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MEMO Nº 007/2015/ SECEX/EBC
Brasília, 22 de janeiro de 2015.
Ilma. Senhora
Ana Luiza Fleck Saibro
Presidente do Conselho Curador da EBC
Assunto: Recomendações do Conselho Curador - Memo nº 38/2014/CC/EBC e Memo
39/2014/CC/EBC.
1. Em atenção aos memorandos acima referenciados, apresentamos abaixo os
esclarecimentos e sugestões às recomendações do Conselho Curador. Na coluna da esquerda
reproduzimos os conteúdos dos memorandos encaminhados.
1.1 Memo 38/2014/CC/EBC:
SOLICITAÇÕES DO CONSELHO ESCLARECIMENTOS EBC
1) Acessibilidade
Necessidade de inserir os projetos que se pretende fazer
em termos de acessibilidade. Quais são as metas? Existe
algum planejamento específico para a inclusão de Libras
em alguns programas?
Inserido no Plano de Trabalho, página 89
Objetivo Específico 11
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2) Produção Própria x Coprodução x Licenciamentos
A conceituação baseada simplesmente na participação
financeira não permite ver qual é o nível de
gerenciamento que a EBC possui sobre a linha editorial
desses programas. Ex: “Brasilianas”, que é um programa
terceirizado, é classificado como produção própria.
No caso das coproduções, é importante que fique mais
claro o papel das partes envolvidas neste processo.
Como a EBC cede infraestrutura e equipe e alinha o
direcionamento editorial dos programas? O plano de
trabalho não favorece a compreensão ao certo sobre
quais os critérios para a separação de conteúdo próprio e
coprodução.
Esclarecido no Plano à página 53
Complemento:
A EBC utiliza o conceito da patrimonialidade para
classificar o modelo de negócio nas produções de obras
audiovisuais.
A patrimonialidade é o coração dos negócios da
indústria criativa. Por seu caráter intangível, ou seja, por
não ser um bem que deixa de existir após ser
consumido, os conteúdos audiovisuais ou radiofônicos
ganham valor a partir das possibilidades advindas com
sua veiculação ou derivação em novos conteúdos. No
Brasil, a regulamentação que remete a essa questão é a
Lei 9.610/98 (Lei dos Direitos Autorais) que dá ao autor
a titularidade autoral e patrimonial sobre a sua criação.
Nas obras audiovisuais, são considerados “coautores (...)
o autor do assunto ou argumento literário, musical ou
lítero-musical e o diretor”.
Dessa forma, quando uma obra “nasce” ela está sob total
domínio dos seus autores. A prática de mercado é de que
os coautores cedem aos produtores, a depender de
negociações preestabelecidas entre as partes, os direitos
patrimoniais sobre a obra, definindo período, plataforma
e território de exibição, direitos sobre próximas
temporadas, direitos sobre obras derivadas, direitos
comerciais, entre outros.
Modelos de Negócio
- Produção própria
Quando a totalidade dos direitos patrimoniais pertence à
EBC, o que significa que a ela foram cedidos os direitos
para exploração da obra, a classificação adotada pela
Empresa é de que o conteúdo é uma produção própria.
Analisada sob a perspectiva do modelo de negócio, a
produção própria pode ser interna ou externa.
A principal característica deste modelo de negócio é um
total ou amplo controle editorial, técnico e artístico
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sobre os conteúdos produzidos ou contratados. Desde a
concepção dos roteiros, passando pela aprovação dos
episódios, do ponto de vista de conteúdo e artístico, até
o acompanhamento das gravações, todas as etapas do
processo de produção são acompanhadas pela EBC.
Outra característica importante da produção própria é a
ampliação dos direitos de exibição, comerciais e sobre
obras derivadas que a Empresa possui. Exemplos de
produção própria interna são o Janela Janelinha e o
Partituras. As produções próprias externas são o Samba
na Gamboa, o ABZ do Ziraldo e o Programa Especial.
- Coproduções
São obras audiovisuais em a EBC detém até 49% dos
direitos sobre a obra e os demais 51% são de produtoras
independentes. São conteúdos independentes com foco
na maior circulação do produto por meio da parceria
com outras empresas/instituições, agregando valor à
marca e potencializando a receita por meio de
licenciamento. A seleção é via Banco de Projetos e
Pitching, buscando investimento proporcional das
produtoras à participação patrimonial.
Uma coprodução é um investimento de parceiros em
determinada obra. Cada contrato de coprodução
estabelece os limites, direitos e deveres de cada um dos
sócios da obra em questão. Como prática, a EBC
determina, a partir de seus princípios e objetivos
estabelecidos pela Lei 11.652/08, quais são as diretrizes
que o conteúdo deve seguir e acompanha todo o
processo de produção, tal como nas produções próprias,
buscando assegurar a excelência e qualidade do
conteúdo que a comunicação pública deve prezar. Ao
contrário das produções próprias, porém, pelo
investimento ser parcial, os direitos de
exibição/veiculação, comerciais e sobre obras derivadas
também são mais restritos.
São exemplo de coprodução as séries da Faixa Religiosa
“Entre o Céu e a Terra” e “Retratos de Fé”, e o premiado
“Descalços sobre a Terra Vermelha”.
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Esclarecimento dos valores envolvidos no custeio com
pessoal e horas de produção (estúdios, edição) da EBC
em conteúdos de coprodução.
Os valores para os custos de aquisição de produtos para
rádio e TV que estão na ordem de 36 mil de reais a 4
milhões de reais não são apresentados com justificativa,
tampouco fazem relação com as diretrizes para a
programação da empresa pactuada com o Conselho
Curador.
A DIGER vai estruturar padrões para identificar custos
internos de produção no primeiro semestre de 2015.
O Licenciamento é a venda de "licenças" de produtos
para diversos fins. A EBC adquire, nas gerências de
Licenciamentos, "licenças" referentes a direitos de
exibição de conteúdos audiovisuais.
As negociações são realizadas com diversos
fornecedores, distribuidores ou produtores dos
conteúdos, baseadas sempre nas diretrizes de conteúdos
da EBC e na demanda dos diversos tipos de produtos
para atender as grades dos veículos.
Alguns critérios para composição de custo de aquisição
de conteúdo independente nacional são: duração ou
metragem; gênero (ficção, animação, documentário),
ano de produção; premiações e/ou participações em
festivais nacionais e internacionais; relevância
específica ou geral da obra para a grade de programação
(efemérides, shows musicais, coberturas especiais, datas
comemorativas); grau de ineditismo dos títulos em Pay
TV, Free TV, VOD/Internet; desdobramentos web
(agregação de portais e aplicativos); exibição em
multiplataforma (Rede Pública de Comunicação, canal
internacional, WebTV, mobile, VOD).
A EBC pratica tabela própria com faixas e tetos para
aquisição de conteúdo independente nacional.
Não identificamos no Plano a aquisição de produto no
valor de R$ 4 milhões.
A EBC não pratica nas suas rádios a política de compra
de direitos de exibição, como faz na TV. Produzimos
internamente ou coproduzimos a totalidade dos
conteúdos que veiculamos nas rádios.
