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Rua Dona Oti, 40 Conj. 201 - CEP 90680-060 - Porto Alegre - RS - Brasil - - 0.xx.51.33328845 (fone-fax) PINACOTECA Ruben Berta RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL PROJETO ESTRUTURAL MEMORIAL DESCRITIVO VOLUME I PARECER TÉCNICO JANEIRO.2005

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PINACOTECA Ruben Berta

RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL PROJETO ESTRUTURAL

MEMORIAL DESCRITIVO

VOLUME I PARECER TÉCNICO

JANEIRO.2005

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S U M Á R I O

VOLUME I

1. INTRODUÇÃO 2. AVALIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO 3. PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO

• Alvenarias • Arcos

4. TIPOLOGIA ESTRUTURAL ADOTADA • Fundações • Estruturas em Concreto Armado • Pavimentos em Madeira • Estruturas em Madeira • Estruturas Metálicas

5. QUANTITATIVOS DE MATERIAIS ESTIMADOS • Fundações • Estruturas de Concreto • Estruturas de Madeira (incluindo `coxins`) • Estruturas Metálicas (incluindo `coxins`)

• Cobertura Corredor Lateral • Iluminação Zenital • Escada • Pilares e Vigas • Arcos

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

VOLUME II

7. ANEXOS • Memória de Cálculo • Documentação Fotográfica

VOLUME III

8. ANEXOS • Projeto Estrutural – Relação de Plantas • Projeto Estrutural – Plantas de 1 a 13

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VOLUME I

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho é referente à avaliação estrutural e projeto de novos

elementos estruturais com vistas à restauração de prédio existente na região

central da cidade de Porto Alegre, edificada, provavelmente, ainda no século

XIX, e situada à Av. Duque de Caxias, nº 973.

O objetivo do desenvolvimento destes serviços técnicos de engenharia visa

tornar viável, e com nível de segurança baseado nas normas técnicas atuais, a

implantação de Centro Cultural destinado a abrigar a Pinacoteca Aldo Locatelli.

No desenrolar destas atividades foram efetivadas várias visitas ao local

como forma de avaliar o estado de preservação da edificação e o grau de

estabilidade das estruturas que deverão suportar e resistir às novas cargas

oriundas do projeto de restauração desenvolvido pela Equipe do Patrimônio

Histórico e Cultural da Secretaria Municipal da Cultura – Prefeitura Municipal de

Porto Alegre, projeto este vinculado e aprovado dentro do escopo do

PROJETO MONUMENTA do Ministério da Cultura.

O presente documento apresenta, a partir do VOLUME I, os itens a seguir

comentados. A avaliação e parecer geral da edificação relativamente ao seu

estado atual, antes de serem executados quaisquer serviços de recuperação.

Na seqüência são indicados procedimentos gerais e específicos de

recuperação dos elementos estruturais e portantes existentes. Relativamente

às novas estruturas, projetadas para atender ao escopo do Projeto

Arquitetônico, é apresentado e descrito a tipologia dos elementos estruturais

projetados e suas principais características. Para todas as soluções propostas,

projetadas e detalhadas, foram estimadas e são aqui apresentados os

respectivos quantitativos de materiais, os quais inserem-se no escopo deste

trabalho, restando a cargo dos executantes dos serviços a apropriação final

dos custos, incluindo a adequada mão de obra especializada para tanto. No

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item Considerações Finais é apresentada a conclusão e comentários gerais do

presente trabalho com vistas ao bom encaminhamento das questões

executivas sob os aspectos relacionados à engenharia estrutural.

No VOLUME II encontram-se os anexos, incluindo Memória de Cálculo,

apresentando um resumo de todos os procedimentos desenvolvidos para a

elaboração do presente trabalho. É também parte integrante deste Volume a

Relação e o conjunto de plantas que integram o Projeto Estrutural, além de

documentação fotográfica resultante das visitas realizadas, registrando o

aspecto do prédio na presente data da emissão deste documento.

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2. AVALIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

A Avaliação da Edificação situada à Av. Duque de Caxias, 973, permitiu

tecer considerações a respeito da estabilidade das estruturas existentes.

