meio ambiente

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MEIO AMBIENTE Sustentabilidade Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

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Meio ambiente, rio mais 20, créditos de carbono, sustentabilidade

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  • 1. SustentabilidadeSustentabilidade um termo usado para definir aes eatividades humanas que visam suprir as necessidadesatuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro dasprximas geraes. Ou seja, a sustentabilidade estdiretamente relacionada ao desenvolvimento econmico ematerial sem agredir o meio ambiente, usando osrecursos naturais de forma inteligente para que eles semantenham no futuro. Seguindo estes parmetros, ahumanidade pode garantir o desenvolvimentosustentvel.

2. Aes relacionadas a sustentabilidade- Explorao dos recursos vegetais de florestas ematas de forma controlada, garantindo o replantiosempre que necessrio. - Preservao total de reas verdes no destinadas aexplorao econmica. - Aes que visem o incentivo a produo e consumode alimentos orgnicos, pois estes no agridem anatureza alm de serem benficos sade dos sereshumanos; - Explorao dos recursos minerais (petrleo, carvo,minrios) de forma controlada, racionalizada e complanejamento. 3. - Uso de fontes de energia limpas e renovveis (elica,geotrmica e hidrulica) para diminuir o consumo decombustveis fsseis. Esta ao, alm de preservar asreservas de recursos minerais, visa diminuir a poluio do ar. - Criao de atitudes pessoais e empresarias voltadas para areciclagem de resduos slidos. Esta ao alm de gerarrenda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita adiminuio da retirada de recursos minerais do solo.- Desenvolvimento da gesto sustentvel nas empresas paradiminuir o desperdcio de matria-prima e desenvolvimento deprodutos com baixo consumo de energia. - Atitudes voltadas para o consumo controlado de gua, evitando aomximo o desperdcio. Adoo de medidas que visem a nopoluio dos recursos hdricos, assim como a despoluio daquelesque se encontram poludos ou contaminados. 4. BenefciosA adoo de aes de sustentabilidade garantem a mdio e longo prazo um planeta em boas condies para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessrios para as prximas geraes, possibilitando a manuteno dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras geraes. 5. DefinioO ISO 14000 um conjunto de normas que definemparmetros e diretrizes para a gesto ambiental para asempresas (privadas e pblicas). Estas normas foramdefinidas pela International Organization forStandardization - ISO ( Organizao Internacional paraPadronizao). Estas normas foram criadas para diminuir o impactoprovocado pelas empresas ao meio ambiente. Muitasempresas utilizam recursos naturais, geram poluio oucausam danos ambientais atravs de seus processos deproduo. Seguindo as normas do ISO 14000, estasempresas podem reduzir significativamente estes danosao meio ambiente. 6. Quandouma empresa segue as normas eimplanta os processos indicados, ela podeobter o Certificado ISO 14000. Estecertificado importante, pois atesta que aorganizao possui responsabilidadeambiental, valorizando assim seus produtos emarca. Para conseguir e manter o certificado ISO14000, a empresa precisa seguir a legislaoambiental do pas, treinar e qualificar osfuncionrios para seguirem as normas,diagnosticar os impactos 7. Protocolo de Kyoto Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussesinternacionais para conjuntamente estabelecer metas de reduona emisso de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dospases industrializados, alm de criar formas de desenvolvimento demaneira menos impactante queles pases em pleno desenvolvimento.Diante da efetivao do Protocolo de Kyoto, metas de reduo de gasesforam implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e2012. O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, nacidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Nareunio, oitenta e quatro pases se dispuseram a aderir ao protocolo e oassinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas comintuito de diminuir a emisso de gases. 