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GAVAZZI ENGENHARIA PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO REVISÃO 03 25/07/19 1 03 24/07/2019 Alessandro Gavazzi Karen Sabino Alessandro Gavazzi 02 11/07/2019 Alessandro Gavazzi Karen Sabino Alessandro Gavazzi 01 28/06/2019 Alessandro Gavazzi Karen Sabino Alessandro Gavazzi 00 19/06/2019 Alessandro Gavazzi Karen Sabino Alessandro Gavazzi Rev. Data Resp. Téc/Proj. Elaborado Aprovado Código: GVZ-SEL-RJTIJ1-INC-1001-MD-REV03 Objetivo: MEMORIAL DESCRITIVO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO Cliente: 5263-EXTRA CONDE DO BONFIM SELFIT ACADEMIA Observações: Data de Emissão: 24/07/2019 Endereço: RUA CONDE DE BONFIM, 186 TIJUCA - RJ

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Page 1: MEMORIAL DESCRITIVO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO · • NBR 12.693 - Sistema por proteção por extintores de Incêndio, • NBR 13.434-1:2004 - Sinalização de segurança

GAVAZZI ENGENHARIA PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

REVISÃO 03 – 25/07/19 1

Sumário

03 24/07/2019 Alessandro Gavazzi Karen Sabino Alessandro Gavazzi

02 11/07/2019 Alessandro Gavazzi Karen Sabino Alessandro Gavazzi

01 28/06/2019 Alessandro Gavazzi Karen Sabino Alessandro Gavazzi

00 19/06/2019 Alessandro Gavazzi Karen Sabino Alessandro Gavazzi

Rev. Data Resp. Téc/Proj. Elaborado Aprovado

Código:

GVZ-SEL-RJTIJ1-INC-1001-MD-REV03

Objetivo:

MEMORIAL DESCRITIVO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO

Cliente: 5263-EXTRA CONDE DO BONFIM

SELFIT ACADEMIA

Observações:

Data de Emissão:

24/07/2019

Endereço:

RUA CONDE DE BONFIM, 186 TIJUCA - RJ

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REVISÃO 03 - 24/07/19 2

1 OBJETIVO ............................................................................................................................................ 3

2 DESCRIÇÃO DO PROJETO ................................................................................................................. 3

3 EXTINTORES ....................................................................................................................................... 3

4 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ......................................................................................................... 4

5 SINALIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 4

6 SPRINKLERS ....................................................................................................................................... 4

6.1 Tubulação.............................................................................................................................................. 5

6.2 Conexões .............................................................................................................................................. 6

6.3 Suportes ................................................................................................................................................ 6

6.4 Dreno ..................................................................................................................................................... 6

6.5 Testes .................................................................................................................................................... 6

6.6 Sprinklers sobressalentes ..................................................................................................................... 7

7 HIDRANTE ........................................................................................................................................... 7

7.1 Tubulação.............................................................................................................................................. 7

7.2 Esguicho................................................................................................................................................ 7

7.3 Mangueira ............................................................................................................................................. 7

7.4 Abrigo .................................................................................................................................................... 8

7.5 Sinalização do Sistema ......................................................................................................................... 8

7.6 Aceitação, vistoria e manutenção ......................................................................................................... 8

8 SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO ................................................................................................. 9

8.1 Acionador Manual ................................................................................................................................. 9

8.2 Sirene .................................................................................................................................................... 9

8.3 Central de Alarme de Incêndio ........................................................................................................... 10

8.4 Eletrodutos e caixas ............................................................................................................................ 11

9 ANEXO A - Cálculo de saída de emergência .................................................................................... 12

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REVISÃO 03 - 24/07/19 3

1 OBJETIVO

Este memorial descreve o projeto de Prevenção e Combate a Incêndio para a construção da SELFIT localizado no EXTRA CONDE DO BONFIM, na RUA CONDE DE BONFIM, 186 TIJUCA - RJ, com o objetivo de orientar os construtores e demais envolvidos na etapa de execução dos serviços das instalações de prevenção e combate a incêndio.