Primeiramente, a análise das elevações da construção, algumas

caracterizadas com alvenarias portantes e outras como estuques, não

evidenciaram problema grave tendo como origem recalque de fundação.

Nestes elementos, as patologias constatadas apresentam em muitos casos

pequenas rachaduras e fissuras, com tipologia variada, podendo ter como

origem pequenas reacomodações das fundações e, principalmente, exposição

prolongada e permanente às intempéries, ocasionando, devido ao acúmulo de

água exposição ao sol, inchaço e retração periódicas. As orientações de

caráter geral para a recuperação destas patologias está abordada no Item 3

deste documento.

As fundações da edificação, identificadas como superficiais, apresentam-se

em estado normal, não tendo sido identificadas quaisquer tipo de anomalias.

Foram consideradas aptas para suportar as cargas existentes e aquelas que

vierem a ocorrer, em acréscimo às atuais, porém condizentes com o projeto

original. Para os novos elementos estruturais a serem executados, foram

projetadas novas fundações: para as novas alvenarias, junto ao nível inferior,

foi adotada a tipologia de fundações superficiais, e para os novos pavimentos,

em elementos pré-fabricados e escadas, adotou-se fundações profundas.

A cobertura da edificação, executada originalmente em madeira, encontra-

se completamente avariada, não apresentando qualquer possibilidade de ser

recuperada, mesmo que parcialmente. Estas estruturas apresentam-se na

forma de treliças e tesouras e destinam-se a suportar a cobertura em telhas de

barro do tipo Francesa. Devido ao iminente risco, recomenda-se a imediata

remoção como forma de evitar danos à estrutura remanescente ou as pessoas

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em circulação pelo local, principalmente a treliça, transversal ao prédio,

localizada junto à ala frontal da edificação. Foi constatado, no local, que todos

os elementos principais da cobertura encontram-se apoiados diretamente nas

alvenarias existentes.

As edificações construídas posteriormente à data de origem do prédio,

identificadas como anexos e que no atual projeto arquitetônico constam com a

indicação de a demolir, poderão ser assim consideradas, não ocasionando

danos à estrutura remanescente.

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3. PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO

3.1 Alvenarias

Em seu aspecto geral, e também pelo fato que não haver sido

constatada a ocorrência de rachadura ou trinca que possa causar a ruína

parcial ou plena da edificação, recomenda-se o tratamento localizado das

patologias existentes como forma de reconstituir a seção transversal do

elemento, dotando-o de trabalhabilidade e estanqueidade.

Os procedimentos corretivos deverão ser executados por profissional

especializado, de acordo com a seguinte seqüência:

1. Remoção de toda a argamassa de revestimento ao longo da

ocorrência da patologia, até encontrar o substrato formado pelo tijolo

da alvenaria afetada;

2. Caracterização de vinco ao longo da patologia identificada utilizando-

se máquina de corte dotado de disco diamantado. Considerar para

tanto uma profundidade máxima da ordem de 10 mm e uma largura

de 5 a 6 mm, garantindo-se pequeno chanfro junto às bordas com

inclinação 1:3.

3. Para profundidades existentes eventualmente maiores, recomenda-

se utilizar delimitador de profundidade, como por exemplo isopor ou

similar.

4. Proceder limpeza do local, garantindo-se a remoção de partículas

soltas, graxas, óleos ou qualquer outro material indesejável. Para

este procedimento poderá ser utilizado escova com cerda de aço,

equipamento de jato de areia seco ou solução similar.

5. Aplicar, previamente, sobre o substrato limpo, ponte de aderência

com produto SIKA Primer 1, ou produto similar, de acordo com

orientações do fabricante.

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6. Aplicar mastique elástico, utilizando-se o produto Sikaflex – 1 A Plus,

monocomponente, ou similar, de acordo com orientações do

fabricante.

7. Após a perfeita secagem do material aplicado, e de acordo com as

orientações do fabricante, proceder ao revestimento da alvenaria.

Em que pese não ser de ordem estrutural, sugerimos que todo os

revestimento das alvenarias seja substituído posto que está afetado por

permanente umidade e efluorescências. Caso isto não seja possível,

julgamos prudente identificar os locais mais afetados e substituir

pontualmente o revestimento existente.

