medição da pressão

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  • 7/25/2019 Medio Da Presso

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    3.2

    Presso

    1. Conceitos Bsicos

    1.1. Definio

    Presso fora por unidade de rea. Apresso uma quantidade derivada dafora (massa vezes comprimento por tempoao quadrado) e da rea (comprimento aoquadrado).

    Dimensionalmente, tem-se

    P! " #!$-%!&-'!

    ondeP! a dimenso de presso#! a dimenso de massa$! a dimenso de tempo&! a dimenso de comprimento

    A presso do fluido transmitida comiual intensidade em todas as direes eae perpendicular a qualquer plano.

    1.2. Unidades

    A unidade *+ para presso o pascal(Pa).

    ' pascal a presso de uma fora de 'neton eercida numa superfcie de ' metroquadrado.

    / pascal uma unidade muito pequena.0m pascal eq1ivale 2 presso eercida poruma coluna d3ua de altura de 4,' mm.5la eq1ivale a presso de uma cdula dedin6eiro so7re uma superfcie plana. 8aprtica, usa-se o 9ilopascal (9Pa) e omeapascal (#Pa).

    A rea que causou (e ainda causa) maisconfuso na mudana para unidades *+ foi

    a medio de presso. A nova unidade depresso, pascal, definida como neton pormetro quadrado estran6a mesmo paratcnicos e enen6eiros. Assim que o pascalse:a aceito e entendido, fica fcil lidar com

    as presses etremas de vcuo a altssimaspresses.

    (a) Presso em tanque

    (b) Presso em tubulaoFig. 3.2.1. Conceito de presso

    A rande vantaem do uso do pascal, noluar do psi (l7f;in%), 9f;cm%e mm de colunaliquida que o pascal no depende da

    3.2.1

    < (8)

    A (m%)

    P (8;m%)

    < (8)A (m%)

    P (8;m%)

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    acelerao da ravidade do local e dadensidade do liquido. A ravidade no estenvolvida na definio de pascal. / pascaltem o mesmo valor em qualquer luar da$erra, enquanto as unidades como psi,9f;cm%e mm =%/ dependem da acelerao

    da ravidade do local./ pascal tam7m usado paraepressar a tenso mec>nica e o m?dulo deelasticidade dos materiais. Porm, os altosvalores de tenso mec>nica so dados emmeapascals (#Pa) e os valores de m?dulode elasticidade em iapascals (@Pa).

    5m +nstrumentao, tam7m se usam o7ar e o mili7ar (m7ar). tam7m comum seusar altura de coluna d3ua ou de mercBriopara epressar pequenas presses.Dimensionalmente errado epressar a

    presso em comprimento de coluna lquida,mas su7entende-se que a presso de '44mm =%/ sinifica a presso iual 2 pressoeercida por uma coluna de ua com alturade '44 mm.

    5m +nstrumentao comum ainda seusar psi (pound square inch) como unidadede presso, 2s vezes, modificada como psige psia, para indicar respectivamentepresso manomtrica (gae) e a7soluta.

    8a 7orrac6aria da esquina, a cali7raodos pneus epressa em psi, mas se falasimplesmente libra, que o modopreuioso de dizer li7ra-fora por poleadaquadrado. / suerido pelo *+ pedir ao7orrac6eiro para cali7rar o pneu com 'C9Pa, em vez de %C li7ras.

    $a7. E. 0nidades de Presso

    Unidade no SI Unidade SI

    ' atmosfera normal ',4'F %G '4GPa1 atmosfera tcnica ,H4C CG '4IPa' 7ar ',444 44 '4GPa

    ' 9f;cm%

    ,H4C CG '4I

    Pa' mm =%/ ,H4C CG Pa' mm = 'FF,F%% Pa' psi C,HI EC '4FPa' torricelli ',FFF %% '4%Pa

    1.3. Tipos

    As medies de vazo so eralmenteclassificadas como presso manomtrica,presso a7soluta ou presso diferencial.Para evitar confuso, conveniente colocaro sufio na unidade, para cada tipo demedioJ manomtrica (), a7soluta (a) oudiferencial (d).

