave de By Pass 2 fechado, Carga na fonte alternativa, Transferência inibida, Sobretemperatura, etc.

Será de responsabilidade da empresa contratada o translado e hospedagem de, pelo menos, 2 funcionários do Banco para acompanhar os testes. A aceitação final será dada somente após a instalação definitiva destes equipamentos na sede do Banco.

5.1. Cabeamento Elétrico Horizontal:

A distribuição dos circuitos elétricos deverá ser executada somente dentro do Data Center. As demais áreas que necessitarem de pontos elétricos serão instaladas pelos técnicos do Banco.

Deverão ser instalados 2 circuitos elétricos para cada rack de equipamentos, com exceção dos racks dos Storages que utilizarão 4 circuitos. A distribuição dos circuitos encontra-se nos anexos.31

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Todos os circuitos serão terminados em tomadas industriais conforme especificação e fixados em ângulos de 45º para melhor conexão dos plugues machos. Deverão ser substituídos todos os plugues das réguas de tomadas dos racks de servidores e equipamentos do Data Center.

Deverão ser instalados 2 Centros de Distribuição (PDUs) - Power Distribution Units – 225 KVA conforme especificações técnicas. Todos os circuitos deverão ser originados nestes PDUs, sendo que, nos racks com 2 circuitos, deverão ser lançados 1 circuito de cada PDU e, nos racks com 4 circuitos, deverão ser lançado 2 circuitos de cada PDU.

Junto aos PDUs deverão ser instaladas 2 Chaves Estáticas de Transferência (STSs) – Static Transfer Switches – 400 A conforme especificação técnica. As STSs deverão ser obrigatoriamente do mesmo fabricante dos PDUs.

Para alimentar os ramos das STSs deverão ser instalados 4 seccionadoras de 400 A junto aos equipamentos (STSs e PDUs) em quadros de sobrepor conforme especificação técnica.

5.2. Aterramento:

Dentro do Data Center deverá ser instalado uma barra de aterramento denominada TMGB (Barramento principal de aterramento de telecomunicações) que deverá ter, no mínimo, 6 mm de espessura, 100 mm de largura e 500 mm de comprimento. Esta barra deverá ser instalada sob o piso elevado e fixada ao piso. Todos os conectores utilizados nas ligações deverão ser de compressão com dois furos para fixação.

Deverá ser providenciado o aterramento de todos os pés do piso elevado na área do Data Center formando uma única malha utilizando cabos de cobre nu com bitola de 10 mm². Esta malha deverá ser conectada ao TMGB.

Todos os racks deverão possuir um kit de aterramento o qual deverá ser conectado ao sistema de aterramento do piso, incluído os rack existentes no Data Center.

A partir dos PDU deverão ser lançados 2 cabos de aterramento na bitola de 10 mm² (isolamento 750 V) na cor verde para conectar o TMGB ao sistema de aterramento do prédio.

5.3. Cabeamento Elétrico Vertical:

Deverão ser lançados 04 cabos de 185 mm² 1kV (3F+T) da sala dos No Breaks denominada SEIB I, localizada no andar térreo, até o 8.º andar.

Deverão ser lançados 04 cabos de 185 mm² 1kV (3F+T) da sala dos No Breaks denominado SEIB II, localizada as sobreloja, até o 8.º andar.

Existe shaft para interligação do 7.º andar às duas salas de No Break. No shaft, para a fixação dos cabos alimentadores, deverão ser instaladas barras de perfilado 38 x 38 mm com comprimento de 80 cm. No sétimo andar sob o forro deverão ser instaladas eletrocalhas perfuradas interligando o shaft aos PDUs do 8.º andar. A empresa deverá providenciar a abertura na laje do oitavo andar utilizando brocas diamantadas para a passagem dos cabos até os PDUs.

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Deverão ser instalados disjuntores de proteção de 3 x 400 A para os cabos de 185 mm² que deverão ser acomodados em quadros de sobrepor em local próximo aos No Breaks.

5.4. Infraestrutura para a Passagem dos Cabos:

Sob o piso elevado deverão ser montados 2 níveis eletrocalhas do tipo aramada para a passagem dos cabos elétricos e lógicos. No nível mais baixo será instalada a infraestrutura para a passagem dos cabos elétricos e no nível superior deverão ser instaladas as eletrocalhas para a distribuição do cabeamento lógico conforme indicado em anexo.

Todas as calhas instaladas deverão ser fixadas e não será aceita infraestrutura que contenha arestas, cantos mal acabados e acessórios feitos no local. Sempre que houver necessidade de curvas, reduções, derivações e demais conexões de eletrocalhas, estas deverão ser feitas utilizando acessórios específicos para este fim e respeitando os raios de curvaturas definidos em norma.

5.5. Infraestrutura para Iluminação:

A infraestrutura de iluminação será executada para atender somente a área do Data Center em um total de 43 luminárias. A instalação das luminárias deverá ser feita de acordo com a nova paginação do forro e o Banco fornecerá o leiaute com a nova disposição das luminárias. Serão utilizadas as luminárias embutidas existentes (2 x 32 W) que deverão ser remanejadas à medida que o forro for instalado.

Deverá ser instalada eletrocalha perfurada 100 x 50 mm a partir do CD de iluminação existente no corredor ao lado do Data Center. Desta eletrocalha, perpendicularmente, deverão seguir perfilados 38 x 38 mm formando o total de 07 corredores de luminárias.

Não será aceita nenhuma adaptação na infraestrutura. Todas as conexões deverão ser executadas utilizando os devidos acessórios do fabricante. As eletrocalhas e os perfilados deverão ser suspensos por vergalhão de ¼” fixados na laje do prédio.

Para permitir flexibilidade e facilitar a manutenção, para cada posição de luminária deverá ser instalada uma tomada com três pólos em um suporte apropriado do perfilado. De modo análogo, em cada luminária deverá ser instalado rabicho de, no máximo, 100 cm com plugue macho de três pólos.

Deverão ser instalados 3 circuitos elétricos 220 V para atender todas as luminárias. Todo o cabeamento elétrico deverá ser do tipo não propagante à chama e sem liberação de gases tóxicos em caso de fogo. A ativação das luminárias no Data Center se dará por 10 sensores de presença fixados no teto da sala. Os disjuntores de proteção deverão ser bipolares do tipo DIN e instalados no quadro existente no corredor ao lado da sala.

Todos os materiais necessários para a execução deste serviço estão listados na planilha de materiais.

5.6. Especificação dos Materiais Elétricos

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5.6.1. Especificação Técnica dos Centros de Distribuição (PDU) – 225 KVA

Os Centros de Distribuição (PDU) deverão seguir as especificações abaixo, separadas por tópicos. Deverá ser fornecido o catálogo do fabricante.

Referência: Liebert.

Características Elétricas:

Capacidade: 225 kVA Tensão nominal de entrada: 480 VAC (3 fases, 3 fios + terra); Freqüência: 60 Hz; Tensão nominal de saída: 208/120 V (3 fases, 4 fios + terra); Transformador incorporado: K20; Proteção contra Surtos: Conforme ANSI C62.41 Cat A & B.

Condições Ambientais:

Temperatura de Operação: 0 a 40C; Temperatura de armazenamento: -40 a +80C; Umidade: 0 a 95% não condensado; Altitude de operação: até 1200 m; Altitude de armazenamento/transporte: até 12.000 m; Ruído Acústico conforme ANSI C89 para transformadores.

Gabinete:

O equipamento deverá ser montado em um gabinete único, auto suportado, tipo NEMA1, com rodízios e travas. Todas as portas deverão ser aterradas para aumentar a segurança e imunização contra EMI/RFI.

Todo o acesso para manutenção e instalação deverá ser frontal, superior ou lateral, não sendo necessário acesso traseiro para qualquer uma destas atividades.

Os disjuntores de entrada e distribuição deverão ser instalados na frente do gabinete com. Todos os disjuntores devem ser montados atrás das portas. Acesso traseiro não será permitido.

Deverá possibilitar entrada e saída de cabos pela parte inferior do equipamento.

O quadro deverá trabalhar com ventilação natural. O resfriamento por convecção deverá permitir que o equipamento trabalhe continuamente, sem que ocorram alarmes de sobretemperatura.

Devido às limitações de espaço no Data Center e elevado custo da área de instalação, o dimensional máximo obrigatório do equipamento deverá ser 1575 mm (L) x 830 mm (P) x 1730 mm (A). O acesso para instalação e manutenção deverá ser realizado pela parte frontal e por uma das laterais do equipamento.

Disjuntor Principal de Entrada:

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O sistema deverá possuir 1 disjuntor de entrada para prover a proteção do sistema e um meio de desconexão da alimentação. Este disjuntor deve ser conectado no primário do transformador isolador.

O disjuntor deve ser tripolar, termomagnético, caixa moldada, 600 V, fixo e dimensionado para suportar 125% da capacidade do PDU. O disjuntor deve possuir contato auxiliar NAF e capacidade de interrupção de 35kAIC@480VAC. Deverá possuir bobina de trip 24 Vcc para interface com o controle.

