memorial descritivo instalações

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA - CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL - DECA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL - CEC ADRIANE MARIA WANDERLEY OLIVEIRA 11111336 ERICKSON ALVES FONTES FERREIRA 11118215 RAMOON BANDEIRA NÓBREGA 11111363 TIAGO TEOTONIO DO NASCIMENTO SANTOS 11111116 PROF.: GILSON BARBOSA ATHAYDE JÚNIOR MEMÓRIADE CÁLCULO PROJETO DE INSTALAÇÕES PEDRIAIS

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Memorial de Instalações Hidráulicas: descritivo e calculo

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Page 1: Memorial Descritivo Instalações

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE TECNOLOGIA - CT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL - DECA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL - CEC

ADRIANE MARIA WANDERLEY OLIVEIRA 11111336

ERICKSON ALVES FONTES FERREIRA 11118215

RAMOON BANDEIRA NÓBREGA 11111363

TIAGO TEOTONIO DO NASCIMENTO SANTOS 11111116

PROF.: GILSON BARBOSA ATHAYDE JÚNIOR

MEMÓRIADE CÁLCULO

PROJETO DE INSTALAÇÕES PEDRIAIS

JOÃO PESSOA

JULHO/ 2014

Page 2: Memorial Descritivo Instalações

2

Sumário

1.0 Caracterização da Obra....................................................................................................3

2.0 Memorial Descritivo de Cálculo das Instalações Prediais Hidráulicas...........................3

2.1 Água Fria......................................................................................................................3

2.1.1 Dimensionamento do Alimentador Predial:...............................................................4

2.1.2 Dimensionamento dos Reservatórios:........................................................................6

2.1.3 Dimensionamento dos diâmetros de recalque e sucção:............................................9

2.1.4 Dimensionamento do Sistema elevatório:...............................................................10

2.1.5 Dimensionamento do Barrilete:...............................................................................12

2.1.6 Dimensionamento das colunas de Distribuição:......................................................17

2.1.7 Dimensionamento dos ramais e sub-ramais.............................................................19

2.2 Combate a Incêndio........................................................................................................24

3.0 Memorial Descritivo de Cálculo das Instalações Prediais de Esgoto Sanitário.............30

3.1 Rede Predial de Esgoto Sanitário...............................................................................30

3.1.1 Ramal de esgoto primário........................................................................................30

3.1.2 Dimensionamento do tubo de queda........................................................................31

3.1.3 Dimensionamento da coluna e ramais de ventilação...............................................32

3.1.4 Dimensionamento dos subcoletores e coletor predial..............................................33

3.1.5 Dimensionamento da caixa de gordura e caixa de inspeção....................................34

3.2 Disposição Final dos Resíduos Sanitários......................................................................34

3.2.1 Tanque Séptico.........................................................................................................34

3.2.2 Filtro Anaeróbico.....................................................................................................35

3.3.3 Sumidouro................................................................................................................36

4.0 Memorial Descritivo de Cálculo das Instalações Prediais de Águas Pluviais....................37

4.1 Características do Projeto...............................................................................................37

4.2 Calhas.........................................................................................................................40

4.3 Condutos Verticais..........................................................................................................43

4.4 Condutos Horizontais......................................................................................................47

4.5 Caixas de Areias.............................................................................................................48

Page 3: Memorial Descritivo Instalações

3

1.0 Caracterização da Obra

O edifício em estudo será construído em São Luis do Maranhão. Constitui-se de um

residencial multifamiliar composto de 30 apartamentos distribuídos em 15 pavimentos tipo. O

prédio conta ainda com um mezanino ao nível do térreo e dois pavimentos de garagem no

subsolo.

Cada apartamento apresenta área de 85,80m² distribuídos em: cozinha, sala para dois

ambientes, três quartos sendo uma suíte, banheiro social, banheiro de serviço, área de serviço,

hall e varandas.

O prédio conta ainda com salão de festas e banheiros no mezanino.O prédio

apresenta um recuo de 9,5m em todas as direções.

Dados da Agência Embrapa de Tecnologia mostram que a temperatura média do mês

mais frio na região é de 25,7ºC. A profundidade do lençol freático no local é de 23,50m e o

solo possui taxa de percolação de 200min/m. O despejo final do esgoto será o conjunto tanque

séptico, filtro anaeróbico e sumidouro.

2.0 Memorial Descritivo de Cálculo das Instalações Prediais Hidráulicas

2.1 Água Fria

O projeto foi planejado para um conjunto de dispositivos, peças e tubulações de PVC

da linha soldável, sendo as peças finais dos sub-ramais todas da linha azul com bucha de

latão.

Medição individualizada

A edificação é dotada de medição individualizada, com medidores digitais de Vazão

máxima de 5 m3/h, ficando por conta do condomínio ratear a divisão do valor de montante

aferido no medidor geral.

Page 4: Memorial Descritivo Instalações

4

Válvula redutora de pressão

Estando o nível máximo do reservatório a mais de 40 m de desnível do ponto mais

baixo de alimentação, foi prevista uma válvula de redutora de capacidade de 15 m, estando a

mesma localizada no trecho de coluna que alimenta o 7º Pavimento tipo, conforme tabelas e

os esquemas verticais apresentados juntamente com esse memorial.

Limitação da velocidade de escoamento

Se tratando de uma edificação residencial dimensionamos todas as suas tubulações de

maneira que as velocidades não excedessem o valor de14√ Dint , segundorecomendaçõesda

literatura disponível. Dint= Diâametro interno (m).

2.1.1 Dimensionamento do Alimentador Predial:

Para o dimensionamento do alimentador predial foi previsto o consumo médio diário

para a população da respectiva edificação (padrão médio) possibilitando na sequência o

cálculo da vazão média diária (QMD).

Consumo médio diário

Cd= 2 (apt°/andar) x 6 (hab/apt°) x 15 pav x 150 L/Hab.dia = 27000 litros por dia

Vazão média diária:

QMD= Cd86400

=2700086400

=0,3125Ls

Diâmetro Interno

Dint= Diâametro interno (m)

Q=VxA=14 x √ Dint x ( π Dint2

4)

Page 5: Memorial Descritivo Instalações

5

Din t2,5=4∗Q14 π

Dint=¿

Dint=15,19 mm

Sendoadotado o diâmetro nominalde 20mm.

O que pode ser comprovado pela tabela 1.5de diâmetros nominais da apostila de

Instalações hidráulicas e sanitárias do Prof . Gilson Barbosa.

Assim o Alimentador Predial terá um diâmetro interno de 17mm.

ALIMENTADOR PREDIAL

População por apartamento 6

Nº de apartamento / pav 2

Nº de pavimentos 15

Consumo específico (l/dia) 150

Consumo Diário (l/dia) 27000

Vazão Média Diária (l/s) 0,3125

Diãmetro Nominal 20

Tabela 1-- dimensionamento do alimentador predial

Page 6: Memorial Descritivo Instalações

6

2.1.2 Dimensionamento dos Reservatórios:

Os reservatórios foram projetados para suportar o consumo de dois dias do edifício no

eventual caso de interrupção do sistema de abastecimento público e também devido ao fato

que a concessionária fornece água com pressão insuficiente para alimentar os pontos mais

elevados da edificação.

Assim teremos um volume total de:

V=2 x 27000=54000 litros

Este volume foi divido em 2 reservatórios sendo um superior e outro inferior, o

primeiro com 40% deste volume, além de 9600 litros para a reserva técnica de incêndio, o

qual abordaremos mais adiante neste memorial. Já o segundo reservatório conterá 60% deste

valor total.

Vsup = 0,4*54000 + 9600 = 31200 Litros

Vinf = 0,6*54000 = 32400 litros

Ambos os reservatórios tem um volume maior que 5000 litros, portanto deverão ser

divididos em 2 compartimentos.

Para o reservatório superior cada compartimento terá dimensões de 2,65x1,875 e

altura de :

h 1= 31,22,65 x1,875

=3,14 m

Para o reservatório inferior utilizaremos dois reservatórios de fibra de vidro com

capacidade de 20000 litros cada.