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3) Programas para o público idoso
O Plano não explicita quais serão os programas para o
público idoso.
A TV Brasil não possui programas específicos para
público idoso, ou seja, público na faixa etária de 60+.
No entanto, cabe esclarecer que é comum que
programas com determinados perfis atraiam adultos de
faixas etárias diferentes dentro de uma mesma
composição de audiência.
Um dos recursos utilizados para verificar o quanto um
determinado programa agrada a cada recorte de público
(gênero, classe social e/ou faixa etária) é a relação
daquela parcela de público na composição da população
da praça analisada e a proporção deste recorte no
público do programa em questão. Este conceito é
chamado de afinidade. Considera-se que há afinidade
quando o percentual de um determinado recorte na
composição de público de um programa equivale ou
supera o percentual deste mesmo recorte na composição
da população. Portanto, só se considera como tendo
afinidade quando o percentual é de 100% ou mais.
Quando analisamos o mix de nossos públicos nas praças
de SP, RJ e DF (24 horas por dia, 7 dias por semana 365
dias/ano) verificamos que no RJ e no DF temos
afinidade com o público entre 50 e 59 anos (que em
breve se tornará idoso), e no RJ o público de 60 anos ou
mais tem 108% de afinidade. Em Porto Alegre a
afinidade é de 250% com o público idoso e em Recife,
de 136%.
A análise de alguns programas específicos demonstra
situações ainda mais expressivas de afinidade com o
público idoso.
Em SP, o Partituras, em suas diversas exibições, o Sr.
Brasil e o Viola Minha Viola (este último com 225% de
afinidade no público de 60 anos ou mais) têm ótimos
índices de afinidade com o público idoso.
No RJ, Opção Saúde, Sem Censura, Ser Saudável e
Viola Minha Viola (este último com 258% de afinidade
no público de 60 anos ou mais) têm ótimos índices junto
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a este público.
No DF, Sr. Brasil e Viola Minha Viola têm índices que
chamam a atenção. O Viola Minha Viola supera os
484% de afinidade com este público específico. E
Opção Saúde, Partituras e Sem Censura têm excelentes
índices no público entre 50 e 59 anos, que em breve
chegara aos 60 ou mais.
No RS, Opção Saúde, Sr. Brasil e Viola Minha Viola
têm índices superiores a 470% de afinidade com o
público idoso. E têm índices tão expressivos quanto os
programas Partituras, Sem Censura e Ser Saudável (este
último com 371%% de afinidade no público de 60 anos
ou mais).
Em Recife, Partituras, Sem Censura, Sr. Brasil e Viola
Minha Viola também alcançam ótimos índices. Os dois
últimos superam os 300% de afinidade com o público
idoso – o Partituras noturno tem mais de 700% de
afinidade com o público entre 50 e 59 anos.
E em Salvador, Sr Brasil e Viola Minha Viola também
apresentam bons índices (este último com 353% de
afinidade no público de 60 anos ou mais).
Certamente outros programas também têm bons índices
junto a este público. Os exemplos apresentados nos
mostram o comportamento desse público relativamente
à nossa programação atual.
A análise acima não exclui a possibilidade de produção
ou veiculação de conteúdos voltados exclusivamente
para o púbico idoso (60+), mas demostra que existem
conteúdos na atual programação que “falam” com esse
público de forma expressiva. Em 2015 a DICOP
estudará alternativas para melhor atender a esse público.
4) Vida de Estagiário
É necessário que se esclareça como será feito o trabalho
para que a linha editorial da segunda temporada do
programa seja modificada.
Esclarecido no Plano em Nota de Rodapé à página 48
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5) Conteúdos/parcerias com países africanos
Necessidade de definir uma linha permanente
(orçamento e estratégia) para aquisição de programas
africanos. Qual é a estratégia da EBC para estabelecer
parcerias com o continente africano? Quais estratégias
estão sendo feitas em conjunto com o Governo Federal?
Esclarecido no Plano de Trabalho página 79
Objetivo Específico 06
A EBC assinou um Acordo de Cooperação com a
Seppir-PR que resultou no financiamento da novela
Windeck e ainda prevê ações conjuntas com o objetivo
de fomentar, divulgar e realizar produções audiovisuais
ligadas à cultura negra. Com relação à continuidade de
conteúdos africanos em nossa programação, estamos em
processo de aquisição de cinco novos longas-metragens
africanos e, ainda para este ano, aderimos ao Programa
CPLP Audiovisual (Ministério da Cultura e Ancine), que
prevê a coprodução de 50 horas de conteúdo inédito
pelos nove países de língua portuguesa, em celebração
aos 40 anos de independência dos países africanos de
língua portuguesa.
6) Programas da América Latina
Idem ao caso da África. Existe a necessidade de
explicitar os recursos que serão aplicados nessa área, e
quais são as metas que se pretende atingir.
Detalhamento: Tentar definir uma linha de atuação e
orçamento permanente.
Apresentar, em um tópico específico, quais são os
programas e eventos planejados para 2015, que fazem
parte da integração latino-americana.
Inserido no Plano de Trabalho à página 79
Objetivo Específico 06
7) Central de Pautas
Necessidade de explicitar quando, qual formato, qual
intenção e como atuará a central de pautas.
A Central de Pauta EBC é projeto estratégico que está
sendo detalhado para aprovação pela Diretoria
Executiva e será futuramente apresentado ao Conselho,
em conjunto com os demais projetos estratégicos.
O Jornalismo está aprimorando a Central de Pauta
Jornalística existente, que mais adiante será incorporada
ao projeto estratégico. A ação está detalhada na página
88 do Plano.
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Objetivo Específico 10
8) Índices de Audiência
Qual é a estratégia para melhorar os índices de
audiência?
Quando e como serão realizadas as pesquisas
qualitativas? Porque não se contratam universidades
como alternativas para o IBOPE?
A EBC atualizou sua estratégia para o período de
2014/2022 e definiu objetivos estratégicos direcionados
ao aprimoramento da qualidade da programação, da
qualidade e abrangência dos sinais de TV e Rádio, assim
como ao fortalecimento de suas marcas de produtos e
serviços. Esta é a estratégia fundamental para a melhoria
dos índices de audiência dos nossos veículos.
Encontra-se tramitando o processo número 2860/2014
para a contratação da Federação Brasileira das
Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação
- SOCICOM - com o objetivo de realizarmos pesquisas
qualitativas, bem como uma pesquisa quantitativa para
sabermos como somos percebidos (a comunicação
pública) pela população brasileira. Vale ressaltar que
esta Federação reúne todas as associações científicas e
acadêmicas de comunicação do País e está presente em
todas as unidades federativas.