    Presso manomtrica

    A presso manomtrica (ae) referidaa presso atmosfrica. 5la pode assumirvalores positivos (maiores que o da pressoatmosfrica) e neativos, tam7m c6amadode vcuo. A maioria dos instrumentosindustriais mede a presso manomtrica.

    Presso aso!"taA presso a7soluta a presso total,

    incluindo a presso atmosfrica e referidaao zero a7soluto. 5la s? pode assumirvalores positivos. #esmo quando senecessita do valor da presso a7soluta,usa-se o medidor de presso manomtricaque mais simples e 7arato, 7astandoacrescentar o valor da presso atmosfricaao valor lido ou transmitido. *? se deve usaro medidor com elemento sensor a7solutopara faias pr?imas a presso atmosfricaK

    por eemplo, a7aio de '44 9Pa.

    Fig. 3.2.2. Conceitos e tipos de presso

    3.2.2

    Presso Atmosfrica

    Zero Absoluto

    Presso manomtrica

    Presso absoluta

    Presso atmosfrica

    Presso absoluta

    Vcuo ou presso manomtrica neati!a

    Presso medida

    Presso medida

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    Presso atmosfrica

    A presso atmosfrica a pressoeercida pelos ases da atmosfera terrestree foi a primeira presso a ser realmentemedida.

    Presso fai#a composta aquela que tem presses de vcuo e

    presses positivas em sua faia demedio. Por eemplo, a faia de -%44 a%44 mm =%/.

    Presso diferencia!

    A presso diferencial a diferena entreduas presses, eceto a pressoatmosfrica. / transmissor de pressodiferencial para a medio de vazo e denvel simultaneamente sensvel e ro7usto,

    pois deve ser capaz de detectar faias depresso diferencial da ordem de centmetrosde coluna d3ua e suportar presso

    esttica de at I44 9f;cm%.

    Presso din$mica

    A presso din>mica da tu7ulao apresso devida a velocidade do fluido (';% p v%). L6amada de presso de impacto.

    Presso estagnao

    A presso de estanao o7tida

    quando um fluido em movimento desacelerado para a velocidade zero, emum processo sem atrito e sem compresso.#atematicamente, ela iual a soma dapresso esttica e da presso din>mica.$em-se a presso de estanao na partecentral do medidor tipo pitot.

    Presso esttica

    A presso esttica do processo apresso transmitida pelo fluido nas paredesda tu7ulao ou do vaso. 5la no varia nadireo perpendicular a tu7ulao, quandoa vazo laminar.

    Presso %idrosttica

    Presso 6idrosttica a pressoeercida por lquidos no interior de vasos etanques. 8este caso, a presso normal 2superfcie que contem o lquido. 8o mesmo

    plano 6orizontal, as presses em um lquidoso iuais

    Presso de &apor

    Muando 6 evaporao dentro de umespao fec6ado, a presso parcial criada

    pelas molculas do vapor c6amada depresso de vapor. A presso de vapor de umliquido ou solido a presso em que 6equil7rio vapor-lquido ou vapor-s?lido.

    A presso de vapor depende datemperatura e aumenta quando atemperatura aumenta. 5sta funo entre apresso de vapor e a temperatura a 7aseda medio da temperatura atravs damedio da presso de vapor de liquidovoltil (classe *A#A ++)

    2. 'edio da Presso

    2.1. ()eti&os da medio

    A medio e o controle da pressoservem para atender alum ou vrios dosseuintes o7:etivos

    '. a proteo de equipamento,%. a proteo de pessoal,F. a medio de outra varivel, por

    inferNncia,I. o controle do processo, para a

    o7teno do produto dentro dasespecificaes eiidas.*o disponveis comercialmente vrios

    elementos sensores de presso. /s critriosde escol6a devem considerar os aspectoseconOmicos e tcnicos do processo.

    *o7 o ponto de vista de custos, devemser considerados os custos da instalao,da manuteno, da eneria, alm do custoinicial do instrumento.