Page 7: Memorial Descritivo Instalações

7

Figura 1- Reservatório inferior

Características do Reservatório Inferior

фC = 3,25 m

фD = 3,08 m

фE = 2,41 m

A = 3,67 m

B = 3,26 m

Page 8: Memorial Descritivo Instalações

8

RESERVATÓRIOS

Reservação (dias) 2

Consumo diário (l/dia)27.000

Volume total de AF para consumo (l) 54.000

RESERVATÓRIO INFERIOR

Volume de AF para consumo (l) 32.400

Volume Total (l)32.400

Volume por compartimento (l) 16.200

CARACTERÍSTICAS DOS

RESERVATÓRIOSINFERIORES

ESCOLHIDOS

Volume de cada reservatório (L) 20.000

RESERVATÓRIO SUPERIOR

Volume de AF para consumo (l) 21.600

RTI (l)9600

Volume Total (l) 31200

Volume por compartimento (l)15600

DIMENSÕES

largura (m) 1,875

Comprimento (m)2,65

Altura molhada(m) 3,140

Altura até o fundo do Reservatório (m) 5,0

Tabela 2- Dimensionamento dos Reservatórios

Page 9: Memorial Descritivo Instalações

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2.1.3 Dimensionamento dos diâmetros de recalque e sucção:

O conjunto motor- bomba foi dimensionado para um período de funcionamento diário

de 6 horas,visando preservar a integridade das mesmas, sendo previsto também uma bomba

reserva, resultando numa composição de duas bombas interligadas entre si em comunicação

com o reservatório inferior, com todos os dispositivos necessários para uma perfeita

manutenção sem quaisquer interrupções de fornecimento.

Através da equação de Forshheimer, temos que:

Dr=1,3 X0,25 x√QR

Dr= Diâmetro interno de recalque (m)

QR= vazão de recalque (m3/h)

Sendo X o tempo de funcionamento por dia, no caso 6 horas por dia, assim temos que:

X= 624

EQR(vazão de recalque)o consumo diário (m³) dividido pelo tempo de funcionamento

diário (s), temos:

QR=27

21600=0,00125

m3

s

Consequentemente:

Dr=1,3 x0,250,25 x √0,00125=0,0325 m

Assim a tubulação de recalque terá Diâmetro nominal de 40. Para a sucção é previsto

por norma que o seu diâmetro nominal será o imediatamente superior ao de recalque. Portanto

a sucção terá DN 50.

Page 10: Memorial Descritivo Instalações

10

2.1.4 Dimensionamento do Sistema elevatório:

Dados:

SUCÇÃO

Comprimento da sucção (DN 50):8,04 m

COMPRIMENTOS EQUIVALENTES:

Joelho 90° = 3,4 m

Te Passagem Direta = 2,3 m

Registro de Gaveta Aberto = 0,8 m

Entrada de Borda = 2,8 m

Válvula de Pé e crivo = 23,7 m

Comprimento total= comprimento eq +Comprimento de sucção

Comprimento total= 33 +8,04=41,04m

Cálculo das perdas (fórmula de Fair- whipple- Hsiao)

J= 8,69 x 105* QR1,75* DS

-4,75

J= Perda unitária (m/m)

QR= vazão de recalque ( l/s)

DS= diâmetro interno de sucção (mm)

J= 8,69 x 105* (1,25)1,75* (44)-4,750,0201 m/m

Page 11: Memorial Descritivo Instalações

11

△Hs=0 ,823 m

RECALQUE

Comprimento do Recalque (DN 40) : 71,32 m

COMPRIMENTOS EQUIVALENTES:

5 Joelhos 90° = 16 m

2 Curvas 90° = 2,4 m

1 Te passagem de Lado = 7,3 m

1 Registro de Gaveta Aberto = 0,7 m

Comprimento total= 26,4 +71,32=97,72m

Cálculo das perdas (fórmula de Fair- whipple- Hsiao)

J= 8,69 x 105* (1,25)1,75* (35,2)-4,75=0,0579 m/m

△Hr=5 ,66 m

Altura Geométrica de sucção: 0 m

Altura Geométrica de recalque: 54,20 m

Page 12: Memorial Descritivo Instalações

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Altura geométrica

H=54,2+5,66+0+0,82=56 , 90 m

Qr=0,00125m3

s

γ = 9800 N/m³

η= 50 %

Pot= γxQrxHη

=9800 x0,00125 x56,900,5

=1394,05 W ≃2 cv

A bomba de recalque terá 2 cavalos de potencia.

2.1.5 Dimensionamento do Barrilete:

Para dimensionar osbarriletesa vazão usada é a máxima provável, o cálculo é como

segue:

QMP=0,3 x √∑ p

QMD = vazão máxima provável (l/s)’

Onde ∑ p é o somatório dospesos relativos de todas aspeças sanitárias da edificação.

Page 13: Memorial Descritivo Instalações

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Cada apartamento Possui:

PESO POR APARTAMENTO

Peça de UtilizaçãoQt

dPeso relativo

Tota

l

Bacia Sanitária com cx. Acoplada 3 0,3 0,9

Ducha3 0,4 1,2

Lavatório 3 0,3 0,9

Chuveiro Elét. 3 0,1 0,3

Tanque1 0,7 0,7

Pia de cozinha 2 0,7 1,4

lavadora de roupas1 1 1

TOTAL 6,4

Tabela 3- Peso por apartamento

Peso do mezanino:

PESO DO CONDOMÍNIO

Peça de Utilização

Qt

d

Peso

Relativo

Tota

l

Bacia Sanitária com cx.

Acoplada 2 0,3 0,6

Ducha 2 0,4 0,8

Lavatório 2 0,3 0,6

Pia de cozinha 2 0,7 1,4

TOTAL 3,4

Tabela 4- peso do mezanino

Page 14: Memorial Descritivo Instalações

14

Peso total do Prédio:

PESO TOTAL DO PRÉDIO (30 APTS +

MEZANINO)

195,4

Tabela 5- peso total do prédio

Obtemos uma vazão de:

QMS=0,3 x √195,4=4,194ls

Considerando as limitações de velocidades citadas anteriormente , o diâmetro nominal

que atende a devida vazão é o DN 50.

Para as considerações das perdas adotamos a pior situação: reservatório no nível

mínimo e o maior comprimento de tubulação ( simulando uma situação de funcionamento de

apenas um reservatório), como pode ser observado na figura do reservatório em anexo.

Foi verificado que a pressão no ponto B1 do barrilete (conforme figura abaixo) não

atende o mínimode 0,5 m.c.a estabelecido para o interior de todas as instalações

hidrossanitáriasconforme NBR 5626.

Temos que:

PB 1=PA1+z−△H

PA1= Pressão no ponto A1;

Z = Diferença de Cotas verticais;

△H = Perda de carga ;

Sendo a perda calculada por

Page 15: Memorial Descritivo Instalações

15

△H =8,69 x105 xQ1,75 xLeq

Din t4,75

Z= 1,47m

Q = 4,194 l/s

Dint = 44 mm

Comprimento real = 2,99 m

SINGULARIDADES:

Entrada de Borda = 2,8 m

Joelho 90° = 3,4 m

Registro de Gaveta = 0,9 m

Te Passagem direta = 2,3 m

LEQUIVALENTE = 2,99 + 2,8 + 3,4 + 0,9 + 2,3 = 12,39 m

Perda de carga total ( J* L)

△H =8,69∗105 x 4,1941,75 x12,39

444,75=2,07

Pressão calculada( J* L)

Pb=0+1,47−2,07

¿−0,60m. c .a

Page 16: Memorial Descritivo Instalações

16

Diante da deficiência de pressão a solução adotada foi a de se aumentar o diâmetro do

barrilete para o diâmetro imediatamente superior, no caso oDN 60mm, e recalcular a pressão

no ponto B1.

