medicamento

45
O MEDICAMENTO: O MEDICAMENTO: DA ORIGEM À DISPENSA DA ORIGEM À DISPENSA Integração em Farmácia MARGARIDA ESPIRITO SANTO Licenciatura em Farmácia 2012/13 1ª Sem. O medicamento: da origem à dispensa História longa – a Origem Desde a utilização de ervas, folhas, produtos naturais até às mais recentes terapias individuais Toda a prática médica dotada de uma carga religiosa com preces às divindades e aos deuses Pomadas, unguentos, infusos, são formas farmacêuticas com milhares de anos de existência

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Medicamento

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Page 1: Medicamento

O MED

ICAMEN

TO:

O MED

ICAMEN

TO:

DA ORIGEM

À DISP

ENSA

DA ORIGEM

À DISP

ENSA

Integração em

Farmácia

MARGARIDA ESP

IRITO

SANTO

Licenciatura

em Fa

rmá

cia2

01

2/1

31

ª Sem.

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�H

istória long

a –

a O

rigem

�D

esde a

utilizaçã

o de erva

s, folhas, p

rodutos na

turais

até à

s ma

is recentes terap

ias ind

ividua

is

�Tod

a a

prá

tica m

édica

dota

da

de um

a ca

rga

religiosa

com

preces à

s divind

ad

es e aos d

euses

�Pom

ad

as, ung

uentos, infusos, são form

as fa

rma

cêuticas

com m

ilhares d

e anos d

e existência

Page 2: Medicamento

História

�C

onceito de Fa

rmá

cia G

alénica

Introduzid

o no século XV

I �

Deveu-se a

Ga

leno (12

9-1

31

) que foi um

méd

ico-farm

acêutico

�C

omeçou p

or prep

ara

r os prod

utos finais p

ara

ap

licaçã

o aos

doentes�

Ga

leno elab

orou uma

lista d

e reméd

ios vegeta

is, conhecidos

como "g

alênicos", a

ma

ioria d

os qua

is era com

posta

com vinho

�G

aleno ela

borou um

a lista

de rem

édios veg

etais, conhecid

os com

o "ga

lênicos", a m

aioria

dos q

uais era

comp

osta com

vinho�

O g

alenism

o que a

Med

icina g

reco-roma

na p

assou p

ara

o O

cidente, d

omina

ndo a

Med

icina e a

Farm

ácia

até a

o Século XV

II

�D

efinição

�“... tra

ta d

o estudo d

as m

atéria

s-prim

as (sub

stância

s ativa

s) envolvid

as na

prod

ução d

e med

icam

entos e todo o p

rocesso envolvid

o.”

“Assim

se fizeram os p

rimeiro

s medica

mento

s.”

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�O

Med

icam

ento

�Seg

undo Fa

rma

copeia

Portuguesa

�“to

da

aprep

aração

farmacêutica

contend

oum

ou

mais

fárm

acos,destina

daaodiagnóstico,

prevençã

ooutra

tamento

dasdoença

seseus

sintomasouàcorreçã

ooumodifica

ção

dasdoença

seseus

sintomasouàcorreçã

ooumodifica

ção

dasfunçõ

esorgânica

s,quer

nohomem

,quer

nosoutro

sseres

vivos”.

�O

utras d

efinições: �

DL nº7

2/9

1 ou Esta

tuto do M

edica

mento

Page 3: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�O

Med

icam

ento

�Droga

–m

atéria

-prim

ad

euso

farm

acêutico

ounã

o,sig

nificand

onã

osó

osp

rodutos

natura

iscom

oos

obtid

osp

orsíntese

�Fármaco

–d

roga

sutiliza

da

sem

Farm

ácia

ed

otad

as

de

açã

ofa

rma

cológica

ou,no

mínim

o,d

einteresse

méd

ico

O m

edica

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a orig

em à

disp

ensa

�D

efinições�

Substâ

nciaa

tiva�

Toda

am

atéria

de

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huma

na,

anim

al,

vegeta

lou

quím

ica,

àq

ual

sea

tribui

uma

ativid

ad

ea

prop

riad

ap

ara

constituirum

med

icam

ento�

Ma

téria-p

rima

�M

atéria

-prim

a�

Toda

asub

stância

ativa

,ounã

o,que

seem

preg

ana

prod

ução

de

umm

edica

mento,

quer

perm

aneça

inalterá

velq

uerse

mod

ifique

oud

esap

areça

nod

ecursod

op

rocesso�

Forma

farm

acêutica

�Esta

do

final

que

as

substâ

ncias

ativa

sa

presenta

md

epois

de

subm

etida

sop

erações

farm

acêutica

snecessá

rias,

afim

de

facilita

ra

suaa

dm

inistraçã

oe

obter

om

aior

efeitotera

pêutico

deseja

do

Page 4: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�N

oções gera

is

�M

atéria

s-prim

as

�O

pera

ções farm

acêutica

sForm

a

�O

pera

ções farm

acêutica

s

�Prod

ução a

rtesana

l

�Prod

ução ind

ustrial

Form

a

Farm

acêu

tica

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�M

atéria

s-prim

as

�Prin

cípios a

tivos

�C

onfere a p

ropried

ad

e terap

êutica

ao m

edica

mento

�Excip

ientes

�Excip

ientes

«Excipiente»,

qua

lquer

ma

téria-p

rima

que,

incluída

nas

forma

sfa

rma

cêuticas,

sejunte

às

substâ

ncias

activa

sou

suas

associa

çõesp

ara

servir-lhesd

eveículo,

possib

ilitar

asua

prep

ara

ção

ouesta

bilid

ad

e,m

odifica

ra

ssua

sp

ropried

ad

esorg

anolép

ticas

oud

etermina

ra

sp

ropried

ad

esfísico-q

uímica

sd

om

edica

mento

ea

suab

iodisp

onibilid

ad

e;

Decreto‐‐‐ ‐Lein.º 1

76/2006, de 30 de Agosto

Retirad

o de um

folheto informa

tivo de

uma

emb

ala

gem

de O

mep

razol 2

0

mg

Page 5: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�M

atéria

s-prim

as

�N

atura

is�

Veg

etais

�Pla

ntas (ex.: tília

, cam

omila

, folhas d

e oliveira)

�Extra

cção com

solventes –ob

tenção d

e essências

Extracçã

o com solventes –

obtençã

o de essência

s�

Isolam

ento de p

rincípios a

ctivos (PA) (séc. X

IX)

