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MEMORIAL DE REQUISITOS CONCESSÃO DE USO DE ÁREA PERTENCENTE À UNIÃO FEDERAL, MEDINDO 10.200,00 M² (DEZ MIL E DUZENTOS METROS QUADRADOS), LOCALIZADA NO SETOR NORTE, PARALELO AO SISTEMA 10-28 DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO ANTONIO CARLOS JOBIM, LOTE .H-3, DESTINADO ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE A PROJETO, CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE HANGAR PARA ABRIGO E/OU MANUTENÇÃO DE AERONAVES PRÓPRIAS E/OU DE TERCEIROS.

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MEMORIAL DE REQUISITOS

CONCESSÃO DE USO DE ÁREA PERTENCENTE À UNIÃO FEDERAL, MEDINDO 10.200,00 M² (DEZ MIL E DUZENTOS

METROS QUADRADOS), LOCALIZADA NO SETOR NORTE, PARALELO AO SISTEMA 10-28 DO AEROPORTO

INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO – ANTONIO CARLOS JOBIM, LOTE .H-3, DESTINADO ÚNICA

E EXCLUSIVAMENTE A PROJETO, CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE HANGAR PARA ABRIGO E/OU MANUTENÇÃO DE AERONAVES PRÓPRIAS E/OU

DE TERCEIROS.

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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RIO DE JANEIRO – SRRJ

AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO / GALEÃO – ANTONIO CARLOS JOBIM

SITUAÇÃO FÍSICA E REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

1 – SITUAÇÃO FÍSICA DA ÁREA:

Concessão de uso de área pertencente à União Federal, medindo 10.200 m² (dez mil e duzentos metros quadrados), localizada no setor norte, paralelo ao Sistema 10-28 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim, Lote H-3, destinado única e exclusivamente a projeto, construção e exploração comercial de HANGAR PARA ABRIGO E/OU MANUTENÇÃO DE AERONAVES PRÓPRIAS E/OU DE TERCEIROS, delimitada conforme croqui do anexo IV do Edital da Concorrência Pública nº 008/ADRJ/SBGL/2010, devendo ser respeitados os recuos e limitações impostas no croqui mencionado acima. A área é totalmente desprovida de qualquer benfeitoria e infraestrutura.

Fica limitada a empresas que operam com aeronaves enquadradas conforme Anexo 14 da ICAO, a partir da Classe “B”.

Para a determinação da altitude máxima permitida para a ocupação, o Concessionário deverá observar o gabarito e perfil longitudinal da pista de pouso e decolagem constante do Plano Específico de Zona de Proteção do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão – Antonio Carlos Jobim.

O Concessionário deverá prover toda área, além da implantação da

edificação, serviços diversos, tais como: limpeza do terreno, terraplenagem, adequação física e funcional de acessos novos com a via terrestre, bem como a interligação à rede pública de água potável, esgoto sanitário, drenagem e suprimento de energia elétrica e de telefonia.

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2 – REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS:

O presente documento define as condições e procedimentos que deverão ser adotados para elaboração do projeto executivo para concessão da área de que trata o item 1 deste Termo. A caracterização da área bem como as dimensões e áreas de edificação encontram-se configuradas no croqui do Anexo IV do Edital da Concorrência Pública nº 008/ADRJ/SBGL/2010. Os projetos bem como o empreendimento como um todo deverão atender:

Legislação regulamentadora da atividade;

Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

Legislação pertinente ao uso e ocupação da Cidade do Rio de Janeiro – RJ (Leis Complementares e Decretos);

Portaria nº 1141/GM5, de 08.12.1987 – Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, Plano Básico de Zoneamento de Ruído, Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos e Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea;

Portaria nº nº 218/DGCEA, de 31.08.2009, que aprova o Plano Específico de Zona de Proteção do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão – Antonio Carlos Jobim;

Portaria M.Aer. nº 629, de 02.05.1984 – Plano Específico de Zona de Proteção de Ruído do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão – Antonio Carlos Jobim;

Disposições sobre auxílios visuais luminosos constantes do Anexo 14 à Convenção da Aviação Civil, da Organização da Aviação Civil Internacional – OACI.

