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Leonardo 0 MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

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Leonardo

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MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

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OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TRATORES AGRÍCOLAS

ENG. AGRÔNOMO - PERITO POLÍCIA CÍVIL PIAUÍ CURSO

TEÓRICO COM RESOLUÇÕES DE QUESTÕES

Prof. Leonardo

Olá, meus amigos e amigas!

Olá, meus amigos e amigas!

Estamos inaugurando este novo espaço para concursos e é muito

bom tê-los aqui. Nossas aulas visam preencher uma lacuna no mundo dos

concursos com relação as áreas agrícolas, onde faltam materiais de

qualidade para que possamos estudar os temas pedidos nos editais, nosso

objetivo e preencher esta lacuna e preparando os alunos a disputar uma

vaga, e estar entre os classificados. Assim, teremos aulas voltadas para os

principais concursos nacionais como: FISCAL AGROPECUÁRIO - (MAPA)

(Agronomia, veterinária, zootecnia), PERÍTO DA POLÍCIA FEDERAL

(Agronomia, engenharia florestal, engenharia elétrica, etc),

POLÍCIA CIENTÍFICA, INCRA E MUITOS OUTROS. Estaremos

elaborando aulas de acordo com os editais, com muitos exercícios, para

que possamos gabaritar estas provas. Queremos abordar várias áreas,

como engenharia agrícola, florestal, ambiental, engenharia civil,

engenharia elétrica, arquitetura etc.

ENTÃO, NÃO SE ESQUEÇA: ESTE É O NOSSO ESPAÇO

O curso da POLÍCIA CÍVIL DO PIAUÍ e uma excelente oportunidade !!

Nosso curso compõem-se de quatro aulas em pdf totalmente explicadas

contemplando vários exercícios de concursos anteriores visando o

treinamento do candidato, esse material objetiva ser a única fonte do aluno

INTRODUÇÃO

www.agronomiaconcursos.com.br

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ENG. AGRÔNOMO - PERITO POLÍCIA CÍVIL PIAUÍ CURSO

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contemplando toda a matéria solicitada no edital. Então, não precisará de

livros, apostilas, ou qualquer outro material. Em caso de dúvidas, teremos

um FÓRUM diretamente ligado aos professores, no qual você pode

entrar em contato, quando julgar necessário, para esclarecimento de

pontos da aula que não ficaram tão claros ou precisam de um

aprofundamento. O site foi feito pensando em você, para que alcance seus

sonhos, passar em um bom concurso. Para isso precisamos de excelentes

materiais, o que era uma raridade nas áreas específicas, hoje temos

AGRONOMIACONCURSOS vindo a preencher está lacuna.

Acompanhe nossa página no Facebook com as novidade no mundo dos

concurso.

Agronomia concursos

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OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TRATORES AGRÍCOLAS

ENG. AGRÔNOMO - PERITO POLÍCIA CÍVIL PIAUÍ CURSO

TEÓRICO COM RESOLUÇÕES DE QUESTÕES

Prof. Leonardo

APRESENTAÇÃO

Meu nome é Leonardo, sou Engenheiro Agrônomo formado na

Universidade Federal de Lavras. Trabalho há 10 anos na Emater-MG

(Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas

Gerais). Tenho pós-graduação Lato Sensu em Extensão Ambiental para o

Desenvolvimento Sustentável e em Gestão de Agronegócio. Iniciei o

mestrado em Agricultura Tropical, na área de conservação de solos. Fui

professor do curso técnico agrícola Pronatec, ministrei aulas de nutrição e

forragicultura, fertilidade do solo e culturas anuais e olericultura. Sou

professor de matemática e física do ensino médio. Ministro vários cursos

para agricultura familiar, entre eles fertilidade do solo, culturas anuais,

olericultura, mecanização agrícola, cafeicultura e manejo da bovinocultura

de leite. Trabalho com crédito rural (custeio e investimento), elaborando

projeto e prestando orientação aos agricultores há 10 anos. Sou

responsável pela elaboração da Declaração de Aptidão ao Programa

Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) e correspondente

bancário pelo sistema COPAN.

Fiz vários concursos, como Adagro-Pe (agência de fiscalização

agropecuária de Pernambuco), Perito da Policia Federal área 4 –

agronomia, Ministério Público e Ibama. Logrei êxitos em alguns e fui

reprovado em outros, mas assim é a vida do concurseiro. Passei na

Emater-MG, onde estou até hoje. O AGRONOMIA CONCURSOS tornou-se

o nosso ponto de encontro, nosso espaço de estudo para gabaritar todas

as provas de agronomia. Aproveite todas as oportunidades. Solicitamos

que os alunos que adquirirem nossos cursos avaliem-nos no final, para que

possamos melhorar a linguagem e os temas que não ficarem tão claros.

Espero que vocês também aprovem e gostem do nosso material, e que ele

possa ajudar na sua aprovação!

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O QUE VAMOS ESTUDAR NESTE CURSO?

AULAS PROGRAMA DATA

AULA 0 INTRODUÇÃO A MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

SEGURANÇA NA OPERAÇÃO COM MÁQUINAS

AGRÍCOLAS

20/05/2018

AULA 1 MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA, TIPOS DE

TRAÇÃO E MECANISMOS DE TRANSMISSÃO

25/05/2018

AULA 2 MÁQUINAS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS –

CARACTERÍSTICAS, REGULAGENS E PRINCIPIO DE

FUNCIONAMENTO

08/06/2018

AULA 3 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO:

CONCEITOS E DEFINIÇÕES DESEMPENHO

OPERACIONAL DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS,

EFICIÊNCIA DE CAMPO, TIPOS DE CAPACIDADE

OPERACIONAL

15/06/2018

AULA 4 SELEÇÃO E CUSTO OPERACIONAL DE MÁQUINAS

AGRÍCOLAS

22/06/2018

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Estes materiais são exclusivos dos alunos que adquiriram

de forma lícita, comprando diretamente do site

agronomiaconcursos, que tem reservados todos os

direitos. Evitem rateios ou outras formas ilícitas de

compra. Adquira diretamente do nosso site.