�A

nima

is�

Desd

e os princíp

ios da

Med

icina e d

a Fa

rmá

cia�

Exemp

los: �

órgã

os, tecidos ou g

lând

ulas �

secos �a

dm

inistrad

os sob

a form

a d

e pós

�PA

obtid

os por extra

cção �

hormona

s e enzima

s

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�M

atéria

s-prim

as

�N

atura

is�

Microb

iológicos

�D

esde o séc. X

IX

Utiliza

ção d

e levedura

s (beb

ida

s), ba

ctérias (a

limenta

ção) ou

�U

tilizaçã

o de leved

uras (b

ebid

as), b

actéria

s (alim

entaçã

o) ou vírus (va

cinas)

�U

tilizaçã

o de p

rodutos resulta

ntes da

activid

ad

e de

microorg

anism

os qua

ndo em

meios d

e cultura a

prop

riad

os �a

ntibióticos

�M

inerais

�O

btid

as a

pa

rtir da

purifica

ção d

os minera

is da

natureza

(ex.: ta

lco e ág

ua)

Page 6: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�M

atéria

s-prim

as

�Síntese�

Utiliza

da

s atua

lmente em

larg

a

escala

�Evoluçã

o e investiga

ção sob

re as

�Evoluçã

o e investiga

ção sob

re as

ma

térias-p

rima

s natura

is�

Tentativa

de rep

roduzir

lab

oratoria

lmente

�M

odifica

r a m

olécula (Q

. Org

ânica

) p

ara

chega

r a novos p

.a.(s)

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Opera

ções Fa

rmacêu

ticas

�Tip

os�

De uso g

eral

�Prop

riam

ente dita

s

Page 7: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�O

pera

çõesFa

rma

cêuticas

�D

efinição

�O

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çõesq

uese

realiza

mcom

ointuito

de

transform

ar

osfá

rma

cosem

med

icam

entos,p

odend

orea

lizar-se

utilizand

oum

aúnica

opera

ção

oum

ais

senecessá

rio

Uso

gera

l�

Uso

gera

l�

oa

presenta

mesp

ecificida

de

do

ponto

de

vistafa

rma

cêutico�

Pesag

em�

Med

ição

de

volumes

�Prop

riam

ented

itas

�“a

quela

sq

uese

pra

ticam

como

objectivo

de

transform

ar

umfá

rma

conum

aform

afa

rma

cêutica”

�M

ecânica

se

opera

çõesfísica

s(ex.:

divisã

o,filtra

ção,

centrifuga

ção,g

ranula

ção,p

ulverizaçã

o,etc.)

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�O

pera

ções Farm

acêutica

s

�O

pera

ções de conserva

ção

�O

pera

ções de controlo

�M

orfológico

�Físico-q

uímico

�Biológ

ico

�Ba

cteriológico

�C

línico

Page 8: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�O

pera

ções de C

ontrolo�

Farm

ácia

de O

ficina

�V

erificaçã

o de ca

racterística

s orga

noléptica

sd

as m

atéria

s-prim

as

�Prep

ara

ção d

e Ma

nipula

dos

�Prod

ução Ind

ustrial

�Prod

ução Ind

ustrial

�M

uito ma

is exigente

�Sob

re as m

ais d

iversas fa

ses da

sua p

repa

raçã

o: �

Rigoroso d

oseam

ento do PA

�Esta

bilid

ad

e�

Controlo d

os pa

ssos de p

roduçã

o do m

edica

mento

�C

IP (Contro

lIn P

lace)

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução

artesa

nal

/O

ficinal

de

med

icam

entos(M

anip

ulad

os)

�Pra

ticad

ocom

menor

intensida

de

�D

esde

oséc.

XIX

que

foip

erdend

op

ara

aind

ústria�

Desd

eo

séc.X

IXq

uefoi

perd

endo

pa

raa

indústria

farm

acêutica

�Prod

ução

feitad

ea

cordo

com:

�Prescriçã

om

édica

–f.s.a

.

�Fórm

ulad

aFa

rma

copeia

Portuguesa

oup

rescrição

pa

rad

oenteesp

ecífico.

Page 9: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução a

rtesana

l / Oficina

l de m

edica

mentos

(Ma

nipula

dos)

�Reg

ras a

nível de leg

islaçã

o próp

ria e d

evida

mente

controlad

a p

or entida

des com

petentes (á

reas,

condições, etc.)

condições, etc.)

�C

ontrolo a nível d

e �

Ap

rovisionam

ento

�Recep

ção (Reg

isto e boletim

de a

nálise)

�A

rma

zenag

em

�M

anip

ulaçã

o (Lab

oratório)

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial -

Introduçã

o

�Investig

açã

o

�C

onhecimento científico

�N

ecessida

des d

a p

opula

ção

�N

ecessida

des d

a p

opula

ção

�Loca

l

Page 10: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial –

Novo m

edica

mento

�Pla

ntas –

prop

rieda

des tera

pêutica

s já conhecid

as (A

ma

zónia)

Hip

óteseN

ovo m

edica

mento

�Pla

ntas –

prop

rieda

des tera

pêutica

s já conhecid

as (A

ma

zónia)

�Investig

açã

o quím

ica –

ma

nipula

ção d

e molécula

s sintéticas, com

resp

ectiva tria

gem

�Pa

rtir de d

etermina

da

s doença

s (sentido inverso d

a investig

açã

o) �

ava

liar q

uais a

s molécula

s que em

casos esp

ecíficos pod

em

ap

resentar efeito tera

pêutico

�O

aca

so �efeitos nã

o previstos p

odem

ter luga

r, existindo

novas op

ções terap

êuticas

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial –

Produçã

o �

Investiga

ção a

três níveis:�

Princípio a

ctivo (PA)

�A

valia

r a eficá

cia d

o PA

�A

usência d

e toxicida

de

�Efeito secund

ários

�Efeito secund

ários

�Investig

açã

o ga

lénica�

Forma

de a

dm

inistraçã

o

�A

valia

ção d

e determ

inad

os pa

râm

etros do m

edica

mento

�C

ara

cterísticas org

anolép

ticas

�Investig

açã

o industria

l�

Feita em

peq

uena esca

la

�A

valia

ção d

a p

roduçã

o em m

aior esca

lar (Tecnolog

ia Fa

rma

cêutica)

Page 11: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial

Estudo d

e docum

entaçã

o

-Princípio a

ctivoPrep

ara

ção d

as m

atéria

s-p

rima

sC

ontrolo ana

lítico:

-Identifica

ção

-Dosea

mento

-Estab

ilida

de

-PurezaEnsa

ios biológ

icos

Testes farm

acológ

icos

Toxicida

de a

gud

aTecnolog

ia Fa

rma

cêutica

-Estudo e controlo d

a form

a

farm

acêutica

-Estudo d

a p

roduçã

o e larg

a

escala

Estudos b

iológicos

comp

lementa

res…

..