    Lomo critrios tcnicos, devem serconsiderados a faia da medio, aaplicao do sistema e as condies do

    processo / primeiro ponto a esclarecer qual o tipo da presso a ser medida, sea7soluta, manomtrica ou relativa. Depoisos valores mimo e mnimo da faia, alarura da faia e finalmente o rau depreciso, a repeti7ilidade, a ranea7ilidade eoutros par>metros associados aodesempen6o.

    3.2.3

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    A escol6a do mecanismo 7sico demedio da presso depende da aplicaodo sistema indicao local, indicaoremota, controle, alarme, proteo. 5istemelementos sensores que so limitadosquanto ao torque mec>nico, ao movimento,

    ao espao e no podem ser usados emsistemas que requerem transmisso remota.Lomo o elemento sensor da presso fica

    em contato direto com o processo ou apresso entra dentro do elemento sensor, importante considerar o rau de corroso,toidez e su:eira do fluido do processo, paraa escol6a adequada do material deconstruo do elemento. As vezes, deve-seusar o selo de presso para isolar o fluidodo processo do elemento sensor.

    Fig. 3.2.6. "ransmissor de presso diferencial e sensor

    5m muitos processos as variveispresso e temperatura so dependentes, epor isso deve-se con6ecer a faia datemperatura na medio da presso.Muando a temperatura elevada, eie-seque o instrumento fique afastado doprocesso, principalmente quando oinstrumento eletrOnico. Para resolver estepro7lema, usa-se um tu7o capilar de liaoe selaem.

    Ainda com relao ao processo, importante definir a eiNncia de proteode so7re faia (over rane). = elementossensores que naturalmente apresentamproteo para so7re faiaK eles soespecificados para operar em uma faianormal de tra7al6o e podem ser su7metidosa presses mais elevadas, durante curtosperodos de tempo de situaes anormais.

    /s sensores podem ser divididos emduas randes cateorias mec>nicos eeletrOnicos

    '. os sensores mec>nicos sentem avarivel de processo e eram na sada umafora ou um deslocamento mec>nicoK

    %. os sensores eletrOnicos sentem avarivel de processo e eram na sada umamilivoltaem ou alteram o valor de umpar>metro passivo, como resistNnciaeltrica, capacidade, indut>ncia.

    2.2. Padr*es de ca!irao

    /s padres industriais para cali7raode presso dependem da faia medida,

    desde vcuo mdio ('4-'mm =) at '4F#Pa. Para presses na faia de '4-'a '4-Fmm =, o indicador de vcuo #c&eod o

    padro. Para presses menores que '4-F,usam-se tcnicas especiais envolvendovazo atravs de sucessivos orifciosprecisos e o manOmetro #c&eod.

    Boma padro de peso morto

    / manOmetro ou 7om7a de tempo mortoopera so7 o princpio de se suportar umpeso (fora) con6ecido por meio de umapresso aindo so7re uma rea con6ecida.+sso satisfaz a definio de um padroprimrio 7aseado em massa, comprimento e

    tempo. /s pesos para um dado instrumentode teste so normalmente identificados emtermos de presso, em vez de peso.

    Fig. 3.2.3. #omba de peso morto

    / manOmetro a pisto ou peso morto usado como padro para a cali7rao demanOmetros industriais. / instrumento a sercali7rado liado a uma c>mara c6eia de

    3.2.$

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    fluido cu:a presso pode ser a:ustada poruma 7om7a ou vlvula. A c>mara tam7mse lia com um pisto vertical em que vriospesos padro so aplicados. A presso lentamente aumentada at que o pisto eos pesos paream flutuar, no ponto em que

    a presso manomtrica do fluido iual aopeso morto suportado pelo pisto, divididopor sua rea. Para maiores precises,tomam-se cuidados especiais, como adiminuio do atrito entre o pisto e ocilindro, diminuio da rea entre o cilindro episto, correo dos efeitos da temperatura,correo dos efeitos de deslocamento(buoyancy) do ar e do meio da presso,condies da ravidade local, diferenasdas alturas.

    / mtodo do peso morto s? poderia

    medir presses acima da pressocorrespondente ao peso morto colocado(presso de tara). 5sta dificuldade superada atravs de um arran:o fsicoespecial.

