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Belo Horizonte, maio de 2015 — Ano I — Edição 04 NESTA EDIÇÃO INSTITUCIONAL Balanço Final da Operação Operação Alferes Tiradentes em Minas Gerais pág 01 ACONTECEU NO CPC Balanço Final da Operação Operação Alferes Tiradentes em Belo Horizonte pág. 02 DESTAQUE NA MÍDIA Programa de Prevenção à Violên- cia Doméstica da 1ª RPM é desta- que do jornal Estado de Minas pág. 02 CPC: 39 ANOS DE CRIAÇÃO O Comando de Policiamento da Capital completa 39 anos pág 03 RECUPERANDO A HISTÓRIA O prédio da 1ª RISP já foi sede da antiga Casa da Alfândega em 1930 pág. 04 PROJETOS & BOAS PRÁTICAS Encontro dos Assessores de Comunicação Organizacional pág. 05 EXPEDIENTE Cícero Leonardo da Cunha, Cel PM Comandante da 1ª RPM Sérgio da Silva Dourado, Maj PM Chefe da P/5-1ª RPM Auxiliares: Sidnelson Teixeira de Avelar, 2º Sgt PM Roberto de Freitas Vilarino, Cb PM Lígia Crescencio Souto, Func. Civil Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Praça Rio Branco, 56, Centro, Belo Horizonte - MG Email: [email protected] (31) 3307-0170 EDIÇÃO ESPECIAL DO 39º ANIVERSÁRIO DA 1ª RPM - Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM - BALANÇO DA OPERAÇÃO ALFERES TIRADENTES EM MINAS Operação Alferes Tiradentes A segunda edição da maior operação policial já realiza- da em Minas Gerais terminou com 576 pessoas deti- das, entre 477 presos e 99 menores apreendidos. A ação batizada agora de “Alferes Tiradentes” foi desen- cadeada nesta quinta-feira (30Abr) e durou 24h, em todas as 853 cidades de Minas Gerais. O balanço total da ação foi divulgado na manhã de sexta-feira (1º). A fiscalização prosseguiu até segunda-feira (4), com a operação “Minas em Segurança”. Mais de 35 mil policiais participaram da ação que cumpriu 462 mandados de prisão e busca e apreen- são, além de executar 2.492 operações. Durante a “Alferes Tiradentes”, a PM apreendeu 223 armas de fogo (destaque para uma submetralhadora de fabrica- ção italiana), 39 armas brancas, 697 veículos, R$ 213.755,77 em dinheiro, 14,1 kg de maconha, 4,3 kg de crack, 6,2 kg de cocaína e 2.315 munição. Segundo o chefe da assessoria de imprensa da Polícia Militar, major Gilmar Luciano, a realização da nova operação foi motivada para repetir o sucesso da ação batizada de “Evidência”, realizada em 26 de março deste ano. O militar disse que ficou claro que, mesmo após a primeira intervenção, a entrada de armas e drogas em Minas continuou, principalmente após a apreensão de 14 mil pinos de cocaína em Belo Hori- zonte na última semana. “O número de armas de fogo apreendidas é superior a primeira ação. Esse número chama a atenção. Está muito reincidente a presença delas em Minas Gerais, o que evidência a facilidade da entrada no Brasil de armas. As modalidades criminosas de assalto, latrocí- nio e homicídio são realizados, em mais de 90% dos casos, com o emprego de arma de fogo. Quando a PM retira, há um mês atrás, 148 armas, e agora 223, prati- camente, em grande parte, o potencial ofensivo de homicidas, latrocidas e assaltantes”, afirma o major. O destaque para o número de prisões durante ação foi para a região do Vale do Aço, que pela segunda vez, teve o maior número de pessoas detidas. MEMÓRIA: RECUPERANDO A HISTÓRIA Fachada do prédio em 1929 Você sabia: que o CPC completa neste mês 39 anos de criação? que o prédio que hoje abriga o CPC já foi a sede da primeira Casa da Alfândega? Veja esta matéria nas pág 03 e 04. Sede da 1ª Risp em 2015 Dos 477 presos, 120 foram em Ipatinga e cidades vizinhas. “A explicação é pela intensa circulação de pessoas rumo ao Espírito Santo e Bahia, além da produção de minério, que resulta da contratação de indivíduos oriundas de todo o Brasil, algumas trazendo consigo as mazelas, como crimes”, afirmou o major.

