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Agosto de 2008 Meio Ambiente 2.0 Conscientizando a população por meio da inteligência coletiva

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Relatório com casos de destaque no uso daWeb 2.0 para engajar e mobilizar a sociedade a favor do Meio Ambiente. Dr. José Cláudio C. Terra - www.terraforum.com.br

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Agosto de 2008

Meio Ambiente 2.0

Conscientizando a população por meio da inteligência coletiva

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Sustentabilidade 2.0 Conectando Stakeholders e criando uma Rede Sustentável

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Sumário

SUMÁRIO ......................................................................................................................................2

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................3

UMA PREOCUPAÇÃO DE TODOS ............................................................................................................. 3

MEIO AMBIENTE 2.0 ........................................................................................................................... 4

1. MEIO AMBIENTE 2.0 – INTERAÇÃO E OBJETIVOS ................................................................5

2. CASOS: RELAÇÃO COMPLETA ..............................................................................................6

3. CASOS: PERSPECTIVA TEMÁTICA ........................................................................................7

3.1. ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONGS) .......................................................................... 7

3.2. EMPRESAS ............................................................................................................................. 11

3.3. GOVERNO ............................................................................................................................. 13

3.4. SOCIEDADE ............................................................................................................................ 15

4. PLANEJAMENTO E GESTÃO ............................................................................................... 19

4.1. ÉTICA ................................................................................................................................... 19

4.2. BOAS PRÁTICAS...................................................................................................................... 22

5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 26

VOCABULÁRIO ............................................................................................................................ 27

SOBRE A TERRAFORUM ............................................................................................................... 29

ÁREAS DE ATUAÇÃO .......................................................................................................................... 29

CLIENTES TERRAFORUM ..................................................................................................................... 31

PROJETOS NA EDUCAÇÃO ................................................................................................................... 31

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Introdução

UMA PREOCUPAÇÃO DE TODOS

Segundo a enciclopédia livre on-line Wikipedia, podemos definir o meio ambiente como “o conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Ou seja, essencial para a nossa existência.

Com o passar do tempo, o surgimento de indústrias, as necessidades de lucros e o crescimento urbano, o “verde” vem perdendo espaço e impactos ambientais vêm acontecendo em conseqüência disso. No entanto, quais as medidas que estão sendo tomadas para preservar o meio ambiente?

Uma série de pequenas ações vem fazendo grande diferença. Diversas campanhas de conscientização têm sido realizadas para alertar a população das conseqüências dessas transformações. Pesquisadores estão preocupados com a mudança climática, emissão de carbono e com o efeito estufa. Leis já foram criadas para combater sua degradação e fazer com que empresas se preocupem também com o meio ambiente. A população já está colaborando separando o lixo orgânico do reciclável.

O meio ambiente é assunto que vem sendo muito discutido nos últimos anos. As constantes conseqüências e ameaças que o planeta vem sofrendo em decorrência de sua não preservação geram preocupação e reações da população na tentativa de minimizar os impactos causados por ações e produtos ecologicamente incorretos.

No artigo 225 da Constituição Federal Brasileira, por exemplo, podemos encontrar a frase: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

O exemplo é brasileiro, mas o assunto é de mobilização mundial. A sociedade como um todo, junto com o governo é responsável pela preservação do meio ambiente, por isso é preciso agir de forma consciente para não gerar consequências futuras. O ambiente ocupado pelo homem está a todo instante sofrendo modificações impostas ou relacionadas pelo próprio homem, que podem ser prejudiciais ao meio ambiente quando não administradas corretamente

Cuidar do planeta, efeito estufa, mudanças climáticas e preservação do meio ambiente não são mais temas que diz respeito somente aos ambientalistas. A população vem se conscientizando da importância do assunto e vem atuando para combater qualquer tipo de ação que possa ser prejudicial para o meio ambiente.

Nesse sentido, a Web 2.0 apresenta uma plataforma de apoio aos interessados para que se conectem e colaborem, facilitando uma maior interação e compartilhamento de informação, troca de idéias e opiniões, e discussões especializadas para atingir um maior grau de esclarecimento sobre o tema para cidadãos, governos, ONGs e demais interessados.

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MEIO AMBIENTE 2.0

A preocupação da sociedade em relação à escassez dos recursos naturais, a degradação ambiental e as severas leis ambientais impostas pelos governos fez com que as empresas partissem para produtos e processos cada vez mais “verdes”. Como forma de auxilio à sociedade, entra em cena as organizações não governamentais sem fins lucrativos (ONGs), que atuam com intuito de alertar, instruir e fiscalizar o que tem sido feito para preservação do meio ambiente

Hoje, a cultura digital estimula as pessoas a estarem sempre conectadas, podendo acessar a internet, quando quiser e onde estiver. As instituições perceberam que não conseguem ir longe sem a ajuda de seus stakeholders, que , aproveitando essa cultura digital, vem adotando a web 2.0, como blogs, fóruns e redes sociais para estimular o compartilhamento de idéias, gerando discussões relevantes e fazendo com que o fluxo de informações alcance o maior número de pessoas possível no processo de conscientização, neste caso, ecológica.

O denominado Meio Ambiente 2.0 procura decodificar as complexas relações entre pessoas, natureza e tecnologia em um momento de reavaliação das relações entre a humanidade e o meio ambiente..

Mais e mais pessoas estão engajadas com a causa ambiental de forma criativa e inesperada. Estão tendo atitudes pró-ativas no primeiro nível, mostrando que é possível cada um fazer sua parte e que isso faz a diferença. Essas atitudes podem, devem e estão sendo divulgadas como forma de conscientização, tendo a web 2.0 como principal aliada.

O Meio Ambiente 2.0 realça a prática interdisciplinar criativa que existe nos processos sociais que, por sua vez, modelam o nosso relacionamento com o ambiente. Intervenções criativas podem ajudar e contribuir à mudança social ou sugerir perspectivas alternativas em se tratando de sustentabilidade, estimulando e empregando a inteligência coletiva.

O objetivo deste relatório é mostrar como diferentes usos da Web 2.0 podem ser utilizados em processos de amadurecimento sobre o que deve ser feito na luta pela preservação do meio ambiente, evidenciando seu uso nas práticas de divulgação e compartilhamento de informações que ressaltam as ações negativas e positivas no desenvolvimento de práticas sustentáveis ao meio ambiente. Por meio de casos, mostraremos o uso específico de diferentes ferramentas da Web 2.0, em diferentes segmentos e os impactos obtidos.

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1. Meio Ambiente 2.0 – Interação e Objetivos

As ferramentas sociais da Web 2.0 têm proporcionado resultados muito positivos nas iniciativas relacionadas ao meio ambiente, principalmente levando-se em conta o poder de mobilização e engajamento que exerce sobre os internautas.

A conscientização mundial sobre o tema e a vontade da sociedade de que as iniciativas sejam bem sucedidas, estimulam a troca de conhecimentos, propiciando a disseminação de informações que favorecem a melhores práticas de sustentabilidade ao meio ambiente.

Com base nos casos analisados, pudemos perceber que a atuação dos sites está focada em quatro diferentes perspectivas, com objetivos e tipos de interação diferentes com o usuário. São eles:

• Colaboração: No mundo web 2.0, a colaboração está mais presente do que nunca. O compartilhamento de informações relevantes com pessoas conectadas no mesmo ambiente trocando idéias e opiniões é cada vez comum na iniciativa do aprendizado coletivo. Alguns sites utilizam a colaboração de seus usuários e a construção coletiva, por meio de wikis, fóruns e comunidades de prática para divulgar os cuidados e necessidades devidos de proteção ao meio ambiente.