FIQUE DE

OLHO!

O que é sucesso?

Rir muito e com frequência;

ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das

crianças;

merecer a consideração de críticos honestos;

apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros;

deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável

criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição

social;

saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você

viveu... Isto é ter sucesso!

Ralph Waldo Emerson

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Diversos fatores contribuíram para a mecanização da agricultura. A

redução do desgaste do trabalhador, a elevação de sua produtividade, da

qualidade com que as operações são realizadas e a necessidade de

completar tarefas em curto período pode ser considerada determinante

neste processo. Mecanizar se refere ao processo de utilizar máquinas com

objetivo de realizar tarefas ou operações. Vamos conceituar operação

agrícola:

Assim, vemos que o trabalho no meio rural é fisicamente exigente e

as condições de trabalho adversas, onde o trabalhador fica exposto a

grande parte do tempo ao sol, ao frio ou chuva. O uso das máquinas reduz

o desgaste e esgotamento dos trabalhadores sendo menos cansativo

operar um trator do que trabalhar com ferramentas manuais durante um

dia todo. Um trator realizando o preparo de solo cultiva uma área bastante

superior àquela que um trabalhador faria manualmente e desta maneira

oferece a condição de realizar as operações nos períodos mais adequados,

ou seja, com pontualidade. A pontualidade é fator decisivo na produção

agrícola. Completar operações como a semeadura e a colheita no período

adequado eleva expressivamente a produtividade das culturas e assegura a

AS OPERAÇÕES AGRÍCOLAS

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rentabilidade da atividade. Ao longo do ciclo das culturas a demanda por

trabalho flutua, maior intensidade ocorre em alguns momentos e em outros

há pouco a fazer. Esta flutuação cria problemas de gestão dos recursos

disponíveis, sobretudo a mão de obra. Com o uso da mecanização podemos

melhorar a gestão da propriedade com relação a sazonalidade das culturas.

Figura 1 – Sazonalidade da disponibilidade hídrica e intensidade de trabalho para a

produção de uma cultura.

Nas últimas décadas ocorreram expressivos avanços em diversas

áreas da tecnologia de produção agrícola, como o caso da biotecnologia.

Apesar disto ainda é necessário realizar a implantação da cultura, o

fornecimento de nutrientes, os tratamentos fitossanitários, colheita e

processamento – atividades em que máquinas são fundamentais. Nem

sempre, entretanto houve o uso de máquinas como as disponíveis na

atualidade.

Quando ainda não havia conhecimento e técnica para moldar os

metais, as ferramentas para o preparo de solo, por exemplo, eram todas

feitas de madeira e acionadas pelo próprio ser humano ou por animais

domesticados. A semeadura era realizada através do arremesso das

sementes sem qualquer controle da posição em que eram depositadas. A

colheita era realizada manualmente, através do arranquio ou com o uso de

lâminas rudimentares. As partes colhidas eram então transportadas para

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outro local onde ocorria a separação da parte de interesse do restante da

planta utilizando varas para desferir impactos e posterior limpeza, para o

qual deveria se aguardar os ventos. O uso de metais permitiu desenvolver

instrumentos com maior durabilidade e com formas e capacidades até

então impossíveis. Com o processo de industrialização e o surgimento do

motor a vapor, novas fontes de energia e potência se tornaram

gradualmente disponíveis. Máquinas estacionárias foram desenvolvidas

para realizar a separação dos grãos do restante da planta e sua limpeza, ou

seja, a eliminação de materiais indesejados.

A primeira fonte de energia para as operações agrícolas foi a

humana, “manual/braçal”. Na sequência foram utilizados animais como

cavalos, búfalos, bois, camelos e mesmo elefantes. A energia mecânica

tornou-se disponível a partir do desenvolvimento do motor a vapor em

1858. O primeiro trator com motor de combustão interna foi construído em

1889, sendo esta solução mais leve e com maior potência que aqueles a

vapor. Na década de 1930 o motor movido à diesel, com maior taxa de

compressão, foi adotado para os tratores e se tornou popular.

Fig. 1 - máquina a vapor para arar o solo, por J.W.Fawkes.

Os tratores da atualidade são máquinas com elevada sofisticação,

possuindo transmissões hidrostáticas, controles automatizados de tração,

velocidade, profundidade de trabalho e pilotos automáticos para o

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direcionamento. Assentos e comandos foram desenvolvidos para que o

operador tivesse plena visibilidade, baixo desgaste e que se sinta em uma

estação de trabalho (fig.2).

Fig. 2 - Trator do futuro e sem motorista

Figura 3 – Um trator em uso na atualidade. Com 368 kW de potência e transmissão hidráulica

possuindo número ilimitado de marchas. A eletrônica embarcada controla a potência e força em

função da operação realizada. Também possui sistema automatizado de direcionamento e telemetria

para acompanhamento remoto.

Desta forma, a perspectiva de consideração da exploração agrícola,

complementar com a que olha para a sua organização, é a que incide sobre

o exercício ou funcionamento de seus componentes, ou seja, a que incide

sobre as operações agrícolas. O processo de produção agrícola é uma

sucessão de decisões sobre o modo de funcionamento dos diferentes

órgãos ou constituintes da exploração. São as decisões operacionais, que

têm características eminentemente dinâmicas. Para que a sequência de

decisões tenha lógica é consiga assegurar o bom funcionamento da

estrutura, é necessário que as operações sejam planejadas, isto é, que os

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objetivos sejam sequencialmente ordenados no tempo e que os meios

necessários sejam previstos e estejam disponíveis para serem utilizados

quando a operação se realize (Azevedo et al., 1972).