8. As metas de reduo de gases no so homogneas a todos ospases, colocando nveis diferenciados de reduo para os 38pases que mais emitem gases, o protocolo prev ainda adiminuio da emisso de gases dos pases que compe aUnio Europeia em 8%, j os Estados Unidos em 7% e Japoem 6%. Pases em franco desenvolvimento como Brasil, Mxico,Argentina, ndia e, principalmente, China, no receberam metasde reduo, pelo menos momentaneamente.O Protocolo de Kyoto no apenas discute e implanta medidas dereduo de gases, mas tambm incentiva e estabelece medidascom intuito de substituir produtos oriundos do petrleo por outrosque provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas,o maior emissor de gases do mundo, Estados Unidos, desligou-se em 2001 do protocolo, alegando que a reduo iriacomprometer o desenvolvimento econmico do pas. 9. ETAPAS DO PROTOCOLO DE KYOTO Em 1988, ocorreu na cidade canadense de Toronto a primeirareunio com lderes de pases e classe cientfica para discutir sobreas mudanas climticas, na reunio foi dito que as mudanasclimticas tm impacto superado somente por uma guerra nuclear. Apartir dessa data foram sucessivos anos com elevadastemperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registro. Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre MudanaClimtica), primeiro mecanismo de carter cientfico, tendo comointeno alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta, almdisso, ficou constatado que alteraes climticas so principalmenteprovocadas por CO2 (dixido de carbono) emitidos pela queima decombustveis fsseis 10. Em 1992, as discusses foram realizadas na Eco-92, que contou com a participao de mais de 160lderes de Estado que assinaram a Conveno MarcoSobre Mudanas Climticas. Nesse contexto, asdiscusses levaram concluso de que todos ospases, independentemente de seu tamanho, devemter sua responsabilidade de conservao epreservao das condies climticas. Em 1995, foi divulgado o segundo informe do IPCCdeclarando que as mudanas climticas j davamsinais claros, isso proveniente das aes antrpicassobre o clima. 11. Agenda 21, que prega uma reformulao do conceito deprogresso, atualmente baseado na capacidade de produo econsumo de um pas levando em conta, inclusive, o valor do que produzido e consumido. Talvez seja este o maior empecilho enfrentado pela Agenda 21. Ofato de propor uma reformulao no apenas de pensamento, masda estrutura econmica na qual se apoia o sucesso de gruposdominantes provavelmente impede que polticas voltadas sua realimplementao sejam de difcil penetrao nos centros de tomadade deciso. No Brasil, a Agenda 21 prioriza programas de inclusosocial, sustentabilidade urbana e rural, tica poltica para oplanejamento de um desenvolvimento sustentvel, dentro outras.Mas um dos grandes problemas, como o combate ao desperdcio de dinheiro pblico, inclusive parece no ocupar grandes espaosnas agendas dos legisladores e executores do nosso pas. 12. Noano de 1997, foi assinado o Protocolo deKyoto, essa conveno serviu para firmar ocompromisso, por parte dos pases do norte(desenvolvidos), em reduzir a emisso de gases.No entanto, no so concretos os meios pelosquais sero colocadas em prtica as medidas dereduo e se realmente todos envolvidos iroaderir. Em 2004 ocorreu uma reunio na Argentina quefez aumentar a presso para que seestabelecessem metas de reduo na emissode gases por parte dos pases emdesenvolvimento at 2012. 13. O ano que marcou o incio efetivo do Protocolo deKyoto foi 2005, vigorando a partir do ms defevereiro. Com a entrada em vigor do Protocolo deKyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornarmoeda de troca. O mercado de crditos de carbonopode aumentar muito, pois pases que assinaram oProtocolo podem comprar e vender crditos decarbono. Na verdade, o comrcio de carbono j existe halgum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, jnegociava os crditos de carbono ao valor de 1,8dlares por tonelada, j os programas comconsentimento do Protocolo de Kyoto conseguemcomercializar carbono com valores de 5 a 6 dlares atonelada. 14. Os crditos de carbono Os crditos de carbono so uma espcie demoeda que se pode obter em negociaesinternacionais por pases que aindadesconsideram o efeito estufa e o aquecimentoglobal. Esses so adquiridos por pases que temum ndice de emisso de CO2 reduzidos, atravsdesses fecham negociaes com pasespoluidores. A quantidade de crditos de carbonorecebida varia de acordo com a quantidade deemisso de carbono reduzida. 15. Os pases que mais negociam crditos de carbono so os pases da Europa e Japo que por liberarem pouco carbono acumulam grande quantidade de crditos aumentando assim a renda do pas, pois aliviam os pases que desconsideram o Protocolo de Kyoto, estabelecido em 1997, e o aquecimento global, que compram crditos como ocorre com os Estados Unidos e com a Austrlia, esses relacionam o acordo diminuio do desenvolvimento econmico. 