Transformador Isolador:

Cada PDU deverá conter um 1 transformador isolador com blindagem eletrostática para rebaixar a tensão e prover isolação galvânica. O transformador deve ser do tipo seco, com dupla blindagem eletrostática, trifásico, convecção a ar. O transformador deve ser fabricado de acordo com UL1561. O transformador deve ser eficiente a atender a norma NEMA TP-1 2002. Todos os enrolamentos dos transformadores devem ser em cobre. O transformador deve possuir 6 taps de compensação (plena capacidade) em incrementos de 2,5% para ajustes de tensão em campo. Os taps devem ser: 2 para tensão acima da nominal, (até limite superior +5%) e 4 para tensão abaixo da nominal (até limite inferior -10%)

Deverá ter incorporado em cada enrolamento um sensor de temperatura para alarme em 180 e desligamento do painel se a temperatura atingir 200C.

Cada transformador deve possuir as seguintes características elétricas construtivas:

Capacidade: 225 kVA Tensão primária: 480 VAC (3fases, 3 fios + terra) Tensão secundária: 208/120V (3fases, 4 fios + terra) Freqüência: 60Hz Impedância: 3,4% - 4,6% Atenuação de ruído modo comum: 120 dB; Distorção Harmônica: 0,5% adicional máximo; Eficiência a plena carga: 96 – 98,6% mínimo; Classe de Isolação: H; Elevação de Temperatura: 150º C; Fator K20; Neutro: 200% capacidade das fases.

Restart Manual:

O sistema deverá ser equipado com sistema de Restart manual para permitir um ligamento ordenado e supervisionado após uma falta de energia. O circuito de controle deve automaticamente desligar o disjuntor de entrada quando detectar uma falta de energia. Esta função poderá ser habilitada ou desabilitada em campo, caso desejado.

Painel De Distribuição de Saída:

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O painel de distribuição deve conter 4 painéis com 42 pólos cada, montados na vertical para distribuição para as cargas. Os painéis devem ser isolados/separados mecanicamente entre si para evitar danos entre as unidades. O painel/base deve possuir uma capacidade de 225 A com uma corrente de curto-circuito de 10kAIC. Todos os painéis devem prover um total de 168 posições/pólos. Cada painel deve possuir barramento de neutro e terra independentes para conexão de no mínimo 42 circuitos de saída.

Os painéis/base devem possuir barramentos em cobre e devem ser compatíveis com disjuntores, mono, bi, e tripolares do tipo plug-in até a capacidade de 100 A.

Cada painel/base deverá ser protegido individualmente por um disjuntor de 225 A, 240 V, tripolar, fixo, 10kAIC. Deve possuir tampas inferiores removíveis para conexão dos conduítes ou cabos de distribuição. Deve possuir plaquetas para identificação dos disjuntores de distribuição.

O barramento de neutro deve ser dimensionado para pelo menos 173% da corrente total do painel/base, para suportar a elevada corrente de neutro associada às cargas monofásicas não lineares.

O Painel de distribuição deverá ser fornecido com os seguintes disjuntores plug-in instalados (todos 10kA – 240/120VAC):

50 disjuntores plug-in 2P – 20A; 05 disjuntores plug-in 3P – 30A; 01 disjuntor plug-in 3P – 40A; 05 disjuntores plug-in 1P – 20A.

Supressores de Surto de Saída:

O equipamento deverá ser equipado com um supressor de surto de alta energia, DPS, constituído de múltiplos varistores por fase (MOV), protegidos individualmente por fusíveis, atendendo às seguintes características mínimas:

Capacidade Nominal de Desvio de Corrente de Surto: 80kA por fase (08x20us);

Suportabilidade a Interrupção de curto-circuito com segurança: 100 kA;

Suportabilidade a múltiplos impactos: até 1250 impactos de 20 kV,10 kA conforme IEEE C62.41 cat C3;

Tensão máxima de operação contínua: 150VAC; Tensão de Corte: igual ou menor a 400V conforme UL 1449 2ª

Edição; UL1449 e UL1283 listed.

O PDU devera monitorar e alarmar no display LCD qualquer falha em um dos supressores.

Painel de Controle do Operador:

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Um painel de controle deverá estar disponível para o operador. O display deverá ser de cristal líquido 4 linhas x 20 caracteres. Deverá possuir entrada para até quatro alarmes customizáveis (até 20 caracteres), e deverá possuir um contato seco de saída para alarme sumário.

No mínimo os seguintes alarmes deverão ser exibidos, quando existirem:

Subtensão; Sobretensão; Sobrecorrente; Distorção na tensão de saída; Desvio de Freqüência; Erro de seqüência de fases; Falta de fase; Sobretemperatura no transformador.

Todos os alarmes devem ser ajustáveis conforme as necessidades do site, estes deverão vir de fábrica com os seguintes parâmetros:

Sobretensão: tensão de saída maior que 6% da nominal; Subtensão: tensão de saída menor que 13% da nominal; Sobrecorrente: corrente de saída maior que 95% da nominal; Distorção de tensão: distorção de saída (THD) maior que 10%; Desvio de Freqüência: +/- 0.5Hz.

No mínimo as seguintes medições deverão ser exibidas no painel:

Tensão de entrada, fase-fase, para as três fases; Tensão de saída, fase-fase, para as três fases; Tensão de saída, fase-neutro, para as três fases; Corrente AC, para as três fases; Freqüência de saída; Potência de Saída (kVA e kW); Distorção Harmônica de tensão de saída para as três fases; Distorção Harmônica de corrente de saída para as três fases; Fator de crista, para as três fases; Fator K, para as três fases; Fator de Potência de Saída; Corrente de Neutro; Corrente de Terra; kWh; Percentual de carga (%); Data; Hora.

Interface Remota:

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O equipamento deverá ser fornecido com interface Web/SNMP/RJ45, que permita a visualização de todos os parâmetros via web-browser, bem como envio de traps SNMP, monitoração via NMS, e notificação remota. Deve ser fornecido também com interface Modbus – RS485, para integração com um sistema BMS. Ambas interfaces (SNMP e Modbus), devem operar simultaneamente.

5.6.2. Especificação da Chave Estática de Transferência (STS) – 400 A

Esta especificação descreve tecnicamente o fornecimento de chave estática de transferência automática. A Chave Estática deverá ser um dispositivo de estado sólido, trifásica, com duas posições para transferência, projetada para manual ou automaticamente chavear entre duas fontes de energia AC, trifásica, sem interrupções superiores a 1/4 de ciclo. As transferências devem ser do tipo break-before-make, sem paralelar as duas fontes durante a transferência.

A chave estática deve ser composta por 06 pares de SCRs (Silicon Controlled Rectifiers) conectados na configuração chave AC. Os SCRs devem ser dimensionados para suportar 100% da carga e não devem possuir fusíveis para proteção dos SCRs, evitando assim possíveis problemas nas transferências sem sincronismo.

As entradas provirão de duas fontes AC diferentes, porém com mesmo nível de tensão, rotação de fase, sincronismo e freqüência. O propósito básico é permitir a transferência automática ininterrupta de uma fonte para a outra, em caso de falha ou transferências manuais, para testes ou manutenção.

A Chave Estática deverá possuir disjuntores de By Pass e isolação, com intertravamento, para cada uma das entradas, para permitir transferências manuais para efeitos de manutenção.

Para padronização de procedimentos, redução de custo de manutenção e integração entre os equipamentos de projeto, a chave estática e o PDU deverão obrigatoriamente ser do mesmo fabricante.

Deverá ser fornecido o catálogo do fabricante. Referência: Liebert.

Características Elétricas:

Tensão nominal de operação: 480VAC (3fases, 3 fios + terra); Range de operação: +/-10%; Freqüência: 60Hz; Corrente máxima continua de operação: 400A; Fator de Potência da carga: 0.75 a 1 adiantado ou atrasado; Fator de Crista: Até 3,5; Distorção Harmônica de Entrada: Até 10%; Proteção contra Surtos: Conforme ANSI C62.41 Cat A & B; Tempo de sensoriamento e transferência: 4ms; Capacidade de Sobrecarga: 125% - 30 minutos 150% - 02 minutos 500% - 0,25 segundos Suportabilidade de Curto Circuito: 100 kA @480V.

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Condições Ambientais:

Temperatura de Operação: 0 a 40C; Temperatura de armazenamento: -40 a +80C; Umidade: 0 a 95% não condensado; Altitude de operação: até 1200m; Altitude de armazenamento/transporte: até 12.000 m; Ruído Acústico máximo a 1,5 m de distância: 60 dBA.

Descrição Do Sistema:

Modos de Operação:

A. MODO NORMAL: Em operação normal, a carga deverá ficar conectada na fonte de energia preferida, enquanto a mesma estiver dentro dos limiteis aceitáveis. No caso de falha da fonte preferida, a carga deverá ser transferida para a fonte alternativa até que a fonte preferida retorne aos limites aceitáveis. Os limites de transferência por tensão serão de +/-10%. Após a fonte preferida retornar aos limiteis aceitáveis, durante pelo menos 3 segundos, a carga deverá ser automaticamente retransferida. Deverá existir um comando manual disponível ao operador, no painel de controle, que inibirá a transferência automática.

B. INIBIÇÃO DE CORRENTE DE CARGA: A Chave Estática deverá monitorar a corrente de carga, e, se esta exceder o nível ajustado devido a um in rush ou curto circuito, deverá inibir a transferência automática, mesmo se a tensão da fonte selecionada exceder os limites de transferência. Esta inibição deverá ser automaticamente liberada assim que a corrente retornar aos níveis normais.