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Belo Horizonte, maio de 2015 — Ano I — Edição 04

NESTA EDIÇÃO

INSTITUCIONAL

Balanço Final da Operação Operação Alferes Tiradentes

em Minas Gerais pág 01

ACONTECEU NO CPC

Balanço Final da Operação Operação Alferes Tiradentes

em Belo Horizonte pág. 02

DESTAQUE NA MÍDIA

Programa de Prevenção à Violên-cia Doméstica da 1ª RPM é desta-

que do jornal Estado de Minas pág. 02

CPC: 39 ANOS DE CRIAÇÃO

O Comando de Policiamento da Capital completa 39 anos

pág 03

RECUPERANDO A HISTÓRIA

O prédio da 1ª RISP já foi sede da antiga Casa da Alfândega

em 1930 pág. 04

PROJETOS & BOAS PRÁTICAS

Encontro dos Assessores de Comunicação Organizacional

pág. 05

EXPEDIENTE

Cícero Leonardo da Cunha, Cel PM Comandante da 1ª RPM

Sérgio da Silva Dourado, Maj PM

Chefe da P/5-1ª RPM

Auxiliares: Sidnelson Teixeira de Avelar, 2º Sgt PM

Roberto de Freitas Vilarino, Cb PM Lígia Crescencio Souto, Func. Civil

Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM

Praça Rio Branco, 56, Centro, Belo Horizonte - MG Email: [email protected]

(31) 3307-0170

EDIÇÃO ESPECIAL DO 39º ANIVERSÁRIO DA 1ª RPM

--- Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM ---

BALANÇO DA OPERAÇÃO ALFERES TIRADENTES EM MINAS

Operação Alferes Tiradentes A segunda edição da maior operação policial já realiza-da em Minas Gerais terminou com 576 pessoas deti-das, entre 477 presos e 99 menores apreendidos. A ação batizada agora de “Alferes Tiradentes” foi desen-cadeada nesta quinta-feira (30Abr) e durou 24h, em todas as 853 cidades de Minas Gerais. O balanço total da ação foi divulgado na manhã de sexta-feira (1º). A fiscalização prosseguiu até segunda-feira (4), com a operação “Minas em Segurança”. Mais de 35 mil policiais participaram da ação que cumpriu 462 mandados de prisão e busca e apreen-são, além de executar 2.492 operações. Durante a “Alferes Tiradentes”, a PM apreendeu 223 armas de fogo (destaque para uma submetralhadora de fabrica-ção italiana), 39 armas brancas, 697 veículos, R$ 213.755,77 em dinheiro, 14,1 kg de maconha, 4,3 kg de crack, 6,2 kg de cocaína e 2.315 munição. Segundo o chefe da assessoria de imprensa da Polícia Militar, major Gilmar Luciano, a realização da nova operação foi motivada para repetir o sucesso da ação batizada de “Evidência”, realizada em 26 de março deste ano. O militar disse que ficou claro que, mesmo após a primeira intervenção, a entrada de armas e drogas em Minas continuou, principalmente após a apreensão de 14 mil pinos de cocaína em Belo Hori-zonte na última semana. “O número de armas de fogo apreendidas é superior a primeira ação. Esse número chama a atenção. Está muito reincidente a presença delas em Minas Gerais, o que evidência a facilidade da entrada no Brasil de armas. As modalidades criminosas de assalto, latrocí-nio e homicídio são realizados, em mais de 90% dos casos, com o emprego de arma de fogo. Quando a PM retira, há um mês atrás, 148 armas, e agora 223, prati-camente, em grande parte, o potencial ofensivo de homicidas, latrocidas e assaltantes”, afirma o major. O destaque para o número de prisões durante ação foi para a região do Vale do Aço, que pela segunda vez, teve o maior número de pessoas detidas.