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial

Estudos b

iológicos

comp

lementa

resFa

rma

cologia

Clínica

:

-Toxicida

de crónica

…..

-Meta

bolism

o

-Teratolog

ia

-Eficácia

-Ensaios clínicos

Estudos clínicos

Ap

resentaçã

o da

d

ocumenta

ção à

s autorid

ad

es oficia

is

AIM

Page 12: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial

�A

valia

ções funda

menta

is na p

roduçã

o�

Biológico

�Q

uímico

�Bioq

uímico

�Tra

nsposiçã

o pa

ra um

a g

rand

e escala

�Biod

isponib

ilida

de

�Bioeq

uivalência

�Estud

os de d

oseam

ento “in vivo”

Desenvolvim

ento Clínico

Fase I

invitro

In vivo

anim

ais

Produtos

biológ

icos

Fase II

Fase III

Fase IV

AIM

biológ

icos

Sínteseq

uímica

Toxicida

de, seg

urança

, meta

bolism

o …

Temp

o (anos)

Page 13: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial –

Fab

rico

�“N

orma

s de Bom

Fab

rico”

�A

valia

ção d

as m

atéria

s prim

as

�A

valia

ção d

a tecnolog

ia utiliza

da

s

�A

valia

ção d

o prod

uto Final

�A

valia

ção d

o prod

uto Final

�A

valia

ção d

e toda

s as eta

pa

s (CIP/SIP, lim

peza

e esterilizaçã

o)

�Ped

ido d

e Autoriza

ção para Intro

dução no Merca

do

, dirig

ido à

s entid

ad

es oficiais com

petentes �

AIM

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial -

Proced

imentos d

e AIM

�O

sistema

Europeu com

preend

e 3 p

rocedim

entos (ap

rovaçã

o pa

ra m

ais

do q

ue um esta

do m

emb

ro):�

Proced

imento Centra

lizado

�A

AIM

é válid

a em

todos os Esta

dos-m

emb

ros da

Uniã

o Europeia

.

�Proced

imento de R

econhecim

ento M

útuo

Basea

do em

decisões na

cionais, já

existentes. �

Basea

do em

decisões na

cionais, já

existentes.

�Proced

imento Descen

traliza

do

�Proced

imento q

ue pod

e ser utilizad

o ap

enas q

uand

o o med

icam

ento em

causa

não p

ossui AIM

em nenhum

Estad

o-mem

bro.

�Proced

imento Nacio

nal *

�N

o caso d

e se pretend

er que o m

edica

mento seja

ap

rovad

o ap

enas

pa

ra coloca

ção no m

ercad

o de um

Estad

o-mem

bro será

utilizad

o um

proced

imento p

uram

ente naciona

l.

Page 14: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�Prod

ução Ind

ustrial –

Conclusã

o

�ESTA

TUTO

DO

MED

ICA

MEN

TO�

Decreto-Lei nº 1

76

/20

06

, de 3

0 d

e Ag

osto �

Este decreto-lei m

arca

uma

profund

a m

uda

nça no sector d

o m

edica

mento, d

esigna

da

mente na

s área

s de:

�Processos d

e autoriza

ção d

e introduçã

o no merca

do

�Fa

brico

�Fa

brico

�C

omercia

lizaçã

o�

Segura

nça�

Controlo d

a Q

ualid

ad

e�

Eficácia

�Pub

licida

de

�C

omp

articip

açã

o�

Imp

ortaçã

o pa

ralela

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

A D

ispensa

do M

edica

mento

Page 15: Medicamento

Disp

ensa d

o med

icam

ento –Introd

ução

�“Tip

os”

demedica

mentos

�M

edica

mentos

sujeitosa

receitam

édica

obrig

atória

(MSRM)

�Possa

mconstituir

umrisco

pa

raa

saúd

ed

od

oente,d

irectaou

indirecta

mente,m

esmo

qua

ndo

usad

osp

ara

ofim

aq

uese

destina

m,ca

soseja

mutiliza

dos

semvig

ilância

méd

ica;

sejam

utilizad

ossem

vigilâ

nciam

édica

;

�Possa

mconstituir

umrisco,

directo

ouind

irecto,p

ara

asa

úde,

qua

ndo

sejam

utilizad

oscom

frequência

emq

uantid

ad

esconsid

eráveis

pa

rafins

diferentes

da

quele

aq

uese

destina

m;

�C

ontenham

substâ

ncias,

oup

repa

rações

àb

ase

dessa

ssub

stância

s,cuja

activid

ad

eou

reacções

ad

versas

sejaind

ispensá

velap

rofunda

r;

�D

estinem-se

aser

ad

ministra

dos

por

viap

arentérica

(injectável).

�M

edica

mentos

não

sujeitosa

receitam

édica

(MNSRM)

�M

edica

mentos sujeitos a

Receita

Médica

Especia

l

�C

ontenham

,em

dose

não

disp

ensad

ad

ereceita

,um

asub

stância

classifica

da

como

estupefa

cienteou

psicotróp

ico,nos

termos

do

Decreto-Lein.º

15

/93

,de

22

de

Janeiro

�Possa

m,

emca

sod

eutiliza

ção

anorm

al,

da

rorig

ema

riscos

Disp

ensa d

o med

icam

ento –Introd

ução

�Possa

m,

emca

sod

eutiliza

ção

anorm

al,

da

rorig

ema

riscosim

porta

ntesd

ea

buso

med

icam

entoso,cria

rtoxicod

epend

ênciaou

serutiliza

dos

pa

rafins

ilega

is;

�C

ontenham

uma

substâ

nciaq

ue,p

elasua

novida

de

oup

ropried

ad

es,se

considere,

por

preca

ução,

incluída

nas

situações

prevista

sna

alínea

anterior.

