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MEMORIAL DESCRITIVO - SISTEMAS ELÉTRICOS OBRA: HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE Contrato: 77009 Revisão: 5 Data: 01/07/2010

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  • MEMORIAL DESCRITIVO - SISTEMAS ELTRICOS OBRA: HOSPITAL METROPOLITA NO DE BELO HORIZONTE Contrato: 77009 Reviso: 5 Data: 01/07/2010

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    1. OBJETIVO

    Este memorial tem por objetivo descrever os sistemas eltricos que foram desenvolvidos para o projeto executivo para o Hospital Metropolitano de Belo Horizonte. Os desenhos do projeto de instalaes eltricas se complementam com as informaes contidas neste memorial e no Caderno de especificaes; assim o projeto dever ser executado em conjunto com as informaes contidas nestes documentos. Os servios relativos aos sistemas eltricos devero ser executados de acordo com as indicaes do projeto que, conjuntamente com este documento, e o caderno de especificaes compem o escopo dos servios. Assim, devero ser seguidos rigorosamente as normas de execuo, a parte descritiva, as especificaes de materiais e servios, garantias tcnicas e detalhes, bem como mantidas as caractersticas da instalao de conformidade com as normas que regem tais servios. 2. ENERGIA

    2.1. ALIMENTAO A edificao ser alimentada pela rede da Concessionria de energia local (CEMIG) na tenso primria de 13,8 KV. O local da entrada de energia ser dotada de cabine de entrada e medio e proteo localizada junto a divisa da propriedade, conforme indicado no projeto, sendo que estes dados devero ser confirmados junto Concessionria, pois esta executar os servios de rede e interligao com a entrada de energia. Sero instalados cabos singelos de cobre de classe 15 KV; sendo o eletroduto de descida at a caixa de passagem junto ao poste, de ao zincado por imerso a quente e de dimetro nominal 100 mm, esse eletroduto dever conter identificao, de forma legvel e indelvel. Os terminais dos cabos sero com muflas termocontrteis nas duas extremidades com blindagens devidamente aterradas e dever ser prevista folga mnima de 1,0 m no lance de todos os cabos. 2.2. CABINE DE ENTRADA E MEDIO Cabine padro da Concessionria local, classe 15KV, para instalao interna, constitudas dos cubculos de entrada e medio e proteo geral, com a instalao de disjuntor motorizado, com isolao em SF6. O fabricante do cubculo dever ser homologado pela Concessionria. Ref: SCHNEIDER, SIEMENS, ORMAZABAL DO BRASIL, INAEL.

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    Fica em pendncia de definio por parte da concessionria a utilizao de duplicidade de alimentao pblica. 2.3. CABINE DE TRANSFORMAO Ser dotado de painel de mdia tenso, tipo blindado (gama SM6), para instalao abrigada, contendo protees (em SF6), para cada um dos transformadores. Sero dotados de quatro transformadores de 2.000 KVAs, com tenso de 220/380V, para atender toda a edificao.

    Assim a configurao da entrada de energia necessria ser a seguinte:

    Fornecimento de entrada de energia em 13,8 kV, Aerea. Instalao de medidor nico, padro Cemig. Instalao de posto de transformao com:

    04 transformadores de 2.000 KVA com relao de transformao: AT-11,4/12,0/12,6/13,2/13,8 kV e BT-220/380V a seco trifsico com delta/ estrela aterrado.

    Ref: SIEMENS, ABB, A cabina de transformao dever contar com iluminao artificial, com interruptor junto s portas nas reas destinadas a abrigar os equipamentos de alta tenso, s quais devero ser alimentadas pelo grupo-gerador. Tambm devero ser previstas venezianas, para atender a necessidade de circulao de ar. Para o acesso sala dos equipamentos de alta tenso e para o deslocamento dos transformadores, dever ser previstas telas e portas de tela metlica removvel, com trinco e cadeado, na entrada da sala dos equipamentos de alta tenso. A cabina de entrada, medio, proteo e transforma o devero ser executadas conforme os padres da Concessionria lo cal (CEMIG), seguindo os parmetros de fornecedores homologados e esta ser aprovada pelo instalador, junto a Concessionria an tes de sua compra e instalao. 2.4. PROTEO GERAL A entrada de energia em alta tenso ser protegida por disjuntor em SF6, classe 15 KV, com disjuntor equipado com reles de proteo por subtenso e falta de fase, e com rel eletromecnico primrio de subcorrente, motorizado, conforme indicado em diagrama unifilar geral. 2.5. PAINEL DE DISTRIBUIO GERAL