Comprimento Real = 2,99 m

SINGULARIDADES:

Entrada de Borda = 3,3 m;

Joelho 90° = 3,7 m;

Registro de Gaveta = 0,9 m;

Te Passagem direta = 2,4 m ;

LEQUIVALENTE= 2,99 + 3,3 + 3,7 + 0,9 + 2,4 = 13,29 m;

Perda de carga total ( J* L)

△H =8,69 x105 x 4,1941,75 x13,29

53,44,75=0,88 m. c . a

Pressão calculada( J* L)

Pb=0+1,47−0,88=0,59 m . c . a

Como pode ser verificado o DN 60 atende a vazão mínima em todo o barrilete, porém

ao longo do dimensionamento dos ramais e sub-ramais do ultimo pavimento (150Pav. Tipo)

enfrentamos o mesmo problema quanto às pressões mínimas exigidas por norma,

principalmente nos ponto de Chuveiro elétrico. A perda expressiva é ocasionada pelo uso dos

medidores individuais.

Page 17: Memorial Descritivo Instalações

17

Depois de redimensionar todos os trechos cabíveis para os seus diâmetros máximos

admissíveis dos ramais e sub-ramais do último pavimento e alocar o reservatório superior a

5m de altura da laje de cobertura e não atingir as pressões exigidas, decidiu-se redimensionar

agora o barrilete o primeiro trecho da coluna, obtendo assim os valores de DN 75 e 60

respectivamente (tabela abaixo).

Tabela 6- dimensionamento do barrilete

2.1.6Dimensionamento das colunas de Distribuição:

No dimensionamento das colunas, que se dar da mesma maneira que o

dimensionamento dos barriletes , é feito o pré- dimensionamento com base na vazão máxima

provável de cada trecho e depois é verificada a pressão no final dos trechos não devendo a

mesma ser inferior a 0,5 m.c.a. Foram previstos todos os dispositivos ( registros de gavetas)

para possibilitar a manutenção de qualquer parte da instalação conforme NBR 5626/1998.

No projeto foram instaladas duas colunas de distribuição, uma para cadagrupo de 15

apartamentos posicionados no mesmo lado da edificação, diferenciando apenas na

alimentação do mezanino conforme tabela abaixo.

Tabela 7-pesos das colunas

Page 18: Memorial Descritivo Instalações

18

Como não apresentaram uma disparidade significativa quanto ao somatório dos pesos

das peças alimentadas, consideramos elas iguais e dimensionamos para o maior somatório, no

caso 98.

Para o primeiro trecho da coluna (B1-C1):

Q 2=0 ,3∗√98=2 ,97ls

Desta maneira um diâmetro nominal de 50 mm, já seria suficiente para atender a vazão

de cada uma dessas colunas. Porém, para se atender as pressões mínimas necessárias nos

Tabela 8- dimensionamento das colunas AF1=AF2

Page 19: Memorial Descritivo Instalações

19

ramais e sub-ramais do ultimo pavimento, adotaremos o próximo valor, conforme já

mencionamos anteriormente.

Como prevê a norma, procederemos para o calculo das pressões nos pontos de entrada

de cada apartamento, Todos estes valores estão contidos na tabela acima.

2.1.7 Dimensionamento dos ramais e sub-ramais

Os ramais foram dimensionados da mesma maneira que as colunas e barriletes, a

partir da vazão máxima provável de cada trecho. Já os sub- ramais tiveram seus DN mínimos

consultados em norma.

O relógio de medição individual tem sua perda de carga considerada no primeiro

trecho de da cada apartamento.

Como já mencionado anteriormente, enfrentamos problemas para atender as pressões

mínimas exigidas por norma no ramais e sub-ramais do ultimo pavimento, e tivemos que

redimensionar trecho a trecho até valores admissíveis dos diâmetrosimediatamente superiores

a depender do trecho e ainda assim não atingimos o requerido. Logo a solução encontrada foi

redimensionar o primeiro trecho da coluna e o barrilete para (DN 60 e 75 respectivamente).

A tabela a seguir consta os valores das pressões em todos os ramais e sub-ramais dos

apartamentos do 14° e 15° pavimento, bem como os do mezanino. Estes cálculos foram

Tabela 9- perda do relógio de medição

RELOGIO DE MEDIÇÃO

Q APT(l/s) 0,759

Q MÁX (m3/h) 5

PERDA(mca) 2,986

Page 20: Memorial Descritivo Instalações

20

omitidos para os pavimentos restantes, pois foi constatado que a pressão na entrada dos

mesmos era suficiente para se utilizar os diâmetros mínimos.

TRECHO PONTOS ALIMENTADOS ∑PVAZÃO

(l/s)DN

(mm)

DIAMETRO INTERNO

(mm)

PERDA DE CARGA UNITÁRIA (m/m)

COMP REAL (m)

COMP VIRTUAL

(m)

COMP TOTAL (m)

PERDA DE CARGA (m.c.a)

PRESSÃO INICIO

TRECHO (mca)

Desnível (m)

PRESSÃO FINAL DO TRECHO

(mca)

PRESSÃO REQUERIDA

(mca)

C1-B APTO 6,4 0,759 32 27,8 0,0742 1,11 5,70 6,810 3,491 6,2581 -0,5 2,2671 0,500C1-B APTO 6,4 0,759 40 35,2 0,0242 1,11 9,2 10,31 3,235 6,258 -0,5 2,523 0,50B-C COZINHA 1,4 0,355 20 17 0,2029 2,01 4,3 6,31 1,280 2,523 1,4 2,643 0,50C-C' PIA DE COZINHA - 0,250 20 17 0,1098 0 2,4 2,4 0,264 2,643 0 2,379 1,00C-D' PIA DE COZINHA - 0,250 20 17 0,1098 0,92 2 2,92 0,321 2,643 0 2,322 1,00B-E APTO - (COZINHA) 5 0,671 25 21,6 0,1981 2,09 1,5 3,59 0,711 2,523 -0,8 1,012 0,50B-E APTO - (COZINHA) 5 0,671 32 27,8 0,0598 2,09 2,2 4,29 0,256 2,523 -0,8 1,467 0,50B-E APTO - (COZINHA) 5 0,671 40 35,2 0,0195 2,09 3,4 5,49 0,107 2,523 -0,8 1,616 0,50E-F ÁREA DE SERVIÇO 1,7 0,391 20 17 0,2404 2,53 3,6 6,13 1,474 1,616 2,2 2,342 0,50F-F' TANQUE - 0,250 20 17 0,1098 0 2,4 2,4 0,264 2,342 0 2,079 1,00F-G' MAQ DE LAVAR - 0,300 20 17 0,1511 0,95 2 2,95 0,446 2,342 0 1,896 1,00E-H APTO- (COZ + ÁREA DE SERV) 3,3 0,545 25 21,6 0,1377 1,55 3,7 5,25 0,723 1,616 0 0,893 0,50E-H APTO- (COZ + ÁREA DE SERV) 3,3 0,545 32 27,8 0,0415 1,55 5,3 6,85 0,285 1,616 0 1,331 0,50E-H APTO- (COZ + ÁREA DE SERV) 3,3 0,545 40 35,2 0,0135 1,55 8,5 10,05 0,136 1,616 0 1,480 0,50H-I WC- SERVIÇO 1,1 0,315 20 17 0,1643 2,6 2,6 5,2 0,854 1,480 2,6 3,226 0,50H-I WC- SERVIÇO 1,1 0,315 25 21,6 0,0527 2,6 3,4 6 0,316 1,480 2,6 3,764 0,50H-I WC- SERVIÇO 1,1 0,315 32 27,8 0,0159 2,6 5 7,6 0,121 1,480 2,6 3,959 0,50I-I' LAVATÓRIO - 0,150 20 17 0,0449 0,84 4,1 4,94 0,222 3,959 -0,4 3,337 1,00I- J WC- SERVIÇO- (LAVATÓRIO) 0,8 0,268 20 17 0,1243 0,49 3,6 4,09 0,508 3,959 0 3,451 0,50J-J' CHUVEIRO ELÉTRICO - 0,100 20 17 0,0221 1,9 15 16,9 0,373 3,451 -1,9 1,177 1,00J-K WC- SERV - (LAV +CHUV. ELÉT) 0,7 0,251 20 17 0,1106 1,46 2 3,46 0,383 3,451 0 3,068 0,50