As relações entre estrutura e funcionamento são biunívocas. A

estrutura da empresa agrícola condiciona o funcionamento de seus

componentes, ou seja, condiciona as operações e inversamente, de modo a

melhorar a eficiência de funcionamento é muitas vezes necessário proceder

a alterações estruturais. O funcionamento da empresa agrícola, o processo

de produção agrícola, reúne fatores (terra, plantas e animais, trabalho,

capital e fatores externos de produção) para obter as produções que são o

seu objetivo.

A combinação ordenada e sequencial destes fatores constituem uma

sequência de operações que se torna necessária para conseguir atingir os

objetivos de determinada atividade produtiva. A técnica de produção

resulta da solução encontrada pelo engenho do homem para solucionar o

problema da obtenção de um produto agrícola, através da combinação de

fatores e da sequência de operações mais adequadas. O progresso técnico

da segunda metade do século tem dificuldade em instalar-se neste tipo de

ambiente, porque se a estrutura se estava perfeitamente adaptada às

técnicas de produção que recorriam à força do homem ou dos animais, já

se adaptam pior a técnicas de produção mecanizadas. Assim, podemos

classificar as operações agrícolas quando à utilização da mecânica em:

OPERAÇÃO MANUAL – quando todos os subprocessos são realizados

através de uma ação manual.

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OPERAÇÃO SEMI-MECANIZADA – quando parte dos sub processos é

realizada manualmente e parte com o emprego de máquinas.

OPERAÇÃO MECANIZADA – quando todos dos subprocessos são realizados

através de um sistema mecânico.

O fator trabalho

As operações agrícolas incluem sempre trabalho humano na

movimentação de materiais, plantas e animais. Incluem também o

equipamento utilizado (tratores, máquinas agrícolas, ferramentas,

construções, vedações, canais de irrigação, etc.) nelas utilizado ou que as

condiciona. A importância do trabalho humano, porque afeta a qualidade de

vida dos que o praticam, tem sido o fator determinante na evolução

verificada na execução das operações agrícolas. O trabalho humano

necessário à execução de uma tarefa em particular, depende do

equipamento disponível e do modo como é utilizado.

A história da evolução das sociedades humanas está intimamente

associada à história das suas agriculturas que, por sua vez, foram

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determinadas pela evolução das técnicas empregues na execução das

tarefas (operações) agrícolas.

História

O fabrico e uso de ferramentas manuais terá sido iniciado quando o

Homem limpou e semeou, pela primeira vez, uma área de terreno ou

eventualmente antes, quando cortou forragem para armazenar para os

animais que já domesticara. Cerca de 4000 A.C., foram fabricados

instrumentos rudimentares de pedra lascada, osso e chifres de animais, de

modo a constituírem uma lâmina afiada num suporte em forma de foice.

O uso de enxadas e outros instrumentos de cava conduziram ao

emprego de animais de tração com arados primitivos antes de 3000 A.C.

na Mesopotâmia. O uso da tração animal na elevação de água só foi

tornado possível, com eficiência depois da invenção árabe da nora. No

início da revolução industrial, em Inglaterra (1750- 1840) os utensílios para

melhorar a tração animal foram substancialmente melhorados. Os animais

de tração (nomeadamente, cavalos) foram melhorados, com o intuito de

conseguir melhores características para o trabalho. Os motores a vapor,

inicialmente usados na bombagem de água, foram depois adaptados à

debulha de cereais.

O desbravamento do Mid-West e das pradarias da América do Norte

não teria sido tão rápido sem a invenção das grades de bicos de secção

triangular, das ceifeiras-atadeiras e das ceifeiras debulhadoras de tração

animal.

A mecanização agrícola

A era atual de mecanização agrícola começou nos anos 1890,

quando, nos EUA, se começou a usar o motor de combustão interna em

trabalho de campo. As duas grandes guerras e a rarefação de mão-de-obra

masculina contribuiram decisivamente para grandes saltos qualitativos na

evolução e generalização da mecanização agrícola, não só pela necessidade

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de substituir a força de trabalho dos homens mobilizados, como também

para responder a exigências acrescidas de uma maior intensificação

cultural. No quadro a seguir é possível acompanhar o histórico de uso e

desenvolvimento das máquinas nos EUA, país em que o processo de

mecanização se consolidou antes daquele ocorrido no Brasil.

Quadro 2 - Histórico de uso de máquinas na produção agrícola nos EUA

Séculos 17 e

18

Uso de animais como fonte de potência, uso de arados de

madeira, toda semeadura era realizada manualmente, cultivo

do solo com enxadas manuais, corte do feno e cereais com

foice e trilha através de bastões. Desenvolvimento de arado de

aiveca com menor demanda de potência e do descaroçador de

algodão

1800 Primeiro arado de ferro e com peças intercambiáveis é

patenteado

1820 Segadora a tração animal e trilhadora estacionária são

apresentadas, início do uso do aço na construção dos arados

de aiveca. Nesta época eram necessárias 300 horas homem

para produzir trigo em 2 hectares

1840 Início efetivo da produção comercial nos EUA a partir do uso de

máquinas de acionamento manual ou através animais, como

exemplo o uso de cultivadores tracionados por juntas de

cavalos. Surgimento da semeadora de fluxo contínuo. 90 horas

homem são necessárias para produzir milho em um hectare.

1860 Transição efetiva para a tração animal como fonte de potência

para as operações. Uso de arados tracionados e com mais de

uma aiveca. Tentativas de uso de tratores a vapor. Grade de

dentes para ser utilizada no preparo do leito de semeadura.