MEMÓRIA: RECUPERANDO A HISTÓRIA

Fachada do prédio em 1929

Você sabia: que o CPC completa neste mês 39 anos de criação? que o prédio que hoje abriga o CPC já foi a sede da primeira Casa da Alfândega? Veja esta matéria nas pág 03 e 04.

Sede da 1ª Risp em 2015

Dos 477 presos, 120 foram em Ipatinga e cidades vizinhas. “A explicação é pela intensa circulação de pessoas rumo ao Espírito Santo e Bahia, além da produção de minério, que resulta da contratação de indivíduos oriundas de todo o Brasil, algumas trazendo consigo as mazelas, como crimes”, afirmou o major.

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OPERAÇÃO ALFERES TIRADENTES NA CAPITAL

--- Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM ---

BALANÇO DA OPERAÇÃO

Em Belo Horizonte a Operação Alferes Tiradentes foi desencadeada através das 09 (nove) Unidades subordinadas, na capital a operação contou com cerca de 807 policiais militares e 233 viaturas. O balanço final divulgado pelo Comando de Policiamento da Capital foi de 276 operações, 36 presos, 11 armas de fogo apreendidas, 173 estabelecimentos fiscalizados, 12 menores apreendidos, 695 veículos vistoriados, foram apreendidos R$ 23.059,60 reais em dinheiro, 2.700 gramas de maconha, 2.654 gramas de crack e 1.700 gramas de cocaí-na.

SERVIÇO DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA DOMESTICA DA 1ª RPM É DESTAQUE NA MÍDIA

Depois de cinco anos sofrendo todo tipo de violência física e psicológica do marido, e até ser mantida em cárcere privado, a operadora de caixa P.S.S., de 37 anos, conquistou a tão sonhada liberdade e voltou a sorrir. Isso só foi possível porque, depois de sofrer mais uma agressão física em casa, no Bairro Ribeiro de Abreu, Região Nordeste da capital, entrou em desespero e pediu socorro a um policial militar que entrou na padaria onde ela trabalha, no Bairro Carlos Prates, Região Noroeste. Foi quando a mulher ficou sabendo da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PVD), criada em 2010 pela PM, depois de um proje-to-piloto no 34 º Batalhão do Bairro Caiçara, Noroeste de BH. Desde janeiro de 2011 até início de maio deste ano, já foram 39.109 atendimentos a mulheres agredidas de todo o estado.

O ex-companheiro da operadora de caixa, um autônomo de 24 anos, não bebe ou usa drogas, mas é violento por natureza, segundo ela. Por três vezes, a mulher conta que foi mantida em cárcere privado e torturada. “Ele apertava a minha gargan-ta até eu desmaiar. Eram tapas o tempo todo. No último, levei quatro pontos na boca”, relata a vítima. Mas o pesadelo acabou. P. teve proteção policial para sair de casa, levando os dois filhos pequenos e seus pertences, e hoje recebe a visita de PMs da PVD em sua nova residência e também no trabalho para saber se ela está tudo com ela. A vítima compara a sua liberdade à de um passari-nho que vivia numa gaiola e que foi solto. “Tudo mudou na minha vida. Hoje, tenho o direito de ir e vir, liberdade para conversar com as pessoas, visitar os meus parentes e para usar as roupas que gosto. Até a minha aparência mudou. Era uma morta-viva e voltei a ser feliz”, conta P., que está cheia de expectativas e sonhos. “Quero fazer cursos e crescer profissionalmente”, planeja. “Os policiais são os meus anjos da guarda. Eles apare-ceram para mudar a minha vida e estão salvando muitas outras. As mulheres têm que perder o medo e denunciar.