• Informação:.A informação é um bem precioso e se torna imprescindível dada a velocidade em que as coisas acontecem. No meio ambiente, a situação não é diferente. A população precisa perceber o que vem acontecendo de positivo e negativo nas práticas sustentáveis no meio ambiente. Alguns sites utilizam a web 2.0 para manter atualizadas as principais informações que envolvem o tema.

• Educação: Para uma mudança efetiva no comportamento das pessoas com relação ao meio ambiente, é preciso começar com a educação para a formação de cidadãos. Nesse sentido, alguns sites utilizam a web 2.0 focada no conceito de instrução como forma de educar o cidadão para um consumo consciente e preservação do meio ambiente.

• Mobilização com interatividade: Ao estimular a interatividade, muitas pessoas ganham a consciência de que as coisas só mudam por meio da ação. Jogos e recursos tecnológicos tornam-se os principais recursos na tentativa de mobilizar e engajar aqueles que se preocupam com o assunto a tomarem alguma iniciativa.

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2. Casos: Relação Completa

Identificamos as diferentes perspectivas de atuação, seus objetivos e tipos de interação dos casos analisados de acordo com o quadro abaixo.

Relacionamentos com a sociedade

Casos Colaboração Informação Educação Mobilização

com Interatividade

ONGs

Planet 2025 Network

Cilmate Counts

Green For All

Tree Hugger

Vote Environment

Empresas

Global Idea Bank

Green Challenge

Planeta Sustentável

Governos

Environmental Protection Agency

Earth Observations

Sociedade

Green Build Talk

Earth Lab

Carbon Rally

Green Wikia

Legenda Benefício associado

Benefício não associado

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3. Casos: Perspectiva Temática

A questão do meio ambiente tem sido muito debatida, pelo despertar dos danos causados ao planeta após longos períodos de industrialização e um crescente interesse da sociedade por produtos ecologicamente corretos para compensar ou pelo menos frear o ritmo da degradação. Estamos vivendo o momento em que o mundo discute os problemas ambientais como créditos de carbono, eficiência energética e conservação de recursos naturais para futuras gerações. Empresas, organizações não governamentais, governo e a própria sociedade também começaram a utilizar as ferramentas disponíveis pela Web 2.0 para mobilizar e engajar pessoas em torno de causas de proteção ambiental

Dividimos esse capítulo em quatro categorias representadas pelos responsáveis pelas iniciativas de conscientização e engajamento da sociedade, observado nos casos, buscando organizar os diferentes usos de web 2.0 conforme o tema.

3.1. ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONGS)

Compartilhe sua visão, modele o futuro Planet 2025 Network (http://planet2025.net/)

Planet 2025 é uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo, mobilizar novas e antigas fontes de financiamento sustentável para investimentos de longo prazo na sustentabilidade do ecossistema global. Acredita que políticas decisivas de ações de cidadania e apoio sustentável são necessárias para atender adequadamente os desafios e oportunidades para viver na realidade em que o planeta se encontra e atingir os planos para o futuro.

A organização possui um site onde é possível encontrar uma série de iniciativas de web 2.0 para facilitar a interação e colaboração entre seus participantes na tentativa de conectá-los para controlar a ecologia e fortalecer a segurança ambiental. É possível destacar entre as principais: News, Voices, Connexions, e TV.

O Planet 2025 News Network é um espaço reservado para divulgação de notícias e informações sobre meio ambiente e sustentabilidade. As notícias giram em torno dos desafios, oportunidades e riscos associados aos eventos ambientais. Procura ser a primeira fonte de referência para o entendimento das pessoas que estão se mobilizando para transformar o planeta.

Planet 2025 Voices nada mais é do que o blog da organização. Ele surge como um complemento do canal de notícias, permitindo aos participantes interagirem colocando seus comentários, dúvidas ou sugestões sobre as postagens realizadas. Trabalha no consenso coletivo como forma de transformação dos processos de mudanças de hábitos para um mundo mais sustentável, promovendo o compartilhamento de visões positivas para o futuro.

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Planet 2025 Conexxions é uma espaço que facilita a conexão entre pessoas e organizações. Sustentada por uma ferramenta, provem salas de encontros virtuais que permite usuários iniciarem chats e seminários com até 100 participantes qualquer hora e lugar.

Planet 2025 TV é um canal de vídeo dedicado a desafios e soluções para um mundo mais sustentável. Hospedado no Youtube, o canal possui uma série de vídeos sobre assuntos ligados ao meio ambiente e promove concursos para engajar o coletivo a divulgarem suas ações sustentáveis de preservação do meio ambiente, compartilhando as boas práticas de uma forma interativa.

Planet 2025 trabalha para atingir seus objetivos através de aprendizagem, colaboração e cooperação com outras pessoas, compilando uma série de iniciativas inovadoras. Sustentabilidade, precaução, igualdade, eficiência e escolha são os principais pontos de direção de suas atividades.

O poder do consumidor Climate Counts (http://climatecounts.org/)

Climate Counts é uma iniciativa da ONG Clean Air-Cool Planet que visa, em um esforço colaborativo, reunir consumidores e empresas na luta contra a mudança climática global.

Com a visão de que é preciso agir sobre o discutido assunto do aquecimento global, a Climate Counts oferece funcionalidades aos consumidores para que se expressem com relação às empresas, manifestando aprovação às organizações que levam a questão a sério e desaprovação às que não o fazem.

Para isso, a ONG conta com um site que divulga notícias informando as ações das mais diversas empresas e suas relações com as mudanças climáticas. No site é possível encontrar um blog, onde os membros colocam suas opiniões, impressões e discutem esses assuntos.

A grande sensação do site é um scorecard, pelo qual o usuário classifica as empresas de acordo com o nível comprometimento com o assunto, atribuindo-lhes notas com base em critérios pré-definidos.

O site também divulga vídeos sobre mudanças climáticas e são representados também em espaços como Twitter e Facebook, que aumentam o alcance do debate em torno do assunto.

União para geração de empregos “verdes” Green For All (www.greenforall.org)

A Green For All é uma organização dedicada a estimular o desenvolvimento da economia verde, de modo que seja forte o bastante para ajudar pessoas necessitadas a sair da pobreza combatendo à poluição e o desgaste dos recursos naturais.

A organização se dedica a criar trabalhos, treinamentos e oportunidades acreditando que uma mudança para uma economia verde e limpa pode melhorar

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o bem estar e a saúde das pessoas que sofrem de câncer, asma e de problemas respiratórios causados pela poluição atual.

Para a Green for All o esforço para combater o aquecimento global e a dependência do petróleo pode gerar empregos bem remunerados, ruas mais seguras e comunidades mais saudáveis.

Dentre as suas atividades estão: unir ativistas, advogados, organizações, políticos e líderes de comunidades para construírem uma visão de uma economia verde e de seus benefícios; conscientizar o público sobre o poder dos trabalhos ligados ao verde, que podem transformar a economia; introduzir as melhores práticas e políticas verdes em programas modelo e

legislações; fornecer auxílio técnico aos prefeitos e grupos de comunidade para implementar iniciativas de trabalhos ligados ao verde e construir uma comunidade de prática on-line para unir líderes e compartilhar programas modelos, documentos técnicos e templates.

A Green for All lançou duas comunidades de prática. Uma voltada para programas de treinamento ligados à área verde para desenvolvimento de força de trabalho e outra para discussão e criação de programas de energia de escala eficiente nas cidades.

Através de teleconferências, fóruns de discussões e encontro de pessoas com os mesmos interesses, os membros das comunidades de prática aprendem uns com os outros, criam novos conhecimentos e compartilham melhores práticas, modelos e recursos.

