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1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Administração Departamento de Ciências Administrativas PROMOÇÃO À CLASSE E, DENOMINAÇÃO DE PROFESSOR TITULAR DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO/UFRGS Edital 02/2016 MEMORIAL DESCRITIVO 1996 - 2016 Carmem Ligia Iochins Grisci Porto Alegre, 01 agosto 2016.

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Escola de Administração

Departamento de Ciências Administrativas

PROMOÇÃO À CLASSE E, DENOMINAÇÃO DE PROFESSOR TITULAR

DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO/UFRGS

Edital 02/2016

MEMORIAL DESCRITIVO

1996 - 2016

Carmem Ligia Iochins Grisci

Porto Alegre, 01 agosto 2016.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 3

1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL ................................................................. 4

1.1 A Graduação em Psicologia ........................................................................................... 4

1.2 A Experiência Profissional de Psicóloga ........................................................................ 4

1.3. A Formação de Mestrado ................................................................................................... 6

1.4 O término do Mestrado, o Doutorado e o início da carreira na UFRGS ................................ 7

2. CARREIRA ACADÊMICA .................................................................................................. 9

2.1 Ensino ............................................................................................................................... 10

2.2 Orientação......................................................................................................................... 13

2.3 Participação em Bancas ..................................................................................................... 15

2.4 Pesquisa ............................................................................................................................ 15

2.5 Produção Intelectual .......................................................................................................... 20

2.6 Participação e/ou Organização de Eventos de Pesquisa e Divulgação do Conhecimento:

palestra, conferência, mesa-redonda, reuniões científicas, coordenações, debates, apresentações

de trabalho .............................................................................................................................. 25

2.7 Atividades Editoriais e/ou Arbitragem de Produção Intelectual .......................................... 26

2.8 Consultoria a Órgãos de Fomento à Pesquisa ..................................................................... 27

2.9 Extensão ........................................................................................................................... 27

2.10 Gestão Acadêmica: liderança e reconhecimento ............................................................... 28

2.11 Recebimento de Comendas e Premiações Advindas do Exercício de Atividades

Acadêmicas: liderança e reconhecimento ................................................................................ 30

3 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ......................................................................................... 34

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 36

ANEXOS................................................................................................................................ 37

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APRESENTAÇÃO

O presente memorial descritivo integra o conjunto de documentos que visa a

promoção à classe E, denominação de Professor Titular da Carreira do Magistério

Superior, na Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(EA/UFRGS). Iniciei sua escrita ao final de março de 2016, o que revela a importância

por mim atribuída a este processo de promoção funcional.

É oportunidade recente o atual modo de promoção. Venho a pleiteá-la próxima a

completar 20 anos de carreira acadêmica nesta instituição que tanto prezo e admiro. À

época de meu ingresso, não podia imaginar que tal pleito viesse a acontecer no

momento em que compartilho com meus dois filhos a alegria de estarmos, os três,

vinculados a esta Universidade. Bruno tinha dois anos quando iniciei a carreira docente,

e está prestes a formar-se no curso de Ciência da Computação, do Instituto de

Informática. Laura, que ainda não havia nascido, ingressou no presente ano no curso de

Design de Produto, da Faculdade de Arquitetura. No dia de sua matrícula, fizemos uma

fotografia brindando com nossas três “carteirinhas” da UFRGS.

Minha Portaria de nomeação é de 14/10/1996. Fui a primeira professora

nomeada do Departamento de Ciências Administrativas da Escola de Administração,

criada em 06/09/1996. Senti-me honrada ao receber as boas-vindas do então diretor da

EA, professor Dr. Carlos Alberto Callegaro.

Tenho orgulho de ter participado da formação de tantos administradores,

especialistas, mestres e doutores em Administração. Dedicar-me a uma linha de

pesquisa que, pelas publicações que gera e pela visibilidade adquirida em importantes

eventos da Administração e áreas correlatas, vejo legitimada pela comunidade

científica. Ser pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq), de modo ininterrupto, por mais de 13 dos 15 anos que integro o

Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA). Ter contribuído com a EA e o

PPGA em termos de gestão acadêmica. Usufruir do reconhecimento de alunos e

orientandos, técnicos-administrativos e pares da comunidade científica.

Este memorial se apresenta moldado a partir da reunião de lembranças e

documentos relativos à formação e ao trabalho realizado na passagem do tempo

cronológico. Consoante com a história do trabalho e dos trabalhadores, houve trabalho

que não se encontra registrado na forma de documentos. Talvez não fosse da ordem dos

registros; para tanto não tenha sido considerado; ou mesmo o registro documental tenha

findado sua trajetória em outros tempos. O que diz respeito aos afetos e às emoções que

acompanharam a produção de conhecimento, a formação de recursos humanos, a

participação e atuação em diversas instâncias, a liderança e o reconhecimento

acadêmico, transborda para além das páginas do memorial, e corresponde à vida vivida.

As atividades descritas receberam indicações relativas à sua comprovação.

[RAD, página ou páginas onde se encontra a comprovação] para o que consta

comprovado por meio do Relatório de Atividades Docentes, em anexo. [DAd, nº do

documento ou dos documentos] para o que, não tendo sido registrado no RAD, resta

comprovado por meio de Documentos Adicionais Comprobatórios, também em anexo.

Sou grata a todos com quem compartilhei a caminhada até o presente momento.

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1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL

1.1 A Graduação em Psicologia

Em 1981 ingressei no curso de Psicologia, da Universidade do Vale do Rio dos

Sinos (UNISINOS), e me formei em agosto de 1986. De formação exigente, o curso

contemplava quatro áreas distintas e concomitantes. Nos últimos anos do curso, realizei

estágio obrigatório em todas as áreas vigentes – psicopatologia, psicologia clínica,

escolar e organizacional.

Com duração variada de seis meses a um ano, cada um dos estágios apresentava-

se peculiar em termos de possibilidade de atuação profissional. Dois deles mostraram-se

particularmente interessantes, atrativos e incansáveis aos meus olhos. Ambos

contribuíram, sobremaneira, para minha formação profissional e pessoal.

O de clínica, realizado por um ano no Hospital Materno-Infantil Presidente

Vargas [DAd 442], expunha-me a facetas que, de modo contundente, aproximavam vida

e morte, alegrias e sofrimentos, e impelia-me a acompanhar e agir em relação ao

sofrimento psíquico exposto sem barreiras. No período desse estágio, eu acreditava ter

traçado em definitivo a minha vida profissional futura no campo da psicologia clínica.

Na sequência curricular e temporal, o estágio de organizacional realizado na

Empresa de Transportes Luft Ltda, surpreendeu-me. Era a vida mostrando caminhos

abertos, insuspeitados. Na empresa de transportes de carga vi, igualmente, vida e morte

aproximadas, mas, mais que tudo, compreendia o sentido do trabalho à vida. Dentre as

atividades desenvolvidas nesse estágio, uma era por mim vista com tamanha

responsabilidade que me causava desassossego: a seleção de motoristas de caminhão.

Como qualificar essa atividade com base nos conhecimentos de psicologia até então

adquiridos, passou a ser minha indagação constante e resultou a realização do Trabalho

de Conclusão da Graduação.

Desse trabalho que mais tarde veio a ser qualificado e publicado1, participaram

motoristas de caminhão inseridos também em duas outras empresas de transportes de

carga e eu me vi, pela primeira vez, em atividade de pesquisa. O término do estágio de

organizacional coincidiu com a minha formatura, em agosto de 1996, e fui convidada a

trabalhar nesta empresa como psicóloga. Naquele momento, sem perceber a relevância

que viria a ter na minha vida, eu já havia sido arrebatada pela atividade de pesquisa.

1.2 A Experiência Profissional de Psicóloga

De 1986 a 1988 trabalhei na Transportes Luft Ltda. Nesta empresa, exercia

atividades de recrutamento e seleção de pessoal (matriz e filiais Rio Grande do Sul,

Santa Catarina, Paraná e São Paulo); acompanhamento de pessoal; entrevistas de

desligamento; grupos operativos; desenvolvimento de pessoal; supervisão local de

estágio de psicologia organizacional com estagiárias da Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e UNISINOS; ampliação da pesquisa com

1 GRISCI, C. L. I.. Relação entre acidentes de trânsito e as variáveis de agressividade, atuação e culpa.

Psico (PUCRS), Porto Alegre, v. 21, n.1, p. 103-117, 1991.

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motoristas profissionais de caminhão desta empresa e de outras duas empresas do

mesmo ramo.

Nesse período eu já havia iniciado o Curso de Especialização em Psicologia

Organizacional, na PUCRS (1987 – 1988) e, em razão do bom desempenho no curso,

fui indicada a um processo seletivo visando ocupar vaga de Supervisora de

Desenvolvimento de Pessoal. Selecionada para trabalhar na Ferramentas Gedore do

Brasil S.A, uma multinacional alemã caracteristicamente taylorista-fordista, vi minhas

responsabilidades e minha experiência profissional ampliarem-se. Nessa empresa

desenvolvi atividades de coordenação de recrutamento e seleção de pessoal (Matriz e

filiais São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pará); acompanhamento de pessoal; entrevistas

de desligamento; criação e coordenação de biblioteca no espaço fabril; oficinas de

desenvolvimento interpessoal com chefias; levantamento de necessidades de

treinamento; treinamento e desenvolvimento de pessoal; avaliação de treinamento;

organização e coordenação de Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho

(SIPAT); trabalhos relacionados à saúde do trabalhador junto ao Serviço de Saúde e

Medicina do Trabalho (SESMT); e realização de pesquisa participante na fábrica.

Lembro com muito carinho do período em que lá trabalhei (1988 – 1992), e

guardo o aprendizado proporcionado que veio a se mostrar de grande valia. Cabe

adiantar que enquanto lá trabalhei, realizei o Curso de Especialização em Diagnóstico

Psicológico que resultou publicação referente ao Trabalho de Conclusão de Curso2, e

parte do Mestrado em Psicologia Social e da Personalidade (1991 – 1994), ambos

realizados na PUCRS.

O trabalho desenvolvido na Gedore fazia com que inúmeras questões

martelassem a minha cabeça tal qual o som das máquinas estridentes quando, entre

fileiras de trabalhadores, percorria os corredores da fábrica. Narrei isso no livro3

publicado em coautoria com meu orientador de Mestrado, Prof. Dr. Pedrinho A.

Guareschi, mais tarde também orientador de Doutorado. O que se passaria na mente

daqueles trabalhadores, tão encobertos de aparelhos de proteção, e tão submersos num

contínuo e único movimento corporal? Que histórias de trabalho e de vida teriam para

contar? Não raras vezes sentei-me diante das máquinas, mesmo sentindo o peso de

alguns olhares incrédulos, e pedia aos trabalhadores que me ensinassem o seu trabalho.

Em detrimento do esforço daqueles trabalhadores em me ajudar, eu não desenvolvia a

mesma destreza de movimentos da qual eram capazes. Tampouco respondia minhas

indagações, somente a partir de mim mesma. Foi então que passei a me aproximar

desses trabalhadores de modo a lhes oferecer escuta para uma fala que, eu supunha,

aguardava por ser compartilhada. Desde as escutas iniciais brotava também em mim a

necessidade de fala.

Procurei minha orientadora acadêmica do estágio de psicologia organizacional –

professora Dra.Tânia Mara Galli Fonseca, à época professora do Instituto de Psicologia

da UFRGS, para compartilhar a experiência. A generosidade com que fui recebida

acompanha-me como exemplo a ser seguido. A escuta ampliou-se, configurando-se

atividade de trabalho valorizada, realizada em local e horário de trabalho meu e

daqueles trabalhadores, e resultou análise qualificada. Pude deixar fluir, de modo

amparado, o desejo de me experimentar pesquisadora em busca de compreensão e

2 GRISCI, C. L. I. . Fissura lábio-palatal como estigma social e aspectos psicossociais referentes à relação

mãe-criança. Revista Odontociência, Porto Alegre, v. 8, n.16, p. 55-67, p.1993.

3 GUARESCHI, P. A. e GRISCI, C.L. I.. A fala do trabalhador. Petrópolis: Vozes, 1993.

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sentido para as falas cristalinas que vertiam transcritas no papel. Foi assim que a

pesquisa se mostrou para mim uma possibilidade efetiva de trabalho, e o próprio

caminho para a carreira docente que se confunde com meu modo de ser e viver.

Em 1991, o Instituto de Psicologia da UFRGS ainda não tinha o Programa de

Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional. Apresentei-me ao processo seletivo

para o Mestrado de Psicologia Social e da Personalidade da PUCRS, portando uma

carta de recomendação escrita pela professora Dra. Tânia Mara Galli Fonseca. Em

agosto de 1991, enquanto ainda trabalhava na Gedore, iniciei o Mestrado na PUCRS

orientada pelo professor Dr. Pedrinho A. Guareschi, importante sociólogo brasileiro

com quem tive o privilégio de conviver e aprender. Por compreender o Mestrado como

relevante à minha prática profissional, a empresa liberava-me algumas tardes para sua

realização e, ao mesmo tempo em que o cursava, junto às atividades convencionais

desenvolvidas na Gedore, eu delineava e desenvolvia outros trabalhos que alcançaram

diferentes níveis hierárquicos. Esses trabalhos, ao meu ver mais elaborados em termos

de desenvolvimento de pessoas, trouxeram-se reconhecimento por parte da empresa, e

contribuíram para qualificar minha atuação com grupos.