K-K' BACIA SANITÁRIA CX/ACOPLADA - 0,150 20 17 0,0449 0 2,4 2,4 0,108 3,068 0 2,960 0,50K-L' DUCHA - 0,200 20 17 0,0743 0,08 3,2 3,28 0,244 3,068 0 2,824 1,00H-M WC- SUÍTE+ WC- SOCIAL 2,2 0,445 25 21,6 0,0966 1,2 0,9 2,1 0,203 1,480 0 1,277 0,50H-M WC- SUÍTE+ WC- SOCIAL 2,2 0,445 32 27,8 0,0291 1,2 1,5 2,7 0,079 1,480 0 1,401 0,50H-M WC- SUÍTE+ WC- SOCIAL 2,2 0,445 40 35,2 0,0095 1,2 2,2 3,4 0,032 1,480 0 1,448 0,50M-N WC- SOCIAL 1,1 0,315 20 17 0,1643 2,8 3,1 5,9 0,969 1,448 2,6 3,078 0,50M-N WC- SOCIAL 1,1 0,315 25 21,6 0,0527 2,8 4 6,8 0,358 1,448 2,6 3,689 0,50N-N' CHUVEIRO ELÉTRICO - 0,100 20 17 0,0221 1,9 15 16,9 0,373 3,689 -1,9 1,416 1N-O WC- SOCIAL - (CHUVEIRO E) 1 0,300 20 17 0,1511 1,37 3,2 4,57 0,691 3,689 0 2,999 0,50O-O' BACIA SANITÁRIA CX/ACOPLADA - 0,150 20 17 0,0449 0 2,4 2,4 0,108 2,999 0 2,891 0,5O-P WC- SOCIAL - (CHUV. E+ BACIA SANIT) 0,7 0,251 20 17 0,1106 0,08 0,8 0,88 0,097 2,999 0 2,901 0,50P-P' DUCHA - 0,200 20 17 0,0743 0 2,4 2,4 0,178 2,901 0 2,723 1,00P-Q' LAVATÓRIO - 0,150 20 17 0,0449 0,77 2,5 3,27 0,147 2,901 -0,4 2,355 1,00M-R WC- SUÍTE 1,1 0,315 20 17 0,1643 3,7 2 5,7 0,936 1,448 2,6 3,111 0,50M-R WC- SUÍTE 1,1 0,315 25 21,6 0,0527 3,7 2,4 6,1 0,321 1,448 2,6 3,726 0,50R-R' CHUVEIRO ELÉTRICO - 0,100 20 17 0,0221 1,9 15 16,9 0,373 3,726 -1,9 1,453 1,00R-S WC- SUÍTE - (CHUV. ELÉTRICO) 1 0,300 20 17 0,1511 1,21 0,8 2,01 0,304 3,726 0 3,423 0,50S-S' BACIA SANITÁRIA CX/ACOPLADA - 0,150 20 17 0,0449 0 2,4 2,4 0,108 3,423 0 3,315 0,5S-T WC- SUÍTE - (CHUV. ELÉT+ BACIA SANIT.) 0,7 0,251 20 17 0,1106 0,08 0,8 0,88 0,097 3,423 0 3,325 0,50T-T' DUCHA - 0,200 20 17 0,0743 0 2,4 2,4 0,178 3,325 0 3,147 1T-U' LAVATÓRIO - 0,150 20 17 0,0449 0,77 2,5 3,27 0,147 3,325 -0,4 2,778 1

DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB- RAMAIS DO 15 PAV. TIPO

Tabela 10- dimensionamento dos ramais e sub- ramais do 15Pav. tipo

Page 21: Memorial Descritivo Instalações

21

TRECHO PONTOS ALIMENTADOS ∑PVAZÃO

(l/s)

DIAMETRO

NOMINAL (mm)

DN (mm)

PERDA DE CARGA

UNITÁRIA (m/m)

COMP REAL (m)

COMP VIRTUAL

(m)

COMP TOTAL

(m)

PERDA DE

CARGA (m.c.a)

PRESSÃO INICIO

TRECHO (mca)

Desnível (m)

PRESSÃO FINAL DO TRECHO

(mca)

PRESSÃO REQUERIDA (mca)

D1-B APTO 6,4 0,759 32 27,8 0,074 1,11 5,70 6,81 3,491 8,803 -0,5 4,812 0,50B-C COZINHA 1,4 0,355 20 17 0,203 2,01 4,30 6,31 1,280 4,812 1,4 4,931 0,50C-C' PIA DE COZINHA - 0,250 20 17 0,110 0,00 2,40 2,40 0,264 4,931 0,0 4,668 1,00C-D' PIA DE COZINHA - 0,250 20 17 0,110 0,92 2,00 2,92 0,321 4,931 0,0 4,611 1,00B-E APTO - (COZINHA) 5 0,671 25 21,6 0,198 2,09 1,50 3,59 0,711 4,812 -0,8 3,300 0,50E-F ÁREA DE SERVIÇO 1,7 0,391 20 17 0,240 2,53 3,60 6,13 1,474 3,300 2,2 4,026 0,50F-F' TANQUE - 0,250 20 17 0,110 0,00 2,40 2,40 0,264 4,026 0,0 3,763 1,00F-G' MAQ DE LAVAR - 0,300 20 17 0,151 0,95 2,00 2,95 0,446 4,026 0,0 3,581 1,00E-H APTO- (COZ + ÁREA DE SERV) 3,3 0,545 25 21,6 0,138 1,55 3,70 5,25 0,723 3,300 0,0 2,577 0,50H-I WC- SERVIÇO 1,1 0,315 20 17 0,164 2,60 2,60 5,20 0,854 2,577 2,6 4,323 0,50I-I' LAVATÓRIO - 0,150 20 17 0,045 0,84 4,10 4,94 0,222 4,323 -0,4 3,701 1,00I- J WC- SERVIÇO- (LAVATÓRIO) 0,8 0,268 20 17 0,124 0,49 3,60 4,09 0,508 4,323 0,0 3,815 0,50J-J' CHUVEIRO ELÉTRICO - 0,100 20 17 0,022 1,90 15,00 16,90 0,373 3,815 -1,9 1,541 1,00J-K WC- SERV - (LAV +CHUV. ELÉT) 0,7 0,251 20 17 0,111 1,46 2,00 3,46 0,383 3,815 0,0 3,432 0,50