O site ainda disponibiliza um blog onde são postadas mensagens e comentários sobre questões que não estão relacionadas aos assuntos das comunidades de prática.

Com isso, a Green For All, consegue atingir um público interessado na sua causa e os fazem interagirem de uma forma interativa e colaborativa.

Aprendendo a se tornar verde Treehugger (http://www.treehugger.com/)

TreeHugger é uma comunidade que promove sustentabilidade e disponibiliza recursos para leitores que querem aprender sobre como podem ser “verdes”, adotando práticas sustentáveis de conservação do meio ambiente. O lema do site é: informe-se, interaja e tome partido.

Para isso, o site é uma das fontes primárias de informação sobre questões ambientais, divididas em mais de dez tópicos, onde as notícias são publicadas em formato de blog, disponibilizando um espaço para os leitores participarem e contribuir com seus comentários. O site conta também, com um espaço reservado para debates nos fóruns abertos. Ao total já são mais de nove mil tópicos discutidos entre os assuntos disponíveis.

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Ainda utilizando os recursos de web 2.0, Treehugger disponibiliza para seus visitantes vídeos e podcasts sobre consciência sustentável e ambiental para que sejam comentados e discutidos, aproveitando o formato de blog da página. O site também promove pesquisas para identificar como seus participantes vêm atuando na questão e disponibiliza os resultados na comunidade.

A grande diferenciação do site é a interação com os visitantes através de games e quizzes (desafios: perguntas, charadas, jogos para estimular o raciocínio). Através de uma parceria com outro site chamado Planet Green que o ajuda nessa iniciativa, são disponibilizados quizzes on line para que o participante possa testar seus conhecimentos e aprender mais sobre os temas.

O site fornece aos mais de mais de dezesseis mil participantes diversos guias de uso responsável dos recursos ambientais, estimulando-os a começarem a praticar o uso consciente desses recursos e dicas de como se tornar uma pessoa ativa na luta pela preservação do meio ambiente.

Aproveitando a grande quantidade de participantes e a nova tendência da internet, TreeHugger lançou seu perfil no Twitter que já conta com mais de vinte e cinco mil seguidores.

De acordo com o próprio site, em 2008, TreeHugger contou com mais de cinco milhões de page views, dois milhões de visitantes únicos e vem recebendo seguidos prêmios de melhor site verde.

O Blog das Questões Ambientais Vote Environment (www.voteenvironment2008.ca/blogs/greensgrad/)

Com o intuito de esclarecer os cidadãos quanto às questões ambientais e propostas de governantes, nasceu o Vote Environment 2008. O site fornece artigos e cases esclarecedores sobre temas emergentes e decisórios na área ambiental e dá aos leitores a oportunidade de discuti-los, compartilhá-los e inserir comentários e opiniões no blog. Além disso, possibilita que líderes e pessoas de influência reúnam grupos de pessoas em suas comunidades para a

formação de redes de relacionamento e disseminação de pensamentos teoricamente embasados acerca de ideais e política ambiental.

Nota-se que a causa ambiental é um assunto que interessa tanto organizações da sociedade civil quanto empresas e governo. Com suporte de ferramentas de colaboração e disseminação online como as apresentadas neste relatório, é possível mobilizar um número muito grande de pessoas em

torno de causas ambientais, assim como divulgar as ações e informações de forma muito mais rápida do que através dos meios tradicionais.

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3.2. EMPRESAS

Banco de ideias Global:Ideas:Bank (www.globalideasbank.org/site/home/)

O estímulo à geração de novas ideias também é uma forma de colaborar com a sustentabilidade no mundo. Muitas ideias inusitadas são responsáveis por mudanças consideráveis na forma que vivemos e na forma que usamos fontes não renováveis. Quem diria que um dia poderíamos aquecer a água de nossas casas com o sol, ou quem imaginou que pudéssemos extrair energia do vento? Estas e muitas outras ideias precisam

de espaço para aparecer, ser patrocinada e desenvolvida e é neste aspecto que os bancos de ideias ajudam a catalisar a sustentabilidade.

O Global Ideas Bank surgiu como um braço do Institute of Social Inventions que tinha como objetivo promover soluções criativas e realizar workshops de invenções sociais pelo mundo. Com o tempo o Global Idea Bank foi crescendo e ganhando novas ferramentas de pesquisa, network, categorização e gradualmente foi se tornando o que é hoje, um dos maiores bancos de ideia do mundo. Destacamo-lo nesta seção, pois as ideias sobre o meio ambiente são as mais prevalentes nesta iniciativa.

O principal objetivo do site é ajudar pessoas a transformarem boas ideias em invenções sociais, dando uma atenção especial em como transformar uma ideia em um projeto. Para isso é fornecido uma séria de dicas e conteúdos que podem ajudar o aspirante a inventor a levantar fundos, conseguir patrocínio, angariar voluntários, realizar plano de ação e promover seu produto. Também são relacionados sites e blogs de empreendedorismo e fontes de ideias como forma de networking e interação com pessoas com interesses em comum.

Alguns cases de sucesso expostos no site mostram como inventores usufruíram do Global Idea Bank para levar para frente suas invenções. Também está disponível uma série de livros que podem ser comprados por meio do próprio site, assim como também podem ser feitas doações para a instituição.

Na parte de fórum, discussões são abertas sobre diferentes tópicos que englobam desde funcionalidades e desempenho do site como também onde encontrar ajuda para levar uma ideia para frente. Nesta parte não é necessário ser registrado no site para participar, já para mandar ideias é preciso se inscrever dando dados de identificação e acordar com os termos e normas de uso e ética da instituição, que são bastante claras segundo uso do site e exposição de ideias.

As ideias são organizadas por categoria como política, educação, esportes, etc. Existe também uma taxonomia que organiza o conteúdo em ideias mais recentes, ideias mais votadas, ideias polêmicas, ideias mais vistas e qual é o ranking dos participantes que mais fornecem ideias.

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Desafio para ideias verdes Postcode Lottery – Green Challenge (http://greenchallenge.info)

Uma ideia brilhante pode fazer a diferença. Para encorajar e dar apoio a invenções voltadas para produtos e serviços que reduzam a emissão de gases no meio ambiente, a empresa holandesa de loterias Postcode Lottery desenvolveu um desafio que presenteará o desenvolvedor da melhor ideia com um prêmio no valor de EUR 500 mil, além de ajudá-lo a colocar a ideia em prática e ajudar milhões de pessoas no mundo.

Este site ajuda o participante a encontrar informações que podem ajudá-lo no processo de criação, além de esclarecimentos sobre o funcionamento do programa, um FAQ e a premiação. Basta se registrar no portal para começar a receber informações sobre a iniciativa, notícias sobre o meio ambiente e sobre outros temas relacionados.

Para aqueles que desejam participar as regras e políticas envolvidas no jogo são bem claras e estão expostas na página, onde também se pode ter acesso aos jurados que participarão da escolha dos finalistas. Procurando empolgar as pessoas e aumentar o número de participantes são disponibilizados vídeos sobre a iniciativa, opinião de líderes globais e informações sobre o despojado evento que marcará a entrega do prêmio.

Para aumentar a inspiração dos participantes o site fornece uma séria de links e blogs relacionados ao meio ambiente e a emissão de gases nocivos. Também se pode ter acesso a notícias e ideias interessantes que já são utilizadas hoje em dia.

Com a ferramenta web 2.0 não só a Postcode Lottery consegue promover sua iniciativa de forma mais abrangente, mas também mostrar o caráter dinâmico e divertido que a promoção comporta atingindo de forma certeira o público inovador.