Page 16: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�D

ispensa

do m

edica

mento

�Pa

rticipa

nte do p

rocesso de ced

ência�

Méd

ico�

Profissionais d

e Farm

ácia

�D

oente�

Doente

�M

édico

�Pa

pel d

e dia

gnóstico, id

entificaçã

o da

pa

tologia

�Prescriçã

o de d

etermina

dos m

edica

mentos tend

o em vista

a

sua a

cção fa

rma

cológica

e relaçã

o custo-benefício

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�D

ispensa

do m

edica

mento

�Profissio

nais d

e Farm

ácia

�D

ispensa

do m

edica

mento m

edia

nte a a

presenta

ção d

a receita

�D

ispensa

de m

edica

mentos M

NSRM

�A

desã

o à tera

pêutica

�Posolog

ia

�A

conselham

ento ap

ropria

do

�Intera

cções med

icam

entosas

�Efeitos secund

ários nã

o descritos

�Eficá

cia tera

pêutica

�A

comp

anha

mento fa

rma

coterap

êutico

Page 17: Medicamento

O m

edica

mento: d

a orig

em à

disp

ensa

�D

ispensa

do

med

icam

ento

�D

oente�

Ad

esão

àtera

pêutica

�Seg

uimento

da

posolog

ia

�Seg

uimentos

de

trata

mentos

não

farm

acológ

icos

�C

ump

rimentos

de

toda

sa

sind

icações

da

da

sp

elom

édico

ep

elop

rofissionald

efa

rmá

cia

Med

icam

ento

�“A Caixa de co

mprim

idos”

�A

emb

ala

gem

exterior/ rotula

gem

rotulag

em

�O

folheto informa

tivo

�O

med

icam

ento �

Ex: Blister contendo os

comp

rimid

os

Page 18: Medicamento

Med

icam

ento

�“A Caixa de co

mprim

idos”

�A em

balagem

exterio

r/ rotulagem

rotulagem

�O

folheto informa

tivo

�O

med

icam

ento

Med

icam

ento

�Nome a

utoriza

do

�N

ome com

ercial

�D

CI (D

enomina

ção C

omum

Internaciona

l)�

DC

I da

substâ

ncia a

tiva

Esta d

esigna

ção é oficia

lizad

a p

ela O

MS

Page 19: Medicamento

Med

icam

ento

�Nome d

os m

edica

mentos

�Estud

o* sobre os nom

e dos fá

rma

cos

Percentagem

Esco

lha do nome

26

%N

omes a

tribuíd

os de a

cordo com

o nome q

uímico d

a sub

stância

activa

26

%N

ome foi b

asea

do na

s indica

ções do fá

rma

co ou na sua

acçã

o

�C

onclusão

�“Pod

emos a

firma

r que um

a eleva

da

percenta

gem

de fá

rma

cos tem nom

es com

erciais q

ue evocam algum tip

o de su

gestã

o, seja

ela um

a sug

estão m

ais

directa

ao consum

idor, seja

um tip

o de sug

estão m

ais d

irigid

o aos

profissiona

is de sa

úde

ou aind

a um

tipo d

e informa

ção m

ais a

ssertiva.

26

%N

ome foi b

asea

do na

s indica

ções do fá

rma

co ou na sua

acçã

o

4 %

Associa

do com

o nome q

uímico

1 %

Associa

do

com o nom

e do la

bora

tório

43

%Fá

rma

cos ana

lisad

os tinham

nomes consid

erad

os opa

cos

* Estudo em

que form

a a

nalisa

dos tod

os os med

icam

entos regista

dos,

correspond

endo a

1.3

15

nomes com

erciais d

e fárm

acos p

ertencentes a

12

grup

os terap

êuticos

Med

icam

ento

�Nome d

os m

edica

mentos

�Exem

plos d

e nomes com

sugestã

o pa

ra o utente

�D

iga

ssim®

ou Tuneluz® com

o antid

epressivos

�A

febryl®

como a

ntipirético

�D

ol-U-Ron Forte®

como a

nalg

ésico/antitússico

�C

êgrip

e ® utiliza

do com

o anti-g

ripa

l�

Cêg

ripe ®

utilizad

o como a

nti-grip

al

�Exem

plos d

e nomes com

sugestã

o pa

ra o p

rofissional d

e sa

úde

�Pa

rkad

ina®

(am

anta

dina

pa

ra a

doença

de Pa

rkinson)�

Oncovin®

(vincristina p

ara

doença

s oncológica

s)

Page 20: Medicamento

Med

icam

ento

�Composiçã

o qualita

tiva e q

uantita

tiva

�d

eve obrig

atoria

mente coloca

r a com

posiçã

o em

substâ

ncia(s) a

ctiva(s), d

evendo utiliza

r-se a D

CI

�Ex: Pa

raceta

mol

�q

uantid

ad

e do fá

rma

co por unid

ad

e de tom

a,

�q

uantid

ad

e do fá

rma

co por unid

ad

e de tom

a,

volume ou p

eso �

Ex: 1g

�d

eve colocar a

comp

osição d

e acord

o com a

sua

forma

de a

dm

inistraçã

o�

Ex: Para

cetam

ol 1g

–1

8 com

prim

idos

Med

icam

ento

�Form

a fa

rmacêu

tica e d

osea

mento

�d

eve colocar a

comp

osição d

e acord

o com a

sua form

a

de a

presenta

ção

�Ex: U

m com

prim

ido contém

1 g

de p

ara

cetam

ol

�Modo e v

ia de a

dministra

ção

�ora

l, cutânea

, pa

ra a

plica

ção externa

, etc...

�Prazo de v

alidade

�Incluínd

o mês e a

no

Page 21: Medicamento

Med

icam

ento

�Lista

dos excip

ientes

�cujo conhecim

ento é necessário p

ara

autoriza

ção

conveniente do m

edica

mento

�é ob

riga

tório referir se contém sa

carose, la

ctose, p

ara

benos, fontes d

e fenilala

nina, sulfitos,...

pa

rab

enos, fontes de fenila

lanina

, sulfitos,... �

não é ob

riga

tória a

referência d

a q

uantid

ad

e

�Número

de reg

isto de a

utoriza

ção no merca

do do

medica

mento

�Ex: Ben-u-ron®

1g

comp

rimid

os –Reg

isto nº 54

40

98

7

no INFA

RMED

Med

icam

ento

�Código do m

edica

mento em

rep

resentação digital e d

e barra

s�Código de g

eração de p

reços em

rep

resentação digital

�Excep

to nas em

ba

lag

en de

med

icam

entos não sujeitos a

receitas

med

icam

entos não sujeitos a

receitas

méd

ica (M

NSRM

)