    A 7om7a de peso morto depende daacelerao da ravidade. Para um tra7al6opreciso, a ravidade so7 a qual a 7om7aest sendo usada como padro deve serconsiderada. *e uma 7om7a de peso mortoe a massa padro de ' 9ilorama sotransportados ao redor do mundo, a pressoerada em cada ponto da terra variar coma variao da acelerao da ravidade. /mesmo se aplica a unidades como altura decoluna lquida. A fora no fundo de cadacoluna proporcional 2 altura, densidade eacelerao da ravidade. A variao daacelerao da ravidade em redor domundo aproimadamente de 4,'. +stopode ser desprezvel em muitas aplicaesprticas, porm, quando se temtransmissores com preciso especificada de4,%G, deve-se considerar os efeitos da

    diferena da ravidade induzida.A 7om7a de peso morto permite

    cali7raes na faia de '4Ia G '4CPa

    (4,' a G4 7ar) at % '4Ga '4HPa (%,4 a'444 7ar), com incertezas da ordem de4,4F da presso indicada com dadoscertificados fornecidos e rastreveis com ola7orat?rio nacional. Lom cuidado, ela pode

    manter sua preciso durante lono perodode tempo.

    Co!"na !+,"ida em U

    Para padro de presso pequena,principalmente para cali7rao de

    instrumentos de medio de vazo e nvel,usa-se o manOmetro da coluna em 0. / usoda coluna lquida para a medio depresso se 7aseia no princpio que umapresso aplicada suporta uma colunalquida contra a atrao ravitacional.Muanto maior a presso, maior a colunalquida suportada.

    A unidade de presso da coluna lquida o comprimento. #esmo que ocomprimento no se:a recon6ecido pelasnormas +*/ como unidade de presso, por

    uma questo de conveniNncia e tradio,ele ainda muito usado para medirpequenas presses.

    A rea da seo transversal do tu7o noafeta a medio e por isso pode ser no-uniforme. 5m um determinado local, com constante e con6ecido, a sensitividadedepende somente da densidade do fluido.

    Qua e mercBrio so os lquidos maisusadosK a ua por ser o mais disponvel eo mercBrio por ter uma altssima densidadee como conseq1Nncia, implicar empequenas alturas de coluna.

    Fig. 3.2.4. Lolunas e manOmetro diital depreciso

    Para mel6orar a preciso devem serconsiderados os seuintes par>metrosJ

    '. a epanso da escala raduada

    3.2.%

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    %. valor eato do localF. no verticalidade do tu7o

    I. dificuldade da leitura do menisco doliquido formado pela capilaridade.

    G. densidade do fluido cu:a presso estsendo medida. +sto ainda depende da

    temperatura e da presso. 8o caso deases, depende tam7m do conteBdoda umidade.

    Para tra7al6o de alta preciso, todosestes fatores devem ser considerados.$ipicamente, para uma coluna d3uaJ

    '. uma diferena de temperatura de 'CoL varia o fator de converso parapascal de 4,'H.

    %. diferenas devidas a ravidade socerca de 4,'.

    F. o fator devido 2 densidade do ar de

    4,'%.Lom tais cuidados, pode-se ter preciso

    de at 4,4' mm =. Muando se usa colunad3ua para medir presses diferenciais emaltas presses estticas (ordem de '44atmosferas), o erro devido ao desprezo dadensidade do ar da ordem de '4.

    / manOmetro da coluna 0 pode tervrias formas, para aumentar sua preciso,como manOmetro com poo, com escalainclinada e com micrOmetro.

    'an-metro de preciso5m instrumentao, tam7m comum

    usar manOmetros para cali7rar outrosmanOmetros. A A8*+, por eemplo, classificaos manOmetros em sete classes depreciso.

    / manOmetro mais preciso (classe A8*+IA) tem preciso de 4,' do fundo deescala. 5les tem di>metro de '% ou 'CR.5les necessariamente devem ter randetaman6o fsico, para possi7ilitar a leitura de4,'. 5stes manOmetros tem compensao

    de temperatura. 5les devem sermanuseados com cuidado para preservar apreciso. Muando usando manOmetros defaia pequena com lquido como meio depresso, o efeito da altura lquida entre afonte de presso e o dentro do manOmetrodeve ser considerado. c6amado de#anOmetro de Preciso de &a7orat?rio.