Particularmente, o início dos anos 1990 mostrou-se conturbado para o trabalho e

os trabalhadores, incluindo os do ramo metalmecânico. O panorama econômico

associado à reestruturação produtiva do trabalho que tomava força no país, acarretou

ações que contemplavam férias coletivas nas indústrias metalúrgicas, demissões e

readmissões em escalas diferentes. Trabalhei nessa empresa até 1992, quando houve

uma demissão coletiva. O desligamento não foi uma experiência isenta de sofrimento,

mesmo que outra carreira estivesse sendo construída. Mais tarde, retornei à empresa

para visitas acompanhada de meus alunos de graduação e bolsistas de iniciação

científica.

1.3. A Formação de Mestrado

Com o desligamento da empresa, imediatamente fui contemplada por alguns

meses com bolsa de pesquisa FAPERGS (processo n. 91.06079.0) dirigida ao Programa

de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS, tendo por atribuição o projeto Trabalho e

Subjetividade: Construção da Identidade de Trabalhador, a fim de fechar o ciclo da

pesquisa iniciada com os trabalhadores da Ferramentas Gedore do Brasil S.A.

O Mestrado transcorria produtivo, tendo o aporte teórico possibilitado que eu

respondesse minhas indagações de modo mais qualificado. No período do Mestrado, e

também do Doutorado, tive a oportunidade de conhecer e ter aulas com professores de

outras universidades. Entre outros, cito a Dra. Annamaria Silvana de Rosa

(Universidade de Roma – La Sapienza), e a Dra. Sandra Jovchelovich e o Dr. Robert

Mclaughlin Farr (ambos da London School of Economics and Political Science), e seus

estudos acerca da Teoria das Representações Sociais e Psicologia Social [DAd, 443 e

444]. O Dr. Peter Pál Pelbart (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), e seus

ensinamentos acerca da obra de Gilles Deleuze [DAd, 445]. O Dr. Christophe Dejours

(Conservatoire Nacional des Arts et Métier), e seus seminários sobre a organização do

trabalho e seus efeitos sobre a saúde [DAd, 446]. O Dr. John B. Thompson

(Universidade de Cambridge), cujo livro Ideologia e Cultura Moderna: teoria social

crítica na era dos meios de comunicação de massa, publicado em 1995 pela Editora

Vozes e com diversas outras edições, tive a oportunidade de traduzir conjuntamente

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com o Grupo de Estudos Ideologia, Comunicação e Representações Sociais, sob a

coordenação de meu orientador [RAD, p.45].

As relações que eu estabelecia entre o trabalho por mim praticado e o trabalho

que aprendia à luz da teoria, proveram-me de confiança para buscar construir um

relacionamento duradouro com a comunidade acadêmica. Assim, destaco algumas

realizações ao longo do meu Mestrado. Os estudos de Christophe Dejours relativos à

psicodinâmica do trabalho, em especial, foram por mim consumidos de modo voraz. Os

artigos publicados em 19924, em 19945 e 19956 em coautoria, e posteriormente em

19967, devem à teoria da psicodinâmica do trabalho, a condição de leitura do campo

empírico relativo ao trabalho desenvolvido na indústria, e outros mais que tive acesso.

Paralelamente, amparada nos estudos de John B. Thompson, relativos à

metodologia da interpretação para a investigação sócio-histórica, desenvolvi a

dissertação intitulada Mulher-Mãe: a ideologia patriarcal na reprodução das relações

de gênero, que recebeu Voto de Louvor da banca examinadora, e foi publicada em

19958. Na dissertação desenvolvi a questão trabalho e maternidade, em estreita relação

com meu momento de vida. Em 07/01/1994 nasceu meu filho Bruno. A partir de seu

nascimento, dimensões da vida ordinária e extraordinária, e sentimentos até então não

vividos por mim passaram a se apresentar sem a menor cerimônia. Eu os acolhi a todos.

E, meu marido nos acolheu. Em 02/12/1994 obtive o título de Mestre em Psicologia

Social e da Personalidade, pela PUCRS.

1.4 O término do Mestrado, o Doutorado e o início da carreira na UFRGS

Em 1995 participei do Concurso Histórias de Trabalho, promovido pela

Prefeitura Municipal de Porto Alegre – Secretaria Municipal da Cultura, na Categoria

Reflexões. Era a segunda edição do concurso e apresentei uma reflexão intitulada O

cotidiano do trabalhador, acerca do cotidiano do trabalho e dos trabalhadores, tomando

a indústria onde trabalhara como campo empírico, e a subjetividade como categoria

4 GRISCI, C. L. I.. O (des)conhecido cotidiano de uma fábrica. Psico (PUCRS), Porto

Alegre, v. 23, n.2, 1992, p. 49-63.

5 GRISCI, C. L. I. . LAZZAROTTO, G. D. R. . O sujeito do trabalho e o trabalho que

sujeita. Psico (PUCRS), Porto Alegre, v. 25, n.2, 1994, p. 151-163.

6 GRISCI, C. L. I. . LAZZAROTTO, G. D. R. . Expressões do trabalho em organizações

públicas. Aletheia, Canoas, n.2, 1995, p. 39-43.

7 GRISCI, C. L. I. . Conflito nas organizações: suas origens no imaginário e cultura

organizacional. In: Aletheia. Canoas, n.4 (jul./dez. 1996),p. 50-59.

8 GRISCI, C.L.I. Mulher-mãe. Psicologia: Ciência e Profissão (Impresso), Brasília, v.

15, n.1,2 e 3, 1995, p. 12-17.

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central de análise. O trabalho classificou-se “como um dos dois melhores” da Categoria

[DAd, 447], vindo a ser publicado9 em 1996.

No ano de 1995 prestei concurso para professor substituto em vaga aberta no

Instituto de Psicologia da UFRGS. O curto período de permanência como professora

substituta, de maio a agosto daquele ano [RAD, p.1], deveu-se à nomeação da

professora Dra. Jaqueline Tittoni, com quem compartilhei inúmeras bancas de pós-

graduação.

Por manter contato com professoras dos cursos de Psicologia e Sociologia da

UFRGS, também por meio da participação em cursos de extensão e seminários, ainda

em 1995 fui estimulada a pleitear bolsa de recém-mestre da FAPERGS, a fim de

participar do projeto intitulado Saúde Mental e Trabalho: Construção de Cartografias

de Risco, junto ao Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa de Saúde Coletiva do Programa

de Pós-Graduação em Sociologia, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da

UFRGS. Sob a coordenação das professoras Dra. Maria Assunta Campilongo e

Dra.Tânia Mara Galli Fonseca, desenvolvi o projeto Gênero, Saúde e Risco no

Cotidiano do Trabalho, que contou por alguns meses com a Bolsa FAPERGS –

modalidade Recém-Mestre. [DAd, 113] A pesquisa que tratou da organização do

trabalho e vivência de riscos, e riscos e estratégias defensivas coletivas na perspectiva

do gênero, ampliou-se e prolongou-se até dezembro de 1996, quando eu já havia

ingressado como docente na EA/UFRGS.

Compreendidos como relevantes, os resultados dessa pesquisa permitiram-me

participar de mais uma edição do Concurso Histórias de Trabalho. Em sua terceira

edição, 1996/1997, o concurso ultrapassou as fronteiras de Porto Alegre e do Rio

Grande do Sul, recebendo trabalhos de vários estados do país, conforme salientou o

professor Dr. Antonio David Cattani, professor do curso de Sociologia da UFRGS, no

prefácio do livro que reuniu os trabalhos vencedores. Inscrito na Categoria Ensaio

Acadêmico, o trabalho intitulado Gênero e Risco no Trabalho obteve Menção Honrosa

[DAd, 433], e veio a ser publicado no ano de 1998 [RAD, p.38].

Em 1996, ingressei no curso de Doutorado em Psicologia, do Programa de Pós-

Graduação em Psicologia da PUCRS. Concomitantemente, até pouco antes de ingressar

como docente na Escola de Administração, fui bolsista CNPq modalidade DTI –

Desenvolvimento Tecnológico Industrial do Programa RHAE/CNPq, especificamente

no Projeto de Desenvolvimento de Novos Instrutores/Consultores, junto à Fundação

Universidade Empresa de Tecnologia e Ciência (FUNDATEC/RS) [DAd, 448]. O

apreço pelo diálogo interdisciplinar, a aprendizagem relacionada à Administração por

meio do convívio com administradores, e os inúmeros cursos referentes às áreas que a

compõem, realizados nesse período, foram importantes para a construção de minha

carreira acadêmica na Escola de Administração.

Nesse ínterim foi lançado o concurso público à vaga de professor assistente para

a disciplina de Psicologia Aplicada à Administração, do Departamento de Ciências

Administrativas da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS. A professora Dra.

Edi Madalena Fracasso disse ao meu marido, à época seu orientando no PPGA, que me

incentivasse a fazer o concurso. Eu, então, me candidatei. O concurso ocorreu no

9 GRISCI, C.L.I.. O cotidiano do trabalhador. In: Histórias de trabalho. Porto Alegre,

Unidade Editorial, 1996. p.97-104.

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primeiro semestre de 1996, e obtive aprovação em primeiro lugar. Singelamente

falando, quase explodi de alegria.

Ainda no ano de 1996, participei de uma pesquisa nacional desenvolvida pela

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil/CNBB – Pastoral da Criança, para a United

Nations Population Fund/UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) [DAd,

449]. Minha contribuição foi relativa à região sul. Trabalhei com pesquisadores de

outras regiões do país na realização de trabalhos específicos como seminários de

pesquisa, coleta de dados por meio da realização de grupos de psicodrama, e de

entrevistas realizadas no interior do Rio Grande do Sul, e produção de relatórios.

Entre 01/12/1995 e 31/12/1996, dediquei-me, também, à pesquisa intitulada

Representação Social da Igreja. Uma ação de cooperação entre a Conferência Nacional

dos Bispos do Brasil (CNBB-Sul 3) e o Programa de Pós-Graduação em Psicologia da

PUCRS. Fui convidada a conduzir essa pesquisa juntamente com o Pe. Pedro Ruedell,

ligado à CNBB e estudante de mestrado na UNISINOS, e o meu orientador. Voltada à

compreensão dos motivos que levam católicos batizados a uma condição dita de

afastamento da igreja, os resultados apontaram para a Representação Social da Igreja,

com base na Teoria das Representações Sociais, de Denise Jodelet e Serge Moscovici.

Os ensinamentos adquiridos com as professoras Dra. Annamaria Silvana de Rose e Dra.

Sandra Jovchelovich, e com o professor Dr. Robert Maclaughlin Farr, foram

fundamentais para o desenvolvimento da pesquisa que resultou a publicação do livro

intitulado Igreja Questionada10, de 1998.

2. CARREIRA ACADÊMICA

Em 14/10/1996 foi publicada minha Portaria de Nomeação (Portaria nº 4553)

como professora assistente do DCA/EA/UFRGS. Por ter sido a primeira professora

nomeada da Escola de Administração da UFRGS, carrego comigo um indisfarçado

orgulho no peito.

Minha relação com a professora Dra. Tânia Mara Galli Fonseca manteve-se

próxima, e no período inicial de minhas atividades na EA, tive o privilégio de integrar

seu Grupo de Estudos e Pesquisas Modos de Trabalhar, Modos de Subjetivar (Instituto

de Psicologia/UFRGS), e estive próxima quando da criação do Programa de Pós-

Graduação em Psicologia Social e Institucional da UFRGS, em 1998. A participação no

Grupo de Estudos desencadeou a realização da minha tese de doutorado que contou com

sua valiosa interlocução.

No ano de 1998, me inscrevi ao PRÊMIO MONOGRÁFICO MIRA Y LOPEZ,

um concurso nacional realizado pelo Conselho Federal de Psicologia (Brasília, 15 de

dezembro de 1998). Relativo aos estudos empreendidos no escopo da tese de doutorado,

produzi a monografia intitulada O Papel da Psicologia nas Organizações e os Impactos

da Reestruturação Produtiva: o Desemprego, a Requalificação e a Saúde do

Trabalhador, e com ela conquistei a 1ª. Colocação, na Categoria Psicólogo [DAd, 432].

Nesse mesmo ano, o primeiro semestre letivo estendeu-se até os primeiros dias

do mês de setembro, e meus alunos de graduação e eu torcíamos para finalizá-lo juntos.

Em 13/09/1998 nasceu minha filha Laura. A partir de seu nascimento, outras dimensões

10 GRISCI, C.L.I.; GUARESCHI, P.A.; RUEDELL, P.. Igreja questionada. Petrópolis: Vozes, 1998.

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da vida ordinária e extraordinária, e sentimentos até então não vividos por mim

passaram a se apresentar sem a menor cerimônia. Novamente, eu os acolhi a todos e

meu marido nos acolheu. Prezado (a) leitor (a), não há, aqui, redundâncias.

Ao final de junho de 2000, passados quatro anos de doutoramento e quase quatro

anos de docência na EA, obtive o título de doutora em Psicologia pela PUCRS, com a

tese intitulada Trabalho, Tempo e Subjetividade: a Reestruturação Produtiva do

Trabalho Bancário, que obteve aprovação da banca examinadora com nota máxima.