Eu me sentia muito sozinha, mas agora me sinto protegida”, reconhece. A gestora técnica do PVD, sargento Sílvia Adria-na Silva, do Comando de Policiamento da Capital (CPC), explica que é feito um acompanhamento do caso de violência. “A gente tem um protocolo institucional a ser cumprido para quebrar o ciclo de violência e eliminar a criminalidade domésti-ca”, ressalta. Os monitoramentos demoram de três a seis meses, dependendo da gravidade do caso. No caso da operadora de caixa, ela será monitora-da por três meses. São oito equipes da PVD em BH, uma para cada batalhão de área. Em muitos casos, as vítimas nem precisam pedir ajuda à PM. É feita uma pesquisa no banco de dados da polícia para identi-ficar casos de maior gravidade e reincidentes, quando a equipe discute a intervenção a ser feita. “Em Belo Horizonte, a gente tem uma recorrência muito grande de ex-maridos e ex-namorados inconformados com o fim do relacionamento. São os casos mais graves”, conta a militar.

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COMANDO DE POLICIAMENTO DA CAPITAL COMPLETA 39 ANOS DE CRIAÇÃO

MEMÓRIA

Em 2005 o governo inaugura a 1ª Região Integrada de Segurança Pública da Capital (1ª Risp), reunindo, de forma pioneira, em um mesmo espaço físico, as duas forças policiais, na época a 8ª Região da Polícia Militar, atualmente 1ª RPM, também conhecida pela denominação de Comando de Policiamento da Capital - CPC e o 1º Departamento de Polícia Civil. A 1ª Risp ocupa um dos mais tradicionais prédios do Centro de BH. O edifício, de estilo clássico, passou por um processo de restauração e revitalização que durou oito meses. A obra, sob a supervisão do IEPHA-MG, respeitou as formas originais do prédio que ga-nhou rampas e um elevador que permitem o acesso a deficientes físicos. Com a inauguração da 1ª Risp, o Governo do Estado deu mais um passo na consolida-ção da política de integração das ações de segurança pública, iniciada em agosto de 2004, com a integração operacional das forças policiais e o treinamento em conjunto. A Primeira Região Integrada de Segurança Pública reuni atualmente 09 (nove) batalhões da Polícia Militar, 37 (trinta e sete) Companhias, além de 06 (seis) Delegacias Regionais, 24 (vinte e quatro) Delegacias Distritais, 02 (duas) Ceflans e uma DAJAC. O comando integrado da RISP é feito hoje pelo Coronel Cícero Leonardo da Cunha, Comandante da 1ª Região, e pela Delegada Rita de Cássia Januzzi, Chefe do 1º Departamento de Polícia Civil. Foram investidos cerca de R$ 1,2 milhão na restauração, reforma e adequação do prédio da sede da 1ª RISP. Os recursos para as obras foram uma parceria da Secretaria de Estado de Minas Gerais com o Governo Federal.

- Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM -

O Comando-Geral da PMMG, para fazer face ao crescimento da Capital mineira, perce-beu a necessidade de uma maior atenção para a metrópole que, com o aumento da população, carecia de maior investimento no campo da segurança pública. Nesse contex-to, no dia 19 de maio de 1976, através da Resolução nº 387-CG, foi instalado o Comando de Policiamento da Capital - CPC, um Guardião para a Comunidade Belorizontina. A 1ª Região da Polícia Militar, também denominado Comando de Policiamento da Capital, completa neste mês, 39 anos de criação. O CPC possui atualmente cerca de 4.600 milita-res, 1108 viaturas de 04 e 02 rodas, distribuídas em 09 (nove) Unidades subordinadas (1º, 5º, 13º, 16º, 22º, 34º, 41º, 49º BPM e BPTRAN), que são responsáveis pela seguran-ça de aproximadamente dois milhões, quatrocentos e noventa e um mil habitantes inseri-dos em 487 bairros, segundo dados do IBGE. Indubitavelmente, a qualidade dos serviços prestados pelos integrantes do CPC provocou recuo nos índices de criminalidade, fator esse que veio a elevar a sensação de segurança na população da Capital.