K-K' BACIA SANITÁRIA CX/ACOPLADA - 0,150 20 17 0,045 0,00 2,40 2,40 0,108 3,432 0,0 3,324 0,50K-L' DUCHA - 0,200 20 17 0,074 0,08 3,20 3,28 0,244 3,432 0,0 3,188 1,00H-M WC- SUÍTE+ WC- SOCIAL 2,2 0,445 25 21,6 0,097 1,20 0,90 2,10 0,203 2,577 0,0 2,374 0,50M-N WC- SOCIAL 1,1 0,315 20 17 0,164 2,80 3,10 5,90 0,969 2,374 2,6 4,005 0,50N-N' CHUVEIRO ELÉTRICO - 0,100 20 17 0,022 1,90 15,00 16,90 0,373 4,005 -1,9 1,732 1,00N-O WC- SOCIAL - (CHUVEIRO E) 1 0,300 20 17 0,151 1,37 3,20 4,57 0,691 4,005 0,0 3,315 0,50O-O' BACIA SANITÁRIA CX/ACOPLADA - 0,150 20 17 0,045 0,00 2,40 2,40 0,108 3,315 0,0 3,207 0,50O-P WC- SOCIAL - (CHUV. E+ BACIA SANIT) 0,7 0,251 20 17 0,111 0,08 0,80 0,88 0,097 3,315 0,0 3,217 0,50P-P' DUCHA - 0,200 20 17 0,074 0,00 2,40 2,40 0,178 3,217 0,0 3,039 1,00P-Q' LAVATÓRIO - 0,150 20 17 0,045 0,77 2,50 3,27 0,147 3,217 -0,4 2,670 1,00M-R WC- SUÍTE 1,1 0,315 20 17 0,164 3,70 2,00 5,70 0,936 2,374 2,6 4,038 0,50R-R' CHUVEIRO ELÉTRICO - 0,100 20 17 0,022 1,90 15,00 16,90 0,373 4,038 -1,9 1,765 1,00R-S WC- SUÍTE - (CHUV. ELÉTRICO) 1 0,300 20 17 0,151 1,21 0,80 2,01 0,304 4,038 0,0 3,734 0,50S-S' BACIA SANITÁRIA CX/ACOPLADA - 0,150 20 17 0,045 0,00 2,40 2,40 0,108 3,734 0,0 3,626 0,50S-T WC- SUÍTE - (CHUV. ELÉT+ BACIA SANIT.) 0,7 0,251 20 17 0,111 0,08 0,80 0,88 0,097 3,734 0,0 3,637 0,50T-T' DUCHA - 0,200 20 17 0,074 0,00 2,40 2,40 0,178 3,637 0,0 3,459 1,00T-U' LAVATÓRIO - 0,150 20 17 0,045 0,77 2,50 3,27 0,147 3,637 -0,4 3,090 1,00

DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB- RAMAIS DO 14 PAV. TIPO

Tabela 11- dimensionamento dos ramais e sub-ramais do 14pav. tipo

Page 22: Memorial Descritivo Instalações

22

Figura 2- isométrico pav. tipo

Tabela 12- Dimensionamento dos ramais e sub-ramais do mezanino

Page 23: Memorial Descritivo Instalações

23

Figura 3- isométricos mezanino

Page 24: Memorial Descritivo Instalações

24

2.2 Combate a Incêndio

a) Classificaçãodo Sistema de Proteção

A edificação em estudo é um residencial multifamiliar, portanto, segundo a NBR

13714/2000 - Sistemas de hidrantes e de Mangotinhos para combate a incêndio, pode ser

classificada como Grupo A. Dentro da classificação em questão temos que “as edificações do

grupo A, conforme a tabela D.1, devem ser protegidas por sistemas tipo 1 com vazão de 80 L/min,

dotados de pontos de tomada de água de engate rápido para mangueiras de diâmetro 40 mm (1 ½").”

b) Características do Sistema de Proteção

Número de saídas (esguichos): um;

Vazão: 80l/min;

Comprimento máximo da mangueira: 30m;

Velocidade máxima da água na tubulação 5,0m/s;

Pressão mínima em qualquer hidrante: 5mca;

Pressão máxima no sistema: 100mca;

c)Cálculo da Reserva de Incêndio (RTI)

Calculada para a ação simultânea de duas saídas com vazão de 80L/min e

considerando 60 minutos como tempo de atuação do sistema. Portanto:

RTI ( l )=2 x80 x 60

RTI (l )=9600 l

O volume da reserva de incêndio será totalmente armazenado no reservatório

superior.

d) Altura Mínima do Barrilete da Água Fria para Assegurar RTI

Conforme detalhes do item 2.1 (água fria) o reservatório superior tem duas câmaras

independentes com as seguintes características por câmara:

Page 25: Memorial Descritivo Instalações

25

DIMENSÕES DE CADA CÂMARA DO

RESERVATORIO SUPERIOR

LARGURA (m) 1,875

COMPRIMENTO (m) 2,65

ÁREA EM PLANTA (m²) 4,97

Tabela 13: Dimensões da Câmara do Reservatório Superior

Temos um volume total de RTI = 9,6m³. Considerando um armazenamento de 4,8m³

por câmara temos que considerar o barrilete de água fria 0,97m acima da base do reservatório.

Ou seja, para garantir a RTI o barrilete de água fria para tomada d’água deve apresentar-se

0,97m do fundo do reservatório – ver detalhe

e) Diâmetro da tubulação de Combate a incêndio

A tubulação de combate a incêndio foi projetada para o trabalho simultâneo de dois

jatos de água de 80l/s cada um como previsto na NBR 13714/2000. Portanto a vazão de

projeto em m³/s é:

Q=2 xQe

60∗1000= 2 x 80

60∗1000

Q=0 ,00267 m³ /s

De posse da vazão e sabendo a velocidade máxima permitida na rede, 5,0m/s

calculamos o diâmetro necessário a rede através da equação da continuidade:

Q=A . V

Temos então:

Page 26: Memorial Descritivo Instalações

26

d∫ ¿=√ 4 Q

πV=√ 4 x 0,00267

π .5,0¿

d∫ ¿=26,06 mm¿

O diâmetro adotado para a tubulação será de 65mm, valor mínimo segundo a na

NBR 13714/2000.

e) Dados sobre a tubulação adotada:

Características da Tubulação

Material

Aço

Galvanizado

Classe Leve

Diâmetro Nominal (mm) 65

Diâmetro Externo (mm) 75,3

Espessura paredes (mm) 3,35

Diâmetro interno (mm) 68,6

FATOR DE HAZEN

WILLIAMS (C)120

Tabela 14-Características da Tubulação

f) Verificação da Pressão Nos hidrantes Mais Desfavoráveis

Os hidrantes mais desfavoráveis são o do 15º e 14º andar devido ao pouco ganho com

energia potencial nos primeiros trechos da tubulação.

Considerando a pior situação possível a pressão na rede foi calculada considerando o

reservatório vazio.

No primeiro trecho da coluna foi considerada uma válvula de retenção pesada para

garantir o fluxo de água em um único sentido. Com isso é possível a utilização do hidrante de

passeio sem que a água volte para o interior do reservatório.

Page 27: Memorial Descritivo Instalações

27

Fazendo as considerações necessárias na equação da energia dos fluidos temos a

pressão em cada ponto da rede:

pb=pa+∆ h−perdasab

Para cálculo das perdas unitárias utilizamos a equação de Hazen-Williams proposta na

NBR 13714/2000.

J=10,643 x (QC )

1,85

x D−4,87

Para o cálculo da perda total por trecho fizemos uso do conceito de comprimentos

equivalentes. Desse modo cada singularidade do trecho corresponde a um comprimento

“virtual” de tubulação.

A perda total no trecho corresponde ao produto da perda unitária pelo comprimento

total do trecho (somatório do comprimento real da tubulação + comprimento virtual devido as

singularidades. Na tabela 16, detalhamento das peças consideradas por trecho:

COMPRIMENTO EQUIVALENTE DE SINGULARIDADES

TRECHO AG (1º HIDRANTE) TRECHO GI (2º HIDRANTE)

PEÇA COMPQUANT

.

TOTA

LPEÇA

COM

P

QUAN

TTOTAL

ENTRADA

NORMAL0,9 1 0,9

TE DE

PASSAGEM

DIRETA

1,3 2 2,6

COTOVELO

90º RAIO

CURTO

2 5 10TE ENTRADA

LATERAL4,3 1 4,3

TE DE

PASSAGEM

DIRETA1,3 1 1,3 COTOVELO 90º 2,0 1 2,0

Page 28: Memorial Descritivo Instalações

28

TE ENTRADA

LATERAL4,3 3 12,9

REGISTRO

GAVETA0,4 1 0,4

VALVULA DE

RETENÇÃO

PESADA

8,1 1 8,1 COMPRIMENTO VIRTUAL (m) 9,3

REGISTRO

GAVETA0,4 2 0,8

COMPRIMENTO VIRTUAL (m) 34,0

Tabela 15- Comprimentos Equivalentes de Singularidades por Trecho

Por fim, montamos uma tabela com a análise da pressão para os hidrantes do 15º e 14º

pavimento.