Diferentemente de outros trabalhos realizados que se valeram, especialmente,

dos estudos da psicodinâmica do trabalho e da teoria das representações sociais, a tese

se valeu especialmente do pensamento de Gilles Deleuze pois, uma vez que fui

apresentada a suas ideias no Grupo de Estudos Modos de Trabalhar, Modos de

Subjetivar, nunca mais as pude abandonar. Entre as produções relacionadas à tese,

ressalto o Prêmio Mira Y Lopez acima mencionado; o Melhor Trabalho Selecionado,

para o artigo intitulado Reestruturação do Trabalho Bancário: velocidade e sofrimento

psíquico, no Concurso Histórias do Trabalho – 7ª Edição 2000 [DAd, 431]; e a Menção

Honrosa para o artigo intitulado Dos corpos em rede às máquinas em rede:

reestruturação do trabalho bancário e constituição do sujeito, da Associação Nacional

de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD, 2001) [DAd, 430].

O que apresento na sequência condiz com a formação de recursos humanos,

geração de conhecimento, participação/atuação, reconhecimento e liderança acadêmica

decorrentes de meu percurso de quase 20 anos na EA/UFRGS. O modo de apresentação

busca contemplar os pontos de avaliação estabelecidos com vistas à promoção à classe

“E” – Professor Titular. Ressalto que a narrativa segue sem ser de todo sucessiva e

linear, algo que o real do trabalho está incessantemente a apontar como sendo da ordem

das impossibilidades. Lembro que a comprovação das atividades desenvolvidas se

encontra no Relatório de Atividades Docentes [RAD] [SABI – UFRGS] e nos

documentos adicionais comprobatórios [DAd] de atividades não registradas no RAD.

2.1 Ensino

Neste item apresento as disciplinas ministradas na Graduação e Pós-Graduação,

e a avaliação institucional docente pelos discentes.

Desde que ingressei na EA/UFRGS, leciono na Graduação a disciplina

Psicologia Aplicada à Administração [RAD, p. 2-4; DAd, 001, 002]. Há quem pense

que ministrar uma mesma disciplina por tantos anos possa significar mesmice, resultar

certa desconsideração e até mesmo aborrecimento. Comigo isso não acontece.

Mantenho-me atenta e atualizada em relação à produção acadêmica de ponta,

compartilho com meus alunos as questões teórico-metodológicas e os resultados das

pesquisas que desenvolvo. Estou sempre disposta para a disciplina e, felizmente, o

entusiasmo, o prazer e o respeito com que a ministro me acompanham ao longo desses

quase vinte anos. Desse modo, considero que ao mobilizar meus conhecimentos,

inteligência, imaginação e sensibilidade para as questões que lhes são pertinentes,

reinvento a disciplina e a mim mesma a cada semestre letivo.

Meus alunos se mostram comprometidos em relação à disciplina, e

reconhecedores de minha atuação no sentido de sua formação. O Quadro 1 apresenta a

avaliação média atribuída à disciplina Psicologia Aplicada à Administração, conforme o

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Relatório de Avaliação Docente para Atividades de Ensino/UFRGS, que passou a ter

registro das avaliações a partir de 2006/2.

Quadro 1: Avaliação Institucional Docente pelos Discentes para Atividades de Ensino

Atividade de Ensino Turma Período Letivo Média

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2016/1 -

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO C 2016/1 -

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO D 2015/2 4.86

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2015/1 4.59

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO C 2015/1 4.62

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO D 2014/2 4.93

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2014/1 4.42

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO C 2014/1 4.47

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E 2013/2 4.54

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2013/1 4.65

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO D 2013/1 4.42

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E 2012/2 4.35

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2012/1 4.68

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E 2011/2 4.77

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2011/1 4.97

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO D 2011/1 4.68

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E 2010/2 4.90

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2010/1 4.58

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO D 2010/1 3.41

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E 2009/2 4.70

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2009/1 4.94

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO D 2009/1 4.96

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E 2008/2 4.79

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2008/2 4.69

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO B 2008/1 4.88

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E 2007/2 4.45

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO A 2007/1 4.21

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO B 2007/1 4.79

PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E 2006/2 4.60

Fonte: Relatório de Avaliação Docente para Atividades de Ensino/UFRGS

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O Quadro 1 possibilita ver que me mantenho muito bem avaliada pelos alunos,

tendo recebido avaliação média de 4,63 (de 1 a 5) correspondente a ÓTIMO no período

2006/2 a 2016/1, o que denota reconhecimento em termos de ensino [Relatório de

Avaliação Docente – Secretaria de Avaliação Institucional – SAI/UFRGS – DAd, 003].

Em 2007, foi estabelecido em resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão – CEPE/UFRGS que as atividades de ensino ministradas em várias turmas e

atendidas por mais de um professor, deveriam ser coordenadas por um professor

responsável. Desde 2007, a cada período letivo, sou indicada como regente da disciplina

ADM1110 – Psicologia Aplicada à Administração, pelo Departamento de Ciências

Administrativas, o que denota liderança acadêmica relativa a ensino [DAd, 004].

Ao terminar o doutorado, fui imediatamente convidada para lecionar na pós-

graduação. Ingressei no corpo docente do PPGA em 2001/2, para lecionar a disciplina

ADP125 – Comportamento Organizacional [DAd, 005], que já integrava o elenco de

disciplinas oferecidas pelo Programa. Em 2002/2, considerando os conhecimentos

adquiridos no doutoramento e vislumbrando o desenvolvimento de uma linha de

pesquisa, elaborei a disciplina ADP132 – Comportamento Organizacional: Trabalho,

Gestão e Subjetividade que, desde então, tem sido considerada relevante à formação de

alunos de Mestrado e Doutorado. A disciplina recebe, inclusive, alunos de Pós-

Graduação de outros Programas da UFRGS, como Psicologia, Sociologia, Educação e

Engenharia; e também de outras Universidades, como do Programa de Pós-Graduação

em Administração da UNISINOS. Algumas turmas se identificam com a disciplina de

maneira a solicitar sua continuidade por mais um semestre. Em razão disso, e em

havendo acordo com a Área de Gestão de Pessoas, ministro, adicionalmente, o

Seminário Avançado Trabalho, Gestão e Subjetividade [RAD, pp. 4 – 6; DAd, 005,

006].

Em Cursos de Especialização oferecidos pelo PPGA/EA/UFRGS, lecionei

diversas disciplinas em inúmeras turmas: Gestão de Pessoas: Teoria e Prática;

Comportamento Organizacional; Laboratório de Gestão e Criatividade ministrada em

conjunto com os professores Dr. Roberto Lima Ruas (PPGA/EA/UFRGS), e Irion

Nolasco (Instituto de Artes/UFRGS); Mobilização de Pessoas, Criatividade e Novas

Atitudes Gerenciais, entre outras [RAD, pp. 5 – 6]. Essas disciplinas também se

nutriram de minha linha de pesquisa – Trabalho, Gestão e Subjetividade, e me nutriram

com as experiências profissionais dos alunos. Em relação a essas disciplinas, tenho

recebido retornos muito positivos por parte dos alunos.

Adicionalmente, ministrei a disciplina Liderança e Gestão da Mudança na

Administração Pública, na Escola de Negócios e Governação, da Universidade de Cabo

Verde, em Praia – Cabo Verde, no período de 13 a 19/07/2009, no âmbito do Curso de

Mestrado em Administração Pública, coordenado pela Dra. Rosinha Machado da Silva

Carrion, professora do PPGA/EA/UFRGS [DAd, 007, 008].

E também a disciplina El Trabajo, la Gestión y la Subjetividad, para o Programa

para la Maestria em Administracion y el Doctorado em Ciencias de la Administración,

no Departamento de Ciencias de la Administración, da Universidad Nacional del Sur,

em Bahia Blanca – Argentina, no período de 07 a 14/06/2010, no âmbito do projeto nº

015/09 – CAPES/CAFP-BA 4725-08, coordenado pelo Dr. Antônio Carlos Gastaud

Maçada, professor do PPGA/EA/UFRGS [DAd, 009].

O Quadro 2 apresenta disciplinas de Graduação e Pós-Graduação (ME e DO)

por mim ministradas.

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Quadro 2: Resumo de disciplinas de graduação (1996/2 – 2016/2) e pós-graduação

stricto sensu (2001 – 2016)

Disciplina Nível Número

Turmas

Psicologia Aplicada à Administração Graduação 61

ADP125 – Comportamento Organizacional Pós-Graduação

ME e DO 01

ADP132 – Comportamento Organizacional:

Trabalho, Gestão e Subjetividade

Pós-Graduação

ME e DO 15

ADP898 – Seminário Avançado:

Trabalho, Gestão e Subjetividade

Pós-Graduação

ME e DO 02

Fonte: Relatório de Atividades Docentes e Documentos Adicionais Comprobatórios

2.2 Orientação

Neste item apresento minhas orientações em todos os níveis de formação.

Em relação à orientação de Graduação, Iniciação Científica, Especialização,

Mestrado Acadêmico e Profissional, e Doutorado, tenho estabelecido bons vínculos

com meus orientandos. Cito alguns. Vânia Gisele Bessi e Lilian Weber foram minhas

orientandas de Mestrado Acadêmico e também de Doutorado, e Vanessa Amaral Prestes

foi minha orientanda de Mestrado Acadêmico e atualmente é minha orientanda de

Doutorado. Carolina Biehl foi minha orientanda de Iniciação Científica e atualmente é

minha orientanda de Mestrado Acadêmico. Pedro Mendes Hofmeister foi meu

orientando de Iniciação Científica e coorientando de trabalho de conclusão de

graduação. Priscila Daniel Scalco foi minha orientanda de Iniciação Científica por

quatro anos, e também de trabalho de conclusão de graduação.

Orientei 29 alunos em seus trabalhos de graduação, sendo um da Área de

Marketing em coorientação com o professor Dr. Carlos Alberto Rossi, e outro do curso

de Jornalismo da UFRGS, em coorientação com a professora Dra. Virgínia Pradelina da

Silveira Fonseca [RAD, p. 6; DAd, 012].

Orientei 15 alunos de Iniciação Científica nas modalidades PIBIC CNPq-

UFRGS; BIC UFRGS; IC FAPERGS; IC CNPq; IC Voluntário. Alguns por mais de um

projeto e por vários anos [RAD, pp. 30 – 31; DAd, 014 – 030]. Tive o prazer de assisti-

los apresentando trabalhos nos Salões de Iniciação Científica da UFRGS [RAD, pp. 44

– 45; e DAd 200 – 210], e apresentando trabalhos em Encontros da Associação

Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Enanpad e EnGPR) [RAD,

pp.35-45], quando os eventos ainda não apresentavam a denominação bolsista de

iniciação científica como opção de inscrição. Isso veio a acontecer posteriormente.

Alguns também foram meus coautores em publicações de periódicos [RAD, pp.35-45].

No momento, tenho um orientando de Iniciação Científica Voluntário [RAD, p. 30].

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Na disciplina da graduação, recebo alunos de Mestrado e Doutorado para a

prática de Estágio Docente, meus orientandos ou não. Orientei 12 alunos de Estágio

Docente, alguns por mais de um semestre e turma. Desse modo, orientei alunos em seus

estágios docentes, em 22 turmas, por 17 períodos letivos [RAD, pp. 9-10; DAd, 011].

Em 2016/1, orientei as alunas Aline Mendonça Fraga (aluna de doutorado) e

Vanessa Amaral Prestes (orientanda de doutorado) em seus estágios docentes junto às

turmas A e C da disciplina. Elas julgaram que a experiência e o aprendizado propiciados

pelo estágio mereciam ser compartilhados com mais pessoas, e propuseram apresentá-

los no XII Salão de Ensino/Salão UFRGS 2016, o que compreendi como valorização e

reconhecimento da orientação recebida.

Orientei 32 alunos de diversos Cursos de Especialização oferecidos pelo

PPGA/EA/UFRGS [RAD, pp. 24-27; DAd, 010, 452].

Nesses 15 anos de atuação junto ao PPGA/EA/UFRGS, orientei 11 alunos de

Mestrado Profissional em Administração e, no momento, tenho em curso uma

orientação de Mestrado Profissional [RAD, pp. 7-9, 28-29; DAd, 013]. Embora menos

comum entre alunos de Mestrado Profissional, alguns também me acompanharam na

apresentação de trabalhos em eventos científicos, e em coautoria de artigos em

periódicos [RAD, p. 34, 36, 37, 41, 43].

Orientei 20 alunos de Mestrado Acadêmico em Administração e, no momento,

tenho em curso 03 orientações de Mestrado Acadêmico [RAD, pp. 7-9, 22-23].

Minha primeira orientação de Doutorado iniciou em 2005 e finalizou em 2009.

Orientei 06 alunos de Doutorado e, no momento, tenho em curso 03 orientações de

Doutorado [RAD, pp. 7-9, 23-24].

Todos os doutorandos que titulei atuam como professores em Instituição de

Ensino Superior. Andrea Poleto Oltramari é professora no PPGA/EA/UFRGS; Cláudia

Sirangelo Eccel é professora de Curso de Especialização no PPGPSI/UFRGS, e

executiva de empresa; Jonas Cardoso é professor na UNIR; Leonardo Tonon é professor

no IFPR; Lilian Weber é professora na FADERGS; Vânia Gisele Bessi é professora na

FEEVALE.

Quadro 3: Resumo orientações em diversos níveis

Orientação Concluídas Em andamento

Trabalho de Conclusão 29 -

Iniciação Científica 15 01 ICV

Especialização 32 -

Apoio Técnico 01 -

Estágio Docente

(22 turmas, 17 períodos letivos) 12 01

Mestrado Profissional (a partir de 2001) 11 01

Mestrado Acadêmico (a partir de 2001) 20 03

Doutorado – (a partir de 2005) 06 03

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TOTAL DE ORIENTAÇÕES 126 09

Fonte: Relatório de Atividades Docentes e Documentos Adicionais Comprobatórios

Até o momento, orientei 126 alunos de diversos níveis de formação, e tenho

nove orientações em andamento.