C. TRANSFERÊNCIA MANUAL: A Chave Estática deverá permitir transferências manuais entre as duas fontes de energia, se as condições normais de tensão e sincronismo estiverem presentes. O operador deverá ter possibilidade de ajustar os parâmetros que permitam realizar a transferência manual. É capaz de tolerar transferências até 180 de defasagem entre as fontes, para condições de emergência. Entretanto, para condições normais, o ajuste deverá ficar limitado a +/-30. Se a transferência for iniciada manualmente, a Chave Estática deverá transferir entre as duas fontes com uma interrupção máxima de 1 ms para a carga crítica.

D. TRANSFERÊNCIA POR EMERGÊNCIA: A fim de manter energia para a carga, após perda da fonte selecionada, a Chave Estática deverá transferir automaticamente para a fonte reserva dentro do limite de 1/4 de ciclo.

E. FALHA DE SCR: A Chave Estática deverá continuamente monitorar o funcionamento do estado dos SCRs de chaveamento. No caso de haver um SCR em curto, do lado que está alimentando a carga, a chave estática alarma e abre o disjuntor de isolação. Se for detectado um SCR em curto na fonte reserva, o mesmo ocorre. No caso de um SCR aberto, a chave estática alarma a condição transfere a carga para a outra e abre o disjuntor de isolação;

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F. BYPASS DE MANUTENÇÃO: A Chave Estática deverá ser fornecida com disjuntores de By Pass de manutenção, com intertravamento e deverá permitir transferir a carga para outra fonte, sem interrupção, para realização de manutenções. O gabinete da chave estática deverá possuir todos os circuitos eletrônicos isolados das conexões de entrada, saída e By Pass para facilitar e aumentar a segurança nas manutenções.

Produto:

Confiabilidade:

Deverá ser um sistema projetado para alta confiabilidade e disponibilidade com um MTBF mínimo de 1.000.000 horas. Para isto deve possuir fontes lógicas, componentes e controles redundantes. Não deverá possuir fusíveis para proteção dos SCRs que deverão ser de alta confiabilidade e fácil substituição, projetados para uma suportabilidade de curto circuito aqui especificada.

Deverá ser possível a remoção de todo o conjunto eletrônico sem o desligamento da carga crítica através dos procedimentos adequados. Todos os componentes deverão ser isolados mecanicamente das chaves de By Pass, de maneira a garantir uma manutenção segura no sistema.

Gabinete:

A chave estática deverá ser montada em um gabinete único, auto suportado, tipo NEMA1, com rodízios e travas. Todas as portas deverão ser aterradas para aumentar a segurança e imunização contra EMI/RFI.

Todo o acesso para manutenção, troca de qualquer componente, reapertos, e instalação deverá ser apenas frontal, não sendo necessário acesso traseiro e/ou lateral para qualquer uma destas atividades. Deverá possibilitar medições de termografia pela parte frontal da chave estática. Não será admitida solução em que para a realização dos serviços acima relacionados, haja necessidade do uso de outro acesso concomitantemente ao frontal, ou seja, frontal e lateral, frontal e posterior frontal e superior, etc. Não serão aceitas adaptações de qualquer tipo nas características originais do produto para atendimento a esta característica.

Deverá possibilitar entrada e saída de cabos pela parte superior e inferior do equipamento.

Devido às limitações de espaço no Data Center e elevado custo da área de instalação, o dimensional máximo obrigatório do equipamento deverá ser 965 mm (L) x 813 mm (P) x 1956 mm (A).

Disjuntores:

A chave estática deverá vir equipada com 5 disjuntores plug-in (2 By Pass, 2 entrada, 1 saída). Os disjuntores deverão ser intertravados de modo que o mesmo não poderá ser retirado sem estar na posição desligado.

Três disjuntores deverão ser utilizados para isolação total dos SCRs e dois disjuntores para By Pass de manutenção. Uma chave kirk deverá ser usada para prevenir erros de operação.

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Os dois disjuntores de entrada devem possuir bobina de trip para 48 VDC para permitir controle pela lógica do sistema.

Todos os disjuntores deverão possuir contatos auxiliares NA e NF para supervisão. Não serão aceitas soluções com chaves seccionadoras.

Painel de Controle do Operador:

Um painel de controle deverá estar disponível para o operador. O display deverá ser de cristal líquido, com tela do tipo touch screen, com capacidade gráfica e mostrar todas as informações do sistema, status, diagrama unifilar da Chave Estática, histórico de alarmes e alarmes ativos.

As tensões e correntes (rms) de todas as fases, de ambas as fontes, ambas as freqüências, kVA e kW de saída e alarmes ativos deverão ser mostrados simultaneamente.

No mínimo os seguintes alarmes deverão ser exibidos, quando existirem:

Falha da fonte 1; Falha da fonte 2; Fontes fora de sincronismo; Sobretensão/freqüência; Subtensão/freqüência; Sobrecorrente; Desvio de freqüência; Falha da lógica; Falha da fonte de alimentação; SCR 1 em curto; SCR 2 em curto; SCR 1 aberto; SCR 2 aberto; Falha na retransferência automática; Sobrecarga na saída da fonte 1; Sobrecarga na saída da fonte 2; Chave da fonte 1 aberto; Chave da fonte 2 aberto; Chave de saída aberto; Chave de By Pass 1 fechado; Chave de By Pass 2 fechado Carga na fonte alternativa; Transferência inibida; Sobretemperatura.

No mínimo as seguintes medições deverão ser exibidas no painel LCD:

Tensão de entrada nas duas fontes, fase-fase, para as três fases; Corrente AC, para as três fases; Freqüência de entrada nas duas fontes; Potência de Saída (KVA e KW);

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Percentual de carga (%); Número de transferências; Ângulo de sincronismo.

Através do Display de Cristal Líquido touch screen é permitido a seleção das funções do display, seleção da fonte preferida, transferências manuais, seleção de retransferência manual/automática e outros ajustes do sistema (silenciar alarmes, etc.).

Para facilitar diagnósticos, deverá haver um histórico de eventos com capacidade para registrar até os 512 últimos eventos. Um histórico de falhas também deverá existir para rápido diagnóstico da falha e de sua causa.

Interface Remota:

A chave estática deverá ser fornecida com interface Web/SNMP/RJ45, que permita a visualização de todos os parâmetros da chave estática via web-browser, bem como envio de traps SNMP, monitoração via NMS. Deve ser fornecido também com interface Modbus – RS485, para integração com um sistema BMS. Ambas as interfaces (SNMP e Modbus), devem operar simultaneamente.

5.6.3. Cabos Elétricos Multipolares e Unipolares – Isolação de 1kV

Condutor:

Metal: fios de cobre nu; Têmpera mole; Encordoamento classe 5.

Isolação:

Deverá ser composto termofixo em dupla camada de borracha HEPR (EPR/B – alto módulo).

Enchimento:

Deverá ser composto poliolefínico não halogenado.

Cobertura:

Deverá ser composto termoplástico com base poliolefínica não halogenada.

Características:

Não propagação e auto-extinção do fogo; Baixa emissão de fumaça e gases tóxicos e corrosivos; Zero corrosividade;

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Temperatura de 90ºC em serviço contínuo, 130ºC em sobre carga e 250ºC em curto circuito;

Referência: Prysmian; Apresentar catálogos do fabricante.

5.6.4. Cabo Elétrico Flexível 185 mm² - Isolação de 1 kV

Condutor:

Metal: fios de cobre nu; Têmpera mole; Encordoamento classe 2.

Isolação:

PVC (70ºC) – Composto termoplástico de Cloreto de Polivinila.

Cobertura:

PVC – Composto termoplástico de Cloreto de Polivinila, tipo ST1 na cor preta.

Características:

Atender as especificações das Normas NBR 6880 e NBR 7288; Referência: Prysmian; Apresentar catálogos do fabricante.

5.6.5. Cabo de Cobre Nu de 10 mm² 750 V

Condutor:

Metal: fios de cobre nu; Têmpera Meio Dura; Encordoamento classe 2.

Características:

Atender as especificações das Normas NBR 5111 e NBR 6524; Referência: Prysmian; Apresentar catálogos do fabricante.

5.6.6. Plugues e Tomadas Industriais

Características Gerais

Matérias Primas:

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Partes plásticas:

Poliamida 6.6 auto-extinguível (C.S.A. C22.2 nº6 e UL 94HB-Mil spec 22096).

Vedações e guarnições:

Neoprene; Terminais: Latão maciço. Temperatura Operação: 0 / 120ºC trabalho contínuo; 200ºC (30 minutos). Construção: Conforme normas NBR 7845 IEC 60309-1, IEC 60309-2; DIN 49462, DIN 49463, CEE 17-BS4343 e VDE 0623. Tensão máxima de trabalho: 690 Volts RMS - Conforme IEC 60309-1; Identificação dos Terminais: Conforme U.L., CSA e IEC 60309. Identificação dos Terminais: Conforme U.L., CSA e IEC 60309. Resistência ao Arco: Conforme C.S.A. C22.2-182-1 (1990); Altamente isolante (até 750V - 500Hz).

Rigidez Dielétrica:

IEC 60309-1. Resistência ao Impacto: Conforme C.S.A. C22.2 nº 182-1 parágrafos 7.4.2 e 7.4.4. Resistência à Abrasão: Conforme C.S.A. C22.2 nº 182-1 parágrafos 7.4.3 e 7.4.4. Estanqueidade: Conforme norma IEC 60529. Proteção Cabos: Conforme C.S.A. C. nº 182-1 parágrafos 7.3. Tipo de Cabos: Conforme U.L.62 e C.S.A.C22.2 nº 49; Resistência à Corrosão; Referência: Steck; Apresentar catálogo do fabricante.