    / manOmetro com classe FA cali7radopara uma preciso de 4,%G do fundo deescala. 5le tem di>metro de CR. @eralmenteno tem compensao de temperatura edeve ser usado em temperaturas pr?imas

    de %F oL. c6amado de #anOmetro de$este.

    Fig. 3.2.5. &an'metro padro (allace "ierner)

    / manOmetro com classe %A, compreciso de 4,G do fundo de escala,

    tam7m com di>metro de I ';%R e semcompensao de temperatura, c6amadode #anOmetro de Processo. usado para amedio contnua do processo.

    /utros manOmetros, com classes A, S, Le D, tem precises respectivas de ',%, F-I e G do fundo de escala.

    Muanto maior a preciso do manOmetro,maior o seu custo, mais cuidado se requerem seu manuseio e maior frequNncia derecali7rao necessria para manter suapreciso. /s manOmetros de pior precisoeralmente so su7stitudos, quandoque7rados, em vez de serem consertados.

    / uso de manOmetro de alta precisocom 7ourdon como padro secundrio ou

    de teste conveniente e prtico. 5le deveter um certificado indicando o erro real, demodo que se possa aplicar a correoadequada. Porem, ele su:eito a desastee requer cali7raes freq1entes.

    3.2.*

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    2.3. Sensores 'ec$nicos

    A presso determinada pelo 7alanode um sensor contra uma foradescon6ecida. +sto pode ser feito por outrapresso (7alano de presso) ou fora(7alano de fora).

    /s sensores a 7alano de fora maisusados so aqueles que requeremdeformao elstica, como 7ourdon, espiral,6elicoidais, foles e diaframas. /s sensoresa 7alano de presso mais con6ecidos soo manOmetro de coluna lquida e o detetorde peso morto.

    T"o o"rdon C

    / tu7o Sourdon o mais comum eantio elemento sensor de presso, quesofre deformao elstica proporcional 2

    presso. 5ste elemento no adequadopara 7aias presses, vcuo ou mediescompostas (presses neativa e positiva),porque o radiente da mola do tu7oSourdon muito pequeno para medies depresses menores que %44 9Pa (F4 psi) .

    /s materiais usados para a confecodos tu7os Sourdon incluem 8i-*pan L,7ronze, monel, lias (Se-Lu) e aosinoidveis (F'C e F4I) e sua escol6adepende da faia de presso a ser medida.0sam-se materiais de $eflonT ou nUlonTpara minimizar os desastes e as folas.

    Fig. 3.2.7. #ourdon C e mecanismos associados

    A presso de processo a ser medida liada na etremidade do tu7o atravs deum soquete enquanto que a outraetremidade selada 6ermeticamente. Porcausa da diferena entre os raios interno eeterno, o tu7o Sourdon-L apresenta reasdiferentes para a presso, loo, as foras

    eercidas so diferentes e tendem a tornarreto o tu7o L. /7viamente, a faia depresso medida deve ser conveniente demodo a provocar deformaes elsticasreversveis. Muando se aplica uma pressoecessiva, o tu7o se deforma

    definitivamente e pode 6aver at ruptura dotu7o./ movimento do tu7o-L no linear e

    deve-se pro:etar um sistema deacoplamento mec>nico para linearizar estemovimento com a presso medida. +sto conseuido atravs do sistema do >nulocamin6ante, do pin6o, do pivO e deenrenaens ou setores de enrenaens(cams).

    A preciso dos dispositivos umafuno do di>metro do tu7o Sourdon, daqualidade do pro:eto e dos procedimentos

    de cali7rao. 5la varia de 4,' a Gda amplitude de faia, com a maioria caindona faia de '.

    (a) +imples (b) ,uplaFig. 3.2.8. +ensor de presso tipo espiral

    /s tu7os Sourdon podem ser secos ouc6eios de alum lquido (e. ., licerina).