2.3 Participação em Bancas

Neste item apresento minha participação em bancas de graduação, iniciação

científica, mestrado e doutorado, inclusive externas ao PPGA/EA/UFRGS. Também a

participação em bancas de revalidação de diploma e de concursos.

Como professora da EA, participei de bancas de trabalho de graduação [RAD,

pp.11 – 21; DAd, 031, 031a], de iniciação científica, de especialização, de mestrado e

doutorado, [RAD pp. 10 – 21; DAd 032 – 093]. Participei em bancas de mestrado e

doutorado de outros Programas de Pós-Graduação da UFRGS, e de outras

Universidades (Universidade Federal Fluminense, Universidade de Brasília, Pontifícia

Universidade Católica de Minas Gerais, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande

do Sul e Universidade do Vale do Rio dos Sinos). Participei, também, de bancas de

revalidação de diploma [DAD 095 – 103], e de bancas de concursos [DAd 104 – 110].

Quadro 4: Participação em bancas de diversa natureza

Banca Número

Graduação – Trabalho de Conclusão 69

Mestrado Acadêmico e Profissional

(projeto e dissertação) 181

Doutorado (exame qualificação, projeto e tese) 45

Banca de Revalidação de Diploma 09

Banca de Concursos 07

Total de Bancas 311

Fonte: Relatório de Atividades Docentes e Documentos Comprobatórios Adicionais

Até o momento, tenho registro de participação em 311 bancas.

2.4 Pesquisa

Neste item, apresento minha produção como pesquisadora/coordenadora de

projetos de pesquisa e de grupo de pesquisa. Minhas pesquisas, orientações e

publicações guardam estreita relação com a linha de pesquisa Trabalho, Gestão e

Subjetividade, que brotou de minha tese de doutorado e das oportunidades de

aprendizado a ela relacionados. Em torno dessa linha de pesquisa, se aproximam alunos

em diversos níveis de formação (graduação, iniciação científica, mestrado profissional,

mestrado acadêmico, doutorado), e também professores de outras Unidades da UFRGS.

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Acolhida no PPGA/EA/UFRGS em época em que o termo subjetividade não

circulava como atualmente nos grupos e eventos de pesquisa em Administração, a linha

conta com Bolsa de Pesquisa pelo tempo integral de minha atuação no

PPGA/EA/UFRGS (15 anos). Bolsa Recém-Doutor (FAPERGS), para o período 2001 –

2002. Bolsa Produtividade em Pesquisa (PQ CNPq), de modo ininterrupto desde 2003,

sendo que desde 2011 no nível Pesquisador 1D. Os pareceres relativos aos projetos

apresentados, emitidos em sistema blind-review por consultores AdHoc do CNPq,

ressaltam o mérito científico dos mesmos, a minha liderança e o reconhecimento no que

diz respeito à pesquisa [DAd, 111 – 112; 129 – 130].

Ao deter o olhar e aguçar a escuta relativa ao mundo do trabalho e suas

implicações à vida, apresento projetos com clara perspectiva de continuidade, ampliação

e atualização do campo e do objeto de estudo. Ao tomar a Administração e a Psicologia

como complementares, e o trabalho imaterial, a gestão e a subjetividade como

dimensões de análise entrelaçadas, proponho percorrer algumas das trilhas anunciadas

nos projetos anteriores e, assim, localizar a produção do conhecimento “entre”,

“intermezzo”, como dizem Deleuze e Guattari (1996, p.37)11 ao se referirem ao rizoma

que

“se encontra sempre no meio, entre as coisas, inter-ser,

intermezzo. (...) Entre as coisas não designa uma correlação

localizável que vai de uma para outra e reciprocamente, mas uma

direção perpendicular, um movimento transversal que as carrega

uma e outra (...)”.

Tomo os projetos empreendidos como um espaço intensivo que se encontra num

e noutro esforço de produção do conhecimento, no conhecimento produzido e no

conhecimento por vir. Nesse sentido, a produção teórico-empírica empreendida ao

longo dos anos fomenta e aprofunda as atuais indagações, minhas e de meus

orientandos, de modo a manter-lhes a pertinência.

No conjunto, as pesquisas consideraram que as questões cotidianas evidenciam

os desdobramentos vividos pelos trabalhadores nas relações de trabalho contemporâneas

que podem infligir tensões e sofrimentos, e indagaram sobre como os modos de

trabalhar e de gestão afetam os modos de ser e viver dos trabalhadores. Delinearam

novas configurações do trabalho; permitiram ver e compreender a instalação e eficácia

de sutis modos de controle, a ruptura dos limites espaciais-temporais que outrora

separavam o trabalho das demais esferas da vida, e a legitimação da noção de trabalho

imaterial como aquele que extrapola o campo do saber técnico e requer a vida vivida

como condição à produção.

Em suas particularidades, entre outros, os projetos apresentaram o embate

relativo ao consentimento e a expressões da resistência frente à reestruturação produtiva

do trabalho e ao novo paradigma tecnológico; a proliferação de elementos

desencadeadores de sofrimento psíquico, do nomadismo involuntário, da intensificação

do trabalho, da experimentação e das consequências do tempo pautado na velocidade e

na urgência, e do afrouxamento dos vínculos de quaisquer naturezas. Indicaram

vivência de dilemas pessoais associados ao medo da incompetência e estigma de

perdedor, ao nomadismo involuntário, à captura e dominação do tempo de vida, à

corrida individualizada para o mérito, ao medo da estagnação profissional, e à saúde na

11 DELEUZE, G. e GUATTARI, F.. Rizoma. In: DELEUZE, G. e GUATTARI, F.. Mil platôs:

capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996, v.1, p.11-37.

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precarização das relações de trabalho. Mostraram a instrumentalização do estilo de vida

em favor dos atuais modos de trabalhar que alcançam a vida de modo inédito, tomando

o indivíduo como gestor de si. Discutiram a questão do gênero, da fluidez das fronteiras

evidenciada na perspectiva da expatriação a requisitar aos trabalhadores um estilo de

vida exigente do abrir mão constante, e do deixar para trás como suposta escolha tão

somente pessoal. Deram voz e vez àqueles que compõem as relações familiares e

afetivas dos trabalhadores e trabalhadoras inseridos em diferentes níveis hierárquicos.

Os projetos tomaram o trabalho bancário como campo empírico fértil aos

questionamentos propostos, mas se estenderam também a outras possibilidades. E

porque a vida se reinventa a cada dia, instigaram e encaminharam o pensamento na

direção das estratégias de vivê-la, considerando as demandas do trabalho imaterial e da

gestão, e a produção das subjetividades contemporâneas.

Para o desenvolvimento de minhas pesquisas, conto especialmente com o

suporte teórico de autores como André Gorz, Christophe Dejours, Gilles Deleuze e

Félix Guattari, Maurizio Lazzarato, Richard Sennett, Vincent de Gaulejac e Zigmund

Bauman. Dentre os autores brasileiros pesquisadores em Administração, me vejo com

especial afinidade com os estudos das professoras Dra. Maria Ester de Freitas

(FGV/EAESP) e Dra. Maria José Tonelli (FGV/EAESP), e os professores Dr.

Alexandre de Pádua Carrieri (UFMG), Dr. Antônio Moreira de Carvalho Netto

(PUCMG) e Dr. José Henrique de Faria (UFPR).

O avanço teórico-conceitual resultou, entre outras produções, os verbetes

trabalho imaterial, controle rizomático e dilemas pessoais no trabalho, sustentados a

partir do desenvolvimento dos projetos que constituem a linha e que vem contribuindo

no sentido de operacionalizar pesquisas de outros pesquisadores. Os verbetes

mencionados encontram-se nas três edições do Dicionário de Trabalho e Tecnologia,

organizadas pelos professores do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da

UFRGS, Dr. Antônio David Cattani e Dra. Lorena Holzmann [RAD, p.45]. O

Dicionário foi agraciado com o 14º PRÊMIO AÇORIANOS DE LITERATURA 2007,

na categoria Ensaio de Humanidades, Secretaria Municipal da Cultura – Porto Alegre

[DAd, 440].

A seguir, apresento o Quadro 5 em que destaco pesquisas que

coordenei/desenvolvi que contaram/contam com Recursos/Bolsa FAPERGS, CAPES ou

CNPq. [RAD, p. 30; DAd 111– 131]. Saliento que todos os projetos que finalizei

tiveram seus respectivos relatórios técnicos e/ou financeiros aprovados. Além dos

projetos apresentados no Quadro a seguir, outros projetos de pesquisa

coordenados/desenvolvidos por mim encontram-se registrados no CV Lattes, e quatro

no Relatório de Atividades Docentes [RAD, p.30]. Esses quatro projetos são:

Trabalho Imaterial e Espaço Doméstico Contemporâneo: uma análise a partir da Revista

Casa Cláudia [2006-2016] (2016 – atual);

Gestão, Subjetividade e Trabalho em Saúde: o Gestor Intermediário Hospitalar em Foco

(2007);

Trabalho, Subjetividade e Gestão em Tempos de Reestruturação Produtiva: a

especificidade de uma região do Rio Grande do Sul (2003 – 2004);

Modos de Experimentar o Tempo em Contexto de Reestruturação do trabalho (1997 –

1999).

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Quadro 5: Resumo dos projetos de pesquisa

Projeto Instituição Fomento – Modalidade

Período Alunos e/ou Professores com trabalhos

associados aos Projeto

Relatório Técnico

e/ou Financeiro

Gênero, Saúde e Risco no Cotidiano

do Trabalho

FAPERGS

Recém-Mestre

1995 – 1996

Maria Assunta Campilongo (Profa.PPGS/UFRGS)

Tânia Mara Galli Fonseca (Profa. Instituto Psicologia/UFRGS)

Ana Lúcia Pivetta (IC) Sandra R. C. Gomes (IC)

Aprovado

Trabalho,

Subjetividade e Gestão em Tempos de Reestruturação

Produtiva

FAPERGS

Recém-Doutor

ARD

2001 – 2002

Pedro Mendes Hofmeister (IC) Gilles Cigerza (IC)

Fabrícia Fedrizzi (MA) Rafael Mafra (MA) Vânia Bessi (MA) Lívia M. Costa (IC)

Aprovado

Transformações do Trabalho e do Emprego no Contexto da

Reestruturação Econômica

CAPES/ICCT

Apoio

Projeto de

Pequisa

APQ

2002 – 2006

Valmíria Piccinini (Profa. Coordenadora) Sonia Laranjeira (Profa. PPGS/UFRGS)

Lorena Holzmann (Profa. PPGS/UFRGS)

Cinara Rosenfield (Profa. PPGS/UFRGS) Valeska Guimarães (Profa. UFSC)

Suzana Tolfo (Profa. UFSC) Maria C.Coutinho (Profa. UFSC)

Clarilton Ribas (Prof. UFSC) Vivian Szuchman (IC)

Pedro Hofmeister (IC) Gilles Cigerza (IC)

Aprovado

Relação Homem-Trabalho:

Estratégias de Sobrevivência para

o Século XXI

CNPq

APQ

2003 – 2005

Valmíria Piccinini (Profa. Coordenadora) Neusa Cavedon (Profa. PPGA/UFRGS) Elaine Antunes (Profa. PPGA/UFRGS)

Tania N. da Silva (Profa. PPGA/UFRGS)

Aprovado

Trabalho,

Subjetividade e Gestão em Tempos de Reestruturação

Produtiva

CNPq

Produtividade

em Pesquisa

PQ 2

2003 – 2005

Gilles Cigerza (IC) Pedro Hofmeister (IC) Vânia Bessi (MA) Maria L. Carvalho (MA)

Alice Morassuti (ES) Gerson Barum (MA) Fabrícia Fedrizzi (MA) Rafael Mafra (MA) Normélio Dengo (MP) Priscila Scalco (IC)

João Luiz Becker (Prof.PPGA/UFRGS)

Aprovado

Trabalho Imaterial, Controle e

Subjetividade (Um Estudo

Envolvendo Brasil e Portugal)

CAPES/

GRICES

2004 – 2005 Estágio Pós-Doutoral Aprovado

Trabalho Imaterial, Gestão e

Subjetividade no Novo Paradigma

Tecnológico

CNPq

Produtividade

em Pesquisa

PQ 2

2005 – 2008

Márcia Frezza (MA) Marco Zimmer (DO Cristiano Kessler (MA)

Priscila Scalco (IC) Leonardo Flach (DO)

Vânia Bessi (DO) Francielle M.Silva (DO) Lilian Weber (MA)

Normélio Dengo (MP)) Cláudia Eccel (MA) Pablo Rodrigues (IC) Caroline Biehl (IC) Mayara Janovik (IC)

Vanessa Manfredini (DO) Paulo H. Rodrigues (GRAD)

Ana B. Menezes (MA)

Tatiana Bittencourt (MA)

Aprovado

Trabalho Imaterial, Gestão e

CNPq

Produtividade

em Pesquisa 2008 – 2011

Leonardo Tonon (DO) Renato Pereira (MP)

Aprovado

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Subjetividade e a Dinâmica dos

Dilemas Pessoais Contemporâneos

PQ 2

José Elias Flores (MP) Letícia Weber (MA) Patrícia Camillis (DO) Lilian Weber (DO)

Juliana Rodrigues (MA) Carla Queiroz (IC) Andrea Oltramari (DO)