5.6.7. Chaves Seccionadoras de 400 A

Características:

Performance industrial em conformidade com as Normas IEC 60947-1 e IEC 60947-3;

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Tensão de operação nominal de 500 e 690 V; Corrente de Operação nominal: AC21A, AC22A, AC23A, DC21A,

CD22A, DC23A; Tensão suportável de impulso nominal: 8 kV; Correntes de operação nominal referenciada a 60ºC; Comando rotativo frontal e lateral para os dispositivos até 250 A; Seccionamento plenamente aparente; Seccionamento visível INV; Deverá ser certificado para operar em ambientes industriais com grau

de poluição 3, definido na Norma IEC 60947-1; Deverão ser construídas com materiais isolantes de alta rigidez

dielétrica de forma a evitar o contato acidental com as partes vivas; Referência: Merlin Gerin ; Apresentar catálogo do fabricante.

5.6.8. Disjuntor Tripolar de 400 A

Características:

Corrente nominal de 12,5 a 1600 A; Tensão nominal de operação até 690 V; Capacidade nominal de interrupção máxima de curto-circuito: Icu / Ue:

25kA - 36 kA  - 65 kA  / 380 Vca; Disparador de sobrecorrente com sobrecarga e curto-circuito fixo (In

40 a 630 A); Disparador de sobrecorrente com sobrecarga e curto-circuito ajustável

(In 12,5 a 1600 A); Disparador de sobrecorrente eletrônico, a partir do modelo 3VT2; Ampla linha de acessórios internos e externos padronizados; Atendem às normas: ABNT NBR IEC 60947-1, ABNT NBR IEC

60947-2,  ABNT NRB IEC 60947-3; Referência: Siemens ; Apresentar catálogo do fabricante.

6. Infraestrutura para CFTV:

Aquisição de Sistema Digital de Captura e Gravação Digital de Imagens para equipamentos de CFTV, compreendendo fornecimento e instalação, incluindo hardware, software, treinamento técnico e garantia.

A instalação dos equipamentos do Sistema Digital de Captura e Gravação de Imagens compreenderá a entrega no local de destino, sua desembalagem e ativação do sistema, incluindo todos os seus acessórios e periféricos, conforme determinação do contratante.

6.1. Características Gerais

O Sistema Digital de Captura e Gravação de Imagens deve ser baseado em módulo PC e possuir o sistema operacional corporativo padrão WINDOWS – XP 45

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PROFESSIONAL, suportando 32 bits e 64 bits – em português – BR (cuja licença desse sistema deve ser fornecida e instalada pelo fornecedor), no padrão e versão vigente, e ser montado em gabinete industrial, observando as dimensões para montagem em rack padrão 19”, com capacidade de processar e armazenar localmente, na forma digital, sinais de vídeo provenientes de no mínimo 16 analógicas (NTSC/PAL), conectadas à uma CPU.

6.2. Características Mínimas de Hardware

O equipamento deverá possuir, pelo menos, as seguintes características:

Gabinete tipo industrial, monobloco, em rack padrão de 19”, preto, com fechadura/chave para acesso a console e botões de Power / Reset;

A fonte de alimentação compatível com o consumo total do sistema, seletor automático de voltagem (100 VAC a 240 VAC; 50/60 Hz) com potência de no mínimo 400 Watts.

Deverá possuir leds indicativos no painel do equipamento informando o funcionamento do equipamento;

O acabamento da chapa do gabinete deve vir com proteção contra cargas eletrostáticas e corrosão;

O equipamento ofertado deve permitir a atualização física de memória, sem ter que remover a placa-mãe ou qualquer outro componente interno.

O equipamento deverá ser capaz de processar e operacionalizar todas as características técnicas especificadas neste memorial descritivo, contendo minimamente as seguintes características:

Compatível com padrão de arquitetura X86, com CPU baseada em processador Intel CORE 2 DUO, com clock de 2.53 GHz ou superior com tecnologia de núcleo duplo;

Memória Cache de no mínimo 2 Mb; FSB (Front Side Bus) de 1066 MHz, no mínimo; Placa-Mãe que suporte FSB de 1066 MHz, no mínimo, com 03 slots

PCI não admitindo placa de vídeo on-board; Memória RAM em 2 módulos de, no mínimo, 1 Gb cada um, do tipo

DDR2 – PC2 – 6400; Deverá existir, no mínimo, 01 slot livre na própria placa-mãe, que

permita a expansão do banco de memória RAM para, no mínimo, mais 04 gigabytes.

Interface de vídeo padrão PCI EXPRESS, memória da placa com capacidade de 128 Mb ou superior;

Possuir, no mínimo, 04 portas de entrada com interface USB 2.0, localizadas duas no painel frontal e duas no painel traseiro;

Possuir no mínimo 1 porta padrão RS-232-C; Possuir no mínimo 1 porta padrão RS-485; Placa de rede full-duplex 10/100/1000, com wake up on-LAN;

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1 saída RCA para monitor de vídeo analógico, em sinal composto (sem visualização da interface operacional do Sistema Digital de Captura e Gravação de Imagens);

Placa de som on-board; Possuir, no mínimo, 1 slot, tipo PCI, livre; Placa de Captura de Imagem, para conexão de, no mínimo, até 16

câmeras, com chip-set para gravação de imagens, no mínimo 120 qps (quadros por segundo);

Placa controladora de relés: com, no mínimo, 16 entradas e 16 saídas, para conectar a outros dispositivos de segurança, a saber:

o 16 saídas à relé (gerenciáveis TIPO NA/NF) para ativação de dispositivos externos tais como, travas elétricas, sirenes, fechaduras, luzes e outros equipamentos que possibilitem acionamento remoto;

o 16 entradas para alarmes externos para conexão de sensores infravermelhos ou dispositivos de contato seco;

O sistema operacional Windows XP - PRO e o Sistema Digital de Captura e Gravação de Imagens devem ser instalados em HD exclusivo (para iniciar o sistema operacional e o Software de Captura e Gravação Digital de Imagens).

6.2.1. Hard Disk

O DVR deverá possuir 2 HDs - discos rígidos de, no mínimo, 500 Gb cada para armazenar todas as informações e gravar as imagens geradas por todas as câmeras conectadas ao sistema. Deverá permitir a expansão para até 1 Tb com a adição de mais 2 HDs. Os discos devem ter no mínimo 7200 rpm e buffer de, no mínimo, 8 Mb, com tempo médio de busca (seek) de 9,0 ms (miliseconds) ou inferior e interface SERIAL ATA (SATA2), 3 GB/S ou superior;.

6.2.2. Monitor, Mouse e Teclado

Monitor do tipo LCD, com tecnologia TFT de matriz ativa, com a tela de, no mínimo, 17” de diagonal visível e área de visualização 337, 92 mm (H) x 270, 336 mm (V);

Possuir resolução SVGA mínima de 1280 x 1024 pontos no modo gráfico, com 16.2 milhões de cores; com pixel pitch 0,264 mm (H) x 0,264 mm (V);

Brilho com, no mínimo, 250 cd/m² e contraste de, no mínimo, 350:1 Alcançar resolução, não entrelaçada de,no mínimo, 1024x 765 x

75Hz, livre de cintilamento (flicker free); RGB analógico sinc. H/V composto, SOG, 0.7 Vpp positivo a 75 ohms,

sinc. H/V separado; Possuir ângulos de visão de, no mínimo, 140°, na horizontal e 120° na

vertical;

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Compatível com Energy Star; Possuir fonte de alimentação interna, com comutação automática para

110/220 volts, AV 60 ~ 240 VAC, 60/50 Hz +/- 3 Hz; Possuir ajustes de brilho, contraste, posição vertical e horizontal; Possuir ajuste de altura e inclinação; Possuir cabo lógico com conector tipo DB-15 para conexão à

controladora de vídeo padrão SVGA; Possuir todos os cabos e demais acessórios necessários ao seu

perfeito funcionamento; Teclado ABNT 2, com interface PS-2 ou USB; Mouse ótico, com interface PS-2 ou USB.

6.2.3. Unidade de Disco Ótico – Gravador DVD/CD

Unidade de disco DVD+/-RW, com as seguintes características:

Interface SATA, PATA/ATAPI ou superior; Configurável via BIOS do sistema para permitir BOOT e instalação de

sistemas operacionais; Permitir gravar, apagar e regravar mídias CD-RW, DVD+RW e DVD-

RW; Capacidade de armazenamento de 4.7 GB (Standard) e 8.5 (dual

layer).

6.3. Câmeras – Tipo Mini-Câmeras

A conexão das fiações das câmeras (sinal de vídeo e alimentação) ao sistema deverá ocorrer através de patch panel instalado dentro do rack, de modo a agilizar os processos de manutenção.

O dispositivo CCD (charge coupled device), marca de referência Sony, de 1/3” com no mínimo 768 (H) x 494 (V);

A resolução horizontal mínima de 420 linhas; A iluminação mínima deverá ser de 0.1 lux, para gravação com baixa

iluminação; Policromática com o mesmo padrão de cor do sistema de gravação; Auto-íris eletrônica com velocidade de abertura da íris eletrônica:

1/100.000 por segundo, com ajuste automático; Saída de sinal de vídeo compatível com o sistema; Devem possuir alimentação de 12 v DC.

