melhoramento genético de cereais de inverno para ambientes ... · 6 0,3 a 0,5 kg ensaio preliminar...
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Faculdade de AgronomiaDepartamento de Plantas de Lavoura
Melhoramento genético de cereais de inverno para ambientes subtropicaispara ambientes subtropicais
Prof. Itamar C. Nava17 de outubro de 2012
Ambientes subtropicais
- temperatura, precipitação pluviométrica, umidade relativa do Grande variação entre anos
temperatura, precipitação pluviométrica, umidade relativa doar e radiação solar
B i H d l < 6 0- presença de alumínio tóxico (Al3+) no solo
Baixo pH do solo < 6,0
- necessidade de cultivares com ampla adaptação Data de plantio ampla
c lt ra de in erno e de erão Duas estações de crescimento por ano
- cultura de inverno e de verão
Estresses bióticos - ocorrência de moléstias e novas raças do patógeno
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Rotação de culturas na região Sul do Brasil
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Verão Outono Inverno PrimaveraAno
Verão Outono Inverno Primavera
Soja2009
Soja Aveia Milho2010
Milho Trigo2011 Soja
Soja Aveia2012
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P dPrograma de melhoramento genético
de aveia UFRGSde aveia UFRGS
Proavena
Prof. Luiz Carlos FederizziProf. Marcelo T. Pacheco
Prof. Itamar C. Nava
Organização do programa
(i) Desenvolvimento de germoplasma(ii) L i l d i d d d i
Dois programas de melhoramento:
(ii) Lançamento comercial de variedades de aveia
Estudos de genética:Herança genética dos principais caracteres de importância agronômicaagronômica
Treinamento em melhoramento de plantas Treinamento em melhoramento de plantasEstudantes de pós-graduação (Mestrado e Doutorado)
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Principais objetivosPrincipais objetivos
ampla adaptação aos ambientes do Sul do Brasilampla adaptação aos ambientes do Sul do Brasil
potencial de rendimento
rendimento industrial rendimento industrial
ciclo vegetativo
t t d l t estatura de plantas
resistência ao acamamemto
tolerância ao frio
tolerância ao alumínio (Al3+)
resistência as principais doençasferrugens (coroa, folha e colmo) e manchas negras
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Cruzamentos artificiaisCruzamentos artificiais
Pools gênicos
Genótipos elite do programa Pool gênico A:
Genótipos com ampla adaptação e com genes particulares Pool gênico B:
Linhagens introduzidas Pool gênico C:
Populações segregantes Pool gênico D:
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Método de melhoramento
Pedigree modificado
linha por espiga
sistema de plantio direto sistema de plantio direto
densidade normal de cultivo
seleção das melhores plantas a partir de F2
seleção das melhores famílias
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Critérios de seleção
4 etapas:
1- 40 DAE (6 a 7 folhas) vigor e biomassa
2- Após florescimento maturação e estatura de plantas2 Após florescimento maturação e estatura de plantas
3- Maturação resistência a moléstias, acamamento, fertilidade da panícula e qualidade visual de grãosda panícula e qualidade visual de grãos
4- Laboratório tamanho e uniformidade de grãos e manchas de grãosgrãos
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Famílias F3
Planta individual selecionada em F2
F4
F5
F6 Bulk
F7 Ensaio preliminar
F8 a F10 Ensaios em redeAgricultor14
Locais de teste das novas linhagens
E t ã E i t l
= Local de teste
Estação Experimental Agronômica da UFRGS
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Produção de sementes de uma nova variedade
Linhas de plantas F6 0,3 a 0,5 kg
Ensaio Preliminar 5 - 8 kg
3,5 kg para Ensaio Regional Excedente
3 5 kg para Ensaio Brasileiro
Ensaio Regional 80 -120 kg5 - 8 kg