Recomenda-se a aplicação, no que couber, das seguintes normas e legislação brasileira referente ao assunto:

Manual de Obras Públicas – Edificações – Prática Geral de Projetos, da Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio – SEAP;

Instruções e resoluções do sistema do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA;

ICA 92-1 – Nível de Proteção Contra Incêndio em Aeródromos, de 24.01.2000, do Comando da Aeronáutica – COMAER; e

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FAA – AC 150 / 5320 – 6D – Airport Pavement Design and Evaluation.

Os documentos técnicos constituintes dos projetos deverão obedecer

às recomendações da ABNT e da INFRAERO, referentes às normas de classificação, especificações, métodos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos do projeto.

O empreendimento deverá integrar-se tanto física como funcionalmente às instalações e edificações existentes e a toda infra-estrutura destinada às vias e redes gerais já disponíveis e prover destas facilidades, por sua conta, nas áreas onde não existir.

Os projetos, bem como as obras de construção da edificação, remoção de eventuais interferências e ligações com as redes do Aeroporto e de concessionários públicos deverão ser executadas as expensas do Concessionário.

É parte integrante dos projetos executivos a elaboração dos projetos referentes às seguintes atividades:

Infra-estrutura e edificações;

Equipamentos e sistemas;

Orçamento de referência para execução das obras.

Caberá ao Concessionário o levantamento de dados necessários,

através de vistoria no local, consulta e atendimento de normas e documentações técnicas, nacionais e internacionais, e reuniões específicas com a Concedente, a fim de analisar todos os elementos para conclusão da viabilidade de implantação arquitetônica, estrutural e das instalações gerais.

É parte integrante dos projetos executivos a elaboração dos projetos

referentes às seguintes atividades:

a) Infra-estrutura:

Planta com o levantamento planialtimétrico com coordenadas no sistema local (x, y), e marco oficial adotados no aeroporto;

Projeto de sondagem, contendo planta com locação dos furos e relatório com perfis geológico;

Projeto geométrico horizontal (implantação planimétrica) e geométrico vertical (implantação altimétrica);

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Projeto de terraplenagem com locação e seções das áreas de corte e aterro;

Projeto de drenagem superficial e/ou profunda com memória de cálculo do dimensionamento das redes projetadas;

Projeto de pavimentação com memória de cálculo da estrutura do pavimento, com a definição das espessuras e os materiais constituintes das camadas componentes dos pavimentos projetados e seções longitudinais, transversais e tipo correspondentes;

Projeto de sinalização horizontal e vertical com a definição da pintura que deverá ser executada nos pavimentos para delinear as faixas de circulação dos veículos, posições de parada e estacionamento, via de serviços e acessos contendo quadro de quantitativo de material;

Projeto de paisagismo com a definição de tratamento paisagístico a ser dado na área;

Projeto de cercas e portões com a definição dos dispositivos de segurança da área. O projeto de cercas e portões tem por finalidade a definição dos dispositivos de segurança patrimonial da(s) área(s) e controle de acesso a pessoas autorizadas, bem como evitar a invasão de animais e delimitar a área patrimonial do empreendimento;

O projeto de cercas e portões será constituído de desenhos e demais documentos técnicos de modo a definir os dispositivos a serem implantados, tanto na área como na ligação do acesso viário, lado terrestre com a via pública;

Projeto de redes externas (hidro-sanitárias, elétricas e eletrônicas) contemplando remanejamento de eventuais redes existentes no local de implantação do projeto;

Projeto de Combate a Incêndio para aprovação do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, conforme legislação em vigor, para atendimento às exigências do COSCIP-RJ, a Instrução Técnica nº IT-14.01 (anexa), além de outros(as) que porventura possam ser publicados.

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b) Arquitetura:

O projeto de arquitetura tem por finalidade permitir a exata compreensão e a perfeita execução da obra projetada e representará a definição macro de todo o conjunto. No que se refere a desenhos, constará de plantas, fachadas, elevações, concepção arquitetônica, cortes e detalhes, devendo os desenhos ser apresentados em número suficiente e escalas adequadas.