6.3.1. Lentes

Lente com distância focal mínima de 3,5 mm com possibilidade de substituição por outra de maior distância focal. A lente deverá ser compatível com a micro câmera.

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6.3.2. Caixa de Proteção e Suporte

A caixa de proteção e o suporte deverão ser compatíveis com mini-câmera, em alumínio anodizado.

6.3.3. Fonte de Alimentação das Câmeras

Fonte única, chaveada, industrial, com entrada de tensão de 100 a 240 V com seleção automática, devendo ser compatível com a tensão de alimentação e o consumo de todas as câmeras.

6.4. Especificação de Software do Sistema de Gravação

6.4.1. Sistema Central de Gravação

Características:

Deve possuir a capacidade de reiniciar o sistema de forma local (através de Watchdog por hardware) ou remotamente (pela UCM) e reiniciar o aplicativo automaticamente quando ocorrerem problemas como travamentos lógicos, de hardware ou de corte transitório de energia.

O sistema deve enviar a imagem para a Central de Monitoramento, no caso do disparo de um sensor conectado à Central de Alarme, e iniciar a gravação local de um vídeo, em câmeras pré-determinadas no software de monitoramento.

Deve permitir, no mínimo, as seguintes funcionalidades do Sistema:

Administração, Monitoração, Investigação, Geração e revisão de evidências.

As ferramentas de monitoramento deverão conectar-se as unidades de DVR através de rede com protocolos TCP/IP e GPRS/EDGE. Deverão controlar todos os relés de entradas e saídas do DVR. O Sistema Central de Captura e Gravação de Imagens deve controlar todos os relés, de entradas e saídas da Unidade de Captura e Gravação de Imagens.

Deverá permitir o armazenamento das configurações customizadas do DVR, em mídia externa, com a possibilidade de reinstalação da última configuração, em caso de pane no sistema.

Deverão ser disponibilizados integralmente pelo fabricante/fornecedor os recursos de programação (APIs) do equipamento de forma a viabilizar a integração a outros dispositivos e funções do equipamento, pelo cliente, quando necessário.

Deverá permitir:

Envio de e-mails e/ou pop ups informando problemas nos equipamentos, possibilidade de gerenciamento de usuários definindo a hierarquia e locais dos equipamentos;

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Possibilidade de verificação do status (online, off-line, etc. dos equipamentos conectados ao software de gerenciamento;

Exibição de uma lista de log de eventos, reportando falha de conexão, com a respectiva data, horário e local da ocorrência;

Possibilidade de acesso ao log sobre os incidentes e procedimentos administrativos de operacionalização, para fins de auditoria, podendo ser filtrados diversos campos;

Vídeo Codec para gravação e transmissão de imagens deverá utilizar os protocolos H.264 e JPEG

Deverá monitorar a funcionamento do sistema e dos HDs internos informando ao operador a temperatura e status do respectivo disco;

Display com minimamente 1, 4, 6, 8, 9, 13 e 16 imagens na tela, todas com opção de visualização em tela cheia, sem que apareçam os menus de configurações na tela, reproduzindo cada imagem gravada;

Reprodução das imagens com controle de velocidade e com opções de playback, playback-reverso, pausa e avanço rápido;

Função Freeze, permitindo o congelamento de imagens ao vivo; Zoom digital das imagens ao vivo; Possibilidade de alteração do posicionamento das câmeras na

interface gráfica; Na gravação e na impressão das imagens, apresentar o nome da

câmera, data, hora da gravação e nome do local; Possibilidade de anexar e indexar texto nas imagens gravadas,

quando da recuperação de imagem; Resgatar por data e hora, as imagens gravadas no DVR (função

smart search); Exportar os arquivos gravados através das portas USB versão 2.0; Deve possuir ajuda (help) ON-LINE em português; Possibilitar programação para reboot automático e configurável por

dia e hora da semana; Suportar sincronização de relógio interno do dispositivo, através do

protocolo NTP (Network Time Protocol); Possuir ferramenta (marca d’água), no próprio software, para verificar

a autenticidade da imagem exportada para os formatos BMP e/ou JPG, informando nome da câmera, localização na grade, data e hora da gravação e da cópia;

O sistema deve permitir a programação da configuração de gravação nas resoluções de 640 x 480 (alta) pixels ou superior, 320 x 240 (baixa) pixels ou superior e 160 x 120 pixels ou superior;

Capacidade de armazenamento de no mínimo 60 dias de gravação, quando as câmeras estiverem gravando a 06 quadros por segundo (fps – frames per second) em modo contínuo no período diurno (12 horas) com detecção de movimento no período noturno (12 horas) e resolução máxima admitida pelo equipamento;

Possibilidade de integração, através de arquivos de sistema, entre o sistema de gravação de imagens e os sistemas (de alarme, fechadura de cofres, controle de acessos) para que registros sejam gerados e

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associados a imagens ou vídeos gravados quando houver transações que satisfaçam condições pré-estabelecidas pelo Banco.

Backup dos arquivos de vídeo em formato/extensão AVI, cujo software visualizador deverá ter CODEC proprietário.

6.4.2. Alarmes (Interface e Programação)

Em caso de alarmes, o DVR deverá transmitir para no mínimo 4 UCM, simultaneamente e previamente programadas, quando da utilização de transmissão/recepção de imagens através da rede TCP-IP. Deverá possuir a função PRÉ / POS alarme incorporada ao sistema.

6.4.3. Software de Monitoramento e Recuperação de Imagens

Características:

As ferramentas de monitoramento devem funcionar em plataforma PC, com sistema operacional Windows XP – 32 bits ou 64 bits;

No modo de monitoramento de imagens, o software deve armazenar em buffer, no mínimo 01 minuto de imagem recebida do DVR;

Deve ser capaz de receber alarmes remotos do DVR; Controlar todos os relés, de entradas e saídas, configurados através da Console de Monitoramento do Sistema;

Deve ser possível visualizar as imagens, remota e individualmente, permitindo o ajuste de cores (brilho, contrastes, tom e saturação), visualização de presets, aproximar ou distanciar a imagem (zoom) e ajustar o foco das imagens;

Visualização das imagens na tela com opção de 1, 4, 6, 8, 9, 13 e 16 câmeras, todas com opção de exibição em tela cheia;

Exibição de grupos de câmeras e grupo de sensores de entrada, do servidor conectado a Console de Monitoramento do Sistema;

Criação de grupos de câmeras, para visualização por diferentes tipos de usuário;

Possibilidade de gravação de imagens provenientes de uma busca remota inteligente, nos padrões **. BMP ou *.JPG, ou em vídeo - *.AVI;

Acessar o sistema através de login e de senhas, mantendo os mesmos perfis de usuários configurados no sistema;

Recuperar a gravação simultânea de até 16 (dezesseis) câmeras, no ambiente remoto;

A reprodução de imagens deverá possuir as seguintes opções: play, stop, pause, forward e rewind, mesmo quando a imagem for visualizada em tela cheia;

Recurso de configuração de velocidade de visualização e de gravação (qps–quadros por segundo) feito individualmente por câmera;

Impressão das imagens gravadas, incluindo data e hora do evento e nome do local;

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A localização de uma imagem gravada deve ser a partir de data e da hora do evento, sem que haja interrupção da gravação das imagens;

Em condições normais de funcionamento, as ações de configurar e reconfigurar o sistema, incluir e alterar senhas não devem paralisar a gravação das imagens;

Ser capaz de efetuar comunicação de áudio bidirecional entre as unidades de DVR e a Unidade Central de Monitoramento;

Permitir operação contínua e automática dentro de programação estabelecida, com disponibilidade de 98 % do tempo - 7 dias por semana x 24 horas por dia, não assistida, ou seja, dispensando necessidade de operadores locais ou remotos em ações rotineiras;

Possuir funções automáticas de autoteste e reativação automática em caso de paralisação do funcionamento por falta de energia, comunicação ou outras anormalidades temporárias que ocorram no aparelho ou nas instalações.

6.4.4. Multi-Conexão com o Servidor do Sistema

A solução de software deve oferecer aplicativo Client a ser instalado em, no mínimo, 4 microcomputadores por área monitorada, compatível com os sistemas operacionais WINDOWS-XP.

6.4.5. Segurança Lógica do Aplicativo

O sistema aplicativo deverá possuir senhas de acesso para no mínimo 10 usuários e 3 administradores;

As senhas de usuários devem possibilitar a configuração de privilégios individualizados;

A visualização das imagens ao vivo, configurável por câmera, deverá ser possível de acordo com o nível do usuário;

O sistema deve permitir o devido funcionamento sem utilização do teclado, ou seja, deve estar disponível um teclado virtual para acesso às funções do sistema;

O software deve ser compatível com a última versão do antivírus corporativo usado pelo Banco;

A aplicação deve ter comportamento dedicado (appliance/embebbed), não permitindo acesso ao sistema operacional através do teclado ou de teclas de atalho, ressalvado o acesso através de senha de segurança para manutenção do sistema;

Essa função deve estar disponível no aplicativo do sistema, devendo ser executada somente pelo Administrador.

6.5. Conexões

O equipamento deve vir preparado para transmissão/recepção de imagens através do canal de comunicação, rede TCP-IP (Rede Corporativa e/ou ADSL) e GPRS, utilizando-se da pilha de protocolos TCP-IP, para comunicação entre o DVR e a UCM (Unidade Central de Monitoramento).