1880 Colhedoras tracionadas por juntas de cavalos passam a ser

utilizadas. Primeiro trator movido a gasolina. 50 horas homem

são necessárias para produzir 2 hectares de trigo: arado,

grade, semeadora, trilhadora, carretas para transporte.

1910 Introdução dos tratores a gasolina em fazendas de grande

extensão. Introdução das primeiras colhedoras acionadas

através de motores.

1920 Recolhedora de algodão e primeiros tratores leves

desenvolvidos.

1930 Tratores versáteis e início do uso de pneus

1940 Desenvolvimento do mecanismo de fusos para colheita do

algodão. Neste período cada produtor era responsável por

alimentar 11 pessoas. 14 horas de trabalho eram suficientes

para produzir um hectare de milho empregando trator, arado

de 3 corpos, grade de discos, semeadora, cultivador e

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colhedora.

1950 O número de tratores nas fazendas passa a superar o número

de animais utilizados para tração. Para a produção de 2

hectares de trigo são necessárias 6 horas de um trabalhador.

1960 Colheita mecânica de tomate é desenvolvida. 96% do algodão

produzido é colhido mecanicamente. Cada produtor passa a

alimentar 26 pessoas. Para a produção de 2,5 hectares de trigo

são utilizadas 5 horas de um trabalhador.

1970 Cada produtor passa a alimentar 48 pessoas. Para a produção

de 2,5 hectares de trigo são necessárias 4 horas de um

trabalhador. Início da inserção de eletrônica em máquinas

agrícolas.

1980 Adoção de sistemas conservacionistas de produção, com

gradual redução de operações de preparo do solo. Uso de

eletrônica em máquinas agrícolas passa a ser regular.

1990 a 2000 Cada produtor alimenta 100 pessoas. Adoção de automação em

máquinas com o desenvolvimento de sistemas para

direcionamento, controle de taxa de aplicação, aplicação em

taxa variável.

2000 a 2015 Gestão remota de máquinas agrícolas através da telemetria.

No Brasil a produção agrícola foi a princípio direcionada para

exportação, dominada por oligarquias e latifúndios. Os ciclos da cana de

açúcar no período colonial e do café no Brasil império se basearam no uso

expressivo de mão de obra, na maior parte do tempo escrava e, a partir de

1880, dos imigrantes europeus. O processo de industrialização do país

ocorreu de modo efetivo apenas a partir da segunda guerra mundial e a

indústria de máquinas motoras agrícolas se estabeleceu a partir de 1960,

embora já houvesse a indústria de ferramentas e implementos.

Assim, o desenho dos tratores foi muito melhorado e a atual gama de

tratores, adaptada a inúmeras circunstâncias de uso, é muito grande. As

máquinas agrícolas foram desenhadas para se ajustarem aos tratores de

modo a executarem uma gama ainda maior de tarefas. O engate de três

pontos e o sistema de elevação hidráulico popularizou-se a partir dos anos

50. As ceifeiras-debulhadoras automotrizes possuem maior capacidade e

fiabilidade hoje de trabalho. Foram também desenvolvidas colhedoras

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automotrizes para uma variedade de culturas diferenciadas: (batata,

algodão, beteraba, tomate, etc.). Conseguiram-se também, inúmeros

melhoramentos nas construções rurais, especialmente nas modernas salas

de ordenha mecânica, pocilgas e aviários. O uso de motores elétricos

permitiu que uma grande série de operações (mungição, moagem e

mistura de rações, etc.) fossem feita com muito maior rapidez.

Nos sistemas culturais atuais, todos estes desenvolvimentos

aumentaram enormemente a potência e o equipamento existentes ou

disponíveis nas explorações agrícolas, permitindo que as operações

pudessem ser executadas mais rapidamente sobrando mais tempo ao

agricultor para realizações de outros afazeres. O músculo humano é

limitado no trabalho que pode executar, isto é, no produto da força que

pode exercer pela distância que pode movimentar o objeto em que a força

se exerce. É também limitado na potência desenvolvida na taxa ou

velocidade de execução do trabalho (durante quanto tempo é que o

músculo humano consegue exercer uma força sobre um objeto, movendo-o

ao longo de um determinado percurso); pode exercer mais potência por

períodos curtos do que em períodos longos, mas mesmo para períodos

curtos há limites apertados.

É também importante considerar que, quando há desempenho de

trabalho, uma grande parte da energia corporal é convertida em calor que

deve ser dissipado para evitar a subida da temperatura corporal. Contudo,

o ritmo a que a transpiração pode ocorrer é limitado e, se a temperatura e

humidade relativa do ar forem elevadas, o ritmo de dissipação de calor é

ainda mais lento. A importância destas limitações pode ser ilustrada com

um simples exemplo:

Um jardineiro em boas condições físicas, sob tempo frio, nas regiões

temperadas pode suster um trabalho de cava de um solo facilmente

mobilizável, durante 8 horas por dia e 6 dias por semana, a um ritmo de

0,002 ha por hora, isto é, demorando 500 horas, 500/8=62,5 dias, a cavar

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um hectare. Uma charrua de aivecas de dois ferros, montada num trator de

45 HP poderia executar o mesmo trabalho a um ritmo de 0.02 ha.h-1, isto

é, completando o trabalho em pouco mais de 6 horas. A potência

necessária para puxar a charrua está muito para além da capacidade

humana. Um homem e uma junta de bois com um arado pode executar o

mesmo trabalho, fazendo 0,02 ha.h-1, durante 6 horas por dia. Este

exemplo, mostra que o problema está na capacidade de desempenhar

trabalho, no ritmo de execução (potência) e no equipamento (um

homem não consegue puxar uma charrua, uma junta de bois não pode usar

equipamento que não seja rebocado).