Os desenhos componentes do projeto de arquitetura são os seguintes:

Desenho contendo a configuração da área com dimensões e indicação do acesso;

Plantas, elevações, cortes e ampliações em escala adequada, contendo especificação dos materiais e os elementos estruturais e avaliação de interferências com a infra-estrutura de instalação;

Indicações que permitam estudos compatibilizados e exequíveis nos demais projetos especializados;

Planta contendo paginação do forro e configurando os elementos de instalações com detalhes de fixação;

Indicações que permitam estudos compatibilizados e exequíveis nos demais projetos especializados.

c) Aprovação junto à ANAC

Considerando que o empreendimento só poderá entrar em atividade

após a devida homologação, o concessionário deverá elaborar um conjunto de desenhos específicos para aprovação junto à Agencia Nacional de Aviação Civil – ANAC. Todo o trâmite da aprovação ficará a cargo da Concedente, que fará o encaminhamento e acompanhamento do processo, cabendo ao Concessionário o pagamento de taxas e/ou emolumentos eventualmente necessários.

Esses desenhos deverão seguir as seguintes instruções:

Implantação – configurada em planta geral onde contemple todo o sítio aeroportuário, em escala 1:1000 ou menor, com indicação da pista de pouso e cotas perpendiculares a ela;

Planta baixa – escala 1:1000;

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Cortes – escala 1:1000, com indicação de cotas de piso e de topo referenciada à cota da pista, considerando o ponto mais alto da edificação, incluindo equipamentos como antenas ou outras interferências projetadas acima da cobertura;

Corte esquemático da rampa (gabarito de altura), tendo como base a Portaria nº 218/DGCEA, de 31.08.2009, que aprova o Plano Específico de Zona de Proteção do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão – Antonio Carlos Jobim;

d) Fundações e estrutura de concreto: Os projetos de fundações e estruturas de concreto serão compostos de

uma avaliação geral das condições de implantação do empreendimento, visando à definição do tipo de estrutura a ser utilizada (lançamento estrutural), de modo a se obter uma perfeita adequação ao projeto arquitetônico.

No projeto deverá ser apresentado o tipo de fundação escolhida em

função da sondagem do terreno e das cargas previstas e admissíveis e suas distribuições. Deverá indicar se fundação direta, a seção das sapatas ou blocos e profundidade de apoio. Indicando estacas ou tubulões, deverá especificar os respectivos tipos, dimensões e capacidade de carga.

O projeto de fundações deverá ser acompanhado de memorial de

cálculo justificando o sistema adotado, bem com o memorial descritivo justificando o sistema a sua compatibilidade e exequibilidade, colocando em evidência particularidades que devam ser conhecidas. Deverá conter, também, estimativa de custos e de prazo de execução.

O projeto de estruturas de concreto deverá conter o plano geral de

estrutura, ficando evidenciada através de sua concepção, a distribuição de pilares, vigas, lajes, etc., em consonância com a concepção arquitetônica. Deverá conter os detalhes de formas e armaduras de todos os elementos estruturais.

Deverão ser adotadas para projetos estruturais de edifícios as normas

da Associação Brasileira de Norma Técnicas – ABNT em vigor, incluídas as suas emendas, revisões e especificações que tratem desse assunto.

O projeto de estruturas de concreto deverá ser acompanhado de

Memorial de Cálculo, justificando o sistema adotado, bem como o Memorial Descritivo que permita uma estimativa de custo.

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A representação gráfica por meio de plantas, cortes, elevações deverá permitir condições de análise e compreensão de todo conjunto. Os desenhos deverão ser apresentados em sua forma final na escala de 1:50.

e) Instalações hidráulicas:

Instalações de Água Potável:

O projeto deverá atender às prescrições das normas da ABNT, em especial a norma NBR 5626/98 – Instalação predial de água fria, e deverá indicar equipamentos que visem o uso racional da água. A adução da água potável será feita pela rede pública. O Concessionário deverá promover a interligação à rede, considerando as interferências com outras redes existentes, uma vez que a rede adutora não é adjacente ao local do empreendimento. Os materiais a serem empregados nas instalações de água potável poderão ser em cobre, aço galvanizado ou PVC rígido soldável. Os desenhos serão apresentados contendo:

Planta Geral das instalações na escala 1/50 ou 1/100, indicações das ampliações das instalações e interfaces com as redes existentes;

Planta com as ampliações das instalações e detalhes executivos na escala 1/25, assim como detalhes isométricos.