�Número

de lo

te de fa

brico

�p

or cad

a lote tem

de ha

ver um

número esp

ecífico�

entre med

icam

entos do m

esmo lote d

eve ha

ver homog

eneida

de

�se for necessá

rio retirar um

a rem

essa d

o m

ercad

o retira-se a

pena

s o lote corresp

ondente

Page 22: Medicamento

Med

icam

ento

�Nome o

u desig

nação so

cial e d

omicílio

ou de

sede d

o responsá

vel pela

introduçã

o no merca

do,

fab

ricante ou im

porta

dor

�A

expressã

o “Manter fo

ra do alca

nce d

as

�A

expressã

o “Manter fo

ra do alca

nce d

as

crianças”

�A

s expressões, im

pressa

s em loca

l bem

visível

�“M

edica

mento su

jeito a receita

médica

�“M

edica

mento não su

jeito a receita

médica

Med

icam

ento

�PVP

�esta

belecid

op

elop

róprio

Estad

o(d

urante

aconcessã

od

oA

IM)

�é

prop

ostoum

preço

ao

Ministério

da

Economia

fixad

op

eloEsta

do,a

ssimcom

oa

comp

articip

açã

op

eloEsta

do,a

ssimcom

oa

comp

articip

açã

o

�N

oca

sod

em

edica

mentos

de

prep

ara

ção

extemp

orânea

énecessá

rioind

icar

op

razo

de

utilizaçã

oa

pós

reconstituição

�q

ueé

diferente

do

pra

zod

eva

lida

de

�p

ode

sero

caso

de

prod

utosestéreis

�Ex:C

olírios

Page 23: Medicamento

Med

icam

ento

�Preca

uções p

articu

lares d

e conserv

ação

�Ex: loca

l fresco e seco

�Preca

uções d

e destru

ição

�Exp

ressões como “a

mostra

gratuita” e “p

roibida a

�Exp

ressões como “a

mostra

gratuita” e “p

roibida a

venda ao público

�Exp

ressão “u

so ex

terno”

�Im

presso em

fundo verm

elho, qua

ndo for ca

so disso

USO

EXTER

NO

ExercícioPesq

uisa

nas em

balagens d

os elem

entos

�C

omp

osição q

ualita

tiva e q

uantita

tiva

�Form

a fa

rma

cêutica e d

oseam

ento�

Mod

o e via d

e ad

ministra

ção

�Pra

zo de va

lida

de

�Lista

dos excip

ientes N

úmero d

e registo d

e autoriza

ção no m

ercad

o do m

edica

mento

�N

úmero d

e registo d

e autoriza

ção no m

ercad

o do m

edica

mento

�C

ódig

o do m

edica

mento em

representa

ção d

igita

l e de b

arra

s�

Núm

ero de lote d

e fab

rico�

Nom

e ou desig

naçã

o social e d

omicílio

�A

s expressões, im

pressa

s em loca

l bem

visível�

PVP

�Preca

uções pa

rticulares d

e conservaçã

o

Page 24: Medicamento

Med

icam

ento

�“A Caixa de co

mprim

idos”

�A

emb

ala

gem

exterior/ rotula

gem

rotulag

em

�O fo

lheto

inform

ativo

�O

med

icam

ento

Med

icam

ento

�Folheto

Informa

tivo�

Elemento

integra

nted

aesp

ecialid

ad

efa

rma

cêutica

�A

bord

ad

iversosa

spectos

relaciona

dos

como

med

icam

entoe

suacorrecta

utilizaçã

o

�Inclusã

oob

riga

tóriana

emb

ala

gem

�Inclusã

oob

riga

tóriana

emb

ala

gem

�Exceto

sea

sinform

ações

estivereminscrita

sno

recipiente

ouem

ba

lag

emexterior

�Seg

undo

aleg

islaçã

op

ortuguesa

:

�“O

folhetoinform

ativo

destina

-sea

informa

ro

doente

ed

eved

izerresp

eitosom

entea

umm

edica

mento,

não

pod

endo

fazer

referênciaa

outro”

Page 25: Medicamento

Med

icam

entos

�Folheto

Inform

ativo

Devem

consta

r as seg

uintes

indica

ções:

a)

Indica

ções terap

êuticas;

b)

Contra

-indica

ções, efeitos secundá

rios ma

is b

)C

ontra-ind

icações, efeitos secund

ários m

ais

frequentes ou sérios e a

cções a em

preend

er q

uand

o ocorram

;

c)Intera

cções med

icam

entosas;

d)

Precauções esp

eciais d

e utilizaçã

o;

e)C

ateg

oria fá

rma

co-terap

êutica;

f)Efeitos em

grá

vida

s, lactentes, cria

nças,

idosos, d

oentes com p

atolog

ias esp

eciais,

cap

acid

ad

e de cond

ução d

e veículos e utiliza

ção d

e má

quina

s

Med

icam

ento

Folheto

Inform

ativo

g)

Posologia

hab

itual, com

referência à

d

ose má

xima

;

h)Ind

icaçã

o do m

omento m

ais fa

vorável

à sua

ad

ministra

ção;

i)Instruções sob

re a a

titude a

toma

r i)

Instruções sobre a

atitud

e a tom

ar

qua

ndo for om

itida

a a

dm

inistraçã

o de

uma

ou ma

is doses;

j)Ind

icaçã

o de com

o suspend

er o tra

tam

ento se a sua

suspensã

o causa

r efeitos d

e priva

ção

k)M

edid

as a

ad

opta

r em ca

so de

sobred

osag

em e/ou intoxica

ção,

nomea

da

mente sintom

as, m

edid

as d

e urg

ência e a

ntídotos;

Page 26: Medicamento

Med

icam

ento

l)A

conselham

ento ao

utente pa

ra com

uniar

ao m

édico ou a

o fa

rma

cêutico os efeitos ind

esejáveis d

etectad

os q

ue não constem

do

que nã

o constem d

o folheto;

m)

Aonselha

mento a

o utente p

ara

verificar o

pra

zo de va

lida

de

inscrito na em

ba

lag

em

ou no recipiente;

Med

icam

ento

n)Preca

uções p

articula

res de

conservaçã

o do

med

icam

ento e ind

icaçã

o de sina

is visíveis d

e visíveis d

e d

eteorizaçã

o do

mesm

o se existirem;

o)D

ata

da

elab

oraçã

o ou d

a últim

a revisã

o d

o folheto.