Todas as inovações tecnológicas tendem a diminuir o tempo

necessário à atividade envolvida. Os objetivos desta redução de tempos de

trabalho são vários:

• Aumento dos tempos livres da humanidade que, desse modo, poderão ser

dedicados a outras atividades mais agradáveis;

• Satisfação das necessidades crescentes de uma população em

crescimento, com frações cada vez maiores de não ativos: reformados

(tendência generalizada para a redução da idade de reforma, aumento da

esperança de vida).

A potência mecânica derivada do emprego de combustíveis fósseis e

o equipamento desenvolvido estenderam as capacidades humanas muito

além dos seus limites biológicos. Desta forma, tornou-se possível estender

a atividade agrícola a áreas cada vez maiores, reduzindo ao mesmo tempo,

a necessidade do trabalho humano.

Efeitos colaterais

Na atualidade muitos agricultores e empresários agrícolas se queixam

de carências de mão-de-obra é do seu elevado custo. Por que ser uma

atividade mais árdua que as outras atividades econômicas. Podemos ver

alguns motivos que levam ao êxodo rural:

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• É uma atividade a céu aberto, cujos atores estão sujeitos à inclemência

da chuva, do vento, do frio e do calor

• Tem grande exigência de esforços físicos pesados

• Os seus horários não se compadecem com as regras geralmente

observadas noutras atividades:

• Ordenha de vacas leiteiras (horários exigentes e sem folgas semanais)

• Pastoreio (necessidade de acompanhamento permanente dos animais)

• Problema das férias. O período de férias a que tem direito qualquer

trabalhador constitui um problema para muitas explorações agrícolas, que

não podem interromper a sua atividade temporariamente, que não têm

dimensão para substituírem o trabalhador em férias, que têm o seu ponto

de atividade mais intenso no período normal legal de férias, etc.

IMPORTÂNCIA DA MECANIZAÇÃO:

A oportunidade e a qualidade do trabalho efetuado podem afetar

decisivamente os objetivos pretendidos com a sua execução.

Adicionalmente, a qualidade de um tipo de trabalho pode afetar a qualidade

dos trabalhos que se lhe seguem. Por exemplo, a preparação da cama de

semente para culturas em linhas (milho, beterraba, etc.) deve ser tal que a

profundidade de sementeria e as distâncias entre plantas sejam precisas e

a germinação rápida e uniforme. Só assim, uma eventual monda ou

desbaste serão totalmente efetivos. Exemplos como este são oportunidades

de melhor qualidade de trabalho ou de redução de perdas, quando se usa

equipamento avançado.

Mas em última análise, estes efeitos estão dependentes da

observação humana dirigida por uma atitude deliberada de atenção e

controlo. Assim, o equipamento sofisticado ou uma boa sequência

operacional não substituem o controle pessoal e em tempo real. (por

exemplo a higiene e o horário de ordenha de vacas leiteiras.). A

observação próxima e o trabalho manual minucioso podem executar

algumas tarefas, ainda, muito melhor do que as máquinas (ex: colheita de

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horto-frutícolas, escolha de frutos com defeitos visíveis, propagação

vegetativa em horticultura. Outras tarefas complexas são muito mais

precisa e rapidamente executadas por máquinas (ex: calibração de batatas

ou maçãs).

Rapidez de execução do trabalho

Assume particular importância em operações que se realizam em

condições ótimas durante um período de tempo reduzido (sazonalidade,

colheita de determinados produtos, etc.)

Melhoria da qualidade do trabalho

• Colheita de feno

• Regularidade nos semeadores de linhas e distribuidores de adubo.

• Pulverizadores de alta pressão.

Aspectos econômicos

• Redução de perdas inerentes a operações como a colheita.

• Melhoria do trabalho executado com mais rápida.

• Economia do emprego da máquina (na generalidade dos casos)

Aspectos sociais

• O aumento de produtividade do trabalho possibilita a melhoria de salários

• A exigência de melhores qualificações técnicas introduz a necessidade de

formação profissional, melhorando as capacidades funcionais dos

operadores

• Mais tempo para outras atividades

TEMPOS DE TRABALHO DAS OPERAÇÕES AGRÍCOLAS

O estudo dos tempos de trabalho desenvolveu-se inicialmente no

âmbito das atividades industrial e comercial. No entanto, foi rapidamente

reconhecido o seu interesse na atividade agrícola sendo inúmeros os

trabalhos publicados a este propósito. Todos estes trabalhos têm por meta

a melhoria das condições de trabalho, interessando-se, separada ou

cumulativamente, na simplificação e rapidez do esforço físico envolvido nos

trabalhos a realizar. As medidas do desempenho das máquinas agrícolas

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são a rapidez e a qualidade com que as operações são executadas. A

rapidez é uma medida importante porque poucas atividades econômicas

requerem operações com períodos de execução tão precisos como a

agricultura com a sua grande sensibilidade às condições meteorológicas.

O outro aspecto está relacionado com a característica de operar

minimizando perdas, é particularmente importante na Agricultura, uma vez

que a maior parte dos produtos agrícolas são frágeis ou perecíveis, é

muitas vezes, ignorado pelos operadores, que, geralmente, têm uma boa

percepção da necessidade de rapidez nas operações agrícolas. Quer a

quantidade quer a qualidade do trabalho devem ser incluídas na avaliação

do desempenho de uma operação agrícola.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA

No período que vai desde a II Guerra Mundial até o início de 1965

ocorreram muitas e profundas mudanças no cenário econômico, e o Brasil

passou a caminhar decisivamente para etapas mais avançadas da

industrialização moderna. Pode-se afirmar, assim, que a mecanização

agrícola se iniciou no país com a instalação da indústria de tratores no ano

de 1959, quando foi instituído o Plano Nacional da Indústria de Tratores de

Rodas, sendo que as primeiras unidades começaram a ser produzidas em

1960. Anteriormente a esse fato, várias tentativas governamentais foram

realizadas no sentido de uma maior independência em relação à

importação dessas máquinas, visto que, até então, nosso mercado era

suprido por uma diversidade enorme de máquinas de todo tipo e de todas

as nacionalidades.