2 DESCRIÇÃO DO PROJETO

• Normas do National Fire Protection Association – nº. 13 - Sprinklers Systems - edição de 2007,

• NBR 5.410 - Instalações elétricas de baixa tensão,

• NBR 9.077 - Saídas de emergência em edifícios,

• NBR 10.897 - Sistema de Proteção Contra Incêndio por chuveiros automáticos,

• NBR 10.898 - Sistema de Iluminação de Emergência,

• NBR 12.693 - Sistema por proteção por extintores de Incêndio,

• NBR 13.434-1:2004 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico,

• NBR 13.434-2:2004 - Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico,

• NBR 13.714 – Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos;

• NBR 17.240 – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio,

• Decreto do estado do Rio de Janeiro.

3 EXTINTORES

Foram previstos extintores de água pressurizada e de dióxido de carbono conforme especificação e localização em planta.

Os extintores de água pressurizada - AP – 10 litros foram distribuídos para o combate a incêndio em materiais do tipo papel, papelão, madeira e demais do mesmo tipo. Foram distribuídos para uma área de cobertura inferior a 75m² e um percurso de no máximo 15m.

Os extintores de dióxido de carbono - CO² - 6Kg foram utilizados para o combate a incêndio em materiais do tipo elétricos, como computadores, quadros elétricos e etc. Foram distribuídos para uma área de cobertura inferior a 75m² e um percurso de no máximo 15m.

O local onde será instalado o extintor deverá permanecer visível, livre, desobstruído e perfeitamente sinalizado.

Devem ser instalados a uma altura máxima do piso de 1,60 m do piso acabado.

Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso em baixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída de forma alguma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m X 1,00m.

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4 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Foi previsto para a edificação Sistema de Iluminação de Emergência, composto por luminárias de aclaramento, balizamento e sinalização de rota de fuga iluminada, com indicações de emergência, com blocos autônomos, em conformidade com a NBR 10.898, distribuídos conforme projeto anexo, ligados à rede de energia elétrica para carga permanente da bateria. Na falta de energia elétrica o sistema terá comutação instantânea e autonomia mínima de 02 (duas) hora.

5 SINALIZAÇÃO

As placas devem ser constituídas de material rígido (plástico ou chapa metálica), possuir espessura suficiente para que não sejam transferidas para a superfície da placa, possíveis irregularidades das superfícies onde foram aplicadas.

Os materiais das placas não devem propagar chamas, resistir a agentes químicos e limpeza.

Os materiais que constituem a pintura das placas devem ser atóxicos e não radioativos, devendo atender às propriedades colorimétricas, de resistência à luz e resistência mecânica.

A sinalização de equipamentos (Extintores) - a sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve obedecer:

• Forma: quadrada ou retangular;

• Cor de fundo (cor de segurança): vermelha;

• Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;

• Margem (opcional): fotoluminescente;

• Proporcionalidades paramétricas.

A sinalização de orientação e salvamento - a sinalização de orientação deve obedecer a:

• Forma: quadrada ou retangular;

• Cor do fundo (cor de segurança): verde;

• Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;

• Margem (opcional): fotoluminescente;

• Proporcionalidades paramétricas.

• Toda a instalação deverá ser feita através de pessoal especializado em detecção e

• Combate a incêndio com os devidos certificados inerentes ao exercício da função.

6 SPRINKLERS

Sprinkler automático, fast response, tipo ampola, fabricado em liga especial de bronze, deverão ser pendentes de ½” (15mm), K=80 (5,6) com rosca BSP, 68ºC para todas as áreas. Os sprinklers deverão ter o selo de conformidade ABNT ou conformidade de organismos internacionais (UL/FM) e serem de marcas liberadas pelo empreendimento.

A área máxima de atuação de um bico de sprinkler é de 12,00 m² (raio =2,00 m).

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Deverá ser instalada proteção mecânica nos bicos localizados em áreas de acesso ou quando sua altura for inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros).

Distância máxima do bico de sprinkler ao teto (laje ou forro) não deve ser superior a 0,30 m, exceto nos casos em que haja superposição (bloqueio) de outra instalação (dutos, vigas, etc.).

Os bicos de sprinklers em áreas com forro deverão ser cromados e com canopla metálica cromada aparente. Os bicos de sprinklers em área com forro serão cromados e com canopla metálica cromada para arremate. Deverão ser instalados protetores de bicos de sprinklers em áreas onde existe o risco de rompimento do bico por choque mecânico.