3.2 Arcos

Relativamente a estes elementos, as patologias constatadas, de

origem já comentada, apresentam rachaduras e fissuras que deverão sofrer

igual tratamento indicado no item anterior Como forma de ampliar o apoio

aos arcos e melhor distribuir suas reações sobre as fundações optou-se por

um reforço com chapa metálica. Para as alvenarias arqueadas, arcos ao

nível do pavimento de fundação, identificou-se a necessidade de reforço ao

longo de sua face inferior como forma de melhor garantir tanto a

recuperação das patologias existentes como a continuidade do elemento.

Com esta finalidade está sendo proposto um reforço em chapa metálica,

como dito anteriormente.

Este reparo e procedimentos deverão ser executados por profissional

especializado, de acordo com a seguinte seqüência, para cada arco da

edificação – em número de 12:

1. Remover revestimento de argamassa da face inferior do arco.

2. Proceder à limpeza do local, garantindo-se a remoção de partículas

soltas, graxas, óleos ou qualquer outro material indesejável. Para

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este procedimento poderá ser utilizado escova com cerda de aço,

equipamento de jato de areia seco ou solução similar.

3. Proceder a regularização da face inferior do arco a partir da aplicação

de camada de revestimento com argamassa com espessura não

superior a 1 cm.

4. Colocar, ao longo de todo o desenvolvimento do arco, até sua base

junto à fundação – em ambos os apoios, chapa metálica com

espessura de 10 mm (Aço ASTM A-36) e largura equivalente à

largura da alvenaria (conferir medidas no local).

5. Ancorar a chapa à alvenaria existente utilizando chumbadores de

ancoragem química HILTI HY 150 (injetável) ∅ 3/8”, ou similar, de

acordo com orientações do fabricante. Estas ancoragens deverão

estar dispostas em seqüência, a cada 30 com entre si –

aproximadamente, com inicio a 10cm da base, em cada lado. Para

arcos com até 20 cm de espessura deverá ser executada uma única

seqüência junto à linha média do arco. Para espessuras maiores,

deverão ser adotadas duas seqüências de chumdadores, distantes 7

cm de cada borda, seguindo o mesmo desenvolvimento ao longo do

arco, de apoio à apoio (ver croqui indicativo na página seguinte).

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REFORÇO ARCOS (Ver alvenaria no local)

Chapa de aço 10mm Chumbador químico HY150 Ø3/8” HILTY

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4. TIPOLOGIA ESTRUTURAL ADOTADA

Para o projeto estrutural desenvolvido foram projetados elementos

estruturais que contemplassem tanto a restauração do prédio original como as

novas edificações propostas para atender as funções e atividades a que se

destina o prédio, conforme Projeto Arquitetônico. Neste sentido, estão a seguir

descritos e comentados os elementos que foram neste trabalho projetados, que

somam-se aos elementos existentes do prédio original.

4.1 Fundações

• Fundações Profundas

Para as cargas oriundas dos pilares de aço, projetados para a

sustentação dos novos pavimentos em laje pré-moldadas, foi

proposta para cada um dos 8 pilares um conjunto de 2 estacas-

broca com ∅ de 25 cm e um bloco de coroamento compatível. De

acordo com informações obtidas referentes ao solo, estimou-se uma

profundidade de 2,5m como suficiente para resistir e transferir os

esforços ao mesmo, situação que deverá repetir-se nos demais

locais onde projetado com a mesmo tipo de fundação. Ver Plantas 1

e 8 do Projeto Estrutural.

• Fundações Superficiais

Para as novas alvenarias a serem executadas junto ao nível inferior,

conforme indicadas no Projeto Arquitetônico, foram projetadas

fundações superficiais com a utilização de pedras de granito ou

basalto, assentadas sobre de solo residual, revestido com camada

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de regularização de 5 cm de concreto magro. Ver Plantas 1 e 8 do

Projeto Estrutural.