Page 27: Medicamento

Med

icam

ento

�“A Caixa de co

mprim

idos”

�A

emb

ala

gem

exterior/ rotula

gem

rotulag

em

�O

folheto informa

tivo

�O medica

mento

Med

icam

ento

�Em

balagem

prim

ária

�q

ueestá

emconta

ctod

irectocom

umm

edica

mento

ecom

gra

nde

imp

ortância

nasua

estab

ilida

de.

imp

ortância

nasua

estab

ilida

de.

�Em

balagem

secundária

�ond

acond

icionad

aa

emb

ala

gem

prim

ária

que

contémo

med

icam

ento

Page 28: Medicamento

Med

icam

ento

�Princip

ais m

ateria

is utilizad

os pa

ra o

acond

icionam

ento:�Vidro

�U

tilizad

o no fab

rico de fra

scos, de a

mp

olas, d

e tubos, ou

outros�

Acond

icionam

ento de com

prim

idos, cá

psula

s, dra

geia

s, xarop

es, �

Acond

icionam

ento de com

prim

idos, cá

psula

s, dra

geia

s, xarop

es, soluções...

�Alumínio

�M

uito utilizad

o pa

ra o

acond

icionam

ento de com

prim

idos,

no fab

rico de tub

os pa

ra form

as

farm

acêutica

s pa

stosas e

em recip

ientes de a

erossoles

Med

icam

ento

�Princip

ais

ma

teriais

utilizad

osp

ara

oa

condiciona

mento:

�Materia

issin

téticos

�M

ateria

isp

lásticos

dos

recipientes

de

acond

icionam

ento�

Exemp

los:op

olietileno,op

oliestirenoe

ocloreto

de

polivinilo

(PVC

)

�Sã

ohoje

osm

ais

utilizad

osp

ara

forma

ssólid

as,p

astosa

se

líquid

as

�Papel,ca

rtolinaecartã

o�

Utiliza

dos

pa

raa

emb

ala

gem

exterior

do

med

icam

entose

pa

rao

folhetoinform

ativo

Page 29: Medicamento

Classifica

ção dos

medica

mentos

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

1.

Qua

nto à com

posiçã

o

2.

De a

cordo com

a via

de a

dm

inistraçã

o

3.

Med

icam

entos oficinais, m

ag

istrais e esp

ecializa

dos

4.

Med

icam

entos alop

áticos e m

edica

mentos

homeop

áticos

homeop

áticos

5.

Critério g

alénico

�Form

as fa

rma

cêuticas

6.

Critério fá

rma

co-terap

êutico

7.

Med

icam

entos orga

notrópicos e m

edica

mentos

etiotrópicos

Page 30: Medicamento

1.Quanto à co

mposiçã

oQuanto à co

mposiçã

o

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

1-Quanto à co

mposiçã

o

�D

ois gra

ndes g

rupos

�Sim

ples

�A

pena

s um fá

rma

co na sua

constituição

�A

pena

s um fá

rma

co na sua

constituição

�Ex: com

prim

ido d

e Ácid

o acetilsa

licílico 10

0 m

g

�Composto

s�

Ma

is do q

ue um fá

rma

co na sua

constituição

�Ex: com

prim

ido d

e Para

cetam

ol + C

odeína

+ Buclizina

(M

igra

leve®)

Page 31: Medicamento

2.Via de a

dministra

ção

Via de a

dministra

ção

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

2-De a

cordo co

m a via de a

dministra

ção

�D

ois grup

os�medica

mentos d

e uso intern

o�

Ad

ministra

dos p

elas d

iversas via

s: per o

s, IV, IM, SC

, ...

�medica

mentos d

e uso ex

terno

�medica

mentos d

e uso ex

terno

�A

plica

ção na

superfície corp

oral ou m

ucosas a

cessíveis do

exterior�

Ex: um sup

ositório, regra

gera

l, é um m

edica

mento d

e uso interno;

�Ex: um

pom

ad

a p

oderá

ser, utilizand

o um d

ispositivo a

prop

riad

o, consid

erad

a d

e uso interno, ma

s na m

aior p

arte d

os casos é d

e uso externo (a

plica

ção sob

re a p

ele)

Page 32: Medicamento

3.Medica

mentos o

ficinais,

Medica

mentos o

ficinais,

magistra

is e esp

ecializa

dos

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

3-Medica

mentos o

ficinais, m

agistra

is e especia

lizados

�O

ficinais

�“tod

o o med

icam

ento prep

ara

do num

a fa

rmá

cia, seg

undo

indica

ções de um

a fa

rma

copeia

, destina

do a

ser d

ispensa

do p

or essa fa

rmá

cia...”

�M

ag

istrais

“todo o m

edica

mento p

repa

rad

o numa

farm

ácia

, segund

o �

“todo o m

edica

mento p

repa

rad

o numa

farm

ácia

, segund

o um

a receita

méd

ica e d

estinad

o a um

doente

determ

inad

o...”

�Esp

ecialid

ad

es farm

acêutica

s�

“todo o m

edica

mento p

repa

rad

o antecip

ad

am

ente e introd

uzido no m

ercad

o com d

enomina

ção e

acond

icionam

ento próp

rios...”

Page 33: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

“Especia

lida

des fa

rma

cêuticas”

�“O

s med

icam

entos especia

lizad

os constituem a

gra

nde fa

tia

da

cedência

de m

edica

ção num

a Fa

rmá

cia C

omunitá

ria.”

�N

ome com

ercial –

atrib

uído p

elo lab

oratório p

rodutor

�N

ome p

elo qua

l o púb

lico conhece o med

icam

ento

�N

ome com

um ou g

enérico –p

osição interm

édia

entre o nome

comercia

l e a d

esigna

ção q

uímica

�N

ome sim

ples e q

ue identifica

universalm

ente o med

icam

ento

�N

ome q

uímico –

desig

naçã

o da

s substâ

ncias q

uímica

s �

Nom

e que ob

edece a

regra

s rígid

as e a

pena

s divulg

ad

o nos meios

pura

mente científicos

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

“Especia

lida

des fa

rma

cêuticas”

Nome Q

uímico

Nome G

enérico

Nome C

omercia

l

N-(4

-hidroxifenil)

aceta

mid

aA

cetam

inofeno /p

ara

cetam

olTylenol

7-cloro-1

,3-d

iidro-1

-metil-

dia

zepa

mV

alium

7-cloro-1

,3-d

iidro-1

-metil-

5-fenil-2

H-1

,4-

benzod

iazep

in-2-ona

dia

zepa

mV

alium

4-[4

-( p-clorofenil)-4

-hid

roxipip

eridino]-4

'-fluorob

utirofenona

halop

eridol

Ha

ldol

N”-cia

no-N

-metil-

N’-[2

-[[(5

-metil-1

H-im

ida

zol-4-il)

metil]tio]etil]g

uanid

ina

cimetid

inaTa

ga

met

http://w

ww

.netdrug

s.info/http

://ww

w.netd

rugs.info/

Page 34: Medicamento

4.