Blog brasileiro por um planeta mais sustentável Planeta Sustentável (http://planetasustentavel.abril.com.br/)

“Agir de maneira sustentável é atender as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de as futuras gerações atenderem as suas próprias necessidades. Para ser sustentável, qualquer empreendimento humano deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito”. Essa afirmativa pode ser encontrada no blog Planeta Sustentável.

Entrando na onda da Web 2.0 e na proliferação de blogs sobre o tema, a Editora Abril, lançou o blog Planeta Sustentável. Seu objetivo é ampliar o conhecimento de sustentabilidade e meio ambiente para a população. Seus autores acreditam que discutir, informar e produzir conhecimento sobre sustentabilidade é essencial

para informar e qualificar as ações que levarão à construção de um mundo melhor.

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O site conta com uma área exclusiva para postagens de notícias em diversas categorias, sobre o tema que, posteriormente, são comentadas por seus leitores. Além disso, é possível encontrar uma área de fóruns onde são discutidos temas variados sobre sustentabilidade e meio ambiente. A área de vídeos recebe destaque no blog. Lá são divulgados vídeos sobre consumo consciente e entrevistas com especialistas no assunto.

Planeta Sustentável marca presença também no Twitter com quase três mil seguidores que compartilham e colaboram com idéias sustentáveis na tentativa de melhor o meio ambiente e o planeta.

A preocupação com o meio ambiente vem sido tema de grandes debates e polêmicas no mundo, não é de hoje. A quantidade de pessoas interessadas no assunto cresce exponencialmente. A proposta do blog é juntar todos, provendo informações para que, colaborativamente, o mundo se torne mais sustentável.

3.3. GOVERNO

Conversa Verde Environmental Protection Agency (www.epa.gov)

O Environmental Protection Agency (EPA), agência norteamericana que objetiva regulamentar e fiscalizar aspectos ligados à poluição e meio ambiente, abriu suas portas em Washington, D.C., em dezembro de 1970. E há 30 anos vem trabalhando por melhores regulamentações para um ambiente melhor para a população americana.

As conquistas da EPA se estendem também ao uso da Web 2.0. É interessante ver como uma instituição tradicional conseguiu de forma arrojada e inovadora se aproximar de seus stakeholders e atingir melhores resultados. O portal da Agência, além de explicitar de maneira ampla conhecimentos e regulamentações sobre o meio ambiente, também conta com uma gama de ferramentas para entrar em contato com o cidadão americano.

O portal permite a participação de internautas por meio do blog Greenversations que debate diferentes temas relacionados a meio ambiente e sustentabilidade. Neste mesmo blog semanalmente é levantada uma questão para que os usuários deixem suas opiniões ou comentários. Também é possível deixar comentários em perguntas passadas e retomar uma discussão, dando liberdade ao internauta de tirar todas suas dúvidas ou ser de fato ouvido.

A homepage do EPA também conta com vídeos, podcasts e fotos para mostrar notícias e a mobilização pela causa em todo continente americano. Outra ferramenta utilizada é uma pesquisa que testa o conhecimento do internauta a respeito de malefícios que o descuido do meio ambiente pode trazer a população.

A EPA também possui parcerias com diferentes seguimentos como agricultura, transporte, energia, etc. No portal é possível acessar aos programas desenvolvidos por estas parcerias, as ações desempenhadas e, principalmente, os resultados obtidos, tornando tangível o esforço da iniciativa.

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Outra forma de se envolver é comentando as regulamentações estabelecidas pela EPA, por meio do link Comment our Regulations. Neste espaço o usuário tem acesso a um guia de como encontrar os documentos de interesse e como enviar sugestões ou críticas.

Além de contar com um conteúdo bastante estruturado, o portal da Environmental Protection Agency deixa diversos espaços abertos para a participação do internauta, sendo um exemplo de interação e compartilhamento. A EPA deixa claro que a população tem um papel ativo na proteção do meio ambiente, assim como uma grande responsabilidade na construção das regulamentações que regem os cuidados com a natureza.

Unindo parceiros em benefício do planeta Group on Earth Observation (www.earthobservations.org)

O Group on Earth Observation (GEO) foi lançado em 2002 em resposta às chamadas para a ação pelo seminário mundial de desenvolvimento sustentável e pelos países do G8. Estas reuniões reconheceram que a colaboração internacional é essencial para explorar o potencial crescente de observações da Terra para suportar de forma mais consistente a tomada de decisões no mundo.

GEO é uma parceria voluntária dos governos e de organizações internacionais. Fornece uma estrutura nas quais os parceiros podem desenvolver novos projetos e coordenar suas estratégias e investimentos. O grupo está coordenando esforços para construir um sistema global da observação da terra, baseado num plano de 10 anos que visa beneficiar áreas de desastres, saúde, energia, clima, água, temperatura, agricultura, ecossistema e biodiversidade. Com o intuito de unir stakeholders com interesses comuns em aspectos específicos para discutir os benefícios da implementação do sistema de observação da Terra, a GEO criou 11 comunidades de prática.

Cada comunidade possui um objetivo específico, porém a essência é sempre a mesma para todas que também compartilham de objetivos em comum, como realização de fóruns de discussões para cooperação de atividades que gerem valor às iniciativas existentes, além de identificar oportunidades para uma estratégia colaborativa e identificar

pontos de contato para que membros de diferentes localidades possam compartilhar os mesmos interesses e encontrar melhores soluções. Em cada comunidade é possível encontrar, de acordo com o tema específico, uma série de subtemas relacionados, onde pode ser encontrado um portal de documentos disponíveis. Ainda tratando do uso da Web 2.0 para assuntos de sustentabilidade, a GEO possui parceria com o comitê de observação da Terra (ICEO) para discussão de melhores práticas em todos os campos de observação da Terra. Para isso foi lançado um espaço de colaboração baseado numa ferramenta wiki, onde quem quiser contribuir pode deixar sua opinião sobre os temas relacionados. Uma equipe irá analisar e disponibilizá-la para se tornar visível.

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A GEO vem utilizando a web para conectar pessoas do mundo inteiro com o objetivo de reunir as melhores maneiras de acompanhar e desenvolver novas ações que beneficiem o planeta.

3.4. SOCIEDADE

Discussão para construção verde Green Building Talk (http://www.greenbuildingtalk.com/)

Green Building Talk é um fórum educacional e interativo para aqueles que se interessam por participar de discussões sobre como utilizar métodos menos nocivos ao meio ambiente no ramo de construção. O site é destinado tanto para profissionais quanto para pessoas que estão planejando ou trabalhando com produtos e princípios da chamada “construção verde”.

O site é uma junção de dois antigos fóruns que discutiam assuntos de tecnologia de energia renovável aplicada à construção. Em 2006, os dois sites se uniram expandindo a participação e interação para atender todos os métodos e tecnologias da construção verde.

De acordo com o próprio site, em sua página principal, Green Build Talk é um lugar onde o participante poderá pesquisar, conectar-se com outras pessoas, perguntar, compartilhar e aprender. Os fóruns de discussão estão separados em três diferentes maneiras. Fórum geral, Tecnologias e Suporte. Para cada um deles existe uma série de tópicos relacionados ao meio ambiente aberto para discussão dos participantes.

O site também possui um blog que fornece um ótimo conteúdo com notícias relacionadas ao tema, onde o participante pode se interar das novidades e comentá-las.

Para os interessados no tema e realizar suas próprias pesquisas sobre como cuidar do meio ambiente, viver em um diferente estilo de vida, ajudando a natureza e em contato com a ecologia, esse é um grande site. Lá se encontra vários construtores que educam e ensinam a melhor maneira de utilizar produtos mais apropriados ao meio ambiente e depoimentos de consumidores que colocam diariamente suas experiências.