16. Existem pessoas que discutem sobre este sistema de crditos de carbono, pois julgam que este favorece o mercado e no propriamente o meio ambiente como prope. Tambm julgam que tal crdito d aos pases poluidores o direito de continuarem poluindo sem pagarem pelos crditos que a princpio possui cota de compra limitada. Por outro lado, o sistema de crdito de carbono d aos pases menos poluidores o incentivo para que continuem o processo de valorizar o meio ambiente e em troca melhorar sua economia j que este sistema altamente rentvel aos pases que o adere. 17. O Cdigo Florestal Brasileiro foi criado pelaLei n 4.771, de 23 de Janeiro de 1934. OCdigo estabelece limites de uso dapropriedade, que deve respeitar a vegetaoexistente na terra, considerada bem deinteresse comum a todos os habitantes doBrasil. O primeiro Cdigo Florestal Brasileiro foiinstitudo pelo Decreto n 23.793, de 23 dejaneiro de 1934, revogado posteriormente pelaLei 4.771/65, que estabeleceu o CdigoFlorestal vigente. 18. Considera reas de Preservao Permanente asflorestas e outras formas de vegetao: das margens de cursos e massas de gua(inclusive reservatrios artificiais), das nascentes de qualquer porte, dos topos de morro e outras elevaes, das encostas com declive superior a 45 graus, das restingas, dunas e mangues, das bordas de tabuleiros e chapadas, de altitudes superiores a 1.800 m, que atenuam a eroso, que fixam dunas, 19. que formam faixa de proteo ao longo de rodovias eferrovias, que auxiliam a defesa do territrio nacional, que protegem stios de valor esttico, cientfico ouhistrico, que abrigam espcies ameaadas de extino, que mantm o ambiente necessrio vida depopulaes indgenas e outras, que asseguram o bem-estar pblico. A exceo a permisso de retirada da vegetaopara execuo de obras de interesse pblico, desdeque com licenciamento ambiental e com a execuoda compensao ambiental indicada. 20. A exceo a permisso de retirada da vegetaopara execuo de obras de interesse pblico, desdeque com licenciamento ambiental e com a execuoda compensao ambiental indicada. As terras indgenas s podem ser exploradas pelosprprios indgenas e em condies de manejosustentvel. Dispe tambm sobre a obrigatoriedade, por parte deempresas que usem matria-prima oriunda deflorestas, de que mantenham reas dereflorestamento. Estipula as penalidades por agressoa reas preservadas ou a objetos isolados depreservao, com agravante quando a infrao ocorreno perodo de disperso das sementes. 21. Desdemeados da dcada de 1990, tm sido feitas vrias tentativas de "flexibilizar" o Cdigo Florestal Brasileiro. Em 2008, foi criado um grupo de trabalho para discutir o Cdigo, com representantes de trs ministrios: da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrrio. Por falta de consenso entre os membros, o ento ministro da Agricultura Reinhold Stephanes dissolveu o grupo em janeiro de 2009. 22. Ambientalistas argumentam, com base em estudos cientficos de campo, que a porcentagem atualmente estabelecida pelo Cdigo Florestal ecologicamente necessria. Deputados da chamada bancada ruralista propuseram o projeto de lei 6.424, cognominado por ambientalistas de Floresta Zero. 23. Em maio de 2011, o deputado Aldo Rebeloprops a votao do projeto do novo CdigoFlorestal, mesmo sem o apoio popular e demembros da casa. Entre as mudanaspropostas, esto: permisso para o cultivo em reas dePreservao Permanente (APP); a diminuio da conservao da flora emmargens de rios; a iseno de multa e penalidade aos agricultoresque desmataram; liberao do cultivo no topo de morros. 24. Parlamentares dos partidos de apoio ao governo e representantes dos ambientalistas recuaram em diversos pontos do texto, defendidos pela bancada ruralista. Um dos mais polmicos a anistia dada aos proprietrios de estabelecimentos agrcolas com rea de at quatro mdulos fiscais (rea que pode medir de 20ha a 400ha, conforme a localizao), livrando- os de penalidades e da obrigao de reflorestar reas desmatadas irregularmente. 25. Segundoo ambientalista do Greenpeace, PauloAdrio, "essa anistia dos quatro mdulospermite um desmatamento brutal". J o pesquisador Antonio Donato Nobre, doInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)e do Instituto Nacional de Pesquisas daAmaznia (Inpa), relator de um estudo feito pordiversos especialistas da Sociedade Brasileirapara o Progresso da Cincia (SBPC), disse queesse estudo foi basicamente ignorado pelosenvolvidos na discusso sobre o cdigo. 26. Segundoo pesquisador, o projeto de alterao do Cdigo Florestal foi feito sem a participao da comunidade cientfica. "Foi apenas uma disputa de lobby. O prprio Aldo [Rebelo] admitiu que no tem experincia nessa rea", disse Nobre. " um retrocesso muito grande para muitos setores, especialmente para a agricultura." O projeto segue agora para deliberao do Senado.