Notas importante

Deverá ser adotado as mesmas premissas utilizadas pelo empreendimento, quanto a tubulações, bicos e demais materiais que compõe o projeto de sprinklers.

Para dimensionamento da rede foi adotada a tabela 28 da NBR 10.897, para riscos ordinários.

6.1 Tubulação

Os tubos devem ser em aço carbono DIN 2440, NBR 5580 com ou sem costura, aço preto ou galvanizado de acordo com as instalações existentes do empreendimento.

- Diâmetro de 25 mm a 50 mm (inclusive): rosqueados (galvanizado ou preto).

- Diâmetro acima de 50 mm (exclusive): rosqueados (galvanizado ou preto) ou com pontas bisotadas para solda de topo (preto).

O corte de tubulações só poderá ser rigorosamente em seção reta.

Toda tubulação deverá ser inspecionada e lavada internamente com água antes da montagem do sistema de sprinklers.

Toda a rede deve ser pintada com primer e pintura de acabamento na cor vermelha, mesmo quando as tubulações estiverem sobre o forro.

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As tubulações de sprinklers deverão receber fundo anticorrosivo e duas demãos de esmalte sintético na cor vermelha.

6.2 Conexões

Em aço carbono para solda classe 150 para diâmetros maiores de 3” e ferro maleável, galvanizado, com rosca BSP TUPY, classe 10 para diâmetros menores.

Deverá ser utilizada solda para diâmetros acima de 2 ½, ou pasta tipo “PLASTIC LED SEAL” nº 2 da John Crane. Para diâmetros menores de 1.1/2” utilizar Fita Teflon.

Nos pontos de redução de diâmetros nas tubulações, recomenda-se a utilização de peças ou luvas de redução. A adoção de buchas de redução deverá ser evitada.

Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões roscáveis, pasta tipo Dox ou equivalente. O uso de fio de sisal com zarcão é proibido. Nas conexões dos bicos à tubulação de sprinklers poderá ser adotada fita Teflon, como veda juntas.

Devem ser tomadas cuidados especiais nas soldagens das tubulações: A solda deve ser executada pelo processo arco elétrico, em locais onde não haja o perigo de incêndios devido ao faiscamento. Os soldadores devem ser de 1ª classe; O preparo das tubulações (biselamento das pontas e limpeza) e os procedimentos de soldagem (ponteamento e enchimento), devem atender as normas técnicas nacionais, ou da ASME - American Standard Code for Pressure Piping; Após as soldagens serão removidas s escorias e rebarbas de solda tanto internas como externas, por meio de martelamento, desbastamento e escovamento.

Antes da montagem dos tubos e acessórios de tubulação, devem ser retirados toda a sujeira e óleos existentes, assim como rebarbas resultantes das operações de corte e rosca.

6.3 Suportes

Todas as tubulações de sprinklers deverão ser rigidamente fixadas à estrutura, por meio de suportes, braçadeiras, mãos francesas, etc, espaçadas a cada 3,70m para tubos de 25 e 32mm e 4,60m para tubos de 40mm ou maiores, devendo haver sempre um suporte entre cada conexão da rede. Os suportes deverão ser

executados com braçadeiras galvanizadas tipo econômica, ou união horizontal e vergalhão de 3/8."

6.4 Dreno

Foi previsto um ponto para dreno, com diâmetro de 1”, instalado de maneira a drenar toda a água da parte interna da Academia. É obrigatório a colocação de um tampão ou plug metálico após o registro, para evitar a despressurização da rede em caso de manobra acidental do registro. Neste ponto deverá ser instalado um registro de esfera a ser tamponado por bujão para vedar a rede de Sprinkler e o mesmo deverá ser identificado.

6.5 Testes

Concluída a instalação, antes da colocação dos bicos, a tubulação deverá ser submetida a teste hidrostático, com pressão de 15kgf/cm² durante no mínimo 12 horas.

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6.6 Sprinklers sobressalentes

O lojista deve manter chuveiros automáticos sobressalentes, para substituição imediata em caso de operação ou danos. Os chuveiros sobressalentes precisam ter as mesmas características dos que se encontram instalados e ser mantidos em local cuja temperatura não supere 38°C. Uma chave especial para retirada e instalação dos chuveiros automáticos deve estar disponível junto aos mesmos. O estoque de chuveiros sobressalentes deve incluir todos os modelos.