Em decorrência disso, havia uma série de problemas que variavam

desde a falta de um mínimo de assistência técnica às máquinas

importadas, passando pela inexistência de qualquer plano de

dimensionamento e de controle de estoques de peças de reposição e de

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componentes básicos, chegando até o (natural) desconhecimento, por

parte dos operadores, do manejo e da manutenção dessas máquinas (em

particular dadas as péssimas traduções de catálogos e instruções da

época).

Um dos fatores que mais contribuíram para viabilizar o surgimento da

indústria de tratores agrícolas no Brasil foi a implantação da indústria

automobilística, ocorrida nos anos 50, e também a conseqüente expansão

do setor de autopeças, que, em uma primeira fase, apresentou-se com

uma considerável capacidade ociosa e, portanto, em condições de atender

às novas demandas. A complementação das providências por parte do

Estado, visando o efetivo início da produção de tratores agrícolas no Brasil,

veio com a Resolução nº 224, de 1959, do Grupo Executivo da Indústria

Automobilística [Geía), que fixou as especificações técnicas para cada

categoria de trator de rodas a ser produzido pelas empresas:

leves: de 25 a 35CVna barra de tração;

médios: de 36 a 45CV na barra de tração;

pesados: mais de 45CV na barra de tração;

Desta forma, já em 1960 se registrava um total de produção de 37

tratores de rodas de média potência, sendo 32 pela Ford e cinco pela

Valmet. Nota-se, portanto, desde o seu nascedouro, a predominância de

subsidiárias de empresas estrangeiras nesse setor industrial. A partir de

1961 ocorreu a arrancada definitiva da indústria nacional de tratores,

colocando no mercado brasileiro 1.679 unidades. Entrementes, em maio de

1962, dado o grau de desenvolvimento alcançado pela indústria, foi criado,

através do Decreto n9 50.519, o Grupo Executivo da Indústria de Máquinas

Agrícolas e Rodoviárias (Geímar), que substituiu o Geia.

Em face do ainda incipiente processo de mecanização agrícola no

Brasil, em boa parte responsável pelos nossos precários índices de

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produção e produtividade no campo (em 1959 havia um trator para cada

588 trabalhadores rurais no Brasil, contra uma relação de um trator para

cada cinco trabalhadores nos EUA), seria de esperar que toda a produção

de tratores fosse absorvida pelo mercado interno, a partir dos anos 60.

Entretanto ressentindo-se esse mercado de uma melhor organização

naquilo que se refere a um plano de financiamento de vendas, a produção

nacional apresentou-se nos primeiros anos em escala muito aquém da

capacidade instalada das fábricas.

Para o ano de 1966 esperava-se uma melhora sensível do mercado

interno, dado que as condições de financiamento foram propícias para tal.

Ocorreu, porém, a partir deste ano, um agravamento da crise econômica

do sistema como um todo, reforçada por um péssimo ano para a safra

agrícola, com uma sensível queda de produção.

Esta situação adversa para a indústria de tratores reverteu-se, e de

forma significativa, com elevação das taxas de crescimento da produção

nacional durante a década de 70. A produção total durante o ano de 1970

foi cerca de 47% maior do que a de 1969, e a partir de então passou a

subir sempre a taxas crescentes até o ano de 1977, quando houve uma

pequena queda em relação ao ano anterior (cerca de 20%), com uma

pequena recuperação nos anos de 1979 e 1980. Cabe salientar, ainda, que

durante essa década ocorreu à recuperação da atividade econômica como

um todo, configurando-se neste período o chamado "milagre econômico".

No inicio dos anos 1990, o Brasil passou por uma reestruturação

produtiva que expôs a indústria à concorrência internacional, forçando-a a

buscar ganhos em produtividade. Esses ganhos foram obtidos através da

modernização de plantas industriais, da redução do pessoal empregado, da

terceirização, da implantação de inovações organizacionais e da aquisição

ou fusão de empresas (MIRANDA, 2001). O processo de ajuste produtivo

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iniciado em 1990 acentuou-se com o Plano Real em 1994. Nesse período, a

industria de máquinas agrícolas estava em crise, devido à falta de política

de longo prazo que reestruturassem o setor agrícola. Mas, a partir de 1993

a industria de bens de capital agrícola iniciou uma recuperação, devido à

retomada do crescimento da economia brasileira e a criação de uma linha

de credito para financiamento de máquinas agrícolas, o FINAME agrícola.

Apesar da instabilidade econômica no final da década de 1990 não

houve desaceleração do setor agrícola no Brasil, o que se deu em razão da

desvalorização cambial, bem como pelo aumento no volume exportado. A

agricultura passou a ser beneficiada por linhas especiais de crédito,

momento em que houve o surgimento do Programa de Modernização da

Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras

(Moderfrota), que contribuiu para o processo de modernização da

agricultura, bem como desta indústria no Brasil.

De acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES, 2008), instituição que administra os recursos do

Moderfrota, o programa teve início em março de 2000. Seu principal

objetivo é financiar a aquisição de tratores agrícolas e implementos

associados, colheitadeiras e equipamentos para preparo, secagem e

beneficiamento de café. Os beneficiários do programa são produtores rurais

(pessoa física ou jurídica) e cooperativas.