Cláudia Eccel (DO) Priscila Scalco (IC) Gabriela Kruter (IC)

Natália do Canto (IC)

Trabalho Imaterial, Gestão e

Subjetividade e a Produção de

Estilos de Vida Contemporâneos

CNPq

Produtividade

em Pesquisa

PQ 1D

2011 – 2015

Leonardo Tonon (DO) Sabrina Rech (MA) Estefani de Deus (DO) Pedro de Gois (DO)

Andrea Oltramari (DO) Elisa Zíncano (MA) Aline M. Fraga (ME)

Maura Mendonça (IC/MA) Simone Velloso (MP) Larissa Bolzon (MA)

Vanessa Amaral Prestes MA) Jonas Cardoso (DO) Simone Velloso (MP) Carolina Chiesa (MA) Cláudia Eccel (DO)

Shalimar Galon (MA)

Marina Dantas (DO) Mariana Batista (MA) Alice S. da Rosa (MA)

Lilian Weber (DO) Carolina Fleck (DO) Betina Magalhães (DO) Alexandre Fistarol (MP) Rodilon Teixeira (MA)

Wagner Rocha Gomes (MA) Felipe S. Machado (MA)

Wagner S. F. dos Santos (DO) Simone Paulon (Profa. PPGPSI/UFRGS)

Aprovado

Trabalho Imaterial, Gestão e

Subjetividade e a Estratégia de

Inventar a Vida

CNPq

Produtividade

em Pesquisa

PQ 1D

2015 – 2019

Roberta Sawitski (DO) Carla Feijó (MA) Anelise D’Arisbo (DO) Daiane Boff (MA) Gabriela De Luca (MA) Junia Vogel (MA)

Vanessa Amaral Prestes (DO) Patrícia Locatelli (DO)

Aline M. Fraga (DO) Rodrigo Melz (MA) Lívia Petersen (MA)

Caroline Capaverde (MA/DO) Gislei D. Lazzaroto (Profa. PPG/UFRGS)

Ana Elísia Costa (Profa. PROPAR/UFRGS)

Projeto em andamento

Fonte: Relatório de Atividades Docentes e Documentos Adicionais Comprobatórios

O Quadro 5 demonstra minha atuação contínua e de liderança qualificada em

pesquisa associada à geração de conhecimento e formação de recursos humanos ao

longo da atuação como docente/pesquisadora/orientadora no PPGA/EA/UFRGS. Nele é

possível notar que a quantidade de alunos envolvidos nos projetos, por meio do

desdobramento dos mesmos em subprojetos de pesquisa, se mantém expressiva. Em

havendo possibilidade, eles tendem a permanecer pesquisando comigo em mais de um

projeto (esses alunos foram destacados em negrito no Quadro 5). Os alunos listados no

Quadro 5 são apenas aqueles que, até o presente momento, já publicaram ou têm aceitos

trabalhos relacionados aos projetos [RAD, p. 29, pp.34 – 37, 39 – 45]. Com outros

tantos alunos compartilho trabalhos em desenvolvimento, ou aguardo avaliação de

eventos científicos ou de periódicos.

O projeto Transformações do Trabalho e do Emprego no Contexto da

Reestruturação Econômica (CAPES/ICCT), coordenado pela professora Dra. Valmíria

Carolina Piccinini, oportunizou que a professora Dra. Cinara Rosenfield

(PPGS/UFRGS), o professor Dr. Clarilton Ribas (UFSC) e eu, realizássemos estágio

pós-doutoral em Portugal.

Page 20: MEMORIAL DESCRITIVO - ufrgs.br · momento em que compartilho com meus dois filhos a alegria de estarmos, os três, vinculados a esta Universidade. ... Consoante com a história do

20

Destaco que realizei Estágio Pós-Doutoral junto ao SOCIUS – Centro de

Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, do Instituto Superior de

Economia e Gestão (ISEG), da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) [DAd, 121 –

123].

Sob a coordenação da professora Dra. Ilona Kovács, eminente pesquisadora em

Portugal, o pós-doutoramento foi altamente produtivo. Desenvolvi o estudo intitulado

Trabalho Imaterial, Controle Rizomático e Subjetividade no Novo Paradigma

Tecnológico, numa centenária instituição bancária de grande porte com sede em Lisboa

e atuação em todo o território português. Cheguei a entrevistar o Presidente da

Associação Portuguesa de Bancos (APB), que em Portugal tem status de Ministro de

Estado. As manifestações da equipe portuguesa com quem trabalhei e, em especial, da

professora Dra Ilona Kovács a respeito do meu estágio pós-doutoral foram muito

positivas [DAD, p. 123]. Na sequência de meu pós-doutorado, minha orientanda de

doutorado, Vânia Gisele Bessi, realizou doutorado sanduíche neste mesmo Centro de

Investigação de excelência em Portugal.

O Grupo Interdisciplinar de Estudos de Inovação e do Trabalho (GINEIT) do

PPGA/EA/UFRGS, foi criado e por muitos anos coordenado pela professora Dra.

Valmíria Carolina Piccinini. Eu tive a honra de também coordená-lo. O GINEIT conta

com minha linha de pesquisa e atuação efetiva de meus orientandos em todos os níveis

de formação, desde que ingressei na EA/UFRGS [DAd, 132 – 133].

Considero que fiz uma escolha acertada com minha linha de pesquisa. Por seu

intermédio eu potencializo as minhas atividades de ensino e orientação nos níveis de

graduação, iniciação científica, especialização, e mestrado e doutorado. Consolido

minha produção intelectual e atuação na extensão. Qualifico minha participação em

bancas e eventos de natureza diversa, e em arbitragem de produção intelectual para

periódicos, consultoria a órgãos de fomento à pesquisa e ensino. Apresento trabalhos e

sou convidada para palestras, avaliações, coordenações e liderança em eventos

científicos.

2.5 Produção Intelectual

Neste item apresento minha produção intelectual relativa à publicação de artigos

em periódicos, livro e capítulos de livros, e trabalhos publicados em Anais de Eventos,

bem como outras formas de produção intelectual indicadoras de reconhecimento e

liderança acadêmica.

Ao longo da minha vida acadêmica, publiquei um total de 56 artigos em

periódicos e dois livros em coautoria [RAD, p. 33-38]. Desde o meu ingresso na

EA/UFRGS, publiquei 50 artigos em periódicos; 41 trabalhos completos em Anais de

eventos científicos no país [RAD, p.40-43] e 20 fora do país [RAD, p. 39-40]; 11

resumos em Anais de eventos científicos no país [RAD, p. 44-45] e 02 fora do país

[RAD, p. 42-43]; 13 capítulos de livros [RAD, p. 37-38]; 04 verbetes [RAD, p. 45]; e

um livro em coautoria [RAD, p. 38]. No presente momento, tenho três artigos

completos aceitos para apresentação e publicação em Anais de eventos científicos (dois

no XL Enanpad – Costa do Sauípe, 25 a 28/09/2016 [DAd, 199a e 199b], e um no IV

Page 21: MEMORIAL DESCRITIVO - ufrgs.br · momento em que compartilho com meus dois filhos a alegria de estarmos, os três, vinculados a esta Universidade. ... Consoante com a história do

21

Congresso Internacional de la Red de Posgrados de Investigación em Administración y

Estudios Organizacionales – Complementariedades y contradicciones entre

administración y estudios organizacionales – Colômbia, 30/08 a 02/09/2016) [DAd,

199c]; e mais dois submetidos a evento científico, em processo de avaliação.

No Quadro 6, a seguir, apresento os artigos publicados em periódicos e as

citações nas bases de dados SCOPUS e SciELO, conforme informação que consta no

Currículo Lattes acessado em 26/07/2016, e endereço eletrônico disponibilizado [DAd,

452]. Adicionalmente, apresento a posição relativa ao Google Scholar acessado em

26/07/2016.

Quadro 6: Artigos e número de citações – SciELO, SCOPUS, Google Scholar

Artigo Citações 1. PRESTES, V. A.; GRISCI, C. L. I.; FRAGA, A. M. Lifestyles of workers in the

expatriation context. RAM. Revista de Administração Mackenzie (Online), v. 17,

p. 39-59, 2016.

2. BOLZAN, A.; ROSA, A.; GRISCI, C.L.I.. Vestígios de cooperação e solidez na

sociedade líquido-moderna: um olhar sobre um centro de tradições Gaúchas.

Revista Gestão & Tecnologia, v. 16, p. 55-75, 2016.

3. OLTRAMARI, A.; GRISCI, C. L. I.; ECCEL, C. S.. Career and Family Life: A Study of Bank Executives. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 16, p.

185-195, 2015.

4. TONON, L.; GRISCI, C. L. I.. GESTÃO GERENCIALISTA E ESTILOS DE

VIDA DE EXECUTIVOS. RAM. Revista de Administração Mackenzie

(Online), v. 16, p. 15-39, 2015.

Google

Scholar1

5. GRISCI, C.L.I.; DEUS, E. S.; RECH, S.; RODRIGUES, M. F. ; GOIS, P. H. .

Beleza Física e Trabalho Imaterial: do Politicamente Correto à Rentabilização.

Psicologia: Ciência e Profissão (Online), v. 35, p. 406-422, 2015.

6. OLTRAMARI, A.; GRISCI, C.L.I.. Carreira e família na sociedade líquido-

moderna. RAM. Revista de Administração Mackenzie (Online), v. 15, p. 15-48,

2014.

Google

Scholar1

7. TONON, L.; GRISCI, C. L. I.. Gestão gerencialista, estilos de vida e

(im)possibilidades de ruptura na carreira executiva. Gerais: Revista

Interinstitucional de Psicologia, v. 7, p. 247-259, 2014.

8. GRISCI, C. L. I.; CARDOSO, J.. Experimentação do tempo e estilo de vida em

contexto de trabalho imaterial. Cadernos EBAPE.BR (FGV), v. 12, p. 851-865,

2014.

Google

Scholar2

9. VELLOSO, S.; GRISCI, C.L.I. . Governança Corporativa e Empresas Familiares em Processo Sucessório: a visão de consultores e de famílias

empresárias. BASE (São Leopoldo. Online), v. 11, p. 367-381, 2014.

10. TONON, L. ; DE CAMILLIS, P. ; MARQUES, J. ; GRISCI, C. L. I. . Trabalho,

Arte e Vivência de Dilemas Contemporâneos. Qualit@s (UEPB), v. 14, p. 1664,

2013.

Google

Scholar5

11. CHIESA, C. D. ; ZÌNCANO, E. D. ; GRISCI, C. L. I. . Modos de Controle em

uma Empresa de Segurança Cibernética. Revista Gestão & Tecnologia, v. 13, p.

230-257, 2013.

Google

Scholar1

12. OLTRAMARI, A. P. ; GRISCI, C. L. I. . Dilemmas and career development of

Brazilian bank executives. African Journal of Business Management , v. 7, p.

1161-1173, 2013.

13. BATISTA, M.; GRISCI, C.L.I. ; GALLON, S.; FIGUEIREDO, M.. Slow

movement: trabalho e experimentação do tempo na vida líquido-moderna.

Psicologia & Sociedade (Online), v. 25, p. 30-39, 2013.

Google

Scholar1

14. WEBER, L.; GRISCI, C.L.I. . Conexões entre trabalhadores: alternativas para

além do discurso hegemônico de grupos e equipes. Organizações & Sociedade (Online), v. 20, p. 207-224, 2013

SciELO2

Google Scholar2

15. FLORES JÚNIOR, J. E.; GRISCI, C. L. I.. Dilemas de pais e filhos no processo

sucessório de empresas familiares. Revista de Administração (FEA-USP), v. 47,

SCOPUS1

Google

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22

p. 325-337, 2012. Scholar12

16. GRISCI, C. L. I.; BITENCOURT, B.; FLECK, C. F.. Trabalho imaterial, medo,

solidão: 'amigos de aluguel' na sociedade líquido-moderna. Psicologia em Estudo

(Impresso), v. 17, p. 141-149, 2012.

Google

Scholar1

17. OLTRAMARI, A.; GRISCI, C. L. I.. Trajetórias, Dilemas e Transições nas

Carreiras de Executivos Bancários. Revista Gestão & Tecnologia, v. 12, p. 126-

150, 2012.

Google

Scholar5

18. CARDOSO, J.; GRISCI, C. L. I.. Tempo de Trabalho e de Não Trabalho e

Estilos de Vida Contemporâneos. Revista de Administração e Negócios da

Amazônia, v. 3, p. 63-78, 2012.

19. WEBER, L.; GRISCI, C. L. I.; PAULON, S. M.. Cartografia: aproximação

metodológica para produção do conhecimento em gestão de pessoas. Cadernos

EBAPE.BR (FGV), v. 10, p. 841-857, 2012.

Google

Scholar2

20. ECCEL, C.S.; GRISCI, C. L. I.. Trabalho e gênero: a produção de masculinidades na perspectiva de homens e mulheres. Cadernos EBAPE.BR

(FGV), v. 9, p. 57-78, 2011.

SCOPUS1 Google

Scholar11

21. WEBER, L.; GRISCI, C. L. I.. Trabalho imaterial bancário, lazer e a vivência

de dilemas pessoais contemporâneos. RAC. Revista de Administração

Contemporânea (Online), v. 15, p. 897-917, 2011.

SciELO2

22. OLTRAMARI, A. ; GRISCI, C. L. I. ; WEBER, L.. Carreira e Relações

Familiares: Dilemas de Executivos Bancários. Revista Mal-Estar e Subjetividade

(Impresso), v. XI, p. 101-133, 2011.