Segundo dados do próprio site, Green Build Talking já ultrapassou a marca de treze mil participantes que interagem entre quase dez mil tópicos abertos em vinte diferentes fóruns, mostrando a influência da Web 2.0 na vida das pessoas em busca de um mundo mais sustentável.

Gaste menos, viva mais Earthlab (http://www.earthlab.com)

EarthLab é uma comunidade que visa instruir, aconselhar, dar dicas sobre medidas que podem ser tomadas para ajudar a reduzir a emissão de carbono e o consumo de produtos nocivos ao meio ambiente. Trata de questões ambientais e promove um guia prático para uma vida mais verde, através de uma interação da comunidade, notícias exclusivas sobre meio ambiente e depoimentos de experts e analistas sobre o assunto.

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Seu fundador, Duane Dahl, acredita que a tecnologia tem o poder de tornar positiva uma contribuição em longo prazo na solução de desafios ambientais no mundo através da educação e colaboração. Para isso, o site oferece a seus participantes uma série de vídeos instrutivos com dicas que como tornar sua vida

mais sustentável sem agredir o meio ambiente.

No entanto, o grande destaque do site é uma calculadora virtual pra medir qual o seu impacto no meio ambiente e o que é possível se fazer pra reduzi-lo. Após um breve questionário de consumo, a calculadora te indica qual a sua quantidade de carbono emitida no ambiente e gera um gráfico

comparativo com outras pessoas da sua cidade, país e mundo. Após o teste, as informações são armazenadas em uma página pessoal e você pode repetir o teste a cada três meses para saber qual a sua evolução.

Para criarem suas estratégias de redução de carbono. A comunidade recorre à seção “My Pledges”, onde os participantes podem selecionar dentre as categorias possíveis, quais ações acreditam ser capazes de realizar. Ao final de três meses, as ações são avaliadas e um novo cálculo deve ser feito.

Os desafios não são necessariamente fáceis de cumprir e são considerados muitas vezes médios e difíceis. Para ajudar os participantes a atingirem seus objetivos, a comunidade disponibiliza um espaço para sugestões onde os próprios participantes dão dicas de como tornar um desafio mais fácil, compartilhando suas experiências.

Earthlab é uma comunidade para pessoas interessadas em uma existência e estilo de vida mais saudável e verde, compartilhando boas práticas e atitudes sustentáveis.

Diversão na redução de emissão de carbono Carbon Rally (http://www.carbonrally.com/)

Carbon Rally é um site que promove o ativismo ambiental usando o conceito de jogos e redes sociais desafiando os participantes a terem atitudes positivas contra a emissão de carbono. Oferece para indivíduos e grupos uma divertida e simples maneira para gerar impacto social no consumo de energia e mudanças climáticas.

O site se baseia em uma série de desafios reais para redução de carbono como não usar sacolas plásticas ou não usar o carro com tanta freqüência. Cada semana é lançado um novo desafio no site. A partir desses desafios os participantes que conseguirem cumprir seus objetivos, acumulam pontos virtuais, participando de um rally com objetivo de minimizar os impactos no meio ambiente com suas ações reais.

O site possui um espaço para discussões de assuntos ligados ao meio ambiente. Cada participante é estimulado a compartilhar suas idéias ou suas experiências nos desafios. Os organizadores oferecem mensagens de incentivo e apóiam a troca de e-mails e encontros de pessoas em eventos locais.

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Outra forma de socialização e compartilhamento no site é a competição saudável estimulada pelo site. Cada participante pode criar um grupo para competirem entre si, comparando seus resultados entre amigos ou entre cidades. Cada participante possui uma página própria, onde pode checar seu desempenho.

Ao final do desafio, o site proporciona, através de um mapa, um gráfico do total de redução espalhada pelo mundo com as ações realizadas. Em cada mapa o participante pode clicar no total de redução de cada cidade e aprender mais sobre as pessoas e suas ações para ajudar o meio ambiente.

Caso o participante não esteja satisfeito com os desafios lançados, ele pode sugerir novos desafios a ser batido, comentar os desafios passados e votar em seus favoritos.

CarbonRally é um bom exemplo do bom entendimento da consciência verde traduzida em uma excelente idéia de negócios. Americanos adoram jogar e competir. A simples junção de desafios ambientais em pequenas comunidades com uma dose de responsabilidade social gera uma indução positiva para as mudanças comportamentais com relação ao meio ambiente e sustentabilidade.

Aprendendo e ensinando colaborativamente Green Wikia (http://green.wikia.com/wiki/Wikia_Green)

No auge da crise ambiental e outros desafios ecológicos surgindo constantemente, as pessoas estão se tornando mais interessadas no assunto, atuando ativamente para combater esses problemas e minimizar seus impactos. O meio ambiente é um tema que todos devem saber e se preocupar mais a respeito. Não somente aprender sobre ele, mas saber o que podemos fazer para prevenir e não piorar a situação.

No entanto, aprender sobre meio ambiente pode ser um pouco confuso, uma vez que existem muitas opiniões diferentes sobre o tema vindo de diferentes fontes como ativistas, governos e empresas. Cada um tem uma maneira diferente de explicar as coisas e alertar a população, às vezes sendo difícil de entender realmente o que se passa. O site green.wikia.com é o lugar indicado para pessoas que queiram saber mais sobre como salvar o planeta cuidando do meio ambiente.

O Green Wikia é uma enciclopédia on-line em formato de Wiki que permite aos usuários aprenderem e ensinarem aos outros sobre cuidados com o meio ambiente. O conceito de wiki associado à questão ambiental permite a todos interessados contribuir com o tema. O site, desenvolvido pelo mesmo criador da Wikipedia, aborda todos os

principais tópicos relacionados ao meio ambiente, mas se por acaso, alguém se interessar por criar um novo, pode tomar a liberdade. O conteúdo é escrito do ponto de vista verde, focado em coisas que podem ser feitas para a melhoria do meio ambiente e acessível para qualquer leitor. Além disso, o site fornece alguns artigos e indicações de blogs e organizações relacionadas ao tema.

Green Wikia tem como objetivo se tornar uma fonte central e confiável para compartilhar o crescente e envolvente conhecimento sobre o meio ambiente com pessoas que querem se informar e viver de uma maneira mais sustentável. O site acredita que a ameaça para o meio ambiente é eminente e precisa de

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atenção. A wiki vem para fomentar a comunidade para o debate, com pessoas que tenham tempo para colaborar, respeitando todos os pontos de vista.

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4. Planejamento e Gestão

Apesar de as ferramentas da Web 2.0 serem muito poderosas, sua simples implementação não irá garantir o sucesso de uma iniciativa. É necessário que as instituições planejem de forma consistente a adoção dessas ferramentas, considerando seus objetivos organizacionais, aspectos culturais e especificidades tecnológicas. A seguir abordaremos a dimensão ética relacionada a este tipo de iniciativa e apresentaremos uma lista de boas práticas que aumentam as chances de uma implementação com sucesso.

4.1. ÉTICA

A construção de uma ferramenta de Web 2.0 não se limita à análise de objetivos e ao convite ao ambiente colaborativo. Deve haver normas e moderadores para que a ferramenta alcance os seus objetivos iniciais dentro da ética.

A transparência e a ética são imprescindíveis principalmente quando o assunto é sustentabilidade, que envolve respeito a processos legais e para o bem da população. Um breve desvio de conduta pode acabar com a reputação de uma iniciativa de sustentabilidade, podendo atingir negativamente a instituição responsável.