Antes de começarmos o projeto básico que nos levou ao
processo ora em trâmite de contratação da SOCICOM,
foram entrevistados os professores Mathieu Turgeon, da
UnB (que foi consultor da Pesquisa Nacional de Mídia
da SECOM), a Professora Cláudia Lago, Presidente da
SBPJor (Associação Brasileira de Pesquisadores em
Jornalismo) e a Professora Margarida Kunsch, Diretora
da ECA-USP e Presidente da SOCICOM. Por
unanimidade, os profissionais afirmaram que não se
pode abrir mão de ferramentas como as da GFK -
empresa de estudos de mercado de origem alemã,
primeira do ramo na Alemanha e quinta em termos
mundiais.- e/ou IBOPE, mas, sim, é desejável e
recomendável que busquemos outros estudos de forma a
aprofundarmos o conhecimento acerca daquilo que os
números dos institutos de audiência nos sinalizam. E é
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neste caminho que a EBC está seguindo.
Aprofundando um pouco mais: a medição de audiência
programa a programa, 24 horas por dia, sete dias por
semana, 365 dias por ano é necessária e não está no
escopo nem nos planos de nenhuma universidade fazer
um investimento de monta para concorrer com o IBOPE
e com a GFK, que está entrando no mercado brasileiro
no ano de 2015, e que está já há mais de um ano
preparando esta entrada, que conta com os
investimentos de quatro grandes redes de TV privadas
brasileiras, além do investimento do próprio GFK, um
dos 5 maiores grupos de pesquisas do mundo. Podemos
e devemos - como já estamos buscando fazer, com a
contratação da SOCICOM – diversificar, ao incluir mais
instrumentos para nos guiar. Mas a mensuração de
audiência nos moldes que o IBOPE e GFK fazem - que
é o modelo vigente em todo o mundo - não pode ser
substituído por outro método sem perdas (inclusive
financeiras, posto que a linguagem destes institutos é a
linguagem de anunciantes públicos e privados). São
várias as possibilidades de análises e avaliações que os
métodos/metodologias/programas do IBOPE e GFK nos
possibilitam e que nenhuma universidade está
preparada, ou disposta (nem com verba para) a fazer em
tantas praças e em tantos lares (para ter
representatividade estatística) de tantas praças.
A EBC sugere uma apresentação desses institutos em
reunião do Conselho Curador para que os Conselheiros
possam dirimir outras dúvidas.
9) Plano de marketing
Necessidade de explicitar um plano de marketing.
Conforme explicado na reunião do dia 09/12, não há a
necessidade de um plano detalhado. Basta uma descrição
das principais ideias ou metas e, sobretudo, a
preocupação em explicitar a concepção de marketing
visando ampliar o público da EBC.
Inserido no Plano de Trabalho à página 94
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No projeto Eventos, página 337, estão listados festivais
que terão cobertura da EBC, contudo, não há previsão
orçamentária para o cumprimento de tal objetivo. Como
e com que orçamento serão feitas estas coberturas? As
coberturas não demandarão orçamento porque serão
executadas por emissoras parceiras?
As coberturas serão realizadas por veículos da EBC,
com custo interno, não cabendo orçamento específico
neste caso.
10) Multiplataforma
O Conselho solicita informações mais aprofundadas
sobre as ações para a integração de conteúdos e
produção multiplataforma, que é apresentado como
estratégia já adotada pela empresa e inclusive em
execução, o que teria alterado radicalmente as rotinas da
Diretoria de Produção Artística, por exemplo. Este
processo não está devidamente descrito no plano de
trabalho.
Inserido no Plano de Trabalho à página 05
Objetivo Específico 09
A EBC sugere uma apresentação ao Conselho Curador
sobre o projeto Redesenho, para que os Conselheiros
possam conhecer detalhadamente sobre o projeto e
dirimir suas dúvidas.
11) Vol II – Caderno de Projetos
As pessoas que executam são as mesmas que avaliam, o
que parece inapropriado.
Metas: referem-se a entregas numéricas somente e não
ao que se espera de resultado qualitativo dos programas
Os indicadores criados para avaliar o cumprimento das
metas dos projetos têm critérios objetivos e
mensuráveis. Portanto, atribuir a responsabilidade pela
avaliação dos resultados aos executores não
compromete a interpretação dos dados.
As metas quantitativas foram mantidas para que
possamos monitorar os resultados do plano, uma vez
que metas qualitativas são subjetivas e dependeriam de
mensuração e avaliação de instituições de pesquisa
externas à EBC, que por limitações orçamentárias,
tiveram contratação inviabilizada neste ano.
Atualmente, a programação é avaliada qualitativamente
pelo nosso público por meio dos instrumentos e
ferramentas disponibilizados pela Ouvidoria.
12) Experimentação
Entre as diretrizes do Conselho Curador está a reserva de
espaço na grade de programação e na infraestrutura de
produção em geral de conteúdos experimentais
A EBC vai discutir e elaborar proposta para o segundo
semestre, de faixa voltada para conteúdos
experimentais. Serão estudadas formas de
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produzidos pelos empregados, TVs comunitárias e
universitárias (página 29, volume 1).
São apontados três projetos para o cumprimento desta
diretriz, o 110 (qualificação da produção jornalística da
rede pública de rádio e TV), 120 (treinamento de
empregados) e 134 (programa jovem rádio). O Conselho
considera insuficientes os projetos apontados e solicita a
revisão deste item. O projeto 110 prevê um orçamento de
200 mil reais apenas, e aparentemente trata-se do mesmo
projeto 120. Eles estão repetidos.
Já o 134, não está claro se trata-se de um programa de
rádio ou diário, as palavras estão trocadas. Este projeto
não tem orçamento previsto.
aproveitamento das especialidades e talentos já
existentes na Empresa.
O projeto 110 refere-se à qualificação de empregados
das emissoras parceiras integrantes da RNCP.
O projeto 120 refere-se à capacitação dos empregados
da EBC.
O orçamento foi duplicado nos dois projetos, que
passaram a ter R$ 400 mil, cada um, em 2015. Este
orçamento destina-se especificamente aos projetos 110 e
120. Texto ajustado no Plano, página 93
Trata-se de programa ao vivo em todos os veículos da
EBC em conjunto. Rádio, TVB, TVBI e Web. Já existe
um programa com este perfil na rádio e teríamos que
fazer as adaptações necessárias para exibi-lo nos outros
veículos. O custo é interno.
14) Brasil de Todas as Telas
Em relação aos conteúdos provenientes de parceria com
a Ancine, o programa Brasil de Todas as Telas, o
Conselho solicita mais informações sobre os mesmos.
Como serão selecionados, quais diretrizes estarão
alinhadas com os mesmos, como serão inseridos nas
grades das emissoras da EBC?
Resposta inserida no Plano de Trabalho, à página 81
Objetivo Específico 07
15) Orçamento:
Para o melhor entendimento da empresa pelos
Conselheiros, solicitamos a exposição do orçamento
previsto para 2015, separado por despesas com pessoal –
nas três modalidades de contratação (concursados,
cargos de confiança e pessoa jurídica), custeio geral,
investimento em infraestrutura, custeio de produção de
conteúdo próprio, investimento em aquisição de
conteúdo em coprodução, investimento em aquisição de
licenciamentos.
Inseridas no Plano de Trabalho as informações sobre
orçamento direcionado a conteúdo e programação,
páginas 38 a 41.