O programa também abrange o financiamento de maquinário semi-

novo, desde que a aquisição seja realizada em concessionário autorizado,

cadastrado junto ao BNDES. No caso dos tratores, a idade máxima para

financiamento é de 8 anos, enquanto para colheitadeiras é de 10 anos.

O volume de recursos desembolsados através do Moderfrota desde a

sua implantação até 2008 já é superior a R$ 24 bilhões (deflacionado para

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reais de dezembro de 2008 pelo IGP-DI). Através da Figura 2, observa-se o

volume anual de desembolsos para o programa entre 2000 e 2008.

Figura 2 – Brasil: volume de desembolso do Moderfrota no período de 2000

a 2008, em reais de dezembro de 2008, deflacionado pelo IGP-DI. Fonte: BNDES

(2009).

A distribuição dos desembolsos não foi uniforme entre as regiões do

Brasil. A Região Sul, Centro-Oeste e Sudeste, em conjunto, foi destino de

92,7% dos recursos totais desde a implantação do programa (Figura 3).

Figura 3 – Brasil: desembolsos do Moderfrota por regiões brasileiras no

período de 2000 a 2008* Fonte: BNDES (2008). *até outubro/2008

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O setor de tratores agrícolas apresenta-se sob forma de oligopólio,

havendo a atuação de grandes players internacionais. Apenas a AGRALE é

de capital nacional, considerando as empresas produtoras de tratores de

rodas e colheitadeiras (representam 92% do setor), apenas 6 empresas

dominam o mercado, são elas: AGCO, marca no brasil Massey Ferguson

(eua) e Valtra; CNH que possui as marcas case e New Holland – itália; john

deere – eua; AGRALE – brasil. além dessas, há as seguintes empresas que

fabricam apenas tratores de esteira, escavadeiras e retroescavadeiras:

caterpillar – eua e komatsu – japão. Em set/05 a AGCO adquiriu a valtra.

PRODUÇÃO DE TRATORES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS (por UF – 2015)

Tabela 1. Produção nacional de tratores e máquinas agrícolas, por empresa e origem do capital. Brasil:

1985-2015 (em unidades)

*Adquirida pela americana AGCO na década de 1990.

** Estatal de origem finlandesa, foi privatizada na década de 1990, passando a se

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chamar Valtra, e posteriormente adquirida pela americana AGCO em 2005.

***Adquiridas pelo Grupo Fiat na década de 1990.

****Adquirida pela Agrale em 2002.

*****Atividades encerradas em 1995. Fontes: Adaptado de ANFAVEA (2015) e

Vegro, Ferreira e Carvalho (1997).

O TRATOR AGRÍCOLA

Os tratores agrícolas são máquinas autopropelidas, sendo uma fonte

de potência, impulsionando todas as demais. No mercado existem os mais

variados modelos de tratores e diversas marcas (fig. 1 e 2).

Fig. 1: aquisição de tratores em 2011, marca líder na aquisição John deerre.

Fonte: http://www.trevisomaq.com.br/?q=nota/133

Assim, para execução dos trabalhos agrícolas com o mínimo de

esforços, temos diversos tipos de tratores, deste os microtratores com

potência de 11 cv (Cavalo-vapor) até tratores de grande porte com

potências acima de 500 cv (fig. 2).

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Fig. 2. Modelos de tratores

O trator agrícola é definido pelo professor Carlos Alberto Alves Varella

da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro como um veículo

complexo, empregado para impelir ou fornecer força estacionária para uma

larga variedade de implementos agrícolas. A Mecanização Agrícola tem

como objetivo o emprego adequado dos equipamentos e máquinas

agrícolas, visando sua otimização e viabilidade da obtenção de altas

produtividades agropecuárias, com a racionalização dos custos e a

preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. Assim, podemos

dizer que a mecanização é o conjunto de máquinas (trator/implemento)

capazes de realizar todas as atividades agrícolas, que vão desde o preparo

do terreno, passando pela implantação da cultura até a sua colheita.

Assim, o planejamento do trabalho na lavoura precisa ser bem

organizado, caso contrário poderá ocasionar diversos prejuízos, então, esta

etapa de planejamento passa por questões de manutenção e escolha dos

equipamentos adequados para execução da tarefa no campo, pois a

paralisação da máquina em fases importantes como o plantio ou a colheita

pode acarretar em grandes prejuízos ao agricultor.

Trator 4x2 (Tração Simples) - Possui 4 rodas, sendo as duas traseiras de

tração e as duas dianteiras, menores, apenas com finalidade direcional.

Os rodados podem ser de pneus ou de esteiras. Os tratores de

rodados de pneus podem ser de tração 4x2 ou 4x4. Os tratores de tração

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4x4 recebem duas denominações: 4x4 verdadeiro e 4x4 TDA (tração

dianteira auxiliar). A diferença é que o 4x4 verdadeiro deve apresentar

mesma capacidade de tração nos eixos dianteiro e traseiro.

Trator 4x2 TDA (Tração Dianteira Auxiliar) “Traçado”

Este trator possui as rodas dianteiras menores que as traseiras. Além

de possuir função direcional, as rodas dianteiras são providas de tração,

sendo então, denominado de trator “traçado” Quando acionada a TDA, a

velocidade do rodado dianteiro tem um avanço de aproximadamente 5%

em relação à traseira.

Trator 4x4

Este tipo de trator possui todas as rodas do mesmo tamanho, providas de

tração permanentes, com velocidade igual nos dois eixos

Pessoal, essa e uma aula demonstrativa, aqui vocês podem conhecer

um pouco do nosso trabalho que queremos desenvolver das questões

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desenvolvidas a baixo serão retomadas na próxima aula onde

aprofundaremos mais esses conceitos, espero que tenha gostado e

aguardamos a todos na próxima aula. Até lá.