7 HIDRANTE

Os hidrantes serão simples com mangueiras com o diâmetro 45 mm e um esguicho de jato compacto regulável diâmetro de 40 mm de acordo com as premissas utilizadas no empreendimento.

7.1 Tubulação

Tubulações: deverão ser em aço carbono DIN 2440 (NBR 5580 M), preto ou galvanizado para solda, de acordo com as instalações existentes do empreendimento. Toda rede de hidrantes deverá ser pintada com fundo anticorrosivo (zarcão) e duas demãos de tinta vermelha, conforme Normas vigentes.

Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor, mantendo

seu funcionamento normal. Não sendo possível garantir esta condição, meios de proteção necessários devem ser prescritos pelo projetista, em todos os seus detalhes.

O meio de ligação entre tubos, conexões e acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento de desempenho, se for exposto ao fogo.

A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação através de suportes metálicos,

conforme a NBR 10.897, rígidos e espaçados em no máximo 2 m, de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais 100 kg.

7.2 Esguicho

O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato.

7.3 Mangueira

O comprimento total das mangueiras que servem cada saída a um ponto de hidrante deve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que existem, considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer, não excedendo os limites estabelecidos na Tabela 1 da NBR-13.714. Dessa forma serão utilizados 02 (dois) lances de mangueiras de 15m com diâmetro de 1.1/2” para cada unidade.

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7.4 Abrigo

A caixa de incêndio para hidrante deverá ter as medidas mínimas de 0,60 x 0,90 x 0,30 m, ser sinalizada e ter fácil acesso. A porta deverá ser em vidro transparente, podendo ter moldura metálica de no máximo 7 cm de largura; sobre o vidro, deverá ser fixado um decalque com a inscrição “INCÊNDIO”;

7.5 Sinalização do Sistema

Todos os pontos de hidrantes devem receber sinalização conforme a NBR 13.435, de modo a permitir sua rápida localização.

7.6 Aceitação, vistoria e manutenção

Após a instalação do sistema, toda a tubulação deve receber uma lavagem interna, para remoção de detritos e, em seguida, devem ser levados a efeito os procedimentos para aceitação do sistema, que é preenchido, executado e assinado por profissional legalmente habilitado.

É obrigatório submeter o sistema da edificação à manutenção preventiva periódica, de modo a assegurar que o sistema esteja constantemente em condições ideais de funcionamento. Um plano de manutenção deve ser elaborado pelo projetista, de forma a garantir a preservação de todos os componentes do sistema.

O responsável pelo sistema deve produzir o relatório de vistoria periódica do sistema, assinando-o

juntamente com o responsável operacional da área protegida pelo sistema. Todas as ocorrências de manutenção corretiva também devem ser relatadas e anexadas aos relatórios de vistoria e manutenção do mesmo período no mínimo, durante 2 h.

Não são tolerados quaisquer vazamentos no sistema. Caso sejam observados vazamentos, deve-se tomar as medidas corretivas indicadas a seguir, ensaiando-se novamente todo o sistema:

a) Juntas: desmontagem da junta, com substituição das peças comprovadamente

danificadas, e remontagem, com aplicação do vedante adequado; b) Tubos: substituição do trecho retilíneo do tubo danificado, sendo que na remontagem é

obrigatória a utilização de uniões roscadas, flanges ou soldas adequadas ao tipo da tubulação; c) válvulas: substituição completa;

c) Acessórios (esguichos, mangueiras, uniões, etc.): substituição completa;

Deve-se realizar vistorias em um período máximo de 03 (três) meses, pelo pessoal especialmente treinado na edificação, o que visa garantir que o sistema esteja inteiramente ativo e em estado de prontidão para imediata utilização. Nenhuma das tarefas pode afetar a capacidade de extinção ou alcance de combate do sistema instalado, uma vez que a vistoria é, em geral, uma inspeção visual, além da identificação do pessoal envolvido com a preservação e a utilização do sistema.

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8 SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO

As instalações de alrme foram projetadas e verificadas de acordo com a Norma Brasileira de Detectores de fumaça para proteção contra incêndio NBR-17.240 que deverá prevalecer nos casos em que se apresentem dúvidas e/ou omissões.

No ponto de interligação com o sistema da GPA prever caixa de passagem com sobra de cabos para teste e conexão.