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16) Sustentabilidade:
O plano deve trazer mais claro o que se entende por
sustentabilidade financeira da empresa. Deve-se também
estar clara a arrecadação feita pela Diretoria de Negócios
e quanto foi gasto na produção dos produtos negociados
por ela? Quais são as linhas de ação para a obtenção da
sustentabilidade? Como o plano de marketing, de
eventos e patrocínios estão articulados com a
sustentabilidade? O que significa, na página 27 do
volume 1, o projeto de diversificação da capacitação de
receitas comerciais?
A EBC sugere uma apresentação sobre o financiamento
da comunicação pública, em reunião do Conselho
Curador, para melhor compreensão dos aspectos afetos
ao tema.
17) Capacitação
Nas ações de capacitação, nos projetos 110 e 120 estão
previstos 200 mil reais para o treinamento apenas na
Diretoria de Jornalismo. No que se apresenta, falta
vincular os conteúdos dos treinamentos a questões como
acessibilidade, direitos humanos, equidade de gênero e
raça e outros. O Conselho considera o valor a ser
investido inferior ao necessário para o atendimento das
demandas da empresa.
Esclarecido no texto do Plano, à página 93
O orçamento dos projetos foi duplicado para R$ 400 mil
cada. Os conteúdos dos treinamentos estão previstos no
Manual de Jornalismo e estarão de acordo com as
diretrizes do Conselho Curador.
18) Digitalização do sinal
Na apresentação do plano de trabalho, páginas 5 e 17, o
projeto de digitalização do sistema de transmissão de
televisão (segmento espacial) é apresentado como se
todos os telespectadores tenham passado a receber o
sinal com qualidade digital HD. O Conselho solicita a
revisão do texto para a melhor compreensão.
Textos ajustados no Plano de Trabalho, à página 05.
O sinal aberto digital HD ainda não foi implantado, pois
recebemos da Star One a nova frequência de operação
apenas no final de dezembro passado. Para que seja
possível trafegar HD no satélite, temos que preparar
todas as nossas retransmissoras substituindo os
receptores de satélite e isto requer investimento. Este
trabalho vale também para todas as emissoras parceiras
ou afiliadas, bem como para todas as operadoras de TV
paga. É um trabalho complexo do ponto de vista de
logística, que deve ser realizado em duas etapas,
mantendo um sinal SD e outro HD no satélite, para que
os usuários (Operadores de TV paga e parceiras da
RNCP) migrem. A partir disso desligaremos o sinal SD
e expandiremos o sinal HD. Para que tudo isto seja
possível, em novembro de 2014 fez-se a licitação de
compra dos materiais para ativar o parque de antenas
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Na página 27 do volume 1, relativa ao Conselho de
Administração, é citado o projeto de expansão do sinal e
operador de rede. Não encontramos maiores detalhes
sobre isto. Por este motivo, este Conselho questiona qual
a proposta de ação estratégica para a TV Digital?
Qual a estratégia para a conquista da reserva de espectro
para as emissoras do campo público?
que possibilitará a migração. Este material será entregue
até o final de fevereiro/2015.
A EBC sugere uma apresentação sobre o tema para que
os Conselheiros possam complementar seus
conhecimentos e dirimir dúvidas.
O projeto é estratégico, está em fase de detalhamento
para aprovação da Diretoria Executiva da EBC e será
futuramente apresentado ao Conselho, em conjunto com
os demais projetos estratégicos. O nome correto do
projeto é: Plano de expansão do sinal digital de Rádio e
TV. Correção realizada no Plano. O operador de rede,
nos moldes que se planejava, não existe mais, pois não
obteve apoio para sua execução, em última instância, do
Governo Federal.
A EBC vem atuando junto aos órgãos competentes pela
gestão do espectro – Anatel e Minicom - para garantir
que a mudança na destinação da faixa dos 700 Mhz não
represente prejuízo à cobertura e alcance das emissoras
públicas no cenário digital. A EBC, por meio da vaga da
ABEPEC, possui um representante no Grupo de
Implantação do Processo de Redistribuição dos novos
canais digitais, atuando para garantir o aproveitamento
do espectro para uso do VHF de alta (canais 7 ao 13)
para os canais públicos, além da implantação do Canal
da Cidadania, outra forma de permitir o aumento da
presença da comunicação pública na televisão aberta.
Em relação aos sinais analógicos, a EBC mantém
interlocução com os órgãos competentes e solicita,
sempre que entende necessário, espaço no plano de
outorgas para a ampliação de sua cobertura. Entretanto,
é importante salientar que o cronograma de
desligamento das transmissões analógicas, aprovado
pelo Ministério das Comunicações, aponta para um
switch off total já no ano de 2018.
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Qual a estratégia para a expansão do sinal digital da TV
Brasil e para a transição das operações analógicas para o
sistema digital, das operações próprias e dos parceiros da
Rede Nacional de Comunicação Pública?
Qual a estratégia da empresa em relação à
multiprogramação?
Na TV por assinatura, existe alguma estratégia para o
avanço da regulamentação da Lei do Seac em relação
aos canais do campo público?
Há fiscalização da qualidade do sinal da TV Brasil
A transição do sistema analógico para o digital é
realizada pela substituição dos transmissores analógicos
pelos digitais nas cidades onde o canal analógico é o
mesmo digital autorizado pela ANATEL. Para as demais
cidades temos que seguir o cronograma implantado pelo
governo e realizar os investimentos necessários à
aquisição dos transmissores e antenas para a
implantação nos sites a serem alugados nas localidades
de interesse.
A EBC está construindo o caminho para a
multiprogramação, que é de longo prazo. A transmissão
de REDE em HD, o perfeito funcionamento do MAM,
sistemas que suportem bem nosso acervo são condições
prévias para a multiprogramação.
Por ora, desenha-se com a perspectiva de evolução do
Brasil 4D, com o uso de uma pequena faixa de espectro
que compete à TV Brasil, conforme a experiência
passada de João Pessoa e a presente de Brasília.
Com a recente decisão da Anatel/Minicom, a ideia é que
os 14 milhões de receptores digitais a serem adquiridos
e distribuídos para o público do Bolsa Família tenham a
especificação que contemple os requisitos que hoje
fazem rodar o Brasil 4D, expandindo, portanto, o
alcance dessa estratégia.
Fortalecer as relações institucionais com públicos
estratégicos é um Objetivo Estratégico do Mapa da
EBC. Vinculado a este Objetivo está sendo detalhado
projeto – Plano de Relações Institucionais - que será
aprovado pela Diretoria Executiva da EBC e
futuramente apresentado ao Conselho Curador. Este
Plano contemplará a estratégia a ser adotada na defesa
dos interesses do campo público no que diz respeito à
Lei do Seac.
Esta é uma importante demanda da EBC, no entanto não
há disponibilização de recursos para custear esta
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exibido por operadores de TV por assinatura? fiscalização. A prioridade ainda é implantar o que já está
em andamento. Quando houver disponibilidade de
recursos, estudaremos a inclusão do sistema de
telemetria e telesupervisão e a aquisição de
equipamentos necessários para a operação. Atualmente,
nos valemos da "telesupervisão" dos telespectadores que
contatam nossa ouvidoria.