Assim, em reconhecimento à excelência do trabalho diuturno dos nossos profissio-nais, o Comandante do Policiamento da Capital agradece e parabeniza todos os policiais militares e funcionários civis integrantes do CPC, que na atividade operacio-nal e na área administrativa, propiciaram uma segurança real e de qualidade na nossa Capital, elevando, assim, o respeito da população à nossa Polícia Militar. O grande objetivo do Comando da Primeira Região e de seu efetivo é ser um refe-rencial de segurança pública no Estado prestando serviço de qualidade para a valori-zação da vida e garantia do patrimônio, contribuindo assim para que a cada dia Belo Horizonte se transforme na melhor cidade para se viver. Todos os integrantes do CPC fazem parte dessa conquista e o lema “PROTEGENDO NOSSA CIDADE” é o que motiva a nossa trajetória, simbolizando o desmedido empenho em prol da comunidade belorizontina.

O projeto de adequação incluiu sinalização interna e externa, paisagismo e iluminação monumental valorizando suas formas. A restauração ainda contemplou acervo de obras de arte como seis telas de artistas mineiros do início do século, como Genesco Murta e Aníbal Mattos.

O prédio foi projetado por Luigi Signorelli, mesmo arquiteto que projetou o Automóvel Clube, o Palacete Falci e o Grande Hotel de Araxá. Foi sede da antiga Alfândega Seca de Belo Horizonte e abrigou também as secretarias de Estado de Agricultura e Turismo.

Fontes: Arquivo Público de Belo Horizonte, Biblioteca Pública, Gerência de Patrimônio Histórico e Urbano de Belo Horizonte, Imprensa Oficial.

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MEMÓRIA: RECUPERANDO A HISTÓRIA

RECUPERANDO A HISTÓRIA DA PRAÇA RIO BRANCO A Praça Rio Branco é uma das principais praças de Belo Horizonte por mar-car o início da Avenida Afonso Pena. Na década de 1970 foi instalado o Termi-nal Rodoviário da cidade, e o local passou a ser conhecido como Praça da Rodoviária. Em 1982 foi instalada no centro da praça o monumento Liberdade em Equilíbrio, escultura de autoria da artista plástica Mary Vieira, em que formas geométricas são conjugadas compondo um monovolu-me.

Imagem de arquivo da Praça Rio Branco em 1905.

O PRÉDIO DA 1ª RISP JÁ FOI SEDE DA ANTIGA CASA DA ALFÂNDEGA Não foi possível ainda apurar a data de sua instalação, que parece ter ocorrido no final da década de 1920. É certo, porém, que já existia em 1930, quando o Decre-to n. 19.502, de 17/12/1930, reduziu o quadro de seus servidores. Foi suprimida pelo art. 1º do Decreto n. 19.824, de 1/4/1931. Era uma alfândega terrestre, diferente da atual Inspetoria da Alfândega do Aero-porto Tancredo Neves, que é essencialmente voltada para o controle do comércio aéreo. O Decreto n. 63.595, de 12/11/1968, previa a instalação de uma alfândega em Belo Horizonte, mas não chegou a ter efeito, pois as alfândegas foram substi-tuídas dias depois pelos órgãos da Receita Federal.

Em 24 de janeiro de 1929 - Inauguração do prédio na Praça Rio Branco, local escolhido para a implan-tação de uma Alfândega em Minas Gerais. O projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Luiz Signorelli.

Em 2005 o prédio foi totalmente reformado e tornou-se a sede da Primeira Região Integrada de Segurança Pública—1ª RISP.

Monumento Liberdade em Equilíbrio.