4.2 Estruturas em Concreto

• Pavimentos em Laje Pré-Moldada

Para a área destinada à Reserva Técnica, ao nível do pavimento

térreo e ao nível de seu respectivo forro (cobertura), foram

projetados pavimentos em laje pré-moldadas protendidas, tipo

alveolar. Foi adotada a mesma solução para a laje de forro da Casa

de Máquinas, com as seguintes características:

Pavimento Laje Pré-Moldada Espessura Sobrecarga

Térreo (el. 1.78m) Tipo Roth, 12/60 12 cm 5 kN/m2

Forro (el. 5.89m) Tipo Roth 8/60 8 cm 2 kN/m2

Forro (el. 1.43m) Tipo Roth 8/60 8 cm 2 kN/m2

Estes pavimentos estão apoiados em estruturas metálicas do tipo

pilares e vigas, descritos neste no item 4.5 . O detalhamento destes

elementos pré-moldados encontra-se nas Plantas 1 e 2 do Projeto

Estrutural.

• Escada de Concreto

Esta estrutura é um acréscimo em relação ao projeto original da

edificação, permitindo acesso do sub-solo/fundação ao pavimento

térreo. Encontra-se detalhada às Plantas 11 e 12 do Projeto

Estrutural, sendo projetada a partir de elementos de concreto

armado a serem executados in loco, laje de escada com 12 cm de

espessura, dimensionada para uma sobrecarga de 3 kN/m2, vigas,

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pilares e cortina lateral também em concreto armado, suportadas por

fundações profundas em estacas-broca.

4.3 Pavimentos em Madeira

Para os pavimentos em madeira, foi utilizada madeira do tipo Ipê Tabaco

– Tecoma Longiflora, com módulo de elasticidade longitudinal de 18.000 MPa.

As dimensões dos barrotes encontram-se indicadas nas respectivas plantas,

sendo adotadas seções variadas em função dos carregamentos atuantes, vãos

existentes e racionalidade construtiva, com as seguintes características:

Pavimento Tipo / Utilização Barrote Sobrecarga

Térreo Piso 10 x 25 cm 3 kN/m2

2º Pavimento Piso 10 x 25 cm 3 kN/m2

2º Pavimento Piso / Forro 10 x 20 cm 3 kN/m2/1 kN/m2

Reservatório 2.000 litros 10 x 20 cm 14 kN/m2

Como forma de melhor distribuir as reações dos barrotes sobre as

alvenarias, adequando a tensão efetiva à tensão admissível das mesmas,

foram projetos coxins em concreto armado para apoio dos barrotes de madeira

(ver Plantas 1,2 e 9 do Projeto Estrutural).

4.4 Estruturas de Madeira

Estes elementos aqui descritos referem-se às estruturas de sustentação

da cobertura do prédio principal. Ressalte-se que os elementos devem ser

executados a partir de madeira sã, Não sendo possível a re-utilização dos

elementos de madeira existentes na edificação, visto estarem em adiantado

estado de deterioração e putrefação.

Longitudinalmente ao prédio, no sentido do seu comprimento, estão

projetadas duas tesouras – Tesoura 1 e Tesoura 2, e, transversalmente, uma

treliça – Treliça. A definição dos elementos que compõe cada estrutura foi

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obtida a partir de dimensionamento específico, considerando vãos e alturas

definidas no Projeto Arquitetônico. Adicionalmente foram projetados e

detalhados os demais elementos de cobertura – terças, caibros e ripas – que

encontram-se apresentados e detalhados em plantas executivas do Projeto

Estrutural, Plantas 6 e 7.

4.5 Estruturas Metálicas

Basicamente o projeto estrutural contempla três estruturas metálicas, a

saber:

• Passarela / Térreo

Com vistas a permitir altura suficiente para o acesso externo ao nível

do sub-solo/fundações, o pavimento em madeira ao nível do térreo

na ala frontal da edificação, projetado com barrotes (10x25) cm, foi

adequado para uma estrutura mista, com elementos metálicos,

atendendo assim a demanda de maior altura. Neste sentido,

suportando a mesma sobrecarga incidente, foi projetada uma

estrutura complementar em perfis laminados de menor altura e

grade metálica, o que se encontra detalhado na Planta 1 e 9. Assim

como os barrotes de madeira, os elementos metálicos transferem

suas cargas às alvenarias através de coxins de concreto armado.