19) RNCP
A ação estratégica de articulação com a Rede Nacional
de Comunicação Pública também não é explicitada. É
importante o esclarecimento das ações para o
aprofundamento nas parcerias com TVs do campo
público e com organismos de mídia independente.
A estratégia de rede (RNCP) será detalhada no projeto
estratégico – Plano de Ampliação e Fortalecimento da
Rede de TV, Rádio - que está em fase final de
desenvolvimento, para sua aprovação pela Diretoria
Executiva da EBC e será futuramente apresentado ao
Conselho, em conjunto com os demais projetos
estratégicos.
20) Plano de Carreiras:
O Plano de Carreira é citado no Plano de Trabalho mas
não há mais informações sobre o assunto, apenas é
apresentada a agenda de mudanças e almejado cenário
em que os empregados estarão alinhados, preparados,
motivados e com orgulho de ser EBC. Este Conselho
entende que o alcance deste cenário tem ligação direta
com a satisfação com a carreira que cada profissional irá
construir na empresa e com a qualidade do conteúdo que
será produzido. E por isto o Conselho questiona:
a) O Plano de Carreira diferencia trabalhadores
da área fim da empresa dos da área meio?
Como?
b) Como foi construído o plano de carreira?
Quem fez parte da comissão que o elaborou e
qual o vínculo empregatício de cada um?
c) Quais as medidas estão sendo tomadas para
valorizar os trabalhadores da área fim da
A EBC sugere uma apresentação sobre o assunto, para
melhor dirimir as dúvidas do Conselho Curador.
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empresa e os concursados?
d) Para melhor compreensão do corpo de
funcionários da empresa, o Conselho solicita a
apresentação dos percentuais dos tipos de
contratação, separados por concursados, cargos
de confiança e pessoas jurídicas. Neste sentido,
também apresentar os percentuais de atuação
destes mesmos funcionários em relação aos
cargos de chefia e os que tem visibilidade da
área fim, como repórteres, apresentadores e
editores.
21) Escola Nacional de Comunicação Pública
O Conselho também solicita informações sobre as
parcerias com universidades e a criação do centro de
pesquisa que está sendo gestado em parceria com a
Unesco.
O Centro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em
Comunicação Pública é mais um dos projetos
estratégicos que está em fase final de detalhamento para
sua aprovação pela Diretoria Executiva da EBC e será
futuramente apresentado ao Conselho, em conjunto com
os demais projetos estratégicos.
Este projeto é anterior à atualização da estratégia e foi
incluído entre os estratégicos em 2014. Algumas ações
que já vinham sendo realizadas estão listadas abaixo. As
atividades descritas representam algo em torno de um
terço do projeto:
Ações de relacionamento estão em curso para identificar
possíveis parcerias - no Brasil e na América Latina -
para os convênios ou acordos de cooperação que vierem
a ser firmados no futuro.
As pesquisas do tipo benchmarking e o levantamento de
necessidades de formação no campo da comunicação
pública estão sendo empreendidas por consultores
contratados pela Unesco e devem ser finalizadas neste
primeiro trimestre do ano;
O Sistema de Ensino a Distância (EAD) já está pronto,
dependendo apenas de entendimentos com a Educação
Corporativa para a viabilização de cursos;
Foi dado início às conversas no MEC e Capes para a
preparação do projeto de Mestrado Profissional, o que
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deverá ser finalizado no quarto trimestre do ano;
Foram realizadas reuniões com os empregados que se
inscreveram para participar do Centro;
Foram realizadas reuniões com as redes de TV e rádios
comunitárias, públicas estaduais e universitárias, com
vistas a intercâmbio de experiências, cursos e projetos;
Aproveitando a oportunidade de convites para eventos
relacionados à Comunicação Pública, Ouvidoria e
Media Literacy, foi feita apresentação com vistas à
difusão e divulgação do Centro de Pesquisas nos países
da América Latina;
Está sendo preparado um workshop com a participação
dos empregados inscritos, com vistas à definição das
Linhas de Pesquisa para cadastramento no CNPq.
22) Redesenho
A apresentação do plano de trabalho afirma que há uma
nova organização, em implantação ao longo de 2014 e
que se estenderá até o primeiro trimestre de 2015, que
eliminou os veículos rádio, TV, agência e web para
organizar em torno do conteúdo. O Conselho solicita
informações sobre este processo e os fluxos de produção
gerados por esta mudança.
A EBC sugere uma apresentação específica sobre o
assunto aos Conselheiros, para melhor esclarecer as
dúvidas do Conselho Curador.
23) Ouvidoria
O Conselho solicita a inclusão, no Plano de Trabalho,
das metas para o cumprimento, por todas as áreas da
empresa, da norma da Ouvidoria que prevê que as
demandas (perguntas, criticas) dos
telespectadores/ouvintes/leitores sejam respondidas em
um prazo de 5 dias úteis, com indicação de solução para
os problemas apresentados.
Este item já está contemplado nas Normas de Ouvidoria.
O prazo de cinco dias para respostas vem sendo
respeitado pelas áreas em sua quase totalidade, com o
acompanhamento permanente da equipe de Atendimento
da Ouvidoria. Os casos eventuais de descumprimento do
prazo ou da Norma são elencados nos Relatórios de
Ouvidoria.
24) Aprendizado e Crescimento
Na área de Aprendizado e Crescimento, item 13, é dito
que a EBC pretende “criar um ambiente com pessoas e
equipes alinhadas, motivadas e orgulhosas de trabalhar
Trata-se de um Objetivo Estratégico do Mapa da EBC
ao qual serão atribuídos projetos estratégicos com
indicadores e metas elaborados para o alcance dos
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da EBC”. No entanto, o Plano de Trabalho não explica
como pretende concretizar esse objetivo. Essa questão
volta a ser apresentada no quadro “Onde Estamos? Para
onde vamos?” na página Algumas das questões que
abordamos aqui voltam a ser abordadas na página 25 do
Plano de Trabalho. Também lá não aparece o
detalhamento de como isso será feito.
propósitos.
A EBC sugere uma apresentação específica sobre a
atualização da estratégia, EBC 2022, para melhor
esclarecer as dúvidas do Conselho Curador.
25) Retrospectiva
É importante observar que vários adendos do Conselho
ao Plano de Trabalho de 2015 já foram feitas para o
Plano de Trabalho 2014, e poderiam ter sido
incorporadas às orientações da empresa. As críticas do
Conselho Curador ao plano também acabam
evidenciadas pela falta de autocrítica/diagnóstico da
empresa em relação à execução do plano anterior.
Sugerimos que para um próximo plano, as dificuldades
sejam observadas para contribuir à superação no futuro.
A EBC realiza trimestralmente o monitoramento do seu
Plano de Trabalho, com o objetivo de acompanhar a
execução dos projetos, atividade que inclui análises
situacionais e as chamadas medidas de gestão, indicadas
por todas as áreas, sempre que uma atividade está em
atraso ou necessita ser cancelada, por motivos diversos.