O sistema deve ser compatível com o sistema adotado no empreendimento.

8.1 Acionador Manual

Acionadores manuais com descrição em português (informando quebre o vidro em caso de incêndio) e indicação com led bicolor, efetuando diferenciação entre estado normal (pisca em verde) e estado de alarme (permanecerá aceso em vermelho até que seja desarmado).

Deverá possuir as seguintes características: 1. Ser compatível, lógica e eletricamente, com o circuito de detecção; 2. Ser instalado em caixa pintada nas cores padronizada, com tampa frontal de proteção em vidro

não removível e transparente; 3. Ter acionamento através de alavanca frontal sem retorno, ou botão com travamento; no caso de

acionamento através de alavanca, o reset só poderá ser feito utilizando-se ferramenta especial; 4. Possuir contatos resistentes à degradação por queima por centelhamento; 5. Possuir dispositivo de segurança que impeça o acionamento acidental; 6. Deve ser instalado a uma altura entre 1,20 m e 1,60 m do piso acabado na forma embutida ou de

sobrepor. No caso de instalação de sobrepor, o ressalto do invólucro não pode exceder 40 mm em corredores com comprimentos menores de 1,2 m. Em corredores de até 1,8 m de comprimento não pode exceder 60 mm e, em áreas abertas, o ressalto pode chegar até 100 mm sem proteção de corrimão ou anteparos de proteção para as pessoas.

7. No caso de instalação embutida, uma sinalização na parede ou no teto em uma altura máxima de 2,5 m deve ser prevista, com tamanho e cor similares aos de um acionador manual no fluxo normal de movimentação das pessoas.

8. Possuir indicação visual de operação (verde) e de alarme (vermelho). 9. Inteligente endereçável

8.2 Sirene

O alarme sonoro-visual, com módulo de comando, deverá ser audível em todas as instalações e possuir as seguintes características:

1. Potência do alarme sonoro: 90 dB a 3 m; 2. Potência do alarme visual: pré-programado de fábrica, selecionável entre 3 valores; 3. Ser instalado em caixa pintada em vermelho com a palavra FOGO pintada em branco; 4. Utilizar lâmpada de xenon; 5. Ser controlado a partir do Painel de Controle; e 6. Tensão de operação: 22,2 a 25,5 VDC. 7. Devem ser instalados em corredores com altura não superior a 3,5 m e de preferência acima dos

acionadores manuais.

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8.3 Central de Alarme de Incêndio

Central de alarme de incêndio endereçável deverá possuir as seguintes características: 1. Cumprir com as normas NBR 17.240, EM, UL, NFPA, EN54, ABNT, entre outras; 2. Possuir aprovação dos órgãos competentes como UL, ULC, FM, BS, IPT; 3. Fonte de alimentação de 27,8V 1 A; 4. Sinalização e informações da central descritas em português; 5. Programação de fogo com 1 ou 2 detectores; 6. Saída de comunicação RS-485; 7. Botões de inibição e rearmamento de acústicas, comprovação de baterias, dia/noite e evacuação

geral; 8. Botão de conexão individual por zona; 9. Botão de teste com 3 modos: Comprovação de ópticas e acústicas internas, comprovação de

saídas de sirene geral e central no modo teste; 10. Leds de indicação de fogo por zona 11. Leds de serviço por zona 12. Leds de defeito por zona 13. Leds de fogo geral; 14. Leds de indicação para estado dia/noite, avaria de sirene e falha de bateria de rede e fogo

pulsador; 15. Distinção visual entre avaria de curto-circuito e circuito aberto. 16. Saídas de coletor aberto 300 mA, uma por zona. Saída de sirene 24V 500 mA 17. Monitorada com resistência final de linha. 18. Saída contato seco 1A C NA/ NC para indicação de avaria. 19. Saída contato seco 1A C NA/ NC para indicação de alarme de incêndio. 20. Saída auxiliar de tensão 24 V 2A (interligado as baterias). 21. Tipo de central: central microprocessada endereçável ou convencional; 22. Comunicação com central MASTER via módulo MINI-SWITCHER SSMU marca APPOLO (UK); 23. Possuir painel LCD ou LEDS para indicar a zona; 24. Possuir sistema de no-break próprio com baterias seladas; 25. Possuir relés auxiliares de fogo e defeito; 26. Possuir pelo menos uma das certificações EN-54, UL ou LPCB e atender a norma NBR-17.240. 27. Central de alarme de incêndio deve ter sistema de baterias para autonomia de 15 minutos

em situação de alarme. Seguimento das baterias, de tal forma que com uma tensão igual ou inferior a 20V, deverá ativar led de

falha de bateria, e com uma tensão igual ou inferior a 18 V as zonas se desligam automaticamente para evitar manobras falsas das zonas ou dos módulos de reles ou extinção, passando a ser alimentada por 02 baterias de 12VDC-7Ah.