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Deverá permitir a atualização, programação e reconfiguração do sistema e liberação para inclusão e alteração de senhas de acesso ao DVR, de forma local e remota a partir da UCM, apenas para o perfil de Administrador.

O sistema deve possuir o recurso de acesso simultâneo de no mínimo 5 UCM distintas (multi-usuário), quando conectado em rede.

6.6. Mídias dos Softwares que devem ser fornecidas

Mídia com instalador e software do Sistema de Segurança Digital de Vídeo, e a respectiva licença de uso;

Mídia com o Manual do Usuário do sistema; Mídia do Windows XP Professional 32 Bits e licença de uso do

programa; Mídia com instalador do software CLIENT; Mídia para Recuperação (reinstalação) do Sistema; Mídia com os drivers da placa de captura de vídeo, da placa de vídeo,

da placa mãe e da placa de som; Deverá ser fornecida documentação completa do equipamento, do

Sistema do DVR, assim como manuais com características técnicas, instruções de instalação e operação, na forma de impressos originais em gráfica.

7. Monitoramento de Fatores de Risco

Para aumento do nível de segurança física do Data Center e sala cofre, deverá ser implementado um sistema de monitoramento de fatores de riscos através do sensoriamento, com verificação local e remota (via rede) para controle das variações das condições da infraestrutura, tais como:

Temperatura; Umidade do ar; Alagamentos; Tensão da rede; Falha de No-Break; Detecção precoce de incêndio.

7.1. Especificações Técnicas:

O Sistema de Supervisão remota deverá ser composto por um hardware de supervisão remota de ambiente, aliado a um software que recebe os inputs do ambiente físico e transmite os alarmes - traps - via rede TCP/IP até o ponto focal do gerenciamento, através de uma estação dedicada.

O equipamento deverá ter entrada para sensores de monitoração:

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Porta aberta e fechada (2); Temperatura (7); Fumaça (interligação com central de combate); Tensão de energia; Presença de água no piso (3).

Via Protocolo TCP/IP, o Sistema de Monitoração envia os traps para a Administração da Rede ou para a Central de Segurança do edifício, alertando a distância qualquer anomalia que ocorra no ambiente.

Isto traz como principal benefício o registro de todas as ocorrências no ambiente protegido. Permite que os operadores no centro de monitoração possam ser avisados se algum alarme ocorrer e tomar ciência do tipo de alarme ou origem em tempo real.

As funções que serão utilizadas neste projeto para o Data Center são:

Temperatura (5); Sensor porta aberta (2); Presença de líquidos no piso (2).

As funções que serão utilizadas neste projeto para a sala cofre são:

Temperatura (2); Presença de líquidos no piso (1).

O sistema deverá prever ampliações de forma que possam ser implementadas por módulos tais como:

Temperatura – para sensores implementados para medida de temperatura em °C ou °F, com setpoints ajustáveis para valores máximos e mínimos independentes;

Tensão – sensor de tensão independente da alimentação, para medida de tensão (Volts), com setpoints ajustáveis para valores máximos e mínimos independentes;

Umidade relativa - sensor de umidade para medida de Umidade Relativa do ar com setpoints ajustáveis para valores máximos e mínimos independentes;

Estado de porta – Indicador de abertura de porta através de reed relê; Presença de líquidos – Sensor instalado em pontos onde há o risco

de vazamento ou invasão de líquidos; Detecção de incêndio – Contato fornecido pela central de detecção de

incêndio para indicação de fumaça ou por detector óptico de fumaça próprio;

Falha na climatização – Contato fornecido pela placa de comando do sistema de climatização que indicada qualquer falha no ar condicionado.

Além de outras entradas digitais configuráveis para:

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Sensor de Vibração; Controle de acesso; Sensor de presença de pessoas; Falha de No Breaks; Falha de Máquina de ar condicionado.

7.2. Monitoração Central – Unidade de Gerenciamento (Manager)

Software de aplicação interativo para gerenciamento do ambiente remoto monitorado pela unidade de supervisão. O software deverá ser instalado em PC, sob Windows XP ou superior.

Deve permitir pelas diversas janelas a configuração de alarmes para cada unidade de supervisão carregada na rede, com valores de setpoints também ajustáveis, e a completa monitoração em tempo real dos ambientes remotos.

O software deve ter as características de uma aplicação Windows, com interface gráfica associadas ao menu, com versatilidade interativa e com diversas facilidades operacionais que complementam informações para o adequado gerenciamento da rede.

Deve estar preparado para atender um ambiente completo de rede, para o endereçamento de pontos via gateway, de forma a atender os quesitos de uma rede TCP/IP, com particularidades para leitura / escrita para grupo privilegiado.

O sistema deve permitir configurar cada uma das unidades de supervisão instaladas de forma dinâmica, bem como alterar essa configuração a qualquer tempo em operação, via Telnet, e também via Browser. Cada configuração deve poder ser salva em arquivo para maiores facilidades.

A janela principal deve trazer as informações para configuração e alertas quanto à situação de sensores instalados em cada unidade de supervisão apresentada e um flag vermelho deve acender caso haja o recebimento de um trap de alarme proveniente de alguma unidade de supervisão instalada. Além do alarme visual, outras formas de alarmes devem poder ser caracterizadas, como um som e para alguns traps podem ser abertos programas (exe ou .batch) automaticamente.

As janelas do Manager deverão ser abertas ou ativadas via menu pull down e devem ser associadas a uma ou mais funções monitoradas. Deve-se poder selecionar uma unidade de supervisão, através de seu endereço IP e verificar aspectos específicos de status, valores medidos, configuração e, quando for o caso, reconhecer o trap originado desde uma unidade de supervisão.

Os alarmes de Traps devem ser capturados por esse sistema e serem configurados por unidade de supervisão, que monitora o link estabelecido entre Central / unidade de supervisão sendo permitida a abertura dos que se tornarem necessários.

8. Adequações Civis

8.1. Piso Elevado

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Deverá ser retirado todo o piso elevado existente no andar (500,00 m²), permanecendo o piso em parquet abaixo deste. O parquet existente deverá ser limpo e sobre este aplicado spray de espuma rígida de poliuretano através do processo de pulverização para isolamento térmico conforme características abaixo:

Espessura de 40 ± 5 mm; Densidade mínima de 40 kg/m³; Células fechadas de 95%; Resistência à compressão de 2kg/cm²; Coeficiente de condutividade global de 0.022 kcal/°Chm².

Obs.: a espessura a que se propõe deve evitar a condensação em superfícies com temperatura de +13°C, em ambientes com até 28°C de temperatura e 90% de umidade relativa.

Ref.: (BAYMER PE 9590/B16 + BAYMER PE 8568/B30)

Após a aplicação da espuma, o piso deverá ser pintado com tinta de revestimento intumescente de película fina para proteção de estruturas contra incêndio, conforme especificações apresentadas no Sistema de Combate e Prevenção de Incêndio.

Esses serviços deverão ser executados somente dentro do Data Center. Nas demais áreas, deverá ser somente executada a limpeza do piso em parquet, sendo que, ficará por conta do Banco a retirada de eletrocalhas, dutos, etc., fora da área do Data Center. O piso elevado deverá ser instalado respeitando o nível do piso existente

8.2. Forro

Deverá ser retirado todo o forro existente no andar (570,00 m²), e, conseqüentemente, feito o remanejo das luminárias dentro do Data Center. As luminárias nas demais áreas deverão permanecer nas mesmas posições. Deverá ser instalado novo forro anti-chama, removível, tipo gyprex linho, módulo 62,6 x 125 cm estruturado com perfil "T" invertido branco.

8.3. Paredes

As paredes do Data Center deverão ser construídas de laje a laje considerando espessura de 200 mm. As demais paredes deverão ser construídas sobre o piso elevado, terminando abaixo do forro com espessura de 95 mm. Sempre que possível os montantes deverão ser fixados na laje.

As paredes de gesso deverão receber uma aplicação de selador, massa corrida e pintada com tinta acrílica fosco de 1ª linha.

8.4. Grade

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Deverá ser executada no ambiente do Data Center, instalação de divisórias em tela tipo Otis (2,40 m de altura por 11,00 m de comprimento) com acesso através de porta de correr (1,20 m de largura por 2,10 m de altura).

8.5. Portas das Salas

Deverão ser instaladas portas específicas para paredes de gesso acartonado do tipo Dry-Wall, sendo estas em madeira semi-oca com os respectivos marcos, guarnições e ferragens. Dimensões das portas: 0,80 m x 2,10 m. Deverão possuir fechadura tubular.

Ref: fechaduras VOGUA.

8.6. Divisórias com Vidro

As paredes a serem construídas fora do Data Center deverão possuir vidros de 4 mm de espessura, tamanho de 1,20 m x 1,20 m, transparentes, colocados com baguetes de alumínio natural.

8.7. Especificações dos materiais das Adequações Civis

8.7.1. Piso Técnico Elevado

As placas de piso elevado deverão possuir dimensões de 600 x 600 x 30 mm com planicidade flecha máxima de 0,03 mm conforme testes aprovados em laboratórios. São constituídas de 2 chapas de aço, sendo uma lisa com tampo de bitola 20 (0,90 mm), outra estampada (0,90 mm) ligadas entre si por diversos pontos de solda, sendo o fundo da placa estampado formando 56 nervuras de resistência.