TRECH

O

VAZÃ

O

(m³/s)

DN

(mm)

DINT

(mm)

PERD

A DE

CARG

A

(m/m)

COMP

REAL

(m)

COMP

VIRTU

AL (m)

COM

P

TOT

AL

(m)

PERD

A POR

TREC

HO

PRESS

ÃO

INICIO

TREC

HO

(mca)

Dh

(m)

PRESS

ÃO

FINAL

DO

TREC

HO

(mca)

PRESSÃ

O

REQUER

IDA

1º HID.

(15º

PAV) 0,0026 65 68,6

0,0122

10,88 34,00 44,88 0,547 0 7,0 6,453 5,00

2º HID.

(14º

PAV) 0,0013 65 68,6

0,0034

3,3 9,3 12,6 0,043 6,48 3,0 9,442 5,00

Tabela 16: Pressão Requerida

g) Hidrante de Passeio

Ao nível do térreo, no mezanino, a tubulação da coluna de combate a incêndio é

prolongada horizontalmente até a calçada/passeio para a instalação do hidrante de passeio. O

Page 29: Memorial Descritivo Instalações

29

diâmetro desta tubulação é o mesmo diâmetro adotado na rede de combate a incêndio ϕ65mm.

Detalhe prancha 2.

Page 30: Memorial Descritivo Instalações

30

3.0 Memorial Descritivo de Cálculo das Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

O presente dimensionamento do projeto Sanitário foi concebido com base na NBR

8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário: Projeto e execução. E tem como objetivo

atender de maneira satisfatória e garantir o bom funcionamento do sistema.

O sistema foi concebido pelo dimensionamento sucessivo de ramais de esgoto, tubos

de queda, ventilação, subcoletores e coletor predial e aparelhos auxiliares.

É composto por 03 plantas baixas: tipo 2º ao 15º, tipo 1º pavimento e mezanino; e

esquema vertical mostrando o caminhamento da tubulação.

Cada ambiente possui um detalhe em escala ampliada e quantitativo de materiais. O

apartamento possui configuração espelhada logo o detalhe 01 é igual ao 06, o detalhe 02 é

igual ao 05 e o 03 igual ao 04.

3.1 Rede Predial de Esgoto Sanitário

3.1.1 Ramal de esgoto primárioO detalhe 01 apresentaa ligação de dois banheiros e um lavabo. Seu

dimensionamento foi feito com base nas tabelas 03, 04 e 05 da NBR 8160. Cada detalhe

apresenta um conduto vertical próprio que desagua em caixas especiais para cada tipo de

dejeto. As peças do detalhe 01 possuem um conduto vertical chamado “TQ1”, tubo de queda

número 1, que despeja em uma caixa de inspeção. As peças servidas pelo detalhe 02 possuem

um “TE1”, tubo para espuma número 1 e por fim as peças da cozinha despejam numa caixa

de gordura através de um “TG1”, tubo de gordura 1.

Page 31: Memorial Descritivo Instalações

31

Detalhe 1 (TQ1): 1º ao 14º

APARELHO Quant. DN(mm) mínimo UHC

Lavatório 3 40 3

Caixa Sinfonada (Chuveiro) 5 40 10

Bacia Sanitária 3 100 18

TOTAL UHC 31

Detalhe 2 (TE2):1º ao 14º

APARELHO Quant. DN(mm) mínimo UHC

Máquina de lavar roupas 1 50 3

Tanque de lavar roupas 1 40 3

Caixa sinfonada 1 50 2

TOTAL UHC 8

Detalhe 3 (TG1): 1º ao 15º

APARELHO Quant. DN(mm) mínimo UHC

Pia de cozinha 2 50 6

TOTAL UHC 6

Tabela 17 - Dimensionamento por detalhes

Deste modo pode-se ver de acordo com os detalhes 01, 02 e 03 a forma de ligação e

diâmetro dos tubos utilizados.

A norma preconiza que não haja ligações nas zonas de sobrepressões conforme

detalhado em 4.2.4.3. Deste modo o primeiro pavimento tem uma planta diferenciada, pois há

mudanças de direções devido a desvios dos shafts e faz-se necessário a introdução de uma

prumada para atender apenas o conjunto sanitário desse pavimento (TQ3). O conjunto

apresenta os mesmos diâmetros do detalhe 01.

3.1.2 Dimensionamento do tubo de queda

Cada detalhe apresenta um tubo de queda próprio dimensionado de acordo com aS

unidades Hunter de contribuição e a tabela 6 da norma.

Page 32: Memorial Descritivo Instalações

32

Dimensionamento do Tubo de Queda

Indicação da prumada DN (mm) UHC

TQ1/ TQ2 100 434

TE1/ TE2 100 112

TG1 / TG2 100 90

TQ3 / TQ4 100 -

Tabela 18 - Dimensionamento dos tubos de queda

3.1.3 Dimensionamento da coluna e ramais de ventilação

De modo a garantir que os condutos não trabalhem sobre pressão faz necessário a

instalação de sistema de ventilação nos pontos de fecho hídrico como vaso sanitário e caixa

sifonada. A distancia máxima entre o fecho hídrico e a ventilação primaria em tubos de

100mm é de 2,40m e em tubos de 50mm é de 1,20m. Logo alguns pontos devem ser

ventilados secundariamente. É importante ressaltar que a ventilação deve ocorrer em uma

distancia de no mínimo duas vezes o diâmetro do tubo como mostrado em detalhe no projeto.

De forma a reduzir o número de conexões foram colocados, sempre que possíveis

ventilações que atendessem as duas peças.

O dimensionamento das colunas e ramais de ventilação estão discriminados abaixo:

Detalhe 01 (TQ1/TQ2): 1º ao 15º

Propriedades Diâmetro do tubo de ventilação (mm)

Diâmetro do tubo de queda esgoto (mm) 100

75Nº UHC 434

Comprimento (m) 45

Ramal de ventilação – 2º ao 15º

Trecho 01 - Nº UHC 4 50

Ramal de ventilação – 1º pavimento

Trecho 01 - Nº UHC 32 75

Trecho 02 - Nº UHC 04 50

Trecho 03 - Nº UHC 20 75

Page 33: Memorial Descritivo Instalações

33

Detalhe 02 (TE1/TE2): 1º ao 15º

Propriedades Diâmetro do tubo de ventilação (mm)

Diâmetro do tubo de queda esgoto (mm) 100

Não necessárioNº UHC 112

Comprimento (m) 45

Detalhe 03 (TG1/TG2): 1º ao 15º

Propriedades Diâmetro do tubo de ventilação (mm)

Diâmetro do tubo de queda esgoto (mm) 75

Não necessárioNº UHC 90

Comprimento (m) 45

3.1.4 Dimensionamento dos subcoletores e coletor predial

Os subcoletores prediais são dimensionados considerando-se a contribuições das

UHC. Nos banheiros foram consideradas apenas as contribuições dos vasos sanitários e nos

demais ambientes, contribuição de cada peça. A tabela 07 da norma correlaciona declividade,

UHC e diâmetro do tubo para o dimensionamento. Foi adotada inclinação de 1% para todos

os trechos como mostra a tabela abaixo.

Dimensionamento de subcoletor

Trecho Σ UHC i (%) DN (mm)

A-B 270 1 150

K-B 12 1 100

L-C 120 1 100

C-B 120 1 100

J-D 90 1 75

D-B 90 1 75

R-B 12 1 100

B-E 504 1 150

M-F 96 1 75

F-E 96 1 75

Page 34: Memorial Descritivo Instalações

34

N-G 120 1 100

G-E 120 1 100

S-E 270 1 150

V-E 12 1 100

E-H 1002 1 200

3.1.5 Dimensionamento da caixa de gordura e caixa de inspeção

Serão propostas duas caixas de gordura, uma para cada lado da torre. Deste modo

cada caixa servirá a 90 pessoas e seu dimensionamento é dado pela seguinte fórmula:

V=2n+20(L).

V=2. 90+20=200 L

Considerando uma altura de 40cm e que a caixa é quadrada. A dimensão para

volume útil é dado pela seguinte fórmula: 0,40. x ²=0,20 → x=0,71 m. A essas dimensões são

somadas ainda as condições de serviço da caixa como entrada e saída da tubulação e folgas

como mostrado no detalhe em planta.