    / tu7o Sourdon-L pode tam7m ser emum transmissor de 7alano de fora. Apresso aplicada ao tu7o tende a Rretifica-loR. / tu7o transmite a fora resultante paraa etremidade inferior da 7arra de fora dotransmissor. / mecanismo do transmissorde 7alano de fora pode incorporar ummecanismo de proteo de so7re faia

    (overrane). Sasta colocar um limitador domovimento da 7arra de fora. = proteode 'G4 de so7re faia.

    / formato do tu7o Sourdon tam7mvarivel e dependente da faia de pressomedida tipo L, espiral, 6elicoidal e a 6licede quartzo fundido.

    3.2.-

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    Diafragma

    /s sensores de presso cu:ofuncionamento depende da defleo de umdiaframa so usados, 6 mais de umsculo. 8os Bltimos anos, os efeitos da6isterese elstica, atrito e desvio foram

    reduzidos, conseuindo-se precises de at4,' da amplitude de faia. 8ovosmateriais com mel6ores qualidadeselsticas tem sido usados, como lias deSerlio-Lo7re e com pequenos coeficientestrmicos tais como lias de 8iquel-*pan L.Muando se tem duras condies detra7al6o, temperaturas etremas eatmosferas corrosivas, os materiais usadosso +ncomele ao inoidvel F4I e F'C.

    Fig. 3.2.. "ransmissor de presso com espiral

    / diaframa flevel, liso ou comcorruaes concNntricas, feito de umal>mina metlica com dimenses eatas. Asvezes, usam-se dois diaframas, soldados

    :untos pelas etremidades, constituindo umacpsula. metro. Muanto maior a cpsula ou odiaframa, menores faias e diferenas defaia de presso podem ser medidas.

    /s diaframas podem ser usados emunidades de transmisso e controle a 7asede 7alano de movimento e de fora.

    (a) ,iaframa (b) ole duploFig. 3.2.1!. +ensores de presso

    o!e

    5m eral, o fole transmite maior fora epode detectar presses levemente maioresque a cpsula de diaframa. Asdesvantaens do fole so sua dependNnciadas variaes da temperatura am7iente esua frailidade em am7ientes pesados detra7al6o. Lomo a cpsula de diaframa, ofole pode ser usado para medir presses

    a7solutas e relativas e em sistemas de7alano de movimentos ou de foras.

    (a) tomada convencional (7) tomada com flaneFig. 3.2.11. "ransmissores de presso

    Co!"na /+,"ida

    / sistema de 7alano de presso maissimples o manOmetro ou indicador depresso com coluna lquida. / princpio defuncionamento simples a presso criadapela coluna do lquido usada para7alancear a presso a ser medida. A leiturada coluna lquida d o valor da presso

    descon6ecida medida. A presso eercidanum ponto do lquido iual 2 densidade dolquido multiplicada pela altura da coluna delquido acima do ponto. / lquido maisusado no enc6imento da coluna omercBrio por ter alta densidade e portantoeiir colunas pequenas. As caractersticasdese:veis do lquido so

    3.2./

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    '. ser quimicamente inerte e compatvelcom o meio do processo,

    %. ter interface visvel e clara, semrevestir a superfcie do vidro,

    F. ter tenso superficial pequena paraminimizar efeitos capilares,

    I. ser fisicamente estvel, no voltil so7as condies de temperatura e vcuode tra7al6o,

    G. no conelar em 7aias temperaturas,C. ter densidade constante com

    temperatura e presso./s fluidos normalmente usados

    possuem faia de densidade relativa entre4,H (lcool) e 'F,C (mercBrio).

    Dentro da cateoria dos manOmetrosvisuais 6 uma rande variedade de7arOmetrosJ tu7o-0 e tu7o inclinado.

    Fig. 3.2.12. ,iferentes colunas l0quidas

    2.0. Sensores !tricos

    /s sensores de presso eletrOnicospodem ser de todos tipos distintos ativos epassivos. / sensor ativo aquele que erauma milivoltaem sem necessitar denen6uma polarizao ou alimentao. /sensor eletrOnico passivo aquele que variaa resistNncia, capacit>ncia ou indut>ncia emfuno da presso aplicada. 5le necessitade uma tenso de alimentao parafuncionar.