As placas têm sua resistência a corrosão assegurada por tratamento anti-ferruginoso a base de pintura eletrostática epóxi. As placas deverão ser preenchidas internamente com concreto especial de cimento leve, livre de qualquer resíduo, misturado a uma espuma química para garantir o perfeito enchimento da placa sem provocar bolhas de ar.

Estrutura Vertical

Base composta de tubo de aço carbono de secção quadrada de 22 mm x 22 mm com parede de 1,5 mm e altura variável, fixada perpendicularmente por solda de projeção (aproximadamente 72 kVA) ao centro da chapa de aço carbono quadrada de 102 mm x 102 mm, com espessura de 2 mm.

Possui 2 furos estampados em suas extremidades, destinados à fixação ao solo para conferir maior aderência quando colada.

Cruzeta com acoplamento esférico de encaixe invertido. Para aumentar a resistência do piso, deverão ser utilizados parafusos com maior espessura para fixação no tubo quadrado e reforço auxiliar na cruzeta.

Deverá possuir reforço com nervuramento duplo e acomodação esférica na cruzeta. Repuxo paralelo para dar maior estabilidade ao fuso roscado de ¾.57

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O encaixe da estrutura deverá ser perfeito com a placa, garantindo maior estabilidade, nivelamento e alinhamento do sistema.

Acabamento previsto para o projeto: Laminado em Fórmica L119 (areia).

Características / Dimensões de Referência a serem atendidas:

Dimensão da placa: 60 cm X 60 cm Espessura da placa: 3 cm Peso máximo de cada placa: 13,6 kg Peso do piso elevado por m²: 41 kg Altura do piso acabado: Variação de 7 cm até 120 cm Características da placa: Dissipação acústica Isolamento térmico Incombustível e inerte no ambiente Capacidade suportada com uma sobrecarga: Carga estática: Distribuída: 1429 kg/m² Concentradano centro da placa: 553 kg Referência: PisoAg ; Apresentar catálogo do fabricante.

8.7.2. Paredes de Dry-Wall

Tipo 1:

Parede, sistema Dry-Wall, estruturada com tripla estrutura M48 / 08 placas Resistentes ao Fogo (200 mm / 03EstM48 / M cada 40cm/08RF).

Tipo 2:

Parede, sistema Dry-Wall, estruturada com montante 70 / 04 placas RU (120 mm / M70 / 600 / 04RF).

Tipo 3:

Parede, sistema drywall, estruturada com montante 70 / 02 placas ST 12,5 mm (95 mm / M70 / 600 / 02ST).

8.7.3. Parede / Fechamento em Tela Otis

Painéis divisórios compostos de tela Otis, em arame galvanizado, com as características abaixo:

Malha de dimensão de 1 3/16" ou 30,10 mm; Arame BWG 14 - bitola de 2,10mm; Soldada em requadros executados em cantoneiras de abas iguais de

1 x 1";

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Ancoradas em tubos retangulares, seção de 50,00 x 30,00mm; Espessura da parede de 2,00 mm; Altura "h" igual ao pé-direito no local; Fixados por chumbadores nas paredes de alvenaria e nas vigas/teto.

Requadro da porta em tubo de ferro de seção 50,00 x 30,00 mm - espessura 2,00 mm - vão livre 0,80 ou 0,90 x 2,10 m. Fechadura 323 para perfil estreito MZ 33, acabamento preto fosco do tipo Papaiz ou similar.

Pintura: tratamento com pintura fundo e acabamento com duas demãos com tinta esmalte preto fosco (tintas: Suvinil, Renner, Sherwin Williams ou similar).

8.7.4. Pinturas

Alvenarias / Forro / Elementos metálicos:

Todas as superfícies internas rebocadas e divisórias de gesso acartonado (sistema Dry-Wall) receberão massa corrida para posterior pintura com tinta acrílica;

As portas de madeira serão pintadas com tinta esmalte fosco Suvinil ou similar;

Deverão ser aplicadas tantas demãos de tinta quanto necessárias ao perfeito acabamento.

Observações:

Seguir rigorosamente as especificações do fabricante; Antes de pintar, a superfície será raspada, lixada e recuperada,

devendo estar limpa, seca e preparada para o tipo de pintura a que se destina;

As cores não especificadas serão definidas pela fiscalização do Banco.

8.7.5. Porta Corta Fogo Data Center

Características:

Porta de segurança confeccionada em aço carbono SAE 1020/1045; Medida do vão de passagem com abertura de 90° da folha:

1200 mm (largura) x 2100 mm (altura); Com estanqueabilidade; Modelo PB 3; Pivotante, nível III A; Processo de solda MIG (Metal Inert Gas); 17 (dezessete) pontos de travamento, sendo 5 pontos fixos; 11 pontos mecânicos (Ref.: Fechadura KESO) incluído piso-teto; Deverá acompanhar 3 chaves computadorizadas;

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Maçaneta e suporte para 01 fecho eletromagnético de 600 Kg; Furação para instalação de 01 mola aérea para auxílio de

fechamento; Acabamento em pintura laca - pantone RAL 7035 - Cinza Claro.

8.7.6. Porta Corta Fogo Sala Ar Condicionado

Porta KOMBAT; Dimensões da folha: 2100 mm (A) X 1000 mm (L); Confeccionada em aço carbono SAE 1020/1045; Processo de solda MIG (Metal Inert Gas); 16 pontos de travamento, sendo 5 pontos fixos; 11 mecânicos (Ref: Fechadura Keso); Ref.: Cilindro Euro Keso Volper; Corpo e ligação em aço com protetor de rotor; Maçaneta; 3 chaves computadorizadas; Deverá acompanhar marco; Acabamento em pintura Laca - pantone RAL 7035 - Cinza Claro.

9. Racks

Deverão ser fornecidos e instalados os racks especificados abaixo. Todos os racks deverão ser aterrados ao sistema conforme especificações.

9.1. Especificações

Nos racks, de acordo com a utilização, deverão estar inclusos os acessórios de conectividade (DIOs, etc.).

9.1.1. Racks para Servidor

Dimensões: conforme norma DIN 41494 e IEC 297-3, padrão 19”, 800 mm de largura, altura de 46 U, profundidade externa mínima de 1000 mm;

Estrutura em perfil de alumínio extrudado possuindo cantoneiras em alumínio injetado;

Tampa para fechamento lateral com fecho, montada em chapa de açode 1 mm;

Deverá possuir guias verticais localizados na parte frontal do rack; Deverá possuir base soleira fixa com capacidade de suportar, no

mínimo, 500 Kg; Porta em aço 1 mm com chapa perfurada hexagonal, capacidade de

abertura de até 180 e kit cilindro com chave;

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Porta traseira bipartida em aço 1 mm com chapa perfurada hexagonal com kit cilindro com chave;

Perfil vertical 19” em chapa de aço eletrozincada com espessura de1,5 mm ou alumínio extrudado;

Deverá possuir 2 guias verticais com portas para organização de cabos, fixados na parte posterior do rack, montados com chapa 1,5 mm, possuindo rasgos para condução e amarração dos cabos;

Deverá possuir organizadores verticais de cabos fixados na parte posterior do rack;

Longarina de montagem em chapa de aço eletrozincada com espessura de 1,5 mm;

Fechamento com pintura a pó texturizada. Rack na cor Preto RAL 9011;

Guias de acabamento na cor Preto RAL 9011; Deverá ser fornecido com 2 calhas elétricas com um mínimo de 16

tomadas bipolares com terra (2P+T, 30 A / 250 V) em cada calha, com furação nas extremidades para fixação na estrutura do rack, possuindo cabo de interligação tipo PP 3 x 2,5 mm² com no mínimo 3 metros de comprimento;

Deverá possuir módulo para acoplamento de rack confeccionado em chapa de aço zincada de 2 mm;

O rack deverá possuir certificações dos seguintes testes: Teste de Grau de proteção DIN 40050/IEC 529, Padrão NEMA 12, Teste de RFI conforme MDL-STD 285, VG 95373 parte 15, Teste MIL-STD 810E, ETS 300019, Bellcore TR-NWT 000063 Zona 4, Aterramento VDE 0100 540;

Deverá possuir sistema de aterramento a ser fixado na própria estrutura do rack constituído por uma barra de cobre de 3 mm com terminais para fixação.

Deverá possuir sistema de exaustão superior com 04 ventiladores. Deverá ser fornecido com o rack 1 kit de montagem composto de no

mínimo 50 porcas-mola M5 grande, 50 parafusos M5 x 10mm e 50 arruelas lisas.

Apresentar certificação ISO 9000 e ISO 14000 do fabricante. Anexar catálogo técnico do fabricante. Referência: Knurr

9.1.2. Racks para Fibra Óptica (Rack de Manobra Óptica):

O Rack de fibra óptica deverá ser fornecido completo, com todos os acessórios, possuir alta densidade de canais e gerenciamento concentrado de cordões.