Google

Scholar13

23. GRISCI, C. L. I.; SCALCO, P. ; KRUTER, G. . Dilemas pessoais no trabalho

imaterial bancário. Psicologia & Sociedade (Online), v. 23, p. 564-573, 2011.

SciELO2

Google

Scholar6

24. WEBER, L. ; GRISCI, C. L. I. . Trabalho, gestão e subjetividade: dilemas de

chefias Intermediárias em contexto hospitalar. Cadernos EBAPE.BR (FGV), v. 8,

p. 53-70, 2010.

SciELO4

Google

Scholar10

25. ECCEL, C.S.; GRISCI, C. L. I. ; TONON, L. . Representações do corpo em

uma revista de negócios. Psicologia e Sociedade (Impresso), v. 22, p. 309-317, 2010.

SciELO15

SCOPUS1

Google Scholar14

26. FLACH, L.; GRISCI, C. L. I. ; SILVA, F. M. ; MANFREDINI, V. . Sofrimento

psíquico no trabalho contemporâneo: analisando uma revista de negócios.

Psicologia e Sociedade (Impresso), v. 21, p. 193-202, 2009.

SciELO20

SCOPUS1

Google

Scholar21

27. FREZZA, M. ; GRISCI, C. L. I. ; KESSLER, C. . Tempo e espaço na

contemporaneidade: uma análise a partir de uma revista popular de negócios.

RAC. Revista de Administração Contemporânea (Online), v. 13, p. 487-503,

2009.

SciELO7

Google

Scholar27

28. BESSI, V. ; GRISCI, C. L. I. . Expressões da Resistência no Cotidiano do

Trabalho em Bancos Portugueses. RAC Eletrônica, v. 02, p. 374/02-391, 2008.

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Scholar5

29. GRISCI, C. L. I.. Trabalho imaterial, controle rizomático e subjetividade no

novo paradigma tecnológico. RAE Eletrônica (Online), v. 7, p. 1-0, 2008.

SCOPUS1

Google

Scholar40

30. GRISCI, C. L. I.; SCALCO, P. ; JANOVIK, M. . Modos de trabalhar e de ser de

motoboys: a vivência espaço-temporal contemporânea. Psicologia: Ciência e Profissão (Impresso), v. 27, p. 446-461, 2007.

SciELO24

Google Scholar26

31. GRISCI, C. L. I.; RODRIGUES, P. H. Trabalho imaterial e sofrimento psíquico:

o pós-fordismo no jornalismo industrial. Psicologia e Sociedade (Impresso), v.

19, p. 48-56, 2007.

Google

Scholar9

32. BESSI, V. ; ZIMMER, M. ; GRISCI, C. L. I. . O panóptico digital nas

organizações: espaço-temporalidade e controle no mundo do trabalho

contemporâneo. Organizações & Sociedade (Online), v. 14, p. 83-96, 2007.

Google

Scholar11

33. GRISCI, C. L. I.; BESSI, V. . Demissão como ferramenta da gestão em tempos

de reestruturação produtiva do trabalho bancário. Organizações e Trabalho, v.

31/32, p. 2, 2007.

34. GRISCI, C. L. I.; CIGERZA, G. ; HOFMEISTER, P. ; BECKER, J. L..

Nomadismo involuntário na reestruturação produtiva do trabalho bancário. RAE

SciELO12

SCOPUS2

Page 23: MEMORIAL DESCRITIVO - ufrgs.br · momento em que compartilho com meus dois filhos a alegria de estarmos, os três, vinculados a esta Universidade. ... Consoante com a história do

23

- Revista de Administração de Empresas , São Paulo, v. 46, p. 27-40, 2006. Google

Scholar24

35. GRISCI, C. L. I.; BESSI, V. . Trabalho imaterial e resistência na

contemporaneidade. Boletim da Saúde, v. 20, p. 35-47, 2006.

36. GRISCI, C. L. I.; CIGERZA, G. ; HOFMEISTER, P.. Tempo, Resistência e

Consentimento na Reestruturação Produtiva do Trabalho Bancário. REAd.

Revista Eletrônica de Administração, v. 12, p. 1/6-15, 2006.

Google

Scholar5

37. GRISCI, C. L. I.; FEDRIZZI, F.. Resistência à Mudança em Tempos de

Reestruturação Produtiva do Trabalho em uma Empresa do Setor Plástico. REAd.

Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre - RS, v. 10, 2004.

Google

Scholar3

38. GRISCI, C. L. I.; BESSI, V. . Modos de trabalhar e de ser na reestruturação

bancária. Sociologias (UFRGS. Impresso), Porto Alegre, p. 160-200, 2004.

SciELO78

Google

Scholar74

39. MAFRA, R. ; GRISCI, C. L. I. . Reestruturação Produtiva e Modos de Gestão de Pessoas em uma Empresa do Setor Eletro-eletrônico de Santa Catarina. REAd.

Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 10, p. 01-23, 2004.

40. GRISCI, C. L. I.; CARVALHO, M. . Gerenciamento de impressão e entrevista

de seleção: camaleões em cena. Psicologia: Ciência e Profissão (Impresso), v. 24,

n.02, p. 72-85, 2004.

41. CARVALHO, M. ; GRISCI, C. L. I. . Gerenciamento de impressão e produção

de subjetividade em entrevista de seleção. RAE Eletrônica (Online), São

Paulo/SP, v. 2, n.02, p. 2-0, 2003.

SciELO5

Google

Scholar16

42. GRISCI, C. L. I.; DENGO, N.. Universidades Corporativas: Modismo ou

Inovação?. REAd. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 9, p.

01-16, 2003.

Google

Scholar12

43. GRISCI, C. L. I.. Dos corpos em rede às máquinas em rede: reestruturação do

trabalho bancário e constituição do sujeito. RAC. Revista de Administração

Contemporânea (Impresso), Rio de Janeiro, v. 7, n.1, p. 87-108, 2003.

SciELO15

Google

Scholar22

44. MORASSUTTI, A. P. M. ; GRISCI, C. L. I. . Competências Gerenciais em

Tempos de Reestruturação do Trabalho Bancário: O Caso Caixa. REAd. Revista

Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 2, n.8, 2002.

Google

Scholar7

45. CARVALHO, M. ; GRISCI, C. L. I. . Gerenciamento de Impressão na Seleção

de Pessoal: construindo estilos de vida contemporâneos. REAd. Revista

Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 8, n.4, 2002

Google7

46. GRISCI, C. L. I.. Tempos modernos, tempos mutantes: produção de

subjetividade na reestruturação do trabalho bancário. Psicologia e Sociedade

(Impresso), São Paulo, v. 13, n.01, p. 75-92, 2001.

Google

Scholar20

47. GRISCI, C. L. I.. Trabalho, tempo e subjetividade: impactos da reestruturação

produtiva e o papel da Psicologia nas organizações. Psicologia: Ciência e

Profissão (Impresso), Brasília, v. 19, n.1, p. 2-13, 1999.

SciELO24

SCOPUS2

Google

Scholar27

48. GRISCI, C. L. I.. Trabalho, tempo, subjetividade e a constituição do sujeito

contemporâneo. Revista de Ciências Humanas (Florianópolis), Florianópolis, p.

87-106, 1999.

Google

Scholar4

49. GRISCI, C. L. I.. Psicologia, saúde e trabalho: uma breve reflexão. Aletheia

(ULBRA), Canoas, n.5, p. 56-59, 1997.

50. GRISCI, C. L. I.. Conflito nas organizações: suas origens no imaginário e

cultura organizacional. Aletheia (ULBRA), Canoas, n.4, p. 50-59, 1996.

51. GRISCI, C. L. I.. Mulher - mãe. Psicologia: Ciência e Profissão (Impresso), Brasília, v. 15, n.1,2 e 3, p. 12-17, 1995.

Google Scholar3

52. GRISCI, C. L. I.; LAZZAROTTO, G. D. R. . Expressões do trabalho em

organizações públicas. Aletheia (ULBRA), Canoas, n.2, p. 39-43, 1995.

53. GRISCI, C. L. I.; LAZZAROTTO, G. D. R. . O sujeito do trabalho e o trabalho

que sujeita. Psico (PUCRS), Porto Alegre, v. 25, n.2, p. 151-163, 1994.

54. GRISCI, C. L. I.. Fissura lábio-palatal como estigma social e aspectos

psicossociais referentes a relação mãe-criança. Revista Odontociência, Porto

Alegre, v. 8, n.16, p. 55-67, 1993.

Google

Scholar4

55. GRISCI, C. L. I.. O (des)conhecido cotidiano de uma fábrica. Psico (PUCRS),

Porto Alegre, v. 23, n.2, p. 49-63, 1992.

Page 24: MEMORIAL DESCRITIVO - ufrgs.br · momento em que compartilho com meus dois filhos a alegria de estarmos, os três, vinculados a esta Universidade. ... Consoante com a história do

24

56. GRISCI, C. L. I.. Relação entre acidentes de trânsito e as variáveis de

agressividade, atuação e culpa. Psico (PUCRS), Porto Alegre, v. 21, n.1, p. 103-

117, 1991

Fonte: Relatório de Atividades Docentes, Currículo Lattes, Google Scholar

Nas bases citadas, tenho 38 artigos listados, 30 com 03 ou mais citações.

Ressalto as 78 citações de um artigo na base SciELO.

Ao longo da minha trajetória na EA/UFRGS, e também recentemente, venho

publicando artigos em revistas muito bem-conceituadas pela comunidade científica em

geral. As revistas Psicologia & Sociedade (05 artigos), Psicologia: Ciência e Profissão

(04 artigos) e Revista Brasileira de Orientação Profissional (um artigo), por exemplo,

contam com avaliação A2 no Qualis/CAPES da Psicologia e outros. E a revista

Psicologia em Estudo (um artigo) conta com avaliação A1 no Qualis/CAPES. A revista

Sociologias (um artigo) conta com avaliação A1 no Qualis/CAPES da Sociologia e

outros. As revistas Cadernos EBAPE (04 artigos), Organizações & Sociedade (02

artigos), RAC (03 artigos) e RAE (04 artigos) contam com avaliação A2 no

Qualis/CAPES da Administração. Ao publicar artigos resultantes de pesquisas por mim

coordenadas e desenvolvidas, nessas revistas e em outras cuja qualidade a anos se

anunciava, vejo legitimado meu esforço de produção do conhecimento.

A seguir, no Quadro 7, apresento, de modo resumido, a minha produção

intelectual que reflete também, liderança e reconhecimento acadêmico.

Quadro 7: Resumo da produção intelectual

Tipo de Produção Intelectual Quantidade

Artigo de divulgação 09

Artigo publicado em periódico 56

Trabalho completo e resumo publicado em anais de

evento realizado fora do país

20

(01 aceito)

Trabalho completo e resumo publicado em anais de

evento realizado no país

52

(02 aceitos, 02 submetidos)

Livro em coautoria 02

Capítulo de livro 13

Verbete 06

Entrevista em jornais e em programas televisivos 06

TOTAL

Fonte: Relatório de Atividades Docentes e Documentos Comprobatórios Adicionais

Busco diversificar minha produção intelectual, mas mantenho o foco na

produção de artigos em periódicos indexados. No presente momento, tenho quatro

artigos em avançado processo de avalição em periódicos bem classificados. Em termos

de divulgação do conhecimento, acrescento as produções intelectuais que dizem

respeito a 03 apostilas [RAD, p.33], 03 trabalhos técnicos [RAD, p.45], uma tradução

de livro conjuntamente com Grupo de Pesquisa [RAD, p. 45], 02 resenhas [RAD, p.

Page 25: MEMORIAL DESCRITIVO - ufrgs.br · momento em que compartilho com meus dois filhos a alegria de estarmos, os três, vinculados a esta Universidade. ... Consoante com a história do

25

39], 09 artigos de divulgação [RAD, p. 33]. Concedi inúmeras entrevistas para veículos

de comunicação, inclusive mídia televisiva de grande alcance como o Programa Globo

Repórter, da Rede Globo, relativa à temática trabalho e experimentação do tempo na

perspectiva da velocidade que caracteriza os dias atuais [RAD, p.38], o que reflete

também o interesse da sociedade em geral pelas temáticas por mim desenvolvidas.

2.6 Participação e/ou Organização de Eventos de Pesquisa e Divulgação do

Conhecimento: palestra, conferência, mesa-redonda, reuniões científicas, coordenações,

debates, apresentações de trabalho

Neste item apresento minha participação em eventos de pesquisa, e divulgação

de conhecimento na forma de apresentação de trabalhos, conferências e palestras, e

também como comentarista, coordenadora e debatedora de sessões.

Participei de inúmeros congressos nacionais e internacionais, de cursos, e de

workshops em atividades de intercâmbio de pesquisa [DAd, 135 – 285]. Na condição de

intercâmbio científico, como palestrante, debatedora, coordenadora de workshop [DAd

135 – 145]. Na condição de apresentadora de trabalho científico [DAd, 146 – 213],

conferencista/palestrante/mesa-redonda [DAd, 211 – 224], debatedora e coordenadora

de mesa-redonda e de sessões temáticas e de desenvolvimento [DAd, 225 – 247].

Integrei a comissão científica do Fórum CRITEOS 2005 – Saúde, Trabalho e

Efetividade Organizacional, coordenado pela professora Dra. Estelle Morin

(HEC/Montreal - Canadá). [DAd, 250]. Em todas as ocasiões tive oportunidade de me

relacionar com pesquisadores de diversas universidades nacionais e estrangeiras.