Por isso, independente da ferramenta de colaboração ser interna ou externa, é preciso deixar claro aos usuários que:

� Há políticas ou avisos de privacidade por parte dos desenvolvedores;

� O usuário deve respeitar termos (ou normas) de uso da ferramenta;

� Há um ou mais moderadores controlando o conteúdo e o uso adequado da ferramenta.

O primeiro passo para evitar práticas inadequadas na Web 2.0 é identificar o usuário e registrar todas as ações efetuadas na atmosfera virtual em um banco de dados ou histórico. Independente do nível de permissionamento do usuário - se ele tem autorização para postar novos conteúdos em um wiki, por exemplo, ou simplesmente acompanha os textos ali inseridos; é preciso armazenar o acesso.

O primeiro passo é identificar o usuário e registrar todas suas ações efetuadas em um banco de dados

Em ambientes de comunicação interna, a identificação é mais fácil. Pode-se, por exemplo, verificar o usuário por meio de sua matrícula na empresa ou pelo IP de

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sua máquina. Já em ambientes de acesso ao público externo, o uso de um email válido (como em blogs corporativos) e de cookies (recurso que armazena as informações dos usuários) possibilita a identificação.

Políticas de privacidade Em ferramentas de Web 2.0, os registros sobre cadastro e informações pessoais do usuário devem constar em uma Política (ou Aviso) de Privacidade. Entre outros fatores, ela deve deixar claro o uso que o detentor do ambiente colaborativo pode fazer dos conteúdos e dos dados contidos na ferramenta.

Por meio de sua Política, o exemplo de Wiki mais famoso do mundo, a enciclopédia online Wikipédia (wikimediafoundation.org/wiki/Privacy_policy) armazena as informações enviadas pelos usuários registrados mesmo depois que esses conteúdos tenham sido alterados ou excluídos. Além disso, a Wikipédia alerta que faz o uso de cookies e senhas para identificar o usuário.

Nesse sentido, esse importante recurso que favorece a aplicação da ética no ambiente deve apresentar claramente ao usuário avisos sobre:

� Informações pessoais: o site deve deixar claro como as informações do usuário são coletadas (por exemplo, por meio de cookies, senhas ou matrícula do colaborador em ambientes internos), e se os dados pessoais (ou parte deles) estarão disponíveis para outros usuários ou terceiros. Do mesmo modo, devem ser apresentadas claramente quais as opções do usuário quanto ao controle de sua conta ou fornecimento de dados pessoais;

� Uso de dados: especificar que as informações enviadas são utilizadas para fins como melhorias no espaço colaborativo ou na corporação como um todo é essencial. Além disso, deve-se deixar claro que há um backup de dados para eventuais esclarecimentos e pendências administrativas ou jurídicas, assim como para definir a exclusão ou punição de usuários que desrespeitem as regras de uso;

� Informações de terceiros: além de mostrar quais são as pessoas, empresas ou anunciantes que tem acesso às informações dos usuários, a ferramenta deve especificar que, ao acessar links externos, o usuário estará entrando em um ambiente cujo domínio não é controlado pelo proprietário da ferramenta.

Termos de uso Como característica da Web 2.0, a emissão de conteúdos e informações pelos usuários está sujeita a observações legais. Por isso, o internauta deve ter consciência de suas ações e dados enviados. Cabe aos proprietários do ambiente de colaboração especificar claramente que, ao utilizar a ferramenta e emitir informações, os usuários estão automaticamente aceitando os termos e políticas de uso do wiki, blog ou qualquer ambiente que esteja sendo utilizado.

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A rede social MySpace é um exemplo de boa prática nesse caso, pois utiliza um Contrato de Termos e Condições de Uso (www.myspace.com/index.cfm?fuseaction=misc.terms), no qual detalha ao usuário as condições que devem ser cumpridas ao utilizar o serviço. Além de outros itens, há, por exemplo, o estímulo à veracidade das informações publicadas e o respeito à propriedade intelectual e leis vigentes.

Entre os elementos constantes nos Termos ou Políticas de Uso, deve ficar claro para o usuário que:

� Ele é inteiramente responsável pelas informações que publica;

� Informações inverídicas ou conteúdos que violem direitos de propriedade intelectual podem gerar problemas legais;

� Da mesma forma, difamar pessoas, marcas ou empresas ou fazer apologia à violência, racismo e pedofilia constitui violação legal;

� O proprietário da ferramenta não reivindica a propriedade daquilo que for publicado pelos usuários;

� Os moderadores podem, a qualquer momento, excluir o usuário quando considerarem que está sendo feito uso indevido da ferramenta.

Moderação É preciso também que a corporação responsável pela ferramenta designe pessoas para moderar os conteúdos online a fim de evitar problemas legais e gerar constrangimentos a parceiros, empresas e outros usuários.

Dependendo do alcance da ferramenta (interna ou externa), pode ser necessário mais que um moderador. Geralmente, em blogs corporativos e wikis, um administrador é capaz de gerenciar as regras e alertar os usuários. Contudo, a moderação deve ficar atenta às seguintes atribuições:

� Conhecer detalhadamente as Políticas de Uso e Privacidade e

acompanhar sua aplicabilidade na ferramenta;

� Excluir postagens, comentários, fotos e materiais inadequados;

� Alertar os usuários em casos de desvios de conduta, excluindo-os da rede, se assim julgar necessário;

� Preservar a identidade dos usuários, mas garantir, na medida do possível, que os mesmos sejam “reais” e não cadastros falsos com fins duvidosos;

� Proteger os interesses da organização, priorizando sempre uma análise cuidadosa de elementos que possam gerar problemas legais;

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� Reunir-se periodicamente com os diretores da corporação e os responsáveis por gerar conteúdos (quando contratados pela organização) à ferramenta de Web 2.0 em questão para discutir as políticas e destacar os deveres dos emissores da mensagem.

4.2. BOAS PRÁTICAS

Uma das vantagens da implementação de iniciativas Web 2.0 é que o investimento necessário para a solução técnica pode ser baixíssimo – ou mesmo zero. Cada provedor de serviços desse tipo tem uma política diferente para uso comercial da ferramenta, mas no geral existe a possibilidade de utilizar ferramentas Web 2.0 já disponíveis na internet, sem que sejam necessários investimentos em servidores, manutenção e infraestrutura.

Entretanto, essa sensação de facilidade pode levar a caminhos perigosos se não houver planejamento. Um blog pode ser criado em apenas três minutos, por exemplo. Mas se seus objetivos não estiverem bem traçados, seus públicos não forem bem definidos, a linguagem utilizada não estiver adequada, as atualizações não forem frequentes e a relação do autor com a sua audiência não for transparente, ele dificilmente será lido. Consequentemente, o investimento de tempo e recursos será perdido. Mais que isso, a implementação indiscrimada deste tipo de iniciativa pode acarretar graves consequências à reputação de uma organização.

O mesmo raciocínio se aplica às outras ferramentas da Web 2.0 citadas neste relatório - sejam elas voltadas para colaboração, compartilhamento ou redes sociais. O baixo esforço de criação não deve ser confundido com facilidade. Para que uma iniciativa dê resultado é exigido um amplo trabalho prévio de planejamento estratégico, definição de governança, políticas e metas. E depois do lançamento o trabalho continua. A atualização, a manutenção e o acompanhamento devem seguir as diretrizes do planejamento para garantir o alinhamento com os seus objetivos. Também é preciso preparar ações de contorno, caso estes não estejam sendo atingidos.

Vale lembrar, também, que quando falamos de iniciativas Web 2.0 não estamos tratando apenas daquilo que a organização disponibiliza para acesso na Internet ou em sua intranet. Isso engloba (e talvez seja até mais importante que a iniciativa em si) a participação dos usuários, que podem ser os cidadãos, parceiros, fornecedores, órgãos do terceiro setor, especialistas, grupos de interesse e/ou seus funcionários. Manter um controle sobre essas participações não é tarefa simples. Mas, dependendo do tipo da funcionalidade, são elas que Irão gerar valor para a iniciativa.