Foi encaminhado ao Conselho Curador em 07/08/2014 o
Relatório Gerencial Semestral e em 21/11/2014 o
Relatório consolidado até o terceiro trimestre de 2014.
Nesses documentos estão apresentadas as solicitações
do Conselho, relativamente à execução do Plano de
2014.
26) Definição das metas da cobertura jornalística
A principal observação em relação ao Plano de Trabalho
na área de jornalismo e plataformas diz respeito ao
posicionamento da empresa nessa atividade. Por ser
diferenciado da produção de mercado e de controle
governamental, o jornalismo público deve revelar as
virtudes de uma comunicação pautada inteiramente pelo
interesse da sociedade. As metas e projetos do
jornalismo no Plano de Trabalho devem ser
analisadas em função desses fundamentos e dados,
gêneros de jornalismo priorizados nas produções
próprias ou parcerias, público prioritário por produtos,
recortes, dificuldades e alternativas regionais, orientação,
multiplataformas, estratégias voltadas à motivação,
criatividade, participação, envolvimento, autonomia,
Todos os programas jornalísticos produzidos pela
Empresa obedecem rigorosamente aos fundamentos
preconizados pela Lei de criação da EBC, assim como
pelo Manual de Jornalismo.
As falhas são eventuais e são monitoradas pelo
Jornalismo, assim como pela sociedade, por intermédio
da Ouvidoria.
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segurança profissional e integração de equipes, e
características a serem ressaltadas na imagem pública do
jornalismo da EBC. A estratégia editorial e de
posicionamento deve abranger todo jornalismo da
empresa, sempre a partir das referências contidas no
Manual de Jornalismo da EBC.
27) Telejornais:
O plano apresenta a proposta de mudança no horário e
redução do tempo de exibição da edição noturna do
Repórter Brasil, mas não diz por que e nem como se dará
essa mudança. Seria importante conhecer qual será o
novo horário, formato (haverá alteração) e duração do
telejornal.
Esclarecido no Plano de Trabalho, página 69
28) Comitê Editorial de Jornalismo
Na página 11, no balanço realizado em relação ao Plano
de Trabalho 2014, é informado que “o Comitê de
jornalismo se reuniu pela primeira vez em 10 de julho e
fez seis reuniões até a primeira semana de novembro”. É
importante que se tornem mais claras as formas de
acesso ao Comitê, sua interlocução com os funcionários
e a divulgação das atas das reuniões para a sociedade.
Essas são atividades que devem estar previstas no Plano
de Trabalho 2015.
O Comitê Editorial de Jornalismo é um órgão que tem
como objetivo unir competências, conhecimentos
teóricos e práticos e capacidade de diagnosticar, propor,
executar ações e inovações nos diferentes cenários do
jornalismo. É formado por 12 empregados concursados,
em sua maioria sem cargos de chefia, com experiência
na profissão, representatividade de praças, plataformas e
áreas afins, como TV Brasil Internacional e Portal EBC.
A escolha dos integrantes foi feita pela Direção do
Jornalismo com base nos critérios acima descritos e
nomeados por meio de portaria.
A interlocução com os empregados é aberta. No entanto,
a área de Jornalismo intensificará a divulgação dos seus
integrantes para estimular a participação dos
empregados. Uma das medidas já previstas é a
publicação das atas do Comitê, na intranet, em
consonância com as recomendações do Conselho
Curador.
29) Cobertura Internacional
A partir de um Roteiro de Debates realizado em 2014
ficou claro o quanto a EBC deve avançar para ter de fato
uma dimensão internacional, faltando para isso os
A área de jornalismo absorveu recentemente três
programas jornalísticos direcionados aos brasileiros no
exterior, anteriormente produzidos pela equipe da TV
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mínimos recursos, desde tradutores aos correspondentes.
O Plano de Trabalho deve fornecer os dados do que
existe de fato na área de jornalismo internacional voltada
a um público internacional (e qual é ele),
Estabelecer critérios e prioridades na contratação de
parcerias, correspondentes, intercâmbios etc.
Brasil Internacional. Projetos relacionados no Plano de
Trabalho, página 73.
Atualmente a EBC mantém três correspondentes no
exterior:
- Mônica Yanakiew, em Buenos Aires, Argentina
(contratada)
- Leandra Felipe em Atlanta, EUA (empregada
acompanhando cônjuge em missão diplomática;
anteriormente esteve em Bogotá/Colômbia)
- Giselle Garcia, em Copenhague, Dinamarca (bolsista
selecionada para curso de jornalismo econômico.)
Em 2015, mais uma correspondente, empregada da
EBC, será destacada para cobertura internacional:
- Iara Falcão, em Toronto, Canadá (acompanha cônjuge
em missão no exterior)
A Empresa estuda em 2015 a definição de uma política
para a cobertura internacional que esteja de acordo com
suas possibilidades orçamentárias e interesses da
comunicação pública. O modelo ora praticado vem
propiciando a produção de conteúdos próprios com
baixo custo.
Além da utilização de conteúdos da Reuters, a equipe de
jornalismo tem se deslocado para o exterior. Em 2015, a
pauta do programa Caminhos da Reportagem já prevê
quatro programas: no Haiti, Cuba, Bolívia e um sobre
regulamentação da comunicação em vários países.
A Radioagência tem parceria com a Rádio France
Internacional.
A Agência Brasil dispõe de equipe para traduzir
matérias para o espanhol e inglês, oferecendo conteúdos
sobre o Brasil para públicos desses idiomas. Restrições
orçamentárias limitam os avanços na cobertura
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Foi mencionado o fato de que a EBC é parceira e
protagonista na articulação entre agências de notícias da
América Latina e as de Língua Portuguesa. Seria
importante mais informações sobre o planejamento da
empresa nestes projetos.
internacional.
A EBC faz parte da União Latino-americana de
Agências de Notícias – ULAM – que congrega agências
públicas de países como Argentina, Paraguai, Uruguai,
Bolívia, Equador, Peru, Chile, Colômbia, Venezuela,
Cuba e México, entre outros. A ULAM decidiu pela
criação de um portal de agências chamado Agências de
Notícias do Sul – ANSUR, gerenciado pela TELAM da
Argentina, que já está no ar agregando todo o conteúdo
das agências parceiras: www.ansur.am.
Relativamente à Agência de Língua Portuguesa, a EBC
elaborou um projeto para o site da ALP e encaminhou
para avaliação de seus membros, sem retorno até o
momento.
30) Correspondentes pelo Brasil
O Plano de Trabalho não traz informações sobre a
existência de um planejamento de correspondentes
nacionais na EBC. Se sim, não e as razões para isso.
Atualmente a EBC se vale das parcerias da RNCP/TV e
Rádio para a cobertura extra Rio, São Paulo, Brasília e
Maranhão.
A EBC realiza estudos de viabilidade financeira e
jurídica para a cobertura nacional ser também realizada
com correspondentes empregados da Empresa.