As caixas de inspeção são quadradas de lado 0,64m, possuem tampa removível e

perfeita vedação. O fundo é feito de argamassa com polimento em pasta de cimento.

3.2 Disposição Final dos Resíduos Sanitários

3.2.1 Tanque Séptico

O tanque séptico terá capacidade de atender a demanda de águas servidas do prédio e

seu dimensionamento segue abaixo:

Vu=1000+N .(C .T +K . L f )

Page 35: Memorial Descritivo Instalações

35

População: 180 hab

C=130 L/hab.dia (tabela 4.1 - padrão médio)

Q= Pop . C = 180 . 130 = 23.400 L/dia

Lf =1dia (tabela 4.1 – padrão médio)

Tempo de detenção (tabela 4.2): 0,5 dia

Taxa de acumulação de lodo para uma temperatura média anual de 26ºC= 97

Vu=1000+180. (130.0,5+97.1 )=30.160 L

O formato do tanque séptico adotado foi prismático retangular, pois o terreno

propicia maior comprimento. Adotando-se uma profundidade útil de 2,00m (tabela 4.4)

obtemos a área do tanque séptico: Ah=30,16

2=15,08 m2

. Desta forma temos para o valor de x

como 2 x ²=15,08 → x=2,75m.

Somada a profundidade de 2,00m que foi estabelecida faz-se necessário uma borda

livre que neste caso foi adotada de 0,30m. As dimensões finais do tanque séptico são 2,75 (L)

x 5,50 (C) x 2,30 (H).

3.2.2 Filtro Anaeróbico

O filtro anaeróbico utilizado será um de leito fixo e fluxo ascendente, que possui

fácil operação e manutenção.

V u=1,6. N .C .T=1,6.180 .130 .0,5=18.720 L

x

2x 15,08m²

Page 36: Memorial Descritivo Instalações

36

A seção transversal do filtro será circular e com entrada única, suas dimensões são

calculadas abaixo:

Ah=V u

(h+h1)= 18,72

(1,20+0,1)=14,40m²

Para encontrar o diâmetro do filtro anaeróbico utilizamos A=πD ²4

, logo temos:

14,40=πD ²4

→ D≅ 4,30 m

O filtro exige uma borda livre na altura como mostrado no detalhe em planta, neste

caso adotamos 0,25m. As dimensões finais do filtro anaeróbico são ϕ4,30m e altura de 1,55m.

3.3.3 Sumidouro

O sumidouro foi dimensionado para proporcionar a destinação final dos resíduos

com menor DBI. Para o mesmo foi considerado a taxa de percolação do solo e relacionada

com uma taxa de aplicação de esgoto de acordo com a tabela 4.7.

Através da tabela 4.7 e entrando com taxa de percolação de 200min/m temos a taxa

de aplicação diária de 0,09 m³/m².d. Deste modo podemos dimensionar a área de aplicação do

sumidouro.

A= Q0,09

=23,400,09

=260 m2

A área total do sumidouro representa a área do fundo somado com as laterais. A

partir dessa relação e adotando um diâmetro podemos encontrar a profundidade do

sumidouro. Considerando o nível do lençol freático a 23,5m e que é preciso um afastamento

mínimo de 1,50 entre o fundo do sumidouro e o lençol freático e ainda que é necessário uma

borda livre de 0,50m podemos fazer interações entre o diâmetro e a profundidade.

Page 37: Memorial Descritivo Instalações

37

Adotando diâmetro de 3,80m e aplicando na fórmula A=πD h+ π D2

4obtemos h=

20,85m. O detalhamento do sumidouro pode ser visto nas pranchas em anexo. Por fim as

dimensões do sumidouro são ϕ3,80 e H=20,85m.

4.0 Memorial Descritivo de Cálculo das Instalações Prediais de Águas Pluviais

4.1 Características do Projeto

Cidade: São Luiz – Maranhão

Período de Retorno: 5anos

Intensidade Pluviométrica: 126mm/h

Material das Calhas: concreto

Tubulação: PVC – Série de Esgoto Reforçada

NBR utilizada: ABNT 10844/1989

a) Área de Contribuição

O edifício em questão apresenta quatro varandas e uma cobertura que necessitam ser

drenadas.

Na figura abaixo, temos a representação esquemática das áreas de contribuição de

drenagem na cobertura.

Na figura abaixo, temos a representação esquemática das áreas de contribuição das

varandas. Para efeitos de cálculo a área de contribuição das varandas 2 e 3 foi considerada

conjuntamente. Na seqüência quadro resumo com as dimensões das áreas de

contribuição adotadas.

Page 38: Memorial Descritivo Instalações

38

Figura: Detalhe Cobertura

Page 39: Memorial Descritivo Instalações

39

Figura: Detalhe Varandas

Quadro Resumo com as Dimensões das Áreas de Contribuição

VARANDA 1 A1

LARG COMP ALTURA LARG COMP ALTURA

2,45 1,59 1,25 4,60 10,58 1,00

VARANDA 2 A2LARG COMP ALTURA LARG COMP ALTURA

1,1 1,27 1,25 3,13 10,58 1,00

VARANDA 3 A3

LARG COMP ALTURA LARG COMP ALTURA0,85 4,8 1,25 1,48 10,58 1,00

RESERVATÓRIOLARG COMP ALTURA2,95 4,2 9,0

Tabela: Dimensões Área de Contribuição

Page 40: Memorial Descritivo Instalações

40

4.2 Calhas

Para efeitos de dimensionamento foram consideradas três calhas em concreto com

inclinação de 0,5%.

Calha 1:

Área de Contribuição:

Para dimensionamento da calha 1 foi considerada uma chuva no sentido sudeste ou

noroeste. Temos como área de contribuição:

∆=2 xA 1+2 x Aplat=2 x10,58 x 4,6+

2x 10,58 x 1,022

∆=102 , 63 m ²

Vazão:

Para cálculo da vazão consideramos a Intensidade Pluviométrica 126mm/h e área de

captação para a referida calha.

Q= AI60

=102,63 x12660

Q=215 ,51 l /min

Dimensionamento

Para dimensionamento das calhas utilizamos a fórmula de Manning para seções

tais que a base corresponde a duas vezes a altura:

Q=60.000 x2 a ² x 0,52 /3 x i0,5

Para a vazão demandada e utilizando uma inclinação de 0,5% e coeficiente de

escoamento superficial de 0,012 temos como altura molhada, a considerar ainda uma borda

livre de 50%:

Page 41: Memorial Descritivo Instalações

41

a=5,71 cm

Adotamos a=7cm. Considerando a relação Acalha = 2a x ae uma borda livre de 50%

temos a seguinte seção para a calha :

Seçã ocal h a=0,14mx 0,14 m

Calha 2:

Área de Contribuição:

Para dimensionamento da calha 2 foi considerada uma chuva no sentido sudeste ou

nordeste. Temos como área de contribuição:

∆=2 xA 2=2x 10,58 x 3,13

∆=66 , 23 ²

Vazão:

Para cálculo da vazão consideramos a Intensidade Pluviométrica 126mm/h e área de

captação para a referida calha.

Q= AI60

=66,23 x12660

Q=139 , 08 l /min

Dimensionamento

Para a vazão demandada e utilizando uma inclinação de 0,5% e coeficiente de

escoamento superficial de 0,012 temos como altura molhada, a considerar ainda uma borda

livre de 50%:

a=4,85 cm

Page 42: Memorial Descritivo Instalações

42

Adotamos a=7,0cm, mesmo valor adotado para a calha1 com a finalidade de

simplificar o processo de execução.