A Praça Rio Branco ao centro e à esquerda o prédio da (1ª RISP) em 1950.

A área pertencente ao mercado da Praça Rio Branco foi o local escolhido para a

implantação de uma Alfândega em Minas Gerais. Sua construção foi um dos

maiores acontecimentos de 1925, na medida em que representava o começo de

uma nova era para o comércio e a economia do Estado. Como tantas outras

edificações de destaque da capital na época, o projeto é de autoria do arquiteto

Luiz Signorelli, com construção do engenheiro Octávio Pena.

De acordo com o projeto, o futuro prédio da Alfândega não seria a única edifica-

ção na Praça, mas figuraria como grande destaque do local. O projeto previa

três pavimentos, mas apenas dois pavimentos e um porão foram construídos,

sem alteração das linhas gerais. Em 24 de fevereiro de 1929, foi inaugurada a

Alfândega de Minas Gerais.

A edificação adota o partido monumental dos primeiros prédios públicos da

capital, com simplicidade de linhas compositivas e sóbria ornamentação. Na

fachada principal, sobressai o pórtico monumental da entrada. Nas fachadas

laterais, os balcões ou varandas abertas, ao nível do primeiro pavimento.

A edificação manteve suas características arquitetônicas originais, que se iden-

tificam com os prédios das demais Secretarias da primeira fase da Capital,

embora não tenha sido esta sua destinação original – além de estar situado em

área afastada do antigo centro administrativo da Praça da Liberdade. O prédio

recebeu tombamento estadual pelo IEPHA em novembro de 1987.

Em 1935, o prédio passou a abrigar a Secretaria de Agricultura que, até então,

havia funcionado nas dependências da Secretaria de Viação e Obras Públicas, na

Praça da Liberdade.

- Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM -

Fontes: Arquivo Público de Belo Horizonte, Biblioteca Pública, Gerência de Patrimônio Histórico e Urbano de Belo Horizonte, Imprensa Oficial.

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ENCONTRO DE ASSESSORES DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

--- Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM Assessoria de Comunicação Organizacional da 1ª RPM ---

A PMMG vem promovendo atualizações no setor de Comunicação. Todas as unidades contam com militares que atuarão na área e estão sendo treinados para fortalecer as relações entre os parceiros. Oficiais e Praças que desempenham funções nas assessorias de Comunicação Organizacional nas Unidades localizadas em Belo Horizonte e na Região Metropolitana, participaram de um encontro, promovido pela Assessoria de Relacionamento com a Imprensa/Diretoria de Comunicação Organi-zacional, na segunda-feira, dia 11 de maio. Os participantes discutiram assuntos pertinentes ao setor , fizeram perguntas e esclareceram muitas dúvidas sobre a atividade de comunicação, com ênfase para o relacionamento com a mídia. Estiveram presentes neste encontro, militares da 1ª, 2ª e 3ª Região de Polícia Militar e Comando de Policiamento Especializado, que ocupam as funções de Chefes e Auxiliares das Seções de Comunicação Organizacional. Os policiais militares gostaram da oportunidade aberta para aprimorar conhecimentos na área. De acordo com os assesso-res, o momento contribuiu para valorizar o papel da comunicação dentro da Instituição e fortalecer sua marca. O treinamento foi conduzido pelo Major Gilmar Luciano e foi dividido em duas fases. Na primeira, os militares assistiram a uma aula teórica, quando o oficial Assessor de Imprensa da PM apresentou as ferramentas de comunicação, o PortalPM e a TV PMMG. A tarde, os participantes praticaram entrevista, montagem de cenário e conheceram o estúdio que está sendo montado para gravações de programas, no Quartel do Comando Geral, na Praça de Liberdade. Créditos: Jornal Eletrônico Cinco Ponto Cinco, Edição nr. 43 de 18 de maio de 2015

Texto: Jornalista Márcia Cândido

Fotos: DCO e Unidades

PROJETOS E BOAS PRÁTICAS