Ensaio Brasileiro (Ano 1)
3,5 kg para Ensaio BrasileiroSemente genética 0.3 a 1.0 t
Ensaio Brasileiro (Ano 2) 10 a 20 tSemente básica
S t
Lançamento i l
Semente certificada
comercial Agricultor16
Padrão UFRGS para ser variedade
rendimento de grãos superior as variedades existentes;
estabilidade de rendimento de grãos através dos anos e locais;estabilidade de rendimento de grãos através dos anos e locais;
qualidade industrial de grãos;
resistência genética as principais moléstias;(ferrugem da folha e do colmo, mancha do grão e giberela)
nível aceitável de tolerância à geada;
ciclo adequado para melhor explorar a estação de crescimento ciclo adequado para melhor explorar a estação de crescimento.(nem tão longo, nem tão curto)
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Rendimento de grãos 2010
44144663
44314583
4418 43424566
4500
5000
ha)
4293 4414 4431 4418 4342
3520
41723936 4046
37583973
4000
4500
grão
s (k
g/h
3520
2934
3377
3000
3500
men
to d
e g
Média CFMédia SF
2000
2500
Ren
dim Média SF
L i Eld d d S l P F d G P t GLocais: Eldorado do Sul, Passo Fundo, Guarapuava, Ponta Grossa, Mauá da Serra, Londrina
22
Rendimento de grãos 2011
5554 5507 53235586 5433
577053385500
6000
ha)
5156 53234850
50765338
47074316 4350
48264604
4840
3902
44804500
5000
5500
grão
s (k
g/h
3155
36423902
3000
3500
4000
men
to d
e g
Média CFMédia SF
2000
2500
Ren
di
Locais: Eldorado do Sul, Passo Fundo, Guarapuava, Ponta Grossa,Locais: Eldorado do Sul, Passo Fundo, Guarapuava, Ponta Grossa, Mauá da Serra, Londrina
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Rendimento de grãos 2010 e 2011
7000
Rendimento de grãos 2010 e 2011
4293 4414 4663 4431 4583 4418 43424566
55545156
5507 53235586 5433
4850
5770
50765338
5000
6000
(kg/
ha)
4293 4414 4663 4431 4418 4342
3000
4000
to d
e gr
ãos
2010
1000
2000
Ren
dim
en 20102011
0
1000
Locais: Eldorado do Sul, Passo Fundo, Guarapuava, Ponta Grossa, Mauá da Serra, Londrina
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Área e produção de aveia no Brasil
400,0 369,0
346,0
300 0
350,0
221,8 232,2 239,5
200 0
250,0
300,0
Produção(mil ton)
106,1 111,2 122,4
145,5 146,0 150,0
200,0 Área
(mil ha)106,1
50,0
100,0
-2008 2009 2010 2011 2012
25
Rendimento médio de grãos de aveia no Brasil
3.000
2.090 2.088
2.536 2.370 2.500
g/ha
)
1.957 2.000
e gr
ãos
(kg
1 000
1.500
dim
ento
de
500
1.000
Ren
-
500
2008 2009 2010 2011 2012
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Evolução da quantidade de sementes aprovada de ç q pcultivares de aveia UFRGS 2008 - 2010
94 98 9710592
10000
12000
80
90
100
65868000
60
70
80
ade
(t)
3255 4000
6000
30
40
50
Qua
ntid
a
%
0
2000
0
10
20
30
002008 2009 2010
27
Área licenciada de variedades UFRGS
7000
6000
4000
5000
20082009re
a (h
a)
3000
200920102011
Ár
1000
2000
0Guapa URS 21 Tarimba Taura Guria Charrua
28
Número de licenças
120
Número de licenças
95 96 94100
60
80
4854
40
60
1825
20
02006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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Considerações finaisConsiderações finais
DESAFIODESAFIO continuar gerando cultivares para se manter líder no mercado nacional e entrar definitivamente no
mercado internacional.
avançar o conhecimento em genética da aveia;
AÇÕES
avançar o conhecimento em genética da aveia; identificar os caracteres que serão importantes
para o futuro; desenvolver a tecnologia apropriada para o desenvolver a tecnologia apropriada para o
programa e para os agricultores.
METAS contribuir significativamente para o desenvolvimento da agricultura brasileiradesenvolvimento da agricultura brasileira.
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ContatoContatoProf. Itamar C. Nava
Email: [email protected]
Telefone: (51) 3308 6013Telefone: (51) 3308-6013(51) 3308-6025