mecanismos de defesa específicos - imunidade humoral (apresentação nr. 4)

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Page 1: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

SISTEMA IMUNITÁRIO

Mecanismos de defesa - específica

Page 2: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

A defesa específica, ou imunidade adquirida, inclui o

conjunto de processos através dos quais o

organismo reconhece os agentes invasores e os

destrói de uma forma dirigida e eficaz.

Ao contrário do que acontece com a defesa não

específica, a resposta do organismo ao agente

invasor melhora a cada novo contacto. Verifica-se

especificidade e memória.

Page 3: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

As substâncias que desencadeiam uma resposta específica

são os Antigénios.

Existem antigénios próprios do organismo e antigénios

estranhos.

Estes últimos podem ser moléculas superficiais de

bactérias, vírus ou outros microrganismos, toxinas

produzidas por bactérias ou mesmo moléculas presentes

no pólen, pêlo de animais e células de outras pessoas.

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Page 5: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

I m u no compe te n t e s / c l o ne s

As principais células que intervêm na defesa

específica do organismo são os linfócitos B e os

linfócitos T.

Durante a maturação dos linfócitos B e T, estes

adquirem receptores superficiais para numerosos

e variados antigénios, passando a reconhecê-los e

tornando-se células i m u n o c o m p e t e n t e s .

O conjunto de linfócitos com receptores para um

determinante antigénico constitui um c l o n e .

Page 6: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Os linfócitos que, durante o seu

processo de maturação,

desenvolvem a capacidade

de reconhecer antigénios

próprios do organismo são

destruídos ou inactivados.

Page 7: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

U m a r e s p o s t a i m u n i t á r i a e s p e c í f i c a c o n t r a i n v a s o r e s

e s t r a n h o s e n g l o b a t r ê s f u n ç õ e s i m p o r t a n t e s :

Reconhecimento - o invasor é reconhecido como um

corpo estranho.

Reacção - o sistema imunitário reage, preparando os

agentes específicos que vão intervir no processo.

Acção - os agentes do sistema imunitário neutralizam

ou destroem as células ou corpos estranhos.

Page 8: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Imunidade Humoral / Imunidade

Celular

Uma carac te r ís t i ca impor tante do s is tema imuni tár io é a capac idade de "memór ia"

Tradicionalmente, as respostas imunitárias específicas agrupam-se em dois conjuntos principais: imun idade med iada por an t i co rposou imunidade humoral e imunidade mediada por células ou imunidade celular.

Page 9: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

I m u n i dade h umo ra l

Os efectores da imunidade humoral são os linfócitos B

Todos os linfócitos que possuem o mesmo tipo de receptores provêm da multiplicação de uma mesma célula e constituem um Clone, sendo capazes de reconhecer o mesmo antigénio.

Existe uma grande diversidade de linfócitos B com diferentes receptores, permitindo reconhecer um número incalculável de antigénios.

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Page 11: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Na imunidade humoral ocorrem

diferentes fases:

Selecção clonal - quando o antigénio entra no organismo, ao encontrar linfócitos B, estimula uma pequena fracção desses linfócitos, aqueles que possuem na membrana receptores, determinados geneticamente, para esses antigénios específicos.

Proliferação clonal dos linfócitos activados - estes linfócitos experimentam uma rápida divisão, formando muitas células B todas idênticas geneticamente, que possuem os mesmos receptores e pertencem ao mesmo clone.

Diferenciação dos linfócitos B - uma parte das células do clone diferencia-se em plasmócitos, que são células secretoras de anticorpos. Os plasmócitos activos podem produzir 5000 moléculas de anticorpos por segundo, pois possuem um retículo endoplasmático muito desenvolvido.

Page 12: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Os linfócitos B respondem a cada antigénio particular

que reconhecem pela produção de anticorpos

específicos.

Os anticorpos formados são libertados no sangue ou na

linfa (fluidos antigamente chamados humores, daí a

designação de imunidade humoral), circulando até ao

local da infecção.

Page 13: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Os anticorpos não reconhecem o

antigénio como um todo.

Page 14: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Um macrófago fagocita um determinado antigénio e processa-o.

Uma porção do antigénio, o determinante antigénio, liga-se a uma proteína do MHC e é apresentado à superfície do macrófago.

Page 15: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Reacção antigénio-anticorpo (Ig)

Page 16: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Estrutura do anticorpo

Cadeias pesadas (H)

Cadeias leves (L)

Regiões variáveis (V)

Sítios de ligação

(diversidade enorme)

Regiões constantes C

Page 17: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

O elevado grau de especificidade no local de ligação do anticorpo a um antigénio

resulta de dois factores:

• em primeiro lugar, a sua estrutura é complementar da estrutura

de uma antigénio.

•Em segundo lugar, nesse local a estrutura química favorece o

estabelecimento de forças electrostáticas, de ligações hidrogénio

ou de outro tipo de ligação entre anticorpo e o antigénio.

Page 18: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Alergia à Penicilina

Page 19: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Mecanismos de acção dos

anticorpos

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Page 21: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Reacção antigénio-anticorpo

Os anticorpos são proteínas específicas que circulam livremente no plasma sanguíneo, podendo também existir em certas secreções ou estar integradas como receptores nas membranas dos linfócitos B.

Cada anticorpo é capaz de se combinar quimicamente com o antigénio que estimulou a produção desse anticorpo.

A especificidade está relacionada com as estruturas químicas do antigénio e do anticorpo.

Estrutura do anticorpo - os anticorpos pertencem a um tipo de proteínas que têm uma estrutura globular, sendo também designadas por i m u n o g l o b u l i n a s ( I g ) .

Page 22: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Mecanismo de acção

Precipitação

Aglutinação

Intensificação directa da fagocitose

Neutralização

Activação do sistema de complemento

Page 23: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Classe de Imunoglobulinas

Page 24: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

ELISA

ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorposespecíficos no soro. Este teste é usado no diagnóstico de várias doenças infecciosas uma vez que vários agentes patológicos induzem a produção de anticorpos(imunoglobulinas) por parte dos linfócitos B do sistema imunológico humoral humano.

Page 25: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Vigilância do S. Imunitário

Page 26: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Incompatibilidades sanguíneas

Page 27: Mecanismos de Defesa Específicos - Imunidade Humoral (Apresentação Nr. 4)

Como determinar os grupos

sanguíneos ?