Seçã ocal h a=0,14mx 0,14 m

Calha 3:

Área de Contribuição:

Para dimensionamento da calha 3 foi considerada uma chuva no sentido sudeste ou

noroeste. Temos como área de contribuição:

∆=2 xA 3+2 x A plat+ A reservató rio=2 x10,58 x 1,48+

2 x8,48 x1,022

+ √(2,95 x 9,0) ²+(4,2 x9,0) ²2

+2,95 x4,2

∆=71 , 04 m ²

Vazão:

Para cálculo da vazão consideramos a Intensidade Pluviométrica 126mm/h e área de

captação para a referida calha.

Q= AI60

=71,04 x12660

Q=149 , 19 l /min

Dimensionamento

Para a vazão demandada e utilizando uma inclinação de 0,5% e coeficiente de

escoamento superficial de 0,012 temos como altura molhada, a considerar ainda uma borda

livre de 50%:

a=4,98 cm

Adotamos a=7,0cm, mesmo valor adotado para a calha1 com a finalidade de

simplificar o processo de execução.

Page 43: Memorial Descritivo Instalações

43

Seçã ocal h a=0,14mx 0,14 m

4.3 Condutos Verticais

Para dimensionamento dos condutos verticais foi considerada a simetria dos condutos

AP-1 e AP-5 e AP-2 e AP-3.

Conduto Vertical de Água Pluvial (AP-1=AP-5)´

Área de Contribuição:

Para dimensionamento do conduto AP-1=AP-5 foi considerada uma chuva no sentido

noroeste para AP-1 e nordeste para AP-5. Temos como área de contribuição apenas a

contribuição conjunta das varandas ao longo dos 15 pavimentos do prédio, portanto:

∆=15 xA 5=15 x√(1,59 x1,25 )2+(2,45 x1,25) ²

2

∆=27 , 38 m ²

Vazão:

Para cálculo da vazão consideramos a Intensidade Pluviométrica 126mm/h e área de

captação para o referido conduto.

Q= AI60

=27,38 x12660

Q=27 ,38 l /min

Dimensionamento

Page 44: Memorial Descritivo Instalações

44

Através dos ábacos que relacionam vazão e comprimento dos tubos, para um

comprimento de 45,0m, chegamos a conclusão que os tubos devem ter diâmetro interno

mínimo de 70mm, por norma. O diâmetro adotado será 75mm de tubo de PVC da série

reforçada de esgoto.

Conduto Vertical de Água Pluvial (AP-2=AP-6)´

Área de Contribuição:

Para dimensionamento do conduto AP-2=AP-6 foi considerada uma chuva no sentido

sudoeste para AP-2 e sudeste para AP-6. Temos como área de contribuição apenas a

contribuição conjunta das varandas ao longo dos 15 pavimentos do prédio, portanto:

∆=15 xA 6=15 x√ (1,25x 1,10 )2+(1,27 x 1,25)²

2

∆=15 , 75 m ²

Vazão:

Para cálculo da vazão consideramos a Intensidade Pluviométrica 126mm/h e área de

captação para o referido conduto.

Q= AI60

=15,75 x12660

Q=33 ,08 l /min

Dimensionamento

Através dos ábacos que relacionam vazão e comprimento dos tubos, para um

comprimento de 45,0m, chegamos a conclusão que os tubos devem ter diâmetro interno

mínimo de 70mm, por norma. O diâmetro adotado será 75mm de tubo de PVC da série

reforçada de esgoto.

Conduto Vertical de Água Pluvial (AP-3)´

Page 45: Memorial Descritivo Instalações

45

Área de Contribuição:

Para dimensionamento do conduto AP-3 foi considerada uma chuva no sentido

nordeste ou noroeste para AP-5. Temos como área de contribuição a atuação conjunta das

varandas ao longo dos 15 pavimentos do prédio e porção da água captada pelas calhas,

portanto:

∆=2 xA 1+15 xA 6−2 x Aplat=¿=2 x10,58 x4,6−

2 x10,58 x1,022

2 x15 x √ (1,25x 0,85 )2+(4,8 x 1,25)²2

¿

∆=183 , 45 m ²

Vazão:

Para cálculo da vazão consideramos a Intensidade Pluviométrica 126mm/h e área de

captação para o referido conduto.

Q= AI60

=183,45 x12660

Q=385 ,24 l /min

Através da equação de Manning encontramos a altura de água na calha, segunda

variável a considerar nos ábacos::

h=4 ,7 cm

Dimensionamento

Através dos ábacos que relacionam vazão, altura de água na calha e comprimento dos

tubos, para um comprimento de 48,0m, chegamos a conclusão que os tubos devem ter

diâmetro interno mínimo de 70mm, por norma. O diâmetro adotado será 75mm de tubo de

PVC da série reforçada de esgoto.

Conduto Vertical de Água Pluvial (AP-4)´

Page 46: Memorial Descritivo Instalações

46

Área de Contribuição:

Para dimensionamento do conduto AP-4 foi considerada uma chuva no sentido

nordeste ou noroeste para AP-4. Temos como área de contribuição a atuação conjunta da água

captada pelo reservatório e a água captada por parte das calhas, portanto:

∆=2 xA 3+2 xA 2+2 x A plat+ A reservató rio=2 x10,58 x 1,48+

2 x8,48 x1,022

+ √(2,95 x 9,0 )2+(4,2 x9,0 )2

2+2,95 x 4,2

∆=137 , 06 m ²

Vazão:

Para cálculo da vazão consideramos a Intensidade Pluviométrica 126mm/h e área de

captação para o referido conduto.

Q= AI60

=137,06 x12660

Q=287 , 83l /min

Através da equação de Manning encontramos a altura de água na calha, segunda

variável a considerar nos ábacos::

h=5 ,8 cm

Dimensionamento

Através dos ábacos que relacionam vazão, altura de água na calha e comprimento dos

tubos, para um comprimento de 48,0m, chegamos a conclusão que os tubos devem ter

diâmetro interno mínimo de 70mm, por norma. O diâmetro adotado será 75mm de tubo de

PVC da série reforçada de esgoto.

4.4 Condutos Horizontais

Page 47: Memorial Descritivo Instalações

47

Os condutos horizontais foram dimensionados para trabalhar como condutos forçados

trabalhando com altura igual a 2/3 do diâmetro interno. Fazendo uso das tabelas 5.5 das notas

de aula do professor Gilson Barbosa determinamos os diâmetros dos condutos horizontais.

Adotamos a declividade do trecho igual a 2% e tubulação de PVC reforçada.

Conduto Horizontal 1

O Conduto horizontal 1 serve de escoamento da água recolhida por AP-4. Temos:

Q= 287,83 l/min

I=2%

N=0,011

Então:

Dn=100 mm

Conduto Horizontal 2

O Conduto horizontal 2 serve de escoamento da água recolhida por AP-4 e AP2.

Temos:

Q= 287,83+33,08= 320,91 l/min

I=2%

N=0,011

Então:

Dn=100 mm

Conduto Horizontal 3

O Conduto horizontal 3 serve de escoamento da água recolhida por AP-4, AP2 e AP-1

. Temos:

Q= 287,83+33,08+ 57,50= 378,41 l/min

I=2%

N=0,011

Então:

Dn=100 mm

Conduto Horizontal 4

O Conduto horizontal 4 serve de escoamento da água recolhida por AP-6, o diâmetro

mínimo seria de 50mm, mas adotaremos:

Page 48: Memorial Descritivo Instalações

48

. Temos:

Q= 33,08 l/min

I=2%

N=0,011

Então:

Dn=75 mm

Conduto Horizontal 5

O Conduto horizontal 5 serve de escoamento da água recolhida por AP-3,. Temos:

Q= 385,24 l/min

I=2%

N=0,011

Então:

Dn=100 mm

Conduto Horizontal 6

O Conduto horizontal 6 serve de escoamento da água recolhida por AP-6, AP-5 e AP-

3.

. Temos:

Q= 33,08 + 57,50+385,24 = 475,82 l/min

I=2%

N=0,011

Então:

Dn=100 mm

4.5 Caixas de Areias

Foram adotadas caixas de areia para o encontro dos condutos horizontais com os

tubos verticais bem como em todas as mudanças de direções conforme previsto na NBR.