31) Jornalismo Compartilhado
Não existe nenhum planejamento editorial ou de
projetos para os espaços de jornalismo colaborativo da
EBC (Outro Olhar, Portal EBC e Antena Pública). O
quadro Outro Olhar pode ser um espaço transmídia por
excelência não apenas de acolhida de produções dos
coletivos de comunicação e cultura, mas também
parcerias para a produção conjunta das pautas, roteiros,
ou suporte ao jornalismo das mídias livres que atuam nas
comunidades e movimentos sociais.
Na página 23 das Diretrizes I, no campo “Ação
Institucional” o item 7 fala em “fortalecer as relações
Em atenção à recomendação do Conselho, o quadro
Outro Olhar, que está inserido no Repórter Brasil Noite,
intensificará a aproximação com os coletivos de
comunicação e cultura e grupos de mídia livre para
maior participação da sociedade no conteúdo
jornalístico. Foram realizadas ações de aproximação
com grupos de mídia livre, como o Mídia Ninja, que, no
entanto, ainda não surtiram efeitos.
Fortalecer as relações institucionais com públicos
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institucionais com os públicos estratégicos”. Quem são
esses públicos e como se dará esse fortalecimento?
estratégicos é um Objetivo Estratégico do Mapa da
EBC.
Vinculado a este Objetivo está sendo detalhado projeto –
Plano de Relações Institucionais - que será aprovado
pela Diretoria Executiva da EBC e futuramente
apresentado ao Conselho Curador. Os públicos
relacionados a esse objetivo são públicos
influenciadores, como órgãos governamentais e não
governamentais, academia e outros relacionados à
comunicação pública.
32) Agência Brasil
Apresenta plano de melhoria do site quanto à melhor
indexação de conteúdos, integração entre tópicos de uma
mesma cobertura (fotos e texto, principalmente) e
valorização da Agência como carro chefe do jornalismo
da EBC. Mas é preciso apontar quais as diferenças de
concepção jornalística com relação ao Portal EBC e à
editoria de “Notícias” do referido site. Trabalham juntos?
São complementares? São excludentes? Qual é o papel
de cada um?
Inserido no Plano de Trabalho às páginas 42 e 76
33) Cartilha de Participação da Sociedade: – Alterar
(incluir)
Não consta do Plano por ter sido, em tese, executada
ainda este ano. Mas não está pronta. Deve incluir as
versões para Rádio e TV anunciadas pelo presidente da
EBC na reunião do Conselho
O conteúdo da cartilha estará concluído até 23/01, já
contendo as demandas e correções apresentadas pela
conselheira Rita Freire. Até 30/01 teremos a proposta
gráfica da cartilha e a avaliação da área de TI sobre a
implantação da página na web.
A versão impressa da cartilha, que decorrerá da versão
web, terá o início de sua confecção logo após a
publicação na internet. Entretanto, a impressão depende
de contrato com empresa gráfica, que não existe no
momento.
As versões para TV e rádio serão objeto de reunião com
as áreas de produção (DIPRO) para avaliar formato,
linguagem e prazo de execução.
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34) Direitos de transmissão
A EBC deve colocar em seu plano o compromisso em
promover o debate sobre direitos de transmissão de
eventos de interesse público e feitos com investimentos
públicos, e também ter um planejamento para conseguir
obter os direitos de transmissão de grandes eventos,
como os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
O tema sobre os direitos de transmissão de grandes
eventos esportivos já tem sido tratado na programação
dos nossos veículos. Durante a Copa do Mundo de 2014,
a EBC produziu especial dedicado à questão. Também
foi pauta do programa Ver TV e da cobertura
jornalística. Continuaremos a abordar a questão como
algo relevante para a nossa pauta.
Com relação à compra de direitos de transmissão de
grandes eventos, a EBC já vem realizando esforços
importantes para a transmissão de grandes eventos
esportivos, como demonstram a transmissão da Copa do
Mundo de 2014 e da Copa das Américas em 2015 pelas
Rádios, e, mais recentemente, a transmissão das finais
da Copa Brasil de Vôlei Masculino e Feminino.
Além disso, está em fase de negociação a aquisição de
direitos de transmissão para as Rádios das Olimpíadas e
para Rádio e TV das Paralimpíadas.
35) Central de Pautas
A reformulação da Central de Pautas não aparece listada
no caderno de projetos (Volume II) e em nenhum outro
momento do Plano de Trabalho. Apesar de ser uma
estratégia importante, não é possível saber o prazo, os
custos e os responsáveis pela mudança. Como não há
maiores detalhamentos, também não dá para saber como
e quando será possível uma “maior integração entre os
veículos e todas as plataformas”, nem como será
possível “permitir uma maior racionalização e
objetividade da produção”.
A Central de Pautas é projeto estratégico e está em fase
final de desenvolvimento, para sua aprovação pela
Diretoria Executiva da EBC, e será futuramente
apresentado ao Conselho.
1.2 Memo 39/2014/CC/EBC
1.2.1 A EBC atualizou em 2014 sua estratégia para o período de 2014/2022. O modelo
utilizado pela Empresa é apresentado em seu Mapa Estratégico, que é composto por 14 Objetivos
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Estratégicos, cada qual com seus indicadores e metas. Para alcançá-los, foram definidos projetos
denominados estratégicos, para serem executados a partir de 2015, até 2022. Esses projetos ainda
não constam do Plano de Trabalho e estão passíveis de aprovação pela Diretoria da EBC.
1.2.2 Os projetos operacionais, apresentados no Plano de Trabalho, correspondem às
atividades que serão executadas em 2015 e que estão conectadas aos Objetivos Estratégicos e
Específicos definidos.
SOLICITAÇÕES DO CONSELHO ESCLARECIMENTOS EBC
1. Diretrizes de ação para 2015
Quais são as prioridades institucionais de caráter geral e
abrangente para o ano.
O Conselho Curador da EBC sugere que para 2015
sejam consideradas as seguintes diretrizes abaixo. Caso
elas já estejam contempladas pela empresa é
fundamental que sejam identificadas no documento:
Para a área de conteúdo e programação, foram definidos
13 Objetivos Específicos para 2015 que contribuirão
para o alcance dos propósitos empresariais definidos no
Mapa Estratégico da EBC.
Promover a criatividade e a inovação; Trata-se de um valor empresarial que vai permear todas
as atividades da Empresa. Citamos como exemplos para
2015 a reformulação do portal EBC, que permitirá
melhor estruturação da informação e melhor
visualização em dispositivos móveis. A atuação em
multiplataforma também oportunizará o exercício da
criatividade e da inovação na produção e oferta de
conteúdos.
Valorizar a parceria com a sociedade; A EBC tem realizado parceria com movimentos e
entidades da sociedade civil para a produção de
conteúdos. Exemplo é a realização dos Colóquios de
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Parceria das Rádios EBC, que desde 2009 têm
promovido a aproximação das emissoras com a
sociedade. Desses eventos já resultaram diversas
produções, como Ação Periferia, Zoa Som e Rádio
Criolina, entre outros. Na televisão, temos a parceria
com a CUFA para a produção do programa
Aglomerado.