A Central de Alarme da Selfit deve ser interligada a Central de Alarme geral do empreendimento.

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REVISÃO 03 - 24/07/19 11

8.4 Eletrodutos e caixas

Todos os eletrodutos, curvas e luvas aparente deverão ser em aço galvanizado, bitola mínima diâmetro ¾”, demais características deverão obedecer à norma NBR-5624.

As tubulações devem ser pintadas na cor vermelha conforme NBR-7195 em toda sua extensão, e

quando embutidas, as tampas das caixas devem ser pintadas na cor vermelha. As caixas de passagem deverão ser do tipo metálico em alumínio fundido.

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REVISÃO 03 - 24/07/19 12

9 ANEXO A - Cálculo de saída de emergência

Parâmetros da NBR 9.077

Grupo: E – Educacional e cultura física

Divisão: E-3 – Espaço para cultura física (locais de ensino e/ ou prática de ginástica, musculação)

Tabela 5

Densidade: E-3 - 1 pessoa por 1,50m² de área de sala de aula/ 1 pessoa por 7m² (para áreas administrativas)

Capacidade da unidade de passagem (UP): escada 60/ portas 100

LOTAÇÃO: P= Au/ D

UNIDADE DE PASSAGEM: N=P/C

LARGURA MÍNIMA: Lm = Nx0,55

P – Lotação

Au – área útil

D – densidade

C – capacidade da unidade de passagem

N – unidade de passagem

Lm – largura mínima exigida

*foram desconsideradas circulação, áreas de sanitários, vestiários e áreas técnicas sem a permanência de pessoas.

Com base nestes parâmetros:

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REVISÃO 03 - 24/07/19 13

SELFIT CONDE DO BONFIM

- Área total da sala de ginástica: 133,09m²

P = 133,09/ 1,5 = 89 pessoas

- Área total da Spinning: 71,13m²

31 pessoas conforme layout

- Área total de “sala de aula”: 551,33m² menos 30% da área inutilizada ocupada pelo mobiliário ou pelo seu posicionamento

P = 385,94 / 1,5 = 258 pessoas

- Área total administrativa: 43,61m²

P = 43,61 / 7 = 8 pessoas

Portanto

P (total) = 89 + 31 + 258 + 8 = 386 pessoas

Cálculo porta de saída

N= 386 / 100 = 4

Lm= 4x0,55 = 2,20m largura mínima exigida/ 4 unidades de passagem

ADOTADO 2,75m/ 5 UP

Cálculo de escada (população da sala de ginástica e spinning)

N= 120/ 60 = 2

Lm= 2x0,55 = 1,10m largura mínima exigida/ 2 unidades de passagem

ADOTADO 1,20/ 2 UP

Page 14: MEMORIAL DESCRITIVO DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO · • NBR 12.693 - Sistema por proteção por extintores de Incêndio, • NBR 13.434-1:2004 - Sinalização de segurança

GAVAZZI ENGENHARIA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

REVISÃO 03 - 24/07/19 14

Cálculo de escada (população da sala de ginástica e spinning)

N= 266/ 100 = 3

Lm= 3x0,55 = 1,65m largura mínima exigida/ 3 unidades de passagem

DEVE SER VERIFICADO JUNTO AO GPA AS SAÍDAS DISPONÍVEIS PARA A SELFIT E DEMAIS LOCATÁRIOS.

Distância a percorrer

Considerando que:

- A edificação se enquadra no tipo Y.

- É provida do sistema de sprinklers.

- Possui mais de uma saída.

DISTÂNCIA MÁXIMA A PERCORRER É DE 45m

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Alessandro Gavazzi

Engenheiro Civil

CREA 5060965650