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1 - TÉCNICO AGRICOLA – FUB – CESPE - 2013

No que diz respeito a motores, máquinas e implementos agrícolas, julgue o

item a seguir.

Motor, sistema de transmissão, sistema hidráulico e rodados compõem a

estrutura de tratores agrícolas denominada de chassi.

o CERTO

o ERRADO

SOLUÇÃO

Os tratores agrícolas são constituídos de motor, sistema de transmissão,

sistema hidráulico e rodados. O rodado é um conjunto de órgãos que, além

de sustentar o peso do trator, permite a autopropulsão, o direcionamento

e, principalmente, a transformação da potência do motor em potência útil

na barra. Mas a potência do motor que chega ao rodado, denominada

potência no eixo, é distribuída na sobreposição da resistência ao

rolamento, nas perdas por patinagem, na interação rodado-solo e na

produção de trabalho útil na barra de tração. De modo que o uso mais

eficiente de potência do trator é obtido quando se alcança maiores valores

de potência na barra, com mínimos valores nas demais formas. Para o

cumprimento dessas funções e requisitos são identificados dois tipos de

rodado: a) rodado pneumático; b) rodado de esteira. Todas essas

estruturas são montadas no chassi.

RESPOSTA CERTO

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2- IF-ES - Mecanização Agrícola - MS CONCURSOS - 2010

De modo geral, uma manutenção bem executada pode proporcionar

ao trator as seguintes vantagens:

I Diminui o índice de falhas mecânicas.

II Garante que, no mínimo, o trator atingirá a sua vida útil.

III Proporciona menor valor residual ao final da sua vida útil.

Está(ao) correta(s):

a) Somente I.

b) Somente I e II.

c) Somente I e III.

d) Somente II e III.

e) I, II, III.

SOLUÇÃO

O trator agrícola é uma máquina bastante complexa constituída por

um motor de combustão interna, vários tipos de sistemas de transmissões

e rodados, utilizado para realizar tarefas em diferentes locais e condições

de trabalho. Por isso, é muito importante adotar procedimentos adequados

de manutenção antes e depois das operações, de modo a evitar falhas no

funcionamento, o que poderia causar quebras e prejuízos. Todo trator

agrícola possui um manual de instruções e nele estão contidas todas as

informações necessárias para uma boa manutenção.

É importante que o operador leia atentamente o manual de modo a

seguir os procedimentos corretamente. De modo geral, uma manutenção

bem executada pode proporcionar ao trator as seguintes vantagens:

Diminui o índice de falhas mecânicas;

Garante que, no mínimo, o trator atingirá a sua vida útil;

Proporciona maior valor residual ao final da sua vida útil.

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A manutenção na fazenda pode ser bastante facilitada se a mesma

possuir um abrigo de máquina dotado de uma oficina bem equipada. Isso

permite a realização da manutenção na própria fazenda, dispensando a

contratação de serviços externos e tornando a execução da manutenção

mais rápida.

3 - TÉCNICO AGRICOLA – FUB – CESPE -2013

Em qual das alternativas abaixo estão apresentados, respectivamente,

exemplos de manutenção preventiva e de manutenção corretiva dos

tratores agrícolas de pneus?

a) Substituição do óleo lubrificante e filtro; consertar pneu furado.

b) Verificação do nível do líquido de arrefecimento; limpeza do filtro de

ar.

c) Verificação do nível do óleo lubrificante; engraxar os pontos de

lubrificação.

d) Completar o tanque de combustível; verificar a pressão dos pneus.

e) Verificação do nível do óleo do sistema hidráulico; verificação das

condições da bateria

SOLUÇÃO

Com relação as manutenções de tratores são divididas em três tipos:

Preventivas

Corretivas

Preditivas

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Esta manutenção é realizada periodicamente e baseia-se no desgaste

natural de algumas peças. Dessa forma, adota-se previamente uma

RESPOSTA B

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programação de realização de medidas para prevenir que o trator

apresente falhas no seu funcionamento em função do mau funcionamento

de algum componente. Dentre alguns procedimentos executados na

manutenção preventiva, podemos citar:

LUBRIFICAÇÃO

AJUSTE DA TENSÃO DE CORREIA

APERTO DE PORCAS E PARAFUSOS

LIMPEZAS OU TROCAS DE FILTROS

MANUTENÇÃO CORRETIVA

A manutenção é realizada para corrigir problemas apresentados pelo

trator durante o seu funcionamento. Muitas vezes, falhas na manutenção

preventiva gera a necessidade de realização da manutenção corretiva.

Deve-se evitar esse tipo de manutenção, uma vez que proporciona custos

altos e interrompe a execução das tarefas no campo, pois o trator ficará

parado na oficina por mais tempo. Um exemplo da necessidade de realizar

uma manutenção corretiva é quando ocorre a quebra de rolamento ou eixo.

MANUTENÇÃO PREDITVA

A manutenção preditiva é realizada de acordo com o desempenho na

máquina. Nesse tipo de manutenção, deve-se estabelecer um programa de

realização de vistorias de uma série de componentes e, de posse de dados

históricos ou do fabricante, toma-se a decisão quanto a necessidade de

executar algum procedimento de manutenção do componente analisado.

Um exemplo de manutenção preditiva é medir, de tempos em tempos, o

desgaste das garras dos pneus de tração, quando a altura de esta atingir

um valor mínimo, o pneu deve ser trocado.

Manutenção preventiva: Cuidados antes dos problemas

Manutenção Corretiva: realizada após alguma falha para corrigir ou

trocar alguma peça. Ex: pneu furado tem que trocar.

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RESPOSTA A

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