Características:

Profundidade máxima de 300 mm, largura máxima de 900 mm e altura 2200 mm;

Capacidade para suportar até 960 fibras;

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Atender ao Padrão ETS; Possibilitar montagem em layout “costa-costa” e “lado a lado”; Possuir gerenciamento de cordões, garantindo raio de curvatura

mínimo de 35 mm; para os cordões ópticos com comprimentos de até 4 metros e 45 mm para tube loose;

Possuir acessórios para fixação em piso elevado; Possuir acesso para manutenção e instalação somente frontal; Construção em chapa de aço galvanizado com acabamento em

pintura epóxi na cor preta; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

Especificações dos DIOs:

Distribuidores Ópticos Para Cabos Ópticos Pré-Conectorizados:

Os distribuidores ópticos devem suportar cabos pré-conectorizados e ter as seguintes características:

Possuir gerenciador de cabos e garantir raio de curvatura mínimo de 35mm para todas as fibras;

Capacidade para até 96 fibras; Altura de 2 U; Acesso totalmente frontal tanto para instalação quanto manutenção; Entrada lateral de cabo ou cordão óptico; Construção em chapa de alumínio ou aço galvanizado com

acabamento natural; Deverá possuir compartimento separado para a acomodação de

sobras de cordões, com parte de acesso articulada; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

Distribuidor Interno Óptico de Bandeja Articulada:

O equipamento deverá ter as seguintes características:

Emenda e distribuição integradas até 12 fibras; Bandeja articulada através de dobradiça altamente resistente; Acesso total aos componentes internos, permitindo fácil manuseio das

fibras; Alta resistência à corrosão (100% alumínio); Cassetes de emenda com duas áreas separadas de estocagem de

fibra com limitação de raio de curvatura em 35mm (evita perdas causadas por micro dobras)

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Sistema de travamento e guia dos pig tails; Suporte para protetores de emendas ópticas; Painel frontal com sistema de identificação; Acompanha kit para fixação: abraçadeiras, porcas gaiola e parafusos; Instrução de montagem em português; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

Descrições das dimensões, acabamento e material:

Descrição ValorAltura 1U (44,45mm)Largura Padrão 19” (435mm)Profundidade 240 mmFixação 19”, 21”ou 23”Material AlumínioAcabamento Pintura epóxiCor RAL 7035

Distribuidor Óptico Interno com Capacidade Máxima de 24 Fibras:

O equipamento deverá ter as seguintes características:

Emenda e distribuição integradas até 24 fibras; Instalação em Gabinetes de 19”, 21” ou 23”; Painel de distribuição interno (segurança); Acesso total aos componentes internos, permitindo fácil manuseio das

fibras; Alta resistência à corrosão (100% alumínio); Cassetes de emenda com duas áreas separadas de estocagem de

fibra com limitação de raio de curvatura em 35mm (evita perdas causadas por micro dobras);

Sistema de travamento e guia dos pig tails; Suporte para protetores de emendas ópticas; Sistema de distribuição com capacidade máxima de 24 adaptadores; Painel frontal articulado com sistema de identificação; Suporte para fixação no rack; Trilhos telescópicos; Acompanha kit para fixação: abraçadeiras, dutos corrugados e

parafusos; Instrução de montagem em português; O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

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Descrições das dimensões, acabamento e material:

Distribuidor Interno Óptico com Capacidade Máxima de 72 Fibras:

O equipamento deverá ter as seguintes características:

Emenda e distribuição integradas até 72 fibras; Instalação em gabinetes de 19”, 21” ou 23”; Painel de distribuição interno (segurança); Compartimento para reserva de Tube Loose; Acesso total aos componentes internos, permitindo fácil manuseio das

fibras; Alta resistência à corrosão (100% alumínio); Cassetes de emendas com duas áreas separadas de estocagem de

fibra com limitação de raio de curvatura em 35mm (evita perdas causadas por micro dobras);

Sistema de travamento e guia dos pigtails; Suportes para protetores de emendas ópticas; Sistema de distribuição com capacidade máxima de 72 adaptadores; Painel frontal articulado com sistema de identificação; Suporte para fixação no rack; Trilhos telescópicos; Acompanha kit para fixação: abraçadeiras, dutos corrugados e

parafusos; Suporte traseiro para fixação do cabo; Instrução de montagem em português. O fabricante deverá contar com certificação IS0 9001 e ISO 14001

vigente; Apresentar catálogo do fabricante; Referência: Huber Suhner.

Descrições das dimensões, acabamento e material:Descrição ValorAltura 3 U (130mm)Largura Padrão 19” (435mm)Profundidade 400 mmFixação 19”, 21”ou 23” em 2 níveis de

profundidadeMaterial Alumínio

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Descrição ValorAltura 1U (44,45mm)Largura Padrão 19” (435mm)Profundidade 350 mmFixação 19”, 21”ou 23” em 2 níveis de profundidadeMaterial AlumínioAcabamento Pintura epóxiCor Preta Fosco

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Acabamento Pintura eletrostática epóxi preta fosca

9.1.3. Racks para Cabos Metálicos (Rack Aberto)

Características:

Deve atender às necessidades do gerenciamento de cabos UTP Cat.6 e compatível com a norma de Data Centers EIA TIA 942;

Deve permitir a distribuição de cabos UTP Cat.6 por duto; Deve possuir rasgos a cada 1U para distribuição horizontal dos patch

cords (24 cabos Cat.6 por rasgo); Deve possuir dimensões de acordo com a norma IEC 61969 “draft”

para equipamentos métricos e padrão 19” com 44 Us de altura; Deve possuir estrutura de aço em toda a construção (3 mm na base e

2 mm nas demais peças) com elementos de fixação; Deve possuir as seguintes dimensões externas: Altura 2300 mm x

Largura 1200 mm x Profundidade 568 mm; Deve possuir furação intermediária de ½ U; Deve possuir Identificação dos Us através de adesivos com

numeração; Laterais com amplas aberturas para gerenciamento dos cabos; Deve possuir abertura central para descida de cabos na parte

superior; Deve ter capacidade mínima para montagem de 600 Kg de

equipamentos; Deve permitir o acoplamento de duas estruturas lado a lado, ou ainda

dutos laterais de cablagem (2 frontais e 2 traseiros ligados entre si) com portas e dobradiças em ambos os lados, nas dimensõesL 325 mm x P 250 mm cada;

Deve possuir rasgos para condução horizontal dos cabos a cada 1U e repuxos nas paredes para amarração de cabos com velcro;

Deve possuir guias de poliamida para armazenamento de reserva de cabos (4 guias por duto);

Deve possuir portas bipartidas horizontalmente em chapa perfurada, dobradiças e sistema de fechamento por imã com o sentido de abertura em ambas direções (direita e esquerda), conforme a necessidade da implantação;

Deve possuir moldura superior para passagem de cabos com dimensões de no mínimo P 500 mm x A 180 mm, com curvatura para descida de cordões ópticos;

Deve possuir base em chapa de 3 mm com reforços e furos para chumbamento ao piso, dimensão L 550 mm x P 550 mm;

Deve possuir abertura central para subida de cabos possibilitando a ligação ao piso elevado;

Deve possuir acabamento feito através de fosfatização seguido de pintura à pó epóxi texturizada;

Apresentar certificação ISO 9000 e ISO 14000 do fabricante;

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Anexar catálogo do fabricante; Referência: Knurr.

9.1.4. Gaveta LCD e Chaveador KVM

Características:

115º de abertura do monitor LCD; Acesso simultâneo de Operação via OSD ou Porta console que pode

ser interligada a sistema On The Net; Empilhamento para até 31 KVM que poderão controlar até 512 portas; Suporte a console externo; Teclado 105 teclas internacional e Num Pad; Hotkey dedicado ou OSD; Acesso a portas via Hot Key, OSD ou Push buttons; Qualidade de vídeo até 1024x768; DDC – emulação para LCD, ajustando automaticamente a saída de

monitor; 2 níveis de senha de segurança para acesso aos controles; Design otimizado necessitando de apenas uma pessoa para

montagem do equipamento; Deverá possui portas USB e Minidin; Deverá possuir 16 portas; Deverá ser fornecido com todos os cabos para atender as 16 portas; Referência: Aten.

10. Considerações Finais

Este projeto foi desenvolvido em conjunto pelas seguintes áreas técnicas do Banrisul:

Unidade de Infraestrutura: Gerência de Engenharia (Áreas Civil, Mecânica e Elétrica);

Unidade de Infraestrutura de Tecnologia: Gerência de Rede e Comunicações e Gerência de Suporte ao Ambiente.

Porto Alegre, 26 de Junho de 2009.

_____________________________ _____________________________ Valdoir da Silva Moreira Lissandro Zanchet Cabreira Engenheiro Eletricista Engenheiro Eletricista

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_____________________________ _____________________________ Timóteo Souza Miguel Fontoura Engenheiro Mecânico Engenheiro Civil

_____________________________ _____________________________ Adilson Souza Juarez Dagostini Especialista em Redes Integrador do Projeto

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11. ANEXOS

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ATESTADO DE VISITA

Atesto que a empresa ______________________________________, com inscrição no CNPJ sob nº _____________________ sediada em ______________, por intermédio de seu representante legal o(a) Sr(a)___________________________________________________, portador(a) da Carteira de Identidade n.º __________________, em cumprimento a licitação da REESTRUTURAÇÃO CPD I – BANRISUL, esteve presente nas dependências do Banrisul S.A. e tomou conhecimento das condições para execução dos serviços, bem como conferiu todos os detalhes, apresentados na Planilha de Orçamentos e memorial descritivo.

Representante da Empresa: _______________________________________

Funcionário Banrisul: _______________________________________

Matrícula / Carimbo: _______________________________________

Porto Alegre, ___ de __________________ de ______.

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DIAGRAMAS UNIFILARES E DETALHES

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DIAGRAMA PARA A ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA:

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LEIAUTE DO 8º ANDAR.Disposição dos racks.Calhas vermelhas representam a infraestrutura de elétricaCalhas azuis representam a infraestrutura de lógica

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