Para que uma iniciativa dê resultado é exigido um amplo trabalho prévio de planejamento estratégico, definição de governança, políticas e metas.

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Considerando todos esses fatores e após a demonstração de casos de sucesso em diversos contextos de uso de iniciativas Web 2.0, seguem alguns exemplos de boas práticas para que todo o potencial dessas ferramentas possa ser aproveitado dentro do âmbito do terceiro setor. Todos os sites utilizados como exemplo nos tópicos a seguir foram previamente citados no decorrer deste relatório:

1. Para aproveitar os efeitos potenciais do uso da Web 2.0, defina uma estratégia prevendo o uso complementar de várias ferramentas, de acordo com o objetivo pretendido. Lembre-se que há usuários participativos e passivos, textuais e audiovisuais, com alta ou baixa familiaridade com tecnologia etc.

O site da EPA, Environmental Protection Agency, divulga para a população norte americana e outros públicos de interesse regulamentações e fiscalizações em relação ao meio ambiente. O site emprega praticamente todas as ferramentas de Web 2.0. Possui um blog central, ferramenta de RSS, link com

outras interfaces como facebook e twitter, diversas webparts contendo vídeos e fotos, sugestões de sites

relacionados, e oportunidades de interação por meio de comentários e mensagens em quase todas as

páginas.

2. Defina um escopo específico para cada ferramenta Web 2.0 adotada. Você deve saber que tipo de participação deseja do seu usuário, da mesma forma que ele deve saber como e com que tipo de manifestações deve participar. Escopos muito amplos dificultam o engajamento dos usuários.

O Green Challenge define bem seu escopo e explica

detalhadamente como deve ser a participação do seu usuário, sem deixar dúvidas do que é esperado de sua atuação.

3. A escolha da ferramenta/funcionalidade deve antes passar pelos objetivos da organização ao utilizar uma ferramenta Web 2.0. Para manter seu público informado de maneira rápida, por exemplo, uma ferramenta de microblogging pode ser mais efetiva que um blog tradicional.

Planet 2025 é um exemplo de definição de objetivos.

Com intuito de atender a população em diversas frentes, o site possui espaços bem divididos, que

permite ao usuário escolher o espaço no qual quer participar, de acordo com seu desejo.

4. A tecnologia não faz acontecer por si só. Sem a participação de pessoas, uma iniciativa Web 2.0 não cresce. Defina propostas de valor de modo que cada usuário conheça os benefícios que desfrutará. Isso estimulará a participação do público, mesmo que o benefício seja apenas saber que sua opinião está sendo considerada, por exemplo.

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O site Treehugger exemplifica explicitamente sua proposta de valor. Em sua página, o usuário consegue identificar o que site pretende com relação a seus usuários. Se informar, interagir e agir.

5. Estimule a identificação dos públicos. A contribuição de pessoas identificadas tem mais valor que as contribuições anônimas.

No site Global Ideas Bank as pessoas precisam se

identificar para registrar uma idéia. Isso favorece muito a participação de outras pessoas por meio de

comentários e também estimula o envio de novas ideias.

6. Estabeleça (e siga) políticas fortes em relação à privacidade. Garanta que as informações pessoais dos seus usuários não irão cair em mãos erradas.

O site Green For All é regido por uma longa política de privacidade que explica minuciosamente quais

são as políticas de uso do site, fazendo com que os usuário se sintam confortáveis em participar.

7. Não tenha receio de críticas à sua organização – faz parte dos riscos que se deve assumir ao optar por um diálogo aberto. Ao contrário, responda-as com rapidez, clareza e transparência.

O blog Planeta Sustentável, disponibiliza um canal

direto para falar com seu usuário. Caso ele tenha dúvidas que não estejam esclarecidas no site ou tenha alguma opinião reclamação para fazer é possível contatar diretamente os gestores do site.

8. Monitore com frequência e modere a participações dos usuários quando necessário. Exija que as políticas de uso sejam seguidas.

O site Carbon Rally monitora a cada 3 meses a

participação de seus usuários, seja via site ou por e-mail, estimulando e/ou orientando sobre sua

participação.

9. Se você abre um canal que estimule a participação, deve realmente participar e ouvir o que os seus usuários estão lhe dizendo. Esse comportamento é essencial para criar uma relação de confiança.

O site Climate Counts além de denunciar as empresas menos “verdes”, estimula que seus

usuários denunciem e criem um ranking das empresas que são menos sustentáveis nesse aspecto.

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10. Mensurar as quantidades de interações, feedbacks e ações que foram geradas por meio da ferramenta Web 2.0 é uma ótima forma de monitorar indicadores e entender como o Meio Ambiente 2.0 pode trazer resultados.

O site Green Building talk divulga no próprio site, o

número de acessos e participações obtidas ao longo do ano .

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5. Conclusão

Já não é de hoje que o meio ambiente e as práticas de sustentabilidade vêm sendo discutidas e o número de pessoas interessadas em preservá-lo é cada vez maior. Enquanto governos e instituições já organizaram diversos congressos e seminários para debaterem o assunto, a sociedade agarrou esta bandeira e passou a se preocupar e atuar fortemente para que medidas fossem tomadas em relação ao assunto. A sociedade assumiu um papel de fiscal para cobrar, alertar e proteger a si própria de possíveis impactos causados pela não preservação do meio ambiente.

Nesse sentido, a web 2.0 vem tendo papel fundamental como um canal de comunicação e colaboração entre os diversos atores da sociedade ao possibilitar a formação de redes envolvendo pessoas de interesses iguais, reunindo atores de diversos lugares diferentes, colaborando entre si a favor de uma única causa. Buscam soluções para os problemas do planeta e se engajam coletivamente em comunidades, compartilhando informações relevantes.

Com o aumento de sites de debates sobre o assunto, utilizar a web para essas discussões se torna uma extensão das relações sociais das pessoas. A partir desse crescimento do uso da web para os debates, muitos sites atuam como canal de alerta às pessoas, disponibilizando links e dicas sobre o assunto.

A massa de conhecimento criada a partir da colaboração acelera o processo de socialização do conhecimento por meio de espaços cada vez mais interativos. É possível encontrar sites que denunciam práticas abusivas e principalmente iniciativas de mobilização dos usuários, permitido que todos estejam conscientemente no mesmo ritmo de colaboração.

Assim, indivíduos, organizações e instituições que estejam empenhadas na preservação do meio ambiente e abracem a causa ambiental podem encontrar na Web 2.0 um grande canal de divulgação de seus interesses e de coleta de fatos e opiniões da sociedade.

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Vocabulário

� Alertas de e-mail: algumas ferramentas, tais como fóruns de discussão e blogs, dão a opção para que o usuário receba um e-mail avisando-o sobre alguma alteração ou atualização.

� Blogosfera: termo coletivo que compreende todos os weblogs (ou blogs) como uma comunidade ou rede social. Muitos blogs estão densamente interconectados; blogueiros lêem os blogs uns dos outros, criam enlaces, referem-se a eles na sua própria escrita, e postam comentários nos blogs uns dos outros.

� Bookmarks: links de sites que são selecionados pelo usuário e armazenados em alguma base.

� Buzz: estratégia de marketing que estimula a tradicional propaganda “boca-a-boca”. Tenta se aproveitar da capacidade da rápida multiplicação para levar a mensagem para um número grande de pessoas, sem necessariamente ter de investir muito.