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    O painel de distribuio de baixa tenso de energia normal foi projetado para ser instalado na sala de painis na rea tcnica localizada no 1 subsolo. A montagem ser do tipo vertical autoportante, e contero os barramentos de distribuio de energia, e dispositivos de seccionamento e proteo dos diversos alimentadores dele derivados. Quando da aquisio dos painis, dever ser fornecido ao montador / fornecedor dos painis a planta com a sala para que sejam modulados de forma a caberem no lay-out previsto. A alimentao do painel de energia normal ser atravs de condutores isolados, com isolao em PVC, instalados em canaletas no piso fechada com tampa em chapa metlica anti-derrapante, desde o lado da baixa tenso do transformador at o painel geral. A alimentao do painel de energia de emergncia ser atravs de condutores isolados, com isolao em PVC, instalados em canaleta no piso fechada com tampa chapa metlica anti-derrapante desde a chave de transferncia, instalada junto sala do gerador at o painel geral. Para a efetiva correo do fator de potencia, devero ser instalados os bancos de capacitores previstos em projetos e atravs de medio, estabelecido a quantidade e capacidade final dos bancos, sendo de responsabilidade da instaladora a medio e aferio do fator de potencia. 2.6. ENERGIA DE EMERGNCIA Foram projetados grupos-geradores para atender a 100% da carga do Hospital. O sistema de gerao ser composto por grupamentos de unidades geradoras que formaram usinas de gerao que partiram em comutao automtica (uso em rampa), com chave de transferncia automtica com intertravamento mecnico e eltrico para evitar o paralelismo entre a energia fornecida pela Concessionria e a do grupo gerador. O grupo motogerador dever ser do tipo aberto instalado em sala apropriada, destinado ao uso hospitalar como fonte auxiliar de alimentao em emergncia, para a operao automtica / manual alimentando as cargas variveis. Todas as tampas e portas de acesso ao Grupo Gerador sero em chapa metlica reforada. As portas tero fecho principal modular com chave. Sada dos cabos pela parte inferior. Entrada de ar frontal e sada de ar superior. Dever ser prevista a atenuao da sala dos grupos geradores com nvel de rudo emitido mdio de 75 dB(A) +/- 2 dB(A) a 7 metros de distncia, e silencioso interno de alto rendimento e flexvel em Inox, olhal para iamento. 2.7. DEMANDA E CARGAS As potncias indicadas nos equipamentos e que sero utilizadas para dimensionamento dos sistemas, sero tomadas por base em dados de mercado e quando da falta deste em equipamentos similares.

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    Os valores apontados em projeto devem ser considerados como limites. Caso os equipamentos comprados futuramente e/ou recebidos em obra, com caractersticas diferentes aos projetados, dever ser verificada a nova carga, a fim de compatibilizar a alimentao dos mesmos. 2.8. QUADROS DE DISTRIBUIO E FORA Os quadros de distribuio so aqueles que atendem aos pontos de iluminao, tomadas e equipamentos de pequenas potncias. Os quadros de fora so aqueles que atendem cargas de equipamentos com potncia mais elevada. Nos quadros a partir dos painis gerais, atravs de alimentadores, a energia ser distribuda para os diversos quadros de fora e de distribuio. Foram projetados quadros de distribuio setoriais, onde haver a proteo dos circuitos por eles atendidos, criando uma condio de melhor manobra para manuteno das reas. Os quadros de distribuio sero metlicos, para instalao de embutir e contero colunas verticais, onde sero instalados componentes modulados compatveis com os mdulos de disjuntor padro europeu. Todos os quadros devero ter espaos vagos destinados a reserva, indicado em projeto. Os quadros de fora que atendam a motores tero a funo de proteger e os circuitos de alimentao e sero instalados, prximos aos pontos de consumo. Os barramentos dos quadros e painis de fora e distribuio devero ser identificados por pintura dos mesmos, segundo o seguinte cdigo de cores:

    Fase X - Azul-escuro Fase Y - Branco Fase Z - Violeta ou marrom Neutro - Azul-claro Condutor de Proteo - Verde amarelo ou verde.

    2.9. SISTEMA DE NO-BREAK Sero projetados no-breaks, para atender as salas de cirurgia, UTI, RPAs e salas de emergncia, a alimentao das cargas essenciais ser instalada na rea tcnica no 3 pavimento. Ao lado do no-break, ser instalado um quadro geral para proteo dos circuitos de sada. Os quadros das salas de cirurgia e UTI sero equipados com transformador de

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    separao de 10 kVA e dispositivo supervisor de isolamento na entrada do quadro, para aviso em caso de falha de isolao (Sistema DSI).

    3. ATERRAMENTO O aterramento da edificao ser nico, sendo que todas as ligaes dos condutores de terra sero interligadas a barra de terra do painel geral de energia. Todas as partes metlicas da edificao, como as tubulaes, eletrocalhas, perfilados, as carcaas dos equipamentos e qualquer outro elemento metlico devero estar ligados barra geral de terra. (utilizar conectores de aperto mecnico). 4. ILUMINAO Os circuitos de iluminao sero derivados dos quadros de distribuio, com fiao mnima de 2,5mm e circuitao seguindo os conceitos do projeto eltrico. Todas as luminrias devero ser aterradas pelo condutor de proteo. Para as lmpadas fluorescentes e fluorescentes compactas devero ser utilizados reatores eletrnicos de alta eficincia e apresentar fator de potncia no inferior a 0,95. As caixas embutidas para interruptores devero ter dimenses padronizadas (4"x2", 3x3 ou 4"x4"), de tal modo a permitirem a instalao dos mdulos a previstos. 5. ILUMINAO DE EMERGNCIA Como o Hospital ser atendido 100% pelos grupos-geradores