Participo ativamente de eventos de pesquisa da Associação Nacional de Pós-Graduação

e Pesquisa em Administração (ANPAD).

Avaliei trabalhos em inúmeros temas de eventos [DAd, 302 - 322]. Na ANPAD,

assumo posição de liderança desde 2009 como líder de dois temas [DAd, 438], e desde

2013 como membro do comitê científico da Divisão GPR [DAd, 251 – 254].

Para ilustrar a constância da produção, participação e do relacionamento com a

comunidade científica da área, apresento o Quadro 8, relativo ao Enanpad, principal

evento científico nacional da Administração.

Quadro 8: Resumo participação no Enanpad (2001 – 2016)

E

N

A

N

P

A

Participação

Período 2001 – 2016

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

Membro

Comitê

Científico

GPR

GPR

GPR

GPR

Líder

Tema

GPR

9

GPR

7

GPR

7

GPR

7

Avaliadora

Trabalhos

GPR

GPR

GPR

EOR

EOR

GPR

GPR

A e B

EOR

B

GPR

A e B

EOR

B

GPR

B

EOR

B

GPR

9

GPR

7

GPR

7

GPR

7

GPR

7/5/2

GPR

4/2

GPR

6/9

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D

Coordenadora

Sessão

GPR

GPR

GPR

GPR

GPR

9

GPR

7

GPR

7

GPR

5/6/7

GPR

7/8

GPR

1/5/6

Workshop

GPR 9

Debatedora

Moderadora

Sessão

GPR

GPR

GPR

GPR

GPR

5/6/7

GPR

8

GPR 6

MR

Apresentadora

Trabalhos

01

01

01

02

03

03

02

02

03

03

01

02

02

02

Fonte: Relatório de Atividades Docentes e Documentos Comprobatórios Adicionais

No Quadro 8 busquei ilustrar minha atuação e contribuição crescentes à área.

Desde meu primeiro ano no evento, em 2001, sempre participei ao menos de dois

modos entre os cinco passíveis de participação concomitante. Do total de 16 anos, em

dez anos tenho atuação em 4 ou 5 posições concomitantemente.

Como resultado da relação estabelecida com o SOCIUS (ISEG/UTL), antes e

depois do estágio pós-doutoral ao qual me dediquei intensamente, também realizei

diversas atividades no Brasil e em Portugal. Apresentei e coordenei seminários,

participei de reuniões científicas, apresentei palestras e coordenei workshops [RAD, p.

38; DAd,135 – 145].

2.7 Atividades Editoriais e/ou Arbitragem de Produção Intelectual

Este item apresenta minhas atividades de arbitragem de produção intelectual.

Participei ou participo como avaliadora de trabalhos de eventos científicos

[DAd, 302 – 322], membro de comissão julgadora de trabalhos de Salão de Iniciação

Científica [DAd, 382 - 386], avaliadora de periódicos, membro de conselho e equipe

editorial e de corpo editorial [DAd, 286 – 301; 323 – 381] de conceituadas revistas da

área de Administração e correlatas. Do total de periódicos para os quais emito pareceres

como avaliadora de trabalhos, tomo os dez listados no Quadro 9, a seguir, para

exemplificar esta que é uma atividade contínua e frequente no cotidiano de docentes.

Quadro 9: Atuação em Periódicos

Periódico Atuação

Cadernos EBAPE.BR (CEBAPE) Avaliadora e corpo editorial

Cadernos de Psicologia Social do Trabalho

(USP) Avaliadora

Gestão & Tecnologia Avaliadora e conselho editorial

Organizações & Sociedade (O&S) Avaliadora e corpo editorial

Psicologia: Ciência e Profissão Avaliadora

Psicologia & Sociedade Avaliadora

Revista de Administração (Rausp) Avaliadora

Revista de Administração Contemporânea Avaliadora

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(RAC)

Revista de Administração de Empresas (RAE) Avaliadora

Revista Eletrônica de Administração (REAd) Avaliadora

Fonte: Documentos Adicionais Comprobatórios

Como é possível notar, sou parecerista de conceituadas revistas.

2.8 Consultoria a Órgãos de Fomento à Pesquisa

Neste item apresento minha atuação como consultora AdHoc junto a órgão de

fomento à pesquisa.

Como consultora AdHoc do CNPq, avaliei e emiti pareceres relativos a 114

projetos de diversas modalidades [DAd, 387], conforme lista que segue.

• Produtividade em Pesquisa PQ

• Apoio à Participação em Eventos Científicos no Exterior

• Estágio Sênior no Exterior

• Apoio a Pesquisador Visitante

• Doutorado no Exterior

• Doutorado Sanduíche

• Pós-Doutorado Júnior

• Chamadas a Editais diversos

Recentemente, também atuei como consultora externa do processo de avaliação

de projetos de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte [DAd, 388].

2.9 Extensão

Neste item apresento minhas atividades relativas à participação e/ou

coordenação de atividades de extensão.

Em decorrência da produção resultante de meus projetos de pesquisa, ao longo

dos anos, tive oportunidade de participar/coordenar atividades de extensão, conforme as

que seguem listadas [RAD, p. 31 – 33; DAd, 389 – 394].

• Trabalho, Subjetividade e Fotografia (2016).

• Novos Modelos de Gestão do Trabalho, Saúde Mental e Patologia (2012).

• Curso de Extensão em Gestão Bancária (2010/2011).

• Formação Avançada de Gestores de Negócio (2007/2008).

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• Projeto de Capacitação de Tutores em Ensino a Distância (2007).

• Projeto de Capacitação de Coordenadores Regionais em Ensino a Distância (2007).

• Transformações Contemporâneas do Trabalho e Saúde Mental: Novas Formas de

Intervenção (2006).

• Saúde e Doença no Trabalho Bancário: Antigas e Novas Realidades (2006).

• Curso de Extensão em Gestão Empresarial Ênfase em Agronegócios (2003).

• Gestão Empresarial Ênfase em Desenvolvimento de Competências Gerenciais (2003).

• V Curso de Extensão em Elaboração em Gestão de Projetos Sociais para o Terceiro

Setor (2002).

•Gestão de Projetos Sociais para o Terceiro Setor (2001).

A recente atividade de extensão Trabalho, Subjetividade e Fotografia (2016),

que coordeno, conta com a participação da fotógrafa psicóloga psicanalista Karla

Nyland, do fotógrafo professor Dr. Álvaro Crespo Merlo (Faculdade de Medicina e

PPGPSI/UFRGS), da professora Dra. Kátia Maria Paim Pozzer (Instituto de

Artes/UFRGS), da professora Dra. Jaqueline Tittoni (PPGPSI/UFRGS) e da orientanda

de doutorado Vanessa Amaral Prestes (PPGA/EA/UFRGS).

A atividade contempla uma exposição de fotografias, e um workshop em estreita

relação com minha linha de pesquisa. Na disciplina Psicologia Aplicada à

Administração, desenvolvi atividade em que os alunos fizeram registros fotográficos

produzindo olhares por vezes insuspeitados acerca do trabalho contemporâneo, o que

me estimulou para a realização da atividade de extensão.

2.10 Gestão Acadêmica: liderança e reconhecimento

Este item apresenta minhas atividades de chefia, coordenações de cursos,

coordenação de Programa de Pós-Graduação, e participação em comissões.

No que diz respeito à chefia e/ou coordenações, e comissões de diversa natureza,

tive oportunidade de contribuir com a EA participando de comissões no âmbito da

Graduação e da Pós-Graduação [DAd 395 – 422]. Cito, entre outras, as de Bolsas

PPGA; de Bolsas PROEX CAPES, CNPq; Eleitoral; Prêmio CAPES teses; Participação

de professores em Enanpad; Escolha representante CPPD; Avaliação de Estágio

Probatório; Comissão de Seleção de Contratação de Professor Substituto; e Comissão de

Graduação e de Pós-Graduação. Fui também coordenadora da área de Recursos

Humanos, chefe substituta do DCA, participei de três Comissões de Pós-Graduação

pelo período de seis anos, e atuei dois anos como coordenadora do Programa de Pós-

Graduação em Administração. Dentre as comissões que participei, destaco as que

seguem com seus respectivos períodos de atuação.

• Chefia Substituta do DCA, biênio 2001 – 2003. [DAd, 408, 409].

• Coordenação de Área (Recursos Humanos), biênio 2001 – 2002. [DAd, 410].

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• Membro da Comissão de Graduação, biênio 2003 – 2004. [DAd, 411].

• Membro da Comissão de Pós-Graduação, biênio 2003 – 2004. [DAd, 412].

• Membro da Comissão de Pós-Graduação, biênio 2007 – 2008. [DAd, 413].

• Coordenação do PPGA/EA/UFRGS, biênio 2009 – 2010. [RAD, p.46; DAd 414].

• Membro da Comissão de Pós-Graduação, biênio 2011 – 2012. [DAd, 415].

Julgo que meu desempenho e bom relacionamento com os públicos interno e

externo à EA, levou-me a ser indicada para a coordenação de alguns cursos oferecidos

pelo PPGA/EA/UFRGS à comunidade em geral, conforme segue.

• Coordenação do Curso de Especialização em Consultoria Organizacional, tendo o

Prof. Dr. Antônio Domingos Padula como coordenador substituto – 2003 – 2004 [DAd,

419].

• Coordenação Pedagógica do Curso Especialização em Gestão de Negócios

Financeiros, tendo o Prof. Dr. Paulo Renato Soares Terra como coordenador geral –

2009 – 2011 [DAd, 420].

• Coordenação do Curso Especialização MBA Executivo Internacional, tendo a Profª

Dra. Tânia Nunes da Silva como coordenadora substituta – 2012 – 2014 [DAd, 421].

• Coordenação Adjunta para o Curso Mestrado Acadêmico, biênio 2007/2008, sob a

coordenação do Prof. Dr. Antônio Carlos Gastaud Maçada [DAd, 418].

• Coordenadora Adjunta para o Curso de Mestrado Acadêmico, biênio 2011/2012, sob

a coordenação da Profa. Dra. Tânia Nunes da Silva – 08/2011 a 12/2012 [DAd, 416].

• Coordenadora Adjunta para o Curso de Mestrado Profissional, biênio 2011/2012, sob

a coordenação da Profa. Dra. Tânia Nunes da Silva – 07/2012 a 09/2013 [DAd, 417].

Como coordenadora do PPGA, presidi o Conselho do PPGA/EA/UFRGS,

integrei o Conselho da Unidade da EA, e participei ativamente do Fórum de

Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação da UFRGS [DAd, 424].

Considerar a mim para a coordenação do PPGA pode ter sido visto por meus e

minhas colegas como um encaminhamento “natural”, dado o período em que atuei

como membro da Comissão da Pós-Graduação. Mas surpreendi-me, devo dizer, por se

tratar de atividade de gestão e eu ser psicóloga em meio a tantos administradores.

Assumi a coordenação do PPGA de 01/01/2009 a 31/12/2010. Foi uma experiência

desafiadora e gratificante em termos de gestão acadêmica.

O PPGA é um programa grande e guarda certa complexidade em sua

composição. No biênio da minha coordenação, seis áreas específicas da Administração

compunham o programa que contava com 33 professores em 2009, e 39 professores em

2010.

Em 2010, o PPGA somava um número muito grande de alunos (doutorado,

mestrado acadêmico, mestrado profissional, especialização modalidade presencial e

EAD) com formações diversas (administradores, engenheiros, cientistas da computação,

contadores, psicólogos, advogados, médicos, entre outros). No período em que

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coordenei o PPGA, titulamos 51 doutores e 102 mestres, 82 do mestrado acadêmico e

20 do mestrado profissional.

A gestão financeira relativa aos recursos advindos do Convênio CAPES/AUXPE

– PROEX – 171/2009, foi atividade inédita. A prestação de contas relativa a esses

recursos, destinados ao PPGA durante a minha coordenação e sob minha

responsabilidade, foi aprovada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (CAPES), tendo sido destacado o bom uso do recurso público [DAd,

422, 422a].

Busquei coordenar o PPGA primando pela excelência, pautada na ética, no bom

relacionamento e no respeito à legislação vigente. Em 2010 comemoramos a obtenção

da Avaliação 7 pelo PPGA, nota máxima concedida pela CAPES, destacando-o como

programa de excelência. A avaliação recebida correspondeu também à gestão dos

professores Dr. Antônio Carlos Gastaud Maçada e Dr. João Luiz Becker. Tenho clareza

de que a avaliação de excelência recebida se deveu ao esforço coletivo empreendido, ao

longo de muitos anos, por coordenadores, professores, técnicos-administrativos e alunos

do PPGA. Sinto-me honrada com minha parcela de contribuição como professora e

coordenadora do PPGA.

2.11 Recebimento de Comendas e Premiações Advindas do Exercício de Atividades

Acadêmicas: liderança e reconhecimento

Este item apresenta as premiações e formas diversas de liderança e

reconhecimento advindas do exercício de atividades acadêmicas.

Penso que os itens anteriores demonstraram a geração de conhecimento,

formação de recursos humanos, atuação e liderança com que conduzi e conduzo meu

trabalho, bem como o reconhecimento resultante. Entretanto, em atenção ao item

nominado “Recebimento de comendas e premiações advindas do exercício de atividades

acadêmicas”, considerando ensino, pesquisa, produção intelectual e gestão acadêmica,

ressalto o que segue.

• AVALIAÇÃO DOCENTE pelos discentes: média de 4,63, correspondente a ÓTIMO

(2006 – 2016). Relatório de Avaliação Docente (UFRGS) [DAd, 003].