Outro exemplo dessas parcerias é o quadro Outro Olhar,
que veicula produções com caráter informativo e
jornalístico realizadas por coletivos, grupos e
movimentos sociais.
Vamos continuar fortalecendo esses mecanismos a fim
de ampliar a dimensão de participação e de parceria
com a sociedade.
Estimular a produção própria de conteúdo; Segundo o documento de Diretrizes de Conteúdo e
Programação, aprovado em setembro de 2014, a
produção própria tem como objetivo prover os veículos
EBC de “conteúdo com maior capacidade de imprimir
de forma direta a identidade, linha editorial e estética
dos veículos da empresa. Seu foco será a produção em
volume que favoreça os fluxos de publicação e
veiculação dos canais EBC, incluindo ao vivo e tempo
real”.
Nas fichas detalhadas dos programas, constantes no
Volume III do Plano de Trabalho, já encaminhado ao
Conselho, consta a informação se a produção é própria,
coprodução ou parceria. Todos os conteúdos
identificados como 'produção própria' visam atender à
estratégia acima definida e continuarão a ser
valorizados e implementados como estratégia
fundamental de promoção da identidade e dos objetivos
dos veículos da EBC.
Por fim, salientamos o processo conduzido pela
Diretoria de Produção, ao longo do ano de 2014, no seu
redesenho organizacional, com a nomeação e
capacitação de empregados concursados para diversos
cargos de gestão relacionados à produção de conteúdos
- nas plataformas Rádio, TV e Web -, e a reformulação
de diversos programas próprios no sentido de atender às
EBC - Empresa Brasil de Comunicação
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diretrizes estabelecidas no Seminário de Conteúdo e
Programação.
Promover integração de conteúdos; Objetivo Específico 10 do Plano de Trabalho – Central
de Pauta Jornalística
Estimular o debate sobre comunicação; A comunicação é tratada, pelo Manual de Jornalismo da
EBC, como uma das pautas prioritárias de coberturas
dos nossos programas jornalísticos, de rádio e televisão.
A página 58 do Manual orienta que a Comunicação
Social “deve ser tratada pelo Jornalismo da EBC
visando instrumentalizar o cidadão para o entendimento
do setor, seus avanços, inovações e políticas públicas.”
Como exemplos da presença do tema na nossa
programação estão os programas Ver TV, Programa da
Ouvidoria e Observatório da Imprensa, que
permanecerão em 2015.
Garantir a cobertura jornalística com foco no
interesse público;
Trata-se de definição da Lei de criação da EBC, assim
como do Manual de Jornalismo, que à página 27 em seu
capítulo Práticas Jornalísticas – referenciais e
procedimentos - estabelece que “na sua relação com a
sociedade, o jornalismo da EBC se submete ao interesse
público”.
Garantir a implementação da política de
acessibilidade;
Objetivo Específico 11, página 89
Ampliar a cobertura de sinal da TV Brasil e das
Rádios;
Projeto Estratégico – Plano de Expansão do Sinal
Digital de Rádio e TV – que está em processo de
validação pela Diretoria Executiva.
Garantir a operação ininterrupta dos sistemas de
produção;
A EBC possui, desde 2012, seu Plano Diretor de
Tecnologia da Informação e Comunicação. Nele estão
previstas as ações necessárias à sustentação do parque
tecnológico da EBC, com o objetivo de garantir a
disponibilidade e atualização das infraestruturas de
produção de conteúdo, tais como estúdios, ilhas de
edição, exibidores, sistemas de gerenciamento, etc.
Contudo, para garantir o conjunto das ações previstas
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no PDTIC, o orçamento previsto em 2015 é
insuficiente, de modo que as ações estão sendo
priorizadas e distribuídas ao longo do tempo, para
minimizar os riscos de interrupção dos sistemas de
produção.
Melhorar a publicidade dos veículos da EBC para a
sociedade;
Plano de Marketing apresentado no Plano de Trabalho
Ampliar parcerias com países africanos e da América
Latina;
Objetivo Específico 06 do Plano de Trabalho
Estimular parcerias com universidades para
formação e investigações no campo da mídia publica;
Projeto Estratégico - Centro de Pesquisa
Desenvolvimento e Inovação em Comunicação Pública
Investir em alternativas de avaliação qualitativas
para a avaliação da programação da TV Brasil e das
Rádios;
Respondido no item 8 do Memo 38/2014/CC/EBC
Consolidar a estratégia da EBC para a cobertura
esportiva
Objetivo Específico 05 do Plano de Trabalho
2. Objetivos: estabelecer o que a EBC deve alcançar
ao longo do período proposto. É o produto final.
Somatório de todas as ações.
Em 2015, as áreas de conteúdo da EBC priorizarão
esforços para consolidar a estratégia de integração de
conteúdos e produção multiplataforma. Também terá
atenção especial a conclusão do processo de redesenho
organizacional, que é um dos fatores críticos para o
alcance da estratégia apontada.
Além disso, os resultados pretendidos estão
relacionados também ao alcance dos Objetivos
Estratégicos. Assim, relacionamos os Objetivos
Estratégicos (página 37) que estão conectados com os
projetos propostos.
3. Ações e Projetos: exibir de maneira objetiva quais
são as atividades operacionais prioritárias para a
execução do Plano de Trabalho em 2015.
As ações e projetos poderão ser organizados por grandes
temas (informação, artes, esportes, jornalismo, etc) ou
Os projetos apresentados correspondem às prioridades
para 2015.
O Volume I foi reformatado considerando dois
segmentos de público, dois tipos de conteúdo e, por
último, as três plataformas, tudo isso relacionado aos
EBC - Empresa Brasil de Comunicação
SCS Quadra 08, Bloco B50 – 1° subsolo
Edifício Super Center – Venâncio 2000
Caixa Postal 08840 Brasília – DF
CEP 70333-900 - www.ebc.com.br
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por plataformas
Objetivos Específicos definidos para o ano e conectados
com os Objetivos Estratégicos a serem alcançados até
2022.
O Volume II - Caderno de Projetos será ajustado por
plataforma.
4. Custos:
O orçamento das ações de cada projeto precisa ser
apresentado de forma conjunta dos projetos/ações
prioritários para o ano de 2015. Seria interessante que
eles aparecessem lado a lado no Plano de Trabalho;
Como solicitado para a nova formatação do Volume I,
sintetizamos as planilhas dos projetos do Volume II. A
síntese traz os projetos agrupados de acordo com a
lógica acima descrita, assim como os custos
individualizados e globais.
5. Forma de avaliação:
É necessário descrever como será feita a avaliação do
Plano de Trabalho 2015 e a relação do Conselho
Curador com a apresentação de relatórios.
Como em 2014, a EBC vai monitorar todos os projetos
e apresentar ao Conselho Curador, semestralmente, o
relatório de acompanhamento da execução do Plano.
1.3 Os esclarecimentos acima são resultado de informações prestadas pelas diversas áreas da
DIGER e organizadas pela Secretaria Executiva como forma de facilitar a leitura e compreensão das
Conselheiras e dos Conselheiros.
Cordialmente,
SILVIA SARDINHA
Secretária Executiva