Medica

mentos

Medica

mentos

alopático

s e homeopático

s

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

4-Medica

mentos a

lopático

s e homeopático

s

�M

edica

mentos a

lopá

ticos�

são os o m

edica

mentos usua

is estuda

dos no â

mb

ito da

farm

acolog

ia;

�a

substâ

ncia a

ctiva va

i ter uma

acçã

o que contra

ria o esta

do

fisiopa

tológico;

�M

edica

mentos hom

eopá

ticos�

o objectivo d

esta corrente é p

rovocar um

a a

cção sem

elhante a

o estad

o fisiop

atológ

ico;�

o objectivo d

esta corrente é p

rovocar um

a a

cção sem

elhante a

o estad

o fisiop

atológ

ico;�

a á

rea d

a hom

eopa

tia é um

a á

rea científica

considera

da

no âm

bito d

a

Farm

acop

eia p

ortuguesa

; �

é uma

ma

téria com

ba

se científica, m

as contém

tam

bém

pa

rte que nã

o a

ssenta em

ba

ses científicas.

�E com

que ob

jectivo? �

Para

estimula

r o orga

nismo a

través d

o seu sistema

imunitá

rio prop

orcionand

o um

a a

uto-cura

“O m

odo d

e actua

ção d

a hom

eopa

tia é a

nálog

o à b

ase científica

da

s va

cinas.”

Page 35: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

4-Medica

mentos a

lopático

s e homeopático

s

�H

omeop

áticos

“substâ

ncias q

ue conseguem

causa

r no org

anism

o uma

séries de sintom

as

semelha

ntes aos p

rovocad

os por

determ

inad

a p

atolog

ia”

�Sa

muel H

ahna

ma

nn (17

55

-18

43

), m

édico a

lemã

o�

Em 1

79

6 d

esenvolveu os princíp

ios da

hom

eopa

tia�

É considera

da

esta d

ata

como o a

no do

nascim

ento da

homeop

atia

�H

ahnem

ann d

ecide p

rovar, nele m

esmo,

“o med

icam

ento”

Ele era um

poliglota, co

nsta que

conhecia

greg

o, latim

, hebraico,

árabe, ca

ldeu, a

lemão, ing

lês,

francês, ita

liano, esp

anho

l, entre

outra

s línguas.

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

4-Medica

mentos a

lopático

s e homeopático

s

�Princíp

ios da

homeop

atia

�Lei d

os Sem

elhantes

�a

nuncia a

Lei universal d

a cura

: similia

similib

us curantur

�“o sem

elhante cura

o semelha

nte”

�Experim

entação na pesso

a sa

dia

�os hom

eopa

tas rea

lizam

prova

s, cham

ad

as p

atogenesia

s

�um

a cond

ição b

ásica

pa

ra a

escolha d

os prova

ndos é q

ue seja

m sa

udá

veis�

Esses med

icam

entos são ca

pa

zes de a

lterar o esta

do d

e saúd

e d

a p

essoa sa

udá

vel

Page 36: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

4-Medica

mentos a

lopático

s e homeopático

s

�Princíp

ios da

homeop

atia

�Doses in

finitesim

ais

�a

prep

ara

ção hom

eopá

tica seg

ue uma

técnica p

rópria

que

consiste em d

iluições infinitesima

is, aum

ento a sua

potência

Indica

ções

Ca

nsaço d

as cord

as voca

is, perd

a d

e voz, rouquid

ão, la

ringites.

Form

a / A

presen

tação

Ca

ixa d

e 60

dra

geia

s.

Fórm

ula / C

omposiçã

o

Aconitum

nap

ellus 3 C

H

Arum

triphyllum

3 C

H

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

4-Medica

mentos a

lopático

s e homeopático

s

Aconitum

nap

ellus 3 C

H

Arum

triphyllum

3 C

H

Ferrum p

hosphoricum

6 C

H

Ca

lendula

6 C

H

Spong

ia tosta

6 C

H

Bellad

onna 6

CH

Mercurius solub

ilis 6 C

H

Hep

ar sulfur 6

CH

Ka

lium b

ichromicum

6 C

H

Populus ca

ndica

ns 6 C

H

Bryonia d

ioica 3

CH

Excip

iente q.b

.p.

1 com

prim

ido d

rag

eificad

o de 0

,30

g

Posologia

Prev

enção:2

dra

geia

s 5 vezes a

o dia

.Tra

tamento:2

dra

geia

s de hora

a hora

.C

hupa

r lentam

ente no intervalo d

as refeições.

Em ca

so de d

úvida, co

nsulte o seu m

édico

ou fa

rmacêutico

.

Page 37: Medicamento

5.

Critério

galén

icoCritério

galén

ico

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

5-Critério

Galén

ico

�C

lassifica

ção

ba

sead

ana

sform

as

farm

acêutica

s

�Sistem

am

ais

comp

lexocom

vários

ag

rupa

mentos:

�D

ea

cordo

comaopera

çãofarm

acêu

ticaq

ueleva

àsua

obtençã

o

De

acord

ocom

otipodeadministra

ção

�D

ea

cordo

comotipodeadministra

ção

�D

ea

cordo

como

tipo

deviadeadministra

ção

Page 38: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

5-Critério

Galén

ico

�C

lassifica

ção b

asea

da

na via

de a

dm

inistraçã

o

�V

anta

gens

�Perm

ite uma

distrib

uição m

ais a

bra

ngente

�Perm

ite ag

rupa

r fisicam

ente as form

as fa

rma

cêuticas

�Pesq

uisa sim

ples

�O

rga

nizaçã

o dos vá

rios med

icam

entos consoante a

sua

forma

farm

acêutica

�Ex: A

rruma

ção d

os med

icam

ento

a nível d

a fa

rmá

cia com

unitária

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

5-Critério

Galén

ico

�C

lassifica

ção b

asea

da

na via

de a

dm

inistraçã

o

1-

Ap

licaçã

o oral

2-

Ap

licaçã

o pa

renteral (injectá

veis)2

-A

plica

ção p

arentera

l (injectáveis)