� Del.icio.us (delicious.com): site que oferece serviço online que permite que o usuário cadastrado adicione bookmarks sobre qualquer assunto.

� Enterprise 2.0: termo que une os conceitos da Web 2.0 com as práticas empresariais. Serve como descrição de empresas interessadas em prover as informações exatas no momento certo por meio de uma rede de aplicações, serviços e dispositivos interconectados que maximizam a inteligência coletiva e o acesso às informações.

� Feed: listas de atualização de conteúdo de um determinado site, escritos com especificações baseadas em XML.

� Flickr (www.flickr.com): site de hospedagem e partilha de imagens.

� Governança: governança refere-se a processos e sistemas, estruturas de autoridade e até colaboração pelos quais uma organização aloca seus recursos e coordena ou controla suas atividades. Seu objetivo é garantir que os indivíduos da corporação atuem de maneira adequada para atingir metas das partes interessadas (empregados, alta gestão, investidores, comunidade). A governança define papéis e responsabilidades para os envolvidos no processo, incluindo direção, articulação, comunicação, processos decisórios, alocação de recursos, políticas e práticas.

� Mashups: aplicativo que compila dois ou mais conteúdos para web, de fontes diferentes, criando um conteúdo final integrado.

� Ning (www.ning.com): plataforma online que permite a criação de redes sociais individualizadas.

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� Orkut (www.orkut.com.br): site de redes sociais cujos membros criam novas amizades e mantém os relacionamentos.

� Podcast: meio de distribuir arquivos digitais que ficam hospedados em um endereço de internet.

� Princípio da cauda longa: fenômeno decorrente do uso de Internet, que ocorre em empresas que conseguem faturar com produtos de nicho. Como no ambiente virtual não há limite de espaço físico para exposição dos produtos, é possível oferecer e expor aqueles que são voltados para públicos específicos.

� Redes sociais: estrutura social que conecta indivíduos por um ou mais tipo de interdependências.

� RSS: exemplo mais conhecido e utilizado de Feed. Pode ser traduzido como Really Simple Sindication.

� Stakeholders: indivíduo ou grupo que pode afetar ou ser afetado por um determinado negócio, via opiniões ou ações.

� Syndication: ferramenta que associado ao feed, puxa as atualizações de um determinado site a um outro.

� Tagging: ferramenta que permite que o autor do post adicione palavras-chaves que associam esses termos com o seu conteúdo.

� Twitter (twitter.com): site de rede social que permite que os usuários enviem suas atualizações pessoais via SMS, e-mail, mensageiros instantâneos e outros. É uma das ferramentas precursoras dos microblogs.

� YouTube (www.youtube.com): site que permite o compartilhamento de vídeos em formato digital.

� Web 2.0: designa uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis e aplicações baseadas em redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores.

� Widgets: aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem funcionalidades específicas ao usuário.

� Wiki: software colaborativo que permite a edição coletiva de documentos usando um sistema simples e sem que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.

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Sobre a TerraForum

A TerraForum foi fundada em agosto de 2002 e conta atualmente com cerca

de 80 colaboradores. O crescimento da empresa tem se pautado por

contínuo investimento no desenvolvimento de sua equipe, metodologias e

infra-estrutura. Hoje possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro,

Curitiba, Porto Alegre e em Toronto, no Canadá.

Nossa equipe de consultores e associados consiste de profissionais com

bastante experiência no Brasil e no exterior nas áreas de atuação da

TerraForum. Eles contam com experiências executivas e gerenciais em

importantes empresas nacionais e multinacionais e também em algumas da

melhores empresas de consultoria mundial.

A TerraForum se distingue de forma acentuada no mercado brasileiro em

função de seu notório acesso aos maiores especialistas mundiais em suas

áreas de atuação. Estes especialistas têm atuado tanto em programas de

treinamento,como em projetos de consultoria.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

A TerraForum possui 7 áreas de atuação:

� Gestão do Conhecimento: voltada a estratégia de criação,

disseminação e proteção de conhecimentos importantes para a

organização;

� Portais Corporativos: voltada à colaboração, comunicação,

arquitetura de informação, design e usabilidade em ambientes

web;

� Gestão de Inovação: voltada para estratégias de inovação com

base no ambiente interno e externo;

� Educação Corporativa: dedicada a desenvolver projetos e

ferramentas voltadas para o aprendizado nas organizações;

� Gestão de Stakeholders: voltada para a análise e monitoramento

de seus públicos objetivando a melhora no relacionamento e

informações para tomadas de decisão mais efetivas;

� Tecnologia de Informação: voltada à construção de Portais,

sistemas web e desenvolvimento de software;

� Design: dedicada a oferecer soluções de alta qualidade para

identidade visual de sites, portais, produção de vídeos e

materiais gráficos.

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GESTÃO DO CONHECIMENTO

� Diagnóstico

� Programa Corporativo

� Modelos de Governança

� Comunidades de Prática

� Desenvolvimento de Taxonomias

� Memória Empresarial

� Storytelling

� Mapeamento de Competências

� Mapeamento de Processos

� Aplicação em Gestão de Projetos

� Replicação de Boas Práticas

� Análise de Redes Sociais

� Proteção de Conhecimento

PORTAIS CORPORATIVOS & DESIGN

� Planejamento Estratégico

� Seleção de Tecnologias

� Arquitetura de Informação

� Avaliação de Usabilidade

� Web 2.0

� Design de sites, portais e intranets

� Produção de vídeo

� Material Gráfico

� Identidade Visual

GESTÃO DA INOVAÇÃO

� Estratégia de Inovação

� Programa de Ideias

� Gestão de Portfólios

� Redes de Inovação

� Technology Roadmap

� Método Delphi

� Cultura de Inovação

� Inovação Radical

� Auditoria Tecnológica

� Monitoramento Tecnológico

� Inovação com Fornecedores

� Parques Tecnológicos

TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

� Portais, sites e intranets

� Gerenciador de conteúdo

� Business Intelligence

� Gestão de Idéias

� Gestão de Documentos

� Business Process Management

� Monitoramento de notícias

INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL

� Inteligência Competitiva

� Business Intelligence

EDUCAÇÃO CORPORATIVA

� Estratégia e Gestão de Educação

Corporativa

� Metodologias e Ferramentas de

Educação Corporativa

� Desenvolvimento de Conteúdos

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CLIENTES TERRAFORUM

Os clientes da TerraForum são grandes organizações públicas, privadas e do

terceiro setor. Desde 2002 foram mais de 200 projetos, muitos deles de

escopo internacional.

PROJETOS NA EDUCAÇÃO

A TerraForum desenvolve projetos envolvendo diferentes aspectos no

âmbito educacional, como:

Estratégia e Gestão de Educação Corporativa:

Modelagem e Estratégia de Educação Corporativa

Estruturação de Modelo de Gestão, Processos e Governança

Modelagem e Estruturação de Universidades Corporativas Desenvolvimento

de Referenciais Educacionais e Projetos Andragógicos

Metodologias e Ferramentas de Educação Corporativa:

Desenvolvimento de Modelo de Competências

Desenvolvimento de Portfólio de Soluções e Métodos Educacionais

Modelagem e Coordenação de E-Learning

Mapeamento e Capacitação de Educadores / Multiplicadores

Desenvolvimento de Conteúdos:

Mapeamento e registro de conhecimentos críticos

Seleção e modelagem de conteúdo para educação corporativa

Desenvolvimento de Estudos de Caso e Storytelling

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SÃO PAULO +55 (11) 3088-6021

CURITIBA +55 (41) 3233-8891 RIO DE JANEIRO +55 (21) 2103-7699 PORTO ALEGRE +55 (51) 2102-0382

TORONTO - +1 905-919-2301

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