Instalações de Esgoto Sanitário: O projeto deverá atender às prescrições das normas da ABNT, em

especial a norma NBR 8160/99 – Sistemas prediais de esgoto sanitário. O projeto deverá prever a utilização de louças e acessórios que promovam a economia de água em todos os seus pontos de utilização.

Esgoto de copas, cozinhas, lanchonetes e refeitórios deverão passar

por caixa de gordura antes de ser lançado na rede de esgotos sanitários.

Todo esgoto gerado deverá ser lançado na rede de esgoto sanitário do

Aeroporto, em condições de ser tratado. Caberá ao Concessionário levantar e propor o melhor local para interligação.

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Os materiais a serem empregados nas instalações de esgoto sanitário poderão ser em ferro fundido ou em PVC rígido. Os desenhos serão apresentados contendo:

Planta geral das instalações, escala 1/50 ou 1/100, e interface com a rede projetada do Aeroporto, e indicações das ampliações;

Planta com as ampliações das instalações dos sanitários, copas, caixas de inspeção e detalhes executivos na escala 1/25;

Instalações de Águas Pluviais:

O projeto deverá atender às prescrições das normas da ABNT em especial a norma NBR 10.844/89 – Instalações prediais de águas pluviais, e de maneira que possa facilitar a sua manutenção. Os materiais a serem empregados nas instalações de drenagem das águas pluviais da cobertura poderão ser em ferro fundido, ou o PVC reforçado VINILFORT. Para a drenagem profunda poderão ser utilizados os tubos de PVC rígido perfurados ou equivalentes. As águas coletados, por escoamento, das áreas de estacionamento de aeronaves, ou áreas sujeitas a derramamento de combustíveis e óleos lubrificantes deverão passar por uma caixa separadora de água e óleo, suficientemente dimensionada para as contribuições, podendo em seguida interligar-se à rede.

As águas pluviais serão encaminhadas à rede de drenagem do

Aeroporto. Caberá ao Concessionário levantar e propor o melhor local para esta interligação.

Os desenhos serão apresentados contendo:

Planta Geral das instalações, escala 1/50 ou 1/100, e interface com a rede existente;

Planta com detalhes executivos, na escala 1/25, das descidas, rufos, calhas e caixas de passagem;

Caderno de Memorial de Cálculo das instalações e especificações técnicas de materiais.

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Instalações de Sistema para Combate a Incêndio: O projeto deverá atender às prescrições das normas da ABNT, da

legislação estadual, retro citada, bem como recomendamos a NSMA 92-2 – Norma de Segurança do Ministério da Aeronáutica, e também as recomendações do I.R.B. - Instituto de Resseguros do Brasil, Publicação nº 49, 25ª edição, março de 1997.

Infraestrutura para instalações prediais

Os eletrodutos a serem instalados de forma aparente entre o forro e a

laje devem de aço-carbono rígidos galvanizados a fogo, fabricados conforme a norma ABNT NBR 5624 – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca NBR 8133, sendo permitido, em algumas situações especiais, eletrodutos de aço flexíveis com revestimento em PVC, conhecidos como “scaltube”.

Para embutidos ou contra-piso e em paredes de alvenaria, serão

permitidos eletrodutos e acessórios de PVC, rígidos, rosqueáveis, classe B, conforme a norma ABNT NBR 6150 – Eletrodutos de PVC rígido. Em hipótese alguma não podem ser flexíveis (mangueiras ou “tigreflex”) e/ou tipo soldável, classes A ou B, conforme a mesma norma. Cabe ressaltar que as caixas de passagem para utilização em lajes de teto devem ser reforçadas, com “orelhas” metálicas, adequadas para tal finalidade.