3-

Ap

licaçã

o nas m

ucosas

4-

Ap

licaçã

o cutânea

5-

o classificá

veis

Page 39: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

5-Critério

Galén

ico

�1

-A

plica

ção ora

l

�1

.1-

Forma

s sólida

s�

Pós

�G

ranula

dos

�C

áp

sulas

�C

omp

rimid

os

�Pa

stilhas

São a

s forma

s farm

acêutica

s m

ais utiliza

da

s na fa

rmá

cia d

e oficina

s

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

5-Critério

Galén

ico

�1

-A

plica

ção ora

l�

1.2

-Form

as líq

uida

s�

Soluções aq

uosas

�Form

as com

plem

entares d

as soluções a

quosa

s�

Limona

da

s, mucila

gens, sucos, tisa

nas, xa

ropes

�Lim

onad

as, m

ucilag

ens, sucos, tisana

s, xarop

es

�Soluções a

lcoólicas

�Form

as com

plem

entares d

as soluções a

lcoólicas

�Tintura

s, alcoola

turas, elixires

�Susp

ensões farm

acêutica

s�

Emulsões fa

rma

cêuticas

Page 40: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

5-Critério

Galén

ico

�2

-A

plica

ção p

arentera

l (injectáveis)

�Parentera

l vem d

o greg

o

“para

” ao lado +

“entero

n” intestina

l“para

” ao lado +

“entero

n” intestina

l

�foi p

ela p

rimeira

vez utilizad

a d

e uma

m

aneira

sistemá

tica na

terap

êutica

huma

na p

or Alexa

nder W

ood em

18

53

Alex

ander W

ood

(1817 -1884)

pioneiro

das in

jecções –

uso de

morfin

a (ov

erdoses)

“A N

ew M

ethod for Trea

ting

Neura

lgia

by the Direct A

pp

lication

of Op

iates to Pa

inful Points"

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

5-Critério

Galén

ico

�3-Aplica

ção nas m

ucosas

�C

olírios�

Colutórios

�G

arg

arejos

�G

otas na

sais

Gota

s nasa

is�

Gota

s auricula

res�

Pasta

s dentífrica

s�

Elixires dentífricos

�Sup

ositórios�

Óvulos

�A

erossoles

Page 41: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

5-Critério

Galén

ico

�4-Aplica

ção cu

tânea

�Pom

ad

as

�C

remes

�G

eles

Pasta

s�

Pasta

s

�Linim

entos

�Loções

�Em

pla

stros

�C

ata

pla

sma

s

�Esp

ara

dra

pos

6.

Critério

Critério

Farm

acotera

pêutico

Page 42: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

6-Critério

Farm

acotera

pêutico

�“Tip

od

ecla

ssificaçã

od

ea

cordo

como

efeitoou

funçõesexercid

as

pelo

med

icam

entono

orga

nismo”.

�D

iversas

classifica

çõesreunid

as

Diversa

scla

ssificações

reunida

s�

Simp

osiumTera

pêutico

�Form

ulário

Hosp

itala

rN

aciona

ldo

Med

icam

ento

�Prontuá

rioTera

pêutico

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

6-Critério

Farm

acotera

pêutico

�Classifica

ção ATC (A

natóm

ica, Tera

pêutica

e Quím

ica)

�D

a O

rga

nizaçã

o Mund

ial d

e Saúd

e (OM

S)

�Classifica

ção Fa

rmacotera

pêutica

–C

FT

�d

o Ministério d

a Sa

úde, d

e acord

o com o D

espa

cho nº 21844/2004

Page 43: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

6-Critério

Farm

acotera

pêutico

�“H

omolog

a a

classifica

ção fa

rma

coterap

êutica d

e m

edica

mentos”:

http://w

ww

.infarm

ed.p

t/prontua

rio/

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

6-Critério

Farm

acotera

pêutico

Classifica

çãoFarm

acotera

pêutica

Códigos A

TC

1.1

–A

ntiba

cterianos

J01

C

�Tabela

de co

rrespondência

entre a

classifica

ção

farm

acotera

pêutica

e a cla

ssificação ATC/O

MS d

e 2004

1.1

–A

ntiba

cterianos

J01

C

1.1

.1–

Penicilinas

J01

CE

1.1

.1.1

–Benzilp

enicilinas

e fenoximetilp

enicilinas

J01

CA

1.1

.1.2

–A

minop

enicilinas

J01

CF

1.1

.1.3

–Isoxa

zolilpenicilina

sJ0

1C

A

1.1

.1.4

–Penicilina

s anti-Pseud

omona

sJ0

1C

A

1.1

.1.5

-A

mid

inopenicilina

sJ0

1D

A

Page 44: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

6-Critério

Farm

acotera

pêutico

�O

Form

ulário

Hospitalar N

acio

nal do Medica

mentos

ad

opta

, actua

lmente, o m

esmo tip

o de cla

ssificaçã

o:

7.Medica

mentos o

rganotró

pico

s e Medica

mentos o

rganotró

pico

s e medica

mentos etio

trópico

s

Page 45: Medicamento

Cla

ssificaçã

o de m

edica

mentos

7-Fárm

acos o

rganotró

pico

e etiotró

pico

s

�D

ois gra

ndes g

rupos d

e med

icam

entos�

Org

anotróp

icos�

incluem-se os m

edica

mentos cuja

acçã

o terap

êutica p

rovém

“de um

a a

cção d

irecta sob

re o orga

nismo”

�Ex: m

edica

mento q

ue actua

sobre o m

úsculo liso dos va

sos �

Ex: med

icam

ento que a

ctua sob

re o músculo liso d

os vasos

sang

uíneos �p

rovoca d

ilata

ção �

utilizad

o no trata

mento d

a

hipertensã

o

�Etiotróp

icos�

Incluem-se os m

edica

mentos cuja

acçã

o resulta d

a influência

d

irecta q

ue eles vão ter sob

re os ag

entes que oca

sionam

a

doença

, isto é, sobre os a

gentes p

atog

énicos�

Ex: os antib

ióticos �tra

tam

ento de infecções b

acteria

nas