• Escada e Elevador/Monta Carga

Junto ao poço de luz do prédio, em sua versão original, foi projetada

estrutura metálica com a finalidade de permitir o acesso vertical aos

vários pavimentos da edificação. Em sua área central, e também

atendendo às prescrições do Projeto Arquitetônico, foi previsto

espaço para a instalação de elevador/monta carga com vistas ao

acesso aos mesmos pavimentos. A análise e o dimensionamento

dos elementos estruturais foi desenvolvida a partir de uma

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sobrecarga de 3 kN/m2, definindo-se perfis laminados para as vigas

e pilares, conforme consta do detalhamento realizado às Plantas 3, 4

e 5 do projeto estrutural. As fundações foram projetadas em estacas-

broca, encontrando-se detalhados nos mesmos documentos citados.

• Cobertura do Corredor Lateral

Junto ao corredor de acesso interno e lateral à edificação foi

projetada estrutura metálica com elementos tubulares com a

finalidade de receber cobertura translúcida. Estes elementos

deverão ser fixados em elementos metálicos de ligação pré-inseridos

em elementos de concreto ou alvenarias. O detalhamento desta

estrutura está à Planta 13 do Projeto Estrutural.

• Iluminação Zenital

Conforme indicado no Projeto Arquitetônico da edificação, foi

projetada junto à água posterior da cobertura com telhas Francesas

uma estrutural complementar com perfis tubulares para permitir

iluminação zenital ao interior do prédio a partir de cobertura

translúcida, disposta nesta área. Estes elementos foram projetados e

adequados ao modelo estrutural existente para as estruturas de

madeira da cobertura e encontram-se detalhados nas Plantas 6 e 7

do Projeto Estrutural.

Conforme já comentado, todos os elementos descritos neste item

encontram-se projetados e detalhados no Projeto Estrutural, Plantas 1 a 13,

incluindo-se eventuais elementos de fundações para cada caso.

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5. QUANTITATIVOS DE MATERIAIS ESTIMADOS

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6.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme aqui comentado, ao longo deste Memorial Descritivo Básico,

procurou-se apresentar um quadro geral a respeito da estabilidade estrutural

da edificação em questão, tanto em seu aspecto original como devida às novas

demandas de cargas para as quais deverá apresentar níveis de segurança

adequados às normas técnicas vigentes.

Por tratar-se de recuperação associada à restauração de edificação,

ressaltamos que os serviços executivos deverão ser realizados por

profissionais com formação e técnica acurada, onde o trabalho cuidadoso e

meticuloso deverá prevalecer frente à rapidez executiva. Neste sentido,

ratificando-se o que está comentado na Introdução deste documento, e

também por estar fora do escopo de atividade desta empresa, apresentamos

os quantitativos de todos os materiais necessários para a execução destes

projetos estruturais, ficando o aspecto correlato de mão de obra atrelado ao

tipo de profissional ou empresa a ser contratada, dependendo de variáveis

externas a nossa área de atuação.

Para quaisquer necessidades de esclarecimentos adicionais ao trabalho

apresentado, que procurou atender a integralidade da proposta arquitetônica,

ao nível de seu detalhamento, a empresa VANGUARDA Engenharia coloca-se

desde já ao dispor.

Porto Alegre, 05 de janeiro de 2005

Eng. Felipe Brasil Viegas

Sócio-Diretor

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RECUPERAÇÃO ESTRUTURA PROJETO ESTRUTURAL

MEMORIAL DESCRITIVO

VOLUME II ANEXOS

MEMÓRIA DE CÁLCULO DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

JANEIRO.2005

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VOLUME I

9. INTRODUÇÃO 10. AVALIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO 11. PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO

• Alvenarias • Arcos

12. TIPOLOGIA ESTRUTURAL ADOTADA • Fundações • Estruturas em Concreto Armado • Pavimentos em Madeira • Estruturas em Madeira • Estruturas Metálicas

13. QUANTITATIVOS DE MATERIAIS ESTIMADOS • Fundações • Estruturas de Concreto • Estruturas de Madeira (incluindo `coxins`) • Estruturas Metálicas (incluindo `coxins`)

• Cobertura Corredor Lateral • Iluminação Zenital • Escada • Pilares e Vigas • Arcos

14. CONSIDERAÇÕES FINAIS

VOLUME II

15. ANEXOS • Memória de Cálculo • Documentação Fotográfica

VOLUME III

16. ANEXOS • Projeto Estrutural – Relação de Plantas • Projeto Estrutural – Plantas de 1 a 13

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VOLUME II

ANEXOS

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• DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