As instalações em paredes tipo “dry-wall” preferencialmente deverão

ser em caixas de embutir apropriadas. Para os eletrodutos de aço-carbono, os diâmetros nominais mínimos a

serem respeitados são os seguintes (além do respeito às prescrições de normas específicas):

Energia, sonorização, informação de horas e circuito fechado de TV: DN 20;

Telemática, dados e telefonia: DN 25. Para os eletrodutos em PVC rosqueáveis, os diâmetros nominais

mínimos a serem respeitados são os seguintes (além do respeito às prescrições de normas específicas):

Energia, sonorização, informações de horas e circuito fechado de TV: DN 25;

Telemática, dados e telefonia: DN 32.

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O uso eventual de luvas de aperto, conhecidas como “unidut's”, deve

ser de acordo com o tipo de eletroduto e com vedação para utilização em áreas sujeitas a ação de intempéries, podendo ser sem vedação, para utilização em áreas não sujeitas à ação de intempéries. Não será permitida a utilização de conexões não rosqueadas em eletrodutos que tenham, também, a eventual função de sustentação de luminária.

Instalações elétricas:

Para atendimento de energia elétrica na área, o Concessionário deverá

executar as suas instalações elétricas a partir da rede aérea da Concessionária Pública, adotando os seus padrões técnicos.

As instalações deverão ser executadas segundo as prescrições das

normas da ABNT, acrescentadas de procedimentos referentes à infra-estrutura para instalações, mencionados anteriormente.

A fiação a ser utilizada deverá ser de, no mínimo, seção nominal # 2,5

mm², e atender às prescrições da norma ABNT NBR 6148 – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polívinila (PVC) para tensões até 750 V – Sem cobertura, respeitando-se o código de cores INFRAERO para a isolação (e que deverá constar em nota no projeto do concessionário), a saber:

Fases: preto, branco e vermelho, respectivamente para as fases R, S e T;

Retorno: mesma cor da fase respectiva;

Neutro: azul – claro;

Terra: verde – amarela ou verde.

Instalações para climatização:

O sistema de ventilação e ar condicionado deverá ser concebido em conformidade com as prescrições das normas pertinentes da ABNT bem como atender às premissas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) quanto à renovação de ar dos ambientes.

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Instalações de detecção e alarme de incêndio: O sistema de detecção e alarme de incêndio deverá ser concebido em

conformidade com as prescrições da norma ABNT NBR 9441, utilizando-se, para isso, o que há de melhor no mercado em termos de atualização tecnológica. Farão parte do projeto a ser remetido ao Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro para aprovação. Recomenda-se a adoção de detectores específicos para supervisão das instalações de gás.

Instalações telefônicas:

Para a área, o Concessionário deverá executar as suas instalações

elétricas a partir da rede aérea da Concessionário Pública local, existente nas proximidades, adotando os seus padrões técnicos. Todos os custos inclusive de eventuais extensões da rede serão a cargo do Concessionário.

Cronograma:

a) Até 05 (cinco) dias, contados a partir do início do Contrato, para retirada das condições específicas para elaboração dos projetos, junto à Gerência Comercial do Aeroporto.

b) Até 20 (vinte) dias, contados a partir do início do Contrato, para agendamento e realização de reunião com a Coordenação de Obras na Superintendência Regional do Rio de Janeiro, para esclarecimentos gerais e consulta prévia referente ao projeto;

c) Até 50 (cinqüenta) dias, contados a partir do início do contrato, para apresentação dos projetos, junto à Gerência Comercial do Aeroporto;

d) Até 30 (trinta) dias, contados após a entrega dos

projetos, para análise e aprovação da INFRAERO;

e) Até 10 (dez) dias, contados após a aprovação dos projetos, para apresentar junto à Gerência Comercial do Aeroporto, lista contendo nome e o número do registro geral de cada profissional que atuará na área, visando, inclusive, a confecção e o fornecimento do crachá de autorização pra permanência do profissional na área;

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f) Início da Obra: Até 90 (noventa) dias, contados a partir do início do contrato;

g) Término da Obra: Até 15 (quinze) meses, contados a partir do início do Contrato;

Responsabilidade Técnica: Os projetos devem ser acompanhados das respectivas Anotações de

Responsabilidade Técnica – ART's dos profissionais envolvidos, bem como do responsável pela execução das obras.