    Crista! pieoe!trico

    / cristal piezoeltrico um elementosensor de presso eletrOnico que era umamilivoltaem em funo da pressomec>nica aplicada. 8a prtica, ele poucousado em medies industriais, por causade seu alto custo. 5le tipicamente usadoem aul6as de toca-discos.

    Strain gage

    / strain ae elemento sensor depresso eletrOnico mais usado. 5le variasua resistNncia eltrica quando su7metido 2presso positiva (compresso) ou neativa(descompresso). / strain aue pode ser

    usado para medir torque, peso, velocidade,acelerao, alm da presso. / strainaue liado ao circuito detetor clssicoda Ponte de V6eatstone, que requer atenso de polarizao em corrente contnuaou alternada.

    (a) squema simplificado (b) &ontaemFig.2.13. +train ae

    2.. Se!eo do Sensor

    Para selecionar um sistema de presso,deve-se

    '. determinar a funo dese:ada

    indicao local ou remota, reistro,controle, proteo, alarme,%. determinar a faia de presso de

    tra7al6o, valor mimo, amplitude defaia composta, presso a7soluta ourelativa,

    F. consultar ta7ela de elementos,selecionando o tipo e materialtecnicamente adequado eeconomicamente vanta:oso,

    I. considerar a natureza do fluido doprocesso e comparar o que maisvanta:oso usar elemento sensor de

    material especial no corrosivo(o7viamente mais caro) ou usarelemento sensor padronizado e seloespecial. Lonsiderar, neste caso, oscustos da instalao do selo, aseurana e a manuteno.

    3.2.

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    3. 4cess5rios

    3.1. Se!o 6"+mico

    As funes principais de um selo so asde

    '. proteer o fluido de processo deconelamento e endurecimentodevidos 2s variaes da temperatura.

    %. isolar materiais de processovenenoso, t?ico, corrosivo, malc6eiroso do sensor de presso que de material de construo padro, nocompatvel com o fluido do processo.

    F. evitar que fluidos viscosos e su:osentrem e entupam o elemento detetorde presso.

    As caractersticas do lquido de selaem

    devem ser'. lquido no-compressvel, para transmitira presso.

    %. pequeno coeficiente de temperaturaF. 7aia viscosidade para operar mesmo

    em 7aias temperaturasI. quimicamente estvel, mesmo em altas

    temperaturas

    Fig. 3.2.14. +elos de presso

    As trNs partes principais de um selopadro so as seuintes'. recipiente s"perior, em contato com o

    lquido de selaem e colocado naatmosfera no corrosiva, de materialpadro, no especial. As vezes, possuium parafuso para enc6imento do selo.

    %. cps"!a de diafragma, c6eia com lquidode selaem. 5st em contato com ofluido corrosivo do processo e por issodeve ser de metal resistente a corrosoou revestido de $eflonT ou W5&-

  • 7/25/2019 Medio Da Presso

    11/11

    3.2. Pressostato

    / pressostato uma c6ave eltricaacionada pela presso, usado paraenerizar ou desenerizar circuitos eltricos,como uma funo da relao entre apresso de processo e um valor a:ustadopr-determinado.

    Fig. 3.2.15. Pressostato

    /s pressostatos so disponveis paradetectar presso a7soluta, composta,manomtrica ou diferencial, com precisestpicas de 4,G da amplitude de faia.

    / con:unto de c6aveamento eltricopode ser c6aves a mercBrio ou microc6avemec>nica lia-deslia. As c6aves demercBrio no contem partes mec>nicasm?veis e devem ser usadas em luareslivres de vi7raes e montadas em nvel.

    A faia a:ustvel a faia de pressodentro da qual o ponto de a:uste pode serreferido. / ponto de a:uste a presso queatua a c6ave para a7rir ou fec6ar umcircuito eltrico. / pressostato pode atuarem seu ponto de a:uste pelo aumento dapresso ou pela sua diminuio.

    As caractersticas eltricas de um

    pressostato tpico soJ ''G X, com correntesde 4,F a '4A em corrente continua oualternada.

    ApostilaY+nstrumentao Presso.doc %C ASZ E (*u7stitui 'C ASZ G)

    3.2.11