FOTO DISCRIMINAÇÃO

1 Vista frontal da edificação

2 Vista interna, a partir do acesso principal atual

3 Vista interna a partir do pavimento térreo para os fundos do prédio

4 Vista do 2o pavimento e cobertura junto poço de luz atual

5 Vista interna das alvenarias do térreo

6 Vista interna das alvenarias do térreo e 2o pavimento

7 Alvenarias do térreo e 2o pavimento – arcos inferiores

8 Vista interna do térreo

9 Detalhe de estuque – elemento não estrutural

10 Entrepiso existente na área a ser ocupada pela Reserva Técnica

11 Arcos – vista interna fundação/térreo

12 2o pavimento existente

13 Arcos – vista interna fundação/térreo

14 Alvenarias 2o pavimento/cobertura – água frontal

15 Alvenarias 2o pavimento/cobertura – estrutural lateral

16 Área a ser ocupada com a futura Escada Metálica

– apresenta arco a ser fechado

17 Arcos – vista interna fundação/térreo

18 Vista interna – 2o pavimento/cobertura

19 Vista interna – porta frontal

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PINACOTECA Ruben Berta

RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL PROJETO ESTRUTURAL

MEMORIAL DESCRITIVO

VOLUME III ANEXOS

PLANTAS

JANEIRO.2005

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S U M Á R I O

VOLUME I

17. INTRODUÇÃO 18. AVALIAÇÃO DA EDIFICAÇÃO 19. PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO

• Alvenarias • Arcos

20. TIPOLOGIA ESTRUTURAL ADOTADA • Fundações • Estruturas em Concreto Armado • Pavimentos em Madeira • Estruturas em Madeira • Estruturas Metálicas

21. QUANTITATIVOS DE MATERIAIS ESTIMADOS • Fundações • Estruturas de Concreto • Estruturas de Madeira (incluindo `coxins`) • Estruturas Metálicas (incluindo `coxins`)

• Cobertura Corredor Lateral • Iluminação Zenital • Escada • Pilares e Vigas • Arcos

22. CONSIDERAÇÕES FINAIS

VOLUME II

23. ANEXOS • Memória de Cálculo • Documentação Fotográfica

VOLUME III

24. ANEXOS • Projeto Estrutural – Relação de Plantas • Projeto Estrutural – Plantas de 1 a 13

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VOLUME III

ANEXOS

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• RELAÇÃO DE PLANTAS

PROJETO ESTRUTURAL OBRA: PINACOTECA Ruben Berta LOCAL: AV. DUQUE DE CAXIAS Nº 973 CLIENTE: PROJETO MONUMENTA

No.

R

Data da 1a

emissão

Data da última revisão

Título

01 A 22/11/04

11/04 FUNDAÇÕES E TÉRREO VIGAS E LAJES

02 A 22/11/04

11/04 2º PAVIMENTO E RESERVATÓRIO VIGAS E LAJES

03 - 22/11/04

- PLANTAS BAIXA ESCADA METÁLICA

04 - 22/11/04

- CORTES ESCADA METÁLICA

05 - 22/11/04

- LOCAÇÃO BLOCOS E ESTACAS, DETALHE BASE DO PILAR, ARMADURA BLOCO DE FUNDAÇÃO

06 A 22/11/04

11/04 COBERTURA PLANO DE TERÇAS

07 A 22/11/04

11/04 TRELIÇA, TESOURA 1 E TESOURA 2 DETALHE CONTRAVENT. E MADEIRAMENTO

08 A 22/11/04

11/04 DETALHES 1 A 3

09 A 22/11/04

11/04 DETALHES 4 A 9

10 A 22/11/04

11/04 DETALHES 10 A 13

11 A 22/11/04

10/12/04 ESCADA LATERAL – FORMAS E ARMADURAS VIGAS DE SUBSOLO E PILARES

12 - 22/11/04

- ESCADA LATERAL – ARMADURAS – CORTINA VIGAS DE TÉRREO E ESCADA

13 - 22/11/04

- COBERTURA ESTRUTURA METÁLICA CORREDOR LATERAL