• Regente da disciplina ADM1110 – Psicologia Aplicada à Administração, indicada

pelo Departamento de Ciências Administrativas, o que denota liderança acadêmica

relativa a ensin. [DAd, 004].

•Participação em inúmeras bancas de natureza diversa, na UFRGS e em outras

Universidades [DAd, 031 – 110].

•Pesquisadora e coordenadora do Grupo de Pesquisa GINEIT (Grupo Interdisciplinar

de Estudos em Inovação e Trabalho – Linha de Pesquisa Trabalho, Gestão e

Subjetividade [DAd, 132, 133].

• Constância em termos de atividades de arbitragem em eventos científicos, comissões

julgadoras, periódicos reconhecidos pela comunidade científica como avaliadora ou

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membro de equipe editorial, e pela atuação como consultora AdHoc de órgão de

fomento à pesquisa [DAd, 286 – 386].

•Atuação efetiva em comissões de diversa natureza e coordenações de cursos, inclusive

do PPGA da UFRGS, período em que atuei também como presidente do Conselho de

Pós-Graduação em Administração (UFRGS), e membro do Conselho da Escola de

Administração (2009 – 2010) [DAd, 395 – 422; 414].

• Participação ativa no Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação da

UFRGS (2009 – 2010) [DAd, 424].

• Trabalho de integração entre PROGRAD/DECORDI – Pró-Reitoria de Graduação

(PROGRAD/UFRGS) (2001) [DAd, 423].

• Visibilidade contínua em termos de apresentação de trabalhos em eventos científicos

[DAd, 185 – 285].

• Membro Comitê Científico FÓRUM CRITEOS – Trabalho, Saúde e Efetividade

(2005) [DAd, 250].

• Pioneirismo ao apresentar a linha de pesquisa Trabalho, Gestão e Subjetividade no

PPGA/EA/UFRGS, e na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em

Administração [DAd, 438].

• A Divisão Acadêmica Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho (GPR) da

Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD) conta

com o Tema Trabalho, Gestão e Subjetividade desde que eu o criei e propus à Divisão

em 2009, passando a liderá-lo em 2010. Até então eu liderava, a convite, o Tema

Relações Sujeito-Trabalho-Organizações. A criação e proposição do Tema Trabalho,

Gestão e Subjetividade surgiu da constatação que eu fazia de que em eventos como

Enanpad e EnGPR, muitos estudantes e professores solicitavam-me no sentido de saber

mais acerca das pesquisas que eu desenvolvia e apresentava, e de que eu contribuísse

com indicações de autores, métodos e sugestões para ideias de pesquisas que desejavam

encaminhar na direção do que eu vinha desenvolvendo. A percepção que eu tinha de

que estava contribuindo para a produção do conhecimento na área se mostrou correta. A

proposição do Tema foi celebrada e ele tem se mantido como um dos mais procurados

da Divisão GPR, tanto no Enanpad quanto no EnGPR. Atualmente o Tema está sob a

liderança da professora Dra. Andrea Poleto Oltramari, minha ex-orientanda de

doutorado que se tornou professora do PPGA/EA/UFRGS. Eu o liderei até 2013, ano

em que passei a integrar o Comitê Científico da Divisão Acadêmica GPR, do qual faço

parte até o presente momento.

• ANPAD/Divisão GPR: Liderança do Tema Relações Sujeito – Trabalho –

Organizações (até 2009) [DAd, 438].

• ANPAD/Divisão GPR: Proposição e Liderança do Tema Trabalho, Gestão e

Subjetividade (2009 – 2013) [DAd, 438].

• ANPAD/Divisão GPR: Membro Comitê Científico (2013 – atual) [DAd, 439].

• BOLSAS e AUXÍLIOS de Agências de Pesquisa e Órgãos de Fomento, no sentido da

relevância e do mérito científico atribuído aos projetos apresentados [DAd, 111, 112;

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129,130], bem como da aprovação de prestações de contas, técnica e/ou financeira

[DAd, 116, 122, 123, 131,422, 422a]:

FAPERGS – Bolsa Recém-Mestre (1995 – 1996) [DAd, 113];

FAPERGS – Auxílio Recém-Doutor (2001 – 2002) [DAd, 114, 115];

FAPERGS – Auxílio Eventos Internacionais – API (2004) [DAd, 426];

FAPERGS – Iniciação Científica – (2004 – 2005) [DAd, 028, 029, 428];

CNPq – Iniciação Científica – (2005) [DAd, 016 – 027];

CNPq – Iniciação Científica – Longa Duração (2007) [DAd, 030, 427];

CAPES/ICCT – Apoio a Projeto de Pesquisa – APQ (2002- 2006) [DAd, 119];

CNPq – Auxílio Participação em Eventos Científicos – AVG (2005) [DAd,

425];

CNPq Bolsa Produtividade em Pesquisa – PQ 2 (2003 – 2005) [DAd, 120];

CAPES/GRICES – Estágio Pós-Doutoral (2004 – 2005) [DAd, 121];

CNPq Bolsa Produtividade em Pesquisa – PQ 2 (2005 – 2008) [DAd, 124];

CAPES – Convênio: AUXPE – PROEX – 171/2009 (2009 – 2010) [DAd, 422,

422a];

CNPq Bolsa Produtividade em Pesquisa – PQ 2 (2008 – 2011) [DAd, 125];

CNPq Bolsa Produtividade em Pesquisa – PQ 1D (2011 – 2015) [DAd, 126];

CNPq Bolsa Produtividade em Pesquisa – PQ 1D (2015 – 2019) [DAd, 127,

128].

• Reconhecimento do bom uso de recursos públicos (CAPES/PROEX) [DAd, 422,

422a].

• Premiações em concursos, e participação em comissão julgadora de concursos

diversos.

• MELHOR TRABALHO – Divisão GPR – XXXI Enanpad 2007, com o trabalho

intitulado Expressões da Resistência no Cotidiano do Trabalho em Bancos Portugueses,

coautoria com minha doutoranda Vânia Gisele Bessi. Associação Nacional de Pós-

Graduação e Pesquisa em Administração. Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2007.

[DAd, 429]

• MENÇÃO HONROSA – Divisão GPR – XXV Enanpad 2001, com o trabalho

intitulado Dos Corpos em Rede às Máquinas em Rede: Reestruturação do Trabalho

Bancário e Constituição do Sujeito, de minha autoria. Associação Nacional de Pós-

Graduação e Pesquisa em Administração. Campinas, 19 de setembro de 2001. [DAd,

430]

• MELHOR TRABALHO – Concurso Histórias de Trabalho – 7ª Edição 2000, com o

trabalho intitulado Reestruturação do Trabalho Bancário: velocidade e sofrimento

psíquico, de minha autoria. Prefeitura Municipal de Porto Alegre – Secretaria Municipal

da Cultura. Porto Alegre, 05 de junho de 2001. [DAd, 431]

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• PRÊMIO MONOGRÁFICO MIRA Y LOPEZ – 1ª. COLOCAÇÃO, Categoria

Psicólogo, com o trabalho intitulado O Papel da Psicologia nas Organizações e os

Impactos da Reestruturação Produtiva: o Desemprego, a Requalificação e a Saúde do

Trabalhador, de minha autoria. Conselho Federal de Psicologia. Brasília, 15 de

dezembro de 1998. [DAd, 432]

• MENÇÃO HONROSA – Concurso Histórias de Trabalho – 3ª Edição, Categoria

Ensaio Acadêmico, com o trabalho intitulado Gênero e Risco no Trabalho, de minha

autoria. Prefeitura Municipal de Porto Alegre – Secretaria Municipal da Cultura. Porto

Alegre, 26 de novembro de 1996. [DAd, 433]

• HOMENAGEM DE RECONHECIMENTO à Vânia Gisele Bessi e Carmem Ligia

Iochins Grisci, do Programa de Pós-Graduação em Administração, pela conquista do

Prêmio ANPAD, categoria Divisão GPR, promovido pela Associação Nacional de Pós-

Graduação e Pesquisa em Administração, com o trabalho Expressões da Resistência no

Cotidiano do Trabalho em Bancos Portugueses. Universidade Federal do Rio Grande

do Sul. Porto Alegre, abril de 2008. [DAd, 434]

• HOMENAGEM DE HONRA AO MÉRITO pelos serviços prestados à Universidade

Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora PPGA. Escola de Administração da

UFRGS. (Placa oferecida em evento organizado pela EA/UFRGS). Porto Alegre, 08 de

dezembro de 2010. [DAd, 435]

• HOMENAGEM DE RECONHECIMENTO da Escola de Administração da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pela distinção na realização de seu trabalho

em busca da excelência acadêmica, que muito contribui para o sucesso da EA/UFRGS.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 14 de setembro de 2011.

[DAd, 436]

• HOMENAGEM DE HONRA AO MÉRITO (Coordenação PPGA/EA-UFRGS 2009 -

2010) pelos serviços prestados ao Programa de Pós-Graduação em Administração da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em seus 40 anos de existência. (Placa

oferecida em evento organizado pelo PPGA/EA/UFRGS). Porto Alegre, 04 de

dezembro de 2012. [DAd, 437]

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3 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Creio que as atividades apresentadas e comprovadas, em conformidade com o

quadro regulatório estabelecido pelo Edital 02/2016, DCA/EA/UFRGS, demonstram a

formação de recursos humanos, geração de conhecimento, participação e atuação,

reconhecimento e liderança acadêmica relativos à minha trajetória na Escola de

Administração da UFRGS.

Aportei à Administração conhecimentos produzidos no âmbito da Psicologia

que, por sua vez, beberam também da Psicanálise, da Filosofia, da Sociologia, da Arte.

Penso que à produção do conhecimento é imprescindível o olhar curioso, inquieto, que

transita por todas as partes, que busca ampliar o debate.

Posso dizer com toda a tranquilidade, que me dediquei com respeito, seriedade,

afinco e afeto, a cada uma das atividades realizadas e a cada uma das pessoas cuja

formação tive o privilégio de contribuir.

Nesse momento em que finalizo o memorial descritivo, pergunto-me a que fui e

sou sensível, o que me afetou e me afeta na relação estabelecida com o trabalho/vida.

Lembro que durante a escrita deste memorial, inúmeras vezes tomei às mãos um livro

que recebi de presente de meu marido e filhos. O livro ilustra pinturas de Remedios

Varo12, e considero sua obra A criação de pássaros13, que tanto deteve meu olhar, para

me expressar.

Desejo continuar lecionando na graduação e pós-graduação da Escola de

Administração, orientando, pesquisando e escrevendo. Intenciono cultivar, ampliar e

compartilhar com meus colegas e amigos, ainda por vários anos, esse espaço de

confluência de saberes, de aprendizagem, de reflexão, de liberdade intelectual e de

produção de conhecimento, com vistas a fazer expandir modos de trabalhar e de viver

íntegros.

12 Remédios Varo (1908 – 1963), pintora surrealista. Nasceu na Espanha, residiu na França, e em

definitivo no México. 13 A criação de pássaros (1957) – Óleo sobre Duratex, 50,8cm X 62,5cm. Coleção particular. KAPLAN,

Janet. A.. Remedios Varo: unexpected journeys. Abbeville Press Publishers, Nova Iorque, Londres, 2000.

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Figura 1 – A Criação de Pássaros, Remedios Varo (1957)

Fonte: KAPLAN, Janet. A.. Remedios Varo: unexpected journeys. Abbleville Press Publishers, Nova

Iorque, Londres, 2000. p.180.

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REFERÊNCIAS

DELEUZE, G. e GUATTARI, F.. Rizoma. In: DELEUZE, G. e GUATTARI, F.. Mil

platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996, v.1, p.11-37.

KAPLAN, Janet. A.. Remedios Varo: unexpected journeys. Abbeville Press Publishers,

Nova Iorque, Londres, 2000. p.180.

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ANEXOS

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DOCENTES [RAD 14.10.1996 – 01.08.2016]

DOCUMENTOS ADICIONAIS COMPROBATÓRIOS [DAd 001 – 452]

ENSINO [DAd 001 – 009]

ORIENTAÇÃO [DAd 010 – 030]

PARTICIPAÇÃO EM BANCAS [DAd 031 – 110]

PESQUISA [DAd 111 – 133]

PRODUÇÃO INTELECTUAL [DAd 134]

PARTICIPAÇÃO E/OU ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE PESQUISA E

DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO: PALESTRA, CONFERÊNCIA, MESA-

REDONDA, REUNIÕES CIENTÍFICAS, APRESENTAÇÕES DE TRABALHO [DAd

135 – 285]

ATIVIDADES EDITORIAL E/OU DE ARBITRAGEM INTELECTUAL [DAd 286 –

386]

CONSULTORIA A ÓRGÃOES DE FOMENTO À PESQUISA [DAd 387 – 388]

EXTENSÃO [DAd 389 – 394]

GESTÃO ACADÊMICA: CHEFIA, COORDENAÇÕES E COMISSÕES [DAd 395 –

422a]

RECEBIMENTO DE COMENDAS E PREMIAÇÕES ADVINDAS DO EXERCÍCIO

DE ATIVIDADES ACADÊMICAS: LIDERANÇA E RECONHECIMENTO [DAd

423 – 440]

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO DOCENTE PELOS DISCENTES POR

ATIVIDADE DE ENSINO NO INTERSTÍCIO DE AVALIAÇÃO [DAd 441]

OUTROS DOCUMENTOS ADICIONAIS COMPROBATÓRIOS [DAd 442 – 452]